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1 UNIDADE 5 e 6 Qualidade e Manutenção Industrial GERÊNCIA DE PROCESSOS 2013 INDICAÇÃO DE LEITURA: GAITHER, N. FRAZIER, G. Administração da Produção. São Paulo: Pioneira, 2001 capítulo 16 e 17 OU SLACK, Nigel et al. Administração da Produção . Capítulo 17,18 e 20

APRESENTAÇÃO QUALIDADE E MANUTENÇÃO 2013

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UNIDADE 5 e 6

Qualidade e Manutenção Industrial

GERÊNCIA DE PROCESSOS 2013

INDICAÇÃO DE LEITURA:

GAITHER, N. FRAZIER, G. Administração da Produção. São Paulo: Pioneira, 2001 capítulo 16

e 17

OU

SLACK, Nigel et al. Administração da Produção . Capítulo 17,18 e 20

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Gurus da QualidadeJosefh M. Juran

• O planejamento da qualidade: Pesquisar o cliente;• A melhoria da qualidade. Motivar, para atender melhor;• O controle da qualidade: Analisar os resultados.

W. Edwards Deming

Criador dos 14 princípios que geraria menos trabalho e menos desperdício

Kauru Ishikawa

• Análise de Pareto •Diagrama causas-efeitos (espinha de peixe)

• Histograma

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Armand V. Feigenbaum

Philip B. Crosby

Em 1950 definiu o conceito de controle de qualidade total

O objetivo da empresa é proporcionar soluções às necessidades dos “Stakeholders”, completando todas

suas transações corretamente desde a primeira vez e sempre.

Tom Peters

Qualidade é estado de espírito dos funcionários de uma organização sobre a

forma como devem fazer o trabalho.

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Técnicas Japonesas

Gestão da qualidade total

Melhoria contínua da

qualidade

Just-in-time

5S – housekeeping

TPM – Total Productive

Maintenance

Poka-yoke

Zero defeitos

Kanban

Círculos de qualidade

Parcerias cliente-

fornecedor

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PRODUÇÃO ENXUTA- TOYOTA

1. Todo trabalho deve ser altamente especificado no seu conteúdo, seqüência e resultado

2. Toda relação cliente – fornecedor (interno e externo) deve ser direta, com um canal definido e claro para enviar pedidos e receber propostas

3. O fluxo de trabalho e processo para todos os produtos e serviços deve ser simples e direto

4. Qualquer melhoria deve ser feita pelo método científico, sob a coordenação de um orientador, e no nível mais baixo da organização

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Qualidade Total

Qualidade

“É entendida normalmente como um atributo de

produtos ou serviços, mas pode referir-se a

tudo que é feito pelas pessoas..., todos sabem

o que se quer dizer quando se fala que algo foi

feito com qualidade”. Daniel A. de Oliveira (2009, Pg. 552)

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O que significa

Gestão pela Qualidade Total?

busca pela perfeição com fins a agradar clientes;

filosofia onde a eliminação do retrabalho e o “defeito zero” são regras;

Qualidade sob dois pontos de vistade quem produz (visão objetiva) – normas e

procedimentos de fabricação. Estar em conformidade com especificações determinadas para a produção ou para a chamada “garantia técnica de bom desempenho do produto”; e

de quem consome (visão subjetiva) – o que o cliente espera do produto em suas mãos. Assim, qualidade seria adequar-se às expectativas dos clientes.

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Kaizen

Kai = modificar; Zen = para melhor

Melhoria contínua, no trabalho, no lar e na vida social

Eliminação de perdas em todos os sistemas de uma

organização

Aplicação de dois elementos:

Melhoria (mudança para melhor)

Continuidade (ações permanentes de mudança)

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A POLÍTICA DO KAIZEN

•Perda zero em cada campo de atividade

•Busca constante da redução dos custos

•Busca constante do melhoramento do equipamento

•Atenção á facilidade de movimento dos operadores

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Técnicas Japonesas

Círculo de CQ: pequenos grupos de pessoas que desempenham voluntariamente atividades de controle de qualidade no local de trabalho, realizando esta tarefa continuamente;

TQC: atividades organizadas de Kaizen que envolvem todos na empresa em esforço totalmente integrado para o melhoramento do desempenho em todos os níveis.

