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A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 1-projeto 2 de julho 6.0:Layout 1 7/27/09 7:45 PM Page 1

Apresentação do Projeto 2 de Julho

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Projeto 2 de Julho.

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A G U E R R A D A I N D E P E N D Ê N C I A D O B R A S I L

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ra no dous de julho. A pugna imensa

Travara-se nos cerros da Bahia...

O anjo da morte pálido cosia

Uma vasta mortalha em Pirajá.

“Neste lençol tão largo, tão extenso,

“Como um pedaço roto do infinito...

O mundo perguntava erguendo um grito:

“Qual dos gigantes morto rolará?! ...”

Debruçados do céu... a noite e os astros

Seguiam da peleja o incerto fado...

Era a tocha — o fuzil avermelhado!

Era o Circo de Roma — o vasto chão!

Por palmas — o troar da artilharia!

Por feras — os canhões negros rugiam!

Por atletas — dous povos se batiam!

Enorme anfiteatro — era a amplidão!

Não! Não eram dous povos, que abalavam

Naquele instante o solo ensangüentado...

Era o porvir — em frente do passado,

A Liberdade — em frente à Escravidão,

Era a luta das águias — e do abutre,

A revolta do pulso — contra os ferros,

O pugilato da razão — com os erros,

O duelo da treva — e do clarão! ...

No entanto a luta recrescia indômita...

As bandeiras — como águias eriçadas —

Se abismavam com as asas desdobradas

Na selva escura da fumaça atroz...

Tonto de espanto, cego de metralha,

O arcanjo do triunfo vacilava...

E a glória desgrenhada acalentava

O cadáver sangrento dos heróis! ...

Mas quando a branca estrela matutina

Surgiu do espaço... e as brisas forasteiras

No verde leque das gentis palmeiras

Foram cantar os hinos do arrebol,

Lá do campo deserto da batalha

Uma voz se elevou clara e divina:

Eras tu — Liberdade peregrina!

Esposa do porvir — noiva do sol! ...

Eras tu que, com os dedos ensopados

No sangue dos avós mortos na guerra,

Livre sagravas a Colúmbia terra,

Sagravas livre a nova geração!

Tu que erguias, subida na pirâmide,

Formada pelos mortos de Cabrito,

Um pedaço de gládio — no infinito...

Um trapo de bandeira — n’amplidão!...

Antônio de Castro Alves{ B A H I A, B R A S I L }

ODE AO DOUS DE JULHO02 03

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S U M Á R I OI.APRESENTAÇÃO: 0601.Proponente 0602.Proposta 0603.Título 0604.Idealização, Produção e Direção 0605.Autoria do Roteiro 0606.Autoria do Argumento 0607.Autoria da Pesquisa Histórica 0608.Autoria da Consultoria em História 0609.Autoria do Projeto de Marketing

e Design – Termo Referencial 06

II.CONTEXTUALIZAÇÃO: 0701.Alguns Aspectos da Sociedade da Época 0702.Os Movimentos Sociais

– A Situação do Brasil 09

III.JUSTIFICATIVAS: 1101.O Filme Enquanto Referencial

Histórico-Cultural 11

02.O Filme e o Cinema Nacional 1103.O Filme e o Cinema Baiano 13

IV.OBJETIVOS: 1401.Face os Recursos 1402.Face o Mercado 1403.Face o Público-Alvo 1504.Face a História Brasileira 1505.Face a Cultura e a Tecnologia 1506.Face o Intercâmbio Cultural Brasil-Portugal 16

V.MEIOS PARA ALCANÇAR OS

OBJETIVOS 16

VI.CONTRAPARTIDA: 1901.Face o Público-Alvo 1902.Face o Patrocinador 1903.Face a Geração de Emprego e Renda 2104.Face o Turismo 21

VII.COMUNICAÇÃO E MARKETING 2201.Target (Público-Alvo) 2202.Abrangência 22

03.Meios – Ferramentas: 2203.1.Peças Gráficas 2203.2.Imprensa 2203.3.Trailer – Exposição 2203.4.Mídia Eletrônica Tradicional 2303.5.Multimídia 2303.6.Merchandising 2303.7.Participações 2303.8.Divulgação Internacional 2503.9.Pontos de Divulgação 25

VIII.INFORMAÇÕES

REFERENCIAIS BÁSICAS: 2701.Produtora e Co-Produtora 2702.Sede da Produção Cinematográfica 2703.Os Consultores de História – Compacto 27

IX.INFORMAÇÕES

REFERENCIAIS DE CONTEÚDO: 2901.Pesquisa Histórica 2902.Argumento 2903.Sinopse 2904.Roteiro 3105.Personagens 31

X.INFORMAÇÕES

REFERENCIAIS DE CONTEÚDO: 3701.Locações – Algumas Cidades Referenciais 37

01.1.Salvador 3701.2.Cachoeira 3801.3.São Félix 3901.4.Santo Amaro 3901.5.Itaparica 39

02.As Heroínas 3903.A Batalha de Pirajá 4004.Símbolos da Celebração 4005.Marcos Históricos da Guerra 4006.Efetivos Envolvidos 4007.Algumas Companhias 4108.Esquadrilha Brasileira – Enbarcações

Envolvidas 41

09.Figurino – Os Trajes da Época 4110.Cenografia – O Ambiente Conta a História 4111.Música – Expressão Sonora da Época 4412.Alguns Tipos e Atividades da Época 4413.Transportes da Época 4414.A Comunicação na Época 4415.Alguns Animais 45

XI.REFERENCIAIS DE PRODUÇÃO: 4501.Profissionais Envolvidos 4502.Quantidade Média de Profissionais 4503.Referencial de Prazos 4704.Cronograma de Produção 4705.Tempo do Filme 4906.Seqüências 4907.Quantidade de Locações 4908.Captação de Imagem 4909.Captação de Som 4910.Efeitos Especiais 4911.Tiragem 4912.Distribuição 4913.Alguns Tópicos Organizacionais 49

XII.FONTES PREVISTAS

DE CAPTAÇÃO 49

XIII.EXEMPLOS DE CONTRAPARTIDA:

5101.Benefícios Fiscais para a Empresa

Investidora 5102.Benefícios Fiscais para a Empresa

Patrocinadora 51

XIV.CURRÍCULOS COMPACTOS

DE FILMOGRAFIA: 5201.Lázaro Faria 5202.José Araripe Jr. 53

XIV.ANEXOS 55

XV.FONTES – PARA

CRIAÇÃO DESTE PROJETO 55

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I. A P R E S E N TA Ç Ã O:

0 1 . P R O P O N E N T E:

X Filmes da Bahia Ltda. (X Filmes Cinema,Televisão e Vídeo).

0 2 . P R O P O S T A:

Filme histórico, épico-ficcional de longa-metragem.

0 3 . T Í T U L O:

“Dois de Julho. A Guerra da Independênciado Brasil.”

0 4 . I D E A L I Z A Ç Ã O , P R O D U Ç Ã O E D I R E Ç Ã O:

Lázaro Faria.

(Vide Ítem XIV. CurrículosCompactos de Filmografia.Sub 01: Lázaro Faria.)

0 5 . AU T O R I A D O R O T E I R O:

José Araripe Jr.

(Vide Ítem XIV. CurrículosCompactos de Filmografia.Sub 02: José Araripe Jr.)

0 6 . AU T O R I A D O A R G U M E N T O:

Lázaro Faria e José Araripe Jr.

0 7 . AU T O R I A DA

P E S Q U I S A H I S T Ó R I C A:

Tânia de Mello. Graduação em Marketing.Mestra em Literatura.

Lílian Navarro. Graduação em Direito.Produtora Cinematográfica.

(Vide Anexo 1: PesquisaHistórica. Em CD.)

0 8 . AU T O R I A DAC O N S U L T O R I A E M H I S T Ó R I A:

NO BRASIL:Prof. Cid Teixeira. Universidade Federal daBahia. Salvador, Bahia, Brasil.

(Vide Ítem VIII. OsConsultores de História –Compacto. Sub 03.)

EM PORTUGAL:Prof. Antônio Borges Coelho.Universidade de Lisboa/Faculdade de Letras.Lisboa, Portugal.

(Vide Ítem VIII. OsConsultores de História –Compacto. Sub 03.)

0 9 . AU T O R I A D O P R O J E T O D E M A R K E T I N G E D E S I G N –T E R M O R E F E R E N C I A L:

Kátia Drummond & Cláudio PauloMarketing + Design Studio.

•Pesquisa Específica, Conceito e Criação deste Termo Referencial:

Kátia Drummond. Socióloga. Consultora de marketing cultural epolítico. Redatora técnica e publicitária.Escritora/poeta e ficcionista.

•Pesquisa Específica, Conceito e Criação do Design:

Cláudio Paulo. Artista plástico. Diretor de arte. Graphic designer.Webdesign. Typeface design.

O C O N T E Ú D O

I I. C O N T E X T UA L I Z A Ç Ã O:0 1 . A L G U N S A S P E C T O S DA S O C I E DA D E DA É P O C A:

Bahia do século XIX carregava a mancha do sistema escravagista, num mercado detrabalho dividido entre mão de obra livre, liberta e escrava (sem direito à propriedadeprivada), e com uma classe média ganhando predominantemente a vida pelo exercíciode ofícios mecânicos e de pequeno comércio, além do aluguel de escravos e daagiotagem. Uma sociedade em processo de urbanização e onde os ricos já

representavam uma minoria em forte contraste com a massa de pobres e indigentes. Além daautoridade e da força dos ricos, o poder também era dividido entre os pater familias, o clérigo na suaigreja paroquial, o pai-de-santo na sua comunidade religiosa, o servidor civil na sua administração.

Predominantemente, os bens eram constituídos de terras, imóveis, escravos, dinheiro líquido,dinheiro bancário, ações, apólices, móveis, estoques comerciais, rendas. As principais categoriassócio-econômicas de riquezas eram: senhores-de-engenhos (proprietários de engenhos, terras,escravos, canaviais, roças de fumo, plantações de algodão, lavouras de mandioca e currais de

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gado no sertão), outros proprietários agrícolas, comerciantes, negociantes, manufatureiros,profissionais liberais, funcionários, marítimos, donos de embarcações, artesãos, sem ocupaçãodefinida (trabalhadores eventuais e informais). Sem contar os escravos, forros e libertos, e o númerocrescente de pessoas que viviam à margem da sociedade.

Em Salvador, a população livre, liberta e escrava era composta por brancos, pardos, mulatos e pretos.Os empreendimentos comerciais de grande e médio porte concentravam-se nas mãos de poucose a maioria de homens e mulheres vivia do transporte de mercadorias, comércio ambulante, artesmecânicas e serviços domésticos (de escravos e de libertos). Salvador, uma grande cidade,habituada ao brilhantismo e à opulência, então vivendo momento de decadência econômica,disputava primazia com o Rio de Janeiro, a nova capital admistrativa e econômica. E, apesarda prosperidade vivida pelas categorias sociais ligadas à produção e ao grande comércio, osmais pobres sofriam e revoltavam-se com a alta do custo de vida.

