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REGRAS PARA A PROPAGANDA POLÍTICA Eleições 2016 PROPAGANDA POLÍTICA: a) propaganda partidária b) propaganda intrapartidária c) propaganda eleitoral

Apresentação do PowerPoint - Unipública · • Não é dirigida aos eleitores em geral, mas aos membros do partido político ao qual o interessado é filiado; • É exercida sem

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REGRAS PARA A PROPAGANDA POLÍTICAEleições 2016

• PROPAGANDA POLÍTICA:

• a) propaganda partidária

• b) propaganda intrapartidária

• c) propaganda eleitoral

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PROPAGANDA PARTIDÁRIA• Tem por finalidade a divulgação de ideias, programas e propostas dos partidos políticos, sem mencionar nome de pretensos candidatos e sem ser vinculada a um

pleito eleitoral específico.

Lei nº 9.504/97

Art. 45. A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por rádio e televisão será

realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e as vinte e duas horas para, com exclusividade:

I - difundir os programas partidários;

II - transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos com este relacionados e das

atividades congressuais do partido;

III - divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitários.

IV - promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional

de direção partidária, observado o mínimo de 10% (dez por cento) do programa e das inserções a que se refere o art. 49.

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PROPAGANDA INTRAPARTIDÁRIA

• Realizada por filiado de um partido político e dirigida aos seus demais integrantes

visando convencê-los a indicar seu nome para concorrer a um cargo eletivo em uma

eleição futura;

• Não é dirigida aos eleitores em geral, mas aos membros do partido político ao qual o

interessado é filiado;

• É exercida sem o auxílio da mídia e pode ser feita a partir do dia 5 de julho, observado o

prazo de quinze dias que antecede a data definida pelo partido para a escolha dos

candidatos;

• É vedado o uso de rádio, televisão e outdoor (art. 36, §1º da Lei 9.504/97)

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PROPAGANDA ELEITORAL

• Disciplinada nos arts. 36 a 57-I da Lei nº 9.504/1997;

• Permitida a partir de 16 de agosto de 2016;

• Entendimento atual do TSE: ato de propaganda eleitoral é aquele que

leva ao conhecimento geral, ainda que de forma dissimulada, a

candidatura (mesmo que apenas postulada), a ação política que se

pretende desenvolver ou as razões que induzam a concluir que o

beneficiário é o mais apto ao exercício de função pública (Acórdão nº

16.183, de 17.2.2000, rel. Min. Eduardo Alckmin).

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PROPAGANDA ANTECIPADA (EXTEMPORÂNEA)

Resolução 23.457/15 - não configura propaganda eleitoral antecipada (desde que não

envolvam pedido explícito de voto):

• A menção à pretensa candidatura e a exaltação das qualidades pessoais dos pré-

candidatos (caput do art. 36-A da Lei Eleitoral);

• No caso de parlamentar, também é possível a divulgação de seus atos e debates

legislativos (inciso IV do mesmo dispositivo);

• a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas,

programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na Internet, inclusive com a

exposição de plataformas e projetos políticos, observado pelas emissoras de rádio e de

televisão o dever de conferir tratamento isonômico;

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PROPAGANDA ANTECIPADA (EXTEMPORÂNEA)

Resolução 23.457/15 - não configura propaganda eleitoral antecipada (desde que

não envolvam pedido explícito de voto):

• A realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a

expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos eleitorais,

da discussão de políticas públicas, dos planos de governo ou das alianças

partidárias visando às eleições, podendo tais atividades ser divulgadas pelos

instrumentos de comunicação intrapartidária;

• A realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material

informativo, a divulgação dos nomes dos filiados que participarão da disputa e a

realização de debates entre os pré-candidatos;

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PROPAGANDA ANTECIPADA (EXTEMPORÂNEA)

Resolução 23.457/15 - não configura propaganda eleitoral antecipada (desde que não

envolvam pedido explícito de voto):

• A divulgação de atos de parlamentares e de debates legislativos, desde que não se faça

pedido de votos.

• A divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes

sociais;

• A realização, a expensas de partido político, de reuniões de iniciativa da sociedade civil, de

veículo ou meio de comunicação ou do próprio partido, em qualquer localidade, para

divulgar ideias, objetivos e propostas partidárias.

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PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA (EXTEMPORÂNEA)

• Portanto, apenas fora das hipóteses mencionadas e antes do prazo previsto no novo Calendário

Eleitoral (16 de agosto de 2016) a propaganda eleitoral pode ser considerada extemporânea.

Resolução 23.457/15

Art. 3º Será considerada propaganda eleitoral antecipada a convocação, por parte do presidente da

República, dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, de

redes de radiodifusão para divulgação de atos que denotem propaganda política ou ataques a partidos

políticos e seus filiados ou instituições (Lei nº 9.504/1997, art. 36-B).

