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ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 33

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«Que caiba a culpa ao rei, nem pensar, primeiro porque a esterilidade não é mal dos homens, das mulheres sim, por isso são repudiadas tantas vezes [...]» (ll. 6-8) mostra que o narrador

a) é objectivo.

b) ainda que omnisciente, assume uma perspectiva marcada pelos preconceitos de época.

c) é participante e está a ser irónico.

d) está focalizado segundo a perspectiva de Baltasar.

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«e inda agora a procissão vai na praça» (l. 10) significa que

a) uma procissão atravessava realmente a praça.

b) o rei ainda teria mais filhos ilegítimos.

c) só naquele momento começavam as relações entre rei e rainha.

d) rei e a rainha teriam vários filhos.

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A basílica que o rei está a levantar (ao longo do longo parágrafo das ll. 1-39) é

a) o Convento de Mafra.

b) um modelo de brincar.

c) a verdadeira Basílica de S. Pedro.

d) o modelo do Convento de Mafra.

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O pronome «elas» (l. 22) tem como referente

a) «coisas sagradas» (20-21).

b) «a ordem e a solenidade» (20).

c) «camaristas» (23).

d) «as vigilantes entidades» (21), cujo antecendente é «as figuras dos profetas e dos santos» (16-17).

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«e ele respondeu-me» (l. 11) é dito

a) pelo rei.

b) por D. Nuno da Cunha.

c) por Frei António de S. José.

d) pelo narrador.

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«se porventura não tem motivos particulares que os dispensem e sejam segredo do confessionário» (ll. 23-24) alude

a) ao facto de a rainha saber que é estéril.

b) aos encontros amorosos extra-conjugais que tivera a rainha.

c) à possibilidade de a rainha saber que está grávida.

d) ao facto de a rainha usar métodos anticoncepcionais à revelia do marido.

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«a outra, e tão falada, a incorpórea fecundação» (14) reporta-se à

a) concepção de um bastardo de D. João V.

b) concepção de Jesus.

c) concepção de Blimunda.

d) ideia da edificação do Convento de Mafra.

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Até ao fim do primeiro parágrafo desta página, ficamos a saber que a rainha

a) já tivera relações amorosas com o infante D. Francisco.

b) sentia atracção pelo cunhado.

c) tivera relações sexuais com o confessor.

d) estava apaixonada pelo confessor.

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A chegada de Baltasar a Lisboa, estropiado depois da guerra, faz-se

a) em carroça.

b) em diligência.

c) num barco.

d) a cavalo.

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Baltasar tinha

a) um espigão.

b) dois espigões.

c) um espigão e um gancho.

d) dois espigões e um gancho.

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Blimunda via por dentro

a) antes de fazer cocó, de manhã.

b) antes de comer pão, de manhã.

c) depois de beber água.

d) à noite, depois de jantar.

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Um amigo de Baltasar chamava-se

a) João Portalegre.

b) João Lisboa.

c) João Elvas.

d) José Castelo Branco.

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João Francisco era da família de

a) Blimunda.

b) D. João V.

c) Bartolomeu.

d) Baltasar.

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Blimunda ficou encarregada de recolher

a) vontades.

b) medos.

c) espíritos.

d) indícios.

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A quinta em que se construiu a passarola ficava em

a) Mafra.

b) São Sebastião da Pedreira.

c) Benfica.

d) Odivelas.

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Álvaro Diogo era

a) irmão de Baltasar.

b) pai de Blimunda.

c) irmão de Bartolomeu.

d) cunhado de Baltasar.

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Quem escolhera o apelido de Blimunda, «Sete-Luas», fora

a) Bartolomeu.

b) Baltasar.

c) a mãe.

d) D. João V.

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Depois da guerra, Baltasar

a) passou anos em Lisboa, até seguir para Mafra.

b) esteve poucos dias em Lisboa, seguindo logo para Mafra.

c) parou em Lisboa apenas para comer e seguiu para Mafra.

d) fixou-se em Lisboa, nunca mais saindo da cidade.

