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Desenvolvimento Motor

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DesenvolvimentoMotor

Desenvolvimento

Motor -

aprender a mover-se com controle e

competência

Dinâmico

Multifatorial

Contínuo-Descontínuo

Ambiente

Desenvolvimento Motor

• Contínua alteração no comportamento ao longo do ciclo de vida,realizado pela interação entre as necessidades da tarefa, a biologia doindivíduo e as condições do ambiente.

Aprendizado

• Processo interno que produz alterações consistentes no comportamentoindividual em decorrência da interação da experiência, da educação e dotreinamento dos sistemas biológicos.

Aprendizado Motor

• Corresponde apenas a um aspecto no qual o movimento desempenhaparte principal, significando uma alteração relativamente constante nocomportamento motor em função da prática ou de experiênciaspassadas.

Conceitos Iniciais

Controle Motor

• Processos envolvidos no desempenho de um ato demovimento que se torna consistente com a experiênciade cada tentativa.

Comportamento Motor

• Engloba alterações no aprendizado e nodesenvolvimento, incluindo os processos maturacionaisvinculados ao desempenho motor.

Conceitos Iniciais

É um processo contínuo-descontínuo, relacionado à

idade cronológica, sendo que o indivíduo progride de um

movimento simples e sem habilidade até realizar

habilidades motoras complexas e organizadas.

Desenvolvimento Motor

Processo governado por alterações no comportamento

motor – aprender a mover-se com controle e competência.

Diferenças no desenvolvimento motor:

-Fatores próprios do indivíduo;

-Fatores ambientais (experiência);

-Fatores relacionados à tarefa (físicos/mecânicos).

Fases do Desenvolvimento Motor

O movimento observável agrupado em três

categorias: estabilizadores, locomotores e

manipulativos.

Estabilizadores – qualquer movimento no qual

algum grau de equilíbrio é necessário – não-

locomotor e não manipulativo.

Ex: girar, virar-se, esquivar-se, manter o equilíbrio.

Fases do Desenvolvimento Motor

Locomotores – refere-se a movimentos que

envolvem mudanças na localização do corpo

relativamente a um ponto fixo.

Ex: caminhar, correr, saltitar, saltar um obstáculo.

Manipulativos – refere-se tanto à manipulação

motora rudimentar quanto à refinada.

Rudimentar – arremessar, apanhar, chutar, rebater.

Refinada – costurar, digitar, tocar violão.

Desenvolvimento Motor

Capacidades Motoras Fundamentais

Manipulação

Estabilização

Locomoção

Desenvolvimento Motor:

combinações de movimentos

Fases do Desenvolvimento Motor

Fase motora reflexa

Pré-natal a 1 ano de idade – inclui os

primeiros movimentos do feto.

Movimentos involuntários, controlados

subcorticalmente, que formam a base para

as fases do desenvolvimento motor.

A partir da atividade de reflexos (reações ao

toque, à luz, a sons, favorecem obtenções

de informações sobre o ambiente imediato).

Reflexos primitivos – classificados como

agupadores de informações, caçadores de

alimentação e de reações protetoras.

Agrupadores de informações – na medida

em que auxiliam a estimular a atividade

cortical e o desenvolvimento.

Caçadores e alimentação e protetores –

mecanismos de sobrevivência primitivos –

ex: sugar, chorar.

Reflexos posturais – servem como

base de adaptação neuromotora

para mecanismos estabilizadores,

locomotores e manipulativos

posteriores.

Reflexo primário de arrastar-se –

lembram os comportamentos

posteriores de caminhar e

engatinhar.

Estágio de codificação de informações

Atividade motora involuntária observável no período fetal até o 4º mês

do período pós-natal.

Centros cerebrais superiores são mais desenvolvidos que o córtex

motor – estão no comando.

São capazes de causar reações involuntárias a inúmeros estímulos de

intensidade e duração variadas.

Reflexos – meios primários pelos quais o bebê obtém informações.

Estágio de decodificação de informações

Começa no 4º mês do período pós-natal.

Gradual inibição de muitos reflexos à medida que os centros

cerebrais superiores continuam a se desenvolver.

Centros cerebrais inferiores gradualmente cedem o controle

sobre os movimentos reflexos – substituídos por atividade

motora voluntária.

Fase motora rudimentar

Nascimento até aos 2 anos de idade.

Primeiras formas de movimentos

voluntários – determinados pela

maturação e caracterizados por uma

sequência previsível – variações no ritmo.

Controle da cabeça, do pescoço e dos

músculos do tronco, alcançar, agarrar,

soltar, arrastar, engatinhar e caminhar.

