94
Aprendizagem e Aprendizagem e Avaliação no Avaliação no Ensino Superior Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues [email protected] Site:https://sites.google.com/site/ palomaalinne/

Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues [email protected] Site:

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Aprendizagem e Aprendizagem e Avaliação no Ensino Avaliação no Ensino

SuperiorSuperior

Profa.Ms.Paloma Alinne [email protected]:https://sites.google.com/site/palomaalinne/

Page 2: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

CronogramaCronograma

Aula 31/03/2012 :

Introdução: caracterização da disciplina;

Avaliação:conceito e breve histórico

Avaliação Educacional no Brasil

 

Page 3: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

O QUE DISCUTIMOS NA ÚLTIMA O QUE DISCUTIMOS NA ÚLTIMA

AULA?AULA?

Page 4: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Relembrando a aula Relembrando a aula passada...passada...

Processo histórico do conceito de avaliação;

Conceito de Avaliação Educacional, tendo em vista a concepção de Ralph Tyler;

Processo histórico do conceito de avaliação no Brasil e suas influências;

Page 5: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

1) Produção de informação e determinação de valor (Scriven,1967);

2) Seleção e analise de informações para a toma de decisões (Alkin,1969);

3) Descrição e julgamento de mérito (Stake e Demy, 1969);

4) Obtenção de informações uteis para a tomada de decisões (Guba e Stufflebeam, 1970-71);

5) Retroalimentação contínua que permite realizar as correções necessárias (Bloom, 1971);

6) Mediação das consequências de uma ação que orienta o cumprimento de objetivos estabelecidos (Cronbach,1971);

7) Emissão de juízo de valor, em vista dos resultados de um programa e em função do cumprimento de metas ou objetivos (Ausubel, 1982).

(SOBRINHO, 2003, p.52)

Concepção de avaliação para alguns autores...Concepção de avaliação para alguns autores...

Page 6: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Segundo o nosso cronograma hoje Segundo o nosso cronograma hoje

abordaremos..abordaremos..• Funções da avaliação

• Modelos de Avaliação (Diferentes abordagens)

• Níveis da Avaliação, sendo eles a:

Avaliação da Aprendizagem

Avaliação Institucional

Avaliação de Sistemas

Page 7: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Funções Funções da da

avaliaçãavaliaçãoo

Page 8: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

FUNÇÕESFUNÇÕES

A avaliação – ação de determinar o valor de alguma coisa (VIANNA, 1989, p.41).

Função é “o papel característico de um elemento ou de um objeto no conjunto em que está integrado” (HADJI, 1994, p.61).

Portanto, a função da avaliação dos alunos, da escola, da universidade, ou do sistema, será, pois, o papel desempenhado por esta atividade no conjunto das atividades ditas de ensino (HADJI, 1994).

Assim de acordo com a finalidade ocorrem os segundos tipos de avaliação: “diagnóstica”, “formativa”, “somativa”, “accountability”.

Page 9: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Principais Tipos de Principais Tipos de AvaliaçãoAvaliação

Page 10: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICAAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Page 11: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação DiagnósticaAvaliação Diagnóstica O diagnóstico é uma “radiografia” de conhecimentos

prévios .

A avaliação diagnóstica tem como função específica determinar as características da situação inicial de um determinado processo didático que se quer colocar em marcha (ALMEIDA JUNIOR, 1998, p.36).

Fala-se de uma avaliação diagnostica quando se trata de explorar ou identificar algumas características de um aluno, com vistas a escolher a seqüência de formação mais bem adaptada às suas características (HADJI, 1994).

De qualquer forma, trata-se de articular, de maneira adequada, um perfil individual ou um perfil de formação. Antes de iniciar qualquer ação de formação, é nisto que reside o interesse em captar traços daquilo que se denomina como o perfil de partida dos formandos. (HADJI, 19942, p.6).

Page 12: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Verificar a presença ou ausência de conhecimentos e habilidades;

Permite observar e verificar causas de repetidas dificuldades de aprendizagem;

Auxilia o professor a elaborar o seu plano de aula, tendo por base aprimorar o conhecimento do aluno diante das atividades propostas;

Busca-se realizar a avaliação diagnóstica quando o aluno chega a escola, com o intuito de:

Observar e conhecer as características do aluno; Analisar seus conhecimentos prévios; Instigar o aluno sobre determinado assunto ou conceito.

Avaliação DiagnósticaAvaliação Diagnóstica

Page 13: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Como avaliar?Como avaliar?A avaliação pode ser feita por meio de:

Entrevistas com alunos, professores, orientadores entre outros;

Exercícios ou simulações;

Consultas ao histórico escolar do aluno;

Consultas a ficha de anotações de outros professores sobre a vida acadêmica do aluno;

Observações em sala de aula, relacionadas ao desempenho do aluno;

Conversas com os alunos sobre determinado assunto;

Testes padronizados: leitura, nível de conhecimento.

Page 14: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Por que a avaliação Por que a avaliação diagnóstica é importante?diagnóstica é importante?

Page 15: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Vídeo sobre Avaliação Vídeo sobre Avaliação DiagnósticaDiagnóstica

Filme “O Triunfo”

Page 16: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

AVALIAÇÃO FORMATIVAAVALIAÇÃO FORMATIVA

Page 17: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação FormativaAvaliação Formativa A expressão avaliação formativa foi proposta por Scriven em 1967 em

relação aos currículos.

Sobre o conceito de avaliação formativa autores como Philippe Perrenoud [Perrenoud 1999] e Charles Hadji [Hadji 2001] tentam trazer subsídios para que esta passe de “utopia promissora” à realidade.

Em 1971 Bloom abordará o conceito de avaliação formativa para os estudantes –veremos isso mais a frente.

