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    A Prtica da Navegao. Normas para a Navegao dos Navios da MB

    1443N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    A PRTICA DANAVEGAO.

    NORMAS PARAA NAVEGAO DOS

    NAVIOS DA MB39

    39.1 INTRODUO

    Este captulo procura resumir, de forma prtica e clara, o acmulo de experincias econhecimentos que, atravs do tempo, obtiveram os navegantes, tanto ao largo do nosso ex-tens o litora l, como nos dema is ocean os do mun do. Seu cont edo , de certa forma , uma snt e-se dos captulos anteriores; alm disso, inclui as Normas para a Navegao vigentes naMar inha do Bra sil e a presenta um eptome da doutrina recomendada para na vegao, enten-dida como o conjunt o de mtodos e t cnicas a serem a plica dos, dos pa dres de precis o ade-qua dos, da s regra s pa ra sele o e interpreta o das informa es disponveis, e da s precau -es a serem observada s. Lista , a inda, um a srie de nota s, lembretes e providncias a serem

    tomad as pelos oficiais que a ssumem a fun o de Encar regado de Navegao nos navios da MB .Se t ent ssemos sint etizar em uma s frase t odo o seu contedo, poderamos fazer a os

    En ca rregados de Navegao, assim como aos dema is navega ntes, a seguinte advertncia:

    J AMAIS CORRA UM RISCO QUE POSSA SER EVITADO

    39.2 PROVIDNCIAS DO ENCARREGADODE NAVEGAO NO RECEBIMENTODO NAVIO OU DA INCUMBNCIA

    Neste i tem s o enumera das a s providncias que o Encarr egado de Navega o deve-r tomar , ao assum ir a funo, com relao s car ta s n uticas, s publicaes de segura na

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    da navegao, aos instrumentos e equipamentos, e aos demais aspectos dos servios deNa vegao e Meteorologia a bordo.

    a. RECEBIMENTO DE NAVIO NOVO (OU RECOMISSIONADO)

    Qua ndo se tra ta r de recebimento de na vio novo ou recomissiona do, que, port a nt o ,no disponha de nenhum equipamento de navegao e meteorologia , o Encarregado deNa vegao dever , como providncia s inic ia is :

    (1) E xam ina r os plan os do na vio, verif ican do a disposio de tud o o que se referir Na vegao e Meteorologia , d e modo a serem escolhidos os locais de inst a la o, ut i l iza -o , a r ma zenamento e gua rda dos ins t rum entos des t ina dos a esses serv ios ;

    (2) verif icar s e a d isposi o dos equipa ment os recebidos com o na vio, no P a ssa dio,Camarim de Navegao, Tijup , mastro e outros compart imentos e espaos a bordo, conveniente e adequada ;

    (3) solicita r DH N o esta beleciment o da dota o dos equipam entos e das equ ipagensde Navegao e de Meteorologia do navio ; veri f icar se a dotao adequada e, se for ocaso, solicitar acrscimos ou alteraes;

    (4) providenciar a coloca o de esta nt e no compa rt imento dest ina do a servir comoCa ma rim de Na vegao, para gua rda da s publ icaes de pronto uso, ta is como: Roteiros,Lista de Far is , Lista de Sina is Cegos, Lista de Auxl ios-R dio, T bua s para Na vegaoAstr onmica , T bua s das Ma rs, Alma na que N utico, Cat logo de Car ta s e P ubl ica es,RIPEAM, Manuais de Navegao, Carta 12000 (INT-1), etc. ;

    (5) providenciar a coloca o de uma m esa /ma poteca , no Ca ma rim de Na vega o,p a r a gu a r d a d a a n d a i n a d e ca r t a s e pa r a os t r a ba l h os d e pl ot a gem e t r a a d o d a d er r ot a ,a tua l izao de ca rt a s e publica es, etc . ;

    (6) insta lar a rm rio de cronmetros no Ca ma rim de Na vegao, com a loja ment osadequados para os cronmetros de bordo, de modo a proteg-los de choques, vibraes evar ia es bruscas de tempera tura ;

    (7) providenciar a insta la o , prximo da m esa de cart a s do Ca ma rim de Navega -o e da mesa d e plota gem do P a ssa dio , de: 2 relgios de ant epara (H ora Lega l e HoraMdia em Greenwich-HMG), repetidora da giro , repetidora do odmetro , repetidora do

    anemmetro , repetidora do radar de navegao, indicador do ecobat metro (mestra noCa ma rim de Navega o e remoto no Pa ssa dio), barmetro e term metro ;

    (8) estuda r a colocao , no P a ssa dio , dos qua dros Regra s de G overno e Navega -o , B a l izament o , Sina is Sonoros e Luminosos , Luzes e Ma rcas , Cla ssi f ica o dasNuvens , Escala Beaufort e Estado do Mar , etc . , de modo que o Ofic ia l de Quarto ostenha sempre vista e sejam de fc i l consul ta ; veri f icar a possibi l idade de insta lar ta isqua dros , t a mbm, no Ca ma r im de Navegao;

    (9) estuda r os circuitos da s luzes de navega o, de ma rcha , de a va ria , de restr i ode ma nobra , de reboque, de posi o, de cerimonia l e de ilumina o das a gulha s; estuda r a

    local izao das ca ixas de a l imentao e das ca ixas de fusveis , veri f icando se as luzesa tendem s especif ica es do RIP EAM qua nt o in tensida de, ao a lcance, a os setores e scores; verif ica r se a s luzes de na vega o possuem circuitos de a limenta o em emergncia(par a o caso de a va ria n o sistema eltr ico do na vio) e disposit ivo pa ra tr oca a utom tica de

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    lm pada , no caso de ava ria (queima) da l mpad a em uso; veri f icar se est o insta lados ossina is luminosos opciona is, conjuga dos com os sina is sonoros de ma nobra ;

    (10)veri f icar se o navio dispe das marcas diurnas previstas no RIPEAM e dasbandei ras do Cdigo In t ernac iona l de S ina is (CIS ), necessr ias s f a ina s de Na vegao e

    Meteorologia;(11) insta lar a l to-fa la nt e, l igado E sta o-R dio, pa ra recep o de sinais horr ios

    no Ca ma r im de Navegao ;

    (12) insta lar u m qua dro pa ra registro do rumo verdadeiro e ma gntico, prximo aot imoneiro e repetidora de governo;

    (13) veri f icar o sistema de comunicaes entre o Pa ssa dio e o Ca ma rim de Na vega-o , asas do Passadio (repetidoras) , Tijup , Praa de Mquinas, PCI , Centra l de CAV,G over n o a R e C m a r a ;

    (14) providenciar a insta la o de relgios de a nt epara nos compa rt imentos de bor-do (P a ssa dio, Cam a rim de Navega o, Es ta o de Sina is , CI C/COC, Es ta o-R dio, Ca-marim de Cifras , Cmara , Praa-dArmas, refei tr ios, Centra l de CAV, compart imentosda mquina , Mquina do Leme, etc . ) , pois o Encarregado de Navegao responsvelpelo servio da hora a bordo;

    (15)providenciar a insta lao de ca ixas para armazenamento de binculos com ona vio em via gem (no P a ssa dio e Tijup /E st a o de Sina is);

    (16)providenciar a insta lao de uma mesa no Passadio , com uma reproduoampliada da rosa de manobra , sob tampa de acr l ico , para resoluo de problemas de

    intercepta o e preven o de col iso no ma r;

    (17)providenc ia r i luminao adequada para a mesa de ca r tas e para a mesa deplota gem do passa dio;

    (18)providenc ia r a rmr ios para a rmazenamento , no Camar im de Navegao ouem pa iol prprio , dos binculos e eq uipament os de na vegao, como: sexta nt es, a l ida destelescpicas , c rculos azimut a is , est a cigra fos, t r a nsferidor un iversa l , esta dmetros, guar -da-posto , rguas-para lelas , plotadores e o restante do materia l de desenho e plotagem,instrumentos de meteorologia, componentes do odmetro de superfcie, t ipos de clculo,modelos e formul rios usad os em na vega o e meteorologia ;

    (19) providenciar a insta lao de equ ipament o de recep o de cart a s m eteorolgicaspor fa c-smile (wea th er fax) no Ca ma rim de Na vega o;

    (20) veri f icar a insta la o do ra diogonimetro , no P a ssa dio, e a loca l izao e orien-tao da sua an tena ; ver i f i ca r a ins ta l ao do equipamento de Navegao por Sa t l i teGPS (caso possvel , a mestra dever f icar no Camarim de Navegao e um remoto , ourepetidora , no P a ssa dio) e dos dema is sistema s de Navega o Eletr nica ;

    (21) ver if i ca r a ins ta l ao e o a l inha mento das a gulhas m agn t icas (padr o e degoverno), da mest ra e das repetidoras da giro (repetidora de governo, da s as a s do P a ssa -

    dio e do Tijup , se h ouver);

    (22) veri f icar a a fer i o dos ba rmetros e cert i f ica r-se de qu e os ca r t es de a fer i oest o f ixa dos a os instr ument os a q ue se referem;

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    (23)preparar as l inhas de prumo, j com a marcao e o desconto da a l tura dospat ins de pruma r; conhecer , nesses locais , o ca lado do navio para a s si tu a es de plenacar ga , meia ca r ga e leve ;

    (24) veri f icar a loca l izao do tra nsdut or do ecoba t met ro e o percurso da cabea ocorrespondente; veri f ica r se a s profundida des indicada s pelo ecoba t met ro referem-se l inha -d gua ou ao local onde est o inst a lad os os tra nsdut ores. No ca so de se refer irem aoloca l dos t ra nsdutores , ver i f ica r qua l a sua d is tn cia ver t ica l l inha -d gua e ano ta r ovalor no aparelho, a f im de som-lo s profundidades indicadas no ecobat metro , parapermi t i r a compara o com a s sonda gens representa das n as ca r t a s n ut icas ;

    (25) providenciar a a quisio do mat eria l q ue n o fornecido ao na vio, como lpis ,borrachas, apontadores, lanternas, f i ta adesiva , lpis-cera e demais i tens de desenho eplotagem;

    (26) solici ta r e receber da DH N a s seguint es publ icaes: Roteiro , Lista de Fa ris ,Lista de Sina is Cegos, Lista de Auxl ios-R dio e Ca t logo de Ca rt a s e Pu bl ica es, a f im

    de que possa a tua l iz-las em tempo, a nt es da entr a da d o na vio em servio ;

