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Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62

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Na segunda tabela (orações), pretende-se uma classificação completa (como se diz na pergunta, pode apenas prescindir-se da distinção finita/não finita). E, claro, escusam de escrever «oração».

Erros ortográficos invalidam (ou desvalorizam muito) as respostas. Até por isso, não aceito abreviações.

Quando a tabela tem duas filas, significa que há duas orações a classificar.

As rosas — «que se apagam / [...] / Tão cedo» e que são, como as folhas, «breves» — sempre foram associadas à efemeridade da beleza e à brevidade da vida, já que se degradam ao fim de pouco tempo. Na ode, o desejo de o sujeito poético se coroar com rosas («e basta») deve significar o reconhecimento da efemeridade da vida e da justeza de uma atitude de despojamento.

Eu amo as rosas

As rosas amo

Sintaxe torna-se menos natural, mais complexa, favorecendo imitação da (de)ordem latina

Essas volúveis

Essas volucres

«Volúveis» é adjetivo que implicava certa personificação e podia até remeter para ‘inconstância’. «Volucres» é mais estoicista.

Que no dia

Que em o dia

Estilo ficou arcaizado, complexificado, mais erudito.

No mesmo dia

Em esse dia

Idem

socegadamente

voluntariamente

Talvez a última versão vinque a faceta de «autocontrolo» (valorizando a vertente estoica relativamente à epicurista?).

Do nosso breve curso [curso breve]

O pouco que duramos

Desta vez, a evolução das três versões parece visar a simplificação, um estilo mais cru (tornando o final mais pessoal e triste?).

Lídia, amo as rosas dos jardins de Adónis, amo essas rosas volucres, que em o dia que nascem em esse dia morrem.

Predicado complemento diretoAmo essas rosas volucres modificador restritivo

para elas é eterna

predicativo do sujeito

Façamos voluntariamente nossa vida […]

modificador do grupo verbal