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Ricardo Gorini Diretor do Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

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Ricardo GoriniDiretor do Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

Contribuição das energias renováveis para a mitigação de GEE

Oportunidades e desafios para o setor privadoEmpresa de Pesquisa Energética

Ministério de Minas e Energia

Contribuição das energias renováveis para a mitigação de GEE

Oportunidades e desafios para o setor privado

Evento anual do GHG Protocol

Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2017

Contribuição: o Brasil pretende comprometer-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025.

Contribuição indicativa subsequente: reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030.

Horizonte temporal: meta para o ano de 2025; valores indicativos de 2030 apenas para referência.

A NDC do Brasil aplica-se ao conjunto da economia e, portanto, baseia-se em caminhos flexíveis para atingir os objetivos de 2025 e 2030. Neste contexto, o Brasil pretende adotar medidas adicionais para o setor de energia, que são consistentes com a meta de temperatura de 2°C

NDC (Nationally Determined Contribution) -Contribuição Nacionalmente Determinada

Contribuição das energias renováveis para a mitigação de GEE

Oportunidades e desafios para o setor privadoEmpresa de Pesquisa Energética

Ministério de Minas e Energia

Indicadores

344475

714858

23

52

95

11968

105

0

300

600

900

1.200

1.500

2005 2014 2025 2030

TWh

Consumo Rede Autoprodução (inclui GD) Eficiência Elétrica

5

Eficiência Elétrica

Obs1: Considera o consumo de eletricidade do SIN, sistemas isolados e autoprodução. Perdas não são consideradas no

cálculo de eficiência

Obs2: Ano-base para cálculo da eficiência elétrica: 2013.

Fonte: EPE

8%

10%

Medida NDC: Alcançar 10% de ganhos de eficiência no uso de energia elétrica em 2030, ou seja, energia conservada equivalente à geração de 25.500 MW hidrelétricos.

7%

EficiênciaMedidas, por estágio de maturidade

EXISTENTE

• PEE ANEEL;

• Procel;

• Conpet;

• Índices mínimos de eficiência;

• PBE;

PLANEJADO

• Indicador para monitoramento da evolução da eficiência energética;

• Divulgação de estudos de potencial de eficiência (Curvas de Custo Potencial);

NOVAS PROPOSTAS

• Leilões de Eficiência Energética;

• Criação de fundos para financiamento de projetos de eficiência.

Existente

Planejado

Novas Proposta

s

PDE

2026NDC

Autoprodução / Cogeração e GDMedidas, por estágio de maturidade

Existente

Planejado

Novas Proposta

s

PDE

2026NDC

EXISTENTE

• Aproveitamento do potencial de autoprodução de grandes setores produtivos,

como celulose e sucroalcooleiro;

PLANEJADO

• Aumento da autoprodução relacionada à produção de etanol;

• Intensificação da geração distribuída renovável (biogás e fotovoltaica) por

iniciativa própria dos consumidores (Resolução 482);

• Possibilidade das distribuidoras contratarem em chamadas públicas cogeração a

gás natural e GD fotovoltaica a partir da definição do valor de referência

específico para estas fontes (VRGD).

NOVAS PROPOSTAS

• Substituição da geração a diesel na ponta através do gerenciamento pelo lado da

demanda e por incentivo tarifário;

• Inclusão de biomassa vegetal, biogás e resíduos urbanos no VRGD.

Participação por fonte na oferta de eletricidade

8

Medida NDC: Expandir a parcela de energias renováveis (além da energia hídrica) para ao menos 23% até 2030

86%

65% 64%60%

3%

11%

4% 7%1%

2%

2% 1%2%

2%

3% 3%

3% 6%7%

2%

10%9%

1%2%

2%6%

1%

1%

3% 4% 4% 4%

1% 1%1%

2%

4%5%

5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2005 2014 2025 2030

Não renováveis (AP & GD)

Outros

Nuclear

Carvão

Gás Natural

Solar (AP & GD)

Solar (centralizada)

Eólica

Biomassa (AP & GD)

Biomassa

Hidráulica (AP & GD)

Hidráulica

24%

1151 TWh953 TWh624 TWh436 TWh

22%

872 TWh

23%

PDE 2026

Evolução da MATRIZ ENERGÉTICA

Fonte: EPE

Medida NDC: Alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis nacomposição da matriz energética em 2030.