Estágio de inibição de reflexos

Inicia-se no nascimento.

O desenvolvimento do córtex e a diminuição de certas

restrições ambientais – inibição de vários reflexos.

Reflexos primitivos e posturais – substituídos por

comportamentos motores voluntários.

Movimentos parecem descontrolados e grosseiros –

aparelho neuromotor - fase rudimentar desenvolvimento.

CONTROLE DA CABEÇA EM DECÚBITO

VENTRAL (MOTOR GROSSO)

1 mês

2 meses

6 meses

CONTROLE DA CABEÇA EM DECÚBITO

DORSAL (MOTOR GROSSO)

1 mês

2 meses

4 meses

CONTROLE DE BRAÇOS E TRONCO

(MOTOR GROSSO)

1 mês

2 meses

4 meses

7 meses

CONTROLE PARA O ENGATINHAR

(MOTOR GROSSO)

7 meses

8 meses

CONTROLE MOTOR PARA ANDAR

(MOTOR GROSSO)

7 meses 9 meses 10 meses

CONTROLE DAS MÃOS E DEDOS

(MOTOR FINO)

Segura objetos com a garra

palmar após o sexto mês

Faz pinça rudimentar aos 8

meses

Estágio de pré-controle

Por volta de um ano de idade – crianças começam a

ter precisão e controle do movimento.

Rápido desenvolvimento cognitivo e dos processos

motores encoraja rápidos ganhos nas habilidades

motoras rudimentares.

Aprendem a obter e manter equilíbrio, manipular

objetos e locomover pelo ambiente.

Maturação - explica controle dos movimentos.

Fase motora fundamental

Dos 2 aos 7 anos de idade.

Período no qual as crianças pequenas estão ativamente

envolvidas na exploração e na experimentação das

capacidades motoras.

Variedade de movimentos estabilizadores, locomotores e

manipulativos – andar, correr, pular, arremessar, apanhar.

Padrões fundamentais de movimento – controle e

competência motora.

Estágio inicial – 2 a 3 anos –

primeiras tentativas das habilidades fundamentais

Estágio elementar – 4 a 5 anos –

maior controle e coordenação rítmica dos

movimentos fundamentais

Estágio maduro – 6 a 7 anos –

desempenhos mais eficientes, coordenados e

controlados

Fases motora fundamental

Inicial Elementar Maduro

Movimentos Locomotores Fundamentais

Caminhada

Movimentos Locomotores Fundamentais

Caminhada

Movimentos Locomotores Fundamentais

Caminhada

Movimentos Locomotores Fundamentais

Corrida

Movimentos Locomotores Fundamentais

Corrida

Movimentos Locomotores Fundamentais

Corrida

Movimentos Locomotores Fundamentais

Salto de uma altura

Movimentos Locomotores Fundamentais

Salto de uma altura

Movimentos Locomotores Fundamentais

Salto de uma altura

Movimentos Locomotores Fundamentais

Salto vertical

Movimentos Locomotores Fundamentais

Salto vertical

Movimentos Locomotores Fundamentais

Salto vertical

Fase motora especializada

A partir dos 7 anos de idade.

O movimento torna-se uma ferramenta que se aplica a

muitas atividades motoras complexas presentes na vida

diária, na recreação e nos objetivos esportivos.

Habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas

são progressivamente refinadas e combinadas.

Gestos técnicos específicos de modalidades esportivas.

Estágio transitório – entre 7 e 10 anos –

transição entre habilidades motoras fundamentais e

especializadas - combinações em esportes e ambientes

recreacionais

Estágio de aplicação – entre 11 e 13 anos –

maior sofisticação cognitiva e base ampliada de experiências –

especialização em esportes

Estágio de utilização permanente – a partir dos 14 anos –

Auge do processo de desenvolvimento motor – treinamentos

sistematizados e participação eficiente em competições

Fases do Desenvolvimento Motor

O que enche está ampulheta??

Fases do Desenvolvimento Motor

Enchendo a

ampulheta:

recheio da vida

Envelhecimento: ampulheta invertida

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

Tanto o processo como o produto do movimento de

um indivíduo estão enraizados em um ambiente

experimental e genético peculiar, conectados às

exigências da tarefa motora.

1 - Fatores intrínsecos;

2 - Fatores ambientais.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

1 - FATORES INTRÍNSECOS:

1.1 – Direção desenvolvimentista:

Explica a coordenação e o controle motor em função da

maturação do sistema nervoso – Gesell.

