Apresentação in loco do início e durante os trabalhos de campo

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ANA LCIA ASSIS DE LIMA CHRISTIAN ADOLFO JORGE PRESTES JURACI DE LIMA CARVALHO

APRESENTAO IN LOCO DO INCIO E DURANTE OS TRAALHOS DE CAMPO.

Trabalho apresentado ao Curso de Cincias Contbeis, 7 perodo, TURMA A, para atribuio da nota do 2 trimestre de Auditoria Contbil I.

Prof.: PAULO SERGIO SANTOS PAIVA

MANAUS 2011

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PPEIS DE TRABALHO

1 Os Papis de Trabalho e as tcnicas para a sua utilizao. 1.1 Conceito e Finalidade da Auditoria Contbil Sua funo expressar uma opinio profissional acerca das demonstraes financeiras da empresa. A auditoria das demonstraes financeiras requer a aplicao de julgamento profissional em ampla variedade de situaes e circunstncias. Por isso, a opinio do auditor baseia-se em seu exame e reflete seu julgamento quanto s propriedades das apresentaes das demonstraes financeiras de acordo com os princpios de contabilidade. As demonstraes financeiras constituem uma prestao de contas da direo sobre a administrao dos negcios da empresa. Os papis utilizados para transcrever dados, fazer anotaes, analisar contas, demonstrativos clculos, relatar situaes, espelhar levantamentos, em suma, executar a tarefa de auditoria so denominados papis de trabalho ou rascunhos tcnicos. So peas de execuo ou de auxlio no desempenho das tarefas; podem obedecer a modelos particulares ou serem simples folhas colunadas ou at de papel almao. No existem padres para os ditos papis, pois, servindo para anotaes ou memrias da execuo, devem ser escolhidos de acordo com, o critrio pessoal do auditor. Os papis de auditoria devem observar os seguintes requisitos essenciais: a) possibilitar a execuo das tarefas com um mnimo de esforo; b) proporcionar a mxima clareza ( sendo entendido com facilidade ainda que por iniciantes, no caso de se referirem s tarefas essenciais de levantamento, por exemplo); c) propiciar o menor custo ( sendo, por isso, estudados previamente); d) servir de base permanente de consulta; e) disciplinar as anotaes; f) ampliar as chances de uma anlise retrospectiva com melhor ordem; g) estar bem identificado ( ttulo, data, empresa cliente, revisor etc.); h) estar classificado de forma a identificar-se com plano de auditoria. Os rascunhos podem ter seis finalidades e fundamentais: 1 ser apresentados ao cliente (muito raramente); 2 servir de elemento para o controle interno e as concluses do auditor; neste caso no devem ser apresentados; 3 servir de peas para concluses fiscais e demonstraes do imposto de renda. 4 servir de base para relatrios (funo bsica); 5 subsidiar ou analisar outros papis. 6 servir de elemento de prova em processos administrativos e judiciais. De acordo com estas finalidades, podem eles, portanto, indicar: 1 a concluso dos servios pelos auditores; 2 o processo de auditoria aplicado no desenvolvimento das tarefas;

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3 o estado fiscal da empresa em carter, tambm, de concluso. Devem fazer a cobertura integral de todo o perodo de auditoria, abrangendo, portanto, desde os rascunhos a lpis at os relatrios a tipados, como: a) balancetes e anlises de contas; b) anlises; c) confirmaes de saldos; d) comentrios; e) minutas; f) trechos de leis; g) outros; A denominao papis de trabalho, em matria de tcnica de auditoria, geral, abrangendo todos os impressos utilizados desde a fase de pr-auditoria at as concluses finais. Cada papel deve ter a sua perfeita identificao, compreendendo: 1 O ttulo ( por exemplo: Levantamento Fsico do Numerrio de Caixa Pequena). 2 O item do programa de auditoria 3 A empresa na qual se faz o levantamento. 4 A data e horrio de incio e concluso. 5 O nome de funcionrio ou profissional que efetivou o levantamento e seu visto. 6 Quando for o caso, o de acordo do funcionrio, do cliente que acompanhou o levantamento etc. 7 O nome da empresa de Auditoria ou do Contador Autnomo responsvel. 1.2 Funes, Preceitos e Rotinas Executivas dos Papis de Trabalho H uma tradio consolidada quando funes dos papis rascunho. Os papis de trabalho so distribudos em trs grandes grupos de funo: A classificao do balancete, com seus ajustes, quando necessrios, com as comparaes devidas entre eles e os livros e registros a companhia, inclusive certificados do auditor. Demonstraes de anlise e anexos que visem elucidar o balancete indicado as classificaes em coadunao com a Controladoria. Outros elementos de demonstraes que evidenciem verificaes. A norma nmero 009, de 1982, da IFAC, e que regula o assunto, estabelecendo que: os papis de trabalho devem ser suficientemente completos e detalhados para que o auditor experiente possa ter completa compreenso do trabalho realizado. A necessidade ou no do uso de um papel de trabalho pode ser sugerida diante das seguintes questes: 1. Poderia ser dispensado? 2. Tem carter analtico? 3. Esclarece qualquer questo no futuro? 4. o papel necessrio para verificao da exatido de registros e transaes? 5. A omisso de tal papel traria conseqncias materiais? 6. Acrescenta informao? Alguns profissionais encadernam os papis de trabalhos ou adotam livros encadernados para cada funo.

