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    SISTEMA ATIVO DE LOCOMOO -

    MSCULOS

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    MIOLOGIA:

    Parte da Anatomia que estuda os msculos e seus anexos.

    MSCULOS:

    So estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulaes e pela sua

    contrao so capazes de transmitir movimento.

    Os msculos representam 40-50% (algo em torno de 25 35 quilos em um indivduo

    normal) do peso corporal total e so cor vermelha o que denota a existncia de

    grande quantidade de sangue nas fibras musculares.

    Nmero de Msculos:

    - 327 pares

    - mpares (diafragma e prcero)

    - TOTAL: 656.

    Funes dos Msculos:

    a) Produo dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo.

    b) Estabilizao das Posies Corporais: Estabilizam articulaes e participam da

    manuteno das posies corporais.

    c) Regulao do Volume dos rgos: A contrao sustentada das faixas anelares

    dos msculos lisos (esfncteres) pode impedir a sada do contedo de um rgo

    oco.

    d) Movimento de Substncias dentro do Corpo: As contraes dos msculos lisos

    das paredes vasos sangneos regulam a intensidade do fluxo. Os msculos

    lisos tambm podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo.

    e) Produo de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e

    grande parte desse calor liberado pelo msculo usado na manuteno da

    temperatura corporal.

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    Tipos de Msculos:

    a) Msculos Lisos;

    b) Msculos Estriados / Esquelticos, e;

    c) Msculo Cardaco.

    a) Msculos Lisos:

    Entram na constituio dos rgos profundos, ou vsceras, para

    assegurar-lhes determinados movimentos. Estes msculos tm estrutura "lisa" e

    funcionam independentemente da nossa vontade.

    Suas fibras no apresentam estriaes e por isso so chamados de

    liso. Tendem a ser de cor plida, sua contrao lenta e sustentada, e no esto

    sujeitos vontade da pessoa; de onde deriva seu nome de involuntrio. Sua ao

    involuntria controlada pelo sistema nervoso autnomo. Esse msculo reveste ou

    forma parte das paredes de rgos ocos tais como a traquia, o estmago, o trato

    intestinal, a bexiga, o tero e os vasos sanguneos.

    b) Msculos Estriados / Esquelticos:

    Contraem-se por influncia da nossa vontade, ou seja, so

    voluntrios. O tecido muscular esqueltico chamado de estriado porque faixas

    alternadas claras e escuras (estriaes) podem ser vistas no microscpio ptico.

    inervado pelo sistema nervoso central e se encontra sob controle consciente. As

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    contraes do msculo esqueltico permitem os movimentos dos diversos ossos e

    cartilagens do esqueleto.

    avermelhado, de contrao brusca, e seus movimentos dependem

    da vontade dos indivduos.

    O sistema muscular esqueltico constitui a maior parte da

    musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente de carne. Essa

    musculatura recobre totalmente o esqueleto e est presa aos ossos, sendo

    responsvel pela movimentao corporal.

    c) Msculo Estriado Cardaco:

    Forma as paredes do corao, no est sujeito ao controle da

    vontade, tem aspecto estriado. Suas fibras se dispem juntas para formar uma rede

    contnua e ramificada.

    Ou seja, um msculo estriado, porm involuntrio AUTO

    RITMICIDADE.

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    MSCULOS ESTRIADOS OU ESQUELTICOS

    Componentes Anatmicos dos Msculos Estriados:

    a) Ventre Muscular a poro contrtil do msculo, constituda

    por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do

    msculo (poro carnosa).

    b) Tendo um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras

    colgenas e que serve para fixao do ventre, em ossos, no

    tecido subcutneo e em cpsulas articulares. Possuem aspecto

    morfolgico de fitas ou de cilindros.

    c) Aponeurose uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que

    envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lminas ou

    em leques.

    d) Bainhas Tendneas so estruturas que formam pontes ou tneis entre as

    superfcies sseas sobre as quais deslizam os tendes. Sua funo conter o

    tendo, permitindo-lhe um deslizamento fcil.

    e) Bolsas Sinoviais so encontradas entre os msculos ou entre um msculo e um

    osso. So pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam

    o deslizamento muscular.

