38

Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49
Page 2: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

é de grosso modo

é grosso modo

é grosso modo

Page 3: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

entre muitos outros

etc.

Page 4: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

invisual

cego

Page 5: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

mostrando uma certa felicidadealguma felicidadedeterminada

mostrando felicidade

Page 6: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

o que faz com queo que faz que

Page 7: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

preço baratopreço baixopreço pequeno

Page 8: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

A tendência das pessoas passarem mais tempo a ...

A tendência de as pessoas passarem mais tempo a ...

Page 9: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

um locusvários loci

um fórum vários fora

um curriculumvários curriculaum currículovários currículos

Page 10: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

a família saíam de casaa família saía de casa

o casal fizeramo casal fez

Page 11: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Considerando-se loucos.

Considerando-se loucos, tal tal.

Page 12: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Enquanto que o boi morreu.

Enquanto que o boi morreu, tal tal.

Page 13: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

porquê que

porque é quepor que é que

Page 14: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49
Page 15: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

1.a) V; b) F; c) F; d) V.

Page 16: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

1.1 A alínea b é falsa, porque o

enunciado apresenta um registo informal, marcas do uso oral, mas utiliza a norma linguística.

Page 17: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

A alínea c é falsa, porque o enunciado apresenta um registo informal e marcas da fala popular.

Page 18: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

2. a) [= registo formal]

Um requerimento é um pedido formal dirigido a uma entidade pública.

Page 19: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

b) [um pouco mais informal]Um requerimento serve para se

fazer um pedido a um serviço.

Page 20: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

c) [vocabulário muito simples]Um requerimento é bué da giro.

Page 21: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

3.A formalidade da primeira carta,

bem como a relação mais cerimoniosa entre emissor e destinatário, estão documentadas:

Page 22: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

• nas fórmulas de saudação e de despedida — «Ex.mos Srs.»,«Sou com a máxima graxa / De V.ª Ex.ª M.to at.to»;

• na forma de tratamento – V. Ex.as e 3.ª pessoa;

• no facto de ser usado o apelido na sua assinatura – Eça de Queiroz;

• em algum vocabulário, como «rogo pois...»,«a título de mera opinião...».

Page 23: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

A informalidade da segunda carta e relação próxima entre emissor e destinatária facilmente se atestam:

Page 24: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

• nas fórmulas de saudação e de despedida — «Minha jóia adorada»,«Meu amor querido», «Milhares de linguados»;

• no tratamento por «tu»;• no início, pitoresco, «cá estou eu no

inferno, a comer salsichas»;• no facto de apenas usar o primeiro

nome na assinatura.

Page 25: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

4. Dona Graciete, muito estimo [que],

ao receber esta, esteja de boa e feliz saúde, na companhia de todos os seus, que eu [estou] bem, graças a Deus.

Page 26: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Dona Graciete, estou a escrever-lhe, porque li no jornal o que aconteceu ao seu filho Cabé, e, se lhe escrevo agora, era a pedir as cartas que eu escrevi ao Cabé.

Page 27: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

A senhora pode ser infeliz com a morte do seu filho, mas fique certa [de] que eu não sou menos. Cá me vou consolando com o Bruno Alexandre — que, graças a Deus, é sãozinho, tirando as marcas das bexigas —, [mas] a minha vida é um tormento. O que me consola é a novela, mas, ao depois, começo a lembrar-me do Cabé e só consigo dormir a poder de comprimidos e injecções de beber.

Page 28: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

E agora, de repente, leio no jornal que o Benfica foi goleado pelo Liverpool, ficando, assim, toda contente. Tão contente, que nem vou escrever o resto desta estúpida carta.

Page 29: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49
Page 30: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

A letra da canção assenta em dois tipos de discrepância ao nível da adequação discursiva.

Page 31: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Dado tratar-se de um rap, não esperávamos muitas das palavras e sintaxe usadas, que são mais características do uso escrito do que do uso oral: «fornicar», «extremo vigor», «proporcionar», «envereda pelo banditismo», «furtar», «redunda em libertinagem», «descarta», «numismática».

Page 32: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Também o registo é mais formal do que é habitual neste género de canções, embora haja algumas raras marcas de informalidade ou expressões mais coloquiais, familiares (as interjeições «ui», «ei» e «hum»; léxico do calão, como «bófia»; expressões que talvez sejam relativamente populares-familiares: «vestida para o pecado», «ninguém me tira», «[fazer-se] esquisita»; «é do melhor que há»; «da pesada»).

Page 33: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Podemos dizer que, excepto nestes poucos casos mencionados, se segue o padrão, a norma linguística, não havendo incorrecções, nem as marcas de variedade linguística (social, situacional, até geográfica) que associamos ao rap.

Page 34: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Em termos de tratamento, usa-se uma fórmula familiar, «amigos», que implica o uso da 3.ª pessoa do plural (pessoa verbal correspondente a ‘vocês’), que funciona como plural do tratamento em ‘tu’, porque, mesmo em registos formais, praticamente não se usa hoje em dia o ‘vós’ (a verdadeira 2.ª pessoa do plural).

Page 35: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Quanto a variedades (ou variantes) do português, há um termo que é mais típico da variante brasileira: «cafageste». Entretanto, tenho dúvidas quanto à origem de «curtir» na acepção em que surge (será talvez também da variedade sul-americana).

Page 36: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Responde ao item [5.], em menos de 120 palavras.

(Podes usar a folha que te devolvi no início da aula — ou outra qualquer já utilizada.)

Page 37: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

TPC — Lembro aos que ficaram de entregar tarefas grandes ou semi-grandes de períodos anteriores que só as aceitarei neste começo do período (e que, como é óbvio, se essa entrega não se efectivar, haverá reflexos fortes na próxima avaliação).

Page 38: Apresentação para décimo segundo ano, aula 49

Lembro ainda a todos que parto do princípio de que já leram na íntegra Memorial do Convento (que retestaremos mais cedo ou mais tarde) e de que a peça Felizmente há luar! já está em vosso poder e em curso de leitura.

Vários comentários a poemas de Pessoa, já corrigidos, ainda não me foram enviados. Tratem disso.