 Participação por Fonte (%) 2005 2014 2025 2030 Energia Não Renovável 55,9 60,6 55,1 55,0

Petróleo e Derivados 38,8 39,4 35,7 34,1

Gás Natural 9,4 13,5 11,4 12,7

Carvão Mineral e Derivados 6,0 5,7 5,7 5,5

Urânio (U3O8) e Derivados 1,2 1,3 1,7 2,1

Outras Não Renováveis 0,6 0,6 0,6 0,6

Energia Renovável 44,1 39,4 44,9 45,0

Hidráulica 14,9 11,5 13,0 12,4

Lenha e Carvão Vegetal 13,1 8,1 6,7 6,0

Derivados da Cana 13,8 15,7 16,8 16,8

Óleo Vegetal (Biodiesel) 0,0 0,7 1,1 1,6

Outras Renováveis 2,3 3,4 7,3 8,2

Total 100 100 100 100

Energia Renovável sem Hidráulica 29,2 28,0 31,9 32,6

Biocombustíveis (derivados da cana + biodiesel) 13,8 16,5 17,9 18,3

PDE

2026

202551,0

31,9

11,9

5,3

1,2

0,7

49,0

14,1

7,5

19,0

1,5

7,0

100

34,9

20,5

Evolução da MATRIZ ENERGÉTICA

Fonte: EPE

Medida NDC: Expandir o uso de fontes renováveis, além da energia hídrica, na matriztotal de energia para uma participação de 28% a 33% até 2030.

 Participação por Fonte (%) 2005 2014 2025 2030 Energia Não Renovável 55,9 60,6 55,1 55,0

Petróleo e Derivados 38,8 39,4 35,7 34,1

Gás Natural 9,4 13,5 11,4 12,7

Carvão Mineral e Derivados 6,0 5,7 5,7 5,5

Urânio (U3O8) e Derivados 1,2 1,3 1,7 2,1

Outras Não Renováveis 0,6 0,6 0,6 0,6

Energia Renovável 44,1 39,4 44,9 45,0

Hidráulica 14,9 11,5 13,0 12,4

Lenha e Carvão Vegetal 13,1 8,1 6,7 6,0

Derivados da Cana 13,8 15,7 16,8 16,8

Óleo Vegetal (Biodiesel) 0,0 0,7 1,1 1,6

Outras Renováveis 2,3 3,4 7,3 8,2

Total 100 100 100 100

Energia Renovável sem Hidráulica 29,2 28,0 31,9 32,6

Biocombustíveis (derivados da cana + biodiesel) 13,8 16,5 17,9 18,3

PDE

2026

202551,0

31,9

11,9

5,3

1,2

0,7

49,0

14,1

7,5

19,0

1,5

7,0

100

34,9

20,5

Evolução da MATRIZ ENERGÉTICA

Fonte: EPE

Medida NDC: Atingir participação de 16% de etanol carburante e das demais biomassasderivadas da cana-de-açúcar no total da matriz energética.

 Participação por Fonte (%) 2005 2014 2025 2030 Energia Não Renovável 55,9 60,6 55,1 55,0

Petróleo e Derivados 38,8 39,4 35,7 34,1

Gás Natural 9,4 13,5 11,4 12,7

Carvão Mineral e Derivados 6,0 5,7 5,7 5,5

Urânio (U3O8) e Derivados 1,2 1,3 1,7 2,1

Outras Não Renováveis 0,6 0,6 0,6 0,6

Energia Renovável 44,1 39,4 44,9 45,0

Hidráulica 14,9 11,5 13,0 12,4

Lenha e Carvão Vegetal 13,1 8,1 6,7 6,0

Derivados da Cana 13,8 15,7 16,8 16,8

Óleo Vegetal (Biodiesel) 0,0 0,7 1,1 1,6

Outras Renováveis 2,3 3,4 7,3 8,2

Total 100 100 100 100

Energia Renovável sem Hidráulica 29,2 28,0 31,9 32,6

Biocombustíveis (derivados da cana + biodiesel) 13,8 16,5 17,9 18,3

Derivados da cana inclui bagaço.

PDE

2026

202551,0

31,9

11,9

5,3

1,2

0,7

49,0

14,1

7,5

19,0

1,5

7,0

100

34,9

20,5

Evolução da MATRIZ ENERGÉTICA

Fonte: EPE

Medida NDC: Aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030.

 Participação por Fonte (%) 2005 2014 2025 2030 Energia Não Renovável 55,9 60,6 55,1 55,0

Petróleo e Derivados 38,8 39,4 35,7 34,1

Gás Natural 9,4 13,5 11,4 12,7

Carvão Mineral e Derivados 6,0 5,7 5,7 5,5

Urânio (U3O8) e Derivados 1,2 1,3 1,7 2,1

Outras Não Renováveis 0,6 0,6 0,6 0,6

Energia Renovável 44,1 39,4 44,9 45,0

Hidráulica 14,9 11,5 13,0 12,4

Lenha e Carvão Vegetal 13,1 8,1 6,7 6,0

Derivados da Cana 13,8 15,7 16,8 16,8

Óleo Vegetal (Biodiesel) 0,0 0,7 1,1 1,6

Outras Renováveis 2,3 3,4 7,3 8,2

Total 100 100 100 100

Energia Renovável sem Hidráulica 29,2 28,0 31,9 32,6

Biocombustíveis (derivados da cana + biodiesel) 13,8 16,5 17,9 18,3

Derivados da cana inclui bagaço.

