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joao-oliveira
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II CVPSE
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DINMICA DE CRIAO E RESISTNCIA
GRAFITE:
Mestranda: Anita Rink Orientadora: Prof Marsyl Bulkool Mettrau
PSICOLOGIA HISTRICO-CULTURAL(Materialismo Histrico): Considera a realidade de modo complexo feito de fenmenos interdependentes, j que o psiquismo humano social e historicamente constitudo via mediao semitica (cultural).Estuda a passagem da influncia social do exterior ao interior do indivduo: a criatividade em relao a memria, imaginao, ao, emoo e razo.Vygotski, 1998, 2003, 2004
Objeto de pesquisaO
graffiti enquanto produo.
Categorias de anlise que se conectam aos nossos objetivos: status quo interveno urbana criatividade
MetodologiaEtnogrfica (Boumard, 1999); Fotoetnogrfia (Achutti, 1997)
Participantes 4 Grafiteiros de Niteri. Gnero: masculino Idade: 25, 25, 28 e 34 anos
Instrumentos
Fotos, filmes, gravaes orais e anotaes de campo. Entrevista aberta do tipo Histria de Vida (Martins, 2004) na fase exploratria da investigao. Roteiro de Entrevista semi-estruturada e centrada no problema (Rocha-Coutinho, 2007). Entrevista Grupo Focal (Carey, 1994; Krueger, 1993; Morgan & Krueger, 1993; Morgan, 1997 citado por De Antoni et al., 2001), Anlise do Discurso segundo Fairclough (Resende & Ramalho, 2009).
Procedimentos
Grafites urbanos selecionados e aes de grafitagem fotografadas e filmadas nas visitas tcnicas. Levantamento e analises das matrias veiculadas em de jornais e revistas de grande circulao, entre os anos de 2001 a 2011, sobre graffiti e grafiteiros. Entrevista Histria de Vida com grafiteiros dentro de uma visita tcnica ao campo de pesquisa. Primeiras anlises realizadas (Levantamento e Histria de Vida) para a construo do Roteiro de Entrevista.
ObjetivoGeral:Verificar se a esttica do graffti vem contribuindo criao de discursos e narrativas que desestabilizam o status quo.
Especfico:
Analisar alguns locais em que se deu a apropriao do espao urbano pelo graffiti.Investigar o territrio objetivo e subjetivo da grafitagem.
Questes Norteadoras(Rink, 2012)
1)
O graffiti uma forma de interveno urbana criativa que desestabiliza o status quo? Os grafiteiros tm a inteno de causar algum tipo de estranhamento, deleitamento ou deslumbre no fruidor? O graffiti pode ser visto como um elemento que atua nas identidades pessoais e culturais das pessoas?
GRAFITE: OS MUROS DA IMAGINAO URBANA
2)
3)
Levantamento de uma dcada de jornais e revistas de grande circulao(Rink, 2012)GRAFITE: OS MUROS DA IMAGINAO URBANA
Visitas TcnicasLapa Centro Botafogo
Visitas Tcnicas: Painel na Lapa
Visitas Tcnicas: Painel da Lapa
Tpicos de Anlise do Grupo Focal1) Status quo: a Grafitagem e as Leis de Utilizao do Espao Urbano 2) O Status quo como Produo Subjetiva Miditica e Capitalista 3) Formas Criativas de Produes Imaginativas e Polticas no Espao Urbano: Polifonia e Dialogismo
Resultados
Os grafiteiros em suas emergncias expressivas reinventam modos de ao, de linguagem e de comunicao sintnicos com a materialidade, entre si e com os acontecimentos sociais que colaboram na construo cultural e na produo de subjetividade no imaginrio local;Criam imagens que representam uma real democracia no espao urbano por produzirem, inclusive, dilogos entre alteridades: meio urbano e comunidades. Resignificam e conectam espaos urbanos comunitrios, gerando contribuies sociedade. e
Resultados:Questes Norteadoras
O graffiti se mostrou uma forma de interveno urbana criativa que desestabiliza o status quo; Grafiteiros tm a inteno de causar estranhamento, deleitamento ou deslumbre no fruidor produzindo um tipo de grafitagem que, dentre inmeras outras ressonncias na coletividade, atua nas identidades pessoais e culturais das pessoas.
Grafiteiros produzem: identidades no-binrias (Levy, 1999) e Identidades de projeto (Resende & Ramalho, 2009).
Consideraes Finais... quanto melhor os grupos humanos conseguem se constituir em coletivos inteligentes, em sujeitos cognitivos, abertos, capazes de iniciativa, de imaginao e de reao rpidas, melhor asseguram seu sucesso no ambiente altamente competitivo que o nosso(Levy, 1999, p. 19)
Consideraes Finais
O que eu penso que a rua o nico local que vai me dar total liberdade, de tudo, de eu criar de desenvolver o que eu quiser (Grafiteiro entrevistado). Vamos fazer um painel sobre isso, contestando isso, falando mesmo. P! Muitas vezes as pessoas sabem mas no querem ver (Grafiteiro entrevistado). No adianta levar o problema pra onde j t. (Grafiteiro entrevistado) Quando voc grafiteiro voc vira um personagem (Grafiteiro entrevistado)
Concluso & Novas Pesquisas
Analisar imagens grafitadas em seus locais de pertencimento urbano e verificar as mensagens, contedos de produo mtica e de constituio do imaginrio social e suas consequencias no grupo social. Oficinas de graffiti: observar o pblico que se interessa; verificar de que forma se estabelece relaes interpessoais e de imaginao social; analisar a grafitagem por um vetor de incluso social e se estende incluso digital. Pelo graffiti pensar em ferramentas de incluso e produo cultural.
Concluso & Contribuioo
Grafiteiros em coletivos de pertencimentos so capazes de construir identidades, de produzir subjetividade, sociabilidade, engenharia dos laos sociais e de criar cultura. A clnica psicolgica, a educao e a psicologia social podem se pautar nestas informaes para tambm incentivarem pessoas buscarem formas de atuaes em que a motivao individual e dentro de grupos de criao favoream construes subjetivas, culturais e sociais, pois, ainda que sujeitos estejam dentro de contextos psquicos e histricos so potencialmente criativos enquanto indivduos. Pois, se apropriam da realidade nos aspectos que lhe so significativos e fundamentam sua prpria singularidade (Vygotski, 2004 ).
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GRAFITE: DINMICA DE CRIAO E RESISTNCIA
Anita RinkOrientadora: Prof Marsyl Bulkool Mettrau