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04-08-2010 1 1 BOAS PRÁTICAS EM LARES E CENTROS DE DIA 2 Objectivos O objectivo principal de um Lar é providenciar alojamento residencial o mais semelhante possível a uma casa e não a uma instituição, cuidados, serviços de enfermagem e bem-estar geral às pessoas doentes crónicas ou com deficiências permanentes, em especial às pessoas de fracos recursos, independentemente da sua religião. 3 Um lugar de acolhimento físico e de encorajamento espiritual; um lugar onde os residentes possam adquirir o sentido de pertença e posse, ao contribuir dentro das suas possibilidades para o seu funcionamento e desenvolvimento; um lugar de partilha e de ajuda a outros mais necessitados; um lugar onde se adquira a autoconfiança e se desenvolva a independência; um lugar onde se incentive o esforço e não a passividade. UM LAR DEVE SER… 4 Assim sendo… •‘um lugar de acolhimento’: não há limites quanto ao tamanho ou tipo de edifício para este fim. •‘um lugar de encorajamento espiritual’ : num Lar, as pessoas devem ser encorajadas a desenvolver os seus recursos interiores, a sentirem-se bem consigo próprias, onde possam descobrir habilidades e talentos, ao mesmo tempo tornarem-se capazes de lidar com as suas limitações e fraquezas. 5 •‘um sentido de pertença e posse’: é igualmente importante que a pessoa tenha o sentimento de pertença em relação ao Lar. ‘Pertença’ significa fazer parte de, enquanto ‘posse’ indica também ser detentor de propriedade. •‘contribuindo, de algum modo e dentro das suas possibilidades, para o seu funcionamento e desenvolvimento’: o envolvimento dos residentes nas decisões e a sua contribuição financeira proporciona o sentimento de ser o proprietário da sua casa. Assim sendo… 6 •‘um lugar de partilha e de ajuda a outros mais desfavorecidos’: os Lares têm um certo número de facilidades possíveis de serem, por vezes, partilhadas pela população local mais necessitada. •‘um lugar onde adquirir confiança: certas atitudes para com as pessoas idosas têm- lhes atribuído uma imagem negativa. Assim sendo…

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1

BOAS PRÁTICAS EM LARES E CENTROS

DE DIA

2

Objectivos

• O objectivo principal de um Lar é providenciar alojamento residencial o mais semelhante possível a uma casa e não a uma instituição, cuidados, serviços de enfermagem e bem-estar geral às pessoas doentes crónicas ou com deficiências permanentes, em especial às pessoas de fracos recursos, independentemente da sua religião.

3

• Um lugar de acolhimento físico e de encorajamento espiritual; um lugar onde os residentes possam adquirir o sentido de pertença e posse, ao contribuir dentro das suas possibilidades para o seu funcionamento e desenvolvimento; um lugar de partilha e de ajuda a outros mais necessitados; um lugar onde se adquira a autoconfiança e se desenvolva a independência; um lugar onde se incentive o esforço e não a passividade.

UM LAR DEVE SER…

4

Assim sendo…

• ‘um lugar de acolhimento’: não há limites quanto ao tamanho ou tipo de edifício para este fim.

• ‘um lugar de encorajamento espiritual’: num Lar, as pessoas devem ser encorajadas a desenvolver os seus recursos interiores, a sentirem-se bem consigo próprias, onde possam descobrir habilidades e talentos, ao mesmo tempo tornarem-se capazes de lidar com as suas limitações e fraquezas.

5

• ‘um sentido de pertença e posse’: é igualmente importante que a pessoa tenha o sentimento de pertença em relação ao Lar. ‘Pertença’ significa fazer parte de, enquanto ‘posse’ indica também ser detentor de propriedade.

• ‘contribuindo, de algum modo e dentro das suas possibilidades, para o seu funcionamento e desenvolvimento’: o envolvimento dos residentes nas decisões e a sua contribuição financeira proporciona o sentimento de ser o proprietário da sua casa.

Assim sendo…

6

• ‘um lugar de partilha e de ajuda a outros mais desfavorecidos’: os Lares têm um certo número de facilidades possíveis de serem, por vezes, partilhadas pela população local mais necessitada.

• ‘um lugar onde adquirir confiança: certas atitudes para com as pessoas idosas têm-lhes atribuído uma imagem negativa.

Assim sendo…

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• ‘onde desenvolva a sua independência e

interesses: O Lar deve então dar aos residentes os meios de maximizarem quer a independência física quer a independência emocional.

• ‘um lugar onde se incentive o esforço e não a

passividade: a vida é sempre mais interessante quando temos objectivos a atingir, seja no plano pessoal ou profissional.

Assim sendo…

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O Lar deve ser umlugar onde:

• os residentes se preocupam uns com os outros, com o pessoal e com os voluntários;

• o pessoal se preocupa uns com os outros, com os residentes e voluntários;

• os voluntários se preocupam uns com os outros, com os residentes e o pessoal;

• todos os elementos do Lar se preocupam com as pessoas mais desfavorecidas da comunidade local.

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AS PESSOAS QUE VIVEM NOS LARES

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Porque é que as pessoas procuram ser admitidas num Lar?

• Deixam de contar com apoio em casa;

• Não querem ser um “fardo” para a família;

• Não têm condições habitacionais;

• Porque assim o preferem…

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Aspectos negativos associados às admissões num Lar

• Pode não ter sido a pessoa a decidir por si própria;

• A pessoa pode ter preferido ir para outro Lar mas onde não havia vaga;

• Pode sentir uma perda muito grande ao ser impedida de continuar na sua casa com a família ou na comunidade;

• Pode sentir-se zangada por os familiares não quererem ou não poderem providenciar-lhe os cuidados adequados;

• Pode sentir-se só no seu novo ambiente;

• Pode sentir-se desvalorizada e sem controlo da sua própria vida.

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Necessidades físicas

• A prestação dos cuidados físicos constitui uma

das actividades mais delicadas necessitando,

por isso, do maior respeito e dignidade

– Cada pessoa vivendo num Lar deve poder fazer a sua higiene diária em total privacidade e respeito. Em relação aos mais independentes, a ajuda deve ser-lhes prestada apenas quando a solicitem, encorajando-os sempre a manterem-se auto-suficientes.

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Rotinas

• Rotina quase hospitalar não é muito adequada…

• Devem ser flexíveis para ir ao encontro das necessidades individuais– Hora de levantar;– Hora de deitar;– Higiene….

• Os residentes devem ter consciência de que os seus horários de levantar, deitar ou sair não devem interferir nas dinâmicas do Lar.

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Privacidade

• A privacidade, como um direito ou capacidade da pessoa viver a sua vida com um mínimo de interferência, é de uma enorme importância.

• Todos os esforços serão poucos de forma a ser-lhes providenciado o mesmo grau de privacidade que cada um tem na sua própria casa.

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Necessidades emocionais e psicológicas

• Uma vez satisfeitas as necessidades primárias – alojamento, conforto, alimentação adequada e tratamento do estado físico – a atenção deve ser direccionada para outras necessidades tais como, emocionais, psicológicas ou sexuais, a necessidade da pessoa se sentir desejada, útil e valorizada e de controlar a sua própria vida.

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Dor emocional

• Isto acontece sempre que uma pessoa sofreu qualquer trauma ainda não ultrapassado: ficar deficiente, ser abandonado pela família, perder um ente querido, talvez ter sido física ou mentalmente abusado.

• Sempre que o indivíduo não é capaz de enfrentar estes problemas, isso pode causar-lhe um sofrimento emocional.

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Aconselhamento / Apoio psicológico

• O aconselhamento é um dos meios de ajuda para se ultrapassar os efeitos negativos dos acontecimentos traumáticos da nossa vida. É algo que todos nós fazemos todos os dias e de que também todos nós precisamos num momento ou noutro.

• A melhor prática não está em aconselhar mas em ajudar a pessoa a fazer as suas próprias escolhas e a resolver os problemas. Um bom conselheiro ou ouvinte liberta a pessoa do sofrimento emocional que lhe dificulta o crescimento.

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Crescimento e desenvolvimento

• Há muitas formas de favorecer o crescimento da pessoa, nomeadamente, permitindo e encorajando cada individuo a fazer as suas escolhas pessoais, desde as mais simples como ‘o que é que vou vestir hoje?’ até às decisões realmente importantes como ‘e se eu mudar para o meu próprio apartamento e sair daqui?’

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Sexualidade e relacionamento

• Uma das maiores falhas das instituições é pôr obstáculos ao relacionamento íntimo dos residentes entre si ou com outras pessoas.

• Entrar num quarto sem bater à porta, principalmente quando se sabe que a pessoa tem um companheiro/companheira, pode ocasionar um sentimento de culpa e a impressão de que ter uma relação é algo de mal visto pelos outros. Assim, ninguém - residentes, pessoal ou outros - devem interferir no relacionamento de cada um, mas sim, respeitar o direito à privacidade.

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Necessidades espirituais e religiosas

• Todos temos necessidades espirituais, embora nem todos tenhamos consciência delas. Porque a maioria de nós foi educada numa religião ou noutra, é muitas vezes através na nossa fé que preenchemos as nossas necessidades espirituais.

• Assim, todos os Lares devem assegurar a cada pessoa a livre prática da sua religião, ou a prática de nenhuma se for esse o seu desejo, em pleno respeito pelas suas convicções, opções religiosas e ideológicas.

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AS PESSOAS QUE TRABALHAMNOS LARES

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Trabalho Desgastante…

• De facto, os funcionários que prestam o apoio directo desempenham um papel fundamental no dia a dia dos residentes e o seu esforço e dedicação nem sempre é devidamente reconhecido, social ou financeiramente. É importante ter consciência de que o seu trabalho pode ir muito além da simples prestação dos cuidados mais básicos, podendo assumir um papel de conselheiro ou ajudando os residentes a superar momentos mais difíceis.

• Estes técnicos, assim devendo ser designados pela especificidade do seu trabalho, são essenciais para a manutenção e consolidação de um bom ambiente no Lar e as suas opiniões devem ser ouvidas e valorizadas.

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Os Cargos de Maior Responsabilidade

• Ao admitir-se pessoal com maiores responsabilidades, a Direcção deve transmitir-lhe uma visão clara das suas funções, um conhecimento aprofundado da filosofia dos Lares, pedir relatórios acerca do seu desempenho, (por ex.: um sumário anual do desenvolvimento do Lar, apresentação mensal de um relatório à Direcção, etc...) e ser-lhe pago um salário adequado às responsabilidades assumidas.