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PROPAGANDA NEGATIVA

• Caracteriza-se pela intenção de beneficiar determinado candidato, por meio de alegações que desgastem a

imagem do adversário.

• O TSE já entendeu que configuram propaganda eleitoral antecipada negativa críticas que desbordam os limites

da liberdade de informação, em contexto indissociável da disputa eleitoral do pleito vindouro (Ac. de 10.2.2011

no AgR-REspe nº 3967112, rel. Min. Arnaldo Versiani).

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Requisitos de toda e qualquer propaganda eleitoral – Resolução n.º 23.457/TSE

Deve ser feita em língua nacional e mencionar:

• Nome do candidato;

• Nome do vice em tamanho não inferior a 30% ao nome do titular;

• A legenda partidária;

• Nas campanhas majoritárias, o nome da coligação com todas as siglas que a compõem

• Nas campanhas proporcionais, a sigla do partido do candidato sob o nome da coligação que

compõe

• CNPJ ou CPF do contratante do material;• CNPJ ou CPF do responsável pela confecção;• Tiragem do material.

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PROPAGANDAS VEDADAS

Resolução n.º 23.457

Art. 12. É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de

candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar

comício e reunião eleitoral, respondendo o infrator pelo emprego de processo de propaganda

vedada e, se for o caso, pelo abuso do poder (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 7º;Código Eleitoral,

arts. 222 e 237; e Lei Complementar nº 64/1990, art. 22).

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PROPAGANDAS VEDADAS

Resolução n.º 23.457

Art. 13. São vedadas na campanha eleitoral confecção, utilização,

distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de

camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou

quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar

vantagem ao eleitor, respondendo o infrator, conforme o caso, pela

prática de captação ilícita de sufrágio, emprego de processo de

propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso do poder

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PROPAGANDAS VEDADAS

• Resolução n.º 23.457

Art. 17. Não será tolerada propaganda, respondendo o infrator pelo emprego de processo de propagandavedada e, se for o caso, pelo abuso de poder

I - de guerra, de processos violentos para subverter o regime, a ordem política e social, ou de preconceitos deraça ou de classes;

II - que provoque animosidade entre as Forças Armadas ou contra elas, ou delas contra as classes e asinstituições civis;

III - de incitamento de atentado contra pessoa ou bens;

IV - de instigação à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública;

V - que implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem dequalquer natureza;

VI - que perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos

VII - por meio de impressos ou de objeto que pessoa inexperiente ou rústica possa confundir com moeda;

VIII - que prejudique a higiene e a estética urbana;

IX - que caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou entidades que exerçamautoridade pública;

X - que desrespeite os símbolos nacionais.

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DIREITO DE RESPOSTA

Resolução n.º 23.462/TSE

Art. 24. É livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato durante a campanha eleitoral, por meio da rede

mundial de computadores – Internet, assegurado o direito de resposta, nos termos dos arts. 58, § 3º, inciso IV, alíneas a, b

e c, e 58-A da Lei nº 9.504/1997, e por outros meios de comunicação interpessoal mediante mensagem eletrônica (Lei nº

9.504/1997, art. 57-D, caput).

Art. 18. Os pedidos de direito de resposta formulados por terceiro, em relação ao que foi veiculado no horário eleitoral

gratuito, serão examinados pela Justiça Eleitoral e deverão observar os procedimentos previstos na Lei nº 9.504/1997,

naquilo que couber.

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DIREITO DE RESPOSTA

• Os prazos são contínuos e peremptórios e não se suspendem aos sábados, domingos eferiados entre 15 de agosto e 16 de dezembro de 2016 (Lei Complementar nº 64/1990,art. 16), excepcionados os feitos de competência do Tribunal Superior Eleitoral, queobservarão o disposto no Calendário Eleitoral;

• O Direito de Resposta é de competência do juiz que exerce a jurisdição eleitoral nomunicípio e, naqueles com mais de uma Zona Eleitoral, os Juízes Eleitorais designadospelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais até 19 de dezembro de 2015;

• A partir da escolha de candidatos em convenção, é assegurado o exercício do direitode resposta ao candidato;

• No caso propaganda eleitoral irregular em rádio, televisão e Internet, tramitarápreferencialmente em relação aos demais processos em curso na Justiça Eleitoral.

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DIREITO DE RESPOSTA

• Poderá ser solicitado a qualquer tempo o direito de resposta, quando se tratar de

imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica,

difundidos via internet, ou em até 72 (setenta e duas) horas após sua retirada. Os

demais prazos para direito de resposta permanecem os mesmos:

a) 24 horas quando se tratar de horário eleitoral gratuito;

b) 48 horas quando se tratar de programação normal das emissoras de TV e rádio;

c) 72 horas quando se tratar de órgão de imprensa escrita.

