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MANEJO DE NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO “Manejo de nutrientes no algodoeiro nos solos de Mato Grosso”
Leandro ZancanaroFUNDAÇÃO MT
Foz do Iguaçu, 03 de setembro de 2015
MANEJO DE NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO
O que se entende por Sistema de Produção?
Sistemas de Cultivo (Hirakuri
et. al. 2012) :
refere-se às práticas
comuns de manejo
associadas a uma
determinada espécie
vegetal / animal, visando
sua produção a partir da
combinação lógica e
ordenada de um conjunto
de atividades e operações.
O que se entende por Sistema de Produção?
Sistemas de Produção
(Hirakuri et. al. 2012) :
O sistema de produção é
composto pelo conjunto de
sistemas de cultivo e/ou de
criação no âmbito de uma
propriedade rural, definidos a
partir dos fatores de produção
(terra, capital e mão-de-obra)
e interligados por um
processo de gestão.
O que se entende por Adubação de Sistemas:
Considerando sistemas de produção com rotação de culturas, a
adubação de sistema consiste na aplicação complementar de nutrientes
no sistema de produção para ter outros benefícios além dos benefícios
diretos do fertilizante (nutrientes) que foi aplicado! (Zancanaro, 2015);
Discussão:
Adubação de sistema não pode ser simplificada apenas como
antecipação da aplicação do nutrientes, em solos já corrigidos;
Interpretação dos Resultados das Análises de Solo e
Recomendação de Adubação:
Adubação de Manutenção / Reposição X Adubação de Sistema
Fonte: extraído de CQFS-RS/SC (2004), a partir de Gianello & Wiethölter, 2004
Conceito de Adubação de Sistemas:
Considerando sistemas de produção com rotação de culturas, a
adubação de sistema consiste na aplicação complementar de nutrientes
no sistema de produção para ter outros benefícios além dos benefícios
diretos do fertilizante (nutrientes) que foi aplicado! (Zancanaro, 2015);
Discussão:
Adubação de sistema: não pode ser simplificada apenas com
antecipação da aplicação do nutrientes, em solos já corrigidos;
> nível crítico = adubação de manutenção e reposição;
Balanço de nutrientes dentro dos sistemas de produção não
caracteriza adubação de sistema ( = adubação de reposição /
manutenção);
Adubação de sistema: foca, dá preferência, na maioria das
vezes, às culturas mais exigentes;
ACOSTA et al. (2002):
o potássio foi, quantitativamente, nutriente mais cicladopela aveia, alcançando somente na parte aérea 141 kg/ha na maior dose de adubação nitrogenada
Adubação de Sistema não é apenas Balanço de Nutrientes / antecipação de adubação / adubação de manutenção / reposição
Quantidade de matéria seca, macronutrientes e micronutrientes presentes na
soqueira do algodão pós-colheita em solos de diferentes regiões produtoras
de algodão do Mato Grosso (Fundação MT / IMA, 2008).
Importância do planejamento da rotação de culturas:
Por quê fazer rotação de culturas?
O que desejamos para a Agricultura do Futuro?
Estratégia: “palavra com origem no termo grego strategia,
que significa plano, método, manobras ou estratagemas
usados para alcançar um objetivo ou resultado específico”
(Significados.com.br);
Manejo: “conjunto de Intervenções que promovam o que se
deseja” (adaptado de Moschini, ......
RCA: Rotação de Culturas Algodão
Objetivo: avaliar o efeito da rotação de culturas em sistema plantio direto econvencional de manejo do solo na sustentabilidade agronômica e econômicado sistema de produção de fibra e grãos nas condições edafoclimáticas de MatoGrosso;
Ano instalação: 2008/09;Município: Itiquira – MT;Local: Estação Experimental Cachoeira, 490 metros de altitude;Solo: argiloso, 60% de argila, cultivado a mais de 20 anos.Delineamento experimental: blocos casualizados, 12 tratamentos, 4 repetições,e todas as fases do esquema de rotação anualmente;
RCA - /1Cada sistema de rotação recebe dois tipos de preparo do solo (convencional e plantio direto), totalizando 12 tratamentos.
RCA - Descrição dos tratamentos, até 2013/2014
RCA - Descrição dos tratamentos, a partir de 2014/2015
/1Cada sistema de rotação recebe dois tipos de preparo do solo (convencional e plantio direto), totalizando 12 tratamentos.* Passa a receber subsolagem anualmente no SPD e grade no PC apenas em anos de calagem.