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O Administrador Ideal• ser flexível;• ser um bom líder e um bom orientador pessoal;• querer e estar apto a delegar e a aceitar responsabilidades;• ser bom comunicador;• ser bom ouvinte, ter aptidões de aconselhamento;• ser um visionário - ser capaz de prever os avanços possíveis de um

Lar, sem limitações;• ser possuidor de um respeito genuíno pela individualidade e

aptidões de todos os outros e especialmente daqueles que vivem e trabalham no Lar;

• ser capaz de planear e desenvolver estratégias e assegurar-se do seu cumprimento;

• ser possuidor de aptidões administrativas e financeiras;• ser um bom incentivador;• ser paciente e generoso.

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Apoio Psicossocial• Técnico de Serviço Social / Psicólogo

» Detectar as necessidades reais de cada residente (sociais e psicológicas);

» Transmitir informação susceptível de dar resposta a essasmesmas necessidades;

» Ter disponibilidade para os atendimentos solicitados;» Incentivar os residentes a resolverem os seus

problemas, tanto quanto possível através dos próprios meios;

» Promover uma atitude de autonomia e participação nos residentes.

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Ajudantes de Lar

• O papel dos que prestam cuidados pessoais é vital para o bem estar dos residentes, pelo que se deve ter o máximo cuidado na selecção do pessoal deste sector.

• Ele tem de estar preparado para prestar a assistência necessária com maturidade, dignidade e respeito pela privacidade e individualidade das pessoas que vivem no Lar.

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• Alguns residentes sem família nem amigos apoiam-se nas Ajudantes para desabafar nos momentos difíceis.

• Estabelecem-se entre eles laços de amizade que podem, com frequência, incentivar alguns residentes a interessarem-se por alguma actividade, a levantarem-se com mais frequência e até a planear a mudança para uma vida mais independente.

Ajudantes de Lar

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• De facto, actualmente as funções das Ajudantes de Lar englobam cada vez mais, não só a ajuda física aos residentes, mas também a responsabilidade de estar disponível para ouvir os seus problemas individuais e poder actuar em sua defesa, bem como ajudá-los a tornarem-se capazes de adquirir um maior controlo sobre as suas vidas e encorajá-los a realizar as suas aspirações.

• Devemos ter presente que é, essencialmente, pela necessidade da ajuda destes funcionários que as pessoas com maior incapacidade vão viver para um Lar.

Ajudantes de Lar

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Outros Profissionais…

• O Terapeuta Ocupacional• O Fisioterapeuta• Pessoal da Copa• Pessoal de Limpeza• Pessoal Administrativo• Pessoal de Lavandaria• Jardineiro/Manutenção• Voluntários• Enfermeiros• Médicos…

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REQUISITOS DE UM LAR

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O edifício e áreas circundantes

• Os residentes devem ter acesso a todas as áreas do Lar.

• Os espaços devem ser os mais apropriados para a circulação dos residentes respeitando as normas técnicas de acessibilidade em vigor.

• Deve fazer-se o máximo de esforços para que cada um tenha o seu quarto individual.

• O interior do Lar deve ser confortável e decorado ao gosto dos residentes.

• A Direcção deve avaliar com regularidade se as condições do Lar necessitam de adaptações conforme as mudanças se vão processando e estar disposta a tomar as medidas adequadas.

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Objectos pessoais

• Os objectos pessoais não devem ser mexidos sem o conhecimento do próprio.

• Os residentes devem poder fechar os seus quartos, mesmo que sejam duplos. Como também devem ter armários individuais com chave.

• Os residentes devem ser incentivados a escolher e a comprar a sua própria roupa devendo evitar-se a marcação da roupa individual.

• No manuseamento da roupa suja devem utilizar-se sacos ou depósitos individuais de forma a que a roupa suja dos residentes não seja misturada.

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Privacidade• A privacidade dos residentes deve ser sempre respeitada, sobretudo nos seus

quartos. Ninguém deve entrar nos quartos sem bater à porta e, mais importante ainda, sem obter permissão.

• Cada pessoa deve ser livre de receber as suas visitas em privacidade, nas horas que escolher. Como também deve ter a oportunidade de recusar a visita de alguém, se assim o entender.

• Os cuidados pessoais devem ser prestados com o máximo de privacidade a cada indivíduo. A ajuda no vestir, lavar e pentear, ir à casa de banho, tomar banho, ou mesmo para comer, deve fazer-se com o máximo de respeito para com a dignidade da pessoa.

• Cada indivíduo deve ter liberdade de expressão, política ou religiosa e ver os seus pontos de vista respeitados.

• Cada pessoa deve ser livre de fazer as suas escolhas sobre todos os aspectos da sua vida, bem como de correr riscos, desde que não afecte o bem-estar dos outros.

• As amizades e relacionamentos devem poder processar-se naturalmente, sem quaisquer tipos de interferências, mesmo na privacidade dos seus quartos.

• Nenhuma informação acerca da individualidade de cada residente deve ser dada a ninguém, incluindo à família, sem o seu conhecimento e consentimento prévios.

• A informação pessoal e privada de cada residente não deve ser divulgada pelas pessoas que vivem e trabalham no Lar, devendo evitar-se o mais possível um ambiente de intriga.

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Cuidados pessoais• A assistência pessoal deve preservar a dignidade, processando-se,

para isso, com sensibilidade e discrição.– Cada pessoa deve ser livre de escolher:

• A hora de se levantar;• A hora de se deitar;• O tipo de alimentação;• Ir onde quiser, fazer o que lhe apetecer, o que vestir e como se apresentar;• Quando precisam de ir à casa de banho – as horas certas devem, a todo o

custo, evitar-se. Deve incentivar-se o hábito de fechar a porta sem perderem, por isso, a sua segurança, através de sistemas de chamada.

• Cada indivíduo deve responsabilizar-se pelo funcionamento do intestino, caso necessitem de supositórios e outros laxantes, ou clisteres.

• Cada um deve poder decidir quando deseja lavar-se ou tomar duche/banho, de acordo com as disponibilidades do pessoal nos casos em que precisem de ajuda.

• As rotinas devem igualmente reduzir-se ao mínimo.• As opiniões sobre o bem-estar ou situação de algum residente

devem ser feitas na presença do próprio, bem como o acesso ao seu processo individual.

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Alimentação• As refeições devem ser nutritivas, variadas e em

quantidade razoável.• A hora das refeições deve ser flexível, respeitando a

organização interna do Lar. As refeições devem ocorrer num ambiente tranquilo e agradável.

• Os residentes devem poder tomar um chá/café e comer qualquer coisa a qualquer hora.

• O Lar deve garantir o cumprimento de uma dieta, seja por prescrição médica seja por gosto ou princípio pessoal (por ex.:, vegetariana).

• As ementas devem ser afixadas em local visível.• A apresentação e confecção dos alimentos deve

respeitar todas as normas de higiene.

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Cuidados de saúde• Cada residente tem o direito de escolher o seu médico. Se o Lar

decidir ter um médico de apoio, que seja pelo motivo de todos os residentes se sentirem bem com determinada pessoa e não porque isso favoreça o Lar.

• Tal como o relacionamento profissional de qualquer paciente com o seu médico, assim os residentes devem ser livres de seguir ou rejeitar o seu aconselhamento, de tomar ou não os medicamentos prescritos, quando e onde ter as consultas ou de nem sequer ir ao médico.

• Os residentes com capacidade para tomar conta da sua medicação devem ser encorajados nesse sentido. Isso é assunto exclusivo do médico e paciente. Cabe ao Lar ter um espaço seguro onde guardar os medicamentos e, inclusive, providenciar uma gaveta com chave no quarto de cada residente.

• Nenhum medicamento deve ser administrado sem o consentimento do próprio e do seu médico de família, excepto nos casos de emergência com risco de vida.

• A Direcção deve informar os funcionários de como proceder em situações de emergência e, sempre que possível, dotá-los de formação básica em primeiros socorros.

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Morte e acompanhamento

• Faz parte da política do Lar ‘cuidar até à morte’. Assim sendo, todo o acompanhamento necessário, assistência médica ou espiritual, deve honrar este compromisso.

• Os residentes devem poder permanecer no seu quarto até à fase terminal, evitando que haja qualquer unidade especial para este fim.

• Sempre que alguém esteja em fase terminal, o Lar deve igualmente apoiar os seus familiares, os outros residentes e o pessoal.

• Devem respeitar-se todos os credos religiosos ou culturais.

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O pessoal

• Deve ter respeito pelas necessidades e direitos dos outros;

• Deve ter a aspiração de se realizarem e de ajudar os outros a procurar o mesmo objectivo.

• O número de funcionários em serviço deve ser adequado à situação concreta dos residentes

• Os funcionários devem ser respeitados pelo valor do seu trabalho. Os residentes e a Direcção devem ter a consciência de que trabalhar num Lar pode causar stress e frustrações.

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CENTROS DIA

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Centro de Dia e Lazer

• Prestação de um conjunto de serviços ou actividades que contribuam para o bem estar dos aposentados, sócios dos Serviços Sociais e beneficiários, sem regime de permanência

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Objectivos Gerais

• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos utentes e beneficiários

• Contribuir para retardar ou evitar a institucionalização dos utentes incentivando a manutenção destes no seu meio sócio-familiar

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• Fomentar a autonomia de cada utente, no seu meio habitual de inserção, ajudando-o a viver com mais qualidade todas as dimensões da sua vida física, emocional, espiritual e social;

• Desenvolver com cada um uma relação que promova uma atitude positiva e de valorização das suas capacidades;

• Apoiar as suas famílias na resolução de problemas de carácter social e em simultâneo desenvolver com elas uma relação que leve à mudança de atitudes face ao envelhecimento;

• Ajudar o utente, facilitando a satisfação das suas necessidades básicas, proporcionando-lhes os seguintes serviços:

– Acompanhamento psico-social, apoiando o utente a exercitar as suas capacidades intelectuais, desenvolvendo acções condicentes com os seus interesses, a sua cultura e a realidade que o rodeia;

– Acompanhamento ao exterior para aquisição de bens ou serviços, para actividades lúdicas, de convívio, religiosas e outras.

– Organização de ateliers, passeios e actividades similares.

• Sensibilizar para a criação de uma cidadania solidária, apelando à colaboração de entidades, familiares, e voluntariado social no apoio a prestar aos aposentados e famílias;

• Promover a mudança de atitudes face à velhice, quer por parte dos utentes aposentados como dos seus familiares beneficiários.

Objectivos Específicos

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Serviços• O Centro de Dia e Lazer organiza-se em espaço próprio

e independente e assegura, nomeadamente, os seguintes serviços:

– Convívio e participação em actividades variadas e formação cultural através de debates, apresentação e discussão de filmes e passeios;

– Refeições;– Prestação de serviços que satisfaçam as necessidades básicas;– Prestação de apoio psico-social.

• As actividades referidas na alínea no ponto anterior, são entre outras, Educação Física, História de Arte, Informática, Cerâmica, Pintura e Línguas.