A avaliação formativa tem uma finalidade pedagógica.

A sua característica essencial é a de ser integrada na ação de "formação", de ser incorporada no próprio ato de ensino.

Tem por objetivo contribuir para melhorar a aprendizagem em curso, informando ao professor as condições da aprendizagem do aluno;

Mostra ao aluno o seu próprio percurso, os seus êxitos e as suas dificuldades.

Page 18: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Segundo Perrenoud [1999], a avaliação formativa pode ser entendida como “toda prática de avaliação contínua que pretenda melhorar as aprendizagens em curso,contribuindo para o acompanhamento e orientação dos alunos durante todo seu processo de formação. É formativa toda avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sent

Para Hadji [2001], a avaliação formativa “não é um modelo científico, nem um modelo de ação diretamente operatório. Não é mais do que uma utopia promissora, capaz de orientar o trabalho dos professores no sentido de uma prática avaliativa colocada, tanto quanto possível, a serviço das aprendizagens”.

Avaliação FormativaAvaliação Formativa

Page 19: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Esta função geral de ajuda da aprendizagem recobre, segundo Hadji (1994, p.64), um certo número de funções anexas:

Segurança: consolidar a confiança do aprendente em si próprio;

Assistência: marcar as etapas, dar pontos de apoio para progredir;

Feedback: dar, o mais rapidamente possível, uma informação útil sobre as etapas vencidas e as dificuldades encontradas;

Diálogo: alimentar um verdadeiro diálogo entre professor/aluno que esteja fundamentado em dados precisos.

Avaliação FormativaAvaliação Formativa

Page 20: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação FormativaAvaliação Formativa Exemplo de avaliação formativa no cotidiano: A cozinheira prova a sopa para saber se convém temperá-la de sal (avaliação formativa) - (Hadji,1994, p.48 )

Para Perrenoud (1999) a avaliação formativa permite

[...] observar mais metodicamente os alunos, a compreender melhor seus funcionamentos, de modo a ajustar de maneira mais sistemática e individualizada suas intervenções pedagógicas e as situações didáticas que propõe, tudo isso na expectativa de otimizar as aprendizagens. (Perrenoud, 1999, p. 89)

Para Scriven ela permite uma maior importância relacionada a aprendizagem

Para Cronbach a avaliação formativa é mais significativa e possui um maior significado para a educação.

Page 21: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Para Abrecht (1994), a

“avaliação formativa não é uma verificação de conhecimentos.É antes o interrogar-se sobre um processo; é o refazer do caminho percorrido, para refletir sobre o processo de aprendizagem em si mesmo, sendo útil, principalmente, para levar o aluno a considerar uma trajetória e não um estado (de conhecimento), dando sentido à sua aprendizagem e alertando-o, ao mesmo tempo , para eventuais lacunas ou falhas de percurso, levando –o a buscar – ou, nos casos de menor autonomia, a solicitar – os meios para vencer as dificuldades” (1994, p.18-19)

Avaliação FormativaAvaliação Formativa

Page 22: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Diante de tantas pesquisas sobre este conceito de Avaliação Formativa surge os pesquisadores:

Francófonos: que salientam que o feedback da Avaliação Formativa é um elemento a considerar, mas não é essencial;Nesta abordagem o papel central é o aluno. Segundo Perrenoud esta é uma perspectiva idealista, pois nesta abordagem valoriza-se a metacognição: a auto- avaliação.

Anglo-saxônicos: que salientam que o feedback da Avaliação Formativa é um conceito central, pois é através dele que os professores comunicam aos alunos o seu estado em relação a aprendizagem;Nesta abordagem há um maior protagonismo do professor

Esta avaliação permite “conhecer bem os saberes, as atitudes, as capacidades e o estágio de desenvolvimento dos alunos, ao mesmo tempo em que fornecem indicações claras acerca do que é necessário fazer a seguir”.(FERNANDES, 2009, p.69)

Avaliação FormativaAvaliação Formativa

Page 23: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Desse modo, Fernandes (2009) e outros autores sugerem o conceito de “ Avaliação Formativa Alternativa (AFA)”;

Segundo Fernandes (2009, p.59) a “ Avaliação formativa alternativa é um processo eminentemente pedagógico, plenamente integrado ao ensino e a aprendizagem, deliberado, interativo, cuja principal função é a de regular e de melhorar a aprendizagem dos alunos”.

Neste tipo de avaliação destaca-se o papel dos professores e dos alunos – leitura da página 59;

A AFA “é deliberadamente organizada para ajudar os alunos a aprender mais e, sobretudo, melhor, através da diversidade de processos que incorporam o feeedback e a regulação da aprendizagem.[...]Ou seja, é conseguir que os alunos aprendam melhor, com significado e compreensão, utilizando e desenvolvendo as suas competências, nomeadamente as do domínio cognitivo e metacognitivo”. (FERNANDES, 2008, p.357)

Avaliação FormativaAvaliação Formativa

Page 24: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Quando avaliar e como avaliar?

Diariamente: rever o caderno do aluno; verificar o dever de casa; questionar o aluno;observar o seu desempenho nas atividades em classe;

Ocasionalmente: por meio de provas; questionários;

Periodicamente: provas finais, relacionadas a cada unidade do currículo; projetos, seminários; no final do bimestre ou semestre.

Avaliação FormativaAvaliação Formativa

Page 25: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

AVALIAÇÃO SOMATIVAAVALIAÇÃO SOMATIVA

Page 26: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação SomativaAvaliação Somativa A avaliação somativa é o tipo de avaliação que se

propõe fazer um balanço (soma) depois de uma ou várias seqüências ou, de uma maneira mais geral, depois de um ciclo de formação (HADJI, 1994, p.64).

