Apostila Umidade Modulo II Prof. Ercio Thomaz

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  • EFLORESCNCIAS

    UMIDADE INFILTRAO DE GUA EM EDIFCIOS

    Prof. ERCIO THOMAZ

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    UMIDADE INFILTRAO DE GUA EM EDIFCIOS

    Evoluo do problema com o tempo

    Formas de acesso da umidade construo

    Mecanismos de transferncia de umidade

    Penetrao de gua em paredes

    Infiltrao de gua pelas coberturas

    Diagnstico dos problemas de umidade

    Recuperao / Preveno da umidade

    Eflorescncias

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    UMIDADE PENETRAO DE GUA EM EDIFCIOS

    EVOLUO DO PROBLEMA COM O TEMPO

    altura do edifcio (exposio/dificuldade manuteno) estruturas e paredes mais esbeltas alvenarias aparentes estruturas pr-fabricadas JUNTAS tratamento arquitetnico das fachadas desqualificao da mo-de-obra

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    FORMAS DE ACESSO DA UMIDADE CONSTRUO

    umidade de canteiro / umidade de obra umidade do solo umidade de infiltrao 50 a 60% dos casos umidade de condensao (casas x apartamentos) umidade acidental umidade decorrente do uso do edifcio

    Detalhes imprprios / falhas construtivas: empoamentos de gua em pisos

    ausncia de rodaps, barras impermeveis etc.

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    FATORES QUE CAUSAM A PENETRAO DE GUA gua depositada sobre a superfcie presena de frestas, fissuras ou poros foras atuando sobre a gua

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    FATORES CLIMTICOS

    ndices pluviomtri-cos da regio

    caracterstica das chuvas (chuvas fortes xgaroas prolongadas)

    umidade relativa do ar direo predominante

    dos ventos

    presso do vento (ve-locidade das rajadas)

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    MECANISMOS DE TRANSFERNCIA DE UMIDADE

    Transporte de vapor dgua Transporte de gua lquida

    Difuso (diferena deconcentrao entre regiessubjacentes)

    Conveco (ao combi-nada do fenmenos deconduo de calor e trans-porte mecnico do vapor)

    Capilaridade ao com-binada da tenso superfi-cial da H2o e foras deconduo das molculasnos poros

    Gravidade Presses externas

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    PENETRAO DE GUA EM PAREDES

    1. ATRAVS DOS COMPONENTES DE ALVENARIA

    intensidade e durao das chuvas orientao / tratamento arquit. da fachada (paredes lisas) rugosidade superficial da parede (fracionamento das gotas) impermeabilidade e estado de conservao do revestimen-

    to (argamassas, pastilhas) e/ou da pelcula de pintura largura e tipo do componente (macios x vazados) propriedades do material de construo do componente estado da saturao da parede

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    2. ATRAVS DAS JUNTAS DE ASSENTAMENTO

    porosidade de argamassa fissuras de retrao na argamassa de assentamento destacamentos argamassa / componente de alvenaria

    deficincias de execuo da alvenaria mdulo de deformao da argamassa aderncia pobre (teorde aglomerante, umi-dade dos blocos)

    retrao diferenciadaargamassa/componen-te de alvenaria)

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    4. NAS REGIES DE COLOCAO DE CAIXILHOSFrestas ou destacamentos nas juntas deficincias de rejuntamento coeficientes de dilatao trmica diferenciados

    Infiltrao de gua atravs do caixilho

    Concentrao do fluxo de gua no peitoril

    3. ATRAVS DE FISSURAS abertura da fissura (capilaridade) forma de fissura (vertical x horizontal)

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    5. CONDENSAO DO VAPOR DE GUA produo de vapor / ambientes mal ventilados temperatura superficial da parede

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    6. ASCENO CAPILAR DA UMIDADE DO SOLO umidade natural das argilas / nvel do lenol fretico presena de jardins encostados nas paredes terrenos sujeitos inundao empoamento de gua prximo s paredes

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    INFILTRAO DE GUA PELAS COBERTURAS sub-dimensionamento de calhas e condutores deteriorao / entupimento de calhas e condutores deslizamento de telhas cermicas fissurao de telhas ou canaletes de cimento-amianto declividade inadequada do telhado ou laje de cobertura empoamento de gua em lajes de cobertura detalhes inadequados encontros com ralos etc deteriorao do sistema de impermeabilizao da laje falhas na impermeabilizao junto a prumadas, etc.