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    Componentes Anatmicos do Tecido Conjuntivo:

    a) Fscia Superficial separa os msculos da pele.

    b) Fscia Muscular uma lmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que,

    abaixo da pele, circunda os msculos e outros rgos do corpo.

    c) Epimsio a camada mais

    externa de tecido conjuntivo,

    circunda todo o msculo.

    d) Perimsio circunda grupos de 10

    a 100 ou mais fibras musculares

    individuais, separando-as em

    feixes chamados fascculos. Os

    fascculos podem ser vistos a olho

    nu.

    e) Endomsio um fino

    revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascculo e separa

    as fibras musculares individuais de seus vizinhos.

    Cada msculo constitudo por numerosas clulas musculares

    individuais, chamadas fibras musculares. Elas so unidas por bainhas de tecido

    conjuntivo chamadas de fscias. A fscia que envolve todo o msculo chamada de

    epimsio. Uma fscia mais interna chamada de perimsio separa as fibras

    musculares em feixes denominados de fascculos. E cada fibra envolvida por uma

    fscia delgada denominada endomsio.

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    CLASSIFICAO DOS MSCULOS:

    Quanto a Situao:

    a) Superficiais ou Cutneos: Esto logo abaixo da pele e

    apresentam no mnimo uma de suas inseres na camada

    profunda da derme. Esto localizados na cabea (crnio e face),

    pescoo e na mo.

    b) Profundos ou Subaponeurticos: So msculos que no

    apresentam inseres na camada profunda da derme, e na

    maioria das vezes, se inserem em ossos.

    Quanto Forma:

    a) Longos: So encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais so

    os mais longos, podendo passar duas ou mais articulaes.

    b) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. So encontrados nas paredes das

    grandes cavidades (trax e abdome).

    c) Curtos: Encontram-se nas articulaes cujos movimentos tem pouca amplitude, o

    que no exclui fora nem especializao.

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    Quanto Disposio da Fibra:

    a) Reto: Paralelo linha mdia. Ex: Reto abdominal.

    b) Transverso: Perpendicular linha mdia. Ex: Transverso abdominal.

    c) Oblquo: Diagonal linha mdia. Ex: Oblquo externo.

    Quanto Origem e Insero:

    a) Origem: Quando se originam de mais de um tendo. Ex. Bceps, Trceps e

    Quadrceps.

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    b) Insero: Quando se inserem em mais de um tendo. Ex: Flexor Longo dos

    Dedos.

    Quanto Funo:

    a) Agonistas: So os msculos que ativam um movimento especfico do corpo, eles

    se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma

    chave sobre a mesa, agonistas so os flexores dos dedos.

    b) Antagonistas: Msculos que se opem ao dos agonistas, quando o agonista

    se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave.

    Ex: idem anterior, porm os antagonistas so os extensores dos dedos.

    c) Sinergistas: So aqueles que participam estabilizando as articulaes para que

    no ocorram movimentos indesejveis durante a ao principal. Ex: idem anterior, os

    sinergistas so estabilizadores do punho, cotovelo e ombro.

    d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais

    eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte

    distal.

    Quanto Nomenclatura:

    a) Ao: Extensor dos dedos.

    b) Ao Associada Forma: Pronador redondo e pronador quadrado.

    c) Ao Associada Localizao: Flexor superficial dos dedos.

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    d) Forma: Msculo Deltide (letra grega delta).

    e) Localizao: Tibial anterior.

    f) Nmero de Origem: Bceps femoral e trceps braquial.

    As duas reas do corpo em que as extremidades se prendem so

    chamadas de origem e insero. Origem a parte do corpo que permanece fixa

    durante a contrao do ventre muscular, enquanto a insero a parte do corpo

    que se move durante a contrao do ventre muscular.

    Os conceitos de origem e insero so dinmicos, dependendo de

    que pea se move e de qual permanece fixa.

