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E1 Fatores abióticos

Apresentação do PowerPoint - Turmas mjn10ebgspedro.weebly.com/uploads/1/4/0/3/14035134/aulas_fatores... · areia ou no gelo. Animais como os coelhos, as toupeiras, os ratos, os

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E1

Fatores abióticos

O ponto ótimo corresponde à intensidade do fator abiótico para o

qual o número de indivíduos atinge o máximo.

A intensidade da , os valores de ou as

quantidades de podem desviar-se muito de um ponto ótimo,

passando a funcionar como fator limitante.

Em condições extremas, só seres vivos muito bem adaptados conseguem sobreviver.

Influência da temperatura

E2

Animais homeotérmicos – São animais que conseguem manter

constante a temperatura do seu corpo, independentemente das

variações da temperatura do ambiente. É o caso das aves e dos

mamíferos.

Nos ecossistemas naturais, a é um fator

intimamente relacionado com a .

Animais poiquilotérmicos – a temperatura corporal destes

animais é variável em função da temperatura ambiental. Sucede

com invertebrados, peixes, anfíbios e répteis.

1. Classifica o rato e a iguana relativamente à forma como reagem às variações de temperatura.

Ambientes QUENTES Ambientes FRIOS

ESTIVAÇÃO HIBERNAÇÃO

Migração – Deslocação dos animais, em certas alturas do ano,

para outras regiões onde as temperaturas lhes são mais

favoráveis.

Hibernação e estivação – Redução das atividades vitais para

valores mínimos, num sono letárgico durante o inverno, a

hibernação, ou durante o verão, a estivação.

Ambientes QUENTES Ambientes FRIOS

ORELHAS GRANDES: adaptação que lhes permite aumentar a superfície de perda de calor para o ambiente

ORELHAS PEQUENAS: adaptação que lhes permite diminuir a superfície de perda de calor para o ambiente

PELO CURTO: permite dissipar mais rapidamente o calor corporal

PELO LONGO Permite minimizar as perdas de calor

Ambientes QUENTES Ambientes FRIOS

ARFAR: respirar muito depressa o que permite maior dissipação de calor

EREÇÃO DOS PELOS: projeção vertical dos pelos que permite criar uma camada isolante, diminuindo as perdas de calor

Adaptações dos animais – Pelagens densas e compridas e

camadas espessas de gordura ajudam a conservar calor. Um

corpo compacto, com orelhas e focinho curtos, ajuda a diminuir a

superfície corporal exposta ao ambiente, reduzindo, assim, as

perdas de calor.

As pelagens curtas e extremidades amplas, que aumentam a área

corporal exposta ao ambiente, ajudam a perder calor.

O feneco habita regiões com

temperaturas muito elevadas,

como alguns desertos.

A raposa-ártica vive num

ambiente com temperaturas

muito baixas.

O feneco tem orelhas

grandes, focinho

comprido e pelagem

curta.

A raposa-ártica tem orelhas

curtas, focinho compacto e

pelagem comprida e densa.

Adaptações das plantas – No inverno, as árvores e arbustos de

folha caduca perdem as folhas e reduzem a sua atividade ao

mínimo. Outras conseguem sobreviver com folhas adptadas e

com copa cónica, as coníferas e outas, apenas com as raízes ou

caules ou, ainda, na forma de sementes.

Os bolbos do narciso-trombeta

formam novas plantas com a

chegada da primavera.

No inverno,

o pilriteiro

perde as

folhas.

No inverno, o selo-de-salomão

fica reduzido a um rizoma

enterrado no solo.

O endro

passa o

inverno na

forma de

semente.

Influência da água

E3

xerófilas

As espécies com grande afinidade para a água denominam-se

hidrófilas; as espécies xerófilas adaptaram-se a ambientes com

reduzida e irregular disponibilidade de água.

Afinidade para a água

hidrófilas higrófilas mesófilas

A água é um fator abiótico que influencia grandemente a atividade

os seres vivos, dado que lhes serve de habitat e é indispensável

a todas as funções vitais

Adaptações dos animais – A concentração de sais na água ou

salinidade é um fator determinante da presença de organismos

vivos nos ambientes aquáticos.

Revestimentos impermeáveis, hábitos noturnos ou perdas

mínimas de água através da urina e das fezes são adaptações

frequentes em animais sujeitos a climas desérticos.

O dromedário pode viajar pelo

deserto escaldante durante oito dias

sem beber nem comer.

Obtém da gordura armazenada na

sua bossa a água de que necessita

para sobreviver.

Quando a água e a comida

estão disponíveis, recupera o

seu peso em dois ou três dias

e consegue beber, de uma só

vez, 150 litros de água.

