Aprendendo-e-Praticando-Eletrônica-V31

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    1/43

    APRENDENDOPRAT ICAN

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    2/43

    u~p rDm" i i i EDITORAII.....L. . . . . . . .MARK E LE TRONICADiretoresCa rlo s W . Ma la go li

    Ja iro P . M arq ue sW i ls on Ma lagoli

    ColaboradoresJo se A . S ou sa (D ese nh o T ecn ico )Joao Pacheco (quadr inhos)

    PubllcidadeKA P RON PR OP A GA NDA LTD A .( 011 ) 223 -2037Composl9iOKaprom

    Fotolto s da C ap aDELINTel. 35.7515Fotolitos do MioloF OT OT R A C;O LT DA .

    ImpressioEditora Parma Ltda.

    Dlst rlbu l{ :io Nacionaic i Exc lus iv idadFER NAN DO C HIN AGUA DISTR .R ua T eodoro da S ilva, 907- R . de Ja ne iro (0 21 ) 26 8-91 12

    APRENDENDO E PRATICANDOaETRONICA

    (Kaprom Editora , D istr. e P ropagan ..da Uda - Emark E le tr6nica C omer-cia l U cla .) - R e da t;8 o, A dmin is tra l,fa O eP ublicidade: R ua G eneral O s6rio , 157C EP 01213 - Sao P aulo - SP .

    Fone : (011 )223-2037

    AO LE ITO R

    Fim de Ano. E p o c a gostosa, ferias "pintando", festas, momenta de avaliar 0 quedeu para realizar no perlodo que se encerra e de planejar os pr6ximos 12 meses... E certoque 91 foi meio "bravo", cheio das velhas e peri6dicas "crises", incertezas, lutas intensase essas coisas; mas n6s, de APE, particuIannente, nao temos do que nos queixar! 0tantastico crescimento da Revista. dentro do Universo editorial brasileiro. voltado para aspublicacoes - ditas - tecnicas, foi quase assustador! Se nao estivesserros preparados (esempre estivemos . .. ) nao haveria como atender A crescente demanda de Leitores.Hobbystas, convenios com fornecedores exclusives, acordos com Concesslonarias(tarnbern exclusivas) para a prooucao e revenda autorizada dos KITs dos projetos aqui pu-blicados, lmplantacao de uma extensa rede de "autorlzadas", tambem para a coiocacaodos KITs cada vez em ponto mais p r o x i m o da restdencia do t.eltor, etc."Nao foi. mole. .... Mas - temos certeza - VENCEMOS - e venceremos tarnbml osdesafios que 1992 nos apresentarat Tarroern , com a incrlvel e participativa EQUIPE quetemos (da qual VOCES. Leitores. fazem parte perrnanente e mais importante...) nao e um"bicho de sete cabecas" encarar qualquer "briga"!APE toi. e e vai ser uma publica

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    3/43

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    4/43

    duvida, consul te os desenhos da respec-tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO". Durante as soldagens, evite sobre aque-cer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagern "n ao da cerro" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.

    Evite excesso (que pode gerar corrimen-+tos e..,"curtos") de solda ou falta (quepode - ocasionar rna conexao) desta. Urnborn pon to de solda deve ficar lise e bri-!hante ao termin ar, Se a solda, aposesfriar, m ostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanta mecanicamcnte). Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lade cobreado)apos rigorosa conferencia quanta aosv alores, posicoe s, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, ligacoesperifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito dificil re aproveitar ou cor-rigir a posicao de urn cornponen te cujosterminais ja ten ham sido cortados. ATEN

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    5/43

    4

    VALOR EM OHMSOHMS-c:J-

    CODIGO

    'TABELAo A P . E:,."ESISTORES ~ POllESTEFi

    1 " _, _-11 ALGARISMO2 '~_ 2' ALGARISMO3 - ,\ ->: "'--MtA.TIPLICADOR4" -- ' ....

    _.I , ,', ---'::-TOLERANCIA~.. TENSio

    fAIXAS

    472 K223 M101 J103 M

    CORpretom.rromvermelhoI_r_njaamare'overdeazulvioletacinzabrancocuroprat_(oem cor)

    1.- e 2.-faixas

    o123456789

    VALO R EM---II-- P ICOFA . R ADS3.a faixa 4.8 faixa CdDIGO1 ~ e 2~COR faixas 3~ faixa 4.a faixa 5,8 fafxax 10

    x 100x 1()()()x 10000

    x 100000x 1000000

    1%2%3%4%

    20% AT~ IOpFo123456789

    pretomarromvermelholaranjaamareloverdeazulvioletacinzabranco

    x 10x 100

    x 1()()()x 10000

    x 100000x 1000000

    250V

    VA LOR E N.P ICOFA .RADS

    -11-- EXEMPlOSTiC 2.06 - TIC Z l6TlCZ26 _ TIC 236

    TOLERANCIA seR,ACIMA DE 10pF

    400VB = O,IOpF F = 1% M = 20%C = O,25pF G = 2% P = +100% -D = O,50pF H = 3% S = + 50% -

    0%20%20%

    [XEMPlOSTIC 106 - TICH6TIC 126630V F = lpF

    G = 2pFx 0,1x 0,01 5%10%20% 10%

    EXEMPLOS r ~ ; ,1M00021H 40031H0000IN 0007

    MARROMPRETO

    MARROMOUROloon5%

    VERMELHOVERMELHOLARANJAPRATA

    EXEMPLOSEXEMPLOS_AMARELOVIOLETAVERMELHOPRETOAZUL

    VERMELHOVERMELHOAMARELOBRANCOAMARELO

    MARROMPRETOLARANJABRANCO

    VERMELHO22 Kn10% 10%250 V

    J = 5% Z =+80%-K = 10%

    PNPTIP30TIP32TIP 42

    StR1E~sc . . .. .oHPN EXENPLOSPHP

    MARROMPRETOVERDEMARROM

    10KpF (10nF) 4K7pF (4n7) 220KpF (220nF)10%400 V

    BC~6BC&4TBC~4BBe 549

    1Mn1% 20%630 V

    VISTOS pc"

    TRANSisTORES BIPOlARES

    4,7 KpF (4n7)22KpF (22nF)

    l00pF10KpF (10nF)

    '5tRl~F. .. . .oBC~~6BC~~7BC 5~Bac e59

    PNPBol3600138Bo140

    10%20%5%20%

    CHAVE HHE"E~Pl~'BF 494 I NPN)

    EXENPlOSHPHTIP 29TIP31TIP 41TIP 49

    POTENCIOMETRO2

    ~

    PUSH- BUTTON

    NPN 'Bo13~B0137Bo139

    TUJ

    AXIAL

    CAPACITORES ElE TROl l'TICOS

    - = r \ = ; J = : _ a r -- - - 1 - "R.~I.L

    CIRCUITOSINT6RAoO~

    []1 2 3 4

    556- 741-3140lM380NB - LM 3 86

    01000 ZENER

    "".,,~,~ ~DIr::JOI MA - EXE MPlOS 1 2 3 4 ~ 6 7 e I 2 3 4 ~ 6 7 e 9I 4001-4011-4013-4093 VISTOS POR CrMA- EKEMPlOSLW324t"lM380-4069-T8AB20 14017-4049-4060- I lN3914-lM391~-TUD~;~

    NIC. ElETRETO PllHAS

    --~~+[~ c ~-(T1[UNPLO ~rv

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    6/43

    Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questOes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartas serao respondidas por ordem de chegada e de impor-tancla, respeitado 0 esosco destinado a esta Se(:ao. Tambern sao benvindas cartas com sugestOes ecolaboracoes (ideias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentro do possfvel, serao publicadas, aqui ou emoutra Se~o espec(fica. 0 criterio de resposta ou publicaeao. contudo, pertence unicamente a Editorade A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razOes de espaco editorial. Escrevam para:"Correio T6cnico", AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARua General Os6rlo, 157 - CEP 01213 - s a o Paulo - SPterminal central e o, catodo e os dois la-terais constituem os anodos das "pasti-lhas" verde e vermeIba, se por acaso in-vertermos qualquer desses LEOs na suacolocacao definitiva na placa, eletrica-mente tudo funcionara perfeitamente,com 0 dito cujo acendendo quando deve .acender e apagando quando deve ap~-gar! Porern, no que diz respeito a CORda luminosidade emitida, as "coisas'Ifi-carao invertidas, ou seja: aoendera ~r-meIbo quando devia acender ~rde, e vicce-versa ...! Devido a uma "inversao" de-desenho no nosso cbapeado (fig. 4 -pag. 56 - APE 28), os chanfros indica-dores do terminal de anodo vermeIbo detodos os 8 LEOs bicolores (ja que 0central, amarelo, e urn LEO comum...)foram mostrados voltados para a es-querda do arco (com 0 que 0 funciona-mento deve ser, mesmo, aquele mostra-do pela sua montagem, Antenor!). Acorrecao, contudo, e muito simples (e fi-ca ja valendo a instrucao para os demaisLeitores/Hobbystas que se defrontaram- e 0 perceberam - com 0 mesmo pro-bleminha...): conforme mostra a figuraA, basta "inverter" a posicao dos 4LEOs bicolores situados a direita doLEO amarelo central, religando-os demodo que os chanfros (indicadores doterminal de anodo vermelho) fiquemvoltados para a direita (e nao para a es-querda, como estavam originalmente nareferida figura de APE n!! 28...). Comessa simples providencia, 0 funciona-mento sera exatamente conforme des-crito no artigo! Lembramos, entretanto,que a grande versatilidade e facilidadede "casamento" de LEOs bicolores de 3terminais, com circuitos de sequencia-mento e driver por Integrado 4017, fazcom que mesmo estando os referidosLEOs em posicao inversa (face ao fun-cionamento "previsto" do circuito ...),pouco (ou nada ...) se"perde" da naturalbeleza e dinamismo do efeito (comoVoce mesmo 0 disse, na sua carta). Aescolha e do Leitor/Hobbysta ... Fazendoou niio a "correcao" ora explicada, dequalquer modo 0 EFEITO ARCO-IRIS Caro Nelcio (ou seria "Nescio" ...?BB8BBBBBBBBB9BBBBSBBBBBBgg~g

    "Sou vidrado nos Circuitos de efeitosluminosos com LEDs . Montei pratica-mente todos os projetos desse tipo queAPE mostrou ate agora, sempre com su-cesso... No comeco, quando eu aindando sabia lidar com as placas (corfec-ciona-las) adquiri varios KITs da Con-cessiondria (diretamente, jd que moro naGrande Sao Paulo .) e todos vieramcom lnstrucoes completas, iguaizinhas aspublicadas na Revista, 0que me facilitoumuito De uns tempos para ca, adquirios materia is necessdrios a confeccdo deCircuitos Impressos e tenho realizado asMontagens totalmente com a minha pro-pria "mao de obra" Nunca nada fa-lhou.: 0 ultimo efeito luminoso quemontei foi 0 "ARCO IRIS'', que APEmostrou tio n'.!28 Copiei e fiz a placa,liguei tudo direitinho e a "coisa" funcio-nou, muito bonita - por sinal - mas comuma difert!1lf;a em relaciio a explicacdocontida na ultima coluna da pdg, 54 eprimeira da pdg: 55 de APE n'.!28.!Naminha montagem, em vez dos pontos lu-minosos partirem de cada extremo doarco, em direcdo ao centro, em cores di-forentes (um "vem" verde, outro "vat'vemrelho), para terem tais cores inverti-das ao "atravessarem" 0 ponto central(LED amarelo}, os pontos luminosospartem, das extremidades, em coresidhrticas (ambos verdes, ou ambos ver-melhos, alternadamente ). Ocorre, tverdade, a imediata "conversiio" da cor,quando os pontos luminosos se "CTU-zam" no centro (se convergiam em ver-melho, passam a divergir em verde, ouvice-versa .). Estou satisfeito com a mi-nha montagern, jd que 0 efeito t real-mente muito dindmico e bonito, poremqueria saber porque as "coisas" ndoandaram exatamente confonne descreveo texto referente ao projeto, na Revis-ta " - Antenor Gomes - Santo Andre -SPo lapso foi nosso, Antenor, e nao seu...Com os LEOs bicolores utilizados namontagem do EFARC, ocorre urn inte-ressante fenorneno "pratico": como seu

    constituira uma belissima manifestacaovisual, aplicavel em modelismo, embrinquedos, quadros de aviso ou de publicidade, incremento em equipamentode som domesticos ou automotivos, etcS6 para dar urn exemplo: mantendo-seexatameote como esta (catodo paraesquerda) apenas 0LEO central, amarelo(e isso e obrigatOrio, caso contrariodito cujo nao acendera nunca ...), 0 Leitor/Hobbysta "experimentador" pode,sua vontade, "inverter" e "desinverter"qua.l. 'luer dos outros 8 LEOs (estes, bicolores, 3 terminais ...), seja de formordenada, seja de maneira "aleat6ria" .Serao rmiltiplos os efeitos assim conseguidos, com interessantes e variada"sequencias" de cores no andamento dARCO!

