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TEJO Um recurso que Santarém prioriza 28 de março 2018 Santarém

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TEJOUm recurso que

Santarémprioriza

28 de março 2018 Santarém

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FICHA TÉCNICACâmara Municipal de Santarém

Vereadora da Proteção AmbientalDrª. Inês Barroso

Equipa Multidisciplinar de Ação para a SustentabilidadeChefe de Equipa

Eng.ª Maria João CardosoGestora de Projetos

A Equipa Multidisciplinar de Ação para a Sustentabilidade é uma

estrutura de missão para posicionar o Ambiente e a Sustentabilidade

nas políticas públicas da governação local.

Focada em projetos estratégicos para demonstrar a capacitação dos

municípios como ator chave para a mudança societal assente num

modelo de desenvolvimento em que os valores naturais são um ativo

que não temos o direito de perder mas a obrigação de preservar.

Licenciada em Engenharia do Ambiente e BiológicaEngª Patrícia Pereira

Maria Rosário Fátima GóisAssistente Operacional

p.1

Licenciada em Tecnologias de Informação em Ordenamento RuralEngª Ana Luísa Alves

Licenciada em EVTDr.ª Luísa Gama

Licenciada em Administração PúblicaDr.ª Andreia Lopes

Licenciada em Engenharia do AmbientePós-graduada em Educação para a SustentabilidadeDoutoranda em Políticas Públicas

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ÍNDICEp.2

ÍNDICE

MUNICÍPIO DE SANTARÉM_ PROJETOS EM COOPERAÇÃO

Candidatura Reabilitação do Sistema de Diques no rio Tejo no Concelho de Santarém 4

Candidatura ROTA TEJO 5

Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição no rio Tejo 8

MUNICÍPIO DE SANTARÉM_ TEJO_ UM RECURSO QUE SANTARÉM PRIORIZA

Problemáticas Identificadas 9

Ação de remoção da Espécie Invasora Jacinto-de-água 10

Projeto Intermunicipal para a Sustentabilidade da Atividade Pecuária - PISAP 31

Participação Pública_Tejo Alive 37

Rota de Reabilitação de Rios 2012-2017 40

RTT Ponte de S. Vicente do Paúl 47

RTT Vaqueiros 49

RTT Ponte Romana de S. Vicente do Paúl 51

RTT Romeira 53

RTT Vilgateira 56

RTT Pernes 58

RTT Alcanhões 59

RTT Ribeira de Santarém 61

RTT Arneiro das Milhariças 63

RTT Amiais de Baixo 66

RTT Casével 68

Candidatura “Laboratório Vivo para a Valorização do rio Tejo” 70

Anexo _Apresentação Câmara Municipal de Santarém na Assembleia Municipal sobre o Tejo 71

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p.3

Repaginar a história do Tejo numa visão de sustentabilidade

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Município de SantarémProjetos em Cooperação

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REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE DIQUES NO RIO TEJO NO CONCELHO DE SANTARÉM

A candidatura enquadra-se na tipologia de operação elegível no âmbito do Aviso POSEUR-10-2017-13, que se

encontra prevista na subalínea i) da alínea b) “Prevenção e Gestão de Riscos de Cheias e Inundações” do n.º 2.1 do

artigo 82.º do RE SEUR, que visa a concretização de i) “Intervenções estruturais de desobstrução, regularização

fluvial e controlo de cheias em zonas de inundações frequentes e danos elevados”. A operação de Reabilitação do

Sistema de Diques no rio Tejo no Concelho de Santarém - Rebentão e das Ómnias, tem como objetivo essencial

capacitar estas infraestruturas como meios de proteção de cheias, tornando o território mais resiliente a eventos

climáticos extremos. A implementação da operação contribui para aumentar a capacidade de resistência às

catástrofes, fortalecendo o sistema de diques instalado, procurando minimizar o risco de cheias, salvaguardando a

proteção dos aglomerados habitacionais e das vidas humanas, contribuindo ainda para a preservação dos terrenos

agrícolas. Os diques do Rebentão e das Ómnias fazem parte do sistema de 24 diques da Lezíria do Tejo que têm

como função principal a proteção de aglomerados habitacionais e campos agrícolas. Este sistema tem como limite a

montante Vila Nova da Barquinha e a jusante Benavente e a sua reabilitação está prevista na Ficha de Medida

"Reabilitação dos diques considerando critérios hidroecológicos" do Plano de Gestão de Riscos de Inundações para a

Região Hidrográfica do Tejo e Ribeiras do Oeste (RH5).

Aviso POSEUR-10-2017-13

INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DE DESOBSTRUÇÃO, REGULARIZAÇÃO FLUVIAL E CONTROLO DE CHEIAS, EM ZONAS DE INUNDAÇÕES

FREQUENTES E DANOS ELEVADOS

Município de Santarém Projetos em Cooperação

Foto: EMAS_ Dique do Rebentão _09/02/2017

REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE DIQUES NO RIO TEJO NO CONCELHO DE SANTARÉMOperação POSEUR-02-1810-FC-000482

Custo total do Investimento: 642.537,30€

Taxa de Cofinanciamento:75 %

Contribuição Fundo de Coesão: 481.902,98€

Não comparticipado: 160.634.32€

p.4

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Candidatura CIMLTROTA TEJO

A candidatura “Rota Tejo”, cujo foco é

desenhar percursos pedonais e clicáveis

que promovam a economia através dos

serviços prestados pelo ecossistema

natural rio Tejo, é liderada pela CIMLT,

será alvo de candidatura à Linha de

Apoio à Valorização Turística do Interior

–despacho normativo nº 16/2016.

A presente candidatura contempla a

implementação de um conjunto de

percursos pedonáveis/cicláveis num

total de 238.1 km, junto ao rio Tejo e

seus afluentes, tendo como percurso

âncora, o troço Azambuja -Golegã

(integrado na rota europeia E7 –GR 12).

CANDIDATURA ROTA TEJOLINHA DE APOIO À VALORIZAÇÃO TURÍSTICA DO INTERIOR

Percurso Extensão

1 – Azambuja-Golegã 67,2 Km

2 – Samora Correia-Chamusca 80,6 Km

3 – Coruche - Cartaxo 49,7 km

4 – Rio Maior - Almeirim 36,6 Km

Fonte: CIMLT: Apresentação projeto 30_01_2018

Município de Santarém Projetos em Cooperação

p.5

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MAPA ROTA DO TEJO

REQUALIFICAÇÃO DE PAVIMENTOS

Diques Caminhos Agrícolas

Passadiço Alfange

OBSERVATÓRIOS

Caneiras Foz do Alviela

SINALÉTICA DIVULGAÇÃO PROJETO TÉCNICO

COMPONENTES DA CANDIDATURA

A candidatura “Rota Tejo” reveste-se de

grande importância para o

desenvolvimento económico do concelho

de Santarém, além da vertente ambiental

que proporciona a vivência do recurso

natural rio Tejo, que desta forma se

posiciona numa plataforma de

conhecimento coletivo e de

responsabilidade partilhada com os vários

atores da sociedade. Tem o objetivo de

criar “um percurso pedonal e clicável, de

fruição da natureza e biodiversidade junto

ao rio” numa extensão de 71,2 Km

(Azambuja, Cartaxo, Santarém e Golegã).

p.6

Município de Santarém Projetos em Cooperação

CANDIDATURA ROTA TEJOLINHA DE APOIO À VALORIZAÇÃO TURÍSTICA DO INTERIOR

Fonte: CIMLT: março de_2018

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REQUALIFICAÇÃO DE PAVIMENTOS com materiais

naturais ou reciclados de baixo impacte ambiental

OBSERVATÓRIOS DE AVES E DA

BIODIVERSIDADE

IDENTIFICAÇÃO DOS VALORES

NATURAIS DO RIO TEJO E SUA VALORAÇÃO

MODELO MUNICIPAL DE INTERVENÇÃO

PARA COMBATE À POLUIÇÃO

DINÂMICAS DE CAPACITAÇÃO

PARA O AUMENTO DA LITERACIA AMBIENTAL

CRIAÇÃO DE REDES DE

COMPROMISSO COM A

SUSTENTABILIDADE

• Diques

• Caminhos Agrícolas

• Passadiço Alfange

• Caneiras

• Foz do Alviela

Município de Santarém Projetos em Cooperação

CANDIDATURA ROTA TEJOLINHA DE APOIO À VALORIZAÇÃO TURÍSTICA DO INTERIOR

p.7

COMPONENTES AMBIENTAIS NA CANDIDATURA GRANDE ROTA TEJO

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COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO SOBRE A POLUIÇÃO NO RIO TEJO - CIMLT

A resolução dos problemas de poluição da bacia hidrográfica do rio Tejo assumiu-se como eixo prioritário do Plano de

Gestão da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste (PGRH Tejo e Oeste), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros

n.º 52/2016, de 20 de setembro. A 3 de julho de 2015, a Assembleia da República aprova a Resolução n.º

103/2015, na qual é recomendado que se investigue os “incidentes de poluição recentemente ocorridos, bem como

às condições em que empresas e outras entidades situadas ao longo do rio fazem as suas descargas ou de qualquer

outro modo contribuem para a poluição do rio Tejo.” tendo sido constituída a 19 de janeiro de 2016, por Despacho do

Senhor Ministro do Ambiente n.º 11/MAMB, a Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição no rio Tejo.

