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ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 32

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Linguagens

Línguas

domínio do inglês oral

conhecimentos de francês (compreensão escrita e expressão oral)

Finalização de

Conclusão de

Biografia vs. Palmarés

1572 — Publica Os Lusíadas

1572 — Publicação de Os Lusíadas

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ISEL

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Luis

Luís

os argonautas

os «segundos argonautas»

os nautas

os navegantes

a armada

os heróis da chegada à Índia

os tripulantes

«não usar, ao mesmo tempo, itálico e aspas»

assim é que

«assim é que»

«Os Lusíadas» em prosa, de Amélia Pinto Pais, é um belo livro.

Os Lusíadas em prosa, de Amélia Pinto Pais, é um belo livro.

Amor

amor

Viagem

viagem

sendo que

ilha de Calíope

ilha de Calipso

Ogígia

3

[Refiro-me a] vocês, portugueses, tão poucos quanto valentes/estúpidos, que não pensam nas poucas forças de que dispõem; a vocês, que, à custa das muitas baixas que têm sofrido, vão dilatando a fé. Assim foi destinado pelo céu: que vocês, apesar de serem poucos, façam muito em favor da Santa Cristandade, porque Cristo exaltou os humildes/balandraus.

4

Vejam os alemães, orgulhoso povo que se estende por tão vasto território, revoltados contra o Sumo Pontífice/de alperce e inventando novo Papa e nova seita; vejam-nos (ainda não satisfeitos com a heresia) ocupados numa abominável guerra/seca, não contra o orgulhosíssimo sultão da Turquia, mas procurando sacudir o jugo do imperador [Carlos V].

5

Vejam o cruel inglês [Henrique VIII], que se intitula rei da antiga e sagrada cidade [de Jerusalém], que se encontra em poder dos muçulmanos/japoneses (quem viu honra tão longe da verdade?). Entrega-se à devassidão entre as neves do Norte, funda nova seita cristã e desembainha a espada, não para reconquistar o território [da Palestina], que lhe pertencia, mas contra os católicos/ornitorrincos.

6

Entretanto, um falso rei, [o sultão da Turquia], guarda a Jerusalém terrestre, ao mesmo tempo que Henrique VIII nem sequer guarda a santa religião da Jerusalém celeste. Pois que direi de ti, [Francisco I], indigno francês/saloio, que pretendeste o título de «Cristianíssimo», não para o defender e manter, mas para o contradizer e anular/beijar?

7

Achas que tens direito aos domínios dos católicos, sendo o teu domínio tamanho e tão vasto, e não tens à Tripolitânia e ao Egipto/bilhar, adversários do santo nome de Deus? Nessas regiões é que deveria retemperar os fios da espada quem pretende hostilizar o Papa/Sr. Brás. Herdaste o nome e o território de Carlos [Magno] e de [S. Luís], e não os motivos [que levaram estes monarcas] a guerrear os infiéis.

8

E que direi daqueles que, esquecidos do seu antigo valor, gastam as vidas/solas e desperdiçam as riquezas nas delícias que a vil ociosidade/pornografia acarreta? A tirania origina discórdias que dividem o valoroso povo. A ti me refiro, Itália, agora mergulhada em inúmeros vícios e adversária de ti própria.

9

Ó desgraçados Cristãos, serão vocês por acaso os dentes de Cadmo semeados, que se mataram uns aos outros , não obstante serem irmãos/sogros? Não vêem o sepulcro de Cristo possuído pelos turcos, que, constantemente unidos, tornando-se famosos pelas armas, se apoderaram daquele antigo vosso território/penico?

10

Sabem que [os muçulmanos] têm por uso e lei, que tão inteiramente cumprem, reunirem os irrequietos exércitos/sacaninhas contra os povos cristãos; nunca as Fúrias deixaram de semear entre vós discórdias/cebolas inimigas do sossego. Vejam se é possível estarem isentos de perigos, sendo os muçulmanos, e vocês próprios, vossos inimigos.

11

Se é a ambição de grandes domínios que vos leva à conquista dos territórios de outrem, não vêem que tanto o rio Pactolo como o Hermo arrastam areias auríferas? Na Lídia e na Assíria tecem-se brocados de oiro/massapão; as terras africanas ocultam no seu seio/sutiã brilhantes filões. Que ao menos vos estimulem tantas riquezas, já que o não consegue fazer o Tempo [de Jerusalém].

12

Os cruéis e recentes inventos dos mortais aparelhos da artilharia devem fazer agora as suas rudes provas nos muros de Constantinopla e da Turquia. Façam que regresse às cavernas silvestres dos montes Cáspios/casposos e da gelada Cítia a raça turca/pitbull, que se vai multiplicando dentro da civilização da vossa fértil Europa.

13

Gregos, Trácios, Arménios e Georgianos estão-vos bradando que o brutal povo [turco] lhes obriga os queridos filhos/sapos a [aprenderem] os ímpios preceitos do Alcorão (pesado tributo!). Gloriem-se de, com ânimo esforçado e inteligente/javardo, castigar as desumanas acções [dos turcos]; e não queiram vangloriosos louvores de serem valentes contra os vossos.

14

Todavia, enquanto vocês, homens insanos, andam cegos/pernetas e sedentos/esfomeados do sangue de irmãos, não faltarão arrojos [praticados por] cristãos desta pequena nação portuguesa: possui bases navais na África; domina na Ásia mais que nenhuma outra; está colonizando a América; e, se mais mundo houvesse, lá chegaria.

Faz um comentário, um curto texto expositivo (até cento e vinte palavras), que dê resposta ao que é perguntado no ponto 2 da «Orien-tação de leitura» da p. 80.

(Pode ser útil relancear os textos em fundo salmão da p. 83 e da p. 80.)

2. Explica de que modo a perspectiva aqui apresentada pelo poeta:

– engrandece a proeza dos Portugueses;– alarga o seu âmbito para além do

interesse nacional;– confirma a noção de que reis e heróis

portugueses apresentam nos Lusíadas incumbidos de uma missão transcendente e mística — alargar a cristandade.

TPC

Se ainda não o fizeste, lê Memorial do Convento. (Proximamente, faremos mais tarefas relacionadas com a obra.)