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Outros preferem folhas soltas e outros as adotam presas a livros, porm facilmente destacveis de acordo com as necessidades. O que jamais se deve adotar a anotao em pedaos avulsos de papel sem forma precisa e sem participao coordenada no sistema geral. Os papis de trabalho devem seguir um plano rigorosamente preparado. Outra prtica muito seguida e que varia de autor para autor o uso de smbolos, marcos ou cdigos para controlar a preparao dos trabalhos e caracterizar a prpria tabela de reviso em seus mltiplos aspectos. So feitos, geralmente, a lpis de diversas cores ou tintas, carimbos especiais etc. Podem significar: a) soma transplantada; b) saldo tomado; c) valor comparado; d) saldo de acordo com o razo; e) valor de acordo com o documento; f) soma conferida. 1.3 Alguns Ttulos de Papis de Trabalho A norma do IFAC de nmero 009, item 10, recomenda que os rascunhos tcnicos ou papis de trabalho devem incluir: - Informao relativa configurao legal e organizao estrutural da empresa; - extratos ou cpias dos documentos legais importantes, contratos ou acordos e minutas; - evidncia do processo de planejamento da auditoria e de seus programas; - registro do estudo e avaliao do sistema contbil e seus correspondentes controles internos. - Descries narrativas, questionrios, diagramas de fluxos ou conjuntos deles, sempre que necessrios; - anlises das transaes e saldos; - anlises de quocientes e tendncias negativas; - registro da natureza, programao e extenso dos procedimentos de auditoria aplicados, assim como dos resultados dos aludidos procedimentos; - evidncia de que o trabalho realizado por pessoal auxiliar foi supervisionado e revisado; - indicao da pessoa ou pessoas encarregadas de aplicar os procedimentos de auditoria e do momento que foram aplicados; - cpia das comunicaes com outros auditores, peritos ou terceiros; - cpias de cartas ou notas sobre aspectos da auditoria comunicadas ou comentadas com o cliente, incluindo os termos de compromisso e os pontos dbeis de importncia relativa encontrados no controle interno; - cartas de declaraes ou manifestaes recebidas do cliente; - concluses do auditor relativas a aspectos importantes da auditoria, indicando a maneira como se resolveu ou tratou, se existirem, os assuntos excepcionais ou no habituais; - cpias de todas as informaes contbeis que devem acompanhar a opinio do auditor; - cpias de documentos de natureza permanente e que acompanham todas

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as auditorias e outros perodos. 1,4 Levantamento de necessidades de treinamento Uma auditoria s ter os efeitos desejados se a empresa seguir risca seus ensinamentos, suas orientaes. Sempre que receber aconselhamento de um auditor (interno e externo) aconselhvel que a empresa se embase a respeito. Exemplo: se o auditor acredita que no departamento de compras ou de recursos humanos est havendo muitas falhas, preciso verificar quais os funcionrios ou onde os mesmos esto se equivocando. E isto deve ser feito de preferncia pelo consultor, atravs de levantamentos, aplicando o L.N.T (levantamento de necessidades de treinamento). Pode-se dizer que constantemente as empresas necessitam de treinamento. S que para no se fazer de forma aleatria preciso realizar o levantamento. Levantamento de Necessidades de Treinamento uma estratgia metodolgica fundamentada em tcnicas e instrumentos que permitem a aferio de informaes e dados quantitativos. MODELO IDEAL DE L.N.T.

Fonte: SCHMIT, 1996 Ponto para reflexo: 1 Ao seu ver o somatrio dos instrumentos e tcnicas convencionais com os chamados instrumentos avanados poder melhorar a qualidade das informaes no Levantamento de Necessidades de Treinamento? Porque? 2 Parecer da Auditoria O Parecer da Auditoria o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinio de forma clara e objetiva, sobre as demonstraes contbeis quanto ao adequado atendimento, ou no, a todos os aspectos relevantes. Elementos bsicos do parecer da auditoria: O parecer emitido pelo auditor compe-se basicamente, de trs pargrafos, como se segue: a) Pargrafo introdutrio - referente identificao das demonstraes contbeis e definio das responsabilidades da administrao e dos auditores; b) Pargrafo de extenso - referente extenso dos trabalhos; c) Pargrafo de opinio - referisse opinio sobre as demonstraes contbeis. 2.1 Opinio sobre as demonstraes contbeis O parecer deve expressar, claramente, a opinio do auditor sobre se as