A 26 de dezembro de 2016 foi apresentado o Relatório da Comissão de Acompanhamento sobre Poluição no Rio Tejo,

o qual expõe os resultados do trabalho desenvolvido, podendo ser consultado no link abaixo inserido.

Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – Coordenação de trabalhos

Inspeção‐Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT)

Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional:

(CCDR‐LVT)

(CCDR‐C)

(CCDRA)

Comunidades Intermunicipais:

Lezíria do Tejo (CIMLT)

Médio Tejo (CIMMT)

Beira Baixa (CIMBB)

Guarda Nacional Republicana/Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (GNR/SEPNA),

Câmara Municipal de Gavião (CIM do Alto Alentejo).

Entidades integrantes da Comissão

Município de Santarém Projetos em Cooperação

https://www.apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2016/Relatorio_Tejo_Final.pdf

p.8

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Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém

prioriza

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PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

A não priorização do valor do serviços dos ecossistemas associados aos recursos

hídricos

Afastamento das populações e descomprometimento pelo

estado dos recursos hídricos pela sociedade

Desconhecimento do potencial associado aos recursos naturais e endógenos

Poluição hídrica grave proveniente de descargas de

efluentes de explorações agropecuárias e da indústria de curtumes e também de

efluentes domésticos

Fragilidade dos ecossistemas, e aparecimento de espécies

invasoras, com impactes significativos na conservação

das espécies autóctones

Degradação acentuada da galeria ripícola dos rios e

ribeiras

Existência de rombos em Caneiras e no Porto das

Pereiras - rio Tejo

Abandono das aldeias piscatórias (Caneiras, Barreira da Bica e Reguengo do Alviela)

e perda do saber de pesca tradicional

Risco associado ao descarregador das Omnias

Degradação dos núcleos urbanos ribeirinhos e ausência

da sua existência enquanto aglomerados nos PDM´s

(Caneiras)

Território sujeito ao efeito das alterações climáticas, aumento

da temperatura e da ocorrência de cheias e secas nas zonas ribeirinhas do Tejo

Inércia das entidades públicas para a adoção da inovação

para tratamentos mais eficientes e eficazes da

natureza do efluente a tratar

Dificuldade na sensibilização e capacitação dos produtores pecuários, agropecuários e

curtumes para a importância da otimização dos sistemas de tratamento de efluentes das

explorações

Desequilíbrio entre os recursos naturais e endógenos e o seu potencial de aceitação

pelo mercado

Ausência de uma estratégia de comunicação integrada

Perda de identidade da população para com o seu

território natural

Rombo no rio Tejo, 6 de dezembro de 2017

p.9

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Ação de Remoção da Espécie Exótica Jacinto-de-água

Foz do rio Alvielajaneiro de 2018

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O Município de Santarém, perante os graves

problemas de poluição do rio Tejo promoveu no dia

6 de dezembro de 2017 uma iniciativa para refletir

sobre as soluções locais que devem ser desenhadas

para o rio Tejo no nosso território, adequadas às

fontes de poluição e ao estado do ecossistema rio

Tejo.

Tejo, 6 de dezembro de 2017

p.10

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

A navegabilidade no Rio fez-se com normalidade, visto que o caudal se apresentava com bons níveis de água,

contudo a elevada concentração de jacinto-de-água (Eichhornia crassipes), impediu a circulação das duas

embarcações junto da foz do Rio Alviela. Este indicador é revelador da falta de corrente e da má qualidade da água,

visto que esta espécie exótica invasora reproduz-se facilmente em águas paradas e ricas em nutrientes,

principalmente azoto, fósforo e potássio.

Foi realizada uma viagem de barco no Tejo, com saída da Ribeira de Santarém e destino à Foz do Rio Alviela, com os

elementos do executivo camarário e os elementos convidados: o geólogo e investigador da Universidade de Évora,

Carlos Alberto Cupeto e o fotógrafo de natureza José Freitas.

Vestígios de Espumas e presença da Espécie Exótica invasora – Jacinto-de-água

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A navegabilidade no Rio fez-se com normalidade, visto que o

caudal se apresentava com bons níveis de água, contudo a

elevada concentração de jacinto-de-água (Eichhornia

crassipes), impediu a circulação das duas embarcações junto

da foz do Rio Alviela. Este indicador é revelador da falta de

corrente e da má qualidade da água, visto que esta espécie

exótica invasora reproduz-se facilmente em águas paradas e

ricas em nutrientes, principalmente azoto, fósforo e potássio.

Tejo, 6 de dezembro de 2017 – Foz do Alviela

p.11

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

Outra problemática identificada no decorrer da visita técnica foi a existência dos rombos do Tejo, Porto das Pereira e

Aldeia de Caneiras.

Existência Rombos nas marachas – fotos 6 de dezembro de 2017

fotos 6 de dezembro de 2017_ CMS/RPC

Os rios são ecossistemas dinâmicos, pelo que a localização do

seu leito ativo pode ser alterada naturalmente ao longo dos

tempos devido à ação das cheias. As cheias e inundações no

rio Tejo são uma realidade incorporada na vivência e

atividades das populações ribeirinhas. O transbordo dos

cursos de água ao colidirem com a ocupação humana e

atividades localizadas em áreas de risco, como é o caso de

terrenos agrícolas em Caneiras e também de habitações,

exigem a adoção de medidas preventivas e de correção

quando está em causa a segurança das pessoas e bens.

As marachas têm uma importante função na minimização do

assoreamento do rio, sendo que uma das causas das

inundações no rio Tejo é o assoreamento do seu leito normal

consequente do fraco desenvolvimento da galeria ripícola.

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O Município criou as condições para “fazer acontecer “ cumprindo com o propósito de mitigar um problema ambiental

de degradação do equilíbrio dos ecossistemas. Agora é urgente desenhar, em cooperação com as entidades públicas

com competências integradas em matéria de política da Água e da Conservação da Biodiversidade, um Plano de

controlo, monitorização, avaliação e comunicação com o objetivo de erradicar as espécies exóticas invasoras nos

recursos hídricos no concelho de Santarém. A capacitação das pessoas e das equipas para agirem tem como pilares o

conhecimento e a motivação, potenciando um espaço para a comunidade científica nacional trabalhar em parceria

com os casos locais, constituindo estudos de caso, realizando uma análise holística da problemática e induzindo os

cidadãos, enquanto proprietários dos terrenos confinantes com as linhas de água, industriais, produtores e

agricultores, a assumirem a co-responsabilidade na gestão da qualidade do território onde vivem, trabalham ou

usufruem nos tempos livres.

No âmbito do Regulamento Europeu (UE) Nº 1143/2014 de 22 Outubro, o Instituto da Conservação da Natureza e

das Florestas-ICNF submeteu uma candidatura ao POSEUR, a qual envolve três ações; Análise exaustiva das vias de

introdução não intencional e da propagação de espécies exóticas e invasoras; Criação e aplicação de um único plano

de ação ou um conjunto de planos de ação para controlar as vias de introdução proprietárias; Construção de um

sistema de vigilância das espécies exóticas invasoras. Encontra-se publicado no DRE “Aquisição de serviços para a

elaboração de estudo sobre Prevenção e Gestão da Introdução e Propagação de Espécies Exóticas Invasoras (POSEUR-

03-2215-FC-000044)” pelo ICNF.

A Agência Portuguesa do Ambiente – APA, enquanto Autoridade Nacional da Água, tem um papel preponderante em

fazer cumprir a Lei da Água, designadamente, no cumprimento da responsabilidade pela conservação e reabilitação

dos cursos de água pelos proprietários dos terrenos confinantes com os mesmos. Refira-se que de acordo com a

alínea s) do nº 2 do Artigo 8º do referido diploma, é da competência da APA inventariar e manter o registo do

domínio público hídrico.

Pelo Princípio da Subsidiariedade, as Juntas de Freguesia desempenham um papel crucial na identificação e

sensibilização dos proprietários de parcelas de leitos e margens das linhas de água para que estes tomem consciência

da sua responsabilidade, atribuída pela Lei da Água, na conservação dos cursos de água confinantes com os seus

terrenos. Os Municípios, enquanto governo local devem garantir a qualidade de vida dos seus cidadãos, sendo

imprescindível a conservação dos valores naturais dos seus Territórios, conferindo-lhes assim o papel de liderança na

resolução dos problemas ambientais locais.

p.12

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO_ ALVIELA

O rio Alviela é um dos principais afluentes do rio Tejo e uma das principais linhas de água do Concelho de Santarém.

A sub-bacia do Alviela, situada na margem direita do Tejo, encontra-se localizada nos distritos de Santarém e de Leiria,

regiões do Centro e do Alentejo (NUTS II), sub-regiões (NUTS III) da Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Pinhal Litoral, abrangendo

parcialmente os concelhos de Santarém, Alcanena, Torres Novas, Porto de Mós e Golegã. A área total da sub-bacia do Alviela

é de cerca de 333 km2, dos quais cerca de 74,7% pertencem aos concelhos de Alcanena e Santarém.

A sub-bacia do Alviela ocupa cerca de 26% da área do concelho de Santarém.