    MECNICA MUSCULAR

    A contrao do ventre muscular vai produzir um trabalho mecnico,

    em geral representado pelo deslocamento de um segmento do corpo. Ao contrair-se,

    h um encurtamento do comprimento do msculo e conseqente deslocamento da

    pea esqueltica. Na contrao pode existir uma reduo tera parte das fibras

    musculares. A fora ou a potncia do msculo determinada pelo nmero de fibras

    do ventre muscular.

    denominada amplitude de contrao, a capacidade de reduo do

    comprimento da fibra muscular. Pode-se concluir que o trabalho do msculo o

    resultado da multiplicao da potncia pela amplitude de contrao.

    O estmulo para a contrao geralmente um impulso nervoso que

    se propaga pela membrana das fibras musculares, atingindo o retculo

    sarcoplasmtico (um conjunto de bolsas membranosas citoplasmticas onde h

    clcio armazenado), que libera ons de clcio no citoplasma. Ao entrar em contato

    com as miofibrilas, o clcio desbloqueia os stios de ligao de actina, permitindo

    que se ligue a miosina, iniciando a contrao muscular. Assim que cessa o estmulo,

    o clcio rebombeado para o interior do retculo sarcoplasmtico e cessa a

    contrao muscular.

    Fibras musculares lentas e rpidas

    As fibras musculares esquelticas diferem quanto ao tempo que

    levam para se contrair, podendo levar um tempo de at 5 vezes maior do que as

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    rpidas para se contrair. As fibras musculares lentas esto adaptadas realizao

    de trabalho contnuo, possuem maior quantidade de mitocndrias, maior irrigao

    sangunea e grande quantidade de mioglobina, capaz de estocar gs oxignio. As

    fibras rpidas, pobres em mioglobina, esto presentes em msculos adaptados

    contraes rpidas e fortes. Esses dois tipos de fibras podem ser diferenciados

    apenas ao microscpio por meio de corantes especiais.

    Tnus muscular

    Os msculos mantm-se normalmente em um estado de contrao

    parcial (semi contrao), o tnus muscular, que causado pela estimulao

    nervosa, e um processo inconsciente que mantm os msculos preparados para

    entrar em ao.

    Tipos de Contraes:

    a) Contrao Concntrica: o msculo se encurta e traciona outra estrutura,

    como um tendo, reduzindo o ngulo de uma articulao. Ex: Trazer um livro

    que estava sobre a mesa ao encontro da cabea.

    b) Contrao Excntrica: quando aumenta o comprimento total do msculo

    durante a contrao. Ex: idem anterior, porm quando recolocamos o livro

    sobre mesa.

    c) Contrao Isomtrica: servem para estabilizar as articulaes enquanto

    outras so movidas. Gera tenso muscular sem realizar movimentos.

    responsvel pela postura e sustentao de objetos em posio fixa. Ex: idem

    anterior, porm quando o livro sustentado em abduo de 90.

    d) Contrao isotnica: Contrao na qual o msculo se encurta com teso

    varivel ao levantar uma carga constante. Tambm denominada contrao

    dinmica ou concntrica.

    e) Contrao isocintica: Contrao na qual a tenso elaborada pelo msculo

    ao encurtar-se com uma velocidade constante mxima durante toda a

    amplitude do movimento.

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    ROTEIRO DE ESTUDOS

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    MSCULOS DA CABEA

    EPICRNIO O Epicrnio uma vasta lmina musculotendinosa que reveste o vrtice e as faces laterais do crnio, desde o osso occipital at a sobrancelha. formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal e estes so reunidos por uma extensa aponeurose intermediria: a glea aponeurtica. * Ventre Occipital Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo mastide Insero: Glea aponeurtica Ao: Trabalhando com o ventre frontal traciona para trs o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte * Ventre Frontal Origem: No possui inseres sseas. Suas fibras so contnuas com as do prcero, corrugador e orbicular do olho Insero: Glea aponeurtica Ao: Trabalhando com o ventre occipital traciona para trs o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados ORBICULAR DO OLHO Este msculo contorna toda a circunferncia da rbita. Divide-se em trs pores: palpebral, orbital e lacrimal. Origem: Parte nasal do osso frontal (poro orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal posterior (poro lacrimal) e da superfcie anterior e bordas do ligamento palpebral medial (poro palpebral) Insero: Circunda a rbita, como um esfncter Ao: Fechamento ativo das plpebras CORRUGADOR DO SUPERCLIO Origem: Extremidade medial do arco superciliar Insero: Superfcie profunda da pele Ao: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Msculos da expresso de sofrimento PRCERO Origem: Fscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral Insero: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas Ao: Traciona para baixo o ngulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz NASAL (TRANSVERSO DO NARIZ) Origem: * Poro Transversal - Maxila, acima e lateralmente fossa incisiva