Adaptações das plantas – Nos ambientes secos, as plantas

podem apresentar caules carnudos, que armazenam água,

folhas reduzidas a espinhos, que evitam perdas por transpiração,

e raízes extensas e pouco profundas, que permitem captar água

numa grande área superficial. Muitas plantas destes ambientes

apresentam ainda uma cutícula cerosa impermeável.

As folhas são revestidas por uma camada serosa,

que impermeabiliza e impede perdas

excessivas de água.

Cardo-marítimo

Tem folhas enroladas para perder menos água

por evaporação

Polígono-da-praia

Tem folhas finas para perder menos

água por evaporação

Madorneira

Tem as folhas carnudas para armazenar água.

Funcho-marítimo

Folhas revestidas por pilosidades para evitar perdas de água e proteger do sol.

Luzerna-das-praias

Algumas adaptações das plantas das dunas à falta de água

Em solos arenosos, certas espécies apresentam raízes longas

para conseguirem captar água a grande profundidade. Folhas e

caules revestidos por ceras impermeáveis ou por pelos também

ajudam a diminuir as perdas de água por transpiração.

No cato, as raízes permitem absorver rapidamente, sempre que

chove, uma grande quantidade de água, pois espalham-se por uma

grande área de terreno.

A salinidade é um factor que está intimamente ligado à ÁGUA. Consiste na quantidade de sais dissolvidos na água. NOS ANIMAIS designam-se:

OSMOCONFORMANTES

Não conseguem manter constante o teor em sais no interior do organismo variando de acordo com a salinidade do meio

Camarão-de-água-salgada

OSMORREGULADORES conseguem manter constante o teor em sais no interior do organismo

Homem

EURI-HALINOS

Suportam grandes variações de salinidade, como nos estuários

Peixes de estuário Ex: Tainha

ESTENO-HALINOS

Não suportam grandes variações de salinidade, vivendo em zonas com salinidade constante

Ex: Carpa

A presença de água doce ou de água salgada, condiciona a existência de diferentes habitat e promove a ocorrência de diferente biodiversidade.

NAS PLANTAS designam-se:

HALÓFITAS

Habitam em zonas com elevada salinidade, em geral próximo do mar

Mangal

GLICÓFITAS

Plantas não estão adaptadas à elevada salinidade. Quando esta aumenta, sofrem intoxicações

Ervilheira

E4

Influência da luz

De um modo geral, os seres vivos são influenciados pelo

fotoperíodo.

Fotoperíodo – A variação da duração do dia estimula,

frequentemente, os seres vivos a alterar os seus

comportamentos. O período de luz em cada 24 horas denomina-

se fotoperíodo.

Adaptações dos animais – No inverno, os dias mais curtos

funcionam como um mecanismo de disparo que alerta os animais

para o início das suas migrações ou os prepara para a

hibernação.

Na primavera, com o fotoperíodo a aumentar, muitos animais

iniciam os seus rituais de acasalamento e a sua reprodução.

O fotoperíodo condiciona a atividade de muitos animais que

apresentam, assim, hábitos diurnos, quando são mais ativos

durante o dia, ou hábitos noturnos, quando são mais ativos

durante a noite. Alguns animais, de hábitos crepusculares,

preferem o final do dia para aumentarem a sua atividade.

Os leões , para caçar, são ativos de dia ou de noite. As corujas são animais

noturnos.

Os morcegos são ativos ao pôr do sol

A luz exerce um efeito de atracão sobre muitos seres vivos que,

assim, se movimentam na sua direção. Estes organismos dizem-

se lucífilos. Ao contrário, há seres vivos que não suportam a

luminosidade e fogem dela. Estes denominam-se lucífugos.

Zona AFÓTICA

Zona FÓTICA

A penetração da luz na água condiciona a existência de diferentes

tipos de seres vivos aquáticos. Estes também são influenciados

pela diminuição gradual de temperatura.

Fitoplâncton

Cavala

Alforreca

Tubarão

Lula

Peixe-lanterna

Zooplâncton

Durante o dia, o zooplâncton

concentra-se a profundidades

superiores a 200 m.

À noite, sobe na coluna de

água, para águas superficiais,

onde está o fitoplâncton que

lhe serve de alimento.

A quantidade e distribuição

dos seres vivos no ambiente é

muito condicionada pela

quantidade de luz e pela

consequente disponibilidade de

alimento, como sucede nos

oceanos.

Fitoplâncton

Cavala

Alforreca

Tubarão

Lula

Peixe-lanterna

Zooplâncton

A exposição de alguns animais à luz induz a produção de

melaninas, pigmentos produzidos pela epiderme e que são

responsáveis pelo escurecimento da pele e pelagem dos

mamíferos ou da plumagem das aves.