    (27) orga niza r a s seguin tes t a belas :

    dados gerais do navio, como: comprimento, boca, deslocamento, calado, pontal ,dados t t i cos (a vano, a f a s t am ento, d imetro t t i co e d im etro f ina l para v r ia s velocida-des e n gulos de leme); ta belas de a celerao e desacelera o e de pa ra da em emergncia ;ferros, amarras (nmero de quartis) e f i lame para diversas profundidades e t ipos defundo (t ensa );

    a l tura s, em metr os e ps, dos diversos locais de onde poder o ser rea l iza da s ob-

    serva es, pa ra a correo de a l tura s medidas com o sexta nt e; a l tura s , em metros e ps , do tope do ma stro e da a n tena do rada r ; a l tur as do tope

    do ma stro e da an tena do ra dar das v r ias c la sses e t ipos de nav ios da MB ;

    dist ncias do passa dio e da a nt ena do rada r a os escovns e ao espelho de popa;

    rota es da m quina e velocida des correspondentes (Ta bela R P M x Velocida des); e

    rota es e velocida des de m a nobra : deva ga r ou 1/3, meia fora ou 2/3, padr o etoda fora , a va nt e e a r, bem como os tempos necess rios e as d ist ncias percorr idas a ta para da completa do nav io nos regimes de m quinas ci t a dos ;

    (28) selecionar e ad estra r a equipe de navega o; os of icia is q ue concorrem esca lade servio em viagem devero estar adestrados para operar todos os equipamentos dena vegao ex is ten tes a bordo; o Encarregado de Navega o dever program ar ades t ra -mentos, visan do o a primora mento e a perfei ta integra o ent re todos os component es daequipe de na vegao;

    (29) a destr a r os t imoneiros com rela o s ma nobras de emergncia , t ra nsfernciade governo e identi f icao de luzes e ma rcas prevista s no RIP E AM; supervisiona r o a des-tr a mento de vigias n o que se refere ident if icao das luzes e ma rcas prevista s no RIP EAM, a va l iao de r iscos de col iso , ident i f ica o de aux l ios n a vegao (f ixos e f lutua n-tes) e de perigos na vegao;

    (30) selecionar e adest ra r uma pra a para exercer a fun o de auxi l iar do En carre-ga do de Navega o, instr uindo-a a bordo ou enviando-a pa ra a D H N, a f im de freqent a rcursos e receber a destra ment o de navega o e meteorologia ;

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    (31) conhecer a s responsabi l idades, deveres e a tr ibuies dos of icia is q ua nt o n a -vega o, previs ta s na Ordenana G era l par a o Serv io da Armada , e f ami l i a r i za r-se comos a ssunt os pert inentes rea de na vegao, contidos na s publ icaes t t icas em vigor ;

    (32) fam il ia r iza r-se com a s ma nobras de tr a nsferncia de governo pa ra r (a ssumir

    o governo em emergncia pela mquina do leme) e com o Telgrafo de Rotaes e deM a n obr a d a m q u i n a ;

    (33) providenciar para que os ma nua is de operao dos equipa mentos de na vegao emeteorologia estejam disponveis, para fcil consulta de todos os int eressa dos; prepara r roti-na s simplifica da s de operao dos referidos equ ipament os e fix -las prximo dos mesm os; e

    (34)testar e veri f icar as condies de funcionamento de todos os instrumentos eequipam entos de na vegao e meteorologia .

    Qua ndo o navio j est iver em condies de recebimento de ma teria l :

    (1) Providenciar , junto DHN, a remessa dos equipamentos e da equipagem denavegao ;

    (2) solici ta r e receber da D H N o regimento de ca rt a s n uticas , as T bua s da s Ma -rs , a s Ca r ta s de Correntes de Mar , o At la s de Ca r ta s P i loto , o Almana que N ut ico edemais publ icaes , e ma nt-las a t ua l izada s ;

    (3) providenciar papel para o equipa ment o de derrota est ima da (ED E), pa ra o re-gis t ra dor de rumos e papel vegeta l ou p ls t ico t ra nsparente , para prepara r over laysp a r a a s ca r t a s n u t i ca s ;

    (4) a ferir o ecoba tm etro e verificar a existncia de papel par a o regist ra dor; verificar a

    existncia de papel par a o receptor de ca rt a s met eorolgicas por fac-smile (w eat her fa x);

    (5) manter um arquivo com uma relao a tual izada , que contenha o nmero dascar ta s e o seu t tu lo; a r rum -las na s gaveta s da m a poteca , de modo a f ac il it a r a re t i radad e q u a l q u er c a r t a ;

    (6) organ izar e ma nt er um ar quivo de Avisos ao Navega nt es; ma nt er no P a ssa dio, vista de todos e para consul ta imedia ta , pranchetas com os l t imos Avisos-Rdio eMeteoromar inha recebidos;

    (7) inspeciona r, cuidadosamente, a s proximidades da s a gulhas ma gntica s; h ca sos

    em que ferra menta s esquecidas ou cadas em tubos acsticos, ou mesmo na bitcula, pertur-bam seriamente as agulhas; n o permit ir a insta lao de faxinarias prximas s agulhas;

    (8) fazer a compensao da s a gulha s ma gnticas e a ca l ibragem do ra diogonimetro ,elaboran do as respect iva s curvas d e desvios; iniciar a escri tu ra o do Livro das AgulhasMagnt icas ;

    (9) estuda r a inst a lao e ut i l iza o do Dega ussing ; ca so seja ins ta lado, efetua r oregula mento das agulha s ma gnt icas com o equipamento l iga do;

    (10) organiza r a bibl ioteca d e na vegao, com elementos de consul t a , t r a ta dos e com-pndios sobre Na vega o, Ast ronomia e ME TOC (Meteorologia /Ocea nogra fia );

    (11) veri f icar o erro instr ument a l dos sexta nt es e ret i f ica r os inst rument os, se ne-c ess r i o ( q u a n d o o e r r o i n s t r u m en ta l f o r su p er i o r a 3 ' ) ; ex ec u t a r a a ju s t a gem d o ses tad metros ; e

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    (12) iniciar o servio da hora , com a rot ina de dar corda e a det ermina o dir ia doesta do absoluto e da ma rcha d os cronmetr os e compa ra dores, a lm da veri f icao e acer-to di r io dos relgios de an tepa ra ; iniciar o preenchimento do Livro dos C ronmetr os eComparadores .

    b. RECEBIMENTO DE FUNO EM NAVIO J EM SERVIOQua ndo se tra ta r de r ecebimento de incumbncia em n a vio j em servio , o Oficia l

    que vai receber a funo de En carrega do de Navega o dever considera r a l is ta de veri-f ica o ant erior e , a lm disso:

    (1) Veri f ica r , pela dota o , se o navio est com os equipa ment os de n a vegao emeteorologia completos; caso contrrio, providenciar o recebimento do que falta ;

    (2) veri f ica r se o na vio dispe da s car t a s n uticas e publ icaes de a ux lio n a vega-o necess ria s , cert i f ica ndo-se de que toda s est o r igorosa ment e a t ua l izada s;

    (3) veri f icar a existncia da s ta belas e instru es necessr ias ; prepar a r a s que est i-verem fa l t a ndo;

    (4) fa milia riza r-se com a disposio e o a rra njo dos apa relhos e instr umen t os; comos da dos t t icos do na vio; com a s ma nobras de leme, luzes e velocida des de ma nobra ; como cri tr io de ut i l izao dos telgrafos de rota es e ma nobra , a ma rra s e ferros, etc . ;

    (5) veri f icar a s a gulha s ma gnticas (existncia de bolha , sensibil idade, esta bi l ida -de, excent r ic ida de, l t ima compensa o), o funciona ment o das a gulha s giroscpica s, a sta belas de desvios do rad iogonimetro e da s a gulha s ma gnticas (padr o e de governo);

    (6) verif icar o funcionamento e familiarizar-se com a operao do ecobatmetro,

    ra dar de navegao , GP S e dema is equipamentos de navegao elet rnica ;(7) verif ica r a a feri o e o esta do dos ba rmetr os, o funciona ment o dos a nemmetr os

    e a condio dos termmetros, psicrmetros e dema is inst rument os de meteorologia ;

    (8) verif icar o funciona ment o e fam iliar iza r-se com a opera o do receptor de ca rt a smet eorolgicas por fa c-smile (w ea th er fa x);

    (9) verif icar a existncia de tbuas, modelos de clculos, formulrios, instrues,ma nua is de navega o e meteorologia ; e

    (10) examina r o Livro dos Cronmetros e Compara dores e o Livro da s AgulhasMagnt icas .

    39.3 PLANEJ AMENTO E TRAADODA DERROTA. PROVIDNCIASA SEREM TOMADAS NO PORTO,ANTES DE SUSPENDER

    a. ESCOLHA E TRAADO DA DERROTA

    U ma vez tomado conheciment o da rea l izao de uma via gem ou do desempenho dequalquer misso pelo navio , o estudo e o preparo da derrota devem ser imedia tamentein iciados , mesmo que o Encarregado de Navegao sa iba q ue a derrota va i ser f ixada emOrdem de Movimento.

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    preciso ter sempre em ment e que o estu do e o preparo da derrota devem const i-tuir inic ia t iva prpria de um En carrega do de Na vegao cnscio de suas r esponsa bi l ida -des. Est e tr a balho deve ser fei to no porto , onde o tempo disponvel e a fac i l idade de obterqua lquer t ipo de informa o so muito ma iores do que no mar .

    Nos navios de guerra , sujei tos, muit a s vezes, a mud a nas de derrota s em viagem, oestudo e o preparo da derrota a ssumem gr a nde import ncia , pois proporciona m t empo, noma r , para f azer f ren te a qua lquer imprevis to . Espera r , a ss im, pela Ordem de Movimen-to , para ent o inic ia r o estu do da derrota determina da , contemporiza r com providnci-a s de segura na , o que deve sempre ser evi ta do.

    A pa r te ma is impor ta n te do prepar o da derro ta n o a p lota gem dos pontos na scart a s e o tra ado dos rum os a seguir entre eles. A seleo do ma teria l necessr io, comocart a s n ut ica s, roteiros e dema is publica es de a ux l io n a vega o; o estudo deta lha doda s car t a s e publica es n uticas e da derrota a ser percorr ida , dos recursos e au x lios navegao disponveis , dos perigos navegao existentes, das correntes e condies

    atmosfricas provveis ; e o estudo deta lhado dos portos de escala e de dest ino e dosp o r t o s o u l o c a i s a b r i g a d o s p a r a u m a p o s s v e l a r r i b a d a , s o m a i s i m p o r t a n t e s eindependem da Ordem de Movimento.