PDE

2026

202551,0

31,9

11,9

5,3

1,2

0,7

49,0

14,1

7,5

19,0

1,5

7,0

100

34,9

20,5

Matriz EnergéticaMedidas, por estágio de maturidade

EXISTENTE

• Manutenção da participação do etanol anidro na gasolina C (27%);

PLANEJADO

• Aumento da participação do biodiesel no óleo diesel, de 7% para 11% entre 2016

e 2026;

• RenovaBio e Plataforma BioFuturo: sinais positivos advindos dos produtores de

biocombustíveis;

• Participação crescente do modal ferroviário na matriz de atividade de cargas;

• Maior eficiência no aproveitamento do bagaço de cana advindo do setor

sucroalcooleiro para geração elétrica;

• Utilização dos leilões como ferramenta de indução à penetração de fontes

renováveis.

• Gás para crescer: O subcomitê de Integração do setor elétrico e setor de gás

natural buscou aperfeiçoar a relação entre estes setores. A disponibilidade de

UTEs a gás natural é um valioso instrumento para viabilizar maior inserção de

renováveis na matriz.

Existente

Planejado

Novas Proposta

s

PDE

2026NDC

Matriz EnergéticaMedidas, por estágio de maturidade

NOVAS PROPOSTAS

• Intensificação da penetração de carros híbridos.

• Gerenciamento pelo lado da demanda (GLD) para modulação da curva de carga.

• Projeto PMR Brasil: avaliação de custos e benefícios de desenhos alternativos de

instrumentos econômicos para precificação de emissões de gases de efeito estufa

no Brasil.

• Fomentar a eficiência nos Sistemas Isolados (ex.: potencial de eficiência

energética em iluminação pública, residencial e comercial em Boavista/RR,

através de trocas de lâmpadas e ar condicionado);

• Diálogo sobre a importância das hidrelétricas para o País, buscando soluções

para minimização dos impactos socioambientais: construção dos

empreendimentos certos e de maneira correta;

• Reforma do setor elétrico propondo mudanças estruturantes com impactos

transversais. Exemplos: separação entre lastro e energia, tarifa binômia,

consideração dos atributos de cada fonte nos leilões, expansão do mercado livre

de energia, etc.

Existente

Planejado

Novas Proposta

s

PDE

2026NDC

15

Fonte: EPE; Agência Internacional de Energia. Elaboração: EPE

Participação de renováveis na MATRIZ ENERGÉTICA

6

9

13

13

44

39

45

45

0% 20% 40% 60% 80% 100%

OCDE (2005)

OCDE (2012)

Mundo (2005)

Mundo (2012)

2005

2014

2025

2030

Renovável Não Renovável

Intensidade energética(tep/R$ mil)

16

77,8

82,4

78,4

75,0

50

55

60

65

70

75

80

85

90

2005 2014 2025 2030

PDE 2026: 70,1 (em 2025)

Emissões antrópicas de GEEEmissões por segmento(MtCO2-eq)

17

PDE 2026

Emissões por Setor (Mt CO2e)

Fonte: MMA (2016)

Emissões antrópicas de GEE – setor energéticoIntensidade de carbono na economia(kgCO2-eq/103 R$)

19

119

132

114

107

2005 2014 2025 2030

PDE 2026: 96 (em 2025)

Emissões antrópicas de GEE – setor energéticoIntensidade de carbono no consumo de energia(kgCO2-eq/tep)

20

1.524

1.602

1.449 1.428

2005 2014 2025 2030

PDE 2026: 1.373 (em 2025)

Emissões antrópicas de GEE – setor energéticoEmissões per capita(kgCO2-eq/hab)

21

1.783

2.409

2.732

3.080

2005 2014 2025 2030

PDE 2026: 2.143 (em 2025)

Emissões antrópicas de GEETotal de emissões setor elétrico(MtCO2-eq)

22

26

85

60

73

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2005 2014 2025 2030

PDE 2026: 57 (em 2025)

Emissões antrópicas de GEE – setor elétricoIntensidade de carbono na produção de energia elétrica(kgCO2-eq/MWh)

23

65

144

62 64

2005 2014 2025 2030

PDE 2026: 65 (em 2025)

0,62

0,36

0,26 0,25

0,15 0,170,14 0,14

0,00

0,15

0,30

0,45

0,60

0,75

Emissões antrópicas de GEE – setor energéticoIntensidade de carbono na economia(kgCO2/US$ [PPP 2005])

24

PDE 2026: 0,10 (em 2025)

16,1

9,2

6,5 6,1

1,7 2,3 2,5 2,8

0

4

8

12

16

20

Emissões antrópicas de GEE – setor energéticoEmissões per capita(tCO2/hab)

25

PDE 2026: 2,1 (em 2025)

Síntese das Estimativas de Investimentos2017-2026

Contribuição das energias renováveis para a mitigação de GEE

Oportunidades e desafios para o setor privadoEmpresa de Pesquisa Energética

Ministério de Minas e Energia

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Ricardo Gorini

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