Desenvolvimento físico: céfalo-caudal e próximo-distal

A maturação neuromotora é usada para explicar a sequência e

o índice de desenvolvimento ao longo da vida.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

1.2 – Índice de crescimento:

Os indivíduos seguem um padrão característico de crescimento

que é universal para todos e resistente à influência externa.

Determinadas situações - interrupção do ritmo normal, restrição

de movimentos e experiências - pode ser compensada pela

criança dependendo da intensidade e duração.

Plasticidade desenvolvimentista – ex: baixo peso ao nascer,

anemia.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

1.3 – Entrelaçamento recíproco:

O entrelaçamento complexo, coordenado e progressivo de

mecanismos neurais/sensoriais e sistemas musculares.

Envolve dois processos:

Diferenciação – progressão gradual dos padrões motores e sensoriais

para movimentos mais refinados. Ex: progressão do agarrar.

Integração – inter-relação entre vários grupos musculares e sistemas

sensoriais. Ex: coordenação entre mãos e olhos.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

1.4 – Prontidão:

Convergência de condições intrínsecas à tarefa, natureza do

indivíduo e condições ambientais que tornam o domínio de uma

tarefa particular apropriado.

Combinação de desenvolvimento maturacional, propiciação

ambiental e sensibilidade do educador no reconhecimento da

aptidão.

A experiência precoce em uma atividade motora, antes que o

indivíduo esteja apto – nenhum benefício.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

1.5 – Períodos de aprendizado críticos e suscetíveis:

Um indivíduo é mais suscetível a certos tipos de estímulos em

certas épocas – teoria da tarefa.

O desenvolvimento normal em períodos posteriores pode ser

prejudicado se a criança não recebe o estímulo apropriado no

período crítico. Ex: nutrição inadequada, pressão prolongada.

A intervenção apropriada no momento certo facilita o

desenvolvimento.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

1.6 – Diferenças individuais:

Variações interindividuais e interindividuais são os conceitos-chave

sobre os quais o desenvolvimento é baseado.

Existem idades médias para a aquisição de determinados tipos de

comportamentos motores – apenas aproximações que servem

como indicadores.

Variações individuais são comuns e normais.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

1.7 – Filogenia e ontogenia:

Habilidades rudimentares e fundamentais – consideradas

filogenéticas: tendem a aparecer automaticamente e em sequência

previsível.

Habilidades filogenéticas: resistentes às influências externas –

alcançar, agarrar, controle da musculatura do corpo, caminhar, pular,

correr.

Habilidades ontogenéticas: dependem das oportunidades ambientais

– andar de bicicleta, jogar futebol, nadar.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

2 - FATORES DO AMBIENTE:

2.1 – Vínculo:

Ligação entre pais e filhos desde a concepção e ao longo do

crescimento e desenvolvimento.

A interação recíproca entre pais e crianças influencia tanto o

nível quanto a extensão do desenvolvimento.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

2.2 – Estímulo e privação:

Tanto o estímulo como a privação de experiências têm potencial

para influenciar o nível de desenvolvimento.

Estímulos adequados nos momentos certos – fundamentais.

Condições extremas de privação ambiental podem romper tanto

a sequência como o nível de aquisição de habilidades.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

2.3 – Classe Social, Gênero, Bagagem cultural e étnica

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

2.4 – Prematuridade:

Coloca o recém-nascido em risco e, prejudica o processo de

desenvolvimento motor.

Dependendo do nível está associada ao retardamento mental e

físico, à hiperatividade e à morte de bebês.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

2.5 – Desordens alimentares:

Obesidade:

Aumento excessivo na quantidade de gordura corporal

armazenada.

Desbalanço entre ingestão e gasto calórico.

Prevalência mundial estimada em crianças de 15 a 30%.

EPIDEMIOLOGIA:

URBANIZAÇÃO VIOLÊNCIA

ESPECULAÇÃO USO EXCESSIVO DE

IMOBILIÁRIA VEÍCULOS

SEDENTARISMO INFANTIL CRESCENTE:

27 horas de TV por semana;

600 kcal diárias a menos do que 50 anos atrás;

ELEVAÇÃO DOS ÍNDICES DE OBESIDADE, DIABETES...

EPIDEMIOLOGIA

DIMINUIÇÃO DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS:

*Ateroesclerose (angina, infarto do miocárdio, doença vascular cerebral),

*Obesidade,

*Hipertensão arterial,

*Diabetes,

*Osteoporose,

*Dislipidemias,

*Doença pulmonar obstrutiva crônica,

*Asma,

*Depressão, ansiedade,

*Doenças osteomusculares,

*Câncer (mama, colo)

OBESIDADE

1,5 bilhão de obesos no mundo!

