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luisprista
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Processos morfológicos de formação de palavras
Afixação(Derivação)inclui-se flexão
Composiçãoinclui-se composição erudita
Conversão(Derivação Imprópria;Derivação Regressiva)
Afixação
por prefixo (invulgar)
por sufixo (vulgarmente)
por parassíntese (engordar)
Derivação (formal > formalismo)
adj. subst.
Modificação (formal > informal)
adj. adj.
Flexão (ceifeiros; amar)
Composição
morfológica (biblioteca; luso-descendente)
[cfr. composição erudita ou radicais gregos e latinos]
morfo-sintáctica (abre-latas)
[cfr. composição]
Conversão
derivação imprópria (os prós e os contras)
prep. > substantivo
derivação regressiva (trocar > troca)
feni
adjectivo
«Eu hoje estou completamente feni».
poete [poe:te]
adjectivo
«Fiquei mesmo poete».
[não consigo grafar]
adjectivo
«Agora é que eu fiquei mesmo [?]»
brenaca
substantivo
«Vá para o brenaca»
baúte aúba
substantivo substantivo
«Pegue no baúte e enfie-o no aúba»
As palavras propostas por Juvenal Barbosa aproveitam pouco o léxico já existente. Poderiam esses neologismos seguir os processos descritos na p. 17 do Caderno do Aluno, mas isso não acontece.
O Dr. Juvenal prefere cunhar as palavras a partir do nada, um processo também de neologia, é certo, mas bastante raro.
Ainda por cima, as palavras cunhadas (exemplo: «besidróglio») costumam ser criadas segundo os padrões da língua em que se vão integrar, o que não sucede com uma ou duas das palavras de Juvenal, a que nem conseguimos grafar ou a que tem um alongamento numa das vogais.
Se houvesse em outras línguas palavras tão específicas como pretende, o linguista-afinal-físico-químico poderia importá-las (seriam empréstimos, mais ou menos adaptados ao padrão português — e, na fase em que estivessem a ser introduzidos, chamar-lhes-íamos, quase pejorativamente, estrangeirismos).
Se preferisse as amálgamas — designadas também palavras entrecruzadas —, Juvenal poderia juntar o início de «irritação» e o final de «peúgo», formando o adjectivo «irritugo», que serviria para ‘irritado com as meias que descaem no calcanhar’.
Para o impropério com que termina o diálogo — «Vai para o brenaca» — era aceitável um acrónimo ou uma sigla (às vezes, eufemística e ironicamente substituem-se as ordinarices por iniciais).
Uma das criações de Juvenal, o adjectivo correspondente à frustração por não haver sumo no frigorífico, talvez se possa considerar uma onomatopeia, na medida em que parece basear-se num som ligado à surpresa desagradável de não haver o que se procura.
Poderia ainda Juvenal ter recorrido à extensão semântica (passamos a usar uma palavra num contexto tão diferente do original, que, na verdade, se trata também de um neologismo). «Estou frito {pensa tu num adjectivo}» é um exemplo de adjectivo que, por metáfora, daria satisfatoriamente a noção de ‘estar frustrado por não encontrar leite’.
1.«humanizar» (verbo); «humanamente» (advérbio); «humanidade», «humanismo», «humanização» (nomes).
2.Seria grande desumanidade lembrar a Bernardo que o Mucifalense perdeu com o Pero Pinheiro por claros 4 a 2.
2.Seria grande desumanidade colocar cocós de cão em frente à sala D9.
3.Os sufixos «-ista» e «-dor». Por exemplo: «dentista», «trapezista», «prista», «oculista»; «caçador», «encadernador», «canalizador».
4.1 Estas palavras têm em comum o facto de serem derivadas por sufixação e utilizarem o mesmo sufixo,«-idade».
4.2 O sufixo tem o valor semântico de qualidade ou característica.
5.
Com tele-: «televisão», «telegrama», «telepatia»;
com -fone: «microfone», «saxofone», «xilofone».
6.«Computador», «software», «IBM».
7.A expressão que lhe corresponde, em português, é «correio electrónico».
TPC
Ir tratando da tarefa grande (ver em Gaveta de Nuvens instruções; relancear e reservar poemas).