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Horários• Os Centros de Dia e Lazer funcionam em regime diurno,

normalmente das 9h às 18h, de Segunda a Sexta-feira, excluindo feriados e tolerâncias de ponto estabelecidos.

• O horário das várias actividades deve ser suficientemente flexível de modo a permitir que os utentes possam frequentar mais do que uma actividade, de acordo com as suas necessidades e interesses.

• O horário das refeições funciona, normalmente, no almoço das 12h30m às 13h15m e no lanche às 16h30m, podendo em caso de necessidade e existindo disponibilidade de meios, estabelecer-se turnos para as referidas refeições.

• Em situações especiais pode haver autorização ao para o funcionamento, em horário equivalente ao previsto, do Centro de Dia e Lazer em fins-de semana e outros dias feriados ou de tolerância.

• Os Centros de Dia e Lazer normalmente encerram durante o mês de Agosto.

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PRÁTICAS BÁSICAS DE HIGIENE E CONFORTO –

CUIDADOS PARCIAIS

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HIGIENE

• Higiene – É um conjunto de práticas que conduz à preservação da saúde

Essas práticas desenvolvem-se durante a infância e são influenciadas pela cultura e pelos ensinamentos de pessoas significativas, principalmente da família.

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ACTIVIDADES DA HIGIENE

� Satisfazer as necessidades de higiene inclui uma ou todas as seguintes actividades:� Limpeza do corpo incluindo os olhos, ouvidos,

nariz e região genital;� Providenciar a higiene oral incluindo os cuidados

com a prótese dentária;� Lavar e pentear o cabelo;� Barbear;� Providenciar cuidados aos pés e às unhas;� Mudar a roupa da cama de forma a prevenir

irritação e maceração da pele.

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CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO

� Objectivos dos Cuidados de Higiene Gerais

• Criar condições para manter a integridade da pele (Prevenção das úlceras de pressão);

• Promover conforto e relaxamento;• Favorecer a circulação (através da massagem);• Promover a limpeza do corpo;

• Melhorar a auto-imagem (aparência da pessoa)

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AVALIAÇÃO INICIAL

� Identificar o nível funcional do indivíduo, ou seja, determinar o nível de capacidade do indivíduo em ajudar na sua higiene;

� Identificar os recursos disponíveis para proceder à higiene do indivíduo;

� Identificar factores culturais ou outros que possam afectar a aceitação da ajuda na higiene.

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PRINCÍPIOS A ATENDER NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE GERAIS

• Ouvir a pessoa antes e durante os cuidados de higiene;

• Atender à privacidade;• Dar tempo para que a pessoa faça o que

ainda é capaz – manter a autonomia de cada um;

• Não deitar a roupa suja para o chão;• O material de cada idoso deve ser

individualizado;

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PRINCÍPIOS A ATENDER NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE GERAIS

� Verificar a temperatura da água.

� Temperatura ambiente adequada

� Local deverá ser amplo, iluminado e com boa ventilação.

� Deverão ser prestados de uma forma equilibrada e global

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PRINCÍPIOS A ATENDER NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE GERAIS

• Usar sempre luvas (trocar de pessoa para pessoa);

• A higiene diária inclui a limpeza da pele, unhas, boca, nariz, cabelo e roupa

• Antes de iniciar o banho, preparar todo o material necessário e colocá-lo perto do local:

» roupa da pessoa

» a roupa da cama» o material para a higiene

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HIGIENE ORALOBJECTIVOS

• Melhorar a auto-imagem;

• Permitir ao idoso um bom hálito;

• Prevenir problemas orais tais como cáries dentárias, entre outros

• Estimular o apetite.

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HIGIENE ORAL

HIGIENE DAS PRÓTESES DENTÁRIAS

• Usar luvas ao retirar as próteses para limpar;

• Devem-se evitar as “escovas para próteses” pois desgasta-as abrindo fissuras

• Recomenda-se a remoção das próteses durante a noite;

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HIGIENE ORALLIMPEZA DA BOCA

• Se for possível, limpar a mucosa oral e a língua com uma compressa embebida em água ou numa solução de higiene oral diluída (ex.: Tantum Verde®

ou Hextril®).

• Doentes que não tenham dentes nem próteses também necessitam de higiene oral após as refeições usando a mesma técnica.

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HIGIENE ORAL• Após a sua remoção procurar

tártaro, placa bacteriana ou fragmentos de alimentos. Usar uma escova de dentes normais para a limpeza.

• Idealmente devem ser lavadas após cada refeição.

• De cada vez que a prótese for retirada, o doente deve bochechar a boca com água;

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HIGIENE ORALLIMPEZA DA BOCA

• Não esquecer que a higiene oral também é muito importante em doente alimentados por sonda nasogástrica;

• Tão importante como a higiene oral é a hidratação da mucosa, que pode ser feita com uma compressa embebida em água fresca

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HIGIENE DA FACE

OLHOS

– Secreções abundantes e encrostadas dificultam a abertura total dos olhos, causam irritação, infecção e são inestéticas;

– As pessoas idosas sofrem frequentemente de diminuição da lubrificação dos olhos. A secura resultante pode levar a uma acumulação de pó e bactérias.

.

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HIGIENE DA FACE– A limpeza dos olhos efectua-se do canto externo

para o interno

– Limpar cada olho com uma parte diferente do toalhete para prevenir uma eventual transmissão de infecção de um olho para o outro.

– Nunca usar sabão na limpeza dos olhos;

– Usar um toalhete embebido em água ou numa solução salina (como o soro fisiológico);

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HIGIENE DA FACE

BARBA

–Nos homens, deve-se fazer a barba e aplicar posteriormente uma loção hidratante

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HIGIENE DOS OUVIDOS

– OBJECTIVO - Prevenir ulceração e infecção quepodem ser causadas pela acumulação dasujidade;

– Limpar os ouvidos com vários movimentos dodedo coberto com um toalhete, de forma a retiraro cerúmen.

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HIGIENE DO NARIZ

• Previne a acumulação de secreções que poderão impedir a respiração

• Permite prevenir a irritação da mucosa nasal

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HIGIENE DAS MÃOS, PÉS E UNHAS

OBJECTIVOS

• Promover o conforto;

• Prevenir problemas que interfiram com a mobilidade e circulação como unhas encravadas, traumatismo causado pela fricção das unhas compridas e micoses.

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HIGIENE DAS MÃOS,PÉS E UNHAS

PRINCÍPIOS A ATENDER• Nunca cortar os calos;

• Evitar friccionar a pele lesionada de modo a prevenir traumatismos posteriores;

• Nunca cortar as unhas junto da pele

• Secar muito bem, nomeadamente nos espaços interdigitais

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HIGIENE DO CABELO

OBJECTIVOS

• Permitir boa aparência e consequente auto-estima;

• Prevenir a irritação do couro cabeludo e infecções.

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HIGIENE DO CABELO

CUIDADOS

• Lavar o cabelo com frequência e secá-lo muito bem

• Pentear diáriamente e cortar periodicamente

• Só assim é possível controlar a queda do cabelo, a caspa, piolhos, oleosidade…

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HIGIENE PERIANAL

OBJECTIVOS:

• Promover o conforto da pessoa

• Prevenir ou eliminar infecções e odores desagradáveis

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HIGIENE PERIANAL

• A região perianal é uma porta de entrada para os microorganismos e é uma região quente e húmida, o que favorece o desenvolvimento de agentes causadores de doença.

• A higiene perianal deve ser feita durante o banho geral e sempre que necessário (em situações de incontinência de urina e/ou fezes, infecção urinária, urina concentrada ou secreções excessivas).

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HIGIENE PERIANAL

MUITO IMPORTANTE:

• Deve-se lavar no sentido da frente para trás, de modo a evitar o contacto das fezes com o aparelho urinário

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PRÁTICAS BÁSICAS DE HIGIENE E CONFORTO

CUIDADOS GERAIS

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BANHO

– Com ajuda total no leito (pessoas dependentes)

– Com ajuda parcial no leito (pessoas semi-independentes)

– Com ajuda parcial no chuveiro (pessoas semi-independentes)

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BANHO NA CAMA

Conforto e limpeza da cama

– Uma cama limpa, fresca e confortável é relaxante e pode prevenir sérias complicações como:

• Irritação da pele;

• Lesões na pele, por fricção nos lençóis mal esticados;

• Úlceras de pressão por estar deitado em lençóis enrugados;

• Desconforto da pele devido aos lençóis húmidos.

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BANHO NA CAMA

Mudança da roupa da cama

• Deve ser mudada de acordo com as necessidades da pessoa – aquando os cuidados de higiene e se a roupa estiver suja, húmida ou muito enrugada

• O uso de um resguardo é importante, pois facilita as mobilizações e previne que o lençol de baixo se molhe e/ou suje.

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BANHO NA CAMA

1 – MATERIAL NECESSÁRIO

– 1 ou 2 bacias com água morna– Esponjas, luvas– Sabão, lâminas, solução oral– Toalha– Lençóis, cobertores, colcha– Pijama, bata ou camisa, fralda– Creme hidratante/óleo, escova cabelo

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BANHO NA CAMA2 – Técnica

• Desmanchar a parte superior da cama, tendo o cuidado de deixar a pessoa coberta com o lençol de cima

• Colocar a roupa limpa na cadeira, pela ordem que irá ser usada – coberta, cobertor, lençol de cima, resguardo e lençol de baixo

• Tirar todas as almofadas

76

BANHO NA CAMA• Tirar a roupa da pessoa, mantendo-o sempre

tapado• Proceder à higiene do cabelo, à higiene oral e ao

barbear• Começar a lavar a face, pescoço e as orelhas,

secando muito bem• Lavar bem os braços e as mãos e secar bem,

nomeadamente na axila, prega do cotovelo e espaços interdigitais

• Lavar o tórax e a região abdominal, dando atenção ao umbigo e às pregas da pele

77

BANHO NA CAMA

• Lavar os membros inferiores, tendo os mesmos cuidados que nos membros superiores, na secagem

• Mudar a água se houver só uma bacia ou usar a segunda bacia para lavar a região perianal

• Lavar sempre os genitais de cima para baixo e retirar bem o sabão. Nas algálias deve haver sempre uma boa limpeza e desinfecção

78

BANHO NA CAMA

• Lavar as costas e as nádegas• Massajar a pessoa com creme hidratante• Mudar a roupa da cama• Pentear a pessoa, protegendo a almofada

com a toalha• Observar e arranjar as unhas

• Posicionar a pessoa

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79

BANHO NA CAMA

CUIDADOS COM OS PENSOS

– Evitar molhar os pensos aquando da prestação dos cuidados de higiene;

– Nunca remover os pensos;

– Informar o Enfermeiro no caso de o penso estar molhado ou com exsudado.