    P a ra o estu do e preparo da derrota deve ser observado o seguint e procedimento :

    (1) Seleciona r , da s ca r t a s n uticas existent es a bordo, as qu e vo ser ut i l iza da s nopreparo da derro ta e so l ic i t a r DHN as que fo rem necessr ias e no f aam par te doequipam ento norma l do na vio;

    (2) selecionar as car tas-pi lo to , car tas gnomnicas, Cartas de Derrotas , Roteiros,Listas de Faris , Listas de Auxl ios-Rdio , Tbuas das Mars, Cartas de Correntes de

    Ma r e dema is publica es de aux l io n a vega o que forem necess ria s ; sol ici ta r DH No ma teria l que no pert ena a o equipam ento norma l do na vio;

    (3) no ca so de viagem a o estra ngeiro , dever ser organ izad a , com bast a nt e ant ece-dncia , a relao das car tas e publ icaes nuticas que sero necessrias ; para isso , oEn carrega do de Navega o dever solici ta r D HN , por emprst imo, os Ca t logos de Car -tas Nuticas e Publ icaes dos Servios Hidrogrf icos estrangeiros, para selecionar osdocument os correspondentes su a d errota ;

    (4) necessrio dispor a bordo, antes da partida, de todas as cartas e publicaesn uticas que possam ser necessria s no decorrer da viagem, inclusive ca r ta s de a proxima -

    o e de deta lhe de todos os port os, fundea douros e locais a briga dos que possa m servir pa rauma possvel a rr ibada ; a lm disso, ta mbm devem esta r disponveis as Tbua s da s Ma rs,Ca rt a s de Correntes de Ma r, Roteiros e dema is publicaes referent es a esses locais;

    (5) cert i f icar-se de que todas as car tas e publ icaes nuticas a serem uti l izadasesto perfei tamente a tual izadas, com as a l teraes constantes do l t imo fo lheto quinze-na l de Avisos aos Na vega nt es, bem como a s recebidas pelos Avisos-R dio posteriores;

    (6) consul t a r a s publ ica es qu e recomenda m derrota s ent re os principa is portos domund o (Ocean P a ssa ges for th e World , P lan ning G uides , Sa i l ing Direct ions , Ca rt a s-Pi lo to e Roteiros) , bem como as Cartas de Derrotas , e veri f icar qual ou quais derrotas

    convm misso a ser desempenhada ;

    (7) consul t a r a publ ica o Dist a nces B etw een Port s , a f im de obter , prel imina r-ment e, a s dist ncias entre os port os de escala , medidas sobre as derrota s recomenda da s;

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1450

    (8) estuda r a s car t a s n uticas, t endo m o os Roteiros correspondent es e consul-tando, tambm, as demais publ icaes de aux l io navegao, a f im de cert i f icar-se detoda s as informa es relevan tes, que devem ser toma da s em considera o par a escolha eexecuo da derrota ;

    (9) veri f ica r o grau de conf ian a da s ca r t a s n uticas q ue sero ut i l izada s, conside-ra ndo que e le depende d ire ta mente da preciso do levanta mento em que es t baseada aca r ta ; examina r em cada ca r ta : a da ta da publ icao ou da ed io , o d iagra ma de levanta -mentos ou d iagra ma de conf iab i lidade , a s da t as dos leva nta mentos que deram or igem Ca r ta , a a bundnc ia e d is t r ibuio das sondagens , un idade das sonda gens e a l t i tudes . Asca r ta s ba seada s em levanta mentos an t igos podem apresenta r imprecises nas sonda gens ,no posic ionamento de perigos e nas coordenadas de pontos notveis ou de a terragem,ra zo por que a s notas de precauo (Caution) devem merecer especial ateno;

    (10) a s seguintes cara cter st icas indicam um levan ta mento imperfei to , incompletoou q ue foi efetua do sem gra nde preciso de deta lhes:

    levantamento an t igo (comprovar a da ta no t tu lo da ca r ta ou no d iagrama delevantamentos) ;

    gra ndes espaos em bra nco na ca r ta , sonda gens espar sas ou i r regula rmente d is-t r ibudas ;

    au sncia d e l inha s de igua l profundida de (isba ta s); e

    l inha de costa representa da por t ra os descontnuos;

    (11) na a n l ise dos perigos na vega o, estuda r em conjunto as car ta s e os Rotei-ros , pois es te estudo poder cha ma r a a t eno para per igos que t enham passa do desaper-

    cebidos com o simples exa me da car t a ;(12)se , durante o es tudo de uma car ta nut ica s imul taneamente com o Rote i ro

    correspondente, houver a lgum desacordo entre ambos os documentos, considerar , nor-ma lmente, as in forma es da car ta como de ma ior va lor , em especia l qua ndo esta for deedio ma is recente que a da ta menciona da n o Rote i ro; a s ca r t as n ut ica s so a t ua l i zada scom ma ior f reqncia e, a lm disso , so mais det a lha da s que os Roteiros;

    (13) entr eta nt o , lembra r s empre que podem ha ver cascos soobra dos, perigos re-centemente descobertos, molhes em construo, etc. , que estejam indicados no Roteiro,m a s a i n d a n o r epr esen t a d os n a s c a r t a s n u t i ca s ;

    (14) em zona s da s ca r t as em que n o ex is ta m sondagens , especia lmente em reasprximas a ba ix ios e a l t os-fundos, a derrota deve ser pa ra lela l inha dos perigos, evita n-do-se rumos que convirjam pa ra a t erra ou par a a rea de perigos;

    (15) no tr a ado da derr ota :

    evita r a s zona s com pouca s informa es de bat imet ria e/ou com fundo muito irre-gular ; em reas em que a costa rochosa e abrupta , ou orlada de baix ios, s navegardentro da i sba t a de 20 metros se a ca r t a inspi ra r to ta l conf iana ;

    qua ndo existem perigos de P osio Duvidosa (PD ) ou P osio Aproximada (P A)na s proximida des da costa , n o se deve pa ssa r a menos de 1 milha deles; com corrent es de

    ma r ou em ba ixa v i s ib il idade es ta d i s tnc ia deve ser a umenta da ;

    qua ndo existem perigos de Exist ncia D uvidosa (ED ) ou P osio Duvidosa (P D)a fast a dos da costa , no se deve passa r a m enos de 5 milha s deles; e

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    A Prtica da Navegao. Normas para a Navegao dos Navios da MB

    1451N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    ava l ia r o a f as ta mento da cos ta , levando em conta a re la o en tre a dura o dasingra dura e os r iscos envolvidos; considera r , ta mbm, que ma is conveniente na vegarprx imo de uma cos ta bem sondada , bem representada nas ca r tas e do tada de pontosconspcuos e a ux l ios na vegao que permita m a determina o freqent e da posi o dona vio, do que ma nt er-se a fa sta do de terra , fora do a lcance dos pont os not veis e aux l ios

    navegao , o que pode acarre ta r uma a terragem baseada em uma posio duvidosa ,cuja desvanta gem pode, a inda , ser a gra vada por cerra o ou ma u t empo;

    (16) na escolha da derrota devem, ta mbm, ser considera dos os seguintes fa tores:

    veri f ica r os a c identes n a tur a is ou ar t i f icia is conspcuos que, por sua forma , loca-l izao e cara cter st icas, possa m ser fac i lmente detecta dos, visua lmente ou pelo ra da r ;

    veri fica r os a l inha ment os na tur a is possveis de serem emprega dos;

    veri fica r a existncia de sina l izao nut ica e dema is aux l ios n a vegao, bemcomo estuda r sua s ca ra cter s t i cas ;

    veri f icar a s recomenda es do Roteiro e as a l terna t iva s de derrota s cont idas emcart a s e outr os documentos nut icos;

    veri f ica r o esta do do ma r e os ventos predomina nt es, de acordo com a poca doa no, an a l isand o o comporta ment o do navio f rente a essas condies meteorolgica s;

    veri f icar a existncia de portos a l ternat ivos ou locais abrigados, para arr ibadasde emergncia , a o longo da derrota planejada ;

    veri f ica r se existem pa ssos, ca na is , estrei tos ou zona s perigosa s onde seja reco-menda do navega r com luz do dia ou no estofo de ma r; e

    levar em cont a os inst rumen tos e equipa ment os de na vega o de que dispe o na vio;

    (17) es tudar a poss ibi l idade e a van t agem da na vega o or todrmica para os gra n-des cruzeiros; a o es tuda r uma t ra vess ia ocenica de longa d is tn cia , compara r a derrotaortodrmica com a derrota loxodrmica , ava l iando, entre outros aspectos, as distnciasenvolvidas e considerando as condies meteorolgicas prevalecentes nas zonas a a tra-vessar ; decid ir qua l das derro tas a m a is va n ta josa , ou se convm ado ta r uma derrotacomposta (derrota mista ), caso em q ue dever ser escolhido o pa ra lelo l imite;

    (18) caso a derrota seja f ixa da em Ordem de Movimento , o En carrega do de Na ve-ga o deve an a l is-la segun do os cr i tr ios a cima menciona dos e, se julga r q ue ta l derrota

    pode conduzir o na vio a si tua es perigosas, deve part icipar o fa t o ao Coma nda nt e e suge-rir a l teraes;

    (19) tr a ar a d errota , inic ia lmente, nas car ta s gera is (f igura 39.1); t ra nsport -la ees tud-la , deta lhada mente , nas ca r t as de ma ior esca la , onde ser conduz ida a na vegao ;

    (20) uma vez t raada a derrota , ca lcula r a durao de ca da perna da , levando sem-pre em cont a a velocida de de a va no (SOA speed of a dva nce) prevista , a s corrent es eos ventos provveis , de modo a est imar a chegada a cada ponto ou porto e a hora dapassa gem em zona s de perigo ;

    (21)prepar a r uma ta bela , para submeter aprovao do Coma nda nte , contendo a

    descrio da derrota, abordando (figura 39.2):

    designa o dos pont os de inf lex o da derr ota (identi f ica o por um a letra , nume-ra l ou pala vra -cdigo);

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1452

    coordenada s geogrf icas ( la t i t ude e longi tu de) do pont o de part ida , d e todos ospontos de inflexo da derrota e do ponto de chegada (destino);

    rumo verda deiro (e mag ntico) correspondent e a t oda s a s perna da s da derrota ;

    dist ncias , em milha s n ut ica s e dcimos, entr e os diversos pont os de inf lex o da

    derro ta ; velocida des de ava no (SOA) prevista s par a a s di ferentes pernad a s;

    dura o do t ra je to (ETE es t ima t ed t ime enroute ) da s v r ias perna das da der-rota , considera ndo a velocida de de a va no (SOA) prevista ;

    Figura 39.1 Traado da Derrota na Carta Geral

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    1453N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    Figura 39.2 Planejamento da Derrota de Beira, Moambique, para o Rio de J aneiro, Brasil

    NIMA:cartanorte-americana;ING:cartainglesa;SAN:cartada

    fricadoSul;DHN

    :cartabrasileira

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1454

    E TD/ETA (est ima ted t ime of depar tur e ou hora est ima da de pa rt ida/est ima tedtime of a rr iva l , ou hora est ima da de chega da ) correspondent es ao pont o de part ida , pon-tos de inf lexo da derrota e pont o de chega da ;

    ca r t a s n uticas a serem uti l iza da s nos diversos trechos (em ordem de emprego);

    informa es releva nt es (proximidades de a ux l ios na vegao ou pont os not -veis , passa gem por zonas perigosa s, etc . ); e

    d is t nc ia to ta l e dura o t ota l do t ra je to correspondentes derrota .