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O Sigma e representado pela letra grega,

sigma, utilizada para medir o desvio

padrão. O numero 6 significa uma metrica

universal para medir defeitos.

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Desenvolvido inicialmente pela Motorola, na

década de 80, pelo engenheiro Bill Smith.

Consiste na aplicação de métodos

estatísticos a processos empresariais,

orientada pela meta de eliminar defeitos.

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CEP – Controle Estatístico do Processo

É a ferramenta de qualidade que tem oobjetivo de fornecer um diagnóstico que sejamais eficaz quando se quer realizar aprevenção e detecção de problemas edefeitos nos processos produtivos e deserviços;

Esta ferramenta é utilizada para auxiliar namelhoria de resultados e aumento daprodutividade, bem como evitar desperdíciosde insumos, produtos e matérias-prima.

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CEP – Controle Estatístico do Processo

A estatística está presente em todo oprocesso, pois esta ciência é a queexamina a ocorrência de fatos e fazestudos sob amostra de uma população.

Os dados apurados são apresentadosgeralmente em gráficos.

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CEP – Controle Estatístico do Processo

Tem a função de detectar problemas epadronizar a produção;

Evitar variações que podem comprometera qualidade final dos produtos.

É entendido até como uma filosofia degerenciamento e um conjunto de técnicasque visam estabilizar e melhorarcontinuamente um processo de produção.

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Poka - yoke

À prova de erros

Zero defeitos na produção

Pode ser usado para serviçosPrever a possibilidade de erro por parte do

cliente

Fornecedor deve estar habilitado a não cometer erros

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5 S - Housekeeping

Limpeza, organização, asseio e

ordem do local de trabalho

(housekeeping)

5 S

Seiri: liberação de áreas

Seiton: organização

Seiso: limpeza

Seiketsu: padronização, asseio e

arrumação

Shitsuke: disciplina

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Sistema ISO 9000

Consiste em uma série de normas

desenvolvidas pela International

Organization fos Standardization

(Suiça)

O objetivo é atender às especificações

e expectativas dos clientes

Certificação envolve um processo longo

(1 a 2 anos)

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Sistema ISO 9000

As diretrizes da ISO 9001 e ISO 9004

abrangem todas as atividades de uma

organização, organizadas em 5

capítulos:

sistema de gerenciamento da qualidade

responsabilidade da administração

gerenciamento de recursos

realização do produto

medição, análise e melhoria

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Gerenciamento Ambiental

ISO 14000

ISO 14004 e ISO 14001 são relativas ao

gerenciamento ambiental dentro das empresas

Filosofia da norma: os requisitos para os

sistemas de gerenciamento ambiental são os

mesmos, seja qual for o ramo de atividade da

empresa

resíduos e emissões para a atmosfera são

minimizados

impacto ambiental é eliminado

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Sistema QS 9000 E ISO/TS 16949

Os fabricantes de automóveis (Ford, GM eChrysler) para compatibilizar suas práticas comrelação à qualidade criaram o sistemadenominado QS9000;

É constituído de três partes e um apêndice:Parte I: constituída por requisitos da norma ISO

9001-1994;

Parte II: os principais documentos que a compõemsão o PPAP (Sigla em inglês que significa processode aprovação de pecas para produção seriada),melhoria contínua e capabilidade de manufatura;Parte III:constituída por requisitos específicos das

três montadoras.

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Sistema QS 9000 E ISO/TS 16949

O sistema QS 9000 é uma tentativa de

uniformização de práticas da indústria

automobilística americana aplicada a

todos os fornecedores na área

automobilística também no Brasil.

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Gerenciamento ambiental – Norma ISO

14000

A preocupação com o meio ambiente fez com

que a ISO, elaborasse a norma ISO 14000;

Reúne as melhores práticas para o correto

gerenciamento ambiental;

Requer o comprometimento da empresa de

estar de acordo com a legislação ambiental

local e o comprometimento para a melhoria

contínua na área ambiental.