    "Confesso que ruio consegui entenderreal validade do projeto da CHA VESECRETA RESISTIVA (CHASERAPE n'! 28} J Afinal, bastaria a umeventual "invasor" , mesmo desconhe-cendo 0 valor resistivo "sercreto", ligaum plugue com um potenciometro e, rapidamente, procurar 0 valor (girandopotenciometro) capaz de acionar 0 circuito, com 0 que toda a tal "seguranca"ficaria perdida J Penso que uma solucdo (ainda baseada em segredos puramente resislivos ) seria dotar a "cha-ve" de uma especie de "pente", comou 4 resistores, cada urn de diferente valor, e 0 circuito sensor de 3 ou 4 coruatos de Entrada, cada um deles possuindoo seu proprio arranjo logico (conformeusado no circuito da CHASER ). Emseguida, um bloco digital "AND" reconheceria quando todas as condicoes/se-gredo estivessem corretas, para s6 enuioacionar 0 rele . Ndo sei ndo, mas achoque dessa vez os Projetistas de APE "pisaram na bola", por excesso de simplifi-caciio.:" - Nelcio S. Brandiio - Rio dJaneiro - RJ

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    7/43

    6BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBSBBBSBBpresurnimos que VOCI!,embora morandono Rio, nao seja natural af do pedaco,caso contrario seria 0 primeiro caso queconhecemos de "carioca pouco esperto"(coisa mais dificil de achar do que peloem casca de ovo...)! A sua "magnifica"ideia de dotar 0 pretenso intruso de urnplugue com potenciometro equivale, emtennos praticos, ao nego andar com umachave "mole" (feito robo do EXTER-MINADOR DO FUTURO 2...), cujos"dentes" tomassem a forma do "segre-do" mecanico das fechaduras conven-cionais! Concordamos que a nossa ima-ginacao possa ser urn pouco hipertrofia-da, mas a sua! Putzgrila! Mas vamos, s6para "desmentir" a sua critica, suporque 0 "cara", obviamente desconhecen-do 0 exato valor resistivo do "segredo",venha com 0 tal plugue com potencio-metro: logo "de cara", se 0 tal poten-ciometro tiver urn valor nominal menordo que RX, nada feito! Pode girar 0knob de "cabo a rabo" e de "rabo a ca-bo", que jamais a CHASER acionara 0relel Na "outra ponta" da hip6tese, se 0potenciornetro tiver valor maior do queRX, teoricamente sefia possfvel achar 0"segredo" ... Na pratica, porern, isso equase "tao impossfvel" quanto "adivi-nhar-se" 0 segredo atraves de urn even-tual resistor fixo! E tao estreita a "to-lerancia" do circuito da CHASER comrelacao ao valor do tal RX, que 0 girodo knob do potenciometro teria que ser"lentfssimo", executado passo-a-passoem mimisculas fracoes de grau (dentrodos 27(f' que formam 0 arco de gio Ii-;vre de urn potenciornetro convencional),caso contrario, 0 risco de se "ultrapas-sar" (sem perceber. ..) 0 exato ponto/va-lor resistivo seria tao grande quanto aprobabilidade estatistica "contra" urn"adivinhador" que se dispusesse a en-contrar 0 segredo atraves da aplicacaode varies resistores fixos...!Alem de tu-do, 0 circuito original da CHASER n a otern (e isso e intencional) urn LED pilotoque "avise" quando 0 "segredo" foi "a-ceito", complicando ainda mais as coisaspara 0 "maluco do potenciometro" que

    r-~~~. -~~.~---~rt&&

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    8/43

    DE TEMPERATURASEMPRE NO.. .. . X I . . O

    ~. .REGrSTRO" ~00 CHUoE,,.O

    No nosso prototipo, Ivanildo, 0 hipote-tico problema que Voce visualizouatraves do esquema do NO BREAKPROFISSIONAL (P/ILUMINA

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    9/43

    C a m p a i n h aR e s i d e n c i a lM u s i c a l

    INEDlTA! MELODIA COMPLETA E HARMONIOSA, PROGRAMADA EMCIRCUITO INTEGRADO ESPECIAL! A UNICA CAMPAINHA MUSICALQUE TOCA A MELODIA 1NTElRA, MESMO QUE 0 "TOQUE" NO"BOTAO" DE CHAMADA TENHA SIDO MUlTO BREVE! EXCELENTEVOLUME SONORO! MONTAGEM E INSTALACAO MUlTO FACEIS!Voces j' sabem qual e 0"espfrito"da Secao eventual EMARK-EX-CLVSIVO. Aqui aparecem, em"primeira mao", descricoes com-pletas de projetos anterionnenteapenas disponfveis na forma deKITs e que, embora tenham, sido,desenvolvidos pela mesma Equipeque produz APE, eram , ate entao,propriedade exclusiva daquela en-tidade comercial! Por especialconvenio e por autorizacao especf-fica, esses projetos sao ocasional-mente divulgados, so PARAvocss, Leitores de APE! Por setratarem de projetos muito especffi-cos, pode acontecer de incluiremcomponentes de aquisicao nao mui-to facil , entretanto, permanece apossibilidade comercial de aqui-sic;ao do KIT completo (ver Amin-cio em outra pagina da presenteRevista). ISTO E, PORT ANTO,UMA MATERIA NTIIDAMENIEPUBUCITARIA! (APE, ao contra-rio de urn monte de revistas quetern por af, NAo ESCONDE NA-DA DE NINGuEM ...) .

    o circuito da CAMPAINHA

    RESIDENCIAL MUSICAL (0 ape-lido ficou simpatico: CAREM ... )gera uma melodia, harmoniosa e

    completa, a cada toque (ainda quebreve) no botao da chamada. Gra-cas a urn Circuito Integrado especf-fico (que nao admite equivalen-cias), que ja apresenta em suamem6ria, a programacao da musica,

    . .a , sonoridade e absolutamente per-feita (como a obtida em instrumen-tos musicais "de verdade" ...).

    ,A partir de urna boa amplifi-cacao (tambem realizada intema-mente, no circuito) a CAREM mos-tra excelente sonoridade, mais doque suficiente para utilizacao mes-mo em ambientes naturalmente rui-dosos, ou em residencias grandes!

    A mais importante difereneaentre a CAREM e outras eventuaiscampainhas musicais existentesprontas, no mercado, e que 0nossocircuito executa a melodia inteira,mesmo que 0toque da pessoa sobreo botao da campainha tenha sidomuito curto (nas outras campai-nhas, a rmisica apenas se manifestaenquanto 0botao estiver pressiona-do, com 0que, na pratica, perde-sequase toda a beleza da .rmisica pro-gramada ... ). 0 sistema digital dememorizacao do toque tambem im-pede que, se a pessoa der woostoques seguidos no botao, a melo-dia fique "cortada", ja que 0cir-cuito da CAREM reconhece e "a-ceita" apenas 0primeim toque co-

    mo comando, ignorando qualqueroutro, ate que termine a execucaoda melodia programada!

    Elaboramos 0circuito, contu-do, de modo que opcionaImente 0LeitorIHobbysta possa instala-lo deforma a manifestar a melodia ape-nas dmante 0toque no botao (ex-plicacoes no final da presente mate-ria).

    Em qualquer caso a monta-gem e facflima, gracas as normascostumeiras de APE (desenhoscompletos e claros, textos altamen-te "explicativos", etc.). Nenhumtipo de ajuste sera necessario, e apr6pria instalacao final e extrema-mente simples.Uma montagem que poderaatender aos interesses e ao pr6prioestagio de evolucao do Hobby,mesmo do mais "verde" dos prin-cipiantes... Que tal comecar 0AnoNovo com uma campainha nova emcasa (fugindo daquele "velho" somde cigarra, chato e irritante, ou da-quele insfpido "DIM-DOM" dascampainhas "ditas" musicais queexistem por af (mas que, na verda-de, nao passam de "sinetas eletro-nicas", capazes apenas de executaruma sequencia de duas ou tres no-tas ... ).?

    CARACTERIsnCAS

    - M6dulo eletronico completo paraCampainha Residencial Musical,com melodia programada em In-

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    10/43

    MONTAG EM 169- CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL

    4..,716 2_IN4001

    6 8c B IK% 3.cZ r-ibf~1 1 : : 1 B

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    11/43

    10 MONTAGEM 169 CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICALintercalado do coIetor do transfstorao pino 2 do Integrado de poten-cia ...

    o Integrado LM380 e urn tf-pico e dedicado amplificador deaudio, com potencia nominal desafda de ate 2,5W (com as tens6esde alimentacao indicadas no circui-to, essa potencia situa-se em tomode 1,8W a 2W) de excelente fideli-dade. Os capacitores de 47u, lOOne lOOn, mais 0resistor de 2R7, de-sacoplam e filtram a alimentacao ea safda do dito cujo, evitandozum-bidos, oscilacoes e interfereneias ...A safda final e recolhida no seu pi-no 8 e enviada ao alto-falante (8ohms, 5 a lOW) atraves do capaci-tor isolador de 470u.

    A alimentacao provern de fon-te convencional, a transformador(de baixa corrente, mesmo uns250mA serao suficientes), acopla-dos .a dois diodos retificadoresIN4001 (em onda completa, por-tanto), e ao capacitor de armaze-namento e filtragem (l000u). No-tern que 0 secundario do transfor-mador pode fomecer 6 ou 9 volts,indiferentemente... Quem tiver urn"trafo" com' secundario para12~-12V tambem podera usa-Io,bastando aumentar 0valor do resis-tor original de IK, em serie cdm o ,.diodo IN4148, para IK5.E born notar que a potenciasonora final e proporcional a tensaode alimentacao.i. Mesmo sob 0pariimetro minimo, contudo (6V) asonoridade sera bastante acentua-da... Quem quiser 0maximo, de-vera usar "trafo" de 12V, para umacorrente de 350mA, e tambem al-to-falante grande. Estes, porem, saoincrementos apenas necessaries pa-ra enormes residencias, ambientesmuito ruidosos, ou usuaries quegostam de "estourar" os tfmpanosdos co-moradores da casa!

    OS COMPONENTES

    Os Integrados KS5313 (prin-cipalmente) e LM380 sao especffi-cos, dedicados, e n30 admitemequivalencias.i. Assim, NAoCOMPREM nenhum outro compo-nente sem antes certificarem-se deque estes sao realmente disponf-veis! Transistor e diodos admitem

    I LISTA DE PECAS I I - Circuito Integrado KS5313(nao admite equivalentes) I - Circuito Integrado LM380(14 pinos - sem equivalen-

    cias diretas) I - Transfstor BC548 ou equi-valente I - Diodo IN4148 ou equiva-lente.4- Diodos IN4001 ou equiva-

    lentes I - Resistor 2R7 x 1/4W 2 - Resistores IK x 1I4W I - Resistor IK5 x 1I4W I - Resistor 4K7 x 1I4W I - Resistor 47K x 1I4W 2 - Resistores lOOK x 1/4W I - Resistor 1M2 x 1I4W 3 - Capacitores (poliester)

    lOOn I - Capacitor (eletrolftico) 4u7

    x 16V (ou tensao maior) I - Capacitor (eletrolftico) IOu

    x 16V I - Capacitor (eletrolftico) 47u

    xl6V I - Capacitor (eletrolftico)

    470u x 16V I - Capacitor (eletrolftico)lOOOux 16V, ~ I - Transformador de forcacom priInmio para

    0-1l0-220V e secu.nd3rio..para 6-0-6V ou 9-O-9V x250 ou 350mA (VER

    varias equivalencias, sem proble-mas... Lembrar que todos os cita-dos componentes (Integrados,transistor e diodos), alem dos capa-citores eletrolfticos, sao polariza-dos, nao podendo ser ligados "nalouca" ao circuito.O TABELAo(nas primeiras paginas da Revista)e mais 0 "chapeado" (na presentemateria), dao importantes subsfdiosvisuais para que ninguem erre a co-locacao desses componentes ...

    Quanto ao transformador e aoalto-falante, ler com atencao as ex-plicacoes do texto, a respeito daspossibilidades de variacao deparametres (e suas consequenciasna potencia sonora final da CA-REM ...).

    A previa disponibilidade emKIT, do conjunto completo ne-cessario a montagem da CAREM, euma boa safda para quem enfrentar

    TEXTO) I - Alto-falante, impedancia 8ohms, 5 a lOW, tamanhomedio de 3" (VER TEX-

    TO) I - Placa de Circuito Impressoespecffica para a montagem(11,4 x 2,8 cm.)

    I - "Rabicho" completo (cabode forca com plugue C.A.)

    I - Par de conetores parafusa-veis tipo "Sindal" - Fio e solda para as ligacoes

    OPCIONAIS/DIVERSOS I - Caixa para abrigar a mon-tagem. Containers padroni-

    zados, com medidas apro-ximadas desde 13,0 x 9,0 x6,0, poderao ser utilizados.A instalacao com alto-fa-lante grande pode exigircaixas proporcionalmentemaiores.

