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Guia de Programação Edição 11.02 Princípios Fundamentais SINUMERIK 840D/840Di/810D

Apostila Siemens Cnc

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Guia de Programação Edição 11.02

Princípios FundamentaisSINUMERIK 840D/840Di/810D

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SINUMERIK 840D/840Di/810D

Princípios fundamentais

Instruções de Programação

Documentação do usuário

Edição 11.02

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SINUMERIK 840D/840Di/810D

Princípios fundamentais

Edição 11.02

Instruções de Programação

Princípios geométricos fundamentais

1

Princípios fundamentais da programação NC

2

Dados de posicionamento 3

Programar comandos de deslocamento 4

Comportamento da trajetória 5

Frames 6

Controle do avanço e movimento do fuso 7

Corretores de ferramentas 8

Funções especiais 9

Parâmetros aritméticos e saltos programáveis

10

Subprogramas e repetição de trechos de programa

11

Tabelas 12

Anexo A

Válido para Controle Versão de Software SINUMERIK 840D 6 SINUMERIK 840DE (Versão p/exportação) 6 SINUMERIK 840D powerline 6 SINUMERIK 840DE powerline 6 SINUMERIK 840Di 2 SINUMERIK 840DiE (Versão p/exportação) 2 SINUMERIK 810D 3 SINUMERIK 810DE (Versão p/exportação) 3 SINUMERIK 810D powerline 6 SINUMERIK 810DE powerline 6

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0 Conteúdo 11.02 0

SINUMERIK® - Documentação Chave das edições Até a presente edição, foram publicadas as seguintes edições. Na coluna "comentário", as letras utilizadas caracterizam o nível das edições publicadas até agora. Caracterização do nível na coluna "comentário": A .... Nova documentação. B .... Reimpressão inalterada com novo número de pedido. C .... Versão refundida com novo nível de edição.

A alteração de fatos técnicos mencionados em uma página, em comparação com a versão anterior, é indicada pela versão de edição atualizada no cabeçalho da respectiva página.

Edição N.º de pedido Comentário 02.95 6FC5298-2AB00-0KP0 A 08.97 6FC5298-4AB00-0KP0 A 12.95 6FC5298-3AB00-0KP0 C 03.96 6FC5298-3AB00-0KP1 C 08.97 6FC5298-4AB00-0KP0 C 12.97 6FC5298-4AB00-0KP1 C 12.98 6FC5298-5AB00-0KP0 C 08.99 6FC5298-5AB00-0KP1 C 04.00 6FC5298-5AB00-0KP2 C 10.00 6FC5298-6AB00-0KP0 C 09.01 6FC5298-6AB00-0KP1 C 11.02 6FC5298-6AB00-0KP2 C Este manual é parte integrante da documentação no disco CD-ROM (DOCONCD) Edição N.º de pedido Comentário 11.02 6FC5298-6CA00-0BG3 C Marcas registradas

SIMATIC, SIMATIC HMI, SIMATIC NET, SIROTEC, SINUMERIK and SIMODRIVE são todas marcas registradas Siemens. Outros nomes utiizados nesta publicação podem ser também marcas registradas, cujo uso por uma terceira parte em seu benefício poderá violar os direitos de seu proprietário.

Para mais informações veja-se no Internet sob:

http://www.aut.siemens.de/sinumerik Esta documentação foi criada mediante WinWord V 8.0 e Designer V 4.0. Esta publicação não pode ser reproduzida nem transmitida, é proibido de utilizar ouparticipar o conteúdo da mesma sem prévia autorização expressa. Contravenções obrigam à indenização por perdas e danos. Reservados todos os direitos, em particular para o caso da concessão de patente ou do registro de modelos de utilidade. © Siemens AG 1995 - 2002. All Rights Reserved.

No controle podem encontrar-se outras funções operacionais não descritas nesta documentação. Porém, não há qualquer direito a estas funções no caso de um fornecimento novo ou do serviço de assistência pós-venda. Controlamos o conteúdo deste livro quanto à conformidade com o hardware e software descritos. No entanto, não é possível excluir diferenças, i.é., não assumimos a garantia para a conformidade total. As indicações neste livro verificamos em intervalos regulares e, se necessário, efetuamos correções necessárias. Muito agradeceríamos sugestões e propostas de melhoramento. Reservadas alterações técnicas.

Número de pedido 6FC5298-6AB00-0BP2 Impresso na República federal da Alemanha

Siemens AG

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0 11.02 Conteúdo 0

Conteúdo Princípios geométricos fundamentais 1-21

1.1 Descrição dos pontos da peça .......................................................................................1-22 1.1.1 Sistemas de coordenadas da peça ...........................................................................1-22 1.1.2 Definição das posições da peça................................................................................1-23 1.1.3 Coordenadas polares ................................................................................................1-24 1.1.4 Dimensão absoluta....................................................................................................1-25 1.1.5 Dimensão incremental...............................................................................................1-26 1.1.6 Designações de planos .............................................................................................1-27

1.2 Posição dos pontos zero ................................................................................................1-28

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas ..........................................................................1-28 1.3.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas .....................................................1-28 1.3.2 Sistema de coordenadas de máquina.......................................................................1-30 1.3.3 Sistema de coordenadas básico ...............................................................................1-32 1.3.4 Sistema de coordenadas da peça .............................................................................1-33 1.3.5 Conceito de Frames ..................................................................................................1-33 1.3.6 Atribuição do sistema de coordenadas da peça aos eixos de máquina ...................1-35 1.3.7 Sistema de coordenadas atual da peça ....................................................................1-35

1.4 Eixos ...............................................................................................................................1-36 1.4.1 Eixos principais (eixos geométricos) .........................................................................1-37 1.4.2 Eixos especiais ..........................................................................................................1-38 1.4.3 Fuso principal , fuso mestre ......................................................................................1-38 1.4.4 Eixos de máquina ......................................................................................................1-38 1.4.5 Eixos de canal ...........................................................................................................1-38 1.4.6 Eixos de trajetória......................................................................................................1-39 1.4.7 Eixos de posicionamento...........................................................................................1-39 1.4.8 Eixos sincronizados ...................................................................................................1-41 1.4.9 Eixos de comando .....................................................................................................1-41 1.4.10 Eixos de CLP.............................................................................................................1-41 1.4.11 Eixos “lincados” (SW 5 em diante) ............................................................................1-42 1.4.12 Eixos mestre “lincado” (SW 6 em diante)..................................................................1-44

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças...........................................................1-47

Princípios fundamentais da programação NC 2-51

2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC.....................................................................2-52

2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação ..............................................2-53

2.3 Programando uma peça-exemplo ..................................................................................2-75

2.4 Primeiro exemplo de programação para uma aplicação de fresamento........................2-77

2.5 Segundo exemplo de programação para uma aplicação de fresamento.......................2-78

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2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento................................... 2-81

Dados de posicionamento 3-83

3.1 Informações gerais ........................................................................................................ 3-84

3.2 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91 .............................................................. 3-85 3.2.1 Expansão G91 (SW 4.3 em diante).......................................................................... 3-88

3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN ........................................... 3-90

3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710 ................................................ 3-92

3.5 Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599................................................. 3-95

3.6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19................................................................... 3-100

3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26 ............................................ 3-103

3.8 Referenciamento, G74................................................................................................. 3-106

Programar comandos de deslocamento 4-107

4.1 Informações gerais ...................................................................................................... 4-108

4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112, AP, RP .............. 4-110

4.3 Movimento rápido , G0................................................................................................. 4-114

4.4 Interpolação linear, G1................................................................................................. 4-119

4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP ................................................................................ 4-122

4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN......................................................................... 4-135

4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW .................................................................. 4-137

4.8 Definições de contorno ................................................................................................ 4-141 4.8.1 Linha reta com ângulo ............................................................................................ 4-141 4.8.2 Duas linhas retas .................................................................................................... 4-142 4.8.3 Três linhas retas ..................................................................................................... 4-143 4.8.4 Programação de ponto final com ângulo ................................................................ 4-144

4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33........................................................... 4-145 4.9.1 Trajetória de entrada e saída programável (SW 5 ou superior) ............................. 4-151

4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34, G35 (SW 5.2 e superior)4-153

4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332 .......................... 4-155

4.12 Rosqueamento com mandril de compensação .......................................................... 4-157

4.13 Parada durante o rosqueamento ................................................................................. 4-159

4.14 Deslocamento para o ponto fixo , G75 ........................................................................ 4-162

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0 11.02 Conteúdo 0

4.15 Deslocamento para limitador fixo .................................................................................4-163

4.16 Funções especiais de torneamento..............................................................................4-169 4.16.1 Posição da peça ......................................................................................................4-169 4.16.2 Notação dimensional para: raio, diâmetro...............................................................4-170

4.17 Chanfro, raio de contorno .............................................................................................4-172

Comportamento da trajetória 5-177

5.1 Parada precisa, G60, G9, G601, G602, G603..............................................................5-178

5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641, G642, G643 ............................................5-181

5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE...............................................5-190 5.3.1 Modos de aceleração ..............................................................................................5-190 5.3.2 Influência dos modos de aceleração nos eixos seguidores ....................................5-191

5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade .....................................................5-194

5.5 Suavização da velocidade de avanço...........................................................................5-195

5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF............................................5-196

5.7 Precisão programável do contorno, CPRECON, CPRECOF .......................................5-197

5.8 Tempo de espera , G4..................................................................................................5-198

5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento.................................5-199

Frames 6-201

6.1 Generalidades ..............................................................................................................6-202

6.2 Instruções frame...........................................................................................................6-203

6.3 Deslocamento de origem programável.........................................................................6-205 6.3.1 TRANS, ATRANS....................................................................................................6-205 6.3.2 G58, G59: ZO axial programável (SW 5 em diante) ...............................................6-209

6.4 Rotação programável, ROT, AROT..............................................................................6-212

6.5 Rotação programável com ângulos sólidos, ROTS, AROTS e CROTS ......................6-220

6.6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE..........................................................6-221

6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR .....................................................6-224

6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta, TOFRAME................6-228

6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF...........................................6-230

Controle do avanço e movimento do fuso 7-235

7.1 Avanço..........................................................................................................................7-236

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP....................................7-244

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7.3 Operação do fuso com controle de posição , SPCON, SPCOF.................................. 7-247

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, SPOS, SPOSA...................... 7-248

7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT................................................................ 7-255

7.6 Transformação de superfície cilíndrica: TRACYL........................................................ 7-258

7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos............................................................ 7-259

7.8 Correção de avanço percentual, OVR, OVRA............................................................. 7-262

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA .............................. 7-263

7.10 Correção percentual da aceleração: ACC (Opcional).................................................. 7-267

7.11 Otimização do avanço em seguimentos curvos da trajetória , CFTCP, CFC, CFIN ... 7-269

7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5....................................... 7-272

7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS......................................................... 7-275

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF.............................. 7-277

7.15 Rotação constante da peça para retificação Centerless, CLGON, CLGOF............... 7-280

7.16 Limitação programável da rotação do fuso, G25, G26 ................................................ 7-282

7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA.. ................................................................... 7-283

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante) ..................................................... 7-286

Corretores de ferramentas 8-285

8.1 Informações gerais ...................................................................................................... 8-286

8.2 Lista dos tipos de ferramentas..................................................................................... 8-289

8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T...................................................... 8-293 8.3.1 Troca de ferramenta com M6 (fresa)...................................................................... 8-293 8.3.2 Troca de ferramenta com comando T (giro)........................................................... 8-295

8.4 Corretor de ferramenta D............................................................................................. 8-297

8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de ferramentas ......................... 8-299 8.5.1 Torno com magazine circular ................................................................................. 8-299 8.5.2 Fresa com magazine de corrente ........................................................................... 8-300

8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas .................................. 8-302 8.6.1 Torno com magazine circular ................................................................................. 8-302 8.6.2 Fresa com magazine de corrente ........................................................................... 8-303

8.7 Fazendo o corretor da ferramenta operativo imediatamente....................................... 8-304

8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 ........................................................ 8-305

8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451 ..................... 8-312

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0 11.02 Conteúdo 0

8.10 Correção em cantos, G450, G451................................................................................8-315

8.11 Aproximação e recuo suaves .......................................................................................8-318 8.11.1 Ampliação da aproximação e recuo: G461/G462 (SW 5 em diante) ......................8-326

8.12 Monitoração de colisão, CDON, CDOF........................................................................8-330

8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D ....................................................................................8-333

8.14 Correção de comprimento p/ ferramentas orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR ...8-335

8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF ..............................................8-338

8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) .........................................................................8-340 8.16.1 Seleção do deslocamento (por número DL)............................................................8-340 8.16.2 Definição do desgaste e do valor principal ..............................................................8-341 8.16.3 Apagar corretores aditivos (DELDL)........................................................................8-343

8.17 Corretores de ferramenta – características especiais (SW 5 em diante).....................8-344 8.17.1 Espelhando os comprimentos da ferramenta.........................................................8-345 8.17.2 Considerando o sinal do valor de desgaste.............................................................8-345 8.17.3 Alteração do comprimento e plano da ferramenta ..................................................8-346

8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante)................................8-349

Funções auxiliares 9-351

9.1 Funções auxiliares........................................................................................................9-352 9.1.1 Funções M...............................................................................................................9-357 9.1.2 Funções H ...............................................................................................................9-360

Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 10-361

10.1 Parâmetros aritméticos R ...........................................................................................10-362

10.2 Saltos incondicionais no programa.............................................................................10-365

10.3 Saltos condicionais no programa................................................................................10-367

Subprogramas e repetição de trechos de programa 11-369

11.1 Utilização de subprogramas .......................................................................................11-370

11.2 Chamada de subprograma.........................................................................................11-373

11.3 Subprograma com repetição de programa.................................................................11-375

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante).............................................11-376

Tabelas 12-385

12.1 Lista de instruções......................................................................................................12-386

12.2 Lista dos endereços....................................................................................................12-403 12.2.1 Endereços..............................................................................................................12-403

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0 Conteúdo 11.02 0

12.2.2 Endereços fixos .................................................................................................... 12-404 12.2.3 Endereços fixos com extensão axial .................................................................... 12-405 12.2.4 Endereços ajustáveis............................................................................................ 12-407

12.3 Lista das funções G/funções preparatórias ............................................................... 12-411

12.4 Lista de subprogramas pré definidos......................................................................... 12-423 12.4.1 Chamadas de subprograma predefinidas............................................................. 12-424 12.4.2 Chamadas de subprograma predefinidas em ações síncronas de movimento ... 12-435 12.4.3 Funções predefinidas............................................................................................ 12-436 12.4.4 Tipos dos dados.................................................................................................... 12-439

Anexo A-439

A Abreviações ................................................................................................................. A-440

B Termos.........................................................................................................................A-448

C Referências.................................................................................................................. A-474

D Índice............................................................................................................................ A-489

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0 11.02 Prefácio Estrutura do manual

0

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Prefácio Estrutura da documentação

A documentação SINUMERIK encontra-se dividida em 3 níveis: • Documentação geral • Documentação para os usuários • Documentação para fabricante/de serviço

Destinatário

A presente documentação dirige-se ao usuário de máquinas-ferramenta. Ela fornece informações detalhadas que o usuário necessita para a programação dos controles SINUMERIK 810D/840D/840i.

Volume padrão

Este manual descreve as funcionalidades contidas nas funções básicas. Complementos ou alterações feitas pelo fabricante de máquina são documentados pelo fabricante da máquina. Para maiores informações sobre outras publicações acerca do SINUMERIK 810D/840D/840Di, ou publicações válidas para todos os controles SINUMERIK (tais como interface universal, ciclos de medição...), consulte o seu representante Siemens local. Outras funções que não foram descritas nesta documentação, podem ser executadas no controle. Isto não representa, entretanto, uma obrigação de fornecimento destas funções, em um novo controle ou para assistência técnica.

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0 Prefácio 11.02 Estrutura do manual

0

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Aplicação

Este manual de programação é válido para os seguintes controles: SINUMERIK 840D 6 SINUMERIK 840DE (Versão p/exportação) 6 SINUMERIK 840D powerline 6 SINUMERIK 840DE powerline 6 SINUMERIK 840Di 2 SINUMERIK 840DiE (Versão p/exportação) 2 SINUMERIK 810D 3 SINUMERIK 810DE (Versão p/exportação) 3 SINUMERIK 810D powerline 6 SINUMERIK 810DE powerline 6 Equipados com os painéis de operação OP10, OP10C, OP10S, OP12 ou OP15 (PCU20 ou PCU50)

SINUMERIK 840D powerline

A partir de 09.2001, melhoria de performance das versões • SINUMERIK 840D powerline e • SINUMERIK 840DE powerline estarão desponíveis. Para uma lista de módulos powerline disponíveis, por favor consulte o capítulo 1.1 /PHD/ da descrição de hardware /PHD/.

SINUMERIK 810D powerline

A partir de 12.2001, melhoria de performance das versões • SINUMERIK 840D powerline e • SINUMERIK 840DE powerline estarão desponíveis. Para uma lista de módulos powerline disponíveis, por favor consulte o capítulo 1.1 da descrição de hardware /PHD/.

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0 11.02 ConteúdoEstrutura do manual

0

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Hotline Se você tiver qualquer dúvida, por favor contate a hotline: A&D Suporte Técnico +49 (0) 180 5050 – 222 Fax: +49 (0) 180 5050 – 223 E-Mail: [email protected] Qualquer dúvida sobre esta documentação (sugestão, correção), por favor envie um fax ou e-mai para o seguinte endereço: Fax: +49 (0) 0131 98 – 2176 E-Mail: [email protected] Fax padrão: consulte no final deste documento.

Site http://www.ad.siemens.de/sinumerik

Versão de exportação

As seguintes funções não fazem parte da versão de exportação:

Função 810DE 840DE Pacote usinagem com 5 eixos − − Manipulação de pacote transformação (5 eixos) − − Interpolação de eixos múltiplos (> 4 eixos) − − Interpolação helicoidal 2D+6 − − Ações síncronas nível 2 − O1) Medição nível 2 − O1) Controle adaptativo − O1) Dressamento contínuo − O1) Utilização dos ciclos de compilação (OEM) − − Compensação de flecha (SAG) multidimensional − O1) − Função não disponível

1) Funcionalidade limitada

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0 Prefácio 11.02 Estrutura do manual

0

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Princípios fundamentais

As presentes Instruções de programação “Princípios fundamentais“ dirigem-se ao operário especializado e pressupõem conhecimentos correspondentes quanto a trabalhos de furação, de fresagem e de torneamento. Com base em exemplos de programação simples são explicados os comandos e instruções segundo a norma DIN6990.

Programação avançada As Instruções de programação “Avançada“ dirigem-se aos técnicos com conhecimento amplo e profundo de programação. O controle SINUMERIK 840D/810D possibilita, através de uma linguagem especial de programação, a criação de um programa de peça complexo (p.ex. superfície de forma livre, coordenação de canais,...), facilitando assim a programação. Os comandos e instruções descritos nestas instruções de programação não são específicos a uma tecnologia. Podem ser utilizados, p.ex., para: • retíficas • máquinas cíclicas (empacotamento, de usinagem

em madeira) • controles de potência laser

Page 17: Apostila Siemens Cnc

0 11.02 ConteúdoEstrutura do manual

0

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Estrutura das descrições

Todos os ciclos e todas as possibilidades de programação foram descritos - se conveniente e possível - segundo a mesma estrutura interna. A divisão em vários níveis de informação permite o acesso seletivo às informações atualmente necessárias.

1. Visualização rápida

Ao procurar um comando aplicado apenas raras vezes ou o significado de um parâmetro, podem ser encontradas de forma rápida o modo de programação da função e as explicações relativas aos comandos e parâmetros. Estas informações encontram-se sempre no começo da página. Informação Por motivos de espaço não é possível indicar todos os tipos de representação possíveis pela linguagem de programação para os comandos e parâmetros individuais. Por isso, foi ilustrada sempre a programação de comandos na combinação mais utilizada na prática do chão de fábrica.

2 203.96 Ciclos de furação e de padrão de furação

Furar, centrar – CICLO 81 2.0.1

ProgramaçãoCYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)

RTP Plano de retorno (absoluto) real

Siemens AG 199675 All rights reserved.SINUMERIK 840D/810D/FM-NC Instr. de programação. Ciclos

(PG) Edição . 2-36

RFP

real Plano de referência (absoluto)

SDIS

real Distância segura (introdução sem sinal)

real

DP

Profundidade de furação relativa ao plano de referência (introduzir sem sinal)

Profundidade de furação final (absoluto)

DPR real

Z

FunçãoA ferramenta fura com a rotação do fuso e avanço programados e a velocidade de avanço até a profundidade de final de introduzida

.

X

Sequência de operação

ício do Posição atingida antes do in

ciclo :

selecionadoA posição de furação é a posição nos dois eixos do plano

Siemens AG 2002.Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 0-15

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0 Conteúdo 11.02

Estrutura do manual 0

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

2. Explicações detalhadas

Na parte teórica encontra-se descrito de forma detalhada o seguinte: Para que preciso deste comando? O que o comando faz? Como ele é programado e executado? Que fazem os parâmetros? O que mais eu deveria saber? As partes teóricas servem de base para aprendizagem especialmente para principiantes que se iniciam na matéria de CN. Por favor, explore o manual pelo menos uma vez a fim de ter uma idéia do volume e da potência do seu controle SINUMERIK .

2

3. Da teoria para a prática

Os exemplos de programação ilustram como os comandos podem ser utilizados na prática. Para virtualmente cada comando descrito neste manual há um exemplo de utilização, após a parte teórica.

03.96 Ciclos de furação e de padrão de furação2Z

Explicação dos parâmetros G1

RFP e RTP G0 Normalmente o plano de referência (RFP) e o plano de retorno (RTP) têm valores diferentes. No ciclo é assumido que o plano de retorno está em frente ao plano de referência. A distância entre o plano de retorno e a profundidade final do furo é maior que a distäncia entre o plano de refrëncia e a profundidade final do furo.

RTP

X RFP+SDISRFP

DP=RFP-DPRSDIS A distäncia segura (SDIS) refere-se ao plano de referëncia, que é avançado pela distância segura. A direção na qual a distância segura se aplica é determinada automaticamente pelo ciclo

DP e DPR A profundidade de furação pode ser definida como absoluta (DP) ou relativa (DPR) ao plano de referência. Se for programado um valor absoluto, este valor é deslocado diretamente pelo ciclo.

. Siemens AG 199 675 All rights reserved.

2-37

SINUMERIK 840D/810D/FM-NC Instr. de programação (PG. Ciclos Z ) - Edição

Ciclos de furação e de padrão de furação 2 2 03.96

Siemens AG 199675 All rights reserved.SINUMERIK 840D/810D/FM-NCI nstr. de programação. Ciclos

(PGEdição Z) - 08.97 . 2 -39

No caso de valores idênticos para o plano de referência e o plano de profundidade, uma profundidade relativa não deve ser programada. A mensagem de erro 61101 “Plano de referência incorretamente definido” será emitida e o ciclo não será executado. Esta mensagem de erro também é emitida se o plano de retorno estiver antes do plano de referência ou seja se a profundidade de furação for menor.

Especificar os valores tecnológicos

X

Y A - B Y A

40 B 90 30 0

120

35 100 Z

108

Exemplo de programação Você pode usar este programa para fazer 3 furos usando o ciclo de furação Ciclo81, por meio do qual este ciclo é chamado com diferentes ajustes de parâmetros. O eixo de furação é sempre o eixo Z.

N

N120 G0 G90 F200 S300 M3

N

230 D3 T3 Z110

Ir para o plano de ret orno

Ir para a primeira pos ição de furação N

340 X40 Y120

fi,

furação 450 CYCLE81 (110, 100 ,35 2DP,) Chamada de ciclo com undidade de prof

n oluta al abs

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0 11.02 Prefácio Estrutura do manual

0

840D NCU 571

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810D

840Di

Explicação dos símbolos

Seqüência de operações

Explicação

Função

Parâmetros

Exemplo de programação

Programação

Notas adicionais

Referências cruzadas a outras documentações e capítulos

Informações e avisos

Fabricante de máquina (FM n) n= Número ou referência por seção que pode ser utilizada pelo fabricante de máquina

Dados opcionais de encomenda

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0 Prefácio 11.02 Estrutura do manual

0

840D NCU 571

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810D

840Di

Para sua informação

O seu SIEMENS 810D/840D/840Di foi projetado e construído conforme as mais recentes tecnologias e obedece às mais recentes especificações de segurança.

Equipamentos opcionais Equipamentos adicionais, módulos de ampliação e níveis de configuração especiais oferecidos pela SIEMENS permitem a ampliação apropriada do campo de aplicação dos controles SIEMENS.

Pessoal Somente pessoal especialmente treinado, autorizado e experiente pode operar o equipamento. O controle não deve ser operado, mesmo temporariamente, por qualquer pessoa sem ter a qualificação técnica necessária. As competências correspondentes do pessoal que se ocupa da preparação, da operação e da manutenção têm de ser claramente especificadas e a sua observação tem de ser controlada.

Ações Antes de colocar o controle em funcionamento, tem de ser garantido que as instruções de serviço tenham sido lidas e compreendidas pelo pessoal competente. Para isso a empresa é obrigada a controlar permanentemente o estado técnico total do controle (defeitos e danos aparentes, assim como alterações do comportamento funcional).

Assistência técnica

Só pessoas qualificadas e com formação especializada podem efetuar reparos conforme as indicações nas Instruções de manutenção. Têm de ser observadas todas as prescrições de segurança correspondentes.

Page 21: Apostila Siemens Cnc

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0 11.02 Prefácio Estrutura do manual

0

840D NCU 571

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810D

840Di

Nota

Os seguintes itens são considerados aplicação não conforme as disposições excluindo toda responsabilidade do fabricante: Toda aplicação em desacordo com as regras de utilização anteriormente mencionadas. Se o equipamento não estiver em condições técnicas perfeitas de funcionamento, ou se for operado sem atenção ou regras de segurança, sem instruções de prevenção de acidentes, descritas no manual de instrução. Se falhas que podem reduzir a segurança não forem eliminadas antes de colocar o controle em funcionamento. Qualquer alteração, “bypassing” ou desabilitação de dispositivos no controle necessários para garantir a operação segura de falhas, a utilização não limitada assim como para a segurança ativa e passiva.

Utilização inadequada aumenta o risco de danos inesperados para: • A vida ou para a saúde da pessoa. • O controle, a máquina e outros bens da empresa e do

usuário.

Os seguintes símbolos especiais e palavras chaves são utilizados nesta documentação:

Notas Este símbolo aparece neste documento sempre quando for necessário dirigir sua atenção para um importante item de informação.

Neste documento, você encontrará este símbolo como referência à um opcional de fornecimento. A função descrita será executada somente se o controle contiver o opcional referido.

Advertências As seguintes advertências, com diferentes graus de severidade aparecerão neste documento.

Perigo Indica uma situação de perigo direto no qual, se ignorada, resultará em morte ou danos severos à saúde ou à propriedade.

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0 Prefácio 11.02 Estrutura do manual

0

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Aviso Indica uma situação de perigo em potencial no qual, se ignorada, resultará em morte ou danos severos à saúde ou à propriedade.

Cuidado Usado com o símbolo de alerta indica uma situação de perigo em potencial no qual, se ignorada, resultará em danos menores à saúde ou à propriedade.

Cuidado Usado sem o símbolo de alerta indica uma situação de perigo em potencial no qual, se ignorada, resultará em danos à propriedade.

Atenção Usado sem o símbolo de alerta indica uma situação em potencial no qual, se ignorada, resultará em uma situação ou resultado indesejável.

Page 23: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais 1

Princípios geométricos fundamentais 1.1 Descrição dos pontos da peça........................................................................................ 1-22

1.1.1 Sistemas de coordenadas da peça............................................................................. 1-22 1.1.2 Definição das posições da peça..................................................................................1-23 1.1.3 Coordenadas polares .................................................................................................. 1-25 1.1.4 Dimensão absoluta...................................................................................................... 1-26 1.1.5 Dimensão incremental................................................................................................. 1-27 1.1.6 Designações de planos ............................................................................................... 1-28

1.2 Posição dos pontos zero................................................................................................. 1-29

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas .......................................................................... 1-29 1.3.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas....................................................... 1-29 1.3.2 Sistema de coordenadas da máquina.........................................................................1-31 1.3.3 Sistema de coordenadas básico ................................................................................. 1-33 1.3.4 Sistema de coordenadas da peça............................................................................... 1-34 1.3.5 Conceito de Frames .................................................................................................... 1-34 1.3.6 Atribuição do sistema de coordenadas da peça aos eixos de máquina..................... 1-36 1.3.7 Sistema de coordenadas atual da peça......................................................................1-36

1.4 Eixos................................................................................................................................ 1-37 1.4.1 Eixos principais (eixos geométricos) ...........................................................................1-38 1.4.2 Eixos especiais............................................................................................................ 1-39 1.4.3 Fuso principal , fuso mestre ........................................................................................1-39 1.4.4 Eixos de máquina ........................................................................................................ 1-39 1.4.5 Eixos de canal ............................................................................................................. 1-39 1.4.6 Eixos de trajetória........................................................................................................ 1-40 1.4.7 Eixos de posicionamento ............................................................................................ 1-40 1.4.8 Eixos síncronos ........................................................................................................... 1-42 1.4.9 Eixos de comando .......................................................................................................1-42 1.4.10 Eixos de CLP............................................................................................................... 1-42 1.4.11 Eixos “lincados” (SW 5 em diante) ..............................................................................1-43 1.4.12 Eixos de comando “lincados” (SW 5 em diante)..................................................... 1-45

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças...........................................................1-48

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Page 24: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.1 Descrição dos pontos da peça 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.1 Descrição dos pontos da peça

1.1.1 Sistemas de coordenadas da peça Para que a máquina ou o controle possa trabalhar

com as posições especificadas, estas têm de ser declaradas em um sistema de referência que corresponda aos sentidos dos movimentos dos carros de eixos. Para tal, utiliza-se um sistema de coordenadas com os eixos X, Y e Z. Segundo a norma DIN 66217, utilizam-se para máquinas ferramenta sistemas de coordenadas retangulares (cartesianas) de rotação à direita. O ponto zero da peça (W) é a origem do sistema de coordenadas da peça. De vez em quanto é conveniente, ou até mesmo necessário, declarar posições negativas. Por isso as posições, as quais se encontram à esquerda do ponto zero, recebem um sinal negativo (–).

Fresa:

X+

X- Y+

Y-

Z+

Z -

90°

90°

90°W

Torno:

Z+

Z- X+

X-

Y+

90°

90°

90°W

Y-

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Page 25: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.1 Descrição dos pontos da peça 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.1.2 Definição das posições da peça Aos eixos de coordenadas tem de ser aplicada

(mentalmente) uma escala. Desta forma é possível descrever univocamente cada ponto no sistema de coordenadas através da direção (X, Y e Z) e de três valores numéricos. O ponto zero da peça tem sempre as coordenadas X0, Y0 e Z0. Exemplo: Para simplificar, consideramos neste exemplo apenas um plano do sistema de coordenadas - o plano X/Y. Os pontos P1 a P4 contêm as seguintes coordenadas: P1 corresponde a X100 Y50 P2 corresponde a X-50 Y100 P3 corresponde a X-105 Y-115 P4 corresponde a X70 Y-75

X+X-

Y+

Y-

100

105

70

50

P1

P2

P3P4

115

100

50

75

Para tornos basta um só plano para descrever o contorno. Exemplo: Os pontos P1 a P4 são determinados pelas coordenadas seguintes: P1 corresponde a X25 Z-7.5 P2 corresponde a X40 Z-15 P3 corresponde a X40 Z-25 P4 corresponde a X60 Z-35

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Page 26: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.1 Descrição dos pontos da peça 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Exemplo: Os pontos P1 e P2 são definidos pelas seguintes coordenadas: P1 corresponde a X-20 Y-20 Z23 P2 corresponde a X13 Y-13 Z27

X+

13

P1

20

Y+

X+

P2 1320 P1

23

P2

27

P1

Z+

Para trabalhos de fresagem tem de ser descrita

também a alimentação por corte. Para tal, atribui-se um valor numérico também à terceira coordenada (neste caso Z). Exemplo: Neste exemplo, os pontos P1 a P3 são determinados pelas coordenadas seguintes: P1 corresponde a X10 Y45 Z-5 P2 corresponde a X30 Y60 Z-20 P3 corresponde a X45 Y20 Z-15

X+

Y+

Z+

Y+

45

P1P1

1520

530

10

P2P2

P3P 3

6045

20

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Page 27: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.1 Descrição dos pontos da peça 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.1.3 Coordenadas polares O sistema de coordenadas utilizadas até o momento

para a descrição dos pontos chama-se "Coordenadas cartesianas".

Mas há mais uma possibilidade de declarar coordenadas, a saber como "Coordenadas polares".

Coordenadas polares são convenientes se uma peça ou uma parte da peça for cotada com raio e ângulo. O ponto, a partir do qual sai a cotação, chama-se "Pólo". Exemplo: Por conseguinte, os pontos P1 e P2 poderiam ser descritos - com respeito ao pólo - da seguinte maneira: P1 corresponde a raio =100 mais ângulo =30° P2 corresponde a raio =60 mais ângulo =75°

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1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.1 Descrição dos pontos da peça 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.1.4 Dimensão absoluta Ao introduzir dimensões absolutas, todas as posições

especificadas referem-se sempre ao ponto zero atualmente válido. Com vista ao movimento da ferramenta isto significa: A dimensão absoluta descreve a posição para a qual a ferramenta deve ir. Exemplo para fresa: Posições especificadas em dimensão absoluta para os pontos P1 a P3, em relação ao ponto zero: P1 corresponde a X20 Y35 P2 corresponde a X50 Y60 P3 corresponde a X70 Y20

X

Y

7050

20

P2

P3

P1

6035

20

Exemplo para torno: Posições especificadas em dimensão absoluta para os pontos P1 a P4, em relação ao ponto zero: P1 corresponde a X25 Z-7.5 P2 corresponde a X40 Z-15 P3 corresponde a X40 Z-25 P4 corresponde a X60 Z-35

Z

X

7,515

2535

P4

P3 P2

P1

Ø 2

5 Ø 4

0 Ø 6

0

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Page 29: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.1 Descrição dos pontos da peça 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.1.5 Dimensão incremental Muitas vezes existem, no entanto, desenhos de

fabricação nos quais as dimensões não se referem ao ponto zero, mas sim a um outro ponto da peça. A fim de evitar a conversão de tais dimensões, há a possibilidade de introduzir dimensões incrementais. Ao introduzir dimensões incrementais, as posições especificadas referem-se ao ponto anteriormente configurado. Com vista ao movimento da ferramenta isto significa: A dimensão incremental descreve para qual dos pontos a ferramenta deve ser movida. Exemplo para fresa: Posições especificadas em dimensão incremental para os pontos P1 a P3: P1 corresponde a X20 Y35;(em relação ao ponto zero) P2 corresponde a X30 Y20 ;(em relação a P1) P3 corresponde a X20 Y-35;(em relação a P2)

X

Y

P1

20 2030

P2

P320

1520

Exemplo para torno:

Posições especificadas em dimensão incremental para os pontos P1 a P4: G90 P1 corresponde a X25 Z-7.5 ;(c/ relação ao ponto zero) G91 corresponde a X15 Z-7.5 ;(c/ relação ao P1) G91 P3 corresponde a Z-10 ;(c/ relação à P2) G91 P4 corresponde a X20 Z-10 ;(c/ relação à P3)

Z

X

7,510

P4

P3 P2

P1

7,510

Ø 6

40

Ø 2

5

Quando DIAMOF ou DIAM90 estiverem ativos, os

percursos serão programados em raio com G91.

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1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.1 Descrição dos pontos da peça 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.1.6 Designações de planos Dois eixos de coordenadas especificam um plano. O

terceiro eixo de coordenadas está verticalmente sobre esse plano e determina a direção da alimentação da ferramenta (p. ex. para a usinagem 2½ D). Durante a programação é necessário informar ao controle o plano no qual está sendo efetuado o trabalho, para que os valores de compensação de ferramenta sejam utilizados corretamente. O plano tem influência também em certos modos da programação de elementos circulares e em coordenadas polares.

Fresa:

X

YZ

G19

G18

G17

Torno:

Z

XY

G17

G18

G19

Os planos de trabalho são designados no programa

NC com G17, G18 e G19 da seguinte maneira:

Plano Designação Direção da alimentação X/Y G17 Z Z/X G18 Y Y/Z G19 X

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Page 31: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.2 Posição dos pontos zero 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.2 Posição dos pontos zero Na máquina NC são definidos os diferentes pontos

zero e pontos de referência. Estes são pontos de referência dos quais • se deve aproximar a máquina e • aos quais se refere a programação da cotação da

peça.

Estes pontos são: M = ponto zero da máquina A = ponto de limitador. Pode coincidir com o ponto zero da peça (só para tornos) W = zero da peça = partida do programa B = ponto inicial. Pode ser especificado através do programa. Aqui começa a 1.ª ferramenta da usinagem. R = ponto de referência. Posição especificada por cames e pelo sistema de medição. A distância ao ponto zero da máquina M tem de ser conhecida, para pôr a posição de eixo nesta posição exatamente neste valor. Os desenhos juntos explicam os pontos zero e pontos de referência para tornos e máquinas de furar/fresar.

M A W

BR

X

Z

X

Y

M

W1 W2

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas

1.3.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas A posição do sistema de coordenadas em relação à máquina

depende do tipo da máquina. As direções dos eixos seguem a chamada "Regra dos três dedos" da mão direita (segundo DIN 66217) Quando estamos diante da máquina o dedo médio da mão direita mostra no sentido contrário da alimentação do fuso principal. Então designa: • o polegar a direção +X • o dedo indicador a direção +Y o dedo médio a direção +Z

Se existirem vários sistemas de coordenadas da máquina (p. ex. transformação de 5 eixos), projeta-se a cinemática de máquina,

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Page 32: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

através da transformação interna, sobre o sistema de coordenadas no qual se faz a programação.

A explicações relativas às designações individuais de eixos encontram-se no parágrafo “Tipos dos eixos“ neste capítulo.

Z m

Xm

Ym

Zw

Xw

YwZa

Xa

Ya

MW Wa

WM X+

Z+

Y+

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Page 33: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.2 Posição dos pontos zero 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.3.2 Sistema de coordenadas de máquina O sistema de coordenadas da máquina é formado

por todos os eixos de máquina fisicamente existentes. No sistema de coordenadas da máquina estão definidos os pontos de referência, os pontos da troca de ferramenta e de paletas (pontos fixos da máquina). Se for programado diretamente no sistema de coordenadas da máquina (possível em algumas funções G), refere-se diretamente aos eixos físicos da máquina. Neste caso uma fixação eventualmente existente da peça não é considerada.

Zm

Xm

Ym

M

A posição do sistema de coordenadas em relação à

máquina depende do tipo da máquina. As direções dos eixos seguem a chamada "Regra dos três dedos" da mão direita (segundo DIN 66217). Quando estamos diante da máquina o dedo médio da mão direita mostra no sentido contrário da alimentação do fuso principal. Então designa: • o polegar a direção +X • o dedo indicador a direção +Y o dedo médio a direção +Z

Para outros tipos de máquinas isto pode ser

diferente. Aqui uns exemplos para sistemas de coordenadas em máquinas diferentes.

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Page 34: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

B++Z

+A-A

+Z

+X +Y

B-

-B

-Y +X

-Y

+Z

+X

C+

C- X+Y+

Z+

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1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.2 Posição dos pontos zero 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.3.3 Sistema de coordenadas básico O sistema de coordenadas básico é um sistema de

coordenadas cartesianas que se projeta, através da transformação cinemática (p. ex. transformação de 5 eixos ou através de Transmit em superfícies laterais) sobre o sistema de coordenadas da máquina. Se não existir nenhuma transformação cinemática, o sistema de coordenadas básico difere do sistema de coordenadas da máquina apenas pela designação dos eixos. Ao ligar uma transformação podem surgir diferenças da posição paralela dos eixos. Os eixos de um sistema de coordenadas não precisam estar necessariamente em ângulo reto. Deslocamentos do ponto zero, alterações da escala etc. são sempre efetuados no sistema de coordenadas básico. Também na determinação das limitações do campo de trabalho as coordenadas especificadas referem-se ao sistema de coordenadas básico.

X

W Z

X

Y

Z

Y

Sist.de coordenadas base para lado frontal

Sist. de coordenadas da peça para plano de rotação

Sist. de coord. base para superfície lateral

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1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.3.4 Sistema de coordenadas da peça No sistema de coordenadas da peça descreve-se a

geometria de uma peça a trabalhar. Ou, em outras palavras: As declarações no programa NC referem-se ao sistema de coordenadas da peça. O sistema de coordenadas da peça é sempre um sistema de coordenadas cartesianas e está atribuído a uma peça certa.

Z

X

Y

1.3.5 Conceito de Frames O Frame é uma regra independente para o cálculo

que transforma um sistema de coordenadas cartesianas em um outro sistema de coordenadas cartesianas. É uma: Descrição espacial do sistema de coordenadas da peça Dentro de um Frame estão à disposição os seguintes componentes: • Deslocamento do ponto zero • Rotação • Espelhamento • Alteração da escala Estes componentes podem ser utilizados individualmente ou em qualquer combinação.

X2

Y2

X1

Y1Z1=Z2

X0

Y0

Z0

rotação emtorno do eixo Z

deslo

cam. d

o pon

to ze

ro

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Page 37: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.2 Posição dos pontos zero 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Espelhamento do eixo Z

Para a usinagem de contornos oblíquos é possível,

ou alinhar a peça com respectivos dispositivos paralelamente aos eixos de máquina.

Z

X

Y

Z

X

Y

Outra forma é, criar um sistema de coordenadas que

se refere à peça a trabalhar. Frames programáveis permitem transladar e/ou rodar o sistema de coordenadas da peça. Assim é possível • deslocar o ponto zero para qualquer posição na

peça • alinhar os eixos de coordenadas, através da

rotação, paralelamente ao plano de trabalho desejado.

• E usinar, em uma só fixação, superfícies oblíquas, produzir furos com ângulos diferentes ou

efetuar a usinagem de lados múltiplos.

Z 0

Y0

X0

Z 1

X1

Y1

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Page 38: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Plano de trabalho, correções de ferramenta Para a usinagem em planos de trabalho oblíquos é necessário considerar – dependendo da cinemática da máquina – as convenções para o plano de trabalho e as correções de ferramenta. Para mais informações ver capítulo 3.6 „Seleção do plano de trabalho, G17 a G19“.

1.3.6 Atribuição do sistema de coordenadas da peça aos eixos de máquina A posição do sistema de coordenadas da peça em

relação ao sistema de coordenadas básico (ou seja, ao sistema de coordenadas da máquina) é determinada por Frames ajustáveis. No programa NC tais Frames ajustáveis são ativados mediante respectivos comandos, p. ex. G54.

ZM=ZB YM=YB

XM=XB

ZW

XW

YW

M

1.3.7 Sistema de coordenadas atual da peça De vez em quanto, é conveniente ou necessário

deslocar o ponto zero da peça anteriormente selecionado, dentro de um programa, para uma outra posição e, se necessário, girá-lo, espelhá-lo e/ou escalá-lo. Por meio dos Frames programáveis é possível deslocar o ponto zero atual para uma posição apropriada no sistema de coordenadas da peça (girar, espelhar, escalar), e obtém-se assim o sistema de coordenadas atual da peça. Dentro de um programa também são possíveis vários deslocamentos do ponto zero.

YB

XBZB

Y1

Y2

X1

X2

Z1

Z2Frame 2

Frame 1

sistema de coor-denadas da peça

sist. de coordenadasatual da peça

Frame 1...deslocamento e rotação ajustávelFrame 2...deslocamento e rotação programável

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Page 39: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.4 Eixos 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.4 Eixos Na programação há que se distinguir os seguintes

tipos de eixos: • eixos de máquina • eixos de canal • eixos geométricos • eixos especiais • eixos adicionais • eixos de trajetória • eixos síncronos • eixos de posicionamento • eixos de comando

(sincronizações de movimentos) • eixos de CLP • eixos “lincados”

Eixos de trajetória são posicionados com avanço F segundo os respectivos comandos de posicionamento. Eixos sincronizados movem-se em sincronismo com os eixos de trajetória e precisam para a distância a percorrer do mesmo tempo que todos os eixos de trajetória. Eixos de posicionamento movem-se em assincronismo a todos os outros eixos. Estes movimentos de deslocamento ocorrem separadamente dos movimentos de trajetória e de sincronismo. Eixos de comando movem-se em assincronismo a todos os outros eixos. Estes movimentos de deslocamento ocorrem separadamente dos movimentos de trajetória e de sincronismo. Eixos de CLP são comandados pelo CLP e podem mover-se assincronamente a todos os outros eixos. Estes movimentos de deslocamento ocorrem separadamente dos movimentos de trajetória e de sincronismo.

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Page 40: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.4 Eixos 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.4.1 Eixos principais (eixos geométricos)

Os eixos principais determinam um sistema de coordenadas retangular, de rotação à direita. Neste sistema de coordenadas são programados movimentos da ferramenta. Na técnica NC, os eixos principais são classificados como eixos geométricos. Este termo utilizamos igualmente nestas instruções de programação. A tornos aplica-se: Eixos geométricos X e Z, eventualmente Y A fresas aplica-se: Eixos geométricos X, Y e Z.

ferramentaseixo pivotante docab.-revolvér fuso adicional

eixo adicional

cab.móveleixos

principaisfuso principal(fuso mestre)eixo C

Um máximo de três eixos geométricos são utilizados nos deslocamentos de origem programados (frames) e na geometria da peça (contorno). Identificadores: X, Y, Z A função de espelhamento é permitida quando os identificadores dos eixos geométricos e de canal forem os mesmos. Para tornar possível a execução de programas idênticos em vários canais, o nome dos eixos geométricos e dos eixos dos canais devem ser os mesmos.

A função “Eixos geométricos comutáveis” (vide as instruções avançadas de programação) podem ser utilizadas para alterar o agrupamento dos eixos geométricos configurados em dados de máquina. Com ela, qualquer eixo geométrico pode ser trocado por um eixo de canal definido como um eixo especial de sincronismo.

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Page 41: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.4 Eixos 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.4.2 Eixos especiais Ao contrário dos eixos geométricos não está definida,

para os eixos adicionais, uma relação geométrica entre os eixos. Exemplo: Posição do cabeçote revolvér U, cabeçote móvel V

1.4.3 Fuso principal , fuso mestre O fuso mestre é especificado pela cinemática da

máquina. Este fuso é declarado como fuso mestre através do dado de máquina. Em regra, declara-se o fuso principal como fuso mestre.

Esta atribuição pode ser alterada através da instrução de programa SETMS (número do fuso) (ver capítulo 7). Ao fuso mestre aplicam-se funções especiais, tais como a abertura de roscas. Designação: S ou S0

1.4.4 Eixos de máquina Os identificadores dos eixos podem ser ajustados

através de dados de máquina. Designações predeterminadas: X1, Y1, Z1, A1, B1, C1, U1, V1 Além disso, há identificadores fixos dos eixos que podem ser utilizados sempre: AX1, AX2, …, AXn

1.4.5 Eixos de canal Todos os eixos posicionados num canal.

Designação: X, Y, Z, A, B, C, U, V

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Page 42: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.4 Eixos 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.4.6 Eixos de trajetória Eixos de trajetória definem o curso da trajetória e

assim o movimento da ferramenta no espaço. O avanço programado faz efeito ao longo desta trajetória. Os eixos participantes nesta trajetória atingem a sua posição simultaneamente. Em regra, estes eixos são os eixos geométricos. Quais dos eixos são eixos de trajetória e assim determinantes para a velocidade é especificado, no entanto, através de valores preestabelecidos. No programa NC, eixos de trajetória podem ser declarados com FGROUP (ver capítulo 5).

1.4.7 Eixos de posicionamento Eixos de posicionamento são interpolados

separadamente, i.é., cada eixo de posicionamento tem um próprio interpolador de eixo e um próprio avanço. Há que distinguir-se eixos de posicionamento com sincronismo no fim de bloco e eixos de posicionamento com sincronismo durante vários blocos: Eixos POS: A mudança de bloco ocorre no fim de bloco, quando todos os eixos de trajetória e eixos de posicionamento programados neste bloco tiverem atingido o seu ponto final programado. Eixos POSA: Os movimentos destes eixos podem ocorrer durante vários blocos. Eixos POSP: O movimento destes eixos de posicionamento para a aproximação da posição final ocorre por etapas.

Para mais informações acerca de POS, POSA e POSP ver capítulo ”Posicionar eixos de

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1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.4 Eixos 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

posicionamento, POS, POSA, POSP“.

Mais informações

Eixos de posicionamento tornam-se eixos síncronos, se forem posicionados sem o identificador particular POS/POSA.

O modo de controle contínuo da trajetória (G64) para eixos de trajetória só é possível, se os eixos de posicionamento (POS) tenham atingido a sua posição final antes dos eixos de trajetória. Eixos de trajetória programados com POS/POSA são retirados, para este bloco, desta combinação de eixos de trajetória. Eixos de posicionamento são posicionados a partir do programa NC ou pelo CLP. Se um eixo dever ser posicionado simultaneamente do programa NC e pelo CLP, aparece uma mensagem de erro. Eixos de posicionamento típicos são: • alimentadores para o transporte de peças

para dentro • alimentadores para o transporte de peças

para fora magazine de ferramentas/cabeçote-revolvér

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1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.4 Eixos 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.4.8 Eixos sincronizados Eixos sincronizados movem-se em sincronismo com

o curso de trajetória da posição inicial para a posição final programada. Um avanço programado sob F aplica-se a todos os eixos de trajetória programados no bloco, mas não aos eixos síncronos. Eixos sincronizados precisam para o seu percurso do mesmo tempo que os eixos de trajetória. Um eixo síncrono pode ser, por exemplo, um eixo rotativo que é posicionado em sincronismo com a interpolação de trajetória.

1.4.9 Eixos de comando Eixos de comando são acelerados a partir de ações

síncronas na base de um evento (comando). Estes eixos podem ser posicionados de forma assíncrona ao programa de peça. Um eixo não pode ser movido simultaneamente a partir do programa de peça e de ações síncronas. Eixos de comando são interpolados separadamente, i.é., cada eixo de comando tem um próprio interpolador de eixo e um próprio avanço.

1.4.10 Eixos de CLP Eixos de CLP são posicionados pelo CLP através de

módulos funcionais especiais na rotina de base e podem mover-se de forma assíncrona a todos os outros eixos. Os movimentos de posicionamento ocorrem independentemente de movimentos de trajetória e de sincronismo.

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1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.4 Eixos 1

840D NCU 573

1.4.11 Eixos “lincados” (SW 5 em diante) Eixos lincados são os eixos que estão fisicamente conectados à outra

NCU cuja posição é controlada por esta NCU. Os eixos lincados podem ser dinamicamente associados à canais de uma NCU diferente. Sob a perspectiva de uma única NCU, os eixos lincados não são eixos locais.

A troca dinâmica dos eixos associados à uma NCU é baseada no conceito de recipiente de eixos. A substituição dos eixos através do programa com as funções GET e RELEASE não está disponível para eixos lincados.

Pré condições: • As NCUs participantes NCU1 e NCU2, devem estar conectadas

através de um módulo de conexão de alta velocidade. Referência: /PHD/, Manual de configuração NCU 571-573.2, Módulo de conexão

• O eixo deve ser configurado de forma apropriada nos dados de máquina.

• A opção “eixo lincado” deve ser instalada.

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Page 46: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.4 Eixos 1

840D NCU 573

Funcionamento

O controle de posição é implementado na NCU onde o eixo encontra-se fisicamente conectado. Esta NCU também contém os sinais de interface do eixo (VDI). As definições de posições a serem atingidas são geradas por outra NCU, e comunicadas através da conexão existente entre as NCUs.

A comunicação deve fornecer meios para a interação entre os interpoladores, controle de posição ou interface PLC. As posições de destino calculadas pelo interpolador devem ser transportadas para a NCU onde o eixo está fisicamente conectado, e, de forma inversa, os valores atuais de posição devem retornar aos interpoladores.

Para maiores informações sobre os eixos lincados, vide Referências: /FB/ B3, Painéis de operação múltiplos e NCUs

Eixo container (SW 5 em diante) Um eixo container é uma estrutura de armazenamento de dados

temporária (buffer) circular na qual os eixos locais e/ou os eixos lincados são associados aos canais. Os valores carregados no buffer circular podem ser deslocados ciclicamente.

Adicionalmente à referência direta eixos aos eixos locais ou lincados, a configuração de conexão dos eixos na imagem lógica dos eixos da máquina permite referência ao recipiente de eixos. Esta referência é composta de:

• Um número de recipiente e • Uma posição (posição no buffer circular dentro do recipiente)

Um valore a ser carregado no buffer circular contém: • Um eixo local ou

• Um eixo lincado

Um valor a ser carregado no recipiente de eixos contém referência a um eixo local ou um eixo lincado, da perspectiva da NCU individual. Os valores programados no recipiente de eixos contém eixos locais ou lincados da perspectiva da NCU individual. Os valores carregados na imagem lógica do eixo MN_AXCONF_LOGIC_MACHAX_TAB de uma NCU são fixos. As funções do recipiente de eixos estão descritas em Referências: /FB/ B3, Painéis de operação múltiplos e NCUs

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Page 47: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.4 Eixos 1

840D NCU 573

1.4.12 Eixos mestre “lincado” (SW 6 em diante) O eixo mestre lincado é um eixo interpolado por uma

NCU e utilizado por uma outra ou várias outras NCUs como eixo mestre para controle de eixos escravos.

Um alarme de controle de posicionamento de eixo é enviado para todas as outras NCUs que estão conectadas ao eixo afetado via o eixo mestre lincado.

NCUs que são dependentes do eixo mestre lincado podem utilizar as seguintes relações de acoplamento:

- Valor mestre (valor comando, valor atual, valor mestre simulado)

- Movimento acoplado

- Eixo seguidor tangencial

- Engrenamento eletrônico (ELG)

- Fuso sincronizado

Pré-condições:

• As NCUs dependentes, ex: NCU1 à NCUn (n igual Max. de 8), devem ser interconectadas via o módulo lincado para alta velocidade de comunicação. Referência: /PHD/, Manual de Configuração NCU 571-573.2, Link Module

• Os eixos devem ser configurados apropriadamente por dados de máquina.

• O opcional de eixo lincado deve ser instalado.

• O mesmo ciclo de interpolação deve ser configurado para todas as NCUs conectadas ao eixo mestre lincado.

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Page 48: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.4 Eixos 1

840D NCU 573

611 D

A1

NCU1 NCU 2

Interpolador Interpolador

Servo Servo

NCU-Módulo link

Setpoint de A1

Valor atual A1

Influênciado pelos

Seguinte(s) eixo(s)

611 D

B1

B2

NCU n...

Restrições: • Um eixo mestre que está comando eixos lincados não pode

ser um eixo lincado, ou seja ele não pode ser operado por outra NCU como se fosse a sua própria.

• Um eixo mestre que está comando eixos lincados não pode ser um eixo container, ou seja ele não pode ser endereçado alternadamente por diferentes NCUs.

• Um eixo mestre lincado não pode ser programado comandando eixos em um agrupamento gantry.

• Acoplamentos com eixos mestres lincados não podem ser encadeados.

• A troca de eixo pode somente ser executada dentro da NCU do eixo mestre lincado.

Programação: NCU Mestre:

Somente a NCU que está fisicamente ligada ao eixo mestre pode programar deslocamentos para estes eixos. O programa de movimento não deve conter qualquer função ou operação especial.

NCUs dos eixos escravos: A programação das NCUs dos eixos escravos não deve conter qualquer comando de movimento para o eixo mestre lincado, caso contrário, uym alarme será gerado. O eixo mestre lincado é endereçado de maneira usual via identificador de eixo de canal. Seu status pode ser acessado via variáveis de sistema.

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Page 49: Apostila Siemens Cnc

1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.4 Eixos 1

840D NCU 573

Variáveis de sistemas: As seguintes variáveis de sistema podem ser utilizadas com os

identificadores de eixo de canal do eixo mestre lincado: $AA_LEAD_SP ; Valor de posição mestre simulado SAA_LEAD_SV ; Valor de velocidade mestre simulado

Se estas variáveis de sistemas forem atualizadas pela NCU do eixo mestre, os novos valores são também transferidos para todas as outras NCUs que desejarem controlar eixos escravos como uma função deste eixo mestre.

Referência: /FB/ B3 Multiple Operators Panels ans NCUs

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Page 50: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças Relação entre instruções de posicionamento de coordenadas de peça e

movimentos de máquina resultantes

Movimento de eixo programado em coordenadas de peça

Descrição da geometria da peça usando a geo-metria dos eixos(ex. X, Y, Z)

Contorno em coordenadascartesianas no sistema decoordenadas do canal (BCS)

Correção de FerramentaMovimento do ponto zero da ferramenta em BCS

Correção comprimento ferramenta

Transformação Cinética (se estiver ativa)

Movimento dos eixos da máquina do canal

Trans. do 5º Eixo rotativo

Instruções de deslocamentoadicionais usando eixosespeciais (ex. B. C, U, V)

Descrição da orientaçãoda ferramenta pela orientaçãode vetor/angulo eureliano

•Translação (TRANS)Rotação (ROT)Escala (SCALE)••

Calculo de Frame:

•TranslaçãoEscala•

Calculo de Frame:

Cálculos do deslocamento O cálculo de deslocamento calcula a distância a percorrer num bloco, considerando todas as translações e correções.

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1 11.02 Princípios geométricos fundamentais

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças 1

840D NCU 573

Em geral: percurso = valor teórico - valor real + deslocamento do ponto zero (Z0) + correção de ferramenta (TO)

Caso programado um novo bloco de programa um novo deslocamento do ponto zero e uma nova correção de ferramenta, vale: • Com dimensões absolutas:

percurso = (dimensão absoluta P2 - dimensão absoluta P1) + (ZO P2 – ZO P1) + (TO P2 – TO P1).

• Com dimensões incrementais: percurso = dimensão incremental + (ZO P2 – ZO P1) + (TO P2 – TO P1).

NV P2

NV P1

Ref. Dim. (setpoint) für P2 WK P2

DistânciaWK P1Ref. Dim.(setpoint)

para P1

M W P1 P2Movimento

Valor Real 1

Valor Real 2

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Page 52: Apostila Siemens Cnc

1 Princípios geométricos fundamentais 11.02

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças 1

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Anotações

Page 53: Apostila Siemens Cnc

2 11.02 Princípios fundamentais da programação NC

2

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02 2-51

Princípios fundamentais da programação NC 2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC.....................................................................2-52

2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação ..............................................2-53

2.3 Programando uma peça-exemplo ..................................................................................2-75

2.4 Primeiro exemplo de programação para uma aplicação de fresamento........................2-77

2.5 Segundo exemplo de programação para uma aplicação de fresamento.......................2-78

2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento....................................2-81

Page 54: Apostila Siemens Cnc

2 Princípios fundamentais da programação NC 11.02 2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC 2

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 2-52 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02

2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC A diretiva para a estrutura do programa de peça é a

norma DIN 66025.

Um programa (NC/de peça) é composto por uma seqüência de blocos NC (ver seguinte tabela). Cada bloco representa um passo de usinagem. Num bloco escrevem-se instruções sob a forma de palavras. O último bloco na seqüência de execução contém uma palavra especial para o fim de programa: M2, M17 ou M30.

Bloco Palavra Palavra Palavra ... ;Comentário

Bloco N10 G0 X20 ... ;1.º bloco

Bloco N20 G2 Z37 ... ;2.º bloco

Bloco N30 G91 ... ... ;...

Bloco N40 ... ... ...

Bloco N50 M30 ... ... ;fim de programa (último bloco)

Nomes de programa

Cada programa tem um nome ,que deve ser único e pode ser livremente escolhido quando da criação do programa (exceto quando utilizado o formato de fita perfurada), observando-se as seguintes condições: • Os dois primeiros caracteres deve ser letras (ou

letra com o caracter sublinhado) • Ou então: letras ou números

Exemplo: _MPF100 ou

SHAFT ou

SHAFT_2

Apenas os primeiros 24 caracteres de um identificador de programa são exibidos no NC.

Page 55: Apostila Siemens Cnc

2 11.02 Princípios fundamentais da programação NC 2.2 Elementos de linguagem de programação 2

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Formato Fita perfurada Nomes dos arquivos: 1. Os nomes dos arquivos podem conter os

caracteres 0...9, A...Z, a...z ou ____ e deve ter comprimento máximo de 24 caracteres.

2. Os nomes dos arquivos devem possuir um identificador com 3 dígitos (_xxx).

3. Os dados em formato de fita perfurada podem ser criados externamente ou alterados com auxílio de um editor. O nome do arquivo armazenado internamente na memória do NC terá seu nome iniciado com "_N_". Um arquivo em formato de fita perfurada começa com %<nome>, "%" deve aparecer na primeira coluna da primeira linha.

Exemplos: %_N_SHAFT123_MPF = programa de peça SHAFT123

ou %flange3_MPF = programa de peça flange3

Para maiores informações sobre retirada, criação e

armazenamento de programas de peças, favor consultar o : /BA/, Manual de Operação, capítulos área do usuário "Programa" e "Serviços".

2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação Conjunto de caracteres

Para a criação de programas NC estão à disposição os Seguintes caracteres: Maiúsculas A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M,

N, (O), P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z

Atenção: Não confundir a letra "O" com o número "0".

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Minúsculas a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m,

n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z

Números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

Nenhuma diferenciação é feita entre letras minúsculas e maiúsculas.

Caracteres especiais % caractere de início de programa (só para a criação de programas no PC externo) ( parêntesis para parâmetros ou em expressões ) parêntesis para parâmetros ou em expressões [ colchete para endereços ou índices de campo ] colchete para endereços ou índices de campo < menor que > maior que : bloco principal, fim do Label, operador de encadeamento = atribuição, parte da igualdade / divisão, supressão de bloco * multiplicação + adição – subtração, sinal negativo " aspas, identificador para cadeia de caracteres ´ apóstrofo, identificador para valores numéricos especiais: hexadecimais, binários $ identificador para variáveis de sistema _ caractere de sublinhado, pertencente a letras ? reservado ! Reservado . ponto decimal , vírgula, caractere de separação de parâmetros ; início do comentário & caractere de formatação, tem o mesmo efeito como um caractere em branco LF fim bloco Tabulador caractere de separação Caractere em

branco

caractere de separação (Blank)

Caracteres especiais não representáveis são tratados

como caracteres em branco.

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Palavras Programas NC são compostos por blocos; os blocos por sua vez são compostos por palavras.

Uma palavra da "linguagem NC" é composta por um caractere de endereço e de um valor numérico.

Em geral, o caractere de endereço da palavra é uma letra. O valor numérico pode conter um sinal e um ponto decimal, estando o sinal sempre entre a letra de endereço e o número. Sinais positivos (+) podem ser omitidos.

G01 X-50 S2000

palavra

bloco

palavra palavra

End. Seq.cifr End. Seq.cifras End. Seq. cifras

Blocos e formato do bloco

Um programa NC é composto por diversos blocos, um bloco é formado, em geral, por (várias) palavras. Um bloco deve conter todos os dados necessários para a execução de uma operação, e termina com o caractere "LF" (LINE FEED = nova linha).

Não é necessário escrever o caractere "LF",que é

gerado automaticamente por uma mudança de linha.

Comprimento do bloco Um bloco pode conter: • (até a SW 3.x) no máximo 242 caracteres • (SW 4 e superiores no máximo 512 caracteres

(incluindo os comentários e o caracter de fim de bloco "LF").

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Três blocos, de 66 caracteres no máximo cada um, são exibidos normalmente no janela de bloco atual. Comentários também são exibidos. Mensagens são visualizadas em uma janela de mensagens.

Seqüência de palavras dentro de um bloco Para tornar a estrutura de bloco clara, deve-se dispor as palavras de um bloco da seguinte maneira: Exemplo:

N10 G… X… Y… Z… F… S… T… D… M… H…

Endereço Definição

N Endereço do número de bloco 10 Número do bloco G Função preparatória X,Y,Z Informação de deslocamento F Avanço S Rotação T Ferramenta D Número de correção da ferramenta M Função adicional H Função auxiliar

Alguns endereços podem ser utilizados várias vezes, dentro de um mesmo bloco (por exemplo: G…, M…, H…).

Bloco principal/bloco Existem dois tipos de blocos: • blocos principais e •••• blocos secundários (subblocos) O bloco principal deve conter as palavras necessárias para iniciar a seqüência de operação, em uma seção do programa, que é por sua vez iniciada com aquele bloco principal

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Blocos principais podem existir tanto em programas principais, como em subprogramas. O controle não verifica se um bloco principal contém realmente todas as informações necessárias. A declaração de um bloco como bloco principal é utilizada para o procedimento de busca de um bloco principal ou na busca a partir do último bloco principal. Um bloco secundário contém todas as informações necessárias para o respectivo passo de trabalho.

Número de bloco Blocos principais são designados por um número de bloco principal. Um número de bloco principal contém o caractere ":" e um número inteiro positivo (número do bloco). O número de bloco de estar sempre no começo de um bloco.

Números de bloco principal têm de ser, dentro de um

programa, únicos, para garantir um resultado inequívoco durante uma operação de busca.

Exemplo: :10 D2 F200 S900 M3

Blocos secundários são designados por um número de bloco secundário. Um número de bloco secundário é formado por um caractere "N" e um número inteiro positivo (número do bloco). O número de bloco deve estar sempre no começo de um bloco. Exemplo: N20 G1 X14 Y35

N30 X20 Y40

Números de bloco secundário devem ser únicos

dentro de um programa, para garantir um resultado inequívoco durante uma operação de busca.

A seqüência dos números de bloco pode ser qualquer seqüência, mas é conveniente utilizar uma numeração ascendente. Também é possível programar blocos NC sem números de bloco.

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Endereços Endereços são identificadores que podem ser fixos como a rotação do fuso (S), o avanço (F), o raio de círculo (CR) ou variáveis para eixos (X, Y, ...). Exemplo: N10 X100

Endereços importantes

Endereço Significado (pré determinado) Notas A=DC(...)

A=ACP(...)

A=ACN(...)

Eixo rotativo variável

ADIS Arredondamento de segurança para funções de percurso fixo B=DC(...)

B=ACP(...)

B=ACN(...)

Eixo rotativo variável

C=DC(...) C=ACP(...)

C=ACN(...)

Eixo rotativo variável

CHR=... Chanfrar o canto de contorno fixo D... Número do corretor da ferramenta fixo F... Avanço fixo FA[eixo]=... ou

FA[fuso]=... ou [SPI(fuso)]=...

Avanço axila (somente caso o número do fuso seja definido por uma variável)

fixo

G... Função preparatória G fixo H...

H=QU(...)

Função auxiliar Função auxiliar sem parada de leitura

fixo

I... Parâmetro de interpolação variável J... Parâmetro de interpolação variável K... Parâmetro de interpolação variável L... Chamada de subprograma fixo M...

M=QU(...)

Função adicional (miscelânea) Função adicional sem parada de leitura

Fixo

N... Subbloco Fixo OVR=... Correção de avanço Fixo P... Quantidade de passadas de um programa. Fixo

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Endereço Significado (valores predeterminados) Nota POS[eixo]=... Posicionamento de Eixo fixo POSA[eixo]=... Posicionamento de Eixo (com liberação de execução do próximo

bloco sem monitoração de posição atingida) fixo

SPOS=... SPOS[n]=...

Posicionamentode fuso fixo

SPOSA=... SPOSA[n]=...

Posicionamento de fuso (com liberação de execução do próximo bloco sem monitoração de posição atingida)

fixo

Q... Eixo variável R0=... a Rn=...

R...

• Parâmetro aritmético, n pode ser definido via dados de máquina (pré definido em 99)

• Eixo (a partir da SW5.1)

fixo variável

RND Arredondamento dos cantos do contorno fixo RNDM Arredondamento dos cantos do contorno (modal) fixo S... Rotação do fuso fixo T... Número da ferramenta fixo U... Eixo variável V... Eixo variável W... Eixo variável X...

X=AC(...)

X=IC(...)

Eixo " absoluto " incremental

variável

Y... Y=AC(...)

Y=IC(...)

Eixo variável

Z... Z=AC(...)

Z=IC(...)

Eixo variável

AR+=... Ângulo de abertura variável AP=... Ângulo polar variável CR=... Raio do círculo variável RP=... Raio polar variável :...: Bloco principal fixo

"fixos" Estes nomes de endereço estão à disposição para funções específicas.

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Fabricante da máquina (MH2.1)

"variáveis" Estes endereços podem ter seus nomes alterados através de dados de máquina.

Endereços Modais/Não modais Endereços de efeito modal/bloco por bloco O valor correpondente a endereços de efeito modal continuam a ser válidos (em todos os blocos sub- seqüentes), até que um novo valor seja programado, para esse mesmo endereço. Endereços de efeito bloco por bloco são válidos apenas no bloco, no qual foram programados.

Exemplo: N10 G01 F500 X10 N20 X10

o avanço faz efeito até que for introduzido um novo avanço.

Endereços com extensão axial No caso de endereços com extensão axial encontra-se escrito, depois do endereço, um nome de eixo entre colchetes, o qual especifica a atribuição a eixos Exemplo: FA[U]=400;

avanço específico de eixo para o eixo U

Endereços extendidos Endereços extendidos permitem incorporar um número maior de eixos e fusos em um sistema. Um endereço extendido compõe-se de uma extensão numérica ou de um identificador de variável escrito entre colchetes e de uma expressão aritmética atribuída com o caractere "=". Exemplo:

X7 ;"=" não é necessário, 7 é um valor, mas o caractere "=" é ;possível também aqui X4=20 ;eixo X4 ("=" necessário) CR=7.3 ;2 letras ("=" necessário) S1=470 ;velocidade rotativa para o 1.º fuso 470 rot/min M3=5 ;parada de fuso para o 3.º fuso

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A notação em endereços expandidos é permitida somente para os seguintes endereços diretos: X, Y, Z, … endereços de eixos I, J, K Parâmetros de interpolação S Rotação do fuso SPOS, SPOSA Posição de fuso M Funções adicionais H funções auxiliares T número de ferramenta F Avanço O número (índice) em endereços ampliados pode ser substituído, nos

endereços M, H, S assim como no SPOS e SPOSA, por uma variável. O identificador de variável é programado entre colchetes.

Exemplo:

S[SPINU]=470 ;quantidade de rotações para o fuso, cujo número está especificado na variável SPINU

M[SPINU]=3 ;rotação à direita para o fuso, cujo número está especificado na variável SPINU T[SPINU]=7 ;pré-seleção da ferramenta para o fuso, cujo número está especificado na

variável SPINU Endereços fixos

Os seguintes endereços são fixos permanentemente:

Endereço Significado (valores predeterminados) D corretor de ferramenta F avanço G função preparatória H função auxiliar L chamada de subprograma M função miscelânea N bloco secundário P número de repetição de ciclos de sub-programa R parâmetro “R” - variável de programa S velocidade rotativa de fusos T número de ferramenta : bloco principal Exemplo para a programação:

N10 G54 T9 D2

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Endereços fixos com extensão axial

Endereço Significado (valores predeterminados) AX valor do eixo (programação de eixos variável) ACC aceleração axial FA avanço axial FDA avanço axial para override de manivela (nônio) FL limitação de avanço axial IP parâmetro de interpolação (programação de eixos variável) OVRA override axial PO coeficiente de polinômio POS posicionamento de eixo POSA posicionamento de eixo (sem aguardar notificação de posição atingida) Exemplo: N10 POS[X]=100 Na programação com extensão axial o eixo a posicionar está entre colchetes.

Uma lista completa de todos os endereços fixos

pode ser encontrada no anexo.

Endereços Variáveis

Endereços podem ser definidos por meio de caracteres de endereço (com extensão numérica quando adequado) ou identificadores livres.

Endereços Variáveis têm de ser, dentro do controle,

inequívocos, i.é., o mesmo identificador de endereço não pode ser utilizado para tipos de endereço diferentes. Uma distinção é feita entre os seguintes tipos de endereços: • valores de eixo e pontos finais • parâmetros de interpolação • avanços • critérios de aproximação • medição • comportamento de eixos e fusos • …

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Os caracteres de endereço variável são: A, B, C, E, I, J, K, Q, U, V, W, X, Y, Z

Os nomes dos endereços variáveis podem ser

alterados pelo usuário através de dados de máquina.

Exemplo:

X1, Y30, U2, I25, E25, E1=90, …

A extensão numérica pode ser de um ou dois algarismos e sempre positiva.

Identificador de endereço: O formato do endereço pode ser completado acrescentado-se mais letras. Exemplo:

CR p. ex. para raio de círculo XPOS

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Operadores/funções aritméticas

+ Adição – Subtração * Multiplicação / Divisão

Atenção: (Tipo INT)/(Tipo INT)=(Tipo REAL); p. ex. 3/4 = 0.75 DIV divisão, só para o tipo de variáveis INT

Atenção: (Tipo INT)DIV(Tipo INT)=(Tipo INT); p. ex. 3 DIV 4 = 0 MOD divisão de módulo (só para tipo INT)

fornece o resto de uma divisão INT, p. ex. 3 MOD 4=3 : operador de encadeamento (em variáveis FRAME) Sin() Seno COS() co-seno TAN() Tangente ASIN() arco seno ACOS() arco co-seno ATAN2() arco tangente2 SQRT() raiz quadrada ABS() valor absoluto POT() 2.ª potência (quadrado) TRUNC() parte inteira ROUND() arredondamento a valores inteiros LN() logaritmo natural EXP() função exponencial

Comparações e operadores lógicos

== Igual a <> Não igual a > Maior que < Menor que >= Maior que ou igual a <= Menor que ou igual a << Concatenação de caracteres (não para o 810D) AND AND OR OR NOT Negação XOR OR exclusivo

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Nas expressões aritméticas, a ordem de execução de todos os operadores pode ser especificada com parêntesis, cuja ordem tem prioridade sobre as regras normais.

Atribuição de valores

Aos endereços podem ser atribuídos valores. Esta atribuição de valores ocorre diferentemente, dependendo do tipo do identificador de endereço. Um caractere "=" entre o identificador de endereço e o valor tem de ser escrito, se • o identificador de endereço for composto de mais de

uma letra, • o valor for composto por mais que uma constante O caractere "=" pode ser omitido, se o identificador de endereço for uma letra única e o valor composto de uma só constante. Sinais são permitidos e caracteres de separação são admitidos após o caractere de endereço. Exemplo:

X10 ;atribuição de valor (10) ao endereço X, "=" não é necessário X1=10 ;atribuição de valor (10) a um endereço (X) com extensão ;numérica (1),

"=" é necessário FGROUP(X1, Y2) ;nomes de eixos de parâmetros de transferência AXDATA[X1] ;nome de eixo como índice no acesso a dados de eixo AX[X1]=10 ;programação indireta do eixo X=10*(5+SIN(37.5)) ;atribuição de valor através de uma expressão numérica, ;"=" é

necessário

Após uma extensão numérica tem de seguir sempre um dos caracteres especiais "=", "(", "[", ")", "]", "," ou um operador, para distinguir o identificador de eixo com extensão numérica de um caractere de endereço com valor.

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Identificadores As palavras (segundo DIN 66025) são completadas por identificadores (nomes). Estes indicadores possuem o meso significado, dentro de um bloco NC, que as palavras. Identificadores têm de ser inequívocos. O mesmo identificador não pode ser utilizado para objetos diferentes. Identificadores podem substituir: • Variáveis

- variáveis de sistema - variáveis de usuário

• Subprogramas • Palavras chave • Endereços DIN com várias letras • Labels de salto Estrutura Os identificadores compõem-se no máximo de 32 caracteres. Como caracteres podem ser utilizados: • Letras • Caracteres de sublinhado • Cifras Os primeiros dois caracteres têm de ser letras ou caracteres de sublinhado, entre os caracteres individuais não podem estar quaisquer caracteres de separação (ver páginas seguintes). Exemplo: CMIRROR, CDON

Palavras-chave reservadas não podem ser utilizadas

como identificadores. Entre os caracteres individuais não é permitido nenhum caracter de separação.

Na tela pode ser visualizado apenas um número limitado de caracteres. No ajuste padrão da do vídeo limitação é: • nomes de programas: 24 caracteres • identificadores de eixos: 3 caracteres • identificadores de variáveis: 32

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Regras para a atribuição de nomes para identificadores Para evitar repetição de nomes, adota-se a seguinte convenção: • Todos os identificadores que começam com

"CYCLE“ ou "_CYCLE“ , estão reservados para ciclos de SIEMENS.

• Todos os identificadores que começam com "CCS“, estão reservados para ciclos de compilação de SIEMENS.

• Ciclos de compilação do usuário começam com "CC“. Recomendamos ao usuário selecionar nomes para

identificadores que comecem com "U“ (User) ou que contenham caracteres de sublinhado, porque estes identificadores não são utilizados pelo sistema, pelos ciclos de compilação e ciclos da SIEMENS.

Mais identificadores reservados • O identificador "RL" está reservado para tornos

convencionais. • Todos os identificadores em EASU-STEP começam

com "E_".

Identificadores de variáveis Para variáveis utilizadas pelo sistema substitui-se a primeira letra pelo caractere "$". Para variáveis definidas pelo usuário, este caractere não pode ser utilizado. Exemplo (Vide “Manual de programaçãp – Avançado“): $P_IFRAME, $P_F

Para variáveis com extensão numérica os zeros à esquerda não têm importância (R01 corresponde a R1). Diante de uma extensão numérica são permitidos caracteres de separação.

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Identificadores de matrizes (arrays) Para identificar-se matrizes (arrays) são aplicadas as mesmas regras que as de nome para variáveis elementares. O endereçamento de variáveis aritméticas como matrizes é possível. Exemplo: R[10]=…

Tipos de dados Uma variável pode conter um valor numérico (ou vários) ou um caractere (ou vários), tais como um caractere de endereço. O tipo de dados de uma variável é especificado quando da definição da variável. Para variáveis de sistema e variáveis predefinidas o tipo está previamente definido. Tipos de variáveis/dados elementares são:

Tipo Significado Gama de valores INT valores inteiros com sinal ±(231 - 1) REAL números reais (números fracionários

com ponto decimal, LONG REAL segundo IEEE)

±(10-300 … 10+300)

BOOL Valores Boleanos: TRUE (1) e FALSE (0)

1, 0

CHAR 1 caracter no código ASCII 0 … 255 STRING Cadeia de caracteres, número de

caracteres entre […], no máximo 200 caracteres

Seqüência de valores 0 … 255

AXIS só nomes de eixos (endereços de eixos)

todos os designadores de eixos existentes no canal

FRAME dados geométricos para a translação, rotação, alteração da escala, espelhamento

Tipos elementares idênticos podem ser reunidos em matrizes. As matrizes (ou arrays) podem ter no máximo duas dimensões.

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Constantes Constantes inteiras: Valor inteiro, com ou sem sinal, p. ex. como atribuição de um valor a um endereço Exemplos:

X100 ;atribuição do valor +100 ao endereço X X-100 ;atribuição do valor –100 ao endereço X

Constantes reais Número real, com ponto decimal, com ou sem sinal, p. ex. como atribuição de um valor a um endereço Exemplo:

X10.25 ;Atribuição do valor +10.25 ao endereço X X-10.25 ;Atribuição do valor –10.25 ao endereço X X0.25 ;Atribuição do valor +0.25 ao endereço X X.25 ;Atribuição do valor +0.25 ao endereço X, sem "0" inicial X=-.1EX-3 ;Atribuição do valor –0.1*10-3 ao endereço X

Se, para um endereço com entrada do ponto decimal permitida, um valor mais posições após o ponto decimal que as previstas para este endereço for atribuido, este valor é arredondado para número de posições previsto.

X0 não pode ser substituído por X .

Exemplo: G01 X0 não substituir por G01 X!

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Constantes hexadecimais Constantes também podem ser interpretadas na forma hexadecimal. Nesta condição, as letras "A" a "F" correspondem às cifras hexadecimais de 10 a 15. Constantes hexadecimais são postas entre aspas simples e começam com a letra "H", seguida pelo valor hexadecimal. Caracteres de separação entre as letras e as cifras são permitidos. Exemplo para um dado de máquina (vide tabém „“Avançado“):

$MC_TOOL_MANAGEMENT_MASK='H3C7F' ;atribuição de números hexadecimais a dados de máquina

O número máximo dos caracteres está limitado pela gama de valores do tipo de dados inteiro. Constantes binárias Constantes também podem ser interpretadas na forma binária. Nesta condição, utilizam-se apenas as cifras "0" e "1". Constantes binárias são postas entre aspas simples e começam com a letra "B", seguida pelo valor binário. Caracteres de separação são permitidos entre os dígitos. Exemplo para um dado de máquina (vide também „“Avançado“):

$MN_AUXFU_GROUP_SPEC='B10000001' ;atribuição de constantes

;binárias a dados de máquina

;Bit 0 e 7 ligados

O número máximo dos caracteres está limitado pela gama de valores do tipo de dados inteiro.

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2 11.02 Princípios fundamentais da programação NC 2.2 Elementos de linguagem de programação 2

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Seção de programa Uma seção de programa compõe-se de um bloco principal e de vários blocos secundários. Exemplos: :10 D2 F200 S900 M3

N20 G1 X14 Y35

N30 X20 Y40

N40 Y-10

:

N100 M30

Suprimindo blocos Blocos que não devem ser executados em um ciclo de programa, podem ser suprimidos. Os blocos a suprimir são marcados com o caractere "/" (barra) diante do número do bloco. Podem ser suprimidos também vários blocos sucessivos. As instruções nos blocos suprimidos não são executados, a execução do programa continua no próximo bloco não suprimido. Exemplos:

/N20 ...

N10 ...

N30 ...

/N40 ...

/N50 ...

/N60 ...

N70 ...

N80 ...

N90 ...

N100 ...

N110 ...

N120

execuçãodo programa

N10 … ;é executado /N20 … ;suprimido N30 … ;é executado /N40 … ;suprimido N70 … ;é executado SW 5 e posteriores

Até 8 níveis de supressão podem ser programados. Somente um nível de supressão pode ser especificado por bloco

/ ... ;O bloco suprimido(1.nível de supressão) /0 ... ;O bloco suprimido(1.nível de supressão) /1 N010... ;O bloco suprimido(2.nível de supressão) /2 N020... ;O bloco suprimido(3.nível de supressão) ... /7 N100... ;O bloco suprimido(8.nível de supressão)

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2 Princípios fundamentais da programação NC 11.02 2.2 Elementos de linguagem de programação 2

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Fabricante da máquina (MH2.2)

A quantidade de níveis que podem ser utilizados dependem de um dado de máquina.

A supressão de blocos é ativada através de uma ação do operador (vide /BA/ Guia de operação, menu controle do programa na área de operação Máquina) ou pelo controlador programável.

Variáveis de sistema e de usuário podem também serem utilizadas em saltos condicionais de forma a controlar a execução do programa.

Destinos dos saltos (labels)

Labels podem ser definidos para permitir a execussão de saltos dentro de um programa.