80

BANHO NA CAMATÉCNICA DE LAVAGEM DO CABELO NA

CAMA

• Colocar todo o material junto da cama• Proteger a pessoa com uma toalha• A bacia deverá estar colocada por baixo da

cabeça da pessoa• Deitar suavemente a água e proceder à

lavagem, tendo o cuidado de proteger os olhos e a face da pessoa

81

BANHO NA CAMA

TÉCNICA DE LAVAGEM DO CABELO NA CAMA

• Esfregar bem, tendo o cuidado de retirar todo o sabão

• Limpar a cabeça• Retirar todo o material• Secar e pentear o cabelo

82

BANHO NA CAMA

Fig. 5 – Lavagem do cabelo no leito

83

BANHO NO CHUVEIRO•Verificar se existe um tapete anti-derrapante na banheira

•Preparar o ambiente e verificar se a água está a uma temperatura ideal

•Colocar todo o material perto

•Auxiliar a pessoa a deslocar-se do quarto para a casa de banho

•Auxiliar a despir-se e a tomar banho

•Acompanhar a pessoa ao quarto e instalá-lo comodamente

84

A MASSAGEM

OBJECTIVOS:

• Promover o relaxamento e o bem-estar;

• Favorecer a circulação

• Evita as úlceras de pressão

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85

A MASSAGEM

PRINCÍPIOS A ATENDER:• Massajar sempre no sentido ascendente e em

movimentos circulares;

• Realizar suavemente com as mãos aplicando e “esfregando” previamente nas mesmas um creme hidratante/óleo amêndoas doces;

• Não deve utilizar álcool e pó talco porque secam a pele;

• Se a pele estiver irritada não se deve massajar, mas apenas em redor dessa zona.

86

VESTIR E DESPIR A PESSOA

DEPENDENTE OU SEMI-DEPENDENTE

87

DESPIR A PESSOA

ROUPA EM FEITIO DE CASACO

• Desaperta-se e inclina-se a pessoa para o nosso lado, despe-se a manga mais afastada, enrola-se a roupa nas costas, volta-se a pessoa para o lado oposto e despe-se finalmente a manga mais próxima de nós.

ROUPA EM FEITIO DE CAMISA DE DORMIR

• pede-se a pessoa para dobrar os joelhos, levantar as nádegas e sobe-se a saia até à cintura;

88

DESPIR A PESSOA

• Pede-se para levantar um pouco o tronco e enrola-se a roupa até aos ombros;

• Despir a manga do braço mais afastado e depois a do mais próximo;

• Segurar na peça de roupa com uma das mãos e, levantando a cabeça da pessoa com a outra mão, retirar a roupa, evitando tocar na cabeça;

89

DESPIR A PESSOA

RETIRAR AS CALÇAS DO PIJAMA

• Desapertar, pedir à pessoa para dobrar os joelhos e levantar as nádegas, enquanto descemos a roupa até aos joelhos;

• Posteriormente, puxa-se as calças até baixo e retira-se completamente;

90

DESPIR A PESSOA

ATENÇÃO:

• Em casos de pessoas totalmente dependentes, em que não haja colaboração da pessoa, utiliza-se os mesmos pressupostos, mobilizando a pessoa de um lado para o outro na cama (lateralizar a pessoa)

• Em pessoas hemiplégicas, começa-se a retirar a roupa sempre pelo lado são

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91

VESTIR A PESSOA

PEÇA DE ROUPA DE VESTIR PELA CABEÇA

• Colocar a roupa sobre o peito da pessoa, que deverá estar de costas na cama;

• Juntar a parte posterior da roupa com a mão esquerda e levantar a cabeça da pessoa com a outra mão;

• Passar a peça de roupa pela cabeça através da abertura, evitando tocar no rosto da pessoa.

92

VESTIR A PESSOAPEÇA DE ROUPA ABERTA À FRENTE

• Colocar a roupa no sentido do comprimento no lado mais afastado da cama com a abertura para cima;

• Vestir o braço desse lado;

• Colocar a pessoa em lateral e enrolar a roupa nas costas

• Voltar a pessoa de costas para nós, puxar a roupa e enfiar a outra manga

• Colocar novamente a pessoa de costas, endireitar a roupa e apertá-la

93

VESTIR A PESSOAPEÇA DE ROUPA ABERTA ATRÁS

• Colocar a roupa no sentido do comprimento no lado mais afastado da cama com a abertura para cima;

• Vestir o braço desse lado;

• Colocar a pessoa em lateral, puxar a roupa e enfiar a outra manga

• Colocar novamente a pessoa de costas, endireitar a roupa e deixar as costas livres, para não marcar

94

VESTIR A PESSOACALÇAR AS MEIAS E VESTIR O ROUPÃO

• MEIAS - Enrolar a perna da meia e calçar primeiro o pé mais afastado e posteriormente o mais próximo;

• ROUPÃO – Sentar a pessoa na beira da cama e vestir o roupão

ATENÇÃO:

• Em pessoas hemiplégicas, começa-se a vestir a roupa sempre pelo lado afectado.

95

MUDANÇA DA ROUPA DA CAMA COM A PESSOA

DEITADA

96

MUDANÇA DA ROUPA DA CAMA COM A PESSOA DEITADA

Os principais cuidados a ter em conta são os seguintes:

• Juntar todo o material que irá ser utilizado e colocá-lo numa cadeira perto da cama;

• Desentalar toda a roupa da cama, começando pela cabeceira, indo até aos pés, dar a volta e continuar até à cabeceira;

• Dobrar a colcha em três partes, começando de cima para baixo, depois de baixo para cima e colocá-la nas costas da cadeira;

Page 17: Apresentação total [modo de compatibilidade]

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17

97

MUDANÇA DA ROUPA DA CAMA COM A PESSOA DEITADA

• Proceder de igual modo para os cobertores;

• Tirar todas as almofadas;

• Posicionar a pessoa em decúbito lateral e enrolar o lençol de baixo, encostando-o bem, tendo o cuidado de o manter coberto com o lençol de cima

98

Fig. 6 – Mudança da roupa da cama com a pessoa deitada

99

MUDANÇA DA ROUPA DA CAMA COM A PESSOA DEITADA

• Colocar o lençol lavado a meio da cama, abrindo-o e enrolando a metade oposta até junto da pessoa;

• Entalar a metade de cima do lençol, fazendo o canto à cabeceira e depois aos pés, fixando de seguida o lençol na parte lateral da cama;

• Deslocar a pessoa para cima do lençol lavado;

• Passar para o lado oposto e retirar a roupa suja;

• Desenrolar o lençol e fixá-lo lateralmente e nos cantos, como foi referenciado anteriormente

100

MUDANÇA DA ROUPA DA CAMA COM A PESSOA DEITADA

• Ter o cuidado de esticar bem toda a roupa;

• Posicionar a pessoa, esticar o lençol de cima, colocando de seguida os cobertores e a colcha, sem esquecer de fazer a dobra no lençol à cabeceira Fig. 7 – Dobra do lençol à cabeceira

101

MUDANÇA DA ROUPA DA CAMA COM A PESSOA DEITADA

• Fazer novamente os cantos à cama, agora com a roupa que está por cima, não esquecendo de deixar uma prega sobre os pés, para que diminua a pressão sobre estes;

• Perguntar se a pessoa está confortável

• Ter o cuidado de deixar o quarto bem apresentado e com a pessoa bem instalada

102

MUDANÇA DA ROUPA DA CAMA COM A PESSOA DEITADA

COMO FAZER OS CANTOS À CAMA• Colocando-se de frente para a cama, coloque o lençol

de baixo e faça os cantos em envelope, colocando uma das mãos a levantar a ponta do lençol, segurando-a de maneira a fazer um ângulo recto com o colchão;

• Com a ajuda da outra mão, entalar o lençol debaixo do colchão;

• Depois dos cantos feito, esticar a meio e fixá-lo bem

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103Fig. 8 Lençol em ângulo recto

104

Fig. 9 - Fixação do lençol ao colchão

105

Fig. 10 – Como esticar o lençol a meio

106

Fig. 11 – Base da cama completa

107

EQUIPAMENTO AUXILIAR

EQUIPAMENTO AUXILIAR

• Arrastadeira

• Urinol

• Cadeira sanitária

• Sanita

108

EQUIPAMENTO AUXILIARARRASTADEIRA

– Podem ser de metal ou plásticas

– Devem ser aquecidas antes de usadas (coloca-se água morna dentro desta durante uns minutos e depois despeja-se)

– São usadas pelo homem para evacuar e pela mulher para evacuar e urinar

Fig. 12 - Aparadeiras

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109

EQUIPAMENTO AUXILIAR

Arrastadeira: colocação em pessoas totalmente dependentes

– Lateralizar a pessoa para o lado mais espaçoso da cama;

– Colocar a arrastadeira firmemente contra as nádegas - parte mais baixa deverá ficar debaixo da anca

110

EQUIPAMENTO AUXILIARArrastadeira: colocação

em pessoas totalmente dependentes– Colocar a palma da mão

firmemente na parte da arrastadeira que está para cima e empurrá-la contra o colchão

– Rodar as costas do doente contra a arrastadeira puxando pela anca.

111

EQUIPAMENTO AUXILIAR

Arrastadeira: remoção em pessoas totalmente dependentes

– Lateralizar a pessoa o lado mais espaçoso da cama

– Segurar firmemente a arrastadeira para evitar que se entorne

– Remover a arrastadeira

112

EQUIPAMENTO AUXILIAR

Arrastadeira: remoção em pessoas parcialmente dependentes

– Pedir para fazer a ponte e ajudar se necessário com uma mão

– Retirar a arrastadeira com a outra mão

113

EQUIPAMENTO AUXILIAR• URINOL

– São habitualmente em plástico/vidro;

– São usados pelo homem para urinar;

– Lembrar o doente para inclinar sempre o urinol para a parte fechada para evitar derrames;

– Quando o doente urinar de pé junto à cama deve-se vigiar (risco de queda por hipotensão).