Por isso que muitas vezes ela é pontual, efetuada num momento determinado (ainda que também se possa realizar num processo cumulativo, quando o balanço final toma em consideração uma série de balanços parciais) e pública.

Muitas vezes os alunos são classificados uns em relação aos outros (avaliação normativa) e os resultados são comunicados à administração e aos encarregados de educação.

É usa para tomar decisões a respeito da aprovação ou reprovação dos alunos no final do ano letivo;

Page 27: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Como avaliar?Como avaliar?

Existem três maneiras mais comuns de avaliação somativa:

Prova ou trabalho final;

Avaliação baseada nos resultados cumulativos;

Uma mistura das duas formas acima.

Page 28: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

FERREIRA, 2003

Em síntese,temos que..Em síntese,temos que..

Page 29: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação Accountability Avaliação Accountability É a utilização da avaliação enquanto prestação de contas dos

recursos públicos utilizados.

A acepção do termo “accountability” é própria da realidade mercantil ou industrial.

No âmbito das instituições educacionais, a definição de avaliação como accountability visa, sobretudo analisar os resultados do trabalho acadêmico em função de critérios ligados à eficiência/eficácia social (ALMEIDA JUNIOR, 1998, p.35).

Eficácia: capacidade institucional para alcançar a concretização de seus objetivos.

Eficiência: capacidade para produzir o máximo com o mínimo de custos.

Essa avaliação não se preocupa em ser educativa, mas em servir de instrumento de informação para as políticas de governo (em especial para a Ed. Superior)

Page 30: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Diferentes abordagens de Diferentes abordagens de avaliação educacionalavaliação educacional

Modelos de Avaliação

Livro: “Avaliação: geração da avaliação Traços Históricos” Autora: Eugênia Soares Lopes Correia

Page 31: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Diferentes escolas de pensamento Diferentes escolas de pensamento sobre “Avaliação”sobre “Avaliação”

As diferentes perspectivas filosóficas, políticas e educacionais e as influências dos contextos, políticos, sociais e culturais de cada cultura e de cada época, contribuíram para a existência de uma diversidade de abordagens ou "escolas de pensamento" da avaliação.

Para alguns autores, essas abordagens são consideradas “paradigmas da avaliação”.

A adoção da designação de paradigma, no quadro da avaliação, liga-se a aceitação da existência de "quadros implícitos que definem problemas, métodos e soluções legitimados por uma comunidade científica“ (Kuhn cit. De Ketele, 1993),

Sendo que, "um paradigma é uma concepção geral, uma compreensão do real relativamente ao qual algumas práticas são julgadas apropriadas e outras inapropriadas" (Mabry, 1999)

Page 32: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Abordagem intuitiva e pragmática da Abordagem intuitiva e pragmática da avaliaçãoavaliação

A abordagem intuitiva e pragmática suporta grande parte das práticas de avaliação.

O ato de avaliar é intuitivo e ligado a identidade do avaliador;

Nesta abordagem considera-se que o avaliador é a pessoa melhor colocada para conhecer as "perfomances" de seus alunos e assume as suas responsabilidades com consciência profissional.

As notas dão ao sistema de avaliação o caráter de objetividade e o professor fica dispensado de justificar os conteúdos precisos das provas.

As notas constituem-se como a "arma" dos professores dirigida a motivação e disciplina nas salas de aula.

Page 33: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Abordagem psicométrica da Abordagem psicométrica da avaliaçãoavaliação

Abordagem de avaliação psicométrica: utilizada na psicologia;

Psicometria = representa a teoria e a técnica de medida dos processos mentais, especialmente aplicada na área da Psicologia e da Educação. [..] A psicometria procura explicar o sentido que têm as respostas dadas pelos sujeitos a uma série de tarefas, tipicamente chamadas de itens(PASQUALI, 2009)

Nesta abordagem a estratégia básica de compreensão do desempenho dos alunos é a comparação.

 Os testes psicométricos baseiam-se nas diferenças individuais das pessoas que podem ser físicas, intelectuais tomadas como padrão de comparação.

Desse modo, os resultados dos testes de uma pessoa são comparados com as estatísticas de resultados, recebendo valores em percentuais em relação ao padrão de comparação"

Page 34: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Abordagem da avaliação centrada em Abordagem da avaliação centrada em objetivosobjetivos

Ralph Tyler;

Busca verificar até que medida os objetivos previamente estabelecidos pelos responsáveis pela elaboração de um programa foram atingidos;

Essa avaliação deve evidenciar os alunos que, de fato, atingiram os objetivos programáticos

Page 35: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Abordagem da avaliação centrada em Abordagem da avaliação centrada em objetivosobjetivos

Page 36: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Essa abordagem de Tyler faz surge o conceito de "Pedagogia por Objetivos“ (PPO);

A PPO possui os seguintes procedimentos:

- definição de objetivos programáticos;- classificação dos objetivos programáticos num sistema de categorias;- especificação dos objetivos em objetivos comportamentais;- definição das condições em que os objetivos comportamentais

poderão ser evidenciados;- explicação dos fins e das estratégias de formação;- seleção e construção de técnicas de medida apropriadas para testar

a consecução dos objetivos comportamentais estabelecidos;- aplicação das técnicas selecionadas, com vista a recolha de dados de

natureza comportamental;- comparação dos resultados com os objetivos comportamentais.

Abordagem da avaliação centrada em Abordagem da avaliação centrada em objetivosobjetivos

Page 37: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Abordagem da avaliação para a Abordagem da avaliação para a decisãodecisão

Daniel Stufflebeam propõe que a avaliação deve ser centrada em decisões adequadas;

E para tomar ‘boas” decisões é imprescindível que a avaliação considere a:

Definição do contexto institucional; A identificação e análise das necessidades; E análise dos objetivos propostos para verificar se permitem

responder as necessidades analisadas.