    (22) na p lota gem da derrota na s ca r ta s :

    regist ra r , sobre cada perna da da derrota t ra ada , o va lor num r ico do rumo ver-da deiro (e ma gntico), a lm da dist ncia correspondent e a o tra jeto ;

    em cruzeiros longos, an otar , em espa os regula res, as d ist ncias a o port o dema n-dado ; i s to ev i ta r perda de tempo e mui ta s medidas desnecessr ias ;

    registr a r o E TA referente a todos os pont os de inf lexo da derrota , de modo quepossam ser corr ig idos a d ian t am entos ou a t ra sos ;

    tra ar a s l inha s de posi o de segura na (mar cao de perigo, crculo de dist nciade perigo, ngulos horizont a is ou vertica is de segura na, profundida de mnima , etc.), ondefor convenient e; e

    an ota r a d i s tnc ia a passa r de cabos , ponta s , i lha s , obje tos no tveis na cos ta eaux l ios navegao, o que contr ibuir para aval iar a s i tuao do navio com relao derrota prev is ta ;

    (23) ter especia l cuidado na pa ssa gem do pont o de uma cart a pa ra outra , fazendo-o,sempre que possvel , por marcao e distncia de um ponto de terra , representado na rea de superposi o da s dua s ca r t a s , pa ra evi ta r problemas de posiciona ment o decorren-tes de imprecises ca r t ogrf icas ou do uso de cart a s com da ta di ferent es;

    (24) a nota r os perigos existent es e, em rela o a eles, verif ica r: ba lizam ento; corren-tes e mars nas proximidades; ventos provveis; recomendaes existentes nos Roteirosqua nt o m a neira d e evit -los; hora em qu e sero passa dos, se de dia ou de noite e, em cadacaso, a s preca ues que devem ser tomada s; dist ncias em qu e poder o ser detecta dos pelora da r ou visualment e, se for o caso; que indica es as sondag ens fornecero de sua a proxi-ma o; e qua is os l imites de segurana em relao a outra s ma rcas bem visveis ;

    (25)estudar deta lhadamente o bal izamento de todo o percurso ( ter a teno Re-gio de B a l i zament o do S is tema IALA em que se s itua a r ea em que se va i na vegar),marcando na car ta , a lpis , os a lcances dos faris , mesmo daqueles que no possam sera vista dos; estuda r os deta lhes de cada far ol que dever ser ut i l izado (a lca nce rela t ivo a opassadio , caracter st ica , fase deta lhada , estrutura , s ina is de cerrao , etc . ) ; no esque-cer que v ria s ca usa s podem reduzir ou a ument a r os a lca nces da s luzes de a ux l io n a ve-gao ;

    (26) lan ar a lpis , nas rosa s ou l inhas isognica s das car ta s , o va lor da d ecl inaoma gnt ica a tua l izado par a o ano ;

    (27) estuda r deta lha da ment e todos os port os int ermedir ios, fundeadouros e locaisabr iga dos a que o nav io, eventua lmente , possa ter que a r r ibar ;

    (28) a o planejar a entr a da no port o de dest ino :

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    1455N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    es tudar a s ca r ta s de aproximao e de por to , Rote i ro, L is ta de Far is , Car t as deCorrentes de Ma r e T buas da s Ma rs ;

    tra ar a derrota a s er seguida do ponto de chega da a o pont o de fundeio ou a tr a ca-o , lan ando os rumos e a s dist ncias ;

    re laciona r pontos de ter ra e a l inham entos na t ura i s que possam ser f ac ilmentema rcados ; e

    lanar a s ma rcaes de guina da , nos pont os de muda na de rumo, pa ra objetos def cil ident if ica o (de preferncia prximos a o tr a vs);

    (29)ao escolher um ponto de fundeio, ter presente que um bom fundeadouro devepossuir os seguint es requisi t os:

    ser abriga do de ventos, corrent es e for t es vaga s;

    ser de boa tensa ;

    ter espao bas ta nt e para o giro do na vio fundea do;

    n o ser muito profundo, ou n o ter o fundo gra nde declividade;

    ser l ivre de ca bos, dutos, cana l izaes e out ra s estrut ura s subma rina s;

    f i ca r a f a s ta do de linhas de t r fego regula r de embarcaes ;

    possuir um nmero suf ic iente de pontos notveis e aux l ios navegao, paracont rola r a posi o de fundeio, dura nt e o dia e noite; e

    se for a rria da lan cha pa ra conduo de compra s ou de licencia dos, o pont o de fun-deio deve fica r o ma is prximo possvel do loca l onde a tr a car o as emba rcaes do na vio;

    (30) se o pont o de fundeio for d esignado por a utorida de superior (Coma nda nt e deFora , por exemplo) ou por a utorida de port u ria , a na l is-lo segundo os cr i tr ios a c ima e,se julg-lo insa t isfa trio , part ic ipar ao Comandante e sugerir que seja sol ic i tada a l tera-o do loca l de fu ndeio;

    b. OUTRAS PROVIDNCIAS A TOMAR ANTES DE SUSPENDER

    (1) Consultar os Roteiros e a publicao World Port Index, obter os dados dosportos de escala e de dest ino , e levar ao conhecimento do Imedia to as informaes decar ter logst ico (a ba stecimento de g ua , leo, pra t icagem obriga tria , v veres, etc . );

    (2) veri f icar a s mud a nas de fusos horr ios, a existncia de hora de vero nos di-versos portos e pa ses que usa m hora s especia is ;

    (3) ler com m uita a teno a intr oduo a os Roteiros e dema is publ ica es de a ux l io na vegao, pois a l i se encontra m informa es import a nt es, ta is como: sent ido de conta -gem da s ma rcaes, s istema s de bal iza ment o e ca ra cter st icas de far is , meios e proces-sos pa ra entra r em cont a to com esta es-r dio costeira s , regulam ento de port os, s ina is desocorro , elevao do observador para a qual dado o a lcance dos faris , f reqncia denevoeiro, tempera tur a e presso a t mosfrica prevalecent es, a lm de outr a s informa esmeteorolgica s e c lim ticas, da dos sobre ma rs, correntes e ventos predomina nt es par aas diversas pocas do ano e um grande nmero de informaes teis que preparam oesprit o do na vega nt e par a o perfeito conhecimento e emprego de todos os element os dis-ponveis para ma ior segurana da na vega o;

    (4) ler cuidadosamente as informaes contidas no Folheto n 1 de Avisos aosNa vega n t es d a D H N. O F o lh e to n 1 de ca da a no cont m in forma es sobre organiza oe i r ra d iao de Avisos a os Na vegant es , recomenda es sobre segura na da na vegao ,

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1456

    procediment os relat ivos localiza o de sonda gens an orma is; alm disso, apresenta todosos Avisos Permanentes Especiais (APE) em vigor, abordando assuntos tais como: normassobre poluio marinha nas guas jurisdicionais, l imites dos espaos martimos sobre osquais o Brasi l exerce direi tos de soberania ou jurisdio (Mar Terri tor ia l , Zona Cont-gua , Zona E conmica E xclusiva e P la t a forma C ontinenta l), zona s de pra t icagem obriga t -

    ria , sina lizao de plat a forma s de explora o/explota o de petr leo no ma r; ba lizam entosespecia is, sina lizao de cais, t ra piches, molhes e pont es, etc. ;

    (5) a nota r t odas a s esta es ra diogoniomtr ica s e ra diofar is , assim como barca s-fa r is , es taes DG P S (G P S Di ferencia l ) e RACON que possam aux i l ia r a na vegao nazona considerada ;

    (6) organizar uma relao das estaes que transmitem sinais horrios, bolet insmeteorolgicos, cartas meteorolgicas por fac-smile e avisos aos navegantes, com fre-q ncias e hor rios de emiss o, e fornec-la E st a o-R dio do na vio (figura 39.3);

    (7) ca lcular a s horas do nascer e do pr da Lua , para a s noi tes em que dever ser

    av is ta da ter ra ou na vegar cos te i ro (a Lua s vezes a juda e outra s vezes prejudica a v i s ib i-lidade);

    (8) veri f icar a necessida de de contra ta o de pr t icos (Ma r do Nort e, Mar B l t ico,Est rei to de Mag a lh es, etc .) e de a luguel de equipament os (Decca , etc . );

    (9) verif icar a s condies de funciona ment o de todos os equipa ment os de na vega oe meteoro logia , com espec ia l a teno para ecoba t metro , radar de navegao , agulhagiroscpica e ma gntica , G P S, odmetro e receptor de car ta meteorolgica por fac-smile(wea th er fax);

    (10) exam ina r os cronmetr os, sexta nt es, esta dmetros, peloros, crculos a zimuta is

    e a l ida des telescpica s, a nemmetros, termmetros e bar metr os;

    (11) veri f ica r qu a l a h ora ma is conveniente par a a part ida , caso esteja a cr i tr io doComa nda nt e, considera ndo condies de ma r e corrente, passa gem em cana is estrei tos ezona s perigosa s, visibi lidad e, etc .; veri f ica r a s condies de ma r e corrent e par a o dia eh or a d a p a r t i d a ; e

    (12) se necess rio , comparecer DH N pa ra consul t a e esclar ecimentos sobre a der-rota e a na vegao .

    39.4 EXECUO DA DERROTA.NAVEGAO COSTEIRA ENAVEGAO OCENICA

    a. TIPOS E MTODOS DE NAVEGAO

    Embora existam vrias outras c lassi f icaes, so tradic ionalmente reconhecidost rs TIP OS P RINCI P AIS de na vegao, quan to d i s t ncia em que se navega da cos ta , oudo perigo ma is prximo:

    (1) NAVEG AO EM GU AS RE STRITAS: a na vegao q ue se pra t ica em por-tos ou na s sua s proximidades, em bar ra s, ba a s , ca na is , r ios, lagos, proximida des de peri-gos ou qua isquer outras s i tuaes em que a manobra do nav io l imi tada pela es t r i t a

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    1457N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    conf igurao da cos ta ou da topogra f ia submar ina . es te , t ambm, o t ipo de navegaouti l iza do qua ndo se na vega a dist ncias da costa , ou do perigo ma is prximo, menores que3 milha s. A proximida de a os perigos e/ou o espa o rest rit o pa ra a m a nobra exigem que ona vio seja posicionad o com precis o, devendo a n a vega o ser precedida por um m eticulo-so planejament o . Es te planejament o requer um conheciment o da s ca ra cter st icas de ma-

    nobra especf ica s do na vio, ou seja , de seus D a dos T ticos. A na vega o em gua s rest r i-ta s deve ser fe i t a com t oda a Eq uipe de Navegao guar necida . o t ipo de navegao quedemanda ma ior preciso ;

    Figura 39.3 Derrota BeiraRio de J aneiro: Estaes que Transmitem PrevisoMeteorolgica e Avgantes

    PREVISO METEOROLGICA E AVGANTES

    FAC-SMILE

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    CAPETOWN

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1458

    (2) NAVEG AO COS TEI RA: a na vega o pra t icada em dist ncias qu e, norma l-mente, va r ia m ent re 3 e 50 milha s da costa (ou do perigo mais prximo). P ode, ta mbm,ser def in ida como a na vegao fei t a v i s ta de ter ra , na qua l o na vegan te u t i l i za a cidentesna tur a is ou ar t i f icia is (pont a s, cabos, ilha s, far is , torres, edi f icaes, etc .) par a determi-na r a posi o do navio no ma r; e

    (3) NAVEG AO OCENICA: a na vega o ao larg o, em a l to-ma r, norma lmentepra t icada a ma is de 50 milhas da cos ta .