A bacia hidrográfica desenvolve-se entre a cota ≈ 30 (confluência com a ribeira de Pernes) e a cota ≈ 700 (Aire 678 m),

sendo 224 a sua cota média. O rio Alviela nasce na Serra da Mendiga, no concelho de Porto de Mós, freguesia da Mendiga

e desagua no rio Tejo, em Vale Figueira, na União de Freguesias de S. Vicente do Paúl e Vale de Figueira do concelho de

Santarém.

Fonte: Estudo para a Recuperação do Ecossistema do rio Alviela,Hidroprojeto, 2008

p.13

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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Rede de monitorização de qualidade da água superficialDados Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) de 2013

Localização na bacia hidrográfica do Alviela das Estações de Qualidade da Água SuperficialFonte: Estudo para a Recuperação do Ecossistema do rio Alviela 2008 - Hidroprojeto

Alcanena–Ribeira do

Carvalho (montante

ETAR)

Ribeira Carvalho

(jusante ETAR)

Alcanena

Nome Cód Lat. Long.Entrada em func.

Últimos dados (Sem classificação

atribuída)Classificação (2013)

Alcanena–Ribeira do Carvalho

17E/06 39.45695 -8.67196 26-10-1993 2014 Má

Ribeira Carvalho (jusante ETAR) Alcanena

17E/07 39.44682 -8.66908 01-10-1989 2014 Muito Má

Ponte Alviela (Monsanto Alcanena)

17E/05 39.44284 -8.68941 26-01-1993 2014 Boa

Moseiro (Louriceira Alcanena)

17F/06 39.41226 -8.65758 14-2-1996 2014 Muito Má

Ponte Ribeira (PernesSantarém

17F/03 39.38197 -8.66133 29/10/1985 2016 Muito Má

Ponte S. V. Paúl(Santarém)

17F/13 39.34604 -8.62851 24-10-2000 2014 Má

Fonte: Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos

Classificação dos cursos de água superficiais de acordo com as suas características de qualidade para usos múltiplos

p.14ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO_ ALVIELA

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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JACINTO-DE-ÁGUA EIchhornia crassipes

Fonte: Guia_plantas _invasoras_em_Portugal_Marchante_et_al_2014

Foto: EMAS_ENSEADA_Foz do rio Alviela

FAMÍLIA

Pontederiaceae

NOME CIENTÍFICO

EIchhornia crassipes

CARACTERÍSTICAS DE RECONHECIMENTOErva aquática rizomatosa, geralmenteflutuante.

Folhas aéreas, crescendo em tufos, comlimbo de até 8x9 cm, romboidal asuborbicular, suculentas, pecíolos decomprimento variável, os mais curtosmuito intumescidos na metade inferior, etodos contendo aerênquima esponjoso.

Flores azuis/violetas, com 5-7 cm dediâmetro, reunidas (8-12 flores) emespigas com cerca de 15 cm, anterasamarelas, variegadas de azul.

ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO NATIVA

América do Sul, Bacia Amazónica

CARACTERÍSTICAS INVASORAS

Reproduz-se facilmente tanto por semente como vegetativamente,por rizomas ou pequenos fragmentos. Tem crescimentoextremamente rápido, formando tapetes que podem cobrirtotalmente a superfície da água. Pode sobreviver em terra sehouver muita água disponível. O seu crescimento reduz aqualidade da água, a biodiversidade, a luz disponível e o fluxo deágua, e aumenta a eutrofização. Entope canais e impede anavegação, acabando por diminuir o aproveitamento recreativo,piscícola, ou outros.

AMBIENTES INVADIDOSCanais de irrigação, lagoachos, lagoas eregolfos de barragens. Não suporta águasalgada e a salinidade limita a suadistribuição. Favorecida por águas ricas emnutrientes, principalmente azoto, fósforo epotássio.

p.15ENQUADRAMENTO TÉCNICO

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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Foto: EMAS_Foz do rio Alviela

O Jacinto-de-água (Eichornia crassipes) é considerada uma das plantas

invasoras aquáticas mais problemáticas não só em Portugal e na Europa,

mas também em todo o Mundo. O aparecimento de espécies exóticas nem

sempre é motivo de preocupação. Contudo, um grupo significativo de

espécies exóticas pode tornar-se invasor e ter graves efeitos adversos na

biodiversidade e nos serviços ecossistémicos conexos, bem como ter

outros impactes sociais e económicos, que deverão ser evitados.

Cerca de 12 000 espécies presentes na União e de outros países europeus são espécies exóticas, das quais

aproximadamente 10% a 15% são consideradas invasoras. A ameaça à biodiversidade e aos serviços ecossistémicos

conexos que as espécies exóticas invasoras representam pode assumir diferentes formas, designadamente

consequências graves para as espécies endógenas e a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas através da

alteração dos habitats, predação, competição, transmissão de doenças, substituição de espécies endógenas numa

percentagem significativa da área de distribuição e de efeitos genéticos por hibridação. Além disso, as espécies

exóticas invasoras podem ter também um significativo impacte adverso na saúde humana e na economia.

Pelo caráter invasor, o Jacinto-de-água (Eichornia crassipes) está listado no anexo I do Decreto-Lei n° 565/99, de 21

dezembro, que regula a introdução na Natureza de espécies não indígenas da flora e da fauna e no Regulamento de

Este Regulamento determina a proibição de introduzir, reproduzir, cultivar,

transportar, comprar, vender, utilizar, trocar, conservar e libertar, intencionalmente ou por negligência, espécies

exóticas invasoras que suscitam preocupação na União. Define, entre outras, medidas de gestão de espécies exóticas

invasoras propagadas em grande escala.

p.16ENQUADRAMENTO TÉCNICO

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

Execução (UE) n.º 2016/1141 da Comissão, de 13 de julho de 2016 que

adota uma lista de espécies exóticas invasoras que suscitam preocupação

na União em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 1143/2014 do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Outubro de 2014.

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Impactes globais

É considerada uma das piores invasoras aquáticas do mundo causando degradação do equilíbrio dos ecossistemas

aquáticos e terrestres associados. A perda de Biodiversidade é um dos maiores desafios da sociedade de hoje, que

pelo conhecimento adquirido pelos vários atores no sistema, e pelo quadro legislativo em Portugal, as massas de água

não deveriam ter uma elevada concentração de nutrientes que favorecem o crescimento dos jacinto-de-água.

Impactes nos ecossistemas

Forma tapetes que podem cobrir totalmente a superfície da água levando à alteração do ambiente aquático. Diminui a

qualidade da água, a biodiversidade (fauna e flora aquáticas), a luz disponível e o fluxo de água, e aumenta a

eutrofização.

Impactes sócio e económicos

Entope canais de água impede a navegação, acabando por limitar o uso recreativo, piscatório, e fundamentalmente é

um constrangimento a uma estratégia de desenvolvimento local focado no Turismo Natureza. A perda de

Biodiversidade é um risco para a qualidade de vida e saúde pública.

Custos elevados na aplicação de medidas de controlo e manutenção dos equipamentos de rega onde entra e bloqueia.

Foto: EMAS_Ponte Romana S. Vicente do Paúl

p.17ENQUADRAMENTO TÉCNICO

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AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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Controlo físico

Na literatura, a remoção manual/mecânica é a metodologia

preferencial à aplicação de glifossato ou químicos. Remoção

manual ou com “ceifeiras” mecânicas, ou “aspiradores”. Por

vezes, usam-se barreiras flutuantes, para conter a espécie

dentro de uma área pequena. Para o sucesso desta

metodologia é fundamental que não fiquem fragmentos de

grandes dimensões na água.

Referindo o exemplo levado a cabo pela Câmara Municipal

de Águeda, na Pateira de Fermentelos, desde 2006,

recorre-se com grande sucesso, a uma ceifeira mecânica

para eliminação do jacinto-de-água, sendo certo que são

águas paradas, diferentes de um rio com caudal.

Controlo

O controlo de uma espécie invasora exige uma gestão bem

planeada, que inclua a determinação da área contaminada,

identificação das causas da invasão, avaliação dos impactes,

definição das prioridades de intervenção, seleção das

metodologias de controlo adequadas e sua aplicação.

Posteriormente, será fundamental a monitorização da

eficácia das metodologias e da recuperação da área

intervencionada, de forma a realizar, sempre que

necessário, o controlo de seguimento.

Foto: U.Freg. S. Vicente do Paul e Vale Figueira_ENSEADA_Foz do rio Alviela

p.18ENQUADRAMENTO TÉCNICO

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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O Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia publicaram o Regulamento (UE) Nº 1143/2014 de 22Outubro 2014 que estabelece regras para impedir, minimizar e atenuar os impactes causados pelas espéciesexóticas invasoras. O Regulamento entrou em vigor em Janeiro de 2015. De acordo com este Regulamento,existem cerca de 12,000 espécies exóticas na Europa das quais 10-15% são consideradas invasorasrepresentando uma séria ameaça à biodiversidade e serviços dos ecossistemas e saúde pública, bem como tendooutros impactes sociais e económicos.

Esta legislação abrange três tipos de intervenção: prevenção, deteção precoce e erradicação rápida e gestão, eassenta numa lista de espécies exóticas invasoras que suscitam preocupação na União Europeia (“Lista daUnião”) a ser desenvolvida pelos Estados-Membros com base em análises de risco e provas científicas, e a qualdeverá estar finalizada em Janeiro 2016 (artigos 4º e 5º), sendo posteriormente atualizada. As espécies listadasserão proibidas na União Europeia, isto é, as espécies não poderão ser introduzidas no território da União,criadas, comercializadas, usadas ou libertadas no ambiente (artigo 7º).

