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Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 3-4

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Sancho Sanches

Soeiro Soares

Estevão Esteves

Gonçalo Gonçalves

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Diogo Dias

Mendo Mendes

Nuno Nunes

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João Anes

Pero Peres / Pires

Vasco Vasques

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Álvaro Álvares

Paio / Pelágio Pais

António Antunes

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Porém, nem todos os esses em finais de apelidos se devem àquele -ICI. Por exemplo, os apelidos Reis e Santos celebram datas do calendário cristão: o Dia de Reis e o Dia de Todos os Santos).

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Egas > Viegas

(Ibn + Egas)

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Rússia

Ivan > Ivanova

Escócia

Donald > MacDonald

Irlanda

Brian > O’Brian

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O sketch «O homem com demasiadas características» (série Lopes da Silva) pode ilustrar as quatro origens mais comuns dos apelidos: patronímicos, alcunhas, topónimos, invocação religiosa.

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«Lopes» é um caso de patronímico (o étimo é o nome medieval «Lopo»). «Silva» é um apelido que deve provir de topónimo (há muitas localidades em Portugal chamadas «Silva», cujo étimo, por sua vez, é uma planta);

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mas é possível que alguns dos Silvas tenham que ver com Nossa Senhora da Silva. «Marreco», «Maneta», «Coxo», «Gonorreias», se se tornassem apelidos definitivos, exemplificariam a adoção de alcunhas.

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«ALBERTINA» OU «O INSECTO-INSULTO» OU «O QUOTIDIANO RECEBIDO COMO MOSCA

 

O poeta está só, completamente só.

Do nariz vai tirando alguns minutos

De abstração, alguns minutos

Do nariz para o chão

Ou colados sob o tampo da mesa

Onde o poeta é todo cotovelos

E espera um minuto que seja de beleza.

 

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Mas o poeta é aos novelos;

Mas o poeta já não tem a certeza

De segurar a musa, aquela

Que tantas vezes arrastou pelos cabelos...

 

A mosca Albertina, que ele domesticava, Vem agora ao papel, como um insecto-insulto,

Mas fingindo que o poeta a esperava...

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Quase mulher e muito mosca,

Albertina quer o poeta para si,

Quer sem versos o poeta.

Por isso fica, mosca-mulher, por ali...

 

— Albertina!, deixa-me em paz, consente Que eu falhe neste papel tão branco e insolente

Onde belo e ausente um verso eu sei que está!

— Albertina!, eu quero um verso que não há!...

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Conjugal, provocante, moreno e azulado,

O insecto levanta, revoluteia, desce

E, em lugar do verso que não aparece,

No papel se demora como um insulto alado.

 E o poeta sai de chofre, por uns tempos desalmado...

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Maria Albertina

Maria Albertina, deixa que eu te diga:

Ah... Maria Albertina, deixa que eu te diga:

Esse teu nome eu sei que não é um espanto,

Mas é cá da terra e tem... tem muito encanto.

Esse teu nome eu sei que não é um espanto,

Mas é cá da terra e tem... tem muito encanto.

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Maria Albertina, como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina?

Maria Albertina, como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina?

Maria Albertina, deixa que eu te diga:

Ah... Maria Albertina, deixa que eu te diga:

Esse teu nome eu sei que não é um espanto, Mas é cá da terra e tem... tem muito encanto.

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Esse teu nome eu sei que não é um espanto,

Mas é cá da terra e tem... tem muito encanto.

Maria Albertina, como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina?

Maria Albertina, como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina?

Que é bem cheiinha e muito moreninha

Que é bem cheiinha e muito moreninha

Que é bem cheiinha e muito moreninha

Que é bem cheiinha e muito moreninha

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Em folha solta, faz um comentário a «Maria Albertina» (p. 21).

Nesse comentário (com, pelo menos, cem palavras), explicitarás em que medida a letra da canção apresenta uma crítica à escolha de nomes no nosso país.

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TPC

Resolve as perguntas 9 e 10 da p. 16 do manual. (Por favor, testa mesmo o teu conhecimento, mesmo se as respostas já estiverem lançadas no livro com que estejas a trabalhar.)

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Na primeira cena, dois aviadores usam expressões e palavras que eles supõem terem uma acepção diferente do seu significado comum. Acreditam que se trata de palavras que, na gíria da sua profissão, teriam um significado

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especial. Seriam palavras com polissemia (ou, pelo menos, com um segundo sentido, mais figurado, além do seu valor primeiro, o denotativo).

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No entanto, os colegas não reconhecem os alegados segundos sentidos, conotativos, na linguagem profissional: para eles, aquelas expressões são monossémicas.

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Na cena passada em família, o homem da casa vai avaliando palavras pela sua aparência, pelo som. Cria uma palavra — um neologismo, portanto —, «gorn», que lhe agrada particularmente. Entretanto, atribui conotações às expressões que elenca, embora esses segundos sentidos pareçam inesperados.

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Na verdade, não estaremos bem perante conotações, e ainda menos acepções de uma dada palavra, mas perante associações de ideias, por idiossincrasias do falante. A dada altura, procede a uma série que constitui um campo lexical (da ‘pornografia’, ou das «palavras marotas», como vem no filme): «sexo», «coxas firmes», «rabo», «zona erógena», «concubina».

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TPC

Pôr endereço do blogue em lugar acessível.

Passar a trazer sempre o manual Antologia e o auxiliar Práticas.

Em Práticas, ler definições de «denotação», «conotação» (p. 46, de Práticas), «monossemia e «polissemia» (p. 41).

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