Neste tipo de avaliação, os avaliadores deverão fazer uso de diferentes técnicas de recolha de informação.

Desse modo o avaliador terá uma diversidade de informações que possibilitará a fundamentação da sua decisão;

Page 38: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Nesta abordagem a tomada de decisões deve ser tomada em quatro níveis:

1. Contexto: se faz o levantamento das necessidades; estabelecer as prioridades;defini-se os objetivos que permitem dar respostas as necessidades analisadas;

Instrumentos de avaliaçãoInstrumentos de avaliação: análise sistêmica;questionários;entrevistas;analise documental; testes

diagnósticos.

2. Inputs: obter informações sobre as possibilidades para traças estratégias e sobre recursos financeiros e humanos. Esta avaliação permite fundamentar decisões, sobre estratégias e recursos.

Instrumentos de avaliaçãoInstrumentos de avaliação:consultas de inventários;simulações; e visitas

Abordagem da avaliação para a Abordagem da avaliação para a decisãodecisão

Page 39: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

3.Processo: busca identificar a falta de funcionamento relativo aos métodos que estão sendo utilizados; busca julgar acontecimentos e atividades de formação. Esta abordagem permite fundamentar decisões, relacionadas as estratégias que estão sendo implementadas, a fim de introduzir alterações; recolher ou manter informações para interpretar os resultados;

Instrumentos de avaliaçãoInstrumentos de avaliação:diários de bordo;registros de incidentes críticos;análise de representações;análise de

produções

4.Produto: identifica aspectos dos resultados e permite fundamentar valores a um produto.

Instrumentos de avaliaçãoInstrumentos de avaliação: testes; registros de observação.

Abordagem da avaliação para a Abordagem da avaliação para a decisãodecisão

Page 40: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Essa abordagem apresentada pelo Stufflebeam ficou conhecida como CIPP;

Ela permite emitir juízos de valor sobre aspectos positivos e negativos relacionados aos objetivos previstos e determinar resultados não previstos;

É tido como um modelo global e contribuiu significativamente para a concepção de programas de análise de sistemas de gestão e planejamento em educação.

Abordagem da avaliação para a Abordagem da avaliação para a decisãodecisão

Page 41: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Abordagem da avaliação para os consumidoresAbordagem da avaliação para os consumidores

Scriven defende que o avaliador deve avaliar sem estipular objetivos;

A primeira tarefa do avaliador é recolher informações por meio de uma diversidade de instrumentos; em um segundo momento ele deve pronunciar-se e prestar informações sobre a sua coleta de dados.

Scriven considera que a análise de necessidades dos “consumidores” oferece subsídios para emitir juízos de valores.

Exemplo de uma questão de avaliação para consumidores:

Qual o perfil de saída dos alunos do nono ano de escolaridade? Que aspectos a assegurar para que o ensino no secundário promova as

competências dos alunos?

Scriven contribui para o desenvolvimento da avaliação educacional propondo a introdução de listas de critérios para apreciar a qualidade do produtos do processo de aprendizagem.

Page 42: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Elliot Eisner considera que a avaliação de um programa ou de uma aula não é mais do que a crítica baseada na experiência e no conhecimento profundo;

Não requerendo necessariamente instrumentos formais de recolha e análise de dados;

Eisner acredita que há dois aspectos da avaliação educacional: a sabedoria sobre as "coisas" da educação e a crítica.

Quando você possui grande conhecimento sobre determinado assunto você pode criticá-lo.

Com isso há o surgimento de novas propostas de avaliação educacional:legitimação do avaliador como o principal instrumento do processo de avaliação; legitimação da crítica; aceitação da subjetividade; e o uso da auto-avaliação.

Abordagem da avaliação como crítica Abordagem da avaliação como crítica educacionaleducacional

Page 43: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Abordagem da avaliação por conforto de Abordagem da avaliação por conforto de opiniõesopiniões

Propõe o confronto de opiniões como modo de a contornar na avaliação de programas e de desenvolvimento de políticas educativas, através da incorporação de diferentes pontos de vista.

Para isso, deve haver um grupo de avaliadores com argumentação a favor; um grupo de outro com argumentação contra; e um"juiz" que procura o consenso de opiniões.

São vantagens: tomada de posição sobre aspectos controversos; resolução de problemas; aprofundamento esclarecedor, por confronto de opiniões.

São limitações: dispêndio de tempo; morosidade; facilidade dos juízes; dependência de características dos arguentes; redução da informação limitada a apresentada no confronto de opiniões.

Page 44: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Abordagem naturalista da avaliaçãoAbordagem naturalista da avaliação

Refere-se a uma avaliação que se desenvolve no contexto da sala de aula;

Envolve a observação do desempenho dos alunos e do comportamento num contexto informal;

Essa observação naturalista ocorre à medida que o aluno realiza o seu trabalho diário;

O avaliador tem como tarefa sintetizar as necessidades e o valor que os outros, os participantes, atribuem ao desenvolvimento de um dado programa ou a uma situação de formação.

Neste sentido,um avaliador único toma-se insuficiente para determinar o valor de um programa.Admite-se, então, a pluralidade de critérios e de juízes.

Page 45: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

PEDAGOGIA PARA A MAESTRIAPEDAGOGIA PARA A MAESTRIA

Benjamin Bloom - psicólogo;

A partir de 1967, a avaliação busca valorizar a mudança ocorrida nos alunos como resultado de uma situação educativa;

Neste período surge uma larga gama de modelos de avaliação educacional centrados nos objetivos educacionais;

Os professores passam a estabelecer e criar objetivos para avaliar e classificar os alunos;

Page 46: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

A pedagogia para a maestria operacionaliza-se, através de uma sequência de procedimentos:

definição clara dos resultados a atingir no final de uma unidade de

aprendizagem ou de um curso; preparação dos alunos para que possam entrar numa nova unidade

de aprendizagem, com recurso a avaliação diagnóstico; enriquecimento do ensino com retroações e processos corretivos; passagem de uma unidade para outra apenas quando se verificar;

domínio da aprendizagem da unidade trabalhada.