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DIREITO DE RESPOSTA

• Ofensa veiculada em propaganda eleitoral pela internet:

• o pedido poderá ser feito enquanto a ofensa estiver sendo veiculada, ou no prazo de setenta e duas

horas, contado da sua retirada;

• deferido o pedido, a resposta será divulgada no mesmo veículo, espaço, local, horário, página

eletrônica, tamanho, com caracteres e outros elementos de realce usados na ofensa, em até

quarenta e oito horas após a entrega da mídia física com a resposta do ofendido;

• a resposta ficará disponível para acesso pelos usuários do serviço de Internet por tempo não inferior

ao dobro em que esteve disponível a mensagem considerada ofensiva;

• os custos de veiculação da resposta correrão por conta do responsável pela propaganda original.

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

1. Outdoor:

Art. 1º (...)

§ 1º Ao postulante a candidatura a cargo eletivo, é permitida a realização, na quinzena anterior à escolha pelo

partido político, de propaganda intrapartidária com vista à indicação de seu nome, inclusive mediante a fixação de

faixas e cartazes em local próximo da convenção, com mensagem aos convencionais, vedado o uso de rádio, de

televisão e de outdoor.

Art. 10. (...)

§ 1º Os candidatos, os partidos e as coligações poderão fazer inscrever, na sede do comitê central de campanha, a

sua designação, bem como o nome e o número do candidato, em formato que não assemelhe ou gere efeito de

outdoor.

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

2. Impressos de propaganda

Art. 16. Independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de

propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, adesivos, volantes e outros impressos, os quais devem ser

editados sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato, sendo-lhes facultada,

inclusive, a impressão em braille dos mesmos conteúdos, quando assim demandados (Lei nº 9.504/1997, art.

38, e Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – Decreto nº 6.949/2009, arts. 9º, 21 e 29).

Art. 17. Não será tolerada propaganda, respondendo o infrator pelo emprego de processo de propaganda

vedada e, se for o caso, pelo abuso de poder (...)

VII - por meio de impressos ou de objeto que pessoa inexperiente ou rústica possa confundir com moeda;

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

3. Alto Falantes ou Amplificadores

• Permitidos somente a partir do dia 16 de agosto, entre as 8 e as 22 horas, com distância mínima de 200

metros das sedes de órgãos públicos.

Art. 66. Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção de seis meses a um ano, com a

alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$5.320,50

(cinco mil, trezentos e vinte reais e cinquenta centavos) a R$15.961,50 (quinze mil, novecentos e sessenta e

um reais e cinquenta centavos)

I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata;

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

4. Carro de som, trio elétrico e minitrio

• Carro de som: qualquer veículo, motorizado ou não, ou aindatracionado por animais, que use equipamento de som com potêncianominal de amplificação de, no máximo, dez mil watts e que transitedivulgando jingles ou mensagens de candidatos;

• Trio Elétrico: veículo automotor que use equipamento de som compotência nominal de amplificação maior que vinte mil watts;

• Minitrio: veículo automotor que use equipamento de som compotência nominal de amplificação maior que dez mil watts e até vintemil watts.

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4. Carro de som, trio elétrico e minitrio

Art. 11.(...)

§ 2º É vedada a utilização de trios elétricos em campanhas eleitorais, exceto para a sonorização de comícios

§ 3º É permitida a circulação de carros de som e minitrios como meio de propaganda eleitoral, desde que observado o

limite de oitenta decibéis de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do veículo, e respeitadas as

vedações previstas neste artigo (...)

§ 5º Até as 22 horas do dia que antecede o da eleição, serão permitidos distribuição de material gráfico, caminhada,

carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos, observados os

limites impostos pela legislação comum

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5. Comícios e showmício

• Não depende de licença ou autorização da administração pública, basta a comunicação da autoridade

policial, com no mínimo 24 horas de antecedência;

• É VEDADA, desde 48 horas até 24 horas depois da eleição, a realização de comícios ou reuniões públicas

(Código Eleitoral, art. 240, parágrafo único).

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5. Comícios e showmícios

Art. 66. Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção de seis meses a um ano, com aalternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$5.320,50(cinco mil, trezentos e vinte reais e cinquenta centavos) a R$15.961,50 (quinze mil, novecentos e sessenta eum reais e cinquenta centavos)

I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata;

(...)

Art. 29. São gastos eleitorais, sujeitos ao registro e aos limites fixados nesta resolução

(...) IX - realização de comícios ou eventos destinados à promoção de candidatura

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6. Utilização de Símbolo e imagens de servidores e órgãos públicos

Art. 63. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,

informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção

pessoal de autoridades ou de servidores Públicos.

(...)

Art. 67. Constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à

comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$10.641,00 (dez mil, seiscentos e quarenta e um reais) a

R$21.282,00 (vinte e um mil, duzentos e oitenta e dois reais), o uso, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou

imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, por empresa pública ou por sociedade de

economia mista.

