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Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FFTM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori; Prof.: Dr. Irval C. Faria
Transporte de Energia e Medidores
1
http://www.claudio.sartori.nom.br/ApostilaFFTMETransporteDeEnergia.pdf
Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FFTM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori; Prof.: Dr. Irval C. Faria
Transporte de Energia e Medidores
2
Demonstração da equação de Bernoulli:
1 1 2 2 1 2dW F ds F ds p p dV
1 1 1 2 2 2 1 2dW p A ds p A ds p p dV
2 1M MdW E E
2 2 1 1c p c pdW E E E E
2 2
2 12 1
2 2
m v m vdW m g y m g y
2 2
2 12 1
2 2
dV v dV vdW dV g y dV g y
2 2
2 11 2 2 1
2 2
dV v dV vp p dV dV g y dV g y
2 2
2 11 2 2 1
2 2
v vp p g y g y
2 2
1 21 1 2 2
2 2
v vp g y p g y
2 2
1 1 2 21 2
2 2
p v p vy y
g g
1 2H H 2
1 11 1
2
p vH y
g
2
2 22 2
2
p vH y
g
Perfil de velocidades – Medidor de
Prandtl - Pitot
Introdução e Teoria:
Ludwig Prandtl
(1875-1953) As contribuições de Ludwig Prandtl à
mecânica dos fluidos incluem seu
desenvolvimento da teoria para descrever o
fenômeno de turbulência, e de seus estudos
experimentais e teóricos da dinâmica de gases.
Prandtl estudou mecânica e contribuiu à
mecânica de meios contínuos durante toda a
maioria de sua carreira.
Entretanto, sua descoberta da camada
do limite é considerada como uma das
descobertas mais importantes da mecânica dos
fluidos e atribuiu a Prandtl o título do pai da
mecânica dos fluidos moderna.
O tubo de Pitot-Prandtl é utilizado para
medir a velocidade do fluido em um escoamento.
Em particular, pode ser utilizado para medir a
velocidade de um avião em relação ao ar.
Outro fenômeno interessante é a
condensação causada pela singularidade de
Prandtl-Glauert que pode ser vista no vôo
nivelado constante geralmente em baixas alturas,
estando o ar em condições de umidade. Quando
um avião se submete a certo tipo de manobra,
pode causar pressões muito baixas na superfície
superior das asas. As temperaturas
correspondentes serão baixas, de forma que o
vapor de água se condensa no lado superior da
asa. Uma característica da condensação é que
haverá muito mais condensação no lado superior
da asa do que no lado mais baixo, e que está
associado geralmente com voltas de elevadas
acelerações g.
Pode-se escrever, na transformação
adiabática:
PV k PV nRT
nRT nRTV P k
P P
1
T cP
Para o ar, = 1.4, assim: 10, 28
.
Assim, a temperatura do ar aumentará e
diminuirá conforme a pressão aumenta e diminui.
As regiões da alta pressão corresponderão
necessariamente às regiões da alta temperatura e
as regiões da pressão baixa corresponderão às
regiões da temperatura baixa.
O fenômeno causa uma aparência como
vista na figura 1:
Figura 1 - Foto de uma nuvem da
condensação de Prandtl-Glauert em um avião
com velocidade próxima à do som no ar.
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A equação de Bernoulli:
2
2
221
21
2
121
1 gyvpgyvp
Chamando de 2
212
1vppp
f
f
phgv
22
A figura mostra a seção reta de um duto
cilindro, com a posição dos pontos nos quais se deve
medir a velocidade, conforme a norma americana PIC
11-1946.
Figura 2 – Seção reta do duto do laboratório
conforme a norma americana PIC 11-1946.
37.5 mm
32.6 mm
27.6 mm
21.4 mm
12.3 mm
0
Figura 3 –Estrutura interna do tubo de Pitot
instalado no laboratório:
Gaveta de
Amianto
Metal: Latão
Pitot: Inox
Gaveta de Amianto: Alumínio
C oring: 1/8
Parafusos: Ø 3/8
Porca: 2,5"
A pressão na abertura 1 é estática, p, e
em 2 é:
2
2
1vp
A altura manométrica h3 é proporcional
à diferença entre elas, ou seja: à pressão dinâmica
2
2
1v . Assim:
Lei de Poiseuille
Natureza da distribuição de tensão de
cisalhamento (pg. 150 livro R. V. Guiles).
p1A p2A
v
ro r
vc
r0 r dr
L
Uma vez que o fluxo é constante, a
soma das forças sobre o corpo livre é zero:
L
rpprLrprp
202 212
2
2
1
L
rpp
dr
dv
2
21
1 2
2c
v R
v r
p p rdvdv dr
dr L
1 2 2 2
4c
p pv v R r
L
2221
4rR
L
ppvv c
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4
Ou
f
f
phgv
22
Taxa: Seja o volume de fluido dV que
atravessa seus extremos no tempo dt dado por:
rdrdtrRL
ppdV
2
4
2221
dArvQdArvdt
dV )()(
4
8
pRQ
L
Perfil de velocidades
Equações de Navier Stokes
As equações de Navier Stokes são
equações diferenciais que descrevem o
escoamento de fluidos. São equações a derivadas
parciais que permitem determinar os campos de
velocidade e de pressão.