    - Cabinho paralelo fino, nocomprimento necessariopara a interligacao da CA-REM com 0 "botao" dacampainha, la na entradada residencia. Notem queem alguns casos serapossfvel 0 reaproveitamen-to dos cabos ja existentes,na instalacao da campainba(cigarra) "velha" ...

    dificuldades na obtencao de pecas,ou nao tiver a paciencia ou 0tempode "caca-las" nas lojas ... Existe urnAmincio/Cupom, "perdido por af",em outra pagina da Revista, quepode ser usado para a solicitacaodo dito KIT ... Para quem mora nasgrandes cidades, recomendamos en-tretanto urna boa pesquisa em todasas boas lojas, na busca - principal-mente - dos Integrados especfficos(que ja comecarn a "aparecer" comcerta frequencia ... ). Os KITs, ine-vitavelmente custam mais do que aaquisicao "picada" das pecas, e arazao desse diferencial e muitosimples: embutem uma garantia porparte do fabric ante , e alem dis soinc1uem a placa de Circuito Impres-so confeccionada industrialmente,com boa qualidade, alem da im-pressao em silk-screen do pr6prio"chapeado" (no lado nao cobrea-

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    12/43

    MONTAG EM 169 - CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL

    o 6 1 0 , ooaa ~ o l lCAREM 1-0 APE 31 0o I L l I , L ::J\ .1Fig. 2do), 0 que toma a montagem umabrincadeirinha ...

    Fig. 3

    A MONTAGEM

    A plaquinha de Circuito Im-pres so da CAREM nao passa deuma "tripinha" (ver fig. 2), muitofacil de ser copiada e realizada!Ate uma "lasca" de fenolite vir-gem, que tenha sobrado de umamontagem anterior, podera seraproveitada! Agora vejam: nao eporque e pequena e simples que aplaca deve ser feita "nas coxas" ... !As "dicas" e recomendacoes conti-das nas INs1Ru

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    13/43

    12 MONTAG EM 169 - CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL

    112,3IFig. 5

    IIlAX tOmC A BI NH O P A R AL EL O (F IN O I

    V ER F IG4 Fig. 6

    ~Hio COLOCARO "PLUGUE " N O""RAB ICHO"

    CAREM

    C AlXA D E CO NEXA OJ A EXISTENTE ./ D A"C IGA RRA '

    Fig. 7

    Apertando-se 0botao, a rmi-sica surge, inteira, parando apenasdepois de totaImente executada!Observar que 0 acionamento e dife-rente do "normal", ja que a CA-REM apenas comeca a tocar nomomento em que a pessoa Iibem(lira 0dedo) do botao.i. Urn novotoque no botao, durante a execucaoda rmisica, emudecera a CAREM,porem ao novamente ser liberado 0botao, de novo a mtisica comeca,do infcio, prosseguindo automati-camente ate 0final.

    N6s particularmente, achamosas melodias memorizadas nosKSS313 agradaveis, harmonicas,perfeitamente "apreciaveis" em suatotalidade... Se, contudo, 0Leitorachar "cansativa" a audicao inte-gral da rnelodia, cada vez que acampainha e acionada, podera comfacilidade converter 0 funciona-

    mento para "durar enquanto" ...Explicamos: a fig. 7 mostra, em"A", a instalacao original, da "ve-lha" cigarra existente... Simples-mente (ver 7-B) remove-se a cigar-ra, e liga-se os fios IIi permanentesaos pr6prios fios do "rabicho" daCAREM (despreza-se, no caso, 0plugue, que pode ser removido ... ).Os contatos "B-B" do circuito po-dem ser deixados sem ligacao ...

    Com 0 arranjo de instalacaomostrado em 7-B, a musica semprecomecara no instante em que 0botao da campainha for premido,parando imediatamente quando 0dito botao for liberado (para aeon-tecer, entao, a completa execucaoda melodia, s6 se a pessoa ficarcom 0dedo sobre 0botao da cam-painha ... ).E uma pura questao de esco-lha, porem achamos que assim per-

    de-se muito da beleza e do inedi-tismo inerentes a CAREM ...

    Finalizando, notem que 0 am-plificador de safda do circuito e do-tado de suficiente potencia para ex-citar ate dois alto-falantes de 8ohms, ligados em paralelo ... Assim,e possfvel "puxar" uma extensaosonora para urn cdmodo distante dacasa. Nesse caso e born (para pre-venir oscilacoes) intercalar em pa-ralelo com 0 tal alto-falante remoto,uma rede composta de resistor de2R7' e capacitor de lOOn (igualzi-nha aquela existente no circuito,entre 0 pino 8 do LM380 e a linhado negativo da alimentacao), Essesdois componentes devem ficar jun-to aos pr6prios terminais do falanteremoto e a extensao nao deve ul-trapassar cerca de 20 metros .

    CONSElRTACONSER T A

    JR TEL. TELEFONIAA . Vit6ria. 192 - ttJ and. cj. 22Fone (011) 221-4519

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    14/43

    ( l I t 1 A R E S P O S T A . . . )Dentre a (boa) quantidade de

    Cartas que ja chegaram, em aten-dimento ao DESAFIO lancado emAPE n~ 30. muitas trouxeram cir-cuitos super-complexos. cheios de"firulas", blocos e procedimentos,porem nao resistiram sequer a umaprimeira analise. ja que nitidamenteincorreram no descumprimento depelo menos UM dos setes itens res-tritivos relacionados no paragrafo"C" ("ONDE A PORCA TORCEo RABO") das Condicoes do DE-SAFlO!

    Por outro lado, tern os '.mm1iJ..cos absolutos", que propuseram 0acionamento da "caixa preta", pelotoque de urn dedo, atraves de "e-nergia plasmatica", "aura hurna-na", "energia mentalmente projeta-da", "psicocinese" e outras mara-cutaias para-ffsicas... Como naotemos, na Equipe de APE, nenhumelemento dotado desses poderesmetaffsicos, simplesmente 030 h3como testar e comprovar 0funcio-namento dos projetos enviados, ba-seados em tais conceitos!

    o fato e que ... HA RFSPOS-TAS possiveis, e rigidamenteDENTRO das exigencias, limi-tacoes e condicoes impostas noDESAFIO! Ainda estao sendo ana-lisadas as Cartas de Participacaorecebidas (na verdade, enquanto aspresentes linhas estao sendo redigi-das, obviamente que APE n? 31ainda 030 foi lancada, e portanto 0prazo "legal" ainda coree ... ) e te-mos grande esperanca - quase cer-teza - que mais de urn Lei-

    o QUE TEVE DE "NEGO" QUE "ESPERNEOU", MANDOU CARTASMALCRIADAS, DIZENDO QUE ESTAvAMOS LOUCOS, EXIGINDOCONDICOES IMPOssivEIS DE SEREM CUMPRIDAS, SO PARA "NAOCONCEDER OS BRINDES" PROMETIDOS, NAO ESTA "NO GIBI" ... !AQUI NAO TEM NADA DISSO, NAO! "MATAMOS A COBRA E MOS-TRAMOS 0 PAU" ... COMO JA OCORREU (COM A SIMPLES SAiDA,NAS BANCAS, DA PRESENTE A.P.E. n! ? 31 ..) 0 FIM DO PRAZO PARARECEBIMENTO DAS PARTICIPACOES, JA PODEMOS (SEM COM IS-SO "FALCATRUAR" A BRINCADEIRA .) MOSTRAR UMA - DAS vA-RIAS POSSIBILIDADES DE RESPOSTA AO DESAFIO FEITO EMA.P.E. n! ? 30... OBVIAMENTE QUE A PRESENTE RESPOSTA E "NOS-SA", DESENVOLVIDA E TESTADA EM NOSSO LABORATORIO, EPORTANTO INVALIDA PARA EVENTUAL "PREMIACAO" ... ENTRE-TANTO. SE ALGUMA DAS MUITAS CARTAS QUE ESTAO CHEGANDO(E SENDO CIJIDADOSAMENTE ANALISADAS PELA EQUIPE DE AVA-L1ACAO ..) TROUXER UMA RESPOSTA IGUAL OU SEMELHANTE,SERAO GRANDES AS CHANCES DE CORRESPONDER A "PRE-MIACAO"! ENFIM: ESTAMOS MOSTRANDO A PRESENTE IDEIA,APENAS PARA MOSTRAR QUE E POssivEL ATENDER A TODOS OSREQUISITOS E CONDICOS PROPOSTOS NO "DESAFIO" ORIGINAL!

    tor/Hobbysta conseguira cumprir aspropostas e... levar 0 "premio "v..

    ENFRENTANDO 0 "DESAFIO" ...

    Qualquer "DESAFIO", comoo lancado na Revista anterior, e ni-tidamente muito mais urn jogo deInteligencia e Raciocfnio, do quepropriamente uma questao de pro-fundos conhecimentos previos!, Responder corretamente aquele"labirinto" de Condicoes e de"NAo PODEs", obviamente exige"jogode cintura" (se e que cerebrotern cintura ... ), alern da faculdadede se desapegar de solucoes pre-fa-bricadas ou de "conceitos de Ma-nual"! Simplesmente confumaaquilo que sempre dizemos, aquinas paginas de APE: mais vale al-guem que tenha apenas conheci-mentos te6ricos basicos (ainda ques6lidos) de Eletr6nica, porem umafertil e agil IMAGINAc;::AoCRIADORA, do que urn profundoconhecedor te6rico da materia, comDiploma na parede e tudo, mas quese for momentaneamente privadodo "Manualzinho de F6rmulas"que traz no bolso, ficara igualzinhoao pintor, la na parede do terceiroandar, de quem a escada foi remo-vida (tern que se apoiar s6 na bro-cha ... ).As "chaves" para se encontrar umaRESPOST A ao "DESAFIO". esta-yam todas "embutidas" nas pr6-

    prias CONDIC;::OES relacionadasem APE n~ 30! Vejamos:- Foi enfatizado, desde as primeiras"CONDIC;::OES", que 0 aciona-mento devia ser feito pelo DE-DO... Como (pelas pr6prias"CONDIC;::OES") era proibidoqualquer sistema mecamcoatraves do qual 0 chaveamentopudesse ser realizado, deve ter fi-cado 6bvio a qualquer observadoratento, que 0 "primeiro segredo"estava no PROPRIO DEDO! En-fim: "alguma coisa ou proprieda-de" inerente ao DEDO, devia sero "gatilho" para 0 acionamentodo sensor!- Outra "chave" (para urn atentoobservador, com boa capacidadede raciocfnio ...) encontrava-se noitem 3 do paragrafo "B" dasCONDIC;::OES, onde explicita-mente foi mencionada a validadede urn acionamento "nao ins-tantaneo" (admitia-se, naqueleitem, urn "toque mais demora-do" ...) 0 QUE UM DEDO"TEM" e que PODE MANIFES-TAR-SE EXTERNAMENTECOM RELATIVA LEN-TIDAo ... ? (Ja deve estar dandopara 0Leitor/Hobbysta "boa ca-beca" comecar a "pegar a chara-da ..... ).- Mais uma "chave" para a RES-POST A ao "DESAFIO" encon-trava-se no texto do item n~ 6 do

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    15/43

    J

    paragrafo "c" (ONDE A POR-CA TORCE 0RABO" ... ) dasCQNDI

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    16/43

    invcrsma (pino 2) recebendo cons-tantemente 0 potencial do "meio"de uma "pilha" de quatro diodoscomuns, IN4148. Dois resistoresde lK limitam e equilibram as cor-rentes e tens6es na "pilba" de dio-dos ... Os dois IN4148 "de baixo"constituem 0 bloco sensor, onde 0DEDO do operador devera ser co-locado... Por que DOIS diodos nosensor? Simplesmente para dobrar apropria variacao da queda detensao que ocorrera sob a variacaotermica gerada pelo toque do DE-00...Com isso conseguiremos urnparfunetro inicial mais "forte" a seramplificado pelo Amp.Op., com urnfuncionamento mais rapido e maisconfiavel (no caso, em vez dos 2mVt''C proporcionado por um dio-do, teremos cerca de 4mVrC, urnparfunetro mais consistente com 0quallidar ...) ...E por que os "outros DOIS"diodos ...? Simples: os dois diodos"de cima da piIha", nao tern funcaosensora, mas sim a de operaremcom ajustadores automatic os doponto de disparo do m6dulo! Comotodos os 4 diodos estao submetidosa mesma temperatura ambiente, asalteracoes normais que ocorrem nassuas quedas de tensao, em funcaodas variacoes natmais dessa tempe-ratura ambiente compeasem-se,constantemente, mantendo 0 ')16:'central (de onde tiramos 0sin3J.detensao para ser "interpretado" pelocircuito ...) sob potencial estavel.i.Essa estabilidade s6 e "quebrada"quando "alguem coloca 0 DEDO"sobre os diodos "de baixo" (qual-quer que seja a temperatura am-biente, no momento ...).

    Para determinar 0 ponto exatode "transicao" ao comparador detensao (741), a entrada n a o inver-sora do Integrado recebe a conve-niente polarizacao via rede de re-sistores de 10K mais 0 trim-pot"central", de 4K7, tipo mul~ltas(para facilitar 0 ajuste "fino" ... ) .Notem que a safda de urn compara-dor de tensao (que nao e mais doque urn amplificador "radical", ti-po "tudo ou nada" ... ) comAmp.Op. e abrupta, sempre fixan-do-se proxima a "zero volt" ouproxima a tensao geral da alimen-tacao (que, no caso, representara acondicao "ativa" para a safda dom6dulo).