A redução do fotoperíodo, durante o inverno, está associada à

diminuição da produção de pigmentos e aos tons mais claros do

revestimento destes animais.

Alguns organismos, como os pirilampos, conseguem produzir e

emitir luz, um fenómeno denominado bioluminescência.

Adaptações das plantas – A luz é indispensável à realização da

fotossíntese pelas plantas e outros seres fotossintéticos.

O fotoperíodo também determina, em certas espécies, a altura da

floração, do crescimento, da maturação dos frutos e da

germinação das sementes.

O movimento das plantas orientado para uma fonte de luz, ou no

sentido oposto, designa-se fototropismo.

Plantas localizadas em campo aberto podem apresentar um

aspeto mais robusto e verdejante. As plantas que habitam locais

mais sombrios podem apresentar folhas mais largas que lhes

permitem captar o máximo da pouca luz disponível.

E5

Influência do solo

O tipo de solo condiciona fortemente a existência e o modo de

vida dos seres vivos uma vez que é nele que se deslocam ou

vivem.

Adaptações dos animais – Patas largas e almofadadas, com

garras fortes ou cascos, permitem a deslocação na rocha, na

areia ou no gelo.

Animais como os coelhos, as toupeiras, os ratos, os lagartos e as

cobras escavam galerias ou procuram tocas no solo para

procriarem e protegerem as suas crias.

A humidade e a temperatura do solo permitem a sobrevivência de

caracóis, lesmas, bichos-de-conta, insetos e aranhas.

As minhocas, a par de fungos e bactérias, transformam os restos

orgânicos em sais minerais, tornando o solo numa verdadeira

central de reciclagem.

Os restos de animais e

de plantas constituem

detritos orgânicos que,

em processo de

decomposição, originam

o húmus.

Adaptações das plantas – Fixas pelas raízes, as plantas estão

adaptadas às condições físicas e químicas do solo.

Disponibilidade de água

Acidez

Salinidade

A produção máxima

verificada na parcela C

deve-se à presença de

ambos os elementos

minerais (azoto e

fósforo), não atuando

qualquer deles como

fator limitante.

E6

Influência do vento

O vento agrava, nos seres vivos, os efeitos das baixas

temperaturas e da secura e tem um efeito limitante nas

atividades e na distribuição dos indivíduos.

Adaptações dos animais – As aves de rapina e as aves

marinhas exploram os ventos com grande mestria.

Devido ao seu baixo peso, insetos e aranhas podem ser

arrastados pelos ventos.

Adaptações das plantas – Plantas com caules flexíveis ou com

crescimento em almofada estão bem adaptadas ao vento.

Em algumas plantas, o vento transporta as sementes para longe.

E7

Alterações do meio e evolução das espécies

Quaisquer alterações do meio, de origem natural ou de causa

humana, perturbam o equilíbrio dos ecossistemas e podem ditar a

extinção ou, caso tenham tempo para se adaptar, a evolução das

espécies.

A extinção é o desaparecimento total e irreversível das

populações de uma dada espécie. A evolução implica a alteração

das características da espécie, de geração para geração.

Borboleta clara

sobre tronco claro Borboleta clara

sobre tronco escuro

As borboletas com asas de cor clara estão camufladas, isto é,

confundem-se com a casca de um tronco de cor clara. Os

pássaros não as conseguem ver bem. Mas se o tronco ficar

escuro, estas borboletas são muito visíveis aos pássaros, que

as vão caçar em maior número.

Em troncos de cor clara, num

meio não poluído, sobrevivem

em maior número as borboletas

com asas de cor clara.

Em troncos de cor escura, num

meio poluído, sobrevivem em

maior número as borboletas com

asas de cor escura.

1850

1900

1950

2000

A cor do tronco das árvores

condiciona o tipo de

borboletas que sobrevive,

determinando a sua evolução

ou extinção.

1850

1900

1950

2000

E8

Fatores abióticos e ecossistemas em Portugal

Valores médios da pluviosidade e da temperatura

em Portugal continental

Devido a sua localização geográfica, com influências atlântica e

mediterrânica, às variações de altitude do terreno e à sua

diversidade geológica, Portugal apresenta uma enorme

diversidade de ecossistemas.

A influência dos fatores abióticos, nomeadamente da

temperatura e da pluviosidade, na dinâmica dos nossos

ecossistemas é diversificada e variável de região para região.

Alguns locais

ilustrativos da

diversidade de

ecossistemas

em Portugal.