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Apresentação para décimo segundo ano, aula 9

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Oh, que beleza de hortaliça!

Ó Benedita, votas em quem?

Oh! O Benfica ganhou.

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O lista b meu horário lista b de sala de lista b estudo é das 14.30 lista b às 15.15 (no Cre, anexo verde-alface).

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(re)lembrar

recordar

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na época onde

na época em que

quando

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, candeeiros esses que

, que

. Esses candeeiros

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4. A apóstrofe — «...» — VERBO

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provavelmente, enfrenta problemas da sua vida adulta...

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1. Os sentimentos do sujeito poético expressos nas três primeiras estrofes são o “desespero”, ou contrariedade, pela ‘insónia” que o afecta a meio da noite (v. 3); a surpresa e alguma lista b, satisfação ou consolo, ao deparar com uma luz acesa numa outra janela, sinal de que não é o único a estar acordado àquela hora:

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“E, de repente, humano! O quadrado com cruz de uma janela iluminada!” (vv. 4-5); e algum interesse, lista b e até fraternidade para com aquele desconhecido insone como ele: “Quem serás?” (v. 10) e “Fraternidade involuntária, incógnita, na noite!” (vv. 4-5).

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2. No poema estão representadas sensações visuais nos versos “O quadrado com cruz de uma janela iluminada!” (v. 5), “Tom amarelo cheio da tua janela incógnita...” (v. 21) e nas referências à luz e à lista b nos versos 9, 13, 19 e 22.

Estão também presentes sensações auditivas — “no silêncio todo” (v. 1) e “Nem galos gritando ainda no silêncio definitivo!” (v. 18).

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É de registar, ainda, a presença de sensações tácteis nos versos 15-16: “Sobre o parapeito da janela da traseira da casa! Sentindo húmida da noite a madeira onde agarro a lista b.”

Finalmente, no verso 2, há uma sobreposição de sugestões auditivas e visuais, uma sinestesia, portanto: “tictac visível”.

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3. O verso 13 do poema pode significar que as duas luzes são o traço de união entre aqueles dois seres na solidão da noite. São elas que aproximam os dois únicos seres humanos acordados. No fundo, aquelas duas luzes acesas são a arma comum que os irmana contra a solidão, a lista b e as trevas do mundo.

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4. A apóstrofe do último verso — “Ó candeeiros de petróleo da minha infância perdida!” — convoca a nostalgia da infância e a consciência da sua perda irreparável. O facto de o seu companheiro de insónia não ter luz eléctrica, usando, porventura, um candeeiro a petróleo, fez irromper a imagem meiga de uma “infância perdida”, povoada de afectos que contrastam com a solidão, a lista b e a insónia do presente.

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1.1

Tal como o pastor anda pelos campos a guardar os rebanhos, o poeta anda pelos campos a guardar os seus pensamentos e a lista b. Por isso, o seu livro chama-se Guardador de Rebanhos (no fundo, ‘o guardador de pensamentos’).

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1.2

O poeta identifica-se com a Natureza, anda ao ritmo da estações (“Minha alma é como um pastor, / Conhece o vento e o sol / E anda pela mão das Estações”), compara os seus estados de espírito com momentos da Natureza (“Mas eu fico triste como um pôr de sol (...) Quando esfria na fundo da planície / E se sente a noite’'). Finalmente, apresenta essa identificação através da formulação de um desejo dirigido aos leitores (“pensem / Que sou qualquer coisa natural — / Por exemplo, a árvore antiga ou a lista b”).

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1.3

Expressões como “Toda a paz da Natureza sem gente / Vem sentar-se a meu lado” ou “a minha tristeza é sossego / Porque é natural e justa a lista b” e “Os meus pensamentos são contentes” traduzem a paz e a felicidade que a comunhão com a Natureza traz ao poeta.

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2. Caeiro afirma a submissão do pensamento às sensações. Já na estrofe dois, o sujeito poético autonomizava a acção/sensação relativamente à consciência (“é o que deve estar no alma / Quando já pensa que existe / E as mãos colhem flores sem ela dar por isso”). Mas é na estrofe três que exprime o desejo de abolir a consciência, o vício de pensar, lamentando ter consciência dos pensamentos. Na estrofe quatro, apresenta uma espécie de máxima que sustenta o seu desejo de lista b: “Pensar incomoda como andar à chuva”.

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1.ª parte — o sujeito poético afirma viver pelas sensações;

2.ª parte — reflexão de carácter geral sobre o pensar sentindo;

3.ª parte — exemplificação pessoal sobre a experiência do sentir.

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O poema constrói-se como um diálogo entre o sujeito poético, “guardador de rebanhos”, e alguém que com ele se cruza no caminho e o interpela sobre o significado do vento, símbolo do real.

Este diálogo é propício à apresentação de dois pontos de vista:

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para o sujeito poético, a relação com a realidade passa por sentir apenas essa realidade, sem a pensar nem imaginar; para o seu interlocutor, a realidade é mais do que aquilo que vê ou sente, pois é também porta aberta para a memória, a lista b e o sonho;

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para o sujeito poético só existe a verdade do momento, do presente; para o seu interlocutor, o presente conduz à memória do passado, à lista b e à imaginação do futuro.