    O t ipo de navegao a ser pra t icado var ia com a s i tua o apresentada e sua a dooser d eciso do Coma nda nt e, a ssessora do pelo En carrega do de Navega o. Contud o, apster sido decidido qua l o t ipo de na vegao a ser ut i l iza do, a preciso requerida e o interva -lo de tempo ent re observaes n o deve ser ma ior qu e aq uele const a nt e na ta bela a ba ixo:

    Os va lores t picos a c ima a presenta dos poder o varia r , de a cordo com os requisi tosde ca da si tua o , ta is como:

    Dis tn cia do nav io t er ra ;

    perigos existentes e pelos qua is o navio dever passa r ;

    existncia de ma rcas qu e se presta m det ermina o da posi o ;

    bal izament o existent e;

    velocidad e do na vio, condies de vent o, va ga s, corren te, ma r e visibilidad e; e

    conf iana deposi tada na ca r ta que es t sendo usada .

    Assim, por exemplo, a s Organiza es In terna ciona is que t r a t am da segurana dana vegao, como a IMO (Orga niza o Mar t ima Int erna cional), a I ALA (Associa o Inter-na ciona l de Autorida des em Sina l izao Nut ica ) e a OHI (Organiza o Hidr ogr f ica I n-terna ciona l), recomenda m q ue os sistema s eletr nicos de posiciona ment o pa ra na vegaode aproxima o de port os e em gu a s restr i t a s tenha m uma preciso da ordem de 8 a 20met ros (95% de pr oba bilida de).

    Em qualquer t ipo de navegao, deve-se ut i l izar , sempre, a car ta de maior escaladisponvel , que representar com maior r iqueza de deta lhes a topograf ia do fundo, osperigos na vegao, os pont os not veis e os a ux lios na vegao.

    TIPOS DE NAVEGAO

    REQUISITOS EM GUAS

    RETRITAS

    NAVEGAO

    COSTEIRA

    NAVEGAO

    OCENICA

    DISTNCIA COSTAOU AO PERIGO MAISPRXIMO

    PROFUNDIDADE MDIA 20 METROS (E ME NORES )

    ME NOR QU E 3 MI L H AS D E 3 A 50 MI LH AS MAI OR QU E 50 MI LH AS

    D E 20 A 200 ME TR OS S U P E R I OR A 200 M E TR OS

    PRECISO REQUERI DAPARA AS POSIES

    FREQNCIA DEDETERMINAODA POSIO

    MXIMA (MELH OR QU E0,05 DA MILH A OU 100

    J AR DAS)

    DE O R DE M DE 0 , 1DA MILH A OU 200

    J ARDAS

    1 A 2 MIL HASE M M D I A

    CADA 3 MINUTOS E MM D I A

    10 A 30 MINU TOS 3 VEZES AO DI ANO MNIMO

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    A Prtica da Navegao. Normas para a Navegao dos Navios da MB

    1459N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    Para conduzir qualquer um dos TIPOS DE NAVEGAO, o navegante ut i l iza-sede um ou mais MTODOS para determinar a posio do navio , controlar e dir igir seusmoviment os. Os principais M TODOS DE NAVEG AO so:

    (1) NAVEG AO VIS U AL: em que o na vegan te d etermina sua posi o por obser-

    va es visua is (ma rcaes, a l inha mentos, ngulos horizont a is ou vert ica is , etc . ) de pont osde t erra correta ment e identi f ica dos e/ou de a ux l ios na vegao de posies det ermina -das (condio essencial : os pontos conspcuos e os auxlios navegao visados devemesta r r epresenta dos na ca r t a n ut ica da regio);

    (2) NAVEGAO ESTIMADA: mtodo aproximado de navegao, pelo qual ona vegan te executa a previso da posi o futu ra do navio , pa rt indo de uma posi o conhe-cida e obtendo a nova posio pelo rumo e velocidade do navio e o intervalo de tempoentr e as posies. Ca be ressa l ta r que uma posi o est ima da d eve ser plota da s empre queocorrer uma da s seguintes si tua es:

    Na s oca sies de muda na de rum o;

    na s oca sies de muda na de velocidade;

    nos moment os em qu e for t ra ada uma l inha de posi o (LDP );

    nos momentos em que for determina da uma posi o observa da ; e

    na s horas in t e ira s e na s meias-hora s (se a esca la da ca r ta o permi t i r ).

    (3) NAVE G AO AS TRONMI CA: em q ue o nav ega nt e deter mina sua posi o porobserva es dos a str os; e

    (4) NAVEG AO ELE TRNICA: em que o navegant e determina sua posi o porinforma es eletrnica s (obtida s de r a da r , ra diogonimetr o , Decca , Lora n, sa tl i te , etc . ).

    b. EXECUO DA DERROTA COSTEIRA E OCENICA

    A EXE CU O DA DE RROTA , incont esta velmente, a par te ma is import a nt e dafuno do E ncarr egado de Na vegao. Todo o seu t ra ba lho prepara trio, explan a do nosi tens an ter io res , nada ma is do que um meio de ter es ta t a re fa f ac i l i t ada ao mx imopossvel.

    U ma derrota pode ser d iv id ida na s seguin tes par t es :

    (1) Sa da do P ort o ;

    (2) Na vegao C osteira ;

    (3) Na vega o Oce nica;

    (4) At erra gem; e

    (5) Dema nda do P ort o de Dest ino (ou de Escala ).

    P or sua gr an de impor t ncia , a sa da do por to , a a ter ra gem e a dema nda do por to de

    dest ino (ou de escala) sero comentadas, minuciosamente, no i tem que se segue. Serfei to a gora o estudo das n a vegaes costeira e ocen ica , is to , da determina o da posi-o do na vio no ma r e cont role dos seus m oviment os, desde o ponto de partidaa t oponto de aterragem.

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    A Prtica da Navegao. Normas para a Navegao dos Navios da MB

    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1460

    Ponto de partida a posi o do navio , determ ina da por observa o de pont osnot veis de terra , que fei ta no moment o em q ue desfechado o primeiro rumo pla neja doda derro ta . O ponto de partida, norma lmente , f ica s i tuado fora da barra , ou na sa dado ca na l, do porto de onde se sus pende.

    Ponto de aterragem a posi o do navio , determ ina da por observao de pon-tos da cos ta sobre a q ua l o na v io es t a ter ra ndo, que fei t a no momento em q ue a t er ra reconhecida e identi f ica da , e onde o l t imo rumo pla neja do da derrota conduziu o na vio.O ponto de aterragems i tua -se fora da ba rra do porto de dest ino ou de esca la , a nt esdo incio do can a l de a cesso a o referido porto.

    Ponto de chegada a posi o do navio , determ ina da por observao de pont osnot veis de terr a , que fei ta no moment o em que inic ia da a dema nda do port o. Norma l-mente, s i tua -se na entr a da do ca na l de acesso a o port o de dest ino ou de esca la .

    O ponto de partida uma das posies mais importantes que o Encarregado deNa vegao tem a determina r , pois ele const i tui o inc io da derrota planejada . Atendendo

    sua importncia , a determinao do ponto de part ida deve ser cuidadosa , devendo serescolhidos, com a nt ecedncia , os pontos a serem ma rcados. P a ra a t ingi-lo, o navio deveser governado em rumos de praticagem (rumos prticos), com posies bem controladas,determina da s a curtos interva los de tempo (1 a 3 minutos).

    A determina o do pont o de pa rt ida dever s er fei ta por um dos processos aba ixo,de a cordo com a disponibilidad e:

    Marca o simult nea de tr s ou ma is pontos not veis ;

    d is tn cias s imul t neas de t rs ou ma is pontos no tveis ;

    ma rcao s imul tnea de um ponto not vel e a l inha mento ; ma rcao simult nea de dois pont os not veis ;

    ma rca o e d is t ncia s imult neas de um ponto no tvel ;

    ma rcao de um pont o not vel e dist ncia de outr o ;

    segmentos ca pazes; e

    posiciona ment o eletr nico (G P S , LORAN-C, D E CC A).

    Qua ndo as medies s o fei ta s por um s observad or , elas n o podem, teorica men-

    te, ser considera da s simult nea s. Cont udo, na pr t ica , ta is observaes so aceita s comosimult nea s e, por isso , todo esforo deve ser feito par a que o interva lo de tempo entr eelas seja o mnimo possvel . Adema is, neste caso , deve ser obedecida a seqncia a dequa -da de observaes de LDP , ama rra ndo ao ins tan te da pos io a LD P que var ia ma is rap i-da ment e. O pont o obtido por u m d esses processos servir , inclusive, para veri f ica r a posi-o obtida por eq uipament o eletrnico de na vega o.

    Aps a determina o do pont o de par t ida :

    Desfecha r o primeiro rumo da derr ota planejada ;

    an otar o odmetro e a hora ; registr a r a s coordena da s do pont o ;

    fornecer a o Oficia l de Qua rt o os da dos do pont o de part ida ; e

    providenciar par a que o Oficia l de Qua rt o inic ie a compa ra o das a gulha s e faaa escrit ura o no livro prprio.

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    A Prtica da Navegao. Normas para a Navegao dos Navios da MB

    1461N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    Tem incio, ent o, a execu o da derrota costeira. O Encarregado de Navegaon o deve esquecer que t odo o seu t ra ba lho de prepara o torna r-se- inti l e ter ia sidodispensvel se n o se seguir a d errota prevista e estu da da . Mant er-se, porta nt o, sobre aderrota que fo i escolhida e aprovada pelo Comandante deve ser um dos seus objet ivos,pois ela representa s egura na par a o navio .

    Enquanto perdurar a si tuao de navegao costeira , as posies do navio devemser obtida s com a preciso e a f reqncia exigidas, a provei ta ndo-se, para isso, todos osaux l ios navegao, marcas notveis existentes na costa , etc . O ecobat metro deve serma nt ido em operao perma nent e e a s profundida des indica da s compa ra da s com a s son-dagens regis t rada s na ca r ta , pa ra todas a s pos ies obt idas .