Bloom distingue três tipos de avaliação:

1. Diagnóstica (antes);

2. Formativa (durante);

3. Certificativa (depois).

PEDAGOGIA PARA A MAESTRIAPEDAGOGIA PARA A MAESTRIA

Page 47: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

TAXONOMIA DE TAXONOMIA DE BLOOMBLOOM

Page 48: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Na última aula vimos que...

Em 1971 Benjamin Bloom publica o Manual de Avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar nos Estados Unidos e posteriormente, em 1983, no Brasil;

As concepções de Bloom foram importantes para o desenvolvimento de um sistema de ensino e avaliação coerentes;

Despertou nos professores a questão da Taxonomia (avaliação é técnica de classificar ou ciência?)

Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom

Page 49: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Para Bloom a avaliação é considerada como:

“[...]coleta sistemática de evidencias por meio das quais determinam –se mudanças que ocorrem nos alunos e como ocorrem”

Ele argumenta que existem uma variedade de influências que vão além tradicional exame.

Acredita que a função da avaliação é: diagnosticar, retroinformar,tendo em vista o desenvolvimento do individuo – avaliação diagnóstica, que deve ser realizada no inicio do ano letivo.

Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom

Page 50: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:
Page 51: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

TaxonomiaTaxonomia é a ciência de classificação, denominação e organização de um sistema pré-determinado e que tem como resultante um conjunto de conceitos para discussões, análises e/ou recuperação de informação.

Para Ferraz & Belhot (2010) existe duas maneiras de utilizar a Taxonomia no contexto educacional:

1. Oferecer a base para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e utilização de estratégias diferenciadas para facilitar, avaliar e estimular o desempenho dos alunos em diferentes níveis de aquisição de conhecimento;

2. Estimular os educadores a auxiliarem seus discentes, de forma estruturada e consciente, a adquirirem competências específicas a partir da percepção da necessidade de dominar habilidades mais simples (fatos) para, posteriormente, dominar as mais complexas (conceitos).

Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom

Page 52: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Desse modo em 1948,a Associação Norte Americana de Psicologia buscou analisar, discutir, definir e criar uma taxonomia dos objetivos de processos educacionais (LOMENA, 2006).

Bloom et al. (1956) assumiu a liderança desse projeto e, junto com seus colaboradores – M.D. Englehart, E. J. Furst, W. H. Hill e D. Krathwohl.

Embora todos esses pesquisadores tenham colaborado significativamente no desenvolvimento dessa taxonomia, ela é conhecida como “Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom”.

Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom

Page 53: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Dessa forma segundo a Taxonomia de Bloom existem três objetivos educacionais:

Cognitiva: objetivos que enfatizam a memorização ou reprodução de algo que foi aprendido, ou que envolvem a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o indivíduo tem que determinar o problema essencial, então reorganizar o material ou combinar ideias, métodos ou procedimentos previamente aprendidos;

Afetiva: objetivos que enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição. Tais objetivos são expressos como interesses, atitudes ou valores; e

Psicomotora: objetivos que enfatizam alguma habilidade muscular ou motora.

Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom

Page 54: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

O domínio cognitivo domínio cognitivo é o mais conhecido e utilizado.

Muitos educadores se apoiam nos pressupostos teóricos desse domínio para definirem, em seus planejamentos educacionais, objetivos, estratégias e sistemas de avaliação.

E segundo Bloom o domínio cognitivo domínio cognitivo é dividido em seis níveis:

1. Conhecimento

2. Compreensão

3. Aplicação

4. Análise

5. Síntese

6. Avaliação

Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom

Page 55: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Taxonomia de Bloom - 1956Taxonomia de Bloom - 1956

Page 56: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

1. Conhecimento: processos que requerem que o estudante reproduza com exatidão uma informação que lhe tenha sido dada, seja ela uma data, um relato, um procedimento, uma fórmula ou uma teoria;

2. Compreensão: requer elaboração (modificação) de um dado ou informação original. O estudante deverá ser capaz de usar uma informação original e ampliá-la, reduzi-la, representá-la de outra forma ou prever consequências resultantes da informação original;

3. Aplicação: reúne processos nos quais o estudante transporta uma informação genérica para uma situação nova e específica;

4. Análise: caracterizam-se por separar uma informação em elementos componentes e estabelecer relações entre eles;

5. Síntese: representa os processos nos quais o estudante reúne elementos de informação para compor algo novo que terá, necessariamente, traços individuais distintivos; e

6. Avaliação: representa os processos cognitivos mais complexos. Consiste em confrontar um dado, uma informação, uma teoria, um produto, etc., com um critério ou conjunto de critérios, que podem ser internos ao próprio objeto de avaliação, ou externos a ele.

Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom

Page 57: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Taxonomia de Bloom – Taxonomia de Bloom – revisada 2001revisada 2001

Page 58: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Taxonomia de Bloom – revisada Taxonomia de Bloom – revisada 20012001

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2010000200015&script=sci_arttext

Page 59: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

A Taxonomia de Bloom possibilita um olhar abrangente do aprendizado;

Mesmo sendo um parâmetro é necessário que o professor tenha bom senso;

A Taxonomia de Bloom é um instrumento de classificação de objetivos de aprendizagem de forma hierárquica (do mais simples para o mais complexo) que pode ser utilizado para estruturar, organizar e planejar disciplinas, cursos ou módulos instrucionais. (FERRAZ & BELHOT , 2010)

Taxonomia de BloomTaxonomia de Bloom

Page 60: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação no contexto Avaliação no contexto escolarescolar

Page 61: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Freitas et. al. (2009) busca sistematizar o campo da avaliação educacional.

