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Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 29-30

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editorial supõe reflexão a partir da atualidade

não pode ser mero texto expositivo-argumentativo sobre um tema;

costuma ter alguma ideia quase polémica.

nunca, mas nunca mesmo, recorrer à net nestes trabalhos de escrita.

Atualmente, os críticos são especializados numa dada disciplina e, em geral, analisam uma obra específica, com propósitos formativos e avaliativos. Nas últimas décadas, tornaram-se objeto da crítica também áreas [que se vulgarizaram com a expansão do lazer], como a gastronomia, a enologia, o turismo, o mercado automobilístico, a informática ou a moda.

O crítico tem de emitir um juízo, que deve procurar enquadrar, evitando que seja ofensivo em termos pessoais, sem deixar de assumir um papel de guia, de conselheiro, do seu leitor.

Daí a importância de o crítico salvaguardar a sua independência, rela-tivamente aos autores das obras que aprecia e ao sistema que os envolve.

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Neste passo do ensaio ABC da Crítica, Nuno Júdice defende a neces-sidade de a crítica (literária, suben-tende-se) ajudar os leitores a com-preenderem as obras, para o que terá de assentar numa abordagem mais analítica, fundamentada, menos pura-mente valorativa.

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O cartoon caricatura o desfasamento entre o papel formativo que a televisão (ou, em geral, órgãos de comunicação) pretendem assumir, veiculando, em alguns programas, mensagens de defesa do meio ambiente, e o que, na prática, através da publicidade, inculcam indire-tamente: um estilo de vida dependente da tecnologia e muito prejudicial à natureza. É esse o curto-circuito em questão.

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