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demonstraes contbeis da entidade representam, em todos os aspectos relevantes: a) Sua posio patrimonial e financeira; b) O resultado de suas operaes para o perodo a que correspondem; c) As mutaes de seu patrimnio lquido para o perodo a que correspondem; d) As origens e aplicaes de recursos para o perodo a que correspondem. O auditor deve ter como base e fazer referncia aos Princpios Fundamentais de Contabilidade como definidos e aceitos em nosso pas. 2.2 TIPOS DE PARECER O parecer sem ressalva emitido quando o auditor est convencido sobre todos os aspectos relevantes dos assuntos tratados no mbito de auditoria, O parecer do auditor independente deve expressar essa convico de forma clara e objetiva. O parecer com ressalva emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordncia ou restrio na extenso de um trabalho no de tal magnitude que requeira parecer adverso ou absteno de opinio. O auditor dever emitir parecer adverso quando verificar que as demonstraes contbeis esto incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emisso do parecer com ressalva. O parecer com absteno de opinio emitido quando houver limitao significativa na extenso de seus exames que impossibilitem o auditor expressar opinio sobre as demonstraes contbeis por no ter obtido comprovao suficiente para fundament-la. Exemplo: PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Diretores e Administradores da EMPRESA Y S/A. Revisamos o balano patrimonial anexo da empresa X Ltda. em 31 de dezembro de 2000 e a correspondente demonstrao de resultado do exerccio findo naquela data. As demonstraes contbeis so de responsabilidade da administrao da empresa. Nossa responsabilidade emitir um relatrio sobre essas demonstraes contbeis com base em nossa reviso. Conduzimos nossa reviso de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria aplicveis a servios de reviso, as quais requerem que planejemos e executemos a reviso para obter uma segurana moderada sobre se as demonstraes esto isentas de distores relevantes. Uma reviso consiste, basicamente, em indagaes do pessoal da empresa, procedimentos analticos aplicados a dados financeiros e na constatao, com base em testes e com base na relevncia dos saldos, das evidncias e dos registros que suportam os valores e as informaes contbeis, e a avaliao das prticas e estimativas contbeis mais representativas adotadas pela empresa. Os procedimentos de reviso adotados e os problemas detectados resumemse do seguinte modo: a) DISPONIBILIDADES

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A composio das disponibilidades a seguinte: Caixa Bancos/ Conta Movimento Total Procedimentos a ser aplicados: - Examinaremos o saldo de caixa, apresentado para a data do balano, mediante confrontao com registros subsidirios; - Por critrio de amostragem examinaremos documentos de despesas consignados na movimentao financeira do caixa; - Discutiremos com a administrao da empresa sobre aspectos de controle e procedimentos inerentes a rea de caixa; - Para as contas correntes, mantidas em estabelecimentos bancrios, emitiremos pedidos de confirmao direta dos saldos (circularizao); e - Para os saldos que no obtiveram respostas de circularizao, aplicaremos procedimentos alternativos, mediante exame de extratos bancrios, conciliaes bancrias e testes de transferncias entre contas correntes. b) CONTAS A RECEBER DE CLIENTES A composio de clientes com saldos em aberto na data do balano era a seguinte: Duplicatas a receber Duplicatas descontadas Proviso para crditos de liquidao duvidosa Total Procedimentos a ser aplicados: - Selecionaremos as pessoas jurdicas que figuravam na composio dos 30 maiores devedores e efetuaremos procedimentos de confirmao direta de saldos, sendo que para as contas que no obtivermos respostas efetuaremos testes alternativos; - Anlise da composio analtica das contas a receber em 31/dez./2000, atravs de relatrios auxiliares do sistema financeiro, e confronto com os registros contbeis nessa data base; - Exame de liquidao subseqente de crditos ou desconto das duplicatas emitidas; - Aging da carteira de recebveis, por idade de vencimento; - Corte na emisso e contabilizao das notas fiscais de venda, obedecendo as competncias dos exerccios de 2000 e 2001; - Movimentao de venda a alguns clientes; - Anlise da adequao da conta Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa; - Anlise das conciliaes da conta de duplicatas descontadas, contra extratos bancrios e planilhas de controles auxiliares, bem como do critrio de apropriao das despesas com juros incidentes sobre o desconto. Valores em Reais 1.695.809,56 ( 1.062.941,10 ) ( 397.375,00 ) 235.493,46 Valores em Reais 156,89 73.814,20 73.971,09

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c) ESTOQUES A composio dos estoques era a seguinte para a data do balano: Produtos acabados Produtos em elaborao Matria prima Outros Total Procedimentos a ser aplicados: - relao dos itens inventariados no encerramento do exerccio e procedemos ao seu confronto com os respectivos saldos contbeis; - Acompanharemos o inventrio realizado em 02/fev./2001, relativa posio de estoque de 31/jan./2001; - Procederemos a testes de valorizao dos estoques, conforme critrios aceitos fiscalmente; - Procederemos a testes de valorizao dos estoques de acordo com o seu preo de reposio; - Verificaremos os procedimentos adotados pela administrao quanto aos ajustes derivados dos inventrios fsicos; e - Conferncia do corte das operaes para a data do balano. d) OUTROS VALORES REALIZVEIS A composio da rubrica de outros valores realizveis era a seguinte para a data do balano: Valores em Reais 37.674,21 1.463,99 616,68 3322,74 499,77 16.164,02 535.810,37 84.816,12 143.402,26 5.058.295,56 Valores em Reais 52.793,61 47.510,01 807.144,52 171.264,68 5.058.295,56

Adiantamentos a fornecedores Adiantamento a funcionrios Adiantamento de dcimo terceiro Adiantamento de viagens Adiantamento quinzenal funcionrios Adiantamento frias ICMS a recuperar Crdito de IPI Cheques a receber Total

Procedimentos a ser aplicados: - controles subsidirios com a composio das contas de adiantamentos e procederemos ao confronto com os respectivos saldos contbeis; - com base nas planilhas de controles auxiliares examinaremos e indagaremos a administrao quanto aos critrios de acerto das pendncias; - Testes em documentos e posies auxiliares, na profundidade julgada necessria