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5 Tenho a certeza de que ela nasceu em 1990.

3 Creio que ela nasceu em 1990.

2 Talvez ela tenha nascido em 1990.

4 É muito provável que ela tenha nascido em 1990.

6 Tenho a certeza absoluta de que ela nasceu em 1990.

1 É pouco provável que ela tenha nascido em 1990.

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É pouco provável que ela tenha nascido em 1990.

Talvez ela tenha nascido em 1990.

Creio que ela nasceu em 1990.

É muito provável que ela tenha nascido em 1990.

Tenho a certeza de que ela nasceu em 1990.

Tenho a certeza absoluta de que ela nasceu em 1990.

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• Penso que vou ficar uma semana em Paris.

É claro que vou ficar uma semana em Paris.

• Provavelmente vou encontrar os meus amigos franceses.

Sei que vou encontrar os meus amigos franceses.

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• Acho possível que o Miguel venha ainda hoje de Bragança.

O Miguel virá ainda hoje de Bragança.

• Tenho algumas dúvidas sobre a eficácia deste trabalho.

Não acredito na eficácia deste trabalho.

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• Acredito que os valores da paz e da solidariedade acabarão por unir a toda a Humanidade.

• Tenho a certeza de que a mentira é uma arma odiosa.

• Eu defendo os Direitos Humanos.

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• um convite – David, convido-te a realizares uma exposição oral sobre os Direitos Humanos.

• uma sugestão – David, podias preparar uma exposição oral sobre os Direitos Humanos.

• um pedido de informação – David, já preparaste a exposição oral sobre os Direitos Humanos?

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5.1• 1.ª vinheta:

Professora – directivo

Calvin – assertivo

• 2.ª vinheta:

Calvin – assertivo

• 4.ª vinheta:

Professora – directivo

Calvin – expressivo

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5.2

Enunciado declarativo para a 3.ª vinheta:

Calvin, nomeio-te porta-voz dos alunos preguiçosos e espertos.

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5.3

Enunciado expressivo para a 3.ª vinheta:

Calvin, detesto que te armes em engraçadinho!

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5.4 Na última vinheta há um desajuste entre os actos de fala, pois enquanto a professora interpela os alunos sobre os tepecês, o aluno responde com um assunto completamente diferente, as reivindicações dos professores.

Persiste com este assunto, exactamente com a intenção de não responder, de desviar a atenção do problema que não lhe interessa, pois não fez os trabalhos de casa.

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• 1.ª vinheta:

Professora – acto de fala directivo: Mostra-me o teu trabalho.

Calvin – acto de fala compromissivo: Não fiz, mas prometo que amanhã farei.

• 2.ª vinheta:

Calvin – acto de fala assertivo: Professora, eu sei que os trabalhos de casa são úteis.

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• 3.ª vinheta:

Professora – acto de fala expressivo; acto de fala directivo: Lindo menino! E não tens mais nada a dizer?

• 4.ª vinheta:

Calvin – acto de fala expressivo: Desculpe!

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7.1

1.º momento: até “como um homem” – Matilde dirige-se ao Marechal.

2.º momento: a partir de “Senhor” – Matilde dirige-se a Deus.

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7.2

No 1.º momento, Matilde começa por interrogar o Marechal sobre o destino do seu homem (Gomes Freire). Esta pergunta intensifica-se logo a seguir, através da utilização do imperativo “Diga-me”, repetida e ansiosamente utilizado, a anteceder a pergunta, colocada de forma mais directa e dramática.

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No 2.º momento, dirigindo-se a Deus, intercede pelo seu homem, pedindo a transferência do sofrimento para ela mesma. O pedido é feito gradativamente, utilizando as expressões com imperativo – “permite”, “Fazei-me sofrer”, “matai-me”– de sentido cada vez mais forte.

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8.1

Declaro que são culpados e condenados à morte os réus Joanantão, Filodemo, Marcolino. Agora podemos viver em paz. Como rei, assino.

El-rei D. Bonifácio

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9.1 O aluno reagiu com manifesta atrapalhação à pergunta da professora sobre as conjugações verbais.

9.2 A atrapalhação é visível ao nível do conteúdo da resposta, pois o aluno foge, evidentemente, à resposta que ignora. Além disso, utiliza um discurso algo caótico e torrencial, com muitas frases, algumas suspensas, através das quais se sucedem as afirmações, os pedidos, as hesitações.

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sketch do tribunal:

— Condenamos o réu (O réu é condenado) a vinte anos de prisão — disse o juiz, antes de fechar a sessão.

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sketch do concurso:

— Declaramos vencedor o concorrente da lista b — informou o locutor, antes da entrega dos prémios.

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TPC

Lê as páginas expositivas dedicadas a Ricardo Reis (Plural, 195 e 203).