    * Poro Alar - Asa do nariz Insero: * Poro Transversal - Dorso do nariz

    * Poro Alar - Imediaes do pice do nariz Ao: Dilatao do nariz

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    LEVANTADOR DO LBIO SUPERIOR Origem: Margem inferior da rbita acima do forame infra-orbital, maxila e zigomtico Insero: Lbio superior e asa do nariz Ao: Levanta o lbio superior e leva-o um pouco para frente LEVANTADOR DO LBIO SUPERIOR E ASA DO NARIZ Origem: Processo frontal da maxila Insero: Se divide em dois fascculos. Um se insere na cartilagem alar maior e na pele do nariz e o outro se prolonga no lbio superior Ao: Dilata a narina e levanta o lbio superior ZIGOMTICO MENOR Origem: Superfcie malar do osso zigomtico Insero: Lbio superior (entre o levantador do lbio superior e o zigomtico maior) Ao: Auxilia na elevao do lbio superior e acentua o sulco nasolabial ZIGOMTICO MAIOR Origem: Superfcie malar do osso zigomtico Insero: ngulo da boca Ao: Traciona o ngulo da boca para trs e para cima (risada) MENTONIANO Origem: Fossa incisiva da mandbula Insero: Tegumento do queixo Ao: Eleva e projeta para fora o lbio superior e enruga a pele do queixo ORBICULAR DA BOCA Origem: Parte marginal e parte labial Insero: Rima da boca Ao: Fechamento direto dos lbios BUCINADOR Importante msculo acessrio na mastigao, mantendo o alimento sob a presso direta dos dentes. Origem: Superfcie externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandbula Insero: ngulo da boca Ao: Deprime e comprime as bochechas contra a mandbula e maxila. Importante para assobiar e soprar DEPRESSOR DO LBIO INFERIOR Origem: Linha oblqua da mandbula Insero: Tegumento do lbio inferior Ao: Repuxa o lbio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expresso de ironia) DEPRESSOR DO NGULO DA BOCA Origem: Linha oblqua da mandbula Insero: ngulo da boca Ao: Deprime o ngulo da boca (expresso de tristeza)

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    MSCULOS DA ATM

    A articulao tmporo-mandibular (ATM) responsvel pelos movimentos da mandbula (fonao, mastigao). Principais Movimentos: Ocluso - Contato dos dentes da arcada superior com a arcada inferior. Protruso - um movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protruso da mandbula. Retruso - um movimento de retrao (para trs) como ocorre na retruso da mandbula.

    Msculos da ATM Temporal Masseter

    Pterigideo Medial Pterigideo Lateral

    TEMPORAL Origem: Face externa do temporal Insero: Processo coronide da mandbula e face anterior do ramo da mandbula Ao: Elevao (ocluso) e retrao da mandbula MASSETER Origem: Arco zigomtico Insero: Fascculo Superficial: ngulo e ramo da mandbula

    Fascculo Profundo: Ramo e processo coronide da mandbula Ao: Elevao (ocluso) da mandbula

    MSCULOS DO PESCOO PLATISMA Insero Superior: Face inferior da mandbula, pele da parte inferior da face e canto da boca Insero Inferior: Fscia que recobre as partes superiores dos msculos peitoral maior e deltide Ao: Traciona o lbio inferior e o ngulo bucal, abrindo parcialmente a boca (expresso de horror). Puxa a pele sobre a clavcula em direo mandbula ESTERNOCLEIDOMASTIDEO Insero Superior: Processo mastide e linha nucal superior Insero Inferior: Face anterior do manbrio do esterno junto face superior e borda anterior do 1/3 medial da clavcula Ao: * Fixo Superiormente: Ao inspiratria * Fixo Inferiormente: Contrao Unilateral: Flexo, inclinao homolateral e rotao com a face virada para o lado oposto