As lutas pela independência em Salvador e outras cidades baianas ocorreram num períodocrítico das relações econômicas entre Brasil e Portugal, com a economia definhando, e numcontexto de profundo mal estar social, onde tropas desocupadas geravam assaltantes em Salvador,vilas e estradas. E até as ordens religiosas entravam em fase de decadência e despretígio (jesuítas,beneditinos, franciscanos, ursulinas, carmelitas etc).

0 2 . O S M O V I M E N T O S S O C I A I S – A S I T UA Ç Ã O D O B RA S I L:A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido (1820), com a volta de D. João a Portugal e acrescente determinação portuguêsa de recolonizar o Brasil, retirando da elite rural brasileira suasconquistas econômicas e admistrativas, provocou o movimento emancipacionista brasileiro. Ossenhores rurais, liderando o processo da ruptura definitiva dos laços de união política com ametrópole portuguesa, obtiveram o Fico de D. Pedro e, em seguida, a declaração da Indepência.

Proclamada por D. Pedro I, em 7 de setembro de 1822, a Independência do Brasil resultou deum longo processo de decadência do sistema colonial, marcado por crescentes movimentosconspiratórios, verdadeiras manifestações de ideais liberais. Portugal não aceitou passivamentea ruptura política, desencadeando, conseqüentemente, um período de guerras entre brasileirose tropas portuguêsas favoráveis à recuperação dos privilégios coloniais, que culminou com umprocesso de lutas na Bahia (Brasil), em 1823.

A idéia de uma nação autônoma e de um povo livre, que germinou e se fortaleceu no conflitocontra o domínio colonial, efetivamente conduziu às heróicas lutas baianas. Algumas cidadescomo Salvador, Cachoeira, Itaparica, dentre outras, desempenharam um papel decisivoenquanto palcos de lutas, com o colonizador sendo militar e politicamente derrotado.

(Vide Anexo 1: PesquisaHistórica. Em CD.)

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I I I. J U S T I F I C A T I V A S:0 1 . O F I L M E E N Q UA N T O R E F E R E N C I A L H I S T Ó R I C O - C U L T U R A L:

cinema casa-se com a história e com a ficção, e pode representar excelente referencialenquanto documento e memória da cultura de um povo. O filme “Dois de Julho.A Guerra da Independência do Brasil”, pela veracidade das pesquisas realizadas,pelo conteúdo histórico levantado e pela cronologia alcançada, constitui-se numponto de chegada e de partida para a reconstrução épica-ficcional de um dos mais

importantes fatos históricos do nosso país.

No filme em questão, a história e a ficção são tratadas dinamicamente, evidenciando-se os fatosda época, sem perder de vista o aspecto lúdico. E o roteiro conduz e estimula o imaginário, numatrama ficcional plena de amores e ódios, paixões e traições, lutas e conquistas memoráveis,contribuindo para o cinema brasileiro, não apenas como fonte de divertimento e como expressãoartístico-cultural, mas, também, como um instrumento comercial onde a estética não negligenciao valor intrínseco da obra enquanto fonte de conhecimento e agente da história.

Os cineastas Lázaro Faria (diretor) e José Araripe Jr. (roteirista) apresentam um valoroso registrode imaginações e ações, com uma trama instigante e bem fundamentada, onde as possibilidadese os fatos transformam-se em expressão de inventividade, inovação e surpresa. E o filme buscaemergir como verdadeiro acendedor de mentalidades e de sentimentos, promovendo ampladocumentação, inclusive visual, e possibilitando leituras, discussões, interpretações e debates.Merece ser concretizado, divulgado e visto por todos.

Uma trama realmente revolucionária e apaixonante, onde nada é acidental e nada ocorrefortuitamente. Que sai vigorosamente da estática dos livros rumo à dinâmica das filmagens,revelando intensão lúcida de compromisso e de cuidado com a linguagem do cinema,vislumbrando interpretações corretas, em ambientes e cenários adequados, com paisagens ecores deslumbrantes. Onde tudo é fonte de emoção e de conhecimento, com o extraordináriofascínio que o cinema é capaz de oferecer.

0 2 . O F I L M E E O C I N E M A N A C I O N A L:

Os diversos instrumentos de incentivo à cultura, na área de audiovisual, sem dúvida sinalizamo reaquecimento do cinema brasileiro, com significativo aumento no ritmo de produção,enriquecimento da linguagem, diversificação de estilos, revelação de novos talentos, aumentode público e além do reconhecimento internacional. Mas, os recursos de incentivo aindacarecem de mais solidez e de mais capacidade de retorno, no sentido da viabilização de novasproduções e da facilitação maior da exibição dos filmes nacionais. Os mesmos ainda contam

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com prazo curto de exibição, sistema de distribuição restrito, pouca presença nas televisões einsignificativa presença no mercado latino-americano e internacional.

Nesse contexto, o filme “Dois de Julho. A Guerra da Independência do Brasil” desponta com aperspectiva de conquistar o mercado nacional e chegar ao internacional, seja pelo valor doargumento, do roteiro e da direção, seja pela qualidade artística e técnica. Uma obra marcantee expressiva que, ao adotar com criatividade os instrumentos tecnológicos dos tempos modernospara retratar características predominantes do século XIX, contribui essencialmente para a revelaçãoe a formação de novos talentos, novos profissionais e novos públicos.

Este é o momento adequado para a viabilização desse filme, seja pelo fato do Brasil apresentarpotencial crescente na área, seja pela fase realizadora em que se encontra a cinematografiabaiana, pela expectativa de consolidação de políticas governamentais em apoio à cinematografiabrasileira, ou seja como meio de estimular os produtores independentes a criarem umaestrutura cinematográfica sólida, buscando-se novos patrocínios também na iniciativa privada.

O ingresso do filme “Dois de Julho. A Guerra da Independência do Brasil” no mercado nacionale internacional, com visibilidade e assimilando as modernas ferramentas da comunicação, apresenta-se como mais uma opção para os patrocinadores e para os produtores e distribuidores, reativandomais ainda a história cultural do nosso país e, como se pretende, alcançando um final feliz parao trabalho dos cineastas, produtores, autores, atores, roteiristas, técnicos e demais envolvidos.Além de buscar concorrer, como outros filmes brasileiros já o fazem, com reconhecimento deseu mérito cultural, à premiações na Brasil e em outros países.

0 3 . O F I L M E E O C I N E M A B A I A N O:

De forma contagiante o cinema baiano vive um momento de renovação e retomada, comdiversos filmes, das mais diferentes gerações, em destaque, a exemplo do curta O CorneteiroLopes, dirigido por Lázaro Faria e produzido pela X Filmes da Bahia Ltda, e o único curtabrasileiro a participar do “22º Festival Internacional de Algarve”, além de ter ganho o “PrêmioFernando Cony Campos”, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia–Brasil.

As bilheterias baianas estão de portas abertas, principalmente em multiplex e salas alternativasda capital, com presença crescente de público, além do aumento de público também noscinemas do interior. Um processo promissor, mas que ainda envolve dificuldades de produçãoe de recursos para lançamentos, e que demanda incentivos governamentais e apoio de tevês,empresas de publicidade e instituições colaboradoras.

Os Governos têm procurado intervir, aproximando-se do cinema baiano, promovendo apublicação dos Editais de cinema. Também alguns empresários passam a entender a importânciade se investir em produtos dessa ordem na Bahia, e já começam a vislumbrar que, além doretorno financeiro, está o expressivo retorno de imagem. Principalmente com as amplas emassivas exposições na mídia impressa e eletrônica, nas épocas dos lançamentos e duranteeventos como mostras e festivais nacionais, dentre outros.

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Investir no cinema baiano é apostar no mercado nacional e internacional. É estar contribuindopara o sucesso de uma iniciativa cultural importante, tanto para a comunidade como para aimagem do patrocinador, do investidor. É acreditar no público existente e contribuir paraformar novos públicos. Nesse contexto, ao promover criações e ações de linguagemaudiovisuais, a X Filmes da Bahia Ltda. e a Casa de Cinema da Bahia buscam ser cada vez maisexigentes, investindo no planejamento e na metodologia, com a consciência plena dos valoresdos investimentos feitos, dos recursos da captação e da real destinação dos mesmos, com regrasrígidas e prospecções realistas. Com ética, talento, competência e otimismo.

I V. O B J E T I V O S:0 1 . FA C E O S R E C U R S O S:

•Captar os recursos necessários e administrá-los eficientemente através da implantação desistema adequado de planejamento, administração e controle, com previsão realista de receita edespesa, tendo-se sempre em vista a otimização dos mesmos.

0 2 . FA C E O M E R C A D O:

•Atender às necessidades de informação e de prazer do mercado, com um filme que despertea atenção pela sua capacidade de entretenimento, cultural e comercial. Com conteúdo equalidade técnica e estética.

•Estimular a produção cinematográfica brasileira, mostrando que é possível vencer as dificuldadesque tantas vezes desestimulam e impossibilitam sua realização, contribuindo para fazer do cinemabrasileiro uma indústria bem sucedida.

•Ultrapassar as diferenças setoriais, regionais, nacionais e internacionais, mostrando força ecapacidade de articulação no mercado, contribuindo para expandir e consolidar relações comtodos os segmentos da atividade, abrindo novas fronteiras e novas perspectivas.

•Estimular o surgimento de novos investidores interessados pelo cinema brasileiro, contribuindoestrategicamente para o processo de evolução que se quer para o mesmo.

•Alçançar o mercado de Portugal, através do Fundo do Protocolo de Co-Produção Luso-Brasileiro, e de outras formas de parcerias, valorizando os incentivadores, apoiadores,investidores, pesquisadores, autores, atores e demais interessados e envolvidos com a causa dodesenvolvimento do cinema luso-brasileiro.

•Investir também no mercado periférico e mais permeável, além dos cinemas e outras salas docircuito comercial e alternativo, levando o filme às televisões privadas e públicas, operadoras detelevisão a cabo, distribuidoras de home-vídeo etc, fazendo valer ao máximo o retorno previsto.

0 3 . FA C E O P Ú B L I C O - A L V O:

•Informar ao público em geral sobre momentos e aspectos da nossa história que tantas vêzessão omitidos, até mesmo pelos autores de obras que tratam da história do Brasil.

•Estimular o interesse por filmes de ficção-histórica, incentivando autores, atores, diretores,produtores, técnicos e público em geral ao exercício de olhar a arte cinematográfica brasileira comolhos críticos, renovados e otimistas.

•Criar um novo público receptivo aos lançamentos do cinema nacional, tendo em vista que milhõesde brasileiros não têm acesso às salas de cinema e, portanto, não assistem aos filmes nacionais.Uma situação que se torna mais crítica ao observar-se que a presença do cinema brasileiro natelevisão aberta é pouco expressiva.

0 4 . FA C E A H I S T Ó R I A B R A S I L E I R A:

•Relatar um importante momento da história das heróicas lutas pela independência do Brasil,ocorridas na Bahia, e praticamente desconhecida dos brasileiros.