Vide maiores detalhes no “Guia de Programação: Avancado“

Nomes de Labels podem ter no mínimo 2 e no máximo 32 caracteres (letras, cifras, caractere de sublinhado). Os primeiros dois caracteres devem ser letras ou caracteres de sublinhado. Após o nome de Label seguem dois pontos (":").

Labels devem ser inequívocos dentro de um programa.

Os Labels encontram-se sempre no início de um bloco. Se existir um número de programa, o Label é colocado imediatemante após o número do bloco.

Comentários

Para tornar um programa NC compreensível para outros usuários e programadores, é conveniente inserir no programa comentários apropriados. Comentários devem estar no final de um bloco e são separados das instruções do bloco NC através de ponto-e-vírgula (";"). Exemplos:

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N10 G1 F100 X10 Y20 ; comentário para a explicação do bloco NC Ou N10 ; Firma G&S, n.º de pedido 12A71 N20 ; Programa criado por H. Müller, depart. TV 4, 21/11/94 N50 ; Peça n.º 12, caixa para bomba submersível Tipo TP23A

Comentários são armazenados e são exibidos durante a execução do programa, no campo que exibe o bloco atual no vídeo, enquanto o programa é executado.

Programando mensagens

Mensagens podem ser programadas para informar o operador, durante a execução do programa, acerca da situação atual do trabalho. Uma mensagem num programa NC pode ser gerada escrevendo-se o texto de mensagem depois da palavra chave "MSG“ entre parêntesis"()" e aspas. Uma mensagem pode ser apagada através de "MSG ()" .

Exemplo:

N10 MSG ("Desbaste do contorno") ;ativar a mensagem N20 X… Y… N … N90 MSG () ;apagar a mensagem de N10

Um texto de mensagem pode ter no máximo 124 caracteres e é exibido em duas linhas (2*62 caracteres).

Dentro de um texto de mensagem podem ser exibidos também conteúdos de variáveis.

Exemplos: N10 R12=$AA_IW [X] ;posição atual do eixo X em R12 N20 MSG (�Verificar posição do eixo X″<<R12<<) N … N90 MSG () ; apagar a mensagem de N20 Ou N20 MSG (″Verificar posição do eixo X″<<$AA_IW[X]<<)

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2 Princípios fundamentais da programação NC 11.02 2.2 Elementos de linguagem de programação 2

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Geração de alarmes

Além das mensagens, podem ser gerados também alarmes num programa NC. Estes são visualizados na tela em uma caixa particular. À cada alarme está ligada uma reação do controle, segundo a categoria desse alarme. Alarmes são programados escrevendo-se a palavra chave "SETAL” seguida do número de alarme entre parêntesis. A gama válida para números de alarmes situa-se entre 60 000 e 69 999. Os números 60 000 a 64 999 são reservados para ciclos SIEMENS, os números 65 000 a 69 999 estão à disposição do usuário.

Alarmes são programados sempre em um bloco

separado. Exemplo:

N100 SETAL (65000) ;Liga alarme nr. 65000 As reações aos alarmes individuais encontram-se

descritas nas Instruções de colocação em funcionamento. O texto de alarme tem de ser configurado na MMC.

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2 11.02 Princípios fundamentais da programação NC 2.3 Programação de uma peça-exemplo 2

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2.3 Programando uma peça-exemplo Planejando a sequência de trabalho

Ao criar um programa de NC, a programação em sí, ou seja, a conversão dos passos de trabalho individuais para a linguagem do NC, é na maior parte das vezes, somente uma pequena parte do trabalho de programação. Antes da programação é necessário planejar e preparar os passos de trabalho. E quanto mais se estuda de antemão a divisão e a estrutura do programa NC, mais rápido e mais fácil se faz a programação, e mais claro e menos sensível aos erros será o programa.

Programas estruturados de forma clara mostram-se vantajosos particularmente se forem ser efetuadas, mais tarde, alterações. Visto que uma peça não se parece necessáriamente com a outra, não faz sentido, naturalmente, criar cada programa segundo o mesmo método. Há certas maneiras de proceder, contudo, que se mostram na maioria dos casos convenientes e que apresentamos sob a forma de uma "lista de controle".

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2 Princípios fundamentais da programação NC 11.02 2.3 Programação de uma peça-exemplo 2

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1. Preparar o desenho da peça • especificar o ponto zero da peça • desenhar o sistema de coordenadas • calcular coordenadas que eventualmente faltarem 2. Especificar sequëncia de usinagem • O momento da utilização da respectiva ferramenta

e o tipo do contorno a ser trabalhado por esta ferramenta.

• A seqüência da usinagem dos elementos individuais da peça.

• Quais tarefas individuais repetem-se e devem ser armazenados num subprograma?

• Há eventualmente em outros programas de peças ou subprogramas contornos de peça semelhantes que poderiam ser reutilizados?

• Onde é conveniente ou necessário efetuar o deslocamento do ponto zero, a rotação, a espelhamento ou a alteração da escala (conceito de Frame)?

3. Organizar o plano de trabalho Especificar, passo por passo, todas as operações de trabalho da máquina, tais como: • movimentos rápidos para o posicionamento • troca de ferramentas • liberação para controle das medidas • quando ligar e desligar o fuso e refrigeração • carregar os dados de ferramenta • alimentação • correção da trajetória • aproximar se do contorno • afastar-se do contorno • etc.

4. Traduzir passos de trabalho para a linguagem de programação Escrever cada passo individual como bloco NC (ou blocos NC). 5. Resumir todos os passos individuais em um programa

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2 11.02 Princípios fundamentais da programação NC 2.4 Primeiro exemplo de programa p/uma aplicação de fresamento 2

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2.4 Primeiro exemplo de programação para uma aplicação de fresamento Favor proceder no NC conforme descrito abaixo para

que se possa seguir este exemplo de programa (vide o Guia do Operador): • criar um novo programa de peça (nome) • editar o programa de peça • selecionar o programa de peça • ativar bloco individual • iniciar o programa de peça

Durante o teste de um programa podem surgir alarmes. Estes alarmes devem ser cancelados.

Fabricante da Máquina (MH2.3)

Os dados de máquina devem ser corretamente configurados antes que um programa possa rodar na máquina. Referências: /FB/ K2, "Eixos, Sistema de Coordenadas,..."

Exemplo de programação

_MILL1_MPF

;Programa exemplo

N10 MSG(“ISTO É O MEU PROGRAMA NC“) ; MSG = exibir a mensagem na linha de alarmes

:10 F200 S900 T1 D2 M3 ;avanço, fuso, ferramenta, ;correção de ferramenta, fuso à direita

N20 G0 X100 Y100 ;ir para a posição em movimento rápido N30 G1 X150 ;retângulo com avanço, reta em X N40 Y120 ;reta em Y N50 X100 ;reta em X N60 Y100 ;reta em Y N70 G0 X0 Y0 ;retorno em movimento rápido N100 M30 ;fim de bloco

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2 Princípios fundamentais da programação NC 11.02 2.5 Segundo exemplo de programa p/uma aplicação de fresamento 2

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2.5 Segundo exemplo de programação para uma aplicação de fresamento Este exemplo de programa contém fresamento de

superfície e lateral, bem como furações. • A peça deve supostamente ser usinada em uma

máquina de fresamento vertical. • As dimensões estão em polegadas.

Fabricante da Máquina (MH2.3)

Os dados de máquina devem ser corretamente configurados antes que um programa possa rodar na máquina. Referências: /FB/ K2, "Eixos, Sistema de Coordenadas,..."

Exemplo de programação

%_N_RAISED_BOSS_MPF N005 MSG ("os eixos vão para a posição da troca de ferramenta") N010 START01:SUPA G0 G70 Z0 D0 N015 SUPA X0 Y0 ,********************troca da ferramenta******************** N020 MSG ("troca de ferramenta está ativa") N025 T1 M6 ; d = 3 Inch fresa de topo N030 MSG () ; apaga a mensagem do bloco N020 N035 MSG ("fresagem frontal Z=0 superfície da peça") N040 G0 G54 X-2 Y.6 S800 M3 M6 N045 Z1 D1 N050 G1 Z0 F50 N055 X8 F25 N060 G0 Y3.5 N065 G1 X-2 N070 SUPA G0 Z0 D0 M5 M9 ,********************troca da ferramenta******************** N075 T2 M6 ; d = fresa de facear de 1“(polegada) MSG ("usinagem lateral") N080 G0 X-1 Y.25 S1200 M3 M8 N085 Z1 D1 N090 G1 Z-.5 F50

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2 11.02 Princípios fundamentais da programação NC 2.5 Segundo exemplo de programa p/uma aplicação de fresamento 2

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N095 G42 X.5 F30 N100 X5.5 RNDM=-.375 ; arredondamento modal. Raio=0.375 N105 Y3.625 N110 X.5 N115 Y.25 N120 X=IC(.375) RNDM=0 ; necessário para arredondamento de cantos N125 G40 G0 Y-1 M5 M9 ; movimento rápido para posição de apagamento N130 Z1 N135 X-1 Y0 N140 Z-.25 ,********************continuar a utilizar a fresa de 1“ ******************** MSG ("Usinagem de topo") N145 G01 G41 X1 Y2 N150 G2 X1.5476 Y3.375 CR=2 N155 G3 X4.4524 CR=3 N160 G2 Y.625 CR=2 N165 G3 X1.5476 CR=3 N170 G2 X1 Y2 CR=2 N175 G0 G40 X0 N180 SUPA G0 Z0 D0 M5 M9 ; Z vai para a posição da troca de ferramenta N185 SUPA X0 Y0 ; X e Y para a posição da troca de ferramenta ,********************troca da ferramenta******************** N190 T3 M6 ; 27/64 broca MSG ("Fazer 3 furos") N195 G0 X1.75 Y2 S1500 M3 M8 ; aproxima para o primeiro furo N200 Z1 D1 N205 MCALL CYCLE81 (1,0,.1,-.5,) ; furar o primeiro furo N210 X3 ; furar o segundo furo N215 X4.25 ; furar o terceiro furo N220 MCALL N221 SUPA Z0 D0 M5 M9 ; Cancela chamada modal, Z vai para o ponto zero da máquina N225 SUPA X0 Y0 MSG () N230 M30 ; fim de programa

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2 Princípios fundamentais da programação NC 11.02 2.5 Segundo exemplo de programa p/uma aplicação de fresamento 2

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Dimensões em polegadas

Desenho cotado da peça "The Raised Boss" (fora de escala).

Vista lateral - Medidas em polegadas

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2 11.02 Princípios fundamentais da programação NC 2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento 2

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2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento O exemplo de programação contém programação em raio e compensações de raio da ferramenta.

Exemplo de programação

%_N_1001_MPF ;Nome do programa N5 G0 G53 X280 Z380 D0

;Ponto inicial

N10 TRANS X0 Z250 ;Deslocamento de ponto zero N15 LIMS=4000 ;Limite de rotação (G96) N20 G96 S250 M3 ;Seleção de velocidade de corte constante N25 G90 T1 D1 M8 ;Seleciona a ferramenta e seus corretores N30 G0 G42 X-1.5 Z1 ;Ativa a ferramenta com compensação do raio N35 G1 X0 Z0 F0.25 N40 G3 X16 Z-4 I0 K-10 ;Raio 10 N45 G1 Z-12 N50 G2 X22 Z-15 CR=3 ;Raio 3 N55 G1 X24 N60 G3 X30 Z-18 I0 K-3 ;Raio 3 N65 G1 Z-20 N70 X35 Z-40 N75 Z-57 N80 G2 X41 Z-60 CR=3 ;Raio 3 N85 G1 X46 N90 X52 Z-63 N95 G0 G40 G97 X100 Z50 M9 ; Desliga compensação do raio da ferramenta e

aproxima para troca de ferramenta

N100 T2 D2 ; Chama a ferramenta e seleciona seu corretor N105 G96 S210 M3 ; Seleção de velocidade de corte constante N110 G0 G42 X50 Z-60 M8 ; Ativa a ferramenta com compensação do raio N115 G1 Z-70 F0.12 ; Diâmetro 50 N120 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 ; Raio 8 N125 G0 G40 X100 Z50 M9 ; Recua a ferramenta e cancela a compensação do

raio da ferramenta

N130 G0 G53 X280 Z380 D0 M5 ;Movimento para a posição de troca de ferramentas N135 M30 ;Fim de programa

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2 Princípios fundamentais da programação NC 11.02 2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento 2

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4

Ø 1

6

Ø 5

35

Ø 3

0

62

60

57

40

20

18

15

12

80

70

45°

R3

R3R3

R8

R10

Z

X

Fabricante da Máquina (MH2.3)

Os dados de máquina devem ser corretamente configurados antes que um programa possa rodar na máquina. Referências: /FB/ K2, "Eixos, Sistema de Coordenadas,..."

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3 11.02 Dados de posicionamento 3

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Dados de posicionamento 3.1 Informações gerais ........................................................................................................3-84

3.2 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91 ..............................................................3-85 3.2.1 Expansão G91 (SW 4.3 em diante) ..........................................................................3-88

3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN ...........................................3-89

3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710 ................................................3-91

3.5 Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599.................................................3-94

3.6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19.....................................................................3-99

3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26 ............................................3-102

3.8 Referenciamento, G74.................................................................................................3-105

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3 Dados de Posicionamento 11.02 3.1 Informações gerais

3

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3.1 Informações gerais Neste capítulo descreveremos os comandos que se

encontram normalmente no início de um programa NC. A forma como estes comandos estão apresentados não devem ser interpretados como uma prescrição absoluta. Por exemplo, a seleção do plano de trabalho pode ser razoável também numa outra posição no programa NC. Pelo contrário, este capítulo e também todos os capítulos subsequentes devem servir de guia da estrutura "clássica" de um programa NC.

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3 11.02 Dados de posicionamento 3.2 Dimensões absolutas e incrementais, G90/G91

3

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3.2 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91

Programação

Dimensionamento absoluto G90

X=AC(…) Y=AC(…) Z=AC(…) Dimensionamento incremental G91 or X=IC(…) Y=IC(…) Z=IC(…)

Explicação dos parâmetros

X Y Z designações de eixos dos eixos a posicionar =AC dimensão absoluta (não modal) =IC dimensão incremental (não modal)

Função

Por meio dos comandos G90/G91 e dos parâmetros AC/IC não modais, faz-se a descrição de um posicionamento.

Procedimento

Introdução de dimensões absolutas, G90 Estas dimensões referem-se ao ponto zero do sistema de coordenadas atualmente válido. Programa-se para onde a ferramenta deverá ir, p. ex. no sistema de coordenadas da peça. Introdução de dimensões incrementais, G91 Estas dimensões referem-se ao último ponto do atingido por um posicionamento. Programa-se a distância a ser percorrida pela ferramenta. Introdução de dimensões absolutas ou incrementais de efeito não modal AC, IC Por meio de AC é possível, quando G91 ativo, a introdução de dimensões absolutas. não modais para eixos individuais. Por meio de IC é possível, quando G90 ativo, a introdução de dimensões incrementais não modais para eixos individuais.

X

Y

10 50

60

85

G90

G91

G90

G91

3020

35

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3 Dados de Posicionamento 11.02 3.2 Dimensões absolutas e incrementais, G90/G91

3

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Informações adicionais

Em geral, os comandos G90 ou G91 fazem efeito sobre todos os eixos programados nos respectivos blocos NC subsequentes. Ambos os comandos têm efeito modal. Em tornos convencionais é comum interpretar-se os blocos programados de forma incremental como sendo programados em raio, enquanto as dimensões expressas em diâmetro são válidas para o sistema absoluto de coordenadas. Esta convensão para G90/G91 é realizada através dos comandos DIAMON, DIAMOF ou DIAM90. Informações adicionais podem ser encontradas em “Funções especiais de torneamento” (seção 4.13) deste manual de programação.

Exemplo de programação

Introduzem-se as distâncias a percorrer em coordenadas absolutas referentes ao ponto zero da peça.

As coordenadas dos centros I e J para a interpolação circular são declaradas, bloco por bloco, em coordenadas absolutas, porque o centro do círculo é programado, segundo padrão, – independentemente de G90/G91 – na dimensão incremental.

N10 G90 G0 X45 Y60 Z2 T1 S2000 M3

introdução de dimensões absolutas, em movimento rápido para a posição XYZ, ferramenta, ligar fuso à direita

N20 G1 Z-5 F500 avanço da ferramenta N30 G2 X20 Y35 I=AC(45) J=AC(35) centro do círculo em dimensão absoluta Ou N30 G2 X20 Y35 I0 J-25 centro do círculo em dimensão incremental N40 G0 Z2 sair

Page 89: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3.2 Dimensões absolutas e incrementais, G90/G91

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N50 M30 fim de bloco

N5 T1 D1 S2000 M3

Ferramenta, ligar fuso à direita

N10 G0 G90 X11 Z1 introdução de dimensões absolutas, em movimento rápido para a posição XYZ

N20 G1 Z-15 F0.2 Avanço da ferramenta N30 G3 X11 Z-27 I=AC(-5) K=AC(-21) centro do círculo em dimensão absoluta Ou N30 G3 X11 Z-27 I-8 K-6 centro do círculo em dimensão incremental N40 G1 Z-40 Sair N50 M30 fim de bloco

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3 Dados de Posicionamento 11.02 3.2 Dimensões absolutas e incrementais, G90/G91

3

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 3-88 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

3.2.1 Expansão G91 (SW 4.3 em diante)

Programação

Programação de dimensões incrementais G91 ou X=IC(…) Y=IC(…) Z=IC(…)

• Sem movimento quando ativado o corretor de ferramenta

SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG = 0 • Sem movimento quando ativado o deslocamento de ponto zero

SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0

Explicação dos parâmetros

SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0

O deslocamento de ponto zero ativado não será percorrido.

SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG = 0

O corretor de ferramenta ativado não será percorrido.

Funcão

Para aplicações como desbaste, é necessário percorrer as medidas programadas somente em coordenadas incrementais. Quando ativados deslocamentos de ponto zero ou corretores de ferramentas estes não devem ser percorridos.

Este recurso pode ser ativado separadamente através dos SDs FRAME_OFFSET_INCR_PROG (ponto zero) e TOOL_OFFSET_INCR_PROG (corretores de ferramenta).

Exemplo de programação

• G54 contém umdeslocamento de 25 em X • SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 (sem movimento do ofset ativado)

N10 G90 G0 G54 X100

N20 G1 G91 X10 Movimenta X em 10 mm, a diferença em relação ao deslocamento não é percorrida

N30 G90 X50 Leva X à posição X75, os deslocamentos de ponto zero são percorridos

Page 91: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-89

3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN

Programação

A=DC(…) B=DC(…) C=DC(…) ou A=ACP(…) B=ACP(…) C=ACP(…) ou A=ACN(…) B=ACN(…) C=ACN(…)

Explicação dos parâmetros

A B C identificador (nome) do eixo rotativo que deve ser posicionado DC dimensão absoluta, ir para a posição diretamente ACP dimensão absoluta, ir para a posição em direção positiva ACN dimensão absoluta, ir para a posição em direção negativa

. Função

Por meio dos parâmetros mencionados é possível estabelecer, para o posicionamento de eixos rotativos a estratégia desejada da aproximação.

Procedimento

Introdução de dimensões absolutas com DC O eixo rotativo aproxima-se da posição programada em coordenadas absolutas no percurso direto, mais curto. O eixo rotativo é posicionado no máximo numa margem de 180°.

Introdução de dimensões absolutas com ACP O eixo rotativo aproxima-se da posição programadas em coordenadas absolutas no sentido de rotação positivo.

Introdução de dimensões absolutas com ACN O eixo rotativo aproxima-se da posição programada em coordenadas absolutas no sentido de rotação negativo.

DC

ACN ACP

capacidade máx.de posicionamento

Page 92: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 3-90 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

O posicionamento com direção especificada (ACP, ACN) tem de ser ajustada no dado de máquina (comportamento módulo), com limites entre 0° e 360°. Para deslocar eixos rotativos mais que 360° num mesmo bloco, programa-se G91 ou IC. Para Informações adicionais ver páginas anteriores.

O sentido de rotação positivo (horário ou anti-horário) ajusta-se no dado de máquina.

Informações adicionais

Todos os comandos têm efeito não modal. DC, ACP e ACN podem ser utilizados também no caso do posicionamento de fusos a partir do repouso. Exemplo: SPOS=DC(45)

Exemplo de programação

Usinagem em uma mesa circular: A ferramenta está parada, a mesa faz uma rotação de 270° no sentido horário. Assim se produz uma ranhura circular.

Z X

5

X

Y

270°

N10 SPOS=0 fuso em controle de posição N20 G90 G0 X-20 Y0 Z2 T1 absol., alimentar em movimento rápido N30 G1 Z-5 F500 rebaixar em avanço N40 C=ACP(270)

a mesa faz uma rotação de 270 graus no sentido dos ponteiros. do relógio (positivo), a ferramenta fresa uma ranhura circular

N50 G0 Z2 M30 levantamento, fim de programa

Page 93: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-91

3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710

Programação

Chamada G70 or G71 G700 or G710 SW5 e posteriores

Explicação das instruções

G70 dimensão em polegadas G71 dimensão no sistema métrico G700 dimensão em polegadas; avanço ([polegadas/min]) G710 dimensão no sistema métrico ; avanço [mm/min])

Função

Segundo as inscrições de cotas no desenho de execução é possível programar dados geométricos referentes à peça alternativamente em dimensões métricas ou no sistema Inglês (polegadas).

A partir do SW5, a funcionalidade de G70/G71 foi expandida com G700/G710. Em adição aos parametros geométricos, os prâmetros tecnológicos, como o avanço F, são também interpretados no programa no sistema de unidades definido em G700/G710.

Procedimento

G70 ou G71 Os seguintes dados geométricos podem ser convertidos pelo controle (com tolerâncias necessárias) no sistema de medidas não ajustado e assim introduzidos diretamente (vide exemplo):

• Informações de deslocamento X, Y, Z, , … • Coordenadas de ponto intermediário I1, J1, K1

parâmetros de interpolação I, J, K e raio do círculo CR na programação da trajetória circular

• Passo da rosca • Deslocamentos programáveis do ponto zero

(TRANS TRANS) • Raio polar RP

Page 94: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710

3

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Todos os outros dados, tais como avanços, correções de ferramenta ou deslocamentos de origem são interpretados (quando utilizados G70/G71)no sistema de medidas preestabelecido através de dados de máquina (MD 10240: SCALING_SYSTEM_IS_METRIC).

A representação das varáveis de sistema e dados de máquina é também interpretada no contexto das funções G70/G71.

G700 ou G710 A partir da SW5, o controle interpreta todos os avanços utilizados com G700/G710 no sistema de unidades selecionado, de forma diferente do representado com G70/G71. Os códigos G700/710 fazem parte do mesmo grupo de G70.71.

“Para informações sobre a influência de G70/G71 e G700/G710 nos endereços do NC, favor consultar a Seção 12.2 “Lista de endereços”.

O avanço programado é modal, não sendo alterado automaticamente nas seleções G70/G71/G700/G710 subsequentes.

Caso o avanço no contexto de G70.G71/G700/G710 deva ser ativado, um novo valor de F deve ser explicitamente programado.

Todos os dados de NC relacionados à comprimento, dados de máquina e dados setting para G700/G710 são sempre exibidos e gravados no contexto de G700/G710 programado. Referências: /FB, G2/, Seção 2.2 "Dimensões Métricas/Poelgadas”

Page 95: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Ações síncronas Caso comandos de posicionamento estejam sendo executados em ações síncronas e na própria ação síncrona não tenha sido programado G70/G71/G700/G710, o contexto ativo de G70/G71/G700/G710 no momento da execussão determina o sistema de coordenadas utilizado.

Referências: /PGA/ Capítulo 10, Movimentos com ações síncronas

Exemplo de programação

Mudança entre a introdução de dimensões em polegadas e no sistema métrico com ajuste básico de dimensões métricas (G70/G71).

N10 G0 G90 X20 Y30 Z2 S2000 M3 T1 ajuste básico de dimensões métricas N20 G1 Z-5 F500 com avanço para Z [mm/min] N30 X90 N40 G70 X2.75 Y3.22 introdução das posições em polegada,

G70 faz efeito até a desseleção com G71 ou ao fim de programa

N50 X1.18 Y3.54 N60 G71 X 20 Y30 introdução das posições em mm N70 G0 Z2 M30 sair com movimento rápido, fim de

programa

Page 96: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3.5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 3-94 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

3.5 Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599

Programação

Chamada G54 ouG55 or G56 or G57 or G505 … G599 Desligar G53 or G500 or SUPA ou G153

Explicação das instruções

G53 Cancelamento não modal dos deslocamentos ajustáveis e programáveis de ponto zero

G54 até G57 Chamada do segundo até quinto deslocamento de origem G153 Cancelamento não modal dos deslocamentos programáveis de ponto

zero e deslocamentos totais básicos. G500 • G500=Deslocamento/frame zero, configuração inicial,

(não contém deslocamentos, rotações, espelhamentos ou escalas) • cancelamento do deslocamento de origem até à próxima

chamada, só G54 até G599all, • Ativação total do deslocamento/frame inicial

($P_ACTBFRAME). • G500 is not 0

• Ativação do primeito deslocamento/frame de orígem ajustável ($P_UIFR[0]) e

• Ativação total do deslocamento/frame inicial ($P_ACTBFRAME), ou de um deslocamento/frame inicial ativado.

SUPA cancelamento não modal, incluindo deslocamentos programados, deslocamentos por manivelas (DRF), deslocamento externo de origem e deslocamento PRESET.

G505 ... G599 Chamada dos deslocamentos de orígem 6 à 99Call the 6th to the 99th.

Page 97: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3. 5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599

3

840D NCU 571

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Função

O deslocamento de origem relaciona o ponto zero da peça ao ponto zero do sistema básico de coordenadas de todos os eixos. Assim é possível chamar globalmente, p. ex. para dispositivos de fixação, diferentes pontos zeros por meio de instruções G.

Fresa:

Para torneamento,o deslocamento de origem para corrigir o dimensional da placa é carregado em G54.

Torno:

X

Z

M W

G54

Page 98: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3.5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Procedimento

Ajustar valores de deslocamento Através do painel de comando ou o interface universal introduzem-se na tabela interna dos deslocamentos de origem os seguintes valores: • coordenadas para o deslocamento, • ângulo de rotação do sistema de coordenadas,

p.e, do dispositivo de fixação, e, • se necessário, os fatores de escala. Detalhes sobre o procedimento podem ser encontrados no “Manual de operação”.

X

Y

X

Y

deslocar

rodar

escalar

Habilitando um deslocamento de origem No programa NC o ponto de origem é deslocado do sistema de coordenadas da máquina para o sistema de coordenadas da peça através da chamada de um dos comandos G54 até G57. Em um bloco NC com deslocamento programado todas as posições declaradas e os movimentos da ferramenta referem-se ao ponto zero válido para aquele bloco.

Por meio dos 4 deslocamentos de origem disponíveis é possível descrever – p. ex. para usinagens múltiplas – simultaneamente 4 fixações de peças e chamá-las pelo programa.

X

Y

X

Y XY

X

Y

Page 99: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3. 5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

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Deslocamentos de origem variáveis, até G599

Estão à disposição os números de comando G505 até G599 para programação de deslocamentos de origem variáveis. Assim é possível criar através de dados de máquina até 100 deslocamentos de origem. Para Informações adicionais consulte o capítulo 4.

Desabilitando um deslocamento de origem A instrução G500 ativa o primeiro deslocamento, incluindo o deslocamento básico, isto é, quando o deslocamento/frame zero é selecionado como pré-condição, o deslocamento de origem atual é cancelado. G53: cancelamento não modal dos deslocamentos ajustáveis e programáveis de ponto zero G153: Tem o mesmo efeito de G53, e cancela também o deslocamento/frame total básico SUPA: Tem o mesmo efeito de G153, e também cancela os corretores de raio, , movimentos residuais e Zos externos.

Para Informações adicionais sobre deslocamentos programáveis de origem vide capítulo 6 Frames).

Informações adicionais

O ajuste básico no início do programa, p. ex. G54 ou G500, pode ser feito através de dado de máquina.

Page 100: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3.5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599

3

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840D NCU 572 NCU 573

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Exemplo de programação

Neste exemplo são trabalhados, uma após outra, 3 peças situadas sobre um palete segundo os valores para o deslocamento de origem G54 a G56. A seqüência da usinagem está programada no subprograma L47. Y

X

G54G

56

G55

YM

X M

Y

X

Y

X

TRANS X10 M0

N10 G0 G90 X10 Y10 F500 T1 aproximação N20 G54 S1000 M3 chamada do primeiro deslocamento de origem, fuso à

direita N30 L47 Chamada do programa, como subprograma N40 G55 G0 Z200 chamada do segundo deslocamento de origem, Z

acima de obstáculo N50 L47 Chamada do programa como subprograma N60 G56 chamada do terceiro deslocam. do zero N70 L47 Chamada do programa, como subprograma N80 G53 X200 Y300 M30 suprimir deslocamento de origem, fim de programa

Page 101: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3. 6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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3.6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19

Programação

Chamada G17 ou G18 ou G19

Explicação das instruções

G17 plano de trabalho X/Y direção de avanço Z G18 plano de trabalho Z/X direção de avanço Y G19 plano de trabalho Y/Z direção de avanço X

Função

Pela declaração do plano de trabalho, no qual deve ser produzido o contorno desejado, são simultaneamente especificadas as seguintes funções: • O plano para a correção do raio de ferramenta. • A direção do avanço para a correção do

comprimento da ferramenta, dependendo do tipo da ferramenta.

• O plano para a interpolação circular.

Fresa:

Z

YX

alim

enta

r

alimentaralimentar

Page 102: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3.6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19

3

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Procedimento

Convém especificar o plano de trabalho já no início do programa. O plano de trabalho deve ser especificado quando a correção da trajetória da ferramenta G41/G42 (vide capítulo ”Correções da ferramenta“) fora ativada, para que o controle possa corrigir o comprimento da ferramenta e o raio da ferramenta. No ajuste básico está sempre preestabelecido G17 (plano X/Y) para máquina tipo fresa, e G18 (Plano Z/X) para tornos.

Torno:

Z

X

Y

G 1 7

G 1 8

G 1 9

Usinagem em planos inclinados

Pela rotação do sistema de coordenadas ROT (ver capítulo ”Translação do sistema de coordenadas“) colocam-se os eixos de coordenadas sobre a superfície inclinada. Os planos de trabalho são incluídas na rotação da forma correspondente. Compensação do comprimento de ferramentas em planos inclinados O comprimento das ferramentas geralmente sempre se referem a planos fixos, não a planos inclinados.

Page 103: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3. 6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19

3

840D NCU 571

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Informação

Por meio das funcionalidades para a "correção do comprimento da ferramenta para ferramentas orientáveis" é possível calcular os componentes do comprimento de ferramenta de forma apropriada aos planos de trabalho inclinados. A descrição mais detalhada desta possibilidade de cálculo deve ser consultada no capítulo "Correções da ferramenta".

A seleção do plano de correção efetua-se com CUT2D, , CUT2DF. Para Informações adicionais ver capítulo „Correções da ferramenta“.

Informações adicionais

Para a especificação do plano de trabalho no espaço o controle possui funções de transformação. Para Informações adicionais ver capítulo “Deslocamento do sistema de coordenadas“.

Exemplo de programação

Modo "clássico" de proceder: Definir o plano de trabalho, chamar a ferramenta e os valores da correção da ferramenta, ligar a correção da trajetória, programar movimentos de posicionamento.

Exemplo Ferramenta de fresar: N10 G17 T5 D8 G17 chamada do plano de trabalho, aqui X/Y

T, D chamada da ferramenta A correção do comprimento ocorre na direção Z.

N20 G1 G41 X10 Y30 Z-5 F500 A correção do raio ocorre no plano X/Y. N30 G2 X22.5 Y40 I50 J40 Interpolação circular e correção do raio da ferramenta

no plano X/Y

Page 104: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26

Programação

G25 X…Y…Z… (Programado rm um bloco NC separado) G26 X…Y…Z… (Programado rm um bloco NC separado) WALIMON, WALIMOF

Explicação dos comandos

G25 X Y Z Lower working area limitation, value assignment in the channel axes* G26 X Y Z Upper working area limitation, value assignment in the channel axes* WALIMON Ligar limitação do campo de trabalho WALIMOF Desligar limitação do campo de trabalho * alocação de valores no sistema de coordenadas base

Função

Por meio de G25/G26 é possível limitar a área de trabalho, na qual deve ser posicionada a ferramenta, em todos os canais de eixos. Através disso podem ser criadas, na área de trabalho, zonas de proteção bloqueadas para movimentos da ferramenta. Adicionalmente ao valor programado utilizando G25/G26, você pode também parametrizá-los utilizando dados de ajuste. Os dados de ajuste de eixos definem quais eixos a limitação da área de trabalho está valida. A limitação da área de trabalho para todos os eixos válidos deve ser programado com o comando WALMON. O comando WALMOF desativa a limitação da área de trabalho.

Y

Z

área de trabalho

zona de proteção

Page 105: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26

3

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Procedimento

Pontos de referência na ferramenta Com a correção ativa do comprimento da ferramenta, é considerada como referência a ponta da ferramenta, nos outros casos o ponto de referência do porta-ferramentas. Se a ferramenta estiver fora da área indicada ou sair desta área, a execução do programa é interrompida.

Limitação programável do campo de trabalho, G25/G 26 É possível especificar, para cada eixo, uma limitação superior (G26) e inferior (G25). Estes valores são válidos imediatamente e mantêm-se após Reset e nova ligação. O raio da ferramenta (fresa) pode ser alterado através de dados de máquina específicos do canal. Mediante o dado de máquina específico do canal $MC_WORKAREA_WITH_TOOL_RADIUS (vide “Avançado”). As coordenadas especificadas para os eixos individuais aplicam-se ao sistema de coordenadas base! Ligar/desligar limitação do campo de trabalho Por meio da instrução WALIMON liga-se a limitação do campo de trabalho para todos os eixos com os valores programados através de G25/G26.

ZY

G25Y

G25Y

G26Y

G26X

G25X

G25Z

G26Z

X

sistemade coordenadasbase

WALIMON é um ajuste padrão. Por isso, este comando tem de ser programado somente quando antes foi desligada a limitação do campo de trabalho. O cancelamento é feito para todos os eixos por meio da instrução WALIMOF.

Page 106: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26

3

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Informações adicionais

Com G25/G26 podem ser programados, sob o endereço S, também valores limites para velocidades de rotação de fusos. Para Informações adicionais vide a seção “Avanço controlado e movimentação de fusos “.

Exemplo de programação

Na área de trabalho do torno define-se uma zona de proteção. Assim, são protegidos contra possíveis danos os dispositivos vizinhos, tais como cabeçote-revólver, estação de medição etc. Ajuste padrão: WALIMON

XB

X+

X-

Z B

30030

8080

área de trab.

zona de proteção

N10 G0 G90 F0.5 T1 N20 G25 X-80 Z30 Especificação da limitação inferior para

os eixos de coordenadas individuais N30 G26 X80 Z330 Especificação da limitação superior N40 L22 Programa de usinagem N50 G0 G90 Z102 T2 Para o ponto da troca de ferramenta N60 X0 N70 WALIMOF

Desligar limitação do campo de trabalho

N80 G1 Z-2 F0.5 Furar N90 G0 Z200 Retorno N100 WALIMON Ligar limitação do campo de trabalho N110 X70 M30 Fim de programa

Page 107: Apostila Siemens Cnc

3 11.02 Dados de posicionamento 3.8 Referenciamento G74

3

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

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3.8 Referenciamento, G74

Programação

G74 X1=0 Y1=0 Z1=0 A1=0 … (programação em blocos NC separados)

Explicação dos comandos

G74 Aproximação do ponto de referência X1=0 Y1=0… O endereço de eixo de máquina X1, Y1… é posicionado para o ponto de

referência.

Função

Depois de ligada a máquina é necessário mover (ao utilizar sistemas de medição do deslocamento incrementais) todos os carros de eixo para a sua marca de referência. Só depois disso é possível programar movimentos de translação. Mediante G74 é possível efetuar a referenciamento no programa NC.

Procedimento

A velocidade, com a qual é posicionado o respectivo carro de eixo, encontra-se preestabelecida no dado de máquina e, em conseqüência disso, não pode ser programada. O controle reconhece automaticamente a direção do posicionamento baseado no dado de máquina correspondente.

Page 108: Apostila Siemens Cnc

3 Dados de Posicionamento 11.02 3. 8 Referenciamento G74

3

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810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 3-106 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Programam-se endereços de eixos de máquina (X1,

Y1, Z1 etc.)! Não pode estar programada qualquer transformação para um eixo que deve ser movido, com G74, para a marca de referência. Desligar a transformação mediante a instrução TRAFOOF.

Exemplo de programação

Ao comutar o sistema de medição, aproxima-se o ponto de referência e ajusta-se o ponto zero da peça.

N10 SPOS=0 Regulação de posição N20 G74 X1=0 Y1=0 Z1=0 C1=0 Referenciação para eixos lineares e

eixos rotativos N30 G54 Deslocamento de origem N40 L47 Programa de usinagem N50 M30 Fim de programa

Page 109: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-107

Programar comandos de deslocamento 4.1 Informações gerais ......................................................................................................4-108

4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112, AP, RP ..............4-110

4.3 Movimento rápido , G0.................................................................................................4-114

4.4 Interpolação linear, G1.................................................................................................4-119

4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP ................................................................................4-122

4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN.........................................................................4-135

4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW ..................................................................4-137

4.8 Definições de contorno ................................................................................................4-141 4.8.1 Linha reta com ângulo ............................................................................................4-141 4.8.2 Duas linhas retas ....................................................................................................4-142 4.8.3 Três linhas retas .....................................................................................................4-143 4.8.4 Programação de ponto final com ângulo ................................................................4-144

4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33...........................................................4-145 4.9.1 Trajetória de entrada e saída programável (SW 5 ou superior) .............................4-151

4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34, G35 (SW 5.2 > ) .4-153

4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332 ........................4-155

4.12 Rosqueamento com mandril de compensação .........................................................4-157

4.13 Parada durante o rosqueamento ...............................................................................4-159

4.14 Deslocamento para o ponto fixo , G75 ......................................................................4-162

4.15 Deslocamento para limitador fixo...............................................................................4-163

4.16 Funções especiais de torneamento ...........................................................................4-169 4.16.1 Posição da peça ...................................................................................................4-169 4.16.2 Notação dimensional para: raio, diâmetro ............................................................4-170

4.17 Chanfro, raio de contorno ..........................................................................................4-172

Page 110: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.1 Informações gerais

4

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4.1 Informações gerais

Programando comandos de deslocamento Neste capítulo encontram-se as descrições de todas as instruções de deslocamento utilizadas para a produção de contornos de peças. Programam-se linhas retas e arcos de círculo. Pela superposição destes dois elementos podem ser produzidas também elipses. Colocados um ao lado do outro, os elementos de contorno formam o contorno da peça. Antes de iniciar um decurso de usinagem é necessário pré-posicionar a ferramenta de forma a que seja evitado qualquer dano na ferramenta ou na peça.

Posição de partida - posição de destino O movimento de posicionamento ocorre sempre da posição da qual se aproximou em último lugar para a posição destino programada. Esta posição de destino por sua vez é a posição de partida para o próximo comando de deslocamento. Número dos valores de eixo Por bloco de movimento podem ser programados – dependendo da configuração do controle – movimentos para no máximo 8 eixos. Tais eixos são eixos de trajetória, eixos síncronos, eixos de posicionamento e modo de oscilação.

Fresa:

1

2

3

4

5

6

Page 111: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.1 Informações gerais

4

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Torno:

Um endereço de eixo pode ser programado apenas uma vez por bloco.

A programação pode ser efetuada em coordenadas cartesianas ou em coordenadas polares.

Page 112: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112,

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4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112, AP, RP

Programação

Especificação do pólo: G110, G111, G112 X… Y… Z…

G110, G111, G112 AP=… RP=…

Comandos de deslocamento com coordenadas polares: G0 AP=… RP=…

G1 AP=… RP=…

G2 AP=… RP=…

G3 AP=… RP=…

O novo ponto final é definido em relação ao polo.

Explicação dos comandos e parâmetros

G110 pólo, relativo à última posição da qual se aproximou G111 pólo, absoluto no sistema de coordenadas da peça G112 pólo, relativo ao último pólo válido AP= ângulo polar, gama de valores ±0…360°, referência de ângulo ao eixo

horizontal do plano de trabalho RP= raio polar em mm ou polegadas

Todos os comandos para a declaração de pólos devem ser programados em um bloco NC separado

Função

Muitas vezes os dimensionamentos de uma peça partem de um ponto central, as dimensões são indicadas com ângulos e raios, p. ex. em padrões de furos.

Tais dimensões podem ser programadas diretamente segundo o desenho através de coordenadas polares

X

Y

18°

90°

162°

234° 306°

m

n

Sequência

Page 113: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares,G110, G111, G112, AP

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Comandos de deslocamento As posições declaradas com coordenadas polares podem ser percorridas mediante G0, G1, G2 e G3. Plano de trabalho As coordenadas polares aplicam-se ao plano de trabalho selecionado com G17 até G19.

Coordenadas cilíndricas O 3. eixo geométrico vertical ao plano de trabalho pode ser declarado adicionalmente como coordenada cartesiana. Assim é possível programar dados relativos ao espaço em coordenadas cilíndricas. Exemplo: G17 G0 AP… RP… Z…

Z

AP

RP

Especificação do pólo G110, G111, G112 O pólo pode ser declarado em coordenadas cartesianas ou em coordenadas polares. As instruções G G110 até G112 especificam inequivocamente o ponto de referência para dimensões. Por isso, a introdução de dimensões absolutas ou dimensões incrementais AC/) não exercem influência sobre a sistemática especificada no comando G. Se não for declarado qualquer pólo, é válido o ponto zero do sistema de coordenadas atual da peça.

X

Y

G112 (Y)

G110 (Y)90.

30°

Pole 3

G110 (X)G111(X)

G111(Y)

G112 (X)

60°

Pole 2

Pole 1

Page 114: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112,

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Ângulo polar AP Gama de valores 0…±360°. A referência de ângulo parte, no caso da programação em dimensão absoluta, do eixo horizontal do plano de trabalho, p. ex. eixo X em G17. O sentido de rotação positivo ocorre no sentido anti-horário. Na programação em dimensão incremental (AP=IC…) aplica-se a referência ao último ângulo programado. O ângulo polar continua armazenado até que for definido um novo pólo ou se mudar do plano de trabalho. Raio polar RP O raio polar declara-se em mm ou polegadas em valores absolutos positivos. RP continua armazenado até que seja introduzido um novo valor. Software 4.1 e superior Se o raio polar ativo modal é RP=0 O raio polar é calculado da distância entre o ponto de partida do vetor no plano polar e o pólo ativo do vetor. O raio polar calculado é armazenado modalmente na sequência. Isto se aplica sem restrição a definição de pólo selecionada G110, G111, G112. Se ambos os pontos são programados identicamente, o raio se torna 0 e o alarme 14095 é gerado. Se um ângulo polo AP é programado com RP=0 Se o bloco atual contém um ângulo polar AP em vez de um raio polar RP e se há uma diferença entre a posição atual e o polo na coordenada de peça, esta diferença é aplicada como raio polar e armazenada modalmente. Se a diferença é 0, as coordenadas de pólo são especificadas novamente e o raio polar modal permanece em 0. A seguinte regra geral se aplica: Você não deve programar coordenadas cartesianas, como parâmetros de interpolação ou endereçamento de eixos, para o plano de trabalho selecionado em blocos NC’s com coordenadas polares de posição final.

Page 115: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares,G110, G111, G112, AP

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Informações adicionais

É possível no programa NC, mudar entre coordenadas polares e coordenadas cartesianas, bloco a bloco.

Exemplo de programação

Produção de um padrão de furos: As posições dos furos são declaradas em coordenadas polares. Cada furo é produzido com o ciclo de fabricação: pré-furar, perfurar a medida, escarear … A seqüência da usinagem está armazenada no subprograma.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da

peça N20 G111 X43 Y38 Especificação do pólo N30 G0 RP=30 AP=18 Z5 Aproximar-se do ponto de partida,

declarações em coordenadas cilíndricas N40 L10 Chamada de subprograma N50 G91 AP=72 Aproximar-se da próxima posição com

movimento rápido, ângulo polar em dimensão incremental, o raio polar do bloco N30 continua armazenado e não tem de ser declarado

N60 L10 Chamada de subprograma N70 AP=IC(72) … N80 L10 … N90 AP=IC(72) N100 L10 … N110 AP=IC(72) N120 L10 … N130 G0 X300 Y200 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa

Page 116: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.3 Movimento rápido , G0

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4.3 Movimento rápido , G0

Programação

G0 X… Y… Z …

G0 AP=… RP=…

RTLIOF, RETLION (SW 6.1 e superior)

Explicação dos parâmetros

X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas AP= Ponto final em coordenadas polares (ângulo) RP= Ponto final em coordenadas polares (raio) RETLIOF com G0 Interpolação não linear (cada eixo interpola como eixo singular) RETLION com G0 Interpolação linear (eixos interpolam conjuntamente)

Função

Os movimentos rápidos são utilizados para o posicionamento rápido da ferramenta, para contornar a peça ou para aproximar-se de pontos da troca de ferramenta.

Essa função não é apropriada para a usinagem de peças!

Sequência

O movimento da ferramenta programado com G0 é executado à máxima velocidade de posicionamento possível (movimento rápido). A velocidade da marcha rápida está especificada no dado de máquina separadamente para cada eixo. Se o movimento rápido for executado simultaneamente em vários eixos, a velocidade da marcha rápida é determinada pelo eixo que necessita para a sua parte da trajetória o maior tempo.

Startpunkt

EndpunktGrundkreis

R

max. Abweichung

Page 117: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.3 Movimento rápido , G0

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Informações adicionais

G0 tem efeito modal.

Função

SW 6.1 e superior Eixo de deslocamento como eixos de posicionamento com G0 Eixos de deslocamento podem executar movimentos em avanço rápido de duas maneiras: • Interpolação linear: (mesmo comportamento das

versões anteriores de SW) Os eixos de deslocamento podem interpolar entre si.

• Interpolação não linear : (SW 6 e superior) Cada eixo de deslocamento interpola como eixo (de posicionamento) individual independentemente dos outros eixos envolvidos no avanço rápido de movimento.

Comando relevantes do programa de usinagem: • RTLIOF ativa interpolação não linear • RTLION ativa interpolação linear Interpolação linear deve sempre ser selecionada nos seguintes casos: • Com uma combinação de código G, incluindo G0, que

não permite movimentos de posicionamento (ex: G40/41/42).

• Na combinação de G0 com G64 • Com compressor ativo • Com uma transformação ativa Com a interpolação não linear, os ajustes BRISKA, SOFTA, DRIVEA, do eixo de posicionamento se aplicam em relação a tranco nos eixos.

Uma vez que diferentes contornos podem ser deslocados em interpolação não linear, ações síncronas que se referem a coordenadas do deslocamento original não estão operantes em alguns casos!

Page 118: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.3 Movimento rápido , G0

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Sequência

Deslocamento de eixo como eixo de posicionamento com G0 Exemplo: G0 X0 Y10

G0 G40 X20 Y20

G0 G95 X100 Z100 m3 s100

O percurso POS[X]=0 POS[Y]=10 é executado no modo deslocamento. Não há avanço por rotação ativo se POS[X]=100 POS[Z]=100 for comandado.

Informações adicionais

SW 6.2 e superior Tempo de mudança de bloco ajustável com G0: É possível ajustar novos critérios de final de movimento, FINEA, COARSEA ou IPOENDA, no modo interpolação de eixo único para mudança de bloco dentro da rampa de frenagem. Todos os eixos podem atingir seus posicionamentos finais independentemente um dos outros, através de uma combinação de “mudança de bloco ajustável na rampa de frenagem do eixo na interpolação de eixo único” e “eixos de deslocamento como eixos de posicionamento com G0 em movimento rápido”. Deste modo, dois eixos X e Z programados sequencialmente, são tratados como eixos de posicionamento em conjunto com G0. A mudança de bloco para o eixo Z é iniciada pode ser iniciada pelo eixo X, em função do tempo da rampa de frenagem ajustado (100-0%) Eixo Z inicia movimento enquanto o eixo X ainda está em movimento. Ambos os eixos finalizam seus movimentos independentes um do outro. Você encontrará mais detalhes no capítulo 7.

Page 119: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.3 Movimento rápido , G0

4

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Exemplo de programação

G0 é utilizado para aproximação de posições de partida ou de pontos da troca de ferramenta, etc.

Fresa:

N10 G90 S400 M3 Introdução de dimensões absolutas, fuso à direita N20 G0 X30 Y20 Z2 Aproximar-se da posição de partida N30 G1 Z-5 F1000 Alimentação da ferramenta N40 X80 Y65 Percorrer uma linha reta N50 G0 Z2 N60 G0 X-20 Y100 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa Torno:

N10 G90 S400 M3 Introdução de dimensões absolutas, fuso

à direita N20 G0 X25 Z5 Aproximar-se da posição de partida N30 G1 G94 Z0 F1000 Alimentação da ferramenta N40 G95 Z-7.5 F0.2 N50 X60 Z-35 Percorrer uma linha reta N60 Z-50

Page 120: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.3 Movimento rápido , G0

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N70 G0 X62 N80 G0 X80 Z20 Liberar a ferramenta N90 M30 Fim de programa

G0 não pode ser substituído por G.

Page 121: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.4 Interpolação linear, G1

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4.4 Interpolação linear, G1

Programação

G1 X… Y… Z … F…

G1 AP=… RP=… F…

Explicação dos parâmetros

X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas AP= Ponto final em coordenadas polares (ângulo) RP= Ponto final em coordenadas polares (raio) F Velocidade de avanço em mm/min

Função

Com G1 a ferramenta é posicionada sobre linhas retas paralelas ao eixo, inclinadas ou retas de qualquer posição no espaço. A interpolação linear possibilita a produção de superfícies tridimensionais, ranhuras etc.

Sequência

A ferramenta move-se com avanço F sobre uma linha reta do ponto de partida inicial para o ponto de destino programado. Nesta trajetória é trabalhada a peça. O ponto de destino pode ser introduzido em coordenadas cartesianas ou polares.

Exemplo: G1 G94 X100 Y20 Z30 A40 F100

Aproxima-se do ponto final em X, Y, Z com avanço 100 mm/min, o eixo rotativo A é posicionado como eixo síncrono a medida que forem terminados ao mesmo tempo todos os quatro movimentos.

Page 122: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.4 Interpolação linear, G1

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Informações adicionais

G1 tem efeito modal. Para a usinagem é necessário declarar a velocidade rotativa de fuso S e o sentido de rotação de fuso M3/M4. Mediante FGROUP podem ser especificados grupos de eixos, aos quais se aplica o avanço ao longo da trajetória F. Para Informações adicionais ver capítulo 5

Exemplo de programação

Produção de uma ranhura: A ferramenta move-se do ponto inicial para o ponto final na direção X/Y. Simultaneamente ocorre a alimentação na direção Z.

N10 G17 S400 M3 Seleção do plano de trabalho, fuso à direita N20 G0 X20 Y20 Z2 Ir para a posição de partida N30 G1 Z-2 F40 Alimentação da ferramenta N40 X80 Y80 Z-15 Percorrer uma linha reta inclinada N50 G0 Z100 M30 Retorno para o ponto de troca de ferramenta

Page 123: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.4 Interpolação linear, G1

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Torno:

Z+

X+

20

Y+

X+

6

6

20

3

X- X-

Y-

N10 G17 S400 M3 Seleção do plano de trabalho, fuso horário N20 G0 X40 Y-6 Z2 Ir para a posição de partida N30 G1 Z-3 F40 Alimentação da ferramenta N40 X12 Y-20 Deslocar em uma linha reta inclinada N50 G0 Z100 M30 Recuar para troca de ferramenta

Page 124: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

Programação

G2/G3 X… Y… Z… I… J… K…

G2/G3 AP=… RP=…

G2/G3 X… Y… Z… CR=…

G2/G3 AR=… I… J… K…

G2/G3 AR=… X… Y… Z…

CIP X… Y… Z… I1=… J1=… K1=…

CT X… Y… Z…

Explicação dos comandos e parâmetros

G2 Ir sobre uma trajetória circular no sentido horário G3 Ir sobre uma trajetória circular no sentido anti-horário CIP Interpolação circular através de ponto intermediário CT Círculo com transição tangencial X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas I J K Centro do círculo em coordenadas cartesianas (na direção X, Y, Z) AP= Ponto final em coordenadas polares, (ângulo) RP= Ponto final em coordenadas polares, (raio do círculo) CR= Raio do círculo AR= Ângulo de abertura I1= J1= K1= Ponto intermediário em coordenadas cartesianas (na direção X, Y, Z)

Não existe limitação prática no tamanho máximo do raio programado.

Função

A interpolação circular permite produzir círculos inteiros ou arcos de círculo.

Page 125: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Seqüência

Declaração do plano de trabalho O controle precisa para o cálculo do sentido de rotação circular – G2 no horário /G3 no sentido anti-horário – da declaração do plano de trabalho (G17 até G19). Convém declarar o plano de trabalho sempre. Exceto: É possível produzir círculos também fora do plano de trabalho selecionado (não no caso do ângulo de abertura declarado e de uma elipse). Neste caso, o plano de círculo é determinado pelos endereços de eixo declarados como posição final do círculo.

Z

YX

G2G3

G3G2

G2G3

Informações adicionais

G2/G3 tem efeito modal. Mediante FGROUP é possível especificar os eixos a posicionar com avanço programado. Para Informações adicionais ver capítulo 5. O controle oferece diferentes possibilidades da programação de movimentos circulares. Assim é possível converter diretamente cada espécie de dimensionamento de desenho. A descrição detalhada encontra-se nas páginas seguintes.

Z

X

Y

G17

G18

G19

Programação de elementos circulares com centro

e ponto final O movimento circular descreve-se: • pelo ponto final em coordenadas cartesianas X, Y,

Z e • pelo centro do círculo sob os endereços I, J, K. Que significam: I: coordenada do centro de círculo na direção X J: coordenada do centro de círculo na direção Y K: coordenada do centro de círculo na direção Z Se o círculo for programado com centro, mas sem ponto final, forma-se um círculo inteiro.

Page 126: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Programação em dimensões absolutas e incrementais As pré definições de G90/G91, dimensão absoluta ou incremental, só se aplicam ao ponto final do círculo. As coordenadas de centro I, J, K introduz-se, segundo padrão, em dimensão incremental, referentes ao ponto inicial do círculo. O centro declarado em dimensão absoluta, referente ao ponto zero da peça, é programado de forma não modal com: I=AC(…), J=AC(…), K=AC(…) Exemplo Dimensão incremental: N10 G0 X67.5 Y80.211

N20 G3 X17.203 Y38.029 I–17.5 J–30.211

F500

Ex: Exemplo Dimensão absoluta: N10 G0 X67.5 Y80.211

N20 G3 X17.203 Y38.029 I=AC(50)

J=AC(50)

Fresa:

I

J

J =

AC

(...)

I = AC(...)

X

Y

17.203 17.500

.50.000

ponto final do círculo50

.000

38.0

29

30.2

11

ponto inicialdo círculo

Um parâmetro de interpolação I, J, K com o valor 0 não tem de ser programado, mas o segundo parâmetro correspondente tem de ser declarado em todo o caso.

Exemplo Dimensão incremental: N120 G0 X12 Z0

N125 G1 X40 Z-25 F0.2

N130 G3 X70 Z-75 I-3.335 K-29.25

N135 G1 Z-95

Exemplo Dimensão absoluta: N120 G0 X12 Z0

N125 G1 X40 Z-25 F0.2

N130 G3 X70 Z-75 I=AC(33.33)

K=AC(-54.25)

N135 G1 Z-95

Torno:

Page 127: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

4

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-125

Programação de elementos circulares com raio e ponto final O movimento circular é descrito: • pelo raio do círculo CR= e • pelo ponto final em coord. cartesianas X, Y, Z. Além do raio do círculo é necessário declarar, pelos sinais +/– , se o ângulo de posicionamento deve ser superior ou inferior a 180°. Um sinal positivo não tem de ser escrito. Significam: CR=+…: ângulo inferior ou igual a 180° CR=– …: ângulo superior a 180° Exemplo:

Fresa:

X

Y

17.20367.500

CR=34.913

CR = -...

CR = +...

80.5

11

38.0

29

N10 G0 X67.5 Y80.211 N20 G3 X17.203 Y38.029 CR=34.913 F500

Nesta maneira de programação não é necessário declarar o centro. Círculos inteiros (ângulo de posicionamento 360°) não se programa com CR=, mas sim através do ponto final do círculo e de parâmetros de interpolação.

Exemplo: N125 G1 X40 Z-25 F0.2

N130 G3 X70 Z-75 CR=30

N135 G1 Z-95

Torno:

75

Z

X

25

95

30

Ø 7

40

Page 128: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

4

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Programação de elementos circulares com ângulo de abertura e centro ou ponto final O movimento circular é descrito: • pelo ângulo de abertura AR= e • pelo ponto final em coordenadas cartesianas X,

Y, Z ou • pelo centro do círculo sob os endereços I, J, K Significam: AR=: ângulo de abertura, gama de valores 0° a 360° Significado de I, J, K : ver páginas anteriores. Círculos inteiros (ângulo de posicionamento 360°) não podem ser programados com AR=, mas sim tem de ser programados através do ponto final do círculo e parâmetros de interpolação. Exemplo: N10 G0 X67.5 Y80.211

N20 G3 X17.203 Y38.029 AR=140.134 F500

ou N20 G3 I–17.5 J–30.211 AR=140.134 F500

Fresa:

X

Y

17.203 17.50050.000

I

J

ângulo de abertura

ponto inicialdo círculo

50.0

00

38.0

29

30.2

11

140.1

34°

Exemplo:

N125 G1 X40 Z-25 F0.2

N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944

Ou N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944

Ou N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25)

AR=135.944

N135 G1 Z-95

Torno:

Page 129: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Programação de elementos circulares com coordenadas polares O movimento circular é descrito: • pelo ângulo polar AP= • e pelo raio polar RP= Aplica-se a seguinte declaração: O pólo está situado no centro do círculo. O raio polar corresponde ao raio do círculo. Exemplo: N10 G0 X67.5 Y80.211

N20 G111 X50 Y50

N30 G3 RP=34.913 AP=200.052 F500

Fresa:

G111

X

Y

RP=3

4.913

50.00067.500

80.5

1150

.000

AP=

200.052°

Exemplo:

N125 G1 X40 Z-25 F0.2

N130 G111 X33.33 Z-54.25

N135 G3 RP=30 AP=142.326

N140 G1 Z-95

Torno:

Page 130: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Exemplo de programação

Nas seguintes linhas de programa Você pode encontrar um exemplo de entrada para cada possibilidade da programação de elementos circulares. As dimensões necessárias para tal podem ser vistas no desenho.

Fresa:

N10 G0 G90 X133 Y44.48 S800 M3 Ir para o ponto de partida N20 G17 G1 Z-5 F1000 Alimentação da ferramenta N30 G2 X115 Y113.3 I-43 J25.52 Ponto final do círculo, centro em

dimensão incremental Ou N30 G2 X115 Y113.3 I=AC(90) J=AC(70) Ponto final do círculo, centro em dimensão

absoluta Ou N30 G2 X115 Y113.3 CR=-50 Ponto final do círculo, raio do círculo Ou N30 G2 AR=269.31 I-43 J25.52 Ângulo circular, centro em dim. incremental Ou N30 G2 AR=269.31 X115 Y113.3 Ângulo circular, ponto final do círculo N40 M30 Fim de programa

Page 131: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Torno:

N.. ... N120 G0 X12 Z0 N125 G1 X40 Z-25 F0.2 N130 G3 X70 Y-75 I-3.335 K-29.25 Ponto final do círculo, centro em

dimensão incremental Ou N130 G3 X70 Y-75 I=AC(33.33)

K=AC(-54.25) Ponto final do círculo, centro em dimensão absoluta

Ou N130 G3 X70 Z-75 CR=30 Ponto final do círculo, raio do círculo Ou N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944 Ângulo, ponto final do círculo Ou N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944 Ângulo circular, centro em dim. incremental Ou N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25)

AR=135.944 Ângulo, ponto central em dimensões absolutas

Ou N130 G111 X33.33 Z-54.25 Coordenadas polares N135 G3 RP=30 AP=142.326 Coordenadas polares N140 G1 Z-95 N.. ...

Page 132: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Programação de elementos circulares com ponto intermediário e ponto final Por meio de CIP é possível programar arcos de círculo, os quais podem estar situados obliquamente no espaço. Neste caso descreve-se o ponto intermediário e o ponto final por meio de três coordenadas. O movimento circular é descrito: • pelo ponto intermediário sob os endereços I1=,

J1=, K1= e • pelo ponto final em coord. cartesianas X, Y, Z. Os identificadores significam: I1=: coordenada do ponto intermediário na direção X J1=:coordenada do ponto interm. na direção Y K1=: coordenada do ponto interm. na direção Z

Introdução em dimensão absoluta e incremental A definição anterior de G90/G91, dimensão absoluta e incremental, serão aplicadas ao ponto intermediário e ao ponto final do círculo. Em G91, a referência para o ponto intermediário e o ponto final é o ponto inicial do círculo.

CIP tem efeito modal. A direção de posicionamento resulta da seqüência: ponto inicial, ponto intermediário, ponto final.

Page 133: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Exemplo de programação para CIP

Para a produção de uma ranhura circular inclinada no espaço, descreve-se um círculo através da declaração do ponto intermediário com 3 parâmetros de interpolação e do ponto final com 3 coordenadas.

Fresa:

N10 G0 G90 X130 Y60 S800 M3 Ir para a posição de partida N20 G17 G1 Z-2 F100 Alimentação da ferramenta N30 CIP X80 Y120 Z-10 Ponto final do círculo e ponto

intermediário: I1= IC(-85.35) J1=IC(-35.35) K1=-6 Introdução das coordenadas para todos

os três eixos geométricos N40 M30 Fim de programa Torno:

N125 G1 X40 Z-25 F0.2 N130 CIP X70 Z-75 I1=IC(26.665)

K1=IC(-29.25)

ou N130 CIP X70 Z-75 I1=93.33 K1=-54.25 N135 G1 Z-95

Page 134: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Programando um círculo com transição tangencial A função transição tangencial é uma expansão da programação circular. O círculo é definido por • um ponto inicial e final e • a direção da tangente no ponto inicial. O código G CT gera um arco de circunferência alinha a tangente ao contorno do elemento previamente programado.

CT é modal.

Como regra, a direção da tangente, bem como o ponto inicial e final do círculo são definidos somente uma vez.

Posição do plano do círculo A posição do plano do círculo depende do plano ativo (G17–G19). Caso as tangentes do bloco anterior não estejam no plano ativo, a sua projeção no plano será utilizada. Caso os pontos iniciais e finais não possuam os mesmos componentes perpendiculares ao plano ativo, uma elipse será produzida ao invés de um círculo. O comando TURN=... habilita a programação de círculos com mais de uma volta.

Page 135: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Determinando a direção da tangente A direção da tangente no ponto inicial de um bloco CT é determinada a partir do ponto final da tangente do contorno anteriormente programado Qualquer quantidade de blocos sem informação de percurso pode ser colocado entre o bloco anterior e o atual. No caso de ranhuras (SPLINES), a direção tangencial é definida pela linha reta que passa através de dois pontos. Esta direção não é geralmente a mesma do ponto final para as ranhuras para A e C, ativas com ENAT e EAUTO. A transição das ranhuras B são sempre tangenciais, sendo a direção desta tangente definida pelas ranhuras A ou C e o ETAN ativo. Troca de frame (deslocamento de origem) Caso ocorra a troca de um frame entre o bloco que define a tangente e o bloco CT, a tangente está também sujeita a alteração.. Caso limite Caso a extensão do início da tangente atravesse o ponto final, uma linha reta será produzida ao invés de um círculo (caso limite: círculo com raio infinito). Neste caso especial, TURN não deve ser programado ou seu valor deve ser TURN=0.

Informações adicionais

Quando os valores tendem para este caso limite, círculos com um raio ilimitado são produzidos, e uma usinagem com TURN diferente de 0 é geralmente abortada com alarme, devido á violação dos limites de software.

Page 136: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

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Exemplo de programação para CT

Fresar um arco seguindo uma linha reta:

Fresa:

N10 G0 X0 Y0 Z0 G90 T1 D1 N20 G41 X30 Y30 G1 F1000 Ativa a compensação de raio N30 CT X50 Y15 Círculo programado com transição tangencial N40 X60 Y-5 N50 G1 X70 N60 G0 G40 X80 Y0 Z20 N70 M30 Torno:

N110 G1 X23.293 Z0 F10 N115 X40 Z-30 F0.2 N120 CT X58.146 Z-42 Círculo programado com transição tangencial N125 G1 X70

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4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN

4

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4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN

Programação

G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… TURN=

G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… TURN=

G2/G3 X… Y… Z… CR=… TURN=

G2/G3 AR=… I… J… K… TURN=

G2/G3 AR=… X… Y… Z… TURN=

G2/G3 AP… RP=… TURN=

Explicação dos comandos e parâmetros

G2 Posicionamento sobre uma trajetória circular no sentido horário G3 Posicionamento sobre uma trajetória circular no sentido anti-horário X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas I J K Centro do círculo em coordenadas cartesianas CR= Raio do círculo AR Ângulo de abertura TURN= Número dos ciclos de círculo adicionais na gama de 0 a 999 AP= Ângulo polar RP= Raio polar

Função

A interpolação helicoidal (interpolação helix) permite, por exemplo, produzir roscas ou ranhuras de lubrificação.

Sequência

Na interpolação helicoidal são executados dois movimentos de forma superposta e paralela: • um movimento circular plano, ao qual • é superposto um movimento linear vertical. O movimento circular é executado nos eixos especificados pela declaração do plano de trabalho. Exemplo: plano de trabalho G17, eixos para a interpolação circular X e Y. Movimento de alimentação no eixo de alimentação vertical, aqui Z.

Page 138: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN

4

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Seqüência de movimentos Ir para a posição de partida 1. Com TURN= executar os círculos inteiros

programados 2. Ir para o ponto final do círculo, p. ex. como rotação

parcial 3. Executar ponto 2 e 3 por toda profundidade de

alimentação. Do número dos círculos inteiros mais ponto final programado do círculo – executado acima da profundidade de alimentação – resulta o passo com o qual deve ser produzida a hélice. Programação do ponto final na interpolação helicoidal Para explicações detalhadas dos parâmetros de interpolação ver Interpolação circular.

Informações adicionais

Na interpolação helicoidal convém declarar uma correção de avanço programada (CFC). Para Informações adicionais ver capítulo 5.

Exemplo de programação

Interpolação helicoidal

N10 G17 G0 X27.5 Y32.99 Z3 Ir para a posição de partida N20 G1 Z-5 F50 Alimentação da ferramenta N30 G3 X20 Y5 Z-20 I=AC(20)

J=AC (20) TURN=2 Hélice com as indicações: A partir da posição de partida executar 2 círculos inteiros, depois disso ir para o ponto final

N40 M30 Fim de programa

Page 139: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW

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4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW

Programação

INVCW X... Y... Z... I... J... K... CR=... INVCCW X... Y... Z... I... J... K... CR=... INVCW I... J... K... CR=... AR=... INVCCW I... J... K... CR=... AR=...

Descrição dos comandos e parâmetros

INVCW Deslocamento em uma envolvente no sentido horário INVCCW Deslocamento em uma envolvente no sentido anti-horário X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas I J K Ponto médio da base circular em coordenadas cartesianas CR= Raio da base circular AR= Ângulo do arco (ângulo de rotação)

Função

A envolvente do círculo é uma curva traçada fora de seu ponto final, como um “pedaço de corda” se desenrolando do círculo. A interpolação envolvente permite deslocamentos ao longo da envolvente. Quando deslocamentos perpendiculares ao plano ativo são programados, é possível deslocar-se em uma envolvente no espaço (comparável a uma interpolação helicoidal em círculos).

Informações adicionais

Para maiores informações sobre dados de máquina e condições relevantes ao contexto da interpolação envolvente, consulte: Literatura: /FB1/, A2 Cap. 2.12.2 Settings for involute interpolation.

Page 140: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW

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Sequência

Interpolação envolvente ocorre no plano no qual a base do círculo é definida. Ponto inicial ou final fora deste plano resulta em uma superposição da curva, no espaço, semelhante a uma interpolação helicoidal em círculo. Condições suplementares

Ambos os pontos iniciais e finais devem estar fora da área do círculo básico da envolvente (círculo com raio CR em torno do ponto central determinado por I, J e K). Se esta condição não for cumprida, um alarme será gerado e o programa será abortado.

Startpunkt

Endpunkt

Grundkreis

(X,Y)

X

M: (X0,Y0)

R

φ φ0

Y

Métodos de programação

1. Programação direta dos pontos finais com X, Y ou X, Y, Z. 2. Programação com ângulo de rotação entre os vetores de início e fim, com AR=Ângulo ( também programado como ângulo do arco, quando programando círculos). Se o ângulo de rotação é positivo (AR>0), a tragetória da envolvente é para fora do círculo básico. Com um ângulo de rotação negativo (AR<0), a trajetória da envolvente é no sentido do círculo básico. O ângulo máximo de rotação para AR<0 é restringido pelo fato de que o ponto final deve sempre estar fora do círculo básico. As opções 1 e 2 são mutuamente excludentes. Somente uma delas pode ser utilizada em cada bloco.

Startpunkt

1

2

2 1

Endpunkte

AR

21

Informações adicionais

Para a programação com ângulo de rotação via AR, há outras possibilidades. Duas envolventes podem ser programadas (veja o diagrama) especificando o raio e o ponto central do círculo básico, assim como

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4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW

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também o ponto de partida e a direção de rotação (INVCW/INVCCW). A trajetória selecionada deve ser definida inequivocamente pelo sinal do ângulo. O diagrama abaixo mostra as duas envolventes definidas pelo ponto de partida e pelo círculo básico. Neste exemplo o ponto final 1 é aproximado quando AR > 0 é programado e o ponto final 2 com AR < 0.

Precisão

Se o ponto final programado não estiver exatamente na envolvente definida pelos pontos de partida e círculo básico, a interpolação ocorre entre as duas envolventes definidas pelo ponto de partida e pelo ponto final (veja o exemplo). O desvio máximo do ponto final é determinado por dados de máquina. Se o ponto final programado desviar na direção radial, mais que o a parâmetro do DM, um alarme é gerado e o programa interrompido.

Startpunkt

EndpunktGrundkreis

R

max. Abweichung

Exemplos de programação

Exemplo 1:

Envolvente anti-horária de acordo com o método de progamação 1, do ponto de partida para o ponto final e retornando em sequência (envolvente horária)

N10 G1 X10 Y0 F5000 Aproximação do ponto de partida N15 G17 Seleção do plano X/Y N20 INVCCW X32.77 Y32.77 CR=5 I-10 J0 I. anti-horário, ponto final, raio, ponto

central relativo ao ponto de partida N30 INVCW X10 Y0 CR=5 I-32.77 J-32.77 O ponto de partida é o ponto final de N20

O ponto final é o ponto de partida de N20, raio, ponto central referente ao novo ponto de partida é o mesmo que o ponto central anterior.

...

Page 142: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW

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Exemplo 2:

Especificação do ponto final via ângulo de rotação

N10 G1 X10 Y0 F5000 Aproximação do ponto de partida N15 G17 Seleção do plano X/Y N20 INVCCW CR=5 I-10 J0 AR=360 Envolvente anti-horária, fora do círculo

básico (ângulo positivo programado) com uma rotação completa

...

Page 143: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.8 Definições de contorno

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4.8 Definições de contorno

4.8.1 Linha reta com ângulo

Programação

X2… ANG…

Explicação dos comandos e parâmetros

X2 ou Z2 Ponto final em coordenadas cartesianas X ou Z ANG Ângulo

Fabricante de máquina

O nome do ângulo (ANG), raio(RND) e chanfro

(CHR) pode ser parametrizado via DM, veja

/FBFA/ FB ISO-Dialeto, Capítulo 6.

Função

O ponto final é definido especificando-se • o ângulo ANG e • uma das coordenadas X2 ou Z2.

A

X

Z

X2, Z2

X1, Z1

Exemplo de programação

N10 X5 Z70 F1000 G18

Aproximar do ponto de partida

N20 X88.8 ANG=110 ou (Z39.5 ANG=110) Linha reta com ângulo especificado N30 ...

Page 144: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.8 Definições de contorno

4

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4.8.2 Duas linhas retas

Programação

ANG1… OU X1… Z1… X3… Z3 ANG2… X3… Z3…

Explicação dos comandos e parâmetros

ANG1 Ângulo da primeira linha reta ANG2 Ângulo da segunda linha reta CHR Chanfro X1, Z1 Coordenadas de partida X2, Z2 Interseção das duas linhas retas X3, Z3 Ponto final da segunda linha reta

Fabricante de máquina

O nome do ângulo (ANG), raio(RND) e chanfro

(CHR) pode ser parametrizado via DM, veja

/FBFA/ FB ISO-Dialeto, Capítulo 6.

Função

A interseção de duas linhas retas pode ser chamada de canto, curva ou chanfro. O ponto final da primeira das duas linhas retas pode ser programada definindo-se as coordenadas ou especificando-se o ângulo.

Exemplo de programação

N10 X10 Z80 F1000 G18 Aproximar do ponto de partida N20 ANG=148.65 CHR=5.5 Linha reta com o ângulo e chanfro

especif. N30 X85 Z40 ANG=100 Linha reta com ângulo e ponto final especif. N40 ...

Page 145: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.8 Definições de contorno

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4.8.3 Três linhas retas

Programação

X2… Z2… ou ANG1… X3… Z3… X3… Z3… ANG2… X4… Z4… X4… Z4…

Explicação dos comandos e parâmetros

ANG, ANG2 Ângulo da priemeira/segunda linha reta relativo à abscissa CHR Chanfro X1, Z1 Coordenada inicial da primeira linha reta X2, Z2 Coordenada de ponto final da primeira linha ou ponto inicial da 2. Linha reta X3, Z3 Coordenada de ponto final da segunda linha ou ponto inicial da 2. Linha reta X4, Z4 Coordenadas de ponto final

Fabricante de máquina O nome do ângulo (ANG), raio(RND) e chanfro

(CHR) pode ser parametrizado via DM, veja

/FBFA/ FB ISO-Dialeto, Capítulo 6.

Função RND

A interseção das linhas retas pode ser desenhada como canto, curva ou chanfro. O ponto final da terceira linha reta deve sempre ser programado como cartesiano.

Exemplo de programação

N10 X10 Z100 F1000 G18 Aproximar do ponto de partida N20 ANG=140 CHR= 7,5 Linha reta com especificação por ângulo

e chanfro N30 X80 Z70 ANG=95.824 RND = 10 Linha reta na interseção com angulo e

arredondamento especificado N40 X70 Z50 Linha reta no ponto final

Page 146: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.8 Definições de contorno

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4.8.4 Programação de ponto final com ângulo

Função

Caso a letra de endereço A seja utilizada em um bloco NC, nenhum, um ou ambos eixos do plano ativo podem também ser programados. Caso nenhum dos eixos no plano ativo seja programado, o bloco pode ser o primeiro ou o segundo de um contorno descrito por dois blocos. Caso seja o segundo bloco do contorno, isto significa que o ponto inicial e final no plano ativo são idênticos. Portanto, o contorno é somente um movimento perpendicular ao plano ativo. Caso somente um eixo do plano ativo seja programado, ou uma simples linha reta com o ponto final definido somente pelo ângulo e as coordenadas foi programada, ou este é então o segundo dos dois blocos. No último caso, a coordenada que está faltando será considerada como sendo a última posição atingida (modal). Caso dois eixos tenham sido programados no plano atual, este deve ser então o segundo bloco. Caso dois eixos sejam programados no plano ativo, este é então o segundo bloco de um contorno composto por dois blocos. Caso o bloco atual não seja não seja precedido por uma programação em ângulo e sem programação de eixos no plano atual, o bloco em questão não será permissível. O ângulo A deve ser programado somente para interpolação linear spline (ranhura).

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4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

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4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

Programação no exemplo de um torno com o eixo longitudinal Z e o eixo transversal X

Rosca cilíndrica

G33 Z… K … SF=…*

Rosca cônica G33 X… Z… K… SF=…*

G33 X… Z… I… SF=…*

Rosca transversal G33 X… I… SF=…*

* SF= só tem de ser programado para a produção de roscas múltiplas

(K para ângulo de conicidade <45°) (I para ângulo de conicidade >45)

Explicação dos parâmetros

X Z Ponto final em coordenadas cartesianas I K Passo de rosca (em direção X, Z) SF= Deslocamento do ponto de partida, só necessário para roscas múltiplas

Função

G33 permite produzir os seguintes tipos de roscas: roscas cilíndricas, cônicas ou transversais, rosca simples ou de passos múltiplos, como roscas à direita ou roscas à esquerda. Condição prévia técnica: fuso com regulação da velocidade com sistema de medição de deslocamento.

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4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

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Sequência

Princípio de operação O controle calcula da velocidade programada rotativa de fuso e, do passo de rosca, o avanço necessário, com o qual é posicionada a ferramenta de tornear ao longo da rosca em direção longitudinal e/ou transversal. Em G33 o avanço F não é considerado, a limitação à velocidade de eixo máxima (movimento rápido) é monitorada pelo controle.

Rosca cilíndrica

A rosca cilíndrica é descrita pelo comprimento de rosca e pelo passo de rosca. O comprimento de rosca é introduzido com uma das coordenadas cartesianas X, Y ou Z em dimensão absoluta ou incremental – na usinagem em tornos preferentemente na direção Z. Adicionalmente tem de ser consideradas as distâncias de saída e de entrada nas quais é aumentado ou reduzido o avanço. O passo de rosca são introduzidos nos endereços I, J, K , para tornos preferentemente com K. Significam:

Z

X

Z

K dist

. de

entra

da

dist

ânci

a de

saí

da

I Passo da rosca na direção X J Passo da rosca na direção Y K Passo da rosca na direção Z

Exemplo: K4 significa passo de 4 mm por volta Faixa de valores para as roscas: 0.001 a 2000.00 mm/volta

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4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

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Rosca facial A rosca facial é descrita • pelo diâmetro de rosca, preferentemente em

direção X • e pelo passo de rosca, preferentemente com I. O procedimento é o mesmo que para rosca cilíndrica.

Rosca cônica

A rosca cônica é descrita pelo ponto final em direção longitudinal e transversal (contorno cônico) e pelo passo de rosca. O contorno cônico introduz-se em coordenadas cartesianas X, Y, Z em dimensão absoluta ou incremental – na usinagem em tornos preferentemente em direção X e Z. Adicionalmente tem de ser consideradas as distâncias de saída e de entrada nas quais é aumentado ou reduzido o avanço. O passo de rosca é introduzido nos endereços I, J, K. Significado de I, J, K ver rosca cilíndrica. Os dados para o passo são guiados pelo ângulo de conicidade (calculado do eixo longitudinal até à superfície lateral do cone). Para ângulo de conicidade <45°: passo em direção longitudinal, p. ex. K Para ângulo de conicidade >45°: passo em direção transversal, p. ex. I Para o ângulo de conicidade = 45° podem ser declarados I ou K.

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4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

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Deslocamento do ponto inicial SF- Produção de

roscas múltiplas Roscas com cortes escalonados são programados pela declaração, no bloco G33, de pontos iniciais deslocados um com respeito ao outro. O deslocamento do ponto inicial é declarado sob o endereço SF= como posição angular absoluta. Altera-se o respectivo dado de setting da maneira correspondente. Exemplo: SF=45 Significa: deslocamento do ponto de partida de 45° Gama de valores: 0.0000 a 359.999 graus

Caso não seja especificado nenhum deslocamento inicial, o “ângulo inicial para roscas” definido nos dados setting será utilizado.

Rosca à direita/rosca à esquerda Roscas à direita ou à esquerda são ajustadas através do sentido de rotação do fuso: M3: rotação à direita M4: rotação à esquerda Adicionalmente programa-se, sob o endereço S a velocidade rotativa desejada. .

A chave de variação da rotação do fuso não pode ser alterada durante o corte de roscas com G33 (variação dinâmica de velocidade). A chave de variação da rotação não tem qualquer função no bloco G33. Utilização de um fuso de posição controlada Por meio da instrução SPCON diante do G33, a rosca pode ser produzida no modo de controle de posição. Para Informações adicionais relativas a SPCON ver capítulo 7.

Page 151: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

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Cadeias de roscas Por meio de vários blocos G33 programados um após outro é possível encadear vários blocos de roscas. Com o comado G64 – controle contínuo da trajetória - os blocos são ligados, através do controle de velocidade prospetivo, de forma a não surgirem alterações bruscas da velocidade. Para Informações adicionais relativas a G64 ver capítulo 7.

Z

X

2.º blococom G33

3.º blococom G33

1.º blococom G33

Exemplo de programação

Usinando uma rosca cônica

Z

X

60Ø

50

Ø 1

10

N10 G1 X50 Z0 S500 F100 M3 Ir para o ponto de partida, ligar o fuso N20 G33 X110 Z-60 K4 Rosca cônica: ponto final em X e Z,

passo K em direção Z, porque ângulo <45°

N30 G0 Z0 M30 Afastamento, fim de programa

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4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

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Exemplo de programação

Produção de uma rosca cilíndrica dupla por cortes escalonados com deslocamento do ponto inicial de 180°.

Z

X

100

ponto inicial 0°

ponto inicial 180°

50

N10 G1 G54 X99 Z10 S500 F100 M3 Deslocamento de origem, ir para o ponto

inicial, ligar o fuso N20 G33 Z-100 K4 Rosca cilíndrica: ponto final em Z N30 G0 X102

N40 G0 Z10

N50 G1 X99

Retrocesso para a posição de partida

N60 G33 Z-100 K4 SF=180 2.º corte: deslocamento do ponto inicial 180°

N70 G0 X110 Afastar a ferramenta N80 G0 Z10 N90 M30 Fim do programa

Page 153: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

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4.9.1 Trajetória de entrada e saída programável (SW 5 ou superior) Programação

DITS=valor

DITE=valor

Explicação dos parâmetros

DITS Trajetória de entrada na rosca DITE Trajetória de saída da rosca Valor Especificação das trajetórias de entrada e saída: –1,0,...n

Função

Os comandos DITS (deslocamento inicial da rosca ) e DITE (deslocamento final da rosca) podem ser utilizados para definir uma trajetória inclinada para aceleração e desaceleração, de forma a alterar o avanço caso os percursos de entrada e saída da ferramenta sejam muito pequenos:

• Trajetória de entrada pequena: A faixa para entrada na rosca não fornece espaço suficiente para uma inclinação inicial da ferramenta – portanto uma rampa menor deve ser definida com DITS.

• Trajetória de saída pequena A faixa para saída da rosca não fornece espaço suficiente para uma inclinação de desaceleração, proporcionando risco de colisão entre a peça e o canto da ferramenta. Uma inclinação menor pode ser programada com DITE, entretanto, ainda existem riscos de colisão.. Solução: Programar uma rosca menor, reduzir a rotação do fuso.