    Contrao Bilateral: Flexo da cabea ESCALENO ANTERIOR Insero Superior: Tubrculos anteriores dos processos transversos da 3 6 vrtebras cervicais Insero Inferior: Face superior da 1 costela (tubrculo do escaleno anterior)

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    Ao: Elevao da primeira costela e inclinao homolateral do pescoo - Ao inspiratria ESCALENO MDIO Insero Superior: Tubrculos anteriores dos processos transversos da 2 7 vrtebras cervicais Insero Inferior: Face superior da 1 costela Ao: Elevao da primeira costela e inclinao homolateral do pescoo - Ao inspiratria ESCALENO POSTERIOR Insero Superior: Tubrculos posteriores dos processos transversos da 5 7 vrtebras cervicais Insero Inferior: Borda superior da 2 costela Ao: Elevao da segunda costela e inclinao homolateral do pescoo - Ao inspiratria

    MSCULOS DO TRAX PEITORAL MAIOR

    Insero Medial: 1/2 medial da borda anterior da clavcula, face anterior do esterno, face externa da 1 a 6 cartilagem costais e aponeurose do oblquo externo do abdome

    Insero Lateral: Crista do tubrculo maior

    Ao: Aduo, rotao medial, flexo e flexo horizontal do ombro

    PEITORAL MENOR

    Insero Superior: Processo coracide

    Insero Inferior: Face externa da 3, 4 e 5 costelas

    Ao: * Fixo no Trax: Depresso do ombro e rotao inferior da escpula * Fixo na Escpula: Eleva as costelas (ao inspiratria)

    SERRTIL ANTERIOR

    Poro Superior: Insero Posterior: ngulo superior da escpula Insero Anterior: Face externa da 1 e da 2 costelas Poro Mdia: Insero Posterior: Borda medial da escpula Insero Anterior: Face externa das 2 a 4 costelas Poro Inferior: Insero Posterior: ngulo inferior da escpula Insero Anterior: Face externa das 5 a 9 costelas

    Ao: * Fixo na Escpula: Ao inspiratria * Fixo nas Costelas: Rotao superior, abduo e depresso da escpula e propulso do ombro

    INTERCOSTAIS EXTERNOS Insero Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior) Insero Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior) Ao: Elevao das costelas (ao inspiratria)

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    INTERCOSTAIS INTERNOS Insero Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior) Insero Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior) Ao: Depresso das costelas (ao expiratria) DIAFRAGMA Origem: Face interna das 6 ltimas costelas, face interna do processo xifide e corpos vertebrais das vrtebras lombares superiores Insero: No tendo central (aponeurose) Ao: Inspiratrio, pois diminui a presso interna da caixa torcica permitindo a entrada do ar nos pulmes, estabilizao da coluna vertebral e expulses (defecao, vmito, mico e parto)

    MSCULOS DO DORSO TRAPZIO Insero Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e processos espinhosos da C7 a T12 Insero Lateral: : Borda posterior da clavcula, acrmio e espinha da escpula Ao: * Fixo na Coluna: Elevao do ombro, aduo das escpulas, rotao superior das escpulas e depresso de ombro * Fixo na Escpula: Contrao Unilateral: Inclinao homolateral e rotao contralateral da cabea

    Contrao Bilateral: Extenso da cabea GRANDE DORSAL Insero Medial: Fscia toracolombar Insero Inferior: Crista Ilaca Insero Lateral: Costelas, Escpula e mero Ao: Extenso, aduo e rotao medial do brao. ROMBIDE MENOR Insero Medial: Processos espinhosos da C7 T1 Insero Lateral: Borda medial da escpula Ao: Aduo e rotao inferior das escpulas e elevao do ombro ROMBIDE MAIOR Insero Medial: Processos espinhosos da T2 T5 Insero Lateral: Borda medial da escpula Ao: Aduo e rotao inferior das escpulas e elevao do ombro