A equação é uma equação diferencial parcial
não-linear da segunda ordem,como segue:
2
tv v v p v g
Onde:
v : é um vetor que representa a
velocidade de um elemento infinitesimal da
massa em um ponto no espaço 3-D;
p é a pressão escalar no mesmo ponto;
: é a densidade maciça no ponto e é
constante suposta durante todo o meio;
µ: é a viscosidade do meio;
g : é a aceleração da gravidade
A equação de N-S refere-se ao
movimento de uma única partícula minúscula do
campo fluido, não o movimento total do líquido.
Entretanto, pode ser usada para calcular
o fluxo de gases e de líquidos incompressíveis de
objetos da forma arbitrária.
É usada na dinâmica dos fluidos e na
engenharia como um modelo padrão para o
estudo da turbulência, o comportamento da
camada do limite, a formação de ondas de
choque, e o transporte maciço. Entre outras
coisas, é usado para calcular o teste padrão do
fluxo de ar nas asas de um avião. Foi estudada e
aplicada por muitas décadas.
.
Um problema sobre as equações de Navier-
Stokes, que nunca foi solucionado desde 1900,
faz parte da lista dos Prêmios Clay e a sua
resolução vale US$1000000.
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Medidores de vazão Na História, grandes nomes marcaram suas
contribuições. Provavelmente a primeira foi dada por
Leonardo da Vinci que, em 1502, observou que a
quantidade de água por unidade de tempo que
escoava em um rio era a mesma em qualquer parte,
independente da largura, profundidade, inclinação e
outros. Mas o desenvolvimento de dispositivos
práticos só foi possível com o surgimento da era
industrial e o trabalho de pesquisadores como
Bernoulli, Pitot e outros.
Existe uma variedade de tipos de medidores
de vazão, simples e sofisticados, para as mais diversas
aplicações. O tipo a usar sempre irá depender do
fluido, do seu estado físico (líquido ou gás), das
características de precisão e confiabilidade desejadas
e outros fatores.
Placa de Orifício ou Diafragma
É um dos meios mais usados para medição
de fluxos. Dados de entidades da área de
instrumentação mostram que, nos Estados Unidos,
cerca de 50% dos medidores de vazão usados pelas
indústrias são deste tipo. Certamente as razões para
tal participação devem ser as vantagens que
apresenta: simplicidade custa relativamente baixa,
ausência de partes móveis, pouca manutenção,
aplicação para muitos tipos de fluido, instrumentação
externa, etc.
Desvantagens também existem: provoca
considerável perda de carga no fluxo, a faixa de
medição é restrita, desgaste da placa, etc.
Um arranjo comum é dado na Figura 1. A placa
(indicada em vermelho) provoca uma redução da
seção do fluxo e é montada entre dois anéis que
contêm furos para tomada de pressão em cada lado. O
conjunto é fixado entre flanges, o que torna fácil sua
instalação e manutenção.
A medição da diferença de pressão p1-p2
pode ser feita por algo simples como um manômetro
U e uma tabela ou uma fórmula pode ser usada para
calcular a vazão. Ou pode ser coisa mais sofisticada
como transdutores elétricos e o sinal processado por
circuitos analógicos ou digitais para indicação dos
valores de vazão.
Figura 1 – Placa de Orifício.
Tubo de Venturi
O chamado tubo de Venturi, em
homenagem ao seu inventor (G B Venturi, 1797).
Figura 2 – O tubo de Venturi
Figura 3 – Arranjos de alguns
medidores.
O arranjo 2 é chamado bocal. Pode ser
considerado uma placa de orifício com entrada
suavizada. Em 3 um cone é o elemento redutor
de seção. No tipo joelho (4) a diferença de
pressão se deve à diferença de velocidade entre
as veias interna e externa. Há menor perda de
carga no fluxo, mas o diferencial de pressão é
também menor.
Medidores de área variável (Rotâmetro)
Embora possa ser visto como um
medidor de pressão diferencial, o rotâmetro é um
caso à parte por sua construção especial. A
Figura 4 dá um arranjo típico.
Um tubo cônico vertical de material transparente
(vidro ou plástico) contém um flutuador que pode
se mover na vertical. Para evitar inclinação, o
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flutuador tem um furo central pelo qual passa uma
haste fixa. A posição vertical y do flutuador é lida
numa escala graduada (na figura, está afastada por
uma questão de clareza. Em geral, é marcada no
próprio vidro).
Figura 4 – Arranjos de um medidor de área
variável.
Se não há fluxo, o flutuador está na posição
inferior 0. Na existência de fluxo, o flutuador sobe até
uma posição tal que a força para cima resultante da
pressão do fluxo se torna igual ao peso do mesmo.
Notar que, no equilíbrio, a pressão vertical
que atua no flutuador é constante, pois o seu peso não
varia. O que muda é a área da seção do fluxo, ou seja,
quanto maior a vazão, maior a área necessária para
resultar na mesma pressão. Desde que a vazão pode
ser lida diretamente na escala, não há necessidade de
instrumentos auxiliares como os manômetros dos
tipos anteriores.