Somente percursos (não posições) são programados com DITS e DITE.

Fabricante de máquina (MH4.1)

Os comandos DITS e DITE correspondem ao dado setting THREAD_RAMP_DISP[0,1], no qual os contornos programados estão gravados: Vide /FB/ V1 Avanços.

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4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

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Caso os percursos de entrada e saída sejam muito pequenos, a aceleração do eixo será maior que a configurada. Isto ocasiona sobrecarga de aceleração nos eixos.. Neste caso, o alarme 22280“Trajetória de entrada muito pequena“ será exibido durante a entrada na rosca (caso configurado em MD 11411 ENABLE_ALARM_MASK). Este alarme é somente informativo, não afetando a execução do programa.

Informações adicionais

• DITE atua no fim da rosca como se fosse uma distância de aproximação. Isto proporciona uma alteração suave no movimento do eixo.

• Quando um bloco com os comandos DITS e/ou DITE são carregados no interpolador, o percurso programado em DITS é copiado para o SD 42010 THREAD_RAMP_DISP[0], e o programado em DITE no SD 42010 THREAD_RAMP_DISP[1].

• Th A trajetória de entrada é programada de acordo com as especificações atuais (polegadas ou metros).

Fabricante de máquina (MH4.2)

Caso não programado percurso de desaceleração antes do primeiro bloco de rosqueamento, seu valor será determinado pelo dado setting SD 42010; Vide Referências: /FB/ V1 Avanços. Quando resetado o NC, os valores dos SD correspondentes a DITS e DITE são comutados para –1 e SF para 0 (definições iniciais).

Exemplo de programação

N... N40 G90 G0 Z100 X10 SOFT M3 S500 N50 G33 Z50 K5 SF=180 DITS=1 DITE=3 ;Início do canto em torno de h Z=53 N60 G0 X20 N...

Page 155: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34,

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4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34, G35 (SW 5.2 e superior)

Programação

G34 X… Y… Z… I… J… K… F…

G35 X… Y… Z… I… J… K… F…

Alteração progressiva no passo da rosca (rosca com aumento linear do passo) Alteração regressiva no passo da rosca (rosca com redução linear do passo)

Descrição dos parâmetros

X Y Z Ponto final em coordenadas cartezianas I J K Direção de rosqueamento (na direção X, Y, Z) F Alteração do passo da rosca (in mm/U2)

Função

Os comandos G34/G35 podem ser empregados para produzir roscas automaticamente. Ambos os comando G34 e G35 oferecem a mesma funcionalidade do G33, mas com o implemento da variação do passo, com F.

Sequência

Se você já conhece o passo inicial e o final da rosca, você pode calcular a alteração do passo a ser programada de acordo com a seguinte fórmula: |k2

e - k2a|

F = [mm/U2] 2*IG Significado dos operandos: ke Passo final da rosca [mm/U] ka Passo inicial da rosca (progr. com I, J, K ) [mm/U] IG Comprimento da rosca em [mm]

Page 156: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34,

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Exemplo de programação

N1608 M3 S10 ;Rotação do fuso N1609 G0 G64 Z40 X216 ;Aproximação do início da rosca N1610 G33 Z0 K100 SF=R14 ;Com passo constante 100mm/U N1611 G35 Z-200 K100 F17.045455 ;Decremento do passo 17.0454 mm/U2

;Passo no final do bloco 50mm/U N1612 G33 Z-240 K50 ;Bloco de rosca sem saída rápida N1613 G0 X218 ; N1614 G0 Z40 ; N1615 M17 ;

Page 157: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332

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4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332 Programação

G331 X… Y… Z… I… J… K…

G332 X… Y… Z… I… J… K…

(rosquear com macho) (movimento de retrocesso)

Explicação dos parâmetros

X Y Z Profundidade de furação (ponto final) em uma coordenada cartesiana I J K Passo de rosca (em direção X, Y, Z)

Função

Com o comando G331/G332 podem ser abertas roscas fêmeas sem mandril de compensação. Condição prévia técnica: fuso com regulação da posição, com sistema de medição do deslocamento

Sequência

O fuso tem de ser preparado com SPOS/SPOSA para a abertura de roscas fêmeas. Para Informações adicionais ver capítulo 7. G331: Abertura de roscas fêmeas A furação é descrita pela profundidade de furação (ponto final da rosca) e pelo passo de rosca. G332: Movimento de retrocesso Este movimento é descrito com o mesmo passo como o movimento G331. A inversão da direção do fuso ocorre automaticamente. Profundidade de furação, passo de rosca Furação em direção X, passo de rosca I Furação em direção Y, passo de rosca J Furação em direção Z, passo de rosca K Gama de valores do passo: ±0.001 a 2000.00 mm/rotação

Z

X

K

Roscas à direita/à esquerda

Roscas à direita ou à esquerda são especificadas, no modo de eixo, através do sinal do passo: Passo positivo, rotação à direita (como M3)

Page 158: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332

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Passo negativo, rotação à direita (como M4) A rotação desejada é programada no endereço S.

Informações adicionais

Ambas as funções têm efeito modal. O fuso não trabalha no modo de eixo, mas como fuso de posição controlada. Para Informações adicionais relativas ao fuso de posição controlada ver capítulo 5.

Exemplo de programação

Após G332 (retrocesso) pode ser aberta com G331 a próxima rosca.

N10 SPOS[n]=0 Preparar a abertura de roscas fêmeas N20 G0 X0 Y0 Z2 Ir para o ponto inicial N30 G331 Z-50 K-4 S200 Abrir rosca, profundidade de furação 50,

passo K negativo = sentido de rotação de fuso à esquerda

N40 G332 Z3 K-4 Retrocesso, inversão automática da direção N50 G1 F1000 X100 Y100 Z100 S300 M3 O fuso trabalha outra vez no modo de

fuso N60 M30 Fim de programa

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4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.12 Rosqueamento com mandril de compensação

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840D NCU 571

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810D

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4.12 Rosqueamento com mandril de compensação

Programação

G63 X… Y… Z…

Explicação dos parâmetros

X Y Z Profundidade de furação (ponto final, declarado em coordenadas cartesianas)

Função

Com o comando G63 é possível rosquear com mandril de compensação. Através do mandril de compensação são compensadas diferenças na distância a percorrer.

Sequência

Rosqueamento Programam-se: • a profundidade de furação em coordenadas cartesianas • a velocidade e direção do fuso • o avanço Movimento de retrocesso Programação igualmente com G63, mas com sentido de rotação inverso do fuso.

Velocidade de avanço

O avanço programado tem de adaptar-se à relação número de rotações-passo de rosca do macho de abrir roscas.

Avanço Fmm/min = velocidade rotativa do fuso S em R/min x passo de rosca em mm/R Tanto o comutador de correção do avanço como o comutador de correção da velocidade do fuso são especificados com G63 em 100% .

Page 160: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.12 Rosqueamento com mandril de compensação

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Informações adicionais

G63 tem efeito não modal. Após um bloco com G63 programado, estará novamente ativo o último comando de interpolação G0, G1, G2…

Exemplo de programação

Abrir roscas com mandril de compensação: Neste exemplo, deve ser aberta com macho uma rosca M5. O passo de uma rosca M5 é 0,8 (segundo tabela). Com a velocidade selecionada de rotação de 200 R/min, o avanço F é 160 mm/min.

N10 G1 X0 Y0 Z2 S200 F1000 M3 Ir para o ponto inicial, ligar o fuso N20 G63 Z-50 F160 Abertura de rosca fêmea,

profundidade de furação 50 N30 G63 Z3 M4 Retrocesso, inversão de sentido

programada N40 M30 Fim de programa

Page 161: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.13 Parada durante o rosqueamento

4

840D NCU 571

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4.13 Parada durante o rosqueamento

Programação

LFON

LFOF

DILF

Explicação dos parâmetros

LFON Desbloquear retrocesso rápido para abertura de roscas (G33) LFOF Bloquear retrocesso rápido para abertura de roscas (G33) DILF Especificar distância de retrocesso (comprimento)

Função

Esta função garante uma interrupção não destrutiva durante a abertura de roscas (G33). A função não pode ser utilizada para a abertura de roscas fêmeas (G33). No caso de uma utilização mista das duas funções G33 o comportamento de NC-Stop/NC-Reset pode ser parametrizado através de dado de máquina

Critérios de disparo para o retrocesso • Entradas rápidas, programáveis com SETINT LIFTFAST (se

opção LIFTFAST liberada) • NC-Stop/NC-Reset Se o retrocesso rápido for liberado com LFON, este faz efeito em cada movimento de retrocesso.

Distância de retrocesso (DILF) O percurso de retrocesso pode ser especificado através de dado de máquina ou pela sua programação. Após NC-Reset está sempre ativo o valor no MD 21200: LIFTFAST_DIST. Direção do retrocesso (SW 4.2 e anteriores) A direção do retrocesso é determinada durante a usinagem da rosca. O retrocesso ocorre sempre em ângulo reto à direção de usinagem. ALF não tem efeito.

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4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.13 Parada durante o rosqueamento

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Direção do retrocesso (SW 4.3 em diante)

A direção de retrocesso em conjunto com ALF é controlada com o uso dos comandos: • LFTXT

O plano no qual o retrocesso rápido é executado é calculado a partir da tangente do percurso e a direção da ferramenta (definição inicial).

• LFWP O retrocesso rápido será executado no plano de trabalho ativo.

A direção é programada como anteriormente, em passos de 45 graus com ALF no plano do movimento de recuo.Com LFTXT o retrocesso é definido na direção da ferramenta para ALF=1. Com LFWP, a direção no plano de trabalho é determinada do seguinte modo: • G17: Plano X/Y ALF=1 Recuo na direção X

ALF=3 Recuo na direção Y • G18: Plano Z/X ALF=1 Recuo na direção Z

ALF=3 Recuo na direção X • G19: Plano Y/Z ALF=1 Recuo na direção Y

ALF=3 Recuo na direção Z Velocidade do retrocesso Retrocesso com velocidade de eixo máxima. Modificável através de dado de máquina. Faz-se o posicionamento com os valores máximos admitidos de aceleração/torque; estes valores são configurados através de dados de máquina.

Informações adicionais

Valores predeterminados para NC-Reset e/ou NC-Start no MD 20150: GCODE_RESET_VALUES

LFON e LFOF podem ser programados sempre, a avaliação efetua-se exclusivamente na abertura de roscas (G33)

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4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.13 Parada durante o rosqueamento

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...

Exemplo de programação

Exemplo 1

N55 M3 S500 G90 G18 Plano de trabalho ativo

...

N65 MSG ("Abertura de rosca ")

MM_THREAD:

N67 $AC_LIFTFAST=0 Reset antes do começo da rosca N68 G0 Z5

N68 X10

N70 G33 Z30 K5 LFON DILF=10 LFWP ALF=3 liberar retrocesso rápido para

abertura de roscas

Percurso de retrocesso=10mm, Plano de retrocesso Z/X (G18) Direção do retrocesso –X (com ALF=3; recuo na direção +X)

N71 G33 Z55 X15

N72 G1 Desliga a abertura de roscas N69 IF $AC_LIFTFAST GOTOB MM_THREAD Caso a rosca tenha sido interrompida N90 MSG("")

...

N70 M30

Exemplo 2

N55 M3 S500 G90 G0 X0 Z0

...

N87 MSG ("Rosqueamento")

N88 LFOF Desativa retrocesso rápido antes do rosqueamento.

N89 CYCLE... Ciclo de abertura de roscas com G33 N90 MSG("")

N99 M30

Page 164: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.14 Deslocamento para o ponto fixo , G75

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4.14 Deslocamento para o ponto fixo , G75

Programação

G75 FP= X1=0 Y1=0 Z1=0 U1=0 …

Explicação dos parâmetros

FP= Número do ponto fixo, para o qual se deve ir X1= Y1= Z1= Eixos de máquina que devem ser movidos para o ponto fixo

Função

A função G75 permite ir para pontos fixos, tais como pontos da troca de ferramenta, pontos de carga, pontos da troca de pallets etc. As posições dos pontos individuais estão determinadas no sistema de coordenadas da máquina e armazenadas nos dados de máquina. Assim é possível ir para estas posições a partir de qualquer programa NC, independentemente de posições atuais da ferramenta ou da peça.

Sequência

O movimento para pontos fixos é descrito pelo ponto fixo e pelos eixos que devem ser movidos para o ponto fixo FP. Número do ponto fixo FP=… Se não estiver declarado nenhum número do ponto fixo, faz-se automaticamente o movimento para o ponto fixo 1.

Para cada um dos eixo de máquina podem ser especificadas 2 posições de ponto fixo nos dados de máquina.

Endereços dos eixos de máquina X1, Y1

É necessário declarar os eixos, que devem ir para o ponto, com o valor 0. Cada eixo move-se com a máxima velocidade axial.

Informações adicionais

G75 tem efeito modal. Durante o movimento para o ponto fixo deve ser cancelada a transformação cinemática.

Page 165: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.15 Deslocamento para limitador fixo

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Exemplo de programação

O ponto da troca de ferramenta é um ponto fixo especificado através de dados de máquina. G75 permite ir para este ponto em qualquer programa de NC.

N10 G75 FP=2 X1=0 Y1=0 Z1=0 Percorrer o ponto fixo 2 em X, Y e Z , p. ex. para trocar ferramentas

N20 G75 X1=0 Ir para o ponto fixo X1 N30 M30 Fim de programa

Informações adicionais

A partir da versão de software NCU 04.04.35 (NCK 13.15.00) e NCU 05.03.04 (NCK 20.01.00). A função G75 “Deslocamento para o ponto fixo”, todos os valores de deslocamento (DRF externo, NV e movimentos sobrepostos) são percorridos. O ponto fixo corresponde ao valor atual no MCS. Alterações feitas no valor de deslocamento de DRF e origem externa durante o pré processamento e processamento de G75 não serão percorridas. O usuário deve utilizar STOPRE antes do bloco que contém G75 para evitar este efeito.

4.15 Deslocamento para limitador fixo

Programação

FXS[eixo]=…

FXST[eixo]=…

FXSW[eixo]=…

Explicação

FXS Selecionar/desselecionar a função “Mover para limitador fixo“ 1 = selecionar; 0 = desselecionar

FXST Ajustar torque de aperto Declaração em % do torque máximo do acionamento; declaração opcional

FXSW Largura da janela para a monitoração do limitador fixo em mm, polegadas ou graus, parâmetro opcional

[eixo] Nomes dos eixos de máquina

Page 166: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.15 Deslocamento para limitador fixo

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Função

Por meio da função de “Deslocamento para limitador fixo“ (FXS = Fixed Stop) é possível ajustar o torque para a fixação de peças, necessário p. ex. em cabeçotes móveis, pinolas e pinças. Além disso esta função permite aproximar-se de pontos de referência mecânicos. No caso do momento suficientemente reduzido serão possíveis também medições simples, sem conectar um sensor. A função “Deslocamento para limitador fixo“ pode ser utilizada para eixos e para fusos posicionáveis como eixos.

posição atual após"Mover para limitador fixo"

posição de partida

janela de monitoraçãodo limitador fixo

pos. finalprogramada

SW 5 e superior

O alarme para limite de parada pode suprimido pelo programa de usinagem, quando necessário. Isto é feito mascarando-se o alarme em um dado de máquina e então ativando o DM via comando NEWCONF. Os comandos “Deslocamento para limitador fixo” podem ser chamados via ações síncronas / ciclos tecnológicos. Eles podem ser ativados sem movimento de eixos, sendo que o torque é limitado instantaneamente. Tão logo o eixo seja movido via comando, a monitoração de parada é ativada.

Crescimento da rampa de torque, SW5

A faixa de crescimento da rampa para um novo limite de torque pode ser definido via DM para evitar qualquer mudança rápida do ajuste de limite de torque (ex: ao acionar uma pinola).

Eixos unidos e container de eixos, SW4

Deslocamento para o limitador fixo pode também ser utilizado para: - eixos unidos - container de eixos Referência: /FB/B3, Vários painéis de operação e NCU’s. Isto também se aplica para limitação modal de torque com FOCON (veja “Deslocamento com limitação de torque/força”).

Page 167: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.15 Deslocamento para limitador fixo

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Sequência

Os comandos têm efeito modal. Os endereços FXST e FXSW são opcionais: se não forem declarados, aplica-se o respectivo último valor programado, ou seja o valor ajustado no respectivo dado de máquina.

Fabricante da máquina (MH4.3)

Os eixos de máquina (X1, Y1, Z1 etc.) são programados (vide as instruções do fabricante).

Ativar movimento para limitador fixo FXS=1 O movimento para o ponto de alvo pode ser descrito como movimento do eixo de trajetória ou do eixo de posicionamento. Para eixos de posicionam. essa função é possível também para além de limites de bloco. O movimento para o limitador fixo pode efetuar-se também para vários eixos simultaneamente e paralelo ao movimento de outros eixos. O limitador fixo tem de situar-se entre a posição de partida e a posição de alvo. Exemplo: X250 Y100 F100 FXS[X1]=1 FXST[X1]=12.3 FXSW[X1]=2

Significado: O eixo X1 é movido com avanço F100 (declaração opcional) para a posição de alvo X=250 mm. O torque de aperto é 12.3% do torque de acionamento máximo, a monitoração é feita com uma janela da largura 2 mm.

Logo que a função “Deslocar para limitador fixo“ tenha sido ativada para um eixo/fuso, não é permitido programar para este eixo uma posição nova.

Fusos têm de ser comutados, antes da seleção desta função, ao modo de controle de posição.

Depois de atingido o limitador fixo,

• apaga-se a distância residual e corrige-se o valor teórico de posição,

• aumenta-se o torque de acionamento até ao valor limite programado FXSW e permanece, então, constante,

• torna-se ativa a monitoração do limitador fixo dentro da largura de janela especificada.

Ativar via ações síncronas (SW5)

Page 168: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.15 Deslocamento para limitador fixo

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Exemplo: Se o evento antecipado (%R1) ocorrer e o deslocamento para o limitador fixo ainda não estiver operante, FXS deverá ser ativado para o eixo Y. O torque deve corresponder a 10% da faixa de torque. A largura da janela de monitoração deve é ajustada com valor Standard.

N10 IDS=1 WHENEVER (($R1=1) AND ($AA_FXS[Y]==0)) DO $R1=0 FXS[Y]=1 FXST[Y]=10 O programa normal de usinagem deve garantir que $R1

seja ajustado

Desativar a função FXS=0

O cancelamento da função provoca uma parada na leitura dos blocos posteriores. Os deslocamentos podem e devem ser programados em blocos com FXS=0.

Exemplo:

X200 Y400 G01 G94 F2000 FXS[X1] = 0

Significado: O eixo X1 é retrocedido do limitador fixo à posição X= 200 mm. Todas as outras declarações são opcionais.

O movimento de posicionamento para a posição de retrocesso tem de levar para fora do limitador fixo, caso contrário são possíveis danificações do limitador ou da máquina.

A mudança de bloco ocorre após ter sido atingida a posição de retrocesso. Se não for declarada qualquer posição de retrocesso, ocorre a mudança de bloco imediatamente depois da desconexão da limitação de torque.

Cancelamento à partir de ações síncronas (SW5)

A função pode ser cancelada via ação síncrona. Exemplo: Se um evento antecipado ($R3) ocorreu e o status “Limitador fixo contatado” (variável de sistema $AA_FXS) é atingido, FXS deve ser cancelado.

N13 IDS=4 WHENEVER (($R3==1) AND ($AA_FXS [y] ==1)) DO FXS [Y] = 0 FA [Y] = 1000 POS [Y] = 0

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4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.15 Deslocamento para limitador fixo

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Torque de aperto FXST, Janela de monitoração

FXSW. Uma limitação programada de torque FXST tem efeito a partir do início de bloco, i.é., também o movimento para o limitador ocorre com torque reduzido.

A janela tem de ser selecionada de forma a levar à operação da monitoração do limitador fixo somente quando a posição do eixo ultrapassar essa janela.

FXST e FXSW podem ser programados ou alterados, no programa de peça, em qualquer momento. Exemplo: FXST[X1]=34.57

FXST[X1]=34.57 FXSW[X1]=5

FXSW[X1]=5

As alterações tornam-se efetivas antes de movimentos de posicionamento no mesmo bloco. Se for programada uma nova janela de monitoração do limitador fixo, não será alterada apenas a largura da janela, mas também o ponto de referência para o centro da janela, no caso de um movimento anterior do eixo. A posição atual do eixo de máquina, no caso da alteração da janela, é o novo centro da janela.

Informações adicionais

Combinação “Medição com cancelamento da distância residual“ (instrução “MEAS“) e “Mover para limitador fixo“ não podem ser programados no mesmo bloco. Exceção: Uma função atua sobre um eixo de trajetória e a outra sobre um eixo de posicionamento, ou ambas as atuam sobre eixos de posicionamento. Monitoração do contorno Durante o “Movimento para limitador fixo“ ativo não

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4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.15 Deslocamento para limitador fixo

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ocorre nenhuma monitoração do contorno. Eixos de posicionamento Na caso de “Movimento para limitador fixo“ com eixos POSA, efetua-se a mudança de bloco independentemente do movimento para o limitador fixo. Limitação O movimento para o limitador fixo não é possível • eixos verticais,

(a função pode ser utilizada a partir da SW2.2 nos 840D com 611D)

• eixos tipo seguidor (Gantry), • para eixos de posicionamento concorrentes,

controlados exclusivamente pelo PLC (a seleção de FXS tem de se efetuar a partir do programa NC).

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4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.16 Funções especiais de torneamento

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4.16 Funções especiais de torneamento

4.16.1 Posição da peça

Sistema de coordenadas Os dois eixos geométricos que estão em ângulo reto entre si são designados habitualmente como: • eixo longitudinal = eixo Z (abcissa) • eixo transversal = eixo X (ordenada) Para o eixo transversal as dimensões são declaradas, em geral, sob a forma da entrada do diâmetro (deslocamento duplo em comparação com os outros eixos). Qual dos eixos geométricos se comporta como o eixo transversal, deve ser especificado em um dado de máquina.

Z

X

D1W

D2M

eixo longitudinal

eixo

tran

sver

sal

Pontos zero Tanto o ponto zero da máquina como o ponto zero da peça situam-se no centro de giro. Assim o deslocamento programado para o eixo X normalmente é zero. Ao passo que o ponto zero da máquina é fixo, é possível selecionar livremente a posição do ponto zero da peça no eixo longitudinal. Em geral, o ponto zero da peça está situado na parte anterior (ou parte traseira) da peça. A posição do ponto zero da peça é chamada pelas instruções G54 G599 ou TRANS.

W

G54 ... G599

M

Z

G54 ... G599

M

peça

máquina

ponto zeroda peçadetrás

ponto zeroda peçaem frente

peça

peça

peça

máquinaX

X X

X

Z

Z

Page 172: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.16 Funções especiais de torneamento

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4.16.2 Notação dimensional para: raio, diâmetro

Programação

DIAMON

DIAMOF

DIAM90 (SW 4.4 em diante)

Explicação

Dimensionamento absoluto (G90) Dimensionamento incremental (G91) DIAMOF Raio (ajuste padrão, vide

instruções do fabricante da máquina)

Raio

DIAMON Diâmetro Diâmetro DIAM90 Diâmetro Raio

Função

Através da escolha livre entre a indicação do diâmetro ou do raio é possível aceitar as dimensões diretamente, sem conversão, do desenho técnico. Depois de ligar DIAMON/DIAM90 notam-se as dimensões para o eixo transversal especificado como diâmetro. . Os valores de diâmetro aplicam-se aos seguintes dados: • exibição da posição atual do eixo transversal no

sistema de coordenadas da peça • modo JOG: incrementos para o modo

incremental e o modo de manivela

Z

X

D30

W

DIAMON DIAMOF

D20 Z

X

R15

R10 W

Programação

• Posições finais, independentemente de G90/G91 Parâmetros de interpolação em G2/G3, se estes estiverem programados absolutamente com AC

• Leitura dos valores atuais no sistema de coordenadas da peça em MEAS, MEAW, $P_EP[X], $AA_IW[X] (ver „Preparação do trabalho“)

A programação de DIAMOF permite comutar, em qualquer tempo o raio como notação dimensional.

Page 173: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.16 Funções especiais de torneamento

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Informações adicionais

Da SW 4.4 em diante, o comando DIAM90 ativa A programação em diâmetro para G90 e em raio para G91. Após a ativação de DIAM90, o valor de posição do eixo transversal é exibido em diâmetro, independente do tipo de movimentação (G90 ou G 91). Isto também se aplica na leitura de valores reais no sistema de coordenadas da peça, com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e $AA_IW[x].

Exemplo de programação

N10 G0 X0 Z0 Ir para o ponto inicial N20 DIAMOF Desligar introdução do diâmetro N30 G1 X30 S2000 M03 F0.7 Eixo X = eixo transversal; entrada de raio

ativa Ir para a posição de raio X30

N40 DIAMON Ativa dimensões em diâmetro N50 G1 X70 Z-20 Movimenta para a posição X70 e Z–20 em

diâmetro N60 Z-30 N70 DIAM90 Programação absoluta em raio e

incremental em diâmetro N80 G91 X10 Z-20 Incremento N90 G90 X10 Dimensão absoluta N100 M30 Fim do programa

Page 174: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.17 Chanfro, raio de contorno

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4.17 Chanfro, raio de contorno

Programação

CHF=…

CHR=…

RND=…

RNDM=… FRC=… FRCM=…

Explicação dos comandos

CHF=… Chanfrar o raio de contorno Valor = comprimento do chanfro (unidade de medição segundo G70/G71)

CHR=… Chanfrar o raio de contorno ( a partir do SW 3.5). ). Programação do chanfro no sentido original de movimento Valor = comprimento do chanfro no sentido de movimento (unidade de medição segundo G70/G71)

RND=… Arredondar o raio de contorno Valor = raio do arredondamento (unidade de medição segundo G70/G71)

RNDM=… Arredondamento modal: . arredondar identicamente vários cantos de contorno sucessivos Valor = raio dos arredondamentos (unidade de medição segundo G70/G71) 0 = desligar arredondamento modal

FRC=… Avanço não modal para chanfros e raios de contorno valor = avanço em mm/min (G94) ou mm/volta (G95); FRC > 0

FRCM=… Avanço modal para chanfros e raios de contorno valor = avanço em mm/min (G94) ou mm/volta (G95) 0: considera o avanço programado em F como ativo

Função

Em um canto de contorno podem ser inseridos os seguintes elementos: • chanfro ou • arredondamento Se for necessário efetuar vários cantos de contorno em série com um determinado parâ-metro de arredondamento, isso pode ser feito pelo endereço RNDM "Arredondamento modal". O avanço pode ser programado de acordo com FRC(não modal) ou FRCM(modal). Caso não programados FRC ou FRCM será utilizada a forma normal de programação de avanço (F).

Page 175: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.17 Chanfro, raio de contorno

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Sequência

Chanfro , CHF/CHR Para chanfrar o canto insere-se, entre contornos lineares e contornos circulares em qualquer combinação, mais uma parte linear - o chanfro . O chanfro é inserido após o bloco no qual está programado. Nesta condição, o chanfro está situado sempre no plano ativado com G17 até G19. Exemplo: N30 G1 X… Z… F… CHR=2 N40 G1 X… Z…

ou

N30 G1 X… Z… F… CHF=2(cos α ·2) N40 G1 X… Z…

X

Z

G1

G1

bissetriz

chanfradura

p.ex. G18:

CHF

CHR

Arredondamento, RND Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação pode ser inserido, como união tangencial, um elemento circular de contorno. O arredondamento está situado, nesta condição, sempre no plano ativado com G17 até G19. A figura mostra o arredondamento entre duas linhas retas.

Exemplo: N30 G1 X… Z… F… RND=2

Esta figura mostra o arredondamento entre uma linha reta e um círculo. N30 G1 X… Z… F… RND=2

N40 G3 X… Z… I… K… RND=...

X

Z

G1

G3

p.ex. G18:

arredondamento

Page 176: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.17 Chanfro, raio de contorno

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Arredondamento modal, RNDM Este endereço permite inserir, após cada bloco de movimento, um arredondamento entre contornos lineares e contornos circulares. Por exemplo, para rebarbar cantos de peça vivos. Exemplo: N30 G1 X… Z… F… RNDM=2

Com RNDM=0 desliga-se o arredondamento.

Avanço FRC (não modal), FRCM (modal) Para melhorar a qualidade da superfície, é possível programar de forma separada os avanços para a execução dos chanfros e raios de contorno. • FRC não modal, • FRCM modal. Veja os exemplos abaixo

Informações adicionais

Se os valores programados para o chanfro ou o arredondamento forem demasiado grandes para os elementos de contorno participantes, o chanfro ou o arredondamento será reduzido automaticamente para um valor apropriado. Não se insere chanfros/arredondamentos, se • não houver qualquer contorno linear ou circular no plano, • ocorrer um movimento fora do plano, • se efetuar uma mudança do plano ou se exceder um número de blocos especificado no dado de máquina, que

não contém informações sobre o posicionamento (p. ex. só saídas de comandos).

Page 177: Apostila Siemens Cnc

4 11.02 Programar comandos de deslocamento 4.17 Chanfro, raio de contorno

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Informações adicionais FRC/FRCM

• FRC/FRCM não possui efeito caso o chanfro esteja sendo produzido com G0, o comando pode ser programado com avanço F sem que seja exibida mensagem de erro.

• A referência para os blocos onde os chanfros e raios de contorno são programados e para a tecnologia é especificada em dados de máquina.

• FRC somente possui função caso programada em um bloco onde programado um chanfro/raio de contorno ou RNDM tenha sido ativada

• FRC sobrescreve o valor F ou FRCM no bloco em andamento • O avanço programado para FRC deve ser maior que zero.

• FRCM=0 ativa a programação de avanço sob endereço F para os chanfros/raios de arredondamento.

• Caso seja programado FRCM, seu valor deve ser reprogramado, da mesma forma que F, em caso de comutação entre G94-G95, etc. Caso somente um novo valor para F seja programado, e se FRCM>0 antes da alteração do modo de avanço, a mensagem de erro 10860 (não há avanço programado) será ativada.

Exemplos

Exemplo 1: MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0 = 0: Aceita a tecnologia a partir do próximo bloco (fornecimento padrão)

N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94 N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min N30 Y10 CHF=4 ; Chanfro N30-N40 com FRC=200 mm/min N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60 com FRCM=50 mm/min N50 RNDM=2 FRCM=50 N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70

com FRCM=50 mm/min N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80

com FRCM=100 mm/min N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=50 mm/min

(modal) N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100

com F=100 mm/min (desliga FRCM) N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120

com G95 FRC=1 mm/volta N110 S1000 M3 N120 X50 G95 F3 FRC=1

Page 178: Apostila Siemens Cnc

4 Programar comandos de deslocamento 11.02 4.17 Chanfro, raio de contorno

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... M02

Exemplo 2: MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0 = 1: Aceita a tecnologia a partir do bloco anterior (recomendado)

N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94 N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min N30 Y10 CHF=4 FRC=120 ; Chanfro N30-N40 com FRC=120 mm/min N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60

com FRCM=200 mm/min N50 RNDM=2 FRCM=50 N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70

com FRCM=50 mm/min N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80

com FRCM=50 mm/min N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=100 mm/min N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100

com FRCM=50 mm/min N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120

com F=100 mm/min N110 S1000 M3 N120 X50 CHF=4 G95 F3 FRC=1 ; Chanfro N120-N130 com

G95 FRC=1 mm/volta N130 Y50 ; Arredondamento modal N130-N140

com F=3 mm/volta N140 X60 ... M02

Page 179: Apostila Siemens Cnc

5 11.02 Comportamento da trajetória 5

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-177

Comportamento da trajetória 5.1 Parada precisa, G60, G9, G601, G602, G603..............................................................5-178

5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641, G642, G643 ............................................5-181

5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE...............................................5-190 5.3.1 Modos de aceleração...............................................................................................5-190 5.3.2 Influência dos modos de aceleração nos eixos seguidores ....................................5-191

5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade .....................................................5-194

5.5 Suavização da velocidade de avanço...........................................................................5-195

5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF............................................5-196

5.7 Precisão programável do contorno, CPRECON, CPRECOF .......................................5-197

5.8 Tempo de espera , G4..................................................................................................5-198

5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento.................................5-199

Page 180: Apostila Siemens Cnc

5 Comportamento da trajetória 11.02 5.1 Parada exata, G60, G9, G601, G602, G603

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5.1 Parada precisa, G60, G9, G601, G602, G603

Explicação dos comandos

G60 Posicionamento exato, de efeito modal G9 Posicionamento exato, de efeito não modal G601 Trocar de bloco (progredir), quando a janela de posicionamento fino for atingida G602 Trocar de bloco (progredir), quando a janela de posicionamento grosso for atingida G603 Trocar de bloco (progredir), quando o valor teórico (fim de interpolação) for atingido

Função

As funções parada precisa são utilizadas para produzir cantos vivos ou para dar acabamento em cantos interiores a medida.

Procedimento

Parada precisa, G60, G9 G9 gera a parada precisa no bloco atual, G60 no bloco atual e em todos os blocos subsequentes. Por meio das funções do controle contínuo da trajetória G64 ou G641 desliga-se G60.

G601/G602 O movimento é interrompido brevemente no vértice. Através dos critérios da parada precisa G601 e G602 é possível determinar a exatidão do posicionamento para o vértice e o momento da mudança do bloco. A margem de tolerância da parada precisa (fina e grossa) pode ser ajustada para cada eixo através de dado de máquina

G601

G602

progredimento do bloco

Page 181: Apostila Siemens Cnc

5 11.02 Comportamento da trajetória 5.1 Parada exata, G60, G9, G601, G602, G603

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Nota: Convém colocar tolerância da parada precisa tão estreita quanto necessária. Quanto mais estreitos os limites, maior o tempo necessário para a aproximação e posicionamento da posição de destino.

Fim de interpolação, G603

A mudança de bloco é iniciada quando o controle calculou, para os eixos participantes, a velocidade teórica zero. Neste momento o valor real está atrasado – dependendo da dinâmica dos eixos e da velocidade ao longo da trajetória - por uma quota de procura de equilíbrio. Com isso, é possível alisar cantos de peça. Saídas de comandos Aplicado em todos os três casos: As funções auxiliares programadas são ativadas após o término.

mudança debloco

trajetória programada

trajetóriapercorridacom F1

trajetóriapercorridacom F2

F1 < F2

G601, G602 e G603 só fazem efeito com G60 ou G9 ativo.

Exemplo: N10 G601

N50 G1 G60 X… Y…

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5 Comportamento da trajetória 11.02 5.1 Parada exata, G60, G9, G601, G602, G603

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Com a versão de software 6 e superior, um dado de máquina, específico por canal, pode ser ajustado para determinar qual critério de parada precisa, que será automaticamente aplicado diferentemente do critério programado. Estes têm prioridade superior sobre os critérios programados, em certos casos. Critério para G0 e outros comandos G’s, no 1º grupo de código G, podem ser armazenados separadamente. Veja manual Descrição de Funções parte 1.

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5 11.02 Comportamento da trajetória 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641, G642, G643

Programação

G64

G641 AIDS=…

G641 ADIPOSE=…

Explicação dos comandos

G64 Controle contínuo da trajetória G641 Controle contínuo da trajetória com arredondamento programável de

transição AIDS= Tolerância de arredondamento funções de trajetória G1, G2, G3, … ADIPOSE= Distância aproximada para avanço rápido G0

Função

No modo do controle contínuo da trajetória o contorno é produzido com velocidade constante ao longo da trajetória. Além disso, resultam da velocidade contínua condições de corte melhores e, em conseqüência disso, uma qualidade mais elevada da superfície usinada e redução do tempo de usinagem.

No modo do controle contínuo da trajetória, não se aproxima exatamente das transições de contorno programadas. Cantos vivos podem ser gerados com o uso das funções G60 ou G9. Durante o modo do controle contínuo da trajetória, não devem ser programadas quaisquer saídas de texto com a função "MSG" ou blocos que disparem alguma parada do pré processamento (p.e., acesso a certos dados de estado ($A..)), caso contrário este modo é interrompido. O mesmo é válido para as funções auxiliares; vide o Capítulo 9 Funções especiais.

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5 Comportamento da trajetória 11.02 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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Procedimento

Controle contínuo da trajetória, G64 No modo do controle contínuo da trajetória a ferramenta é movida, com transições de contorno tangenciais, com velocidade o mais constante possível ao longo da trajetória (sem frenagem nos limites de bloco). Desacelerações são previstas (look ahead) e realizadas antes dos cantos (G09) e blocos com paradas exatas (look ahead, ou previsões; vide próximas páginas) Cantos são também percorridos com velocidade constante. Para minimizar os erros de contorno, reduz-se a velocidade adequadamente, considerando um limite de aceleração e um fator de sobrecarga, vide

velocidade

constante

Referências: /FB/ B1 Controle contínuo de trajetória

O fator de sobrecarga pode ser programado no dado de máquina 32310 (vide /FB/ B1, Controle contínuo de trajetória). A extensão do alisamento das transições de contorno depende da velocidade de avanço e do fator de sobrecarga. Com G641 pode-se especificar a área de arredondamento desejado de forma explícita (veja nas próximas páginas).

O arredondamento não pode e nem deve substituir as funções para alisamento definido: RND, RNDM, ASPLINE, BSPLINE, CSPLINE.

Modo do controle contínuo da trajetória com alisamento programável de transições, G641 Mediante G641 o controle insere em transições de contorno elementos de transição. Mediante ADIS=… ou ADISPOS=… é possível especificar a medida do alisamento dos cantos. O efeito de G641 é similar ao de RNDM, entretanto, não está restrito aos eixos do plano de trabalho. Exemplo: N10 G641 ADIS=0.5 G1 X… Y… O bloco de alisamento deve começar pelo menos a 0,5 mm do fim programado de bloco e tem de ser terminado 0,5 mm depois. Este ajuste tem efeito modal. G641 trabalha igualmente com controle de previsão de

max. 0,5 mm fim de coprograma

ADIS/ADImax. 0,5

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5 11.02 Comportamento da trajetória 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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velocidade (Look Ahead, ver páginas seguintes). A aproximação para executar um movimento de arredondamento em cantos de blocos com um alto grau de curvatura é realizado a uma velocidade reduzida.

Informações adicionais

Arredondamentos não podem ser utilizados em substituição às funções de alisamento (RND). O usuário não deve fazer suposições considerando-se a aparência do contorno da área de arredondamento. O tipo de arredondamento pode depender de condições dinâmicas, p.e., da velocidade de percurso da ferramenta. Entretanto, o arredondamento de contornos é somente prático com valores pequenos de AIDS. RND deve ser utilizado caso um contorno definido deve ser seguido no canto em todas as circunstâncias. O comando ADIPOSE é utilizado entre blocos G0. Ele habilita que o movimento do eixo seja alisado substancialmente e uma redução de tempo no posicionamento. Se ADIS/ADISPOS não for programado, é válido o valor zero e assim o comportamento de movimento fica como o programado com G64. No caso de distâncias percorridas curtas reduz-se automaticamente a distância de alisamento (até no máximo 36%). controle contínuo da trajetória G64/G641 em mais de um bloco Os seguintes pontos devem ser observados, para prevenir paradas indesejadas durante o movimento através do percurso (recuos): • Funções auxiliares disparam uma parada(exceção:

funções auxiliares de alta velocidade e funções auxiliares durante movimentos)

• Blocos intermediários que contenham somente comentários, blocos de cálculo ou chamadas de subprogramas não afetam o movimento.

Extensão do arredondamento de cantos

Se FGROUP não contém todos os eixos de avanço, ocorre freqüentemente um passo de troca de velocidade no final do bloco para os eixos excluídos do FGROUP; o controle limita esta troca de velocidade ao

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5 Comportamento da trajetória 11.02 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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valor definido no DM 32300: MAX_AX_ACCEL e DM32310: _MAX_ACCEL_OVL_FACTOR pela redução de velocidade durante a troca de bloco. Esta operação de frenagem pode ser evitada aplicando-se uma função de arredondamento que suaviza o inter-relacionamento posicional específico entre os eixos de avanço. Arredondamento de cantos com G641 Você pode ativar uma ação modal de arredondamento em canto programando-se G641 e especificando um raio de arredondamento com ADIS (ou ADISPOS em avanço rápido). Dentro do raio, ao redor do ponto de mudança de bloco, o controle é livre para ignorar a trajetória construída e substituí-la por uma outra trajetória dinamicamente otimizada. Disvantagem: Somente um valor ADIS está disponível para todos os eixos. Arredondamento de cantos com precisão axial utilizando G642 G642 ativa o arredondamento de cantos com tolerâncias axiais modais. O arredondamento do canto não será executado dentro de um ADIS definido, mas garante as tolerâncias axiais definidas em MD 33100: COMRESS_POS_TOL. O modo de operação é, por outro lado, idêntico ao G641. Com G642, o contorno de arredondamento é calculado a partir do menor percurso de arredondamento para todos os eixos. Este valor é tomado em consideração quando um bloco de arredondamento de canto é gerado. Arredondamento de cantos internos com G643 (versão de software 5.3 e superior) Os desvios máximos do contorno é definido através do dado de máquina MD 33100: COMRESS_POS_TOL[...] para cada eixo durante o arredondamento de cantos com G643. Nenhum bloco de arredondamento separado é gerado para G643; ao invés, blocos internos com movimento de arredondamento, específico por eixo, são inseridos. A trajetória de arredondamento pode ser diferente para cada eixo com G643. Exemplo para arredondamento de cantos com G643,

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5 11.02 Comportamento da trajetória 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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vide: Referências: /PGA/ Programação avançada, Capítulo 5, Percurso programável, SPATH, UPATH

Extensão do arredondamento de cantos com SW6

A extensão de funcionalidade descrita abaixo refina a ação do G642 e G643 e incorpora uma nova função, arredondamento de cantos com tolerância de contorno. Com arredondamento de cantos em conjunto com G642 e G643, o desvio permitido é normalmente especificado. Com o dado de máquina DM 20480: SMOOTHING_MODE é possível configurar arredondamento com G642 e G643 de tal maneira que pode-se especificar a tolerância de contorno e de orientação ao invés de tolerância axial. Neste caso, as tolerâncias para o contorno e para a orientação são especificadas por meio de dois dados de ajuste independentes, que podem ser programados no programa de usinagem; os ajustes podem ser programados diferentemente para cada transição de bloco. Dados de ajuste:

DA 42465: SMOOTH_CONTUR_TOL Este dado de ajuste define a tolerância máxima de arredondamento para o contorno. DA 42466: SMOOTH_ORI_TOL Este dado de ajuste define a tolerância máxima de arredondamento para a orientação da ferramenta (deslocamento angular). Este dado é operacional somente se uma orientação de transformação também estiver ativa. Grandes diferenças nos ajustes para a tolerância de contorno e para a orientação da ferramenta somente terá qualquer efeito em conjunto com G643.

Referência: /FB/, B1 Modo de avanço contínuo, Parada precisa e Look Ahead

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5 Comportamento da trajetória 11.02 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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Sem bloco de arredondamento/

sem movimento de arredondamento Não haverá a execução de arredondamento de cantos nas seguintes três situações:

1. Uma parada foi feita entre os dois blocos, Isto ocorre quando.... • O bloco seguinte contém uma função auxiliar

emitida antes do movimento. • O bloco seguinte não contém movimentos. • Um eixo é movimentado pela primeira vez como um

eixo de usinagem no bloco seguinte, sendo que anteriormente era um eixo de posicionamento.

• Um eixo é movimentado pela primeira vez como um eixo de posicionamento no próximo bloco, sendo que anteriormente era programado como eixo de usinagem.

• O bloco anterior movimentou eixos geométricos e o bloco atual não (isto não mais acontece na SW4 4 posteriores).

• Antes de uma rosca: O próximo bloco possui uma função preparatória G33 e o bloco anterior não.

• Uma comutação entre BRISK e SOFT ocorra. • Um eixo envolvido em transformações não esteja

completamente definido para o movimento de percurso (p.e. para oscilação, posicionamento de eixos).

2. O arredondamento de um bloco pode tornar mais lenta a execução de um programa. Isto ocorre quando.... • Um bloco de arredondamento é inserido entre blocos

muito curtos. Considerando que cada bloco requer pelo menos um ciclo de interpolação, a adição de blocos intermediários poderá dobrar o tempo de usinagem.

• Um bloco de transição G64 (modo de avanço contínuo sem arredondamento) pode ser percorrido sem redução da velocidade. O arredondamento vai aumentar o tempo de usinagem. Isto significa que o valor permitido de sobrecarga (DM32310: MAX_ACCEL_OVL_FACTOR) determinará parcialmente ou não se a transição de bloco é arredondada. O fator de sobrecarga é somente considerado em conjunto com G641/G642.

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5 11.02 Comportamento da trajetória 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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• Na versão de software 6 e superior, DM20490: IGNORE_OVL_FACTOR_FOR_ADIS pode ser ajustado para TRUE para ignorar o fator de sobrecarga em conjunto com G654 e também com G642.

3. Arredondamento não está parametrizado. Isto ocorre quando... • ADIPOSE == 0 em blocos G0 (pre definido!) • AIDS == 0 em blocos não G0 (pre definido!) • Para transições de G0 para não-G0 ou não-G0 para

G0, um valor menor de ADIPOSE e AIDS é utilizado.

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5 Comportamento da trajetória 11.02 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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Eixos de posicionamento

Eixos de posicionamento movem-se sempre segundo o princípio do posicionamento exato, janela de posicionamento fino (como G601). Se num bloco NC for necessário esperar por eixos de posicionamentos, interrompe-se o modo do controle contínuo da trajetória dos eixos de trajetória. Saídas de comandos Funções auxiliares ativadas após o fim do movimento ou antes do próximo movimento interrompem o modo do controle contínuo da trajetória.

Controle prospetivo da velocidade, Look Ahead No modo de controle contínuo da trajetória com G64 ou G641 o controle determina automaticamente de antemão, para vários blocos, o controle da velocidade. Através disso é possível, no caso de transições aproximadamente tangenciais, acelerar e frear em vários blocos sucessivos. Este controle prospetivo da velocidade permite produzir, sobretudo, cadeias de movimentos compostas de percursos curtos, com avanços elevados ao longo da trajetória. O número máximo dos blocos NC aos quais se deve aplicar este controle prospetivo pode ser ajustado através de dado de máquina.

Look ahead para mais que um bloco é uma opção.

Modo de avanço contínuo em avanço rápido G0

Também para o movimento rápido deve-se declarar uma das funções mencionadas G60/G9 ou G64/G641. Caso contrário, fazem efeito os valores preestabelecidos através de dado de máquina.

Selecionando o DM 20490 IGNORE_OVL_FACTOR_FOR_ADIS resulta em uma transição de bloco suave independentemente do fator de sobrecarga programado.

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5 11.02 Comportamento da trajetória 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641

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Exemplo de programação

Nesta peça, os dois cantos externos do encaixe são aproximados de forma exata. Todos as outras usinagens são feitas no modo de controle contínuo de trajetória.

7

X

Y

1060

80100

Z

Y

7050 40

10

posicionamento exatofino

N05 DIAMOF Define o raio como dimensão N10 G17 T1 G41 G0 X10 Y10 Z2 S300 M3 Aproxima da posição inicial, ativa fuso

e compensações N20 G1 Z-7 F8000 Alimentação da ferramenta N30 G641 ADIS=0.5 São alisadas transições de contorno N40 Y40 N50 X60 Y70 G60 G601 Ir para a posição exata com

posicionamento exato fino N60 Y50 N70 X80 N80 Y70 N90 G641 ADIS=0.5 X100 Y40 São alisadas transições de contorno N100 X80 Y 10 N110 X10 N120 G40 G0 X-20 Desligar correção da trajetória N130 Z10 M30 Afastar a ferramenta, fim de programa

Page 192: Apostila Siemens Cnc

5 Comportamento da trajetória 11.02 5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade

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5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE

5.3.1 Modos de aceleração

Explicação dos comandos

BRISK Aceleração brusca dos eixos de trajetória BRISKA(eixo1, eixo2) Ligar aceleração brusca de eixo para os eixos

programados SOFT Aceleração suave dos eixos de trajetória SOFTA( eixo1, eixo2,…) Ligar aceleração suave para os eixos programados DRIVE Redução da aceleração acima de uma velocidade

ajustável através de $MA_ACCEL_REDUCTION_SPEED_POINT para eixos de trajetória (só para FM-NC)

DRIVEA(eixo1, eixo2,…) Redução da aceleração acima de uma velocidade ajustável através de $MA_ACCEL_REDUCTION_SPEED_POINT para os eixos programados (só para FM-NC)

JERKA( eixo1, eixo2,…) O comportamento na aceleração ajustado através do dado de máquina $MA_POS_AND JOG_JERK_ENABLE ou $MA_ACCEL_TYPE_DRIVE produz efeito sobre os eixos programados

Função

BRISK, BRISKA Os carros de eixo movem-se com aceleração máxima até que atingirem a velocidade de avanço. BRISK possibilita um trabalho de tempo ótimo, no entanto, com alterações bruscas na aceleração. SOFT, SOFTA Os carros de eixo movem-se com aceleração contínua até que atingirem a velocidade de avanço. Através da aceleração sem alterações bruscas, SOFT possibilita uma precisão mais elevada da trajetória e uma carga menor para a máquina. Exemplo: N10 G1 X… Y… F900 SOFT N20 BRISKA(AX5,AX6)

BRISK(de tempo ôtimo)

SOFT(cuidadoso para amecânica)

valor teórico

velo

cida

de a

o lo

ngo

da tr

ajet

ória

tempo

Page 193: Apostila Siemens Cnc

5 11.02 Comportamento da trajetória 5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE

5

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Informações adicionais

A mudança entre BRISK e SOFT provoca uma parada na transição de bloco. Através de dado de máquina é possível ajustar o comportamento de aceleração para os eixos de trajetória.

Função

DRIVE, DRIVEA Os carros de eixo movem-se com aceleração máxima até a um limite de velocidade ajustado através de dado de máquina. Depois disso, reduz-se a aceleração segundo os dados de máquina até que for atingida a velocidade de avanço. Desta maneiras, é possível uma adaptação ótima do curso de aceleração a uma característica preestabelecida do motor, p. ex. para acionamentos passo a passo. Exemplo: N05 DRIVE N10 G1 X… Y… F1000 N20 DRIVEA (AX4, AX6)

valor teórico

limite daaceleraçãoconstante

tempove

l. ao

long

o da

traj

etór

ia

5.3.2 Influência dos modos de aceleração nos eixos seguidores

Programação

VELOLIMA[AX4]=75 75 % da velocidade máxima do eixo, programado em dado de máquina

ACCLIMA[AX4]=50 50 % da aceleração máxima programada em dados de máquina

Page 194: Apostila Siemens Cnc

5 Comportamento da trajetória 11.02 5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade

5

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Explicação dos comandos

VELOLIMA[Ax] Troca para o limite máximo de velocidade para o eixo seguidor

ACCLIMA[Ax] Troca para o limite máximo de aceleração para o eixo seguidor

Função

Os eixos acoplados, descritos no manual de programação avançada capítulos 9, 13.3, 13.4: Correção tangencial, movimento com eixos acoplados, acoplamento de valor mestre e engrenamento eletrônico, têm a propriedade do eixo / fuso seguidor ser movido em referência à um eixo / fuso mestre.

Os comandos para correção de limitação da resposta dinâmica do eixo seguidor devem ser dados pelo programa de usinagem ou por ação síncrona. Os comandos para correção de limitação da resposta dinâmica do eixo seguidor podem ser dados enquanto o acoplamento estiver ativo.

Informações adicionais

Detalhes sobre as funções são descritas em Literatura: /FB/, M3 Acoplamento de eixo, ESR /FB/, S3 Fuso síncrono

Page 195: Apostila Siemens Cnc

5 11.02 Comportamento da trajetória 5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE

5

840D NCU 571

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Exemplo de programação 1

Engrenamento eletrônico

O eixo 4 é ligado ao eixo X via engrenamento eletrônico. A capacidade de aceleração do eixo seguidor é limitada a 70% da aceleração máxima. A velocidade máxima permitida é limitada a 50% da velocidade máxima. Após a ativação do acoplamento ter sido bem sucedida, a velocidade máxima é novamente limitada em 100%.

... N120 ACCLIMA[AX4]=70

N130 VELOLIMA[AX4]=50

...

N150 EGON(AX4, "FINE", X, 1, 2)

...

N200 VELOLIMA[AX4]=100

Redução da aceleração máxima Redução da velocidade máxima Ativado engrenamento eletrônico Velocidade máxima

Exemplo de programação 2

Acoplamento de valor mestre com influência de ação síncrona estática

Eixo 4 é acoplado ao eixo X por valor mestre. A resposta de aceleração é limitada a 80% por ação síncrona 2 estática a partir da posição 100.

... N1220 IDS=2 WHENEVER $AA_IM[AX4] > 100

DO ACCLIMA[AX4]=80

N130 LEADON(AX4, X, 2)

Ação síncrona Acoplamento de valor mestre ativado

Page 196: Apostila Siemens Cnc

5 Comportamento da trajetória 11.02 5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade

5

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5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade

= velocidade ao longo da trajetória

N1, G1

N1

N2, G3

N2

N3, G1

N3

N4, G3

N4

N5, G2

N5

N6, G1

N6

N7, G0

N7

Z

X

N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7

N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7t

t

F

F

F

F

t

N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7t

G64 SOFT

G64 BRISK

G60 G603 (sem tempo de espera)

G60 G601 (tempo de espera com G60)

curso do contorno

VBahn

VBahn

VBahn

Eilgang

VBahn

Page 197: Apostila Siemens Cnc

5 11.02 Comportamento da trajetória 5.5 Suavização da velocidade de avanço

5

840D NCU 571

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5.5 Suavização da velocidade de avanço Função

A função de controle de velocidade utiliza a resposta dinâmica do eixo especificada. Se um eixo não pode atingir o avanço programado, a velocidade de deslocamento é controlada de acordo com o valor limite de eixo e limites específicos de avanço parametrizados (ex: velocidade, aceleração e jerk). Esta ação pode levar a ocorrência de frenagens e acelerações durante o deslocamento. Se, por exemplo, durante uma operação de usinagem com velocidade alta de deslocamento, os eixos aceleram rapidamente e na sequência são frenados, o tempo de usinagem não será significantemente reduzido, entretanto, este tipo de aceleração pode causar efeitos indesejáveis, se por exemplo, ele causar ressonâncias mecânicas. Uma suavização da velocidade de deslocamento no contorno pode ser obtida com a função de “Suavização de velocidade de avanço” que permite dados de máquina especiais e características do programa de usinagem serem levados em consideração.

Informações adicionais

Literatur: /FB/, B1, "Suavização da velocidade de avanço” (versão de software SW 5.3 e superior)"

Page 198: Apostila Siemens Cnc

5 Comportamento da trajetória 11.02 5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF

5

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5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF

Explicação dos comandos

FFWON Ligar controle feedforward FFWOF Desligar controle feedforward

Função

Com a função de controle feedforward reduz-se quase a zero o percurso que ultrapassa o ponto destino, percurso esse que depende da velocidade. O trabalho com feedforward possibilita uma precisão mais elevada da trajetória e, em conseqüência disso, resultados de fabricação melhores. Exemplo: N10 FFWON N20 G1 X… Y… F900 SOFT

Informações adicionais

Através de dados de máquina especifica-se o tipo do feedforward e os eixos de trajetória que devem ser posicionados com Feedforward. Padrão: Feedforward dependente da velocidade. Opção: Feedforward dependente da aceleração (não possível para FM-NC, 810D)

Page 199: Apostila Siemens Cnc

5 11.02 Comportamento da trajetória 5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento

5

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5.7 Precisão programável do contorno, CPRECON, CPRECOF

Explicação dos comandos

CPRECON Ligar precisão programável do contorno CPRECOF Desligar precisão programável do contorno

Função

Na usinagem sem Feedforward (FFWON) podem surgir, em contornos curvados, erros de contorno devido às diferenças dependentes da velocidade entre posições ajustadas e posições reais. A precisão programável do contorno CPRCEON permite armazenar no programa NC um erro máximo de contorno que não pode ser excedido. O valor deste erro de contorno é especificado através do “setting data” $SC_CONTPREC. O controle calcula deste valor e do ganho de circuito KV (relação entre a velocidade e o erro de acompanhamento) dos eixos geométricos em questão a velocidade máxima ao longo da trajetória, com a qual o erro de contorno resultante do seguimento não excederá o valor mínimo armazenado no setting data. Através do Look Ahead é possível percorrer toda a trajetória com a precisão programada do contorno.

Exemplo:

N10 X0 Y0 G0

N20 CPRECON ;Ligar precisão de contorno N30 F10000 G1 G64 X100 ;Usinagem com 10 m/min no modo do controle

contínuo da trajetória N40 G3 Y20 J10 ;Limitação automática do avanço no bloco de círculo N50 X0 ;Avanço sem limitação 10 m/min

Informações adicionais

Através do setting data $SC_MINFEED é possível definir uma velocidade mínima, que nunca deverá ser inferior a este valor.

Page 200: Apostila Siemens Cnc

5 Comportamento da trajetória 11.02 5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF

5

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5.8 Tempo de espera , G4

Programação

G4 F…

G4 S… (Programação no bloco NC próprio)

Explicação dos comandos

G4 Ligar o tempo de demora F… Declaração em segundos S… Declaração em rotações do fuso mestre

Função

G4 permite interromper a usinagem da peça, entre dois blocos NC, durante o tempo programado. Por exemplo para alívio de corte. Sequência

Exemplo: N10 G1 F200 Z-5 S300 M3 ;avanço F, rotação do fuso S N20 G4 F3 ;tempo de espera 3s N30 X40 Y10 N40 G4 S30 ;espera de 30 rotações do fuso ;corresponde no caso de ;S=300 R/min e override da ;velocidade rotação 100% a: ;t=0,1 min N40 X... ;o avanço e a velocidade rotativa ;do fuso continuam efetivos

Somente no bloco com G4 são utilizadas as palavras com F... e S... para a declaração dos tempos. Um avanço F anteriormente programado e a velocidade rotativa do fuso S mantêm-se.

Page 201: Apostila Siemens Cnc

5 11.02 Comportamento da trajetória 5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento

5

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-199

5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento

Função

O controle gera uma parada interna de pré processamento quando acessa o status dos dados de usinagem ($A…). Caso um comando que gera uma parada implícita de pré processamento for lido no próximo bloco, este não será executado até que todos os blocos já preparados e armazenados tenham sido processados completamente. A parada é feita no bloco anterior conforme um comando de parada precisa (como G09).

Exemplo: N40 POSA[X]=100

N50 IF $AA_IM[X]==R100 GOTOF MARKER1

N60 G0 Y100

N70 WAITP(X)

N80 MARKER1:

A usinagem para no bloco N50.

; acessa o dado de estado ($A), o controle gera uma parada interna de pré- processamento

Page 202: Apostila Siemens Cnc

5 Comportamento da trajetória 11.02 5.9 Sequencia de programa: Parada interna de pré processamento

5

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 5-200 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Page 203: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-201

Frames 6.1 Generalidades ..............................................................................................................6-202

6.2 Instruções frame...........................................................................................................6-203

6.3 Deslocamento de origem programável.........................................................................6-205 6.3.1 TRANS, ATRANS ....................................................................................................6-205 6.3.2 G58, G59: ZO axial programável (SW 5 em diante)................................................6-209

6.4 Rotação programável, ROT, AROT..............................................................................6-212

6.5 Rotação programável com ângulos sólidos, ROTS, AROTS e CROTS ......................6-220

6.6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE..........................................................6-221

6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR .....................................................6-224

6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta, TOFRAME................6-228

6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF...........................................6-230

Page 204: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.1 Generalidades

6

840D NCU 572 NCU 573

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 6-202 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

6.1 Generalidades O que é um Frame?

Frame é o termo usual para uma expressão geométrica, que descreve uma regra para o cálculo, tais como translação e rotação. Mediante os Frames descreve-se, declarando coordenadas ou ângulos e partindo do sistema de coordenadas atual da peça, a posição de um sistema de coordenadas de destino. Frames existentes • Frame básico (Deslocamento básico) • Frames ajustáveis (G54...G599) • Frames programáveis Referências: /PG/, Guia de programação avançado

Fabricante da máquina (MH6.1)

Frames ajustáveis: verifique as especificações do fabricante da máquina

Componentes do Frame Um Frame pode ser composto das seguintes regras de cálculo: • Translação, TRANS, ATRANS • Rotação, ROT, AROT • Alteração da escala, SCALE, ASCALE • Espelhamento, MIRROR, AMIRROR As instruções Frame mencionadas são programadas cada uma em um bloco NC próprio e executadas pela ordem da sua programação.

Fresa:

TRANS, ATRANS

SCALE, ASCALE MIRROR,AMIRROR

ROTAROT

Y

X

Y

X

Y

X

Y

X

Page 205: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.2 Instruções frame

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Torno:

TRANS, ATRANS

SCALE, ASCALE MIRROR,AMIRROR

ROTAROT

X

Z

X

Z

X

Z

X

Z

6.2 Instruções frame Frame básico (Deslocamento básico)

O frame básico é responsável pela transformação de coordenadas do sistema básico de coordenadas (Basic Coordinate System -BCS) para o sistema básico de ponto zero (Basic Zero System -BZS) e possui o mesmo efeito dos frames ajustáveis. Instruções ajustáveis Instruções ajustáveis são os deslocamentos de origem acionados através dos comandos G54 até G599 a partir de qualquer programa NC. Os valores do deslocamento são pré ajustados pelo operador e armazenados na memória de deslocamentos de origem do controle. Estes valores são utilizados para descrever o sistema de coordenadas da peça (Workpiece Coordinate System -WCS). Instruções programáveis Instruções programáveis (TRANS, ROT, …) são válidas no programa NC atual e referem-se às instruções ajustáveis. O frame programável é utilizado para definir o sistema de coordenadas da peça (Workpiece Coordinate System -WCS).

Page 206: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6. 2 Instruções frame

6

840D NCU 572 NCU 573

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Instruções de substituição ATRANS, AROT, ASCALE, AMIRROR são instruções de substituição. Isto significa que cada uma destas instruções quando chamada cancela todas as instruções de frame anteriormente programadas. O deslocamento ajustável do ponto zero chamado em último lugar G54 até G599 é usado como referência.

Instruções aditivas ATRANS, AROT, ASCALE, AMIRROR são instruções aditivas. O ponto zero da peça, ativo ou programado em último lugar serve de referência. As instruções são somadas as configurações de Frame válidas. Nota: Muitas vezes, as instruções aditivas são utilizadas em subprogramas. As instruções básicas definidas no programa principal são mantidas depois dos subprogramas terem sido terminados, se o subprograma foi programado com o atributo SAVE.

Referências /PGA/ Guia de Programação Avançada, capítulo “Subrotinas, Macros”.

Page 207: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.3 Deslocamento de origem programável

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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6.3 Deslocamento de origem programável

6.3.1 TRANS, ATRANS Programação

TRANS X… Y… Z… (programada em bloco de NC separado) ATRANS X… Y… Z… (programada em bloco de NC separado)

Explicação dos comandos e parâmetros

TRANS Deslocamento de origem absoluto, referente ao ponto zero atualmente válido da peça, ajustado com G54 até G599.

ATRANS Como TRANS, mas com deslocamento aditivo do ponto zero X Y Z Valor de deslocamento em direção do eixo especificado

Função

A função TRANS/ATRANS permite programar, para todos os eixos de trajetória e de posicionamento, deslocamentos de origem na direção do respectivo eixo declarado. Através disso é possível trabalhar com pontos zero alternativos. Por exemplo, no caso de operações de usinagem repetidas em posições diferentes da peça.

Fresa:

Z M

Z

YMY

XM

X

G54

TRANS

Page 208: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6. 3 Deslocamento de origem programável

6

840D NCU 572 NCU 573

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Torno:

X

Z

M W

TRANSG54

Procedimento

Instrução de substituição, TRANS X Y Z Deslocamento de origem pelos valores de posicionamento programados nas respectivas direções de eixo declaradas (eixos de trajetória, eixos síncronos e eixos de posicionamento). Como referência é utilizado o deslocamento ajustável do ponto zero declarado em último lugar (G54 até G599). O comando TRANS apaga todos os Frames programáveis anteriormente definidos. Um deslocamento que deve basear-se em Frames já existentes, é programado com ATRANS.

Page 209: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.3 Deslocamento de origem programável

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Instrução aditiva, ATRANS X Y Z

Deslocamento de origem pelos valores de deslocamento programados nas respectivas direções de eixos declaradas. Como referência é utilizado o ponto zero atualmente válido ou o programado em último lugar. Desligar Deslocamento de origem programável

Para todos os eixos: TRANS (sem declarar o eixo)

Todos os Frames anteriormente programados são apagados. O deslocamento ajustável do ponto zero é mantido.

Exemplo de programação

Nesta peça as formas ilustradas existem várias vezes em um programa. A seqüência de usinagem para esta forma está armazenada no subprograma. Através do deslocamento de origem ajustam-se somente os respectivos pontos zero da peça necessários. Depois disso chama-se o subprograma.

Fresa:

Y

X

YM

XM

Y

X

Y

X

G54

1050

1050

N10 G1 G54 Plano de trabalho X/Y, zero da peça N20 G0 X0 Y0 Z2 Ir para o ponto de partida N30 TRANS X10 Y10 Deslocamento absoluto N40 L10 Chamada de subprograma N50 TRANS X50 Y10 Deslocamento absoluto N60 L10 Chamada de subprograma N70 M30 Fim de programa

Page 210: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6. 3 Deslocamento de origem programável

6

840D NCU 572 NCU 573

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Torno:

X

Z

M W

140130

150

N.. ... N10 TRANS X0 Z150 Deslocamento absoluto N15 L20 Chamada de subprograma N20 TRANS X0 Z140 (ou ATRANS Z-10) Deslocamento absoluto N25 L20 Chamada de subprograma N30 TRANS X0 Z130 (ou ATRANS Z-10) Deslocamento absoluto N35 L20 Chamada de subprograma N.. ...

Page 211: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.3 Deslocamento de origem programável

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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6.3.2 G58, G59: ZO axial programável (SW 5 em diante)

Programação

G58 X… Y… Z… A… (programado em bloco NC separado) G59 X… Y… Z… A… (programado em bloco NC separado)

Explicação dos comandos e parâmetros

G58 Substitui o componente de translação absoluto do deslocamento de origem programável pelo eixo especificado, no entanto, o deslocamento de origem aditivo mantém-se válido, (em relação ao zero peça definido com G54 a G599)

G59 Substitui o componente de translação absoluto do deslocamento de origem programável pelo eixo especificado, no entanto, o deslocamento de origem absoluto mantém-se válido

X Y Z Valor dos deslocamento na direção do eixo especificado

Função

G58 e G59 permitem a translação dos componentes do deslocamento de origem programável (frame) pelo valor especificado para o eixo. As seguintes funções estão disponíveis • Componente absoluto (G58, deslocamento

grosso) • Componente aditivo (G59, deslocamento fino) Estas funções podem ser utilizadas somente quando o deslocamento fino estiver configurado. Caso G58 ou G59 sejam utilizados sem que a configuração do deslocamento fino tenha sido realizada, o alarme "18312 canal %1 bloco %2 frame: deslocamento fino não configurado" será exibido.

Fabricante da máquina (MH6.2)

O dado de máquina de deslocamento fino deve ser configurado para que esta função esteja disponível.

Nota

DM24000:FRAME_ADD_COMPONENTS=1, ou um outro alarme é gerado em resposta ao G58, G59.

Page 212: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6. 3 Deslocamento de origem programável

6

840D NCU 572 NCU 573

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A componente de translação absoluta é alterada através seguintes comandos: • TRANS, • G58 • CTRANS • CFINE • $P_PFRAME[X,TR]

A componente de translação aditiva é alterada através dos seguintes comandos: • ATRANS, • G59 • CTRANS • CFINE • $P_PFRAME[X,FI]

A tabela abaixo descreve o efeito dos comandos de programa nos deslocamentos absolutos e aditivos.

Efeito sobre o deslocamento aditivo e absoluto:

Comando Grosso ou deslocamento

absoluto

Fino ou deslocamento

aditivo

Comentário

TRANS X10 10 Não alterado Deslocamento absoluto para X

G58 X10 10 Não alterado Sobrescreve deslocamento absoluto para X

$P_PFRAME[X,TR] = 10 10 Não alterado Deslocamento programado em X

ATRANS X10 Não alterado Fino (par) + 10 Deslocamento aditivo para X

G59 X10 Não alterado 10 Sobrescreve o deslocamento aditivo para X

$P_PFRAME[X,FI] = 10 Não alterado 10 Deslocamento fino programado em X

CTRANS(X,10) 10 0 Deslocamento para X

CTRANS() 0 0 Desliga o deslocamento (incluindo componente fina)

CFINE(X,10) 0 10 Deslocamento fino em X

Page 213: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.3 Deslocamento de origem programável

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Exemplo de programação

N... N50 TRANS X10 Y10 Z10 ; Componente de translação absoluta X10 Y10 Z10 N60 ATRANS X5 Y5 ; Componente de translação aditiva X5 Y5

= Deslocamento total X15 Y15 Z10 N70 G58 X20 ; Componente de translação absoluta X20 + adit. X5 Y5

= Deslocamento total X25 Y15 Z10 N80 G59 X10 Y10 ; Componente de translação aditiva X10 Y10 +

absoluto. X20 Y 10 = Deslocamento total X30 Y20 Z10

N...

Page 214: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.4 Rotação programável, ROT, AROT CROTS

6

840D NCU 572 NCU 573

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 6-212 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

6.4 Rotação programável, ROT, AROT

Programação

ROT X… Y… Z…

ROT RPL=…

AROTX… Y… Z…

AROT RPL=…

Todas as instruções têm de ser programadas no próprio bloco NC.

Explicação dos comandos e parâmetros

ROT Rotação absoluta, referente ao ponto zero atualmente válido da peça, ajustado com G54 até G599

AROT Rotação aditiva, referente ao ponto zero atualmente válido ajustado ou programado

X Y Z Rotação no espaço: eixos geométricos em volta dos quais se faz a rotação RPL Rotação no plano: ângulo em volta do qual se faz a rotação do sistema de

coordenadas (plano definido por G17-G19)

Função

A função ROT/AROT permite girar o sistema de coordenadas da peça, opcionalmente, em volta de cada dos três eixos geométricos X, Y, Z ou em redor de um ângulo RPL no plano de trabalho selecionado G17 até G19 (ou seja, em volta do eixo de alimentação perpendicular). Assim é possível trabalhar superfícies inclinadas ou vários lados da peça em uma só fixação.

Page 215: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.4 Rotação programável, ROT, AROT

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Procedimento: Rotação no espaço

Instrução substituta, ROT X Y Z O sistema de coordenadas é girado em volta dos eixos especificados com ângulo de giro programado. O centro de rotação é o deslocamento ajustável do ponto zero declarado em último lugar (G54 a G599). O comando ROT apaga todos os Frames programáveis anteriormente válidos. Uma rotação nova que deve basear-se em Frames já existentes, é programada com AROT.

Y

X

Instrução aditiva, AROT X Y Z Giro pelos valores de ângulo programados nas respectivas direções de eixo declaradas. O centro de rotação é o deslocamento ajustável do ponto zero declarado em último lugar.

AROT

ROT

Y

X

Nota

Em ambas as instruções têm de se observar a seqüência e o sentido de rotação nos quais são executadas as rotações (ver página seguinte)!

Page 216: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.4 Rotação programável, ROT, AROT CROTS

6

840D NCU 572 NCU 573

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Direção da rotação

A seguinte especificação é definida para direção positiva de rotação: Olhar em direção do eixo de coordenadas positivo e rotação no sentido horário.

Z

Y

X+

-

+

+ -

-

Seqüência das rotações Em um só bloco NC é possível fazer a rotação simultânea em volta de até três eixos geométricos. A ordem - notação RPY (= Roll, Pitch, Yaw) ou ângulos euler - pela qual são executadas as rotações, pode ser especificada nos dados de máquina. DM 10600:FRAME_ANGLE_INPUT_MODE= • 1: Notação RPY • 2: Ângulo euler A notação RPY é a default. Depois desta a sequência Z, Y, X de rotação é definida da seguinte maneira: 1. Rotação em volta do 3.º eixo geométrico (Z) 2. Rotação em volta do 2.º eixo geométrico (Y) 3. Rotação em volta do 1.º eixo geométrico (X) Esta seqüência é válida se os eixos geométricos forem programados em um só bloco. Também é válida independentemente da seqüência da entrada. Se somente 2 eixos deverão ser girados, não é necessário declarar o 3.º eixo (valor zero).

Z

Y

0

1

2X

Gama de valores para ângulo RPY Os ângulos são somente definidos de maneira ambígua nas seguintes faixas de valores:

Page 217: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.4 Rotação programável, ROT, AROT

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840D NCU 572 NCU 573

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-215

Rotação em volta do 1.º eixo geom.: –180° ≤ X ≤ +180° Rotação em volta do 2.º eixo geom.: –90° < Y < +90° Rotação em volta do 3.º eixo geom.: –180° ≤ Z ≤ +180° Esta gama de valores permite representar todas as rotações possíveis. Valores fora desta gama são normalizados pelo controle para a gama acima mencionada durante a leitura e escrita. Esta gama de valores também é válida para todas as variáveis de Frame.

Exemplo de leitura em RPY $P_UIFR[1] = CROT(X, 10, Y, 90, Z, 40) retorna da leitura $P_UIFR[1] = CROT(X, 0, Y, 90, Z, 30) $P_UIFR[1] = CROT(X, 190, Y, 0, Z, -200) retorna da leitura $P_UIFR[1] = CROT(X, -170, Y, 0, Z, 160) Na escrita e leitura de componentes frame de rotação, os limites da faixa de valores devem ser observados de modo que o mesmo resultado seja encontrado, escrevendo ou lendo, ou com repetição de escrita.

Faixa de valores com ângulo Euler Os ângulos são somente definidos de maneira ambígua nas seguintes faixas de valores: Rotação em volta do 1.º eixo geom.: 0° < X < +180° Rotação em volta do 2.º eixo geom.: –180° ≤ Y ≤ +180° Rotação em volta do 3.º eixo geom.: –180° ≤ Z ≤ +180° Esta gama de valores permite representar todas as rotações possíveis. Valores fora desta gama são normalizados pelo controle para a gama acima mencionada. Esta gama de valores também é válida para todas as variáveis de Frame.

Para garantir que os ângulos sejam lidos de volta ambiguamente, é necessário observar a faixa de valores definidos.

Se você desejar definir a ordem de rotações individualmente, programe as rotações desejadas sucessivamente para cada eixo com AROT.

Literatura

/FB1/ Descrição das funções básicas, capítulo “Frames”.

Page 218: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.4 Rotação programável, ROT, AROT CROTS

6

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Plano de trabalho incluído na rotação Na rotação em espaço, o plano de trabalho especificado com G17, G18 ou G19 é incluído na rotação. Exemplo: Plano de trabalho G17 X/Y, o sistema de coordenadas da peça está situado na superfície da peça. Pela translação e rotação desloca-se o sistema de coordenadas para um das superfícies laterais. O plano de trabalho G17 é incluído na rotação. Através disso é possível programar posições planas de alvo em coordenadas X/Y e a alimentação em direção Z.

Condição prévia: A ferramenta deve de estar posicionada verticalmente em relação ao plano de trabalho, a direção positiva do eixo de avanço esta na direção do suporte da ferramenta. Através da declaração de CUT2DF, a correção do raio de ferramenta faz efeito no plano girado. Para mais informações ver capítulo „Correção de ferramenta 1/2 D, CUT2D CUT2DF“.

Procedimento: Rotação no plano

O sistema de coordenadas é girado no plano selecionado com G17 a G19. Instrução substituta, ROT RPL Instrução aditiva, AROT RPL O sistema de coordenadas é girado no plano atual pelo ângulo de giro programado com RPL= . Para mais explicações ver Rotação no espaço.

Z

X

Y

G17

G18

G19

Z X

Y

Z

G17G19

G18

ROT

Page 219: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.4 Rotação programável, ROT, AROT

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Mudança do plano Se for programada, após uma rotação, uma mudança do plano (G17 a G19), mantêm-se os ângulos de giro programados para os respectivos eixos e aplicam-se também ao novo plano de trabalho. Por isso convém desligar a rotação antes de uma mudança do plano. Desligar a rotação Para todos os eixos: ROT (sem declarar o eixo)

Em ambos os casos são apagados todos os frames anteriormente programados.

Exemplo de programação: Rotação no Plano

Nesta peça, as formas mostradas existem várias vezes em um programa. Adicionalmente ao deslocamento de origem têm de ser executadas rotações, porque as formas não se encontram paralelamente ao eixo.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da

peça N20 TRANS X20 Y10 Deslocamento absoluto N30 L10 Chamada de subprograma N40 TRANS X55 Y35 Deslocamento absoluto N50 AROT RPL=45 Rotação do sistema de coordenadas por

45° N60 L10 Chamada de subprograma N70 TRANS X20 Y40 Deslocamento de origem (cancela todos

os deslocamentos anteriores) N80 AROT RPL=60 Rotação aditiva por 60° N90 L10 Chamada de subprograma N100 G0 X100 Y100 Afastamento N110 M30 Fim de programa

Page 220: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.4 Rotação programável, ROT, AROT CROTS

6

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Exemplo de programação: Rotação 3D

Neste exemplo, superfícies de peça paralelas ao eixo e inclinadas devem ser trabalhadas em uma só fixação. Condição prévia: A ferramenta tem de ser alinhada verticalmente à superfície inclinada na direção Z girada.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da

peça N20 TRANS X10 Y10 Deslocamento absoluto N30 L10 Chamada de subprograma N40 ATRANS X35 Deslocamento aditivo N50 AROT Y30 Rotação em volta do eixo Y N60 ATRANS X5 Deslocamento aditivo N70 L10 Chamada de subprograma N80 G0 X300 Y100 M30 Afastamento, fim de programa

Page 221: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.4 Rotação programável, ROT, AROT

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840Di

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Exemplo de programação: Usinagem de lados múltiplos

Neste exemplo são produzidas, através de subprogramas, formas idênticas em duas superfícies da peça que se encontram em ângulo reto uma à outra. No novo sistema de coordenadas na superfície direita da peça, a direção da alimentação, o plano de trabalho e o ponto zero estão ajustados da mesma maneira como na superfície superior. Assim são válidas também aqui as condições necessárias para a execução do subprograma: plano de trabalho G17, plano de coordenadas X/Y, direção de alimentação Z.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da peça N20 L10 Chamada de subprograma N30 TRANS X100 Z-100 Deslocamento absoluto

Z

X

Y

Z

X

Y-100

100

TRANS

N40 AROT Y90 Rotação do sistema de coordenadas em volta de Y

Z

X

Y

Z

X

Y

AROT Y90

N50 AROT Z90 Rotação do sistema de coordenadas em volta de Z

Z

X

Y

Z

X

Y

AROT Z90

N60 L10 Chamada de subprograma N70 G0 X300 Y100 M30 Afastamento, fim de programa

Page 222: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.5 Rotação programável com ângulos sólidos, ROTS, AROTS etc.

6

840D NCU 572 NCU 573

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6.5 Rotação programável com ângulos sólidos, ROTS, AROTS e CROTS

Programação

ROTS X... Y... AROTS X... Y...

CROTS X... Y...

Quando ângulos sólidos X e Y são programados, o novo eixo X se localiza no antigo plano Z-X (SW 5.3 e superior).

ROTS Z... X... AROTS Z... X...

CROTS Z... X...

Quando ângulos sólidos Z e X são programados, o novo eixo Z se localiza no antigo plano Y-Z (SW 5.3 e superior).

ROTS Y... Z... AROTS Y... Z...

CROTS Y... Z...

Quando ângulos sólidos Ye Z são programados, o novo eixo X se localiza no antigo plano X-Y (SW 5.3 e superior).

Explicação dos comandos e parâmetros

ROTS Frame de rotação com ângulo sólido para orientação espacial de um plano absoluto, referido ao frame válido atual com ajuste de peça zero para G54 à G599.

AROTS Frame de rotação com ângulo sólido para orientação espacial de um plano aditivo, referido ao frame válido atual ajustado ou programado de ponto zero programado.

CROTS Frame de rotação com ângulo sólido para orientação espacial de um plano, referido ao frame válido no gerenciamento de ferramentas com rotação dos eixos especificados.

X Y Z Um máximo de 2 ângulos sólidos podem ser especificados RPL Rotação no plano: ângulo através do qual o sistema de coordenadas é

rodado (plano ajustado com G17-G19).

Função

Orientação espacial pode ser definida via rotações frames com ângulos sólidos ROTS, AROTS, CROTS. Comandos de programação ROTS e AROTS se comportam tal qual ROT e AROT.

Page 223: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6. 6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE

6

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840Di

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6.6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE

Programação

SCALE X… Y… Z… (programação no próprio bloco NC) ASCALE X… Y… Z… (programação no próprio bloco NC)

Explicação dos comandos e parâmetros

SCALE Aumento/diminuição absoluta, referente ao sistema de coordenadas atualmente válido, ajustado com G54 a G599

ASCALE Aumento/diminuição aditiva, referente ao sistema de coordenadas atualmente válido, ajustado ou programado

X Y Z Fator de escala em direção do eixo especificado

Função

A função SCALE/ASCALE permite programar, para todos os eixos de trajetória, eixos síncronos e eixos de posicionamento, fatores de escala em direção do respectivo eixo declarado. Com isso é possível alterar o tamanho de uma forma. Assim podem ser programadas, p. ex., formas geometricamente semelhantes.

Procedimento

Instrução substituta, SCALE X Y Z Para cada eixo pode ser declarado um próprio fator de escala pelo qual deve ser aumentado ou diminuindo. A alteração da escala refere-se ao sistema de coordenadas da peça ajustado com G54 a G57. O comando SCALE apaga todos os Frames programados anteriormente.

Page 224: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE

6

840D NCU 572 NCU 573

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Instrução aditiva, ASCALE X Y Z Uma alteração da escala baseada em Frames já existentes deve ser programada com ASCALE. Neste caso, o fator de escala válido em último lugar é multiplicado pelo novo fator de escala. Da referência para a alteração da escala serve o sistema de coordenadas atualmente ajustado ou programado em último lugar. Desligar fator de escala Para todos os eixos: SCALE (sem declarar eixos) Em ambos os casos são apagados todos os Frames anteriormente programados.

AROT

TRANS

ASCA

LE

Informações adicionais

Se for programado, após SCALE, um deslocamento com ATRANS, incluem-se na alteração da escala igualmente valores de deslocamento. Atenção no caso de fatores de escala diferentes! Exemplo: Interpolações circulares só podem ser escaladas com os mesmos fatores No entanto, fatores de escala diferentes podem ser utilizados da maneira dirigida, p.ex. para a programação de círculos desproporcionados.

