Apresentação Introdução ao Projecto Mecânico

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  • 7/29/2019 Apresentao Introduo ao Projecto Mecnico

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    Introduo ao projecto mecnico

    Departamento de engenharia mecnicaFCTUC

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    Trabalho n 2

    Dados do problema:

    m = 10,Velocidade de rotao da roda = 19 R.P.M.Potncia a transmitir = 15 KWTransmisso = 3 correrias do tipo C-280

    Distancia entre os eixos das polias = 1936 mChavetas NP do tipo AVeios de ao do tipo BS 640 M40 comAcabamento do tipo maquinado fiabilidade desejada de 99,9%

    Coeficiente de segurana fadiga 2

    900r MPa 700c MPa

    1 72Z 2 13Z

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    Clculos de dimensionamento

    Momento toror que a polia 1 vo estar sujeita:

    Clculo das Foras sobre o veio devido as polias de transmisso:

    A fora actuante sobre o veio, na situao dinmica, calculada atravs de equao seguinte:

    Para isso necessrio calcular os esforos aplicados nos ramos, bem como o ngulo de abraamento,podemos calcula-los atravs das equaes seguintes:

    Componente da fora responsvel pelo binrio transmitido.

    Substituindo nos valores obtm-se:

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    Clculo do peso da polia 2

    Dados:

    Polia com 3 correias do tipo C 280

    Da tabela 11.7 do livro tiramos os seguintes valores:

    h = 20 mm

    c = 19 mm

    e = 26 mmgo = 22,93 mm

    ha = 6 mm

    Com este valor e atravs da consulta da tabela 11.8 do livro retiramos o valor de .

    37860 /ao kg m

    21600[ ]

    ext poliaD d mm

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    Calculo da massa da polia 2

    Pode-se agora calcular a massa da polia 2

    Peso da polia 2:

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    Clculo das foras sobre o veio 1 devido engrenagem 2

    Fora tangencial Raio da engrenagem 2

    Substituindo

    Fora radial (fora que tende a afastar as engrenagens)

    Engrenagens de dentado recto ( )

    Peso da engrenagem 2

    Considerando que a engrenagem 2 em ao com um e que a sua espessura do seu dimetro a suamassa ser:

    Esta fora pode ser desprezada uma vez que

    20 ; 0

    .21%

    peng RF F

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    Dimensionamento fadiga dos veio 1

    Dados da Polia C-280: Dados da engrenagem:

    Diagrama do corpo livre:

    Plano XZ: Plano XY:

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    O ponto B o ponto mais critico, pelo que o dimensionamento ser feito tendo em conta

    em conta esse ponto.

    Dimensionamento esttico

    Critrio de Tresca para o dimensionamento de veios de cargas estticas:

    Dimensionamento dinmico

    Critrio de Soderberg para o dimensionamento a fadiga e tendo em conta que na existem concentraesde tenses:

    Tenso admissvel a fadiga:

    em que os ks so valores

    tabelados.

    Aps substituio dos valores de k obteve-se uma tenso admissvel e dimetro:

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    necessrio entrar num processo iterativo para a obteno do d, aps algumas tentativas chegamos aosseguintes resultados:

    A normalizao do dimetro do veio leva-nos a considerar um dimetro de 60 mm para o veio1.

    Vibraes torsionais do veio1

    Para determinar a frequncia torsional crtica a poro do veio que nos interessa considerar a que est entre apolia e a engrenagem, isto , l=X2=143,75 mm.

    Dado que o veio tem um dimetro constante, a constante da mola ser dada por:

    Com estes valores j calculados podemos calcular a frequncia natural atravs da seguinte expresso:

    Comparando-a com a frequncia forada:

    Logo podemos concluir que vamos ter uma elevada margem de segurana, isto ,

    no vo existir problemas de vibraes torsionais.

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    Sabendo que:

    Substituindo para: podemos determinar e .

    A equao para determinar a flecha :

    Na zona da polia( X = 95 mm):

    Na zona da engrenagem (x = 238,75 mm):

    Da formula 6.28 pagina 332 do livro:

    Tambm no existem problemas a nvel de vibraes laterais.

    3c

    4c

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    Tentativa para minimizar a flecha

    Substituindo para: , obtm-se:

    Equao para calcular a flecha:

    Na zona da polia (x = 95 mm);

    Na zona da engrenagem (x = 238,75 mm);

    Logo tambm no vo existir problemas de vibraes laterais

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    Veio 2

    Arbitrando:

    Peso da roda = 2000 kg Raio da roda = 1,5 m

    Calculo do peso da engrenagem 1:

    Considerando que a engrenagem 1 tambm em ao com um

    Fora da engrenagem 1

    Dimensionamento a fadiga do veio 2

    as formulas usadas para o dimensionamento do veio 2 foram as mesma obtendo os seguintes resultados:

    Roda:Momento toror na roda:

    Fora tangencial da roda:

    37860[ / ]kg m

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    Diagrama corpo livre:

    Plano XZ : Plano XY:

    Ponto critico:

    O ponto B o ponto mais crtico, pelo que o dimensionamento ser feito tendo em conta este ponto .