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Sistema de gestão da responsabilidade social

ABNT NBR 16001

Certificação do Sistema de Gestão deResponsabilidade Social;

Demonstra ao mercado que a organizaçãonão existe apenas para explorar osrecursos econômicos e humanos;

Contribui com o desenvolvimento social,por meio da realização profissional.

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Sistema da segurança e saúde

ocupacional OHSAS 18001

Sistema de segurança e saúde

ocupacional;

Tem por objetivo assegurar o bom

cumprimento de procedimentos e

cuidados que venham a garantir o

gerenciamento dos riscos de saúde e

segurança em uma organização.

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Ferramentas da Qualidade

Brainstorming / Brainswriting

GUT – Método para Priorização de Problemas

Diagrama de Causa e Efeito

Gráfico de Pareto

Histograma

Gráfico de Controle

Ciclo PDCA de Controle de Processos

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Ferramentas da QualidadeBrainstorming

Brainstorming – é um termo de origem

britânica que pode ser traduzido como

tempestade de idéias, no qual consiste em

reunir um grupo de funcionários com o

propósito de “gerar” idéias e emitir opiniões

acerca dos diversos assuntos vivenciados

na empresa.

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Ferramentas da QualidadeBrainswriting

O Brainswriting é um modelo

semelhante ao Brainstorming,

cujas diferenças essenciais

são: as idéias são

apresentadas por escrito e as

contribuições são mais bem

elaboradas, porque existe mais

tempo para refletir sobre elas.

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Ferramentas da Qualidade

GUT – Método para Priorização de Problemas

É uma ferramenta que consiste, basicamente, em separar e priorizar os problemas para fins de análise e posterior resolução. Sua base é fundamentada no tripé:

“G” – Gravidade – avaliar as conseqüências negativas que podem trazer para os clientes;

“U” – Urgência – avaliar o tempo necessário ou disponível para corrigir os problemas levantados;

“T” – Tendência – avaliar o comportamento evolutivo (irá melhorar ou piorar) da situação.

Para cada um dos fatores acima deve ser atribuída uma nota de acordo com a relevância de cada problema levantado. (1 = baixo; 3= médio e 5 = alto). Em seguida multiplicam-se os três fatores por eles próprios (G X U X T = OP), onde o OP é o resultado que estabelece a Ordem de Prioridade para resolução dos problemas apresentados.

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GUT – Método para Priorização de Problemas

Quadro de Prioridades

Para facilitar os cálculos e definir as prioridades, deve-

se utilizar o Quadro de Prioridades - QP, onde cada

participante analisa e avalia cada fator, atribuindo-lhes

notas 1, 3 ou 5, relacionadas ao problema levantado.

O QP acima demonstra que os problemas deverão ser

resolvidos na seguinte ordem: 2, 1, 4, 3 e finalmente o

problema 5.

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Ferramentas da Qualidade

Diagrama de Causa e Efeito - DCE

O DCE também conhecido como “Espinha de Peixe” é uma técnica

japonesa que possui múltiplas funções, sendo utilizada para

levantar e identificar as causas dos diversos problemas existentes

nos processos, além de fornecer subsídios para analisá-los. Para

tanto é necessário aplicar, em conjunto o “método dos porquês”.

Normalmente os elementos mais utilizados como causas podem

ser visualizados abaixo:

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Diagrama de Causa e Efeito

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Ferramentas da Qualidade

Gráfico de Pareto

É um método que parte da premissa de que existe um nº reduzido

de causas, da ordem de 20%, que provoca 80% dos problemas

que afetam os processos; se corrigidos a tempo, praticamente

eliminam-se os problemas existentes.

Roteiro para Aplicação

Defina o processo a ser analisado (ex. entrega de mercadorias) e

inicie o levantamento dos problemas que o afetam.

Prepare o Mapa de Ocorrências, colocando os problemas em

ordem decrescente de acordo com o número de ocorrências.