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7. Simulador de Urnas Eletrônicas

Art. 92. É vedada a utilização de artefato que se assemelhe a

urna eletrônica como veículo de propaganda eleitoral (Res.-TSE

nº 21.161/2002).

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8. Bens públicos

Art. 62. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes

a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais

I - ceder ou usar, em benefício de candidato, de partido político ou de coligação, bens móveis ou

imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito

Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária;

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8. Bens públicos

A propaganda sob qualquer forma, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação

de placas, estandartes, faixas e assemelhados é proibida em:

• - bens públicos, ou seja, bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do Poder Público, ou que a ele

pertençam;

• - bens de uso comum, ou seja, os definidos pelo código civil e também aqueles a que a população em

geral tem acesso (cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios e estádios, ainda que de

propriedade privada);

• - em postes de iluminação pública e de sinalização de tráfego;

• - em árvores e jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes divisórios;

• - em viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos.

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9. Bens particulares

• A propaganda em bens particulares não pode exceder 0,5m²;

• Produzida em Adesivo ou papel;

• Deve ser voluntária e gratuita;

• Não podem ser justapostas a fim de gerar o chamado “efeito visual único”;

• Não são mais permitidas placas, faixas, estandartes, bandeiras fixas, cavaletes ou pinturas em muros, mas apenas a

instalação de propaganda na forma acima estabelecida;

• Em automóveis são permitidos apenas adesivos microperfurados no para-brisa traseiro, até o seu tamanho total;

• Em outras partes do veículo, deve ser utilizado adesivo que não exceda o tamanho de 40cm x 50cm.

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10. Utilização de placas, faixas, cartazes e pinturas

> É proibida a colocação de placas ou de qualquer outro material de propaganda em postes, placas,

viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e quaisquer outros equipamentos urbanos.

> É proibida a instalação de placas, faixas, estandartes, cavaletes e bonecos nas vias públicas e em locais

de uso comum, ainda que de propriedade privada, como comércios em geral, lojas, mercados, shopping

centers, cinemas, templos, ginásios, clubes, estacionamentos, etc.

> É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de campanha (adesivos, folhetos,

panfletos, etc.), bem como de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que não prejudiquem o

trânsito e a boa circulação de veículos e pessoas.

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11. Internet e mensagens eletrônicas

É proibido:

• O pagamento para a veiculação de propaganda eleitoral na internet;

• O anonimato;

• A veiculação de propaganda eleitoral em páginas de pessoas jurídicas, ainda que de forma gratuita, ou em sites

oficiais ou hospedados por órgãos ou por entidades da administração pública direta ou indireta;

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11. Internet e mensagens eletrônicasÉ proibido:

• O envio de mensagens em massa (spam), telemarketing ou, ainda, a compra de banco de dados de

cadastros de endereços eletrônicos, telefones ou perfis pessoas para o envio de propaganda eleitoral;

• A propaganda eleitoral na internet, ainda que gratuitamente, nos sítios de pessoas jurídicas ou sem fins

lucrativos, bem como nos sítios oficiais ou hospedados por órgãos ou por entidades da administração

pública direta ou indireta;

• A realização de propaganda eleitoral na internet atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro (art. 28

da Resolução n.º 23.457).

• A propaganda mediante qualquer forma de mensagem eletrônica deve conter dispositivo que permita o

descadastramento do destinatário.

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11. Internet e mensagens eletrônicas: Fakes difamatórios

Art. 68. Constitui crime, punível com detenção de dois a quatro anos e multa de R$15.000,00

(quinze mil reais) a R$50.000,00 (cinquenta mil reais), a contratação direta ou indireta de grupo de

pessoas com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na Internet para ofender

a honra ou denegrir a imagem de candidato, de partido ou de coligação

Art. 88 (...)

§ 2º O poder de polícia se restringe às providências necessárias para inibir práticas ilegais, vedada

a censura prévia sobre o teor dos programas e matérias jornalísticas a serem exibidos na televisão,

no rádio, na Internet e na imprensa escrita

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

12. Carreata, caminhada ou passeata

> Permitida a partir do dia 16 de agosto até as 22 horas do dia 1º de outubro;

> Permitida do dia 3 de outubro, decorrido o prazo de 24 horas do encerramento da

votação às 22 horas do dia 29 de outubro;

> A promoção de comício ou carreata, no dia da eleição, constitui crime (art. 66). No dia

das eleições, é permitida apenas a manifestação individual e silenciosa da preferência

do eleitor por determinado partido ou candidato.

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

13. Propaganda na imprensa

Art. 30. São permitidas, até a antevéspera das eleições, a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na

Internet do jornal impresso, de até dez anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para

cada candidato, no espaço máximo, por edição, de um oitavo de página de jornal padrão e de um quarto de página

de revista ou tabloide.