Após a adoção da Lista da União, os Estados-Membros devem estabelecer um sistema de vigilância para deteçãoprecoce e erradicação rápida das espécies exóticas invasoras que suscitam preocupação na União (Artigo 14º),bem como implementar medidas de gestão eficazes (Artigo 19º). Se justificado, os Estados-Membros deverãoadotar medidas de recuperação adequadas para apoiar a recuperação dos ecossistemas invadidos (Artigo 20º).

A primeira “Lista da União”, em conformidade com o Regulamento (UE) Nº 1143/2014 do Parlamento Europeu edo Conselho, foi publicada no Regulamento de Execução (UE) 2016/1141 da Comissão, de 13 de julho de 2016, aqual inclui, conforme já referido anteriormente o jacinto-de-água.

A legislação portuguesa, desde 1974 e mais recentemente o Decreto-Lei n.º 565/99, de 21 de dezembro, proíbeo cultivo e venda do jacinto-de água.

De acordo com o Decreto-Lei n.º 565/99, de 21 de dezembro, as espécies não indígenas invasoras jáintroduzidas na Natureza são objeto de um Plano Nacional com vista ao seu controlo ou erradicação, promovidopelo Ministério do Ambiente, em articulação com o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas, a aprovar por resolução do Conselho de Ministros. Pela pesquisa efetuada refere-se que este Plano aindanão foi aprovado.

p.19ENQUADRAMENTO LEGAL

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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Mapa de intervenção

Local 2: Enseada

Local 1: Foz do rio Alviela

p.20PLANO DE AÇÃO

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AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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Coordenadas: 39°17'48.6"N 8°36'55.5"W

Problemática: Jacintos de água numa extensão de 200 metros

Não tem acessibilidade para uma ação mecânica. O caudal é forte e suficiente para o

acesso das embarcações.

Recursos: - Barco de Bombeiros

- Barco da APA-ARH do Tejo e Oeste

- Fateixas

- Ancinhos

- Botas de Pescador

- Equipa de 6 pessoas

- Luvas

Foto: EMAS_Foz do rio Alviela

1º Local de Intervenção: Foz do Alviela

Foto: EMAS_Foz do rio Alviela Reunião Técnica de planeamento da ação_ 10 de janeiroCMS/EMAS_APA-ARH TO_ICNF_ U. Freg. S. Vicente e Vale Figueira

p.21PLANO DE AÇÃO

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AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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Fotos: U.Freg S. Vicente e Vale Figueira e EMAS

Reporte FotográficoFoz do Alviela19 e 20 janeiro

Foto: EMAS_Foz do rio Alviela20 de janeiro

p.22

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Fotos: EMAS_Foz do rio Alviela

Reporte FotográficoFoz do Alviela22 de janeiro

p.23

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Troço do rio colmatado com tapete de jacinto-de-água

Troço do rio que respira vida

Antes da Intervenção

Depois da Intervenção

p.24PLANO DE AÇÃO

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AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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Coordenada:

39°17'58.5"N

8°36'52.7"W

Problemática: Jacintos de água numa extensão de 200 metros.

Boa acessibilidade para uma ação mecânica e possui acessibilidade para colocação das

embarcações na água.

Recursos: - Retroescavadora com braço extensível

- Equipa de 3 pessoas

- Botas de Pescador

- Luvas

- Ancinhos

- Rede de malha larga

2º Local de Intervenção: Enseada

Fotos: EMAS_Foz do rio Alviela Reunião Técnica_ 10 de janeiroCMS/EMAS_APA-ARH TO_ICNF_ U. Freg. S. Vicente e Vale Figueira

p.25PLANO DE AÇÃO

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AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

Page 30: Apresentação do PowerPoint - cm-santarem.pt · exótica invasora reproduz-se facilmente em águas paradas e ricas em nutrientes, principalmente azoto, fósforo e potássio. Tejo,

Reporte FotográficoEnseada19 e 20 de janeiro

p.26

Fotos: EMAS

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Reporte FotográficoEnseada22 de janeiro

p.27Fotos: EMAS

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PLANO DE AÇÃO

Foto: EMAS_ENSEADA_3 janeiro de 2018_ Tapete de jacinto-de-água

Foto: EMAS_ENSEADA_23 janeiro de 2018_rio Alviela sem presença de jacinto-de-água

Antes da Intervenção

Depois da Intervenção

p.28

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AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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Função Entidades envolvidas 2017 2018

jun jul ago set out nov dez jan fev mar

Deteção e Monitorização da evolução do estado da situação

Município de Santarém

Diagnóstico e Planeamento Ação (Reuniões Técnicas)

Município de SantarémAPA-ARH Tejo e Oeste

ICNFUnião de Freguesias de S. Vicente do Paúl e Vale de Figueira

Coordenação Município de Santarém

Apoio TécnicoMunicípio de SantarémAPA-ARH Tejo e OesteICNF

Apoio Logístico

Município de SantarémUnião de Freguesias de S.

Vicente do Paúl e Vale de Figueira

Apoio Operacional

Município de SantarémAPA-ARH Tejo e OesteBombeiros MunicipaisAmigos do Alviela, População

Divulgação

Município de SantarémUnião de Freguesias de S.

Vicente do Paúl e Vale de FigueiraCM TVMiranteRádio RCAO Ribatejo

Cronograma da Ação de Remoção da Espécie Exótica InvasoraJacinto-de-água

p.29PLANO DE AÇÃO

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AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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A ação de remoção da espécie exótica invasora jacinto-de-água que decorreu na foz do Alviela, cumpriu com o

desígnio para a qual foi planeada. No entanto, há registo ao longo do rio Alviela de povoamentos de grande

dimensões desta espécie, para os quais se definiu o seguinte planeamento de intervenção:

Coordenadas:39°19'59.5"N 8°35'27.6"W

Problemática: Jacintos de água numa extensão de 450 metros

Boa acessibilidade para uma ação mecânica e possui acessibilidade para colocação das

embarcações na água.

Tempo estimado de intervenção

2 a 3 dias

Foto: EMAS_Ponte Romana de S. Vicente do Paúl_3 de janeiro

-Local: Ponte Romana de São Vicente do Paúl

p.30PLANO DE AÇÃO - FUTURO

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AÇÃO DE REMOÇÃO DA ESPÉCIE EXÓTICA JACINTO-DE-ÁGUA

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PROJETO INTERMUNICIPAL PARA A SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE PECUÁRIA_PISAP

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PROJETO INTERMUNICIPAL PARA A SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE PECUÁRIA_PISAP

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

A atividade pecuária no Município de Santarém, como na generalidade dos Territórios, é um foco de poluição, com

impactes significativos no ambiente e que origina frequentemente reclamações por parte das populações pelos

fatores negativos na qualidade de vida e no ambiente, frequentemente atribuídos à produção de odores

nauseabundos e descargas nas linhas de água, que são ilegais de acordo com a Lei da Água articulada com revogação

da Portaria n.º 810/90, de 10 de setembro, sendo a situação atual a inexistência de qualquer título válido para a

descarga de efluente pecuário na linha de água.

Tendo em consideração a premência de se tomarem medidas mitigadoras dos impactes da atividade pecuária pelas

inúmeras reclamações das Juntas de Freguesia e população, estando documentada, no levantamento de informação

sintetizada no Estudo para a Recuperação do Ecossistema do Rio Alviela, como a principal fonte de poluição do rio

Alviela no concelho de Santarém, o Município iniciou em 2008, um trabalho que exige uma aposta política de

continuidade e o compromisso das várias entidades com competência na gestão dos recursos hídricos assente no

mesmo objetivo de cumprir com os requisitos legais e abertura à cooperação entre entidades públicas, que devem

reger a sua atuação sem sobreposição de competências e assumir o espírito exigido na União Europeia, de introduzir

a inovação como fator de competitividade do território a das empresas, tendo a capacidade de partilhar informação

de uma forma célere e atuar conjuntamente.

p.31

Antecedentes

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Obstáculos•Falta de articulação entre entidades externas – como atuar para

que a resposta da Administração Pública seja única? Os municípios como entidades gestoras do seu território devem conhecer os processos REAP

•Falta de articulação interna da entidades•Descredibilização das novas soluções de tratamento•Mercado em baixa•Acesso à informação•Falta de formação•Cooperação inexistente entre as diversas empresas do setor•Legislação dispersa•Quem é produtor não está vocacionado para a atividade agrícola •Os pareceres das entidades com competência no âmbito do

Grupo de Trabalho no âmbito da regularização da Classe 1 não são objetivos

•Fiscalização não eficaz (Como poderão os municípios atuar, nomeadamente para fazer cumprir o PGEP aprovado)

•A responsabilidade dos municípios no REAP é entendida como sendo limitada ao RJUE ( o artigo 9.º prevê a atuação no âmbito das atribuições dos municípios)

•A DRAP emite a Declaração ou Autorização da Atividade e os municípios desconhecem o processo sendo os municípios a entidade que emite a Licença de Utilização