•Contribuir para que o cinema brasileiro, através de obras de ficção-histórica de valor, continuedando salto em bases consistentes, colaborando efetivamente para preservar a memória daverdadeira história do Brasil, aquela que tantas vezes até o próprio brasileiro desconhece.

0 5 . FA C E A C U L T U R A E A T E C N O L O G I A:

•Contribuir com um filme de ficção-histórica, para o estabelecimento de um diálogo criativoentre as diversas gerações, pela promoção da identidade cultural e pelo estímulo do imaginário,contribuindo com encantamento e com emoção para construção da cidadania cultural, tãoesquecida no mundo movido predominantemente pelo consumo.

•Contribuir para estimular o surgimento de novas escolas de cinema no Brasil, a exemplo dasexistentes na Bahia, com novos cursos de cinema, incentivando o desenvolvimento de talentose competências, e o surgimento de novas linguagens, novas criações e novas produções.

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•Contribuir, pela criatividade e pelas alternativas tecnológicas adotadas, para estimular a pesquisa, acriação, a produção e a exibição de obras que tratem de questões essenciais com sensibilidade,criatividade, modernidade e competência.

•Estimular o papel cultural e a responsabilidade social da mídia audiovisual, contribuindo paraque a sociedade integre em seu cotidiano o cinema enquanto forma de cultura de massa, comojá o faz com a televisão, a publicidade e os jornais.

•Contribuir para a definição de políticas públicas de defesa da criação brasileira, com garantias daqualidade artística, técnica e ética da produção cinematográfica.

0 6 . FA C E O I N T E R C Â M B I O C U L T U R A L B R A S I L - P O R T U G A L:

•Promover e incrementar os interesses culturais e comerciais das indústrias cinematográficasbrasileiras e portuguesas, através da participação, no filme em questão, tanto de atores etécnicos brasileiros, como de atores e técnicos portugueses.

•Inserir os atores e técnicos portugueses nos créditos do filme, assim como será feito aos brasileiros.

•Divulgar os principais atores portugueses nas peças publicitárias do filme, e em outras peçascom fins culturais, promocionais e comerciais, assim como será feito aos principais atores brasileiros.

•Promover a participação dos principais atores portugueses em mostras e festivais nacionais einternacionais, e em outros eventos importantes de interesse do filme, como meio de promovê-los nacional e internacionalmente, assim como será feito aos principais atores brasileiros.

V.MEIOS PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS:•Utilizar-se de grande entusiasmo, de vigorosa determinação e do desejo ardente de realizar a obracinematográfica, tendo em vista a certeza do seu valor de entretenimento, cultural e comercial.

•Recorrer à recursos orçamentários específicos, como o FNC – Fundo Nacional da Cultura, eaos reconhecidos mecanismos governamentais de incentivo à cultura, como: “Lei Rouanet(Mecenato)”/Lei 8313/91; “Lei do Audiovisual”/Lei 8685/93; “Lei Bahia”/Lei 7.015,Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Fazcultura/Decreto 6.152/97. Que dispõem sobrea concessão de incentivo fiscal para financiamento de projetos culturais, objetivando promovero incentivo à pesquisa, ao estudo, à edição de obras e à produção das atividades artístico-culturais, em diversas áreas culturais, incluindo a de audiovisual.•Recorrer, além dos programas especiais de incentivo e de apoio, aos demais concursos e

editais de fomento ao cinema brasileiro, próprios da iniciativa privada.

•Recorrer ao Fundo do Protocolo de Co-Produção Luso-Brasileiro, direcionado aos longas deficção, que têm por propósito difundir, através da co-produção de filmes, o acervo cultural dosdois povos, e que visa promover e incrementar os interesses comerciais das indústriascinematográficas respectivas, com base na igualdade de direitos e benefícios mútuos. (Decretonº 91.332, de 14 de junho de 1985, retomado em 2003 pelo Ministério da Cultura, poriniciativa da Agência Nacional do Cinema – Ancine, autarquia especial, vinculada à Casa Civil,órgão da Presidência da República).

•Recorrer à programas específicos de promoção do cinema brasileiro no exterior, e outrosmeios de apoio à produção e à distribuição de filmes nacionais em mercados externos,estimulados e negociados pela Agência Nacional do Cinema – Ancine.

•Recorrer à parcerias, por meio do Programa Ibermedia – criado sobre a base das decisõesadotadas pela Cúpula Ibero-Americana, realizada na Venezuela (em 1997), para promover acriação de um espaço audiovisual ibero-americano por meio da ajuda financeira.

•Recorrer à parcerias com empresas do setor privado, no Brasil e no exterior, principalmentePortugal, a exemplo de redes de televisão. Uma fórmula já praticada com sucesso em outrospaíses, principalmente os europeus.

•Inscrever-se em festivais, mostras, jornadas, prêmios e outros de interesse, tanto nacionaiscomo internacionais, atitude que além de representar uma importante operação de marketingcultural para o filme, envolve também reconhecimento cultural para cinema brasileiro.

•Utilizar-se de exposições, mesas redondas, debates, painéis, entrevistas, internet e outrosmeios para despertar a atenção de investidores para o potencial do filme em questão, enquantorepresentante do cinema brasileiro, face a concretização de novos e importantesempreendimentos e negócios para o mesmo.

•Colocar-se no mercado nacional e internacional com recursos adequados de divulgação,utilizando-se de serviço apropriado de relações públicas e de imprensa, e de material depropaganda e promocional de qualidade, em nomenclatura e padrão internacionais, tanto emmeio impresso como eletrônico.

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V I. C O N T RA PA RT I DA:0 1 . FA C E O P Ú B L I C O - A L V O:

•Levar as populações a terem acesso a um significativo filme histórico-ficcional, de qualidadee com conteúdo, atendendo as suas aspirações e demandas sócio-culturais.

•Atrair e formar novos públicos para o cinema brasileiro, a partir da oportunidade de levar aoconhecimento geral aspectos culturais que dizem respeito à história e à vida do país, e que aindasão desconhecidos da grande maioria da população.

•Transformar o filme em DVD, tendo em vista alcançar e informar, além do público em geral,a um público específico constituído da comunidade estudantil.

•Levar o público de Portugal a conhecer essa nova e instigante versão das lutas pelaindependência do Brasil, num filme que conta também com a participação de técnicos e deatores portugueses, representando, inclusive, personagens portuguêses da época

0 2 . FA C E O PA T R O C I N A D O R:

•Valorizar a imagem do Patrocinador, fazendo ver que ainda existem empresas sensíveis edispostas a investir com ética e seriedade no cinema de qualidade, o que representa também umnovo incentivo para a arte audiovisual em geral.

•Inserir a logomarca do Patrocinador nos créditos do filme e nas principais peças gráficas eeletrônicas: folheto/tipo mala direta, cartaz, convite, adesivo, equipamento urbano, outdoor,camiseta, spot, vinhetas, VHS, DVD etc.

•Promover a marca do Patrocinador, associando e agregando valores de qualidade à mesma,fortalecendo sua imagem institucional através do estabelecimento de ligação e repercussãopositivas do mesmo com seu público-alvo e com a sociedade.

•Levar, estrategicamente, o Patrocinador às principais mídias jornalísticas, impressas e eletrônicas,juntamente com o filme, seja no Brasil, Portugal ou outros países.

•Projetar a logomarca do Patrocinador na mídia impressa e eletrônica, em locais de realização de

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eventos em que o filme participe, no Brasil, Portugal ou outros países, bem como em etapasde abertura, festividade e encerramento de eventos.

•Veicular merchandising do Patrocinador em ações de divulgação de eventos, na mídia impressae eletrônica, nos locais de realização de eventos em que o filme participe, a exemplo: aparecimentoda marca na inscrição na tela; divulgação de material gráfico com as expressões “apoio” ou“apresenta”; a marca veiculando na tevê, registrada em vídeo, em DVD e numa série desubprodutos; enorme exposição na época do lançamento, com a imagem da empresaveiculando no país e no exterior.

•Possibilitar, no caso das leis de incentivo, os benefícios de incentivo e dedução, próprios dasmesmas, considerando-se inclusive casos como o da Lei Audiovisual, em que o investidorrecebe certificados de investimento que podem render lucros se o filme obtiver receita positivalíquida. Com o investidor passando a ser sócio do filme por dois anos.

0 3 . FA C E A G E R A Ç Ã O D E E M P R E G O E R E N DA:•Implementar atividades diretas e indiretamente geradoras de emprego e renda, a partir dapromoção de pesquisas, criação, direção, atuação intelectual e operacional, produção, comunicaçãoe divulgação em geral, lançamentos e outros eventos, dentre outros.

0 4 . FA C E O T U R I S M O:

•Divulgar, através da veiculação nacional e internacional do filme, o tradicional e belopatrimônio ecológico, histórico e arquitetônico baiano, que compõe o cenário do mesmo,resultando num significativo processo de incentivo ao marketing turístico

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VII.COMUNICAÇÃO E MARKETING:

produtora X Filmes da Bahiae a co-produtora Casa de Cinemada Bahia contam com serviçode consultoria de comunicação,e a divulgação do filme “Dois

de Julho. A Guerra da Independência doBrasil” será feita através de atividadesespecializadas de marketing comercial ecultural, envolvendo relações públicas,imprensa e propaganda, incluindo mídiaimpressa e eletrônica, além de multimídia.Com maior ênfase para todo o territóriobrasileiro, privilegiando-se também omercado português, com o objetivo de atrairtanto a atenção do público formador deopinião, como a atenção da população. Asações de comunicação ocorrerão antes doinício dos lançamentos, durante, e em cadanovo evento que envolva o filme, no Brasile no exterior, com manutenção estratégica.

01.TARGET (PÚBLICO-ALVO):

•Autores, atores, diretores, produtores,técnicos, profissionais e demais envolvidose interessados por cinema em geral.

•Os envolvidos ou interessados por: artescênicas, plásticas e gráficas; fotografia;literatura; música; artesanato, folclore etradições populares; museus; bibliotecas earquivos; e outras atividades artístico-culturais.

•Professores e estudantes de cinema e deartes em geral.

•Escritores, pesquisadores e professores deHistória da Bahia e do Brasil.

•Interessados pela relação histórica Brasil-Portugal.

•Empresários de todos o segmentos.•Promotores, apoiadores e investidorescinematográficos.

•Promotores de turismo histórico, de

patrimônio, cultural e ecológico.•Mercado brasileiro, mercado portuguêse de outros países.

•Público em geral.

0 2 . A B R A N G Ê N C I A:

Brasil, Portugal e outros países.

0 3 . M E I O S – F E R RA M E N TA S:

03.1.PEÇAS GRÁFICAS:[Ver plano de custos, com o profissionalespecializado, contendo: formato, material,cores ou PB, quantidade, fotolito, impressãoou serigrafia ou grandes formatos,distribuição/veiculação.]

•Folheto/tipo mala direta.•Cartaz.•Convite.•Adesivo.•Camiseta.•Equipamento urbano.•Banner (inclusive para internet).•Outdoor.•Brochura/projeto de marketing e design, tipo

Termo de Referência (com embalagem e brindes).