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nas circunstncias; - Confronto dos saldos contbeis com os respectivos livros fiscais; e - Teste na atualizao monetria dos crditos de ICMS. e) DESPESAS ANTECIPADAS A composio da rubrica de despesas antecipadas era a seguinte para a data do balano: Vale transporte Seguros a apropriar Juros sobre desconto duplicatas Total Procedimentos de auditoria: - Exame dos documentos que suportam os lanamentos contbeis correspondentes; - Teste no clculo de apropriao das despesas, observado o critrio pro-ratatemporis; - Exame de suficincia das coberturas de seguro; f) IMPOSTOS A RECUPERAR EM LONGO PRAZO A composio da conta de impostos a recuperar em longo prazo era a seguinte para a data do balano: Valores em Reais IRRF sobre aplicaes financeiras 31.418,21 Pis a recuperar 1.077.842,39 Crdito extemporneo de IPI 1.788.117,11 Total 5.058.295,56 Procedimentos de auditoria: - Exame dos registros e posies subsidirias que amparam a escrita contbil; - Testes no clculo de atualizao dos crditos; - Discustiremos com a administrao quanto a possibilidade de realizao dos crditos; - Circularizao de informaes no tocante aos tributos sob discusso judicial, visando identificar o andamento dos processos e firmar opinio quanto a possibilidade de ganho das aes em andamento. g) OUTROS DIREITOS REALIZVEIS EM LONGO PRAZO A composio da rubrica de outros direitos realizveis em longo prazo a seguinte: Crditos com a Eletrobrs Direitos creditrios Depsitos judiciais Badep Depsitos recursais aes trabalhistas Valores em Reais 1.866,72 557.000,00 83.294,36 37.783,88 Valores em Reais 1.965,00 2.015,76 30.020,22 5.058.295,56

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Total Procedimentos a ser aplicados:

679.944,96

- anlise das planilhas e documentos subsidirios para fins de conferncia do saldo contbil; - Pedido de fornecimento dos extratos de depsitos judiciais; - Discutiremos com administrao sobre critrios de atualizao dos depsitos judiciais e avaliao dos crditos com a Eletrobrs; - Discutiremos com a administrao da empresa quanto liquidez dos crditos consignados no agrupamento acima. h) CRDITOS TRIBUTRIOS REALIZVEIS EM LONGO PRAZO A composio da rubrica de crditos tributrios era a seguinte para a data do balano: Valores em Reais Imposto de Renda e Contribuio Social sobre prejuzos fiscais 830.680,52 Total 830.680,52 Procedimentos de auditoria: - Analisaremos e revisaremos os demonstrativos de clculo dos crditos tributrios; - Discutiremos com a administrao da empresa aspectos voltados a possibilidade de realizao do referido crdito tributrio. i) ATIVO IMOBILIZADO A composio do grupo de bens imobilizados e despesas diferidas estavam compostos da seguinte forma para a data do balano:Especificaes Terrenos Marcas e patentes Direito do uso telefnica Benfeitorias Edificaes Equipamentos "B" Equipamentos de Informtica Instalaes Eltricas/Hidrulica Maquinismo Moveis & Utenslios Custo Corrigido 341.951,73 29.996,73 51.329,69 247.944,21 3.815.852,59 434.020,86 683.700,84 1.842.922,55 4.177.803,54 696.588,43 Valores em R$ Reavaliao Depreciao Acumulada 26.523,80 4.700.000,00 264.512,94 40.562,45 84.109,55 6.648,71 125.891,76 2.287.728,82 32.673,24 Valor Residual 368.475,53 4.729.996,73 51.329,69

de

linhas

(359.127,48 153.329,67 ) (1.156.377,62 2.700.037,42 ) (335.424,72 182.705,69 ) (469.913,71 220.435,84 ) (1.578.370,47 390.443,84 ) (4.596.357,65 1.869.174,71 ) (429.881,54 299.380,13 )

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Veculos Reavaliao em 31/12/2000 Totais

37.688,58

-

0 931.956,76 12.359.799,75 8.500.608,03

(22.090,84 15.597,74 ) 0 931.956,76 (8.947.544,03 11.912.863,75 )

Procedimentos a ser aplicados: - Anlise do razo auxiliar com a composio dos bens imobilizados e procederemos ao seu confronto com os saldos contbeis pertinentes; - Analisaremos as taxas utilizadas no clculo da depreciao dos bens tangveis; - Procederemos a testes no clculo da depreciao para asseguramo-nos de sua razoabilidade; - Procederemos a exames, por critrio de amostragem, de adies e baixas do ativo imobilizado, em conexo com as contas de despesas que possuam possveis correlaes; e - Analisaremos os valores acrescidos aos referidos ativos, por conta de reavaliaes procedidas durante o exerccio de 2000. j) ATIVO DIFERIDO O ativo diferido encontrava-se composto da seguinte forma para a data do balano: Despesas com pesquisa e desenvolvimento Amortizaes acumuladas Total da conta Procedimentos a ser aplicados: - Anlise de planilha auxiliar com a composio das despesas diferidas e procederemos ao seu confronto com os saldos contbeis pertinentes; - Analisaremos as taxas utilizadas no clculo da amortizao das despesas diferidas; - Procederemos a testes no clculo da amortizao para asseguramo-nos de sua razoabilidade; - Procederemos ao exame da conta em conexo com as contas de despesas que possuam possveis correlaes; e - Analisaremos os valores acrescidos aos referidos ativos, por conta de reavaliaes procedidas durante o exerccio de 2000. l) FORNECEDORES A composio dos fornecedores era a seguinte na data de 31/dez./2000: Fornecedores no mercado externo Fornecedores no mercado interno Total com fornecedores Procedimentos a ser aplicados: Valores em Reais 1.142.891,79 1.186.568,52 2.329.460,31 Valores em R$ 20.200,95 ( 2.359,14 ) 17.841,81