114

EQUIPAMENTO AUXILIAR

CADEIRA SANITÁRIA

– Cadeira ou cadeira de rodas com uma abertura central com um encaixe para uma bacia

– É sempre preferível a uma arrastadeira, quando se reúnem condições

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20

115

O IMOBILISMO

116

O IMOBILISMO

MOBILIDADE

relacionada com o conceito de saúde, sendo essencial para cada pessoa, nomeadamente para:

• O auto-cuidado• A interacção com os outros• A independência• A manutenção do funcionamento interno do

organismo

117

A IMOBILIDADE

IMOBILIDADE

limitação do movimento ou limitação de processos fisiológicos como por exemplo a respiração

118

A IMOBILIDADE

A imobilidade provoca alterações a nível:• Psicológico• Social

• Emocional• Físico

119

A IMOBILIDADE

ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS, SOCIAIS E EMOCIONAIS

• Diminuição da motivação• Apatia, abandono, agressão• Alteração da imagem corporal, da auto-estima• Reacções emocionais exageradas• Medo e ansiedade

120

ÚLCERAS DE PRESSÃO

DEFINIÇÃO

– Lesão nos tecidos, provocado pela compressão dos músculos e dos tecidos cutâneos entre uma proeminência óssea e uma superfície dura

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121

ÚLCERAS DE PRESSÃO

SINAIS DE MANIFESTAÇÃO– Palidez da zona– Prurido– Calor– Vermelhidão, começando a área a ficar

azul/arroxeada, fria e insensível– Necrose (morte das células e dos tecidos)

Formação de Úlceras de Pressão

122

ÚLCERAS DE PRESSÃOCAUSAS INTERNAS

• Má circulação do sangue, em que não há irrigação adequada em determinadas zonas

• Resistências diminuídas por má nutrição• Desidratação por perda abundante de

líquidos• Ingestão insuficiente de nutrientes e água

123

ÚLCERAS DE PRESSÃOCAUSAS EXTERNAS

• Compressão prolongada produzida pelo corpo, em determinada região pouco almofadada

• Presença de substâncias irritantes na pele (urina, fezes, humidade)

• Rugas ou pregas no lençol da cama ou da roupa da pessoa

• Presença de corpos estranhos na cama (ex.:migalhas)

• Presença de gessos ou talas, arrastadeiras, etc.,por períodos de tempo prolongados

124

ÚLCERAS DE PRESSÃO

CLASSIFIÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO

• As úlceras de pressão podem ser classificadas em 4 graus, de acordo com a profundidade e o comprometimento dos tecidos.

125

ÚLCERAS DE PRESSÃO

GRAU I GRAU II

126

ÚLCERAS DE PRESSÃOGRAU III GRAU IV

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127

ÚLCERAS DE PRESSÃO

A MELHOR FORMA DE TRATAR AS ÚLCERAS

DE PRESSÃO É PREVENI-LAS

128

ÚLCERAS DE PRESSÃOPREVENÇÃO

» Identificação dos factores de risco» Cuidados de higiene corporal adequados» Melhoria do estado geral de hidratação e

alimentação» Mudanças de posição e mobilização

frequentes» Informação e Educação da pessoa e

familiares» Vigilância das zonas de risco

129

ÚLCERAS DE PRESSÃO1 – AVALIAÇÃO DOS FACTORES DE RISCO

– Imobilidade– Diminuição do nível da actividade– Pressão– Deslizamento– Fricção da pele– Estiramento da pele– Desnutrição – Incontinência fecal e urinária– Humidade e maceração da pele– Estado psicológico– Grau de participação da pessoa e familiares nos cuidados

130

ÚLCERAS DE PRESSÃO2 – AVALIAÇÃO DO ESTADO CUTÂNEO3 – CUIDADOS DE HIGIENE DA PELE E MUDANÇAS DA

ROUPA DA CAMA4 – MASSAGEM5 – PRESTAÇÃO DE CUIDADOS NA INCONTINÊNCIA6 – MOBILIZAÇÕES E MUDANÇAS DE POSIÇÃO7 – PRINCÍPIOS DE MANUTENÇÃO E TÉCNICAS DE

ELEVAÇÃO8 – MATERIAL DE PREVENÇÃO9 – NUTRIÇÃO10 – ELEMENTOS DE VIGILÂNCIA

131

Colchão dinâmico

Colchão de

espuma

Colchão de água Colchão

estático

132

ÚLCERAS DE PRESSÃO TRATAMENTO

• Aliviar ou eliminar a fonte ou a causa da úlcera de pressão – é importante explorar as razões pelas quais a pessoa desenvolveu a úlcera de pressão

• Optimizar o micro-ambiente – a ferida precisa ser avaliada de maneira apropriada e a melhor terapia tópica seleccionada para permitir a cicatrização

• Fornecimento de educação – a educação deve ser realizada para os funcionários, pessoas e seus familiares.

Page 23: Apresentação total [modo de compatibilidade]

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133

POSICIONAMENTOS

134

MOBILIZAÇÃO

OBJECTIVOS

– Manter/aumentar a força muscular;– Manter/aumentar a resistência/tolerância ao

esforço;– Manter/aumentar a amplitude respiratória;– Diminuir a tensão psíquica e muscular;– Incentivar ao auto-cuidado;– Prevenir complicações.

135

POSICIONAMENTOS

POSICIONAMENTO

– Consiste em instalar a pessoa numa posição compatível com a sua doença ou com qualquer outro problema de saúde

– As posições variam de acordo com o estado de consciência e a patologia da pessoa (doente cardíaco, operado, epiléptico, em coma,…)

136

POSICIONAMENTOS

OBJECTIVOS

– Assegurar o conforto e segurança da pessoa;– Prevenir o aparecimento de úlceras de pressão,

posições viciosas e quedas;– Procurar uma posição anti-álgica.– Prevenir infecções pulmonares, pneumonias,…

137

POSICIONAMENTOS

MATERIAL NECESSÁRIO

– A selecção do material é efectuada em função da patologia, do tipo de intervenção e do objectivo do posicionamento

– Almofadas, Sacos de areia, Travesseiros, Rolos, Gaiolas, Trapézios, Cama articulada, (…)

138

POSICIONAMENTOSACTIVIDADES PRELIMINARES

– Avaliar o estado da pessoa e identificar a sua capacidade para se virar, sentar, levantar e mudar de posição;

– Avaliar a tolerância da pessoa ao esforço e à actividade.

– Observar o estado da pele nos locais sujeitos a maior pressão;

– Rever a existência de lesões da pele, músculos, ossos ou articulações que constituam contra-indicações a determinados posicionamentos;

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139

POSICIONAMENTOS

– Explicar à pessoa os princípios dosposicionamentos e as suas razões;

– Utilizar o resguardo para mobilizar a pessoatotalmente dependente

– Incentivar, sempre que possível, a colaboraçãoda pessoa

– Afastar almofadas e outro material;– Retirar a almofada da cabeça colocando-a, por

exemplo, junto da cabeceira da cama paraproteger o doente.

140

POSICIONAMENTOSELEMENTOS DE VIGILÂNCIA

– Alinhamento corporal– Manutenção da posição– Respeito pela planificação das mobilizações e

posicionamentos previstos– Estado da pele nos pontos de pressão específicos

previstos– Tolerância da pessoa ao esforço– Despiste de sinais de mal-estar – palidez, suores,…– Arrefecimento da pessoa

141

POSICIONAMENTOS

TIPOS DE POSICIONAMENTOS

– Decúbito dorsal– Decúbito semi-lateral– Decúbito lateral – Decúbito ventral– Posição de semi-fowler– Posicionamento na cadeira

142

POSICIONAMENTOSDECÚBITO DORSAL

Observações•É de todos os posicionamentos aquele que apresenta maior risco para o desenvolvimento de lesões cutâneas pela pressão exercida na região sacro-coccígea, occipital e calcanhares.

143

POSICIONAMENTOSDECÚBITO DORSAL

Acções•Esticar a roupa e virar a pessoa de costas;•Centrar o corpo do doente, com a coluna alinhada.•Alinhar bilateralmente os ombros, a bacia e os joelhos;•Colocar a cabeça, pescoço e parte superior dos ombros sobre a almofada.

144

POSICIONAMENTOSDECÚBITO DORSAL

Membros superiores•Colocar os braços sobre uma almofada numa posição confortável;•Colocar o punho em extensão;

Membros inferiores•Joelhos e anca em extensão, mantendo a curvatura poplítea;•Calcanhares a 90º sem apoio na cama (colocar uma almofada no 1/3 distal das pernas)

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145

POSICIONAMENTOSDECÚBITO DORSAL

Membros inferiores•Apoio total da superfície plantar para prevenir pé equino (principalmente em doentes com parésia ou plegia).•Colocar sacos de areia lateralmente para impedir a rotação interna e externa

Vigiar•Região sacro-coccígea, calcanhares, região occipital

146

POSICIONAMENTOSDECÚBITO SEMI-LATERAL

Observações

•É o posicionamento ideal para a prevenção de úlceras de pressão pois mantém livres de apoio as principais zonas de risco.

147

POSICIONAMENTOSDECÚBITO SEMI-LATERAL

Acções•Colocar uma almofada na região dorsal inclinando ligeiramente a pessoa para um dos lados;•Colocar uma almofada sob um dos membros inferiores diminuindo a pressão da região sacro-coccígea

Vigiar•Maléolos, lóbulos da orelha, trocanter

148

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Observações

•É normalmente bem tolerado podendo no entanto provocar desconforto a nível do ombro. Os doentes hemiplégicos devem ser colocados sobre o lado comprometido, apenas quando se reunirem condições que o permitam.

149

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Acções

•Virar a pessoa de lado.

•Dobrar ligeiramente o joelho que repousa sobre a cama, enquanto que o outro fica ainda mais dobrado, apoiando todo o membro numa almofada

150

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Acções

•Flectir o braço para cima e apoiá-lo, assim como a mão, sobre uma almofada•Ter em atenção o braço que fica em contacto com a cama, para que este não fique debaixo da pessoa.•Colocar uma almofada ou um rolo ao longo das costas, para evitar que a pessoa saia da posição.

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151

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Membros inferiores

•Articulação coxo-femural e do joelho (do membro inferior contrário ao lado de decúbito) flectidas entre 45 e 90º, colocando uma almofada por baixo do membro;•Pé flectido a 90º;

152

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Membros superiores•Rotação externa e extensão parcial do membro do lado do decúbito;•Membro do lado contrário ao decúbito sobre 1 ou 2 almofadas com o ombro e cotovelo flectidos a 90º.