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    Dimensionamento esttico:

    Dimensionamento dinmico:

    em que ;

    aps um processo iterativo:

    A normalizao do dimetro do veio leva-nos a considerar um dimetro de 80 mm para o veio2.

    Vibraes torsionais para o veio 2

    Para a o calculo das vibraes torsionais do veio 2 usamos as mesmas formulas para o calculo das vibraes

    torsionais do veio 1 obtendo os seguintes resultados:

    Logo podemos concluir que existe uma elevada margem de segurana, isto , no vo existir problemas

    com as vibraes torsionais.

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    Vibraes laterais :

    Para o calculo das vibraes laterais do veio 2, foram usadas as mesmas formulas para o calculo dasvibraes laterais do veio 1, obtendo os seguintes resultados:

    Equao da flecha:

    Na zona da engrenagem (x = 98,75 mm);

    Na zona da roda (x = 347,5 mm);

    Logo tambm no existem problemas a nvel de vibraes laterais.

    Tentativa para minimizar a flecha

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    Equao da flecha:

    Na zona da polia (x = 98,75 mm);

    Na zona da engrenagem (x = 347,5 mm);

    Logo tambm no existem problemas a nvel de vibraes laterais.

    Seleco de Chavetas

    Veio 1

    A fora de compresso F a que a chaveta e o veio esto sujeitos:

    Considerando que a largura da chaveta cerca de do dimetro do veio:

    Clculo do comprimento mnimo:

    Assim podemos utilizar a chaveta paralela normal B16 x 10 x 55 NP 360.

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    Considerando um coeficiente de segurana igual a 2 (n=2), vamos verificar se no existem problemas aoesmagamento.

    A tenso de compresso na chaveta :

    Coeficiente de segurana:

    Como o coeficiente de segurana o menor que 2 (coeficiente de segurana mnimo, esta chaveta no acorrecta pelo que para aumentar este coeficiente teremos que aumentar o comprimento da chaveta.

    Logo a chaveta a utilizar ser: B16 x 10 x 90 NP 360Veio 2

    As formulas usadas foram as mesmas usadas para o veio 1 obtendo os seguintes resultados:

    Assim podemos utilizar a chaveta paralela normal B20 x 12 x 180 NP 360.

    Esmagamento:

    Como o coeficiente de segurana o menor que 2 (coeficiente de segurana mnimo, esta chaveta no a

    correcta pelo que para aumentar este coeficiente teremos que aumentar o comprimento da chaveta.

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    Logo no podemos utilizar esta chaveta, dado que a largura necessria esta fora do intervalo.Vamos ento escolher outra chaveta:

    Largura da chaveta: b = 32 mm

    Comprimento da chaveta:

    Tenso de compresso na chaveta:

    Coeficiente de segurana:

    Como o coeficiente de segurana o menor que 2 (coeficiente de segurana mnimo), esta chaveta no a correcta pelo que temos de aumentar o comprimento da chaveta.

    Logo a chaveta a utilizar ser: B32 x 18 x 200 NP-360

    Dado que a engrenagem tem 97,5 mm esta chaveta no adequada. Utilizaremos ento trs chavetasfazendo um ngulo de 120 entre si.

    Factor de sobrecarga = 10 % (para as 3 chavetas)

    Aps alguns clculos efectuados, devido a evitar ruptura do veio, j que este tem 80 mm de dimetrochegamos a concluso que a melhor chaveta a utilizar seria a:

    B28 x 16 x 90 NP-360

    1.3 2n

    186, 66[ ]; 18Mpa h mm

    216707,57[ ]TotalF N

    72234,57[ ]ChavetaF N

    112,17[ ]l mm

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    Veio 2

    Os parmetros usados para o veio 2 so os mesmo para o veio 1 o que muda o dimetro do veio 2 (d=80mm).

    Calculo da carga dinmica equivalente:

    Ponto A: Ponto B:

    Escolha do rolamento:

    FAGNV1016M1, TVP2 FAGN216E, TVP2

    Lubrificante: Velocidade de rotao baixa e temperatura de funcionamento inferior a 100 C .

    Massa de sabo de clcio no hidratada

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    Bibliografia

    Projecto De rgos De Mquinas, C. Moura Branco, J. Martins Ferreira, J. Domingos DaCosta, A. Silva Ribeiro, Fundao Calouste Gulbenkian, 1 edio, 2005.

    Tabelas disponibilizadas na pgina da cadeira de Introduo ao Projecto Mecnico.

    Exerccios realizados nas aulas praticas da cadeira.

    Sites variados do Google.