    Como margem de seguranca,para urn confiavel funcionamentoBlEST AVEL ("tudo ou nada"), asafda (pino 6 do 741) e enviada aurn transistor BC549 via rede/serieformada por urn resistor OOK) eurn diodo zener (6V2), 0 qual ape-nas pode ser "vencido" quandosubmetido a tensao superior ao seuproprio referenciaL. Quando issoocorre, 0 zener permite a passagemde suficiente polarizacao de base(via resistor de 10K) para colocar 0BC549 em "conducao" (0 LED noseu coletor, protegido pelo resistorde 2K2, acende ...).

    Observem que 0 LED atuacomo piloto, facilitando muito 0pr6prio ajuste do iinicc trim-pot docircuito: basta girar lentamente 0knob ou eixo do trim-pot, parandotal ajuste no exato ponto em que 0dito LED apaga... Nenhurn outrofuturo ajuste sera necessario,

    Entao, resumindo 0 funcio-namento (fundamental) do primeirobloco do circuito: ao ser aplicado 0DEDO sobre os dois diodos senso-res, 0 aurnento de temperatura (ain-da que pequenino) fara com que 0"n6" da "pilba" de diodos mudequase que instantaneamente seu nf-vel de tensao, disparando 0 compa-rador. Com isso a saida do 741"sobe", vencendo 0 zener e acio-nando 0 BC549 (0 LED pilotoa~ende.,.). Retirando-se 0 dedo, embrevfssimo tempo a temperatura dosensor, novamente se "equalizara"com a do ambiente, "desarmando"o gatilho (saida do 741 "abaixa", 0BC549 "desativa", 0 LED apa-ga...).

    Quando 0 BC549 e acionado,sua tensao de coletor "baixa" niti-damente. Essa transicao (via resis-tor de 10K) e usada para gatilharurn MONOESTA VEL estruturadoem tomo de urn (tambem "man-jadissimo" ... ) Integrado 555, cujoperfodo (em tomo de 1 segundo) edeterminado pelo resistor de 1M ecapacitor de 1u. 0pulso "alto" ge-rado na safda do MONOESTAVEL(pino 3 do 555) e, entao, nftido efirme, com "rampas" de subida edescida extremamente rapidas (suaduracao de aproximadamente 1 se-gundo evita "repiques" ou falsosacionamentos, no caso da pessoaficar "tamborilando" os dedos so-bre 0 sensor ...).

    o pulso nitido, super-defini-do, geradopelo MONOESTAvEL,e entao aplicado ao IntegradoC.MOS 4013 (duplo Flip-Flop), 0qual encontra-se circuitado em DI-VISOR POR 2. Com isso, na saidafinal (pino 2 do 4013) temos a per-feita a~ao BlEST AVEL requeridapelo circuito como urn todo: urn to-que de DEDO sobre 0 sensor e 0pino 1 do 4013 "sobe" (assim fi-ca . .. ); outro toque do DEDO sobreo sensor eo pino de safda do 4013"desce" (e assim fica ... ).

    Para uma acao de potencia, 0ultimo m6dulo do circuito e com-posto por urn transistor BC548 (cu-ja base e controlada pela saida do4013, via resistor de 10K... ) que,por sua vez, controla a energizacaode urn rele comum (0 diodo em"anti-paralelo" com a bobina dodito rele, protege 0 transistor contrasurtos de ten sao que normalmenteocorrem no chaveamento ... ). Oscontatos de utilizacao do rele sao,entao, usados para as funcoes finais(comando da lampada sob C.A.,conforme proposto as CON-DI

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    17/43

    BIESTAVEL final...). A alimen-tacao extema, de 12V (sob correntede 150mA ou mais ... ), uma vezfomecida, colocara todo 0conjuntoem funcionamento... Feito 0ajustecuidadoso do trim-pot U a descrito),estariio satisfeitas TODAS asCONDIC;6ES do "DESAFIO" ... !

    o "tempo de reacao" do cir-

    cuito, ou seja, 0tempo pelo qual 0DEDO do operador deve permane-cer sobre 0sensor, e urn pouco de-pendente da temperatura ambiente eda temperatura corporal do propriooperador ... Em circunstancias m e -dias ou "normais", situa-se entre0,5 e 1 segundo. Lembrar que, paraurn acionamento efetivo, 0 dedodeve tocar firmemente ambos osdiodos, em seus "corpos" (NAOnos terminais dos diodos, os quaispodem ate ser isolados e "escondi-dos" arras de uma pequena "jane-la", que deixe "a vista", apenas assuperffcies pr6ximas dos "corpi-nhos" dos dois diodos ...).

    Devido a presenca do blocoMONOEST A VEL (555 & Cia.) edo seu inerente perfodo, 0 intervaloentre dois acionamentos consecuti-vos deve ser de - no mfnimo - 1 se-gundo.Notem, para finalizar, quenenhurna das pequenas caracterlsti-

    cas de "retardo" do projeto exem-plificado "fete" os regulamentos,restricoes, condicoes e "NAo PO-DEs" do "DESAFIO" ... Confiram,se quiserem, construindo e testandoo circuito e verificando sua con-formidade com cada item do RE-GULAMENTO (mais especifica-mente as condicoes do paragrafo"c" - "ONDE A PORCA TORCEo RABO" ... ) publicado em APEng 3D!la PROV AMOS que 0"DE-SAFIO" e "vencfvel" (thanks, Mi-nis1er ... ). Agora e com VOCES ... !Numa das pr6ximas Revistas (APEng 32 ou 33... ) publicaremos aeventual "premiacao", e tambem 0esquema dos projetos enviados eque fizerem jus a classificacao.

    Lembrem-se que 0 PRAZOpara 0 "DESAFIO" ja "estourou"e portanto nao adianta mais mandarsua participacao (a partir do mo-mento em que Voces estao lendo apresente materia ...). Quem partici-pou, tudo bern, quem nao entrou,tera que aguardar urna pr6ximapromocao do genero (de vez emquando "pinta", aqui em APE ... ).Entrementes, vao "ficando esper-tos", que esse e 0 iinico caminhoque podera levar Voces a realmenteavancar pelos fantasticos caminhosda modema Eletronica!

    \ SE VO C E Q UER~PREND ER ELETRO"N AS HO RAS VAG AC AN SO U DE PR O C UE SC R EV A P A RA~'AA[]DS,1~-~PdTE

    E SIMPLESMENTE A M ELH ORD E E N S/N O A DISTANCIA DOEIS OS CURSOS :~ I E L ET RO N I~ A I~ D ~S T~

    ~ I E LE TR O N IC A D IC ITA L I ~ij_ I TV EM PR ETO E BRA/ M ICRO PRO CE SSA D O R ES EM IN ICOMPUTADORES+ - / - - + - / - - - - - 1 - - / - - - - - t - - l TV A C/ I iPR O JETO D E C IRCUITO S \ELETRON ICOSI P R A TIC A S D ICPreencha e env.e 0 c:upom aba-xoARGOS IPDTELR. Clemente Alvares. 247 S30 Paulo SPCaixa Postal 1 19 1 6 - CEP 05090 Fane 261230Nome __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ __ _ _Endereco .CrdadeCurso

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    18/43

    " ' "A r v o r eA u t o m a t i c a

    QUASE UM "DESENHO ANIMADO" ELETRONICO, FORMANDO UMA"ARVORE DE NATAL" EM BELO EFEITO DINAMICO, COLORIDO ELUMINOSO, A PARTIR DE UMCONJUNTO DE LEDs COMUNS, HA-BILMENTE COMANDADOS p a R CIRClJlTO SIMPLES E DE CUSTOMODERADO! UMA MONTAGEM"IMPERDivEL" PARA AS FESTlVI-DADES NATALINAS! A ALIMENTACAOEM, 12VCC (SOB 3!iOmA)PERMITE A U,.ILlZACAO EM CASA, COM FONTES SIMPLES, OUMESMO COMO UM FANTAsTICO "ENFEITE LUMINOSO" DE EPOCA,PARA COLOCACAO JUNTO AO VIDRO TRASEIRO DE UM CARRO(TODO MUNDO "Dll" QUE E "CAFONA", MAS TODO MUNDO ADORAESSES "GADGETS .....)! A "ARVORE" SURGE E DESAPARECE, CI-CUCAMENTE E SEQUENCIALMENTE (NUM EFEITO IDENTICO AOREALIZADO, NAS FESTAS, NAS FACHADAS DAS GRANDES LOJASE SHOPINGS SOB 0 "PISCA-PISCA" CONSTANTE DA '.'ESTRELAGUIA". L A NO TOPO...!Montagens "de epoca" sem-

    pre "pegam bern", ja que consti-tuem oportuoidades 6timas para 0Leitor/Hobbysta mostrar aos paren-tes e amigos que realmente "en ten-de do riscado" e e capaz de realizar"coisas" bonitas e validas a partirda sua "mania" de Elet:r6oica! A"ARVORE" AUTOMATICA (queresponde tambem pelo simpatico esugestivo apelido de ARAUTO ...),e, assumidamente, urn projeto dessetipo, desavergonhadamente oportu-nista (afinal, Arvore de Natal naocta para ser montada em junho ... ) evisando os naturais sentimentos que

    penneiam as pessoas e as manifes-tacoes na presente epoca do ano!

    Basicamente a montagemapresenta urn pequeno painel, for-mado por urn conjunto de LEDs(14 deles, em tres cores ...), com osquais encontra-se "desenhada"uma pequena "arvore de Natal",incIuindo a base ou "vaso" e a"ponteira" ou "estrela-guia". Ali-mentado por 12 VCC (ate uma pe-quena fonte ligada a C.A., ja que ademanda da corrente e baixa ...) to-do 0 display se "animara" emfantasticos efeitos que vamos ten-tar, a seguir, explicar em palavras

    (embora s6 mesmo vendo, 0Leitorpodera avaliar a "coisa" ...).

    A "arvore" e totalmente for-mada pelos LEDs, num layout jaestabelecido pelo proprio desenhoda placa especffica de Circuito Im-presso. A "estrela", no topo, tern acor vennelba, a "folhagem da arvo-re" e feita com LEDs verdes e abase ou "vaso" apresenta-se na coramarela A ponteira da "arvore"pisca, constantemente, a razaoaproximada de 3Hz (tres lampejospor segundo). Logo no infcio docicIo dinamico, toda a "arvore"(com excessao da ponteira que"pisca" ...) esta apagada. Em se-guida, 0 "vaso" ou base amarelaacende ...

    Na sequencia, a "folhagem"da "arvore" comeca a formar-se(em termos luminosos), de baixopara cima, etapa por etapa (sempreno mesmo ritmo em que pisca aponteira ...).

    Terminada a formacao lumi-nosa de toda a "arvore" (sao 4 eta-pas sequenciais, que levam poucomais de 1 segundo para completar-se ... ), a "arvore" se estabiliza (s6 aponteira permanece piscando; osdemais LEDs estao todos firme-

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    19/43

    MONTAGEM 170 - ARVORE AUTOMATICAmente acesos ... ) por urn instante ...Logo em seguida, a "folhagem"comeca a "desaparecer" (apagar),tambem por etapas, de cirna parabaixo ...

    Enquanto 0 "desmonte" da"more" ocorre, 0 "vase/base"desaparece (apaga). Ao tim dessafase, por urn breve tempo (cerca de113 de segundo), a "more" desa-parece tota1rnente, permanecendoern a

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    20/43

    20 M ON TA G EM 170 - A R VO RE A UT OM AT IC Ato: cerca de 3 segundos.- Alimentacao: 12 VCC, sob cor-rentes (com margem) de 350mA(na verdade, 0consumo medio einferior a 200mA ...).- Nao ha ajustes ou controles denenhum tipo: 0circuito destina-sebasicamente a funcionamentocontinuo e ininterrupto, sem "as-sistencia" ou manutencao.

    OC I RCU I TO

    o circuito da ARAUTO (fig.1) envolve acoes eletronicas bas-tante complexas, entretanto a con-figuracao hibrida, baseada em ope-racoes digitais realizadas por urnversatil Integrado C.MOS (4017),mais urn conjunto de "mem6rias"transistorizadas simples (BlEST A-VEIS), tudo isso auxiliado por urnLED que "pisca sozinho", resultounuma "salada" simples e funcional,na verdade "enxugando" ao maxi-mo a quantidade de componentes, 0custo e a propria "densidade" apa-rente do circuito ' Vejamos umaanalise geral do funcionamento:o Integrado 4017, conhecidocontador de decada e sequenciadorda "famflia" C.MOS" encarrega-se ,do sequenciamento necessario aoefeito dinarnico da "arvore ", Paraque 0 sequenciamento se de, con-tudo, 04017 precisa da devida ex-citacao por urn clock (gerador detrem de pulsos). Na ARAUTO"matamos dois coelhos com uma s6cacetada", economizamos pecas ereduzindo a complicacao, fazendocom que 0clock seja fomecido pe-10 pr6prio LEO "pisca-pisca"(MCL5151P) que, no circuito,exerce dupla funcao: faz parte dodisplay (na condicao de "ponteira"da "arvore" ... ) e determina 0 cicloativo do sequenciamento, atravesde nitidos pulsos enviados ao 4017!A "recolha" do sinal de clock efeita na juncao do anodo do LEO"pisca-pisca" com seu resistor li-.mitador (680R) e dai levado a en-trada (pino 14) do Integrado ...