03.2.IMPRENSA:[Ver plano de custos, com o profissionalespecializado, contendo: anúncio – quantidadede inserções, tamanho /coluna, jornais erevistas escolhidos, início das inserções,término das inserções.]

Inclui, dentre outros, implantação dematérias, entrevistas, depoimentos e anúncios.

•Jornais – gerais e especializados. •Revistas – gerais e especializadas.

03.3.TRAILER – EXPOSIÇÃO:[Ver plano de custos, com o profissional

especializado, contendo: tempo de exposição,local aberto e fechado, internet/portais, sites etc.]

•Principais portais e sites locais (da Bahia edo Brasil em geral).

•Principais portais e sites de Portugal(impacto internacional).

•Principais portais e sites de outros países deinteresse (impacto internacional)

03.4.MÍDIA ELETRÔNICA TRADICIONAL:[Ver plano de custos, com o profissionalespecializado, contendo: VT ou spot (tempo);número de inserções; emissora; quantidadedia; quantidade mês; início das inserções;término das inserções.]

•Televisão – Rede de TV Aberta e Canais deTV a Cabo.

•Rádio – FM e AM.

03.5.Multimídia:Uma tendência contemporânea que, alémdos apelos e estímulos visuais e sonoros,oferece possibilidades que garantirão odinamismo e a interatividade do filme como público-alvo. [Ver plano de custos, com o profissionalespecializado, contendo: custos de internet,DVD, cinema e celular: operadoras, tipo deinserções, quantidade dia, quantidade mês,início das inserções, término das inserções.]

•Internet:*Website do próprio filme, com o trailer do filmee demais informações.

*Link do website do filme nos sites da X Filmesda Bahia e da Casa de Cinema da Bahia.

*Link do website e do trailer do filme, nos principaisportais e sites sobre cinema, vídeo e afins.

*Link do website e do trailer do filme nosprincipais portais e sites gerais.

*Listas de e-mails para divulgação, convites,avisos etc.

*Chats de discussão sobre cinema e outrosde interesse.

*Serviços de mensagens instantâneas SMS.*Serviços de MSN (messenger).*Blogs sobre o filme, fóruns e listas específicas etc.*Veiculação do banner do filme. *Veiculação do trailer do filme.

•DVD:Com o filme, make off, trailer, depoimentos etc.

•Cinema:Nos principais cinemas da Bahia, Brasil,Portugal e outros países.

•Celular:Utilização do serviço de mensagensinstantâneas SMS, que tem se popularizado,especialmente entre os jovens.

03.6.MERCHANDISING:Tendo que o turismo é um instrumentoestimulado pela propaganda cinematográficanacional e internacional, principalmenteatravés de cenários históricos e naturais,serão utilizados na exposição os meiospromocionais do turismo baiano, econseqüentemente brasileiro, tendo emvista potencializar a assimilação dapublicidade e o retorno institucional.

Outros produtos deverão ser adotados,seguindo-se critérios seletivos e criativosna exposição. A ação de merchandising seráintegrada ao desenvolvimento do tema,da trama, dos personagens principais ousituações de destaque, em harmonia coma ambientação cenográfica, para que sejaassimilada naturalmente pelo público.

03.7.PARTICIPAÇÕES – ALGUNS EXEMPLOS:Participar de festivais, mostras, jornadas eprêmios nacionais e internacionais, a exemplo:“Festival de Cinema de Gramado –Brasil”,“Festival de Cinema de Curitiba–Brasil(Mostra Competitiva)”, “Festival deCinema do Rio de Janeiro–Brasil”, “Búzios

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Cine Festival–Brasil”, “Cine PernambucoFestival do Audiovisual–Brasil”, “Fluxus -Festival Internacional de Cinema naInternet–Brasil”, “Jornada Internacionalde Cinema da Bahia–Brasil”, “Festival deBrasília do Cinema Brasileiro–Brasil”,“Festival do Rio–Brasil”, “Festival Latino-Americano de Cinema–Brasil, Video e TVde Campo Grande–Brasil”, “PrêmioIbermídia de Finalização para FilmesLatinos”, “Mostra Competitivas de FilmesLatino-Americanos do Festival Internacionalde Cinema de Montreal”, “Oscar–USA(Academy Awards)”, “Globo de Ouro –USA(Golden Globe)”, “Festival Internacionalde Cinema do Porto – Portugal”, “Festivalde Cannes (Festival International du Filmde Cannes–França)”, “César PremiaçãoCinematográfica Francesa–França”, “FestivalInternacional de Berlim–Alemanha(Internationale Filmfestspiele Berlin)”,“Festival de Veneza–Itália (Venice FilmFestival)”, dentre outros.

03.8.DIVULGAÇÃO INTERNACIONAL:•Inserção de banner em importantes sitesde outros países, principalmente Portugal.

•Inserção/implantação de matérias,entrevistas, notas, anúncios em jornais erevistas especializadas de outros países,principalmente Portugal.

•Divulgação nas TVs e rádios de outros países,principalmente Portugal, nas principaisprogramações das principais emissoras.

•Divulgação de peças gráficas específicas,em outros países, principalmente em Portugal.

03.9.PONTOS DE DIVULGAÇÃO:•Cinemas, salas e demais espaços afins,aproveitando, inclusive, a nova configuraçãodo circuito exibidor, com a proliferaçãodo multiplex.

•Teatros, auditórios e outros espaçosculturais e de lazer.

•Lojas, livrarias e outros culturais.•Universidades, colégios, cursinhos e outrasunidades escolares.

•Produtoras de eventos, agências depropaganda, jornais, emissoras de rádio e TV.

•Empresas privadas e órgãos públicos deexpressão.

•Associações e outras representações dasociedade civil organizada.

•Hotéis, pousadas, albergues etc.•Shoppings e outros pontos comerciais,de expressão e de interesse.

•Embaixadas, consulados e outrasrepresentações internacionais.

•Postos de turismo, centros de convençõese exposições.

•Aeroportos, portos, rodoviárias e outrasáreas de grande fluxo.

•Internet.

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VIII.INFORMAÇÕESREFERENCIAIS

BÁSICAS:0 1 . P R O D U T O R A E C O - P R O D U T O R A:

PRODUTORA: X FILMES DABAHIA LTDA. (X FILMES CINEMA, TELEVISÃO E VÍDEO).

Diretor-Presidente: empresário, produtore cineasta Lázaro Faria.Rua Aristides Novis, nº 113, Federação.Salvador, Bahia, Brasil. CEP: 40210 630.Tel: (55) (71) 237 8500E-mail: [email protected]: www.xfilmes.com.brSite do filme: www.filme2dejulho.com.br

CO-PRODUTORA: CASA DE CINEMA DA BAHIA

Diretor-Presidente: empresário, produtore cineasta Lázaro Faria.Rua João de Deus, nº 21, Pelourinho,Centro Histórico. Salvador, Bahia, Brasil.CEP: 40026 250 E-mail:[email protected]:www.casadecinema.com.brSite do filme: www.filme2dejulho.com.br

0 2 . S E D E DA P R O D U Ç Ã OC I N E M A T O G R Á F I C A:

CASA DE CINEMA DA BAHIA. Salvador,Bahia, Brasil.

0 3 . O S C O N S U L T O R E S D EH I S T Ó R I A – C O M PA C T O :

Universidade Federal da Bahia–UFBA.Salvador, Bahia, Brasil. Livre docência edoutouramento em História. Historiador,investigador, professor de História durante42 anos, escritor. Vice-Presidente daAssociação Nacional dos Professores deHistória, Brasil. Acadêmico efetivo daAcademia de Letras da Bahia, Brasil.Membro efetivo do Instituto Geográficoe Histórico da Bahia, Brasil. Membro doInstituto Geográfico Brasileiro. Algumasobras: “Salvador–Bahia em Tempo deProvíncia”, “Nordeste Histórico”(documental), “Histórias Minhas e Alheias”,“O Cangaço” (em colaboração), dentreoutros. Publicação de cerca de 400 artigosem jornais e revistas especializados.

No Bras i l:

PROF. CID TEIXEIRA.

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Universidade de Lisboa – Faculdade deLetras. Lisboa, Portugal. Historiador,investigador, professor catedrático deHistória, escritor. Algumas obras: “Questionara História – Ensaios sobre História dePortugal”, “Quadros Para uma Viagem aPortugal no Século XVI”, “A Revolução de1383”, “Portugal na Espanha Árabe II”,“Tudo É Mercadoria. Vida e Obra de Joãode Barros”, “Clérigos, Mercadores, Judeuse Fidalgos”, “Cristãos-Novos Judeus e osNovos Argonautas”, “Inquisição de Évora(1533-1668)”, “Tempo de Lacraus”(Romance), dentre outros, incluindoartigos em jornais e revistas especializados.

IX.INFORMAÇÕESREFERENCIAISDE CONTEÚDO:0 1 . P E S Q U I S A H I S T Ó R I CA:

Compacto contendo os principaisconteúdos da pesquisa realizada.Autoria: Lílian Navarro e Tânia de Mello.

(Vide Anexo 1: PesquisaHistórica. Em CD.)

0 2 . A R G U M E N T O:

Contém os principais pontos da trama eos personagens envolvidos. Autoria: Lázaro Faria e José Araripe Jr.

(Vide Anexo 2:Argumento. Em CD.)

0 3 . S I N O P S E:

Breve resumo do filme. Apresentaçãoconcisa da trama.Autoria: José Araripe Jr.

Durante os anos de 1822 e 1823, norecôncavo da Bahia, os Brasileiros favoráveisà independência, apoiados pelo prínciperegente D. Pedro I, enfrentam os Portuguesesfiéis à coroa, numa guerra que envolvemilhares de combatentes, faz centenas devítimas e culmina com a expulsão doGeneral Português Madeira de Mello,para selar definitivamente o fim dacolônia. Em meio a escaramuças e intrigas,o destino de três homens e três mulheresirá se cruzar numa jornada de luta, amore patriotismo.

Em Portugal:

PROF. ANTÔNIO BORGES COELHO.

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O jovem Português – cabo corneteiro, LuisLopes, terá um papel decisivo ao lado dosbrasileiros como herói da batalha dePirajá. O general Madeira de Mello ao ladodos portugueses resistirá até o isolamentototal. A madre superiora do Convento daLapa, sóror Joana Angélica, se tornará mártirao resistir, com a própria vida, para não trairas demais companheiras. A camponesaMaria Quitéria, disfarçada de homem, sealistará no exército brasileiro a contragostodo pai e se destacará como um aguerridocombatente. A negra Estrela, da Vila deCachoeira, irá conquistar o coração dosoldado Lopes. O francês General Labatut,principal estrategista brasileiro, será traídopelo comando brasileiro e feito prisioneiro.

Dezenas de brasileiros e portugueses – negros,mestiços, índios – anônimos e ilustres, queajudaram com suor, sangue e idéias, aconstruir a história esquecida, são ospersonagens que complementam o painelépico, da grande guerra baiana - o “Doisde Julho” - que uniu desiguais: príncipes esúditos, ricos e pobres, escravos e senhores- por um só ideal, a independência

0 4 . R O T E I R O:

Contém a descrição seqüencial do filme,envolvendo os personagens envolvidos.Autoria: José Araripe Jr.