Medidores de deslocamento positivo Os medidores de deslocamento positivo
operam de forma contrária a bombas de mesmo
nome: enquanto nessas um movimento rotativo ou
oscilante produz um fluxo, neles o fluxo produz um
movimento.
A Figura 5 dá exemplo de um tipo de lóbulos
elípticos que são girados pelo fluxo. Existem vários
outros tipos aqui não desenhados: disco oscilante,
rotor com palhetas, pistão rotativo, engrenagem, etc.
O movimento rotativo ou oscilante pode
acionar um mecanismo simples de engrenagens e
ponteiros ou dispositivos eletrônicos nos mais
sofisticados.
Em geral, não se destinam a medir a vazão
instantânea, mas sim o volume acumulado durante
um determinado período. São mais adequados para
fluidos viscosos como óleos (exemplo: na
alimentação de caldeiras para controlar o consumo de
óleo combustível).
Algumas vantagens são:
- adequados para fluidos viscosos, ao
contrário da maioria.
- baixo a médio custo de aquisição.
Algumas desvantagens:
- não apropriados para pequenas vazões.
- alta perda de carga devido à transformação do
fluxo em movimento.
- custo de manutenção relativamente alto.
- não toleram partículas em suspensão e bolhas de
gás afetam muito a precisão.
Figura 5 – Medidores de deslocamento
positivo.
Medidores do tipo turbina
O fluxo movimenta uma turbina cuja
pás são de material magnético. Um sensor capta
os pulsos, cuja freqüência é proporcional à
velocidade e, portanto, à vazão do fluido.
Os pulsos podem ser contados e totalizados por
um circuito e o resultado dado diretamente em
unidades de vazão.
Desde que não há relação quadrática
como nos de pressão diferencial, a faixa de
operação é mais ampla. A precisão é boa. Em
geral, o tipo é apropriado para líquidos de baixa
viscosidade.
Existem outras construções como, por exemplo,
os hidrômetros que as companhias de água
instalam nos seus consumidores: a turbina aciona
um mecanismo tipo relógio e ponteiros ou dígitos
indicam o valor acumulado.
Figura 6 – Medidores do tipo turbina.
Medidores Eletromagnéticos Os medidores eletromagnéticos têm a
vantagem da virtual ausência de perda de
pressão, mas só podem ser usados com líquidos
condutores de eletricidade.
O princípio se baseia na na lei de
Faraday, isto é, uma corrente elétrica é induzida
num condutor se ele se move em um campo
magnético ou vice-versa.
Na figura 7, um tubo de material não
magnético contém duas bobinas que geram um
campo magnético B no seu interior. Dois
eletrodos são colocados em lados opostos do tubo
e em direção perpendicular ao campo. O fluido
faz o papel do condutor e a tensão V gerada tem
relação com a velocidade do fluxo e, portanto,
com a sua vazão.
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7
Figura 7 – Medidores Eletromagnéticos
Medidores de Efeito Döppler
Esses medidores estão na categoria dos
ultra-sônicos pois usam ondas nesta faixa de
freqüências.
Só devem ser usados com fluidos que
tenham partículas em suspensão.
Um elemento transmissor emite ultra-som
de freqüência conhecida. As partículas em suspensão
no fluido refletem parte das ondas emitidas. Desde
que estão em movimento, o efeito Döppler faz com
que as ondas sejam captadas pelo elemento receptor
em freqüência diferente da transmitida e a diferença
será tanto maior quanto maior a velocidade, ou seja,
há relação com a vazão do fluxo.
Figura 8 – Medidores de Efeito Döppler
Medidores de Coriolis
No arranjo da figura 9, o fluido passa
por um tubo em forma de U dotado de uma certa
flexibilidade. Um dispositivo magnético na
extremidade e não mostrado na figura faz o tubo
vibrar com pequena amplitude na sua freqüência
natural e na direção indicada.
O nome é dado devido ao efeito da
aceleração de Coriolis. Na época da elaboração
desta página, este fenômeno ainda não estava
inserido neste website e, por isso, não cabem
mais detalhes.
Mas o resultado é indicado na figura. A
aceleração de Coriolis provoca esforços em
sentidos contrários nas laterais do U, devido à
oposição dos sentidos do fluxo. E, visto de frente,
o tubo é deformado e isso pode ser captado por
sensores magnéticos.
A grande vantagem deste tipo é ser um
medidor de fluxo de massa e não de volume.
Assim, não há necessidade de
compensações para mudanças de condições de
temperatura e pressão.
Pode ser usado com uma ampla
variedade de fluidos. Desde tintas, adesivos até
líquidos criogênicos.