    Os 3 LEOs amarelos do "va-so"lbase sao comandados (via re-sistor limitador de 390R) por urntinico transistor BC548, cuja pola-rizacao de base e determinada pelasaida de carry out do 4017 (pino

    12). Com isso, tais LEOs permane-cern acesos apenas durante a pri-meira metade das 10 etapas de se-quenciamento proporcionadas peloIntegrado, apagando-se nas 5 eta-pas da segunda metade ...

    As safdas ativas do 40 17 saoassim aproveitadas: as 4 primeiras(pela ordem, pinos 3-2-4-7) "Ii-gam", sequencialmente, 4 flip-flopstransistorizados (BIESTA VEIS),fazendo com que as respectivasetapas da "arvore" (de baixo paracima) tenham seus LEOs ativados,assim ficando ate que seja comple-tado todo 0 desenho da ARAU-TO...

    As duas saidas seguintes (nosequenciamento natural do 40 17),ou seja, os pinos 10-1, nao sao uti-lizadas, com 0que por duas etapasdo sequenciamento total (ap6s 0"enchimento" completo da "arvo-re") tudo fica como esta, com a"arvore" completamente acesa (0LEO "ponteira" sempre piscando,1embrem-se).

    Prosseguindo 0 sequencia-mento executado pelo 4017, suas 4iiltimas saidas (pinos 5-6-9-11, pe1aordem) "des1igam", de cima parabaixo, os 4 BIESTAVEIS transisto-rizados, fazendo com que aARAUTO se "desmanche" (0 "va-'~~'llbase ja estara apagado, nessafase do efeito ...).

    Durante todo 0ciclo 0LEOMCL5151P permanece piscando arazaode tres lampejos por segundo,ja que tal componente nao e contro-lado pelo 4017 (ao contrario.e esseLEO que controla a velocidade desequenciamento do Integradol).

    Os quatro flip-flops transisto-rizados (BIESTAVEIS) sao ne-cessarios porque as saidas do 4017sao "momentaneas", ou seja: ape-nas permanecem "ligadas na suavez" ... OS BIESTAVEIS, entao,memorizam as etapas do sequen-ciamento, permitindo que a "arvo-re" se forme totalmente, antes decomecar a "desaparecer".

    Notem que optamos pela im-plementacao desses flip-flops a par-tir de transistores (e nao de gatesIntegrados ... ) por razoes estrita-mente praticas e de custo... Aquantidade de componentes passi-vos (resistores) seria praticamente amesma e os 8 transfstores teriamque ser substitufdos por pelo menos

    dois Integrados da "familia"C.MOS. Entretanto, a reduzida ca-pacidade de corrente nas saidasdesses gates nos obrigaria a co-mandar as linhas de LEOs atravesde drivers ... transistorizados! As-sim, a solucao circuital mostrou-sea mais logica.Cada urn dos 4 flip-flops e es-truturado convencionalmente, apartir de 2 transistores BC548 emliga~ao "cruzada", mutuamente po-larizados pelos resistores de 47K(entre a base de urn e 0coletor deoutro transistor, e vice-versa ... ),sendo as cargas dos transfstoresresponsaveis pelo "desligamento"formada pelos resistores de 10K,enquanto que a carga dos transfsto-res que determinam 0"ligamento"representada pelas 4 linhas deLEOs verdes, formadores da "fo-lhagem" da ARAUTO. Notem quecada linha de LEOs tern sua corren-te de1imitada por urn resistor de va-lor especffico OK - 560R - 390R -330R) de modo a manter equaliza-da a luminosidade geral (maisLEOs na linha, mais corrente, emenor resistor ... ).o comando dos flip-flops efeito pelas saidas do 4017 via redesde iso1amento e Iimitacao formada,cada urna, por urn diodo 1N4148 eurn resistor de 1K.

    A alimentacao geral situa-seem 12V (essa tensao 030 pode ser"baixada", caso contrario a ampli-tude dos pulsos fomecidos peloMCL5151P nao seria suficiente pa-ra 0devido "reconhecimento" pelaentrada de clock - pino 14 - do4017 ...), sob uma corrente inferiora 200mA, que porem parametramos(para que haja a devida "folga" ... )em 350mA... Assim, 0conjunto depilhas (medias ou grandes), fontesou bateria de carro, podem ser utili-zadas, sem problemas ...

    os CO M FO N E N TE S

    As pecas necessarias it mon-tagem da ARAUTO sao comuns,incIuindo 0 LED "Pisca-Pisca"(MCL5151P), que ja esta se tor-nandc frequente nos varejistas ... 0Integrado 4017B e oferecido porvaries fabric antes (podera haver al-gum sufixo ao c6digo basico,

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    21/43

    MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICA

    I LIST A DE PECAS I.1 - Circuito Integrado C.MOS

    4017B 9 - Transistores BC548 (ou

    equivalentes).8 - Diodos IN4148 (ou equi-valentes) 1 - LED "pisca-pisca" tipoMCL515IP (redondo, ver-

    melho, 5mm - sem equi-valencias)

    10 - LEDs, obrigatoriamenteVERDES, de preferenciano formato triagular (po-dem ser usados, opcio-nalmente, outros forma-tos).

    3 - LEDs, obrigatoriamenteAMARELOS ou AMBAR ,de preferencia no formatoquadrado ou retangular(podem ser usados, opcio-nalmente, outros formatos).

    1- Resistor 330R x 1I4W.2-Resistores 390R x 1I4W 1- Resistor 560R x 1I4W 1- Resistor 680R x 1I4W.9 - Resistores IK x 1/4W.6 - Resistores 10K x 1/4W.8 - Resistores 47K x 1/4W 1 - Capacitor (eletrolftico) -

    ATENCAO: terminais

    axiais, de l OO u x 16V 1- Placa de Circuito Impresso

    especifica para a montagem(11,9 x 9,1 cm.)

    - Fio e solda para as ligacoesOPCIONAIS/DIVERSOS

    1 - Caixa para abrigar a mon-tagem. Sugerimos 0uso decontainer plastico padroni-zado, com medidas mini-mas de .13,0 x 10,0 x 4,0ern. Outras caixas, ate"improvisadas", poderaoser usadas.

    1 - "Janela" de acn1ico trans-parente (tarnbem serve vi-dro ou ate celofone) paracobertura e protecao "dodisplay ("arvot:e")., YPRFIGURAS

    - Caracteres decalcaveis,transferiveis ou auto-adesr-vos, para eventual ins-cricao da "mensagern nata-lina" ...

    - Parafusos, porcas, adesivosfortes e outros eventuaismateriais para fixacoes.

    porem isso nao tern importancia ...).Os BC548 podem ser substituidospor qualquer outro NPN, de silfcio,baixa potencia, baixa frequencia,born ganho. ATEN~Ao, contudo:qualquer substituicao nos transfsto-res, apenas pode ser feita "em blo-

    co", ou seja: podem ser usados 9 xBC547 ou 9 x BC549, e assim pordiante, de modo a preservar os "e-quilibrios" circuitais ...

    Os diodos (originais IN4148)podem ser substitufdos por uma"leva" de equivalentes (1N914,LEOS

    COMUNS

    AG)K

    NO"CHAPEADO~MCL5151P

    ,---_----J!\'- __I ,REDONDO TR IANGULAR OUADRADO

    K~A K~A K~.Fig.2

    IN400I, etc.). Ja quanto aos LEDalgumas recomendacoes valemcomo 0 LED "ponteira(MCL5151P - "pisca-pisca) e vemelho, redondo, 5 mm, NACONVEM , por uma serie de motvos, usar outros - comuns - commesmo formato/cor/tamanho! Ocorrespondentes a "folhagern" dARAUTO, devem ser, obviamenteverdes ... 0on:ato triangular dli umelhor efeito visual, porem tambemLEDs quadrados ou redondos pdem ser ai aplicados ... Os LEDs dbase/"vaso" pcr uma questao dpuro constraste "visual", nao dvern ser verdes ... Embora recomendados LEDs amarelos ou funbaretambem vermelhos podem ser usdos (desde que em formato quadrado ou retangular, para urn rrelhoresultado visual ...).

    Corrx e relativamenmte grade a quantidade de LEDs, alern dvariadas as cores e formatos, e bo

    .., ~u~,0Leitor/Hobbysta iniciante duma boa olhada na fig. 2, que traimportantes informacoes quanto aLED "pisca-pisca" e comuns, motrando suas aparencias, simbolosidentificacoes de pinagem... Lembrar sempre que os LEDs (assicomo transistores, diodos e capactores eletroliticos) sao componentepolarizados... Se ligados invertidoao circuito, nao funcionarao (alede impedirem 0 funcionamento dcircuito, como urn todo ...).

    A respeito dos resistores, sausados diversos valores, cujagrandezas devem ser "Iidas" coprecisao (atraves do respectivCODIGO CE COPES), antes dserem aplicados e soldados. Umconsulta ao TABELAo APE (perto da AVENTIRA DOS COMPONENTES, en: toda APE ... ) dauma "luz" aos principiantes e aesquecidinhos ...

    A PlONTAGEM

    Pra comecar, deve ser confeccionada a placa especifica de Cicuito Impresso, cujo layout, eproporcoes reais, esta na fig. 3. Adimensoes relativamente "avantajadas" da placa sao inevitaveis,que 0proprio display (conjunto d

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    22/43

    22 MONT AGEM 170 - ARVORE AUTOMATICA

    ARAUTO

    APE 31

    a a 0: : w

    a a a

    Fig.3

    LEOs que fonna a "arvore") estaarranjado sabre a dita cuja ... Opta-mos por esse sistema, pois sabemosque nem todos tern 0 "saco" e ahabilidade de elaborar urn displayindependente, interligando-o ~ pla-ca via uma profusao de fiozinhos ...

    Embora nao muito pequeno, 0

    layout olio e complexo, e basta urnpouco de cuidado e atencao pararealiza-Io sem problemas... Quempreferir adquirir 0 ARAUTO emKIT, recebera a placa pronta, 0quemuito facilitara e agilizara as "coi-sas" ...

    Realizada a placa e identifi-

    cados os componentes,o Lei-torlHobbysta pode passar as solda-gens, diagramadas na fig. 4 quetraz 0 "chapeado" da ARAUTO(placa vista pelo ladomao cobrea-do, com todos os componentes po-sicionados). Alguns pontos mere-cern uma "dose" especial deatencao.i, Vamos relacionar taisitens:- Posicao do Integrado (observar amarquinha numa das extremida-des).

    - Posicao dos transfstores (todoscom 0lado "chato" voltado paraa localizacao do Integrado).- Polaridade dos diodos (todos coma "marquinha" de catodo "apon-tando" para a area onde estao ostransfstores ).- Polaridade do capacitor eletrolfti-co(positivo "virado" para a bor-da superior esquerda da placa).- Polaridade dos LEOs. Todos como terminal de catodo "para bai-xo". Notem que, para unificar vi-sualmente 0 "chapeado", osLEOs, indiferentemente ao seufonnato real, sao todos mostradosredondos, porem com 0 "chan-fro" de catodo nitidamente indi-cado ...

    - Colocacao dos 6 jumpers (simplespedacos de fio, interligando duasilhas especfficas), numerados, nafigura, de Jl a J6. Nenhurn jum-per pode ser "esquecido", sobpena de olio funcionamento (oude- funcionamento "errado") docircuito.- Valores dos resistores, em funcaodas posicoes que ocupam na pla-ca ...Ao terminar as soldagens, aplaca deve ser virada e analisada,tambem quanto ~ qualidade dospontos de solda. Qualquer limpeza,correcao ou "emenda" deve ser fei-ta antes de se cortar as sobras determinais e depois de plenamenteverificado 0lado dos componentes!

    As conexoes extemas ~ placasao poucas e 6bvias (mostradas nafig. 5) e retringem-se as ligacoes dealimentacao. Como sempre, reeo-mendamos cuidado com a polarida-de, de preferencia codificando osdois fios com as cores universal-mente "standartizadas": vennelhopara 0positivo e preto para 0nega-tivo.

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    23/43

    MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICA 2

    o plugue ja existente na ponta dcabo da fonte comercial...) para

    "reccrbimento da alimentacao.Na instalacao, confonne ja fo

    sugerido, a ARAUTO darn urn incrfvel e inedito "enfeite de porta"ou elemento de decoracao natalinadentro da casa (junto a "arvore oficial", junto ao presepio, na mesda ceia, etc.). A instalacao no carre simplfssima, uma vez que os necessarios 12 VCe. ja "estao la" .Com 0display da ARAVTO apontando para 0vidro traseiro do vefculo, 0 distinto Leitor levara se"espfrito de Natal" por af, chamando a atencao de forma simpatica, de quem quer que seja que saproxime pela re...