    MSCULOS ABDOMINAIS RETO ANTERIOR DO ABDOME Insero Superior: Face externa e inferior da 5 7 cartilagens costais e processo xifide Insero Inferior: Corpo do pbis e snfise pbica Ao: Aumento da presso intra-abdominal (Expirao, Vmito, Defecao, Mico e no Parto) * Fixo no Trax: Retroverso da pelve * Fixo na Pelve: Flexo do tronco (+ ou - 30)

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    OBLQUO EXTERNO DO ABDOME Insero Superior: Face externa das 7 ltimas costelas Insero Inferior: anterior da crista ilaca, EIAS, tubrculo do pbis e linha alba Ao: * Contrao Unilateral: Rotao com trax girando para o lado oposto * Contrao Bilateral: Flexo do tronco e aumento da presso intra-abdominal OBLQUO INTERNO DO ABDOME Insero Superior: 3 ltimas cartilagens costais, crista do pbis e linha alba Insero Inferior: Crista ilaca, EIAS e ligamento inguinal Ao: Idem ao Oblquo Externo, porm realiza rotao do trax para o mesmo lado TRANSVERSO DO ABDOME Insero Posterior: Face interna das ltimas 6 cartilagens costais, fscia toracolombar, crista ilaca e ligamento inguinal Insero Anterior: Linha alba e crista do pbis Ao: Aumento da presso intra-abdominal e estabilizao da coluna lombar ILIOPSOAS Ilaco Insero Superior: 2/3 superiores da fossa ilaca, crista ilaca e asa do sacro Insero Inferior: Trocnter menor Ao: Flexo de quadril, anteroverso da pelve e flexo da coluna lombar (30 - 90) Psoas Maior Insero Superior: Processo transverso das vrtebras lombares, corpos e discos intervertebrais das ltimas torcicas e todas lombares Insero Inferior: Trocnter menor Ao: Flexo da coxa, flexo da coluna lombar (30 - 90) e inclinao homolateral

    MSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR

    DELTIDE

    Insero Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavcula, acrmio e espinha da escpula

    Insero Distal: Tuberosidade deltidea - mero

    Ao: Abduo do brao, auxilia nos movimentos de flexo, extenso, rotao lateral e medial, flexo e extenso horizontal do brao. Estabilizao da articulao do ombro

    SUPRA-ESPINHAL

    Insero Medial: Fossa supra-espinhal - escpula

    Insero Lateral: Faceta superior do tubrculo maior do mero

    Ao: Abduo do brao

    INFRA-ESPINHAL

    Insero Medial: Fossa infra-espinhal da escpula

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    Insero Lateral: Faceta mdia do tubrculo maior do mero

    Ao: Rotao lateral do brao

    REDONDO MENOR

    Insero Medial: 2/3 superior da borda lateral da escpula

    Insero Lateral: Faceta inferior do tubrculo maior do mero

    Ao: Rotao lateral e aduo do brao

    REDONDO MAIOR

    Insero Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escpula e ngulo inferior da escpula

    Insero Lateral: Crista do tubrculo menor do mero

    Ao: Rotao medial, aduo e extenso da articulao do ombro

    SUBSCPULAR

    Insero Medial: Fossa subescapular

    Insero Lateral: Tubrculo menor

    Ao: Rotao medial e aduo do brao

    MANGUITO ROTADOR: A funo principal deste grupo manter a cabea do

    mero contra a cavidade glenide, reforar a cpsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejveis da cabea do mero em direo anterior, posterior e

    superior. Fazem parte do manguito rotador os seguintes msculos: SUPRA-ESPINHOSO INFRA-ESPINHOSO REDONDO MENOR SUBESCAPULAR

    BCEPS BRAQUIAL

    Insero Proximal: Poro Longa: Tubrculo supra-glenoidal Poro Curta: Processo coracide

    Insero Distal: Tuberosidade radial

    Ao: Flexo de cotovelo / ombro e supinao do antebrao

    BRAQUIAL ANTERIOR

    Insero Proximal: Face anterior da metade distal do mero

    Insero Distal: Processo coronide e tuberosidade da ulna

    Ao: Flexo de cotovelo

    CORACOBRAQUIAL

    Insero Proximal: Processo coracide - escpula

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    Insero Distal: 1/3 mdio da face medial do corpo do mero