Figura 9 – Medidores de Coriolis
Tipo Utilização Faixa
Perda
de
pressão
Precisão
aprox %
Comprim
prévio
diam
Sensib
à
viscosid
Custo
relativo
Bocal Líquidos comuns. 4:1 Média ±1/±2 da
escala 10 a 30 Alta Médio
Coriolis Líquidos comuns, viscosos,
alguma suspensão. 10:1 Baixa
±0,4 da
proporção Não há Não há Alto
Deslocamento
positivo
Líquidos viscosos sem
suspensões. 10:1 Alta
±0,5 da
proporção Não há Baixa Médio
Eletromagnético Líquidos condutivos com
suspensões 40:1 Não há
±0,5 da
proporção 5 Não há Alto
Joelho Líquidos comuns. Alguma
suspensão. 3:1 Baixa
±5/±10
da escala 30 Baixa Baixo
Placa de orifício Líquidos comuns. Alguma
suspensão. 4:1 Média
±2/±4 da
escala 10 a 30 Alta Baixo
Rotâmetro Líquidos comuns. 10:1 Média ±1/±10
da escala Nenhum Média Baixo
Tubo de Pitot Líquidos sem impurezas. 3:1 Muito
baixa
±3/±5 da
escala 20 a 30 Baixa Baixo
Tubo de Venturi Líquidos comuns. Alguma
suspensão. 4:1 Baixa
±1 da
escala 5 a 20 Alta Médio
Turbina Líquidos comuns. Pouca
suspensão. 20:1 Alta
±0,25 da
proporção 5 a 10 Alta Alto
Ultra-sônico
(Doppler)
Líquidos viscosos com
suspensões. 10:1 Não há
±5 da
escala 5 a 30 Não há Alto
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2
Exercícios:
1. Em certa seção (1) de um tubo
horizontal, (medidor de Venturi indicado na figura)
a velocidade v1 = 0.5 m/s. Se as áreas do tubo nas
seções (1) e (2) forem A1 = 20 cm2 e A2 = 10cm2,
respectivamente, calcular:
(a) A velocidade no ponto (2) (v2).
(b) O número de m3 de água que escoarão
em qualquer seção transversal do tubo, por minuto.
(c) As vazões em massa (Qm) e em peso
(Qg).
2. Encontrar a vazão no tubo de venturi
mostrado, se o fluido a transportar for a água
( = 104N/m3).
3. As infusões intravenosas normalmente
são accionados por gravidade pendurando o frasco
de fluido a uma altura suficiente para compensar a
pressão do sangue na veia e para forçar o fluido para
dentro do corpo. Quanto mais alta estiver a garrafa,
maior será a taxa de fluxo do fluido.
Um rapaz foi fazer um exame de Física,
ficou nervoso, desmaiou e foi parar no hospital, para
tomar soro. A densidade do soro tomado é 1020
kg/m3.
(a) Se for observado que o fluido e as
pressões sanguíneas equilibrar entre si, quando a
garrafa estiver a 1.2 m acima do nível do braço,
determinar a pressão manométrica do sangue.
(b) Se a pressão manométrica do líquido no
nível braço tem de ser de 20 kPa, determinar quão
alto o frasco deve ser colocado.
Pressão manométrica (ou de Gauge):
abs atmp p p p g h
R.: (a) 12kPa ; (b) 2m.
4. O tubo horizontal indicado na Figura
14.45 possui seção reta com área igual a 40,0 cm2
em sua parte mais larga e 10.0 cm2 em sua
constrição. A água flui no tubo e a vazão
volumétrica é igual a 6.00.10-3 m3/s (6.00 L/s).
Calcule (a) a velocidade do escoamento na parte
mais larga e na constrição;
(b) a diferença de pressão entre estas duas
partes:
(c) a diferença de altura entre os dois níveis
do mercúrio existente no tubo em U.
5. As linhas de corrente horizontais em
torno das pequenas asas de um avião são tais que a
velocidade sobre a superfície superior é igual a 70.0
m/s e sobre a superfície inferior é igual a 60.0 m/s.
Se o avião possui massa igual a 1340 kg e a área da
asa é igual a 162 m2, qual é a força resultante
vertical (incluindo o efeito da gravidade) sobre o
avião? A densidade do ar é 1.20 kg/m3.
6. O tubo de Pitot é um instrumento de
medida de pressão utilizado para medir
a velocidade de fluidos e a velocidade dos aviões.
Deve o seu nome ao físico francês do século
XVIII Henri Pitot. Em aviação, o termo turbulência
é o nome dado à movimentação do ar em grandes
altitudes e que faz com que o avião balance.
Basicamente, a turbulência acontece quando existe
uma mudança brusca na temperatura, na velocidade
ou na pressão do ar. Mudanças na pressão
acontecem o tempo todo, mas quando são
previsíveis, o piloto pode fazer ajustes na aeronave
para se adaptar a elas – como mudar a potência das
turbinas ou a posição dos flaps. Quando a mudança
é de uma hora para outra ou quando acontecem
muitas variações seguidas, não há como adaptar a
aeronave e a pressão faz com que ela balance. Para
entender porque isso acontece, é preciso levar em
consideração que o avião se mantém no ar graças à
força de sustentação, criada pela passagem de ar
pelas asas do avião. Quando acontece uma mudança
na velocidade do ar, a sustentação também varia,
fazendo com que o avião fique instável. A causa
mais comum de uma turbulência são as nuvens de
chuva. "Dentro dessas nuvens há grande variação de
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3
pressão. O ar está virando em redemoinhos e
variando sua velocidade em todos os sentidos, o que
causa uma grande turbulência", Mas também
podem acontecer turbulências em áreas de céu
limpo, quando acontecem as chamadas tesouras de
vento. "Nesse caso, pode ter massas de ar que
sobem por conta de mudanças de temperatura ou
pressão. Essas massas podem atingir o avião,
mudando sua sustentação", diz Fernando Catalano,
professor do curso de Engenharia Aeronáutica da
Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos.