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    PROBLEMAS DECORRENTES DA UMIDADE manchas provocadas pelo escorrimento da gua lixiviao de cal e sais eflorescncias bolor fissuras empolamento / gretamento de pelcula de pintura descolamento de revestimentos apodrecimento de madeiras corroso de metais doenas respiratrias

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    DIAGNSTICOS DOS PROBLEMAS DE UMIDADE E PENETRAO DE GUA

    observaes visuais idade do edifcio presena de outros problemas patolgicos (recalques

    de fundao, fissuras, descolamento de pintura, etc.) verificao de caimentos / embaciamentos em pisos inspeo de calhas e condutores variaes abruptas no valor da

    conta de gua(cinza de cigarro em vasos sanitrios)(copo dgua sob torneiras)

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    presena de tubulaes na parede afetada odor ou crescimento de fungos na superfcie da parede orientao da fachada pavimento nico ou pavimentos contguos sazonalidade do problema camada isolante de argila expandida sobre lajes de

    cobertura presena de condensao presena anormal de baratas, indicando rompimento

    de tubulaes de esgoto deteco de umidade anormal na superfcie da parede

    atravs de aparelho prprio

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    RECUPERAO / PREVENO DA UMIDADE

    VENTILAO DOS AMBIENTES dimenses adequadas das aberturas de ventilao tipo de janela (projetante, projetante-deslizante, veneziana) disposio das janelas (ventilao cruzada, efeito chamin)TELHADOS E LAJES DE COBERTURAdeclividades corretas dos telhados e lajesprojeo suficiente de beiraisreassentamento de peas de arremate (cumeeiras, etc.)inspees peridicas, desentupimento e/ou substituio de calhas e condutorescolocao de pingadeiras, buzinotes, rufos etc.

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    IMPERMEABILIZAO DE FUNDAES concreto impermevel (esp. 10 cm; C > 300 kg/m3; aditivo) camada drenante sob radiers e lastros de pisos mantas impermeveis sob radiers e lastros de pisos impermeabilizao do respaldo das fundaesDRENAGEM DA GUA INCIDENTE SOBRE A CONSTRUO implantao da construo no terreno destinao das guas pluviais, guas de lavagem de pisos presena de vegetao junto s paredes caimento de pisos desobstruo de ralos calafetao de frestas entre paredes/caladas laterais, rodaps rejuntamento e/ou reassentamento de ladrilhos, etc.

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    ESTANQUEIDADE DE INSTALAES prova de carga nas instalaes de gua e esgoto inspeo peridica do nvel do extravasor de caixas de gua eliminaes de vazamentos, torneiras, vlvulas de descarga conserto de juntas, substituio de tubos corrodos, etc.TRATAMENTO ARQUITETNICO DAS FACHADAS marquises, peitoris, projees em balano ressaltos, molduras, pingadeirasJUNTAS DE MOVIMENTAO OU CONTROLE acompanhamento das juntas da estrutura espaamentos e aberturas das juntas projeto e execuo das juntas

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    ALVENARIAS APARENTES hidrofugao / impermeabilizao da parede compacidade / frisamento das juntasMANUTENO DE REVESTIMENTOS E PINTURAS aplicao de chapisco / barra impermevel na base de paredes remoo de bolor com fosfato tri-sdico ou hipoclorito periodicidade das repinturas / emprego de tintas com fungicidasRECUPERAO DE FISSURAS E DESTACAMENTOS

    CAIXILHARIA juntas entre marcos e parede / caimentos de peitoris sistema de drenagem do caixilhotroca de componentes (gaxetas, etc.) ou da prpria janela

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    RECUPERAO DE PAREDES C/ PROBLEMA DE UMIDADE insero de camada drenante, substituio de pisos, etc. insero de concreto impermevel nas bases das paredes (?) eletro-osmose (?) tratamento de materiais porosos com produtos qumicos que

    iro cristalizar-se no interior dos poros (?)