E assim postula a existência de três níveis de três níveis de avaliação avaliação que são integrados e simultaneamente articulam:

1. a avaliação da aprendizagem realizada em sala de aula

2. a avaliação interna à escola e sob seu controle (institucional)

3. e a avaliação de responsabilidade do poder público (sistemas).

Avaliação no contexto escolarAvaliação no contexto escolar

Page 62: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Diante dessa sistematização Sordi e Ludke (2009) acreditam que a articulação entre esses três níveis de avaliação repercute nos processos de qualificação das formas de participação docente no projeto da escola e indiretamente aprimora a aprendizagem dos estudantes.

De acordo com esta ideia Fernandes (2009) considera que a avaliação pode aprimorar a qualidade das aprendizagens e, consequentemente, a qualidade do sistema educacional.

Avaliação no contexto Avaliação no contexto escolarescolar

Page 63: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Fernandes (2009) pondera que a avaliação é um elemento essencial de desenvolvimento dos sistemas educativos. E além disso, por meio desta avaliação:

as escolas podem empobrecer ou enriquecer o currículo;

os professores podem organizar o ensino com maior ou menor ênfase na experimentação ou na resolução de problemas;

os alunos podem estudar com maior ou menor orientação;

os pais e os encarregados de educação podem acompanhar a vida escolar de seus filhos ou educandos com maior ou menor interesse;

a sociedade em geral pode estar mais ou menos informada acerca do que os jovens estão aprendendo e como estão aprendendo;

os governos podem, ou não, estabelecer mais fundamentada e adequadamente as políticas educativas formativas (FERNANDES, 2009, p.21).

Avaliação no contexto Avaliação no contexto escolarescolar

Page 64: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Desta forma, governos, políticos, escolas, gestores, professores, pais e alunos, demonstram interesse na avaliação, e utilizam-na de diversas formas e para atingir diferentes objetivos, entre eles pode-se destacar:

Monitorar a qualidade da educação;

Planejar ou aprimorar seus projetos e programas;

Monitorar o progresso dos alunos;

Verificar trabalho realizado pela escola.

Avaliação no contexto Avaliação no contexto escolarescolar

Page 65: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Níveis de Níveis de Avaliação Avaliação

EducacionalEducacional

Page 66: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Trata-se da avaliação realizada em sala de aula que tem como objetivo o acompanhamento escolar do aluno. Avaliação, segundo Fernandes (2009) de responsabilidade exclusiva dos professores e da escola.

Freitas et. al., (2009, p.24) citam como processos mais conhecidos de avaliação da aprendizagem:

os testes padronizados, as provas feitas pelo professor, e um conjunto de atividades avaliativas incluindo questões orais, tarefas dadas aos alunos sob supervisão e acompanhamento do professor, perguntas anexadas ao texto, provas informais de domínio da aprendizagem, feedback, entre outros.

Avaliação da AprendizagemAvaliação da Aprendizagem

Page 67: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

UMA UMA

PROPOSTA PROPOSTA

DIFERENTEDIFERENTE

Page 68: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

A nível de conhecimento...A nível de conhecimento...

Escola da PonteEscola da Ponte

Page 69: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Vídeo Vídeo

Maiores Informações disponíveis em: http://www.escoladaponte.com.pt/html2/portug/local/mapa.htm

Page 70: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação Avaliação InstitucionInstitucion

alal

Page 71: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

A avaliação em sala de aula tem como contraponto dialético a avaliação institucional.

As relações entre esses dois níveis são, segundo Freitas et. al. (2009, p.13) muito ricas, pois:

“permitem criar um novo entendimento sobre a publicização da atividade de ensino do professor – a avaliação do professor – sob a liderança do coletivo da escola, fugindo ao entendimento corrente da mera ‘responsabilização’ do professor e da escola por avaliação externa”.

Avaliação InstitucionalAvaliação Institucional

Page 72: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

No Brasil a necessidade da avaliação institucional surge a partir da década de 1980, com motivações e razões diferentes, Balzan e Sobrinho (1995, p.7) apontam dois motivos:

a exigência ética da prestação de contas à sociedade;

e mecanismo de fortalecimento da instituição pública ante contínuas ameaças de privatização.

A avaliação institucional: [...] refere-se à análise do desempenho global da

instituição, considerando todos os fatores envolvidos, em face dos objetivos ou missão da instituição, no contexto social, econômico, político e cultural no qual esta inserida (BELLONI, 2000, p. 40).

Avaliação InstitucionalAvaliação Institucional

Page 73: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

A avaliação institucional esta voltada para a instituição como um todo,em suas dimensões pedagógica e administrativa, enquanto instituição social.

“A autoavaliação institucional, portanto, constitui-se de um olhar da escola para dentro da própria escola, com o objetivo de provocar mudanças em busca de melhorias na totalidade de suas ações educacionais e de administração, considerando o seu papel social no contexto político e econômico que está inserida” (BETINI, 2008,p. 69).

Avaliação InstitucionalAvaliação Institucional

Page 74: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

No âmbito do Ministério da Educação e Cultura – MEC, a avaliação ganhou maior expressão (gestão 1995-2002) a partir da criação da Secretaria de Desenvolvimento, Informação e Avaliação Educacional - SEDIAE.

Contudo em 1997 as funções dessa Secretaria foram transferidas para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP com atribuição de organizar e manter o sistema de informações e estatísticas educacionais.