Adaptado de :
http://revistaescola.abril.uol.com.br/cienci
as/fundamentos/causa-turbulencia-avioes-
474323.shtml
É recomendado a diminuição da
velocidade do avião, que se encontra na velocidade
de cruzeiro de 870 km/h. Suponha que no tubo de
Pitot há mercúrio como líquido manométrico Hg =
13.6 g/cm3 e o ar a 12 km de altitude possua
densidade de Ar = 0.3119 kg/m3.
(a) Determine a diferença de altura no tubo
em U ligado ao Pitot quando a velocidade do avião
for a velocidade de cruzeiro.
(b) Determine a mesma diferença quando
sua velocidade reduzir-se para as dadas no limite de
segurança indicado. (518 , 546)km/h.
Utilize a forma apropriada para a equação
de Bernoulli: 2 2
1 21 1 2 2
2 2
v vp gh p gh
2 2
1 1 2 21 2 1 2
2 2
p v p vh h H H
g g
7. Para a figura abaixo, mostre que:
2 2
1 1 2 21 2 1 2
2 2
p v p vh h H H
g g
O Teorema do transporte de
Reynolds e a Equacao da continuidade
Qualquer fluido propriedade que depende
da quantidade de volume ou de massa num sistema
chama-se uma propriedade de extensiva, N, porque
o volume ou massa "estende" durante todo o
sistema.
Considere o sistema de particulas
indicado em t e em t+dt das figuras anteriores.
0
lims ss
ts
N t t N tdN
dt t
Considere agora que, no intervalo de
tempo t, entram Nin particulas no sistema e
saem Nout.
0
lims s in outs
ts
N t t N t N NdN
dt t
0 0 0
lim lim lims ss in out
t t ts
N t t N tdN N N
dt t t t
0lim
s ss
tv
N t t N tNm v vdV
t t t t
N m Nv v V
t t t t
Vv A
t
0 0lim limin out
t tcs
N Nvv dA
t t
s
s v cs
dNvdV vv dA
dt t
(Teorema do Transporte de Reynolds)
A
Q v d A
A
dm dV v dt dA dmm v d A
dt dt dt dt
0v cs
vdV vv dAt
(Equação da continuidade)
7. Um fluido ideal flui através da secção
divergente do tubo na figura de tal modo que ele
entra com uma velocidade v1. Se o fluxo é
constante, determinar a velocidade v2 na qual ele
sai.
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Transporte de Energia e Medidores
4
8. O perfil de velocidade para o
fluxo laminar uniforme de água através de
um tubo de 0,4 m de diâmetro é definido
por:
23 1 25m
v r rs
, onde r é, em metros, como mostrado na figura..
Determinar o fluxo volumetrico através do tubo e a
velocidade média do fluxo:
m
A
QQ v d A v
A
. (R.: 0.188m3/s; 1.5 m/s)
9. Um volume de água entra no hidrante
onde o diâmetro na entrada é 6-cm e a vazão vale
Qc = 4 fl3/s como ilustrado na figura.. Se a
velocidade para fora do bocal de 2-in de diâmetro
em A é de 60 ft/s, determinar a descarga fora do
bocal de diâmetro de 3 in em B.
R.: QB = 2.69 ft3/s
10. O ar flui para o aquecedor de gás na
figura indicada,, a uma taxa constante, de tal modo
que em A sua pressão absoluta é de 203 kPa, a sua
temperatura é de 20° C, e a sua velocidade é de 15
m/s. Quando ele sai em B, é a uma pressão absoluta
de 150 kPa e uma temperatura de 780'C.
Determinar a sua velocidade em B.
Observacao: Lei dos gases ideais:
n R T
R.: vB = 10.7 m/s
11. O tanque na Figura tem um volume de
1,5 m3 e está a ser cheio com ar, que é bombeado
para cima a uma taxa média de 8 m/s através de um
tubo flexível com um diâmetro de 10 mm. À medida
que o ar entra no tanque, a sua temperatura é de
30"C e a sua pressão absoluta é de 500 kPa.
Determinar a velocidade a que a densidade do ar no
interior do tanque está mudando neste instante.
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5
Dados:
Equacao da Continuidade na forma
diferencial:
0V A
dV v d At
A A Ap R T
273A AT
286.9J
Rkg K
R.:3
32.5 10a kg
t m s
12. A velocidade de fluxo bi-dimensional
mostrado na figura é:
6 3m
v y i js
Determinar a equação da linha de fluxo
que passa através do ponto (x, y) = (1, 2) (m).
13. As componentes de velocidade de uma
partícula no campo de escoamento são definidas por
vx = 3 m/s e vy = 6.t m/s, onde t está em segundos.
Traçar a trajetória (pathline) para a partícula do
fluído se for lançada a partir da origem quando t =
0.
Também desenhe a aerodinâmica
(streamline) para esta partícula quando t = 2 s.