Diretrizes de Uso de Tecnologia para Crianças e Adolescentes

1. Crescimento cerebral acelerado

Entre 0 e 2 anos de idade, o cérebro da criança triplica de tamanho, e ele

continua em estado de desenvolvimento acelerado até os 21 anos de idade.

O desenvolvimento cerebral infantil é determinado pelos estímulos do ambiente

ou a ausência deles.

Já foi comprovado que o estímulo a um cérebro em desenvolvimento causado

por superexposição a tecnologias (celulares, internet, iPad, TV) é associado ao

déficit de funcionamento executivo e atenção, atrasos cognitivos, prejuízo da

aprendizagem, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de se

autorregular (Ex: acessos de raiva).

2. Atraso no desenvolvimento

O uso de tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar em atraso no

desenvolvimento.

Hoje uma em cada três crianças ingressa na escola com atraso no

desenvolvimento, o que provoca impacto negativo sobre a alfabetização e o

aproveitamento escolar.

A movimentação reforça a capacidade de atenção e aprendizado. O uso de

tecnologia por menores de 12 anos é prejudicial ao desenvolvimento e

aprendizado infantis.

3. Obesidade epidêmica

Existe uma correlação entre o uso de televisão e videogames e o aumento da

obesidade. Crianças às quais se permite que usem um aparelho digital no quarto têm

incidência 30% mais alta de obesidade.

Uma em cada quatro crianças brasileiras e canadenses e uma em cada três crianças

americanas são obesas.

30% das crianças com obesidade vão desenvolver diabetes, e os obesos correm risco

maior de AVE e ataque cardíaco precoce, resultando em grave redução da expectativa

de vida.

Em grande medida devido à obesidade, as crianças do século 21 talvez formem a

primeira geração da qual muitos integrantes não terão vida mais longa que seus pais.

4. Privação de sono

60% dos pais não supervisionam o uso que seus filhos fazem de tecnologia, e

75% das crianças são autorizadas a usar tecnologia no quarto de dormir.

75% das crianças de 9 e 10 anos têm déficit de sono em grau tão alto que suas

notas escolares sofrem impacto negativo.

5. Doença mental

O uso excessivo de tecnologia é um dos fatores responsáveis pelas incidências

crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno do apego, déficit de

atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil

problemático.

6. Agressividade

Conteúdos de mídia violentos podem causar agressividade infantil. A

mídia de hoje expõe as crianças pequenas cada vez mais à violência física

e sexual.

Jogos retratam sexo explícito, assassinato, estupros, tortura e mutilação;

muitos filmes e programas de TV fazem o mesmo.

Os EUA classificaram a violência na mídia como Risco à Saúde Pública,

devido a seu impacto causal sobre a agressividade infantil.

7. Demência digital

O conteúdo de mídia que passa em alta velocidade pode contribuir para o déficit de

atenção e também para a redução de concentração e memória, devido ao fato de o

cérebro "podar" os caminhos neurais até o córtex frontal.

Crianças que não conseguem prestar atenção não conseguem aprender.

8. Criação de dependência

À medida que os pais se apegam mais à tecnologia, eles se desapegam de seus

filhos. Na ausência de apego parental, as crianças podem apegar-se aos aparelhos

digitais, e isso pode resultar em dependência.

Uma em cada onze crianças e jovens de 8 a 18 anos é viciada em tecnologia.

9. Emissão de radiação

Em maio de 2011 a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares (e outros

aparelhos sem fios) como risco de categoria 2B (possivelmente carcinogênico), devido à emissão de

radiação.

Em outubro de 2011, pesquisadores canadenses alertaram: "As crianças são mais sensíveis que os

adultos a uma série de agentes, porque seus cérebros e sistemas imunológicos ainda estão em

desenvolvimento."

10. Insustentável

O modo em que as crianças são criadas e educadas com a tecnologia deixou de ser sustentável.

As crianças são nosso futuro, mas não há futuro para crianças que fazem uso excessivo de

tecnologia. É necessária e urgente uma abordagem de equipe para reduzir o uso de tecnologia

pelas crianças.

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

2.5 – Desordens alimentares:

Anorexia nervosa: caracterizada por aversão ao consumo de

comida e obsessão com o fato de estar “gordo demais”, mesmo

com a pessoa abaixo do peso.

Bulimia nervosa: ingestão alimentar compulsiva seguida de

vômito.

Ocorrem em cerca de 3 a 4% da população – maioria mulheres

– adolescentes.