Avaliação InstitucionalAvaliação Institucional

Page 75: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

No seio da universidade a avaliação institucional tornou-se um empreendimento de busca da compressão global da instituição, através do reconhecimento e integração de suas diversas dimensões (BALZAN; SOBRINHO, 1995).

É o conjunto desses dados que permite, por meio da avaliação institucional, um olhar comprometido da instituição sobre o trabalho que realiza (SORDI et all, 2005).

Avaliação InstitucionalAvaliação Institucional

Page 76: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Deve comportar, segundo Sobrinho (1994, p.123), duas dimensões:

Uma interna – auto-avaliação – feita no departamento, nas congregações e outros órgãos oficiais da estrutura universitária, pelos pares, pelos professores, estudantes e usuários.

Outra dimensão externa – envolve a participação da comunidade científica, de órgãos governamentais, de membros de entidades da sociedade civil, de setores representativos da sociedades.

Avaliação InstitucionalAvaliação Institucional

Page 77: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação de Avaliação de SistemasSistemas

Page 78: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

O terceiro e último nível de avaliação educacional incorpora a avaliação em larga escala e a avaliação de políticas, trata-se da avaliação de sistemas educacionais,cuja finalidade é orientar políticas públicas.

Para lidar com situações, sobretudo de desigualdade da educação oferecida nas escolas dos diferentes sistemas de ensino, têm sido adotado, exames em larga escala como forma de regulação.

Avaliação de SistemasAvaliação de Sistemas

Page 79: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Como avaliações em larga escala podemos citar:

A nível Brasil:

SAEB e PROVA BRASIL: são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo INEP, que visam avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

ENEM: busca avaliar a qualidade da educação do Ensino Médio;

ENADE: avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados.

A nível mundo :

Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA): averiguar em que medida os jovens de quinze anos de cada país estão preparados para enfrentar os desafios da sociedade dos nossos dias;Ocorre a cada três anos; Avalia: literatura, Matemática e Ciências

Avaliação de SistemasAvaliação de Sistemas

Page 80: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação de Sistemas – Denúncias - ENADEAvaliação de Sistemas – Denúncias - ENADE

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/saber/1061642-suspeitas-sobre-unip-fazem-mec-reavaliar-exame-federal.shtml

Page 81: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Avaliação de Sistemas – Resultado Pisa 2009Avaliação de Sistemas – Resultado Pisa 2009

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/noticias/2010/12/07/pisa-2009-mesmo-bem-abaixo-da-media-ocde-credita-melhora-do-brasil-a-recursos-e-avaliacao.htm

Page 82: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Cabe ao Estado, seja em nível nacional, estadual ou municipal, “regular” a qualidade da educação, bem como implantar medidas que garantam equidade no processo educacional.

Para Sousa (2000, p.113), a avaliação de sistemas apresenta claramente dois focos de analise.

O primeiro refere-se aos resultados do sistema, as habilidades e competências adquiridas pelos alunos em determinadas séries escolares ou em determinado curso de ensino superior. A definição dessas habilidades e competências, matriz de referência para realização de uma avaliação de sistema, é definida a partir de parâmetros curriculares nacionais.

O segundo foco trata das condições oferecidas para adquirir essas competências. Esse foco implica procurar identificar as variáveis, fatores que poderiam estar associados a um melhor ou pior desempenho. Esses estudos exigem, segundo a autora, o desenvolvimento de metodologia quantitativa com emprego de programas estatísticos avançados e métodos qualitativos que iluminem os contextos em que ocorre o desempenho dessas habilidades e competências.

Avaliação de SistemasAvaliação de Sistemas

Page 83: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Para Freitas et. al., (2009, p.47) essas avaliações seriam mais eficazes se planejadas e conduzidas no nível dos municípios, pelos conselhos municipais de educação, que teriam o papel de “regular os processos de avaliação das redes de educação básica, estruturando uma política de avaliação global para o município”.

A ideia é que os resultados de uma avaliação em larga escala sejam encaminhados à escola para que, dentro de um processo de avaliação institucional, ela possa usar estes dados, validá-los e encontrar formas de melhoria, inclusive, para a avaliação da realizada pelo professor em sala de aula.

Avaliação de SistemasAvaliação de Sistemas

Page 84: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Page 85: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Uma reflexão sobre a Escola Uma reflexão sobre a Escola da Ponte que pode implicar da Ponte que pode implicar

na nossa prática pedagógica, na nossa prática pedagógica, bem como no conceito de bem como no conceito de

avaliaçãoavaliação

Por Rubem AlvesPor Rubem Alves

Page 86: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Nas nossas escolas: salas separadas -- o que se ensina é que a vida é cheia de espaços estanques; turmas separadas

e hierarquizadas -- o que se ensina é que a vida é feita de grupos sociais separados, uns em cima dos outros.

Consequência prática: a competição entre as turmas, competição que chega à violência (os trotes!). Saberes

ministrados em tempos definidos, um após o outro: o que se ensina é que os saberes são compartimentos estanques (e depois reclamam que os alunos não conseguem integrar o conhecimento. Apelam então para a "transdisciplinaridade",

para corrigir o estrago feito. [....]

Page 87: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Escola da Ponte: um único espaço, partilhado por todos, sem separação por turmas, sem campainhas

anunciando o fim de uma disciplina e o início da outra.

A lição social: todos partilhamos de um mesmo mundo. Pequenos e grandes são companheiros numa mesma aventura. Todos se ajudam. Não há competição. Há

cooperação. Ao ritmo da vida: os saberes da vida não seguem programas. É preciso ouvir os "miúdos", para saber o que eles sentem e pensam. É preciso ouvir os

"graúdos", para saber o que eles sentem e pensam. São as crianças que estabelecem as regras de convivência: a necessidade do silêncio, do trabalho não perturbado, de

se ouvir música enquanto trabalham.