153

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Vigiar

•Maléolos•Trocanter•Lóbulo da orelha•Grade Costal•Joelho

154

POSICIONAMENTOS

• DECÚBITO VENTRAL– Posição pouco utilizada– É útil quando existem

úlceras de pressão na região do sacro e trocanteres, para aliviar a pressão nessas zonas

– Pode por outro lado, proporcionar um grande conforto à pessoa, permitindo o repouso dos músculos das costas

155

POSICIONAMENTOS

DECÚBITO VENTRALAcções

– Colocar a pessoa em ventral, tendo ematenção a face (apoiá-la sobre uma almofada)

– Dobrar ligeiramente os braços, colocando-osde uma forma confortável, em ambos oslados da cabeça

156

POSICIONAMENTOS

DECÚBITO VENTRALAcções

– Colocar uma almofada sob o abdómen, demodo a dar apoio a essa região e para evitara compressão do tórax

– Apoiar as pernas e os pés numa almofada,para diminuir a tensão muscular e acompressão dos dedos sobre o colchão

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157

POSICIONAMENTOS

DECÚBITO VENTRALVigiar

– Cristas ilíacas– Genitais– Mamas– Joelhos – Maléolos internos– Ombros – Lóbulo da orelha

158

POSICIONAMENTOSDECÚBITO SEMI-VENTRAL

159

POSICIONAMENTOS

POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER OU DE SEMI-SENTADO NA CAMA

160

POSICIONAMENTOSOBSERVAÇÕES

•Posição reservadaespecialmente para aspessoas com problemasrespiratórios/cardíacos

•Deve-se evitar deixar apessoa mais de 30 minutosnesta posição, por causa dorisco de aparecimento deúlceras de pressão, devido aoaumento da pressão e fricçãono sacro

161

POSICIONAMENTOSACÇÕES

1. Se existir cama articulada

• Elevar a cabeceira da cama, de modoa formar um ângulo de 45º, elevando-se ligeiramente os pés, para evitar quea pessoa escorregue

• Colocar uma almofada sob cadamembro superior, de modo que fiquebem apoiado

• Colocar almofadas debaixo daspernas, deixando os calcanharessuspensos

162

POSICIONAMENTOSACÇÕES

2. Se não existir cama articulada

• Sentar a pessoa, colocando umaalmofada nas costas, de forma a darapoio à região dorsal e lombar

• Colocar uma almofada a apoiar a cabeça

• Flectir os joelhos e colocar umaalmofada a apoiar

• Não esquecer de colocar também nospés e nos braços almofadas ouprotecções

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163

POSICIONAMENTOS

DECÚBITO DORSALVigiar

– Sacro – Calcâneos– Cotovelos– Costas– Maléolos externos– Cabeça (occipital)

164

POSICIONAMENTOSPOSICIONAMENTO NO CADEIRÃO

Acções– Colocar o cadeirão ao lado da cama, do lado são ou do

lado habitual para a pessoa e travar a cama– Subir ligeiramente as costas da cama– Rodar a pessoa e sentá-la na beira da cama– Colocar uma almofada na cadeira, para apoiar a região do

sacro– Ajudar a pessoa a levantar-se e a sentar-se no cadeirão– Colocar uma almofada na região cervical e ao nível

lombar

165

POSICIONAMENTOSPOSICIONAMENTO NO CADEIRÃO

Acções– Colocar os pés num travesseiro, para diminuir o

deslizamento da pessoa para a frente– Se a pessoa se encontra sentada numa cadeira de rodas,

deve-se regular os apoios de pé, de modo a evitar um aumento de pressão no sacro.

– Tomar precauções especiais com a pessoa hemiplégica ou com a pessoa com risco de queda, recorrendo se necessário a meios de imobilização.

– ATENÇÃO AO ALINHAMENTO CORPORAL E À POSTURA

166

POSICIONAMENTOS

POSICIONAMENTO NO CADEIRÃOVigiar

– Sacro– Maléolos – Costas – Joelhos – Cotovelos

167

LEVANTEE

TRÂNSFERÊNCIADA PESSOA

DEPENDENTE OUSEMI-DEPENDENTE

168

LEVANTE/TRANSFERÊNCIA

DEFINIÇÃO

Auxiliar a pessoa a levantar-se, a manter-se em pé e a andar com o auxílio de uma ou duas pessoas e/ou de apoio técnico.

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29

169

LEVANTE/TRANSFERÊNCIAOBJECTIVOS

– Reforçar a estabilidade e a verticalidade– Desenvolver o sentimento de segurança e a

retoma da auto-confiança– Lutar contra a permanência de uma pessoa na

cama e contra as complicações da imobilidade– Manter ou melhorar a autonomia física– Transferir a pessoa de uma posição para outra

ou de um lugar para o outro

170

TRANSFERÊNCIA CAMA/CADEIRA

LEVANTE COM AUXÍLIO DE 1 PESSOA

Quando se trata de uma pessoa limitada na sua autonomia, que necessita de uma ajuda de alguém para o levantar, tendo em conta o seu estado de saúde

171

TRANSFERÊNCIA CAMA/CADEIRA

LEVANTE COM AUXÍLIO DE 2 PESSOAS

Quando se trata de uma pessoa totalmente dependente, que necessita de ajuda total de alguém para o levantar, tendo em conta o seu estado de saúde

172

LEVANTE/TRANSFERÊNCIA

173

LEVANTE/TRANSFERÊNCIA

174

LEVANTE/TRANSFERÊNCIA

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30

175

MOBILIZAÇÃOE

POSICIONAMENTOS

176

MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTOS

A mobilização e o posicionamento da pessoa dependente tem como

finalidade contrariar o aparecimento de complicações resultantes da

imobilidade

177

MOBILIZAÇÃO

OBJECTIVOS

– Manter/aumentar a força muscular;– Manter/aumentar a resistência/tolerância ao

esforço;– Manter/aumentar a amplitude respiratória;– Diminuir a tensão psíquica e muscular;– Incentivar ao auto-cuidado;– Prevenir complicações.

178

POSICIONAMENTOS

OBJECTIVOS

– Assegurar o conforto e segurança da pessoa;– Prevenir o aparecimento de úlceras de pressão,

posições viciosas e quedas;– Procurar uma posição anti-álgica.– Prevenir infecções pulmonares, pneumonias,…

179

POSICIONAMENTOS

MATERIAL NECESSÁRIO

– A selecção do material é efectuada em função da patologia, do tipo de intervenção e do objectivo do posicionamento

– Almofadas, Sacos de areia, Travesseiros, Rolos, Gaiolas, Trapézios, Cama articulada, (…)

180

POSICIONAMENTOSACTIVIDADES PRELIMINARES

– Avaliar o estado da pessoa e identificar a sua capacidade para se virar, sentar, levantar e mudar de posição;

– Avaliar a tolerância da pessoa ao esforço e à actividade.

– Observar o estado da pele nos locais sujeitos a maior pressão;

– Rever a existência de lesões da pele, músculos, ossos ou articulações que constituam contra-indicações a determinados posicionamentos;

Page 31: Apresentação total [modo de compatibilidade]

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181

POSICIONAMENTOS

– Explicar à pessoa os princípios dosposicionamentos e as suas razões;

– Utilizar o resguardo para mobilizar a pessoatotalmente dependente

– Incentivar, sempre que possível, a colaboraçãoda pessoa

– Afastar almofadas e outro material;– Retirar a almofada da cabeça colocando-a, por

exemplo, junto da cabeceira da cama paraproteger o doente.

182

POSICIONAMENTOSELEMENTOS DE VIGILÂNCIA

– Alinhamento corporal– Manutenção da posição– Respeito pela planificação das mobilizações e

posicionamentos previstos– Estado da pele nos pontos de pressão específicos

previstos– Tolerância da pessoa ao esforço– Despiste de sinais de mal-estar – palidez, suores,…– Arrefecimento da pessoa

183

POSICIONAMENTOS

TIPOS DE POSICIONAMENTOS

– Decúbito dorsal– Decúbito semi-lateral– Decúbito lateral – Decúbito ventral– Posição de semi-fowler– Posicionamento na cadeira

184

POSICIONAMENTOSDECÚBITO DORSAL

Observações•É de todos os posicionamentos aquele que apresenta maior risco para o desenvolvimento de lesões cutâneas pela pressão exercida na região sacro-coccígea, occipital e calcanhares.

185

POSICIONAMENTOSDECÚBITO DORSAL

Acções•Esticar a roupa e virar a pessoa de costas;•Centrar o corpo do doente, com a coluna alinhada.•Alinhar bilateralmente os ombros, a bacia e os joelhos;•Colocar a cabeça, pescoço e parte superior dos ombros sobre a almofada.

186

POSICIONAMENTOSDECÚBITO DORSAL

Membros superiores•Colocar os braços sobre uma almofada numa posição confortável;•Colocar o punho em extensão;

Membros inferiores•Joelhos e anca em extensão, mantendo a curvatura poplítea;•Calcanhares a 90º sem apoio na cama (colocar uma almofada no 1/3 distal das pernas)

Page 32: Apresentação total [modo de compatibilidade]

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32

187

POSICIONAMENTOSDECÚBITO DORSAL

Membros inferiores•Apoio total da superfície plantar para prevenir pé equino (principalmente em doentes com parésia ou plegia).•Colocar sacos de areia lateralmente para impedir a rotação interna e externa

Vigiar•Região sacro-coccígea, calcanhares, região occipital

188

POSICIONAMENTOSDECÚBITO SEMI-LATERAL

Observações

•É o posicionamento ideal para a prevenção de úlceras de pressão pois mantém livres de apoio as principais zonas de risco.

189

POSICIONAMENTOSDECÚBITO SEMI-LATERAL

Acções•Colocar uma almofada na região dorsal inclinando ligeiramente a pessoa para um dos lados;•Colocar uma almofada sob um dos membros inferiores diminuindo a pressão da região sacro-coccígea

Vigiar•Maléolos, lóbulos da orelha, trocanter

190

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Observações

•É normalmente bem tolerado podendo no entanto provocar desconforto a nível do ombro. Os doentes hemiplégicos devem ser colocados sobre o lado comprometido, apenas quando se reunirem condições que o permitam.

191

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Acções

•Virar a pessoa de lado.

•Dobrar ligeiramente o joelho que repousa sobre a cama, enquanto que o outro fica ainda mais dobrado, apoiando todo o membro numa almofada

192

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Acções

•Flectir o braço para cima e apoiá-lo, assim como a mão, sobre uma almofada•Ter em atenção o braço que fica em contacto com a cama, para que este não fique debaixo da pessoa.•Colocar uma almofada ou um rolo ao longo das costas, para evitar que a pessoa saia da posição.

Page 33: Apresentação total [modo de compatibilidade]

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193

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Membros inferiores

•Articulação coxo-femural e do joelho (do membro inferior contrário ao lado de decúbito) flectidas entre 45 e 90º, colocando uma almofada por baixo do membro;•Pé flectido a 90º;

194

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Membros superiores•Rotação externa e extensão parcial do membro do lado do decúbito;•Membro do lado contrário ao decúbito sobre 1 ou 2 almofadas com o ombro e cotovelo flectidos a 90º.