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

13. Propaganda na imprensa

Art. 30 (...)

§ 1º Deverá constar no anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção (Lei nº 9.504/1997,

art. 43, § 1º).

(...)

§ 4º Não caracterizará propaganda eleitoral a divulgação de opinião favorável a candidato, a

partido político ou coligação pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga, mas os

abusos e os excessos, assim como as demais formas de uso indevido do meio de comunicação,

serão apurados e punidos nos termos do art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990.

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

14. Propaganda no dia das Eleições

É proibido:

> A distribuição de qualquer material de propaganda eleitoral, como panfletos, adesivos, santinhos,

etc., inclusive pelo próprio eleitoral, sob pena da prática do crime de “boca de urna”;

> Espalhar material de campanha no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na

véspera da eleição, sujeitando-se os infratores a multa e apuração criminal.

Art. 61 (...)

§ 1º São vedados, no dia do pleito, até o término do horário de votação, a aglomeração de pessoas

portando vestuário padronizado e os instrumentos de propaganda referidos no caput, de modo a

caracterizar manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

14. Propaganda no dia das eleiçõesÉ permitido

> A manifestação individual e silenciosa de apoio político pelo eleitor, ou seja, o uso de camisetas,

broches, adesivos, bandeiras e dísticos (exceto servidores da Justiça Estadual e mesários);

> Aos fiscais partidários, durante o trabalho, somente é permitido o uso de crachás com seu nome

e a sigla do partido político ou coligação que representam, vedada a padronização de

vestuário.

Art. 61. É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do

eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de

bandeiras, broches, dísticos e adesivos

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REGRAS ESPECÍFICAS DA PROPAGANDA POLÍTICA EM 2016 – Resolução 23.457

15. Retirada de propaganda após as eleições

Art. 101. No prazo de até trinta dias após a eleição, os candidatos, os partidos políticos e

as coligações deverão remover a propaganda eleitoral, com a restauração do bem em que

afixada, se for o caso.

Parágrafo único. O descumprimento do que determinado no caput sujeitará os

responsáveis às consequências previstas na legislação comum aplicável.

Art. 102. O material da propaganda eleitoral gratuita deverá ser retirado das emissoras

sessenta dias após a respectiva divulgação, sob pena de sua destruição.

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOSRoteiro de prazos (Calendário Eleitoral 2016)

1º de julho: Data a partir da qual não será veiculada a propaganda partidária gratuita

prevista na Lei nº 9.096/1995 nem será permitido nenhum tipo de propaganda política

paga no rádio e na televisão.

2 de julho: data a partir do qual é vedado aos agentes públicos, com exceção da

propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar

publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos

públicos municipais ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em

caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

Roteiro de prazos (Calendário Eleitoral 2016)

5 de julho: Data a partir da qual, observado o prazo de quinze dias que antecede a data definida

pelo partido para a escolha dos candidatos, é permitido ao postulante à candidatura a cargo

eletivo realizar propaganda intrapartidária com vistas à indicação de seu nome, vedado o uso de

rádio, televisão e outdoor

6 de agosto: Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de televisão, em programação

normal e em noticiário veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a

candidato, partido, coligação, seus órgãos ou representantes.

16 de agosto: Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral (alto-falantes,

amplificadores, comícios, propaganda eleitoral na internet, distribuição de material gráfico,

caminhada, carreata, passeata ou carro de som)

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

Roteiro de prazos (Calendário Eleitoral 2016)

26 de agosto: início da propaganda gratuita no rádio e na televisão.

29 de setembro: último dia para divulgação de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na

televisão, bem como para propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de

comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa, com exceção do comício de

encerramento de campanha, que pode ser prorrogado por mais duas horas.

30 de setembro: último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propaganda

eleitoral e a reprodução, na Internet, de jornal impresso com propaganda eleitoral.

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

Roteiro de prazos (Calendário Eleitoral 2016)

1º de outubro: último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-falantes ou amplificadores

de som, entre as 8 e as 22 horas.

2 de outubro: a partir das 17 horas, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, é

proibido aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso de vestuário

ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato.

Nesta data, constitui crime o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de

comício ou carreata, a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna e a divulgação

de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

2. Pesquisa eleitoral

• Desde 1º de janeiro de 2016, as pesquisas já devem ser registradas no Juízo Eleitoral;

• O registro da pesquisa deve ser feito com antecedência mínima de cinco dias de sua

divulgação, sob pena de multa;

• Durante a campanha eleitoral, é proibido realizar enquetes relativas ao processo eleitoral.

Considera-se enquete ou sondagem a pesquisa de opinião pública que não obedece às

disposições legais e às determinações previstas na resolução do TSE.