    Ainda na na vegao costeira , devem ser observados os seguintes a spectos:

    Mant er , durant e a execu o da derrota cos te i ra , uma na vegao es t ima da cuida-dosa , cumprindo todas a s regras para na vegao es t imada ;

    veri f icar a existncia de corrent e, determina r seus elementos e procurar conhe-cer o aba t iment o , ca imento , a t ra so ou a va no do navio , por meio da compa ra o de posi-es est imadas com posies determinadas para o mesmo instante, pesquisando, a inda ,se ta is efeitos s o devidos ao vento , corrent e ou erro de odmetr o . Fazer a compensa ode rumo necessr ia pa ra seguir a derrota prev is ta ;

    determina r , por meio de a l inha ment os ou a zimute do Sol , os desvios da s a gulha sgiroscpica e ma gnticas;

    um dos cr i tr ios mais importa nt es para escolha dos pontos a serem ma rcados sua proximidade, pois os pequenos erros cometidos na ma rcao produzem efei tos ta nt o

    ma iores qua nt o ma is dista nt es est iverem os pont os observa dos;

    outro cr i tr io que deve impera r na seleo de pont os na na vega o costeira r efe-re-se a o ngu lo de int erse o das LD P ; evi ta r o emprego de pontos cujas m a rcaes di f i-ra m de menos de 30, a f im de obter uma boa geometr ia pa ra a posi o;

    procurar identif ica r o ma ior n mero possvel de pont os not veis na costa que pos-sa m servir pa ra o posiciona ment o do na vio, basea do no exame conjunto da cart a e do Rotei-ro (que deve ser ma nt ido a berto, na par te referente descri o da zona em que se navega );

    sempre que uma nova ma rca comear a ser empregada na determinao da posi-o , faz-la junta ment e com outra s dua s j u t i l izad a s, de modo a veri f ica r se est sendo

    corretamente identi f icada . Caso no haja dois outros pontos disponveis , veri f icar se ocaminho percorrido na car t a corresponde s di ferena s de hora s e odmetros registra dos,ou se houve sa l to por oca sio da muda na de ponto ;

    compara r a s profundidades regis t ra das no ecoba t metro com a s ind ica das na ca r -ta e ava l i a r q ua lquer d i ferena n ot vel encontra da ;

    a o pa ssa r uma posio de uma car ta para outra , f a z-lo sempre por ma rcao ed is tn cia de um ponto de ter ra ou a ux l io na vega o, bem defin ido em a mbas as ca r ta s ,em vez de ut i l izar coordenada s geogr f ica s, a f im de evita r erros decorrentes de impreci-ses nos leva nt a ment os ou dat a di ferentes;

    na s determina es de posi o, nunca ut i l iza r bias , que, por esta rem sujeita s amuda nas de posi o , devem servir apenas pa ra chama r a a teno e conf irma r posiesobtida s pela ma rcao de objetos f ixos;

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1462

    uti l izar a s informa es do CI C/COC a penas pa ra compa ra r com sua s observa -es, exceto em condies de visibi l idade r estr i t a , qu a ndo pode ser necessr io navega rexclusivam ente pelo CI C/COC, ut i l iza ndo posic ionament o ra da r ;

    n o esquecer que t odas a s informa es colhida s e resul t a dos obtidos devem coin-

    cidir . possvel que a par ea m di ferenas e, caso isto acont ea , um est udo cuida doso da sinforma es usa da s, da s observaes fei ta s , dos mtodos ut i l izados e do cr i tr io de esco-lha a dota do muito prova velmente mostra r onde foi cometido o erro , que, ent o , poderser corrigido;

    evita r a proxima r-se de pla ta forma s de explora o/explot a o de petr leo no ma r,a ssim como de barcas-far is , bias L ANB Y ( lar ge aut oma tic na vigat iona l buoy), outr a sbias de sina l izao n ut ica , bia s ocean ogrf icas e meteorolgica s ( fixas ou de d eriva) ;

    havendo esquema s de sepa ra o de tr fego ou vias de c irculao definidas, ma n-ter-se na v ia a propr iada , ev i tan do penetra r na zona de separ ao ou na v ia oposta ; ade-mais , obedecer a todas as regras prev is tas no RIPEAM para navegao em reas que

    observa m estes disposi t ivos;

    ma nt er escuta perman ente no ca na l 16 VHF; em ca so de dvidas sobre as int en-es ou sobre a si tua o de um na vio que se aproxima, est a belecer cont a cto VHF , solici ta rmuda na de cana l , escolhendo um ca na l dest ina do a comunicaes na vio-na vio (bridge-to-bridge) e combinar a ma nobra , de modo que a pass a gem seja fei ta com seguran a ; e

    manter uma vigi lncia constante, fei ta por pessoal qual i f icado e devidamenteinstr udo sobre a zona em que se na vega e os perigos q ue podem ser espera dos; o vigiadeve concentra r sua a teno no setor da proa e sua s proximida des, e receber recomenda -o de a ler ta r imedia t a mente sobre qua isquer indc ios de perigo, ta is como gua descora-

    da , muda nas na cor da gua , sa rgaos , a r r ebenta es ou c rescimento a norma l das onda s ,redemoinhos ou rebojos, troncos f lut ua nt es e outros objetos a vista dos dentr o dos l imitesdo horizont e.

    O ra dar um a parelho de gran de u t i l idade na na vegao cos te i ra , especia lmenteem condies de visibil idade rest r i ta . Com o seu a ux lio, a determina o de dist ncias muito fac i l ita da e a identi f icao de a c identes not veis , como ensea da s, pont a s, i lhas pr-ximas costa , etc ., torna -se ma is simples. Muita a teno merece, no enta nt o, qua ndo ona vegan te depende exclusivam ente dele. Na interpreta o das indicaes da t ela , preci-so ter sempre em mente que o radar apresenta uma projeo plana da topograf ia . Aselevaes mostra das na ca r ta devem ser cu idadosamente procura das na te la , pois , quan-

    do a costa ba ixa por t r s da s elevaes, ela s a par ecem como se fossem i lha s, o que podetr a zer confuso . A determina o da dist ncia pode ser muito prejudica da q ua ndo a costa baixa ou const i tuda de ma teria l mau r ef letor . Alm desta s l imita es, o ra da r , depen-dendo do seu t ipo , pode ter ma ior ou menor discr imina o em ma rcao e dist ncia , oque pode ca usa r que dua s i lhas, ou dois na vios, ou costa e i lha prxima a ela , apa reamcomo se fosse um s a lvo rada r , is to , represent a dos pelo mesmo pip na tela . Da , deveo na vegan te conhecer bem as car a cter st icas do ra da r com que est opera ndo.

    A a justa gem dos diversos cont roles do ra da r , ta mbm, muito import a nt e, e umacont nua busca de melhor ima gem deve ser sempre levada a efei to . Apesar do ra da r per-

    mit ir a determinao da posio por meio de marcao e distncia de um s ponto deterra , o uso de dois ou tr s pont os sempre aconselh vel , a f im de ser veri f ica do se eleses to sendo corre ta mente ident i f ica dos na te la . A d ist nc ia determinada nos rada res ,em gera l , mais precisa que a marcao obtida , pois a discr iminao em marcao de

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    1463N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    apenas a lguns graus (3 a 5) nos t ipos comuns. Por esse motivo , a posio radar maisprecisa a determina da pela interseo de dist ncias a pelo menos dois pont os.

    Convm lembrar que a distncia ao horizonte radar corresponde elevao daa nt ena , a crescida de cerca de 10%. Nesta s condies, as dist ncias t omada s a lm da dis-tncia ao horizonte correspondem a uma determinada a l t i tude do ponto visado e no l inha-dgua . Is to muito importante na Navegao Costeira e , principalmente, nasa t erragens com o ra dar .

    Dur a nt e a pr t ica da na vegao costeira , a s posies do na vio devem ser determi-nadas por mtodos visuais , ou pela combinao de LDP visuais com l inhas de posiora da r , complementa da s por informa es do ecoba t met ro . As informa es de sistema s deposicionamento eletrnico, como o GPS, Decca ou LORAN-C, devem ser util izadas, emprincpio, par a confirm a o da s posies visua is e/ou ra da r. Apena s em cas o de impossibi-lida de de uso dos mt odos a cima cita dos, o posiciona ment o eletrnico deve ser o principalmtodo de obteno da s posies do na vio na na vegao costeira .

    Quando as ma rca s de ter ra a l a gar em ou es t iverem prejudicada s na sua v is ib i lida-de, deve ser inic iada a na vegao ocenica , ut i l iza ndo-se os mtodos disponveis para adetermina o da posi o do na vio (na vega o est ima da , a str onmica ou eletr nica ), con-forme se a presenta m a s condies do tempo ou a s possibi l ida des tcnica s dos equipam en-tos de bordo. Em q ua lquer caso , deve ser sempre ma nt ida um a cuidadosa n a vegao est i-ma da , em pa ra lelo com os outros mtodos em uso.

    P ar a conduo da na vegao es t imada , a s in forma es obt idas n a na vegao cos-teira devem ser cr i ter iosamente levadas em conta , bem como as indicaes das car tas-pi lo to, ca r t a s de corrent e, roteiros, ca r t a s de derrota , etc . A na vegao est ima da , por serfei ta com da dos aproxima dos de element os que, f reqentement e, var ia m de valor , int en-

    sidade e direo , no muito precisa . Entretanto , is to no diminui a sua importncia ,pois ela independe de informaes externas ao navio e de condies a tmosfricas queprejudicam, ou impedem, outros mtodos de na vega o.

    Especia lmente pelas ra zes ci t a das , a na vega o es t ima da deve ser fe it a com t odaa meticulosida de, no devendo o navega nt e espera r pela observa o do dia seguinte, nempela melhora do tempo. Ant es que isso a cont ea , ele poder ter necessidade imperiosa deconhecer, com a maior exatido que lhe for possvel, a sua posio. fcil compreenderisto qua ndo se pensa na possibi l ida de de ac identes, de presta r socorro , de arr ibar devidoa a va r i a s , et c .

    A pr t ica da na vegao ast ronmica foi aborda da , com todos os deta lhes, no Ca p-tulo 32 (Volume I I ). oport uno recordar que ela deve ser pra t icada sempre que houveroportunidade. Somente um observador com prt ica pode obter resul tados que inspiramconfian a . Est a a ra z o pela q ua l as oca sies no devem ser perdidas ou desperdia da s,mesmo que n o seja indispens vel segura na da na vegao. A pr t ica fa r com que umobserva dor reduz a o seu erro pessoal de colima o (equa o pessoa l do observa dor) e possaa lcan ar melhores resul tados na s sua s observaes, a lm de aum enta r a aut o-conf iana .