195

POSICIONAMENTOSDECÚBITO LATERAL

Vigiar

•Maléolos•Trocanter•Lóbulo da orelha•Grade Costal•Joelho

196

POSICIONAMENTOS

• DECÚBITO VENTRAL– Posição pouco utilizada– É útil quando existem

úlceras de pressão na região do sacro e trocanteres, para aliviar a pressão nessas zonas

– Pode por outro lado, proporcionar um grande conforto à pessoa, permitindo o repouso dos músculos das costas

197

POSICIONAMENTOS

DECÚBITO VENTRALAcções

– Colocar a pessoa em ventral, tendo ematenção a face (apoiá-la sobre uma almofada)

– Dobrar ligeiramente os braços, colocando-osde uma forma confortável, em ambos oslados da cabeça

198

POSICIONAMENTOS

DECÚBITO VENTRALAcções

– Colocar uma almofada sob o abdómen, demodo a dar apoio a essa região e para evitara compressão do tórax

– Apoiar as pernas e os pés numa almofada,para diminuir a tensão muscular e acompressão dos dedos sobre o colchão

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199

POSICIONAMENTOS

DECÚBITO VENTRALVigiar

– Cristas ilíacas– Genitais– Mamas– Joelhos – Maléolos internos– Ombros – Lóbulo da orelha

200

POSICIONAMENTOSDECÚBITO SEMI-VENTRAL

201

POSICIONAMENTOS

POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER OU DE SEMI-SENTADO NA CAMA

202

POSICIONAMENTOSOBSERVAÇÕES

•Posição reservadaespecialmente para aspessoas com problemasrespiratórios/cardíacos

•Deve-se evitar deixar apessoa mais de 30 minutosnesta posição, por causa dorisco de aparecimento deúlceras de pressão, devido aoaumento da pressão e fricçãono sacro

203

POSICIONAMENTOSACÇÕES

1. Se existir cama articulada

• Elevar a cabeceira da cama, de modoa formar um ângulo de 45º, elevando-se ligeiramente os pés, para evitar quea pessoa escorregue

• Colocar uma almofada sob cadamembro superior, de modo que fiquebem apoiado

• Colocar almofadas debaixo daspernas, deixando os calcanharessuspensos

204

POSICIONAMENTOSACÇÕES

2. Se não existir cama articulada

• Sentar a pessoa, colocando umaalmofada nas costas, de forma a darapoio à região dorsal e lombar

• Colocar uma almofada a apoiar a cabeça

• Flectir os joelhos e colocar umaalmofada a apoiar

• Não esquecer de colocar também nospés e nos braços almofadas ouprotecções

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35

205

POSICIONAMENTOS

DECÚBITO DORSALVigiar

– Sacro – Calcâneos– Cotovelos– Costas– Maléolos externos– Cabeça (occipital)

206

POSICIONAMENTOSPOSICIONAMENTO NO CADEIRÃO

Acções– Colocar o cadeirão ao lado da cama, do lado são ou do

lado habitual para a pessoa e travar a cama– Subir ligeiramente as costas da cama– Rodar a pessoa e sentá-la na beira da cama– Colocar uma almofada na cadeira, para apoiar a região do

sacro– Ajudar a pessoa a levantar-se e a sentar-se no cadeirão– Colocar uma almofada na região cervical e ao nível

lombar

207

POSICIONAMENTOSPOSICIONAMENTO NO CADEIRÃO

Acções– Colocar os pés num travesseiro, para diminuir o

deslizamento da pessoa para a frente– Se a pessoa se encontra sentada numa cadeira de rodas,

deve-se regular os apoios de pé, de modo a evitar um aumento de pressão no sacro.

– Tomar precauções especiais com a pessoa hemiplégica ou com a pessoa com risco de queda, recorrendo se necessário a meios de imobilização.

– ATENÇÃO AO ALINHAMENTO CORPORAL E À POSTURA

208

POSICIONAMENTOS

POSICIONAMENTO NO CADEIRÃOVigiar

– Sacro– Maléolos – Costas – Joelhos – Cotovelos

209

LEVANTEE

TRÂNSFERÊNCIADA PESSOA

DEPENDENTE OUSEMI-DEPENDENTE

210

LEVANTE/TRANSFERÊNCIA

DEFINIÇÃO

Auxiliar a pessoa a levantar-se, a manter-se em pé e a andar com o auxílio de uma ou duas pessoas e/ou de apoio técnico.

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211

LEVANTE/TRANSFERÊNCIAOBJECTIVOS

– Reforçar a estabilidade e a verticalidade– Desenvolver o sentimento de segurança e a

retoma da auto-confiança– Lutar contra a permanência de uma pessoa na

cama e contra as complicações da imobilidade– Manter ou melhorar a autonomia física– Transferir a pessoa de uma posição para outra

ou de um lugar para o outro

212

TRANSFERÊNCIA CAMA/CADEIRA

LEVANTE COM AUXÍLIO DE 1 PESSOA

Quando se trata de uma pessoa limitada na sua autonomia, que necessita de uma ajuda de alguém para o levantar, tendo em conta o seu estado de saúde

213

TRANSFERÊNCIA CAMA/CADEIRA

LEVANTE COM AUXÍLIO DE 2 PESSOAS

Quando se trata de uma pessoa totalmente dependente, que necessita de ajuda total de alguém para o levantar, tendo em conta o seu estado de saúde

214

LEVANTE/TRANSFERÊNCIA

215

LEVANTE/TRANSFERÊNCIA

216

LEVANTE/TRANSFERÊNCIA

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37

CASOS DE URGÊNCIA - INTRODUÇÃO

218

Angina de Peito

� “Aperto doloroso no peito”� Oclusão parcial das artérias� Dor que diminui com o descanso� Ansiedade� Aliviar esforço: repouso� Administrar medicação� Se necessário, SBV� Encaminhamento hospitalar

219

Insuficiência Cardíaca Aguda

� Miocárdio ”cansado”� Edema agudo do pulmão� Intensa falta de ar� Sinais compatíveis de enfarte� Possível trombose coronária� Reduzir ao máximo o esforço� Preparar SBV� Administrar medicação� Evacuar para hospital

220

Ataque Cardíaco: E.A.M.

� Obstrução súbita e total coronária� Risco paragem cardíaca� Dor persistente no peito, que alguns descrevem como

opressão angustiante� Sensação de aperto como se o peito estivesse a ser

comprimido por uma faixa� A dor pode irradiar para os braços, para o pescoço e para a

mandíbula� A dor característica, no enfarte do miocárdio, não

desaparece com o repouso� Sensação de falta de ar� Sensação de enjoo, náuseas ou tonturas� Suor profuso com pele fria e húmida� Pulso acelerado e irregular� Sensação de indisposição “por má digestão”

221

E.A.M – O que fazer?

� Manter o doente confortável e calmo, assegurando-lhe que o vai ajudar

� Colocá-lo, de preferência, em posição de semi-sentado a 45º

� Ligar para o 112� Não dar de beber ou de comer (há risco

aumentado de vómito)� Enviar o doente para o hospital, de

ambulância, logo que possível222

Desmaio

� Perda de consciência� Dimin. fluxo sanguíneo ao cérebro� Pulso lento, pele pálida, fria e suada� Reacção à dor, falta de comida� Melhorar o abastecimento sangue ao cérebro� Tranquilizar a vítima� Levante progressivo

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223

Quem Socorre deve ser:

� Bom observador� Perseverante� Prático� Ter “sangue frio”� Improvisador� Simpático/Solidário� Cuidadoso

224

Acções salvadoras

� Permanecer calmo� Alertar rapidamente os socorros� Orienta-los da forma mais precisa� Proteger a vítima� Ferido a sufocar: desapertar sua roupa� Hemorragia: comprimir a ferida� Na maioria dos casos, não se deve mover

os feridos ou tentar libertá-lo� Excepto em caso de incêndio, afogamento, ou se

encontra numa posição perigosa

225

� As pessoas de risco (cardíacos, asmáticos, hemofílicos, diabéticos), estão estatisticamente mais expostos que outros a acidentes

� Têm todo o interesse em trazer na sua posse uma ficha onde estejam inscritos os tratamentos em curso e a natureza da doença

� Acelera em caso de necessidade a administração do tratamento adequado

Acções salvadoras: Vítima

226

Sistema Integrado de Emergência Médica

AlertaAlerta

PréPré--SocorroSocorro

SocorroSocorro

TransporteTransporte

TratamentoTratamento

DetecçãoDetecção

227

Intervenientes:� Público� Operadores de central (CODU)� Agentes de autoridade� Bombeiros� Tripulantes de ambulância� Médicos e Enfermeiros� Pessoal técnico Hospitalar� Técnicos em comunicações e informática

Sistema Integrado de Emergência Médica

228

� Emergência Médica� É uma actividade na área da saúde que abrange

tudo o que se passa desde local onde ocorre uma situação de emergência, até ao momento em que se inicia, na unidade de saúde adequada, o tratamento que a situação exige

� INEM� “É o organismo do Ministério da Saúde ao qual cabe

coordenar o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), de forma a garantir às vítimas em situação de emergência a pronta e correcta prestação de cuidados de saúde.” A prestação de socorro no local da ocorrência, o transporte assistido das vítimas para o local adequado e a articulação entre os vários intervenientes do SIEM (hospitais, bombeiros, polícia, etc.), são as principais tarefas do INEM.

Sistema Integrado de Emergência Médica

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229

� O acesso precoce ao sistema de emergência médica depende de nós, isto é, da capacidade de reconhecer a situação e activar de imediato o sistema de emergência médica ligando

� CODU - Centro de Orientação de Doentes Urgentes

Sistema Integrado de Emergência Médica

112 – Nº Europeu de Socorro

230

Ao ligar para o 112 devemos estar preparados para informar:

� a localização exacta da ocorrência e pontos de referência do local, para facilitar a chegada dos meios de socorro;

� o número de telefone de contacto� o que aconteceu (ex. acidente, parto, falta de ar,

dor no peito, etc.)� o número de pessoas que precisam de ajuda� condição em que se encontra a vítima ou vítimas;� se já foi feito alguma coisa (ex. controle de

hemorragia);� qualquer outro dado que lhe seja solicitado (ex. se a

vítima sofre de alguma doença ou se as vítimas de um acidente estão encarceradas)

Sistema Integrado de Emergência Médica

231

� Meios de socorro:� Ambulâncias do INEM� Viatura Médica de Emergência e Reanimação

(VMER)

� Helicópteros de emergência médica do INEM

Sistema Integrado de Emergência Médica

232

� Em Suma:� O INEM coordena um conjunto de vários

meios e serviços para responder às situações de emergência médica

� A participação de qualquer cidadão é fundamental para o funcionamento do SIEM

� Ao ligar 112 esteja preparado para responder: “Onde”, “O quê” e “Quem”

Sistema Integrado de Emergência Médica

233

EXAME DA VÍTIMA

� Identificar as situações de compromisso das funções vitais

� Avaliar de forma contínua as alterações da vítima / acidentado

� Efectuar a selecção e estabelecer prioridades dos primeiros socorros

234

Avaliação do estado de consciência (reacção a estímulos)

Pesquisa da ventilação

Ver

Ouvir

Sentir

EXAME DA VÍTIMA

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235

� Pesquisar a existência de pulso (palpar o pulso carotídeo)

� Detectar hemorragias externas graves

� Detectar sinais evidentes de choque

� O choque é uma situação que pode levar à morte se não for detectado a tempo;

� Quem presta socorro deve estar atento aos sinais evidentes de choque!!