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    FORMAO presena de sais no interior do material penetrao de gua no material dissoluo do sal ao de foras sobre a

    soluo afloramento da soluo ata superfcie do componente evaporao da gua cristalizao do sal / deposio na superfcie

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    CONSEQUNCIAS prejuzos estticos descolamento de pelcula de pintura (eventual) expanso da argamassa de assentamento / revestimento

    ORIGEM DA GUA umidade do solo umidade de canteiro / Umidade de obra umidade de infiltrao

    FORAS QUE ATUAM SOBRE A GUA presso hidrosttica foras capilares evaporao

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    ORIGEM DOS SAIS argilas combustveis de forno cermica, cimento (mais raro) poluio atmosfrica (SO2) gua de assentamento e/ou agregados contaminados solo adubado ou contaminado Ca(OH)2 proveniente da hidratao do cimento

    Ca(OH)2 + CO2 CaCo3 + H2O reao sulfatos (cermica) + lcalis (cimento)

    CaSO4 + 2 NaOH Na2SO4 + Ca(OH)2 reao sulfatos (cermica) + C4A (cimento)

    3 (CaSO4.2H2O) + 4CaO.Al2O3.12H2O + 14H2O Al2O3.3CaO.3CaSO4.31H2O + Ca(OH)2 (sal Candlot /etringita)

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    OUTROS FATORES QUE INTERFEREM temperatura vento (acelera a evaporao) regime de chuvas

    pancadas fortes, mas curtas rpida evaporaochuvas prolongadas maior solubilizao dos sais

    porosidade do material e dos componentesDIAGNSTICO DAS EFLORESCNCIAS regies onde se manifesta (fachadas, base de paredes, etc.) no corpo dos componentes ou nas juntas possibilidade de estar sendo gerada em componente vizinho presena de falhas localizadas na alvenaria (fissuras, etc.) facilidade de remoo por escovamento / dissoluo em gua anlise qumicas em laboratrio

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    SOLUBILIDADE FRMULA QUM. FONTE PROVVEL

    POUCO SOLVEL CaCO3 , MgCO3 - carbonatao da cal lixiviada de argamassas ou concretos

    CaSO4 - componentes cermicos ou gua de amassamento

    PARCIALMENTE CaSO4 . 2H2O - hidratao do sulfato de clcio de

    componentes cermicos

    SOLVEL - gua ou agregados contaminados K2SO4

    - reao entre constituintes do ci- mento e constituintes da cermica

    Na2SO4 CaCl2 MgCl2 - gua de amassamento

    SOLVEL Ca(OH)2 - cal liberada na hidratao do

    cimento

    MgSO4 - componentes cermicos ou gua de amassamento

    K2CO3 , Na2CO3 - carbonatao de hidrxidos alcali- nos de cimento com elevado teor

    MUITO SOLVEL de lcalis

    KNO3 , Na NO3 NH4 NO3

    - solo adubado ou contaminado por sais solveis

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    NATUREZA DO SAL PRODUTO SECO PROD. QUEIMADO ALVENARIA

    Na2SO4

    K2SO4

    CaSO4

    MgSO4

    NaAl(SO4)2

    KAl(SO4)2

    Na2CO3

    K2CO3

    CaCO3

    NaCl

    KCl

    NaNO3

    KNO3

    Fe2(SO4)3

    FeSO4

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    PREVENO CONTRA EFLORESCNCIAS emprego de materiais (cermica, agregados, gua) isentos ou com baixos teores de sais solveis

    cimentos com baixos teores de lcalis (KOH, NaOH) emprego de cimento de alto forno ou pozolnico

    (considervel reduo do Ca(OH)2 resultante da hidratao)

    anlise de placascermicas ou blo-cos cermicos aserem emprega-dos em alvenari-as aparentes

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    proteo dos materiais no canteiro (chuva, umidade do solo) assentamento dos componentes de alvenaria bem ume-decidos (acelerar dissoluo dos sais)

    assentamento com argamassa mista (tendncia da cal hidra-tada reagir antes com lcalis do cimento, prevenindo reao lcalis + sulfatos)

    proteo contra chuva das alvenarias recm-terminadas evitar acesso de umidade construo

    REVESTIMENTOS CERMICOS DE FACHADAS assentamento com areia, cimento, aditivos plastificantes rejuntamento com cimento com teores desprezveis de

    lcalis ou C4A (rejunte contendo impermeabilizantes)

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    REPAROS / ELIMINAO DAS EFLORESCNCIAS eliminar fonte de umidade (tubulaes, solo etc) aguardar o mximo tempo possvel para que ocorram asreaes e a lavagem dos sais pelas guas de chuva

    escovao (piaava) / lavagem com gua limpa

    FORMAO DE CARBONATO DE CLCIO - CaCO3 saturao da parede ou do piso lavagem com soluo de cido clordrico 10% lavagem abundante com gua limpa

    FORMAO DE ETINGITA esperar a reao desenvolver-se o mximo possvel substituir revestimentos, argamassa das juntas etc, empre-gando cimento resistente a sulfatos