Page 225: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6. 6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Exemplo de programação

Nesta peça, as duas "bolsas" existem duas vezes, mas elas têm tamanhos e posições diferentes. A seqüência da usinagem está armazenada no subprograma. Através de deslocamento de origem e rotação ajustamos os respectivos pontos zero da peça necessários, através da alteração da escala diminuímos o contorno e chamamos novamente o subprograma.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da

peça N20 TRANS X15 Y15 Deslocamento absoluto N30 L10 Produzir bolsa grande N40 TRANS X40 Y20 Deslocamento absoluto N50 AROT RPL=35 Rotação no plano por 35° N60 ASCALE X0.7 Y0.7 Fator de escala para a bolsa pequena N70 L10 Produzir bolsa pequena N80 G0 X300 Y100 M30 Afastamento, fim de programa

Page 226: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR

6

840D NCU 572 NCU 573

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6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR

Programação

MIRROR X0 Y0 Z0 (programação no próprio bloco NC ) AMIRROR X0 Y0 Z0 (programação no próprio bloco NC )

Explicação dos comandos e parâmetros

MIRROR Espelhamento absoluto, referente ao sistema de coordenadas atualmente válido, ajustado com G54 a G599

AMIRROR Espelhamento aditivo, referente ao sistema de coordenadas atualmente válido ajustado ou programado

X Y Z Eixo de coordenadas, cuja direção deve ser trocada. O valor aqui indicado pode ser livremente selecionado, p.ex. X0 Y0 Z0.

Função

A função MIRROR/AMIRROR permite espelhar formas de peça em eixos de coordenadas. Todos os movimentos de posicionamento programados após a chamada de Espelhamento, p.ex. num subprograma, são executados da maneira espelhada.

Procedimento

Instrução substituta, MIRROR X Y Z A Espelhamento é programado através de mudanças de direção axial no plano de trabalho selecionado. Exemplo: Plano de trabalho G17 X/Y A Espelhamento no eixo Y exige uma mudança da direção em X e programa-se assim com MIRROR X0. Depois disso, o contorno é trabalhado em sentido inverso no lado oposto do eixo de Espelhamento Y.

Page 227: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.7 Espelhamento programável, MIRROR, AMIRROR

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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O Espelhamento refere-se aos eixos de

coordenadas ajustados com G54 a G57.

O comando MIRROR apaga todos os Frames programados anteriormente.

Instrução aditiva, AMIRROR X Y Z Uma Espelhamento baseado em uma transformação já existente deve ser programada com AMIRROR. O sistema de coordenadas atualmente ajustado ou programado em último lugar serve de referência. Desligar Espelhamento Para todos os eixos: MIRROR (sem declaração parâmetros) Com isso são cancelados todos os Frames anteriormente programados.

Informações adicionais

Com o comando de Espelhamento o controle muda automaticamente os comandos de correção de trajetória (G41/G42 ou G42/G41) segundo a direção alterada da usinagem. O mesmo aplica-se ao sentido de rotação circular (G2/G3 ou. G3/G2). Se for programado, após MIRROR, uma rotação aditiva com AROT é necessário trabalhar, segundo o caso com sentidos de rotação invertidos (positivo/negativo ou negativo/positivo). Espelhamentos nos eixos geométricos são convertidos automaticamente pelo controle em rotações e, dado o caso, em espelhamentos do eixo de Espelhamento ajustável através de dado de máquina. Isto aplica-se também a deslocamentos ajustáveis do ponto zero.

X

Y

G42

MIRROR X

G41

G02G03

Page 228: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR

6

840D NCU 572 NCU 573

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Fabricante da máquina (MH 6.3)

SW 5 em diante • O eixo em torno do qual o espelhamento será

realizado pode ser definido através do MD. MD10610 = 0: O espelhamento é feito em relação ao eixo programado (negação de valores). MD10610 = 1 ou 2 ou 3: Dependendo do valor programado no dado, o espelhamento é realizado em relação ao eixo de referencia específico (1=X, 2=Y, 3=Z) e rotacionados os dois outros eixos geométricos.

• MD10612 MIRROR_TOGGLE = 0 pode ser utilizado para definir que os valores programados serão constantemente considerados. Com um valor 0, como se MIRROR X0, o espelhamento do eixo é desativado e, com valores diferentes de 0, o eixo será espelhado caso ainda não tenha o sido.

Exemplo de programação

O contorno aqui mostrado é programado uma vez em um subprograma. Os outros três contornos são produzidos através da Espelhamento. O ponto zero da peça é disposto no centro dos contornos.

Fresa:

Y

X

12

43

Y

Y Y

X

X X

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da peça N20 L10 Produzir o primeiro contorno à direita em cima N30 MIRROR X0 Espelhamento no eixo Y, em X é trocada a direção N40 L10 Produzir o segundo contorno à esquerda em cima N50 AMIRROR Y0 Espelhamento aditiva no eixo X, em Y é trocada a direção N60 L10 Produzir o terceiro contorno à esquerda em baixo

Page 229: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.7 Espelhamento programável, MIRROR, AMIRROR

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840D NCU 572 NCU 573

840Di

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N70 MIRROR Y0 Espelhamento no eixo X, em Y é trocada a direção N80 L10 Produzir o quarto contorno à direita em baixo N90 MIRROR Desligar Espelhamento N100 G0 X300 Y100 M30 Afastamento, fim de programa Torno:

N10 TRANS X0 Z140 Deslocamento de origem para W N.. ... Usinagem do 1. Lado com o fuso 1 N30 TRANS X0 Z600 Deslocamento de origem para o fuso 2 N40 AMIRROR Z0 Espelhamento do eixo Z N50 ATRANS Z120 Deslocamento de origem para W1 N.. ... Usinagem do 2. Lado com o fuso 2

Page 230: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta,

6

840D NCU 572 NCU 573

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6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta, TOFRAME

Programação

TOFRAME

TOROT

Explicação

O novo frame, cujo eixo Z está apontando para a direção da ferramenta, estará disponível após a execução do bloco contendo a instrução TOFRAME. A rotação definida por TOROT é a mesma que a definida para TOFRAME

Função

TOFRAME gera um frame retangular cujo eixo Z está em conformidade com o alinhamento atual da ferramenta. Esta função permite, p.ex. após uma ruptura da ferramenta num programa de 5 eixos, liberar a ferramenta sem colisões, simplesmente retrocedendo o eixo Z. O Frame resultante que descreve a orientação, substitui na variável de sistema o Frame programável $P_PFRAME. Somente os componentes de rotação são sobrescritos com TOROT no Frame programado. Todos os outros componentes permanecem inalterados. A posição dos dois outros eixos podem ser definidas em MD21110:X_AXES_IN_OLD_X_Z_PLANE; X será rotacionado em torno do eixo Z no plano inicial X/Z.

Exemplo N100 G0 G53 X100 Z100 D0

N120 TOFRAME

N140 G91 Z20

N160 X50

...

; O frame foi gerado com TOFRAME; todos os movimentos dos eixos geométricos serão feitos com relação à TOFRAME

Page 231: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta,

6

840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Informações adicionais

Após um alinhamento da ferramenta com TOFRAME, todos os movimentos programados dos eixos geométricos referem-se ao Frame assim gerado. Versãi de SW 6.1 e superior Sistemas de frames separdos para TOFRAME ou TOROT. Os frames gerados por TOFRAME our TOROT podem ser escritos em um sistema frame separado $P_TOOLFRAME . Bit 3 do Dado de máquina DM 28082: MM_SYSTEM_FRAME_MASK deve ser ajustado para esta função. O frame programado permanece inalterado. Diferenças ocorrem quando o frame programável é processado posteriormente em outro local.

O comando NC TOROT garante programação consistente com o porta ferramenta ativo orientável para cada tipo de cinemática.

Literatura

/PGA/ Guia de programação avançada, capítulo "Orientação de ferramenta"

Page 232: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6. 9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF

6

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF

Programação

CORROF(eixo, string [eixo, string]) ou CORROF(eixo, string) ou CORROF(eixo) ou CORROF()

Explicação dos comandos

Cancelar as transformações de coordenadas Uma diferenciação deve ser feita entre: • desabilitação não modal e • desabilitação modal.

Desativação não modal: G53 de todos os frames programáveis e ajustáveis G153 de todos os frames programáveis, ajustáveis e básicos SUPA de todos os frames programáveis, ajustáveis, correção DRF via nônio,

deslocamento de origem externo e ajustável Desativação modal: G500 Desativação de todos os frames ajustáveis se G500 não contiver

valores DRFOF Desativação (cancelamento) da correção DRF via nônio para todos os

eixos ativos no canal CORROF(eixo,DRF[

AXIS,AA_OFF]) Desativação da correção axial DRF via nônio e do deslocamento de origem individual como resultado de $AA_OFF (SW 6 e superior)

CORROF(Achse) Todos os movimentos ativos sobrepostos são cancelados (SW6 e superior)

CORROF() Todos os movimentos ativos sobrepostos para todos os eixos de canais são cancelados (SW6 e superior)

TRAFOOF Desativação da transformação

Descrição dos parâmetros

Eixo Identificador de eixo para canal, geometria ou eixo de máquina String == DRF Correção_DRF dos eixos são canceladas String == AA_OFF Deslocamento de origem dos eixos é cancelada devido a $AA_OFF A seguinte expansão é possível String == ETRANS Um deslocamento de origem ativo é cancelado String == FTOCOF Atua como FTOCOF (cancelamento online de correção de ferramenta) TRANS, ROT,

SCALE, MIRROR Apaga frames programáveis sem especificação de eixo

Page 233: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF

6

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

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Sequência

SW 6 e superior, CORROF Uma parada de pré-processamento é iniciada e o componente de posicionamento da sobreposição de movimento (correção DRF ou correção de posição) é transferida para a posição no sistema de coordenadas básico. Uma vez que não há deslocamento de eixo, o valor de $AA_IM[eixo] não se altera, sendo que somente o valor da variável de sistema $AA_IW[eixo] é alterada. Após a correção de posicionamento, por exemplo de um eixo, ter sido cancelada por $AA_OFF, a variável de sistema $AA_OFF_VAL deste eixo é zerada. Ajustando o bit 2 = 1 do DM 36750: AA_OFF_MODE, também no modo de operação JOG, é possível ativar interpolação da correção de posicionamento como uma sobreposição de movimento quando $AA_OFF se altera.

Informações adicionais

CORROF é possível somente via programa de usinagem e não por ação síncrona. Alarme 21660 é emitido se uma ação síncrona estiver ativa quando uma correção de posicionamento for cancelada via comando de programa CORROF (eixo, “AA_OFF”). AA_OFF é cancelada simultaneamente e não ativada novamente. Se a ação síncrona tornar-se ativa em um bloco posterior ao comando CORROF, $AA_OFF permanece ativo e a correção de posicionamento é interpolada. Se CORROF foi programado para um eixo que está ativo em outro canal, o eixo é retirado do outro canal com o DM 30552: AUTO_GET_TYPE = 0 na troca de eixo. Isto provoca o cancelamento da correção DRF e qualquer outra correção de posicionamento. Os Frames programáveis podem ser apagados pela declaração de um componente TRANS, ROT,

Page 234: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6. 9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF

6

840D NCU 571

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840Di

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SCALE, MIRROR sem indicar um eixo. Para maiores informações relativas a TRAFOOF veja /PGA/ Programação avançada, Capítulo 7, Transformação 5 eixos.

Exemplo de programação

• Cancelamento DRF axial Uma correção DRF é gerada no eixo X pelo movimento DRF do nônio. A correção DRF não deve estar ativa para qualquer outro eixo no canal. N10 CORROF(X,“DRF“) tal como DRFOF( ) Uma correção DRF é gerada nos eixos X e Y pelo movimento DRF do nônio. A correção DRF não deve estar ativa para qualquer outro eixo no canal.

N10 CORROF(X,“DRF“) Somente a correção DRF do eixo X e cancelada, o eixo não se move

A correção DRF do eixo Y é mantida Ambas as correções serão canceladas

com DRFOF() • Seleção DRF axial e cancelamento $AA_OFF

Uma correção DRF é gerada no eixo X pelo movimento DRF do nônio. A correção DRF não deve estar ativa para qualquer outro eixo no canal.

N10 WHEN TRUE DO $AA_OFF[X] = 10

G4 F5 Uma correção de posicionamento == 10 é interpolada para o eixo X

N70 CORROF(X,“DRF“,X,“AA_OFF“) Somente a correção DRF do eixo X e cancelada, o eixo não se move

A correção DRF do eixo Y é mantida • Cancelamento $AA_OFF

Page 235: Apostila Siemens Cnc

6 11.02 Frames 6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF

6

840D NCU 571

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810D

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Uma correção de posicionamento do eixo X é cancelada com: CORROF(X,”AA_OFF”) com $AA_OFF[X] = 0 e adicionado à posição atual do eixo X. O seguinte exemplo de programação mostra o eixo X que foi previamente interpolado com uma correção de posicionamento de 10:

N10 WHEN TRUE DO $AA_OFF[X] = 10

G4 F5 Uma correção de posicionamento == 10 é interpolada para o eixo X

N80 CORROF(X,“AA_OFF“) Correção de posicionamento do eixo X é cancelada, eixo X não se move

!"

Page 236: Apostila Siemens Cnc

6 Frames 11.02 6. 9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF

6

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Page 237: Apostila Siemens Cnc

7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso 7

Controle do avanço e movimento do fuso 7.1 Avanço .........................................................................................................................7-236

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP...................................7-244

7.3 Operação do fuso com controle de posição , SPCON, SPCOF..................................7-247

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, SPOS, SPOSA.....................7-248

7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT..............................................................7-2554

7.6 Transformação de superfície cilíndrica: TRACYL......................................................7-2586

7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos .........................................................7-2597

7.8 Correção de avanço percentual, OVR, OVRA...........................................................7-2620

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA............................7-2631

7.10 Correção percentual da aceleração: ACC (Opcional) ...............................................7-2675

7.11 Otimização do avanço em seguimentos curvos da trajetória , CFTCP, CFC, CFIN .7-2696

7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5...................................7-27269

7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS ......................................................7-2752

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF ............................7-2774

7.15 Rotação constante da peça para retificação Centerless, CLGON, CLGOF...........7-28077

7.16 Limitação programável da rotação do fuso, G25, G26 ............................................7-28279

7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA.. .................................................................7-2830

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante)....................................................7-2862

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Page 238: Apostila Siemens Cnc

7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.1 Avanço 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

7.1 Avanço Programação

G93 ou G94 ou G95 F… FGROUP(X, Y, Z, A, B, …) FL[eixo]=… FGREF[nome do eixo]=raio referência (SW 5 e superior)

Explicação dos comandos

G93 Avanço especificado em relação inversa ao tempo 1/min (somente para 840D NCU 572/573 e 810D CCU2)

G94 Avanço em mm/min ou polegada/min ou em graus/min G95 Avanço em mm/rotação ou polegada/rotação F… Unidade de avanço definida por G93, G94, G95 FGROUP Valor do avanço F, é válido para todos os eixos indicados sob FGROUP FGREF Raio efetivo (de referência) para os eixos rotativos indicados sob FGROUP

(SW 5 em diante) FL Velocidade limite para eixos sincronizados; a unidade é definida através

de G94 (avanço rápido máximo) Eixo Eixo do canal ou geométrico

Função

Por meio dos comandos mencionados são ajustadas as velocidades de avanço no programa NC para todos os eixos participantes na seqüência de usinagem. Em geral, o avanço ao longo da trajetória é formado pelas componentes de velocidade individuais de todos os eixos geométricos participantes no movimento e refere-se ao centro da fresa ou à ponta de ferramenta de tornear.

Nota:

Avanço especificado em relação inversa ao tempo não esta instalado, p/ 802D e versões acima do SW 3.1 do 810D CCU1

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.1 Avanço 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Procedimento

Unidades de medida para o avanço F Os seguintes comandos G permitem especificar unidades de medida para a introdução do avanço. Todos os comandos têm efeito modal. Conforme preestabelecido nos dados de máquina, aplica-se a entrada em mm ou polegada. Dados de avanço não são influenciados por G70/G71.

Com G700/G710 a partir da SW 5, os valores de avanço F são interpretados como parâmetros geométricos no sistema de unidades, quando especificada a função G (G700: [pol/min]; G710: [mm/min]).

Avanço G93 Unidade 1/min. O avanço determinado por tempo indica a duração da execução de um bloco. Exemplo: N10 G93 G01 X100 F2 significa: a trajetória programada é percorrida em 0,5 min. Informação: Se os comprimentos de trajetória forem muito diferentes nos blocos individuais convém determinar, em G93, um novo valor F em cada bloco. Para o trabalho com eixos rotativos o avanço pode ser declarado também em graus/rotação.

X

Y

G93 X... F2

0.5 min

Avanço G94

mm/min ou polegada/min e graus/min Avanço G95 mm/rotação ou polegada/rotação, referente às rotações do fuso mestre – em geral, ao fuso porta-fresa ou ao fuso principal do torno.

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.1 Avanço 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Se o comando G para o avanço for comutado entre G93, G94 ou G95, tem de se programar novamente o valor do avanço ao longo da trajetória. Para o trabalho com eixos rotativos o avanço pode ser declarado também em graus/rotação.

Avanço F para eixos de trajetória A velocidade de avanço é declarada sob o endereço F. Por bloco NC é permitido programar um valor F. A unidade da velocidade de avanço é especificada através de um dos comandos G mencionados. O avanço F só faz efeito sobre os eixos de trajetória e é válido até que for programado um novo valor de avanço.

Após o endereço F são permitidos caracteres de separação. Exemplo: F100 ou F 100 ou F.5 ou F=2*FEED Avanço para eixos sincronizados O avanço F programado sob o endereço F aplica-se a todos os eixos de trajetória programados no bloco, mas não a eixos sincronizados. Os eixos sincronizados são controlados de forma que precisem para o seu percurso do mesmo tempo que os eixos de trajetória e que todos os eixos para atingirem o seu ponto final.

Posicionando eixos sincronizados com velocidade ao longo da trajetória F, FGROUP Por meio de FGROUP especifica-se se um eixo de trajetória dever ser posicionado com avanço ao longo da trajetória, ou como eixo síncrono. Na interpolação helicoidal é possível especificar, p.ex., que somente dois eixos geométricos X e Y deverão ser posicionados com avanço programado. Neste caso, o eixo de alimentação Z seria um eixo síncrono. Exemplo: N10 FGROUP(X, Y)

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.1 Avanço 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Alterar FGROUP 1. Pela nova programação de uma outra instrução

FGROUP. Exemplo: FGROUP(X, Y, Z)

2. Sem declaração de um eixo com FGROUP() Depois disso, aplica-se o estado básico ajustado no dado de máquina – os eixos geométricos movem-se novamente no grupo dos eixos de trajetória.

Em FGROUP têm de se programar nomes de eixos de canal.

Fabricante de máquina (MH7.1)

Vide as instruções do fabricante da máquina

Unidade de medida para eixos rotativos e eixos

lineares Aos eixos lineares e eixos rotativos ligados através de FGROUP e que percorrem conjuntamente uma trajetória, aplica-se o avanço na unidade de medida dos eixos lineares. Conforme preestabelecido com G94/G95, em mm/min ou mm/polegada, ou seja mm/rotação ou polegada/rotação. A velocidade tangencial do eixo rotativo em mm/min ou polegada/min calcula-se segundo a seguinte fórmula:

F[mm/min] =F'[Grad / min] * * D[mm]

360 [Grad]

π

F: velocidade tangencial F’: velocidade angular π : constante de círculo (Pi) D: diâmetro

D

F

F'

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.1 Avanço 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Movimento dos eixos rotativos com velocidade de trajetória F, FGREF (SW 5 em diante) Para as usinagens em que tanto a peça ou a ferramenta é movimentada por eixos rotativos, o avanço real de usinagem deve ser especificado pelo valor F como um avanço de trajetória. Isto causa a necessidade da especificação de um raio efetivo (raio referência) FGREF para cada eixo rotativo envolvido.

A unidade do raio referência depende das ativações de G70/G71/G700/G710. Todos os eixos envolvidos devem ser incluídos no comando FGROUP, de modo a serem considerados no cálculo da velocidade da trajetória. Para que seja mantida a compatibilidade de comportamento com a programação sem FGREF, as seguintes condições são ativadas após a ligação do sistema e com RESET: 1 grau = 1mm. Isto corresponde a um raio referência de

FGREF=360 mm/(2π)=57.296 mm.

Este valor pré definido é independente do sistema básico ativo definido pelo MD 10240: SCALING_SYSTEM_IS_METRIC e das definições de sistema de unidades métrico/polegadas ativos através dos códigos G.

Situações especiais: Com a seguinte programação: N100 FGROUP(X,Y,Z,A) N110 G1 G91 A10 F100 N120 G1 G91 A10 X0.0001 F100

O valor F programado em N110 é considerado como grau/min, enquanto o programado em N120 será considerado como 100mm/min (ou polegadas/mim, dependendo do sistema de unidades ativo).

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.1 Avanço 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

FGREF é considerado mesmo quando somente eixos rotativos são programados naquele bloco. A interpretação usual de F em graus/min é adotada neste caso somente se o raio referência (correspondente à programação de GREF) seja • G71/G710: FGREF[A]=57.296 • G70/G700: FGREF[A]=57.296/25.4 O exemplo a seguir ilustra o efeito de FGROUP na trajetória e no avanço. A variável $AC_TIME contém o tempo a partir do início do bloco em segundos. Pode ser utilizada somente em ações síncronas.

Exemplo N100 G0 X0 A0 N110 FGROUP(X,A)

N120 G91 G1 G710 F100 Avanço=100 mm/min ou 100 deg/min

N130 DO $R1=$AC_TIME

N140 X10 Avanço=100 mm/min Percurso=10 mm R1=aprox. 6 s

N150 DO $R2=$AC_TIME

N160 X10 A10 Avanço=100 mm/min Percurso=14.14 mm R2=aprox. 8 s

N170 DO $R3=$AC_TIME

N180 A10 Avanço=100 graus/min Percurso=10 graus R3=aprox. 6 s

N190 DO $R4=$AC_TIME

N200 X0.001 A10 Avanço=100 mm/min Percurso=10 mm R4=aprox. 6 s

N210 G700 F100 Avanço=2540 mm/min ou 100 deg/min N220 DO $R5=$AC_TIME

N230 X10 Avanço=2540 mm/min Percurso=254 mm R5=aprox. 6 s

N240 DO $R6=$AC_TIME

N250 X10 A10 Avanço=2540 mm/min Percurso=254.2 mm R6=aprox. 6 s

N260 DO $R7=$AC_TIME

N270 A10 Avanço=100 deg/min Percurso=10 graus R7=aprox. 6 s

N280 DO $R8=$AC_TIME

N290 X0.001 A10 Avanço=2540 mm/min Percurso=10 mm R8=aprox. 0.288 s

N300 FGREF[A9]=360/(2*$PI) Define um grau como sendo igual à uma polegada através do raio referência

N310 DO $R9=$AC_TIME

N320 X0.001 A10 Avanço=2540 mm/min Percurso=254 mm R9=aprox. 6 s

N330 M30

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.1 Avanço 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Posicionar eixos sincronizados com velocidade limite FL Com este comando os eixos sincronizados são posicionados com a sua velocidade limite FL. A velocidade ao longo da trajetória dos eixos de trajetória é reduzida se o eixo síncrono atingir a velocidade limite. Exemplo, Z é eixo síncrono: N10 G0 X0 Y0 N20 FGROUP(X) N30 G1 X1000 Y1000 G94 F1000 FL[Y]=500 N40 Z-50

Pode ser programado um valor FL por eixo. Como identificadores de eixos utilizam-se os identificadores do sistema de coordenadas base. A unidade de medida ajustada para F através de comando G aplica-se também a FL. Se FL não for programado, aplica-se a velocidade de marcha rápida. FL é desativado de acordo com o MD $MA_AX_VELO_LIMIT

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.1 Avanço 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Exemplo de programação

Interpolação helicoidal. Os eixos de trajetória X e Y movem-se com avanço programado, o eixo de alimentação Z é um eixo síncrono.

X

Y

Z

Y

10

25

15

20 N10 G17 G94 G1 Z0 F500 Alimentação da ferramenta N20 X10 Y20 Ir para a posição de partida N25 FGROUP(X, Y) Os eixos X/Y são eixos de trajetória,

Z é um eixo síncrono N30 G2 X10 Y20 Z-15 I15 J0 F1000

FL[Z]=200 Na trajetória circular é válido o avanço

1000 mm/min Em direção Z movimento síncrono.

... N100 FL=$MA_AX_VELO_LIMIT[0,Z] A velocidade limite é desativada quando o

valor é lido do dado de máquina. N110 M30 Fim do programa

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP Programação

POS[eixo]=… POSA[eixo]=… POSP[eixo]=(…,…,…) FA[eixo]=… WAITP(eixo)=… (programado em bloco NC individual) WAITMC (marca)=...

Explicação dos comandos

POS [eixo]= Posicionar o eixo, o bloco NC é avançado somente quando a posição for atingida

POSA [eixo]= Posicionar o eixo, o bloco NC é avançado mesmo que a posição não tenha sido atingida

POSP [eixo]=(,,) Ir para a posição final em seções. O primeiro valor indica a posição final, o segundo valor o comprimento da seção. No terceiro valor especifica, através de 0 ou 1, o posicionamento para a posição de alvo

FA[eixo]= Avanço para o eixo de posicionamento, no máx. 5 valores por bloco NC WAITP(eixo) Esperar pelo fim de posicionamento do eixo, WAITP tem de ser escrito

num bloco NC próprio WAITMC(marca) Durante a rampa de parada, WAITMC carrega o próximo bloco

imediatamente quando a marca de WAIT for recebida. Eixo Nomes de eixos de canal ou eixos geométricos fixamente atribuídos Marca, , Um eixo é somente desacelerado se a marca ainda não foi atingida ou

se um critério diferente de procura impede a mudança de bloco.

Função

Eixos de posicionamento são posicionados independentemente de eixos de trajetória com avanço próprio. Não são válidos quaisquer comandos de interpolação. Exemplo para eixos de posicionamento: dispositivo de alimentação de paletas, estações de medição e semelhantes.

Procedimento

Por meio dos comandos POS/POSA/POSP os eixos de posicionamento são posicionados, simultaneamente são coordenadas as seqüências dos movimentos. Posicionar com POSA[…]=

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

O eixo indicado entre colchetes é movido para a posição final. O avançamento de bloco, ou seja a execução do programa não é influenciada por POSA. O movimento para o ponto final pode ser executado paralelamente à execução de blocos NC subsequentes.

Parada interna de pré processamento

Caso um comando que gere uma parada de pré-processamento implícita seja lido no bloco seguinte, este próximo bloco não será executado até que todos os outros blocos previamente preparados tenham sido completamente processados. O bloco anterior será encerrado com uma para exata (como G9).

Exemplo: N40 POSA[X]=100 N50 IF $AA_IM[X]==R100 GOTOF MARKER1

; Ao acessar o status do dado de máquina ($A...), o controle gera uma parada interna no pré-processamento, e o processamento é interrompido até que todos os outros blocos anteriormente preparados e gravados tenham sido completamente executados.

N60 G0 Y100 N70 WAITP(X) N80 MARKER1: N..

Posicionar com POS […]= O próximo bloco é executado somente quando

todos os eixos programados sob POS tiverem atingido a sua posição final. Posicionar com POSP […]= POSP é utilizado especialmente para a programação de movimentos de oscilação (vide /PGA/ Programação Avançada, Capítulo 11).

Esperar pelo fim de posicionamento com WAITP(…) A função WAITP permite • marcar, no programa NC, a posição na qual se

espera até um eixo programado sob POSA num bloco NC anterior ter atingido a sua posição final.

• liberar um eixo para ser um eixo de oscilação. • liberar um eixo para ser posicionado como eixo

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Page 248: Apostila Siemens Cnc

7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

de posicionamento concorrente (pelo PLC). Após um WAITP, o eixo é considerado como já não ocupado pelo programa NC, até que for novamente programado. Então, este eixo pode ser operado pelo PLC como eixo de posicionamento ou pelo programa NC/PLC ou MMC como eixo de oscilação.

Exemplo de programação

Eixo U: armazém de paletas, transporte da paleta de peças ao local de trabalho Eixo V: sistema de transferência a uma estação de medição, na qual são realizadas medidas em amostras do processo.

N10 FA[U]=100 FA[V]=100 Dados de avanço específicos do eixo, para os eixos de posicionamento individuais U e V

N20 POSA[V]=90 POSA[U]=100 G0 X50 Y70 Posicionar eixos de posicionamento e eixos de trajetória

N50 WAITP(U) A execução do programa é continuada somente quando o eixo U atingiu o ponto final programado em N20.

N60 … Mudança de bloco na rampa de desaceleração com

IPOBRKA e WAITMC(…) Na SW 6.4 e superior WAITMC pode ser usado para • carregar o próximo bloco de NC imediatamente quando

a próxima marca de espera for recebida. • desacelerar um eixo somente se a marca não foi ainda

atingida ou se um critério diferente de procura de bloco impedir a mudança de bloco.

Após um WAITMC, os eixos iniciam imediatamente, se não houver nenhum outro critério de procura impedindo a mudança de bloco.

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.3 Operação do fuso com controle de posição , SPCON, SPCOF 7

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7.3 Operação do fuso com controle de posição , SPCON, SPCOF Programação

SPCON ou SPCON(n) SPCOF ou SPCOF(n)

Explicação dos comandos

SPCON SPCON(n)

Comutar o fuso mestre, ou o fuso de número n, do modo do controle da velocidade para o modo de controle da posição

SPCOF SPCOF(n)

Comutar o fuso mestre, ou o fuso de número n, do modo do controle da posição para o modo do controle da velocidade

SPCON SPCON(n, m, 0)

A partir do SW.3.5: Podem ser comutados, em um só bloco, vários fusos com número n do controle da velocidade para o controle da posição

SPCOF SPCOF(n, m, 0)

A partir do SW 3.5: Podem ser comutados, em um só bloco, vários fusos com número n do controle da posição para o controle de velocidade

n m

Número inteiros de 1 ... n Número inteiros de 1 ... m

Função

Em certos casos, um fuso com controle de posição pode ser posicionado como eixo de trajetória sob o endereço de eixo rotativo especificado no dado de máquina, p.ex. endereço C. Por exemplo, para a usinagem com mesa circular ou na fresagem transversal de peças de torneamento. A passagem para o modo de eixo é feita com o comando „SPOS“ Informação: Este comando precisa de muito tempo e de 3 ciclos de interpolação.

Procedimento

A velocidade de rotação é declarada com S… . Aos sentidos de rotação e à parada de fuso aplicam-se M3, M4 e M5. SPCON tem efeito modal e mantém-se até SPCOF.

Informações adicionais

Em caso de fusos sincronizados eletronicamente, o fuso mestre deve operar em modo de controle de posição.

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, 7

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7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, SPOS, SPOSA

Programação

SPOS=… ou SPOS[n]=… M19 ou M[n]=19 SPOSA=… ou SPOSA[n]=… M70 ou Mn=70

FINEA=… ou FINEA[n]=… COARSEA=… ou COARSEA[n]=… IPOENDA=… ou IPOENDA[n]=… IPOBRKA=… ou IPOBRKA(eixo[,REAL]) (Programado em um bloco NC separado) WAITS ou WAITS(n,m) (Programado em um bloco NC separado)

Explicação dos comandos

SPOS= SPOS[n]=

Posicionar o fuso mestre (SPOS) ou o fuso com número n (SPOS[n]), o bloco NC é avançado somente quando a posição for atingida

M19 M[n]=19

Posicionamento de fuso principal (M19) ou fuso número n (M[n]=19); o próximo bloco NC não será liberado até a posição ser atingida. (SW5 e >)

SPOSA= SPOSA[n]=

Posicionamento de fuso principal com SPOSA ou fuso número n (SPOSA[n]). O próximo bloco NC será liberado mesmo que a posição não tenha sido atingida.

M70 Mn=70

Comutar o fuso mestre (M70) ou o fuso com número n (Mn=70) ao modo de eixo. Nenhum posicionamento é feito. O bloco NC é processado somente quando a comutação tiver sido executada.

FINEA= FINEA[Sn]=

Fim de movimento quando “Parada precisa fina” for atingida (SW 5.1 e >)

COARSEA= COARSEA[Sn]=

Fim de movimento quando “Parada precisa grosssa” for atingida (SW 5.1 e >)

IPOENDA= IPOENDA[Sn]=

Fim de movimento quando “Parada IPO” for atingida (SW 5.1 e superior)

IPOBRKA= IPOBRKA(Achse [,Real])=

Critério de fim de movimento a partir do momento da aplicação de uma rampa de frenagem em 100% até o final da rampa em 0% e idêntico ao IPOENDA (como SW6) IPOBKRA deve ser programado entre parênteses ()”.

WAITS WAITS(n,m)

Esperar pela chegada à posição de fuso, WAITS aplica-se ao fuso mestre, nos outros casos aos números de fuso declarados pelos parâmetros n

n m Sn Eixos Real

Número inteiro de 1 ... n Número inteiro de 1 ... m fuso número n, de 0 ao número máximo de fusos Identificador de canal Especificação da porcentagem 100-0% referida a rampa de parada para troca de bloco. Se nenhum valor % for especificado, o atual valor dos dados de ajuste será aplicado.

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, 7

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Função

As funções SPOS e SPOSA permitem posicionar fusos em determinadas posições angulares, p.ex. durante a troca de ferramentas. O fuso pode ser posicionado também como eixo de trajetória sob o seu endereço especificado no dado de máquina. Quando especificado o identificador do eixo, o fuso é comutado para o modo eixo. M70 comuta o fuso diretamente para o modo eixo.

N10 M3 S500 ... N90 SPOS[2]=0 ou Liga o controle de posição, o fuso e é posicionado em 0 grau, o

modo “eixo” pode ser utilizado a partir do próximo bloco M2=70 Comuta fuso 2 para modo eixo N100 X50 C180 O fuso 2 é movimentado em conjunto com o eixo X em

interpolação linear. N110 Z20 SPOS[2]=90 Posiciona o fuso 2 em 90 graus.

Procedimento

Condição prévia O fuso tem de ser capaz de trabalhar no modo do controle da posição. Posicionar com SPOSA=, SPOSA[n]= O avanço do bloco, ou seja a execução do programa não é influenciado por SPOSA. O posicionamento do fuso pode ser efetuado paralelamente à execução de blocos NC subsequentes.

Ao se ler, num bloco subseqüente, um comando que gera implicitamente uma parada de avanço, o processamento neste bloco é interrompido até que todos os fusos estejam parados.

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, 7

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Posicionamento com SPOS=, SPOS[n]= e Posicionamento com M19=, M19[n]= As condições para mudança de bloco são preenchidas quando todas as funções programadas no bloco foram cumpridas (ex: funções auxiliares reconhecidas pelo PLC, todos os eixos tenham atingido seu destino de posicionamento) e o fuso tenha atingido sua posição programada. Velocidade dos movimentos A velocidade e o comportamento de retardamento para o posicionamento são armazenados em dados de máquina e podem ser programados

Declarar posições do fuso

A posição do fuso é declarada em graus. Visto que os comandos G90/G91 não se aplicam neste caso, seguintes indicações devem ser observadas: AC(…) dimensão absoluta IC(…) dimensão incremental DC(…) aproximação em valor absoluto direto ACN(…) dimensão absoluta aproximar-se em sentido negativo ACP(…) dimensão absoluta, aproximar-se em sentido positivo Com IC, o posicionamento do fuso pode levar várias rotações. Exemplo: O fuso 2 deverá ser posicionado em 250° com sentido de rotação negativo.

X

0°250°

AC (250)

DC (250)

N10 SPOSA[2]=ACN(250) Caso necessário, o fuso irá desacelerar e acelerar na direção oposta à direção do movimento de posicionamento (SW 4 e superior)

Se não for especificado, o movimento é realizado

automaticamente, como na função DC. Cada bloco NC pode conter até 3 instruções de posicionamento.

Gama de valores Dimensões absolutas AC: 0…359.9999 graus Dimensões incrementais IC: 0…±99,999.999 graus

Final de posicionamento (SW 5.1 e >) Programável por meio dos seguintes comandos:

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, 7

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FINEA[Sn], COARSEA[Sn], IPOENDA[Sn]. Tempo de mudança de bloco ajustável (SW 6 e >)

No modo interpolação de eixo simples, um novo final de movimento pode ser ajustado em adição ao já existente critério baseado em FINEA, COARSEA, IPOENDA. O novo critério pode ser ajustado dentro da rampa de parada (100-0%) usando IPOBRKA. O programa avança para o próximo bloco se o critério de final de movimento de todos os fusos ou eixos programados no bloco atual mais o critério de mudança de bloco para interpolação de trajetória forem cumpridos.

Exemplo: N10 POS[X]=100 N20 IPOBRKA(X,100) N30 POS[X]=200 N40 POS[X]=250 N50 POS[X]=0 N60 X10 F100 N70 M30

Bloco avança se o eixo X atingiu a posição 100 e a “parada precisa fina”. Ativação do critério de mudança de bloco IPOBRKA rampa de parada. A mudança de bloco se inicia tão logo o eixo X inicie sua desaceleração. O eixo X não para na posição 200, deslocando-se até a posição 250; assim que o eixo inicia a parada ocorre a mudança de bloco. O eixo X para e retorna à posição 0, o bloco avança para com posição 0 e “parada precisa fina”.

Cancelamento SPOS M19 e SPOSA provocam uma comutação temporária ao modo do controle da posição até ao próximo M3 ou M4 ou M5 ou M41 a M45. Se tiver sido ligado, antes de SPOS, o controle da posição com SPCON, este será mantido até que SPCOF seja programado.

Sincronizar movimentos de fuso, WAITS, WAITS(n,m)

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, 7

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A função WAITS permite marcar uma posição, no programa NC, na qual se espera até que um ou mais fusos programados num bloco NC anterior com SPOSA tenham atingido a sua posição.

Exemplo: N10 SPOSA[2]=180 SPOSA[3]=0 N20…N30 N40 WAITS(2,3)

No bloco N40 espera-se até que os fusos 2 e 3 cheguem à posição especificada no bloco N10.

Posicionar o fuso a partir da rotação (M3/M4) Com M3 ou M4 ligado, o fuso é imobilizado no valor programado. Não há diferença entre a declaração de DC e AC. Em ambos os casos continua-se a girar, no sentido de rotação selecionado através de M3/M4, até à posição final absoluta. Com ACN e ACP, uma declaração deve ser feita quando necessário, e o sentido de aproximação especificado é obedecido. Ao declarar IC continua-se a girar, partindo da posição atual do fuso, pelo valor especificado. Quando M3 ou M4 estão ativos, o fuso desacelera, e, se necessário, acelera para a direção de rotação programada.

DC = AC

DC = AC

sentido de rotaçãosentido de rotação

ânguloprogramado

ângulo programado

Posicionar o fuso a partir da parada (M5) A distância exata será percorrida a partir do repouso (M5).

Caso o fuso ainda não esteja sincronizado com marcas síncronas, determina-se o sentido de rotação positivo a partir do dado de máquina (estado de entrega).

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, 7

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Exemplo de programação

Nesta peça a ser torneada devem ser feitos furos transversais. O fuso de acionamento (fuso mestre) é parado em zero graus, depois disso é girado de 90° , parado, e assim sucessivamente.

Z

X X

.... N110 S2=1000 M2=3 ; Liga a furadeira transversal acoplada

N120 SPOSA=DC(0) ; Posiciona o fuso principal diretamente em 0°, o programa avança para o próximo bloco imediatamente

N125 G0 X34 Z-35 ; a furadeira está sendo ligada enquanto o fuso está sendo posicionado

N130 WAITS ; espera até que o fuso principal atinja a posição

N135 G1 G94 X10 F250 ; avanço em mm/min (G96 é aconselhável somente para ferramentas de torneamento com múltiplos incertos e fusos síncronos, mas não para ferramentas de potência em carros transversais)

N140 G0 X34

N145 SPOS=IC(90) ; O fuso é posicionado através de 90° com parada de leitura e, uma direção positiva

N150 G1 X10

N155 G0 X34

N160 SPOS=AC(180) ; o fuso é posicionado em 180° a partir do ponto zero do fuso

N165 G1 X10

N170 G0 X34

N175 SPOS=IC(90) ; o fuso gira em uma direção positiva através de 90° a partir da posição absoluta 180°, encerrando o posicionamento na posição absoluta 270°.

N180 G1 X10

N185 G0 X50

...

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT 7

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7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT Programação

TRANSMIT ou TRANSMIT(n) TRAFOOF

Explicação dos comandos

TRANSMIT Ativa a primeira função TRANSMIT declarada TRANSMIT(n) Ativa a n-ésima função TRANSMIT declarada, n pode ir até 2

(TRANSMIT(1) é o mesmo que TRANSMIT). TRAFOOF Desativa uma transformação ativa

Uma transformação TRANSMIT ativa é da mesma forma desativada caso uma outra transformações seja ativada no canal em questão (p.e. TRACYL, TRAANG, TRAORI)

A função TRANSMIT possibilita o seguinte: • Usinagem na face de peças torneadas

diretamente na fixação do torno (furação, contornos)

• Um sistema cartesiano de coordenadas pode ser utilizado para programar estas funções.

• O controle mapeia os movimentos programas a partir das coordenadas cartesianas programadas para a situação real dos eixos da máquina (situação padrão): – Eixo rotativo – Eixo de avanço perpendicular ao eixo de rotação – Eixo longitudinal paralelo ao eixo de rotação Os eixos lineares são perpendiculares entre si.

• Um deslocamento do centro da ferramenta relativo ao centro de torneamento é permitido.

• O controle de velocidade define uma tolerância para os limites de rotação.

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT 7

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Exemplo de programação

N10 T1 D1 G54 G17 G90 F5000 G94 Seleção da ferramenta N20 G0 X20 Z10 SPOS=45 Movimento até a posição inicial N30 TRANSMIT Ativa a função TRANSMIT N40 ROT RPL=–45

N50 ATRANS X–2 Y10 Seleciona um frame

N60 G1 X10 Y–10 G41 N70 X–10 N80 Y10 N90 X10 N100 Y–10 N110 ...

Desbaste dos quatro cantos

Y

Z

X

Referências

/PGA/ Programação Avançada Capítulo “Transformações"

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.6 Transformação de superfície cilíndrica: TRACYL 7

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7.6 Transformação de superfície cilíndrica: TRACYL Programação

TRACYL(d) ou TRACYL(d,t) TRAFOOF

Explicação dos comandos

TRACYL(d) Ativa a primeira função TRACYL TRACYL(d,n) Ativa a n-ésima função TRACYL declarada, n pode ir até 2.

TRACYL(d,1) é o mesmo que TRACYL(d). d Valor atual do diâmetro do cilindro a ser usinado TRAFOOF Desliga a transformação

Uma transformação TRACYL ativa é da mesma forma desativada caso uma outra transformações seja ativada no canal em questão (p.e. TRANSMIT,, TRAANG, TRAORI)

Função

Transformação de superfície cilíndrica TRACYL A função de transformação de superfície cilíndrica TRACYL pode ser utilizada para: Máquina • Canais longitudinais em corpos cilíndricos, • Canais transversais em corpos cilíndricos • Canais com quaisquer trajetórias em corpos

cilíndricos. A trajetória dos canais é programada com referência à superfície aberta do cilindro.

Sistema de coordenadas da peça

X

Z

Y

Referência

/PGA/ Programação Avançada, Capítulo “Transformações”

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos 7

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7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos

Programação

FA[eixo]=

FA[SPI(fuso)]=… ou FA[S…]=… FPR (eixo rotativo) ou FPR(SPI(fuso)) ou FPR(S…) FPRAON (eixo,eixo rotativo) ou FPRAON(eixo,SPI(fuso)) ou FPRAON(eixo,S…) ou FPRAON(SPI(fuso),eixo rotativo) ou FPRAON(S…,eixo rotativo) ou FPRAON(SPI(fuso),SPI(fuso)) ou FPRAON(S…,S…) ou FPRAOF(eixo,SPI(fuso),…) ou FPRAOF(eixo,S…,…)

Explicação dos comandos

FA[eixo] Avanço para os eixos de posicionamento declarados em mm/min ou polegada/min ou em graus/min

FA[SPI(fuso)] FA[S…]

Velocidade de posicionamento (avanço axial) para os fusos declarados em graus/min.

FPR Designação do eixo rotativo ou fuso, do qual deverá ser derivado o avanço por rotação programado sob G95 para o avanço por rotação dos eixos de trajetória e eixos sincronizados.

FPRAON Ligar o avanço axial por rotação para eixos de posicionamento e fusos. O primeiro valor designa o eixo de posicionamento/fuso, que deverá percorrer com avanço por rotação. O segundo valor designa o eixo rotativo/fuso do qual deverá ser derivado o avanço de rotação.

FPRAOF Desligar o avanço por rotação. Declaração do eixo ou fuso que já não deverá percorrer com avanço por rotação.

SPI Converte o número do fuso em um identificador de eixo, o parâmetro de transferência deve conter um número de fuso válido. SPI é utilizada para definição indireta do número do fuso.

Eixo Eixo de posicionamento ou geométrico

Função

Eixos de posicionamento, tais como sistemas de transporte de peças, cabeçotes-revólver, lunetas, são posicionados independentemente de eixos de trajetória e eixos sincronizados. Por isso, define-se para cada eixo de posicionamento um avanço próprio. Exemplo: FA[A1]=500

No caso de acoplamento de fusos síncronos, a

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos 7

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velocidade de posicionamento do fuso subsequente pode ser programada independentemente do fuso de guia – p.ex. para efetuar o posicionamento – . Exemplo: FA[S2]=100

Os identificadores de fuso SPI(…) e S… são funcionalmente idênticos.

Procedimento

Avanço FA[…] O avanço programado tem efeito modal. Sempre é válido o tipo de avanço G94. A unidade de medida métrica/polegada orienta-se pelo valor preestabelecido no dado de máquina (G70/G71 aqui não faz efeito!) e pelo tipo do eixo – eixo rotativo ou eixo linear.

Se FA não for programado, aplica-se o valor ajustado no dado de máquina.

Por bloco NC podem ser programados no máximo 5 avanços para eixos de posicionamento/fusos. Gama de valores 0,001…999 999,999 mm/min, graus/min 0,001…39 999,9999 polegada/min

Avanço FPR(…)

FPR como ampliação do comando G95 (avanço por rotação referente ao fuso mestre) permite derivar o avanço por rotação também de fusos ou eixos rotativos quaisquer. G95 FPR(…) aplica-se a eixos de trajetória e eixos sincronizados. Se o eixo rotativo/fuso designado com FPR trabalhar com controle de posição, aplica-se acoplamento de valor teórico, nos outros casos acoplamento de valor real. O avanço derivado é calculado segundo a seguinte fórmula: Avanço derivado = avanço programado * incremento do avanço de guia

Exemplo: Os eixos de trajetória X, Y devem ser posicionados com avanço por rotação derivado do eixo rotativo A:

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos 7

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N40 FPR(A) N50 G95 X50 Y50 F500

Avanço FPRAON(…,…), FPRAOF(…,…) FPRAON permite derivar o avanço por rotação axial para eixos de posicionamento e fusos do avanço momentâneo de um outro eixo rotativo ou fuso. O primeiro valor designa o eixo/fuso que deverá percorrer com avanço por rotação. O segundo valor designa o eixo rotativo/fuso do qual deverá ser derivado o avanço. O comando necessita que não seja ser especificado uma segunda vez. Caso não seja, o avanço utilizado será derivado do fuso principal. O avanço por volta pode ser pode ser desativado para um ou vários eixos/fusos simultaneamente com o comando FPRAOF. O avanço é calculado como em FPR(…). Exemplos: O avanço por rotação para o fuso mestre 1 deve ser derivado do fuso 2. N30 FPRAON(S1,S2) N40 SPOS=150 N50 FPRAOF(S1)

O avanço por rotação para o eixo de posicionamento X deve ser derivado do fuso mestre. O eixo de posicionamento move-se com 500 mm/rotação do fuso mestre. N30 FPRAON(X) N40 POS[X]=50 FA[X]=500 N50 FPRAOF(S1)

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.8 Correção de avanço percentual, OVR, OVRA 7

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7.8 Correção de avanço percentual, OVR, OVRA Programação

OVR=… OVRA[eixo]=…

OVRA[SPI(fuso)]=… ou OVRA[S…]=…

Explicação do comando

OVR Alteração de avanço por cento para o avanço ao longo da trajetória F OVRA Alteração de avanço por cento para o avanço de posicionamento FA ou para a rotação

de fuso S SPI Converte o número do fuso em um identificador de eixo, o parâmetro de

transferência deve conter um número válido de fuso. Os identificadores de fuso SPI(...) e S... são idênticos em termos de função.

Eixo Eixo de posicionamento ou geométrico

Função

A correção programável do avanço permite alterar a velocidade de eixos de trajetória, eixos de posicionamento e fusos através de comando no programa NC. Exemplo:

N10 OVR=25 OVRA[A1]=70 N20 OVRA[SPI(1)]=35

ou N20 OVRA[S1]=35

: Velocidade de trajetória 25%, ; Velocidade de posicionamento p/ A1 70%. ; rotação do fuso para fuso 1: 35%.

Procedimento

A alteração programável do avanço é combinada com o override de avanço ajustado no painel de comando da máquina. Exemplo: Override ajustado do avanço 80% Correção programada do avanço OVR=50 O avanço programado ao longo da trajetória F1000 é alterado para F400 (1000 * 0,8 * 0,5). A correção do avanço refere-se também à marcha rápida G0.

Gama de valores 1…200%, inteiros; Na correção da trajetória e da marcha rápida não são excedidas as velocidades máximas ajustadas em dados de máquina.

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7 11.02. Controle do avanço e movimento do fuso

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA 7

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840Di

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA Programação

FD=… FDA[eixo]=0 ou FDA[eixo]=…

Explicação do comando

FD=… Movimento por manivela para eixos de trajetória com superposição de avanço

FDA [eixo]=0 Movimento por manivela para eixos de posicionamento segundo percurso preestabelecido

FDA[eixo]=… Movimento por manivela para eixos de posicionamento com superposição de avanço

eixo Eixo de posicionamento ou geométrico

Função

Estas funções permitem, durante a execução do programa, mover eixos de trajetória e eixos de posicionamento por meio da manivela (parâmetro de posição) ou alterar as velocidades dos eixos (correção de avanço). Esta superposição por manivela é utilizada muitas vezes para a retificação. Exemplo para parâmetro de posicionamento: O rebolo oscilando em direção Z é movido pela manivela em direção X para a peça. Nesta condição, o operador pode ajustar a posição da ferramenta até obter faiscamento constante. Pela ativação do “Cancelamento da distância residual“ o programa NC passa para o próximo bloco e continua-se a trabalhar no modo NC.

Para eixos de trajetória só é possível a superposição da velocidade.

Z

X

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA 7

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Procedimento

Precondições

Para a função "Superposição por manivela", aos eixos a posicionar tem de estar atribuída uma manivela. Para detalhes sobre o procedimento ver Manual de instruções. O número dos pulsos da manivela por posição na retícula é especificado em dados de máquina.

Efeito não modal A função "Superposição por manivela" tem efeito não modal. No bloco NC subseqüente a função é desligada e o programa NC continua a ser executado. Movimento por manivela com percurso preestabelecido para eixos de posicionamento, FDA[eixo]=0 No bloco NC com FDA[eixo]=0 programado, o avanço é posto a zero. Quer dizer, não ocorre qualquer movimento de posicionamento a partir do programa. O movimento de posicionamento programado para a posição de alvo agora é controlado exclusivamente pelo operador, girando a manivela. Exemplo: N20 POS[V]=90 FDA[V]=0

No bloco N20 o movimento de posicionamento automático é parado. Agora o operador pode posicionar o eixo manualmente pela manivela.

Direção de movimento, velocidade de avanço

Os eixos percorrem exatamente, segundo o sinal, o percurso preestabelecido pela manivela. Segundo a direção do giro, os eixos podem mover-se para a frente ou para trás – quanto mais rápido se gira a manivela, maior é a velocidade de avanço. Faixa de posicionamento A capacidade de posicionamento é limitada pela posição de partida e pelo ponto final programado com comando de posicionamento.

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7 11.02. Controle do avanço e movimento do fuso

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA 7

840D NCU 571

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Movimento por manivela com superposição de velocidade FDA[eixo]=… No bloco NC com FDA[…]=… programado, o avanço é acelerado ou retardado do valor FA programado em último lugar para o valor programado sob FDA. Partindo do avanço atual FDA é possível, girando a manivela, acelerar ou retardar para zero o movimento programado para a posição de alvo. Como velocidades máximas são consideradas os valores especificados no dado de máquina. Exemplo: N10 POS[U]=10 FDA[U]=100 POSA[V]=20 FDA[V]=150

Mover eixos de trajetória com correção por manivela, FD

Á correção dos eixos de trajetória por manivela aplicam-se as seguintes condições prévias: No bloco NC com correção programada por manivela: • um comando de movimento G1, G2 ou G3 deve estar ativo, • estar ligado o posicionamento exato G60 e • o avanço ao longo da trajetória programado com G94 mm/min ou

polegada/min.

O avanço ao longo da trajetória F e a superposição por manivela FD não podem ser programados em um só bloco NC.

Correção de avanço O override de avanço só produz efeito sobre o avanço programado, não sobre os movimentos de avanço gerados pela manivela (Exceto: override de avanço = 0). Exemplo: N10 G1 X… Y… F500… N50 X… Y… FD=700

No bloco N50 acelera-se para o avanço 700 mm/min. Dependendo da direção do giro da manivela, a velocidade ao longo da trajetória pode ser aumentada ou reduzida.

O movimento em direção oposta não é possível.

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Page 266: Apostila Siemens Cnc

7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA 7

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Informação No caso da correção de avanço eixos de trajetória controla-se a velocidade ao longo da trajetória sempre mediante a manivela do 1.º eixo geométrico. Faixa de posicionamento A faixa de posicionamento é limitada pela posição de partida e pelo ponto final programado.

Correção manual em modo automático

A correção de avanço manual em modo automático para os eixos possui dois efeitos diferentes, análogos às funções jog. 1.- Correção de percurso: FDA[ax]=0 O eixo não se move. Os pulsos da manivela recebidos a cada ciclo IPO são independentes da direção, mas estão em função do percurso. Quando a posição de destino for atingida, o eixo para. 2.- Correção de velocidade: FDA[ax]>0 O eixo se movimenta até a posição destino na velocidade programada. O destino é, desta forma, atingido mesmo sem os pulsos da manivela. Os pulsos recebidos a cada ciclo IPO são convertidos para um valor cumulativo de alteração de velocidade existente. Pulsos na direção do movimento incrementam a velocidade. Pulsos na direção oposta reduzem a velocidade. O limite mínimo de velocidade é 0

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Page 267: Apostila Siemens Cnc

7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.10 Correção percentual da aceleração: ACC (Opção) 7

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7.10 Correção percentual da aceleração: ACC (Opcional) Programação

ACC[eixo]=…

ACC[SPI(fuso)]=… ou ACC(S…)

Explicação do comando

ACC Alteração da aceleração para o eixo de trajetória declarado, ou seja alteração da velocidade de rotação para o fuso declarado

SPI Converte o número do fuso em um identificador de eixo, o parâmetro de transferência deve conter um número válido de fuso. Os identificadores de fuso SPI(...) e S... são idênticos em termos de função.

Eixo Nome do eixo de trajetória no canal

Função

Em segmentos de programa críticos pode ser necessário limitar a aceleração para baixo dos valores máximos, p.ex. para evitar oscilações mecânicas.

Procedimento

A correção programável da aceleração permite alterar a aceleração para cada eixo de trajetória ou fuso através de comando no programa NC. A limitação produz efeito em todos os tipos de interpolação. Como aceleração de 100% são considerados os valores preestabelecidos nos dados de máquina. Exemplo: N50 ACC[X]=80

Significa: O carro de eixo em direção X deverá ser movido só com 80% da aceleração. N60 ACC[SPI(1)]=50 ou ACC[S1]=50 Significa: O fuso 1 deverá acelerar ou frear somente com 50% da capacidade de aceleração. Os identificadores de fuso SPI(…) e S… são funcionalmente idênticos. Gama de valores: 1…200%, inteiros Desligar: ACC[eixo]=100, partida do programa, Reset

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.11 Otimização do avanço em seg.curvos da trajet., CFTCP, CFC, CFIN 7

840D NCU 571

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Informações adicionais

Favor observar que com o uso desta instrução os valores de aceleração máximos definidos pelo fabricante da máquina podem ser excedidos.

A partir da SW 5.1 A aceleração pode ser também alterada pelas ações síncronas.. Exemplo:

N100 EVERY $A_IN[1] DO POS[X]=50 FA[X]=2000 ACC[X]=140

O último valor programado é mantido após RESET. O valor atual da aceleração pode ser amostrado

através da variável de sistema $AA_ACC[<eixo>].

7.11 Otimização do avanço em seguimentos curvos da trajetória , CFTCP, CFC, CFIN

Programação

CFTCP CFC CFIN

Explicação dos comandos

CFTCP Avanço constante na trajetória de centro de fresa CFC Avanço constante no contorno (aresta da ferramenta) CFIN Avanço constante na aresta de ferramenta só em contornos de

curvatura interna, nos outros casos na trajetória de centro de fresa

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.11 Otimização do avanço em seg.curvos da trajet., CFTCP, CFC, 7

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Função

O avanço programado refere-se inicialmente à trajetória de centro de fresa quando o modo de correção G41/G42 está ativado para o modo de raio de fresa, (ver cap. 6). Quando ocorre o fresamento de um contorno circular, o mesmo aplica-se à interpolação polinomial e de Spline (ranhuras), altera-se o avanço na aresta da ferramenta, fazendo com a usinagem tenha resultados indesejáveis. Exemplo: Fresamento de um pequeno raio exterior com uma ferramenta grande. O caminho a ser percorrido pela parte exterior da fresa é muito maior que o caminho ao longo do contorno. Por isso o contorno é trabalhado com um avanço muito pequeno. A fim de evitar tais efeitos, convém regular o avanço adequadamente em contornos curvados.

Procedimento

Avanço constante na trajetória de centro, desligar a correção do avanço, CFTCP O controle mantém constante a velocidade de avanço, correções de avanço são desligadas.

Avanço constante no contorno, CFC A velocidade de avanço é reduzida em raios interiores, e aumentada em raios exteriores. Com isso, a velocidade no gume de ferramenta e assim no contorno permanece constante. Esta função é fornecida como ativa (default). Avanço constante só em raios interiores, CFIN A velocidade de avanço é reduzida em raios interiores, em raios exteriores não ocorre qualquer aumento – é válido o centro da fresa.

traj. da ferram.

contorno

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Page 270: Apostila Siemens Cnc

7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.11 Otimização do avanço em seg.curvos da trajet., CFTCP, CFC, CFIN 7

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840D NCU 572 NCU 573

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Exemplo de programação

Neste exemplo, produz-se primeiro o contorno com avanço corrigido por CFC. Durante o acabamento o fundo de fresagem é adicionalmente trabalhado com CFIN. Com isso é possível evitar que o fundo de fresagem seja danificado devido a uma velocidade de avanço muito elevada.

N10 G17 G54 G64 T1 M6 N20 S3000 M3 CFC F500 G41 N30 G0 X-10 N40 Y0 Z-10 Alimentação à primeira profundidade de corte N50 CONTOUR1 Chamada de subprograma N40 CFIN Z-25 Alimentação à segunda profundidade de corte N50 CONTOUR1 Chamada de subprograma N60 Y120 N70 X200 M30

X

Y

2010

20

55 3040

10

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Page 271: Apostila Siemens Cnc

7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5 7

840D NCU 571

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7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5 Programação

M3 ou M4 ou M5 M1=3 ou M1=4 ou M1=5 S… Sn=… SETMS(n) ou SETMS

Explicação dos comandos

M1=3 M1=4 M1=5 Sentido de rotação de fuso à direita/à esquerda, Parada de fuso para o fuso 1. Aos outros fusos aplica-se adequadamente M2=… M3=…

M3 Sentido de rotação de fuso à direita para o fuso mestre M4 Sentido de rotação de fuso à esquerda para o fuso mestre M5 Parada de fusos para o fuso mestre Sn=… Rotação de fuso em rotações/min para o fuso n S… Rotação de fuso em rotações/min para o fuso mestre SETMS(n) O fuso declarado sob n deve ser o fuso mestre SETMS Retorno para o fuso mestre especificado no dado de máquina

Função

Por meio das funções mencionadas • liga-se o fuso • especifica-se o sentido necessário da rotação do

fuso e • define-se, p.ex. para tornos, o contrafuso ou uma

ferramenta acionada como fuso mestre

As seguintes instruções de programação aplicam-se ao fuso mestre: G95, G96, G97, G33, G331. (ver também capítulo 1, „Fuso principal, fuso mestre").

Fabricante da máquina (MH7.2)

A definição do fuso mestre é também possível via dados de máquina (condição de fornecimento).

Procedimento

Instruções M preestabelecidas, M3, M4, M5 Num bloco com comandos de eixos , estes são executados, antes de ser dado inicio ao movimentos de eixo (ajuste básico do controle).

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5 7

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840Di

Exemplo: N10 G1 F500 X70 Y20 S270 M3 N100 G0 Z150 M5

N10: O fuso acelera a 270 r/min, depois disso são executados os movimentos em X e Y. N100: Parada de fuso antes do movimento de retrocesso em Z..

Através de dado de máquina pode ser ajustado, se os movimentos de eixo devem executados apenas depois da aceleração do fuso à rotação teórica ou da parada do fuso, ou se o posicionamento deve ocorrer imediatamente depois das operações de comando serem programadas. Rotação de fuso S A velocidade de rotação declarada com S… ou S0=… aplica-se ao fuso mestre. Para fusos adicionais, declaram-se os respectivos números: =…, S2=… Por bloco NC podem ser programados 3 valores S.

Trabalhar com vários fusos

Em um canal podem existir simultaneamente 5 fusos – o fuso mestre mais 4 fusos adicionais (no SIMUMERIK FM-NC 2 fusos). Um fuso é definido através de dado de máquina como o fuso mestre. A este fuso aplicam-se funções especiais, tais como abertura de roscas, abertura de rosca fêmeas, avanço por rotação, tempo de demora. Para os outros fusos, tais como o segundo fuso de trabalho e a ferramenta acionada, têm de ser declarados os respectivos números para se programar a velocidade de rotação e a direção de rotação/parada de fuso. Exemplo: N10 S300 M3 S2=780 M2=4

Fuso mestre 300 r/min, rotação à direita 2.º fuso 780 r/min, rotação à esquerda

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5 7

840D NCU 571

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Comutação programável do fuso mestre, SETMS(n) Através deste comando é possível, no programa NC, definir qualquer fuso como fuso mestre. Exemplo:

N10 SETMS(2) Agora o fuso 2 é o fuso mestre.

; SETMS deve ser programado em um bloco separado

A este fuso aplicam-se agora a velocidade de

rotação declarada com S, assim como M3, M4, M5.

Desativar Com SETMS sem declaração de um fuso retorna-se ao fuso mestre especificado no dado de máquina.

Exemplo de programação

S1 é o fuso mestre, S2 é o segundo fuso de trabalho. A peça a tornear deverá ser trabalhada em 2 lados. Para tal é necessária uma repartição dos passos de trabalho. Depois de talhar, o dispositivo síncrono (S2 toma a peça para a usinagem do lado talhado. Para esse fim, este fuso S2 é definido como fuso mestre, aplica-se a ele G95.

N10 S300 M3 Rotação e sentido de rotação para o fuso de

acionamento = fuso mestre preestabelecido N20…N90 Usinagem do lado direito da peça N100 SETMS(2) S2 é a partir deste comando o fuso mestre N110 S400 G95 F… Rotação para o novo fuso mestre N120…N150 Usinagem do lado esquerda da peça N160 SETMS Retorno ao fuso mestre S1

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS 7

840D NCU 571

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7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS Programação

G96 S… G97 LIMS=…

Explicação dos comandos

G96 Ligar velocidade constante de corte S Velocidade de corte em m/min G97 Desligar velocidade constante de corte LIMS Limitação da velocidade de rotação com G96 ativo

Função

Com G96 ligado, altera-se automaticamente a rotação de fuso – dependendo do respectivo diâmetro da peça – de forma que permaneça constante a velocidade de corte S em m/min no gume de ferramenta. Disso resultam superfícies torneadas uniformes e, em conseqüência disso, uma melhor qualidade da superfície usinada.

Procedimento

Gama de valores para Velocidade de corte S A resolução pode ser ajustada através de dado de máquina. A gama para a velocidade de corte é de 0.1 r/min a 9999 9999.9 r/min.

Para G70/G700: Velocidade de corte em pés/min

Ajuste do avanço F Com G96 ligado, ativa-se automaticamente G95 "Avanço em mm/rotação.

Se G95 ainda não tiver sido ligado terá que ser ajustado, quando da chamada de G96, um novo valor de avanço F (p.ex. converter o valor F de mm/min em mm/rotação).

reduzir velocidaderotativa de fuso

velocidadede corteconstante

velocidade rotativade fuso aumentada

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS 7

840D NCU 571

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Limite superior da velocidade de rotação LIMS Quando se trabalhar uma peça com grandes diferenças de diâmetro, convém declarar uma limitação da velocidade de rotação. Assim é possível excluir números de rotações demasiadamente elevados no caso de diâmetros pequenos. LIMS produz efeito em G96 e G97. Exemplo: N10 G96 S100 LIMS=2500

Limitação da velocidade de rotação em 2500 r/min

A rotação limite programada com G26 ou especificada através de dados de máquina não pode ser excedida. Trabalhar em movimento rápido Ao trabalhar em movimento rápido G0, não são efetuadas alterações da velocidade de rotação. Exceção: Ao se aproximar do contorno em movimento rápido e o próximo bloco NC contém um comando de deslocamento G1, G2, G3…, ajusta-se a velocidade de rotação para o próximo comando de trajetória já durante a execução do bloco de aproximação G0. Desligar velocidade constante de corte, G97 Após G97 o controle interpreta uma palavra S de novo como rotação de fuso em rotações/min. Se não for declarada uma nova rotação de fuso, mantém-se a velocidade de rotação ajustada anteriormente por G96.

Informações adicionais

• A função G96 também pode ser desligada com G94 ou G95. Neste caso, é válida a velocidade de rotação S programada em último lugar para a usinagem seguinte.

• A partir do SW 4.2, G97 pode ser programado também sem G96 ter sido anteriormente programado. A função tem o mesmo efeito como G95, adicionalmente faz efeito um LIMS programado.

O eixo transversal tem de estar definido através de dado de máquina.

LIMS

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF 7

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840Di

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF Programação

GWPSON(T No.) GWPSOF(T No.) S… S1…

Explicação dos comandos e parâmetros

GWPSON(T No.) Selecionar velocidade periférica constante de rebolo GWPS A declaração do número T só é necessária, se a ferramenta com este número T não estiver ativa.

GWPSOF(T No.) Desselecionar GWPS: a declaração do número T só é necessária, se a ferramenta com este número T não estiver ativa

S… S1…

Programar GWPS; valor da velocidade periférica em m/s ou ft/s S…: GWPS para o fuso mestre; S1…: GWPS para o fuso 1

Função

Pela função „Velocidade periférica constante de rebolo“ (= GWPS), a velocidade de rotação de um rebolo é ajustada de forma a resultar, considerando o raio atual do rebolo, em uma velocidade periférica constante de rebolo.

GWPS pode ser selecionado somente para ferramentas de retificar (tipo 400-499).

Informações adicionais

Para poder ativar a função „Velocidade periférica constante“ , é necessário ajustar adequadamente os dados de retificação específicos da ferramenta $TC_TPG1, $TC_TPG8 e $TC_TPG9 . Com a GWPS ligada leva-se em consideração, na alteração da velocidade de rotação, também valores de correção atuais (= parâmetros de desgaste; ver cap. 6 PUTFTOC, PUTFTOCF) !

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7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Selecionar GWPS: Programar GWPSON, GWPS: Depois de selecionada a GWPS com GWPSON, interpreta-se cada valor S subsequente para este fuso como velocidade periférica de rebolo. A seleção da GWPS com GWPSON não conduz à ativação automática da correção do comprimento de ferramenta ou da monitoração da ferramenta. A GWPS pode estar ativa simultaneamente para vários fusos de um canal com números de ferramenta diferentes de cada vez. Se quiser selecionar, para um fuso para o qual GWPS já está ativa, GWPS com uma ferramenta nova, terá que primeiro desselecionar a GWPS ativa mediante GWPSOF. Desligar GWPS: GWPSOF Ao desselecionar a GWPS com GWPSOF, mantém-se a velocidade de rotação determinada em último lugar como valor teórico. No fim do programa ou com Reset a programação de GWPS é cancelada. Consultar GWPS ativa: $P_GWPS[n.º de fuso] Esta variável de sistema permite consultar a partir do programa de peça, se a GWPS esta ativa para um determinado fuso. TRUE: GWPS está ligada. FALSE: GWPS está desligada.

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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Exemplo de programação

Uma velocidade periférica constante deve ser utilizada com os rebolos T1 e T5. T1 é a ferramenta ativa.

Programação

N20 T1 D1 Seleção T1 a D1 N25 S1=1000 M1=3 1000 voltas/min para o fuso 1 N30 S2=1500 M2=3 1500 voltas/min para o fuso 2 … N40 GWPSON GWPS seleção da ferramenta ativa T1 N45 S1 = 60 Ativa GWPS para a ferramenta em 60 m/s … N50 GWPSON(5) Ativa GWPS para a ferramenta 5

(segundo fuso) N55 S2 = 40 Ativa GWPS para a ferramenta 2 em 40

m/s … N60 GWPSOF Desliga GWPS para a ferramenta ativa N65 GWPSOF(5) Desliga GWPS para a ferramenta 5 (fuso 2)

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Page 279: Apostila Siemens Cnc

7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.15 Rotação const.da peça p/retificação Centerless, CLGON, CLGOF 7

840D NCU 572 NCU 573

840Di

7.15 Rotação constante da peça para retificação Centerless, CLGON, CLGOF

Programação

CLGON(liga) CLGOF

Explicação dos comandos

CLGON(liga) Ligar a função „Rotação constante da peça para retificação Centerless“ ; declaração da velocidade desejada (des.) da peça em 1/min

CLGOF Desligar a função

Função

Com a função „Rotação constante da peça para retificação Centerless“ ativa, a velocidade de rotação da peça a retificar é mantida constante. A velocidade de rotação do rebolo de arraste é reduzida de acordo com a diminuição do diâmetro da peça que está sendo retificada. Procedimento

Condições prévias para CLGON Os eixos do rebolo de arraste e do rebolo de corte, assim como o esquadro têm de estar em uma posição, que permita que a peça seja retificada desde o tamanho inicial até o tamanho desejado. CLGON faz efeito somente quando o fuso do rebolo de arraste trabalha no modo de rotações. Não é necessário um sensor de posicionamento. As funções G G94, G95, G96 e G97 podem estar ativas simultaneamente com CLGON. Estas não produzem efeito sobre o fuso do rebolo de arraste.

Caso o rebolo de arraste trabalhe como fuso mestre, G96 e CLGON se cancelam mutuamente.

Informações adicionais

Nos dados de máquina específicos do canal ($MC_TRACLG…) estão armazenados: • os números de fuso do rebolo de arraste e do rebolo de corte • parâmetros sobre a geometria (números de eixo, vector de direção do

esquadro …) comportamento em Reset e fim de programas

R1

A

X

YQ2

Q1

r

r

n = const1

n 2

rebolo regulador

peça a ret.

esqu.rebolo regul.

peça a retificar

rebolo

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7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.15 Rotação const.da peça p/retificação Centerless, CLGON, CLGOF 7

840D NCU 572 NCU 573

840Di

Cálculo da velocidade de rotação do rebolo de arraste A velocidade de rotação do rebolo de arraste é calculada a partir da velocidade desejada da peça: S

rebolo regul. = r

peça a retificar/r

rebolo regul. • S

prog

O raio da peça a retificar r

peça a retificar é calculado

como raio do círculo de contato no rebolo de corte, rebolo de arraste e esquadro. Dados de correção em CLGON Os raios do rebolo de corte e do rebolo de arraste são tirados dos dados de correção atuais para T1, D1 (rebolo de corte) e T2, D1 (rebolo de arraste). Alterações da correção de ferramenta em linha (PUTFTOCF, FTOCON, FTOCOF) são levadas em consideração. Comportamento na transição de blocos de movimento CLGON está ativo somente em blocos de movimento sem G0 (movimento com avanço ao longo da trajetória). Se ocorrer uma transição de um bloco G0 a um bloco de movimento sem G0, ajusta-se a velocidade de rotação do rebolo de arraste, durante o bloco G0, à velocidade inicial desejada no bloco subsequente.

Se um bloco dom G0 for seguido por um bloco de movimento sem G0, congela-se a velocidade de rotação no fim de bloco antes de G0. Isto não se aplica, se o bloco G0 viver em seguida a um bloco de movimento sem G0, no qual está programada uma nova velocidade desejada. Graus de transmissão Os graus de transmissão têm de estar selecionadas de forma que o rebolo de arraste possa explorar o regime exigido da velocidade de rotação. Monitorações As monitorações de velocidade de rotação definidas com G25, G26 estão ativas. A área da guia, sobre a qual tem de estar situado o ponto de contato calculado com a peça , é monitorada. A área está especificada em um dado de máquina.

R1

A

X

YQ2

Q1

r

r

n = const1

n 2

rebolo regulador

peça a ret.

esqu.rebolo regul.

peça a retificar

rebolo

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Page 281: Apostila Siemens Cnc

7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.16 Limitação programável da rotação do fuso, G25, G26 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

7.16 Limitação programável da rotação do fuso, G25, G26

Programação

G25 S… S1=… S2=… G26 S… S1=… S2=…

Explicação dos comandos

G25 Limite inferior da velocidade de rotação do fuso G26 Limite superior da velocidade de rotação do fuso S S1=… S2=… Número de rotações mínimo ou máximo

Função

No programa NC é possível alterar, através de comando, as velocidades mín. e máx. especificadas nos dados de máquina e setting data

Procedimento

Limitações programadas da rotação do fuso são possíveis para todos os fusos do canal. Exemplo: N10 G26 S1400 S2=350 S3=600

Limite superior de rotação para o fuso mestre, o fuso 2 e o fuso 3. Gama de valores A atribuição de valores para a velocidade de rotação do fuso pode ser feita dentro dos seguintes limites: 0.1 R/min ... 9999 9999.9 R/min .

Uma limitação de rotações de fuso programada com G25 ou G26 sobrescreve as velocidades rotativas limites nos setting data e permanece assim armazenada também após o fim de programa.

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Page 282: Apostila Siemens Cnc

7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA.. Programação

F2=... a F7=... ST=... SR=...

Vários movimentos de trajetória em um bloco

FMA[2,x]=... a FMA[7,x]=... Vários movimentos axiais em um bloco STA=... SRA=...

Explicação dos comandos

F2=... to F7=... Alem do avanço de contorno, podem ser programados até 6 outros valores de avanço em um bloco; não modal

ST=... Tempo de parada (para retíficas: tempo de faiscamento); não modal SR=... Percurso de retorno; não modal FMA[2,x]=... to

FMA[7,x]=... Alem do avanço de contorno, podem ser programados até 6 outros valores de avanço por eixo no bloco; não modal

STA=... Tempo de parada específico por eixo (para retíficas, tempo de faiscamento); não modal

SRA=... Trajetória de recuo por eixo; não modal

Função

A função “Vários avanços em um bloco” pode ser utilizada de forma independente das entradas digitais ou analógicas externas para ativarem: • 6 diferentes valores de avanço em um bloco NC, • 1 tempo de permanência e • 1 trajetória de retorno em sincronismo com o movimento.

Os sinais de entrada hardware são combinados em um byte, veja descrição em: /FB/ A2, Vários sinais de interface.

Procedimento

Programação do movimento de trajetória

O avanço da trajetória é programado sob o endereço A, que permanece ativo desde que não exista sinal na entrada. A parte numérica indica o bit de entrada cuja alteração no estado irá ativar o avanço:

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Page 283: Apostila Siemens Cnc

7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA.. 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

p.e. F7=1000 ; 7 corresponde ao bit de entrada 7. F2=20 ; 2 corresponde ao bit de entrada 2. ST=1 ; Tempo de parada bit de entrada 1 SR=0.5 ; trajetória de recuo (mm) bit de entrada 0

O avanço do movimento axial é programado sob o endereço FA, que permanece válido desde que não existam sinais nas entradas. FMA[7,x]=... to FMA[2,x]=... podem ser utilizados para programar até 6 avanços adicionais em um bloco. A primeira expressão entre colchetes indica o número do bit de entrada, a Segunda o eixo para o qual o avanço deve ser aplicado:

e.g. FMA[3,y]=1000 ; Valor de avanço 1000 para o eixo Y, 3 corresponde ao bit de entrada 3.

Tempo de parada e trajetória de retorno são programados sob os seguintes endereços adicionais: STA[x]=... Tempo(s) de parada (s) bit 1 e SRA[x]=... Trajetória de retorno (mm) bit 0.

Programação do movimento axial

Informações adicionais

• O avanço/trajetória axial (valor F) corresponde a 100% do avanço. A função “Vários avanços em um bloco” pode ser utilizada para implementar avanços menores ou iguais a este valor.

• Caso o avanço, tempo de parada ou trajetória de retorno sejam programados para um eixo considerando uma entrada externa, este eixo não deve ser programado como POSA (posicionamento sem espera de fim de bloco) no bloco em questão.

• Caso ativados os bits de entrada para o tempo de parada ou da a trajetória de retorno, a distância a percorrer do eixo será zerada, e iniciado o tempo de parada ou a trajetória de retorno.

• A unidade do percurso de retorno é a mesma selecionada para o sistema de medição (polegada ou mm)

• Look-Ahead é também ativa para vários avanços em um bloco. Desta forma, pode ser utilizada para restringir o avanço atual.

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Page 284: Apostila Siemens Cnc

7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante) 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Programação

N20 T1 D1 F500 G0 X100 Posição inicial N25 G1 X105 F=20 F7=5 F3=2.5 F2=0.5 ST=1.5 SR= 0.5 ;

Avanço geral F, desbaste com F7, acabamento com F3, acabamento fino com F2, parada de 1,5 s, percurso de retorno de 0.5mm

N30 ... …

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante) Programação

FB=... Avanço válido no bloco

Explicação dos comandos

FB=... Ao contrário do avanço modal ativo no bloco anterior, um avanço separado pode ser programado para o bloco atual, e, no próximo bloco o avanço modal anterior torna-se novamente ativo

Função

A função “Avanço durante o bloco “ pode ser utilizada para definir um avanço separado para um único bloco.

Procedimento

O endereço FB é utilizado para definir um avanço válido somente para o bloco atual. Após este bloco, o valor de avanço modal programado anteriormente será ativado.

O valor deste avanço será interpretado de acordo

com o tipo de avanço ativo:: • G94: avanço em mm/min ou °/min • G95: avanço em mm/rev. ou pol/rev. • G96: velocidade de corte constante

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Page 285: Apostila Siemens Cnc

7 11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante) 7

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Referências: Descrição das Funções, V1 Avanços

Informações adicionais

• O valor programado em FB=<valor> deve ser maior que zero.

• Caso não exista movimento programado no bloco, FB não tem efeito (p.e.. bloco de cálculo).

• Caso não haja avanço programado de forma explícita para chanfros/arredondamentos, FB será utilizado também para o elemento de contorno no bloco.

• Os avanços de interpolação FLIN, FCUB, etc, são também possíveis sem restrições

• A programação simultânea de FB e FD (controle do avanço pelo nônio) ou F (avanço modal) não é possível.

Programação

N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94; Posição inicial N20 G1 X10; Avanço 100 mm/min N30 X20 FB=80; Avanço 80 mm/min N40 X30; Avanço de 100 mm/min novamente N50 ... …

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Page 286: Apostila Siemens Cnc

7 Controle do avanço e movimento do fuso 11.02

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante) 7

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840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Page 287: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-285

Corretores de ferramentas 8.1 Informações gerais .......................................................................................................8-286

8.2 Lista dos tipos de ferramentas .....................................................................................8-289

8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T.......................................................8-293 8.3.1 Troca de ferramenta com M6 (fresa) .........................................................................8-293 8.3.2 Troca de ferramenta com comando T (giro) ..............................................................8-295

8.4 Corretor de ferramenta D .............................................................................................8-297

8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de ferramentas ..........................8-299 8.5.1 Torno com magazine circular.....................................................................................8-299 8.5.2 Fresa com magazine de corrente ..............................................................................8-300

8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas...................................8-302 8.6.1 Torno com magazine circular.....................................................................................8-302 8.6.2 Fresa com magazine de corrente ..............................................................................8-303

8.7 Fazendo o corretor da ferramenta operativo imediatamente .......................................8-304

8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 .........................................................8-305

8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451 ......................8-312

8.10 Correção em cantos, G450, G451................................................................................8-315

8.11 Aproximação e recuo suaves .......................................................................................8-318 8.11.1 Ampliação da aproximação e recuo: G461/G462 (SW 5 em diante).........................8-326

8.12 Monitoração de colisão, CDON, CDOF........................................................................8-330

8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D ....................................................................................8-333

8.14 Correção de comprimento p/ ferramentas orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR ...8-335

8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF ..............................................8-338

8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) .........................................................................8-340 8.16.1 Seleção do deslocamento (por número DL) ..............................................................8-340 8.16.2 Definição do desgaste e do valor principal.................................................................8-341 8.16.3 Apagar corretores aditivos (DELDL) ..........................................................................8-343

8.17 Corretores de ferramenta – características especiais (SW 5 em diante).....................8-344 8.17.1 Espelhando os comprimentos da ferramenta ...........................................................8-345 8.17.2 Considerando o sinal do valor de desgaste ...............................................................8-345 8.17.3 Alteração do comprimento e plano da ferramenta.....................................................8-346

8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante)................................8-349

Page 288: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.1 Informações gerais

8

840D NCU 571

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810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-286 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

8.1 Informações gerais Para que servem compensações de

ferramenta?

Durante a criação de um programa de usinagem, não precisam ser considerados o diâmetro da fresa, a posição da aresta das ferramentas de tornear (ferramenta de tornear à esquerda / à direita) e comprimentos de ferramenta. As dimensões de peça são programadas diretamente, p.ex. segundo o desenho de fabricação. Durante a produção de uma peça, os cursos de ferramenta são controlados, dependendo da respectiva geometria da ferramenta, de forma a produzir o contorno programado com qualquer ferramenta utilizada.

O controle corrige a trajetória

Os dados de ferramenta são introduzidos separadamente na tabela de ferramentas do controle. No programa seleciona-se a ferramenta a ser utilizada com os seus respectivos dados de correção. Durante o processamento do programa o controle tira os dados de correção necessários dos arquivos de ferramentas e corrige individualmente, para cada ferramenta diferente, o percurso que a ferramenta deve percorrer.

Page 289: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.1 Informações gerais

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-287

Quais ferramentas encontram-se na memória de correção do controle?

Na memória de correção devem ser acrescentados: • valores geométricos: comprimento, raio.

são formados por diversos componentes (geometria, desgaste ). Essas componentes são compensados pelo controle em um valor resultante (p.ex. comprimento total 1, raio total). A respectiva medida total torna-se efetiva quando da ativação da memória de correção. A maneira da compensação destes valores nos eixos é determinada pelo tipo da ferramenta e pelo plano de trabalho atualmente válido G17, G18, G19.