    Em todo o decorrer da execuo da derrota ocenica , o ecobat metro deve estarperma nentement e operand o, desde que se esteja dentr o do a lca nce do equipam ento . Ascar tas nut icas modernas apresentam as pro fundidades de todas as reas nelas repre-

    sentadas, inclusive das grandes bacias abissa is ocenicas. Assim sendo, a profundidadeonde na vegam os ser s empre um dado do ma ior va lor par a veri f ica r a coerncia da nossanavegao est imada , astronmica ou eletrnica . Um acidente submarino notvel (eleva-o ou banco ocenico) pode constituir uma excelente l inha de posio obtida com o

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1464

    ecoba t met ro . As tcnica s da na vegao bat imtr ica devem ser exerci tad a s, sempre que atopogra f ia do fundo e a representa o do relevo subma rino nas car ta s o permit irem.

    Dur a nt e a via gem, veri fica r se a s observa es meteorolgica s est o sendo executa -das e regis t ra da s de acordo com a s normas em v igor ; ver if i ca r se as m ensagens SH IP es to sendo prepa ra das e t ra nsmi t idas seguindo as ins t rues v igentes .

    Receber a s car ta s met eorolgicas t ra nsm itid a s por fa c-smile e/ou receber e plota ras mensagens METEOROMARINHA e inteirar-se da previso do tempo prognost icadapara a rea onde se navega , complementando-a com a in terpretao das observaesmeteorolgica s fei ta s a bordo; informa r a o Coma nda nt e, com a ma ior a nt ecedncia poss-vel , qualquer condio de tempo adversa esperada , de modo que o navio esteja devida-mente prepara do par a enf rent -la .

    Acompa nha r com o m ximo de a teno o teor de todos os Avisos a os Na vegan tesrecebidos dura nte a v iagem, in forma ndo ao Comanda nte sobre os que possam a feta r asegurana da na vega o do na v io.

    O Livro de Ordens de Navegao deve ser cuidadosamente escri turado, de modoque o Oficia l de Qua rt o tenha instr ues clar a s e precisas sobre a s providncias a seremtomada s , pr inc ipa lmente duran te a noi te .

    A posi o do na vio deve ser informa da diar iam ente, por escri to, ao Coman da nt e, s1200 horas, nos horr ios de t ra nsmiss o de mensag ens de posio e sempre que for orde-nado .

    A navegao elet rnica dever ser fe it a na s regies abra ngidas por s i s tema s deposiciona ment o eletr nico, desde que o na vio possa dispor de a pa relho receptor especfi-

    co. Os sistema s modernos so capa zes de fornecer o r igor e a ra pidez exigidos a t m esmopela na vegao cos te i ra . E ntre ta n to , os s i s temas com es ta es baseada s em terra apre-senta m, como principais def icincias , preciso insuf iciente em det ermina da s c ircunst n-cia s de hora e regio , ou sob condies a tm osfrica s a dversa s.

    O Sistema de Posiciona mento Global por S at li tes Navsta r G P S (Naviga t ion Sy stemby Time an d Ra nging G lobal P osi t ioning Sys tem) , conhecido em nossa Ma rinha comoG P S, a present a u ma preciso de 100 met ros (95% de probabilida de), no seu modo norm a lde opera o (SP S sta nda rd posi t ioning service).

    O G P S in forma , a lm da La t i tude e Longi tude , a hora , a ve locidade e o rumo no

    fundo. Alm disso, os equipament os dispem de v rios out ros progra ma s de n a vegao.A Tcnica Diferencia l apl icada ao GPS (DGPS) fo i desenvolvida para melhorar a

    preciso de posiciona mento do Sist ema G P S padr o , torna ndo os erros de posi o inferio-res a 10 met ros (95% de proba bilida de).

    A Na vegao DG P S em tempo real requer tr s component es:

    Esta o de Refernc ia D G P S;

    Link de C omunica es (par a correes DG P S); e

    Receptor DG P S a bordo do na vio/emba rca o.

    As esta es de referncia s o insta lada s nos ra diofar is ma r t imos, que so ut i l iza-dos para a t ra nsmisso de dados das correes DG P S a os usur ios , u t i l izando a por ta dorado sina l do ra diofar ol, sem qua lquer prejuzo para a ra diogoniometr ia .

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    1465N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    Dentre a s inmera s van t agens do DG P S ut i li zando a t ra nsmisso dos rad io fa risexistent es em nossa costa , desta camos:

    O equipamento empregado a bordo dos navios para receber as correes DGPSpode ser util izado em todo o mundo, pois os radiofaris martimos de todos os pases

    opera m na mesma f a ixa de f reqncia ; a l ta disponibi l ida de e conf iabi l idad e;

    preciso de posiciona mento que permite a na vegao de a proximao e na vega-o em gua s restr i t a s (no int erior de port os, ba as , ensea da s e ca na is);

    ut i l izao pelos navios e a erona ves da Esq ua dra e das Fora s Distr i ta is , especia l-ment e em misses de socorro e sa lvam ento ; e

    ut i l iza o em a t ivida des de sinal iza o nut ica (posiciona mento de sina is f ixos ef lutua nt es) e de levant a ment os hidrogr f icos, ocea nogr f icos e geof sicos.

    Nunca demais reaf irmar que os sistemas de posic ionamento eletrnico no soinfa l veis e que exigem a compa nha ment o const a nt e de sua opera o , par a a detec o defa lha s t cnicas ou au sncia de emisso ou recep o. Os sistema s eletr nicos a presenta mcomo ma ior l imit a o o fa t o de poderem ser desliga dos em poca de crise ou de guerr a , oude neles serem injeta dos erros int enciona is . Assim, preciso relembra r q ue a na vegaorespons vel recomenda o uso de todos os m eios disponveis . Nenhum equipam ento , a in-da , el imina a necessida de do conta to e reconheciment o visuais , a vivncia e experinciaque se adquirem pela pr t ica . Ta lvez se possa mesmo esperar , pelas ca rac ter s t i casoperac iona is e econmicas da navegao mar t ima , que e la j amais a t in ja a au tomaotota l , como pode acontecer com a na vega o area e espa cia l , a ponto de desca ra cterizar

    ou el iminar a existncia do ma rinheiro .

    Dura nte a execuo da derrota , comunicar imedia t am ente DH N, v ia r d io, qua is-quer a l teraes ou i r regula r idades que possam a feta r a segurana da na vegao na cos tado Br a sil ou na NAVARE A V, ta is como derrelit os perigosos, sina is lumin osos de a uxlio na vegao a paga dos ou com funciona ment o irregular , bias desa par ecidas , faris ou fa ro-letes t ombados ou destr udos, cascos soobra dos, bancos, pedra s, a l tos-fundos, gua des-cora da ou a r rebenta es n o ca r togra fa das , m au tempo ou outra s condies adversa s n oprevistas , etc . Anotar , para posterior comunicao DHN, qualquer observao ou fa tode ca r t er no urgente que possa in teressa r na vegao na cos ta do B ra s i l.

    In forma r a o Servio H idrogrfico do pa s ma is prximo a existncia de q ua lquer pe-rigo na vega o no ca rt ografa do (ou incorret a ment e posiciona do/representa do na car ta )descoberto em gua s estra ngeiras , ou qua lquer uma da s outra s a l t eraes ac ima ci ta da s.

    Navegando em formatura , o navio deve ser mantido corretamente no seu posto ,ma s deve ser sempre lembra do que cada na vio cont inua a ser responsvel pela sua na ve-gao segura ; assim, determinar a posio com a f reqncia necessria e informar aoComa nda nt e e a o Oficia l de Quar to sobre qua lquer si tua o de perigo que puder vir a sedesenvolver.

    Int ensi f ica r , an tes da a terra gem, a execuo de sondagens com o ecobat metro e a

    determina o da posi o do na vio.

    As normas que se seguem padronizam a preciso , a notao e a simbologia doselementos usa dos na na vegao.

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    A Prtica da Navegao. Normas para a Navegao dos Navios da MB

    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1466

    (a ) De maneira gera l , todo elemento ex tra do de uma t bua , a lmana que, t a bela ,etc . , deve ser usa do com a m esma preciso com q ue ta bulad o;

    (b) nos trabalhos gr f icos e traados nas car tas , a preciso l imitada precisogr f ica , is to , a 0 ,2 mm na esca la do gr f ico ou da car t a ;

    (c) os valores dos element os aba ixo devem ser es critos com o nm ero de alga rism osindicado:

    Horas e minut os 4

    Azimute 4 (dcimos, inclusive)

    Ma rca o 4 (dcimos, inclusive)

    Rum o 4 (dcimos, inclus ive)

    Velocida de 3 (dcimos, in clusive)

    Odmet ro 5 (dcimos, inclusive)(d) a a proxima o ao dcimo de um result a do obt ido em centsim os, deve seguir a

    seguin te norma :

    De 3 ,31 a 3 ,34 arr edonda r pa ra 3 ,3

    De 3 ,36 a 3 ,39 arr edonda r pa ra 3 ,4

    No ca so de 5 (cinco) centsimos, a rr edonda r pa ra o dcimo par :

    Em vez de 3 ,35 usar 3 ,4

    Em vez de 3 ,25 usar 3 ,2

    (e) a a proximao a o dcimo, qua ndo conduz a um nmero inteiro , n o desobrigaa nota r a par te decima l . Ex . : Altura = 15 12,0';

    (f) nos tra ba lhos gr f icos e tra ados nas car t a s , os smbolos a ba ixo devem ser apl i-cados:

    posi o est im a da ........................................................

    posi o det erm in a da ..................................................

    posi o com r a da r .......................................................

    ret a de a lt ur a .. .. . .. . . .. . .. . .. . . .. . .. . .. . .. . . .. . .. . .. . . .. . .. . .. . . .. . .. . .. .

    r eta de a ltu ra tr a nsport a da . .. .. .. . .. .. .. .. .. . .. .. .. .. .. . .. .. .. ..

    t ra vs .......................................................................... #

    (g) a posi o , est ima da ou determina da , t em o smbolo correspondent e ladea do poruma fra o ordinria cujo numerad or o va lor da hora e cujo denominador a indica odo odmet ro:

    E x.:4,0008

    13250,1236

    1200

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    1467N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    (h) o rumo, qua ndo tra ada a l inha que o representa , const i tui o tr a o de uma fra oordinr ia , cujo numera dor o va lor do rumo, precedido da n ota o R e cujo denomina -dor o va lor da velocida de, precedido da n ota o vel :

    Ex . : 5,16vel

    0,090R

    =

    =

    (i ) na p lota gem da s ma rca es , a s r e tas s devem ser t ra a das na s prox imidades daposi o est im a da , abst endo-se de prolonga r desnecessa ria ment e as l inha s, de modo a evi-ta r suja r ou rasura r a ca r ta n ut ica , ou , o que pior , apa gar a representa o ca r togr f icade pont os not veis e a ux l ios na vegao;