    Ao: Flexo e aduo do brao

    TRCEPS BRAQUIAL

    Insero Proximal: Poro Longa: Tubrculo infra-glenoidal Poro Medial: distal da face posterior do mero (abaixo do sulco radial) Poro Lateral: proximal da face posterior do mero (acima do sulco radial)

    Insero Distal: Olcrano

    Ao: Extenso do cotovelo

    FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS

    Insero Proximal: Epicndilo medial, processo coronide da ulna e ligamento colateral ulnar

    Insero Distal: Face anterior da falange intermdia do 2 ao 5 dedos

    Ao: Flexo de punho e da IFP - 2 ao 5 dedos

    FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS

    Insero Proximal: Face anterior dos proximais da ulna e do rdio e membrana interssea

    Insero Distal: Face anterior da falange distal do 2 ao 5 dedos

    Ao: Flexo de punho, IFP e IFD do 2,3,4 e 5 dedos

    FLEXOR LONGO DO POLEGAR

    Insero Proximal: Face anterior do rdio, membrana interssea, processo coronide da ulna e epicndilo medial do mero

    Insero Distal: Falange distal do polegar

    Ao: Flexo da IF do polegar

    EXTENSOR DOS DEDOS

    Insero Proximal: Epicndilo lateral do mero

    Insero Distal: Falanges mdia e distal do 2 ao 5 dedos

    Ao: Extenso de punho, MF, IFP e IFD do 2 ao 5 dedos

    EXTENSOR ULNAR

    Insero Proximal: Epicndilo lateral do mero

    Insero Distal: Base do 5 metacarpal

    Ao: Extenso do punho e aduo da mo (desvio ulnar)

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    EXTENSOR RADIAL

    Insero Proximal: Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do mero

    Insero Distal: Face posterior do 2 metacarpal

    Ao: Extenso do punho e abduo da mo (desvio radial)

    LUMBRICAIS (4 Msculos)

    Insero Proximal: Tendo do msculo flexor profundo dos dedos

    Insero Distal: Tendo do msculo extensor dos dedos

    Ao: Flexo da MF e extenso da IFP e IFD do 2 ao 5 dedos + propriocepo dos dedos

    INTERSSEOS PALMARES (3 Msculos)

    Atuam no 2, 4 e 5 dedos

    Ao: Aduo dos dedos (aproxima os dedos)

    INTERSSEOS DORSAIS (4 Msculos)

    Atuam do 2 ao 5 dedos

    Ao: Abduo dos dedos (afasta os dedos)

    MSCULOS DE MEMBRO INFERIOR

    GLTEO MXIMO

    Insero Medial: Linha gltea posterior do leo, sacro, cccix e ligamento sacrotuberoso

    Insero Lateral: Trato leotibial da fscia lata e tuberosidade gltea do fmur

    Ao: Extenso e rotao lateral do quadril

    GLTEO MDIO

    Insero Superior: Face externa do leo entre a crista ilaca, linha gltea posterior e anterior

    Insero Inferior: Trocnter maior

    Ao: Abduo e rotao medial da coxa

    GLTEO MNIMO

    Insero Superior: Asa ilaca (entre linha gltea anterior e inferior)

    Insero Inferior: Trocnter maior

    Ao: Abduo e rotao medial da coxa. As fibras anteriores realizam flexo do quadril

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    PIRIFORME

    Insero Medial: Superfcie plvica do sacro e margem da incisura isquitica maior

    Insero Lateral: Trocnter maior

    Ao: Abduo e rotao lateral da coxa

    TENSOR DA FSCIA LATA

    Insero Proximal: Crista ilaca e EIAS

    Insero Distal: Trato leo-tibial

    Ao: Flexo, abduo e rotao medial do quadril e rotao lateral do joelho

    SARTRIO

    Insero Proximal: Espinha ilaca ntero-superior

    Insero Distal: Superfcie medial da tuberosidade da tbia (pata de ganso)