Parcerias/stakeholders•Municípios de Alcobaça, Arruda dos Vinhos, Benavente, Cartaxo,

Ferreira do Zêzere, Figueira da Foz, Montemor- O- Novo, Torres Vedras e Santarém

•Agência Portuguesa do Ambiente – Administração da Região Hidrográfica do Tejo (APA-ARH do Tejo)

•Guarda Nacional Republicana-Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (GNR-SEPNA)

•Direções Regionais de Agricultura e Pescas do Alentejo, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP-Alentejo, DRAP- Centro e DRAP-LVT)

•Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)•Sociedade Científica de Suinicultura•Escola Superior Agrária de Coimbra•Escola Superior Agrária de Santarém•Produtores pecuários•Federação Portuguesa de Associação dos Suinicultores•Confederação dos Agricultores de Portugal Associação de

Criadores de Caprinos e Ovinos de Ribatejo Oeste•Associação de Agricultores do Ribatejo•Associação de Jovens Agricultores e Portugal

Problemas•Maus odores da atividade•Maus odores do transporte e do espalhamento nas terras pelo

não cumprimento da altura indicada•Proliferação de insectos (moscas, mosquitos e melgas)•Poluição da águas subterrâneas•Poluição das águas superficiais, nomeadamente por descarga

direta das lagoas•Problemas de saúde pública•Prática da lagunagem como solução de tratamento•Conflitos sociais

Soluções Propostas•Definir medidas de prevenção na revisão do PDM•Encontrar soluções de tratamento de efluentes económica e

ambientalmente sustentáveis• Incentivar a participação pública na denúncia de situação de

incumprimento•Criação de redes entre as entidades com competência•Apresentar casos de sucesso no território português na mitigação

dos impactes ambientais•Promover formação direcionada aos agricultores que valorizam

efluentes pecuários•As entidades com competência no REAP devem emitir pareceres

técnicos objetivos no âmbito do Grupo de Trabalho de decisão dos pedidos de regularização das atividades pecuárias da classe 1 e das ações de fiscalização para enviar à DRAP

•Assunção das responsabilidades pelas entidades no âmbito do n.º 5 do artigo 51.º do REAP

•Os Municípios devem articular a Gestão Urbanística com o Ambiente no âmbito do RJUE devendo ser analisada a obra de construção dos órgãos de tratamento dos efluentes na componente ambiental

•Conhecer o território e acompanhar os produtores incentivando a adoção de tratamentos mais eficazes

• Envolver a Associação de Municípios•Exigir o cumprimento do CBPA no âmbito das fiscalizações no

período em que não vigora o PGEP

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

PROJETO INTERMUNICIPAL PARA A SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE PECUÁRIA_PISAP p.32

Problemáticas e desafios

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Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

PROJETO INTERMUNICIPAL PARA A SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE PECUÁRIA_PISAP

Parc

eiro

s

Municípios da Bacia Hidrográfica do rio Maior

Azambuja

Cartaxo

Rio Maior

Santarém

Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P. (INIAV)

Federação Portuguesa de Associações de Suiniculturas (FPAS)

2014

•1. ª Reunião do Projeto Intermunicipal para a Sustentabilidade da Atividade Pecuária (PISAP)

•Ações de Fiscalização Conjunta•4 postos de abastecimento de combustível

•3 posto de lavagem de automóveis

•10 explorações pecuárias

fev. 2015

•Definição de Metodologia para a Caracterização da Atividade Pecuária na bacia hidrográfica do rio Maior

abril 2016

•Base de dados sobre as explorações Pecuárias no Concelho de Santarém: Suiniculturas e Boviniculturas em regime intensivo

set. 2016

•Candidatura Programa Life: CM Santarém e INIAV

out. 2016

•Georreferenciação das explorações pecuárias

março 2017

•Seminário Potenciar as Sinergias na Atividade Pecuária

Ações desenvolvidas

p.33

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PROJETO INTERMUNICIPAL PARA A SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE PECUÁRIA_PISAP

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

No âmbito do Projeto Intermunicipal para a

Sustentabilidade da Atividade Pecuária (PISAP), a Câmara

Municipal de Santarém, enquanto líder do Projeto,

organizou o Seminário “Potenciar Sinergias da Atividade

Pecuária”, o qual decorreu a 7 de Março de 2017 no

Instituto Politécnico de Santarém, no auditório da Escola

Superior de Gestão e Tecnologias.

O Seminário contou com a presença do Senhor

Presidente da CM de Santarém, Ricardo Gonçalves na

abertura do evento, juntamente com os representantes

dos 3 municípios parceiros do PISAP, nomeadamente

Senhora Vereadora da CM do Cartaxo, Sónia Serra,

Senhor Vice-presidente da CM de Rio Maior, Carlos

Frazão Correia e Senhor vice-presidente da CM de

Azambuja, Silvino Lúcio.

Após a apresentação da motivação dos 4 municípios emcriar um grupo de trabalho intermunicipal da BaciaHidrográfica do rio Maior, foram apresentadas asseguintes comunicações:

- “Apresentação do PISAP” – Dr.ª Inês Barroso - Vereadora daProteção Ambiental da CM de Santarém;

- “Normas Regulamentares da Gestão Sustentável de EfluentesPecuários”- Eng.ª Patrícia Moreira da Fonseca; Eng.ª Carla Dias eEng. Pedro Borges - Direção Geral de Agricultura eDesenvolvimento Rural (DGADR);

- “Insetos como uma solução na atividade pecuária – Umaresposta a dois desafios” – Prof. Doutor Daniel Murta –Investigador, fundador da ENTOGREEN;

- “Financiamento disponível para o setor pecuário – DLBC” –Arqt.ª Maria João Botelho – Associação para a Promoção doDesenvolvimento Rural do Ribatejo (APRODER).

O Seminário teve o privilégio de contar com o Instituto

Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) um

parceiro do PISAP, na pessoa da Senhora Doutora Olga

Moreira, como moderadora.

Estiveram presentes 63 pessoas, entre produtores,

representantes do setor, nomeadamente a Federação

Portuguesa de Associações de Suiniculturas (FPAS),

parceira do PISAP, representantes de entidades públicas,

alunos e professores do ensino superior, técnicos de

municípios e associações ambientalistas.

p.34

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O debate promovido no Seminário permite concluir que é necessário um maior envolvimento e capacitação dos

produtores, uma maior articulação entre as entidades e um maior conhecimento da legislação por parte de todos os

intervenientes no licenciamento da atividade pecuária uma vez que esta é muito abrangente e setorial o que

dispersa o conhecimento pelas diferentes entidades.

Ficou expressa a necessidade e vontade de promover mais sessões direcionadas aos diferentes públicos-alvo,

nomeadamente produtores, associações ambientalistas e técnicos.

Foto: www.oribatejo.pt/2017/03/09/seminario-potenciar-sinergias-na-atividade-pecuaria-em-santarem/

PROJETO INTERMUNICIPAL PARA A SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE PECUÁRIA_PISAP

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

p.35

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Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Futu

ro

Adequação à nova Estratégia Nacional para os Efluentes Agropecuários e Agroindustriais

(ENEAPAI) 2018-2025 apresentada no dia 30 de Novembro, pelo Secretário de Estado do

Ambiente.

Os problemas associados à atividade pecuária são comuns aos territórios e o

cumprimento da legislação nos procedimento de licenciamento da atividade não garante a

resolução dos problemas bem conhecidos de poluição, hídrica e do ar, e incómodos

sentidos pelas populações provocados pelos maus odores, pelo que é necessário apostar

numa eficaz fiscalização e na adoção de procedimentos que permitam analisar caso a

caso os problemas do território e assim garantir uma coexistência mais pacífica da

atividade pecuária com as populações, sem causar restrições na qualidade de vida das

pessoas e com menores impactes ambientais.

PROJETO INTERMUNICIPAL PARA A SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE PECUÁRIA_PISAP

Suiniculturas Boviniculturas

N.º Explorações CN N.º Explorações CN

Azambuja 18 5551,2

Cartaxo 20 3955,4 11 1488

Rio Maior 130 17691,29 21 1565,2

Santarém 51 6736,7 22 1355,4

TOTAIS 219 33934,59 54 4408,6

Suiniculturas e Boviniculturas em Regime Intensivo na Bacia Hidrográfica do rio Maior

p.36

Resultados do Grupo de Trabalho

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PARTICIPAÇÃO PÚBLICA

Município de SantarémTejo_um recurso que Santarém prioriza

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PARTICIPAÇÃO PÚBLICA_TEJO ALIVE

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

A margem direita do rio Tejo oferece ao concelho de Santarém um sítio riquíssimo em valores faunísticos e

florísticos que representa uma importância crucial para a conservação em particular, de aves e peixes. A construção

de uma nova abordagem de desenvolvimento territorial focado nos recursos hídricos e, em particular no rio Tejo,

tem vindo a ser dinamizada pela Equipa Multidisciplinar de Ação para a Sustentabilidade (EMAS) da Câmara

Municipal de Santarém, que assume uma visão de valoração integrada dos serviços dos ecossistemas assente nas

três dimensões da sustentabilidade a nível local. A estratégica municipal tem como objetivos reduzir as pressões

sobre a biodiversidade, reabilitar e restaurar os ecossistemas, promover a utilização sustentável dos recursos

biológicos e aproximar os cidadãos dos rios e ribeiras, aumentando a felicidade das populações que habitam e

trabalham neste território.