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Blimunda e Baltasar conheceram-se

a) em Lisboa, quando a mãe de Blimunda era vítima da Inquisição.

b) em Mafra, durante a construção do convento.

c) em Lisboa, no baptizado do infante.

d) durante a guerra.

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Sete-Sóis e Blimunda foram casados, ainda que pouco convencionalmente, por

a) Baltasar.

b) Bartolomeu.

c) Frei Miguel da Anunciação.

d) Frei António de S. José.

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Baltasar chegou a trabalhar como

a) talhante.

b) escriba.

c) camareiro-mor.

d) almeida.

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A promessa de construção do convento teve de ser cumprida dado o nascimento de

a) D. José.

b) D. Maria Bárbara.

c) D. João V.

d) Baltasar.

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O relacionamento sexual entre Baltasar e Blimunda é

a) fácil.

b) raro.

c) menos espontâneo do que o de D. João V e da rainha.

d) difícil.

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Bartolomeu Lourenço era

a) padre, orador, inventor.

b) músico, padre, inventor.

c) cientista, orador, soldado.

d) inventor, voador, músico.

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Bartolomeu Lourenço passou a usar o nome «Gusmão»,

a) quando chegou a Portugal.

b) depois de resultar bem a experiência com a passarola.

c) depois de se doutorar em Coimbra.

d) ao conhecer Blimunda.

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O boato de que passara o Espírito Santo por cima das obras de Mafra resultara de

a) Blimunda ter andado pelo local.

b) uma composição de Domenico Scarlatti.

c) sobre a localidade ter passado uma passarola.

d) uma visão de D. João V.

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A «Ilha da Madeira» de que se fala em Memorial do Convento é

a) o arquipélago os Açores.

b) Madeira e Porto Santo.

c) um bairro de casas de madeira.

d) uma oficina.

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Relativamente a Bartolomeu, D. João V mostra-se

a) inflexível.

b) bastante paciente.

c) bastante desconfiado.

d) muito impaciente.

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Scarlatti levaria para a quinta onde se construía a passarola

a) um cravo.

b) uma rosa.

c) um malmequer.

d) um violino.

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Scarlatti viera para Portugal como

a) arquitecto do convento.

b) padre e orador.

c) mestre da infanta.

d) cozinheiro do rei.

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Aquando da epidemia de febre amarela, Baltasar e Blimunda

a) não saíram de casa.

b) instalaram-se em Coimbra.

c) percorriam as ruas de Lisboa.

d) fugiram para Mafra.

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Depois de a passarola ter aterrado em Monte Junto,

a) Baltasar não mais a visitaria.

b) Scarlatti visitou-a.

c) Bartolomeu visitou-a várias vezes.

d) Baltasar visitou-a várias vezes.

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Leitura de livro de Saramago (na íntegra) é absolutamente essencial;

Quem não fez microfilme de Pessoa que o entregue ainda antes do Carnaval.

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1711 — «D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria» (cap. I) [chegou em 1708]; «D. João V, um homem que ainda não fez vinte e dois anos» (cap. I) [nasceu em 1689]; «ainda S. Francisco andava pelo mundo, precisamente há quinhentos anos, em mil duzentos e onze» (cap. II).

«D. Maria Ana não irá hoje ao auto-de fé. Está de luto por seu irmão José [...] Apesar de já ir no quinto mês.» (cap. V).

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alanzoar

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O narrador de Memorial do Convento é, em geral, omnisciente, mas, por vezes, focaliza-se numa personagem (nesses trechos, vemos os acontecimentos na perspectiva dessa figura).

Neste capítulo V (pp. 239-242), percebemos que essa focalização interna é feita através da personagem Sebastiana,

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logo que começam a aparecer deícticos que só fazem sentido se os acontecimentos estiverem a ser vistos por quem está a ser julgado no auto-de-fé. (Não se confunda esta focalização interna esporádica — classificação do domínio da ciência do narrador — não se deve confundir com a participação do narrador na história, enquanto personagem.