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Diagrama de Pareto

Defeito Freq. Relativa Freq. Acumulada

A 0,35 0,35

B 0,25 0,6

C 0,15 0,75

D 1 0,85

E 1 0,95

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Ferramentas da Qualidade

Histograma

O Histograma é um gráfico composto por abscissas

(eixo x) e ordenadas (eixo y), onde são colocadas barras

ou retângulos contíguos que representam a distribuição

da variação dos dados que ocorrem dentro de um

processo, cujo objetivo é apresentar uma situação para

fins de análise e posterior solução.

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Ferramentas da Qualidade

Gráfico de Controle

O Gráfico de Controle é uma ferramenta utilizada para

verificar se um processo está dentro dos limites

estatísticos de controle estabelecidos para ele,

permitindo, assim, fazer os ajustes necessários.

Roteiro para elaboração

Definir o processo a ser controlado (ex. controle

semanal de peças refugadas)

Estabelecer (por meio de cálculos estatísticos) o Limite

Superior de Controle (LSC), o Limite Inferior de Controle (LIC) e o o Ponto Intermediário Médio (PIM).

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Gráfico de ControleRoteiro para elaboração

Montar o gráfico. Ele permitirá visualizr o percentual de

refugo de peças e observar o que está estável e sob

controle.

No exemplo abaixo pode-se observar que na quinta

semana (ponto “E”) alguma “coisa” saiu errada, as quais

deverão ser verificadas e corrigidas.

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O Ciclo PDCA

Plan

Estabelecimento de

Planos Estratégicos.

Levantamento das

necessidades de

desenvolvimento

humano e profissional

Elaboração do Plano de

Treinamento.

DO

Execução das

atividades dos Planos

Estratégicos.

Realização dos

treinamentos.

ACT

Tomada de ações

para melhoria e

correção.

CHECK

Acompanhamento

das atividades.

Medição dos

resultados indicadores.

Avaliação final dos

resultados.

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PDCA Etapas Atividades de manutenção Observações

P1 Estabelecimento do padrão

de qualidade

Estude e determine as

necessidades de seu cliente. Seu

processo atende ou não as

necessidades

2 Estabelecimento dos

procedimentos

Adapte o processo. Defina as

causas que devem ser

padronizadas.

D3 •Trabalhos de acordo com os

padrões

Todos devem estar treinados a

manter os valores-padrão;

Auditoria.

C4 Medidas Defina medidas: temperatura,

pressão, composição, tempo ...

5 Padrões para Verificação Defina padrões de inspeção em um

nível superior aos de qualidade.

6 Verificação Existem não-conformidades em

relação aos padrões de verificação

A7 Eliminação das não-

conformidades

As causas das NC devem ser

eliminadas. Poderá haver alteração

dos procedimentos.

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5W2H.

WHAT: quais os itens de controle

WHEN: qual frequência será medidos

WHERE: onde conduzir ações de controle

WHY: quando o controle será exercido

WHO: quem participará das ações

HOW: como exercer o controle

HOW MUCH: Quanto

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Tipos de Manutenção

Manutenção corretiva

Manutenção preventiva

Manutenção preditiva

Manutenção produtiva total:

Melhoria das pessoas

Melhoria dos equipamentos

Qualidade total

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Manutenção Produtiva TotalManutenção de instalações

Manutenção de equipamentos críticos e

não críticos

Aumento de confiabilidade e qualidade

dos produtos

Princípio de zero quebra

Processo produtivo livre de interrupções

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As seis grandes perdas

Perda 1 – quebras

Perda 2 – ajustes (set up)As perdas 1 e 2 definem a disponibilidade

ID = TO

TTD

- Onde:- TO = tempo de operação

- TTD = tempo total disponível

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Perda 3 – pequenas paradas / tempo

ocioso

Perda 4 – baixa velocidade

As perdas 3 e 4 definem o índice de eficiência

do equipamento.

IE = TO – (perda 3 + perda 4)

TO

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Perda 5 – qualidade insatisfatória

Perda 6 – perdas com start – up

As perdas 5 e 6 definem o índice de qualidade do

equipamento

IQ = quantidade de itens conformes – (perda 5 +

perda 6)

quantidade de itens conformes

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Índice OEE

OEE = overall equipment effectiveness

EGE = eficiência global do equipamento

OEE = ID x IE x IQ