A primeira edição, realizada em setembro de 2016, contou com a realização de um percurso, das Portas do Sol a

Caneiras, numa extensão com cerca de 8,5 km, com uma duração aproximada de 3,5 horas, com paragem em seis

pontos de observação dos valores ambientais únicos associados ao rio Tejo.

A segunda edição deste percurso ambiental, realizada em maio de 2017, iniciou-se na Ribeira de Santarém, junto à

imagem da Santa Iria e percorreu as marachas (galeria ripícola) da margem direita do rio Tejo até Vale de Figueira,

numa extensão com cerca de 12 km, com paragem em cinco pontos de observação dos valores ambientais únicos

associados ao rio Tejo.

Logotipo do projeto _Conceção: EMAS

p.37

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Este projeto é um despertar para a observação de

aves aquáticas no seu meio natural, uma reflexão

sobre as marachas do Tejo e a aquisição de

conhecimentos sobre a ictiofauna e a flora que dão

vida ao maior rio de Portugal, que ao longo do seu

percurso desenha uma paisagem única identitária da

região do Ribatejo.

O Município conta com a cooperação de entidades

científicas, que são o suporte substantivo para abrir

perspetivas sobre uma nova abordagem para o rio

Tejo em Santarém, nomeadamente os

investigadores:

- Filipe Ribeiro do Centro de Ciências do Mar e do

Ambiente e Ana Veríssimo do CIBIO- INBIO-

Centro de Investigação em Biodiversidade e

Recursos Genéticos, que estudam a população de

Boga de boca-arqueada-de-Lisboa, espécie

endémica de Portugal, detetada na ribeira de

Cabanas e, que se encontra criticamente em

perigo;

- César Garcia curador da coleção de briófitos do

Herbário LISU do MUHNAC;

- Rui Félix e Albano Soares da Tagis - Centro de

Conservação das Borboletas de Portugal e;

- José Freitas que tem como hobbie a paixão pela

fotografia e é autor da exposição “Aves do

Ribatejo”,

PARTICIPAÇÃO PÚBLICA_TEJO ALIVE

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Portfolio fotográfico da ação Tejo Alive

p.38

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PARTICIPAÇÃO PÚBLICA_TEJO ALIVE

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Folheto Informativo sobre a Biodiversidade do rio TejoConceção : EMAS

p.39

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Rota de Reabilitação de RiosReabilitar Troço a Troço

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

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Este projeto envolve Juntas de Freguesia, proprietários confinantes com linhas de água, Agência Portuguesa do

Ambiente (APA - ARH do Tejo e Oeste), Organizações Não Governamentais (Projeto Rios), e cidadãos com o objetivo

de intervir troço a troço na perspetiva de restabelecer a conectividade dos cursos de água, promovendo uma Rota de

Reabilitação dos Rios demonstrativa das boas práticas ambientais, que conta com 2.295m lineares em 15 linhas de

água reabilitadas através de técnicas de engenharia natural e workshops técnicos de Engenharia Natural.

A valorização dos serviços dos ecossistemas constitui um potencial de exploração e criação de valor numa lógica de

crescimento, sustentabilidade e coesão, com efeitos sobre a qualidade da vida das populações. O projeto Reabilitar

Troço a Troço (RTT) assume-se como referência de numa governança eficiente e inovadora comprometida com a

bio-capacidade, promoção de fatores de competitividade associados ao Território assente no envolvimento dos

atores chave, tendo sido vencedor do prémio nacional UM CIDADES 2016.

O projeto municipal ReabilitarTroço a Troço (RTT) visa aintervenção troço a troço de umrio, numa perspetiva deintegridade, resiliência econectividade dos ecossistemasaquáticos, estimulando aconsciencialização da sociedadesobre o valor dos serviços dosecossistemas.

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

p.40

Foto: GAP/RPC

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Objetivos:•Restabelecer a integridade, resiliência e conectividade dos ecossistemas aquáticos•Garantir a proteção e valorização dos recursos hídricos e ecossistemas•Fomentar a consciencialização da sociedade sobre o valor ambiental dos recursos hídricos e ecossistemas

•Construir um património natural que aumente a biodiversidade e simultaneamente que atraia investimento para o desenvolvimento da economia local

•Estimular a cooperação e o funcionamento em rede entre os atores relevantes para competitividade do território centrada nos recursos hídricos

•Constituir estudos de caso no âmbito da reabilitação fluvial com potencial de demonstração;•Constituir uma iniciativa emblemática que vise demonstrar a imprescindibilidade das empresas na triangulação que associa a Economia Local, o Bem-Estar e o Território

•Construir uma cultura ambiental robusta na sociedade contemporânea

A metodologia deste projeto consiste na realização de ações de sensibilização sobre a importância da reabilitação das

galerias ripícolas com espécies autóctones, da divulgação de técnicas de engenharia natural complementadas com a

realização de ações demonstrativas da aplicação dessas técnicas, envolvendo a comunidade local nas ações de

reabilitação dos troços de linha de água.

O RTT tem a visão de ser uma referência numa gestão de eficiência e inovação, comprometida com a sustentabilidade

dos Recursos Hídricos a nível local, estimulando a competitividade dos territórios potenciando a criação de valor nos

recursos hídricos, tendo o desígnio de ser um contributo para alavancar a economia local associada aos vetores do

turismo natural, religioso e sustentável. A operacionalização do projeto consiste na intervenção nas linhas de água do

concelho de Santarém, troço a troço, numa perspetiva de integridade, resiliência e conectividade dos ecossistemas

aquáticos, visando a proteção e promoção do bom estado das massas da água fomentando a consciencialização da

sociedade sobre os valores tangíveis e intangíveis prestados pelos serviços dos ecossistemas. Pretende-se despertar

a população para a importância da preservação da integridade das galerias ripícolas, criando condições favoráveis para

o aumento da biodiversidade, e uma maior resiliência às Alterações Climáticas, bem como constituir exemplos

positivos de renaturalização das linhas de água, incentivando os proprietários a reabilitar o troço confinante com a sua

propriedade, do qual é responsável.

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Investimento 26.421,02 €15 troços Reabilitados

Área intervencionada 22 950 m2

2295 m lineares reabilitados

p.41

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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Impacto do projeto ao nível do território O projeto Reabilitar Troço a Troço (RTT) abrange as duas sub-bacias hidrográficas do Concelho de Santarém, rio

Alviela e rio Maior, intervindo na valorização do Território através da conservação do Património Natural em áreas

públicas, nomeadamente através da reabilitação de linhas de água no Concelho de Santarém.

As ações do RTT permitiram reabilitar a galeria ripícola, contribuindo para a melhoria da qualidade da água, da

preservação da Biodiversidade e conetividade das linhas de água através da aplicação de técnicas de Engenharia

Natural.

Desde 2012, este projeto conta com a plantação de mais de 600 árvores autóctones, o que permitiu aumentar o

continuum vegetal ripícola dos troços intervencionados, tendo sido reconhecido no âmbito do Programa Floresta

Comum da Quercus, pelo seu carater inovador.

As ações de reabilitação permitiram criar condições favoráveis para o aumento da biodiversidade e por outro lado

constituir exemplos positivos de intervenção nos recursos hídricos incentivando os proprietários confinantes das

linhas de água a reabilitar as linhas de água nas suas propriedades constituindo uma aposta para o alcance do

cumprimento dos objetivos ambientais, consagrados na Lei da Água.

Os locais intervencionados caracterizam-se pela sua inicial inacessibilidade às populações, criando-se com o RTT o

acesso a espaços naturais, os quais podem ser vividos e sentidos, criando oportunidades para novas vivências. O RTT

tem na sua missão o desígnio de definir estratégias e linhas orientadoras para o desenvolvimento sustentável dos

recursos hídricos no concelho de Santarém, promovendo a sua conservação e valorização em cooperação com os

atores chave para a mudança de paradigma do uso ineficiente dos recursos naturais para um elemento diferenciador

na competitividade dos territórios.

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

p.42

Foto: EMAS

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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Os recursos culturais, patrimoniais, turísticos, rurais, agroalimentares e ambientais dos territórios constituem hoje

oportunidades de inovação e empreendedorismo. A valorização dos serviços dos ecossistemas constitui um potencial

de exploração e criação de valor numa lógica de crescimento, sustentabilidade e coesão, com efeitos sobre a

qualidade da vida das populações.

O projeto RTT permite criar dinâmicas sociais e económicas atraindo novos agentes e novos frequentadores com

consequências ao nível da regeneração social e económica do Território. A criação de percursos com vistas

contemplativas da paisagem, percursos interpretativos dos valores naturais e programas ligados ao turismo natureza

poderá gerar oportunidades de negócios diferenciadores do turismo convencional e potenciadoras de um Território

Sustentável.

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Impacto do projeto ao nível da economia

p.43

Foto: EMAS

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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Impacto do projeto ao nível da sociedade A promoção da imagem dos territórios, associada à sua

qualidade ambiental e paisagística, com o consequente

reforço da auto-estima das populações e melhoria da

coesão/identidade territorial representa uma mais-valia

para a vivência das comunidades locais associadas a este

projeto. Os rios e ribeiras espelham as vivências,

costumes, usos e tradições de um povo.