(Vide Anexo 3: Roteiro.Em CD.)

0 5 . P E R S O N A G E N S:

Português, músico, 38 anos. Cabo corneteirodo exército. Sensível e humanista. Apaixonadopela Bahia. Alistou-se ao lado dos brasileiros.Protagonista de curioso e heróico episódio,na decisiva batalha de Pirajá

LU Í S L O P E S.

MADEIRA DE MELLO.

Português, 52 anos. General do exércitoportuguês. Chefe de Armas da Bahia. Fielà coroa, militar disciplinador e linha dura,amante de bons vinhos, de jovens mulherese das artes do jogo de xadrez.

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M A R I A Q U I T É R I A.G E N E RA L LA B AT U T.

S A M B U R Á. F E L I C I A N O.J OA N A A N G É L I C A.

E S T R E LA.B R I T O.

A L C I D E S.

Brasileira, 42 anos. Madre superiora do conventoda Lapa. De família originária do recôncavo, ésimpatizante do movimento de libertação, protegeseu convento e dá abrigo aos fugitivos.

Brasileira, 28 anos. Negra escrava alforriada.Cozinheira, dona da Taberna D’Angola.Praticante do candomblé, filha de Iansã. Bela esedutora, apaixonou-se pelo corneteiro Lopes.

Brasileira, 34 anos. Mestiça, filha de Português.Nascida e criada no sertão. É exímia caçadora eatiradora. Patriota destemida. Se disfarça dehomem e alista-se Principal heroína daindependência do Brasil.

Francês, 45 anos. General de carreira, amigo deD. Pedro I. Lutou na Bolívia. Estrategista reconhecidoe vitorioso. Frio e calculista. Foi contratado por D.Pedro I para organizar a exército nacionalista.Trouxe à Bahia um exército pacificador, formadopor voluntários arregimentados ao longo da viagem.

Mulato da Vila de Cachoeira, 39 anos. Jornalista,maçom e revolucionário de primeira hora. Poeta ebacharel em direito. Ardoroso adepto dos princípiosda revolução francesa. Preparou uma edição dojornal “O Libertador”, conclamando os brasileirosa se unirem a D. Pedro I.

Mouro, 42 anos, de cor parda. Dono da Taberna nocaís de Salvador. Simpatizante do Brasileiros. Amigo einformante de Brito. Criador de pombos correio.

Brasileiro, 28 anos. Caboclo. Tratador enegociante de cavalos. Líder da comunidadeindígena. Amigo de Brito, com quem aprende aler e escrever.

Brasileiro, 35 anos. Negro alforiado, cachoeirano,valente e destemido. Ferreiro. Líder da comunidadeafrodescendente. Apaixonado por Estrela

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PA D R E LU Í S.

J O Ã O.

L O R D C R O C R H A N E.

G E N E RA L L I M A E S I LVA.

D I A B O S.

F R E I B RAY N E R.

F E L I S B E RT O.

J O Ã O DA B O TA S.

Basco, 40 anos. Mercenário. Fiel escudeiro deMadeira de Mello. Violento e sanguinário. Mortopor Maria Quitéria.

Alemão, 36 anos. Religioso da ordem doscapuchinhos. Conselheiro do grupo de cachoeira.Entusiasta do movimento libertário

Brasileiro, 32 anos. Vigário da Sé. Amigo econfessor de Madeira de Mello. Informante doBispo e agente duplo.

Brasileiro, 32 anos. Soldado brasileiro voluntário.Patriota. Integrante da tropa de MariaQuitéria, por quem se apaixona.

Coronel brasileiro, 40 anos. Comandante dastropas brasileiras. Patriota. Chefe de Lopes.Cabeça da insurreição militar.

Brasileiro, 40 anos. Mestre saveirista. Construtorde barcos e estrategista naval autodidata.Responsável pelos barcos brasileiros.

Militar inglês renomado, especialista emcombates navais. Amigo de D. Pedro I. Foicomandante de esquadra enviada por D Pedro I.

Brasileiro, 50 anos. Comandante conspirador,responsável pela prisão de Labatut. Assumiu ocomando do estado maior dos pacificadores.

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PA I D E Q U I T É R I A. Português, 65 anos.Fazendeiro do sertão. Coronel. Machista e autoritário.

MESTIÇOS NATOS, ESCRAVOS,Í N D I O S. Cansados da tirania da coroa,alistaram-se no exército brasileiro e foram à lutapela independência.

PORTUGUESES QUE RESIDIAM NABAHIA. Alistaram-se no exército brasileiro elutaram bravamente pela independência do Brasil.

X.INFORMAÇÕESREFERENCIAISDE CONTEÚDO:0 1 . L O C A Ç Õ E S – C I DA D E SR E F E R E N C I A I S:

Algumas cidades como Salvador, Cachoeira,São Félix, Santo Amaro, Itaparica.

01.1.SALVADOR:LIMITES DA CIDADE:•Escada, São Braz, Cabrito, Campina, Pirajá(ao Norte, acesso para a “Estrada dasBoiadas”, e principal ponto de resistência).

ALGUMAS RUAS, PRAÇAS E LADEIRAS(ALGUMAS PERDERAM HOJE O NOMEUSADO NA ÉPOCA):•Estrada das Boiadas (situada ao Norte,saída estratégica ao interior, hoje conhecidacomo Estrada da Liberdade – oficialmenteRua Lima e Silva, nome do comandantesubstituto do General Labatut à frentedas tropas brasileiras), Rua dos CurraisVelhos, Rua do Adobes, Ladeira doBoqueirão, Rua Direita de Santo AntônioAlém do Carmo, Carmo, Cruz do Pascoal,

Passo, Ladeira da Soledade, Ladeira doPelourinho, Ladeira do Boqueirão,Terreiro de Jesus, Direita da Sé, Direitada Misericórdia, Lapa, Santana, Saúde,Nazaré, Praça do Palácio, Praça da Piedade,Direita dos Mercadores, Direita dasMercês, dos Governadores, da Câmara,da Casa da Moeda, Mouraria, Forte deSão Pedro, Campo Grande, Vitória, Portoda Barra (Vila do Pereira), Ladeira doBaluarte, Ladeira de Santa Luzia, Ladeirado Taboão, Ladeira da Preguiça, Ladeirado Funil, Água de Meninos, Enseada deSão Joaquim. E mais alguns pontosestratégicos como Baía de Todos osSantos, Cais do Porto, Pirajá.

EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS:Fortes (Fortalezas):•Da Lagartixa (Santo Alberto), de MonteSerrat, de Santa Maria, de Santo AntônioAlém do Carmo, de Santo Antônio daBarra, de São Marcelo, de São Pedro, doBarbalho, de São Diogo.

Faróis:Farol da Barra (no Forte de Santo Antônioda Barra) e Farol de Itapoã.

Igrejas, Catedrais,Mosteiros, Conventos, Abadias:Catedral Basílica, Igreja de Nossa Senhorado Rosário dos Pretos, Igreja da OrdemTerceira de São Francisco e Convento deSão Francisco, Convento e Mosteiro deSão Bento, Igreja da Ordem Terceira doCarmo e Convento do Carmo, Igreja deSanta Teresa e Convento de Santa Teresa,Igreja de Nossa Senhora da Vitória, Igrejade Santo Antônio da Barra, Convento daLapa, Abadia da Graça, Igreja de NossaSenhora da Palma, Igreja de Nossa Senhorada Penha de França, Igreja do Boqueirão,Igreja do Santíssimo Sacramento doPasso, Igreja dos Órfãos de São Joaquim,Igreja da Lapinha, Igreja de Montserrat,

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S A N T O A L B E RT O

M O N T E S E R RAT

S A N TA M A R I A

STO. ANTONIO DA BARRA

B A R B A L H O

S Ã O D I O G O

Igreja da Misericórdia, Igreja de SantaLuzia do Pilar, Igreja de Santo AntônioAlém do Carmo, Igreja de São Pedro dosClérigos, Igreja da Ordem Terceira de SãoDomingos de Gusmão, Igreja de Santana,Igreja dos Quinze Mistérios, Igreja NossaSenhora das Neves (Ilha de Maré).

Pelourinho:O termo “pelourinho” é dado ao localonde os escravos eram castigados pelossenhores de engenho. No centro da cidadedo Salvador, onde a aristocracia morava,nos belos casarões coloniais, foi construídoo pelourinho que deu nome ao local quehoje conhecido como Centro Históricode Salvador, compreendido entre o Terreirode Jesus e a Igreja do Passo, onde seencontram 354 construções dos séc.XVII, XVIII e XIX, que servirão decenário para o filme.

Outros:Real Colégio das Artes (onde funcionavao Colégio dos Jesuítas), Oratório da Cruzdo Pascal (na Ladeira do Carmo), PlanoInclinado Gonçalves, Solar do Unhão,Câmara dos Vereadores, Solar do Sodré.

01.2.CACHOEIRA:Tombada pelo Instituto do PatrimônioHistórico Artístico, com destaque parafazendas e engenhos, praças, ruas, becos eladeiras onde se destacam os melhoresexemplos da arquitetura colonial doBrasil Império. Sobrados que denunciama opulência característica da época.Igrejas como as de Nossa Senhora doRosário (Nossa Senhora da Ajuda),Irmandade de Nossa Senhora da BoaMorte, conjunto do Carmo, OrdemTerceira, Casa de Câmara (foi sede doGoverno da Bahia em 1822, quando seiniciaram as lutas pela Independência)dentre outros.

01.3.SÃO FÉLIX:Destaque para a Matriz de Senhor DeusMenino, a Igreja de Senhor São Félix, oMercado Municipal, o Cais do Paraguaçu,entre praças, ruas, becos e ladeiras.

01.4.SANTO AMARO:Rio Subaé, praça de Nossa Senhora daPurificação, a Matriz, a Igreja de NossaSenhora do Amparo, a Igreja do SenhorSanto Amaro, a Casa de Câmara, a cadeia,o chafariz, o solar do Engenho Paraíso(com senzala, alambique anexo e um belovisual do casario da cidade).

01.5.ITAPARICA:Ruas históricas com antigos sobrados, apracinha dos Tamarindeiros (largo daQuitanda), a Igreja de São Lourenço, aIgreja Matriz do Santíssimo, o sobradoTenente João das Botas (figura de destaquena Batalha do Funil contra os portugueses),o sobrado Monsenhor Flaviano, e, comdestaque, a fortaleza de São Lourenço(símbolo de bravura dos itaparicanos naslutas pela independência da Bahia).

O Funil, trecho do canal que separa a ilhade Itaparica do continente, foi palco delutas e de vitória, com a garantia da possedo Jaguaripe.