    Para funcionamento em cmtoperfodos (nao mais do que algumadezenas de minutos), 0circuito po

    /" ' ARAUTO LAoO DOS COMPONENTES

    / LEo@ 0VERMELHO MCL5151P+ 6ALIMENT. 6612v-350mA LEoS@ < 6 6 6PRETO \ ~6 6 6 6LEOS ( @ ) CD\- o 0- Fig.5Ainda na fig. 5, observem que

    o display/varvore" se encontradiagramado claramente, com todosos LEOs apresentando os fonnatossugeridos na LISTA OE PEe;AS.Especificamente quanto ao conjun-to de LEOs, para que tudo fiquebonitinho e com aparencia profis-sional, e importante que a "cabe-ca" de todos eles guarde urn identi-co distanciamento com relacao asuperffcie da placa (depois de sol-dados, todos os LEOs deveraoapresentar a mesma "altura" ... ) . No"chapeado" (fig. 4), inclusive ascores de cada urn dos 14 LEOs estacodificada, para nao deixar margema diividas ... Vale a pena "capri-char" na elaboracao do dis-play/"arvore" , ja que dele dependea totalidade da beleza do efeito ...Uma "arvore" toda torta e irregu-lar, obviamente que nao causaraboa impressao visual!

    "ENCAIXAMENTO" E INSTAlACAO

    Uma sugestao simples e prati-ca para 0 "encaixamento" daARAUTO, e a mostrada na fig. 6 ...Pela pr6pria configuracao da placade Circuito Impresso, 0arranjo su-gerido torna-se facil de implemen-tar...

    Quem quiser dar urn "toqueprofissional" a montagem, podera

    dotar a "janela" frontal ao displayde LEOs de uma cobertura de vi-dro, acn1ico ou celofane transpa-rente (medindo cerca de 4,0 x 7,0cm.), aproveitando a area "sobran-te" no paine 1 frontal para uma ins-cricao ou mensagem ("BOASF~STAS", "FELIZ NATAL", es-sas coisas ... ). Os fios para a ali-mentacao deverao sair pela traseirada caixa ...

    Quanto a essa alimentacao,existem ainda algumas possibilida-des: uma mini-fonte (tipo "elimina-dor de pilhas") comercial, even-tualmente ate podera ser "embuti-da" na propria caixa, desde que es-ta apresente as dimensoes compatf-veis com tal "embutimento" ... 'Ou-tra maneira elegante de se fazer ascoisas e dotar a retaguarda do con-tainer de urn jaque (compatfvel com

    !3,O'lIO,O.4,Ocm

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    24/43

    24MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICAde ser alimentado por 8 pilhas pe-quenas, acondicionadas porexeraplo - em dois suportes de 4cada, ligados em ~rie... Esse tipode arranjo permitira 0 uso daARAUTO na decoracao de bolosou guloseimas natalinas diversas ...

    UM RECADO AOS

    HOBBYSTAS AVAN

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    25/43

    I Assaltamos a gaveta do Projetista! IENQUANTO 0 PRINCIPAL PROJETISTA DA EQUIPE DE A.P.E ESTAPASSANDO SUAS FERIAS DE FIM DE ANO EM MAUBU , OU EM H0-NOLULU, OU EM KATIIANDU (NAO SABEMOS DIREITO ONDE, soLEMBRAMOS QUE "MANDAMOS ELE" PARA UM LUGAR CUJO NO-ME TERMINA EM "U" ...), ARROMBAMOS A SUA GAVETA DE PRE-DESENVOLVIMENTOS E VAMOS AGORA MOSTRAR, EM PRIMEIRIS-SIMA MAO, ALGUNS DOS PROJETOS JA DESENVOLVIDOS E TES-TADOS, QUE ESTAVAM "AGUARDANDO ESPACO" PARA PUBLI-CACAO NA REVISTA... ASSIM OS LEITORES/HOBBYSTAS MAIS "A-VANCADOS", QUE JA ESTAO "CRAQUES" EM CRIAR LAY OUTS DECIRCUITOS IMPRESSOS A PARTIR DESIMPLES ESQUEMAS, PODEMIR "ADIANTANDO 0 TREM", EXPERIMENTANDO ALGUMAS DASMALUQUICES DAQUELE "MONTE" QUE SEACUMULA NAS FERTEISCABECAS E BANCADAS DOS NOSSOSCHEFES DE EQUIPE!Basicamente a Equipe que

    produz A.P.E, na sua parte pura-mente Eletronica (desenvolvimentode projetos, testes, elaboracoes delayouts especfficos de CircuitosImpressos, atendimento as solici-tacoes dos Leitores, etc.) trabalhaatraves de dois parametres: (A)Tomar "reais e praticos' os proje-tos nascidos das pr6prias "ideiasmalucas" da Equipe (Laboratorian-do, caIculando, prototipando e fa-zendo 0 "acabamento" da ideia) e(B) Atender as solicitacoes daTurma (Leitores/Hobbystas), desdeque interessantes, criativas e deli-mitadas pela propria "filosofia detrabalho" de A.P.E. (ap6s uma se-lecao e uma "eleicao" a partir dascartas recebidas ... ).

    Paralelamente, dentro dessesdois veios criativos, temos quepermanentemente manter 0 baliza-mento ja mencionado, que consubs-tancia 0 pr6prio estilo da Revista:projetos simples, diretos, baseadosem poucos componentes (que apre-sentem reazoavel "seguranca" naobtencao ou aquisicao ... ), de custofinal nao muito elevado, ajuste eutilizacao "descomplicados" e - fi-nalmente - cujo conjunto de mate-rias publicadas a cada mimero deA.P .E. possa abranger 0maior mi-mero possivel de. "faixas de inte-resse" ou "grau de envolvimento"(por parte dos Leitores).

    "Parece facil", mas - segura-mente - 030 ~... Entretanto, ,~asao poderoso auxilio "imaginativo""de todos Voces, somado a natural"agitacao mental" da Turma daqui,na verdade acabam "sobrando"projetos, ou seja: sao desenvolvidasmais montagens do que "cabem"na paginacao normal de A.P.E.!Assim, lentamente , vao se acumu-lando projetos que - taIvez - nuncaencontrarao uma "brecha" parapublicacao fmal! A quantidade dedesenvolvimentos nessas condicoesja ultrapassou a casa das centenas!Como por enquanto a orientacao daEditora nao incIui a publicacao deLivros ou "Manuals de Circuitos eAplicacoes" (essas possibilidades,contudo, estao sendo cuidadosa-mente estudadas, e num futuro tal-vez nao muito distante, "pin-tarao" ... ), que seriam um meio na-tural de "vazao " para esse "arqui-vo", bolamos esse novo caminhode - vez por outra - "assaltar" agaveta de projetos, selecionar al-guns, assim, no "olhometro", emostra-los a Voces, ainda que ape-nas em "esquemas", ficando 0"resto" por conta de um pouquinhode trabalho (e eventual experimen-tacao ...) no desenho de placas eimplementacao finaL.

    Por enquanto, mostramos 4ideias, relacionadas em diagramascircuitais, mais algumas expli-

    cacoes basicas de funcionamentoparametragem para eventuais mOficacoes simples nos projetos egumas sugest6es aplicativas...Voces gostarem dessa solucao,quando em quando tomaremos"assaltar a gaveta do projetistarnesmo que ele nao esteja gozandferias em Caruani (ou seria eIni... ? Ou em Arani ... ? Ou em Precani ... ?).

    - FIG. A - PropositaImente (ja qVoces teriio que desenvolverplacas de Impresso ... ), todasideias ora "pincadas" da "gavecit) projetista" incluem, no maxmo, UM Integrado, alem de pocos outros componentes, ativospassivos. Essa restricao permque os layouts sejam simples,alcance mesmo de quem ainnao tentou criar a sua primeiplaquinha. A primeira ideia truma CHA VE SENSfvEL ATOQUE - TEMPORIZADA,multipias aplicacoes praticas,circuito e bastante sensivel, nrequer nenhum tipo de ajus(salvo a eventual troca ou adquacao do valor de um unicosistor ... ) e destina-se a alimentacao direta pela rede C.A. (vfonte incorporada). A Saida,rele, permite chaveamentograndes correntes ou potenciaslimitadas unicamente pelos parmetros dos pr6prios contatosutilizacao do dito rele utilizdo ......- A sensibilidade e segurancacircuito deve-se, principalmenteao m6dulo de entrada, baseadnum Integrado CA3140, Amplifcador Operacional com entradFET (grande ganho e elevadfssrna impedancia ...). Os resistorede 10M, 1M e lOOK polarizamIntegrado e, ao mesmo tempo, dterminam 0ganho (fator de arnp

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    26/43

    1N4001

    ficacao) do m6dulo, fixando-o empatamares muito altos... A ,su-perffcie do contato de toque deveser rnetalica (por exemplo: urnpedacinho de placa cobreada deCircuito Impresso, "virgern" ...) ea sua interligacao com 0 circuitoniio deve ser longa (no maximouns 10 ou 15 cm.). Quando 0ope-rador toea 0sensor metalico, in-duz nele 0 rufdo de 60 Hz capta-do do proprio ambiente, e tambem"encaminhado pelo proprio cir-cuito (conforrne veremos adian-te ... ). Depois de enormementeamplificado pelo CA3140, essesinal de 60 Hz e retificado pelopar de diodos IN4148 e "deposi-tado", como urn myel c.c.,defl-' ..nido, sobre 0 capacitor de 4u7 ...Mesmo depois que 0operador re-tira 0 dedo do contato de toque, acarga assumida pelo tal capacitornao se perde irnediatarnente. Ela-s o tern como "caminhos" (de des-carga) 0resistor de 1M (em para-lelo com 0dito capacitor) e 0parde transfstores BC548, em Dar-lington (via outro resistor deIM ... ). A "vazao" cia cargaatraves dos dois resistores de 1Mdurara cerca de 5 segundos ... En-quanto ela perdurar, contudo, 0par Darlington permanecera "sa-turado", energizando 0rele que,por suas vez, comandara a ali-mentacao de qualquer carga (CCou CA, ate 0 limite de lOA oul000W em 110, 2000W em220V ... ). Em resurno: urn brevetoque na plaquinha sensora, oca-sionara uma permanencia deaproximadarnente 5 segundos naenergizacao dorele (e, conse-quenternente, da carga controla-da...). 0circuito e alirnentado por

    fonte convencional (transforma-dor de forca, diodos retificadorese capacitor eletrolftico de filtra-gem e armazenarnento ...), que di-retarnente fomece energia ao m6-dulo de safda (transfstores/rele),porem passa por urn sistema de"isola

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    27/43

    zacao menor, e assim por diante ...Finalmente, ainda dentro daseventuais "mexidas" no circuito,temos 0capacitor indicado no es-quema por urn asterisco dentro deurn triangulo (ligado com linhastracejadas ... ). Trata-se de urncomponente com valor nominal delOn, e de aplicacao opcional ...Basicamente ele destina-se a per-mitir uma certa passagem de "ruf-do eletrico potencial", que podefacilitar 0trabalho sensor do mo-dulo de entrada do circuito. De-pendendo da aplicacao e da insta-lacao, 0Leitor/Hobbysta poderaexperimentar 0circuito COM ouSEM 0dito capacitor, ,deixando a"coisa" como melhor "compor-tar-se" ...- Lembrar que, em qualquer caso, 0fio que liga a superffcie metalicas:?nsorado toque ao circuito (re-sistor de entrada de 1M... ) naodeve ser longo (0 que tende a ge-rar instabilidades). Tambern apropria superffcie metalica senso-ra, nao deve ser muito grande,devendo ter suas dimens6es restri-tas a poucos centfmetros quadra-dos.- Quanto as aplicacoes praticas, "0ceu e 0limite" ... Desde alarmas,ate 0comando de portas ou dis-positivos, sao muitas as possibili-dades. E so "soltar a imagi-nacao" ...

    - FIG. B - Trata-se de urn simples,porem eficaz, ALARME DE BA-LAN

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    28/43

    perimentar varias instalacoes, 10-calizacoes e fixacoes para 0mv,detendo-se na que melhor resulta-dos apresentar (quanto a sensibi-lidade e quanto a situacao de "re-pouso" na qual, forcosamente,nao devera haver contato eletricoda lamina intema com seu antepa-ro...). 0circuito permite outrasaplicacoes, nao "automotivas",podendo ser alimentado por fonteligada a C.A. local (dentro dosparametres de tensao e correnteindicados no esquema ... ) etambern podendo, na pratica, ser"disparado" por qualquer tipo desensor/interruptor NormalmenteAberto (que se feche, ainda quemuito brevemente, na si-tuacao/momento cuja ocorrenciase pretenda detetar). 0campo pa-ra experimentacoes, adaptacoes eutilizacoes e muito grande ...."Vao que vao", que Voces rem"cabeca de sobra", para imaginare inventar "mil e uma" ...