21
3y x
14. O trenó-foguete na figura é
propulsionado por um motor a jato que queima o
combustível a uma taxa de 60 kg/s. O conduto de ar
a uma tem uma abertura de 0.2 m2 e leva em ar tendo
uma densidade de 1.20 kg/m3. Se o motor
descarrega o gás em relação ao bocal em B com uma
velocidade média de 300 m/s, determinar a
densidade dos gases de escape. O trenó está a
avançar a uma velocidade constante de 80 m/s e o
injector tem uma área de secção transversal de 0.35
m2.
30.754g
kg
m
15. O tanque de 2 ft diâmetro na figura está
a ser cheio de água, utilizando um tubo de 1 ft de
diâmetro, o qual tem uma descarga de 4 ft3/s.
Determinar a velocidade a que o nível de água está
aumentando no reservatório.
1.7dy m
dt s
16. O óleo flui para dentro do tanque com
uma velocidade média de 4 m/s através do tubo de
50 mm de diâmetro em A. Ele flui para fora do
tanque, a 2 m/s através do tubo de 20 mm de
diâmetro em B.
Determinar a velocidade a que a
profundidade y do óleo no tanque está mudando.
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6
1.2y
dy mmv
dt s
17. Determinar a velocidade média v de
um fluido muito viscoso que entra no canal aberto
retangular de 8 ft e, eventualmente, constitui o perfil
de velocidade que é aproximado por:
20.8 1.25 0.25ft
v y y ys
em que y é dado em pés (ft).
18. O coração humano tem uma descarga
média de 0.1(10-3) ml/s, determinada a partir do
volume de sangue bombeado por batimento e a taxa
de batimento. Medições cuidadosas mostram que as
células do sangue passar através dos vasos capilares
a cerca de 0.5 mm/s.
Se o diâmetro médio de um capilar é de 6
m, uma estimativa do número de capilares que
devem estar no corpo humano. R.: 7.07.109
19. A água flui através do tubo de tal forma
que tem um perfil de velocidade parabólico:
23 1 100v r r m s
, onde r é dado em metros. Determine o tempo
necessário para encher o tanque até uma
profundidade de h = l.5 m se h = 0 quando t = 0. A
largura do tanque é de 3 m.
20. Um certo volume de água escoa no
tanque através de dois tubos. Em A, o fluxo é de 400
gal/h, e em B é de 200 gal/h, quando d = 6 in.
Determinar a velocidade que o nível de
água está a aumentar no reservatório. Existem 7.48
gal/ft3.
33.15 10dy ft
dt s
21. Um tornado tem ventos que,
essencialmente, se movem ao longo linhas de
corrente circulares horizontais. No olho, r = 0; em r
= 10 m a velocidade do vento é v = r, que
representa um vórtice forçado, isto é, o fluxo que
roda a uma velocidade angular constante .
Determinar a distribuição da pressão dentro do olho
do tornado como uma função de r, se em r = 10 m a
pressão é p = p0 ·
Use a Equação de Euler:
2dp dz v
gdn dn r
0dn dr dz
22 2
0 02
p p r r
22. Um tubo de Pitot é frequentemente
utilizado para determinar a velocidade do fluxo de
um conduto fechado. É construído através de dois
tubos concêntricos, como mostrado na figura. A
diferença de pressão de estagnação em B pode ser
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7
medida a partir de um manômetro ligado em E no
tubo interior. A jusante de B existem vários furos
abertos em D sobre o exterior do tubo. Aplicando a
equação de Bernoulli entre os pontos B e A, mostre
que:
2
A E Cv p p
23. No tubo de venturi da figura, mostre
que, aplicando adequadamente a equação de
Bernoulli:
2 11 4
1
2
2
1
p pv
d
d
2 1 0p p g h
24. O avião a jato na figura está equipado
com um piezômetro e um tubo de Pitot. O
piezômetro indica uma pressão absoluta de 47.2
kPa, enquanto que o tubo de Pitot uma pressão
absoluta de 49,6 kPa. Determinar a altura do avião
e a sua velocidade.
Obs.: uma pressão absoluta de 47.2 kPa a
altura é de aproximadamente h = 6 km
85.3P
mv
s
25. Determinar a velocidade média do
fluxo de água no tubo na figura, e a pressão estática
e dinâmica no ponto B. O nível de água em cada um
dos tubos está indicado. Tome w = 1000 kg/m3. R.:
1.08 m/s; 883 Pa; 589 Pa
26. Um conduto de ar possui perfil
retangular, como mostrado na figura. Se 3 lb/s de ar
flui continuamente através do conduto, determinar
a mudança de pressão que ocorre entre as
extremidades da passagem. Adote ar = 0.075 lb/ft3.
R.: vA = 26.67 ft/s; vB = 53.33 ft/s;
0.0173psi = 0.0173 lb/in2;
27. A água flui para cima através do tubo
vertical que está ligado à transição mostrada na
figura.
Se a vazão volumétrica é de 0.02 m3/s,
determinar a altura h, para que a água vai subir no
tubo de Pitot. A referência (datum) do piezometro é
o nível A indicado.