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- Anlises do relatrio subsidirio analtico do departamento financeiro, para a data base de 31/dez./2000, e procederemos a seu confronto com os respectivos saldos contbeis; - Anlises das planilhas subsidirias aos registros contbeis, com a composio dos processos de importao em aberto, e procederemos ao seu confronto com os saldos contbeis pertinentes; - Selecionaremos alguns processos de importao e procederemos ao exame dos documentos que amparam as operaes; - Selecionaremos os 20 maiores saldos com fornecedores para fins de pedido de confirmao de saldo, sendo que destes, a pedido da administrao em virtude de demandas judiciais, no foram emitidas cartas de confirmao para: - Procederemos ao exame das respostas de circularizao dos fornecedores e dos advogados, no que tange a dbitos discutidos em juzo; - Avaliaremos a estimativa dos juros provisionados sobre os dbitos em atraso; - Examinaremos os movimentos contbeis subseqentes a data do balano, visando nos assegurarmos da inexistncia de eventos significativos no provisionados na data do balano; m) OBRIGAES FISCAIS E PREVIDENCIRIAS A composio da rubrica em 31/dez./2000 era a seguinte: PIS a recolher COFINS a recolher IRRF sobre folha de pagamento IRRF sobre servios de terceiros ISS a recolher INSS sobre folha a recolher FGTS sobre folha a recolher Parcelamento Refis Total da rubrica Procedimentos a ser aplicados: - Para o Pis e a Cofins procederemos a reviso de todas as bases de clculo para o exerccio de 2000, por tratarem-se de clculos manuais; - Para os encargos incidentes sobre a folha de pagamento procederemos a verificao das bases relativas ao ms de dez./2000, por se tratar de sistema informatizado de processamento de dados; - No tocante ao PIS, COFINS, INSS e FGTS, verificaremos todas as guias de recolhimento relativas ao exerccio de 2000, atentando para a devida autenticao dos documentos; - Examinaremos os DARFs de recolhimento de forma a assegurar a adequada utilizao dos cdigos de receita; - Em conexo com a parcela exigvel a longo prazo, revisaremos os lanamentos contbeis pertinentes ao refinanciamento de dbitos fiscais federais Refis. - Examinaremos os pagamentos efetuados por conta de servios de terceiros, pessoas jurdicas e fsicas, visando assegurar o adequado pagamento e a reteno Valores em Reais 21.241,94 98.039,75 17.355,39 2.038,58 11,6 111.284,15 113.142,43 166.795,94 5.058.295,56

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das obrigaes fiscais pertinentes; - Para os demais casos examinaremos a liquidao subseqente dos saldos; n) PROVISES TRABALHISTAS A rubrica de provises trabalhista estava composta pelos seguintes valores na data de 31/dez./2000: Rescises Contrato de Trabalho Proviso de Frias Total Valores em Reais 748,39 162.613,40 5.058.295,56

Procedimentos de auditoria: - Examinaremos as folhas de pagamentos do exerccio de 2000 de forma a assegurar sua devida escriturao contbil; - Anlise do relatrio analtico da proviso de frias, por funcionrio, e procederemos ao seu confronto com os saldos contbeis competentes; - Testaremos os clculos concernentes proviso e sua movimentao at 31/dez./2000; e - Visualizaremos o relatrio analtico de frias visando assegurar a inexistncia de frias vencidas, que ensejariam o seu pagamento em duplicidade. o) OUTRAS OBRIGAES A composio das outras obrigaes para a data base de 31/dez./2000 era a seguinte: Valores em Reais Total 5.058.295,56 Procedimentos a ser aplicados: - Anlise da composio analtica das contas em referncia e procedemos ao seu confronto com os saldos contbeis correspondentes; - Examinaremos a liquidao subseqente de algumas contas com representantes; p) INSTITUIES FINANCEIRAS A composio dos emprstimos e financiamentos discriminava-se da seguinte forma para a data de 31/dez./2000: Em Reais Vencimento em Vencimento em Total Geral Instituio/Entidade Curto Prazo Longo Prazo do Dbito Total 661.951,87 3.100.131,20 5.058.295,56 Procedimentos a ser aplicados: - Anlises dos extratos bancrios de conta corrente e respectivos contratos de financiamentos, confrontando-os com os respectivos saldos contbeis e avaliando as condies e garantias oferecidas para a cobertura dos dbitos; - Emisso de pedidos de confirmao de saldos para as instituies financeiras