    - AG. C - 0 coracao do distintoLeitorlHobbysta esta "baten-do" ...? Tern certeza. ..? Se "pin-tar" qualquer duvida a respeito,basta construir e experimentar 0MONITOR DE BATIMENTOSCARDIACOS cujo esquema (edemais detalhes ...) encontra-se nafigura ... ! Trata-se, a grosso modo,

    de urn "amplificador" ou "sinte-tizador" das rnanifestacoes audf-veis referentes as contracoes natu-rais dos rmisculos do coracao(popularmente chamadas de "ba-tidas" ...). Normalmente, para"escutar as batidas do coracao",ou usamos urn estetosc6pio, ouentao encostamos firmemente 0ouvido no peito do "paciente"(ou da "paciente " , 0 que quasesempre e mais agradavel, pelomenos para os machos da espe-cie...). 0MONITOR, entretanto,"sente." as pulsacoes atraves dofluxo altemante de sangue nas ex-tremidades do corpo (mais especi-ficamente num DEDO da pes-soa ...), naturalmente sincronizadocom 0batimento cardfaco e emiteurn nftido "bip" a cada pulsacao,simplificando bastante a eventualcontagem dos batimentos (e umaboa para medicos surdinhos,nao...?). Alimentado por pilhas ebateria, 0 circuito pode ser sufi-cientemente "portabilizado", atepara uso medico mesmo (obvia-mente que nao recomendamos aninguern "interpretar" os resulta-dos de uma monitoracao feita como dispositivo, a menos que teohaformacao academica no assunto ...Nao se brinca, nem se faz expe-,. r iencias, quando a Sande ou a Vi-da de alguem esta em jogo.).- 0 sensorearnento do batimentocardfaco e feito - como ja foi dito

    - atraves do fluxo de sangue (sin-cronizado com os batimentos ou"bombeamentos" realizados pelocoracao ...) que atinge a ponta dosdedos da pessoa. 0 dedo e "en-sanduichado" entre uma pequenalampada (6V x 40 ou 50mA), estaalimentada por conjunto exclusivode pilhas, e urn LDR de tiposensfvel, Os tecidos organic osque formam a ponta do dedo saosuficientemente permeaveis a luz,mostrando-se transhicidos ... Cadavez que 0fluxo sangufneo atingea dita ponta do dedo, este fica"urn pouquinho menos permea-vel" a luz, e 0LDR deteta essatransicao, na forma de diminutoaumento no seu valor ohmico.Circuitado em divisor de tensaocom urn resistor de 10K, 0pontode intersecao entre 0LDR e 0di-to resistor sofre entao, a cada ba-timento cardfaco, urna leve alte-racao de "voltagem"... 0 sinalassim obtido e entao poderosa-mente amplificado por dois gatesde Integrado da "familia" digitalC.MOS (400IAE ou 4011AE)que - no caso - sao usados emsuas "regi6es lineares", gracasaos arranjos de resistores de en-trada (33K e 330K) e de realimen-tacao (2M2 e 2M2). Nessa dispo-sicao, em vez de trabalharem nosistema digital de "0" ou "1", de"tudo" ou "nada", conseguemmanejar proporcionalmente 0 si-

    ,----------------------------------- --,,

    + r6v..!!.. LAMP.6v4050m A------- ---_,

    SONALARMES-3/30w-IC

    +100J,l16v

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    29/43

    nal, realizando amplificacao deelevadfssimo ganho. 0 capacitorde entrada (1u, iipolarizado), iso-la 0 divisor de tensao (LDR mais10K) do m6dulo amplificador, demaneira que nao haja polarizacoesCC indesejadas, nesse ponto. 0capacitor de In, na rede realimen-tadora do primeiro gate amplifi-cador, "filtra" sinais de frequen-cia indesejadas (s6 nos interessaamplificar sinais de baixfssimafrequencia, correspondentes a"velocidade" das pulsacoes do"paciente" ... ). Depois da amplifi-cacao, nftidos pulsos de baixafrequencia estarao presentes nopino 4 do Integrado. Estes saotransferidos ao BC549C via capa-citor de 4u7 (cujo valor novamen-te limita a passagem aos sinaislentos cuja monitoracao almeja-mos . .. ), enquanto que 0 resistorde 33K e 0 diodo IN4148 estabi-lizam e colocam 0funcionamentodo transfstor (e 0 pr6prio acopla-mento) no "ponto" requerido.Como carga de coletor do transfs-tor temos 0 resistor de 15K, valorque estabelece, na sua juncao como BC549C, pulsos de tensao pa-rametrados dentro do que gatesC.MOS podem agora interpretarcomo "estados digitais"... Issofeito, 0 sinal e aplicado aos doisgates sobrantes do Integrado (pa-ralelados, apenas para gerar umamaior corrente de safda nos pinos10-11). A safda desse par de gatesexcita diretamente urn buzzer pie-zo, tipo "Sonalarme" (S-3/30V-lC ou equivalente), que emitiraurn "biip" a cada pulso positivopresente nos pinos 10-11 do4001AE (ou 4011AE). Urn capa-citor de l00u desacopla a alimen-tacao do bloco sensor/amplifica-dor/indicador, provinda de urnabateriazinha de 9V.Observem alguns importantesitens, quanto ao circuito: (A) In-tegrado C.MOS de series mais"modemas" (cuja primeira "le-tra", depois do c6digo numericobasico, seja urn "B" ... ) nan traba-lharao corretamente no circuito, jaque os gates contem redes degrampeamento e protecao de en-trada, baseadas em conjuntos dediodos internos que inibem a pos-sibilidade de se colocar 0 compo-

    nente trabalhando em amplifi-cacao linear ... Assim, e precisoque 0 Integrado utilizado seja dasseries "antigas" C.MOS, com su-fixo "A" ou "AE"! (B) e impor-tante que a alimentacao da Iampa-da e do circuito seja fornecida demaneira independente (pilhas paraa lampada e bateria para 0 circui-to). Interacoes nao desejadas po-dem ocorrer, se for tentada umaalimentacao tinica ... Notem que 0controle exercido pelo interruptorduplo da alimentacao, permite li-gar ou desligar simultaneamentelampada e circuito, sem proble-mas.- A construcao do sensor e muitoimportante para urn perfeito de-sempenho do MONITOR (deta-Ihes em C-2). Lampada e LORdevem ser rigidamente fixados nointerior de urn pequeno tubo oucompartimento opaco,. de tnaneiraque se confrontem diretamente,guardando entre ambos. umadistancia apenas suficiente paraa ..insercao confortavel de urn dedo.Urn oriffcio, "justo", deve ser fei-to em local estrategico do tubo oucompartimento, de modo que 0"cara" possa (com 0 perdao dapalavra ...) enfiar 0 dedo ...- Em uso, basta ligar a alimentacaoe colocar 0 dedo "la", Este deveficar perfeitamente im6vel (qual-quer "mexidinha" sera acusadapelo sensfvel circuito ... ), com aunha voltada para a lampada e aparte "mole" repousando finne-mente sobre a face sen sora doLOR (verificamos, nos testes, quetal posicao e a melhor, provavel-mente devido a urn efeito de "len-te" difusora exercido pelaunha ... ). E possfvel que, em"primeira instancia", 0 MONI-TOR nao se comporte confonneesperado... Deve entiio ser cuida-dosamente "ajeitado" 0 dedo noconjunto sensor, ate obter-se 0"bip... bip... bip" emitido pelobuzzer no exato rftmo do batimen-to cardfaco do "paciente". Even-tualmente uma modificacao no va-lor original do resistor de 10K(asterisco num cfrculo) poderatomar-se necessaria, de modo aadequar 0 conjunto de entrada asensibilidade e valor ohmico es-

    pecfficos do LOR utilizado...faixa de modificacao situa-se etre lK e 47K, aproximadamenteSob nenhuma hip6tese reduzavalor de tal resistor para menosI IC .- Se tudo foi construfdo, expementado e arranjado de acordo,ainda assim, quando Voce "ento dedo la", nada acontece,diagn6stico e elementar: VOCESTAMORTO!

    - FIG. D - E a "MAE AUTOMATICA"! Isso mesmo: urn circuisimples que, se corretamente apcado, instalado e adaptado, pdera fazer automaticamente"papel de mae", no apaziguameto de urn bebe chorao ... Antes qas maes de Leitores (ou m a e s Ltoras, que tambem as tern... ) cmecem a "chiar" pelo nosso derespeito e pretensao, vamos loobtemperando que MAE mesmourn "neg6cio" obviamente insubtitufvel e inestirnavel! Para ilutrar isso, vamos contar uma temhistorinha (que alguns de Vocja devem conhecer ...). Urn canibconvidou urn amigo (tambemnibal, e claro ... ) para jantarsua cabana... 0 convidado, oviamente aceitou a gentileza, ecompareceu. 0 jantar estarealmente "supimpa". Terminado agape (depois do arroto rituindicando plena satisfacao pparte do convidado ... ) 0 amidiz ao anfitriao: " - Puxa! Macomida estava realmente saborsa! V o c e precisa me convidmais vezes para jantaraqui. .Encabulado, 0 dono da cabarespondeu: " - lnfelizmente nvai ser possfvel...". 0intrigadconvidado, reagiu: "- Mas, pque 080... ?! Afinal, SOIIlOS amgos... V o c e j;i me convidou uvez Por que nio outra oportundade ?0 anfitriao, constrangidrepetiu: " - Nio vai ser posveL.". Insistiu 0 convidado:Por que 080? Suspirando

    olhando para 0 alto, 0 anfitrirespondeu: "- MAE (suspirde novo, em deleite ) E UMSO . ..

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    30/43

    t I C ) \ . - _ _ . - ~----~----~------------~~~IN~~~1\.J 470~16v

    MIC.XTAL

    -0circuito e verdadeiramente sim-ples, nao passando, em essencia,de urn interruptor actistico comsafda de potencia, temporizado.Uma capsula de microfone decristal e usada como captador (pa-ra "pegar" 0 choro do bebe. .. ),oferecendo seu sinal diretamenteao transistor BC549B, em arranjoamplificador de alto ganho (emis-sor comum), polarizado em basepelo resistor de 3M9 e em coletorpelo de 10K. 0sinal (ja amplifi-cado), recolhido no dito coleror; e . .entao encaminhado (via capacitorisolador de lOOn) a entrada de urnprimeiro gate de Integrado digitalC.MOS (4011B ou 400lB). Essegate, trabalha como simples in-versor, porem recebe uma pre-po-larizacao via par de resistores de2M2 e trim-pot de 1M, atraves doque podemos facilmente colocar 0m6dulo no "Iimiar" do reconhe-cimento digital do sinal fornecidopelo transistor. A safda (pino 3)do gate encontra-se normalmenteem nfvel digital "baixo"... Secorretamente ajustado 0trim-pot,assim que urn som (como 0choroda crianca, no berco ... ) atinge 0microfone, manifestam-se nftidospulsos "altos" na dita safda, Es-ses pulsos atravessam do diodo1N4148 e descarregam 0capaci-tor de lOu (que estava previamen-te carregado, via resistor de2M2). Enquanto tal situacao per-durar, a entrada do segundo gate(pinos 5-6 do 4011B ou 4001B)recebera nfvel digital "alto". Ces-

    sando 0 estfmulo fornecido pelopre-amplificador e conformador,dentro de aproximadamente 20segundos (com os valores indi-cados para os componentes) 0re-sistor de 2M2 torna a descarregaro eletrolftico e a entrada do se-gundo gate recoloca-se em myel"baixo" ... Voltando, contudo, aanalise do cicIo ativo do conjun-to, 0 nfvel "alto" nos pinos 5-6do Integrado gera (pela acao in-versora do segundo gate) estado"baixo" no pino 4. Com isso, osdois tiltimos gates (parale1ados,para incremento na corrente desafda) mostrarao, na juncao dospinos 10-11, tensao pr6xima a dealimentacao geral (12V). Essatensao determina uma correntesobre 0LED (este se ilumina) e,em seguida, polariza 0terminal dedisparo (G) do TRIAC TIC216D.o TRIAC, por sua vez, intercala-do entre a C.A. tocal e a tomadade Safda, passa a energizar a car-ga (explicacoes mais adiante)acoplada a dita tomada, nos limi-tes de ate 300W sob HOV ou ate600W em 220V. Decorrida a tem-porizacao (cerca de 20s), tudo re-torna a stand by, 0LED pilotoapaga, 0 TRIAC "desliga" e acarga acoplada a tomada de Safdatambem e desati vada, no aguardode novo "disparo" do sistema ...A alimentacao dos blocos de am-plificacao, temporizacao e dri-ver (12V CC) e obtida por fonteconvencional, a transformador (osdiodos 1N4001 retificam a CA,

    2!50mA

    entregando a CC pulsada ao ca-pacitor de 470u que filtra e "ali-sa" a alimentacao, antes de for-nece-la aos devidos setores docircuito). Observem (conforme enorma nesse tipo de circuito, anecessidade da linha "comum"entre 0 negativo da alimentacaode baixa tensao CC e urn dos"polos" da CA (para que possa-mos controlar a polarizacao doterminal G do TRIAC ...).

    - Dois pontos merecem melhor ob-servacao: (A) Querendo mudar aternporizacao geral, basta alterar 0valor do capacitor original de lOu(asterisco) que proporciona umarazao aproximada de 2s/uF. (B)0ajuste da sensibilidade e crftico,feito atraves do trim-pot. 0LEDmonitor auxilia a visualizacao do"estado" do circuito, facilitandoo procedimento nos ajustes ini-ciais. Quem nao tiver pacienciade "esperar 20 segundos" a cadatentativa de ajuste, podera, apenaspara tal finalidade, substituir pro-visoriamente 0 capacitor de lOupor urn de 4700, com 0que a du-racao do estado "ligado" do cir-cuito se restringira a cerca de 1segundo. Uma vez obtido 0ajustedo trim-pot, fixando a sensibili-dade do circuito no ponto deseja-do, basta recolocar 0capacitor delOu no seu lugar.