• Tipo da ferramenta O tipo determina quais dos dados geométricos são necessários para descrição da geometria da ferramenta e a maneira como a compensação deve ser feita (broca ou fresa ou ferramentas de tornear).

• Direção da ponta da ferramenta (incerto, gume) Parâmetros de ferramenta No capítulo seguinte ″Lista dos tipos de ferramenta″ são descritos os parâmetros individuais de cada tipo de ferramenta. Nos campos de entrada com „DP...“ devem ser introduzidos os respectivos parâmetros de ferramenta. Não é necessário atribuir o valor „zero“ a parâmetros de ferramenta.

raio

com

prim

ento

Atenção

Uma vez colocados na memória de correção, os valores serão incluídos na compensação para toda chamada da ferramenta.

Page 290: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.1 Informações gerais

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-288 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Correção de comprimento da ferramenta Por meio deste valor são compensadas as diferenças de comprimento entre as ferramentas utilizadas. A distância entre o ponto de referência do porta ferramenta e a ponta da ferramenta é considerada como comprimento da ferramenta. Este comprimento é medido e introduzido no controle juntamente com valores de desgaste ajustáveis. Com isso o controle calcula a compensação de ferramenta para os movimentos de posicionamento na direção da alimentação.

Mais informações

O valor de correção do comprimento de ferramenta depende da orientação da ferramenta no espaço. Ver capítulo "Orientação da ferramenta e correção de comprimento da ferramenta".

Correção de raio da ferramenta O contorno e o percurso da ferramenta não são idênticos. O centro do raio da fresa ou do gume tem de se mover numa distância constante em relação ao contorno. Para isso altera-se a trajetória programada de centro de ferramenta – dependendo do raio e da direção de usinagem – de forma que ao se mover, o gume de ferramenta descreve exatamente o contorno desejado. Durante o processamento do programa, o controle vai buscar os raios necessários e calcula a trajetória da ferramenta com as respectivas compensações.

equidistante

equidistante

Atenção A correção de raio da ferramenta faz efeito segundo o valor preestabelecido em CUT2D ou CUT2DF. Para mais informações ver páginas seguintes neste capítulo.

Page 291: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.2 Lista dos tipos de ferramentas

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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8.2 Lista dos tipos de ferramentas Os tipos de ferramentas de fresar

Grupo tipo 1xy (fresas): 100 Fresa de acordo com CLDATA 110 Fresa de cabeça esférica 120 Fresa de topo

(sem arredondamento de canto) 121 Fresa de topo

(com arredondamento de canto) 130 Fresa de cabeça angular

(sem arredondamento de canto) 131 Fresa de cabeça angular

(com arredondamento de canto) 140 Fresa de facear

FF'Entradas em parâmetros de ferram.

DP3

DP6

DP21

Compr. 1 -geometria

Raio -geometria

Compr. -adaptador

Valores de desgastesegundonecessidade

Pôr os outrosvalores a 0

DP1 1xy

G17:

G18:

G19:

Compr.1 em ZRaio em X/YCompr.1 em YRaio em Z/XCompr.1 em XRaio em Y/Z

F´-ponto de refer. porta-ferramenta

F-ponto de refer. adaptador (com ferramenta introduzida=ponto de ref. porta-ferram.)

Efeito

compr. 1

compr. 1total

compr.1 adapt.

A partir da SW 5, é possível atribuir definições fixas para G17, G18 e G19. p.e.: compr1=X, compr2=Z, compr3=Y

145 Fresa de rosquear 150 Fresa lateral 155 Fresa de cônica

X

Y

Z

Z

X

Y

Y

Z

XValores de desgaste segundo necessidade cessidade

Pôr os outros valoresa 0

Efeito

G17:

G18:

G19:

Compr. 1emYCompr. 2 emXCompr. 3 emZRaio em X/Y

Compr. 1em XCompr. 2 em ZCompr. 3 em YRaio em Z/X

Compr. 1em ZCompr. 2 emYCompr. 3 emXRaio em Y/Z

Entradas emparâmetros de ferram.DP1

DP6

DP3

DP21DP22DP23

1xy

Compr. 1 - Geometria

Raio - Geometria

Compr.1 - Base

Compr.2 - Base

Compr.3 - Base

F'

F

medida base compr. 3

medida base compr.2

med

ida

base

com

pr.1

F´- ponto de ref. porta-ferramentaF - ponto de ref. porta-ferram.lat.

raio

A partir da SW 5, é possível atribuir definições fixas para G17, G18 e G19. p.e.: raio X/Y p/ G17, raio Z/X p/ G18, raio Z/X p/ G19

Page 292: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.2 Lista dos tipos de ferramentas

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Tipos de ferramenta de furação (brocas) Grupo Tipo 2xy (brocas): 200 Broca helicoidal 205 Broca maciça 210 Barra de furar 220 Broca de centrar 230 Escareador 231 Cortador de facear 240 Macho de abrir roscas, rosca normal 241 Macho de abrir roscas, rosca fina 242 Macho de abrir roscas, rosca Withworth 250 Alargador

F

Entradas emparâmetros de ferr.DP1

DP3

2xy

Compr. 1

Val. de desgastesegundonecessidade

Pôr os outrosvalores a 0

G17: Compr.1 em ZCompr.1 em Y

Compr.1 em X

G18:

G19:

F - ponto de ref. porta-ferramenta

comprimento 1

Efeito

Tipos de ferramentas de retificar Grupo Tipo 4xy (ferramentas de retificar): 400 Rebolo p/ retificação circular 401 Rebolo p/ retificação circular com

monitoração 403 Rebolo p/ retificação circular com

monitoração sem medida base para velocidade periférica de rebolo GWPS

410 Rebolo p/ retificação plana 411 Rebolo p/ retificação plana com monitoração 413 Rebolo p/ retificação plana com

monitoração sem medida base para velocidade periférica de rebolo GWPS

490 Ferramenta p/ dressar rebolos

F'

F

Entradas emparâmetros de ferram.STC_DP1

STC_DP3STC_DP4STC_DP6

403

Compr.1Compr.2Raio

STC_TPG1STC_TPG2

STC_TPG4STC_TPG5STC_TPG6STC_TPG7STC_TPG8

STC_TPG3

STC_TPG9

N.º do fusoRegra de encadeamentoRaio mín. do reboloLargura mín. do reboloLargura atual do reboloNúm. de rotações máx.Velocidade periférica máx.Ângulo do rebolo oblíquoN.º de parâm. p/ cálculo de raioValores de desgaste

segundo necessidade

Pôr outros valoresa 0

Efeito

G17:

G18:

G19:

Compr. 1emYCompr. 2emXRaio em X/YCompr.1 emXCompr.2 emZRaio em Z/XCompr.1emZCompr.2emYRaio em Y/Z

F - ponto de ref. porta-ferramenta

raio

Geometriacompr. 2

Base compr. 2

Base

com

pr. 1

Geo

met

riaco

mpr

. 1∝

STC_DP2 Pos. *)

*) pos.de gume

Page 293: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.2 Lista dos tipos de ferramentas

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-291

Tipos de ferramentas de tornear Grupo Tipo 5xy (ferramentas de tornear): 500 Ferramenta de desbastar 510 Ferramenta de acabar 520 Ferramenta de penetrar 530 Ferramenta de corte 540 Ferramenta de rosquear

Z

XF R S

P

Ferramenta de tornearp.ex. G18: plano Z/X

F -ponto de ref.porta-ferram.

compr. 2 (Z)

ponta da ferramenta P(gume 1 = Dn)

com

prim

ento

1 (X

)

Z

X1 2 4 5

P

Z

X76 8 9

P=S

3

Entradas em parâmetros de ferram.DP1DP2DP3DP4

DP6

5xy1...9Compr. 1Compr. 2

Raio

Efeito

G17:

G18:

G19:

Compr.1 em YCompr.2 em XCompr. 1 em XCompr. 2 em Z

Compr.1 em ZCompr.2 em Y

Valores de desgastesegundonecessidade

Pôr os outrosvalores a 0.

O parâmetro de ferramenta DP2indica a posição do gume.Valor de posição 1 a 9 é possível.

Posição de gume DP2

Informação:As declarações compr. 1, compr. 2 re-ferem-se ao ponto P na pos.de gume 1-8;mas em 9 a S (S=P)

Page 294: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.2 Lista dos tipos de ferramentas

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-292 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

• Regra de encadeamento As correções de comprimento: geometria, desgaste e medida base podem ser encadeadas cada uma para a correção do rebolo à direita e à esquerda, i. é. se forem alteradas as correções de comprimento para o gume esquerdo, os valores são automaticamente inscritos também para o gume direito e vice-versa. Ver descrição de funções /FB II/, W4 "Retificação".

Explicação sobre os tipos de

ferramentas Grupo Tipo 7xy (Ferramentas especiais) 700 serra para abrir ranhuras 710 Apalpador 3D 730 Parada fixa

Tipos de ferramentas para serrar Grupo do tipo: 700 Serra para abrir ranhuras Informações adicionais

Os parâmetros que definem os tipos de ferramentas estão descritos em: Referências: FB, W1 Compensação de ferramentas.

Entradas em parâmetros de ferram. DP3 Compr.1 -base DP4 Compr.2 -base DP6 Diâmetro - Geometria DP7 Larg.ranh.-Geometria DP8 Saliência - Geometria Valores de desgaste segundo necessidade Pôr os outros valores a 0.

Efeito

largura ranh. bmed. base compr. 2

saliência k

med

ida

base

com

prim

.1

Diâ

met

ro d

G17: meio diâmetro (L1) em X Seleção de plano saliência em (L2) Y 1.º-2.º eixo (X-Y) folha de serra em (R) X/Y

G17: meio diâmetro (L1) em Y Seleção de plano saliência em (L2) X 1.º-2.º eixo (X-Z) folha de serra em (R) Z/X

G17: meio diâmetro (L1) em Z Seleção de plano saliência em (L2) Z 1.º-2.º eixo (Y-Z) folha de serra em (R) Y/Z

Page 295: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T

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840D NCU 571

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810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-293

8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T

8.3.1 Troca de ferramenta com M6 (fresa)

Programação

Tx ou T=x ou Ty=X

T0

M06

Explicação dos parâmetros

Tx ou T=x ou Ty=x

Seleção da ferramenta com T-No.

x x especifica a ferramenta de T No.: 0-32000 T0 Desliga seleção da ferramenta M06 Troca de ferramenta, após a qual T... e o corretor de ferramentas D são

estarão ativos Quantidade de ferramentas: 600, a partir da SW 5: 1200

(dependendo da configuração do fabricante da máquina)

Função

A seleção da ferramenta é realizada quando a função T for programada. • Seleção sem o gerenciamento de ferramenta

• Seleção livre do D No. (D No. absoluto) relacionado aos incertos

T... [8-digit] 1D 2D 3D • • • D32000 • D No. tabelado: D1 ... D8 T1 1D 2D 3D • • • D8 T2 1D T3 1D T6 1D 2D 3D T9 1D 2D 1D 3D • • T... 1D 2D

Page 296: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T

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810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-294 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

• Seleção de ferramentas através do gerenciamento

de ferramentas • Seleção livre do D No. (D No. absoluto)

relacionado aos incertos • Seleção fixa do D No. Ao incerto

A ferramenta será ativada somente após a conclusão de M06 (incluindo o corretor correspondente).

Fabricante de máquina (MH 8.1)

O efeito da chamada de um código T é definido através de dados de máquina. Verifique a configuração com o fabricante da máquina.

Explicação

SW 4 em diante A livre seleção do D No. “estrutura de numero D absoluto” é aplicada quando o gerenciamento de ferramentas estiver implementado fora da NCK. Neste caso, os corretores D são criados com os blocos de compensação para a ferramenta sem que estejam relacionados à ferramenta. Exemplo: Magazine com 12 alojamentos e 12 ferramentas com uma única ponta (inserto, gume) .

T4 D4T3 D3

T2 D2T1 D1

Fabricante da máquina (MH 8.5) T poderá ou não ser utilizado no programa dependendo do especificado em MD18102.

Seqüência

Criando um novo número D A criação de um novo número D, com os blocos de compensação de ferramentas associados, é realizada da mesma forma que o realizado para um número D normal, através dos parâmetros de ferramenta $TC_DP1 a $TC_DP25. O número T não precisa ser mais carregado

Page 297: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T

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840D NCU 571

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840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-295

Fabricante da máquina (MH 8.6) O tipo de gerenciamento do número D é definido em dados de máquina. Existem duas definições disponíveis para a programação de números D quando utilizada a estrutura D absoluta: • Estrutura de números D absolutos chamado

com programação direta • Estrutura de números D absolutos chamada

com programação indireta

8.3.2 Troca de ferramenta com comando T (giro)

Programação

Tx ou T=x ou Ty=X T0

Explicação dos parâmetros

Tx ou T=x ou Ty=x

Seleção da ferramenta com o T-No. Incluindo a troca (ferramenta ativa); os corretores são ativados

X x especifica o número da ferramenta T No.: 0-32000 T0 Desabilita ferramenta Quantidade de ferramentas 600; a partir da SW 5, 1200

(dependendo de como o fabricante configurou a máquina).

Função

Uma troca direta de ferramenta acontece quando a função T for programada. 1 Seleção de ferramenta sem o gerenciamento de

ferramentas • Seleção livre do D No. (D No. absoluto)

relacionado aos incertos • D No. Tabelado: D1 ... D8

2 Seleção da ferramenta através do gerenciamento

de ferramentas • Seleção livre do D No. (D No. absoluto)

relacionado aos incertos • Atribuição fixa dos D No. aos incertos

Page 298: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T

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840D NCU 571

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-296 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Fabricante da máquina (MH 8.1)

O efeito da chamada de um número T é configurado através de dados de máquina. Vide a configuração definida pelo fabricante da máquina.

Page 299: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.4 Corretor de ferramenta D

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-297

8.4 Corretor de ferramenta D

Programação

D...

D0

Explicação dos parâmetros

Dx Número do corretor de ferramenta: sem T 1 - 8 ou com T (a partir de SW5) 1...12

x x define o D No.: 0-32000 D0 Cancela o corretor da ferramenta, não há mais corretores ativos

Função

É possível definir entre 1 e 8 (12) “pontas” de ferramenta com blocos de correção específicos para cada ferramenta. Isto permite que sejam definidos corretores para vários incertos em uma única ferramenta, e estes corretores podem ser chamados conforme a necessidade no programa NC. Valores de correção diferentes podem ser utilizados, por exemplo, para os lados direito e esquerdo de uma ferramenta utilizada na abertura de canais. Quando chamado o D, a compensação de comprimento da ferramenta para uma das pontas será ativada. Quando programado D0, os corretores são cancelados. Caso não programada a instrução D, as pré-definições especificadas em dados de máquina permanecem válidas para a troca de ferramenta. As compensações de comprimento tornam-se válidas imediatamente após a programação do número D. A compensação de raio necessita ser ativada por G41/G42.

N40...D6 Z-5N30 G1 D1 X10

Z

X

N20 G0N10 T2

X35 Z-20

-5-20

10

Fabricante da máquina (MH 8.10)

Caso não programado um corretor D, p.e. D1 pode ser ativado/selecionado automaticamente após uma troca de ferramentas (M06). Esta definição é feita pelo fabricante da máquina. As ferramentas são ativadas através da função T (vide as instruções do fabricante da máquina).

Page 300: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.4 Corretor de ferramenta D

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-298 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

A compensação é realizada em conjunto com o primeiro movimento programado no respectivo eixo onde o comprimento da ferramenta deve ser compensado.

O número D a ser utilizado deve ser programado sempre antes que o movimento que irá compensar o comprimento seja selecionado. O comprimento da ferramenta será ativado caso a compensação esteja ativada em dados de máquina.

Trabalhando sem corretores de ferramenta, D0

D0 é a condição pré estabelecida após a ligação do controle. Caso não seja programado um número D, os movimentos serão realizados sem o corretor de ferramenta..

Valores alterados não serão ativados até que o número T ou o D sejam novamente programados.

Exemplo de programação (torno: troca de ferramenta com comando T)

N10 T1 D1 A ferramenta 1 é trocada e o corretor é ativado com o comando D1 associado.

N11 G0 X... Z... O comprimento do corretor é ativado e percorrido

N50 T4 D2 Carrega a ferramenta T4. Ativa D2 de T4 ... N70 G0 Z... D1 Ativação do inserto D1 de T4

Page 301: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de

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810D

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8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de ferramentas

Exemplo

Um magazine possui alojamentos de 1 à 20: Alojamento 1 está ocupado por uma broca com, duplo no.=1, T15, desabilitada Alojamento 2 não ocupado Alojamento 3 ocupado por uma broca com, duplo no.=2, T10, habilitada Alojamento 4 ocupado por uma broca com, duplo no.=3, T1, ativa Alojamentos de 5 à 20 não ocupados 1. Programação de T1 ou T=1:

O alojamento 1 associado à ferramenta é selecionado.

12

345

20

2. O identificador “Broca” da ferramenta neste alojamento é determinado. O procedimento de seleção está completado.

3. E é seguido do procedimento de troca de ferramentas: Completando a estratégia de pesquisa de ferramentas, “Carregar a primeira ferramenta disponível do grupo”, T10 é carregada pois T15 encontra-se desabilitada.

4. Completando a estratégia de pesquisa de ferramenta, “Carregar a primeira ferramenta com estado “ativo” do grupo”, T1 será carregada.

8.5.1 Torno com magazine circular

Programação

O seguinte procedimento é normalmente aplicado: T = alojamento ou T = identificador T dispara a troca de ferramentas D... Número do corretor : 1...32000 (max., vide as especificações do fabricante da máquina) D0: sem corretor ativo!

Page 302: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de ferramentas

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-300 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Seqüência

O seguinte procedimento é normalmente aplicado: T = alojamento, T dispara a troca de ferramentas D = corretores de 1 a n (n ≤ 32000) Caso a estrutura relativa ao número D com referência interna associada às ferramentas esteja sendo utilizada, é possível executar a troca através do gerenciamento de ferramentas e utilizar suas funções de monitoração.

Nota: Ao chamar a ferramenta, os Valores de correção gravados sob um número D devem ser ativados.

O plano de trabalho apropriado deve ser programado (condição inicial do sistema: G18). Este procedimento garante que a compensação de ferramenta será executada no eixo correto.

Caso o alojamento do magazine selecionado não esteja ocupado, o comando possuirá o mesmo efeito de T0, que irá posicionar o alojamento vazio. Este recurso pode ser utilizado para posicionar um alojamento vazio.

Fabricante da máquina (MH 8.2)

Gerenciamento de ferramentas: Vide as instruções do fabricante.

8.5.2 Fresa com magazine de corrente

Procedimento

O seguinte procedimento é normalmente aplicado: T = "Ident" ou T = No. ou T=Duplo no., M06 dispara a troca de ferramentas D = corretor relativo ao incerto no. (n ≤ 8, a partir da SW 5:12)) Seleção: • Com o gerenciamento de ferramentas integrado

(no NC) a estrutura relativa ao D no. é associada à ferramenta (p.e. troca através do gerenciamento

Page 303: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-301

de ferramentas e funções de monitoração possíveis.

• Sem o gerenciamento de ferramentas a estrutura absoluta de sem referência interna à ferramenta associada é utilizada.

Fabricante da máquina (MH 8.3)

Gerenciamento de ferramentas: Vide a configuração definida pelo fabricante.

Magazine de ferramentas O número T faz a pré seleção da ferramenta, posicionando, por exemplo, o magazine na posição de troca de ferramentas. A toca será disparada com M6. O número M para a troca de ferramentas é definida em dados de máquina. (vide também o capítulo que descreve as funções M). Somente então o novo corretor da ferramenta pode ser atribuído.

Nota:

Ao chamar a ferramenta, ⇒ Os valores dos corretores gravados sob número

D devem ser ativados ⇒ O plano apropriado de trabalho (definição inicial

do sistema G17) deve ser programado. Isto garante que o comprimento de compensação será associado ao eixo correto

Caso o alojamento de magazine selecionado não esteja ocupado, o comando de ferramenta tem o mesmo efeito de T0. A seleção de um alojamento não ocupado pode ser utilizada para posicionar um alojamento vazio

Page 304: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-302 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas

Fabricante da máquina (MH 8.4)

Vide a configuração do fabricante da maquina.

8.6.1 Torno com magazine circular

Programação

O seguinte procedimento é normalmente utilizado: T = alojamento ou T = identificador ou T=Duplo no., T dispara a troca de ferramentas D... corretor da ferramenta: 1...32000 (max., vide as instruções do fabricante da máquina) D0: sem corretor ativo!

Programação direta ou absoluta

A programação do número D é realizada a partir da estrutura do número D. blocos de compensações, Os blocos de compensação a serem utilizados são chamados diretamente através de seus números D. A associação do número D à ferramenta específica não é realizada no centro de processamento do NC.

Fabricante da máquina (MH 8.7)

A programação direta é feita através de um dado de máquina.

Exemplo de programação

$MC_TOOL_CHANGE_MODE=0 MD20270 CUTTING_EDGE_DEFAULT = 1 ... D92 Movimento com corretor de ferramenta D92 ... T17 Seleção de T17, movimentos da ferramenta com

os corretores de D92 ... D16 Movimento com corretor de ferramenta D16 ... D32000 Movimento com corretor de ferramenta D32000 ... T29000500 Seleção de T29000500, Movimento com corretor

Page 305: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas

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de ferramenta D32000 ... D1 Movimento com corretor de ferramenta D1

8.6.2 Fresa com magazine de corrente

Procedimento

O seguinte procedimento é normalmente utilizado: T= identificador ou T= identificador ou T= Duplo no., M06 dispara a troca de ferramentas D = corretor de 1 à n (n=incertos) (n ≤ 8 ou 12, a partir da SW 5) Seleção: • Com o gerenciamento de ferramentas integrado

(no NC) a estrutura relativa de corretores D, com referência interna associada à ferramenta (p.e. troca de ferramentas através do gerenciamento e funções de monitoração)

• Sem gerenciamento de ferramentas associado. • Sem gerenciamento integrado estrutura absoluta

de números D, sem referências internas associadas às ferramentas.

Fabricante da máquina (MH 8.9)

Gerenciamento de ferramentas: Vide as especificações do fabricante

Função

É possível definir de 1 à 8 (12) corretores com diferentes valores de compensação para cada ferramenta. Quando chamado o número D, a o corretor específico é ativado. Quando programado D0, os corretores são cancelados. Caso não programada nenhuma palavra D, um procedimento definido em dados de máquina é adotado durante a troca de ferramentas. As compensações de comprimento tornam-se ativas imediatamente após a programação. A compensação de raio deve ser ativada com G41/G42.

Page 306: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.7 Fazendo o corretor da ferramenta operativo imediatamente

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8.7 Fazendo o corretor da ferramenta operativo imediatamente Função

MD $MM_ACTIVATE_SEL_USER_DATA pode ser utilizado para definir que o corretor ativo pode ser ativado caso o programa esteja em modo “stop”.

/FB/, Descrição de funções, fundamentos, K2 Eixos, sistemas de coordenadas...

Perigo

O valor do deslocamento será percorrido assim que o programa for reiniciado.

Page 307: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42

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840D NCU 571

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8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42

Programação

G40

G41

G42

OFFN=

Explicação dos comandos

G40 Desligar a correção de raio da ferramenta G41 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha na direção

de trabalho à esquerda do contorno G42 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha na direção

de trabalho à direita do contorno OFFN= Tolerância programada para o contorno

Função

Com a correção de raio de ferramenta ligada, o controle calcula automaticamente, para ferramentas diferentes, os respectivos percursos eqüidistantes da ferramenta. OFFN permite gerar trajetórias eqüidistantes, p.ex. para o desbaste.

equidistante

equidistante

Procedimento

Para o cálculo dos percursos de ferramenta o controle precisa das seguintes informações: 1. N.º da ferramenta T e o n.º do gume D Se necessário, o controle precisa também de um número de compensação de ferramenta D. Na base dos raios de fresa ou raios de gume e dos dados relativos à posição de gume calcula-se a distância entre a trajetória da ferramenta e o contorno da peça. No caso da estrutura chata dos números D, tem de ser programado apenas o número D.

G42

G42

G41

G41

G41

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8 Corretores de ferramentas 11.02 8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42

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840D NCU 571

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2. Direção de trabalho G41, G42 Desta declaração o controle reconhece a direção à qual deverá ser deslocada a trajetória da ferramenta.

3. Plano de trabalho G17 aG19 Desta declaração o controle reconhece o plano e assim as direções de eixo, nas quais se faz a correção. Exemplo: ferramentas de fresar: N10 G17 G41 …

A correção de raio da ferramenta ocorre no plano X/Y, a correção de comprimento da ferramenta em direção Z. Informação: Para máquinas de 2 eixos a correção de raio da ferramenta é feita apenas em planos "verdadeiros", Em geral em G18 (ver tabela Correção de comprimento da ferramenta).

Fresa:

+Z +X

+Ycomprim

entocompr.

raio

raio

raio

Compensação do comprimento da ferramenta

O parâmetro de uso definido com relação ao eixo do diâmetro pode ter seu valor especificado em diâmetro, através de dados de máquina. Esta definição não é automaticamente alterada quando o plano for trocado. Para que isto ocorra, a ferramenta deve ser novamente selecionada após a mudança de plano.

Torno:

Page 309: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42

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840D NCU 571

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Ligar/desligar a correção de raio da ferramenta No bloco NC com G40, G41 ou G42 tem de se programar um comando de posicionamento com G0 ou G1. Neste comando de posicionamento é necessário declarar pelo menos um eixo (preferencialmente os dois) do plano de trabalho selecionado.. Se for declarado apenas um eixo, a última posição do segundo eixo é corrigida e ambos os eixos são posicionados. Exemplo: N10 G0 X50 T1 D1

N20 G1 G41 Y50 F200

N30 Y100

Somente o comprimento da ferramenta é ativado no bloco N10. X50 é percorrido sem compensações No bloco N20, a compensação de raio foi ativada, portanto o ponto X50/Y70 será aproximado em raio.

Fresa:

X

Y

50

N10

N2050

correção em Y

correção em X

Exemplo: N20 T1 D1

N30 G0 X100 Z20

N40 G42 X20 Z1

N50 G1 Z-20 F0.2

Somente o comprimento da ferramenta é ativado no bloco N20. X100 Z20 (bloco N30) será atingido sem compensações. No bloco N40, o valor de compensação do raio foi ativado. O ponto X20/Z2 é percorrido com compensações.

Torno:

Por meio de NORM e KONT é possível especificar a

trajetória da ferramenta quando forem ligados e desligados os modos de compensação (ver capítulo 8.10, Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451).

Page 310: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42

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810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-308 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Alterando o sentido da compensação G41/G42, G42/G41 pode ser programado sem um G40 intermediário. Mudança do plano de trabalho Uma mudança do plano de trabalho G17 a G19 não é possível com o G41/G42 ligado.

Mudança do número de correção D O número de correção D pode ser mudado no modo de correção. Um raio de ferramenta alterado é válido já a partir do bloco no qual se encontra o novo número D. A alteração do raio, ou seja o movimento de compensação compreende todo o bloco e atingirá a nova distância eqüidistante somente no ponto final programado. Em movimentos lineares, a ferramenta se move sobre uma trajetória inclinada entre o ponto inicial e o ponto final, em interpolações circulares resultam movimentos espirais. Alteração do raio da ferramenta Por exemplo mediante variáveis de sistema. O procedimento é o mesmo do da mudança do número de correção D.

bloco NC com corr. de raio alterada

distância a percorrer

trajetória programada

Os valores alterados tornam-se efetivos somente depois de uma nova programação de T ou D. A alteração estará válida somente no próximo bloco.

Page 311: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.8 Correção de raio da ferramenta , G40, G41, G42

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-309

Duração do modo de correção O modo de correção pode ser interrompido por um certo número de blocos subsequentes ou comandos M, que não contenham quaisquer comandos de posicionamento ou percursos especificados no plano de compensação: Standard 3.

Fabricante da máquina (MH 8.14)

A quantidade de blocos consecutivos ou comandos M pode ser especificado no dado de máquina 20250 (consulte o fabricante da máquina).

Um bloco com trajetória zero também é considerado como interrupção!

Exemplo de programação

O procedimento "clássico“: Chamada da ferramenta, levar a ferramenta à posição de trabalho, ligar o plano de trabalho e a correção de raio da ferramenta.

Fresa:

N10 G0 Z100 Liberação para a troca de ferramenta N20 G17 T1 M6 Troca de ferramenta N30 G0 X0 Y0 Z1 M3 S300 D1 Chamar os valores de compensação de ferramenta,

selecionar a correção de comprimento N40 Z-7 F500 Alimentar a ferramenta N50 G41 X20 Y20 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta

trabalha à esquerda do contorno N60 Y40 Fresar o contorno N70 X40 Y70 N80 X80 Y50 N90 Y20 N100 X20 N110 G40 G0 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa

Page 312: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.8 Correção de raio da ferramenta , G40, G41, G42

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-310 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Torno:

4

Ø 1

6

Ø 5

35

Ø 3

0

62

60

57

40

20

18

15

12

80

70

45°

R3

R3R3

R8

R10

Z

X

%_N_1001_MPF ;Nome do programa N5 G0 G53 X280 Z380 D0 ;Posição inicial N10 TRANS X0 Z250 ;Deslocamento do ponto zero N15 LIMS=4000 ;Limitação de velocidade (G96) N20 G96 S250 M3 ;Seleção velocidade de corte constante N25 G90 T1 D1 M8 ;Seleção da ferramenta e corretor N30 G0 G42 X-1.5 Z1 ;Ativa a ferramenta com correção de raio N35 G1 X0 Z0 F0.25 N40 G3 X16 Z-4 I0 K-10 ;Raio 10 N45 G1 Z-12 N50 G2 X22 Z-15 CR=3 ;Raio 3 N55 G1 X24 N60 G3 X30 Z-18 I0 K-3 ; Raio 3 N65 G1 Z-20 N70 X35 Z-40 N75 Z-57 N80 G2 X41 Z-60 CR=3 ; Raio 3

Page 313: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.8 Correção de raio da ferramenta , G40, G41, G42

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-311

N85 G1 X46 N90 X52 Z-63 N95 G0 G40 G97 X100 Z50 M9 ;Desliga a compensação de raio e vai para a

posição de troca de ferramentas

N100 T2 D2 ;Chama a ferramenta e seleciona o corretor N105 G96 S210 M3 ; Seleção velocidade de corte constante N110 G0 G42 X50 Z-60 M8 ; Ativa a ferramenta com correção de raio N115 G1 Z-70 F0.12 ;Diâmetro 50 N120 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 ;Raio 8 N125 G0 G40 X100 Z50 M9 ;Recua a ferramenta e desliga a compensação

de raio

N130 G0 G53 X280 Z380 D0 M5 ; Vai para a posição de troca de ferramentas N135 M30 ;Fim do programa

Page 314: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450,

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-312 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451

Programação

NORM

KONTG450

KONT G451

Explicação dos parâmetros

NORM A ferramenta move-se diretamente sobre uma linha reta e atinge ortogonalmente o ponto de contorno

KONT A ferramenta contorna o ponto de contorno segundo o comportamento programado porG450 ou G451

Função

Estas funções permitem adaptar os percursos de aproximação e de afastamento p.ex. à forma desejada do contorno ou a formas da peça bruta.

Procedimento

Aproximação direta da posição vertical, G41, G42, NORM A ferramenta se move diretamente sobre uma linha reta para o contorno e é alinhada verticalmente à tangente da trajetória no ponto inicial. Seleção do ponto de aproximação Com NORM ligado, a ferramenta move-se, independentemente do ângulo de aproximação preestabelecido pelo movimento programado, diretamente para a posição inicial corrigida (ver figura).

G42

percurso corr.da ferramenta

percurso corrigidoda ferramenta

tangente

raio

G42

Fabricante da máquina (MH 8.15)

Estado inicial: vide especificações do fabricante da máquina.

Page 315: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450,

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-313

Desligar o modo de correção, G40, NORM A ferramenta encontra-se em posição vertical ao último ponto final corrigido da trajetória, e move-se diretamente sobre uma linha reta para a próxima posição não corrigida, p.ex. para o ponto de troca de ferramenta. Seleção do ponto de afastamento Com NORM ligado, a ferramenta move-se, independentemente do ângulo de aproximação preestabelecido pelo movimento programado, diretamente para a posição não corrigida (ver figura).

G41G4

1

raio

tangente

A respeitar para o movimento de aproximação e de afastamento: Tome em consideração, durante a programação, os ângulos de posicionamento alterados, para evitar colisões eventuais.

Desviar do contorno no ponto inicial,

G41, G42, KONT Há que distinguir-se dois casos: O ponto inicial situa-se diante do contorno Estratégia de aproximação como em NORM. A tangente da trajetória no ponto inicial é considerada como linha de separação entre diante do e detrás do contorno.

ponto inicial

atrás do contorno

diante do contorno

tangente de trajet.

Page 316: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450,

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-314 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

O ponto inicial situa-se detrás do contorno

A ferramenta contorna o ponto inicial – segundo o comportamento programado nas esquina G450/G451 - sobre uma trajetória circular ou através do ponto de interseção da eqüidistante. Os comandos G450/G451 aplicam-se à transição do bloco atual para o próximo bloco.

G450

G450 G451

G451

Geração do percurso de aproximação

Em ambos os casos (G450/G451) gera-se o seguinte percurso de aproximação: A partir do ponto de aproximação não corrigido é traçada uma linha reta que é tangente a um círculo com raio de círculo = raio de ferramenta. O centro do círculo está situado no ponto inicial.

ponto de aprox.

percurso deaproximação

ponto inicial

raio da ferramenta

Desligar o modo de correção, G40, KONT Caso o ponto de afastamento esteja situado diante do contorno, aplica-se ao movimento de afastamento o mesmo como em NORM. Caso o ponto de afastamento esteja situado detrás do contorno, aplica-se - por ordem inversa – o mesmo como para a aproximação.

Page 317: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.10 Correção em cantos, G450, G451

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-315

8.10 Correção em cantos, G450, G451

Programação

G450 DISC=…

G451

Explicação dos parâmetros

G450 Círculo de transição, a ferramenta contorna cantos de peça sobre uma trajetória circular com raio de ferramenta

DISC= Programação flexível da instrução de aproximação e de afastamento. Em incrementos um por um do DISC=0 círculo até DISC=100 ponto de interseção

G451 Ponto de interseção, a ferramenta contorna o canto da peça sem arcos

Função

Através de G450/G451 especifica-se o seguinte: O percurso de aproximação com KONT ativo e o ponto de aproximação detrás do contorno (ver páginas precedentes). Ou A trajetória corrigida de ferramenta no contorno quando o movimento é realizado fora do contorno.

Comportamento nos cantos, círculo de transição, G41, G42, G450 O centro de ferramenta contorna o canto da peça sobre um arco de círculo com raio de ferramenta. No ponto intermediário P*, o controle executa instruções, tais como movimentos de alimentação ou funções de comutação. Estas instruções são programadas em blocos que se situam entre os dois blocos, os Quais formam o canto. O círculo de transição pertence, referentemente aos dados, ao comando de posicionamento subsequente.

G450

P*

Page 318: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.10 Correção em cantos, G450, G451

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-316 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Comportamento nos cantos, transições

selecionáveis G41, G42, G450 DISC=… Com o parâmetro DISC é possível deformar o círculo de transição e assim produzir cantos de contorno vivos. Significam: DISC=0 círculo de transição DISC=100 ponto de interseção das eqüidistantes (valor teórico) A programação de DISC é feita passo a passo. Ao declarar valores DISC superiores a 0, os círculos intermediários são representados sobrelevados – disto resultam elipses de transição ou seja, parábolas ou hipérboles.

DISC 100

DISC 0

Através de dado de máquina pode ser especificado um valor limite superior – Em geral DISC=50. DISC= … só faz efeito com a chamada de G450, mas pode ser programado, num bloco precedente, sem G450. Ambos os comandos têm efeito modal.

Comportamento de posicionamento, dependendo de valores DISC e ângulos de contorno Dependendo do ângulo de contorno a contornar, a ferramenta levanta-se do contorno nos cantos, no caso de ângulos agudos de contorno e valores DISC grandes. Com ângulos agudos a partir de 120° o contorno é realizado uniformemente (ver tabela).

030 60 90 120 150 180

0,2

0,45040302010

0,6

0,8

1,0

DISC=DISC=100

S/R

R - raio de ferramenta S - sobreelev. percorridaS/R - sobreelev. norm. (referente ao raio de ferramenta)

âng. de contorno (graus)

Page 319: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.10 Correção em cantos, G450, G451

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-317

Comportamento nos cantos, ponto de interseção , G41, G42, G451 A ferramenta move-se para o ponto de interseção das duas eqüidistantes situadas na distância do raio de ferramenta ao contorno programado. G451 aplica-se somente a retas e círculos. No ponto intermediário P* o controle executa instruções, tais como movimentos de alimentação ou funções de comutação. Estas instruções são programadas em blocos situados entre os dois blocos, os quais formam a esquina. No caso de ângulos agudos de contorno podem resultar dos movimentos de levantamento percursos em vazio não desejados. Através de dado de máquina pode ser especificada, nesses casos, a comutação automática para o círculo de transição.

G451

P*

Exemplo de programação

Neste exemplo, insere-se em todos os cantos um raio de transição (progr. no bloco N30). Assim é possível evitar a parada da ferramenta para a mudança da direção.

X

Y

1050

5

Z

Y

10

3060

N10 G17 T1 G0 X35 Y0 Z0 F500 Condições de partida N20 G1 Z-5 Alimentar a ferramenta N30 G41 KONT G450 X10 Y10 Ligar o modo de correção N40 Y60

N50 X50 Y30

N60 X10 Y10

Fresar o contorno

N80 G40 X-20 Y50 Desligar o modo de correção, afastamento sobre o círculo de transição

N90 G0 Y100 N100 X200 M30

Page 320: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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8.11 Aproximação e recuo suaves

Programação

G140 to G143, G147, G148

G247, G248, G347, G348G340, G341

DISR=..., DISCL=...FAD=...

Explicação dos parâmetros

G140 Direção da aproximação e recuo independentes do lado de compensação atual (definições iniciais)

G141 Aproximar da esquerda ou recuo para a esquerda G142 Aproximar da direita ou recuo para a direita G143 A direção da aproximação e recuo em função da posição relativa do

ponto inicial e final em relação à direção da tangente G147 Aproximação em linha reta G148 Recuo em linha reta G247 Aproximação com ¼ de círculo G248 Recuo com ¼ de círculo G347 Aproximar com ½ círculo G348 Recuar com ½ círculo G340 Aproximar e recuar no espaço (definição inicial) G341 Aproximar e recuar no plano

DISR • Aproximar e recuar em linha reta (G147/G148)

Distancia da borda da fresa e o ponto inicial do contorno • Aproximar e recuar em círculos (G247, G347/G248, G348)

Raio do percurso do centro da ponta da ferramenta Cuidado: em caso de REPOS com um ½ círculo, DISR é o diâmetro do círculo

DISCL DISCL=... Distância a partir do ponto final ou velocidade rápida de entrada no plano de usinagem DISCL=AC(...) Especifica a posição absoluta do ponto final de um movimento de entrada rápido

FAD Velocidade do movimento de entrada lento FAD=... O valor programado atua de acordo com o grupo de funções G 15 (avanço; G93, G94, etc.) FAD=PM(...) O valor programado é um avanço linear independente do grupo de funções G ativas (como G94) FAD=PR(...) O valor programado é interpretado como sendo rotativo independente do grupo de funções G 15 (como G95)

Page 321: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Função

A aproximação e recuo suaves é utilizada para que seja feita uma aproximação tangencial do ponto inicial do contorno, sem considerar a posição do ponto inicial em si. Esta função é utilizada principalmente em conjunto com a correção de raio da ferramenta, mas não é obrigatória.

Procedimento

Os movimentos de aproximação e recuo consistem em um máximo de 4 sub movimentos • Posição inicial do movimento P0 • Ponto intermediário do movimento, P1, P2 e P3 • Ponto final P4 Os pontos P0, P3 e P4 são sempre definidos. Os pontos intermediários P1 and P2 podem ser omitido quando apropriado à parametrização e condições geométricas. Selecionando a aproximação e recuo do contorno Utilizado o comando G apropriado, a aproximação/recuo podem ser realizados em uma linha reta (G147, G148), em um quadrante (1/4 de círculo) (G247, G248) ou em um semicírculo (G347, G348). Selecionando a direção de aproximação e recuo A compensação de raio da ferramenta (G140, definição inicia) é utilizada para determinar a direção de aproximação e recuo. Com raio da ferramenta positivo: G41 ativo→ Aproximação do lado esquerdo G42 ativo→ Aproximação do lado direito G141, G142 e G143 fornecem opções adicionais de aproximação.

Page 322: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-320 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

O código G tem significado somente quando o contorno de aproximação for um quadrante ou semicírculo ( ¼ ou ½ círculo).

Movimentos individuais entre os pontos inicial e final (G340 and G341) A característica de aproximação de P0 a P4 é mostrado na figura ao lado. Em casos onde incluída a posição do plano ativo G17 a G19 (plano circular, eixo helicoidal, movimento de entrada perpendicular ao plano ativo), qualquer FRAME (deslocamento de origem) rotativo é levado em consideração. Comprimento da linha reta de aproximação ou raio para aproximação em círculos (DISR) (vide a figura mostrando a seqüência)

• Aproximação/recuo segundo uma linha reta DISR indica a distância entre o ponto inicial do corno e a borda da fresa, isto é, o comprimento da linha reta obtida a partir da soma do raio da ferramenta e o valor programado de DISR quando TRC (compensação do raio da ferramenta) estiver ativo. O raio é considerado somente quando positivo. A linha resultante deve ser positiva, isto é, valores negativos não são permitidos para DISR pois o valor de DISR é menor que o raio da ferramenta.

• Aproximação/recuo em círculos DISR indica o raio do percurso do centro da ferramenta. Caso TRC esteja ativo, um círculo é produzido com um raio que resulta em um percurso do ponto central da ferramenta com o raio programado.

Distância entre o ponto e o plano de usinagem (DISCL) (vide figura para descrição da seqüência) Caso a posição do ponto P2 deve ser especificada como um valor absoluto no eixo perpendicular ao plano circular, o valor deve ser programado na forma DISCL=AC(...)

Page 323: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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O seguinte acontece caso DISCL=0: • Com G340: todo o movimento de aproximação é

composto de dois blocos (P1, P2 e P3 são combinados). O contorno de aproximação é obtido de P1 a P4.

• Com G341: todo o movimento de aproximação é composto por três blocos (P2 e P3 são combinados). Caso P0 e P4 estejam no mesmo plano, somente 2 blocos serão produzidos (o movimento de entrada de P1 a P3 é omitido).

O sistema verifica se o ponto definido por DISCL está entre P1 e P3, e, com isto, se todos os movimentos que possuam componente perpendicular ao plano de usinagem, possuem o mesmo sinal. Para o movimento de recuo, existe um valor de tolerância definido pelo dado de máquina WAB_CLEARANCE_TOLERANCE.

Programando o ponto final P4 para aproximação ou P0 para recuo. O ponto final é geralmente programado com X... Y... Z.... • Programação durante a aproximação

- P4 no bloco WAB - P4 definido pelo ponto final do próximo bloco com movimentos Blocos adicionais podem ser inseridos entre o bloco WAB e o próximo bloco desde que não contenham movimentos programados com os eixos de usinagem.

Page 324: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

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Exemplo: $TC_DP1[1,1]=120 ;Fresa T1/D1 $TC_DP6[1,1]=7 ;Ferramenta de raio 7 mm

N10 G90 G0 X0 Y0 Z30 D1 T1

N20 X10

N30 G41 G147 DISCL=3 DISR=13 Z=0 F1000

N40 G1 X40 Y-10

N50 G1 X50

...

...

N30/N40 podem ser trocadas por: 1. N30 G41 G147 DISCL=3 DISR=13 X40 Y-10

Z0 F1000

ou 2. N30 G41 G147 DISCL=3 DISR=13 F1000

N40 G1 X40 Y-10 Z0

• Programado durante o recuo - Para um bloco WAB sem eixos geométricos programados, o contorno termina em P2. As posições dos eixos que formam o plano de usinagem são obtidas a partir da trajetória de recuo. Os eixos perpendiculares são definidos por DISCL. Caso DISCL=0, todo movimento é realizado no plano.

- Caso somente o eixo perpendicular ao plano de usinagem esteja programado, o contorno termina em P1. A posição dos outros eixos é obtida como descrito anteriormente. Caso o bloco WAB seja também o bloco onde TRC seja desativado, um percurso adicional de P1 a P0 é acrescentado, de forma que não ocorra movimento após o término do contorno com o cancelamento de TRC. - Caso exista somente um plano de usinagem programado, o segundo eixo, que foi omitido, é acrescentado de forma modal, considerando-se a última posição do bloco anterior.

Page 325: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

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Velocidades de aproximação e recuo • Velocidade do bloco anterior (G0:

Esta velocidade é utilizada para executar todos os movimentos de P0 a P2, ou seja, o movimento paralelo ao plano de usinagem e a parte do movimento de entrada até que a tolerância de entrada seja atingida.

• Programando com FAD: O avanço é especificado para - G341: Movimento de entrada perpendicular ao plano de usinagem, de P2 a P3 - G340: do ponto P2 ou P3 a P 4 Caso nem FAD não seja programado, nem F no bloco WAB, esta parte do contorno será também percorrida com a velocidade ativa de forma modal no bloco anterior.

Exemplo: $TC_DP1[1,1]=120 ;Fresa T1/D1 $TC_DP6[1,1]=7 ;Ferramenta de raio 7 mm

N10 G90 G0 X0 Y0 Z20 D1 T1

N20 G41 G341 G247 DISCL=AC(5) DISR=13

FAD 500 X40 Y-10 Z=0 F200

N30 X50

N40 X60

...

Page 326: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-324 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

• Avanço F programado: Este será o avanço ativo de a partir de P3 ou P2, caso FAD não esteja programado. Caso o avanço F não esteja programado no bloco WAB, a velocidade programada no bloco anterior permanecerá ativa.

Durante o recuo, a troca do avanço modal do bloco anterior e o programado no bloco WAB será “arredondada”, isto é, o percurso de retorno atual será percorrido com o avanço anterior, e a nova velocidade programada com F será utilizada de P2 a P0. Lendo posições Os pontos P3 e P4 podem ser lidos como variáveis de sistema no WCS durante a aproximação. • $P_APR: ler P3 (ponto de partida) • $P_AEP: ler P4 (ponto de partida do contorno) • $P_APDV: ler quando em $P_APR e $P_AEP

existirem dados válidos

Page 327: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

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810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-325

Exemplo de programação

• Aproximação suave (ativada no bloco N20) • Movimento de aproximação c/ quadrante (G247) • Direção da aproximação não programada, G140,

ou seja. TRC ativo (G41) • Compensação de contorno OFFN=5 (N10) • Raio atual da ferramenta=10; deste modo o valor

efetivo do corretor de raio para TRC=15, o raio do contorno WAB=25, portanto o raio do ponto central da ferramenta será então DISR=10

• O ponto final do círculo é obtido a partir de N30, pois somente a posição de Z está em N20

• Movimento de entrada – de Z20 a Z27 (DISCL=AC(7)) em avanço rápido – para Z0 com FAD=200 – círculo de aproximação no plano X-Y e os próximos blocos com F1500 (para que esta seja a velocidade ativa, o avanço G0 programado em N30 deve ser sobrescrito com G1; caso contrário o contorno será usinado em G0)

• Recuo suave (bloco N60 ativo) • Movimento de recuo com quadrante (G248) e

helicoidal (G340) • FAD não programado (irrelevante para G340) • Z=2 no ponto de partida; Z=8 no ponto final

(DISCL=6) • Quando DISR=5, o raio do contorno WAB será igual

à 20; incluindo a trajetória do percurso do centro da ferramenta (5)

• Os movimentos de recuo de Z8 a Z20 e movimento paralelo ao plano X-Y para a posição X70 Y0.

$TC_DP1[1,1]=120 Definição da ferramenta T1/D1 $TC_DP6[1,1]=10 Raio N10 G0 X0 Y0 Z20 G64 D1 T1 OFFN = 5 (P0app) N20 G41 G247 G341 Z0 DISCL = AC(7)

DISR = 10 F1500 FAD=200 Aproximação (P3app)

N30 G1 X30 Y-10 (P4app) N40 X40 Z2 N50 X50 (P4retr) N60 G248 G340 X70 Y0 Z20 DISCL = 6

DISR = 5 G40 F10000 Recuo (P3retr)

N70 X80 Y0 (P0retr) N80 M30

Page 328: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-326 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

8.11.1 Ampliação da aproximação e recuo: G461/G462 (SW 5 em diante)

Programação

G460

G461

G462

Explicação

G460 Como anteriormente (ativa supervisão de colisão para os blocos de aproximação e recuo)

G461 Insere um círculo no bloco TRC, caso não exista ponto de interseção possível, cujo centro está posicionado no ponto final do bloco incorreto e cujo raio é igual ao raio da ferramenta.

G462 Insere uma linha reta no bloco TRC caso não exista ponto de interseção possível; o bloco será estendido por sua tangente final (condições iniciais).

Função

Em situações especiais, estratégias de aproximação e recuo, comparadas com as funções anteriores, são necessárias de forma a ativar ou desativar a ativar ou desativar a compensação do raio da ferramenta(veja a figura abaixo).

O próximo exemplo descreve somente a situação de

desativação da compensação de raio da ferramenta. O comportamento para a aproximação é o mesmo.

Exemplo: G42 D1 T1 ...;Raio da ferr.20 mm

...

G1 X110 Y0

N10 X0

N20 Y10

N30 G40 X50 Y50

Reação da resposta anterior à SW4.x

Page 329: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.11 Aproximação e recuo suaves

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-327

O último bloco com correção de raio da ferramenta ativa (N20); é muito pequeno, tanto que não existe interseção entre a curva de compensação e os blocos anteriores para o raio atual da ferramenta. Uma tentativa entretanto é feita, para encontrar a interseção entre as curvas de deslocamento dos blocos anterior e posterior, isto é, o exemplo entre N10 e N30. A curva utilizada para o bloco de recuo não é exatamente uma curva, mas sim uma linha reta a partir do ponto final de N20 até o ponto final em N30. Caso uma interseção seja encontrada, será percorrida. Neste caso, a área sombreada da figura não será usinada, mesmo sendo possível com a ferramenta atual

G461 Caso não seja possível obter uma interseção

entre o último bloco TRC e o bloco anterior, a curva de compensação deste bloco é expandida com um círculo cujo ponto central se encontra no ponto final do bloco incorreto, e cujo raio é igual ao raio da ferramenta. O controle tentará cortar este círculo, com um dos blocos anteriores.

Resposta de recuo para G461 (Veja também exemplo no fim desta seção)

Caso CDOF esteja ativo (vide seção 8.12), a

pesquisa é interrompida quando uma interseção for encontrada, isto é, o sistema não verifica se existem interseções adicionais com o bloco anterior.

Caso CDON esteja ativo, a pesquisa continua para interseções adicionais mesmo após uma primeira ter sido encontrada.

Um ponto de interseção encontrado desta forma é o novo ponto final de um bloco anterior e o ponto inicial do bloco de desativação. O círculo inserido é utilizado exclusivamente para calcular a interseção e não produz um movimento.

Caso não encontrada interseção o alarme 10751

(perigo de colisão) será emitido.

G462 Caso não exista interseção possível entre o

último bloco TRC e o bloco anterior, uma reta Resposta de recuo para G642 (Veja também exemplo no fim desta seção)

Page 330: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.11 Aproximação e recuo suaves

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840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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será inserida, no recuo com G462 (estado inicial), no ponto final do bloco com compensação de raio da ferramenta (o bloco será ampliado por esta tangente). A busca de interseções segue os mesmos critérios que o procedimento para G461.

Com G642, o canto gerado por N10 e N20 no programa de

exemplo não é usinado em toda sua extensão, mesmo que seja possível com a ferramenta em uso. Entretanto, este comportamento pode ser necessário caso o contorno da peça (de forma distinta do contorno programado), para a esquerda de N20 no exemplo, não possa ser violado mesmo com valores superiores à 10mm.

Caso KONT esteja ativo (percorrer ao redor do contorno no início ou ponto final), o comportamento é alterado de acordo com onde o ponto final se situa (em frente ou atrás do contorno).

Ponto final do contorno Caso o ponto final esteja em frente ao contorno, o

comportamento do recuo é o mesmo que com NORM. Esta propriedade não muda mesmo se o último se o último bloco para G451 for excedido com uma linha reta ou círculo. Com isto, estratégias adicionais de desvio dos arredores do ponto final não são necessárias.

Ponto final atrás do contorno Nestes casos, um círculo ou linha reta será sempre inserida,

dependendo de G450 / G451. Neste caso, G460 - G462 não terá efeito.

Caso, nesta situação, o último bloco não fizer interseção com o anterior, uma interseção com o elemento ou com a parte linear a partir das proximidades do ponto final programado pode ser gerada.

Page 331: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.11 Aproximação e recuo suaves

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840D NCU 571

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810D

840Di

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Caso o elemento de contorno inserido seja um círculo (G450), e este fizer interseção com o bloco anterior, esta é a mesma interseção que seria gerada com NORM e G461. Entretanto, em geral, uma parte restante do círculo ainda tem de ser percorrida. Um cálculo desta interseção não será mais necessário para a parte reta do bloco de recuo.

No segundo caso (quando não encontrada interseção entre o elemento inserido e os blocos anteriores), a interseção entre a linha reta e os blocos anteriores será aproximada.

Portanto, quando G461 ou G462 estiver ativo, um comportamento diferente com relação a G640 poderá ser atingido somente se NORM estiver ativo ou o comportamento com KONTO seja idêntico à NORM devido às condições geométricas.

Informações adicionais

O comportamento da aproximação é simétrico ao de recuo.

O comportamento da aproximação/recuo é determinado pelo estado do comando G no bloco específico. Portanto o comportamento da aproximação pode ser definido de forma independente do recuo.

Exemplo de programação

G461 para a aproximação

N10 $TC_DP1[1,1]=120 ; Fresa N20 $TC_DP6[1,1]=10 ; Raio N30 X0 Y0 F10000 T1 D1 N40 Y20 N50 G42 X50 Y5 G461 N60 Y0 F600 N70 X30 N80 X20 Y-5 N90 X0 Y0 G40 N100 M30

Page 332: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.12 Monitoração de colisão , CDON, CDOF

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840D NCU 571

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8.12 Monitoração de colisão, CDON, CDOF

Programação CDON

CDOF

Explicação dos comandos

CDON Ligar detecção de gargalo CDOF Desligar detecção de gargalo

Função

Com CDON ligado (Collision Detection ON) e a correção de raio de ferramenta ativa o controle monitora, através do cálculo perspectivo do contorno, os percursos da ferramenta. Assim é possível reconhecer a tempo colisões possíveis de serem evitadas ativamente pelo controle. Com a detecção de gargalo desligada (CDOF), procura-se um ponto de interseção comum entre o bloco atual e o bloco de posicionamento anterior (em usinagens interiores) – se necessário, também em blocos mais anteriores. Se não for encontrado um ponto de interseção através deste método, aparece uma mensagem de erro.

CDOF permite evitar uma detecção errada de pontos de gargalo, p.ex. devido a informações não disponíveis no programa NC.

Fabricante da máquina (MH 8.16)

O números dos blocos NC incluídos na monitoração pode ser ajustado através de dado de máquina. (consulte o fabricante da máquina).

Procedimento

Os seguintes exemplos descrevem algumas situações críticas de usinagem, as quais são reconhecidas pelo controle e compensadas através de trajetórias alteradas da ferramenta.

A fim de evitar paradas de programa, convém utilizar, no teste de programa, das ferramentas utilizadas sempre a ferramenta com o raio máximo.

Page 333: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.12 Monitoração de colisão, CDON, CDOF

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840D NCU 572 NCU 573

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Em todos os exemplos seguintes foi selecionada,

para a produção do contorno, uma ferramenta com raio demasiado grande. Detecção de gargalo Visto que o raio de ferramenta foi selecionado demasiado grande para a produção deste contorno interno , o gargalo é “desconsiderado”. Um alarme será emitido.

contorno programado

percurso daferramenta

Trajetória de contorno mais curto que o raio de

ferramenta A ferramenta contorna o canto da peça sobre um círculo de transição e move-se depois disso exatamente sobre a trajetória programada do contorno.

contorno programado

percurso da ferramenta

Raio de ferramenta demasiado grande para

usinagem interior Nestes casos os contornos são escareados apenas até uma medida em que não ocorra desbaste além do contorno desejado.

contornoprogramado

percurso da ferram.

Page 334: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.12 Monitoração de colisão , CDON, CDOF

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840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

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Page 335: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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840Di

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8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D

Programação

CUT2D

CUT2DF

Explicação

CUT2D Ativação da correção de raio 2 1/2 D (ajuste padrão) CUT2DF Ativação da correção de raio 2 1/2 D, correção de raio de ferramenta

relativa ao Frame atual, ou seja a planos inclinados

Função

Pela declaração de CUT2D ou CUT2DF especifica-se o modo da correção de raio de ferramenta e a sua compensação na usinagem em planos inclinados.

Procedimento

Correção de comprimento da ferramenta A correção de comprimento da ferramenta é calculada, em geral, relativamente ao plano de trabalho estabilizado, não girado.

Correção de raio da ferramenta, CUT2D Como de costume em muitas aplicações, calcula-se a correção de raio de ferramenta e a correção de comprimento de ferramenta no plano de trabalho fixado com a declaração de G17 a G19. Exemplo G17 (plano X/Y): A correção de raio de ferramenta faz efeito no plano X/Y não girado, a correção de comprimento de ferramenta em direção Z.

X

X

Z Z

Page 336: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D

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840D NCU 571

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Para a usinagem em superfícies oblíquas, os valores de compensação de ferramenta têm de ser adequadamente definidos, ou, utilizando-se as funcionalidades para a "correção de comprimento de ferramenta para ferramentas orientáveis", calculados. Para informações mais detalhadas acerca desta possibilidade de cálculo ver capítulo "Orientação da ferramenta e correção de comprimento de ferramenta".

CUT2D faz sentido, quando o alinhamento da ferramenta não pode ser alterado e quando a peça é girada para a usinagem de superfícies inclinadas. CUT2D é geralmente o ajuste padrão e não tem de ser, em conseqüência disso, explicitamente declarado.

Correção de raio de ferramenta, CUT2DF Neste caso, há na máquina a possibilidade de ajustar a orientação da ferramenta verticalmente ao plano de trabalho inclinado. Se for programado um Frame que contém uma rotação, inclui-se, em CUT2DF, o plano de correção na rotação. A correção de raio de ferramenta é calculada no plano de trabalho girado. A correção de comprimento de ferramenta continua a ter efeito relativamente ao plano de trabalho não girado.

X

X

Z Z

Page 337: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.14 Correção de compr.p/ ferr.orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR

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840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-335

8.14 Correção de comprimento p/ ferramentas orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR

Programação

TCARR=[m]

TCOABS

TCOFR

Explicação

TCARR=[m] Solicitar o porta ferramenta com o número "m" TCOABS

Calcular os componentes do comprimento de ferramenta considerando a orientação atual do porta ferramenta.

TCOFR Determinar os componentes do comprimento de ferramenta da orientação do deslocamento ativo.

Função

Quando a orientação da ferramenta no espaço é alterada, altera-se também suas componentes de comprimento. Após um reinicio (RESET), p.ex. por ajuste manual ou troca do porta ferramenta com alinhamento fixo no espaço, é novamente necessário determinar os componentes de comprimento de ferramenta. Isto é feito por meio dos comandos de trajetória TCOABS e TCOFR.

VU

ab

ZX

Y

l

l

l

ZZ«

X«X

Procedimento

Solicitar o porta ferramenta TCARR Por meio de TCARR são solicitados, com o número do porta ferramenta m, os dados geométricos do mesmo (memória de correções). Através de m=0 , desseleciona-se o porta ferramenta ativo.

Page 338: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.14 Correção de compr.p/ ferr.orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR

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840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Mais informações

Os dados geométricos do porta ferramenta tornam-se ativos somente depois de chamada uma ferramenta. A ferramenta selecionada permanece ativa também após uma troca do porta ferramenta. Os dados geométricos atuais do porta ferramenta podem ser definidos também no programa de peça através das respectivas variáveis de sistema.

Para informações acerca da definição da cinemática do porta ferramenta através de variáveis de sistema ver Instruções de programação, Avançado, cap. “Cinemática do porta ferramenta“

Determinando a correção de comprimento da ferramenta a partir da orientação do porta ferramenta, TCOABS TCOABS calcula a correção de comprimento da ferramenta dos ângulos de orientação atuais do porta ferramenta; armazenados nas variáveis de sistema $TC_CARR13 e $TC_CARR13. Para o cálculo novo da correção de comprimento da ferramenta no caso da mudança do Frame, tem de se selecionar a ferramenta mais uma vez.

Mais informações

A orientação da ferramenta tem de ser adaptada manualmente ao Frame (deslocamento de origem) ativo.

Ao calcular a correção de comprimento da ferramenta são

calculados, numa operação intermediária, também os ângulos de giro do porta ferramenta. Visto que para portas ferramenta com dois eixos de giro existem, em geral, dois pares de ângulos de giro mediante os quais pode ser adaptada a orientação da ferramenta ao Frame ativo, é necessário que os valores dos ângulos de giro armazenados nas variáveis de sistema correspondam pelo menos aproximadamente aos ângulos de giro mecanicamente ajustado.

Page 339: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.14 Correção de compr.p/ ferr.orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR

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840D NCU 572 NCU 573

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Mais informações

O controle não pode verificar os ângulos de rotação calculados através da orientação de Frame quanto à ajustabilidade na máquina. Caso os eixos de giro do porta ferramenta estejam dispostos do lado da construção de forma que não possa ser atingida a orientação de ferramenta calculada através da orientação de Frame, emitir-se-á um alarme. Uma comutação entre TCOFR e TCABS provoca um cálculo novo da correção de comprimento da ferramenta. A combinação da compensação fina da ferramenta e as funcionalidades para a correção de comprimento da ferramenta para portas-ferramenta móveis não é permitida. Ao tentar chamar as duas funções simultaneamente, aparece uma mensagem de erro. Por meio de TOFRAME é possível definir um Frame na base da direção de orientação do porta ferramenta selecionado. Para informações precisas ver Instruções de programação Princípios fundamentais, capítulo "Frames". Com a transformação de orientação ativa (transformação de 3, 4, 5 eixos) pode ser selecionado um porta ferramenta com orientação diferente da posição zero, sem que seja emitido um alarme.

Page 340: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

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8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF Definição dos parâmetros específicos de

ferramenta

Parâmetros adicionais de ferramenta podem ser definidos em dados de máquina e programados pelo usuário.

Parâmetro Significado Tipo de dado

Parâmetro específico da ferramenta

$TC_TPG1 Número do fuso Inteiro

$TC_TPG2 Regra de encadeamento O parâmetro é considerado idêntico para os lados esquerdo e direito do rebolo automaticamente.

Inteiro

$TC_TPG3 Raio mínimo do rebolo Real

$TC_TPG4 Largura mínima do rebolo Real

$TC_TPG5 Largura mínima do rebolo Real

$TC_TPG6 Velocidade máxima Real

$TC_TPG7 Velocidade periférica máxima Real

$TC_TPG8 Ângulo de inclinação do rebolo Real

$TC_TPG9 Número do parâmetro para cálculo do raio

Inteiro

Programação

TMON (T No.)

TMOF (T No.)

Explicação dos comandos

TMON (T No.) Selecionar a monitoração de ferramenta

Declaração do número T se necessária,

TMOF (T No.) Desselecionar a monitoração de ferramenta T-Nr. = 0: Desligar a monitoração para todas as ferramentas

se a ferramenta com este número T não esteja ativa.

Função

A instrução TMON permite ativar, para ferramentas de retifica (tipo 400 - 499) a monitoração da geometria e da velocidade de rotação no programa de peça NC. A monitoração permanece ativa até que seja desligada no programa de peça através do comando TMOF.

Page 341: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF

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840D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

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Mais informações

Só é possível ativar a monitoração de ferramenta, quando estão disponíveis os dados de retificação específicos da ferramenta $TC_TPG1 bis $TC_TPG9 (ver "Programação avançada"). Dependendo de um dado de máquina, a monitoração de ferramenta para as ferramentas de retifica (tipo 400 - 499) pode ser ligada implicitamente com a seleção da ferramenta. Em quaisquer momentos, apenas uma monitoração pode estar ativa para cada fuso.

Monitoração da geometria

São monitorados o raio atual do rebolo e a largura atual. A monitoração da velocidade desejada relativamente ao valor limite da velocidade é feita ciclicamente, considerando o override de fuso. Como valor limite da velocidade de rotação é considerado o valor menor que resulta na comparação da velocidade máxima com a velocidade calculada velocidade periférica máxima do rebolo e do raio atual do rebolo.

Trabalhando em números T ou

Em dados de máquina, uma definição inicial de T ou D pode ser feita; e portanto não necessitam ser programados para que sejam ativados após a ligação da máquina ou reset. Exemplo: Todas as usinagens são realizadas com o mesmo rebolo. Os dados de máquina podem ser programados de forma a manter a ferramenta ativa após um reset; vide /PGA/ Programação “Avançada”.

Page 342: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante)

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-340 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

Fabricante da máquina (MH 8.11)

Vide as especificações do fabricante

8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) Corretores aditivos são essencialmente corretores

de processo que podem ser programados durante a usinagem. Eles se referem aos dados geométricos de um corretor sendo desta forma componentes dos dados da ferramenta. Os dados de um corretor aditivo são endereçados via um número DL (DL: em função da localização; corretores relativos à localização relevante) e carregados na compensação da ferramenta através de uma tela para programação na área de “Parâmetros“.

8.16.1 Seleção do deslocamento (por número DL)

Programação

DL=x corretor aditivo, x = 1 to 6

Explicação

• Até 6 corretores aditivos podem ser ativados para cada número D (gravados sob o número DL respectivo).

• Podem ser feitas distinções entre valores iniciais e de desgaste.

• DL=1 será ativado quando um número D for chamado.

Page 343: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante)

8

840D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Função

Valor principal: O fabricante da máquina define opcionalmente o valor através de um dado de máquina. Mesmo incerto: O mesmo incerto é utilizado para usinar dois ressaltos (vide exemplo). Durante a usinagem podem ocorrer erros na medição em locais específicos, devido às forças de usinagem. Um valor de compensação pode corrigir este efeito. Correção fina: Tolerâncias podem ser feitas em função da posição para compensar os sub ou sobre dimensionamento.

Fabricante da máquina (MH 8.13)

Dados de máquina são utilizados para ativar e definir o número dos corretores aditivos. Vide as especificações do fabricante da máquina.

Exemplo de programação

N110 T7 D7 A torre de ferramentas está posicionada no alojamento 7. D7 e DL1 serão ativados e percorridos no próximo bloco

N120 G0 X10 Z1 N120 recuo N130 G1 Z-6 N140 G0 DL=2 Z-14 DL=2 é ativado adicionalmente à D7 e percorrido

no próximo bloco N150 G1 Z-21 N160 G0 X200 Z200 Aproximação da posição de troca ...

8.16.2 Definição do desgaste e do valor principal Os valores de desgaste e principal podem ser lidos

ou escritos pelos parâmetros de sistema e serviços OPI. A lógica é baseada na correspondência entre os

Page 344: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante)

8

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-342 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

parâmetros de sistema para as ferramentas e os valores dos corretores.

Programação

$TC_SCPxy[t,d] $TC_ECPxy[t,d]

Valores de desgaste Valores principais

Explicação dos parâmetros

$TC_SCPxy O valor do desgaste está relacionado ao parâmetro geométrico correspondente através de xy, onde x é o número do valor de desgaste e y faz referência ao parâmetro geométrico.

$TC_ECPxy O valor do principal está relacionado ao parâmetro geométrico correspondente através de xy, onde x é o número do valor de principal e y faz referência ao parâmetro geométrico.

t T número da ferramenta d D número do corretor

Função

Os parâmetros de sistema $TC_DP3 - $TC_DP11 descrevem a geometria da ferramenta. Adicionalmente aos parâmetros de desgaste físico ($TC_DP12 - $TC_DP20), até mais seis valores de desgaste ($TC_ECP1y - $TC_ECP6y) podem ser definidos para cada parâmetro geométrico. Exemplo: Parâmetros: $TC_DP3 (Comprimento 1, para ferramentas rotativas) Desgaste: $TC_SCP13 - $TC_SCP63 Principal: $TC_ECP13 - $TC_ECP63 $TC_SCP43 [t, d] = 1.0 O valor de desgaste do comprimento 1 é carregado com o valor 1.0 para o corretor (número do D especificado por d) da ferramenta (t).

Informações

O desgaste e valor principal definido são adicionados aos parâmetros geométricos e aos outros parâmetros dos corretores (números D).

Page 345: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante)

8

840D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-343

8.16.3 Apagar corretores aditivos (DELDL)

Programação

Estado = DELDL[t,d]

Explicação dos parâmetros

DELDL[t,d] Todos os parâmetros aditivos do corretor de numero D de uma ferramenta são apagados.

DELDL[t] Todos os corretores aditivos de uma ferramenta são apagados. DELDL Todos os corretores aditivos de todos os corretores de todas as ferramentas da

unidade TO são apagados (no canal em que o comando for programado). Estado 0: Foi possível apagar.

–1: Não foi possível apagar (caso os parâmetros estejam relacionados a somente um corretor), ou o processo de apagar não foi completado (caso os parâmetros descrevam vários incertos).

Função

DELDL é utilizada para apagar os corretores aditivos do corretor da ferramenta (para liberar memória). Tanto o valor de desgaste quanto o principal são apagados.

Mais informações

Os valores de desgaste e principal de ferramentas ativas não podem ser apagados (da mesma forma que corretores ou dados de ferramenta).

Page 346: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante)

8

840D NCU 572 NCU 573

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 8-344 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

8.17 Corretores de ferramenta – características especiais (SW 5 em diante) Função

Os dados setting SD 42900 – SD 42940 podem ser utilizados para controlar o sinal do valor de comprimento e desgaste da ferramenta. O mesmo se aplica ao comportamento do componente de desgaste durante o espelhamento com eixos geométricos ou alteração do plano de usinagem.

Onde for feita referência aos valores de desgaste,

isto significa que em cada caso a soma do valor de desgaste atual ($TC_DP12 a $TC_DP20) e os deslocamentos totais com desgaste ($SCPX3 a $SCPX11) e os valores principais ($ECPX3 a $ECPX11). Mais informações a respeito da resultante do deslocamento estão disponíveis em /FBW/, Descrição de funções, Gerenciamento de ferramentas.

Consulte também: • /PGA/, Programação: Avançada, Capítulo 8 • /PG/, Programação: Princípios, Capítulo 8 • Descrição de funções, Máquina Básica (Parte 1), Corretores de ferramenta (W1)

Dados setting necessários

SD42900 MIRROR_TOOL_LENGTH Espelhamento dos componentes de comprimento e componentes da dimensão base

SD42910 MIRROR_TOOL_WEAR Espelhamento dos valores de desgaste comprimento da ferramenta

SD42920 WEAR_SIGN_CUTPOS Consideração das componentes de desgaste em função da direção da ponta da ferramenta

SD42930 WEAR_SIGN Inversão do sinal das dimensões de desgaste SD42940 TOOL_LENGTH_CONST Relação das componentes de comprimento aos eixos

geométricos

Page 347: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante)

8

840 D NCU 572 NCU 573

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-345

8.17.1 Espelhando os comprimentos da ferramenta SD 42900 MIRROR_TOOL_LENGTH

Dado setting diferente de zero: As componentes de comprimento ($TC_DP3, $TC_DP4 and $TC_DP5) e de dimensões base ($TC_DP21, $TC_DP22 and $TC_DP23), cujos eixos associados estão sendo espelhados, são também espelhadas – pela inversão de sinal Os valores de desgaste não são espelhados. Caso estes valores também devam ser espelhados, o dado setting $SC_MIRROR_TOOL_WEAR deve ser habilitado.

SD 42910 MIRROR_TOOL_WEAR Dado setting diferente de zero: Os valores de desgaste das componentes de comprimento da ferramenta, cujos eixos associados estão sendo espelhados, são também espelhadas – através da inversão de sinal.

8.17.2 Considerando o sinal do valor de desgaste SD 42920 WEAR_SIGN_CUTPOS

Dado setting diferente de zero: Em caso de ferramentas onde a direção da ponta da ferramenta seja relevante (ferramentas para tornos e retíficas – tipo 400-599), a forma de tratamento do sinal das componentes de desgaste irá depender da direção da ponta da ferramenta em relação ao plano de usinagem. Este dado setting não possui efeito para os tipos de ferramenta nos quais a direção da ponta não seja relevante.

A tabela abaixo, as colunas marcadas com X indicam as dimensões cujos sinais são invertidos quando SD 42920 estiver ativado(quando diferente de zero):

Direção do ponto da ferramenta Comprimento 1 Comprimento 2 1 2 X 3 X X 4 X 5 6 7 X 8 X 9

Page 348: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante)

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840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Mais informações

A programação de sinais em SD 42920 e 42910 é independente. Por exemplo, caso o sinal de um parâmetro dimensional seja alterado por ambos dados setting, o sinal resultante não sofre qualquer alteração.

SD 42930 WEAR_SIGN

Dado setting diferente de zero: Inverte o sinal das dimensões de desgaste. Atua tanto no comprimento quanto em outras grandezas, como raio da ferramenta, raio de arredondamento, etc. Quando uma dimensão de desgaste positiva for programada, a ferramenta fica “menor” e “mais fina”. Exemplo: vide a próxima seção “Ativação do setting data alterado”.

8.17.3 Alteração do comprimento e plano da ferramenta SD 42940 TOOL_LENGTH_CONST

Dado setting diferente de zero: A definição entre as componentes de comprimento da ferramenta (comprimento, desgaste e dimensão base da ferramenta) e os eixos geométricos não são alteradas quando o plano de usinagem é alterado (G17-G19).

A seguinte tabela mostra a relação entre as componentes de comprimento e os eixos geométricos para ferramentas de retíficas e fresas (tipos de ferramenta de 400 a 599):

Conteúdo Comprimento ..1

Comprimento 2

Comprimento 3

17 Y X Z 18*) X Z Y 19 Z Y X -17 Z X Y -18 Y Z X -19 X Y Z *) Cada valor diferente de 0 que não seja igual a um dos

seis ilustrados será considerado como sendo 18.

Page 349: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante)

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840 D NCU 572 NCU 573

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-347

A seguinte tabela mostra a relação entre as componentes de comprimento e os eixos geométricos para todas as outras ferramentas (ferramentas tipos < 400 e > 599):

Plano de usinagem

Comprimento ..1

Comprimento 2

Comprimento 3

17*) Z Y X 18 Y X Z 19 X Z Y -17 Z X Y -18 Y Z X -19 X Y Z *) Cada valor diferente de zero e que não seja igual a um

dos seis valores ilustrados será considerado como sendo 17.

Mais informações

Para representação em tabelas, é assumido que os eixos geométricos de 1 a 3 possuem os nomes X, Y e Z. A ordem dos eixos e não seu identificador determina a relação entre um corretor e um eixo.

Ativação de um dado setting alterado Função

Quando alterado um dado setting descrito acima, os valores do corretor não são atualizados até a próxima vez que o corretor seja selecionado. Caso uma ferramenta já esteja ativa e os dados desta ferramenta devam ser considerados, a ferramenta deve ser novamente selecionada.

O mesmo se aplica quando o comprimento

resultante da ferramenta for modificado devido a uma alteração no estado de espelhamento de um eixo. A ferramenta deve ser novamente chamada após o espelhamento, para que os componentes de comprimento sejam ativados.

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8 Corretores de ferramentas 11.02 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante)

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840D NCU 572 NCU 573

840Di

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Bases de ferramenta orientáveis e novos dados setting Função

Os dados setting SD 42900 - SD 42940 não possuem efeito nas componentes de uma base de ferramentas orientável. Entretanto, o cálculo com base orientável é sempre permitido no comprimento resultante total (comprimento + desgaste + dimensão base). Todas as alterações inicializadas pelo setting data são incluídas no cálculo do comprimento resultante; isto é, vetores dos porta ferramentas orientáveis são independentes do plano de usinagem.

Mais informações

Quando bases orientáveis são utilizadas, é freqüentemente prático definir todas as ferramentas para um sistema básico não espelhado, mesmo aquelas utilizadas somente em usinagens espelhadas. Quando usinando com eixos espelhados, o porta ferramenta é então rotacionado, fazendo com que a posição atual da ferramenta seja descrita de forma correta. Todos os componentes de comprimento da ferramenta atuam automaticamente de forma a corrigirem a direção, dispensando com isto a necessidade de controle individual de componentes através de dados setting, dependendo do estado de espelhamento individual de cada eixo.

O uso de ferramentas com bases orientáveis pode também ser útil em máquinas que não possuem uma opção física de giro para as ferramentas, mas possuem ferramentas instaladas permanentemente com várias orientações. As ferramentas podem então ser dimensionadas com orientações e medidas comuns, e, as dimensões relevantes para a usinagem obtidas pela rotação do porta ferramentas virtual.

Page 351: Apostila Siemens Cnc

8 11.02 Corretores de ferramentas 8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante)

8

840 D NCU 572 NCU 573

840Di

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8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante) Função

A partir da SW 4.x

No caso das ferramentas cuja direção da ponta é relevante (tornos e retíficas, tipo 400-599; vide Seção 8.17.2), uma alteração de G40 para G41/G42 ou vice versa é tratada como uma troca de ferramenta. Caso exista uma função de transformação ativa (p.e. TRANSMIT), ocorrerá uma parada no pré processamento (parada de leitura) gerando com isto a possibilidade de desvios do contorno desejado.

SW 5 em diante

As seguintes alterações foram realizadas:

1. Uma alteração de G40 para G41/42 ou vice versa não é mais tratada como sendo uma roca de ferramentas. Portanto não existe mais a parada de pré processamento com TRANSMIT.

2. A linha reta entre o ponto central do incerto e o ponto final do percurso é utilizado para calcular pontos de interseção entre o bloco de aproximação e recuo. A diferença entre o ponto de referência do incerto e o centro do incerto sobreposta ao movimento. Durante a aproximação e recuo com KONT (movimentos da ferramenta em redor do contorno; vide Seção 8.9), superposições ocorrem no sub bloco do movimento de aproximação ou recuo. As relações geométricas são portanto idênticas para ferramentas com e sem direção da ponta relevante. Diferenças com relação ao comportamento prévio ocorrem em situações relativamente raras, onde o bloco de aproximação ou recuo não faça interseção com um bloco de movimento adjacente. Vide o diagrama abaixo.

Page 352: Apostila Siemens Cnc

8 Corretores de ferramentas 11.02 8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante)

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840D NCU 572 NCU 573

840Di

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3. Em blocos circulares ou que contenham polinômios relativos com um

grau de denominador >4, não é permitida a troca de ferramentas com compensação de raio ativa, nos casos onde existam alterações entre a distância entre o centro do incerto e o ponto de referência da ferramenta. Nos outros tipos de interpolação, agora é possível executar a troca enquanto existem transformações ativas (p.e. TRANSMIT).

4. Para compensação do raio da ferramenta em ferramentas com orientação variável, a transformação da referência para o centro do incerto não pode mais ser executada somente através de um deslocamento de origem. Ferramentas para as quais a direção da ponta deva ser considerada não tem portanto sua utilização permitida para fresamento 3D periférico (será emitido um alarme).

Mais informações

Este tópico não é relevante para fresamento em faces, pois somente os tipos de ferramentas sem comprimento de incertos relevantes eram permitidos anteriormente para este tipo de ferramenta (ferramentas de tipo que não foram explicitamente autorizadas são tratadas como fresas rotativas com especificação de raio. O parâmetro que define a direção do ponto da ferramenta é ignorado).

Page 353: Apostila Siemens Cnc

9 11.02 Funções auxiliares 9

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Funções auxiliares 9.1 Funções auxiliares........................................................................................................9-352

9.1.1 Funções M..............................................................................................................9-357 9.1.2 Funções H ..............................................................................................................9-360

Page 354: Apostila Siemens Cnc

9 Funções auxiliares 11.02 9.1 Funções auxiliares

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840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

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9.1 Funções auxiliares Função

As funções auxiliares enviam informações ao PLC indicando quando o programa de NC necessita que o PLC execute operações específicas na máquina ferramenta. As funções auxiliares são enviadas em conjunto com seus parâmetros para a interface com o PLC. Os valores e sinais devem ser processados pelo programa de PLC.

Programação das funções As seguintes funções podem ser enviadas ao PLC (controlador lógico programável): • Seleção da ferramenta T • Corretor da ferramenta D, DL (SW 5.2 em

diante) • Avanço F / FA • Rotação do fuso S • Funções H • Funções M Para as funções mencionadas acima é possível definir o ponto da seqüência de usinagem em que elas serão programadas, e quais são as reações que elas devem ativar.

Para cada um dos grupos ou para funções individuais, dados de máquina definem quando o envio das informações ao PLC será iniciado: • Antes do movimento, • Durante o movimento ou • Após o movimento

O PLC pode ser programado para reconhecer as funções auxiliares de diversas formas.

Page 355: Apostila Siemens Cnc

9 11.02 Funções auxiliares 9.1 Funções auxiliares

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840D NCU 571

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810D

840Di

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Programação

Letra [endereço]=Valor

Explicação

As letras que podem ser utilizadas para as funções auxiliares são: M, S, H, T, D, DL, F.

DL a partir da SW 5.2

Na próxima tabela são exibidas informações a respeito da faixa de valores para os endereços e o valor programado na função. A quantidade máxima de funções auxiliares de mesmo tipo por bloco é também indicada.

Page 356: Apostila Siemens Cnc

9 Funções auxiliares 11.02 9.1 Funções auxiliares

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840D NCU 571

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810D

840Di

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Programação das funções auxiliares Função Expansão de endereço

(inteiro) Valor

Explicação Quanti-

dade por

bloco Significad

o Faixa Faixa Tipo Significado

– Implícita 0

0–99 INT Função O endereço de expansão é 0 para a faixa de valores entre 00 e 99. M0, M1, M2, M17, M30 devem ser utilizados sem endereços de expansão.

5

Número do Fuso

1–12 1–99 Função M3, M4, M5, M19, M70 com o endereço de expansão igual ao número do fuso, p.e. M5 para o fuso 2: M2=5. Caso não especificado o fuso a função será atribuída ao fuso mestre.