    (j) qua ndo tra ada a m a rcao , a pa rt e extrema do segmento que a represent a cons-t i t ui o tr a o de uma fra o ordin ria , cujo numera dor o va lor da ma rcao e o denomina-dor o va lor da hora :

    E x.:1600

    0,270

    (l ) a s re tas de a l tura , quando t ra a das na ca r ta ou no gr f ico para re ta s de a l t ura esrie de observa es (modelo DH N-0620) dispensa m o t ra ado da d ireo azim ut a l ; acimada reta deve ser escri to o nome do a str o e aba ixo a h ora legal da observa o :

    E x.:1730

    Vnus

    (m) os elementos abaixo requerem as seguintes precises: Altu ra observad a ..... . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . 0,1'

    Altura calculad a .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 0,1'

    Diferena d e alt ura s ..... . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . 0,1'

    Azimut e observa do ..... . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . 0,5

    Azimut e ca lculado ..... . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . 0,1

    Ma rca o observa da ..... . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . 0,5

    Ma rca o corr eta ..... . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . 0,1

    Rumo pa ra governo ..... . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . 1

    Rumo para traado..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,5

    Ru mo calcula do ..... . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . 0,1 Desvio observad o ..... . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . 0,5

    Desvio calcula do ..... . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . 0,1

    Dist ncia navega da ..... . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . 0,1'

    Dist ncia medida ..... . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . 0,05' (100 jard a s)

    La tit ude ..... . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . 0,1'

    Diferena de lat itu des ..... . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . 0,1'

    Longit ude ..... . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. 0,1'

    Diferena de longit udes ..... . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . 0,1'

    Apar ta ment o ..... . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . 0,1'

    Velocida de ..... . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . 0,1 n E leva o ..... . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . 0,5 m

    P rofundidade menor q ue 30 m .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . 0,1 m

    P rofundidade m aior qu e 30 m .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 1,0 m

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1468

    39.5 NAVEGAO DE SADA DE PORTO,ATERRAGEM E DEMANDA DOPORTO DE DESTINO

    a. PRECAUES GERAIS PARA A NAVEGAO EM GUASRESTRITAS

    A na vegao de sa da de port o e a de ent ra da no port o de dest ino ou esca la , a ssimcomo a pa r te f ina l da a ter ra gem, so ca ra cter izada s como navegao em guas restri-tas, que req uer precau es e cuida dos especia is.

    Na na vegao de sa da de port o , bem como na de deman da do porto de dest ino ouesca la , d evem ser a pl ica dos os dados tticos(ou caractersticas de manobra) do na -vio em todas a s guina da s. A f igura 39.4 i lustra gra f ica mente a a pl icao dos dados tti-cos, levando em cont a o avanoe o afastamentodura n te a s muda nas de rumo, o quea dquire especia l relevn cia a o se na vegar em cana is estrei tos, proximidades de perigosou outras gua s res t r i t a s e , t a mbm, quando em evolues em forma tura (ma nobra s t t i -cas). Na f igura so apresenta das duas pernada s da derrota p lanejada , ABe BC . A perna daAB tem como referncia o a l inhamento ALFA e a pernada BC o a l inhamento BRAVO.P a r a q u e seja segu id a a derrota planejada, deve ser consul ta da a curva de giro, ou atabela de dados tticos, correspondent e velocidadee ao ngulo de lemea seremuti l izad os na ma nobra . A curva (ou t a bela) fornecer o va lor do avanoe do afastamen-top a r a a gu in a d a a se r ef etu a d a .

    Ta is da dos permit ir o a determ ina o do pont o A, onde a ma nobra deve ser inicia-da para que , ao trmino da guina da , o na v io se encontre sobre a derro ta f ina l BC . Se ona vio in icia r a guinada em B, ao enf ia r a s ma rcas do a l inhament o BRAVO, no f ina l dama nobra encont ra r-se- n a vegan do sobre a l inha MN, a o invs de BC , o que pode impli-ca r gra ves r iscos para a segurana da na vegao .

    Uma vez determinado o ponto de guinada , deve ser buscado na car ta um pontonot vel , o ma is prximo possvel do tr a vs, pa ra servir como referncia pa ra a guina da ,an ota ndo-se na prpr ia ca r ta o va lor da ma rcao de guinada .

    Logo que terminada a guinada , a pos io do nav io dever ser imedia ta mente deter-minada . Em caso de ha ver a lgum a fas t am ento da derrota p lan ejada , o rumo dever sercorr igido de forma a retom -la .

    Alm disso, deve-se considerar que, para um navio de porte mdio a 15 ns develocidade, transcorrem aproximadamente 15 segundos desde que se ordena a guinadaa t o insta nt e em que o leme ca rrega do no ngulo ordena do e o na vio comea efet iva-mente a mudar de rumo. Neste in terva lo, o nav io a vanar 125 ja r das (@115 met ros), oque pode ter ba s ta n te s ign i f icao em cana is es t re itos ou guas res t r i t a s .

    As tabelas de acelerao edesacelerao tambm devem ser cr i ter iosamenteconsidera das na na vegao em gua s res t r i t a s .

    Na na vegao de sa da de port o e na de dema nda do porto de dest ino/esca la , sehouver dvida s qu a nt o posio do na vio, ou se for sent ido que um a si tua o de perigopode estar se conf igurando, o Encarregado de Navegao deve sol ic i tar ao Comandante

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    1469N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s

    que reduza a velocidade, pare as mquinas, corte o seguimento do navio ou, at mesmo,fundeie, a t q ue todas a s dvidas seja m desfei ta s e a na vegao possa ser retomada comsegurana .

    Se houver necessida de de paira r sob m quina s em um cana l , deve-se procurar colo-car o navio a f i lado ao vento , ou corrente. Quando der adiante, procure ganhar segui-

    ment o o ma is r pido possvel, ordena ndo uma velocida de ma ior do que a quela em que sepretender navegar . Aps ganhar seguimento , a velocidade pode ser reduzida para umva lor ma is conveniente ma nobra no ca na l .

    Na na vega o em guas res t r i t a s deve-se levar sempre em conta o ca lado , que au-ment a com a velocida de, o ba lan o e o ca tur ro do navio . Quando houver necessidade depassa r sobre fundos compara t ivament e rasos , essencia l o c lculo da a l tura da ma rpara a h ora previs ta para a pa ssagem, compara ndo a profundidade espera da com o ca la -do. Deve-se buscar sempre uma ampla margem de segurana , especia lmente quando aa l t ura das onda s for consider vel.

    O ca lad o ma ior q ua ndo o na vio desenvolve gran des velocidad es e aument a signi-f ica t ivamente com o balano. Este crescimento depende do t ipo de navio , sendo maiorna queles cuja caverna mestra aba ixo da l inha de flu tua o aprox ima dam ente re tangu-la r , sendo a inda m a is a umenta do quando o nav io tem qui lhas l a tera i s no ngulo exter ior

    Figura 39.4 Uso dos Dados Tticos na Navegao em guas Restritas

    ALINHAMENTO ALFAALINHAMENTO BRAVO

    DERR

    OTA

    FINAL

    DERROTA

    ORIGI

    NAL

    N

    C

    M

    B

    A

    aaaaa

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    N avegao el etr n i ca e em cond ies especiai s1470

    do ret ngulo . Em cert a s c la sses de navios, o a ument o de 7 polegada s por gra u de bala n-o, de t a l modo que, pa ra 10, o aum ent o pode chega r a cerca de 6 ps (1,8 m). Por iss o, avelocida de deve ser cr i ter iosam ente a va l iada . A experincia indica que um a velocida deconveniente e segura para gra ndes na vios deslocando-se em baixas profundida des a lcan -a , em gera l , 7 ns. No caso de exist i r corrente, o navegante dever decidir entre uma

    velocida de reduzida , que n o implique um gra nde au ment o de ca lado, e a quela q ue per-mita ma nt er um bom cont role do governo do na vio.

    Na na vegao de sa da de port o ou de ent ra da no port o de dest ino/esca la , se h ouveru m a derrota aconselhadat r a ada na ca r ta , o na v io dever na vegar sobre e la . As der-rotas aconselhadas t r aadas em cer tas ca r tas nut icas de grande esca la devem serin terpreta da s conforme a defin io a dota da pela Organiza o Hidrogr f ica In t ernac iona l(OHI) , que es tabelece : derrota a conselha da uma l inha ind icada na ca r ta n ut ica , q uefoi especia lmente invest igada , para assegurar que est l ivre de perigos, e ao longo daqua l se recomenda aos na v ios na vegar .

    Alinha mentos not veis (na tu ra is ou a r t i f icia is) e ma rcas de proa , ou de popa, de-vem ser bas t an te u t i l i za dos na na vegao em gua s res t r i t a s . Alm d isso, todas a s ma r-caes de per igo, ou de segurana , devem es ta r t ra ada s na s ca r t a s .

    Na vegan do em can a is , todo o navio deve mant er-se direi ta do eixo mdio do cana lsempre que seja possvel , sem prejuzo da su a segura na . Ao cruzar com outra emba rca-o , deve deslocar-se para B E (pa ra a m a rgem do ca na l que est sua direi ta ), conformeest ipula o RIP EAM.

    Nos canais tor tuosos (sinuosos) se recomenda navegar , sempre que possvel , noestofo da ma r ou cont ra a corrent e, por serem a s c ircunst ncias em que os na vios gover-na m melhor .

    Os t rechos perigosos e passos estr ei tos devem ser cruzados, de preferncia , d ura n-te o d ia .

    Na na vega o em gua s res t r i t a s sempre recomendvel mant er uma r eserva develocida de, pa ra enfrenta r si tua es que requeiram u ma velocida de maior do que a quelaque se est empregando.

    Em guas rasas pouco conhecidas, com escasso nmero de sondagens, de baixaconf ia bi l ida de, e ma l ba l izada s, navega r com velocida de reduzida , intensi f ica r a vigi l n-cia e , se o meios permit irem, ut i l izar uma embar cao mida , dota da de ecoba t met ro ouprum o, sonda ndo na pr oa e/ou helicptero sobrevoand o a rea a va nt e do na vio.

    A v ig i l nc ia t ambm deve ser in tensi f i cada na navegao em guas res t r i t a s noperodo notur no e sob nevoeiro ou cerra o , pa ra a vista r luzes de far is , far oletes, biasluminosas e de outros na vios.

    Com visibi l idade restr i ta , a velocidade deve ser reduzida , conforme determina oRIPEAM, e o controle da posio do navio deve ser feito com maior freqncia. Almdisso, o uso do ra da r e do ecoba t met ro devem ser int ensi f ica dos.

    Nesta s condies, deve-se, ta mbm, presta r o m ximo de a t en o aos sinais a cst i-cos recebidos. Quando o som se propaga contra o vento, pode ocorrer que seja lanadopar a o a l t o . Nestes casos,