    - A utilizacao exigira algumas pro-videncias e adaptacoes: 0circuitodeve ficar proximo ao berco do

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    31/43

    hebe chorao, de modo que 0mi-crofone de cristal possa "escutar"o eventual herreiro promovido pe-10 pimpolbo... 0"truque" tododa MAE AUTOMATICA esta,entretanto, na inteligente utili-zacao da Safda de Potencia Tem-porizada! Imaginem 0 seguirite:urn gravador comum (mini-casse-te) podera ser acoplado a tal Saf-da, contendo uma fita com gra-va

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    32/43

    MONTAGEM 1 7 1

    ISirene 3 tons IPODEROSA SIRENE, TOTALMENTE TRANSISTORIZADA (SEM INTE-GRADOS), CAPAZ DE LlBERAR 30W RMS (MEDIOS, DEPENDENDODA IMPEDANCIA DO TRANSDUTOR UTILIZADO) SOB ALIMENTACAQ-DE 12 VCC (0QUE PERMITESUA UTILIZACAO TANTO EMSISTEMASDE ALARME OU AVISO, QUANTO COMO "BUZINA AUTOMOTIVA,iESPECIAL...)! UMA "CHAVE DE ESCOLHA" PERMITESELECIONAR 3TIPOS DE MANIFESTACAO TONAL: 5011 CONTiNUO. "P OL.idA . ,TRADiCIONAL" OU '"SIRENE DE BOliBEIROSIAMBUt..ANCIA"! UMAMONTAGEM SIMPLES, DE CUSTO MODERADO, MAS DE SUPERIORDESEMPENHO, QUALQUER QUE SEJA A UTILIZACAO! PODE ACIO-NAR QUALQUER ALTO-FALANTE OU TRANSDUTOR ELETRO-MAGNETICO (PROJETOR DE SOM) DE BOA QUALIDADE E BOAPOTENCIA, COM IMPEDANCIA ENTRE 2 E 8 OHMS...Uma das caracterfsticas ine-rentes ao ser humano (sem ex-

    cecoes ... ) e "acostumar-se, facil-mente, com a rnoleza" ... Desde quetenha sido descoberta ou implemen-tada uma maneira mais facil e dire-ta de se fazer - literaImente - qual-quer coisa, ninguern mais, em siiconsciencia, admite "retomar aosvelhos metodos" ... Urn exemplo?Depois de adquirido urn born aspi-rador de p6, qual dona de casa "a-ceita" usar novamente uma simplesvassoura ou urn antiquado espana-dor ... ?E mais do que 6bvio que 0"avanco" esta af para ser usufrui-do... Entretanto, devemos nos "po-liciar", evitando radicalismos quepodem levar a situacoes ate engra-cadas, como a daquele motoristaque, ap6s alguns anos dirigindo urncarro com caixa de rnudancas au-tomaticas ("cambio hidramatico"),simplesmente nao consegue, numaernergencia, pilotar urn vefculo comcambio mecanico, comurn ... !Na Eletronica Pratica, ocor-

    rem situacoes parecidas (e comgrande frequencia, devido princi-paImente a rapidez dos avances,modernizacoes, miniaturizacoes esimplificacoes nos componentes ... ).Com os Integrados cada vez mais"tomando conta" de todas as areasaplicativas, das mais simples asmais complexas, ja nao e incomumencontrar-se Hobbystas e mesmoTecnicos, que simplesmente naosabem mais "usar" transfstores!E certo que n6s, Editores eAutores de Livros e Revistas tecni-cas da area, temos substancial par-cela de culpa nessa situacao: emqualquer publicacao, hoje em dia,no minimo 90% dos projetos, mon-tagens e circuitos mostrados, cen-tram-se em Integrados (como com-ponentes ativos praticamente iini-cos ...), consubstanciando urn ver-dadeiro "esquecimento" com re-Iacao aos C ia . .. ?) "velhos" e bonsTRANSfSTORES! Aqui em APE,contudo, temos proeurado manter"acesa a chama" do uso de cornpo-nentes ativos discretos, mesmo

    porque entendemos que e fundamental essa visao pratica, de modque 0Hobbysta ou Estudante consiga reaImente entender, saber,que "se passa dentro daquelas caixinhas pretas cheias de pernas" (oIntegrados)! A contrapartida e inevitaveImente transformar todomundo nos famigerados "Tecnicosou Engenheiros DE MANUAL",que tanto abominamos (Voces conhecem: aquele que, se Ihes foapresentado urn mero 555 pintadode verde, engolirao 0 dito cujojulgando tratar-se de uma bala dhortela, ja que 0 "Manual" diztextualmente que 0 555 deve se"preto ou cinza" ...).

    A presente montagem e umprova "viva" de que ainda se poderealizar projetos bons, baratossimples e eficientes, SEM USARUM UNICO INTEGRADO! Commeia diizia de "manjados" transfstores, a SIRENE 3 TONS (SITRET, para os intimos ... ) naourna "caquinha" ... !Trata-se de urpoderoso gerador sonoro, capaz dliberar varias dezenas de watts nsua safda, e permitindo ao usuarioselecionar tres tipos distintos dmanifestacao sonora, aplicaveis emvarias utilizacoes (inclusive "pro-fissionais" ... ).

    Com sua alimentacao por 1VCC, a SITRET pode, com facili-dade, receber utilizacoes "automo-tivas" ou subordinar-se a sistemasde alanne residenciaI ou comercial(cujas alimentacoes tambern sao"standartizadas" em 12 VCC) omais diversos. Ate em sistemas de

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    33/43

    42 MONTAGEM 171 - SIRENE 3 TONS"aviso ou chamada", a SITREfmostrara sua validade, principal-mente devido ao fato de oferecertres tons distintos (a escolha, porchave ... ) : SOM CONTiNUO, SI-RENE DE POLiCIA "TRADI-ClONAL" (U66666 ... U66666 ...) eSIRENE DE "BOMBEIROSI AM-BULANCIA" (Uau.,; Uau ...Uau ...) que podem facilmente "co-dificar" diferentes avisos ou si-tuacoes de "alarme" ...

    CARACTERISTICAS

    - M6dulo eletronico (transistoriza-do), gerador de sons, com safdade potencia (sirene).- Tipos de som emitidos: Tres, se-lecionados por chave. (A) Tomcontinuo, em frequencia fixa detimbre penetrante. (B) Tom modu-lado lentamente, com decaimentoprogressivo e "ataque" rapido.(C) Tom modulado rapidamente,com decaimento e "ataque" cur-tos.- Safda: para transdutores eletro-magneticos de bobina m6vel (al-to-falantes ou projetores de sorn),com irnpedancia de 2 a 8 ohms).- Potencia: Cerca de 30W RMS,obtido em condicao media, e"~uti-lizando transdutor com impedan-cia de 4 ohms. Essa potencia podeser aumentada ou diminuida, res-pectivamente utiIizando-se trans-dutores com impedancia de 2 ou 8ohms ...- Alirnentacao: 12 VCC, sob 5AmIDUmoS (bateria automotiva oufonte com essas caracterfsticas de

    tensao/corrente) .- Utilizacao: buzinas automotivas,sirenes de alarme, avisos de cha-mada, etc.- Montagem: compacta e simpIifi-cada, com poucos (e comuns ... )componentes. Custo do m6duloeletronico, moderado.

    OCIRCUITO

    o esquema do circuito da SI-TRET encontra-se na fig. 1. Con-forme foi dito, todas as funcoesativas sao realizadas por simplestransfstores, nurn total de meia dii-zia, sendo 5 "universais" (BC548ou equivalentes) e urn de altapotencia (TIP41), todos de polari-dade NPN ...AnaIisando "em blocos" 0circuito, a partir da esquerda (comoe convencional nos "desenhos" decircuitos ... ), inicialmente temosdois conhecidos ASTAVEIS (flip-flops oscilantes), cada urn estrutu-rado com urn par de BC548 em"gangorra", ou seja: como ampIifi-cadores em ligacao "eruzada", aEntrada de urn acoplada a Safda dooutro, e vice-versa. As frequenciasde funcionamento sao dependentesO O S valores dos resistores e capaci-tores envolvidos no rmituo acopla-mento de cada par de transfstores ...6 ..rimeiro ASTAVEL (es-querda do esquema) trabalha comrelativa lentidao, devido aos valo-res elevados dos capacitores (22u elu). Ja 0segundo ASTAvEL (doisBC548 "centrals", no esquema)oscila em tom localizado na faixa

    central do espectro de audio, gracasaos capacitores de (relativamente)baixo valor (47n).

    A ideia toda do ch-cuito epromover a "interferencia" do fun-cionamento do primeiro ASTA-VEL, sobre a do segundo, ou seja:fazer com que 0 segundo ASTA-VEL possa ser modulado pelo pri-meiro... No circuito, essa modu-lacao pode ser obtida de varias ma-neiras diferentes: observem, entreos dois ASTAVEIS, a chave de 1polo - 3 posicoes, mais os compo-nentes a ela subordinados (resistorde 2K2 e capacitor eletrolitico de470u). Com a dita chave na sua po-sicao "neutra" central (0 seu ter-minal "1" ligado a "nada" ... ) am-bos os ASTAVEIS trabalham Ii-vres, com 0 que no coletor doBC548 da direita, no segundoASTA VEL, obtemos urn tom defrequencia fixa, rico em harmoni-cos (devido a configuracao "qua-drada" da onda ... ), muito seme-lhante ao de uma buzina automoti-va convencional. Com a chave naposicao "2" (terminal "1" Iigadoao capacitor de 470u) 0 funciona-mento do segundo ASTAVEL ficasubordinado ao do primeiro e, alemdisso, ao lento rftmo de carga edescarga do capacitor de alto valor.A rede natural de polarizacao/tem-porizacao do segundo ASTAVEL(resistores de I2K-22K-I2K e ca-pacitor de 47u), recebendo as"rampas" provenientes do capaci-tor de 470u, determina entao umasafda fina (no coletor do 4!:'BC548 ... ) que, transformada em"som", assemelha-se muito a mani-festacao de uma sirene "tradicio-

    r- ~------_.--~----------------~~_,~--~----~--------,.+12y5A70R

    47K12K 470JJ16 v

    Fig.1

    IN4002

    +

    TRANSOOTOR2-4-SJ\.(SOwl@

  • 5/10/2018 Aprendendo-e-Praticando-Eletrnica-V31

    34/43

    MONTAGEM 171 - SIRENE 3 TONS 4

    nal" de carro policial (cuja fre-quencia e intensidade "sobem"com relativa lentidao, e "descem"ainda mais lentamente ... ). Final-mente, com a chave de selecao naposicao "3" (terminal "1" do cur-sor acoplado ao resistor de 2K2 ...) ,temos tambern uma "interferencia"ou rnodulacao entre os doisASTA VEIS, porem agora em rftrnobern mais acentuado (rapido), de-terminado basicamente apenas pelocapacitor de 47u inerente ao con-junto polarizador do segundoASTAVEL. Temos entao (traduzi-do em "som" ... ) urna safda final emrapido "sobe-desce" na frequen-cialintensidade, quase urn "latido",conforme se manifestam as rnoder-nas sirenes de ambulancias ou car:ros de bombeiros ...Ate' af obtivemos os sonscomplexos desejados ... 0 nfvel desinal, contudo, presente no coletordo 42 transfstor (safda do segundoASTAVEL) e insuficiente paraacionamento direto de transdutoresrealmente "bravos" ... Como que-remos urn consideravel "berro" nasafda final, a solucao simples e di-reta e acoplar-se, no "rabo" doconjunto, urn poderoso (em termosde ganho e potencia) amplificador,com estrutura Darlington, baseadono ultimo BC548 e no TIP41 (estecapaz de manejar itensas corren-tes). Na rnanifestacao sonora final,temos urn mero alto-falante (ou, depreferencia, urn transdutor especffi-co, eletromagnetico - de bobinam6vel - tipo "projetor de som" ... ),desde que de boa qualidade, e ca-paz de liberar uns 50 watts ...

    Os dois diodos 1N4002 pro-tegem e desacoplam os m6dulos depotencia e de geracao complexa,evitando que pulsos de tensao pos-sam danificar os transfstores desafda, ou que as "puxadas bravas"de corrente (no m6dulo de safda)possam "derrubar" a rnomentaneatensao de alimentacao ou funcio-namento do par de ASTAVEIS ge-radores ...

    Enfim: pouca "frescura" emuita seguranca no funcionamento,a partir de modules e configuracoesmais do que conhecidos! Nenhuma"figurinha diffcil" nos cornponen-tes e urna montagem ainda compac-ta (embora menos "rniniaturizada"

    LIST A DE PECAS.1 - Transfstor TIP41 (NPN, de

    alta potencia) 5 - Transfstores BC548 ouequivalentes (NPN, "uni-

    versais" , baixa potencia,alto ganho)

    2 - Diodos 1N4002 ou equiva-lentes.1 - Resistor 470R x 1I4W 3 - Resistores 2K2 x 114W.5 - Resistores 12K x 1/4W 1- Resistor 22K x 1I4W 1- Resistor 47K x 114W.2 - Capacitores (po