M

qualquer 0–99 100– (max. valor INT)

Função Funções M do usuário

S Número do fuso

1–12 0–±3.4028 ex 38

REAL Rotação do fuso

Caso não especificado o número do fuso, o valor será atribuído ao fuso mestre

3

H qualquer 0–99 ±(max. valor INT) ±3.4028 ex 38

INT (SW 5) REAL

qualquer Funções não tem qualquer efeito sobre a NCK. Devem ser totalmente implementadas no PLC

3

T Número do fuso (com gerenciamento de ferramentas ativo)

1–12 0–32000 (ou nome da ferr, c/ gerencia-mento de ferramentas ativo)

INT Seleção de ferramentas

Os nomes das ferramentas não são transferidos à interface PLC.

1

D 0–9 INT Seleção de corretor de ferramentas

D0 cancela seleção, D1 valor inicial

1

DL Alojamento em função do corretor

1–6 ±3.4028 ex 38

REAL Vide a seleção fina de corretores /FBW/

Se refere ao número D programado anteriormente

1

F

Avanço da trajetória

0 0.001– 999 999.999

Avanços de trajetórias

(FA) Número do eixo.

1–31 0.001– 999 999.999

REAL

Avanço do eixo

6

Page 357: Apostila Siemens Cnc

9 11.02 Funções auxiliares 9.1 Funções auxiliares

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840D NCU 571

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810D

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Quantidade de funções em um bloco NC

Até 10 funções podem ser programadas por bloco O maior número por tipo especificado acima não deve ser excedido.

As funções M podem também ser disparadas através das ações síncronas. S. /FBSY/

Agrupamento

As funções mencionadas acima podem ser agrupadas. Existe uma divisão em grupos para alguns comandos M específicos. A forma de reconhecimento pode ser definida por grupo.

Reconhecimento das funções auxiliares Funções de alta velocidade , QU

Funções não programadas como sendo de alta velocidade podem ser tratadas como tal através da função QU. Com isto, a excussão do programa continua sem esperar o reconhecimento das funções auxiliares (normalmente o programa para devido ao reconhecimento interno). Isto ajuda a evitar paradas não necessárias durante a movimentação dos eixos.

Fabricante da máquina (MH9.1)

Um dado de máquina específico deve ser configurado para a função “envio das funções em alta velocidade”. (vide /FB/, H2, FB Funções auxiliares).

Programação

M=QU(…)

H=QU(…)

Exemplos: N10 H=QU(735)

N10 G1 F300 X10 Y20 G64

N20 X8 Y90 M=QU(7)

M7 foi programada como sendo função de alta velocidade, portanto o modo trajetória constante (G64) não foi interrompido.

;programação em alta velocidade para H735

Esta função deve ser utilizada somente em casos específicos, pois pode afetar o sincronismo caso

Page 358: Apostila Siemens Cnc

9 Funções auxiliares 11.02 9.1 Funções auxiliares

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840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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programadas outras funções. Programação de funções para comandos de

movimento A transferência de informações e a resposta de reconhecimento leva tempo, e este tempo causa impacto nos comandos de movimento.

Reconhecimento em alta velocidade sem atraso para troca de

bloco

A partir da SW 5, o comportamento da troca de blocos pode ser controlada através de dados de máquina. Quando definida “sem atraso na troca de blocos”, a resposta do sistema com relação às funções auxiliares de alta velocidade é o seguinte:

Envio da função

auxiliar Comportamento

Antes do movimento A transição de blocos quando programada um a função auxiliar de alta velocidade ocorre sem interrupção e sem redução da velocidade. O envio da função auxiliar ocorre no primeiro ciclo de interpolação do bloco. O próximo bloco é executado sem o atraso de reconhecimento.

Durante o movimento A transição de blocos quando programada um a função auxiliar de alta velocidade ocorre sem interrupção e sem redução da velocidade. A transferência do comando auxiliar ocorre durante a execução do bloco. O próximo bloco é executado sem o atraso de reconhecimento.

Após o movimento O movimento para no fim do bloco. A função auxiliar é enviada no fim do bloco. O próximo bloco é executado sem o atraso de reconhecimento.

Envio das funções no modo trajetória contínua

As funções são enviadas antes dos movimentos em trajetória contínua (G64/G641) e geram uma parada exata no bloco anterior.

O envio de funções após o movimento interrompe o modo de trajetória constante (G64/G641) e geram uma parada exata no bloco atual.

Uma espera por um reconhecimento do sinal pelo PLC pode também causar uma interrupção no modo de trajetória constante, p.e. uma seqüência de comandos M em blocos com percursos extremamente curtos

Page 359: Apostila Siemens Cnc

9 11.02 Funções auxiliares 9.1 Funções auxiliares

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9.1.1 Funções M

Programação

M... Valores possíveis de 0 a 9999 9999, inteiros (Valor máximo de INT a partir da SW 5)

Função

As funções M permitem ativar operações de comutação, tais como „LIGAR/DESLIGAR agente refrigerante“ e outras funcionalidades na máquina. A uma parte pequena das funções M é atribuída, pelo fabricante do controle, uma funcionalidade fixa (ver lista seguinte).

Lista das funções M predefinidas

M0* Parada programada M1* Parada opcional M2* Fim de programa do programa principal, com reposição no início de

programa M30* Fim de programa, como M2 M17* Fim de subprograma M3 Fuso, rotação à direita M4 Fuso, rotação à esquerda M5 Parada de fuso M6 Troca de ferramenta (ajuste padrão) M70 O fuso é comutado ao modo de eixo M40 Mudança automática de velocidade M41 Velocidade 1 M42 Velocidade 2 M43 Velocidade 3 M44 Velocidade 4 M45 Velocidade 5

Para as funções marcadas com * não é possível o formato estendido de endereçamento.

Fabricante da máquina (MH9.2)

Page 360: Apostila Siemens Cnc

9 Funções auxiliares 11.02 9.1 Funções auxiliares

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Todos os números de funções M podem ser definidas pelo fabricante da máquina, em, por exemplo, funções de comutação para controle de dispositivos de fixação, ou para ativar/desativar outras funções na máquina, etc.

Fabricante da máquina (MH9.3)

Vide as especificações do fabricante da máquina

Os comandos M0, M1, M2, M17 e M30 são sempre iniciados após a movimentação dos eixos.

Comandos M pré definidas

Algumas funções M de certa importância para o controle de execução do programa já são fornecidas implementadas no controle:

Parada programada, M0 A usinagem para no bloco onde estiver programado M0. Isto permite, por exemplo, a remoção de cavacos, checar medidas, etc.

Page 361: Apostila Siemens Cnc

9 11.02 Funções auxiliares 9.1 Funções auxiliares

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840D NCU 571

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810D

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Parada opcional, M1 M1 pode ser ligada através de: • Diálogo MMC "Controle do programa" • Através da interface PLC.

Fim de programa, M2, M17, M30 Um programa é encerrado com M2, M17 ou M30. Caso o programa tenha sido chamado por outro programa (como se fosse uma subrotina), M2/M30 possuirá o mesmo efeito de M17 e vice versa, isto é, M17 tem o mesmo efeito no programa principal que M2/M30.

Funções do fuso, M3, M4, M5, M19, M70 A notação de endereços expandidos com o número do fuso é utilizada para todas as funções do fuso. Exemplo: M2=3 significa rotação anti-horário para o segundo fuso. Caso não tenha

sido programado endereço de expansão,

a função será direcionada ao fuso

mestre.

Exemplo de programação N10 S... N20 X... M3 Função M no bloco com movimentação

de eixo, o fuso acelera acelera antes do movimento em X

N180 M789 M1767 M100 M102 M376 Máximo de 5 funções M por bloco

Page 362: Apostila Siemens Cnc

9 Funções auxiliares 11.02 9.1 Funções auxiliares

9

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 9-360 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02

9.1.2 Funções H

Programação

N10 G0 X20 Y50 H3=–11.3

Função

As funções H são utilizadas para transferir informações ao PLC (programmable logic controller), para que sejam ativadas operações específicas. As funções H possuem valores REAIS.

Fabricante da máquina (MH9.4)

O significado das funções é determinado pelo fabricante.

Seqüência

Quantidade de funções por bloco Até 3 funções H podem ser programadas em um bloco NC.

Page 363: Apostila Siemens Cnc

10 11.02. Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 10

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 10-361

Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 10.1 Parâmetros aritméticos R ...........................................................................................10-362

10.2 Saltos incondicionais no programa.............................................................................10-365

10.3 Saltos condicionais no programa................................................................................10-367

Page 364: Apostila Siemens Cnc

10 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 11.02 10.1 Parâmetros aritméticos R 10

840D

NCU 571

840D

NCU 572

NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 10-362 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

10.1 Parâmetros aritméticos R

Programação

Rn=...

Explicação

R Parâmetro aritmético n Número do parâmetro aritmético n=0 até o máximo. Vide os dados de

máquina ou instruções do fabricante para definição do número máximo; fornecimento padrão: máximo =99

Fabricante da máquina (MH10.1)

A quantidade de parâmetros R é definida em dados de máquina, ou vide as especificações do fabricante da máquina.

Função

Se um programa NC possuir valores que não devem ser especificados unicamente, ou se forem valores calculados, então, para tal podem ser utilizados parâmetros de cálculo. Valores necessários podem ser calculados ou inseridos, na execução do programa, pelo controle. Uma outra possibilidade consiste no ajuste dos valores de parâmetros de cálculo pelo operador. Caso os parâmetros de cálculo estejam ocupados de valores, estes podem ser atribuídos no programa a outros endereços NC, os quais devem ter valores flexíveis.

Alocação de valores Aos parâmetros de cálculo podem ser atribuídos valores na seguinte gama: ±(0.000 0001 ... 9999 9999) (8 casas decimais e sinal e ponto decimal). • No caso de valores inteiros, o ponto decimal pode

ser omitido. • Um sinal positivo sempre pode ser omitido.

Page 365: Apostila Siemens Cnc

10 11.02 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 10.1 Parâmetros aritméticos R 10

840D

NCU 571

840D

NCU 572

NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 10-363

Exemplo: R0=3.5678 R1=-37.3 R2=2 R3=-7 R4=-45678.1234 Através da notação exponencial pode ser alocada uma gama ampliada de números:

Exemplo: ± (10-300 ... 10+300) O valor o exponente é escrito após os caracteres EX; número máximo total dos caracteres: 10 (incl. sinais e ponto decimal) Gama de valores de EX: -300 a +300

Exemplo: R0=-0.1EX-5 ;Significado: R0 = -0,000 001 R1=1.874EX8 ;Significado: R1 = 187 400 000

Nota: • Em um bloco podem ser efetuadas várias

alocações; também a alocação de expressões aritméticas.

• A alocação de valores tem de se efetuar num bloco próprio.

Atribuição a outros endereços A flexibilidade de um programa NC é dada pela possibilidade da atribuição destes parâmetros de cálculo ou expressões aritméticas com parâmetros de cálculo a outros endereços NC. Podem ser atribuídos a todos os endereços valores, expressões aritméticas ou parâmetros de cálculo; exceto: endereços N, G e L.

Page 366: Apostila Siemens Cnc

10 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 11.02 10.1 Parâmetros aritméticos R 10

840D

NCU 571

840D

NCU 572

NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 10-364 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Na alocação, escreve-se após o caractere de endereço o caractere " = ". Uma atribuição com sinal negativo é possível. Se forem efetuadas atribuições a endereços de eixo (instruções de posicionamento), precisa-se para tal de um bloco próprio. Exemplo: N10 G0 X=R2 ;atribuição ao eixo X

Operações/funções aritméticas Ao aplicar o cálculo operacional/funções aritméticas, é necessário observar a notação matemática usual. Prioridades da execução são postas entre parêntesis. De resto, é válido: multiplicação e divisão antes de adição e subtração. Às funções trigonométricas aplica-se a declaração em graus.

Exemplo de programação: Parâmetros R

N10 R1= R1+1 ;o novo R1 resulta do R1 velho mais 1 N20 R1=R2+R3 R4=R5-R6 R7=R8* R9

R10=R11/R12

N30 R13=SIN(25.3) ;R13 dá como resultado seno de 25,3 graus N40 R14=R1*R2+R3 ;multiplicação e divisão antes da adição e

subtração R14=(R1*R2)+R3 N50 R14=R3+R2*R1 ;resultado, como bloco N40 N60 R15=SQRT(R1*R1+R2*R2) ;Significado: R15=raiz quadrada de R22+R22

Exemplo de programação:

Alocação de valores de eixo

N10 G1 G91 X=R1 Z=R2 F300 N20 Z=R3 N30 X=-R4 N40 Z=-R5 ...

Page 367: Apostila Siemens Cnc

10 11.02 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 10.2 Saltos incondicionais no programa 10

840D

NCU 571

840D

NCU 572

NCU 573

810D

840Di

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10.2 Saltos incondicionais no programa

Programação

MARCA:

GOTOB MARCA Ou GOTOF MARCA

MARCA:

Explicação

GOTOB "Instrução Jump (salto)" para trás, ou seja, em direção ao início do programa

GOTOF "Instrução Jump (salto)" para frente, ou seja, em direção ao fim do programa

MARCA (LABEL) Destino (marca existente dentro do programa) MARCA:

LABEL:

Destino do salto; o nome do destino do salto deve ser seguido do caracter dois pontos

Função

Por definição, programas, subrotinas, ciclos e rotinas de interrupção executam os blocos na seqüência em que foram programados. Saltos no programa podem ser utilizados para alterar esta seqüência.

Seqüência

Em uma rotina podem ser programados saltos com nomes definidos pelo usuário. O comando GOTOF ou GOTOB podem ser utilizados para desviar o programa para um outro destino dentro do mesmo programa. O programa continua executando a instrução imediatamente após o destino do salto (marca/label).

Destino não encontrado Se o destino não é encontrado, a execução do programa é encerrada com alarme 14080 “Destino

Page 368: Apostila Siemens Cnc

10 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 11.02 10.2 Saltos incondicionais no programa 10

840D

NCU 571

840D

NCU 572

NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 10-366 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

não encontrado”. O comando GOTOC suprime este alarme. A execução do programa é interrompida na linha subseqüente ao comando GOTOC.

Destino atrás 1 Salto para label

Label_1: ;Destino .... GOTOB Label_1

Destino à frente 2 Salto para número de bloco

GOTOF N100 .... N100 ;Destino

Salto indireto 3 Salto para número de bloco

N5 R10=100 N10 GOTOF "N"<<R10 ;Salto para o bloco N90 ; endereçado pelo ;conteúdo de R10 N100 ;Destino N110

4 Salto para label DEF STRING[20] Destino Destino = "Marca2" ;Salto com destino GOTOF Destino ;variávael Marca1: T="Broca1" .... Marca2: T="Broca2" ;Destino

Informações adicionais

Saltos incondicionais devem ser programados em blocos separados. Em programas com saltos incondicionais, não existe a necessidade se programar as funções de fim de programa M02/M30.

Page 369: Apostila Siemens Cnc

10 11.02 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 10.3 Saltos condicionais no programa 10

840D

NCU 571

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Exemplo de programação

N10 … N20 GOTOF MARCA_0 Salto para frente até MARCA_0 N30 … N40 MARCA_1: R1=R2+R3 Destino MARCA_1 N50 … N60 MARCA_0: Destino MARCA_0 N70 … N80 GOTOB MARCA_1 Salto para trás até MARCA_1 N90 …

10.3 Saltos condicionais no programa

Programação

Se expressão GOTOB <salto ao destino especificado> Se expressão GOTOF <salto ao destino especificado> Se expressão GOTO/GOTOC <salto ao destino especificado>

Explicação dos comandos

IF Instrução para condição GOTOB "Instrução de salto" para trás, em direção ao início do programa GOTOF "Instrução de salto" para frente, em direção ao fim do programa GOTO Instrução de salto com procura de destino à frente e para trás (à frente até

o final do programa e atrás em direção ao início) GOTOC Suprime o alarme 14080 “Destino não encontrado“. Instrução de salto com

procura de destino à frente e para trás (à frente até o final do programa e atrás em direção ao início)

<Destino> Parâmetro de destino label, número de bloco ou variável string MARCA (LABEL) Destino do comando de salto MARCA: Destino do salto dentro do programa Número de bloco Destino como número de bloco principal ou sub-bloco

(ex:. : 200, N300) Variável string Variável tipo string contendo um label ou um número de bloco == Igual à <> Diferente de > Maior que < Menor que

Page 370: Apostila Siemens Cnc

10 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 11.02 10.3 Saltos condicionais no programa 10

840D

NCU 571

840D

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Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 10-368 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

>= Maior ou igual à <= Menor ou igual à

Para maiores informações, consulte:

/PGA/ Capítulo 1 “Programação NC flexível“

Função

Condições de salto podem ser formuladas com o uso da instrução IF. O salto para a o destino programado será realizado somente caso a condição seja satisfeita.

Seqüência

A condição de salto pode ser programada com qualquer comparação ou operação lógica (resultado: TRUE ou FALSE). O salto será executado quando o caso o resultado da operação seja TRUE. O destino do salto pode somente ser um bloco com uma marca que apareça dentro do programa.

Vários saltos condicionais podem ser formulados no mesmo bloco.

Exemplo de programação

N40 R1=30 R2=60 R3=10 R4=11 R5=50 R6=20 Atribui valores iniciais N41 MA1: G0 X=R2*COS(R1)+R5 ->

-> Y=R2*SIN(R1)+R6

Cálculo e atribuição dos valores dos eixos

N42 R1=R1+R3 R4=R4-1 Cálculo da variável N43 IF R4>0 GOTOB MA1 Instrução de salto N44 M30 Fim do programa

Page 371: Apostila Siemens Cnc

11 11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11

Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.1 Utilização de subprogramas ........................................................................... 11-370

11.2 Chamada de subprograma .............................................................................. 11-373

11.3 Subprograma com repetição de programa...................................................... 11-375

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) ................................. 11-376

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Page 372: Apostila Siemens Cnc

11 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02

11.1 Utilização de subprogramas 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

11.1 Utilização de subprogramas O que é um subprograma?

Por princípio, um subprograma está construído da mesma maneira que um programa de peças. Compõe-se de blocos NC com comandos de movimento e comandos de comutação. Por princípio, não há diferença entre o programa principal e o subprograma. O subprograma contém ou seqüências de operações ou de usinagens que podem ser executados várias vezes.

programa principal

subprograma

Uso de subprogramas

Seqüências de processamento que se repetem, são programadas uma só vez em um subprograma. Por exemplo, certas formas de contorno que aparecem sempre de novo, ou também ciclos de trabalho. O subprograma pode ser chamado e executado em qualquer programa principal.

subprograma

Estrutura do subprograma A estrutura do subprograma é idêntica à do programa principal. (ver capítulo "Estrutura e conteúdos do programa NC"). Subprogramas são terminados com M17 fim de programa. Isto significa o retorno ao nível de programa que o chamou.

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Page 373: Apostila Siemens Cnc

11 11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa

11.1 Utilização de subprogramas 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Explicação

Através de dado de máquina, este fim de programa M17 pode ser suprimido (p.ex.: para conseguir vantagens de tempo de execução).

Mais informações

Adicionalmente, no subprograma pode ser programado um cabeçalho de programa com definições de parâmetros. Esta programação é descrita nas Instruções de programação “Avançado”.

Fim de programa com RET

Como substituto para o fim de programa M17 pode ser utilizada, no subprograma, também a instrução de fim RET . RET exige um bloco próprio. A instrução RET tem de ser utilizado, se um modo de controle contínuo da trajetória G64 não deve ser interrompido pelo retorno. Com M17 é interrompido G64 e gera-se um posicionamento exato. Solução: Não escrever M17 num bloco próprio, mas sim, p.ex., em comum com um percurso de posicionamento: G1 X=YY M17 Através de dado de máquina tem de ser ajustado: "nenhum M17 do PLC".

Nome do subprograma

Para poder escolher um certo subprograma entre vários subprogramas, atribui-se a este programa um nome. O nome pode ser livremente selecionado quando da criação do programa, observando-se as seguintes definições: • os primeiros dois caracteres têm de ser letras • os outros podem ser letras, cifras ou caracteres

de sublinhado • utilizar no máximo 31 caracteres • não utilizar caracteres de separação (ver

capítulo “Elementos de linguagem da linguagem de programação“)

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11 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02

11.1 Utilização de subprogramas 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Aplicam-se as mesmas regras que para nomes de programas principais. Exemplo: N10 POCKET1 Adicionalmente há a possibilidade, em subprogramas, da utilização da palavra de endereço L.... Para o valor são possíveis 7 casas decimais (só valores inteiros). Atenção: zeros precedentes têm importância no endereço L para a distinção Exemplo: N10 L123 N20 L0123 N30 L00123 Este exemplo é composto de 3 subprogramas:

Nível de encadeamento

Subprogramas podem ser chamados não só no programa principal, mas também num outro subprograma. Em soma, estão à disposição para uma chamada aninhada de tal maneira no máximo em 12 níveis de programa; inclusive o nível de programação principal. Isto significa: De um programa principal podem partir 11 chamadas de subprogramas encadeados.

progr.princ.

sub-progr.

sub-progr.

sub-progr.

no máx.11

Nota: Para os ciclos de usinagem e de medição de SIEMENS são necessários 3 níveis. Caso um ciclo deva ser chamado a partir de um subprograma, tal pode ser efetuado no máximo no nível 9.

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Page 375: Apostila Siemens Cnc

11 11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa

11.2 Chamada de subprograma 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

11.2 Chamada de subprograma Chamada de subprograma

No programa principal, chama-se o subprograma ou com o endereço L e o número do subprograma, ou declarando o nome do subprograma. Exemplo:

... N120 L100

Chamada do subprograma "L100.SPF": N10 MSG (subprograma DIN“) N20 G1 G91... ... N60 M17 ;fim de subprograma

N160 M30 Fim de programa principal

Exemplo com transferência de parâmetros R:

N10 G0 X0 Y0 G90 T1 Ferramenta T1 em marcha rápida para a primeira posição, dimensão absoluta

N20 R10=10 R11=20 Descrever parâmetros de cálculo R10 e R11

N30 RETANGULO

Chamada do subprograma de retângulo “RETANGULO.SPF“ com transferência de parâmetros R: N15 G1 X=R10 G91 F500 N25 Y=R11 N35 X=-R10 N45 Y=-R11 N55 M17 ;fim de subprograma

N40 G0 X50 Y50 G90

Pôr a ferramenta na próxima posição de usinagem

N50 RETANGULO chamada do subprograma de retângulo “RETANGULO.SPF“ com transferência de parâmetros R

N60 M30 Fim de programa principal

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11 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02

11.2 Chamada de subprograma 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Chamar o programa principal como subprograma Também um programa principal pode ser chamado como subprograma. O fim de programa M30 ajustado no programa principal é considerado neste caso como M17 (fim de programa com retorno ao programa invocante). A chamada é programada pela declaração do nome de programa. Exemplo: N10 MPF739 ou N10 SHAFT3

programa principal

N10 MPF739ouN10ARVORE3

outro programaprincipal

N10......N50 M30

Subprogramas pode ser iniciado também como programa principal.

Mais informações

Estratégia de pesquisa do controle: 1. Existe algum *_MPF ? 2. Existe algum *_SPF ? Isto significa: se o nome do subprograma a ser chamado for o mesmo nome do programa principal, o programa principal que executou a chamada será chamado novamente. Esta é geralmente uma condição de efeito indesejado e deve ser evitada, definindo nomes únicos para programas e subrotinas.

Chamada de subprogramas com o arquivo INI

Subprogramas que não requerem parâmetros podem ser chamados a partir de um arquivo de inicialização. Exemplo: N10 MYINISUB1 ;Chamada de subprograma sem parâmetros

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11 11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa

11.3 Subprograma com repetição de programa 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

11.3 Subprograma com repetição de programa Repetição de programa, P

Caso um subprograma deva ser executado diversas vezes, a quantidade de repetições pode ser carregada no endereço P do bloco que chama a subrotina. Exemplo: N40 FRAME P3 A subrotina FRAME deve ser executa 3 vezes consecutivas Faixa de valores: P:1...9999 A cada chamada de subprograma ocorre o seguinte:

A chamada de subrotina deve sempre ser realizada

em um bloco de NC separado..

Chamada de subprograma com repetição de programa e transferência de parâmetros.

Os parâmetros são transferidos somente quando o

subprograma programa for chamado, isto é, somente da primeira vez. Os parâmetros permanecem inalterados nas demais repetições

Caso necessário alterar parâmetros durante a repetição dos subprogramas, devem ser tomadas medidas apropriadas no subprograma.

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Page 378: Apostila Siemens Cnc

11 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

Função

Quando comparada a tecnologia de subprogramas, a repetição de trechos do programa permite a repetição de trechos existentes do programa em qualquer combinação. O bloco ou trecho do programa a ser repetido é identificado por labels. Para maiores informações sobre os labels, vide Referências: /PG/, Instr. de programação. Princípios fundamentais, Seção 2.2 /PGA/, Instr. De programação Programação “Avançado“ Seção 11.1, 11.2

Explicação

LABEL: Destino de salto, nome do destino do salto é seguido de dois pontos. REPEAT Repetir REPEATB Repetir bloco

Programação

REPEAT BLOCK LABEL: xxx Yyy REPEATB LABEL P=n Zzz A linha de programa identificada por um label é reperida P=n vezes. Caso P não seja especificado, o trecho do programa é repetida somente uma vez. Após a última repetição, o programa continua na alinha zzz após a linha com o comando REPEATB.

O bloco identificado pelo label pode aparecer antes ou após a instrução REPEATB. A pesquisa é iniciada em direção ao início do programa. Caso o label não seja encontrado nesta direção , a pesquisa continua em direção do fim do programa.

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Page 379: Apostila Siemens Cnc

11 11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Exemplo de programação

Repetição de posições

N10 POSITION1: X10 Y20 N20 POSITION2: CYCLE(0,,9,8) Ciclo de posição N30 ... N40 REPEATB POSITION1 P=5 Executa o bloco N10 5 vezes N50 REPEATB POSITION2 Executa o bloco N20 uma vez N60 ... N70 M30

Programação

Repetir partida na área do label LABEL: xxx Yyy REPEAT LABEL P=n Zzz O trecho do programa entre o label com o nome e a instrução REPEAT é repetida P=n vezes. Caso o bloco com o label possuir outras instruções, estas serão executadas novamente em cada repetição. Caso P não especificado o trecho do programa será executada somente uma vez.

O label deve aparecer antes da instrução REPEAT. A pesquisa é executada somente em direção do início do programa.

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Page 380: Apostila Siemens Cnc

11 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Exemplo de programação

5 quadrados com largura crescente devem ser usinados.

N5 R10=15 N10 Begin: R10=R10+1 Largura N20 Z=10-R10 N30 G1 X=R10 F200 N40 Y=R10 N50 X=-R10 N60 Y=-R10 N70 Z=10+R10 N80 REPEAT BEGIN P=4 Executar de N10 à N70 quatro vezes N90 Z10 N100 M30

Programação

Repetir trecho entre dois labels START_LABEL: xxx ooo END_LABEL: yyy ppp REPEAT START_LABEL END_LABEL P=n zzz A região entre os dois labels é repetida P=n vezes. Os labels possuem nomes definidos pelo usuário. A primeira linha da repetição contém o label inicial, e a última o label de finalização. Caso a linha contendo os labels inicial ou final contenham mais instruções, estas serão executadas a cada passagem. Caso P não tenha sido especificado, o trecho do programa será repetida uma vez. Após a ultima repetição, o programa continua na linha zzz após a linha REPEAT.

O trecho do programa a ser repetido pode estar tanto antes quanto após a instrução REPEAT. A pesquisa é iniciada em direção ao início do programa. Caso os labels não sejam encontrados nesta direção, a pesquisa será encerrada a partir da instrução REPEAT em direção ao fim do programa.

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11 11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Não é possível ramificar a instrução REPEAT com dois labels entre parênteses. Caso o label inicial seja encontrado antes da instrução REPEAT e o final não seja encontrado antes da instrução REPEAT, a repetição será executada no trecho de programa relativo à marca inicial até a instrução REPEAT.

Exemplo de programação

Repetição de trecho de programa entre REPEAT BEGIN e END

N5 R10=15 N10 Begin: R10=R10+1 Largura N20 Z=10-R10 N30 G1 X=R10 F200 N40 Y=R10 N50 X=-R10 N60 Y=-R10 N70 END:Z=10 N80 Z10 N90 CYCLE(10,20,30) N100 REPEAT BEGIN END P=3 Executar o trecho de N10 à N70 3 vezes N110 Z10 N120 M30

Programação

Repetir o trecho entre um label e ENDLABEL LABEL: xxx Ooo ENDLABEL: yyy REPEAT LABEL P=n Zzz ENDLABEL é um label pré definido com um nome fixo. O ENDLABEL marca o fim de uma parte de programa e pode ser utilizado várias vezes no programa. O bloco marcado com ENDLABEL pode conter mais instruções.

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Page 382: Apostila Siemens Cnc

11 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

A área entre um label e o ENDLABEL seguinte é repetida P=n vezes. Qualquer nome pode ser utilizado na definição do label inicial. Caso os blocos que contenham os labels inicial e o ENDLABEL possuam mais instruções, estas também serão executadas em cada repetição

Caso não seja encontrado nenhum ENDLABEL entre o label inicial e a instrução REPEAT, a repetição será encerrada antes da linha da instrução REPEAT. Este é o mesmo procedimento descrito em “repetir trecho a partir do label”. Caso não seja especificado valor para P, o trecho de programa será repetido uma única vez. Após a última repetição, o programa continua a partir da linha zzz após a linha da instrução REPEAT.

Exemplo de programação

N10 G1 F300 Z-10 N20 BEGIN1: N30 X10 N40 Y10 N50 BEGIN2: N60 X20 N70 Y30 N80 ENDLABEL: Z10 N90 X0 Y0 Z0 N100 Z-10 N110 BEGIN3: X20 N120 Y30 N130 REPEAT BEGIN3 P=3 Executar trecho de N110 a N120 três

vezes N140 REPEAT BEGIN2 P=2 Executar trecho de N50 a N80 duas vezes N150 M100 N160 REPEAT BEGIN1 P=2 Executar trecho de N20 a N80 duas vezes N170 Z10 N180 X0 Y0 N190 M30

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11 11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Pré condições • Os trechos a serem repetidos podem estar

intercalados. Cada chamada usa um nível de subprograma

• Caso um M17 ou RET seja programada durante um trecho em repetição, a repetição é abortada. O programa continua após a linha da instrução REPEAT.

• Na tela de exibição do programa atual, o trecho de repetição é exibido como um nível de subrotina separado

• Caso o nível seja cancelado durante uma repetição, o programa continua no ponto após a chamada de repetição Exemplo:

N5 R10=15 N10 BEGIN: R10=R10+1 Largura N20 Z=10-R10 N30 G1 X=R10 F200 N40 Y=R10 Cancelamento de nível N50 X=-R10 N60 Y=-R10 N60 Y=-R10 N70 END: Z10 N80 Z10 N90 CYCLE(10,20,30) N100 REPEAT BEGIN END P=3 N120 Z10 Continuação do processamento N130 M30 • Estruturas de controle e repetição de partes do

programa podem ser utilizadas de forma conjunta. Entretanto, uma não deve invadir a área da outra. Uma repetição de trecho de programa pode ser inserida em uma ramificação da estrutura de controle, ou uma estrutura de controle dentro de um trecho de programa.

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Page 384: Apostila Siemens Cnc

11 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

• Caso misturados saltos e repetições de trechos de programa, os blocos serão executados de forma puramente seqüencial. Por exemplo, caso um salto seja realizado de um trecho de repetição, o processamento continua até que o fim de trecho de programa seja encontrado.

Exemplo:

N10 G1 F300 Z-10 N20 BEGIN1: N30 X10 N40 Y10 N50 GOTOF BEGIN2 N60 ENDLABEL: N70 BEGIN2: N80 X20 N90 Y30 N100 ENDLABEL: Z10 N110 X0 Y0 Z0 N120 Z-10 N130 REPEAT BEGIN1 P=2 N140 Z10 N150 X0 Y0 N160 M30

Ativação A repetição de trecho de programa é ativada por programação. A instrução REPEAT deve ser colocada antes do bloco de deslocamento.

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Page 385: Apostila Siemens Cnc

11 11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Exemplo de programação

Fresa: Usinagem de furos com diferentes tecnologias

N10 CENTER DRILL() Carrega broca de central N20 POS_1: Fura posição 1 N30 X1 Y1 N40 X2 N50 Y2 N60 X3 Y3 N70 ENDLABEL: N80 POS_2: Fura posições 2 N90 X10 Y5 N100 X9 Y-5 N110 X3 Y3 N120 ENDLABEL: N130 DRILL() Comuta broca e ciclo de furação N140 THREAD(6) Carrega macho M6 e ciclo de rosca N150 REPEAT POS_1 Repete trecho de programa desde POS_1

até ENDLABEL N160 DRILL() Comuta broca e ciclo de furação N170 THREAD(8) Carrega macho M8 e ciclo de rosca N180 REPEAT POS_2 Repete trecho de programa desde POS_2

até ENDLABEL N190 M30

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Page 386: Apostila Siemens Cnc

11 Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) 11

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 11-384 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Notas

Page 387: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12

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Tabelas 12.1 Lista de instruções......................................................................................................12-386

12.2 Lista dos endereços....................................................................................................12-403 12.2.1 Endereços..............................................................................................................12-403 12.2.2 Endereços fixos .....................................................................................................12-404 12.2.3 Endereços fixos com extensão axial .....................................................................12-405 12.2.4 Endereços ajustáveis.............................................................................................12-407

12.3 Lista das funções G/funções preparatórias ................................................................12-411

12.4 Lista de subprogramas pré definidos .........................................................................12-423 12.4.1 Chamadas de subprograma predefinidas..............................................................12-424 12.4.2 Chamadas de subprograma predefinidas em ações síncronas de movimento ....12-435 12.4.3 Funções predefinidas.............................................................................................12-436 12.4.4 Tipos dos dados.....................................................................................................12-439

Page 388: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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12.1 Lista de instruções Legenda: 1 Ajuste padrão no início de programa (na configuração de fábrica do controle, se não nada mais for programado). 2 A numeração dos grupos corresponde à tabela “Lista das funções G/funções preparatórias“ da seção 12.3 3 Pontos finais absolutos: efeito modal; pontos finais increm.: não modal; nos outros casos efeito modal/não modal dependendo da sintaxe da função G 4 Como centros de círculo, parâmetros de IPO têm efeito incrementador. Mediante AC, eles podem ser programados absolutamente. Em outros significados (p.ex. passo de rosca), a modificação de endereço será ignorada. 5 Palavra chave não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D 6 Palavra chave não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571 7 Palavra chave não é válida para SINUMERIK 810D 8 O usuário OEM pode incluir dois tipos de interpolação adicionais. Os nomes podem ser alterados pelo usuário OEM. 9 Palavra chave só é válida para SINUMERIK FM-NC 10 Para estas funções, o formato estendido de endereço não é permitido

Nome Significado Valores Descrição,

Comentário Sintaxe modal

(m)/ por bl. (s)

Grupo 2

: Número do bloco - bloco principal (ver N) 0 ... 9999 9999 só inteiros, sem sinal

indicação especial de blocos - em vez de N... ; este bloco deveria conter todas as instruções para uma fase de trabalho completa subsequente

p.ex. :20

A Eixo Real m,s 3

A2 5 Orientação da ferramenta: ang. euleriano Real s

A3 5 Orientação da ferramenta: componente do vector de direção

Real s

A4 5 Orientação da ferramenta para o início de bloco

Real s

A5 5 Orientação da ferramenta para o fim de bloco; componente do vector de normal

Real s

AC Dimensão absoluta 0, ..., 359.9999°

X=AC(100) s

ACC 5 Aceleração axial (acceleration axial) Real, sem sinal

m

ACN Dimensão absoluta para eixos circulares, ir para a posição em direção negativa

A=ACN(...) B=ACN(...) C=ACN(...)

s

ACP Dimensão absoluta para eixos circulares, ir para a posição em direção positiva

A=ACP(...) B=ACP(...) C=ACP(...)

s

ADIS Distância de alisamento para funções de trajetória G1, G2, G3, ...

Real, sem sinal

m

ADISPOS Distância de alisamento para movimento rápido G0

Real, sem sinal

m

ALF Ângulo de levantamento rápido (angle tilt fast)

Inteiro, sem sinal

m

Page 389: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

AMIRROR Espelhamento programável (additive mirror) AMIRROR X0 Y0 Z0 ; bloco próprio

s 3

ANG Angulo de contorno s

AP Ângulo polar 0, ..., ± 360° m,s 3

AR Ângulo de abertura (ângulo circular) 0, ..., 360° m,s 3

AROT Rotação programável (rotação aditiva) Rotação em torno do 1. eixo geo.: -180o .. 180°

2.eixo geo: -89.999° ... 90°

3.eixo geo: -180° .. 180°

AROT X... Y... Z... ; AROT RPL= Programado em bloco separado

s 3

AROTS Frame programável de rotação com ângulo sólido (rotação aditiva)

AROT X... Y... Z... ; AROT RPL= Programado em bloco separado

s 3

ASCALE Alteração de escala programável (Additive SCALE) ASCALE X... Y... Z... ; bloco próprio

s 3

ASPLINE Spline Akima m 1

ATRANS Translação aditiva programável (Additive TRANSlation)

ATRANS X... Y... Z... ; bloco próprio

s 3

AX Identificador variável de eixo Real m,s3

AXCTSWE Avança reservatório de eixo AXCTSWE(CTn,CTn+1,...)

25

B Eixo Real m,s 3

B2 5 Orientação da ferramenta: ângulo euleriano Real s

B3 5 Orientação da ferramenta: componente do vector de direção

Real s

B4 5 Orientação da ferramenta para o início de bloco

Real s

B5 5 Orientação da ferramenta para o fim de bloco; componente do vector de normal

Real s

BAUTO Especificação do primeiro segmento do spline através dos 3 pontos subsequentes (begin not a knot)

m 19

BNAT 1 Transição natural ao primeiro bloco de spline (begin natural)

m 19

BRISK 1 Aceleração brusca ao longo da trajetória m 21

BRISKA Ligar aceleração brusca ao longo da trajetória para os eixos programados

BSPLINE Spline B m 1

BTAN Transição tangencial ao primeiro bloco de spline (begin tangencial)

m 19

C Eixo Real m,s 3

C2 5 Orientação da ferramenta: ângulo euleriano Real s

C3 5 Orientação da ferramenta: componente do vector de direção

Real s

Page 390: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

C4 5 Orientação da ferramenta para o início de bloco

Real s

C5 5 Orientação da ferramenta para o fim de bloco; componente do vector de normal

Real s

CDOF 1 DESL. monitoração de colisão (collision detection OFF) m 23

CDON Ativa monitoração de colisão m 23

CDOF2 Desativa monitoração de colisão Nur für CUT3DC m 23

CFC 1 Avanço constante no contorno m 16

CFTCP Avanço constante no ponto de referência do gume de ferramenta (trajetória de ponto médio)

m 16

CFIN Avanço constante na curvatura interna, aceleração na curvatura externa

m 16

CHF SW 3.5 em diante CHR

Chanfro; valor= comprimento do chanfro Chanfro; valor= comprimento do chanfro em direção ao movimento

Real, sem sinal.

S

CHKDNO Checar para único número D

CIP Interpolação circular através de ponto intermediário

CIP X... Y... Z... I1=... J1=... K1=...

m 1

CLGOF DESL. Rotações const. da peça para retificação Centerless

CLGON LIG. rotações const. Da peça para retificação Centerless

COMPOF 1,6 Desligar compressor m 30

COMPON 6 Ligar compressor m 30 COMPCURV Liga compressor: Polinômios com curvatura constante m 30

COMPCAD Compressor lig.: Qualidade de superfície de programa CAD

m 30

CP continuous path (trajetória contínua); movimento de trajetória

m 49

CPRECOF1,6 DESL. Precisão de contorno programável (Contour PRECision OFF)

m 39

CPRECON6 LIG. precisão de contorno programável (Contour PRECision ON)

m 39

CR Raio de círculo (circle radius) Real, sem sinal

S

CROTS programmierbare Framedrehungen mit Raumwinkeln (Drehung in den angegebenen Achsen)

CROTS X... Y... CROTS Z... X... CROTS Y... Z... ;blocos CROTS RPL= separ.

S

CSPLINE Spline cúbica m 1

CT Círculo com transição tangencial CT X... Y.... Z... m 1

CUT2D 1 Correção de ferramenta 2 1/2D tipo 2-D m 22

CUT2DF Correção de ferramenta 2 1/2D tipo 2-D frame; A correção de ferramenta é efeitiva em relação ao frame atual (plano oblíquo)

m 22

Page 391: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

CUT3DC 5 Correção de ferramenta tipo 3D Fresagem circular m 22

CUT3DCC 5 Correção de ferramenta tipo 3D Fresagem circular com limite de superfícies

m 22

CUT3DCCD 5 Correção de ferramenta tipo 3D Fresagem circular com limite de superfícies com ferramentas diferentes

m 22

CUT3DF 5 Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal m 22

CUT3DFF 5 Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal com orientação constante da ferramenta, dependendo do frame ativo

m 22

CUT3DFS 5 Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal com orientação constante da ferramenta, independentemente do frame ativo

m 22

CUTCONOF 1 Desliga compensação constante de raio m 40 CUTCONON Liga compensação constante de raio m 40

D N.º da correção de ferramenta 1, ..., 9 a partir do SW 3.5 1,....32 000

contém dados de correção para uma certa ferramenta T... ; D0 → valores de correção para uma ferramenta

D...

DC Dimensão absoluta para eixos circulares, ir para posição diretamente

A=DC(...) B=DC(...) C=DC(...) SPOS=DC(...)

s

DIAMCYCOF Programação em raio para G90/G91: Lig. O código G deste grupo que estava ativo permanece ativo para visualização

Radiusprogrammg.zuletzt akt. G-Code

m 29

DIAMOF1 Desliga programação em diâmetro (Diametral programming OFF)

m 29

DIAMON Liga programação em diâmetro (Diametral programming ON)

m 29

DIAM90 Programação em diâmetro para G90, programação em raio para G91

m 29

DILF Comprimento para levantamento rápido m DISC Sobresalto do círculo de transição –

compensação de raio 0, ..., 100 m

DISPR Repos-diferença de trajetória Real, sem sinal

S

DISR Repos-distância Real, sem sinal

S

DITE Trajetória de saída para rosca Real m

DITS Trajetória de entrada para rosca Real m

DL Corretor total da ferramenta INT m

DRFOF Desligar os deslocamentos por manivela (DRF) m

DRIVE 9 Aceleração ao longo da trajetória dependente da velocidade

m 21

EAUTO Especificação do último segmento de spline através dos últimos 3 pontos (end not a knot)

m 20

ENAT 1 Transição de curva natural ao próximo bloco de posicionamento (End NATural)

m 20

Page 392: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

ETAN Transição de curva tangencial ao próximo bloco de posicionamento no início do spline (End TANgential)

m 20

F Valor de avanço (em conexão com G4 programa-se sob F também o tempo de espera)

0.001, ..., 99 999.999

Velocidade ao longo da trajetória Ferramenta/Peça; Unidade de medida em mm/min ou mm/rotações, dependendo de G94 ou G95

F=100 G1...

FA Avanço axial (Feed Axial) 0.001, ..., 999999.999 mm/min, graus/min; 0.001, ..., 39999.9999 polegadas/min

m

FCUB 6 Avanço alterável após spline cúbico (Feed CUBic) m 37

FD Avanço ao longo da trajetória para superposição por manivela (Feed DRF)

Real,sem sinal

s

FDA Avanço axial para superposição por manivela (Feed DRF Axial)

Real, sem sinal

s

FENDNORM Desaceleração nos cantos desativada m 57

FFWOF 1 DESL. controle piloto (Feed Forward OFF) m 24

FFWON LIG. controle piloto (Feed Forward ON) m 24

FGREF Raio referência m

FGROUP Especificação do(s) eixo(s) com avanço ao longo da trajetória

F é válido para todos os eixos indicados sob FGROUPO

FGROUPO (eixo1, [eixo2], ...)

FIFOCTRL Controle do processamento da memória m 4

FL Velocidade limite para eixos síncronos (Feed Limit)

Real, sem sinal

é válida a unidade ajustada com G93, G94, G95 (mov. rápido máx.)

FL [eixo] =... m

FLIN 6 Avanço linear alterável (feed linear) m 37

FMA Avanço síncrono axial (Feed Multiple Axial)

Real, sem sinal

m

FNORM 1,6 Avanço normal segundo DIN66025 (feed normal) m 37

FORI1 Avanço para orientação do vetor de rotação em círculos grandes

m

FORI2 Avanço para orientação sobreposta no vetor de rotação m

FP Ponto fixo: número do ponto fixo a aproximar

Inteiro, sem sinal

s

FPR Designação do eixo circular 0.001 ... 999999.999

FPR (eixo circular)

FPRAOF Desligar avanço por rotação

FPRAON Ligar avanço por rotação

FRC Avanço para raios e chanfros s

Page 393: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

FRCM Avanço para raios e chanfros, modal m

FTOCOF 1,6 Desliga corretor fino de ferramenta online m 33

FTOCON 6 Liga corretor fino de ferramenta online

m 33

FXS Ligar movimento para limitador fixo (FiXed Stop)

Inteiro, sem sinal

1 = selecionar, 0 = desselecionar

m

FXST Limite torque para movimento para limitador fixo (FiXed Stop Torque)

% declaração opcional m

FXSW Janela de monitoração para movimento para limitador fixo (FiXed Stop Window)

mm, polegadas ou graus

declaração opcional

Funções G

G Função G (função preparatória) As funções G estão subdivididas em grupos G. Em um bloco pode ser escrita só uma função G de um grupo. Uma função G pode ter efeito modal (até nova ordem por uma outra função do mesmo grupo), ou ela produz efeito apenas para o bloco, no qual se encontra (efeito não modal).

Só valores inteiros, preestabelecidos

G...

G0 Interpolação linear com movimento rápido Instruções de G0 X... Z... m 1

G11 Interpolação linear com avanço movimento G1 X... Z... F... m 1

G2 Interpolação circular no sentido horário G2 X... Z... I... K... F... ; centro e ponto final G2 X... Z... CR=... F...; raio e ponto final G2 AR=... I... K... F...; ângulo circular e centro G2 AR=... X... Z... F...; ângulo circular e p.final

m 1

G3 Interpolação circular no sentido anti horário G3 ... ; ou como feito para G2

m 1

G4 Tempo de espera, predeterminado movimento especial G4 F... ; Atraso em s, ou G4 S... ;voltas do fuso Bloco separado

s 2

G5 Retificação com mergulho oblicuo Mergulho oblicuo s 2

G7 Movimento de compensação durante retificação com mergulho oblicuo

Posição inicial s 2

G9 Posicionamento exato- desaceleração s 11

G171 Seleção do plano de trabalho X/Y Direção de alim. Z m 6

G18 Seleção do plano de trabalho Z/X Direção de alim. Y m 6

G19 Seleção do plano de trabalho Y/Z Direção de alim. X m 6

G25 Limite inferior das rotações do fuso Valor definido em eixos do canal

G25 X.. Y.. Z.. ; bloco próprio

s 3

G26 Limite superior das rotações do fuso G26 X.. Y.. Z..; bloco próprio

s 3

G33 Interpolação de rosca com passo 0.001, ..., Instrução de G33 Z... K... SF=... m 1

Page 394: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-392 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

constante 2000.00 mm/rot

movimento rosca cilíndrica G33 X... I... SF=... rosca transversal G33 Z... X... K... SF=... rosca cônica (o percurso no eixo Z é superior ao no eixo X) G33 Z... X... I... SF=... rosca cônica (o percurso no eixo X é superior ao no eixo Z)

G34 Alteração regressiva de velocidade linear [mm/rev2] Comando de avanço G34 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. F..

m 1

G35 Alteração progressiva de velocidade linear [mm/rev2] Comando de avanço G35 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. F..

m 1

G40 1 DESL. correção do raio de ferramenta m 7

G41 Correção do raio de ferramenta à esquerda do contorno m 7

G42 Correção do raio de ferramenta à direita do contorno m 7

G53 Supressão do deslocamento programável de ponto zero incl. deslocamentos programados

s 9

G54 1.º deslocamento programável de ponto zero m 8

G55 2.º deslocamento programável de ponto zero m 8

G56 3.º deslocamento programável de ponto zero m 8 G57 4.º deslocamento programável de ponto zero m 8

G58 Deslocamento do ponto zero axial programável absoluto m

G59 Deslocamento do ponto zero axial programável aditivo m

G60 1 Parada exata – desaceleração m 10

G62 Desaceleração nos cantos dentro do canto quando a correção de raio estiver ativa (G41, G42)

Somente em conjunto com modo de avanço contínuo

G62 Z... G1 m 57

G63 Roscar com macho com mandril compensador G63 Z... G1 s 2

G64 Posicionamento exato - controlo contínuo da trajetória m 10

G70 Dimensões em Polegadas m 13

G71 1 Dimensões métricas m 13

G74 Referenciar G74 X... Z...; bloco separado

s 2

G75 Ir para ponto fixo Eixos de máquina G75 FP=.. X1=... Z1=...; bloco separado

s 2

G90 1 Dimensão absoluta G90 X... Y... Z...(...) Y=AC(...) ou X=AC Z=AC(...)

m s

14

G91 Dimensão incremental G91 X... Y... Z... ou X=IC(...) Y=IC(...) Z=IC(...)

m s

14

G93 Avanço tempo inverso rpm Execução de bloco: Tempo

G93 G01 X... F... m 15

Page 395: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-393

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

G94 1 Avanço linear F em mm/min ou inch/min e °/min m 15

G95 Avanço por rotação F em mm/rot ou polegadas/rot m 15

G96 LIG. velocidade de corte constante (como G95) G96 S... LIMS=... F... m 15

G97 DESL. velocidade de corte constante (como G95) m 15

G110 Programação polar em relação à última posição teórica programada

G110 X.. Y.. Z.. s 3

G111 Programação polar em relação ao ponto zero do sistema de coordenadas de peça atual

G110 X.. Y.. Z.. s 3

G112 Programação polar em relação ao último pólo válido G110 X.. Y.. Z.. s 3

G140 1 Sentido de aprox.WAB definido por G41/G42 m 43

G141 Sentido de aprox.WAB á esquerda do contorno m 43

G142 Sentido de aprox.WAB á direita do contorno m 43

G143 Sentido de aprox.WAB em função da tangente m 43

G147 Aproximação suave em linha reta s 2

G148 Recuo suave em linha reta s 2

G153 Supressão do frame atual incluindo o frame base s 9

G247 Aproximação suave com quadrante s 2

G248 Recuo suave com quadrante s 2

G290 Ativa modo SINUMERIK m 47

G291 Ativa modo Fanuc m 47

G331 Rosqueamento ±0.001, ..., Instruções de m 1

G332 Recuo (rosqueamento) 2000.00 mm/rev

movimento m 1

G340 1 Bloco de aproximação da região (profundidade e plano (hélice))

Funciona junto com aprox/rec.suave

m 44

G341 Profundidade inicial perpendicular ao eixo A, depois aproximar no plano

Funciona junto com aprox/rec.suave

m 44

G347 Aproximação suave em semi-círculo s 2

G348 Recuo suave em semi-círculo s 2

G450 1 Círculo de transição Comport. nos cantos m 18

G451 Ponto de interseção dos eqüidistantes na correção do raio de ferramenta

m 18

G460 1 Aproximação/recuo de acordo com TRC m 48

G461 Aproximação/recuo de acordo com TRC m 48

G462 Aproximação/recuo de acordo com TRC m 48

G500 1 Desativar todos os frames ajustáveis caso G500 não contenha valor específico

m 8

G505 .... G599

5.º ... 99.º deslocamento d programável e ponto zero m 8

G601 1 Mudança de bloco em parada de precisão fina efetivo só com G60 ativo

m 12

G602 Mudança de bloco em parada de precisão grossa ou m 12

G603 Mudança de bloco em IPO - fim de bloco G9 com alisamento de transição

m 12

G641 Parada de precisão - controle contínuo da trajetória Arredondamento da G641 ADIS=... m 10

Page 396: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-394 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

transição

G642 Arredondamento de cantos com precisão axial. m 10

G643 Arredondamento interno do bloco

m 10

G644 Arredondamento de canto com dinâmica de eixo específica

m 10

G621 Desaceleração em cantos em todos os cantos Somente em conjunto com modo de avanço contínuo

G621 ADIS=... m 57

G700 Dimensões em polegadas e inch/min m 13

G710 1 Dimensões Métricas em mm e mm/min m 13

G8101, ..., G819

Grupo G reservado para o usuário OEM 31

G8201, ..., G829

Grupo G reservado para o usuário OEM 32

G931 Avanço especificado por tempo de deslocamento Tempo de deslocam.

m 15

G942 Congela avanço linear e velocidade de corte constante ou rotação do fuso

m 15

G952 Congela avanço por rotação e velocidade de corte constante ou rotação do fuso

m 15

G961 Liga velocidade de corte constante (como G94) G961 S... LIMS=... F... m 15

G962 Avanço por rotação ou linear e velocidade de corte constante

m 15

G971 Desliga velocidade de corte constante (como G94) m 15

G972 Congela avanço linear ou por rotação e velocidade de corte constante

m 15

GOTOF Salta para frente (no sentido do fim do programa)

GOTOB Salta para trás (no sentido do início do programa)

GWPSOF Desselecionar velocidade periférica constante do rebolo (GWPS)

GWPSOF(T No.) s

GWPSON Selecionar velocidade periférica constante do rebolo (GWPS)

GWPSON (T No.) s

H... Envio de função auxiliar para o PLC Programar Real/INT REAL : ±3.4028ex38 INT: -2147483648 +2147483648 Exibição: ±999 999 999.9999

Pode ser definida através de dados de máquina (fabricante da máquina)

H100 ou H2=100

I 4 Parâmetro de interpolação Real s

I1 Coordenada do ponto intermediário Real s

Page 397: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-395

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

IC Entrada de dimensão incremental 0, ..., ±99999.999°

X=IC(10) s

INCW Entrada de dimensão incremental Real s

INCCW Entrada de dimensão incremental Real

Ponto final: Ponto central: Raio com CR > 0: Ângulo de rotação em graus entre início e o fim do vetor

s

ISD Profundidade de imersão (insertion depth) Real m

J 4 Parâmetro de interpolação Real s

J1 Coordenada do ponto intermediário Real s

K 4 Parâmetro de interpolação Real s

K1 Coordenada do ponto intermediário Real s

KONT Contornar quina com correção de ferramenta m 17

L Número do subprograma Inteiro, até 7 posições

Zeros precedentes relevantes!

L10 s

LEAD 5 Ângulo de avanço Real m

LFOF 1 Desliga interrupção de rosqueamento m 41

LFON Liga interrupção de rosqueamento m 41

LFPOS Retorno de eixo a uma posição m 46

LFTXT 1 Direção tangencial no recuo da ferramenta m 46

LFWP Direção não tangencial no recuo da ferramenta

m 46

LIMS Limite de rotações (LIMit Spindle Speed) em G96

0.001 ... 99 999.999

m

M... Operações de comutação INT Display: 0, ..., 999 999 999 Programa: 0;...; 2147483647

Até 5 funções M não definidas podem ser definidas pelo fabricante da máquina

M0 10 Parada programada

M1 10 Parada opcional

M2 10 Fim de programa do programa principal com reposição ao início de programa

M3 Sentido de rotação de fuso à direita para o fuso mestre

M4 Sentido de rotação de fuso à esquerda para o fuso mestre

M5 Parada de fuso para o fuso mestre

M6 Troca de ferramenta

M17 10 Fim de subprograma

M19 Para SSL programação acumulada de fuso

M30 10 Fim de programa, como M2

M40 Mudança de velocidade automática

Page 398: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-396 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

M41... M45 Nível de transmissão 1, ..., 5

M70 Mudança para o modo de eixo

MEAC Medição contínua sem cancelar percurso restante

Inteiro, sem sinal

S

MEAS Medição disparada por apalpador Inteiro, sem sinal

S

MEASA Medição com cancelamento do percurso restante

s

MEAW Medição disparada por apalpador sem cancelamento do percurso restante

Inteiro, sem sinal

S

MEAWA Medição sem cancelamento da distância a percorrer

s

MIRROR Espelhamento programável MIRROR X0 Y0 Z0 ; bloco separado

s 3

MOV

MSG Mensagens programáveis MSG("message") m

N Número de bloco - bloco secundário 0, ..., 9999 9999 inteiros somente, sem sinal

Pode ser utilizado para identificar blocos através de números, escritos no início do bloco

e.g. N20

NORM 1 Ajuste normal no ponto inicial, ponto final na compensação de ferramenta

m 17

OEMIPO1 6,8 OEM-interpolação 1 m 1

OEMIPO2 6,8 OEM-interpolação 2 m 1

OFFN Tolerância para o contorno programado OFFN=5

OMA1 6 OEM-Endereço 1 Real m

OMA2 6 OEM-Endereço 2 Real m

OMA3 6 OEM-Endereço 3 Real m

OMA4 6 OEM-Endereço 4 Real m

OMA5 6 OEM-Endereço 5 Real m

OFFN Correção Offset - normal Real m

ORIC 1,6 Alterações da orientação em cantos externos são superpostas ao bloco de círculo a inserir (orient. change continuously)

m 27

ORID 6 Alterações da orientação são executadas antes do bloco de círculo (orientation change discontinuously)

m 27

ORIAXPOS Ângulo de orientação via orientação virtual de eixo com posição de eixo rotativo

m 50

ORIEULER Ângulo de orientação Euler m 50

ORIAXES Interpolação linear dos eixos de máquina ou de orientação

m 50

ORIAXES Interpolação linear dos eixos de máquina ou de orientação

m 51

ORICONCW

Interpolação em uma superfície periférica circular no sentido horário

Final orientação: Vetor de entrada A3, B3, C3 ou Ângulo Euler-/RPY

Parametrização como segue: Vetores direcionais normalizados A6=0

m 51

Page 399: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-397

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

ORICONCCW

Interpolação em uma superfície periférica circular no sentido anti-horário

m 51

ORICONIO Interpolação em uma superfície periférica circular com ajuste intermediário de orientação

m 51

ORICONTO Interpolação em uma superfície periférica circular em uma transição tangencial

m 51

ORICURVE Interpolação com orientação por especificação de movimento de dois pontos de contato da ferramenta

m 51

ORIPLANE Interpolação em um plano (corresponde a ORIVECT) grande-interpolação radial circular

A2, B2, C2 Entradas adicionais: Vetores rotacioais A6, B6, C6 Ângulo de abertura do macho em graus 0 < Slot<180 graus Vetores intermed.: A7, B7, C7 2. ponto de contato da ferr.: XH, YH, ZH,

B6=0 C6=1 Ângulo de abertura implementado como ângulo de avanço com SLOT=... SLOT =+... a ≤ 180 Grau SLOT = -... a ≥ 180 Grau Orientação intermediária normalizada A7=0 B7=0 C7=1

m 51

ORIPATH Orientação da trajetória da ferramenta referida ao percurso

Pacote de transformação, veja /FB/, TE4

m 51

ORIROTA Ângulo de rotação em relação a direção absoluta de rotação

m 54

ORIROTR Ângulo de rotação relativo ao plano entre o início e o fim da orientação

m 54

ORIROTT Ângulo de rotação relativo a troca no vetor de orientação m 54

ORIRPY Ângulo de orientação via ângulo RPY m 50

ORIS 5 Modificação de orientação (fator suavisação de orientação)

Real Referido ao percurso

m

ORIVECT Interpolação circular raios-grandes (idêntica a ORIPLANE)

m 51

ORIVIRT1 Ângulo orientação via eixo de orientação virtual (definição 1)

m 50

ORIVIRT2 Ângulo orientação via eixo de orientação virtual (definição 1)

m 50

ORIMKS 6 Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas da peça (tool orientation In workpiece coordinate system)

m 25

ORIWKS 1,6 Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas da peça

m 25

OS Ligar/desligar oscilação Inteiro, sem sinal

OSC 6 Alisamento constante da orientação da ferramenta m 34

OSCILL Atribuição de eixos para o movimento oscilante - ligar movimento oscilante

Eixos de 1 a 3: eixos de avanço

m

OSCTRL Opções oscilação Inteiro, sem sinal

M

OSE Oscilação: ponto final m

OSNSC Oscilação: número ciclos de chispar (oscillating: number spark out cycles)

m

OSOF 1,6 DESLIGAR alisamento da orientação da ferramenta m 34

OSP1 Oscilação: ponto de reversão esquerdo (oscillating: Position 1)

Real m

OSP2 Oscilação: ponto de reversão direito (oscillating: Position 2)

Real m

OSS 6 Orientação suave da ferramenta no fim do bloco m 34

Page 400: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-398 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

OSSE 6 Orientação suave da ferramenta no fim e começo do bloco

m 34

OST1 Oscilação: parar no ponto de reversão esquerdo

Real m

OST2 Oscilação: parar no ponto de reversão direito

Real m

OVR Correção de avanço 1, ..., 200% m

OVRA Correção de avanço axial 1, ..., 200% m

P Quantidade de repetições de um subprograma

1 ... 9999, inteiros sem sinal

e.g. L781 P... ; bloco separado

PAROTOF Desativa frame de rotação referido a peça m 52

PAROT Alinha o sistema de coordenada de peça à peça m 52

PDELAY-OF 6

DESL. retardamento no puncionamento (Punch with DELAY OFF)

m 36

PDELAY-ON 1,6

LIG. retardamento no puncionamento (Punch with DELAY ON)

m 36

PL Parâmetro de intervalo de comprimento Real, sem sinal

S

POLY 5 Interpolação polinomial m 1

PON 6 LIG. funcionamento (punch ON) m 35

PONS 6 LIG. funcionamento (punch ON) no ciclo IPO (lento) m 35

POS Posição do eixo POS[X]=20

POSA Posição do eixo ao longo do bloco POSA[Y]=20

POLF Posição para LIFTFAST m PRESETON Especifica o valor real para os eixos programados Um eixo é

programado em conjunto com um valor. Possível até 8 eixos

PRESETON(X,10,Y,4.5)

PTP Ponto a ponto (point to point) m 49

PUTFTOC PutFineToolCorrection: Correção da ferramenta fina para dressagem contínua

PUTFTOCF PutFineToolCorrectionFunctionDependent: Correção da ferramenta fina para dressagem contínua dependendo da função definida por FCtDEF

PW Peso de ponto (point weight) Real, sem sinal

S

R... Parâmetros de cálculo SW 5 em diante: endereço parametrizável com extensão numérica

±0.0000001, ..., 9999 9999

Quantidade de parâmetros R definida através de MD

R10=3 ;atribuição de valor ao parâmetro R X=R10 ;valor para o eixo R[R10]=6 ;programação indireta.

REPOSA Reaproximar-se do contorno linearmente com todos os eixos

s 2

REPOSH Reaproximar-se do contorno em semicírculo s 2

REPOSHA Reaproximar-se do contorno com todos os eixos; eixos geométricos em semicírculo

s 2

Page 401: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-399

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

REPOSL Reaproximar-se do contorno linearmente s 2

REPOSQ Reaproximar-se do contorno em quarto de círculo s 2

REPOSQA Reaproximar-se do contorno linearmente com todos os eixos; eixos geométricos em quarto de círculo

s 2

RET Fim de subprograma Utilização em vez de M2 - para a manuter o modo de controle contínuo da trajetória

RET

RMB Reposicionamento no ponto inicial de bloco (Repos mode begin of block)

m 26

RME Reposicionamento no ponto final de bloco (mode end of block)

m 26

RMI 1 Reposicionamento no ponto de interrupção (Repos mode interrupt)

m 26

RMN Reaproxima ao menor ponto do percurso (modo Repos menor percurso orbital)

m 26

RND Arredondar canto de contorno Real, sem sinal

RND=... s

RNDM Arredondamento modal Real, sem sinal

RNDM=... RNDM=0: desliga M. V.

m

ROT Rotação programável Rotação em redor do 1.º eixo geom.: -180° .. 180° 2.º eixo geom.: -89.999°, ..., 90° 3.º eixo geom.: -180° .. 180°

ROT X... Y... Z... ROT RPL= ; bloco separado

s 3

ROTS Frame de rotação programável com ângulo sólido (rotação)

ROTS X... Y... ROTS Z... X... ROTS Y... Z... ;bloco ROT RPL= ;separado

s 3

RP Raio polar (radius polar) Real m,s 3

RPL Rotação no plano (rotation plane) Real, sem sinal

S

RTLION G0 com interpolação linear 55

RTLIOF G0 sem interpolação linear (interpolação eixo único) 55

S Velocidade de rotação do fuso ou (em G4, G96) outro significado

REAL Vídeo: ±999 999 999.9999 Programa: ±3.4028ex38

Velocidade de rotação do fuso em rot/min G4: tempo de demora em rotações do fuso G96: velocidade de corte em m/min

S...: Velocidade de rotação para o fuso mestre S1...: Velocidade de rotação para fuso 1

m, s

SCALE Alteração de escala programável (scale) SCALE X... Y... Z... ; bloco

s 3

Page 402: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-400 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

separado

SD Grau de Spline (spline degree) Inteiro, sem sinal

S

SETMS Retorno ao fuso mestre especificado no dado de máquina

SETMS(n) O fuso n deve valer como fuso mestre

SF Desvio do ponto inicial para abrir roscas (spline offset)

0.0000, ..., 359.999°

m

SOFT Aceleração ao longo da trajetória com velocidade de crescimento limitada

m 21

SON 6 Ligar puncionamento (stroke ON) m 35

SONS 6 Ligar puncionamento no ciclo de IPO (stroke ON slow) m 35

SPATH 1 Referência para eixos do FGROUPO em comprimento de arco

m 45

SPCOF Comutar fuso mestre ou fuso (n) da regulação da velocidade de rotação à regulação da posição

SPCON SPCON (n)

SPCON Comutar fuso mestre ou fuso (n) da regulação da posição à regulação da velocidade de rotação

SPCON SPCON (n)

SPIF1 1,6 Entradas/saídas NCK rápidas para puncionar Byte 1 (stroke/punch interface 1)

m 38

SPIF2 6 Entradas/saídas NCK rápidas para puncionar Byte 2 (stroke/punch interface 2)

m 38

SPLINE-PATH

Define agrupamento spline Max. de 8 eixos

SPOF 1,6 Desligar puncionamento (stroke/punch OFF) m 35

SPN 6 Número das distâncias parciais por bloco (stroke/punch number)

Inteiro s

SPP 6 Comprimento duma distância parcial (stroke/punch path)

Inteiro m

SPOS Posição de fuso SPOS=10 ou SPOS[n]=10

m

SPOSA Posição do fuso para além de limites de bloco

SPOSA=5 ou SPOSA[n]=5

m

SR Percurso de retrocesso (sparking out retract path)

Real, sem sinal

S

SRA Percurso de retrocesso axial com entrada externa (sparking out retract)

SRA[Y]=0.2 m

ST Tempo de chispar (sparking out time) Real, sem sinal

S

STA Tempo de chispar axial (sparking out time axial)

m

STAT Posição das juntas Inteiro s STARTFIFO 1 Execução; paral. a ela enchimento do buffer preliminar m 4

STOPFIFO Parada do processamento; enchimento do buffer preliminar até que STARTFIFO for reconhecido, buffer preliminar cheio ou fim de programa

m 4

SUPA Supressão do deslocamento de origem incl. deslocamentos programados, deslocamentos por manivela (DRF), deslocamento externo do ponto zero e

s 9

Page 403: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-401

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

deslocamento PRESET

T Chamar a ferramenta (trocar somente quando especificado no dado de máquina; caso contrário é necessário o comando M6)

1 ... 32 000 Chamada através do número T ou do designador de ferramenta :

p.ex. T3 ou T=3 p.ex. T="BROCA"

TCARR Solicitar porta-ferramenta (número „m“) Inteiro m=0: desselecionar porta-ferramenta ativo

TCARR=1

TCOABS 1 Determinar componentes de comprimento de ferramenta da orientação de ferramenta atual

m 42

TCOFR Determinar componentes de comprimento de ferramenta da orientação do frame ativo

Necessário após reset, p.ex. por ajuste manual m 42

TCOFRX Determinar a orientação da ferramenta da orientação do frame ativo na seleção da ferramenta, pontos da ferramenta na dirção X

por ajuste manual m 42

TCOFRY Determinar a orientação da ferramenta da orientação do frame ativo na seleção da ferramenta, pontos da ferramenta na dirção Y

por ajuste manual m 42

TCOFRZ Determinar a orientação da ferramenta da orientação do frame ativo na seleção da ferramenta, pontos da ferramenta na dirção Z

por ajuste manual m 42

TILT 5 Ângulo lateral Real m

TMOF Desselecionar monitoração da ferramenta n.º T só necessário se a ferramenta com este número não esteja ativa .

TMOF (T no.)

TMON Selecionar monitoração da ferramenta T-Nr. = 0: desligar a monitoração para todas as ferramentas

TMON (T no.)

TOFRAME Ajustar o frame programável atual para o sistema de coordenadas da ferramenta

m 53

TOFRAMEX Eixo X paralelo a direção da ferramenta, eixos secund. Y, Z

m 53

TOFRAMEY Eixo Y paralelo a direção da ferramenta, eixos secund. Z, X

m 53

TOFRAMEZ Eixo Z paralelo a direção da ferramenta, eixos secund. X, Y

Frame de rotação na direção da ferramenta

m 53

TOROTOF Frame de rotação em direção a ferramenta desligado m 53

TOROT Eixo Z paralelo a orientação da ferramenta m 53

TOROTX Eixo X paralelo a orientação da ferramenta m 53

TOROTY Eixo Y paralelo a orientação da ferramenta m 53

TOROTZ Eixo Z paralelo a orientação da ferramenta

Ativa frame de rotação Componen. De rotação do frame programável m 53

TOWSTD Valor inicial de ajuste para correção na direção da ferram.

m 56

TOWBCS Valor desgaste no sistema básico de coordenadas (BCS) m 56

TOWKCS Valor desgaste no sistema de coordenada da cabeça da ferramenta para transformação cinemática (difere do MCS pela rotação da ferramenta)

Inclusão do desgaste de ferramenta

m 56

Page 404: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.1 Lista de instruções

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-402 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Nome Significado Valores Descrição, Comentário

Sintaxe modal (m)/ por bl. (s)

Grupo 2

TOWMCS Valor desgaste no sistema de coorden. da máquina (MCS)

m 56

TOWTCS Valor desgaste no sistema de coordenadas da ferramenta (ponto de referência do porta ferramenta T na pinça

m 56

TOWWCS Valor desgaste no sistema de coorden. da peça (WCS)

m 56

TRAFOOF Desligar transformação TRAFOOF( )

TRANS Translação programável (translation) TRANS X... Y... Z... ; bloco separado

s 3

TU Ângulo do eixo Inteiro TU=2 s

TURN Quantidade de voltas da hélice 0, ..., 999 s

UPATH A referência de trajetória para os eixos do FGOUP é um parâmetro em curva

m 45

WAITM Espera por marca em um canal específico, fim do bloco anterior com parada exata

WAITM(1,1,2)

WAITMC Espera por marca em um canal específico, fim do bloco anterior com parada exata somente se os outros canais não atingiram ainda a marca

WAITMC(1,1,2)

WAITP Espera fim do movimento WAITP(X) ; bloco separado

WAITS Esperar pela chegada à posição de fuso WAITS (fuso principal) WAITS (n,n,n)

WALIMOF DESL. limitação da área de trabalho (working area limitation OFF)

; bloco separado m 28

WALIMON1 LIG. limitação da área de trabalho (working area limitation ON)

; bloco separado m 28

X Eixo Real m,s 3

Y Eixo Real m,s 3

Z Eixo Real m,s 3

Legenda: 1 Ajuste padrão no início de programa (na configuração de fábrica do controle, se não nada mais for programado). 2 A numeração dos grupos corresponde à tabela “Lista das funções G/funções preparatórias“ da seção 12.3 3 Pontos finais absolutos: efeito modal; pontos finais increm.: não modal; nos outros casos efeito modal/não modal dependendo da sintaxe da função G 4 Como centros de círculo, parâmetros de IPO têm efeito incrementador. Mediante AC, eles podem ser programados absolutamente. Em outros significados (p.ex. passo de rosca), a modificação de endereço será ignorada. 5 Palavra chave não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D 6 Palavra chave não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571 7 Palavra chave não é válida para SINUMERIK 810D 8 O usuário OEM pode incluir dois tipos de interpolação adicionais. Os nomes podem ser alterados pelo usuário OEM. 9 Palavra chave só é válida para SINUMERIK FM-NC 10 Para estas funções, o formato estendido de endereço não é permitido

Page 405: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.2 Lista de endereços

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-403

12.2 Lista dos endereços

12.2.1 Endereços Letra Significado Ampliação

numérica A Endereço identificador programável x

B Endereço identificador programável x

C Endereço identificador programável x

D Seleção/desselecionar compensação de comprimento da ferramenta, corretor da ferramenta

E Endereço identificador programável

F Avanço Tempo de atraso em segundos

x

G Função G

H Função H x

I Endereço identificador programável x

J Endereço identificador programável x

K Endereço identificador programável x

L Subprogramas, chamada de subprograma

M Função M x

N Número de sub bloco

O Não definido

P Número de passes do programa

Q Endereço identificador programável x

R Identificador de variável (parâmetro aritmético)/ Endereço identificador programável sem extensão numérica

x

S Valor do fuso Tempo de atraso em voltas do fuso

x x

T Número da ferramenta x

U Endereço identificador programável x

V Endereço identificador programável x

W Endereço identificador programável x

X Endereço identificador programável x

Y Endereço identificador programável x

Z Endereço identificador programável x

% Caracter inicial e separador para transferência de arquivos

: Número de bloco principal

/ Identificador de supressão

Page 406: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.2 Lista de endereços

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-404 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

12.2.2 Endereços fixos Identificador do endereço

Tipo do endereço

Modal (m) / não modal (s)

G70/G71

G700/G710

G90/G91

IC AC DC, ACN, ACP

CIC, CAC, CDC, CACN, CACP

Qu Tipo de dados

L Número do subprograma

s sem sinal inteiro

P Número das passagens de subprograma

s Sem sinal, inteiro

N Número do bloco

s Sem sinal, inteiro

G Função G ver lista das funções G

Sem sinal, inteiro

F Avanço, tempo de demora

m, s x x Sem sinal, real

OVR Override m Sem sinal, real

S Fuso, tempo de demora

m,s x Sem sinal, real

SPOS Posição do fuso m x x x Real

SPOSA Posição do fuso para além de limites de bloco

m x x x Real

T Número da ferramenta

m x Sem sinal, inteiro

D Número da correção

m x Sem sinal, inteiro

M, H, Funções auxiliares

s x M: sem sinal Inteiro H: Real

Page 407: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.2 Lista de endereços

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-405

12.2.3 Endereços fixos com extensão axial Endereço Tipo de

enderço Modal/ não modal (m/s)

G70/G71

G700/G7100

G90/G91

IC AC DC, ACN, ACP

CIC, CAC, CDC, CACN, CACP

Qu Tipo de dado

AX: Eixo Design. de eixos variável

*) x x x x x x Real

IP: Interpolation parameter

Parâmetro de interpolação variável

s x x x x x Real

POS: Positioning axis

Eixo de posicionamento

m x x x x x x x Real

POSA: Positioning axis above end of block

Eixo de posicionamento para além de limites de bloco

m x x x x x x x Real

POSP: Positioning axis in parts

Posicionamento em partes (oscilação)

m x x x x x x Real: posição final/ Real: compr.parcial Inteiro: Opção

PO: Polynom # Coeficiente de polinômio

s x x Sem sinal, real 1 - 8 vezes

FA: Feed axial Avanço axial m x x Sem sinal, real

FL: Feed limit Avanço limite axial

m x Sem sinal, real

OVRA: Override Override axial m Sem sinal, real

ACC #: Acceleration axial

Aceleração axial m Sem sinal, real

FMA: Feed multiple axial

Avanço síncrono axial

m x Sem sinal, real

STA: Sparking out time axial

Tempo de chispar axial

m Sem sinal, real

SRA: Sparking out retract

Percurso de retrocesso axial com entrada externa

m x x Sem sinal, real

OS: Oscillating on/off

Ligar/desligar oscilação

m Sem sinal, inteiro

OST1: Oscillating time 1

Tempo de parada no ponto de reversão esquerdo (oscilação)

m Real

OST2: Oscillating time 2

Tempo de parada no ponto de reversão direito (oscilação)

m Real

OSP1: Oscillating Position 1

Ponto de reversão esquerdo (oscilação)

m x x x x x x Real

Page 408: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.2 Lista de endereços

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-406 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Endereço Tipo de enderço

Modal/ não modal (m/s)

G70/G71

G700/G7100

G90/G91

IC AC DC, ACN, ACP

CIC, CAC, CDC, CACN, CACP

Qu Tipo de dado

OSP2: Oscillating Position 2

Ponto de reversão direito (oscilação)

m x x x x x x Real

OSE: Oscillating end position

Ponto final de oscilação

m x x x x x x Real

OSNSC: Oscillating: number spark out cycles

Oscilação: número dos ciclos de chispar

m Sem sinal, inteiro

OSCTRL: Oscillating control

Opções de oscilação

m Sem sinal, inteiro: Opções de colocação Sem sinal, inteiro: Opções de reposição

OSCILL: Oscillating

Atribuição de eixos para oscilação, ligar oscilação

m Axis: 1 - 3 eixos de aproximação

FDA: Feed DRF axial

Avanço axial para superposição de manivela

s x Sem sinal, real

FGREF Raio referência m x x Sem sinal, real

POLF Posição LIFTFAST

m x x Sem sinal, real

FXS: Fixed stop

Ligar movimento para limitador fixo

m Sem sinal, inteiro

FXST: Fixed stop torque

Limite torque para movimento para limitador fixo

m Real

FXSW: Fixed stop window

Janela de monitoração para movimento para limitador fixo

m Real

Para estes endereços, indica-se entre parêntesis retos um eixo ou uma expressão do tipo eixo. O tipo de dados na coluna direita é o tipo do valor atribuído.

*) Pontos finais absolutos: efeito modal; pontos finais increm.: não modal; nos outros casos efeito modal/não modal dependendo da sintaxe da função G

1) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC

2) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810 D.

Page 409: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.2 Lista de endereços

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-407

12.2.4 Endereços ajustáveis Identificador do endereço

Tipo do endereço

Modal (m)/não modal (s)

G70/G71

G700/G710

G90/G91

IC AC DC, ACN, ACP

CIC, CAC, CDC, CACN, CACP

Qu Nº máximo

Tipo de dados

Valores de eixos e pontos finais X, Y, Z, A, B, C Eixo *) x x x x x x 8 Real

AP: Angle polar Ângulo polar m/s* x x x 1 Real

RP: Radius polar

Raio polar m/s* x x x x x 1 Sem sinal, real

Orientação da ferramenta A2, B2, C2# Ângulo euleriano s 3 Real

A3, B3, C3# Componente do vector de direção

s

3 Real

A4, B4, C4 para o início de bloco )

Componente vetorial normal

m 3 Real

A5, B5, C5 para o fim de bloco #

Componente de vector de normal

s 3 Real

LEAD: Lead Angle #

Ângulo de avanço

m 1 Real

TILT: Tilt Angle #

Ângulo lateral m 1 Real

ORIS:# Orientation Smoothing Factor

Alteração da orientação (referida à trajetória)

m 1 Real

Parâmetros de interpolação I, J, K** I1, J1, K1

Parâmetros de interpolação Coordenada do ponto intermediário

s s

x x

x x

x

x** x

x** x

3 3

Real Real

RPL: Rotation plane

Rotação no plano

s 1 Real

CR: Circle – Radius

Raio do círculo s x x 1 Real, sem sinal

AR: Angle circular

Ângulo de abertura

1 Real, sem sinal

TURN Nº das espiras para hélice

s 1 Inteiro, sem sinal

PL: Parâmetro - Interval - Length

Parâmetro – Intervalo – Comprimento

s 1 Real, sem sinal

PW: Point – Weight

Peso de ponto s 1 Real, sem sinal

SD: Spline – Degree

Grau do Spline s 1 Inteiro, sem sinal

TU: Turn Torno m Inteiro, sem sinal

Page 410: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.2 Lista de endereços

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-408 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Identificador do endereço

Tipo do endereço

Modal (m)/não modal (s)

G70/G71

G700/G710

G90/G91

IC AC DC, ACN, ACP

CIC, CAC, CDC, CACN, CACP

Qu Nº máximo

Tipo de dados

STAT: State Estado m Inteiro, sem sinal

SF: Spindle offset

Desvio do ponto inicial para abertura de roscas

m 1 Real

DISR: Distance for repositioning

Distância para reposicionamento

s x x 1 Real, sem sinal

DISPR: Distance path for repositioning

Diferença trajetória para reposicionamento

s x x 1 Real, sem sinal

ALF: Angle lift fast

Ângulo de levantamento rápido

m 1 Inteiro, sem sinal

DILF: Distance lift fast

Distância por levantamento rápido

m x x 1 Real

FP Ponto fixo: Número do ponto fixo a ser aproximado

s 1 Inteiro, sem sinal

RNDM: Round modal

Arred. modal m x x 1 Real, sem sinal

RND: Round Arred. não modal

s x x 1 Real, sem sinal

CHF: Chamfer Chanfr. não modal

s x x 1 Real, sem sinal

CHR: Chamfer Chanfro na direção original do movimento

s x x 1 Real, sem sinal

ANG: Angle Ângulo do contorno

s 1 Real

ISD: Insertion depth

Profundidade de imersão

m x x 1 Real

DISC: Distance Sobreel. círculo de transição correção do raio de ferramenta

m x x 1 Real, sem sinal

OFFN Desloc.normal ao contorno

m x x 1 Real

DITS Trajetória de entrada na rosca

m x x 1 Real

DITE Trajetória de saída da rosca

m x x 1 Real

Puncionamento SPN: Stroke/Punch Number #

Número dos percursos parciais por bloco

s 1 INT

Page 411: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.2 Lista de endereços

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-409

Identificador do endereço

Tipo do endereço

Modal (m)/não modal (s)

G70/G71

G700/G710

G90/G91

IC AC DC, ACN, ACP

CIC, CAC, CDC, CACN, CACP

Qu Nº máximo

Tipo de dados

SPP: Stroke /Punch Path #

Comprimento de um percurso parcial

m 1 Real

Retificação ST: Sparking out time

Tempo de chispar

s 1 Real, sem sinal

SR: Sparking out retract path

Percurso de retrocesso

s x x 1 Real, sem sinal

Critérios de posicionamento aproximado ADIS Distância de

alisamento m x x 1 Real, sem sinal

ADISPOS Distância de alisamento para movimento rápido

m x x 1 Real, sem sinal

Medição MEAS: Measure Medição com

sensor disparador

s 1 Inteiro, sem sinal

MEAW: Measure without deleting distance to go

Medição com sensor disparador sem cancelamento da distância residual

s 1 Inteiro, sem sinal

Comportamento de eixo, fuso LIMS: Limit spindle speed

Limitação da velocidade de rotação do fuso

m 1 Real, sem sinal

Avanços FAD

Avanço para movimento de entrada lento

s x 1 Real, sem sinal

FD: Feed DRF

Avanço ao longo da trajetória para superposição por manivela

s x 1 Real, sem sinal

FORI1 Avanço para vetor rotativo orientado em círculos grandes

m 1 Real, sem sinal

FORI2 Avanço sobreposto para vetor rotativo orientado em círculos grandes

m 1 Real, sem sinal

FRC Avanço para chamfros e raios

s x Real, sem sinal

FRCM Avanço para raios e chanfros modal

m x Real, sem sinal

Page 412: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.2 Lista de endereços

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-410 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Identificador do endereço

Tipo do endereço

Modal (m)/não modal (s)

G70/G71

G700/G710

G90/G91

IC AC DC, ACN, ACP

CIC, CAC, CDC, CACN, CACP

Qu Nº máximo

Tipo de dados

Endereços OEM OMA1: OEM – Address 1 2)

Endereço OEM 1

m x x x 1 Real

OMA2: OEM – Address 2 2)

Endereço OEM 2

m x x x 1 Real

OMA3: OEM – Address 3 2)

Endereço OEM 3

m x x x 1 Real

OMA4: OEM – Address 4 2)

Endereço OEM 4

m x x x 1 Real

OMA5: OEM – Address 5 2)

Endereço OEM 5

m x x x 1 Real

*) Pontos finais absolutos: efeito modal; pontos finais increm.: não modal; nos outros casos efeito modal/não modal dependendo da sintaxe da função G

**) como pontos centrais de círculos, parâmetros IPO atuam de forma incremental. Podem ser programados de forma absoluta com AC. A alteração do endereço é ignorada quando os parâmetros possuírem outros significados (p.e., passo da rosca)

Como centro de círculos, os parâmetros IPO atuam de forma incremental. Podem ser programados de forma incremental com AC. A alteração do endereço é ignorada caso o parâmetro possua outro significado (p.e. passo de rosca).

1) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810 D.

2) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810 D./NCU571.

Page 413: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-411

12.3 Lista das funções G/funções preparatórias Legenda para descrição dos grupos G No.: número interno, por exemplo m: modal D: torno Interface com PLC s: não-modal Est.Inic.: estado inicial X: nr p/ GCODE_RESET_VALUES não permitido F: fresa MH.: vide instruções do fabricante para os dados standard

Grupo 1 Comandos de movimento de efeito modal

Nome N.º Significado X m/s F D MH G0 1. Movimento rápido m

G1 2. Interpolação linear m Stand.

G2 3. Interpolação circular no sentido horário m

G3 4. Interpolação circular no sentido anti-horário m

CIP 5. Circle through points: Interpolação circular através de ponto intermediário m

ASPLINE 6. Spline de Akima m

BSPLINE 7. B-Spline m

CSPLINE 8. Spline cúbico m

POLY ## 9. Polinômio: interpolação polinomial m

G33 10. Abertura de roscas com passo constante m

G331 11. Roscar com macho m

G332 12. Retrocesso (roscar com macho) m

OEMIPO1 ### 13. Interpolação OEM 1 *) m

OEMIPO2 ### 14. Interpolação OEM 2 *) m

CT 15. Círculo com transição tangencial m

G34 16. Aumento do passo da rosca (alteração progressiva) m

G35 17. Diminuição do passo da rosca (alteração progressiva) m

INVCW 18. Interpolação envolvente no sentido horário CW m

INVCCW 19. Interpolação envolvente no sentido anti-horário CCW m

*) O usuário OEM pode incluir dois tipos de interpolação adicionais. O usuário OEM pode alterar os nomes.

Se em funções G modais não estiver programada nenhuma função do grupo, produzirá efeito o ajuste padrão alterável através de dado de máquina: $MC_GCODE_RESET_VALUES

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

## A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 2: Movimentos efetivos não modal, tempo de espera

G4 1. Tempo de espera, predeterminado temporalmente X s

G63 2. Roscar com macho sem sincronização X s

G74 3. Referenciar com sincronização X s

G75 4. Ir para ponto fixo X s

REPOSL 5. Repositioning linear: Reposicionamento linear no contorno X s

REPOSQ 6. Repositioning quadrant: Reposicionamento no contorno em um quadrante X s

REPOSH 7. Repositioning semi circle: Reposicionamento no contorno em semicírculo X s

REPOSA 8. Repositioning linear all axis: Reposicionamento linear para todos os eixos X s

REPOSQA 9. Repositioning quadrant all axis: Reposicionamento para todos os eixos, eixos geométricos em um quadrante

X s

Page 414: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-412 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Grupo 2: Movimentos efetivos não modal, tempo de espera

REPOSHA 10. Repositioning Semi Circle All Axis: Reposicionamento no contorno com todos os eixos, eixos geométricos em semicírculo

X s

G147 11. Aproximação suave em linha reta X s

G247 12. Aproximação suave com quadrante X s

G347 13. Aproximação suave em semi-círculo X s

G148 14. Recuo suave em linha reta X s

G248 15. Recuo suave com quadrante X s

G348 16. Recuo suave em semi-círculo X s

G05 17. Mergulho oblicuo para retificação X s

G07 18. Movimento de compensação durante mergulho oblícuo para retificação X s

Grupo 3: Frame programável, limitação da área de trabalho e programação polar

Nome N.º Significado X m/s F D MH TRANS 1. TRANSLATION: translação programável X s

ROT 2. ROTATION: rotação programável X s

SCALE 3. SCALE: alteração de escala programável X s

MIRROR 4. MIRROR: Espelhamento programável X s

ATRANS 5. Additive TRANSLATION: translação aditiva programável X s

AROT 6. Additive ROTATION: rotação programável X s

ASCALE 7. Additive SCALE: alteração de escala programável X s

AMIRROR 8. Additive MIRROR: Espelhamento programável X s

9. Não parametrizado X s

G25 10. Limitação mínima da área de trabalho/limitação das rotações de fuso X s

G26 11. Limitação máxima da área de trabalho/limitação das rotações de fuso X s

G110 12. Programação polar em relação à última posição teórica programada X s

G111 13. Programação polar em relação à origem ao atual sistema de coordenadas de peça

X s

G112 14. Programação polar em relação ao último pólo válido X s

G58 15. Deslocamento programável, substituição axial X s

G59 16. Deslocamento programável, substituição axial aditiva X s

ROTS 17. Rotação com ângulos sólidos X s

AROTS 18. Rotação aditiva com ângulos sólidos X s

Grupo 4: FIFO

STARTFIFO 1. Start FIFO Execução e paralelamente a ela enchimento do buffer preliminar

m Stand.

STOPFIFO 2. STOP FIFO, Parar o processamento; encher o buffer preliminar até que for reconhecido STARTFIFO, memória FIFO cheia ou fim de programa

m

FIFOCTRL 3. FIFO CTRL, Controle de pré-processamento de memória

m

Page 415: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-413

Grupo 6: Seleção do plano

G17 1. Seleção do plano 1.º - 2.º eixo geométrico m Stand.

G18 2. Seleção do plano 3.º - 1.º eixo geométrico m

G19 3. Seleção do plano 2.º - 3.º eixo geométrico m

Grupo 7: Correção do raio de ferramenta

G40 1. Sem correção do raio de ferramenta m Stand.

G41 2. Correção do raio de ferramenta à esquerda do contorno X m

G42 3. Correção do raio de ferramenta à direita do contorno X m

Grupo 8: Deslocamento de ponto zero programável (Frames)

Nome N.º Significado X m/s F D MH G500 1. Desativa todos os deslocamentos programáveis caso G500 não possua valor m Stand.

G54 2. 1.º deslocamento de ponto zero programável m

G55 3. 2.º deslocamento de ponto zero programável m

G56 4. 3.º deslocamento de ponto zero programável m

G57 5. 4.º deslocamento de ponto zero programável m

G505 6. 5.º deslocamento de ponto zero programável m

G5xx n+1 n. deslocamento de ponto zero programável m

G599 100. 100.º deslocamento de ponto zero programável m

As funções G deste grupo ativam um frame de usuário programável $P_UIFR[ ]. G54 corresponde ao Frame $P_UIFR[1], G505 corresponde ao Frame $P_UIFR[5]. O número dos frames de usuário ajustáveis e o número das funções G neste grupo pode ser parametrizado através do dado de máquina $MC_MM_NUM_USER_FRAMES.

Grupo 9: Supressão de Frames (deslocamentos de origem)

G53 1 Supressão do frame atual X s

SUPA 2. Supressão do deslocamento de origem atual, incluindo os deslocamentos programáveis, deslocamentos por manivela eletrônica (DRF), deslocamentos de ponto zero externos e deslocamentos efetuados através de PRESET.

X s

G153 3. Supressão do frame atual, incluindo o frame básico X s

Grupo 10: Parada precisa - modo contínuo de avanço

G60 1. Diminuição da velocidade, posicionamento exato m Stand.

G64 2. Modo de controle contínuo da trajetória m

G641 3. Modo de controle contínuo da trajetória com distância programável de alisamento

m

G642 4. Arredondamento de cantos com precisão axial m

G643 5. Arredondamento de canto interno do bloco m

G644 5. Arredondamento de canto com dinâmica de eixo específica m

Page 416: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-414 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Grupo 11: Posicionamento exato não modal

G9 1. Diminuição da velocidade, posicionamento exato X s

Grupo 12: Critérios da mudança de bloco em posicionamento exato (G60/G09)

G601 1. Mudança de bloco em posicionamento exato fino m Stand.

G602 2. Mudança de bloco em posicionamento exato grosso m

G603 3. Mudança de bloco em IPO – fim de bloco m

Grupo 13: Cotação da peça Polegadas/métrica

G70 1. Sistema de entrada polegadas m

G71 2. Sistema de entrada métrica m Stand.

G700 1. Sistema de entrada polegadas; polegadas/min (inch/min) m Stand.

G710 2. Sistema de entrada métrica, mm; mm/min m Stand.

Grupo 14: Cotação da peça absoluta/incremental

Nome N.º Significado m/s F D MH G90 1. Entrada de dimensão absoluta m Stand.

G91 2. Entrada de dimensão incremental m

Grupo 15: Tipo de avanço

G93 1. Avanço por rpm em tempo inverso m

G94 2. Codificação do avanço de tempo recíproco m Stand.

G95 3. Avanço linear mm/min, polegadas/min m

G96 4. Velocidade de corte constante (mesmo tipo de avanço de G95) Liga m

G97 5. Velocidade de corte constante (mesmo tipo de avanço de G95) Desliga m

G931 6. Especificação de avanço por tempo de percurso, cancela velocidade de corte const.

m

G961 7. Velocidade de corte constante (mesmo tipo de avanço de G94) Liga m

G971 8. Velocidade de corte constante (mesmo tipo de avanço de G95) Desliga m

G942 9. Congela avanço linear, velocidade de corte const. e rotação do fuso m

G952 10. Congela avanço por rotação, velocidade de corte const. ou rotação do fuso m

G962 11. Avanço linear ou por rotação e velocidade de corte const. m

G972 12. Congela avanço linear ou por rotação e velocidade de corte const. m

Grupo 16: Correção do avanço na curvatura interior e exterior

CFC 1. Constant feed at contour Avanço constante no contorno

m Stand.

CFTCP 2. Constant feed in tool-center-point Avanço constante no ponto de referência do gume de ferramenta (trajetória de ponto médio)

m

CFIN 3. Constant feed at internal radius, acceleration at external radius Avanço constante na curvatura interior, aceleração na curvatura exterior

m

Page 417: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-415

Grupo 17: Reação na aproximação e recuo, corretor da ferramenta

NORM 1. Posição normal no ponto inicial, ponto final m Stand.

KONT 1. Contornar contorno no ponto inicial, ponto final m

Grupo 18: Comportamento nos cantos, corretor da ferramenta

G450 1. Círculo de transição m Stand.

G451 2. Interseção de trajetórias eqüidistantes m

Grupo 19: Transição de curva no começo do spline

BNAT 1. Begin natural: transição natural ao primeiro bloco de spline m Stand.

BTAN 1. Begin tangencial: transição de curva tangencial ao primeiro bloco de spline m

BAUTO 2. Begin not a knot: (sem nó) Especificação do primeiro segmento do spline através dos 3 pontos subsequentes

m

Grupo 20: Transição de curva no fim do spline

Nome No. Definição X m/s F D MH ENAT 1. End natural: transição de curva natural ao próximo bloco de posicionamento m Stand.

ETAN 2. End tangencial: transição tangencial ao próximo bloco de posicionamento no começo do spline

m

EAUTO 3. End not a knot: (sem nó) Especificação do último segmento de spline através dos últimos 3 pontos

m

Grupo 21: Perfil de aceleração

BRISK 1. Percurso com aceleração brusca m Stand.

SOFT 2. Percurso com aceleração suave m

DRIVE 3. Velocidade em função da aceleração da trajetória m

Page 418: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-416 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

# A instrução não é valida para SINUMERIK 810D/NCU571.

Grupo 22: Tipos de corretores de ferramenta

CUT2D 1. Corte - compensação - tipo 2-dimensional: -correção de ferramenta 2 1/2D correção de ferramenta determinado por G17-G19

m Stand.

CUT2DF 2. Corte - compensação - tipo 2- frame dimensional – relativo: - correção de ferramenta 2 1/2D. Correção de ferramenta efetiva em relação ao frame atual (plano oblíquo)

m

CUT3DC # 3. Corte - compensação - tipo 3-circunferência dimensional: - Correção de ferramenta 3D Fresagem circular

m

CUT3DF # 4. Corte - compensação - tipo 3-face dimensional: - Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal

m

CUT3DFS # 5. Corte - compensação - tipo 3- face dimensional: - Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal com orientação constante da ferramenta, independentemente do frame ativo

m

CUT3DFF # 6. Corte - compensação - tipo 3-frame face dimensional: - Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal com orientação constante da ferramenta, dependendo do frame ativo

m

CUT3DCC # 7. Corte - compensação - tipo 3-circunferência dimensional: Com limite de superfície

m

CUT3DCCD # 8. Corte - compensação - tipo 3-frame face dimensional: Com limite de superfície e com ferramenta diferencial

m

Grupo 23: Monitoração da colisão em contornos internos

CDOF 1. Collision detection of: desligar monitoração da colisão m Stand.

CDON 2. Collision detection on: ligar monitoração da colisão m

CDOF2 3. Collision detection of: (atualmente somente para CUT3DC) m

Grupo 24: Controle piloto

FFWOF 1. Feed forward off: desligar controle piloto m Stand.

FFWON 2. Feed forward on: ligar controle piloto m

Grupo 25: Referência da orientação da ferramenta

ORIWKS # 1. Tool – orientation in workpiece coordinate system: -Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas da peça a trabalhar

m Stand.

ORIMKS # 2. Tool – orientation in machine coordinate system: -Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas da máquina

m

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 26: Ponto de reposicionamento para Repos

RMB 1. Repos – Mode begin of block: Reposicionamento no ponto inicial do bloco m

RMI 2. Repos – Mode interrupt: Reposicionamento no ponto de interrupção m Stand.

RME 3. Repos – Mode end of block: Reposicionamento no ponto final do bloco m

RMN 4. Repos – Mode end of nearest orbital block: Reposicionamento pelo menor percurso

m

Page 419: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-417

Grupo 27: Correção da ferramenta em alteração da orientação em cantos exteriores

Nome No. Definição X m/s F D MH ORIC # 1. Orientation change continuously: Alteração da orientação em cantos exteriores

são superpostas ao bloco de círculo a inserir m Stand.

ORID # 2. Orientation change discontinuously: Alterações da orientação são executadas antes do bloco de círculo

m

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 28: Ligar/desligar limitação da área de trabalho

WALIMON 1. Working area limitation on: ligar limitação da área de trabalho m Stand.

WALIMOF 2. Working area limitation off: desligar limitação da área de trabalho m

Grupo 29: Raio - Diâmetro

DIAMOF 1. Diametral programming off: Desliga programação em diâmetro m Stand.

DIAMON 2. Diametral programming on: Liga programação em diâmetro m

DIAM90 3. Programação em diâmetro para G90; programação em raio para G91 m

DIAMCYCOF 4. Programação em raio para G90/G91: Lig. O último código G ativo deste grupo é o utilizado para visualização

m

Grupo 30: Ligar/desligar compressor

COMPOF # 1. Compressor OFF: Desligar compressor m Stand.

COMPON # 2. Compressor ON: Ligar compressor m

COMPCURV# 3. Compressor on: Ligar compressor para polinômios com curvatura constante m

COMPCAD# 4. Compressor on: Optimiza qualidade da superfície do programa CAD (SW e sup.)

m

Page 420: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-418 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Grupo 31: OEM - Grupo G

G810 # 1. OEM – Função G Stand.

G811 # 2. OEM – Função G

G812 # 3. OEM – Função G

G813 # 4. OEM – Função G

G814 # 5. OEM – Função G

G815 # 6. OEM – Função G

G816 # 7. OEM – Função G

G817 # 8. OEM – Função G

G818 # 9. OEM – Função G

G819 # 10. OEM – Função G Dois grupos G estão reservados para o usuário OEM. Isto habilita o usuário a criar funções customizadas

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 32: OEM - Grupo G

Nome No. Definição X m/s F D MH G820 # 1. OEM – Função G Stand.

G821 # 2. OEM – Função G

G822 # 3. OEM – Função G

G823 # 4. OEM – Função G

G824 # 5. OEM – Função G

G825 # 6. OEM – Função G

G826 # 7. OEM – Função G

G827 # 8. OEM – Função G

G828 # 9. OEM – Função G

G829 # 10. OEM – Função G Dois grupos G estão reservados para o usuário OEM. Isto habilita o usuário a criar funções customizadas

Grupo 33: Correção fina programável da ferramenta

FTOCOF # 1. Fine – Tool – Offset – Compensation off: Desl. correção fina da ferramenta online

m Stand.

FTOCON # 2. Fine – Tool – Offset – Compensation on: Lig. correção fina da ferramenta online X m

Grupo 34: Alisamento da orientação da ferramenta

OSOF # 1. Desligar alisamento da orientação da ferramenta m Stand.

OSC # 2. Alisamento constante da orientação da ferramenta m

OSS # 3. Alisamento da orientação da ferramenta no fim de bloco m

OSSE # 4. Alisamento da orientação da ferramenta no início e fim de bloco m

Page 421: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-419

Grupo 35: Puncionar e riscar:

SPOF # 1. Stroke/punch OFF: Desligar o puncão e riscos m Stand.

SON # 2. Stroke ON: Liga riscar m

PON # 3. Punch ON: Liga puncionar m

SONS # 4. Stroke ON slow: Liga riscar no ciclo IPO X m

PONS # 5. Punch ON slow: Liga puncionar no ciclo IPO X m

Grupo 36: Puncionamento com retardo:

PDELAYON # 1. Punch with Delay On: ligar retardo no puncionamento m Stand.

PDELAYOF # 2. Punch with Delay Off: desligar retardo no puncionamento m

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 37: Perfil de avanço:

FNORM # 1. Feed Normal: avanço normal segundo DIN66025 m Stand.

FLIN # 2. Feed Linear: avanço linear alterável m

FCUB # 3. Feed Cubic: avanço alterável após spline cúbico m

Grupo 38: Atribuição das entradas, saídas rápidas para funcionamento/puncionamento:

SPIF1 # 1. Stroke/Punch Interface 1: Entradas/saídas NCK rápidas para puncionamento byte 1

m Stand.

SPIF2 # 2. Stroke/Punch Interface 2: Entradas/saídas NCK rápidas para puncionamento byte 2

m

Grupo 39: Precisão de contorno programável

CPRECOF 1. Contour Precision Off: desligar precisão de contorno programável m Stand.

CPRECON 2. Contour Precision On: ligar precisão de contorno programável m

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/NCU571.

Grupo 40: Compensação de raio da ferramenta constante

CUTCONOF 1. Constant radius compensation off: - Desliga compensação de raio constante m Stand.

CUTCONON 2. Constant radius compensation on: - Liga compensação de raio constante m

Grupo 41: Interrupção do rosqueamento

LFOF 1. Desliga interrupção do rosqueamento m Stand.

LFON 2. Liga interrupção do rosqueamento m

Page 422: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-420 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Grupo 42: Porta ferramenta:

TCOABS 1. Orientação do porta ferramenta absoluta m Stand.

TCOFR 2. Orientação do porta ferramenta por frame (deslocamento de origem) m

TCOFRZ 3. Orientação do porta ferramenta por frame (ferramenta no eixo Z) m

TCOFRY 4. Orientação do porta ferramenta por frame (ferramenta no eixo Y) m

TCOFRX 5. Orientação do porta ferramenta por frame (ferramenta no eixo X) m

Grupo 43: Direção de aproximação SAR

G140 1. Direção de aproximação WAB definido por G41/G42 m Stand.

G141 2. Direção de aproximação WAB a esquerda do contorno m

G142 3. Direção de aproximação WAB a direita do contorno m

G143 4. Direção de aproximação WAB em função da tangente m

Grupo 44: Segmentação de trajetória SAR

G340 1. Bloco de aproximação espacial (profundidade e plano (hélice)) m Stand.

G341 2. Alimentação inicial no eixo perpendicular (Z), para depois aproximar no plano m

Grupo 45: Referência de trajetória para eixos FGROUPO:

SPATH 1. Referência de trajetória para eixos do FGROUPO em comprimento de arco m Stand.

UPATH 2. Referência de trajetória para eixos do FGROUPO é um parâmetro de curva m

Grupo 46: Definição do plano para recuo rápido:

LFTXT 1. Sentido tangencial de recuo da ferramenta m Stand.

LFWP 2. Sentido não tangencial de recuo da ferramenta m

LFPOS 3. Recuo axial m

Grupo 47: Comutação de modo para código externo

G290 1. Comuta para modo SINUMERIK m Stand.

G291 2. Comuta para modo FANUC m

Grupo 48: Comportamento da aproximação/recuo com TRC:

G460 1. Liga monitoração de colisão para os blocos de aproximação e recuo m Stand.

G461 2. Prolongar limite do bloco com um arco m

G462 3. Prolongar limite do bloco com uma linha reta m

Page 423: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-421

Grupo 49: Movimento ponto a ponto

CP 1. Continuous path: Movimento de trajetória contínua m Stand.

PTP 2. Point to point: Movimento ponto a ponto m

Grupo 50: Programação orientada:

ORIEULER 1. Ângulo de orientação através de ângulo Euler m Stand.

ORIRPY 2. Ângulo de orientação através de ângulo RPY m

ORIVIRT1 3. Ângulo de orientação através orientação virtual dos eixos (definição 1) m

ORIVIRT2 4. Ângulo de orientação através orientação virtual dos eixos (definição 2) m

ORIAXPOS 5. Ângulo de orientação através orientação virtual dos eixos m

Grupo 51: Interpolação orientada

ORIMACHAX 1. Interpolação linear dos eixos de máquina ou eixos de orientação m Stand.

ORIVIRTAX 2. Interpolação em círculo grande m

Grupo 52: Peça referida à WCS

PAROTOF 1. Desativa frame de rotação referido à peça m Stand.

PAROT 2. Alinha sistema de coordenada de peça (WCS) à peça de trabalho m

Grupo 53: Frame de rotação em direção a peça

TOROTOF 1. Desl. frame de rotação em direção à peça m Stand.

TOROT 2. Lig. frame de rotação eixo Z paralelo à orientação da ferramenta m

TOROTZ 3. Lig. frame de rotação eixo Z paralelo à orientação da ferramenta m

TOROTY 4. Lig. frame de rotação eixo Y paralelo à orientação da ferramenta m

TOROTX 5. Lig. frame de rotação eixo X paralelo à orientação da ferramenta m

TOFRAME 6. Frame de rotação na direção da ferram. do eixo Z paralelo à orientação da ferram.

m

TOFRAMEZ 7. Frame de rotação na direção da ferram. do eixo Z paralelo à orientação da ferram.

m

TOFRAMEY 8. Frame de rotação na direção da ferram. do eixo Y paralelo à orientação da ferram.

m

TOFRAMEX 9. Frame de rotação na direção da ferram. do eixo X paralelo à orientação da ferram.

m

Page 424: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-422 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Grupo 54: Interpolação do vetor rotacional

Nome Nr. Definição X m/s SAG MH ORIROTA 1. Orientação de rotação absoluto: Ângulo de rotação em relação a direção

absoluta de rotação m Stand.

ORIROTR 2. Orientação de rotação relativa: Ângulo de rotação relativo ao plano entre o início e o fim da orientação e o fim

m

ORIROTT 3. Orientação de rotação tangencial: Ângulo de rotação relativo à alteração no vetor de orientação

m

Grupo 55: Eilgangbewegung mit/ohne Linear-Interpolation

RTLION 1. Rapid Traverse (G0) mit Linear-Interpolation On: G0 mit Linear-Interpolation m Stand.

RTLIOF 2. Rapid Traverse (G0) mit Linear-Interpolation Off: G0 ohne Linear-Interpolation (Einzelachsinterpolation)

m

Grupo 56: Einrechnung des Werkzeugverschleiß

TOWSTD 1. Tool Wear Standard Grundstellungswert für Korrekturen in der Werkzeuglänge m Stand.

TOWMCS 2. Tool WearCoard MCS:Verschleißwerte im Maschinenkoordinatensystem (MKS) m

TOWWCS 3. Tool WearCoard WCS:Verschleißwerte im Werkstückkoordinatensystem (WKS) m

TOWBCS 4. Tool WearCoard BCS:Verschleißwerte im Basiskoordinatensystem (BKS) m

TOWTCS 5. Tool WearCoard TCS:Verschleißwerte im Werkzeugkoordinatensystem (Werkzeugträgerbezugspunkt T an der Werkzeughalteraufnahme)

m

TOWKCS 6. Verschleißwerte im Koordinatensystem des Werkzeugkopfes bei kinetischer Transformationen (unterscheidet sich vom MKS durch Werzeugdrehung)

m

Grupo 57: Automatischer Eckenoverride

FENDNORM 1. Eckenverzögerung ausgeschaltet m Stand.

G62 2. Eckenverzögerung an Innenecken bei aktiver Werkzeugradiuskorrektur m

G621 3. Eckenverzögerung an allen Ecken m

Page 425: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-423

12.4 Lista de subprogramas pré definidos Algumas funções de controle são ativadas com a mesma sintaxe de chamada de subrotinas.

1. Sistema de coordenadas

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3–15 Parâmetro 4–16 Explicação

PRESETON AXIS*: Nomer do eixo de máquina

REAL: Deslocamento de Preset G700/G7100

3.º – 15.º parâmetro como 1 ...

4.º – 16.º parâmetro como 2 ...

Colocação de valor real para os eixos programados. De cada vez, programa-se um designador de eixo e no próximo parâmetro o valor correspondente. PRESETON permite programar deslocamentos de Preset para até 8 eixos.

DRFOF Apagar deslocamento DRF para todos os eixos atribuídos ao canal

*) Em vez dos designadores de eixo de máquina podem ser utilizados geralmente também designadores de eixos geométricos ou de eixos adicionais, contanto que seja possível uma representação inequívoca.

Page 426: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

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840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-424 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

12.4.1 Chamadas de subprograma predefinidas

2. Grupos de eixos

1º.-8.º parâmetro Explicação FGROUP Designador de

eixo de canal Referência de valor F variável: especificação dos eixos, aos quais se refere o avanço ao longo da trajetória. Número máximo dos eixos: 8 Mediante FGROUP ( ) sem declaração de parâmetros ativa-se o ajuste padrão para a referência de valor F.

CLGON # REAL: Nº máx. do rebolo de regulação

Centerless grinding off: ligar retificação Centerless

CLGOF # Centerless grinding off: desligar retificação Centerless

SPLINEPATH ##

INT: união de spline (tem de ser 1 )

AXIS: Designador de eixo geométrico ou eixo adicional

Especificação da união de spline Número máximo dos eixos: 8

BRISKA AXIS Ligar a aceleração brusca de eixos para os eixos programados

SOFTA AXIS Ligar a aceleração de eixos de velocidade de crescimento limitada para os eixos programados

DRIVEA ### AXIS Ligar a curva característica descontínua da aceleração para os eixos programados

JERKA AXIS O comportamento na aceleração ajustado através do dado de máquina $MA_AX_JERK_ENABLE produz efeito para os eixos programados.

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571. # A instrução não é válida para SINUMERIK 810D. ### A instrução é válida somente para o SINUMERIK FM-NC.

3. Movimentação acoplada

Palavra chave/ Designador de subprograma

1.º parâmetro 2.º parâmetro 3.º parâmetro 4.º parâmetro 5.º parâmetro Explicação

TANG # AXIS: nome de eixo do eixo escravo

REAL: eixo mestre 1

AXIS: eixo mestre 2

REAL: fator de acoplamento

CHAR: Opção: "B": seguimento no sistema de coordenadas básico "W": seguimento no sistema de coordenadas da peça

Instrução preparatória para a definição de um seguimento tangencial: Dos dois eixos mestres declarados determina-se a tangente para o seguimento. O fator de acoplamento indica a relação entre uma alteração do ângulo da tangente e o eixo arrastado. Em regra, ele é 1.

TANGON # AXIS: nome de eixo do eixo escravo

REAL: Offset ângulo

Tangencial follow up mode on: Ligar seguimento tangencial

TANGOF # AXIS: nome de eixo do eixo escravo

Tangencial follow up mode off: Desligar seguimento tangencial

TLIFT # AXIS: eixo arrastado

REAL: distância

Tangencial lift: Ligar seguimento tangencial

TRAILON AXIS: eixo escravo

AXIS: eixo mestre

REAL: fator de acoplamento

Trailing on: ligar movimento acoplado de eixos síncronos

TRAILOF AXIS:eixo escravo

AXIS: eixo mestre

Trailing off: desligar movimento acoplado de eixos síncronos

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12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC//NCU571.

6. Avanço em função da rotação

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação

FPRAON AXIS: eixo, para o qual é ligado o avanço por rotação.

AXIS: eixo/fuso do qual o avanço por rotação é derivado. Se não estiver programado nenhum eixo, o avanço por rotação será derivado do fuso mestre.

Feedrate per Revolution axial On: ligar avanço por rotação axial

FPRAOF AXIS: eixos para os quais é desligado o avanço por rotação

Feedrate per Revolution axial Off: Desligar avanço por rotação axial O avanço por rotação pode ser desligado simultaneamente para vários eixos. Podem ser programados tantos eixos quantos são admitidos no máximo por bloco.

FPR AXIS: Eixo/fuso do qual é derivado o avanço por rotação. Se não estiver programado nenhum eixo, o avanço por rotação será derivado do fuso mestre.

Feedrate per Revolution: Seleção de um eixo circular/fuso do qual é derivado o avanço por rotação da trajetória em G95. Se não estiver programado nenhum eixo/fuso, o avanço por rotação será derivado do fuso mestre. O ajuste efetuado com FPR tem efeito modal.

Em vez do eixo pode ser programado também um fuso de cada vez: FPR(S1) ou FPR(SPI(1))

7. Transformações

Palavra chave/ Designador do subprograma

1.º parâmetro 2.º parâmetro Explicação

TRACYL REAL: diâmetro de trabalho

INT: número da transformação

Cilindro: transformação de superfície lateral Por canal, é possível ajustar várias transformações. O número de transformação indica a transformação que deve ser ativada. Se o 2.º parâmetro ficar suprimido, a união de transformação ajustada através de dado de máquina será ativada.

TRANSMIT INT: número da transformação

Transmit:transformação polar Por canal, é possível ajustar várias transformações. O número de transformação indica a transformação que deve ser ativada. Se o parâmetro ficar suprimido, a união de transformação ajustada através de dado de máquina será ativada.

TRAANG# REAL: ângulo INT: número da transformação

Transformação do eixo oblíquo: Por canal, é possível ajustar várias transformações. O número de transformação indica a transformação que deve ser ativada. Se o 2.º parâmetro ficar suprimido, a união de transformação ajustada através de dado de máquina será ativada. Se o ângulo não for programado: TRAANG ( ,2) ou TRAANG, o último ângulo produz efeito modal

TRAORI # INT: número da transformação

Transformation orientated: transformação de 4, 5 eixos Por canal, é possível ajustar várias transformações. O número de transformação indica a transformação que deve ser ativada.

TRACON INT: número da transformação

REAL: Parâmetros adicionais em função dos dados de máquina

Transformação concentrada: Transformação encadeada. O significado do parâmetro depende do tipo de encadeamento

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12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

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840 D NCU 571

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7. Transformações

TRAFOOF Desligar transformação

Para cada tipo de transformação há um comando para uma transformação por canal. Caso haja várias transformações do mesmo tipo de transformação por canal, é possível escolher a respectiva transformação por meio de respectivo comando parametrizado. A desseleção da transformação é possível através da mudança de transformação ou desseleção explícita.

#)A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC//NCU571.

8. Fuso

Palavra chave/ Designador do subprograma

1.º parâmetro 2.º parâmetro e outros

Explicação

SPCON INT: número do fuso

INT: número do fuso

Spindle position control on: mudar para a regulação da posição do fuso

SPCOF INT: número do fuso

INT: número do fuso

Spindle position control off: mudar para a regulação das rotações do fuso

SETMS INT: número do fuso

Set master-spindle: declaração do fuso como fuso mestre para o canal atual. SETMS( ) sem declaração de parâmetros produzirá efeito padrão, preestabelecimento através de dados de máquina.

9. Retífica

Palavra chave/ Designador do subprograma

1.º parâmetro Explicação

GWPSON INT: número do fuso

Grinding wheel peripherical speed on: ligar velocidade periférica constante do rebolo Se o número de fuso não for programado, seleciona-se para o fuso da ferramenta ativa a velocidade periférica de rebolo.

GWPSOF INT: número do fuso

Grinding wheel peripherical speed off: desligar velocidade periférica constante do rebolo Se o número de fuso não for programado, desseleciona-se para o fuso da ferramenta ativa a velocidade periférica de rebolo.

TMON INT: número do fuso

Tool monitoring on: ligar monitoração da ferramenta Se não for programado nenhum número, liga-se a monitoração para a ferramenta ativa.

TMOF INT: número T Tool monitoring off: desligar monitoração da ferramenta Se não for programado nenhum número, desliga-se a monitoração para a ferramenta ativa.

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10. Usinagem

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4

Explicação

CONTPRON VAR REAL [ , 11]: tabela de contorno

CHAR: direção da usinagem "L": longitudinal "P": transversal "N": facear: usinagem interior "G": torneam. longitudinal: usinagem interior

VAR INT: número dos detalonamentos

INT: Estado do cálculo 0: como anteriormente

Contour preparation on: ligar preparação de contorno Os programas de contorno chamados em seguida são subdivididos em movimentos individuais e depositados na tabela de contorno. O número dos detalonamentos é retornado.

CONTDCON REAL [ , 6]: tabela de contorno

INT: 0: na direção programada

Contour decoding Os blocos de um contorno são gravados em uma tabela na memória, sendo cada linha da tabela corresponde a um bloco.

EXECUTE VAR INT: estado de erro

EXECUTE: ligar a execução do programa Com isto retorna-se do modo de preparação de contorno ou após a construção de uma área de proteção ao processamento normal do programa.

11. Executar tabela

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Explicação

EXECTAB VAR REAL [ 11]: elemento da tabela de movimento

Execute table: executar um elemento de uma tabela de movimento.

12. Áreas de proteção

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Parâmetro 5 Explicação

CPROTDEF INT: número da área de proteção

BOOL: TRUE: área de proteção orientada à ferramenta

INT: 0: o 4. e 5.º

parâmetro não são avaliados

1: o 4.º parâmetro é avaliado

2: o 5.º parâmetro é avaliado

3: o 4. e 5.º parâmetro é avaliado

REAL: limitação em direção positiva

REAL: limitação em direção negativa

Chanel-specific protection area definition: Definição de uma área de proteção específica do canal

NPROTDEF INT: número da área de proteção

BOOL: TRUE: área de proteção orientada à ferramenta

INT: 0: o 4. e 5.º

parâmetro não são avaliados

1: o 4.º parâmetro é avaliado

REAL: limitação em direção positiva

REAL: limitação em direção negativa

NCK-specific protection area definition: Definição de uma área de proteção específica da máquina

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840 D NCU 571

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12. Áreas de proteção

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Parâmetro 5 Explicação

2: o 5.º parâmetro é avaliado

3: o 4. e 5.º parâmetro é avaliado

CPROT INT: número da área de proteção

INT: Opção 0: desligar área

de proteção 1: pré-ativar área

de proteção 2: ligar área de proteção

REAL: deslocamento da área de proteção no 1.º eixo de canal (= eixo no qual são representados eixos geométricos)

REAL: deslocamento da área de proteção no 2.º eixo de canal

REAL: deslocamento da área de proteção no 3.º eixo de canal

Ligar/desligar área de proteção específica do canal

NPROT INT: número da área de proteção

INT: Opção 0: desligar área

de proteção 1: pré-ativar área

de proteção 2: ligar área de

proteção

REAL: deslocamento da área de proteção no 1.º eixo de canal (= eixo no qual são representados eixos geométricos)

REAL: deslocamento da área de proteção no 2.º eixo de canal

REAL: deslocamento da área de proteção no 3.º eixo de canal

Ligar/desligar área de proteção específica da máquina

EXECUTE VAR INT: Erro de estado

EXECUTE: ligar a execução do programa Com isto retorna-se do modo de preparação de contorno ou após a construção de uma área de proteção ao processamento normal do programa.

13. Preprocessamento/bloco à bloco

STOPRE Stop processing: Para o pré processamento até que todos os blocos preparados tenham sido executados.

14. Interrupções

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Explicação

ENABLE # INT: número da entrada de interrupção

Ligar interrupção: A rotina de interrupção atribuída à entrada de hardware com o número declarado é "posta em vigilância". Após a instrução SETINT, uma interrupção é habilitada.

DISABLE #

INT: número da entrada de interrupção

Desligar interrupção: A rotina de interrupção atribuída à entrada de hardware com o número declarado é desativada. Também o levantamento rápido não é executado. A atribuição feita mediante SETINT entre a entrada de hardware e a rotina de interrupção continua a existir e pode ser ativada novamente.

CLRINT # INT: número da entrada de interrupção

Selecionar a interrupção: Apagar a atribuição de rotinas de interrupção e atributos a uma entrada de interrupção. Com isto, a rotina de interrupção está desselecionada. Ao chegar a interrupção, não ocorre nenhuma reação.

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D.

Page 431: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

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810D

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15. Movimentos sincronizados

CANCEL INT: número da ação síncrona

Cancelamento da ação síncrona de movimento modal com o número de ident. indicado

16. Definição de funções

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4–7 Explicação FCTDEF INT: número da

função REAL: valor limite inferior

REAL: valor limite superior

REAL: coeficientes a0 – a3

Definir polinômio. Este é avaliado em SYNFCT ou PUTFTOCF.

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

17. Comunicação

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação

MMC # STRING: Comando

CHAR: Modo “reconhecimento” "N": sem reconhecimento "S": reconhecimento síncrono "A": reconhecimento assíncrono

Interpretador de comandos da MMC para a janela de configuração do programa NC Vide /AM/ IM1 Funções de inicialização para a MMC

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D. **) Modo reconhecimento: Os comandos são reconhecidos quando solicitado pelo componente ativo (canal, NC, ...) Sem reconhecimento: O comando continua quando o comando for transmitido. O componente que envia o comando não é informado se o mesmo foi executado com sucesso.

18. Coordenação de programas

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Par. 5 Par. 6–8

Explicação

INIT # INT: número do canal

STRING: indicação do caminho

CHAR: modo de confirmação**

Seleção de um módulo para a execução em um canal.

START # INT: número do canal

INT: número do canal

Partir os programas selecionados simultaneamente em vários canais a partir do programa em execução. Este comando não produz efeito para o próprio canal 1 : 1.º canal; 2 : 2.º canal.

WAITE # INT: Número do canal

INT: Número do canal

Wait for end of program: Espera pelo término do programa em outro canal

WAITM # INT: Marca número 0 - 9

INT: Número do canal

INT: Número do canal

INT: Número do canal

Wait for a marker: Espera que uma marca seja atingida nos outros canais. O programa espera até que a instrução WAITM com a relevante marca seja atingida no

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840 D NCU 571

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840Di

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18. Coordenação de programas

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Par. 5 Par. 6–8

Explicação

outro canal. O número do próprio canal pode ser também especificado.

WAITP AXIS: ident. eixo

AXIS: ident. eixo

AXIS: ident. eixo

AXIS: ident. eixo

AXIS: ident. eixo

AXIS: ident. eixo

Wait for positioning axis: Espera que os eixos de posicionamento atinjam a suas posições programadas.

WAITS INT: Número do fuso

INT: Número do fuso

INT: Número do fuso

INT: Número do fuso

INT: Número do fuso

Wait for positioning spindle: Espera até que os fusos cheguem às suas posições programadas previamente com SPOSA.

RET Fim de subrotina sem sinalização para o PLC.

GET # AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS Define eixo de máquina

GETD# AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS Define eixo de máquina diretamente

RELEASE # AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS Liberar o eixo de máquina

PUTFTOC # REAL: Valor de correção

INT: Número do parâmetro

INT: Número do canal

INT: Número do fuso

Put fine tool correction: Correção fina da ferramenta

PUTFTOCF # INT: Nr. da função: O número aqui utilizado deve ser especificado em FCTDEF.

VAR REAL: Valor referência *)

INT: Número de parâmetro

INT: Número do canal

INT: Número do fuso

Put fine tool correction function dependent: Altera a correção fina da ferramenta de acordo com a função definida com FCTDEF (polinômio de grau máximo 3).

A função SPI pode ser utilizada para programar um fuso ao invés de um eixo: GET(SPI(1))

#)A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/NCU571. **) Modo “reconhecimento”: Os comandos são confirmados quando solicitado pelo componente executante (canal, CN, …) . Sem confirmação: O processamento do programa é continuado depois de enviado o comando. O componente executante não é informado, se o comando não pode

ser executado com êxito. Modo de confirmação "N" ou "n". Confirmação síncrona: A execução do programa é parada tanto tempo, até que o componente recebedor tiver confirmado o comando. No caso da confirmação positiva

executa-se o comando seguinte. No caso da confirmação negativa emite-se um erro. Modo de confirmação "S", "s" ou suprimir.

Para uns comandos, o comportamento na confirmação é especificado, para outros pode ser programado. O comportamento na confirmação para instruções de coordenação de programas sempre é síncrono. Se o modo de confirmação não for declarado, faz-se a confirmação síncrona.

19. Acessos a dados

Parâmetro 1 Explicação CHANDATA INT:

nº do canal Ajustar o número de canal para o acesso a dados de canal (admitido apenas no módulo de inicialização); os acessos seguintes referem-se ao canal ajustado mediante CHANDATA.

20. Mensagens

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação MSG STRING:

Mensagem Message modal: exibição até que ocorra uma próxima mensagem

Page 433: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

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22. Alarmes

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação SETAL INT: nº do

alarme (alarmes de ciclo)

Set alarme: disparar alarme

23. Compensação

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 – Parâmetro 4

Explicação

QECLRNON # AXIS: número do eixo

Quadrant error compensation learning on: ligar aprendizagem da compensação de erro de quadrante

QECLRNOF # Quadrant error compensation learning off: desligar aprendizagem da compensação de erro de quadrante

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

24. Gerenciamento de ferramentas

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Explicação DELT # STRING [32]:

designador da ferramenta

INT: número de duplo

Apagar a ferramenta. Nº duplo pode ser omitido.

GETSELT # VAR INT: número T (valor de retorno)

INT: número do fuso

Fornece o número T pré-selecionado. Sem declaração do número de fuso o comando é válido para o fuso mestre.

SETPIECE # INT: número de peças INT: número do fuso

Considerar o número de peças para todas as ferramentas atribuídas ao fuso. Sem número de fuso declarado, o comando é válido para o fuso mestre.

SETDNO INT: Número da ferramenta T

INT: Número do corretor da ferr.

INT: Número D

Atribui um nr. D para a ferramenta (T) e esta ferramenta como nova

DZERO Atribui números D para todas as ferramentas da unidade TO atribuída ao canal para inválido

DELDL INT: Número da ferramenta T

INT: Número D Cancela todos os corretores aditivos para o corretor especificado (ou para uma ferramenta caso D não esteja especificado)

SETMTH INT: Porta ferramenta número

Atribui número do porta ferramenta

POSM INT: Número do alojamento para posicionamento

INT: Número do magazine a ser acionado

INT: Número do alojamento no magazine

INT: Número de magazine do magazine interno

Posição do magazine

SETTIA VAR INT: Estado=resultado da operação (valor de retorno )

INT: Número do magazine

INT: Número do grupo de desgaste

Desativa ferramenta do grupo de desgaste

SETTA VAR INT: Estado=resultado da

INT: Número do magazine

INT: Número do grupo de

Ativar ferramenta do grupo de desgaste

Page 434: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

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840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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24. Gerenciamento de ferramentas

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Explicação operação (valor de retorno )

desgaste

RESETMON VAR INT: Estado=resultado da operação (valor de retorno )

INT: Número T interno

INT: Número D da ferramenta

Atribui valor atual da ferramenta para o ponto programado

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

25. Fuso síncrono

Par. 1 Par. 2 Par. 3 Par. 4 Parâmetro 5 Parâmetro 6 Explicação

COUPDEF # AXIS: eixo escravo

AXIS: eixo mestre

REAL: numerador-relação de trans-missão

REAL: numera-dor- relação de trans-missão

STRING[8]: Comportamento na mudança de bloco: "NOC": sem controle da mudança de bloco, a mudança de bloco é liberada imediatamente, "FINE": mudança de bloco em "marcha síncrona fina", "COARSE": mudança de bloco em "marcha síncrona grossa" e "IPOSTOP": mudança de bloco em terminação, do lado do valor teórico, do movimento superposto. Se o comportamento na mudança de bloco não for declarado, não ocorrerá qualquer alteração do comportamento ajustado.

STRING[2]: "DV": acoplamento de valor teórico "AV": acoplamento de valor real

Couple definition: Definição da união de fusos síncronos

COUPDEL # AXIS: eixo escravo

AXIS: eixo mestre

Couple delete: apagar união de fusos síncronos

COUPRES #

AXIS: eixo escravo

AXIS: eixo mestre

Couple reset: Os valores programa-dos tornam-se inválidos. Valores nos dados de máquina são ajustados.

Para o fuso síncrono programa-se os parâmetros de eixo mediante SPI(1) ou S1.

26. Instruções de estrutura no editor STEP (suporte ao editor de programa básico)

1. Parâmetro 2. Parâmetro 3. Parâmetro Descrição SEFORM STRING[128]: nome

da seção INT: plano STRING[128]:

icon Atual nome da seção do editor STEP

Page 435: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Explicação

COUPON # AXIS: eixo escravo

AXIS: eixo mestre

REAL: Posição de ligação do eixo escravo

Couple on: Ligar união ELG/par de fusos síncronos. Se não forem declaradas posições de ligação, acopla-se o mais depressa possível (rampa).Se uma posição de ligação para o eixo/fuso escravo estiver declarada, esta refere-se absolutamente ou incrementalmente ao eixo/fuso mestre. Somente quando é declarado o 3.º parâmetro, têm de ser programados também os parâmetros 4 e 5.

COUPOF # AXIS: eixo escravo

AXIS: eixo mestre

REAL: posição de desligação do eixo escravo (Absoluta)

Couple off: Desligar a união ELG/o par de fusos síncronos. Os parâmetros de acoplamento são mantidos. Se forem declaradas posições, o acoplamento será cancelado somente quando todas as posições declaradas tenham sido ultrapassadas. O fuso escravo continua a girar com as últimas rotações antes da ligação do acoplamento.

WAITC # AXIS: eixo/fuso

STRING[8]: critério da mudança de bloco

AXIS: eixo/fuso

STRING[8]: Critério de troca de bloco

Wait for couple condition: Esperar até que o critério de mudança de bloco de acoplamento para os eixos/fusos tenham sido cumprido. Podem ser programados até 2 eixos/ fusos. Critério da mudança de bloco: "NOC": nenhum controle da mudança de bloco, a mudança de bloco é liberada imediatamente, "FINE": mudança de bloco em "marcha síncrona fina", "COARSE": mudança de bloco em "marcha síncrona grossa" e "IPOSTOP": mudança de bloco em terminação, do lado do valor teórico, do movimento superposto. Se o comportamento na mudança de bloco não for declarado, não ocorrerá qualquer alteração do comportamento ajustado.

AXCTSWE AXIS: eixo/fuso

Avançar depósito de eixos

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D.

Page 436: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

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840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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12.4.2 Chamadas de subprograma predefinidas em ações síncronas de movimento Os subprogramas seguintes encontram-se exclusivamente em ações síncronas de movimento.

27. Procedimentos síncronos

Palavra chave/ Designador do subprograma

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 a 5

Explicação

STOPREOF Stop preparation off: desligar parada do avanço de bloco Uma ação síncrona. Um comando STOPREOF provoca uma parada do avanço de bloco após o próximo bloco de saída (= bloco ao processamento principal). A parada do avanço de bloco é anulada com o fim do bloco de saída ou quando a condição para STOPREOF está cumprida. Em seguida, todas as instruções de ações síncronas com comando STOPREOF são consideradas como processadas.

RDISABLE Read in disable: bloqueio de leitura

DELDTG AXIS: eixo para cancelamento de curso restante axial (opcional). Se o eixo for suprimido, inicia-se cancelamento do curso restante para a trajetória

Delete distance to go: cancelamento do curso restante Uma ação síncrona um comando DELDTG provoca uma parada do avanço de bloco após o próximo bloco de saída (= bloco ao processamento principal). A parada do avanço de bloco é eliminada com o fim do bloco de saída ou quando a primeira condição de DELDTG está cumprida. Em $AA_DELT[<eixo>] pode ser encontrada a distância axial ao ponto de destino em cancelamento de curso restante axial, em $AC_DELT o curso restante de trajetória.

SYNFCT INT: número da função polinomial definida com FCTDEF .

VAR REAL: variável de resultado *)

VAR REAL: variável de entrada **)

Quando na ação síncrona está cumprida a condição, avalia-se o polinômio especificado pela primeira expressão na variável de entrada. Em seguida, o valor é limitado para baixo e para cima e atribuído à variável de resultado.

FTOC INT: número da função polinomial definida com FCTDEF .

VAR REAL: variável de entrada **)

INT: comprimento 1,2,3 INT: número do canal INT: número do fuso

Alteração da correção fina da ferramenta dependendo de uma função especificada com FCTDEF (polinômio no máximo do 3.º grau). Em FCTDEF, é necessário declarar o número aqui utilizado.

*) Como variável de resultado são admitidas apenas variáveis de sistema especiais. Estas encontram-se descritas nas Instruções de programação "avançada" sob "Escrever variáveis da fase principal".

**) Como variável de entrada são admitidas apenas variáveis de sistema especiais. Estas encontram-se descritas nas Instruções de programação "avançada“ na lista das variáveis de sistema.

Page 437: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

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12.4.3 Funções predefinidas Através de uma chamada de função é iniciada a execução de uma função predefinida. Chamadas de função devolvem um valor. Podem estar como operandos na expressão.

1. Sistema de coordenadas

Palavra chave/ Designador do subprograma

Resultado Parâmetro 1

Parâmetro 2

Explicação

CTRANS FRAME AXIS REAL: translação

3. º– 15.º parâmetro como 1 ...

4.º – 16.º parâmetro como 2 ...

Translation: deslocamento do ponto zero para vários eixos. De cada vez, programa-se um designador do eixo e no próximo parâmetro o valor correspondente. Mediante CTRANS podem ser programadas translações para até 8 eixos.

CROT FRAME AXIS REAL: rotação

3.º/5.º parâmetro como 1 ...

4.º/6.º parâmetro como 2 ...

Rotation: Rotação do sistema de coordenadas atual. Número máximo dos parâmetros: 6 (de cada vez, um designador de eixo e um valor por eixo geométrico).

CSCALE FRAME AXIS REAL: fator de escala

3.º – 15.º parâmetro como 1 ...

4.º – 16. º parâmetro como 2 ...

Scale: Fator de escala para vários eixos. Número máx. de parâmetros é 2* número máx. dos eixos (de cada vez, designador de eixo e valor).De cada vez, programa-se um designador de eixo e no próximo parâmetro o valor correspondente. Com CSCALE podem ser programados fatores de escala para até 8 eixos.

CMIRROR FRAME AXIS 2.º – 8.º Parâmetro como 1 ...

Mirror: Espelhamento em um eixo de coordenadas

MEAFRAME FRAME Array de 2 dimensões REAL

Array de 2 dimensões REAL

Parâmetro 3: REAL variável

Cálculo do frame a partir de 3 pontos no espaço

As funções de frame CTRANS, CSCALE, CROT e CMIRROR servem para a geração de expressões de frame.

2. Funções geométricas

Palavra chave/ Designador do subprograma

Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Explicação

CALCDAT BOOL: estado de erro

VAR REAL [,2]: Tabela com pontos de entrada (de cada vez, abcissa e ordenada para o 1.º, 2.º, 3.º etc. ponto)

INT: Número dos pontos de entrada para o cálculo (3 ou 4)

VAR REAL [3]: Resultado: abcissa, ordenada do ponto médio do círculo calculado

CALCDAT: Calculate circle data Calcula o raio e o ponto médio de um círculo de 3 ou 4 pontos (segundo o parâmetro 1), que devem estar situados sobre um círculo. Os pontos têm de ser diferentes.

INTERSEC BOOL: estado de erro

VAR REAL [11]: Primeiro elemento de contorno

VAR REAL [11]: Segundo elemento de contorno

VAR REAL [2]: Vector resultante: coordenada do ponto de interseção, abcissa e ordenada

Intersection: Cálculo do ponto de interseção. Calcula-se o ponto de interseção entre dois elementos de contorno. As coordenadas do ponto de interseção são valores de retorno. O estado de erro indica se um ponto de interseção foi encontrado.

Page 438: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-436

3. Funções de eixos

Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação AXNAME AXIS:

designador do eixo

STRING [ ]: string de entrada

AXNAME: Get axname Converte o string de entrada em designador do eixo. Caso o string de entrada não contenha um nome de eixo válido, ativa-se um alarme.

SPI AXIS: designador do eixo

INT: número do eixo

SPI: Convert spindle to axis Converte o número do fuso em designador do eixo. Caso o parâmetro de transferência não contenha um número de fuso válido, ativa-se um alarme.

ISAXIS BOOL TRUE: eixo existente: caso contrário: FALSE

INT: número do eixo geométrico (1 a 3)

Verifica se existe o eixo geométrico 1 a 3 declarado como parâmetro segundo o dado de máquina MC_AXCONF_GEOAX_ASSIGN_TAB.

AXSTRING STRING Eixo Converte o identificador de erro em string.

4. Gerenciamento de ferramentas

Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação NEWT # INT: número T STRING [32]:

nome da ferramenta

INT: número Duplo

Criar ferramenta nova (pôr à disposição dados de ferramenta). O número Duplo pode ser omitido.

GETT # INT: número T STRING [32]: nome da ferramenta

INT: número Duplo

Pesquisa número T definido ao nome da ferramenta

GETACTT # INT: Estado INT: Número T

STRING [32]: nome da ferramenta

Pesquisa número da ferramenta ativa de um grupo de ferramentas com o mesmo nome

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

5. Aritmética

Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação SIN REAL REAL Seno

ASIN REAL REAL Arco seno

COS REAL REAL Co-seno

ACOS REAL REAL Arco co-seno

TAN REAL REAL Tangente

ATAN2 REAL REAL REAL Arco tangente 2

SQRT REAL REAL Raiz quadrada

POT REAL REAL Quadrado

TRUNC REAL REAL Truncar as posições após a vírgula

ROUND REAL REAL Arredondamento das posições após a vírgula

ABS REAL REAL Valor absoluto

LN REAL REAL Logaritmo natural

EXP REAL REAL Função exponencial ex

Page 439: Apostila Siemens Cnc

12 Tabelas 11.02 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados 12-437 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

6. Funções de string

Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 to 3

Explicação

ISNUMBER BOOL STRING Verificar se o string de entrada pode ser convertido em um número. O resultado é TRUE, se a conversão for possível.

ISVAR BOOL STRING Verifica se o parâmetro de transferência contém uma variável conhecida no NC. (Dado de máquina, dado de ajuste, variável de sistema, variáveis de uso geral como GUD’s resulta em TRUE, se todos as seguintes verificações produzir um resultado positivo, de acordo com (STRING) parâmetro de transferência: - o identificador existe - é uma array de 1 ou 2 dimenção - uma array índice é permitida Para variáveis de eixos, os nomes de eixos são aceitos como um índice, mas não são checados.

NUMBER REAL STRING Converter o string de entrada em um número

TOUPER STRING STRING Converter todas as letras do string de entrada em maiúsculas

TOLOWER STRING STRING Converter todas as letras do string de entrada em minúsculas

STRLEN INT STRING O resultado é o comprimento do string de entrada até ao fim de string (0)

INDEX INT STRING CHAR Procurar o caractere (2.º parâmetro) no string de entrada (1.º parâmetro). Devolve-se a posição na qual o caractere foi encontrado em primeiro lugar. A procura ocorre da esquerda para a direita. O 1.º caractere do string tem o índice 0.

RINDEX INT STRING CHAR Procurar o caractere (2.º parâmetro) no string de entrada (1.º parâmetro). Devolve-se a posição na qual o caractere foi encontrado em primeiro lugar. A procura ocorre da direita para a esquerda. O 1.º caractere do string tem o índice 0.

MINDEX INT STRING STRING

Procurar um dos caracteres indicado no 2.º parâmetro na string de entrada (1.º parâmetro). Devolve-se a posição na qual um dos caracteres foi encontrado. A procura ocorre da esquerda para a direita. O 1.º caractere do string de entrada tem o índice 0.

SUBSTR STRING STRING INT

Retorna a sub string da string de entrada (1.parâmetro) definida pelo caracter inicial (2.parâmetro) e a quantidade de caracteres (3.parâmetro). Exemplo: SUBSTR("Hello world",1,5) retorna "ello "

Page 440: Apostila Siemens Cnc

12 11.02 Tabelas 12.4 Lista de subprogramas pré definidos

12

840 D NCU 571

840 D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-438

12.4.4 Tipos dos dados Tipos dos dados

Tipo Nota Faixa de valores INT Valores inteiros com sinal ± (231 –1)

REAL Valores reais (números fracionários com ponto decimal, LONG REAL segundo IEEE)

± (10–300 ... 10+300)

BOOL Valores lógicos TRUE, FALSE ou 1, 0 1, 0

CHAR 1 caractere ASCII – segundo código 0 ... 255

STRING Cadeia de caracteres, nº de caracteres entre [...] (no máximo 200 caracteres)

Seqüência de caracteres ASCII

AXIS Só nomes de eixos (endereços de eixos) todos os designadores de eixos existentes no canal

FRAME Indicações geométricas para translação, rotação, alteração de escala, Espelhamento

Page 441: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo A

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-439

Anexo A Abreviações...................................................................................................................... A-440

B Termos ............................................................................................................................. A-448

C Referências ...................................................................................................................... A-474

D Índice................................................................................................................................ A-489

E Comandos, Identificadores .............................................................................................. A-496

Page 442: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Abreviações

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-440 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

A Abreviações ASCII Padrão Americano para a Troca de

Informações American Standard Code for Information

Interchange ASUP Subprograma assíncrono

Asynchronous Subprogram

BA Modo de operação

Operating Mode

BAG Grupo de modos de operação

Mode Group

BCD Números decimais codificados em código

binário Binary Coded Decimals

BCS Sistema básico de coordenadas

Basic Coordinate System

BIN Arquivos binários

Binary Files

BP Programa básico

Basic Program

C Bus Bus de comunicação

C1... C4 Canal 1 à 4

Channel 1 to Channel 4

CAD Desenho assistido por computador

Computer-Aided Design

CAM Manufatura assistida por computador

Computer-Aided Manufacturing

CNC Controle numérico assistido por computador

Computerized Numerical Control

COM Comunicação Communication

COR Rotação de coordenada

Coordinate Rotation

CPU Unidade central de processamento

Central Processing Unit

CR Retorno de carro de impressão

Carriage Return

CSF Diagrama lógico de representação (Método

de programação do PLC)

Control System Flowchart

CTS Pronto para enviar, interface de dados serial

Clear To Send

CUTOM Compensação de raio da ferramenta

Cutter radius compensation

Page 443: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Abreviações

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-441

DB Bloco de dados no CLP

Data Block in the PLC

DBB Byte de bloco de dados no CLP

Data Block Byte in the PLC

DBW Palavra de bloco de dados no CLP

Data Block Word in the PLC

DBX Bit de bloco de dados no CLP

Data Block bit in the PLC

DC Controle direto: movimento do eixo rotativo, no percurso mais curto, para a posição absoluta dentro de uma rotação

Direct Control

DCE Equipamento para troca de dados

Data Communications Equipment

DDE Comunicação dinâmica de dados

Dynamic Data Exchange

DIO Entrada e saída de dados: Tela para transferência de dados

Data Input/Output: Data transfer display

DIR Diretório

Directory

DLL Biblioteca de conexão dinâmica: Módulo que um programa pode utilizar durante a sua execução. Muitas vezes, este contém partes de programa utilizados por programas diferentes que são compartilhados em um só arquivo.

Dynamic Link Library

DOS Sistema operacional

Disk Operating System

DPM Memória de acesso duplo

Dual Port Memory

DPR Memória RAM de acesso duplo

Dual-Port RAM

DRAM Memória de acesso dinâmico aleatório Dynamic Random Access Memory

DRF Deslocamento por Manivela

Differential Resolver Function

DRY Avanço de marcha de ensaio

Dry Run

DSB Decodificação bloco a bloco

Decoding Single Block

DTE Equipamento para coleta de dados

Data Terminal Equipment

Page 444: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Abreviações

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-442 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

DW Palavra de dados (16 bits)

Data Word

ENC Encoder: sensor de valor real

Encoder

EPROM Memória só de leitura, eletricamente programável

Erasable Programmable Read Only Memory

FB Bloco funcional no CLP

Function Block

FC Chamada de função: Bloco no CLP

Function Call

FDD Drive de avanço

Feed Drive

FDD Unidade de disquete ou acionamento de avanço

Floppy Disk Drive Feed Drive

FEPROM Flash-EPROM

Flash-EPROM

FIFO Memória estruturada em forma de fila (primeiro dado colocado é o primeiro a ser retirado).

First In First Out:

FM Módulo de função

Function Module

FM-NC Módulo de função - Controle numérico

Function Module-Numeric Control

FPU Unidade de ponto flutuante

Floating Point Unit

FRA Módulo Frame (deslocamento de origem) Frame Block

FRAME Bloco de dados - Frame (deslocamento de origem)

Data block (frame)

FST Parada do avanço

Feed Stop

GUD Dados de usuário globais

Global User Data

HD Disco rígido

Hard Disk

HEX Designação abreviada para número hexadecimal

Abbreviation for hexadecimal

HHU Unidade de manivela eletrônica

Handheld Unit

HMI Interface homem máquina: Funções Human Machine Interface

Page 445: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Abreviações

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-443

SINUMERIK para operação, programação e simulação. Mesmo significado de MMC.

HW Hardware

Hardware

I Entrada

Input

I/O Entrada/saída

Input/Output

I/RF Unidade de avanço com realimentação regenerativa (fonte de alimentação do SIMODRIVE 611(D)

Infeed/Regenerative feedback unit

IK (GD) Comunicação implícita (dados globais)

Implicit Communication (Global Data)

IKA Compensação interpoladora

Interpolative Compensation

IM Módulo de interface

Interface Module

IMR Módulo de interface para modo de recepção

Interface Module Receive

IMS Módulo de interface para modo de emissão

Interface Module Send

INC Dimensão incremental

Incremental Dimension

INI Dados de inicialização

Initializing Data

IPO Interpolador

Interpolator

IS Sinal de interface

Interface Signal

ISO code

Código especial de fita perfurada, o número de furos por caractere sempre é par

Special tape code

JOG Modo Jog: modo de preparação

Jog mode

KÜ Taxa de transmissão

Transmission ratio

KV Ganho do circuito servo

Servo gain factor

LAD Diagrama escada (método de programação do PLC)

Ladder Diagram

Page 446: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Abreviações

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-444 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

LEC Compensação do erro do fuso

Leadscrew Error Compensation

LF Fim de linha

Line Feed

LUD Dados locais do usuário

Local User Data

MB Megabyte

Megabyte

MC Circuito de medição

Measuring Circuit

MCP Painel de comando da máquina

Machine Control Panel

MCS Sistema de coordenadas da máquina Machine Coordinate System

MD Dados de máquina

Machine Data

MDA Modo de operação semi-automático do CNC

Manual Data Automatic

MMC Comunicação homem máquina: Funções SINUMERIK para operação, programação e simulação. Mesmo significado de HMI.

Human Machine Communication

MPF Arquivo de programa principal: Programa de peças NC

Main Program File

MPI Interface multi-ponto

Multi-point Interface

MSD Acionamento do fuso principal

Main Spindle Drive

NC Controle numérico

Numerical Control

NCK Núcleo de NC com preparação de bloco, capacidade de posicionamento etc.

Numerical Control Kernel

NCU Unidade de Hardware do NCK

Numerical Control Unit

NURBS Ranhura B não racional e uniforme

Non Uniform Rational B-Spline

OB Bloco de organização do CLP

Organization block in the PLC

OEM Fabricante original do equipamento Original Equipment Manufacturer

OI Interface do operador Operator Interface

Page 447: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Abreviações

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-445

OP Painel do operador

Operator Panel

OPI Interface com painel do operador

Operator Panel Interface

P bus Bus I/O

I/O bus

PC Computador pessoal

Personal Computer

PCIN Nome do programa para comunicação com

o controle

PCMCIA Associação internacional de cartões de memória para computadores pessoais

Personal Computer Memory Card International Association

PG Dispositivo de programação

Programming Device

PLC Controlador Lógico Programável

Programmable Logic Controller

RAM Memória de leitura e escrita

Random Access Memory

REF Função: aproximar-se do ponto de referência

Reference Point Approach Function

REPOS Função: reposicionamento

Reposition Function

ROV Correção de movimento rápido

Rapid Override

RPA Área de memória no NCK para números dos parâmetros R

R Parameter Active

RPY Rotação de um sistema de coordenadas

Roll Pitch Yaw

RTS Pedido de envio (Interface de dados seria)

Request To Send

SBL Bloco a bloco

Single Block

SD Dados Setting

Setting Data

SDB Bloco de dados de sistema

System Data Block

SEA Designação (tipo de arquivo) p/ Setting Data

Setting Data Active

Page 448: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Abreviações

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-446 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

SFB Bloco funcional de sistema

System Function Block

SFC Chamada de uma função básica do CLP

System Function Call

SK Softkey

Softkey

SKP Suprimir bloco

Skip Block

SM Motor de Passo

Stepper Motor

SPF Arquivo de subprograma de peça de NC

Subprogram File

SR Subrotina

Subroutine

SRAM Memória estática (buferizada)

Static RAM

SSI Interface serial assíncrona

Serial Synchronous Interface

STL Lista de comandos

Statement List

SW Software

Software

SYF Arquivo de sistema

System File

T Ferramenta

Tool

TC Troca de ferramenta

Tool Change

TEA Identificador para dados de máquina

Testing Data Active

TLC Correção do comprimento da ferramenta

Tool Length Compensation

TNRC Correção do raio do incerto da ferramenta

Tool Nose Radius Compensation

TO Corretor de ferramenta

Tool Offset

TOA Designação (tipo de arquivo) para correções de ferramentas

Tool Offset Active

TRC Correção de raio da ferramenta

Tool Radius Compensation

TRANSMIT

Conversão de coordenadas em tornos para a fresagem

Transform Milling into Turning

UFR Deslocamento do ponto zero User Frame

Page 449: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Abreviações

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-447

UI Interface do usuário

User Interface

V24 Interface serial (definição das linhas de

transmissão entre DEE e DÜE)

Serial interface

WCS Sistema de coordenadas da peça

Workpiece Coordinate System

WDP Diretório de peças

Workpiece Directory

WOP Programação orientada à oficina

Workshop Oriented Programming

ZO Deslocamento de ponto zero

Zero Offset

ZOA Zero Offset Active: designação (tipo de arquivo) para dados de deslocamento do ponto zero

Zero Offset Active

Page 450: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Termos

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-448 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

B Termos Termos importantes estão listados a seguir em ordem alfabética,

acompanhados de explicações. Referências a outras explicações neste glossário são indicadas pelo símbolo ->.

A

Abertura de roscas fêmeas sem mandril de compensação (Rigid tapping)

Esta função permite abrir roscas fêmeas sem mandril de compensação. Pelo posicionamento interpolador do fuso como eixo rotativo e do eixo de perfuração, as roscas são abertas exatamente à profundidade de perfuração final, p. ex. furos cegos (Condição prévia: fuso em modo de eixo).

Ação de movimento síncrono

Esta função permite iniciar ações síncronas com o trabalho. Através de uma condição (p. ex. estado de uma entrada CLP, tempo a partir do início de bloco) é definido o ponto de partida destas ações. O início das ações de movimento síncrono não depende de limites de bloco. Ações de movimento síncrono típicas são, p. ex.: Entregar funções auxiliares M e H ao CLP ou apagamento da distância residual específico do eixo.

Aceleração com limitação da velocidade de crescimento

Para conseguir um comportamento de aceleração ótimo na máquina com proteção simultânea da mecânica, é possível comutar, no programa de peça, entre a aceleração brusca e aceleração contínua.

Acionamento SINUMERIK FM-NC apresenta uma interface analógica +10V para o sistema de conversão SIMODRIVE 611A. O sistema de controle SINUMERIK 840D está ligado, através de um rápido bus paralelo digital com o sistema de conversão SIMODRIVE 611D.

Page 451: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Termos

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-449

Ações síncronas 1- Saída de funções auxiliares Durante a usinagem da peça pode efetuar-se, a partir do programa CNC, a saída de funções tecnológicas (-> funções auxiliares) ao CLP. Através destas funções auxiliares são controlados, p. ex., dispositivos adicionais da máquinas ferramenta, tais como pinoca, pinça, mandril etc.. 2- Saída rápida de funções auxiliares Para funções de comutação de tempo crítico podem ser minimizados os tempo de confirmação para as -> funções auxiliares e evitados pontos de parada não desejados durante o processo de usinagem. Ações síncronas podem ser resumidas em programas (ciclos tecnológicos). Programas de eixos podem ser iniciados, p. ex. pela consulta de entradas digitais, no mesmo ciclo de IPO.

Alarmes Todas as -> mensagens e alarmes são exibidos, em texto claro, no painel de comando. Alarmes são indicados adicionalmente com data, hora e o respectivo símbolo para o critério de cancelamento. A exibição ocorre separadamente para alarmes e mensagens. 1. Alarmes e mensagens no programa de peça

Alarmes e mensagens podem ser visualizados, em texto claro, diretamente a partir do programa de peça.

Alarmes e mensagens do CLP Alarmes e mensagens da máquina podem ser exibidos, em texto claro, a partir do programa CLP. Para tal, não são necessários pacotes adicionais.

Alteração da escala Componente de um -> Frame, que causa alterações da escala específicas do eixo.

Apagar caminho restante

Um comando no NC que interrompe a usinagem e cancela a distancia que deveria ainda ser percorrida.

Aproximação de ponto fixo na máquina

Aproximação para um ->ponto fixo na máquina pré definido

Aproximar-se do ponto de referência

Se o sistema de medição de deslocamento utilizado não for um transdutor de valores absolutos, torna-se necessária a referenciação, para assegurar que os valores reais proporcionados pelo sistema de medição estejam em conformidade com os valores de coordenadas da máquina.

Área de trabalho Espaço tridimensional no qual pode entrar a ponta de ferramenta na base da construção da máquina ferramenta. Ver também -> zona protegida.

Arquivar Exportar arquivos e/ou diretórios para um dispositivo externo de

Page 452: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Termos

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-450 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

armazenamento.

Arquivo de inicialização

Para cada -> peça é possível criar um arquivo de inicialização. Neste arquivo podem ser armazenadas diversas instruções de valores de variáveis, que se referem especialmente a esta peça.

A-Spline O spline A progride tangencialmente por entre os pontos de apoio programados (polinômio de 3. Grau).

Aterramento da carcaça

É a conexão a um potencial neutro (terra) de todas as partes de um dispositivo que não podem estar sob tensões que representem perigo, mesmo em caso de mau funcionamento.

Automático Modo de operação do controle (modo de seqüência de bloco segundo DIN): Modo de operação em sistemas NC, no qual é selecionado e continuamente executado um -> programa de peça.

Avanço ao longo da trajetória

O avanço de trajetória faz efeito sobre os -> eixos de trajetória. Representa a soma geométrica dos avanços dos -> eixos de trajetória participantes.

Avanço por rotação Dependendo da velocidade de rotação do fuso mestre no canal, adapta-se o avanço dos eixos. (programação com G95)

Avanço por tempo inverso

Como alternativa a especificaçao do avanço para o movimento de um eixo, o SINUMERIK FM-NC e o 840D podem ser programados para executar um determinado movimento em um certo período de tempo (G93).

Avanço rápido É a velocidade mais rápida de um eixo, utilizada, por exemplo, para trazer a ferramenta de uma posiçao de espera até o contorno da ->peça ou para retirar a ferramenta do contorno.

B

Backup Uma cópia do conteúdo da memória é guardada em um dispositivo externo, para que seja possível recuperar os dados em caso de reposição/manutenção de equipamentos.

Bateria de Backup A bateria compensadora assegura que -> o programa de usuário na -> CPU seja depositado seguramente no caso duma falha da rede e que

Page 453: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Termos

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-451

se mantêm remanentes áreas de dados especificadas e flags, tempos e contadores.

Baud rate Velocidade na transmissão de dados (Bit/s).

Bloco Todos os arquivos necessários para programação e execução do programa são conhecidos como blocos.

Bloco Parte do -> programa de peça, limitado por Line Feed. Distinguem-se -> blocos principais e -> blocos secundários.

Bloco de dados 1. Unidade de dados do -> CLP, à qual podem aceder -> programas HIGHSTEP.

2. Unidade de dados do -> NC: Blocos de dados contêm definições de dados para dados de usuário globais. Na definição, os dados podem ser diretamente inicializados.

Bloco principal Bloco iniciado por ":" , que contém todos os dados para poder iniciar o ciclo

de trabalho num -> programa de peça.

Bloco secundário Bloco iniciado por "N" com informações para um passo de trabalho, p. ex. uma posição especificada.

Blocos intermediários

Movimentos de posicionamento com a compensação de ferramenta selecionada (G41/G42) podem ser interrompidos por um número limitado de blocos intermediários (blocos sem movimentos de eixo no plano de correção), conseguindo-se ainda compensar corretamente a correção de ferramenta. O número admitido de blocos intermediários, lidos pelo controle de antemão, pode ser ajustado através de parâmetros de sistema.

Boot Carga do programa de sistema após a energização

B-Spline No B-Spline, as posições programadas não são pontos de apoio, mas somente "pontos de controle". A curva gerada não passa diretamente pelos pontos de controle, mas decorre somente perto dos mesmos (opcionalmente polinômios do 1.º, 2.º ou 3.º grau).

Bus S7-300 O bus S7-300 é um bus serial de dados, através dele comunicam os módulos e pelo qual são abastecidos da tensão necessária. A ligação entre os módulos é estabelecida pelo -> conector de bus.

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C

Cabo de ligação Cabos de ligação são linhas bifilares pré fabricadas ou a fabricar pelo usuário com 2 conectores. Estes cabos de ligação ligam a -> CPU através do -> interface multiponto (MPI) com um -> PG ou com outras CPUs.

Canal de trabalho Através duma estrutura de canal podem ser reduzidos, através de decursos paralelos de movimentos, tempos não produtivos, p. ex. o movimento de um portal de carga simultaneamente à usinagem. Um canal CNC tem de ser considerado como controle CNC próprio com decodificação, preparação de bloco e interpolação.

Capacidade de posicionamento

A capacidade máxima admitida do posicionamento de eixos lineares é ± 9 décadas. O valor absoluto depende da fineza selecionada da entrada e da regulação de posição e do sistema de unidades (inch ou métrico).

Chave 1. S7-300:A chave é o interruptor comutador de modo de operação da -> CPU. Este interruptor pode ser operado através duma chave removível.

2. 840D/FM-NC: A chave no -> painel de comando da máquina contém 4 posições, associadas a certas funções designadas pelo sistema operacional do controle. O comutador e acompanhado de três chaves de cores diferentes, que permitem a comutação das posições de modo diferenciado.

Chave de programação

Caracteres e seqüências de caracteres, que têm um significado fixado na linguagem de programação para -> programas de peças (ver Instruções de programação).

Ciclo Subprograma protegido para a execução dum processo de usinagem na -> peça, o qual ocorre repetidas vezes

Ciclo de interpolação

O ciclo de interpolação é um múltiplo da freqüência de relógio básica de sistema. Indica o tempo de ciclo, com o qual é atualizado o interface de valor prefixado relativamente aos reguladores de posição. O ciclo de interpolação determina a fineza dos perfis de velocidade.

Ciclos padrão Para tarefas de usinagem repetidas muitas vezes estão à disposição ciclos padrão: • para a tecnologia perfuração/fresagem • para a medição de ferramentas e peças • para a tecnologia torneamento (SINUMERIK FM-NC)

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Na área de comando "Programa" encontra-se uma listagem, sob o menu "Suporte dos ciclos" dos ciclos disponíveis. Após seleção do ciclo desejado, exibem-se os parâmetros necessários para a alocação de valores em texto claro.

Circuitos de medição

• SINUMERIK FM-NC: Os circuitos de medição para eixos e fusos são integrados ao controle. Uma quantidade máxima de 4 eixos e fusos pode ser implementada, sendo entre estes no máximo 2 fusos.

• SINUMERIK 840D: Os sinais dos sensores são analisados nos módulos dos acionamentos (SIMODRIVE 611D). A configuração máxima é de 8 eixos, e estes não mais que 5 fusos.

CNC -> NC

COM Componente do controle NC para a execução e coordenação da

comunicação.

Compensação da deriva

Durante a fase do movimento dos eixos CNC é feita uma compensação automática da deriva da regulação analógica de rotações. (SINUMERIK FM-NC).

Compensação de erro de passo de fuso

Compensação de imprecisões mecânicas, pelo controle, dum fuso roscado de esferas rolantes participante no avanço, com base em valores medidos armazenados das diferenças.

Compensação de erro de quadrante

Erros de contorno em transições de quadrante, resultantes de relações de fricção alternativas em planos de deslize, podem ser quase eliminados por meio da compensação de erro de quadrante. A parametrização da compensação de erro de quadrante é feita por um teste da circularidade.

Compensação de ferramenta

Pela programação de uma função T (5 décadas, inteiras) no bloco efetua-se a seleção da ferramenta. A cada número T podem ser atribuídos até nove gumes (endereços D). O número das ferramentas a gerênciar no controle ajusta-se através da projeção. A correção de comprimento da ferramenta é selecionada através da programação D.

Compensação de ferramenta em linha

Esta função só pode ser utilizada para ferramentas de retificar. A diminuição do rebolo resultante do desgaste durante a retificação é associada à ferramenta atual como compensação de ferramenta e torna-se efetiva imediatamente.

Compensação de jogo

Compensação de um jogo mecânico da máquina, p. ex. jogo de reversão em fusos roscados de esferas rolantes. Para cada eixo a compensação de

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jogo pode ser introduzida separadamente.

Compensação do raio da ponta da ferramenta

Ao programar um contorno, estamos assumindo que a ferramenta é “pontuda”. Como este não é sempre o que ocorre, o raio de curvatura da ferramenta utilizada é especificado para que o controle possa considerá-lo. A curvatura do ponto central é guiada ao longo do contorno, deslocada de um valor correspondente ao raio de curvatura.

Compensação interpolatória

Por meio desta compensação podem ser compensados erros de passo de fuso(LEC) e erros de sistema de medição condicionados pela produção.

Conector de bus Um conector de bus é uma peça de acessório S7-300, fornecida juntamente com os ->módulos periféricos. O conector de bus amplia o -> bus S7-300 da ->CPU ou de um módulo periférico para o respectivo módulo periférico vizinho.

Configuração S7 A configuração S7 é uma ferramenta de programação, com ajuda dela são parametrizados módulos. Com a configuração S7 são ajustados diversos -> blocos de parâmetros da -> CPU e dos módulos periféricos no -> PG. Estes parâmetros são transmitidos à CPU .

Contorno Linha externa de uma -> peça.

Contorno da peça Contorno desejado da -> peça a criar/trabalhar.

Contorno de peça acabada

Contorno da peça acabada. Ver também -> peça bruta.

Controlador lógico programável

Controladores lógicos programáveis (CLP) são controladores eletrónicos, cujas funções estão armazenadas como programa na unidade de controle. Deste modo, a construção e a cablagem do dispositivo não dependem da função do controle. O controlador lógico programável tem a estrutura de um computador; compõe-se da CPU (unidade central) com memória, módulos de entrada/saída e dum sistema de bus interno. A periferia e a linguagem de programação são orientadas pelas necessidades da técnica de controle.

Controle de velocidade

Para conseguir, em movimentos de posicionamento muito pequenos por bloco, uma velocidade aceitável de posicionamento, é possível ajustar uma avaliação prospetiva para vários blocos (-> Look Ahead)

Controle piloto, dinâmico

Imprecisões do contorno, condicionadas por erros de persecução, podem ser quase eliminadas através do controle piloto dinâmico, dependente da

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aceleração. Assim é garantida, também com velocidades elevadas ao longo da trajetória, uma precisão excelente de usinagem. O controle piloto pode ser selecionado e desselecionado através do programa de peça apenas para todos os eixos em comum.

Coordenadas polares

Sistema de coordenadas, que determina a posição de um ponto num plano pela sua distância do ponto zero e do ângulo formado pelo vector de raio com um eixo especificado.

Correção de raio da ferramenta

Para poder programar diretamente um -> contorno de peça desejado, o controle tem de percorrer, considerando o raio da ferramenta utilizada, uma trajetória eqüidistante ao contorno programado. (G41/G42).

CPU Central Processor Unit, Unidade Central de Processamento: -> controlador lógico programável

C-Spline O C é o spline mais conhecido e mais utilizado. As transições nos pontos de apoio são contínuos quanto a tangente e curvatura. São utilizados polinômios do 3.º grau.

D

Definição de variáveis

Uma definição de variáveis abrange a especificação de um tipo de dados e de um nome de variável. Com o nome de variável pode referir-se ao valor da variável.

Deslocamento do ponto zero

Pre estabelecimento de um novo ponto de referência para um sistema de coordenadas, referindo-se a um ponto zero existente e um -> Frame. 1. ajustável

SINUMERIK FM-NC: Podem ser selecionados quatro deslocamentos do zero independentes por eixo CNC. SINUMERIK 840D: Está à disposição de cada eixo CNC um número projetável de deslocamentos ajustáveis do zero. Os deslocamentos selecionáveis através de funções G têm efeito alternativo.

2. externo Adicionalmente a todos os deslocamentos, os quais especificam a posição do ponto zero da peça, um deslocamento externo do ponto zero pode ser superposto - por Manivela (deslocamento DRF) ou - pelo CLP.

3. programável Por meio da instrução TRANS podem ser programados deslocamentos do ponto zero para todos os eixos de trajetória e eixos de posicionamento.