Page 45: Apresentação do PowerPoint - Unipública · • Não é dirigida aos eleitores em geral, mas aos membros do partido político ao qual o interessado é filiado; • É exercida sem

PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS2. Pesquisa eleitoralAo registrar a pesquisa, a entidade ou empresa deve, entre outros dados, informar:

nome do contratante da pesquisa e seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas

Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);

valor e origem dos recursos despendidos no trabalho;

metodologia e período de realização da pesquisa;

plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, nível

econômico do entrevistado e área física de realização do trabalho a ser executado

nível de confiança e margem de erro, com a indicação da fonte pública dos dados

utilizados.

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

2. Pesquisa eleitoral

• Divulgar pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de

seis meses a um ano e multa de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00;

• De acordo com a Resolução 23.457, ainda, o veículo de comunicação social

arcará com as consequências da publicação de pesquisa não registrada,

mesmo que esteja reproduzindo matéria divulgada em outro órgão de

imprensa.

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

2. Pesquisa Eleitoral - Enquetes

• Segundo a norma vigente, durante a campanha eleitoral, é proibido realizar enquetes relativas ao processo

eleitoral. Considera-se enquete ou sondagem a pesquisa de opinião pública que não obedece às disposições

legais e às determinações previstas na resolução do TSE.

• A partir do dia 20 de julho, data na qual é permitida a realização das convenções partidárias, não será permitida

a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral.

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

3. Desincompatibilização

• Autoridade policial, civil ou militar:Prefeito: 4 mesesVereador: 6 meses*Exceção (p/ cargo de vereador): Policial civil: 3 meses• Prefeito Municipal:- Primeiro mandato:Vice-prefeito: 6 mesesReeleição: desnecessidade

- Primeiro ou segundo mandato:Vereador: 6 meses

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

3. Desincompatibilização

• Entidades mantidas pelo Poder Público (dirigente,

administrador ou representante):

Prefeito: 4 meses

Vereador: 6 meses

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

3. Desincompatibilização

• Vice-Prefeito:a) Que não substituiu o titular nos 6 meses anteriores ao pleito e nem o

sucedeu:Desnecessário (para qualquer cargo)

b) Que sucedeu o titular:Titular (Prefeito): desnecessidadeVice-Prefeito: 6 mesesVereador: 6 meses

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

3. Desincompatibilização

• Servidores públicos, estatutários ou não, dos órgãos daadministração direta ou indireta:

Prefeito: 3 mesesVereador: 3 meses*Exceção (p/ cargo de vereador): Delegado de polícia: 6 meses• Servidores públicos ocupantes de cargo em comissão:Prefeito: 3 mesesVereador: 3 meses

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PROPAGANDA – OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

3. Desincompatibilização

• Entidades de classe em geral (dirigente, administrador ourepresentante):

Prefeito: 4 mesesVereador: 4 meses• Secretários municipais ou de Estado:Prefeito: 4 mesesVereador: 6 meses• Servidores públicos efetivos/comissionados, cargo relativo a

arrecadação/fiscalização de impostos, taxas e contribuições:Prefeito: 4 mesesVereador: 6 meses

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OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

4. Inelegibilidade

• São inelegíveis, de acordo com a Resolução 23.455/15:

I - os inalistáveis e os analfabetos;

II - no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins,

até o segundo grau ou por adoção, do presidente da República, de governador de

Estado ou do Distrito Federal, de prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos

seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à

reeleição;

III - os que se enquadrarem nas hipóteses previstas na Lei Complementar nº 64/1990.

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OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

4. Inelegibilidade

• Art. 1º, I, “l” da LC 64/90:

São inelegíveis, para qualquer cargo:

“os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão

transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato

doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio

público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado

até o transcurso o prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena”.

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OUTROS TEMAS INTERLIGADOS

4. Inelegibilidade

• Art. 1º, I, “g” da LC 64/90

São inelegíveis, para qualquer cargo:

“os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade

insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão

competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem

nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71 da

Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa

condição;”

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

1. Ação de Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC)

2. Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE)

3. Representação Eleitoral

4. Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED)

5. Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME)

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

Representação

Objetivo: impedir ou suspender a conduta irregular, com as respectivas sanções previstas na

norma violada, diante das seguintes hipóteses:

• a) por propaganda eleitoral irregular (seguem o rito previsto no artigo 96 da Lei nº 9.504/97);

• b) para o exercício do direito de resposta;

• c) por irregularidades em doações e contribuições para campanhas eleitorais;

• d) por irregularidade de pesquisa eleitoral;

• e) por captação e gastos ilícitos em campanhas eleitorais (30-A);

• f) por captação ilícita de sufrágio (41-A);

• e) por condutas vedadas aos agentes públicos em campanha (art. 73).

