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ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 29

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A excepcionalidade dos Descobrimentos afere-se também pela extensão dos resultados, de que nos apercebemos quando vemos mapeados os lugares a que os portugueses chegaram.

no mapa

representados em mapa

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Para se perceber o final, deve ter-se presente que o poeta privilegia o conhecimento: por isso, Tétis proporciona aos portugueses uma visão do mundo segundo o sistema planetário aceite na época.

é proporcionada

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Deve ter-se presente que o poeta privilegia o conhecimento: por isso, no final, Tétis proporciona aos portugueses uma visão do mundo segundo o sistema planetário aceite na época.

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A originalidade dos Lusíadas resulta da revelação de aspectos exóticos e científicos, mas, sobretudo, da compreensão global do significado dos descobrimentos.

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Salienta-se a importância da astronomia nos Lusíadas, explicando-se como o poeta seguiu o sistema de Pedro Nunes, cuja perspectiva (na esteira de Sacrobosco que ainda se baseava em Ptolomeu) era geocêntrica. A doutrina copernicana, adoptada por Galileu, era então demasiado recente e heterodoxa.

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Canto IX

Vénus preparou recompensa

Ilha de Vénus (ou dos Amores)

Veloso

Leonardo

Tétis + Gama

92-95: Reflexão

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Canto X

Banquete

[Invocação a Calíope]

Ninfa canta façanhas posteriores dos portugueses

Tétis mostra ao Gama uma representação da Máquina do Mundo («um globo enorme, suspenso, composto de várias esferas»)

Mostra também as partes que os portugueses conquistarão

144: Regresso

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144

Assi foram cortando o mar sereno,

Com vento sempre manso e nunca irado,

Até que houveram vista do terreno

Em que nasceram, sempre desejado.

Entraram pela foz do Tejo ameno,

E a sua pátria e Rei temido e amado

O prémio e glória dão por que mandou,

E com títulos novos se ilustrou.

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145-156: Reflexão final do poeta

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X, 145-156

Regresso da armada

Poeta lamenta a falta de reconhecimento pelos seus compatriotas e critica o estado de decadência moral do país. Exorta o rei a que seja digno da grandeza de Portugal e dispõe-se a servi-lo pelas armas e pela escrita.

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IX, 92-95

Na Ilha dos Amores, Tétis conduz o Gama

Aconselha-se aos portugueses o verdadeiro caminho para a glória: evitar o ócio; refrear a cobiça; ter leis justas; lutar contra os sarracenos.

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O canto X materializa o culminar de várias acções pendentes, nomeada-mente:

(1) a divinização do povo português, que Baco tanto temia, com o acesso à Máquina do Mundo, que só aos deuses era permitido observar;

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(2) o evidenciar dos limites do Novo Mundo, cujas portas o povo português abriu aos outros povos.

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(3) o regresso vitorioso à pátria e a comprovação de que, sendo o Homem um bicho da terra tão insignificante, é capaz de ultrapassar essa fragilidade e defrontar os deuses, vencendo-os.

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(4) a confirmação do poeta de que o Amor é uma força superior e inevitável, que tanto leva os homens a cometer baixezas e a ser fraco, como o conduz à imortalidade e à glória.

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(5) o finalizar do longo discurso de Camões ao jovem Rei D. Sebastião, onde, além de lhe narrar os feitos gloriosos do seu povo, lhe chama a atenção não só para as injustiças que se cometem no seu Reino como para a inércia, vícios e maus costumes a que os seus cortesãos se estão a entregar, prejudicando o seu bom nome e o do país e envergonhando os seus ilustres antepassados.

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(6) a apresentação e exaltação dos grandes feitos deverá, segundo Camões, motivar, de novo, os Portugueses à acção e à glória.

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Estas três estâncias servem de comentário ao que antes acontecera no plano da narrativa da viagem, as peripécias do sequestro de Vasco da Gama. A sua libertação (e conse-quente partida dos portugueses) implicaria a entrega de contrapartidas materiais / subornos, o que faz que o poeta verbere o poder corruptor do dinheiro.

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Segundo ele, «este» (o interesse pelos bens materiais) faria renderem-se fortalezas; tornaria os amigos traidores; faria os nobres serem vis; faria que os capitães fossem entregues aos inimigos;

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corromperia «virginais purezas», fazendo perigar honra e glória; perverteria as ciências; provocaria interpretações falaciosas dos textos; faria que se alterassem leis consoante os interesses;

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levaria à difamação e, por parte dos reis, à tirania. E até aos religiosos o dinheiro conseguiria corromper, ainda que sob capa de virtuoso.

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[Responde agora agora à parte sobre o valor expresssivo de «este»:]

A repetição de «este» / O uso repetido da anáfora «este» visa precisamente acentuar a atracção exercida pela riqueza, o facto de ela a todos conseguir perverter / corromper.

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VIII, 96-98

Traição de que ia sendo vítima Vasco da Gama é ultrapassada pela entrega de fazendas.

O poeta adverte que o ouro (os bens, a riqueza) a todos corrompe.

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TPC — Continua a avançar na leitura de Memorial do Convento.