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credoras da Cia Ltda. A pedido da administrao da empresa, em vista de processos jurdicos em andamento, no circularizaremos informaes com o Banco do Brasil; - Para as posies acima solicitaremos informaes ao escritrio de advocacia da empresa, com detalhes pormenorizados dos processos em andamento; - Procederemos na reviso dos clculos de atualizao dos saldos devedores, visando correta apropriao dos encargos para a data do balano; q) DBITOS COM PESSOAS LIGADAS A composio dos dbitos com pessoas ligadas encontrava-se composto da seguinte forma na data do balano: Em Reais Vencimento em Vencimento em Total Geral Instituio/Entidade Curto Prazo Total Procedimentos a ser aplicados: - Analisaremos a composio analtica das remessas efetuadas pela controladora e procederemos ao seu confronto com os respectivos saldos contbeis; - Revisaremos os clculos da variao cambial incidentes sobre os contratos em aberto na data do balano; - Confirmaremos o registro dos contratos de cmbio no Banco Central do Brasil; - Procederemos ao clculo dos encargos financeiros pactuados com a controladora, de acordo com informaes constantes nos certificados de registro das remessas externas. r) OBRIGAES FISCAIS EXIGVEIS EM LONGO PRAZO As obrigaes fiscais vincendas em longo prazo discriminavam-se da seguinte forma: Parcelamento INSS - REFIS Parcelamento IRRF - REFIS Parcelamento PIS - REFIS Parcelamento COFINS - REFIS Pagamentos REFIS Total Procedimentos a ser aplicados: - Analisaremos a cpia do processo de instruo do pedido de Refinanciamento dos Dbitos Federais em atraso e confrontaremos a consolidao de dbitos em anexo ao termo de opo, com os respectivos saldos contbeis; - Testaremos os clculos de atualizao dos dbitos com base na Taxa de Juros de Longo Prazo; - Procederemos ao clculo da estimativa de dbitos exigveis em curto prazo; Valores em Reais 1.157.673,20 38.856,64 635.777,76 1.747.556,21 ( 122.410,82 ) 5.058.295,56 Longo Prazo do Dbito

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s) PATRIMNIO LQUIDO A composio do Patrimnio era a seguinte para a data base de 31/dez./2000: Capital Social Reserva para futuro aumento de capital Prejuzos acumulados Reservas de reavaliao Total Procedimentos a ser aplicados: - Examinaremos as contas e sua adequao com a legislao vigente; - Examinaremos o contrato social da, no tocante aos aspectos que tocam a escriturao contbil da sociedade; - Reviso dos registros contbeis concernentes aos lanamentos decorrentes da reavaliao de ativos permanentes t) DEMONSTRAO DO RESULTADO Procedimentos a ser aplicados: - Revisaremos as receitas operacionais, devolues de vendas e correspondentes impostos sobre vendas, procedendo a confronto com os livros fiscais de apurao de ICMS e IPI; - Efetuaremos testes de pagamentos de despesas, por critrio de amostragem, enfocando, principalmente, a fidedignidade dos documentos apresentados e sua correlao com o objetivo social do empreendimento; Tendo em vista a conexo das contas de resultado com elementos do ativo e do passivo, os pontos constatados e merecedores de comentrios foram destacados nos tpicos desenvolvidos anteriormente. A documentao entregue para exame no apresentava elementos que assegurassem a confiabilidade da mesma, quer seja pela ausncia de numerao, quer seja pelo arquivamento dissonante da natureza das operaes ali registradas. Os relatrios contbeis no continham assinatura do responsvel pela escriturao. Nossa reviso especial foi restrita quanto extenso e profundidade dos trabalhos desenvolvidos bem como as orientaes do IBRACON. Consequentemente no estamos em condies de emitir e no emitiremos o parecer formal sobre as demonstraes contbeis da Empresa y S/A em 31 de dezembro de 2000. Com base em nossa reviso, excetuando os assuntos abordados ao longo deste relatrio, no tomamos conhecimentos de outros fatos relevantes que afetassem as demonstraes contbeis da Empresa. Tivssemos executados procedimentos adicionais ou feito uma auditoria de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas, poderamos ter notado outros pontos relevantes e reportados a V.Sas. Nosso relatrio foi preparado exclusivamente para informao de V.Sas. e destina-se ao uso interno da Empresa y S/A, no devendo ser usado para qualquer outro propsito ou ser distribudo para terceiros. Valores em Reais 10.827.036,00 2.240.124,43 -16.486.094,57 8.477.229,70 5.058.295,56