DISTÚRBIOS ALIMENTARES

DISTÚRBIOS ALIMENTARES

• TABELA 18.6 – PÁG. 597

Fatores que afetam o desenvolvimento motor

2.6 – Níveis de aptidão física:

“...é um estado dinâmico de energia e vitalidade que permite a

cada um não apenas realizar as tarefas diárias, as ocupações

ativas das horas de lazer e enfrentar emergências imprevisíveis

sem fadiga excessiva, mas também ajuda a evitar doenças

hipocinéticas (doenças do homem moderno), enquanto

funcionando no pico da capacidade intelectual e sentindo uma

alegria de viver."

COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA

Agilidade

Coordenação

Força e resistência muscular

Flexibilidade

Resistência aeróbia

Composição corporal Velocidade

Potência

Equilíbrio

Desempenho

(ACMS, 1999,;GLANER, 2003)

Tempo de reação

Saúde

▪ Aptidão Física Relacionada ao Desempenho

Inclui componentes necessários para umdesempenho máximo nos esportesespecíficos de alto rendimento.

▪ Aptidão Física Relacionada à Saúde

Possibilitam mais energia para o trabalho e olazer, proporcionando melhora da aptidãofísica geral e diminuição do risco de doençascrônicas não transmissíveis.

Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a

organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a

alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a

educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de

saúde da população expressam a organização social e econômica do País. – COMO

ERA...

Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a

saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o

saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física,

o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº

12.864, de 24 de setembro de 2013)

Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990

TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS

(Febre amarela, Malária, Tuberculose, Dengue, etc.)

A PARTIR DOS ANOS 80 – AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT)

(Hipertensão, Diabetes, Osteoporose, Obesidade, Câncer, etc.)

Mantovani & Forti (2007)

FATORES DE RISCO RELACIONADOS ÀS DCNT

SEDENTARISMO

• Fator de risco para a mortalidadeprematura tão expressivo quanto ofumo e a hipertensão arterial .

• Encontra-se diretamente relacionado àalterações de desempenho, redução dataxa metabólica de repouso e ganho detecido adiposo, apresentando relaçãocom o desenvolvimento de diabetes.

SEDENTARISMO

Mantovani & Forti (2007)

❖ O sedentarismo, fator de risco para asDCNT, apresenta prevalência elevadaem vários países.

❖ Estudos epidemiológicos indicam quegrande parcela da população não atingeas recomendações atuais quanto aprática de atividades físicas.

SEDENTARISMO

Mantovani & Forti (2007)

ATIVIDADE FÍSICA:RECOMENDAÇÕES

Exercício vigoroso o suficiente para transpirar (2-4 x/semana)

(YATTES, 2008)

3 horas semanais de exercícios moderados

Diversos autores

INDIVÍDUO ATIVO: PONTOS DE CORTE

➢ 30 minutos de atividades físicas moderadas,5 vezes na semana (PATE et al., 1995)

➢ Mínimo de 1000 kcal semanais (SURGEONGENERAL AMERICAN, 1996)

ATIVIDADE FÍSICA:RECOMENDAÇÕES

ATIVIDADE FÍSICA: RECOMENDAÇÕES

Frequência: 5x/sem exercícios moderados ou 3x/sem exercícios

vigorosos, ou a combinação de ambos, 3-5 dias

Duração: 30 a 60 min exercícios moderados (mínimo de 150

min/sem) ou ≥ 20 min exercícios vigorosos (mínimo de 75

min/sem)

Intensidade: moderada a vigorosa

Tipo: atividades aeróbias e anaeróbias (resistência muscular)

ACSM (2011)

ACSM (2011)

(International Consensus Conference on Physical Activity Guidelines for Adolescents, 1994)

ATIVIDADE FÍSICA: CRIANÇAS E ADOLESCENTESRECOMENDAÇÕES

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

• Melhora a capacidade aeróbia e anaeróbia,

• Aumenta a força e melhora o tônus

muscular,

• Aumenta a flexibilidade,

• Fortalece os ossos e as articulações,

• Reduz o peso e o % de gordura corporal,

• Reduz o risco de problemas

cardiovasculares,

• Protege e auxilia no tratamento de DCNT.

Mcardle, Katch & Katch (2011)

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Provoca adaptações benéficas à saúde mental:

• Melhora o fluxo de sangue para o cérebro,

• Ajuda na redução da ansiedade e do estresse, e no

tratamento da depressão,

• Ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao

sistema nervoso,

• Melhora a função cognitiva;

• Auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e

na recuperação da autoestima. Antunes (2006)