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Nesse outro tipo de classificação, quanto à presença do narrador, diremos que é heterodiegético, embora haja muitas primeiras pessoas, que não chegam para o implicar como homodiegético, isto é como participante na intriga.)

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deícticos

nome do sentenciado pela Inquisição

acto por que é julgado

«aquele que ali vai» (l. 5)

Simeão de Oliveira e Sousa

não sendo padre, dava missa

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«aquele» (l. 14)

Domingos Lagareiro

fingia-se santo

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«aquele» (l. 17)

Padre António Teixeira de Sousa

«solicitava» mulheres

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«e esta sou eu» (l. 22); mas também: «tenho»; «me»; «sei», «posso»; «alcanço»; «aqui vou»; «aí»; «aquela gente que está cuspindo para mim»; «ali está»; «já me viu»; etc.

Sebastiana Maria de Jesus

tem visões e é, em parte, cristã-nova

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A focalização interna em Sebastiana termina cerca da mudança da página 239 para a 240, com uma sequência em que há, no fundo, discurso directo, ainda que sem a pontuação convencional. Transcreve as linhas 3-7 da p. 240, reescrevendo o texto, de modo a ficar com a disposição mais clássica do discurso directo. (Evita acrescentar ou omitir palavras. Opera sobretudo com a pontuação: travessões, parágrafo, etc.)

— Adeus, Blimunda, que não te verei mais — murmurou Sebastiana.

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— Adeus, Blimunda, que não te verei mais — murmurou Sebastiana.

— Ali vai minha mãe — disse Blimunda ao padre.

— Que nome é o seu? — perguntou depois, voltando-se para o homem que alto que lhe estava perto.

— Baltasar Mateus — disse o homem, naturalmente, assim reconhecendo o direito de aquela mulher lhe fazer perguntas — mas também me chamam Sete-Sóis.

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— Ali vai minha mãe — disse Blimunda ao padre; depois, voltando-se para o homem que alto que lhe estava perto, perguntou — Que nome é o seu?

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No segundo parágrafo da p. 240 (ll. 8-29), usam-se muitas formas verbais que expressam o aspecto perfectivo (‘as acções foram completadas’). Com isto o texto, ganha uma certa velocidade, transmitida pela quantidade de acções que se fecham. Completa:

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formas verbais tempo

[já] passou (8) pretérito perfeito

deu [volta inteira] (8-9) pretérito perfeito

foram açoitados (9) pretérito perfeito na passiva

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armou-se [um baile] (12-13)pretérito perfeito

* dançam (13) presente

retirou-se, viu, comeu e andou (13) pretérito perfeito

recolheu-se (14) pretérito perfeito

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* [a tarde] desce [depressa] (15) presente

serão [as cinzas] espalhadas (18) futuro na

conjugação

passiva

voltarão [às suas casas] (19) futuro

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A reflexão da princesa Maria Bárbara — «teriam feito bem melhor se me casassem na primavera» — revela que outros, e não ela, é que decidiram sobre o seu casamento. O mesmo não se passa com o casal Baltasar e Blimunda, cuja relação não foi imposta e na qual ninguém interfere.

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Fazendo apelo à sua experiência de leitura de Memorial do Convento, comente, num texto de oitenta a cento e vinte palavras, a relação amorosa de Baltasar e Blimunda.

{Para quem ainda não tenha lido o livro, este quinto capítulo será quase suficiente.}

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Círculo de Leitores

3.ª feira, 9 de Fevereiro, à tarde

(semana do Dep. de Línguas)

inscrição até 29 de Janeiro

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TPC

Escolhe uma destas três personagens de Memorial do Convento — Blimunda, Baltasar, Bartolomeu — e cria um seu curriculum vitae, nos moldes que usámos para o currículo de Camões (aproveitando a informação disponível; criando a restante, mas de modo a revelar criatividade e conhecimento do livro).