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As demonstraes contbeis do exerccio anterior foram objeto de reviso de outros auditores independentes, cujo relatrio foi emitido em 11/abr./2000. Manaus/AM, 02 de Maio de 2011. A C J Auditores Independentes S/S CRC 1AM 023.478/O-6-F-AM Jorge Prestes Contador CRC AM 025.654/O-3 3 INVESTIGAO E CONFIRMAO O procedimento tcnico de investigao e confirmao consiste na obteno de informaes com pessoas ou entidades conhecedoras da transao, dentro ou fora da entidade, tais como empregados, administradores, fornecedores, clientes e bancos. A informao de fonte externa tende a ser mais confivel do que a obtida na entidade auditada. Normalmente, quando esse procedimento aplicado a pessoas conhecedoras da transao dentro da entidade auditada, o auditor realiza entrevistas. Caso deseje entender melhor como funcionam os controles internos previstos no manual de normas de controles internos da entidade, o auditor pode, por exemplo, fazer entrevistas com empregados e administradores da entidade, solicitando esclarecimentos. Quando o procedimento tcnico de investigao e confirmao aplicado a pessoas de fora da entidade auditada, como fornecedores, clientes, bancos, o auditor utiliza a circularizao. De acordo com a Resoluo CFC n 820/97, item 11.2.6.7., alnea a, quando o valor envolvido for expressivo em relao posio patrimonial e financeira e ao resultado das operaes, o auditor deve confirmar os valores das contas a receber e a pagar, por meio de comunicao direta com os terceiros envolvidos. 3.1 Circularizao A circularizao (ou pedido de confirmao) o procedimento de auditoria que consiste em fazer com que a entidade auditada expea cartas dirigidas a empresas ou a pessoas com as quais mantm relaes de negcios, solicitando que confirmem, por meio de carta dirigida diretamente ao auditor, a situao desses negcios, em data determinada. Consiste na obteno de declarao formal de pessoas no ligadas entidade auditada, de fatos relativos a operaes realizadas pela entidade. O fato de as pessoas de quem as declaraes so obtidas no serem ligadas, isto , no terem interesses a proteger perante a entidade auditada, permite que as informaes sejam fornecidas com iseno e possibilitem, portanto, um maior grau de confiana. 3.2 Pedido de Confirmao

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O pedido de confirmao pode ser: 1 - positivo; 2 - negativo. a)Pedido de Confirmao Positivo - O pedido de confirmao positivo usado quando, por intermdio da entidade, o auditor solicita uma resposta pessoa de quem deseja a confirmao de informaes. Pode ser dividido em: branco - quando no so indicados no pedido valores ou saldos a serem confirmados; preto - quando so indicados no pedido valores ou saldos, de um determinado perodo, a serem confirmado. b) Pedido de Confirmao Negativo - No pedido de confirmao negativo, na falta de confirmao por parte da pessoa consultada, entende-se que ela concorda com os valores ou saldos a serem confirmados. A falta de resposta significa a confirmao dos valores ou saldos consultados. Normalmente, o pedido negativo usado como complementao do pedido positivo. O uso de carta registrada garante que a pessoa de quem se deseja obter a confirmao recebeu o pedido. MODELOS DE CARTAS DE CIRCULARIZAO MODELO 01 - PEDIDO DE INFORMAO (INSTITUIES FINANCEIRAS) ......................................,.............. de........................de.................... (local) (dia) (ms) (ano)

........................................................................... (nome completo do destinatrio) ........................................................................... (endereo completo do destinatrio) ........................................................................... (CEP , Cidade e Estado) Prezado (s) Senhor (es): EXCLUSIVAMENTE PARA FINS DE CONFERNCIA, solicitamos informar, diretamente a (NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA OU DO AUDITOR), cito a rua (endereo completo, rua, nmero, bairro, CEP, cidade e estado); os seguintes detalhes quanto posio, em ........... de ..................................... de ............., de emprstimos e financiamentos concedidos por esse estabelecimento nossa empresa: a) n , data, finalidade, valor do principal e vencimento final do contrato; b) data de liberao; c) taxas de encargos normais e moratrios ;

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d) formas de amortizao do principal e de encargos (valores e vencimentos); e) saldo do principal mais encargos, inclusive moratrios, se devidos; f) indicao de taxas cambiais, quando for o caso; g) garantias (espcie e valor); h) outros detalhes julgados esclarecedores. Atenciosamente, ................................................................... (carimbo e assinatura autorizada do cliente) MODELO 02 - PEDIDO DE INFORMAO (BANCOS) ......................................,.............. de........................de.................... (local) (dia) (ms) (ano) ........................................................................... (nome completo do destinatrio) ........................................................................... (endereo completo do destinatrio) ........................................................................... (CEP , Cidade e Estado)

Prezado (s) Senhor (es) EXCLUSIVAMENTE PARA FINS DE CONFERNCIA, solicitamos informar, diretamente a (NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA OU DO AUDITOR), cito a rua (endereo completo, rua, nmero, bairro, CEP, cidade e estado); os saldos ou posies das contas mantidas nesse estabelecimento por nossa empresa, em ........... de ..................................... de ............., dentre as seguintes: (dia) (ms) (ano) a) contas correntes; b) contas vinculadas, garantidas e especiais; c) ttulos descontados, caucionados e em cobrana; d) outras contas. Atenciosamente, ...................................................................