0 2 . A S H E R O Í N A S:

Maria Quitéria de Jesus despontou como agrande estrela da independência do Brasil. O Exército brasileiro até hoje reverencia amemória “desse” militar diferente para ospadrões do século XVIII: Medeiros, osoldado mulher. Já que não podia lutarpelo Brasil como Maria Quitéria, a filha defazendeiro cortou os cabelos, vestiu asroupas do cunhado, trocou o nome e ganhoudestaque nas batalhas pela independênciaao lado dos soldados do Batalhão de

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Periquitos (tinham este nome por seremverdes as golas e os punhos de suas fardas).Mesmo delatada, continuou lutando econquistou o reconhecimento do imperador.Foi uma baiana destemida.

Já a Sóror Joana Angélica mesmo não indoaos campos de batalha em favor do Brasil,defendeu até a morte o Convento doDesterro, que então dirigia, revelando-seuma patriota brava, corajosa e destemida.

0 3 . A BATA L H A D E P I R AJ Á:

Dentre muitas batalhas realizadas, destaque-se a de Pirajá. A localidade constituía paraa força brasileira ponto chave da defesa,por sua posição estratégica dominante, epor onde passava a tradicional estrada dasBoiadas, ligando Salvador com o Norte daBahia. A posse de Pirajá representava odomínio da enseada de Itapagipe e o corteda entrada de víveres e de gado para oabastecimento de Salvador.

Ciente da relevância de Pirajá, Madeira deMelo decidiu atacar o exército patriota emsua base de operações. Nas encostas dePirajá, a luta assumiu grandes proporções,num combate que não revelou resultadodecisivo. Um violento ataque de Madeirade Melo quase rompeu a linha brasileira,ameaçada de ser dividida em duas partes.

As colunas inimigas já progrediam sobreas alturas de Pirajá quando o CoronelBarros Falcão, para evitar o envolvimentoordenou a retirada. Então, o corneteiroLuís Lopes, português, ao invés deobedecer, tocou o “Cavalaria, avançar!”As tropas portuguesas vacilaram surpresase, em seguida, ouviram o segundo toque:“Cavalaria, degolar!” Os portuguêsesrecuaram e os brasileiros venceram a guerra.

04.SÍMBOLOS DA CELEBRAÇÃO:

Os Símbolos foram se firmando a cadacelebração do 2 de Julho, na Bahia, aexemplo:•O caboclo e a cabocla. Ele representando oguerreiro, bravo senhor das florestas, de arcoe flecha. Ela, revestida em plumagem ebalançando penas ornadas de folhas verdes,representando as mulheres heroínas: MariaQuitéria, Sóror Joana Angélica e outras.

•Bandeiras oficiais do Brasil e da Bahia,bandeiras e bandeirolas em verde e amarelo.

•Hino Nacional, Hino da Bahia, Hinodo 2 de Julho.

•Batalhões patrióticos, com os bravos soldadosda liberdade.

•O fogo símbólico – chama da solidariedade.•O cocá, o arco e a flecha indígenas, enfeitadoscom penas e fitas, em verde e amarelo.

•Bolas e flores de papel, em verde e amarelo.

05.MARCOS HISTÓRICOS DA GUERRA:

•Forte de São Pedro.•Parque de Snao Bartolomeu.•Alto de Pirajá.•Canal do Funil.•Torre de Garcia D’Ávila.•Cidade Histzeorica de Cachoeira.

0 6 . E F E T I VO S E N VO LV I D O S:

A campanha que durou 1 ano, 5 meses e13 dias, contou com um total de:•Tropas brasileiras : 13.500 homens.•Tropas portuguesas: 10.600 soldados.

0 7 . A L G U M A S C O M PA N H I A S:

•De Bellona, de Mavorte, de VoluntáriosCavaleiros, dos Pedrões ou Encourados, deSertanejos do Rio das Contas, (comandadapor frei José Maria Brayner), dos PretosLibertos, dos Voluntários do Príncipetambém chamados Periquitos, dos Índios,(chefiados por Bartolomeu Jacaré),dentre outras.

08.ESQUADRILHA BRASILEIRA– ENBARCAÇÕES ENVOLVIDAS:Unidades artilhadas da Flotilha Itaparicana:os barcos D. Pedro I, D. Leopoldina (providode 5 peças de calibre 12), D. Januária e oVinte e Cinco de Junho (cada qual deles compeças calibre 12 por banda e uma calibre 18em rodízio à proa), Vila de São Francisco,Dona Paula, Maria da Glória, uma escuna.Os barcos que cumpunham as forças docomandante Lord Cochrane, dentre outros.

0 9 . F I G U R I N O – O S T R AJ E S DA É P O CA:Para compor o figurino do filme, comenfoque nos trajes civis e fardas militaresusados na Bahia (Brasil) na segunda décadado Sec. XIX (1822-1823), foi realizadapesquisa de hábitos e costumes, emdocumentos gráficos, livros históricos e dearte que retratam a época. O desafio propostorepresenta uma reconstituição apropriada,de acordo com o perfil dos personagensdo filme, em adequeda contextualização.

10.CENOGRAFIA – O AMBIENTE

CONTA A HISTÓRIA:Resultado de pesquisa cenográfica enfocandoa Bahia (Brasil) na segunda década do Sec.

XIX (1822-1823), o cenário constará doconjunto de paisagens naturais epatrimônio histórico, além de diversosmateriais e efeitos cênicos, exercendouma importante função narrativa, ajudandona construção adequada da identidadevisual e da atmosfera que se pretende.Além dos campos verdes, do mar e dosrios que comporão o exuberante panoramanatural, as localidades baianas deSalvador, Cachoeira, Santo Amaro, SãoFrancisco do Conde, Itaparica etc,servirão de palcos para instigantes cenasde amor, e estratégicas e sangrentas lutas.

Além das fazendas com suas grandiosascasas coloniais e suas repectivas senzalas,o patrimônio histórico urbano preservado,será adotado cinematograficamente. Comdestaque para a arquitetura portuguesa(incorporando influências da arquiteturaárabe) transplantada para a Bahia e queaqui se tropicalizou. O barroco representaráa estética de uma sociedade em plenatransformação, que floresceu no Nordestebrasileiro, expressando a religiosidade nointerior das construções, simbolizando aostentação das elites da nobreza e dopoder clerical. Por outro lado, as casassimples, com suas paredes internassempre brancas e com azulejos nasmodestas fachadas. Ainda, as casas térrease de sobrados hierarquizados, com osenhorio acima e os escravos abaixo.

Trata-se de apurada concepção estética,em cenário de rara beleza, retratando osambientes, hábitos e costumes própriosda época, sem perder de vista o teorficcional e épico da obra.

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01-SOLDADO 02-MADEIRA DE MELLO03-LUÍS LOPES 04-SAMBURÁ 05-BRITO 06-MARIA QUITÉRIA 07-DIABOS 08-FREI BRAYNER 09-JOÃO 10-CORONEL GONÇALO 11-ESTRELA 12-ALCIDES 13-PADRE LUÍS 14-JOANA ANGÉLICA15-GENERAL LABATUT

F I G U R I N O

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1 1 . M Ú S I CA – E X P R E S S Ã OS O N O R A DA É P O CA:

Para o aspecto das trilhas compostas parao filme, no que se refere à musica popular,serão considerados os estilos musicais daépoca, com predominância para a modinhae o lundu (de orígem africana e acompanhadopor bandolim. Ambos, oriundos das camadaspopulares, ao tempo da Independênciahaviam adquirido uma forma requintada,de música de salão, muitas vezes quaseerudita. Na época, as bandas de músicaseram crescentes, e os bailes dos ricos eramanimados por grandes orquestras. Nosterreiros, os ritmos batidos em objetos depercussão já prenunciavam o samba.Destaque-se o quibumbu, que deu orígemao samba-de-roda e à umbigada tambémtocados na época. Tocavam-se rabecas,rabecões, oboés, fagotes, clarins, trompas,flautas, timbale, viola, guitarra (violão). E opiano que chegava como grande novidadeao Brasil. Ainda, na capoeira, ouviam-seinstrumentos como berimbau, pandeiro,tambor, adufe, atabaque, ganzá (reco-reco),caxixi e agogô.

Já o compositor Johannes Brahms (1833-1897) foi o clássico internacional escolhidopara a trilha do filme. Nasceu em Hamburgo,na Alemanha. Pianista prodígio, Brahmsfoi o último dos grandes compositores quedeixaram uma obra imensa e executada atéhoje no mundo inteiro. Com exceção damúsica sacra e da ópera, cultivou todos osgêneros, sobretudo a música instrumental.Autor de sinfonias, concertos, música decâmara e belas peças para piano.

Também farão parte da trilha e das vinhetasmusicais o Hino do 2 de Julho.

1 2 . A L G U N S T I P O S EA T I V I DA D E S DA É P O C A:

Senhores-de-engenho e escravos em geral,militares (cuidavam das fortificações,guarnições, praças e fortalezas), religiosos(predominância dos cristãos), comerciantes,advogados, médicos e médicos cirurgiões,enfermeiros, professores e mestres,funcionários públicos, escrivães, boticários,caixeiros de trapiches, quitandeiros, amas–de-leite (mães-de-leite, amamentadoras),mulheres públicas (prostitutas), purgadeiras(negras assentadoras de barro), vivandeiras(mulheres que levavam mantimentosacompanhando as tropas brasileiras emmarcha, desempenhando, informalmente,papel de intendentes), lavradores (decana-de-açúcar, algodão, tabaco, mandiocaetc), mestres-de-açúcar, boiadeiros, seleiros,tropeiros, carroceiros, pedreiros, carpinteiros,marceneiros, ferreiros, barqueiros, mestresde embarcações, remeiros (remadores),pescadores, ourives, escultores, pintores,artesãos, músicos e outros.

13.TRANSPORTES DA ÉPOCA:

Carroças puxadas por burros, carros-de-boi, canoas, balsas, saveiros, barcas, grandesembarcações à vela. Andava-se muito à pé,em animais como cavalos, jegues etc, e emtropas de mulas de carga. Contava-se comlanchas e barcos transportadores de víveres.

14.A COMUNICAÇÃO NA ÉPOCA:

A comunicação oral predominava sobretodas as outras formas. Era o meio utilizadopara os revoltosos disseminarem suas idéiase projetos de independência, o que faziam boca

-a-boca. Alguns boletins, além de periódicos,como “O Espelho”, desempenhavam papelde jornal manuscrito na época.

1 4 . A L G U N S A N I M A I S:

Cavalos, jegues, mulas, porcos, cachorros,aves etc. Uns eram animais de estimação eoutros eram utilizados como meio detransporte de pessoas e de cargas.

XI.REFERENCIAISDE PRODUÇÃO:0 1 . P R O F I S S I O N A I SE N V O L V I D O S:

ELENCO ARTÍSTICO:•Atores principais. •Atores coadjuvantes. •Participação especial.•Elenco secundário.•Elenco de apoio.•Figurantes.

EQUIPE TÉCNICA – BRASILEIROS E PORTUGUÊSES (EM DEFINIÇÃO): •Diretor cinematográfico: Lázaro Faria.•Roteiro: José Araripe Jr.•Diretor de arte/cenografia: Ewald Hackler. •Diretor de fotografia: Aluísio Raulino.•Efeitos especiais: Farjalla.•Figurino e maquiagem: Wilson D´Argollo.•Outros.