    Ao: Flexo, abduo e rotao lateral da coxa e flexo e rotao medial do joelho

    QUADRCEPS

    Insero Proximal: Reto Anterior: Espinha ilaca ntero-inferior Vasto Lateral: Trocnter maior, linha spera, linha intertrocantrica e tuberosidade gltea Vasto Medial: Linha spera e linha intertrocantrica Vasto Intermdio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fmur e distal da linha spera

    Insero Distal: Patela e, atravs do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tbia

    Ao: Extenso do joelho e o reto femural realiza flexo do quadril. O vasto medial realiza rotao medial e o vasto lateral, rotao lateral

    BCEPS FEMORAL

    Insero Proximal: Cabea Longa: Tuberosidade isquitica e ligamento sacro-tuberoso Cabea Curta: Lbio lateral da linha spera

    Insero Distal: Cabea da fbula e cndilo lateral da tbia

    Ao: Extenso do quadril, flexo do joelho e rotao lateral da coxa

    SEMITENDNEO

    Insero Proximal: Tuberosidade isquitica

    Insero Distal: Superfcie medial da tuberosidade da tbia (pata de ganso)

    Ao: Extenso do quadril, flexo e rotao medial do joelho

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    SEMIMEMBRANCEO

    Insero Proximal: Tuberosidade isquitica

    Insero Distal: Cndilo medial da tbia

    Ao: Extenso do quadril, flexo e rotao medial do joelho

    ISQUIOTIBIAIS

    Bceps Femural + Semitendneo + Semimembranceo GRCIL

    Insero Proximal: Snfise pbica e ramo inferior do pbis

    Insero Distal: Superfcie medial da tuberosidade da tbia (pata de ganso)

    Ao: Aduo da coxa, flexo e rotao medial do joelho

    ADUTOR LONGO

    Insero Proximal: Superfcie anterior do pbis e snfise pbica

    Insero Distal: Linha spera

    Ao: Aduo da coxa

    ADUTOR CURTO

    Insero Proximal: Ramo inferior do pbis

    Insero Distal: Linha spera

    Ao: Aduo da coxa

    ADUTOR MAGNO

    Insero Proximal: Tuberosidade isquitica, ramo do pbis e do squio

    Insero Distal: Linha spera e tubrculo adutrio

    Ao: Aduo da coxa

    TIBIAL ANTERIOR

    Insero Proximal: Cndilo lateral da tbia e proximal da face lateral da tbia e membrana interssea

    Insero Distal: Cuneiforme medial e base do 1 metatarsal

    Ao: Flexo dorsal e inverso do p

    EXTENSOR LONGO DOS DEDOS

    Insero Proximal: Cndilo lateral da tbia, proximais da fbula e membrana interssea

    Insero Distal: Falange mdia e distal do 2 ao 5 dedos

    Ao: Extenso da MF, IFP e IFD do 2 ao 5 dedos

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    EXTENSOR LONGO DO HLUX

    Insero Proximal: 2/4 intermedirios da fbula e membrana interssea

    Insero Distal: Falange distal do hlux

    Ao: Extenso do hlux, flexo dorsal e inverso do p

    FIBULAR LONGO

    Insero Proximal: Cabea, 2/3 proximais da superfcie lateral da fbula e cndilo lateral da tbia

    Insero Distal: 1 metatarsal e cuneiforme medial

    Ao: Flexo plantar e everso do p

    GASTROCNMIO MEDIAL

    Insero Proximal: Cndilo medial do fmur

    Insero Distal: Calcneo

    Ao: Flexo do joelho e flexo plantar do tornozelo

    GASTROCNEMIO LATERAL

    Insero Proximal: Cndilo lateral do fmur

    Insero Distal: Calcneo

    Ao: Flexo do joelho e flexo plantar do tornozelo

    SLEO

    Insero Proximal: 1/3 intermdio da face medial da tbia e cabea da fbula

    Insero Distal: Calcneo (tendo dos gastrocnmios)

    Ao: Flexo plantar do tornozelo

    POPLTEO

    Insero Proximal: Cndilo lateral do fmur

    Insero Distal: Linha solear da face posterior da tbia

    Ao: Flexo e rotao medial do joelho