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(carimbo e assinatura autorizada do cliente) 4 Carta-Proposta Normalmente, ocorre das empresas contratantes realizarem pesquisa visando identificar profissionais que atendam suas necessidades quanto competncia e qualidade dos servios prestados. Neste momento, faz-se necessria a elaborao de uma carta-proposta para exposio detalhada da natureza, do alcance e das limitaes para a realizao do trabalho. Por meio da carta-proposta, o profissional formalizar o assessoramento e a soluo dos problemas relacionados empresa. Alguns aspectos que devem ser inseridos na carta-proposta: - os servios a serem realizados; - mtodos utilizados para a execuo dos servios; - valor da prestao dos servios; - benefcios oferecidos para a empresa contratante; - durao dos trabalhos (se for o caso); - indicao do tipo de cooperao que a empresa contratante dever oferecer; - designao do(s) profissional(ais) que atuar na realizao dos trabalho. No que tange aos trabalhos de auditoria, a NBC P 1 . IT . 03, aprovada pela Resoluo CFC n 976/03, explicita alguns requisitos que devero constar da cartaproposta. So eles: - descrio e abrangncia dos servios a serem realizados, inclusive referncias s leis e aos regulamentos aplicveis ao caso; - que os trabalhos sero efetuados segundo as Normas Profissionais e Tcnicas emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; - qual o objetivo do exame das demonstraes contbeis; - a responsabilidade da administrao do cliente sobre as demonstraes contbeis, e que o cliente fornecer ao auditor independente Carta de Responsabilidade da Administrao da empresa auditada, de acordo com o item 11.2.14 da NBC T 11 Normas de Auditoria Independente das Demonstra - as limitaes de um exame da auditoria devido ao risco inerente relacionado ao processo de testes adotado numa auditoria; - o prazo estimado para a realizao dos servios; - os relatrios a serem emitidos; - os honorrios e sua forma de pagamento; - a necessidade formal de confirmao da aceitao da proposta apresentada. H a possibilidade de a carta-proposta, quando aceita, transformar-se, automaticamente, no contrato, desde que ela esteja revestida dos requisitos essenciais do contrato, em conformidade com o disposto nos arts. 3 e 4 da Resoluo CFC n 987/03. MODELO DE CARTA-PROPOSTA DE SERVIOS DE AUDITORIA Local e data: (nome da entidade solicitante dos trabalhos e endereo completo)

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A/T Sr/Sra. ........ Prezados Senhores, 1 Atendendo solicitao de V.Sas., temos o prazer e honra de submeter a vossa apreciao a presente proposta para prestao de servios de auditoria das demonstraes contbeis da .........(nome da entidade a ser auditada), relativas ao exerccio a encerrar-se em 31 de dezembro de 200X. 2 Nossos exames sero efetuados de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas e incluiro os testes nos registros contbeis e outros procedimentos de auditoria que considerarmos aplicveis nas circunstncias. O objetivo de nosso trabalho emitir uma opinio no qualificada com relao s demonstraes contbeis examinadas, todavia, possvel que fatos ou circunstncias encontradas nos obriguem a emisso de uma opinio adversa. 3 Nossos procedimentos incluiro testes de evidncia documental que dem suporte aos registros contbeis, testes de existncia fsica de estoques e confirmaes diretas de certos ativos e passivos atravs de correspondncia a determinados clientes, fornecedores, advogados, bancos e outros. Ao final de nossos trabalhos sero solicitadas de V.Sas. certas confirmaes, por escrito, sobre as demonstraes contbeis e assuntos a elas relacionados. 4 Nossa programao no elimina a possibilidade de que erros materiais, irregularidades ou atos ilegais, incluindo fraudes ou desfalques, porventura existentes, no venham a ser descobertos. Todavia, ser imediatamente informado a quem de direito, qualquer um destes fatos que venha a ser revelado no decorrer de nossos trabalhos. 5 Baseados em nossa experincia e nas informaes que temos da companhia, estimamos consumir, para a execuo dos servios, ........ horas/homem. 6. Pelos servios mencionados no item 1, cobraremos os honorrios de R$ ......... (......reais). Os honorrios acima sero cobrados da seguinte forma: R$ (a) No ato da aprovao desta proposta ........................ ............,00 (b) 11 (onze) parcelas mensais, iguais e consecutivas de R$ ........ (........... reais) a serem pagas nos dias ...... dos meses de ........ de 200X a ....... de 200X, totalizando................ ............,00 ............,00 7 Os honorrios acima podero ser reajustados durante o perodo se houver aumento substancial em nossos custos, mediante aplicao da variao do IGP-M ou outro ndice oficial. 8 Os honorrios acima no incluem despesas para execuo dos trabalhos, tais como, despesas de viagens, de estadias e com refeies, as quais, caso necessrias, sero cobradas parte.

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9 A quantidade de horas mencionadas no item 5, foi estimada levando-se em considerao que receberemos ajuda do pessoal da companhia(/empresa/outro), fato esse, que reduz substancialmente o custo da auditoria. Devemos ressaltar, que caso esta ajuda no venha a se concretizar, nossos honorrios sero reajustados em funo do acrscimo de horas/homem ocorrido. 10 Ao final de nossos trabalhos ser emitido relatrio expressando nossa opinio sobre a apresentao das operaes da companhia (empresa/outro) refletidas nas demonstraes contbeis, consoante objetivo mencionado no item 2 desta proposta. 11 nossa prtica estender nossos trabalhos, revisando as rotinas contbeis e de controle interno. A esse respeito poderemos sugerir melhorias, sistemas mais eficientes, simplificaes ou ainda, reforo nos controles. 12 O prazo para concluso dos trabalhos de ....... (.........) dias, contados a partir da data em que recebermos as demonstraes contbeis em sua forma definitiva. 13 Caso V.Sas. pretendem publicar ou reproduzir as demonstraes contbeis examinadas, fazendo referncia a nossa empresa, tornar-se- necessria a nossa prvia reviso e aprovao do material a ser divulgado. 14 Solicitamos nos indicar a aceitao da presente proposta assinando a cpia anexa e fazendo-a retornar s nossas mos. 15 Aproveitamos do ensejo para agradecer a oportunidade que nos foi concedida de apresentarmos a presente proposta e subscrevemo-nos, Atenciosamente, Assinatura do auditor