OUTROS DIRETORES (EM DEFINIÇÃO):•De câmeras •De produção •De animação •Desonorização (design de som) •De iluminação•De montagem •De edição •De arquivo •Dedublagem •Outros (se for o caso).

OUTROS PROFISSIONAIS (EM DEFINIÇÃO): •Cinegrafista •Coreógrafo •Carpinteiro•Cenarista de animação •Cenógrafo•Cenotécnico •Colador •Colorista deanimação •Conferente •Continuista •Contra-regra de cena •Cortador de cópia •Dubladores•Editor de áudio •Fotógrafo de cena •Guardaroupeiro •Iluminador •Letrista de animação•Maquinista •Marcador •Microfonista•Montador •Montador de negativo •Operadorde câmera de animação •Operador degerador •Operador de vídeo •Operador deáudio •Pintor artístico •Pintor geral•Projecionista de laboratório •Revisor defilme/reparador de cópias •Tráfego •Trucador•Roteirista de animação •Técnico definalização cinematográfica •Técnico demanutenção eletrônica •Técnico demanutenção de equipamento cinematográfico•Técnico operador de caracteres •Técnicooperador de mixagem •Técnico de som•Técnico em transferência sonora e auxiliar•Técnico de produção e desprodução defilmagem •Outros.

0 2 . Q UA N T I DA D E M É D I A D E P R O F I S S I O N A I S:

EQUIPE TÉCNICA/FILMAGEM:Média de 58/60 pessoas.

ELENCO PRINCIPAL: 05 atores.

ELENCO COADJUVANTE: 11 atores.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: 04 atores.

ELENCO SECUNDÁRIO: 20 atores.

ELENCO DE APOIO: 27 atores (variável).

FIGURANTES: Em número de 300,aproximadamente.

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03.REFERENCIAL DE PRAZOS:

•Média de 8 a 12 meses para a captação dosrecursos financeiros.

•Média de 1 a 2 meses para a preparaçãoda produção.

•Média de 3 meses para a pré-produção. •Média de 2 meses para as filmagens,trabalhando-se 6 dias por semana.

•Média de 5 a 6 meses para montagem. •Média de 2 a 3 meses na preparação dolançamento, incluindo divulgação.

04.CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO:PRÉ-PRODUÇÃO – MÉDIA DE 08SEMANAS (2 MESES APROX.):

•Pesquisa histórica.•Argumento e roteiro.•Pesquisa de locações.•Orçamento e análise técnica.•Story-board.

REFERENCIAL DE MARKETING E FINANCEIRO – MÉDIA INICIAL DE 12 SEMANAS (3 MESES APROX.):•Pesquisa e criação de projeto de marketing e

design, incluindo peças específicas de comunicação.•Inscrição em leis de incentivos e editais.•Captação de recursos (investidores,patrocinadores, apoioadores).

PRODUÇÃO – MÉDIA DE 12SEMANAS (3 MESES APROX.):•Produção de locações, cenários, figurinos eobjetos de cena.

•Contatos: Casablanca, Labocine, Rob Filmes,CTAV, I-O Com, Dolby, Estúdio Base, QuantaSP e Quanta SSA, Kodak e a Geradora.

•Casting – seleção e contratação de elenco:principal, participações especiais, coadjuvantes,secundário e apoio.

•Seleção de figurantes.•Contratação de toda equipe técnica.•Aluguel de equipamentos de câmera, som,

luz e maquinário.•Animais domésticos.•Meios de transportes da época (marítimoe terrestre).

•Elaboração dos planos de produção, docronograma de filmagem e da análise técnica.

•Compra de filmes, fitas e material de consumo.•Ensaios de atores.•O que ocorrer.

FILMAGEM – MÉDIA DE 12SEMANAS (3 MESES APROX.):•Execução do plano de filmagem.•Aluguel dos transportes.•Hospedagem e alimentação da equipetécnica e do elenco.

•Preparação das locações.•Transporte, limpeza e armazenamento deequipamentos de som, câmera, elétrica emaquinaria.

•Captação de som direto.•Making-of das filmagens.•Transporte de negativos para laboratório.•Revelação de negativos e confecção de copião.•Aluguel de sala de cinema para copião. •Desprodução final das locações, devoluçãodos equipamentos de câmera, elétrica emaquinária; desprodução de cenários e figurino

PÓS-PRODUÇÃO – MÉDIA DE 12 SEMANAS (3 MÊSES APROX.):•Telecinagem (off line e on line). •Montagem – edição de imagens.•Produção e gravação de trilha sonora.•Edição e mixagem de som, ruídos e efeitos(até printmaster).

•Fazer cópias 35mm.•Licença dolby digital.•Pietagem e legendagem – 03 idiomas.•Cópias DVD e VHS.•Edição de Making-of.

LANÇAMENTO – MÉDIA 04 A 08SEMANAS (1 A 2 MESES APROX.):•Contrato de empresa distribuidora.•Plano de divulgação, mídia e marketing.

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•Divulgação – contratação de assessoria deimprensa.

•Confecção de todo o material gráfico.•Lançamento comercial nacional.•Plano de distribuição.•Lançamento internacional comercial.•Inscrições em festivais, prêmios, mostras,jornadas e outros, nacionais e internacionais.

0 5 . T E M P O D O F I L M E:Longa metragem, com média aproximadade 100m.

0 6 . S E Q Ü Ê N C I A S:Média de 128 seqüências.

07.QUANTIDADE DE LOCAÇÕES:Média de 32 locações (variável).

Obs.: Não está prevista filmagem em estúdio,sendo que das externas, 26%, aproximadamente,serão noturnas.

0 8 . CA P TA Ç Ã O D E I M AG E M:Película 35mm.

0 9 . C A P T A Ç Ã O D E S O M:Som direto: 90% (variável).Som dublado: 10% (variável).

1 0 . E F E I T O S E S P E C I A I S:•Tiros/pólvora, bombas, explosões (armas de época).•Sangue, fogo etc.

1 1 . T I R A G E M:Serão feitas cópias do produto final paraexibições de praxe, para festivais nacionais einternacionais, incluindo reserva.

1 2 . D I S T R I B U I Ç Ã O:

Festivais, entidades, associações, exibiçãoprivada, exibição pública etc.

1 3 . A L G U N S T Ó P I C O SO R G A N I Z AC I O NA I S :– Í T E N S R E F E R E N C I A I S D OR E L AT Ó R I O D E F I L M AG E M :

•Hora de saída da equipe da produtora.•Hora de chegada na locação.•Hora do início dos trabalhos na locação.•Hora de “pronto fotográfico”. •Hora do serviço de alimentação/refeição.•Hora em que recomeçou o trabalho de filmagem.•Atrasos ocorridos e sua motivação. •Hora de saída da locação.•Hora de chegada da equipe na produtora. •Gasto de negativo.•Envio do material exposto para laboratório.•Plano de transporte. •O que ocorrer.

OBS.: Serão consideradas as condiçõesclimáticas, as circunstâncias de produção eoutras situações que venham a fugir ao controleda produção, como impossibilidades dos artistas(doenças e outros imprevistos).

XII.FONTES PREVISTASDE CAPTAÇÃO:•Leis de Incentivo, a exemplo: Lei do ÁudioVisual (Lei 8685/93), Lei Rouanet/Mecenato(Lei 8313/91), Lei Bahia (Lei n° 7.015) –Programa Estadual de Incentivo à Cultura– Fazcultura (Decreto n° 6.152, 02/01/ 97).

•Outros recursos orçamentários, como o FNC– Fundo Nacional da Cultura.

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•Concursos e Editais da iniciativa privada, defomento ao cinema brasileiro.

•Fundo do Protocolo de Co-Produção Luso-Brasileiro, direcionado aos longas de ficção.

•Programas específicos de promoção do cinemabrasileiro no exterior, e outras parcerias deapoio à produção e à distribuição de filmesnacionais em mercados externos, negociadospela Agência Nacional do Cinema – Ancine.

•Programa Ibermedia – criado para promovera criação de um espaço audiovisual ibero-americano por meio da ajuda financeira.

•Outras fontes.

XIII. E X E M P L O SDE CONTRAPARTIDA:01.BENEFÍCIOS FISCAIS PARAA EMPRESA INVESTIDORA:

LEI DO ÁUDIO VISUAL:

Mais: valorização dos Certificados deInvestimento Áudio Visual, além de ganhosde imagem e prestígio.

02.BENEFÍCIOS FISCAIS PARA AEMPRESA PATROCINADORA:

LEI RUOANET (MECENATO):

Mais: ganhos de imagem e prestígio

ÍTENS DE INCENTIVO E DEDUÇÕES INVESTIMENTO

•Despesa Operacional /Contribuição Social: 25%

•Deduções da Lei Federal de Incentivo à Cultura: 100%

•Total das Deduções: 125%•Custo Efetivo

para a Empresa: 25%•Limite do Imposto de Renda 3% do Imposto

(Aliqüota-base de 15%): de Renda Devido.

ÍTENS DE INCENTIVO E DEDUÇÕES INVESTIMENTO

•Despesa Operacional /Contribuição Social: 34%

•Deduções da Lei Federal de Incentivo à Cultura: 30%

•Total das Deduções: 64%•Custo Efetivo

para a Empresa: 36%•Limite do Imposto de Renda 4% do Imposto

(Aliqüota-base de 15%): de Renda Devido.

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XIV.CURRÍCULOS COMPACTOS DE F I L M O G RA F I A:

Brasileiro, empresário, fundador e diretor-presidente da X Filmes da Bahia Ltda (Salvador,Bahia, Brasil), que presta serviços na áreade produção audiovisual em cinema, televisãoe vídeo digital, e da Casa de Cinema da Bahia(Salvador, Bahia, Brasil), qua apoia e promoveações de difusão da linguagem audiovisual,capacitando e reciclando profissionais nacriação e produção de cinema e vídeo, alémde realizar mostras, festivais etc.

Lázaro Faria é experiente e reconhecidodiretor de cinema, vídeo e filmes publicitários.Dirigiu mais de dois mil comerciais empelícula. Entusiasta e conhecedor das tradiçõese do espírito do povo baiano. Conquistouinúmeros prêmios, a exemplo do PrêmioProfissionais do Ano, da Rede Globo, em1988, 1989 e 1990.

No cinema, como diretor de fotografia,

trabalhou em importantes filmes como: •“O Super Outro” – direção de Edgar Navarro,ganhador do prêmio de Melhor Média-Metragem, no Festival de Gramado.

•“O Baile Perfumado” – direção de PauloCaldas e Lírio Ferreira, ganhador do prêmiode Melhor Filme, no Festival de Brasília.

•“Lua Violada” – curta-metragem, direçãode José Umberto, ganhador do PrêmioCarlos Vasconcelos, da Secretaria deCultura do Estado da Bahia, Brasil.

Como diretor de cinema, dirigiu os curtas:•“Amazonas” – uma viagem às fronteirasamazônicas. Filmado no Amazonas.

•“Satytananda” – todo filmado na Índia.

•“Ya Omi Karodo” – sobre a festa de Yemanjá,na Bahia (Brasil).