R.: vA = 2.546 m/s; pB = 963.93 Pa; h = 95.5
mm
28. A água jorra através do tubo de 2 in de
diâmetro à vazão de 0.2 ft3/s. A pressão em A é de
30 psi, determinar a pressão em C, e construir a
grade de linhas hidráulicas e a grade de linhas de
energia (HGL e EGL) de A a D. Use w = 62.4 lb/ft3.
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8
Observação:
Datum = PHR (Ponto horizontal de
referência).
R.: 29.1 psi; HB = 70.5 ft;
29. A água flui para fora do tanque grande
e através do oleoduto mostrado. Construir as linhas
de energia e de grau hidráulico para o tubo. Ache vE
e vB.
R.: vE = 13.29 m/s; vB = 3.32 m/s
30. O sifão mostrado é usado para tirar
água do grande tanque aberto. Se a pressão de vapor
absoluta para a água é p = 1.23 kPa, determinar o
mais curto comprimento L do tubo de 50 mm de
diâmetro que vai provocar cavitação no tubo.
Desenhe as linhas de energia e grau hidráulico para
o tubo.
R.: L = 9.9 m
31. A turbina na figura é usado em uma
pequena planta hidrelétrica, juntamente com um
tubo de 0.3 m de diâmetro. Se a descarga em B é de
1.7 m3/s, determinar a quantidade de energia que é
transferida a partir da água para as pás da turbina. A
perda de carga por atrito através do tubo e turbina é
de 4 m.
A T B ABH H H p
2
2
A AA A
p vH y
g
2
2
B BB B
p vH y
g
T TP Q H
dP Q h
R.: HT = 26.52; PT = 442 kW e Pd = 66.7
kW
32. A bomba de irrigação na figura é usada
para suprir água para a lagoa a uma taxa de 23 ft3/s.
Se o tubo é de 6 in de diâmetro, determinar a
potência necessária da bomba. Assuma a perda de
carga por atrito na tubulação de 1.5 ft. Desenhar as
linhas de grade de energia e de grade hidráulica para
este sistema.
w = 62.4 lb/ft3
11
550
lbft hp
s
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9
R.: HB = 11.11 ft; PB = 2.52 hp; PD = 0.34
hp.
33. A bomba descarrega água a 4000 gal/h.
A pressão em A é 20 psi, enquanto que a pressão no
tubo de saída em B é 60 psi. O filtro faz com que o
tubo interno da energia da água a um aumento de
400 ft·lb/slug na sua saída devido a aquecimento
por fricção, enquanto que existe uma perda de
condução de calor a partir da água de 20 ft.lb/s.
Determinar a potência que é desenvolvida
pela bomba, em hp.
311
7.48gal ft
R.: PB = 1.99 hp
34. A turbina leva vapor com uma entalpia
de h = 2.80 MJ/kg a 40 m/s. Uma mistura de água-
vapor deixa a turbina com uma entalpia de 1.73
MJ/kg a 15 m/s. Se a perda de calor para o ambiente
durante o processo é de 500 J/s, determinar a
potência das fontes de fluido para a turbina. O fluxo
de massa através da turbina vale 0.8 kg/s.
Observação:
A entalpia é dada por:
ph u
A conservação de energia para um sistema
de fluido contido dentro do volume de controle é
formalizada pela primeira lei da termodinâmica.
Esta lei estabelece que a taxa à qual o calor é
adicionado ou introduzido no sistema, inin
dQQ
dt
menos a taxa de trabalho realizado pelo sistema de
saída, é igual à taxa de variação da energia total no
interior do sistema.
in out
Sys
dEQ W
dt
Do Teorema de Reynolds
in out
Sys v cs
dEQ W edV e v dA
dt t
Com:
2
2
ve g z u
Assumindo fluxo estacionário:
2
02
in out
cs
vQ W g z u v dA
O fluxo de trabalho causado pela pressão é
dado por:
PP
cs cs
dW dsW p dA pv d A
dt dt
Assim, a taxa do trabalho total para fora do
sistema será:
out Turb Bomba
cs
W pv d A W W
Assim:
2
2in out
cs
vQ W g z u v dA
2
2in Turb Bomba
cs cs
vQ pv d A W W g z u v dA
2
2in Turb Bomba
cs
p vQ W W g z u v dA
Assumindo que
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10
in in in out out outm v A v A
in Turb BombaQ W W
2 2
2 2
out out in inout out in in
out in
p v p vg z u g z u m
Para fluidos incompressíveis:in out
2 2
2 2
in in out outin Bomba out Turbina out in in
p v p vg z w g z w u u q
Onde:
Turbina Bomba inTurbina Bomba in
W W Qw w q
m m m
R.: 856TW kW
35. Ar a uma temperatura de 800 C flui
através do tubo. Em A, a pressão é de 20 kPa, e a
velocidade média é de 4 m/s. Determine a leitura da
pressão em B. Suponha que o ar é incompressível.
R.: 60.1 psi
36. Em A, água a uma pressão de 400 kPa
e uma velocidade de 3 m/s flui através das
transições. Determine a pressão e velocidade nos
pontos B e C. Desenhe a linha grade de energia e a
linha grade hidráulica para o fluxo de A a C.