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

Representação - competência

Lei 9.504/97

Art. 96. Salvo disposições específicas em contrário desta Lei, as reclamações ou

representações relativas ao seu descumprimento podem ser feitas por qualquer

partido político, coligação ou candidato, e devem dirigir-se:

I - aos Juízes Eleitorais, nas eleições municipais;

II - aos Tribunais Regionais Eleitorais, nas eleições federais, estaduais e distritais;

III - ao Tribunal Superior Eleitoral, na eleição presidencial.

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

Representação

• Legitimidade passiva: pode ser proposta contra partido político, coligação, pré-candidato, candidato

ou qualquer outra pessoa, autoridade ou não, que tenha violado as normas eleitorais;

• Legitimidade ativa: partido político, coligação ou candidato e Ministério Público.

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

Representação – art. 30- A

“Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá representar à Justiça Eleitoral, no

prazo de 15 (quinze) dias da diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a

abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta

Lei,. relativas à arrecadação e gastos de recursos

§ 1o Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o procedimento previsto no art. 22 da

Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990, no que couber.

§ 2o Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado

diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado”.

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

Representação – art. 30- A

• Rito: Art. 22 da LC n.º 64/90

• Matéria: Captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha

• Legitimados: Partidos, coligações e MPE (jurisprudência).

• Prazo: 15 (quinze) dias após a diplomação

• Efeitos: Cassação do registro ou diploma

• - Inelegibilidade apenas reflexa (art. 1º, I, “j”, LC 64/90)

• ”j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da

Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos

ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais

que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição;”

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

Representação – art. 41-A

Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei,

o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem

pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia

da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma,

observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990.

§ 1o Para a caracterização da conduta ilícita, é desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a

evidência do dolo, consistente no especial fim de agir.

§ 2o As sanções previstas no caput aplicam-se contra quem praticar atos de violência ou grave ameaça a

pessoa, com o fim de obter-lhe o voto.

§ 3o A representação contra as condutas vedadas no caput poderá ser ajuizada até a data da diplomação”.

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

Representação – art. 41 – A

• Rito: Art. 22 da LC n.º 64/90

• Matéria: Captação ilícita de sufrágio (compra de votos)

• Legitimados: Candidatos, partidos, coligações e MPE.

• Prazo: Data da Diplomação

• Efeitos: Multa de 50 a 100 mil UFIR e Cassação do registro ou diploma

• - Inelegibilidade apenas reflexa (art. 1º, I, “j”, LC 64/90)

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

Representação – art. 73 LE

• Rito: Art. 22 da LC n.º 64/90

Art. 73. (...) § 12. A representação contra a não observância do disposto neste artigo observará o rito do art. 22 da Lei

Complementar no 64, de 18 de maio de 1990, e poderá ser ajuizada até a data da diplomação".

• Matéria: Condutas vedadas a agentes públicos (art. 73, LE)

• Legitimados: Candidatos, partidos, coligações, MPE.

• Prazo: Data da Diplomação

• Efeitos: multa e cassação do registro ou diploma (gravidade da conduta)

"§ 4º O descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, e

sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco a cem mil UFIR”.

"§ 5o Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos do caput e no § 10, sem prejuízo do disposto no § 4o, o candidato

beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma".

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

AIJE

|Lei Complementar n.º 64/90

“Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral

poderá representar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando

fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial para

apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou

utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou

de partido político, obedecido o seguinte rito:”.

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

AIJE

HIPÓTESES DE CABIMENTO

• - Abuso de poder econômico

• - (Ab) uso de poder político

• - Uso indevido dos meios de comunicação social

• - 30-A (arrecadação e aplicação de recursos em desacordo com a lei)

• - 41-A (captação ilícita de sufrágio)

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

AIJE

• Rito: Art. 22 da LC n.º 64/90

• Prazo: Data da diplomação e não da posse.

• Legitimados: candidatos, partidos, coligações e MPE.

• Efeitos: Cassação do registro ou diploma, inelegibilidade por 8 (oito) anos.

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

AIME- Previsão constitucional:

”§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados

da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude”.

”§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na

forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé”.

• Prazo: 15 dias (corridos), da diplomação e não da posse.

• Matérias: abuso de poder econômico, corrupção e fraude.

• Rito: primeiro, ordinário do CPC. Após, art. 3º e ss. da LC n.º 64/90.

• Efeito: Desconstituir o Mandato. Inelegibilidade reflexa.

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PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E PENAS APLICÁVEIS

RCED

• Atual redação (pós Lei n.º 12.891/2013):

”Art. 262. O recurso contra expedição de diploma caberá somente nos casos de inelegibilidade

superveniente ou de natureza constitucional e de falta de condição de elegibilidade”.

• Competência Especial: Ação com nome de recurso

• TRE (prefeitos e vereadores); TSE (governador, deputados, senadores); Não há (Presidente) – MS?