O Projeto RTT permitiu potenciar as vivências sociais nos

espaços ribeirinhos, fomentando a consciencialização da

sociedade sobre o valor ambiental dos Recursos Hídricos

e seus ecossistemas.

A intervenção nas linhas de água permitiu a fruição dos

espaços para atividades de lazer e recreio, traduzindo-se

em benefícios para a qualidade de vida das populações.

Por outro lado, são paralelamente criadas novas

dinâmicas sociais e económicas potenciando novos

nichos de negócio relacionados com o turismo.

As ações de reabilitação das linhas de água, envolveram

a comunidade local, e grupos de cidadãos,

designadamente: Grupos Motards, APPACDM, Juntas e

Freguesia, Movimentos Cívicos, escolas e voluntários.

Estima-se que diretamente as ações do RTT envolveram

até à data mais de 1000 cidadãos.

Recolha de testemunhos e vivências nos rios_ tradição oral das populações ribeirinhas

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

p.44

Fotos: EMAS

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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Carácter diferenciador do projeto O presente projeto assenta numa estratégia pública de mobilização

das comunidades locais, capaz de alavancar a economia local, criar

emprego e promover a qualidade de vida através de uma governança

participativa e próxima do cidadão, alicerçada na valorização dos

recursos naturais como fator competitivo dos territórios.

O projeto RTT pretende ser uma referência na gestão de eficiência e

inovação, comprometida com a sustentabilidade dos Recursos

Hídricos a nível local, estimulando a competitividade dos territórios,

sendo um vetor de alavancagem de valorização ambiental, social e

económica.

A conceção de percursos interpretativos dos valores naturais

constitui uma oportunidade para potenciar um Território Sustentável.

Sendo os recursos hídricos um vetor de desenvolvimento regional e a

participação pública ativa uma força motivadora para uma governança

inteligente, o município constitui-se como ator privilegiado na

formação de plataformas de colaboração e de redes de cooperação as

quais alicerçam a sua atuação e aplicação do conhecimento no

Território.

O desenvolvimento do Projeto RTT – Reabilitar Troço a Troço

pretende impulsionar a Rota de Reabilitação dos Rios a nível nacional

com focus no envolvimento das pessoas, potenciando a criação de

valor no Território aumentando o índice de felicidade das pessoas,

tendo sido reconhecido nacionalmente com o prémio UM CIDADES em

2016 da Universidade do Minho.

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

p.45

Foto: EMAS

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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Mapa da Rota de Reabilitação de Rios

2012•Rio Alviela

•(sub-bacia do Rio Alviela)

•Ponte de S.Vicente do Paúl

•Rio das Patas•(sub-bacia do Rio Maior)•Junto ao terreno do Rancho Folclórico do Vale de Santarém

2011•Rio das Patas

•(sub-bacia do Rio Maior)

•Quinta da Mota

2010• Rio Centeio

• (sub-bacia do rio Alviela)• Póvoa das Mós

• Rio Alviela• (sub-bacia do Rio Alviela)

• Secalina• Rodeados

2017•Ribeira de Cabanas

•(Bacia Hidrográfica do rio Tejo )•Junto à Ponte Romana da Ribeira de Santarém

•Rio Alviela•(Bacia Hidrográfica do rio Tejo)•Junto à Ponte Romana de Pernes

•Rio da Vala•(sub-bacia do rio Alviela - afluente do rio Centeio)

•Arneiro das Milhariças•Ribeira de Amiais

•(sub-bacia do rio Alviela)•Junto ao Parque de Merendas de Amiais de Baixo

•Ribeira do Canavial•(sub-bacia do rio Alviela)•Junto à Fonte do Canavial em Casével

2016•Ribeiro das Fontainhas

•(sub-bacia do Rio Maior)•Junto à Fonte da Romeira

•Ribeira de Vilgateira•(sub-bacia do Rio Maior)•Junto à Rua da Escola

•Ribeira de Alcanhões•Fonte de Santa Marta /Casa da Matança

2015•Rio Alviela

•(sub-bacia do Rio Alviela)

•Ponte Romana de S.Vicente do Paúl

•Rio das Patas•(sub-bacia do Rio Maior) •Junto ao Jardim do Vale de Santarém

p.46

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Linha De ÁguaRio Alviela

Freguesia: União de Freguesias de S. Vicente do Paúl e Vale de Figueira

Localização: Junto à Ponte de S. Vicente

Data: 06 de junho de 2012

Antes da Intervenção

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Depois: 02 de agosto 2016

6 de junho de 2012– Ação de reabilitação

p.47

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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6 de junho de 2012 Ação de reabilitaçãoPonte de S. Vicente do Paúl

p.48

Fotos: EMAS e GAP/RPC

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Linha De ÁguaRio Alviela

Freguesia: União de Freguesias de Casével e Vaqueiros

Localização: Secalina

Data: 21 de fevereiro de 2015

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

RTT

21 de fevereiro 2015 – Ação de reabilitação

Antes da Intervenção Depois: 06 de abril 2016

p.49

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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21 de fevereiro 2015 Ação de reabilitaçãoSecalina, Vaqueiros

p.50

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Linha De ÁguaRio Alviela

Freguesia: União de Freguesias de S. Vicente do Paúl e Vale de Figueira

Localização: Junto à Ponte Romana

Data:13 de abril de 2015

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Antes da Intervenção Depois: 02 de agosto 2016

13 de abril– Ação de reabilitação

p.51

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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13 de abril 2015 Ação de reabilitaçãoPonte Romana de S. Vicente do Paul

p.52

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Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Linha De Água

Ribeiro das Fontainhas

Freguesia: União de Freguesias da Romeira e Várzea

Localização: Junto à Fonte da Romeira

Data:14 de maio de 2016

Antes da Intervenção

Depois: 01 de agosto 2016

PRIMEIRA OBRA MUNICIPAL DE ENGENHARIA NATURAL

Objetivo: Estabilização da Margem Fluvial e Reabilitação

da Galeria Ripícola do Ribeiro das Fontainhas

Procedimento Construtivo

• Corte da vegetação herbácea e regularização damargem fluvial

• Abertura da vala de ancoragem no cimo do talude• Instalação de manta orgânica para revestimento total

do talude• Colocação de gabiões cilíndricos e biorolos de coco na

base da margem fluvial, sobrepondo o início da mantaorgânica

• Cravagem de prumos de madeira para suporte dosgabiões e biorolos de coco

• Fixação da manta orgânica ao solo com grampos defixação em eliaço e madeira

• Enchimento e compactação da vala de ancoragem como solo resultante da sua abertura

• Colocação de estacaria viva de salgueiros e arbustossobre a manta orgânica

• Colocação de plantas aquáticas nos biorolos de coco;• Plantação de árvores e arbustos no cimo do talude,

numa extensão de 200m

p.53

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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Perfil Tipo 2

•Auscultação dasJuntas deFreguesias para aadesão ao ProjetoRTT

agosto de 2015

•Avaliação e seleção dos troços a intervencionar

agosto/setembro 2015

•Candidatura ao Programa Floresta Comum para a época de reflorestação 2015/2016

setembro 2015

•Adoção do troço no âmbito do Projeto Rios

março 2016 •Pedido de

autorização paraa reabilitação dalinha de água àAPA

abril de 2016

•Reabilitação da linha de água e assinatura termo de parceria com empresa EcoSalix

14 de maio de 2016

PRIMEIRA OBRA MUNICIPAL DE ENGENHARIA NATURAL

Ribeiro das Fontainhas_Romeira

Fases do Projeto:

Perfil Tipo 1 Perfil Tipo 2

Representação esquemáticas das Técnicas de Engenharia Natural utilizadas

Recursos Materiais UtilizadosManta Orgânica

BioRolo de Coco

Gabião Cilíndrico

Estacaria Viva

Material Vegetal

p.54

Page 62: Apresentação do PowerPoint - cm-santarem.pt · exótica invasora reproduz-se facilmente em águas paradas e ricas em nutrientes, principalmente azoto, fósforo e potássio. Tejo,

PRIMEIRA OBRA MUNICIPAL DE ENGENHARIA NATURAL

Ribeiro das Fontainhas_Romeirap.55

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Linha De ÁguaRibeira da Vilgateira

Freguesia: União de Freguesias da Romeira e Várzea

Localização::Junto à Rua da Escola

Data: 14 de maio de 2016

Antes da Intervenção Depois: 01 de agosto 2016

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

14 de maio de 2016 – Ação de reabilitação

p.56

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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14 de maio 2016Ação de reabilitaçãoRibeira da VilgateiraRomeira/Vilgateira

p.57

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Linha De ÁguaRio Alviela

Freguesia: Pernes

Localização: Junto à Ponte Romana

Data:7 de fevereiro de 2017

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

p.58

Fotos: EMAS e GAP/RPC

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

Page 66: Apresentação do PowerPoint - cm-santarem.pt · exótica invasora reproduz-se facilmente em águas paradas e ricas em nutrientes, principalmente azoto, fósforo e potássio. Tejo,

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

Linha De ÁguaRibeira de Alcanhões

Freguesia: Alcanhões

Localização::Junto à Casa da Matança

Data: 22 de outubro de 2016

Antes da Intervenção Depois: 25 de outubro2016

22 de outubro – Ação de reabilitação

Procedimento Construtivo:

• Corte da vegetação herbácea da margem fluvial• Abertura de vala de ancoragem no cimo do talude• Instalação de manta orgânica para revestimento total do talude• Colocação de bio rolos de coco na base da margem fluvial, sobrepondo o início da manta orgânica• Cravagem de prumos de madeira para suporte dos bio rolos de coco;• Fixação da manta orgânica ao solo com grampos de fixação em eliaço e madeira;• Enchimento e compactação da vala de ancoragem com o solo resultante da sua abertura;• Colocação de estacaria viva de salgueiros e arbustos sobre a manta orgânica;• Colocação de plantas aquáticas nos bio rolos de coco;• Plantação de árvores e arbustos no cimo do talude, numa extensão de 21m.

p.59

Page 67: Apresentação do PowerPoint - cm-santarem.pt · exótica invasora reproduz-se facilmente em águas paradas e ricas em nutrientes, principalmente azoto, fósforo e potássio. Tejo,

22 de outubro 2016Ação de reabilitaçãoRibeira da Alcanhões

p.60

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Linha de ÁguaRibeira de Cabanas

Freguesia: União das Freguesias da Cidade de Santarém

Localização: Junto à Ponte Romana na Ribeira de Santarém

Data:4 de março de 2017

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Antes da Intervenção Depois: 20 de julho 2017

Objetivo da Ação de Reabilitação: Reabilitação da galeria ripícola através do corte da vegetação infestante,plantação de espécies arbóreas e arbustivas autóctones e estabilização da margem direita com recurso a técnicasde Engenharia Natural, para preservação da população de Boga de boca-arqueada-de-Lisboa, espécie endémica dePortugal, detetada nesta linha de água e, que se encontra severamente ameaçada.

• Corte da vegetação infestante, com recurso a um corta balsas e motorroçadoras• Cravagem de prumos de madeira para suporte de faxinas vivas de salgueiro, com espaçamento aproximado de

1m• Colocação de faxinas de salgueiro na base da margem direita, numa extensão de 20 metros• Colocação de estacaria viva de salgueiros nos taludes de ambas as margens• Plantação de árvores e arbustos característicos da mata ripária em ambas as margens da Ribeira de Cabanas• Plantação do Sumidouro de CO2 no terreno adjacente, numa extensão de 2000m2

Procedimento Construtivo:

p.61

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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4 de março 2017Ação de reabilitaçãoVala de AlvisquerRibeira de Santarém

p.62

Fotos: GAP/RPC e José Freitas

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Linha de Água

Rio da Vala (afluente Rio Centeio)

Freguesia: Arneiro das Milhariças

Localização: Arneiro das Milhariças

Data: 25 de março de 2017

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Antes da Intervenção

Depois: 06 de junho 2017

PRIMEIRA RENATURALIZAÇÃO MUNICIPAL

Objetivo: restabelecer as condições naturais e

estruturais desta linha de água, promovendo a sua

dinâmica natural, com recurso a aplicação de técnicas

de Engenharia Natural, potenciando ainda, a

recuperação do habitat ribeirinho

• Abertura da secção fluvial, o mais próxima possível dotraçado original

• Espalhamento de seixos no leito do troço• Abertura de vala de ancoragem no cimo do talude;• Instalação de manta orgânica para revestimento total

do talude• Colocação de gabiões cilíndricos e biorolos de coco na

base da margem fluvial, sobrepondo o início da mantaorgânica

• Cravagem de prumos de madeira para suporte dosgabiões e biorolos de coco

• Fixação da manta orgânica ao solo com grampos defixação em eliaço e madeira

• Enchimento e compactação da vala de ancoragem como solo resultante da sua abertura

• Colocação de estacaria viva de salgueiros e arbustossobre a manta orgânica

• Colocação de plantas aquáticas nos biorolos de coco• Plantação de árvores e arbustos no cimo do talude,

numa extensão de 60 metros ( Área Total 2900 m2)

Procedimento Construtivo:

p.63

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

Page 71: Apresentação do PowerPoint - cm-santarem.pt · exótica invasora reproduz-se facilmente em águas paradas e ricas em nutrientes, principalmente azoto, fósforo e potássio. Tejo,

Pormenor do Esquema técnico da intervenção

Preparação do terreno

p.64

PRIMEIRA RENATURALIZAÇÃORio da Vala

Arneiro das Milhariças

Page 72: Apresentação do PowerPoint - cm-santarem.pt · exótica invasora reproduz-se facilmente em águas paradas e ricas em nutrientes, principalmente azoto, fósforo e potássio. Tejo,

PRIMEIRA RENATURALIZAÇÃORio da Vala

Arneiro das Milhariças

p.65

Fotos: EMAS e GAP/RPC

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Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Linha De ÁguaRibeira de Amiais

Freguesia: Amiais de Baixo

Localização: Junto ao Parque de Merendas

Data:29 de abril de 2017

Antes da Intervenção Depois: 27 de julho 2017

p.66

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

29 de abril – Ação de reabilitação

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29 de abril de 2017Ação de reabilitaçãoRibeira de Amiais Amiais de Baixo

p.67

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Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

Linha De ÁguaRibeira do Canavial

Freguesia: Casével e Vaqueiros

Localização: Junto à Fonte do Canavial:

Data:25 de novembro de 2017

Antes da Intervenção Depois: 29 de novembro 2017

Objetivo: Reabilitação da galeria ripícola através do corte da vegetação infestante, plantação de espécies arbóreas e

arbustivas autóctones para promover o ensombramento do leito e estabilização das margens com recurso a técnicas

de Engenharia Natural (manta orgânica, faxinas vivas de salgueiro, gabião cilíndrico e estacaria de salgueiro)

• Corte da vegetação infestante, com recurso a corta balsas• Abertura de vala de ancoragem no cimo do talude• Instalação de manta orgânica para revestimento total do talude• Cravagem de prumos de madeira para suporte de faxinas vivas de salgueiro, com espaçamento aproximado de 1m• Fixação da manta orgânica ao solo com grampos de fixação em eliaço e madeira• Enchimento e compactação da vala de ancoragem com o solo resultante da sua abertura• Colocação de faxinas de salgueiro e sua cobertura com terra• Colocação de estacaria viva de salgueiros nos taludes de ambas as margens• Enchimento com pedra de enroncamento dos gabiões cilíndricos e colocação na base do talude• Plantação de árvores e arbustos característicos da mata ripária em ambas as margens da Ribeira do Canavial

Procedimento Construtivo:

p.68

ROTA DE REABILITAÇÃO DE RIOSREABILITAR TROÇO A TROÇO

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25 de novembro de 2017Ação de reabilitaçãoRibeira do Canavial Casével

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Fotos: EMAS e GAP/RPC

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CANDIDATURA AO AVISO PDR2020-APRODER-10216-001“Laboratório Vivo para a Valorização do rio Tejo”

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

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O projeto candidato ao Aviso PDR 2020 – APRODER 10216-001 (Renovação de Aldeias) “Laboratório Vivo para a

Valorização do rio Tejo” tem o objetivo de promover a valorização económica e social das comunidades ribeirinhas,

pontos essenciais à coesão territorial e à competitividade destes territórios, conjugando potencialidades locais com

atividades tradicionais e soluções de modernidade na lente do Turismo de Natureza, favorável à diversificação de

atividades económicas e de lazer e à valorização dos recursos endógenos associados ao rio Tejo, promovendo o

empreendedorismo e a sustentabilidade ambiental local. Esta intervenção pretende criar um produto turístico

sustentável, focado nos valores ambientais e culturais associados ao rio Tejo, integrando a Rota da Cultura Avieira,

enquanto elemento de preservação das tradições e das memórias das várias comunidades ribeirinhas do rio Tejo, e de

uma rota de caminhos do rio Tejo, enquanto elemento de elevado valor paisagístico e ambiental, associando também o

turismo religioso (caminhos de Fátima e de Santiago).

CANDIDATURA AO AVISO PDR2020-APRODER-10216-001“Laboratório Vivo para a Valorização do rio Tejo”

Valor elegível proposto: 62.992,95 (cofinanciado a 50%)

Homologação do percurso pedestre ambiental entre o bairro de Santa Iria

da Ribeira de Santarém e

Caneiras, marginal ao rio Tejo

Plano de Comunicação

Instalação de um cais flutuante acessível em

Caneiras, para embarcações tradicionais e

canoas

A estratégia para a valorização do rio Tejo em Santarém prevê uma sequência de intervenções desde o Porto de

Pereiras até Caneiras, com a criação das condições necessárias para atrair pessoas a usufruírem do ecossistema

ribeirinho recorrendo-se a observatórios de aves, centros de interpretação ambiental nas antigas casas do Guarda-

rios e percursos interpretativos dos valores ambientais e paisagísticos do Tejo. Nesta fase, propõe-se intervir entre

a Ribeira de Santarém e Caneiras, pelo facto de serem dois núcleos ribeirinhos onde a cultura de vivência do rio é

forte, vivida e exige maior envolvimento e valoração pelos restantes habitantes de Santarém.

Componentes da candidatura

Município de SantarémTejo_um Recurso que Santarém prioriza

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Apresentação Câmara Municipal de Santarém

28 de março I Assembleia Municipal Extraordinária sobre o Tejo

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