•“O Corneteiro Lopes” – finalizado em junhode 2003, ganhador do Prêmio FernandoCony Campos, da Secretaria de Culturado Estado da Bahia (Brasil).

Dirigiu também a série: “Orixás da Bahia”– sobre os mais importantes Orixás doCandomblé, veiculada na TVE e TVs acabo internacionais.

Tem em andamento o filme histórico-épico-ficcional, “Dois de Julho. A Guerra daIndepedência do Brasil”, e em finalização oinstigante documentário “Cidade dasMulheres”. Ambos em longa-metragem.

Reconhecido cineasta brasileiro. Autor, diretor,roteirista, ator. Acumulou vasta experiênciaacadêmica, enquanto professor da Cadeirade “RTVC, Produção de Rádio, TV e CinemaI e II”, do Curso de Comunicação Socialcom Habilitação em Publicidade(Universidade Católica de Salvador –UCSAL. Salvador, Bahia, Brasil). E, também,professor das Cadeiras de “ProgramaçãoVisual” e “Técnicas de Representação Gráfica”,nos Cursos de Desenho e Plástica, e de DesenhoIndustrial, da Escola de Belas Artes(Universidade Federal da Bahia – UFBA.Salvador, Bahia, Brasil). É assessor de “ProjetosExperimentais nas Áreas de Criação e RTVC”,do Curso de Comunicação Social comHabilitação em Publicidade (UniversidadeCatólica de Salvador – UCSAL. Salvador,Bahia, Brasil). Participação na ABCV – ABDBA (Presidente da gestão 2000/2001),(Conselheiro da gestão 2002 /2003), (Presidenteda gestão 2004 /2005), em Salvador, Bahia,Brasil. Membro do Conselho de Culturado Estado da Bahia (Gestão 2003/2006), emSalvador, Bahia, Brasil.

Filmografia em Cinema e Vídeo:•“João Cidade” – super 8/1975 – Roteirista/Diretor.

•“Barroquinha” – super 8/1977 – Roteirista/Diretor.

•“Kitut Tropica” – super 8/1977 – Roteirista/Diretor.

•“Lumiére meu filho, o que você esta fazendo nestequarto escuro?” – super 8 – Roteirista/Diretor.

•“J.S.Brow, o último herói de Gibi” – 35 mm/1978 (José Frazão) – Ator.

•“Peão de Motor” – super 8/1978 (DieterJung) – Roteirista.

•“Contos de Fard” – super 8/1080 – Roteirista/Diretor.

•“Fiat Lux” – super 8/1978 – Roteirista/Diretor.

•“Circuluminoso” – super 8/1981 – Roteirista/Diretor.

•“Crianças de Mundo Novo” – 35mm/1982(Fernando Belens) – Ass. de Direção.

•“Oropa, Luanda e Bahia” – 35mm/1983(Fernando Belens) – Ass. de Direção.

•“Me diz que eu sou seu tipo” – super 8/1982– Co-diretor.

•“Na Bahia ninguém fica em Pé” – super8/1980 – Co-diretor.

•“Porta de Fogo” – 35mm/1983 (EdgardNavarro) – Ator e Assistente de Direção.

•“Eletros, o grande monumento” – super8/1983 – Roteirista/Diretor.

•“Vúlvula” – 35mm/1984 (Jorge Felippi) –Diretor de Arte e Ator.

•“Brilha” – 35mm/1984 (José Frazão) –Ass. de Direção.

•“A Lenda do Pai Inácio” – 35 mm/1986(Pola Ribeiro) – Diretor de Arte.

•“Anil” – 35 mm/1988 (Fernando Belens)– Diretor de Arte.

•“Superoutro” – 35mm/1989 ( EdgardNavarro) – Diretor de Arte.

•“Carnaval in Bahia” – u-matic/1990 (PolaRibeiro) – Roteirista/Diretor de Arte.

•“Heteros” – 35mm/1992 (Fernando Belens)– Diretor de Arte.

•“A Confirmação” – 16mm/1994 (PolaRibeiro) – Diretor de Arte.

•“Mr. Abrakadabra!” – 35mm/1996 –Roteirista/Diretor.

•“Festa no Mar” – Betacam Documentário/1998 – Roteirista/Diretor.

•“Rádio Gogó” – 35 mm/1999 – Roteirista/Diretor.

01.LÁZARO FARIA:

02.JOSÉ ARARIPE JR.

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•“O Pai do Rock” – 35 mm/)/1999 (episódiodo longa “3 Historias da Bahia” – Roteirista/Diretor.

•“Samba” – vídeo/35 mm/2001 (JorgeAlfredo) – Diretor de Arte.

•“Esses Moços” – longa metragem 35mm/2002 – Roteirista e Diretor.

•“De dia na agricultura, de noite na criatura” –vídeo DV – Roteirista e Diretor.

Premiações em Cinema:•“Mr. Abrakadabra!” – Prêmio de RoteiroMINC, Brasil/1996.

•“Mr. Abrakadabra!” – Melhor filme, VI CineCeará, Brasil/1996.

•“Mr. Abrakadabra!” – Melhor filme JúriOficial, Festival de Brasília DF, Brasil/1996.

•“Mr. Abrakadabra!” – Prêmio OIT,Organização Internacional de Cinema, Festivalde Brasília DF, Brasil/1996.

•“Mr. Abrakadabra!” – Prêmio OCIC,Organização Católica Internacional deCinema, Jornada Internacional de CinemaBahia, Brasil/1996.

•“Mr. Abrakadabra!” – Melhor filme JúriPopular, Festival de Recife PE, Brasil.

•“Mr. Abrakadabra!” – Melhor filme JúriOficial, Festival de Recife PE, Brasil/1997.

•“Mr. Abrakadabra!” – Prêmio SINAPSE dedistribuição, Festival Internacional deCurtas de São Paulo SP, Brasil/1997.

•“Curta nas Telas” – Prêmio de exibição,Fundacine RS, Brasil/1998.

•“O Pai do Rock” – Prêmio de Roteiro,Edital da Fundação Cultural do Estado daBahia, Brasil/1997.

•“Rádio Gogó” – Prêmio de Roteiro SAV/MINC, Brasil/1998.

•“Rádio Gogó” – Melhor diretor, Festival deCinema Vídeo de Curitiba PR, Brasil/1999.

•“Rádio Gogó” – Melhor filme baiano eprêmio Melhor Contribuição à ArtePopular, Jornada Internacional de Cinema,Bahia, Brasil/1999.

•“O Pai do Rock” – Melhor ator e melhortrilha sonora, no Festival de Santa Fé,Argentina/1999.

Exibições no Exterior:•“Mr. Abrakadabra!” – Estados Unidos, PortoRico, Argentina, Colômbia, Alemanha,França, Finlândia, Espanha, Suíça, Itália.

•“Rádio Gogó” – Estados Unidos, França,Itália, Argentina.

XIV.ANEXOS:A N E XO 1: P E S Q U I S AH I S T Ó R I C A. E M C D.

ANEXO 2: AS SANGRANTASLUTAS – COMPACTO. EM CD.

ANEXO 3: ARGUMENTO. EM CD.

A N E XO 4: R O T E I R O. E M C D.

A N E XO 5: R E F E R E N C I A LG R Á F I C O. E M C D.

[OBS.: Sobre Documentação Técnica e Custos,tratar diretamente com o responsável.]

XV.FONTESPARA CRIAÇÃODESTE PROJETO:

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•Lei do Audiovisual (Lei 8685/93).•Lei Rouanet/Mecenato” (Lei 8313/91).•Lei Bahia (Lei n° 7.015) – ProgramaEstadual de Incentivo à Cultura –Fazcultura (Decreto n° 6.152, 02/01/ 97).

•Acordo de Co-Produção Cinematográficaentre a República Federativa do Brasil e aRepública Portuguesa. Governos da RepúblicaFederativa do Brasil e da RepúblicaPortuguesa, assinado em 03 de fevereiro de1981, homologado pelo Decreto Legislativo nº40, de 25 de setembro de 1984, e promulgadopelo Decreto n.º 91.332, de 14 de junho de1985; e ao Protocolo celebrado entre o InstitutoPortuguês da Arte Cinematográfica eAudiovisual - IPACA do Ministério daCultura de Portugal, a Secretaria para oDesenvolvimento do Audiovisual e a Secretariade Intercâmbio e Projetos Especiais, ambas doMinistério da Cultura do Brasil, em 24 deabril de 1997. Retomado pela Ancine em 2003,autarquia especial, vinculada à Casa Civil,órgão da Presidência da República do Brasil.

•Navarro, Lílian e de Mello, Tânia –PesquisaHistórica – Documento auxiliar para oArgumento e o Roteiro do filme “Dois deJulho. A guerra da Independência do Brasil.X Filmes da Bahia Ltda. e Casa de Cinemada Bahia. Salvador–BA, BR, 2004.

•Mattoso, Katia M de Queirós – “Da revoluçãodos Alfaiates à Riqueza dos Baianos noSéculo XIX. Itinenário de uma Historiadora”.Salvador–BA, BR, Ed. Corrupio, 2004.

•Martinez, Socorro Targino – “2 de julho. AFesta é História”. Prefeitura Municipal deSalvador, Secretaria Municipal de Educaçãoe Cultura, Selo Editorial da Fundação Gregóriode Matos, Salvador–BA, BR, 2000.

•Carvalho, Carlota – “O Sertão – Subsídiospara a História e Geografia do Brasil”. 1.ª ed.Rio de Janeiro: Emp. Ed. Obras ScientLiterárias, 1924.

•Documento, por Diversos Autores – “Dois de

Julho. A real independência” – Revista daBahia, V 32, nº 36, trimestral. Secretariade Cultura e Turismo do Governo doEstado da Bahia. Empresa Gráfica daBahia–EGBA. Salvador–BA, BR,dezembro de 2002.

•Holanda, Sérgio Buarque de (org.) –“História Geral da Civilização Brasileira”. 2.ªed. Tomo II, 2.º vol. São Paulo: DIFEL, 1969.

•Prado Jr, Caio. – “Evolução Política doBrasil: colônia e império”. 21.ª ed. SãoPaulo: Brasiliense, 1999.

•Santos, Milton – “Por Uma Nova Geografia”.São Paulo: Hucitec, 1978.

•Vilhenna, Luís dos Santos – “A Bahia noSéculo XVIII”, Editora Itapoã, ColeçãoBaiana nº 1, 1969.

•“Enciclopédia dos Municípios Brasileiros”.1.ª ed. 3.º vol. Rio de Janeiro: IBGE, 1959.

•“Enciclopédia dos Municípios Brasileiros”.1.ª ed. 15.º vol. Rio de Janeiro: IBGE, 1959.

•Coletânea “Seminário Cinema BrasileiroHoje” (Gustavo Dahl e Augusto Sevá),Brasília DF. 1998.

NA INTERNET:•Site Multirio. História sobre a Guerra daIndependência, “A Guerra da Independênciae o Reconhecimento no Exterior”. Consultafeita em maio de 2004. Disponível em

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