• Prazo: 3 (três) dias contados da diplomação;

• Rito e legitimados: Art. 22 da LC n.º 64/90;

• Efeitos: Cassação do Diploma.

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CRIMES ELEITORAIS

Código Eleitoral

Art. 323. Divulgar, na propaganda, fatos que sabe inverídicos, em relação a partidos

ou candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado:

Pena - detenção de dois meses a um ano, ou pagamento de 120 a 150 dias-multa.

Parágrafo único. A pena é agravada se o crime é cometido pela imprensa, rádio ou

televisão.

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CRIMES ELEITORAIS

Código Eleitoral

Art. 324. Caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato

definido como crime:

Pena - detenção de seis meses a dois anos, e pagamento de 10 a 40 dias-multa.

§ 1° Nas mesmas penas incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

§ 2º A prova da verdade do fato imputado exclui o crime, mas não é admitida:

I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido, não foi condenado por sentença irrecorrível;

II - se o fato é imputado ao Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;

III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

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CRIMES ELEITORAIS

Código Eleitoral

Art. 325. Difamar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de

propaganda, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

Pena - detenção de três meses a um ano, e pagamento de 5 a 30 dias-multa.

Parágrafo único. A exceção da verdade somente se admite se ofendido é

funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

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CRIMES ELEITORAIS

Código Eleitoral

Art. 326. Injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a

dignidade ou o decôro:

Pena - detenção até seis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

§ 1º O juiz pode deixar de aplicar a pena:

I - se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

§ 2º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou meio empregado, se

considerem aviltantes:

Pena - detenção de três meses a um ano e pagamento de 5 a 20 dias-multa, além das penas correspondentes

à violência prevista no Código Penal.

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CRIMES ELEITORAIS

Código Eleitoral

Art. 331. Inutilizar, alterar ou perturbar meio de propaganda devidamente empregado:

Pena - detenção até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa.

Art. 332. Impedir o exercício de propaganda:

Pena - detenção até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa.

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RECURSOS ELEITORAISCódigo Eleitoral – Pós Reforma 2015

• DECISÃO:

”Art. 224. (…) § 3o A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de

candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente do número de

votos anulados.

§ 4o A eleição a que se refere o § 3o correrá a expensas da Justiça Eleitoral e será:

I - indireta, se a vacância do cargo ocorrer a menos de seis meses do final do mandato;

II - direta, nos demais casos”.

Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo.(...)

§ 2o O recurso ordinário interposto contra decisão proferida por juiz eleitoral ou por Tribunal Regional

Eleitoral que resulte em cassação de registro, afastamento do titular ou perda de mandato eletivo será

recebido pelo Tribunal competente com efeito suspensivo.

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RECURSOS ELEITORAIS

– 1. Do Recurso para o Tribunal Regional Eleitoral:

Resolução 23.462

Art. 35. Contra sentença proferida por Juiz Eleitoral é cabível recurso eleitoral para o respectivo Tribunal Regional Eleitoral, no prazo

de vinte e quatro horas da publicação da decisão em cartório ou em mural eletrônico, assegurado ao recorrido o oferecimento de

contrarrazões, em igual prazo, a contar da sua notificação, ressalvadas as hipóteses previstas no art. 33.

(...)

§ 2º Não cabe agravo de instrumento contra decisão proferida por Juiz Eleitoral que concede ou denega medida liminar.

(...)

§ 6º Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de recursos subsequentes.

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RECURSOS ELEITORAIS

2. Do Recurso para o Tribunal Superior Eleitoral

Resolução 23.462

Art. 37. Do acórdão do Tribunal Regional Eleitoral caberá recurso

especial para o Tribunal Superior Eleitoral, no prazo de três dias,

a contar da publicação (Código Eleitoral, art. 276, inciso I, alíneas

a e b e § 1º), salvo quando se tratar de pedido de direito de

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LEGISLAÇÃO

• Legislação

• Lei n.º 9.504/97 – Lei das Eleições• Lei n.º 4.737/65 – Lei que institui o Código Eleitoral• Lei Complementar n.º 64/90• Resolução n.º 23.450 – Calendário Eleitoral• Resolução n.º 23.453 – Pesquisas Eleitorais• Resolução n.º 23.455 – Convenções e Registro• Resolução n.º 23.457 – Propaganda Eleitoral• Resolução n.º 23.459- Limite de Gastos • Resolução n.º 23.463 – Arrecadação, gastos e prestação de contas• Resolução n.º 23.462 – Representações, Reclamações e Pedidos de Resposta

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CuritibaRua Mateus Leme, 575 – São FranciscoCuritiba – PR – BrasilTel.: (55) 41 3233.0530

BrasíliaComplexo Brasil 21 – SHS Quadra 06.Cj. C, Bloco E, Sala 1201 – Asa SulBrasília – DF - Brasil