Legenda:
- pA: pousio/Algodão- mA: milheto/Algodão- bA: braquiária/Algodão- cA: crotalária/Algodão- SMi+b: Soja/Milho safrinha + braquiária
- SMi: Soja/Milho safrinha- Sc: Soja/crotalária- M+B: Milho verão + Braquiária- *Subsolagem no PD na safra 2014/15- PC: preparo convencional (revolvimento anual do solo na entressafra)- PD: plantio direto
Produtividade de soja e de algodão – safra 2014/15
221 218
267244
256 248 252232
261 258
59 64
258 259
55 62
278 270
58 63
0
50
100
150
200
250
300
350
PC PD PC PD PC PD* PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD
pA mA mA A mA SMi+b mA SMi A Sc M+B
cA/mA/SMi+b mA/SMi mA/Sc/M+B
Pro
du
tivi
dad
e d
e a
lgo
dão
(@
/ha
) e
de
so
ja (
sc/h
a)
Soja
Algodão
Produtividade de soja – média de 6 safras
Legenda:
- pA: pousio/Algodão- mA: milheto/Algodão- bA: braquiária/Algodão- cA: crotalária/Algodão- SMi+b: Soja/Milho safrinha + braquiária
- SMi: Soja/Milho safrinha- Sc: Soja/crotalária- M+B: Milho verão + Braquiária- *Subsolagem no PD a partir da safra 2014/15- PC: preparo convencional (revolvimento anual do solo na entressafra)- PD: plantio direto
258 257271 266
276 273 282 279 275 269
61 61
274 272
61 61
290 287
61 60
0
50
100
150
200
250
300
350
PC PD PC PD PC PD* PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD PC PD
pA mA bA e mA cA mA SMi+b mA SMi mA Sc M+B
cA/mA/SMi+b mA/SMi mA/Sc/M+B
Pro
du
tivi
dad
e d
e a
lgo
dão
(@
/ha)
, de
so
ja e
de
milh
o (
sc/h
a) Algodão
Soja
Soja
Algodão
Objetivo: elaboração de uma curva de resposta da cultura do algodoeiro àadubação fosfatada no Estado de Mato Grosso;
Adubação corretiva: o corretivo foi aplicado em 2003 e incorporado com grade28”;
Adubação fosfatada no sulco anual;
Adubação: Mantendo constante a aplicação de S e demais nutrientes;
Ano instalação: 2003/2004;
Delineamento experimental: blocos completos ao acaso em esquema fatorial,com quatro repetições;
Município: Pedra Preta – MT; e
Local: Fazenda Arizona, Serra da Petrovina.
Resposta do algodoeiro à adubação fosfatada
Tratamento P2O5 (Corretivo) – 2003 P2O5 (Anual) Superfosfato Triplo
------------------------- kg/ha -----------------------------1 0 0 02 0 30 653 0 60 1354 0 90 2005 0 120 2656 50 0 07 50 30 658 50 60 1359 50 90 200
10 50 120 26511 100 0 012 100 30 6513 100 60 13514 100 90 20015 100 120 26516 150 0 017 150 30 6518 150 60 13519 150 90 20020 150 120 26521 200 0 022 200 30 6523 200 60 13524 200 90 20025 200 120 265
Local Argila pH CaCl2 P K Ca Mg Al CTC MO V
% mg dm-3 cmolc dm-3 %
S. Petrovina 29 5,1 18,4 79 2,2 0,9 0,0 6,7 2,6 50
E nesta situação, qual seria a dose de P2O5 a ser aplicada?????
Resposta do algodoeiro à adubação fosfatada
Teor de argila: 28%
Atributos químicos iniciais do solo (0-20 cm)
Primeiros cinco anos de condução do experimento.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
0 30 60 90 120
RA
C (
@/h
a)
Dose de P2O5, kg/ha
2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008
Figura. Rendimento de algodão em caroço em função da dose de P2O5 aplicada na
Faz. Arizona. Fonte: Fundação MT/PMA
Fósforo – 0 kg/ha de P2O5 corretivo
Figura. Rendimento de algodão em caroço em função da dose de P2O5 aplicada na
Faz. Arizona. Fonte: Fundação MT/PMA
0
50
100
150
200
250
300
350
400
0 30 60 90 120
RA
C (
@/h
a)
Dose de P2O5, kg/ha
2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008
Fósforo – 200 kg/ha de P2O5 corretivo
Primeiros cinco anos de condução do experimento.
264
290302
277
302
260
291 289 288302
253
300 301 296286
261
307292 284
307299
290 293 288300
0
50
100
150
200
250
300
350
0 30 60 90 120 0 30 60 90 120 0 30 60 90 120 0 30 60 90 120 0 30 60 90 120
0 50 100 150 200
Pro
du
tivi
dad
e (
@/h
a)
Doses de P2O5 (kg/ha)
Rendimento de algodão em caroço (RAC) em resposta a adubação
fosfatada (8° ano de condução) – Safra 2010/2011. Serra da Petrovina.
247
288295294281
231272282277279
230
274285
270276
235267
289272280
259
291292278
288
0
50
100
150
200
250
300
350
0 30 60 90 120 0 30 60 90 120 0 30 60 90 120 0 30 60 90 120 0 30 60 90 120
0 (lanço) 50 (lanço) 100 (lanço) 150 (lanço) 200 (lanço)
RA
C (
@/h
a)
Doses de P2O5 (kg/ha)
Serra da Petrovina (Safra 2014/15)
Rendimento de algodão em caroço (RAC) em resposta a adubação
fosfatada (12° ano de condução) – Safra 2014/2015.
Critérios para utilização das inovações propostas pelo Mercado:
44
61
40
70 70
93 93
73
53
87 87 90100
112102
109
120
163
198
217
234215
238228
247262
271
233
253261 260
0
40
80
120
160
200
240
280
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Pro
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a)
Áre
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il h
ect
are
s)
Histórico de Produção e Algodão no Mato Grosso
Área Algodão
Produtividade Algodão em Caroço
Fonte: Conab, 2015
Manejo do Sistema de Produção do Algodão nos Diferentes Ambientes de
Produção do Mato Grosso Vs Dinâmica da Matéria Orgânica do solo
Cantarella, 2008
Principais fatores que afetam a eficiência dos Fertilizantes no Mato Grosso:
10 cm
NO3-
K+
SO4-2
H3BO3
Água e nutrientes
Introdução baixa de carbono / pouca
cobertura do solo / monocultura /
sucessão
Revolvimento e tráfego de máquinas
frequentes
Obrigado!!!
Equipe PMA
Leandro Zancanaro
Fundação MT
66 9619 7332