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Deslocamento

externo do ponto zero

Deslocamento do ponto zero preestabelecido pelo ->CLP

Diagnóstico 1. Área de comando do controle 2. O controle contém tanto um programa de auto diagnóstico, como

também rotinas de diagnóstico para o serviço: indicadores do estado, de alarmes e de serviço.

Dimensão absoluta Declaração do alvo de movimento de um movimento de eixo através de

uma dimensão, que se refere ao ponto zero dos sistema de coordenadas atualmente válido. Ver também -> dimensão incremental.

Dimensão incremental

Declaração de um alvo de movimento de um eixo através de uma distância a percorrer e uma direção relativamente a um ponto já atingido. Ver também -> dimensão absoluta. O comprimento da trajetória a percorrer é dado por uma quantidade de incrementos. Esta quantidade pode ser gravada como ->dados setting ou selecionada com o uso das teclas 10, 100, 1000 e 10000.

Direitos de acesso Os módulos de programa CNC e dados estão protegidos através de um método de acesso de 7 níveis: • três níveis de password para fabricantes de sistema, fabricantes de

máquina e usuários assim como • quatro posições de comutador a chave, que podem ser avaliadas

através de CLP

DRF Differential Resolver Function: Função NC que gera, em conjunto com uma Manivela eletrônica, um deslocamento incremental do ponto zero no modo automático.

E

Editor O Editor permite criar, alterar, completar, comprimir e inserir programas/textos/blocos de programa.

Editor de texto -> Editor

Eixo base Eixo cujo valor teórico ou real é utilizado para o cálculo de um valor de compensação.

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Eixo C Eixo em volta do qual s efetua um movimento de giro controlado e o posicionamento com o fuso porta-peça.

Eixo de arredondamento

Eixos de arredondamento provocam uma rotação da peça ou da ferramenta para uma posição angular específica.

Eixo de comando Eixos de comando são partidos a partir de ações síncronas na base de um evento (comando). Podem ser posicionados, partidos e parados totalmente assíncrono ao programa de peça.

Eixo de compensação

Eixo cujo valor teórico ou valor real é modificado pelo valor de compensação.

Eixo de posicionamento

Eixo que executa um movimento auxiliar numa máquinas-ferramenta. (tais como magazine de ferramentas, transportador de paletas). Eixos de posicionamento são eixos que não interpolam com os -> eixos de trajetória.

Eixo de trajetória Eixos de trajetória são todos os eixos de processamento do -> canal, guiados pelo -> interpolador de forma que partam, acelerem, parem e atinjam simultaneamente o ponto final.

Eixo geométrico Eixos geométricos servem para a descrição de uma área bi- ou tridimensional no sistema de coordenadas da peça.

Eixo inclinado Interpolação de ângulo fixo com consideração de um eixo de alimentação ou rebolo inclinado pelo introdução do ângulo. Os eixos são programados e exibidos no sistema de coordenadas cartesianas.

Eixo linear O eixo linear é um eixo que descreve, ao contrário do eixo circular, uma linha reta.

Eixo rotativo Eixos rotativos provocam uma rotação da peça ou da ferramenta para uma posição angular especificada.

Eixo rotativo Eixos rotativos provocam uma rotação da peça ou da ferramenta para uma posição angular especificada.

Eixo rotativo, de giro sem fim

Segundo o caso de aplicação pode ser selecionado, para a capacidade de posicionamento de um eixo rotativo, um valor módulo (ajustável através de MD ) ou o giro sem fim em ambas as direções. Eixos de giro sem fim são utilizados, p. ex., para usinagens não circulares, retificações etc.

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A Anexo 11.02 Termos

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Eixos Os eixos CNC são classificados, segundo o volume das suas funções, em: • Eixos: eixos de trajetória interpoladores • Eixos de posicionamento: eixos de alimentação e de posicionamento

não interpoladores com avanço específico do eixo, movimentos de eixos são possíveis para além de limites de bloco. Eixos de posicionamento não têm de participar na usinagem, p. ex. alimentadores de ferramentas, magazine de ferramentas.

Eixos de máquina Eixos existentes fisicamente na máquina-ferramenta.

Eixos síncronos Eixos síncronos precisam para o seu percurso do mesmo tempo como os

eixos geométricos para seu percurso na trajetória.

Endereço Um endereço é um identificador fixo ou ajustável para eixos (X, Y, ...), a velocidade de rotação de fuso (S), o avanço (F), o raio de círculo (CR) etc.

Endereço de eixo ver -> Identificador de eixo

Entradas/saídas digitais rápidas

Através das entradas digitais podem ser iniciadas, p. ex. rotinas CNC rápidas (rotinas de interrupção). Através das saídas CNC digitais podem ser originadas funções de comutação rápidas programadas pelo programa. (SINUMERIK 840D).

Espelhamento No espelhamento são trocados os sinais dos valores de coordenadas de um contorno referente a um eixo. A espelhamento pode ser feita ao mesmo tempo referente a vários eixos.

F Ferramenta Parte efetiva na máquina-ferramenta, a qual origina a usinagem, tais como

ferramenta de tornear, fresa, broca, raio LASER, rebolo...

Frame Um Frame representa uma regra para o cálculo que converte um sistema de coordenadas cartesianas em um outro sistema de coordenadas cartesianas. Um Frame contém os componentes -> deslocamento do ponto zero, -> rotação, -> alteração da escala, -> espelhamento.

Frames programáveis

-> Frames programáveis permitem definir dinamicamente, durante a execução do programa de peça, novos pontos iniciais do sistema de coordenadas. Há que se distinguir a determinação absoluta com base num Frame novo e determinação aditiva, referindo-se a um ponto inicial existente.

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A 11.02 Anexo Termos

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-459

Funções auxiliares Por meio de funções auxiliares podem ser transferidos, em -> programas

de peças, -> parâmetros ao -> CLP, os quais ali provocam reações definidas pelo fabricante da máquina.

Funções Safety O controle incorpora monitorações que estão permanentemente ativas e são projetadas para detectar defeitos no ->CNC, no PLC e na máquina, de forma a minimizar riscos de danos as ferramentas, peça ou máquina. Caso ocorra um mau funcionamento, a usinagem é interrompida e um alarme é emitido. Ao mesmo tempo, o PLC é notificado que um alarme CNC foi disparado.

Fuso síncrono Trabalho síncrono de ângulo preciso de um fuso de guia e de um ou vários fusos. Possibilita em tornos a entrega dinâmica de peças de um fuso 1 ao fuso 2. Além do sincronismo da velocidade de rotação, pode ser preestabelecida também a posição angular relativa dos fusos um ao outro, p. ex. entrega volante, orientada à posição, de peças postas de canto. A realização de vários pares de fusos síncronos é possível.

Fusos As funções de fuso possuem dois níveis: 1. Fusos: Acionamentos de fuso com controle de rotação ou controle de

posiçao, analógico +10V (SINUMERIK FM-NC) digital (SINUMERIK 840D)

2. Fusos auxiliares: acionamentos de fuso controlados sem encoder para posicionamento (p.e., para ferramentas acionadas).

G

Geometria Descrição de uma -> peça no -> sistema de coordenadas da peça.

Gerenciamento do programa de peça

O gerenciamento de programa de peça pode ser organizado segundo -> peças. O número dos programas e dados a gerenciar depende da configuração da memória do controle e pode ser influenciado através de MD. Cada arquivo (programas e dados) pode ser previsto de um nome de no máximo 16 caracteres alfanuméricos.

Grupo de modos de operação (BAG)

Num momento certo, todos os eixos/fuso estão atribuídos exatamente a um canal. Cada canal está atribuído a um grupo de modos de operação. Aos canais do BAG está atribuído sempre o mesmo -> modo de operação.

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H

HIGHSTEP Resumo das possibilidades de programação para o -> CLP do sistema AS300/AS400.

Identificador As palavras segundo DIN 66025 são completadas por identificadores (nomes) para variáveis (variáveis de cálculo, variáveis de sistema, variáveis de usuário), para subprogramas, para palavras-chave e palavras com várias letras de endereço. Estes complementos têm o mesmo significado que as palavras na formação do bloco. Identificadores têm de ser inequívocos. O mesmo identificador não pode ser utilizado para objetos diferentes.

I

Identificadores de eixo

Eixos são designados, segundo DIN 66217 para um -> sistema de coordenadas retangular de rotação à direita, com X,Y, Z. -> Eixos rotativos que giram em volta de X,Y, Z têm o identificador A, B, C. Eixos adicionais, paralelos aos mencionados, podem ser designados com outras palavras de endereço.

Interface de operador

A interface de operador (BOF) é o meio de visualização de um controle CNC na forma de um display. Tem oito softkeys horizontais e oito softkeys verticais.

Interface de operador

A interface de operador (BOF) é o meio de visualização de um controle CNC na forma de um display. Tem oito softkeys horizontais e oito softkeys verticais.

Interface de operador

A interface de operador (OPI) é o meio de visualização de um controle CNC na forma de um display. Tem oito softkeys horizontais e oito softkeys verticais.

Interface multiponto O interface multiponto (MPI) é um interface tipo D de 9 pólos. A um interface multiponto pode ser conectado um número parametrizável de aparelhos, os quais podem comunicar: • dispositivos de programação • sistemas de comando e de observação • mais outros sistemas de automatização O bloco de parâmetros "Multipoint Interface MPI" do CPU contêm os -> parâmetros, os quais especificam as características do interface multiponto.

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Interface serial V.24 Para a entrada/saída de dados

• existe no módulo de MMC MMC100 uma interface serial V.24 (RS232), nos

módulos de MMC MMC101 e MMC102 estão disponíveis dois interfaces V.24. Através destes interfaces podem ser carregados e salvados programas de usinagem assim como dados de fabricante e dados de usuário.

Interpolação circular A -> ferramenta deve se mover entre pontos especificados do contorno com um avanço dado sobre um círculo, e ao mesmo tempo trabalhar a peça.

Interpolação helicoidal

Interpolação helicoidal é particularmente utilizada como um método simples de produzir roscas internas e externas com fresas para produzir canais de lubrificação. Uma hélice é composta de dois movimentos: 1. Movimento rotativo em um plano 2. Um movimento linear vertical a este plano

Interpolação linear A ferramenta é posicionada sobre uma linha reta para o ponto de destino, simultaneamente é trabalhada a peça.

Interpolação polinomial

A interpolação polinomial permite gerar cursos de curva muito diferentes, tais como funções lineares, funções parabólicas, funções potenciais (SINUMERIK 840D).

Interpolação Spline Por meio da interpolação Spline, o controle pode gerar uma curva contínua de poucos pontos de apoio preestabelecidos.

Interpolador Unidade lógica do -> NCK, a qual determina, segundo posições de alvo declaradas no programa de peça, valores intermédios para os movimentos dos eixos individuais.

Interruptor de fim de curso de Software

Interruptores de fim de curso de Software limitam a capacidade de posicionamento dum eixo e evitam que o carro choque contra os interruptores de fim de curso de Hardware. Por eixo podem ser preestabelecidos 2 pares de valores que podem ser ativados separadamente através do ->CLP.

J Jog Modo de operação do controle (modo de preparação): No modo de

operação Jog é possível ajustar a máquina. Eixos e fusos individuais

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podem ser posicionados através das teclas de direção no modo de jogging. Outras funções no modo de operação Jog são a -> Aproximação do ponto de referência, -> Repos assim como -> Preset (ajuste de valor real).

K

KÜ Relação de transmissão

Kv Ganho de circuito, quantidade de um circuito de regulação

L

Levantamento rápido do contorno

Ao ocorrer uma interrupção pode ser iniciado, através do programa de trabalho CNC, um movimento que possibilita um levantamento rápido da ferramenta do contorno de peça. Adicionalmente, é possível parametrizar o ângulo de retrocesso e o tamanho do percurso. Após o levantamento rápido pode ser executada adicionalmente uma rotina de interrupção. (SINUMERIK FM-NC, 810D, 840D).

Limitação do campo de trabalho

A limitação do campo de trabalho permite limitar a capacidade de posicionamento dos eixos, adicionalmente aos sensores de fim de curso. São utilizados dois valores para cada eixo para a descrição da área de trabalho protegida.

Limite de posicionamento exato

Quando todos os eixos de trajetória atingem o seu limite de posicionamento exato, o controle se comporta como se tivesse atingido exatamente um ponto de destino. Faz-se o avanço de bloco do -> programa de peça.

Linguagem de alto nível CNC

A linguagem de alto nível apresenta: -> variáveis de usuário, -> variáveis de usuário predefinidas, -> variáveis de sistema, -> programação indireta, -> funções aritméticas e trigonométricas, -> operadores de comparação e operações lógicas, -> saltos e bifurcações de programa, -> coordenação de programa (SINUMERIK 840D), -> programação de macros.

Linguagem de programação CNC

Da base da linguagem de programação CNC serve DIN 66025 com ampliações de linguagem de alto nível. A -> linguagem de alto nível CNC e programação permite, entre outros, a definição de macros (resumo de instruções individuais).

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Línguas Os textos visualizados na Guia de operação e as mensagens e os alarmes

do sistema estão disponíveis em cinco linguagens de sistema (disquete): alemão, inglês, francês, italiano, e espanhol. Disponíveis no controle e selecionáveis são duas das línguas mencionadas de cada vez.

Look Ahead Com a função Look Ahead consegue-se um valor ótimo para velocidade de trabalho através da "prospeção" (leitura adiantada) de um número parametrizável de blocos de posicionamento.

M

Manivela eletrónica Com ajuda de manivelas eletrónicas é possível posicionar os eixos selecionados simultaneamente no modo manual. A avaliação dos traços de graduação das manivelas é especificada através da avaliação de dimensão incremental.

Máquina Área de comando do controle

MDA Modo de operação do controle: Manual Data Automatic. No modo MDA é possível introduzir blocos de programa ou seqüências de bloco individuais sem referência a um programa principal ou subprograma, e executa-los imediatamente através da tecla NC -Start.

Memória de correções

Área de dados no controle, na qual estão armazenados os valores de compensação de ferramenta.

Memória de programa CLP

• SINUMERIK FM-NC: Na memória de usuário CLP da CPU 314 são armazenados o programa de usuário CLP e os dados de usuário juntamente com o programa base CLP. No S7-CPU314, para tal está à disposição uma memória de usuário de 24 kByte.

• SINUMERIK 840D: Na memória de usuário CLP são armazenados o programa de usuário CLP e os dados de usuário juntamente com o programa base CLP. A memória de usuário CLP pode ser ampliada através de extensões de memória até a 96 kByte.

• SINUMERIK 810D: Na memória de usuário CLP são armazenados o programa de usuário CLP e os dados de usuário juntamente com o programa base CLP. No S7-CPU314, a memória de usuário é de 64 kByte e pode ser ampliada opcionalmente a 96 kByte.

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Memória de trabalho A memória de trabalho é uma memória tipo RAM localizada na ->CPU, que o processador acessa durante a execução de um programa.

Memória de usuário Todos os programas e dados, tais como programas de peças, subprogramas, comentários, compensações de ferramenta, deslocamentos do ponto zero/ Frames assim como dados de canal e dados de programa do usuário, podem ser armazenados na memória de usuário CNC.

Mensagens Todas as mensagens programadas no programa de peças e os -> alarmes identificados pelo sistema são exibidas, em texto claro, no painel de comando. A exibição ocorre separadamente para os alarmes e as mensagens.

Modo de controle contínuo da trajetória

A finalidade do modo de controle contínuo da trajetória é evitar uma frenagem excessiva dos -> eixos de trajetória nos limites de bloco do programa de peça e na mudança para o próximo bloco com velocidade constante ao longo da trajetória.

Modo de operação Conceito de decursos para a operação de um controle SINUMERIK. Estão definidos os modos de operação -> Jog, -> MDA, -> Automático.

Módulo de entrada/saída analógica

Módulos de entrada/saída analógica são conversores de sinais para sinais de processo analógicos. Módulos de entrada analógica convertem quantidades analógicas a medir em valores digitais, os quais podem ser processados na CPU. Módulos de saída analógica convertem valores digitais em quantidades dirigidas analógicas.

Módulo de entrada/saída digital

Módulos digitais são conversores de sinais para sinais binários de processo.

Módulo periférico Módulos periféricos estabelecem a ligação entre CPU e o processo. Módulos periféricos são: • ->módulos de entrada/saída digital • ->módulos de entrada/saída analógica • ->módulos de simulação

Módulos de inicialização

Módulos de inicialização são -> módulos de programa especiais. Contêm alocações de valores executadas antes da execução do programa. Módulos de inicialização servem sobretudo da inicialização de dados predefinidos ou de dados globais de usuário.

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-465

Monitoração do

contorno Monitora-se como medida para a fidelidade do contorno o erro de acompanhamento dentro de uma banda de tolerância definível. Um erro de acompanhamento inadmissivelmente alto pode resultar, p. ex., da sobrecarga do acionamento. Neste caso, um alarme é emitido e os eixos são imobilizados.

Movimento para o limitador fixo

Esta função permite o movimento de eixos (cabeçote móvel, pinolas) contra um limitador fixo para apertar, p. ex., peças. A pressão de contato pode ser definida no programa de peça.

Movimento para o ponto fixo

Máquinas-ferramentas podem se mover para pontos fixos, tais como ponto de troca de ferramenta, ponto de carregamento, ponto de troca de paletas etc., de forma definida. As coordenadas destes pontos estão armazenadas no controle. O controle posiciona os respectivos eixos, se possível, em -> movimento rápido.

N

NC Numerical Control: Controle NC, contêm todos os componentes do controle da máquina-ferramenta: -> NCK, -> CLP, -> MMC, -> COM. Nota: Para os controles SINUMERIK 840D ou FM-NC seria mais correto: controle CNC - computerized numerical control.

NCK Numeric Control Kernel: Componente do controle NC que executa -> programas de peças e coordena, em substância, os decursos de movimentos para a máquinas-ferramenta.

Nome de eixo ver -> Identificador de eixo

NRK Numeric Robotic Kernel (sistema operacional do -> NCK)

Número de nó O número de nó representa "o endereço de resposta" de uma -> CPU ou do -> PG ou dum outro módulo periférico inteligente, se estes comunicarem através de uma -> rede. O número de assinante é atribuído à CPU ou ao PG através da ferramenta S7 -> "Configuração S7".

NURBS O controle de movimento e a interpolação de trajetória dentro do controle são executados na base de NURBS (Non Uniform Rational B-Splines). Assim está à disposição, dentro do controle, um posicionamento uniforme para todas as interpolações (SINUMERIK 840D).

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A Anexo 11.02 Termos

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-466 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

O

OEM Para fabricantes de máquinas os quais desejam criar o seu próprio interface de operador ou inserir no controle funções específicas de tecnologia, estão à disposição espaços livres para soluções individuais (aplicações OEM) para SINUMERIK 840D.

Override Possibilidade de intervenção manual ou programável, que permite ao operador superpor avanços ou velocidades de rotação programados, para adaptá-los a uma certa peça ou um certo material

Override de avanço Á velocidade programada é superposta a velocidade atual ajustada através do painel de comando da máquina ou do CLP (0-200 %). A velocidade de avanço pode ser corrigida, no programa de trabalho, adicionalmente através de um fator percentual programável (1-200 %) . Uma correção é possível também através de ações de movimento síncrono, de forma assíncrona ao programa em execução.

P Painel de comando

da máquina Painel de comando da máquina-ferramenta com os elementos de comando: teclas, interruptores giratórios etc. e elementos de visualização como LEDs. Serve para interferir diretamente na máquina-ferramenta através do CLP.

Palavra de dados Uma unidade de dados, com tamanho de dois bytes, contida em um ->bloco de dados do CLP

Palavras-chave Palavras com notação especificada que têm na linguagem de programação para -> programas de peças um significado definido.

Parada de pré-processamento

Este é um comando de programa. O próximo bloco de um programa NC não será executado até que todos os blocos anteriormente preparados e gravados no buffer tenham sido completamente executados. Vide também “buffer de pré-processamento”.

Parada orientada do fuso

Parada do fuso porta-peça na posição angular preestabelecida, p. ex. para executar numa certa posição uma usinagem adicional.

Parâmetros 1. S7-300: Há que se distinguir 2 tipos de parâmetros: - Parâmetros duma instrução STEP 7 Um parâmetro duma instrução STEP 7 é o endereço do operando a trabalhar ou uma constante.

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A 11.02 Anexo Termos

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-467

- Parâmetros dum -> bloco de parâmetros Um parâmetro dum bloco de parâmetros determina o comportamento de um módulo

2. 840D/FM-NC: - área de comando do controle - parâmetro de cálculo, pode ser posto ou consultado da qualquer maneira no programa pelo programador do programa de peça para quaisquer fins.

Peça Peça a criar/trabalhar pela máquina-ferramenta.

Peça bruta Peça ainda não usinada

Pesquisa de bloco Para testar programas de peça ou após uma interrupção do trabalho pode

selecionar-se, através desta função, qualquer posição no programa de peça, na qual o trabalho deverá ser partido ou continuado.

PG Dispositivo de programação

Plano de usinagem inclinado

A função “plano de usinagem inclinado” fornece recursos para executar furos e fresar peças em superfícies inclinadas com relação aos planos da máquina. A posiçao do plano inclinado pode ser definida inclinando-se o sistema de coordenadas (vide programação de FRAMEs).

PLC Programmable Logic Control: -> controlador lógico programável. Componente do -> controle NC: Controlador Lógico Programável para o processamento da lógica de controle da máquina-ferramenta.

Ponto de referência Ponto da máquina-ferramenta, ao qual se refere o sistema de medição dos -> eixos de máquina.

Ponto fixo da máquina

Ponto definido inequivocamente pela máquina-ferramenta, p. ex. ponto de referência.

Ponto zero da máquina

Ponto fixo da máquina, ao qual se referem todos os sistemas de medição (derivados).

Ponto zero da peça O ponto zero da peça é o ponto inicial para o -> sistema de coordenadas da peça. Está definido por distâncias ao ponto zero da máquina.

Posicionamento exato

Com a instrução programada para o posicionamento exato, aproxima-se da posição declarada no bloco precisamente e, se necessário, muito devagar. Para a redução do tempo de aproximação são definidos, para o movimento rápido e o avanço,

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A Anexo 11.02 Termos

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-> limites de posicionamento exato.

Power On Desligar e ligar outra vez o controle.

Preset A função Preset permite definir novamente o zero do controle no sistema de coordenadas da máquina. Em Preset não ocorre nenhum movimento dos eixos, inscreve-se somente um novo valor de posição para as posições de eixo.

Processamento principal

No "processamento principal" ocorre a execução dos blocos do programa de peça, decodificados e preparados no "processamento preliminar".

Programa 1. Área de comando do controle 2. Seqüência de instruções ao controle.

Programa de peça Seqüência de instruções ao controle NC, as quais originam, em soma, a geração de uma certa -> peça. Igualmente a execução de uma certa usinagem em uma -> peça bruta dada.

Programa de transmissão de dados PCIN

PCIN é um programa auxiliar para a emissão e recepção de dados de usuário CNC através do interface serial, como p. ex. programas de peças, compensações de ferramenta, etc. O programa PCIN é executável sob MS-DOS em PCs industriais padrão.

Programa de usuário

-> programa de peça

Programa principal -> Programa de peça marcado por número ou identificador, no qual podem ser chamados outros programas principais, subprogramas ou -> ciclos.

Programa principal/subprograma global

Cada programa principal/subprograma global deve estar no diretório sob o seu nome. O mesmo nome pode ser utilizado somente em diretórios diferentes

Programação CLP O CLP é programado com o Software STEP 7 . O software de programação STEP 7 está baseado no sistema operacional padrão WINDOWS e contêm as funções da programação STEP 5.

Programação de Macros

Instruções individuais da linguagem de programação podem ser resumidas em uma instrução total. Esta seqüência abreviada é chamada no programa CNC através de um nome que pode ser escolhido livremente, e a macro instrução é executada segundo as instruções individuais.

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-469

R

Reconhecimento prospetivo de desvio de contorno

O controle reconhece e sinaliza os seguintes casos de colisão: 1. A trajetória é mais curta que o raio da ferramenta. 2. A largura da esquina interior é inferior ao diâmetro da ferramenta.

Rede Uma rede é a ligação entre vários dispositivos S7-300 e outros terminais, p. ex. um dispositivo de programação através de -> cabos de conexão. Através da rede ocorre uma comunicação de dados entre os dispositivos conectados.

Regulação AC (Adaptive Control)

Dependendo duma variável de processo medida (p. ex. corrente de fuso), é possível influenciar uma segunda variável de processo (p. ex. Avanço específico da trajetória ou do eixo). É utilizado para manter constante o volume de aparas na retificação.

Regulação de distância (3D), guiada por sensor

Dependendo de uma variável de processo medida (tais como entrada analógica, corrente de fuso...) é possível regular um offset de posição de um eixo. Esta função permite manter automaticamente constante uma distância tecnologicamente necessária para a usinagem.

REPOS 1. Reposicionamento no contorno pelo operador A função Repos permite reaproximar-se da posição de interrupção por meio das teclas de direção.

2. Reposicionamento no contorno pelo programa Através de instruções de programa, estão à disposição várias estratégias da aproximação: ir para o ponto de interrupção, ir para o ponto inicial do bloco, ir para o ponto final do bloco, ir para um ponto de trajetória entre o início de bloco e a interrupção.

Reset Um reset limpa o conteúdo das seguintes memórias da ->CPU

• A memória de trabalho • A área de leitura e escrita da ->memória de carga • A ->memória do sistema • A memória de -> backup

Retrocesso orientado da ferramenta

RETTOOL: No caso de interrupções da usinagem (p. ex. ruptura da ferramenta) a ferramenta pode ser retrocedida por uma distância definida, através de instrução de programa, com orientação pre estabelecível.

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A Anexo 11.02 Termos

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-470 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Rotina de interrupção

Rotinas de interrupção são -> subprogramas especiais que podem ser iniciados por eventos (sinais externos) pelo processo de trabalho. Um bloco de programa de peça em execução é cancelado, a posição de interrupção dos eixos é automaticamente armazenada. Ver -> ASUP

S

Safety-Integrated Proteção efetiva de pessoas e da máquina, integrada no controle, segundo a diretiva EU >>89/392/EWG<< na >>categoria de segurança 3<< segundo EN-954-1 (nesta norma estão definidas as categorias B. 1-4 ) para um ajuste e teste seguro. É garantida a segurança no caso de erros individuais. Se ocorrer um erro único, a função de segurança mantém-se.

Serviços Área de comando do controle

Setting Data Dados os quais participam características da máquinas-ferramenta ao controle NC, da maneira definida pelo software de sistema. Ao contrário dos ->dados de máquina, estes podem ser alterados pelo operador.

Sincronização Instruções em -> programas de peças para a coordenação dos decursos em vários -> canais em certos pontos de usinagem.

Sistema de coordenadas

Vide -> Sistema de coordenadas da máquina, -> Sistema de coordenadas da peça

Sistema de coordenadas base

Sistema de coordenadas cartesianas, é projetado através de transformação sobre o sistema de coordenadas da máquina. No -> programa de peça utiliza o programador nomes de eixo do sistema de coordenadas base. Existe, se não estiver ativa nenhuma -> transformação, paralelamente ao -> sistema de coordenadas da máquina. Difere dele pelos identificadores de eixo.

Sistema de coordenadas da máquina

Sistema de coordenadas que se refere aos eixos da máquina-ferramenta.

Sistema de coordenadas da peça

O sistema de coordenadas da peça tem o seu ponto inicial no -> ponto zero da peça. Na programação no sistema de coordenadas da peça referem-se as dimensões e direções a este sistema.

Sistema de medição métrico

Sistema normalizado de unidades: para comprimentos, p. ex. mm milímetros, m metros.

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A 11.02 Anexo Termos

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Sistema de medidas

em polegadas Sistema de medidas que define distâncias em "inches" (polegadas) e partes dele.

Sistema de montagem

• O SINUMERIK FM-NC é montado em linha com a CPU do SIMATIC S7-300. O módulo possui 200 mm de largura e é totalmente encapsulado; seu aspecto físico é corresponde ao dos demais módulos da linha S7-300.

• O SINUMERIK 840D é um módulo compacto do sistema de conversores SIMODRIVE 611D. As dimensões correspondem ás de um módulo SIMODRIVE 611D com 50mm de largura. O Módulo SINUMERIK 840D é composto de um módulo NCU e uma “Caixa” NCU (NCU box).

• O SINUMERIK 810D é semelhante a um módulo do SIMODRIVE 611D com uma largura de 150mm. Integrados a ele estão: o CLP, 5 controles digitais de eixos e 3 módulos de potência 611D.

Sistemas de

dimensões métrico/polegada

No programa de usinagem as posições podem ser expressas em polegadas. O controle é comutado para um sistema base de acordo com as unidades programadas (G70/G71).

Softkey Tecla cuja inscrição é representada por um campo na tela, o qual se adapta dinamicamente à situação de comando atual. As teclas de funções livremente alocáveis (Softkeys) são atribuídas a funções definidas de software.

Subprograma Seqüência de instruções dum -> programa de peça, que pode ser chamada repetidas vezes com parâmetros de abastecimento diferentes. A chamada do subprograma efetua-se a partir dum programa principal. Cada subprograma pode ser bloqueado contra leitura e exibição não autorizadas (com MMC 102/103). -> ciclos representam uma forma de subprogramas.

Subprograma assíncrono

• Programa de peça que pode ser iniciado de forma assíncrona (independente) durante o programa de peça ativo por um sinal de interrupção (p. ex. o sinal "entrada NC rápida") (até pacote SW 3).

• Programa de peça que pode ser iniciado de forma assíncrona (independente) ao estado atual de programa por um sinal de interrupção (p. ex. o sinal "entrada NC rápida") (a partir do pacote de SW 4).

Suporte de ciclos Na área de comando "Programa" encontra-se uma listagem dos ciclos

disponíveis sob o menu "Suporte de ciclos". Depois de selecionado o ciclo

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A Anexo 11.02 Termos

A

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-472 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

de usinagem desejado, exibem-se os parâmetros necessários para a alocação de valores em texto claro.

T

Tabela de compensação

Tabela de ponto de apoio. Proporciona para posições selecionadas do eixo base os valores de compensação do eixo de compensação.

Teach In Teach In permite criar ou corrigir programas de peça. Os blocos de programa individuais podem ser introduzidos através do teclado e imediatamente executados. Também é possível armazenar posições aproximadas através da Manivela ou das teclas de direção. Declarações adicionais, tais como funções G, avanços ou funções M, podem introduzidas no mesmo bloco.

Transformação Programação num sistema de coordenadas cartesianas, execução num sistema de coordenadas não cartesianas (p. ex. com eixos de máquina como eixos rotativos). Utilização em Transmit, eixo oblíquo, transformação de 5 eixos.

Transmit Esta função possibilita a fresagem de contornos exteriores em peças de tornear, p. ex. quadrado (eixo linear com eixo circular). A interpolação 3D com dois eixos lineares e um eixo circular é possível. As vantagens são uma simplificação de programa e uma melhor eficiência da máquina através da usinagem completa: torneamento e fresagem numa máquina sem reapertar a peça.

Trilho perfilado O trilho perfilado serve para a fixação dos módulos de um S7-300.

Troca de eixo/fuso Um eixo/fuso é atribuído fixamente, através de dado de máquina, a um certo canal. Por meio de instruções de programa é possível liberar um eixo/fuso e atribui-lo a um outro canal

V

Valor de compensação

Diferença entre a posição de eixo medida pelo codificador e a posição de eixo desejada, programada.

Variáveis de sistema Variáveis existentes sem a intervenção do programador de um -> programa de peça. Estão definidas por um tipo de dados e o nome de variável iniciado pelo caractere $ . Ver também -> variáveis definidas pelo

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A 11.02 Anexo Termos

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-473

usuário.

Variáveis definidas pelo usuário

Usuários podem declarar, para qualquer utilização no -> programa de peça ou bloco de dados (dados globais de usuário), variáveis definidas pelo usuário. Uma definição contém a declaração do tipo de dados e o nome da variável. Ver também -> variável de sistema.

Velocidade ao longo da trajetória

A velocidade máxima programável ao longo da trajetória depende da resolução de entrada. No caso duma resolução de, p. ex., 0,1 mm é a velocidade máxima programável 1000 m/min.

Velocidade limite Velocidade rotativa máx./mín. (de fuso): Por especificações em dados de máquina, do -> CLP ou -> em Setting Data, a velocidade rotativa máxima de um fuso pode ser limitada.

Z

Zona de proteção Espaço tridimensional dentro do -> espaço de trabalho, no qual não pode entrar a ponta de ferramenta (a especificar através de MD).

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A Anexo 11.02 Referências

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810D

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-474 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

C Referências Documentação geral

/BU/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC

Informações para encomenda Catálogo NC 60.1 Número de encomenda: E86060-K4460-A101-A6-7600

/ST7/ SIMATIC Controlador Lógico Programável SIMATIC S7 Catálogo ST 70 Número de encomenda: E86 060-K4670-A111-A3

/Z/ SINUMERIK, SIROTEC, SIMODRIVE Acessórios e equipamentos para máquinas especiais Catálogo NC Z Número de encomenda: E86060-K4490-A001-A6-7600

Documentação eletrônica

/CD1/ Sistema SINUMERIK (Edição 11.02)

DOC ON CD (Inclui todos as publicações SINUMERIK 840D/840Di/810D e SIMODRIVE) Número de encomenda: 6FC5 298-6CA00-0AG3

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A 11.02 Anexo Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-475

/AUK/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC

Guia resumido de operação Auto (Edição 07.99) Número de encomenda: 6FC5 298-4AA30-0BP2

/AUP/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC Sistema gráfico de programação AutoTurn (Edição 07.99) Guia do operador Parte 1: Programação Número de encomenda: 6FC5 298-4AA40-0BP2

/BA/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC Guia de operação (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 298-5AA00-0BP2 • Guia do operador • Guia de operação – programação interativa (MMC 102/103)

/BAD/ SINUMERIK 840D/840Di/810D Guia de operação – unidade painel de operação (Edição 11.02) Número de encomenda: 6FC5 298-6AF00-0BP2

/BEM/ SINUMERIK 840D/810D Guia de operação: HMI Embedded (Edição 11.02) Número de encomenda: 6FC5 298-6AC00-0BP2

/BAH/ SINUMERIK 840D/810D Guia de operação HT 6 (HPU novo) (Edição 06.00) Número de encomenda: 6FC5 298-0AD60-0BP0

/BAK/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC Guia resumido de operação (Edição 12.98) Número de encomenda: 6FC5 298-4AA10-0BP0

/BAM/ SINUMERIK 840D/810D Guia de operação ManualTurn (Edição 12.99) Número de encomenda: 6FC5 298-5AD00-0BP0

/BAS/ SINUMERIK 840D/810D Guia de operação ShopMill (Edição 11.99) Número de encomenda: 6FC5 298-5AD10-0BP1

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A Anexo 11.02 Referências

A

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Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-476 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

/BAT/ SINUMERIK 840D/840Di/810D

Guia de operação ShopTurn Número de encomenda: 6FC5 298-6AD50-0BP2 (Edição 03.03)

/BNM/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Guia do usuário – ciclos de medição (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 298-5AA70-0BP2

/CDA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D Guia de Operação Leitor CAD (Edição 03.02) Número de encomenda: (Parte do help online)

/DA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Guia de diagnósticos (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 298-5AA20-0BP2

/KAM/ SINUMERIK 840D/810D Guia resumido ManualTurn (Edição 11.98) Número de encomenda: 6FC5 298-2AD40-0BP0

/KAS/ SINUMERIK 840D/810D Guia resumido ShopMill (Edição 01.98) Número de encomenda: 6FC5 298-2AD30-0BP0

/KAT/ SINUMERIK 840D/810D Guia resumido ShopTurn (Edição 07.01) Número de encomenda: 6FC5 298-6AF20-0BP0

/PG/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instruções de programação, princípios fundamentais Número de encomenda: 6FC5 298-5AB00-0BP2 (Edição 04.00)

/PGA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instruções de programação, avançado (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 298-5AB10-0BP2

/PGK/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC Guia resumido de programação (Edição 12.98) Número de encomenda: 6FC5 298-5AB30-0BP0

/PGM/ SINUMERIK 840D/810D Guia resumido de programação Frezamento (Edição 11.02) Número de encomenda: 6FC5 298-6AC20-0BP2

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A 11.02 Anexo Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-477

/PGT/ SINUMERIK 840D/840Di/810D

Guia de programação – Torneamento ISO (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 298-6AC10-0BP2

/PGZ/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Guia de programação – ciclos (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 298-5AB40-0BP2

/PI/ PCIN 4.4 Software para transferência de dados de/para o módulo MMC Número de encomenda: 6FX2 060-4AA00-4XB0 (Alemão, Inglês, Francês) Encomendar de: WK Fürth

/SYI/ SINUMERIK 840Di Descrição geral do sistema (Edição 06.00) Número de encomenda: 6FC5 298-5AE40-0BP0

Documentação para fabricante/assistência técnica

a) Listas /LIS/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC

SIMODRIVE 611D Listas (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 297-5AB70-0BP2

Page 480: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-478 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

b) Hardware /BH/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC

Componentes de operação (HW) (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 297-5AA50-0BP2

/BHA/ SIMODRIVE Sensor Encoder absoluto com Profibus DP Guia do usuário (HW) (Edição 02.99) Número de encomenda: 6SN1197-0AB10-0BP1

/EMV/ SINUMERIK, SIROTEC, SIMODRIVE EMC Guia de instalação (Edição 06.99) Guia para projeto (HW) Número de encomenda: 6FC5 297-0AD30-0BP1

/GHA/ ADI4 – Interface Analógica para 4 eixos Manual do equipamento (Edição 09.02) Número de encomenda: 6FC5 297-0AB01-0BP0

/PHC/ SINUMERIK 810D Manual de configuração (HW) (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 297-3AD10-0BP2

/PHD/ SINUMERIK 840D Manual de configuração NCU 561.2-573.2 (HW) (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 297-5AC10-0BP2

/PMH/ SIMODRIVE Sensor (Edição 05.99) Sistema de medição para fusos principais Guia de configuração/instalação, SIMAG-H (HW) Número de encomenda: 6SN1197-0AB30-0BP1

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A 11.02 Anexo Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-479

c) Software /FB1/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC

Descrição funcional Máquina base (parte 1) (04.00) (os capítulos são citados a seguir) Número de encomenda: 6FC5 297-5AC20-0BP2 A2 Sinais de interface diversos A3 Monitorações de eixo, áreas de proteção B1 Contr. contínuo da trajetória, posic. exato e Look Ahead B2 Aceleração D1 Ajudas ao diagnóstico D2 Programação interativa F1 Movimento contra limitador fixo G2 Velocidades, sist. de valor teórico/real, regulação H2 Saída de funções auxiliares ao CLP K1 BAG, canal, controle de programa K2 Sist. de coordenadas, tipos de eixos, config. de eixo, sist. de valor real orientado p/ peça, desloc. ext. do zero K4 Comunicação N2 Parada de emergência P1 Eixos transversais P3 Programa base CLP R1 Referenciamento S1 Fusos V1 Avanços W1 Compensação de ferramenta

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A Anexo 11.02 Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-480 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

/FB2/ SINUMERIK 840D/840Di/810D(CCU2)/FM-NC (Edição 04.00)

Descrição das funções, funções ampliadas (Parte 2) incluindo FM-NC: Tornos, motores de passo (os capítulos são citados a seguir) Número de encomenda: 6FC5 297-5AC30-0BP2 A4 Periferia NCK digital e analógica B3 Vários painéis de comando e NCUs B4 Comando através de PG/PC F3 Telediagnóstico H1 Posicionamento manual e por Manivela K3 Compensações K5 BAGs, canais, troca de eixos L1 FM-NC bus local M1 Transformação cinemática M5 Medição N3 Cames de Software, sinais de interruptor de fim de curso N4 Puncionar e roer P2 Eixos de posicionamento P5 Oscilação R2 Eixos rotativos S3 Fuso síncrono S5 Ações síncronas (até SW 3) S6 Controle Motor de Passo S7 Configuração de memória T1 Eixos de divisão W3 Troca de ferramenta W4 Retificação

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A 11.02 Anexo Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-481

/FB3/ SINUMERIK 840D/840Di/810D(CCU2)/FM-NC

Descrição das funções, funções especiais (Parte 3) (os capítulos são citados a seguir) (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 297-5AC80-0BP2 F2 Transformação de 3 a 5 eixos G1 Eixos Gantry G3 Tempos de ciclo K6 Monitoração de túnel de contorno M3 Movimento acoplado e acoplamento de valor de guia S8 Velocidade constante da peça para retificação T3 Controle tangencial V2 Pré-processamento W5 Correção de raio da ferramenta 3D TE1 Controle de distância TE2 Eixo análogo TE3 Mestre/escravo para acionamentos TE4 Pacote de transformação TE5 Comutação do valor programado TE6 Acoplamento MCS

/FBA/ SIMODRIVE 611D/SINUMERIK 840D/810D Descrição de funções, funções do acionamento (Edição 04.00) (os capítulos são citados a seguir) Número de encomenda: 6SN1 197-0AA80-0BP6 DB1 Mensagens de processo/reações a alarmes DD1 Funções de diagnóstico DD2 Circuito de regulação de velocidade DE1 Funções de acionamento ampliadas DF1 Liberações DG1 Parametrização de transdutor DM1 Calc. parâm. motor/unidade de potência e dados de regulador DM2 Master - Slave DS1 Circuito de regulação de corrente DÜ1 Monitorações/limitações

Page 484: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-482 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

/FBAN/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611D digital

Descrição funcional Módulo ANA (Edição 11.99) Número de encomenda: 6SN1 197-0AB80-0BP0

/FBD/ SINUMERIK 840D Descrição funcional Digitalização (Edição 07.99) Número de encomenda: 6FC5 297-4AC50-0BP0 DI1 Start-up DI2 Escaneando com sensores táteis (scancad scan) DI3 Escaneando com Lasers (scancad laser) DI4 Geração de programa para fresas (scancad mill)

/FBDN/ Integração CAM DNC NT-2000 Descrição funcional (Edição 10.99) Sistema para gerenciamento e distribuição de dados NC Número de encomenda: 6FC5 297-5AE50-0BP0

/FBDT/ SINUMERIK 840D/840Di/810D Soluções IT SinDNC-Transferência de dados via rede (Edição 09.Descrição funcional Código de encomenda: 6FC5 297-5AE70-0AP0

/FBFA/ SINUMERIK 840D/810D Descrição funcional Dialetos ISO para SINUMERIK (Edição 04.00) Número de encomenda: 6FC5 297-5AE10-0BP1

/FBFE/ SINUMERIK 840D/840Di/810D Descrição funcional Diagnose remota (Edição 11.02)Número de encomenda: 6FC5 297-0AF00-0AP2

/FBH/ SINUMERIK 840D/840Di/810D Pacote de programação-HMI- (Edição 11.02) Número de encomenda: (parte do fornecimento do software) Parte 1 Guia do Usuário Parte 2 Descrição Funcional

/FBHLA/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611 digital Descrição funcional Módulo HLA (Edição 08.99)

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A 11.02 Anexo Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-483

Número de encomenda: 6SN1 197-0AB60-0BP1 /FBMA/ SINUMERIK 810D/810D

Descrição funcional MANUALTURN (Edição 12.99) Número de encomenda: 6FC5 297-5AD50-0BP0

/FBO/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC Descrição funcional Configurando a interface para o operador OP030 (Edição 03.96) (os capítulos são citados a seguir) Número de encomenda: 6FC5 297-3AC40-0BP0 BA Guia do operador EU Desenvolvimento (pacote de configuração) PS Somente online: Sintaxe de configuração(pacote de configuração) PSE Introdução a configuração da interface do painel de operação IK Kit de telas: Atualização de Software e configuração

/FBP/ SINUMERIK 840D Descrição funcional Programação C-PLC (Edição 03.96) Número de encomenda: 6FC5 297-3AB60-0BP0

/FBR/ SINUMERIK 840D/810D Descrição funcional Conexão com computador SINCOM (Edição 02.00) Número de encomenda: 6FC5 297-5AD60-0BP0 NFL Interface do computador Host NPL Interface PLC/NCK

/FBSI/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE (Edição 05.00) Descrição funcional SINUMERIK Safety Integrated Número de encomenda: 6FC5 297-5AB80-0BP1

/FBSP/ SINUMERIK 840D/810D Descrição funcional ShopMill (Edição 05.00) Número de encomenda: 6FC5 297-5AD80-0BP1

/FBST/ SIMATIC FM STEPDRIVE/SIMOSTEP Descrição funcional (Edição 01.97) Número de encomenda: 6SN1 197-0AA70-0BP3

Page 486: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-484 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

/FBSY/ SINUMERIK 840D/810D Descrição funcional Ações síncronas (Edição 04.00) Para madeira, vidro, cerâmica e Prensas Número de encomenda: 6FC5 297-5AD40-0BP2

/FBT/ SINUMERIK 840D/810D Descrição funcional ShopTurn (Edição 03.03) Número de encomenda: 6FC5 297-6AD70-0AP2

/FBTC/ SINUMERIK 840D/810D Soluções IT SINUMERIK Ferram. de comunição dados SinTDC (Edição 01.02) Descrição funcional Número de encomenda: 6FC5 297-5AF30-0AP0

/FBTD/ SINUMERIK 840D/810D Descrição funcional (Edição 04.99) Ferramenta de informação SINTDI com help online Número de encomenda: 6FC5 297-5AE00-0BP0

/FBU/ SIMODRIVE 611 universal Descrição funcional (Edição 10.99) Componente de controle de malha fechada para controle de velocidade e posicionamento Número de encomenda: 6SN1 197-0AB20-0BP2

/FBW/ SINUMERIK 840D/810D Descrição funcional Gerenciamento de ferramentas Número de encomenda: 6FC5 297-5AC60-0BP2 (Edição 04.00)

/FBWI/ SINUMERIK 840D/840dI/810D Descrição funcional WinTPM (Edição 02.02) Número de encomenda: Este documento é pare do software

/HBA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual @Event (Edição 03.02) Número de encomenda: 6AU1900-0CL20-0AA0

/HBI/ SINUMERIK 840Di Manual (Edição 06.00) Número de encomenda: 6FC5 297-5AE50-0BP0

Page 487: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-485

/INC/ SINUMERIK 840D840Di//810D

Ferramenta startup SINUMERIK SinuCOM NC (Ausgabe 02.02) Descrição de sistema Número de encomenda: (Parte integrante do IBN-Tools)

/PAP/ SIMODRIVE Sensor Encoder absoluto com Profibus-DP Guia do Usuário (Edição 02.99) Número de encomenda: 6SN1 197-0AB10-0YP1

/PFK/ SIMODRIVE Guia de projeto 1FT5-/1FT6-/1FK6-Motoren (Edição 12.01) Servo motores AC de avanço e para Fuso principal Número de encomenda: 6SN1 197-0AC20-0AP0

/PJE/ SINUMERIK 840D/810D Pacote de projeto HMI Embedded (Edição 08.01) Descrição funcional: Atualização de software, configuração, Instalação Número de encomenda: 6FC5 297-6EA10-0AP0 (O documento PS sintaxe de programação é fornecido com o software e disponível em arquivo pdf)

/PJFE/ SIMODRIVE Guia de projeto Motor síncrono embutido 1FE1 Motor trifásico AC para fuso principal (Edição 09.01) Número de encomenda: 6SN1 197-0AC00-0AP1

/PJLM/ SIMODRIVE Guia para projetos com Motores Lineares (Edição 02.00) (sob pedido) ALL Informações gerais sobre motores lineares 1FN1 1FN1 Motores trifásicos AC lineares 1FN3 1FN3 Motores trifásicos AC lineares CON Conexões Número de encomenda: 6SN1 197-0AB70-0BP1

Page 488: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-486 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

/PJM/ SIMODRIVE

Guia de projeto – motores Motores trifásicos AC para eixos e (Edição 01.98) Fusos principais Número de encomenda: 6SN1 197-0AA20-0BP3

/PJU/ SIMODRIVE 611-A/611-D Guia de projeto – Inversores (Edição 08.98) PWM a transistor para motores de avanço AC e fusos principais AC Número de encomenda: 6SN1 197-0AA00-0BP4

/PMS/ SIMODRIVE (Edição 04.Guia de projeto ECO-Motor de fuso para fuso princiapl Número de encomenda: 6SN1 197-0AD04-0AP0

/POS1/ SIMODRIVE POSMO A Manual do usuário (Edição 02.00) Motores de posicionamento distribuídos no PROFIBUS DP Número de encomenda: 6SN2 197-0AA00-0BP1

/POS2/ SIMODRIVE POSMO A Instruções para instalação (fornecidas em conjunto com o POSMO A) Número de encomenda: 462 008 0815 00 (Edição 12.98)

/POS3/ SIMODRIVE POSMO SI/CD/CA (Edição 08.Guia de Operação Sistema distribuído de acionamento Número de encomenda: 6SN2 197-0AA20-0AP3

/PPH/ SIMODRIVE Guia de Projeto Motores 1PH2-/1PH4-/1PH7 (Edição 12.01) Motor de indução AC para fuso princiapl Número de encomenda: 6SN1 197-0AC60-0AP0

/PPM/ SIMODRIVE Guia de Projeto Motor de eixo vazado (Edição 10.01) Motor de eixo vazado para fuso principal 1PM4 und 1PM6 Número de encomenda: 6SN1 197-0AD03-0AP0

/S7H/ SIMATIC S7-300 – Manual: Montagem, dados da CPU (HW) (Edição 10.98) – Guia de referência: Dados do módulo

Page 489: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-487

Número de encomenda: 6ES7 398-8AA03-8AA0

/S7HT/ SIMATIC S7-300 Manual: STEP 7, Informações básicas, V. 3.1 (Edição 03.97) Número de encomenda: 6ES7 810-4CA02-8AA0

/S7HR/ SIMATIC S7-300 Manual: STEP 7, Referência, V. 3.1 (Edição 03.97) Número de encomenda: 6ES7 810-4CA02-8AR0

/S7S/ SIMATIC S7-300 FM 353 Módulo para posicionamento com motores passo a passo Pedir em conjunto com o pacote de configuração (Edição 04.97)

/S7L/ SIMATIC S7-300 FM 354 Módulo para posicionamento com servo motores. Pedir em conjunto com o pacote de configuração (Edição 04.97)

/S7M/ SIMATIC S7-300 (Edição 10.99) FM 357 Módulo multi eixos para servo motores e motores de passo. Pedir em conjunto com o pacote de configuração

/SP/ SIMODRIVE 611-A/611-D, SimoPro 3.1 Programa para configuração de acionamentos para máquinas ferramentas Número de encomenda: 6SC6 111-6PC00-0AA Pedir de: WK Fürth

Page 490: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Referências

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados A-488 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

d) Instalação e colocação

em funcionamento

/IAA/ SIMODRIVE 611A Instalação e colocação em funcionamento (Edição 04.00) Número de encomenda: 6SN 1197-0AA60-0BP5

/IAC/ SINUMERIK 810D Instalação e colocação em funcionamento (Edição 04.00) (Inclui descrição do software de colocação em funcionamento do SIMODRIVE 611D) Número de encomenda: 6FC5 297-3AD20-0BP2

/IAD/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611D Instalação e colocação em funcionamento (Edição 04.00) (Inclui descrição do software de colocação em funcionamento do SIMODRIVE 611D) Número de encomenda: 6FC5 297-5AB10-0BP2

/IAM/ SINUMERIK 840D/810D (Edição 04.00) Instalação e colocação em funcionamento da MMC Número de encomenda: 6FC5 297-5AE20-0BP2 IM1 Funções para colocação em funcionamento da MMC1102.2 IM3 Funções para colocação em funcionamento da MMC 103 IM4 Funções para colocação em funcionamento para HMI avançado (PCU 50) HE1 Editor de help BE1 Suplemento interface do operador

Page 491: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Índice

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-489

D Índice

$ $AA_ACC, 7-230 $TC_ECPxy, 8-305 $TC_SCPxy, 8-305 $TC_TPG1, ..., ...9, 8-302 $TC_TPG1/...8/...9, 7-238

2 2 linhas retas, 4-127

3 3 linhas retas, 4-128

A Abertura de rosca, 4-140 Abertura de roscas

Deslocamento do ponto inicial, 4-132 Rosca à direita/rosca à esquerda, 4-132 Rosca cônica, 4-131

Abertura de roscas, 4-130 Cadeias de roscas, 4-133 com passo constante, 4-130 Rosca cilíndrica, 4-131

Abertura de roscas rígidas Roscas à direita/à esquerda, 4-137

Aceleração Correção, 7-229

Ângulo de abertura AC, 2-53 Ângulo polar AP, 2-53 Aproximação do ponto de referência, 3-102 Aproximação e recuo suaves, 8-283 Arredondamento, 4-154 Arredondamento modal, 4-154 Arredondar o raio de contorno, 4-154 ATRANS, 6-177, 6-180, 10-324 Avanço

FPRAON, FPRAOFF, 7-223 Avanço, 7-200 Avanço

com correção através da manivela, FD, FDA, 7-225

Correção percentual da aceleração ACC, 7-229 Exemplo de otimização, 7-232 não modal, 4-154 Otimização em seguimentos curvos da

trajetória, CFTCP, CFC, CFIN, 7-230 para eixos de trajetória F, 7-202 programado, 4-154 Unidades de medida, 7-201

Avanço axial avanço FA, 2-52

Avanço F, 2-50, 2-52 Avanço modal, 4-154 Avanço não modal, 4-154 Avanço para eixos de posicionamento, 7-221 Avanço para eixos síncronos, 7-202 Avanço programado, 4-154 AvançoG95 FPR(…), 7-222 Avanços em um bloco, 7-244 Axis Q, 2-53

B Bloco principal, 2-50, 2-53 bloco secundário, 2-51 Blocos, 2-49

Bloco principal/bloco, 2-50 Comentários, 2-66 Comprimento do bloco, 2-49 formato do bloco, 2-49 Número de bloco, 2-51 Seqüência de palavras em um bloco, 2-50 Suprimindo blocos, 2-65

C Cadeias de roscas, 4-133 Caracteres especiais, 2-48

Page 492: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Índice

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados A-490 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Chamada de subprograma, 11-335

Chamada de subprograma l, 2-52 Chanfrar o raio de contorno, 4-154 Chanfro, 4-154 Ciclos SIEMENS, 2-68 Círculo

raio CR, 2-52 círculo de transição, 8-279, 8-295 colisões, 8-277 Collision Detection ON (CDON)/OFF (CDOF), 8-

294 Comandos de contorno

número dos valores de eixo, 4-100 Comandos de contorno

posição de partida - posição de destino, 4-100 Comandos de deslocamento

Programando comandos de deslocamento, 4-100

Comandos de deslocamento com coordenadas polares, 4-102

Comentários, 2-66 Compensação do raio da ferramenta, 8-308

alterando o número da correção D, 8-272 Alterando o sentido da compensação, 8-272 comportamento nos cantos, círculo de

transição, 8-279 Comportamento nos cantos, ponto de

interseção, 8-281 Comportamento da trajetória, 5-157 Comportamento de aceleração

BRISK, SOFT, DRIVE, 5-166 Comportamento em cantos

transições selecionáveis, 8-280 Comportamento nos cantos

ponto de interseção, 8-281 Comportamento nos cantos

círculo de transição, 8-279 Comprimento da ferramenta

compensação a partir da orientação do porta ferramentas, TCOABS, 8-299

componentes, 8-298 deslocamento, 8-298

Conceito de Frames, 1-32

Conjunto de caracteres, 2-47 Constante

Velocidade periférica de rebolo, 7-238 Constantes, 2-63

Constantes binárias, 2-64 Constantes inteiras, 2-63 Constantes reais, 2-63

Contorno aproximar, afastar, 8-276 Desbaste, 2-67

contorno interno, 8-295 Controle contínuo da trajetória, 5-161 Controle contínuo da trajetória, 5-160

Look Ahead, 5-164 Controle contínuo da trajetória com

arredondamento programável de transição, 5-160

Controles de velocidade, 5-168 Coordenadas cilíndricas, 4-103 Coordenadas polares

Raio polar RP, 4-104 Coordenadas polares, 1-23, 4-102 Coordenadas polares

Ângulo polar AP, 4-104 coordenadas cilíndricas, 4-103 especificação do pólo, 4-103 plano de trabalho, 4-103

Correção através da manivela, 7-225 Correção de avanço, 2-52, 7-227 Correção de avanço, percentual, OVR,OVRA, 7-

224 Correção de raio da ferramenta, 8-268 Correção de raio da ferramenta, 8-252

CUT2D, 8-296 Correção de raio de ferramenta, CUT2DF, 8-297 Correção do raio da ferramenta

comportamento, 8-280 Correção do raio da ferramenta comportamento

transições selecionáveis, 8-280 Corretor de ferramenta, CUT2D, CUT2DF, 8-296 Corretores aditivos

apagar(deletar), 8-307 seleção, 8-303

Corretores de ferramenta

Page 493: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Índice

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-491

Aproximação e afastamento do contorno, 8-276 Aproximação e recuos suaves (WAB), 8-282 Correção em cantos, 8-279

Corretores de ferramentas, 8-249

D Da teoria para a prática, 0-15 Definição das posições da peça, 1-21 Definições de contorno, 4-126 Designações de planos, 1-26 Desligar o modo de correção

G40, 8-277 Desligar o modo de correção, G40, KONT, 8-278 Deslocamento de origem

Ajuste de valores, 3-92 Desligando, 3-93 Habilitando, 3-92

Deslocamento de origem programável TRANS, ATRANS, 6-177

Deslocamento de origem programável G58, G59, 6-180

Deslocamento do ponto inicial, 4-132 Deslocamento para limitador fixo, 4-146 Deslocamento para o ponto fixo, 4-144 Deslocamento/frame Zero, 3-90 Deslocamentos de origem programáveis, 3-90 Destinos dos saltos, 2-66 Detecção de gargalo, 8-295 Dimensão absoluta, 1-24 Dimensão incremental, 1-25 Dimensionamento

dimensionamento absoluto, 3-79 Dimensionamento absoluto, 3-79 Dimensionamento incremental, 3-79 Dimensionamento incremental, 3-82 Dimensões, 3-86

absoluta/relativa, 3-79 absolutas/relativas, 3-82 dimensionamento incremental, 3-82 Dimensionamento incremental, 3-79 eixos rotativos e fusos, 3-84 metrico/polegadas, G70/G71, 3-86 Metrico/polegadas, G700/G710, 3-86

Direção do retrocesso, 4-141

E Eixo rotativo A, B, C, 2-52 Eixo transversal (eixo de faceamento)

Sistema de coordenadas, 4-150 Eixo U, V, W, X, Y, Z, 2-53 Eixos, 1-41 Eixos de canal, 1-37 Eixos de CLP, 1-40 Eixos de comando, 1-40 Eixos de faceamento

Pontos zero, 4-150 Eixos de máquina, 1-37 Eixos de posicionamento, 1-38 Eixos de posicionamento

movimentação, 7-208 Eixos de trajetória, 1-38 Eixos de trajetória

correção por manivela, 7-227 Eixos especiais, 1-37 Eixos geométricos, 1-36 Eixos geométricos comutáveis, 1-36 Eixos principais, 1-36 Eixos síncronos, 1-40 Eixos transversais

dimensões para os eixos transversais, 4-151 Endereço do número de bloco, 2-50 Endereços

Endereços fixos, 12-363 Endereços, 2-52

com extensão axial, 2-54 Endereços extendidos, 2-54 Endereços variáveis, 2-56 Fixos com extensão axial, 2-56 Modais/Não Modais, 2-54

Endereços fixos, 2-55 Envio das funções

modo trajetória contínua, 9-318 Espelhamento programável, MIRROR,

AMIRROR, 6-193 Estrutura de numero D absoluto, 8-258 Explicação dos símbolos, 0-16

Page 494: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Índice

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados A-492 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Explicações detalhadas, 0-15

F Fator de escala programável, SCALE, ASCALE,

6-190 Fazendo o corretor da ferramenta operativo

imediatamente, 8-267 Ferramenta

movimentos, 4-99 movimentos, 3-77 Número do corretor da ferramenta D, 2-50

Ferramenta T, 2-50 Ferramentas cuja direção da ponta é relevante, 8-

313 fim bloco, 2-48 fim de programa

M2, M17, M30, 2-46 Fim de programa, M2, M17, M30, 9-321 Função adicional M, 2-50 Função auxiliar, 2-52 Função auxiliar H, 2-50 Função preparatória G, 2-50, 2-52 Funções

dimensões para os eixos transversais, 4-151 Funções de alta velocidade, QU, 9-317 Funções de tornos

chanfros e raios, 4-155 Funções H, 9-322

Funções de alta velocidade, QU, 9-317 Funções M, 9-319

Fim de programa, M2, M17, M30, 9-321 parada opcional, 9-321 Parada programada M0, 9-320

Fuso Operação do fuso com controle de posição, 7-

211 Posicionamento de fusos para operação como

eixos, 7-212 Fuso mestre, 1-37

G G642, 5-160, 5-162 G643, 5-160, 5-162

G70, 3-86 G700, 3-88 G71, 3-86 G710, 3-88 Gama de valores, 2-62 Geração de alarmes, 2-68 Geração do frame de acordo com a orientação da

ferramenta, TOFRAME, 6-197

I Identificador de programa, 2-46 identificador para cadeia de caracteres, 2-48 identificador para valores numéricos especiais, 2-

48 identificador para variáveis de sistema, 2-48 Identificadores, 2-60 Identificadores

identificadores de matrizes (arrays), 2-62 identificadores de variáveis, 2-61

Informação de deslocamento X, Y, Z, 2-50 Instrução Jump (salto), 10-327 Instruções frame

Ajustáveis e programáveis, 6-175 Deslocamento de origem programável, 6-180 Deslocameto de origem programável, 6-177 Espelhamento programável, 6-193 Instruções aditivas, 6-176 Rotação programável, 6-183

Interpolação circular, 4-111 Interpolação circular

Declaração do plano de trabalho, 4-112 Interpolação helicoidal, 4-124 Programação de círculo a partir do ponto

intermediário e ponto final, 4-119 Programação de elementos circulares com

ângulo de abertura e centro ou ponto final, 4-115

Programação de elementos circulares com centro e ponto final, 4-112

Programação de elementos circulares com coordenadas polares, 4-116

Programação de elementos circulares com raio e ponto final, 4-114

Page 495: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Índice

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-493

Programando um círculo com transição tangencial, 4-121

Interpolação circular, 4-111 Interpolação helicoidal

Programação do ponto final, 4-125 Seqüência de movimentos, 4-125

Interpolação helicoidal, 4-124 interpolação helix, 4-124 Interpolação linear, 4-108

J Janela de monitoração FXSW, 4-148 Jumps - saltos condicionais no programa, 10-329 Jumps - saltos no programa, incondicionais, 10-

327

L Labels, 2-66 Lendo posições, 8-288 Letras de endereço, 12-363 Ligar/desligar a monitoração de ferramenta, 8-301 Limitação da área de trabalho

ativar/destivar, 3-98 Pontos de referência na ferramenta, 3-99

Limitação da velocidade do fuso, 7-246 Limitação de torque, 5-166 Limitador fixo

Janela de monitoração, 4-148 Limitador fixo

Torque de aperto, 4-148 Limite da rotação do fuso, 7-244 LINE FEED, 2-49 Linguagem de programação

Blocos, 2-49 Conjunto de caracteres, 2-47 Endereços, 2-52 Nome da variável, 2-54 Palavras, 2-49 Tipos de dados, 2-62

Linguagem de Programação Identificadores, 2-60

Linha reta com ângulo, 4-126 List

of predefined subprograms, 12-380 Lista

de instruções, 12-348 Lista da funções preparatórias (funções G), 12-

371 Lista das funções G, 12-371 Lista de instruções, 12-348 Listas, 12-347 Look Ahead, 5-164

M M6, 8-256, 8-259 Magazine circular, 8-262 memória de correções, 8-298 Mensagens, 2-67 Modal

arredondamento, 4-154 avanço, 4-154

Modo emenda de bloco, 5-158 Monitoração da geometria/velocidade, 8-301 Monitoração de colisão, 8-294 Monitorações específicas para retificas, 8-301 Movimento com controle feedforward, 5-169 Movimento por manivela

com percurso preestabelecido, 7-226 Movimento por manivela com superposição de

velocidade, 7-227 Movimento rápido, 4-106 movimentos de alimentação, 8-279 Mudança da direção, 8-281

N Níveis de supressão, 2-65 Nome da variável, 2-54 Nomes de programa, 2-46 Nomes dos identificadores, 2-61 Número da ferramenta T, 2-53 número de bloco, 2-51 Número DL, 8-303 Número do bloco, 2-50 Número do corretor D, 2-52 Números de alarmes, 2-68

Page 496: Apostila Siemens Cnc

A Anexo 11.02 Índice

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados A-494 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

O Operação do fuso com controle de posição, 7-211 Operadores, 2-58 Operadores, 2-58

P Palavras, 2-49 Parada de pré processamento, 7-209 Parada exata, 5-158

Janela de posicionamento, 5-158 Parada interna de pré processamento, 7-209 Parada interna de pré processamento, 5-172 Parada programada, M0, 9-320 Parâmetro aritmético R, 2-53 Parâmetro de interpolação I, J, K, 2-52 Parâmetros aritméticos R, 10-324 Parâmetros de interpolação I, J, K, 2-55 peça bruta, 8-276 Percurso, em função dos valores DISC, 8-280 Percursos de aproximação e afastamento, 8-276 Percursos em vazio da ferramenta, 8-281 Plano de correção, 8-297 Plano de trabalho, G17 a G19, 3-95 Ponto de contorno, 8-276 Ponto de referência do incerto, 8-313 Ponto exato da interpolação, 5-159 Ponto final

programação, 8-285 Ponto/ângulo de aproximação, 8-276 Pontos zero, 1-27 Porta ferramenta, 8-298 Posição de fuso SPOS, 2-55 Posição de troca de ferramenta, 8-277 Posicionamento de Eixo, 2-53 Posicionamento de fuso sem monitoração de

posição para troca de bloco SPOSA, 2-53 Posicionamento exato

saída do comando, 5-159 Posicionamentode fuso SPOS, 2-53 Posicionando fusos com controle de posição

Posicionamento a partir de uma rotação, 7-212 Posicionando fusos com posição controlada

Posicionar o fuso quando parado, 7-215

Precisão de contorno programável, 5-170

Precisão programável do contorno, 5-170 Programa

Geração de alarmes, 2-68 Programando mensagens, 2-67

programa NC, 2-46 Programação de funções para comandos de

movimento, 9-318 Programando comandos de deslocamento, 4-100 Programando mensagens, 2-67

R Raio de contorno, 4-154 Raio de transição, 8-281 Raio do círculo CR, 2-53 Raio polar RP, 2-53 Rebolo

velocidade periférica constante, 7-238 Repetição de trecho do Programa, 11-338 RET, 11-333 Retificação Centerless

Velocicade constante da peça, 7-241 Retificação Centerless, 7-241 Rosca cilíndrica, 4-131 Rosca cônica, 4-131 Rosca transversal, 4-131 Rosqueamento

rígido, 4-137 Rosqueamento com mandril de compensação, 4-

139 rotação do fuso (S), 2-52 Rotação do fuso S, 2-53, 2-55 Rotação no espaço programável, 6-184 Rotação programada no plano, 6-186 Rotação programável

ROT, AROT, 6-183 Rotação programável

Direção da rotação, 6-185 Mudança do plano, 6-187

Rotação S, 2-50

Page 497: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Índice

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-495

S Seção de programa, 2-65 seqüência de comandos M, 9-318 Símbolos, 0-16 Sistema de coordenadas

Designações de planos, 1-26 Dimensão incremental, 1-25 Sistema de coordenadas base, 1-31 Sistema de coordenadas da peça, 1-32

Sistema de coordenadas . Dimensão absoluta ., 1-24

Sistema de coordenadas base, 1-31 Sistema de coordenadas da máquina, 1-29 Sistema de coordenadas da peça, 1-32 Sistema frame, 6-174 Sistemas de coordenadas, 1-20 Sistemas de coordenadas

Coordenadas polares, 1-23 Sistema de coordenadas da máquina, 1-29

Sistemas de coordenadas e usinagem de peças, 1-43

Solicitar o porta ferramenta, 8-298 Subbloco N, 2-52 Subprogram list, 12-380 Subprograma com repetição de programa, 11-337 Subprogramas, 11-332

Repetição de programa, 11-337 Supressão de bloco

Oito níveis de supressão, 2-65

T T0, 8-256, 8-259 Tabelas, 12-347 tangente da trajetória, 8-277 Tempo de espera, 5-171 Texto de alarme, 2-68 Tipos de dados, 2-62

Constantes, 2-63 Tipos de eixo

Eixos de canal, 1-37 Eixos de máquina, 1-37 Eixos especiais, 1-37 Fuso principal, 1-37

Tipos de eixos Eixos de posicionamento, 1-38 Eixos de trajetória, 1-38 Eixos síncronos, 1-40

Tipos de ferramentas, 8-253, 8-301 TOFRAME, 8-300 Torque de aperto FXST, 4-148 Trajetória de entrada e saída

programável, 4-135 Transformação de superfície cilíndrica, 7-219 Transformação TRACYL, 7-219 Transformação TRANSMIT, 7-217 Transformação TRAORI, 6-198 Transição

elipse/parábola/hipérbole, 8-280 Transição do bloco atual para o próximo bloco, 8-

278 Trechos do programa

Repetição, 11-338

V Valor de desgaste, 8-304 Valor principal, 8-304 Vários avanços em um bloco, 7-244 Velocicade constante da peça, 7-241 Velocidade constante

corte, 7-236 Velocidade de corte

constante, 7-237 Velocidade do retrocesso, 4-141 Velocidade periférica constante de rebolo, 7-238 Velocidades de aproximação e recuo, 8-287 Violação do contorno, 8-295 Vista geral dos Sistemas de coordenadas, 1-27 Visualização rápida, 0-14

Page 498: Apostila Siemens Cnc

A Apêndice 11.02 Comandos, Identificadores

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados A-496 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

E Comandos, identificadores

A A, 3-84 AC, 2-53, 7-213 AC, 3-79 ACC, 7-229 ACN, 3-84, 7-213 ACP, 3-84, 7-213 ADIPOSE, 5-160 AIDS, 5-160 ALF, 4-141 AMIRROR, 6-193 ANG, 12-349 AP, 2-53, 4-102, 4-104, 4-124 AR, 4-124 AROT, 6-183 ASCALE, 6-190 ATRANS, 6-177, 6-180

B B, 3-84 BRISK, 5-166 BRISKA, 5-166

C C, 3-84 CDOF, 8-294 CDON, 8-294 CFC, 4-125, 7-230 CFIN, 7-230 CFTCP, 7-230 CHF, 4-154 CHR, 4-154 CIP, 4-111

CLGOF, 7-241 CLGON, 7-241 CPRECOF, 5-170 CPRECON, 5-170 CR, 2-53, 3-86, 4-124 CT, 4-111 CUT2D, 3-96, 8-252, 8-296, 8-298 CUT2DF, 3-96, 8-252, 8-296, 8-298

D d, 7-219 D, 8-260, 8-262, 8-265 D0, 8-261 DC, 3-84, 7-213 DELDL, 8-307 DIAM90, 4-151 DIAMOF, 4-151 DIAMON, 4-151 DILF, 4-140 DISC, 8-279, 8-280 DISCL, 8-282 DISR, 8-282 DITE, 4-135 DITS, 4-135 DL, 8-303 DRFOF, 6-198 DRIVE, 5-166 DRIVEA, 5-166

E EX, 10-325

F F, 2-50, 4-108, 4-130, 4-139, 5-171, 7-200 FA, 2-52, 7-208, 7-221 FAD, 8-282 FALSE, 2-62 FD, 7-225 FDA, 7-225 FFWOF, 5-169 FFWON, 5-169 FGREF, 7-200

Page 499: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Comandos, Identificadores

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

FM-NC

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-497

FGROUP, 4-112, 7-200 FL, 7-200 FMA, 7-244, 12-352 FP, 4-144 FPR, 7-221 FPRAOF, 7-221 FPRAON, 7-221 FRC, 4-154, 12-352 FRCM, 4-154, 12-352 FTOCOF, 7-242 FTOCON, 7-242 FXS, 4-146 FXST, 4-146 FXSW, 4-146

G G, 2-50, 2-52, 10-325 G0, 4-105, 4-106, 5-160, 5-165 G1, 4-107, 4-108 G110, 4-102 G111, 4-102 G112, 4-102 G140, 8-282 G141, 8-282 G142, 8-282 G143, 8-282 G147, 8-282 G148, 8-282 G153, 3-90, 6-198 G17, 3-95, 8-251, 8-269, 8-296 G18, 3-95, 8-251 G19, 3-95, 8-251, 8-269, 8-296 G2, 4-111, 4-124, 4-151 G247, 8-282 G248, 8-282 G25, 3-98, 7-243 G26, 3-98, 7-243 G3, 4-111, 4-124, 4-151 G33, 4-130, 4-133 G331, 4-137 G332, 4-137 G340, 8-282 G341, 8-282

G347, 8-282 G348, 8-282 G4, 5-171 G40, 8-268, 8-277, 8-308 G41, 3-95, 8-260, 8-266, 8-268, 8-276 G42, 3-95, 8-260, 8-266, 8-268, 8-276, 8-308 G450, 8-276, 8-279 G451, 8-276, 8-279 G460, 8-290 G461, 8-290 G462, 8-290 G500, 3-90 G505, 3-90, 3-92 G53, 3-90 G54, 3-90 G55, 3-90 G57, 3-90 G58, 6-180 G59, 6-180 G599, 3-90, 3-92 G60, 5-158 G601, 5-158, 5-164 G602, 5-158 G603, 5-158 G63, 4-139 G64, 4-133, 5-158, 5-160, 11-333 G64,G641, 9-318 G641, 5-160 G641 ADIPOSE, 5-160 G641 AIDS, 5-160 G642, 5-160 G70, 3-86 G700, 3-86 G71, 3-86 G710, 3-86 G74, 3-102 G75, 4-144 G9, 5-158 G90, 3-79, 4-113 G91, 3-79, 3-82, 4-113 G93, 7-200 G94, 7-200 G95, 7-200 G96, 7-236

Page 500: Apostila Siemens Cnc

A Apêndice 11.02 Comandos, Identificadores

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados A-498 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

G97, 7-236 GOTOB, 10-327, 10-329 GOTOF, 10-327, 10-329 GWPS, 7-238, 7-239, 8-255 GWPSOF, 7-238 GWPSON, 7-238

H H, 2-50, 2-52, 2-55

I I, 2-52, 3-80, 3-86, 4-130, 4-131 I1, 3-86 IC, 3-79, 7-213 IF, 10-329 IP, 2-56

J J, 2-52, 3-80, 3-86, 4-131 J1, 3-86 JERKA, 5-166

K K, 2-52, 3-86, 4-130, 4-131 K1, 3-86 KONT, 8-276, 8-279

L L, 2-52, 10-325 L..., 11-333 LABEL, 10-327, 10-329 LF, 2-48 LFOF, 4-140 LFON, 4-140 LFTXT, 4-141 LFWP, 4-141 LIFTFAST, 4-140 LIMS, 7-236

M M, 2-50, 2-52 M..., 9-319 M0, 9-319 M1, 7-233, 9-319 M17, 9-319, 11-336 M2, 9-319, 11-332 M3, 4-132, 7-214, 7-233, 9-319 M30, 9-319, 11-336 M4, 4-132, 7-214, 7-233, 9-319 M40, 9-319 M41, 7-214, 9-319 M42, 9-319 M43, 9-319 M44, 9-319 M45, 7-214, 9-319 M5, 7-214, 7-233, 9-319 M6, 9-319 M7, 9-317 M70, 9-319 MARCA, 10-327, 10-329 MEAS, 4-151 MEAW, 4-151 MIRROR, 6-174, 6-193 MSG, 2-67

N N, 2-50, 2-52, 10-325 NORM, 8-276

O OFFN, 8-268 ORIPATH, 12-358 OVR, 2-52, 7-224 OVRA, 7-224

P P, 2-52 PM, 8-282 POS, 2-53, 7-208, 7-223 POSA, 2-53, 7-208 POSP, 7-208

Page 501: Apostila Siemens Cnc

A 11.02 Anexo Comandos, Identificadores

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

FM-NC

810D

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-499

PR, 8-282 PUTFTOC, 7-242 PUTFTOC, 7-238 PUTFTOCF, 7-242 PUTFTOCF, 7-238

Q Q, 2-53 QU, 9-317

R R, 2-53 R..., 10-324 REPEAT, 11-338 REPEATB, 11-338 RND, 4-154 RNDM, 4-154 ROT, 3-96, 6-183 RP, 2-53, 3-86, 4-102, 4-124 RPL, 6-183

S S, 2-50, 2-53, 2-55, 4-132, 4-139, 5-171, 7-233, 7-

236, 7-238 S1, 7-233, 7-238, 7-243 S2, 7-233, 7-235, 7-243 SCALE, 6-190 SETAL, 2-68 SETMS, 7-233 SOFT, 5-166 SOFTA, 5-166 SPCOF, 7-211 SPCON, 4-133, 7-211 SPI, 7-221 SPINU, 2-55 SPOS, 2-53, 3-85, 4-137, 7-212, 7-223 SPOS, SPOSA, 2-55 SPOSA, 2-53, 4-137, 7-212, 7-214 SR, 7-244 SRA, 7-244 ST, 7-244 STA, 7-244

SUG, 7-238 SUPA, 3-90

T T, 2-50, 2-53, 2-55 TCARR, 8-298 TCOABS, 8-298 TCOFR, 8-298 TMOF, 8-301 TMON, 8-301 TOFRAME, 6-197 TRAANG, 7-219 TRACYL, 7-217, 7-219 TRAFOOF, 3-102, 7-217, 7-219 TRANS, 3-86, 6-177, 6-180, 10-324 TRANSMIT, 7-217 TRUE, 2-62 TURN, 4-124

U U, 2-53

V V, 2-53

W W, 2-53 WAITP, 7-208 WAITS, 7-212 WALIMOF, 3-98 WALIMON, 3-98

X X, 2-50, 2-53, 3-79 X, 3-86 X1, 3-102, 4-144

Y Y, 2-50, 2-53, 3-79, 3-82, 3-86 Y1, 3-102, 4-144

Page 502: Apostila Siemens Cnc

A Apêndice 11.02 Comandos, Identificadores

A

840D NCU 571

840D NCU 572 NCU 573

840Di

Siemens AG 2002. Todos os direitos reservados A-500 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02

Z Z, 2-50, 2-53, 3-79, 3-82, 3-86

Page 503: Apostila Siemens Cnc

A SIEMENS AG

Sugestões Correções

A&D MC BMS P.O. Box 3180 D-91050 Erlangen, Germany Tel.:++49-(0)180-5050-222 (Hotline) Fax:++49-(0)9131-98-2176 Email: [email protected]

para o impresso:

SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Princípios fundamentais Documentação do Usuário

Remetente Nome Endereço de sua firma/departamento

Rua:

CEP: Local:

Telefone: /

Fax: /

N.º de pedido: 6FC5298-6AB00-0KP2

Edição: 11.02 Se este manual contém qualquer erro tipográfico, solicitamos que nos informem sobre os mesmos mediante este formulário. Agradeceríamos também sugestões e propostas de melhoria.

Sugestões e/ou correções

Page 504: Apostila Siemens Cnc
Page 505: Apostila Siemens Cnc

Documentação de usuário

SINUMERIK

840D/810D

SINUMERIK

Vista geral da Documentação do SINUMERIK 840D/840Di/810D (11.2002)

Brochura Catálogo Inform. pedidoNC 60 *)

Descrição das Funções Funções do *)

Descrição dasFunções– Máquina básica *) – Funções Extendidas– Funções Especiais

611D840D/810D

SINUMERIK

840D/840Di/810D

Accessórios

CatálogoAccessóriosNC-Z

SINUMERIKSIROTECSIMODRIVE

840D/840Di810D

Listagem *)Instalação &Guia de Col. em func. *)– 810D– 840D/611D– HMI

SINUMERIK

840D

Descrição dasFunçõesDigitalização

611D

SINUMERIK

SINUMERIK

840D/810D

Kit de Configuração HMI Embedded

SINUMERIK

840D/840Di/810D

SINUMERIK

840D/840Di/810D

Descrição das FunçõesSINUMERIKSegurança Integrada

SINUMERIKSIMODRIVE

SINUMERIK

840D/840Di/810D611, Motores

SIMODRIVE

DOC ON CD *)O Sistema SINUMERIK

Documentação Geral

Documentação Eletrônica

Documentação Fabricante/Manutenção

Documentação Fabricante/Manutenção

SINUMERIK

840D/810D/FM-NC

SINUMERIK

840D/840Di/810D

Documentação de usuário

Guia de Diagnóstico

Guia de operação– HT 6

AutoTurn– Guia rápido– Programação/ Setup

SINUMERIK

840D/840Di/810D

Guia de prog.– Guia rápido– Básico *)– Avançado *)– Ciclos– Ciclos de medição– Torno/Fres. ISO

Componentes do comando(HW) *)

Descrição dasFunçõesAções Síncronas

840D/810D

SINUMERIK

Guia de operação– ManualTurn– Guia ráp. ManualTurn– ShopMill– Guia ráp. Guide ShopMill– ShopTurn– Guia rápido ShopTurn

840D/810D

Documentação Fabricante/Manutenção

*) Estes documentos são o minímo requerido

Guia de operação– Guia rápido– HMI Embedded– HMI Advanced

SINUMERIK

840D/840Di/810D

Configuração (HW) *)– 810D– 840D

SINUMERIK

SINUMERIK

840D/840Di/810D

SINUMERIK

840D/810D

Descrição das FunçõesInterface de operaçãoOP 030

Descrição dasFunçõesGerenciamentode ferramenta

SINUMERIKSIMODRIVE

SINUMERIKSIMODRIVE

SINUMERIKSIMODRIVE

SINUMERIKSIMODRIVE

SINUMERIKSIMODRIVE

840D611D

840D611D

Descrição dasFunçõesMotor Linear

Descrição das Funções– Módulo Hidráulico– Módulo Analógico

SINUMERIKSIMODRIVESIROTEC

EMCLinhas guias

Documentação Fabricante/Manutenção

SINUMERIK

Descrição FunçõesISO Dialects for SINUMERIK

840D/840Di/810D

SINUMERIK

Manual(HW + Instalaçãoe Col. em Funcion.

840Di

SINUMERIK

Vista geral do

840Di

840D/840Di/810D/

SINUMERIK

Descrição das FunçõesDiagnóstico

840D/810D

SINUMERIK

840D/810D

Soluções de TI – Conexão c/ computador – Sistema de inform. dos dados de ferram. – Gerenciamento de dados do CN – Transferência de dados do CN – Comunicação dos dados de ferramenta

SINUMERIK

Descrição dasFunções– ManualTurn– ShopMill– ShopTurn

840D/840Di/810D

SINUMERIK

840D/840Di/810D

Manual@ Event

William Pereira
Sistema
William Pereira
acionamento
William Pereira
Remoto
William Pereira
Page 506: Apostila Siemens Cnc
Page 507: Apostila Siemens Cnc

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