Page 88: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

São as crianças que estabelecem os mecanismos para lidar com aqueles que se recusam a obedecer às regras. Pois o espaço da escola tem de ser como o espaço do jogo:o jogo,

para ser divertido e fazer sentido, tem de ter regras. Já imaginaram um jogo de vôlei em que cada jogador pode fazer

o que quiser? A vida social depende de que cada um abra mão da sua vontade, naquilo em que ela se choca com a vontade coletiva. E assim vão as crianças aprendendo as regras da

convivência democrática, sem que elas constem de um programa...

Rubem Alves

Page 89: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

ReferênciasReferênciasALMEIDA JUNIOR, V. P. Avaliação Institucional: considerações sobre algumas tendências teórico

metodológicas em curso na educação superior brasileira. 1998. Dissertação (Mestrado em Educação) –

Faculdade de Educação, Universidade de Campinas,1998.

ALVES.R. A Escola da Ponte. Disponível em: http://teso.vilabol.uol.com.br/escoladaponte.html . Acesso em: 03 Abril

2012

BALZAN, N. C., DIAS SOBRINHO, J. (Orgs.). Avaliação Institucional: teoria e experiências. São Paulo: Cortez, 1995.

BELLONI, I. A função social da avaliação institucional. In: DIAS SOBRINHO, J. D. e RISTOFF, D. (Org.)

Universidade desconstruída: avaliação institucional e resistência. Florianópolis: Insular, 2000.

BELLONI, I.; MAGALHÃES, H.; SOUSA, L. C. Metodologia de Avaliação em Políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 2003.

BETINI, G. A. Avaliação institucional em escolas públicas de ensino fundamental de Campinas. 2009. 349 f.

Tese de Doutorado – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2008.

BORGES, R. M. Anotações de aulas.Arquivos em ppt.Universidade UMC.2011.

DIAS SOBRINHO, J. Avaliação Institucional da Unicamp: Processo, Discussão e Resultados. Campinas, SP: UNICAMP, 1994.

FERNANDES, D. Avaliar para Aprender: Fundamentos, Práticas e Políticas. São Paulo: Editora Unesp, 2009.

FREITAS, L. C.; SORDI, M. R. L.; MALAVASI, M. M. S.; FREITAS, H. C. L.Avaliação Educacional: caminhandopela contramão.Petrópolis, RJ: Vozes,2009.

FERREIRA, T,B. Gerenciador de Avaliações: Uma Ferramenta de Auxílio à Avaliação Formativa para oAmbiente de Educação a Distância TelEduc.Dissertação de Mestrado -UNICAMP. p.105.2003.

HADJI, C. Avaliação, Regras do Jogo: das intenções aos instrumentos. Portugal: Porto Editora, 1994.

Page 90: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

HADJI, C. (2001). Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

MACDONALD, B. Uma classificação política dos estudos avaliativos. In: GOLDBERG, M. A. A; SOUSA, C. P.

Avaliação de Programas Educacionais: Vicissitudes, Controvérsias, Desafios. São Paulo: EPU, 1982.

PARLLET, M.; HAMILTON, D. Avaliação Iluminativa: uma nova abordagem no estudo de programas inovadores.

In: GOLDBERG, M. A. A.; SOUSA, C. P. (Orgs). Avaliação de Programas Educacionais: vicissitudes,

controvérsias e desafios. São Paulo: EPU, 1982.

SAUL, A. M. Avaliação Emancipatória: desafio à Teoria e à Prática de Avaliação e Reformulação de Currículo.

São Paulo: Cortez, 2001.

SORDI, M. R. L., et all. A avaliação institucional potencializando a qualidade nas escolas. Campinas/SP:

Secretaria Municipal de Educação/Departamento Pedagógico, 2005.

SORDI, M. R. L.; LUDKE, M. Da avaliação da aprendizagem à avaliação institucional:aprendizagens necessárias. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP,v.14, n. 2, p. 253-266, 2009.

SOUSA, C. P. Dimensões da Avaliação Educacional. Estudos em Avaliação Educacional, n. 22,pp.101-118, 2000.

STAKE, R. Novos métodos para a avaliação de programas educacionais. In: GOLDBERG, M. A.A; SOUSA, C. P.

Avaliação de Programa Educacionais: vicissitudes, controvérsias, desafios. São Paulo: EPU, 1982.

VIANNA, H. M. A Prática da Avaliação Educacional: Algumas Colocações Metodológicas. Cadernos de Pesquisa,

São Paulo, n.69, p.40-47, 1989.

ReferênciasReferências

Page 91: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

ATIVIDADE DE ATIVIDADE DE HOJEHOJE

Page 92: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

AtividadeAtividade

Leitura em grupo do artigo;

Elaboração de uma resenha sobre o texto em grupo;

Máximo 40 linhas - entregar;

Apresentação dos principais pontos do texto para a classe.

Page 93: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

Sobre a resenhaSobre a resenha

O que deve constar na resenha: O título A referência bibliográfica da obra Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada O síntese do conteúdo A avaliação crítica

Resenha – resumo

  O resumo que consta numa resenha apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral. Pode-se resumir agrupando num ou vários blocos os fatos ou idéias do objeto resenhado.

Page 94: Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:

1. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso. -Luckesi

2. Verificação ou Avaliação: O Que Pratica a Escola?-Luckesi

3. Avaliar para promover: compromisso deste século - Jussara Hoffmann

4. Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens - Domingos Fernandes

5. Avaliação Democrática e construção da cidadania – Sobrinho

6. Da Avaliação da Aprendizagem à avaliação institucional: aprendizagens necessárias -Ludke e Sordi

7. Por uma aprendizagem "Maiúscula" da avaliação da aprendizagem - Sordi

ArtigosArtigos