37. Água do reservatório flui através do
tubo de 150 m de comprimento, 50 mm de diâmetro
para uma turbina em B. Se a perda de carga no tubo
é de 1.5 m para 100 m de comprimento de tubo, e a
água sai do tubo em C, com uma velocidade média
de 8 m/s, determinar a potência de saída da turbina.
A turbina opera com uma eficiência de 60%. (3.19
kW)
38. Óleo de viscosidade dinâmica μ = 0.01
kgf.s/m² e peso específico γ = 850 kgf/m³ , escoa em
regime permanente e com vazão Q = 50.0 L/s,
através de 3000 m de comprimento de tubo de Ferro
Fundido novo, com diâmetro φ = 200 mm. Pede-se
calcular a perda de carga distribuída através da
fórmula Universal de perda de carga.
39. Calcular a perda de carga distribuída
em uma tubulação de aço revestido nova, com 900,0
m de comprimento e 100,0 mm de diâmetro, devido
ao escoamento de 378.500,0 L/dia de óleo
combustível à temperatura de 20ºC ( γ = 855.0
kgf/m³ , ν = 3,94x10-6 m²/s), em regime
permanente. R.: Δhd = 4.93 m
40. Calcular a perda de carga distribuída
em uma tubulação de aço soldado nova, com
3.200,0 m de comprimento e 300,0 mm de diâmetro,
devido ao escoamento de 10.6x106 L/dia de gasolina
à temperatura de 25ºC.
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Transporte de Energia e Medidores
11
γ = 720,0 kgf/m³,ν = 6,21x10-6 m²/s, em
regime permanente. R.: Δhd ≅ 29.47 m
Solução: 3 3 3
6 6 1010.6 10 10.6 10 0.122685
24 3600
L m mQ Q
dia s s
2
0.1226851.7356
0.3
4
mQ A v v v
s
Aço: L = 3200m
R = 4.6.10-5m
5
0.36521.7
4.6 10K K
Número de Reynolds: R
vN
g
R R
v vN N
gg
6
1.7356 0.383845.4
6.21 10R RN N
A função f deve ser calculada no ponto:
83845.4, 6521.7Rf f NK
Pelo diagrama de Moody-Rouse:
0.019f
2
2f
L vh f
g
23200 1.7356
0.0190.3 2 9.81
fh
29.47fh m
41. Um óleo combustível à 10ºC (γ = 861.0
kgf/m³ , ν = 5.16x10-6 m²/s) escoando em regime
permanente com vazão Q = 0,2 m³/s, é bombeado
para o tanque "C", como mostra a figura abaixo,
através de uma tubulação de aço rebitado nova, com
diâmetro constante φ = 400,0 mm e comprimento
de recalque L = 2.000,0 m. O reservatório em "C"
está em contato com a pressão atmosférica. Sabe-se
que a pressão relativa do ponto "A" é igual a 0,14
kgf/cm². Pede-se calcular a potência real da bomba,
para rendimento de 80%. Resp.: PtB ≅ 282.0 cv
R
Solução: 3
0.2m
Qs
2
0.21.5915
0.4
4
mQ A v v v
s
Aço: L = 3200m; R = 4.6.10-5m
5
0.48695.6
4.6 10K K
Número de Reynolds: R
vN
5
6
1.5915 0.41.2337 10
5.16 10R RN N
A função f deve ser calculada no ponto:
51.2337 10 , 8695.6Rf f NK
Pelo diagrama de Moody-Rouse:
0.03f ; 2
2f
L vh f
g
=
22000 1.59150.03
0.4 2 9.81
19.36fh m
A Bomba f RH H h H
2 2
2 2
A A R RA Bomba f R
v p v py H h y
g g
21.5915 13734 0 0
100 19.36 1802 9.81 861 9.81 2
BombaHg
0.12909 1.626 100 199.36BombaH
199.36 101.755BombaH
97.605BombaH m
e
BombaB
B
Q HP
861 9.81 0.2 97.605
0.8eBP
206102.962W
206102.962
735eBP cv 280.4eBP cv
42. No sistema mostrado na figura abaixo,
a vazão de água à 20ºC em regime permanente é Q
= 22.1 L/s. No trecho 0-1 o comprimento é 60.0 m
e o diâmetro é 200.0 mm. No trecho 2-3 o
comprimento é 260.0 m e o diâmetro é 150.0 mm.
A tubulação em toda sua extensão é de ferro fundido
nova. Pede-se calcular: (a) as pressões relativas nos
pontos 1 e 2; (b) a potência real da bomba para
rendimento de 60%.
Obs.: -Utilizar a fórmula Universal da perda de
carga e o método do comprimento equivalente.
-No desenho: a, b = curva 90º R/D = 1 1/2; c, d =
cotovelo 90º RM.
R.:(a) p1 ≅ 1.760.0 kgf/m² ; p2 ≅ 1.652 kgf/cm²; (b)
PrB ≅ 7.26 cv
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12
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Transporte de Energia e Medidores
3
Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FFTM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori; Prof.: Dr. Irval C. Faria
Transporte de Energia e Medidores
4
Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FFTM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori; Prof.: Dr. Irval C. Faria
Transporte de Energia e Medidores
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