EXAME DA VÍTIMA

236

EXAME DA VÍTIMA

� As hemorragias graves são facilmente detectáveis

� Se a hemorragia é incontrolável pode colocar a vida da vítima em perigo!!

237

CUIDADO!� Suspeitar sempre de lesões na cabeça e

na coluna quando a vítima esteja inconsciente e seja um acidentado

� Avaliar e corrigir logo que detectados os factores de risco para a vida

EXAME DA VÍTIMA

238

� Avaliação do estado de consciência� Verificar se a vítima responde a estímulos� Chamar pelo nome e bater suavemente nos

ombros

EXAME DA VÍTIMA

239

� Vítima inconsciente� Verificar se as vias aéreas estão permeáveis� Proceder à abertura das vias aéreas� Ter sempre presente o perigo de queda da

língua e do vómito

EXAME DA VÍTIMA

240

� Pesquisa da ventilação� Extensão da cabeça

� Pesquisar movimentos ventilatórios (durante 10 segundos)

� Ver; Ouvir; Sentir

EXAME DA VÍTIMA

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241

Pesquisa de pulso

� O pulso é o resultado de uma onda de sangue que passa ao longo das artérias sempre que o coração se contrai

� Pesquisar o pulso carotídeo

� Palpe suavemente durante 10 segundos

EXAME DA VÍTIMA

242

� As alterações encontradas neste exame colocam em perigo imediato a vida da vítima !!

� Devem ser socorridas de imediato e por ordem de prioridade

EXAME DA VÍTIMA

243

Em suma:� Avaliar o estado de consciência� Manter a via aérea permeável� Pesquisar se a vítima ventila� Pesquisar se a vítima tem pulso� Pesquisar existência de hemorragias graves� Pesquisar sinais evidentes de choque� Suspeitar de lesões craneo-encefálicas e

vertebro-medulares na vítima traumatizada inconsciente

EXAME DA VÍTIMA

244

SUPORTE BÁSICO DE VIDAPosição Lateral de Segurança

245

Posição Lateral de Segurança

� Como foi referido anteriormente, se a vítima está inconsciente deve ser colocada em posição lateral de segurança (PLS).� Mantém a permeabilidade da via aérea� Garante a não obstrução por queda da língua� Permite a livre drenagem de qualquer líquido da

cavidade oral� Evita a entrada do mesmo nas vias respiratórias

nomeadamente no caso da vítima vomitar.

246

Posição Lateral de SegurançaPosição Lateral de Segurança� Deve respeitar os seguintes princípios:

� Ser uma posição o mais lateral possível e de forma a que a cabeça fique uma posição em que a drenagem da cavidade oral se faça livremente

� Deve ser uma posição estável� Não deve causar pressão no tórax que impeça a

respiração normal� Deve possibilitar a observação e acesso fácil á

via aérea� Deve ser possível voltar a vítima em decúbito

dorsal de forma fácil e rápida� Não deve causar nenhuma lesão à vítima

Page 42: Apresentação total [modo de compatibilidade]

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247

Posição Lateral de Segurança

� Não está indicada no caso de existir suspeita de traumatismo cervical

� Se há suspeita de trauma a vítima só deve ser mobilizada se de todo for impossível manter a permeabilidade da via aérea de outro modo� Respeitar o alinhamento da coluna cervical.

248

Posição Lateral de SegurançaComo se deve proceder para colocar a vítima em PLS:

1. Ajoelhar ao lado da vítima e estender-lhe as duas pernas

2. Retirar os óculos, objectos volumosos que possam magoar a vítima

3. Permeabilizar a via aérea, fazendo a extensão da cabeça e elevação do queixo. Colocar o braço mais próximo do reanimador dobrado ao nível do cotovelo, de forma a fazer um ângulo recto com o corpo da vítima, ao nível o ombro, e com a palma da mão virada para cima

249

Posição Lateral de Segurança

4. Dobrar o outro braço sobre o tórax de forma a encostar a face dorsal da mão da vítima bochecha da mesma, do lado do reanimador

5. Manter a mão da vítima encostada à bochecha com a palma da mão do reanimador, de forma a controlar o movimento da cabeça

6. Com a outra mão, segure a coxa mais afastada, imediatamente acima do joelho e levante-a, mantendo o pé no chão, de forma a dobrar a perna da vítima

250

Posição Lateral de Segurança7. Mantendo a mão a apoiar a cabeça, puxar a perna, a nível do

joelho, rolando o corpo da vítima para o lado do reanimador. O movimento de rotação deve ser suave, de forma a não causar nenhuma lesão adicional à vítima

8. Quando a vítima estiver de lado, ajustar a perna que fica por cima, por forma que a anca e o joelho dobrem em ângulo recto

9. Assegure-se que a cabeça da vítima permanece inclinada, mantendo permeável a via aérea

10. Se necessário, ajustar a mão sobre a face da vítima de modo a manter a cabeça em extensão, confirmando que a vítima respira bem, isto é, sem ruído

251

Posição Lateral de Segurança

� Para desfazer a PLS, o reanimador ajoelha-se por trás da vitima, volta a pôr a perna cima ao longo do corpo e, com uma mão na anca e outra no ombro (a controlar a posição da cabeça), faz rolar a vitima sobre as suas coxas, até a vitima estar de novo deitada de costas.

252

Posição Lateral de Segurança

� Quando a vítima é colocada em PLS é necessário verificar regularmente se há compromisso da circulação do braço que fica por baixo do corpo. Após 30 minutos na mesma posição deve ser alternado o decúbito, ou seja, deve ser reposicionada para o lado oposto

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253

SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

254

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Nos Países Ocidentais uma das principais causas de morte são as doenças cardio-vasculares.

� A maioria destas mortes (cerca de 2/3) ocorre fora do ambiente hospitalar.

� Em todo mundo morrem anualmente milhões de pessoas por ausência, atraso ou insucesso das manobras de Reanimação Cardio-respiratória.

255

Suporte Básico de Vida

Considera-se Suporte Básico de Vida, a manutenção da Via Aérea e o suporte da Ventilação e Circulação sem o recurso de

equipamentos, a não ser simples aparelhos para manutenção da Via Aérea e

protecção de quem socorre.

Suporte Básico de Vida

Considera-se Suporte Básico de Vida, a manutenção da Via Aérea e o suporte da Ventilação e Circulação sem o recurso de

equipamentos, a não ser simples aparelhos para manutenção da Via Aérea e

protecção de quem socorre.

256

SUPORTE BÁSICO DE VIDAÉ uma situação de suporte, de ganha de tempo, mantendo a vitima viva até ser possível oferecer suporte avançado de vida (VMER, ambulância)

O propósito do SBV é manter uma ventilação e circulação adequada, até se obter meios para a reversão da causa da paragem

257

SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Se a paragem respiratória foi a causa primária da paragem cardio-respiratória, o SBV poderá reverter a causa e conseguir a recuperação total

� Os três elementos básicos de SBV após uma avaliação inicial, são designados por “ABC” ( via aérea, ventilação e circulação)

258

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

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259

SAVprecoce

SBV

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA 4 ELOS

Acesso precoce ao sistemade emergência médica

112

Desfibrilhação precoce

260

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Tempo é vida

- Se nada for feito, a probabilidade de salvar uma vitima de P.C.R. Diminui 7 a 10%, por cada minuto

- No indivíduo em P.C.R. as reservas de energia e de oxigénio do cérebro esgotam-se ao fim de seis minutos

261

SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

� A probabilidade de sobreviver e recuperar depende:

� Da situação clínica da vítima� Da forma como é socorrido� Da capacidade de se adoptar a tempo as

decisões e atitudes correctas

262

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Regras básicas que nunca devem ser esquecidas:

� O reanimador não deve expor-se a si ou a terceiros a maior risco do que o que corre a própria vítima

� Antes de se aproximar de alguém que possa eventualmente estar em perigo de vida o reanimador deve assegurar primeiro que não irá correr nenhum risco� Ambiental – choque eléctrico, derrocadas, explosão,

tráfego.� Intoxicação – exposição a gás, fumo ou tóxicos� Infeccioso – tuberculose, hepatite, HIV, etc..

263

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Meios de protecção:� Luvas� Máscara ou outro dispositivo com válvula

unidireccional� Óculos� Bata

� Um lenço é uma protecção ineficaz e que pode mesmo aumentar o risco de infecção

264

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Sempre que a vítima apresentar sintomatologia de Paragem Ventilatória, Paragem Cárdio Ventilatória ou estiver inconsciente devido a uma obstrução das Vias Aéreas.

Quando se deve iniciar a reanimaçãoQuando se deve iniciar a reanimação

Page 45: Apresentação total [modo de compatibilidade]

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265

SUPORTE BÁSICO DE VIDAQuando se para a reanimaçãoQuando se para a reanimação

As manobras de SBV uma vez iniciadas

devem ser continuadas sem interrupção até

que:

• Chegue ajuda diferenciada;

• A Vítima recupere (*);

• O reanimador esteja exausto e não existe

ninguém para prosseguir as manobras.

(*) – Só deve interromper as manobras de

SBV, para reavaliação da vítima, caso a

vítima faça algum movimento indicador da

presença de circulação.

266

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Sequência das acções

267

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Verificar e garantir as condições de segurança da Equipa e da Vítima durante todos os procedimentos

Verificar se a Vítima responde

Sacudir suavemente os ombros e perguntar em voz alta:

Está bem? / Sente-se bem?

268

SUPORTE BÁSICO DE VIDA� Se a Vítima falar ou se mover:

- Deixar a Vítima na posição em que se encontra (desde que isso não represente perigo acrescido), avaliar a situação e executar o exame Primário.

- Se necessário vá pedir ajuda

269

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Se a Vítima não responde:

1. Grita-se por ajuda- “Preciso de ajuda; tenho aqui uma pessoa

desmaiada!”- Não abandone a vítima

2. Permeabiliza-se a Via Aérea - A

270

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Desaperta-se a roupa à volta do pescoço da vítima e expõe-se o tórax

� Verifica-se se há corpos estranhos dentro da boca, incluindo próteses dentárias soltas, removendo-as

Page 46: Apresentação total [modo de compatibilidade]

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271

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� As próteses dentárias bem fixas ficam na sua posição normal

� Toma-se todo o cuidado para que eventuais corpos estranhos não sejam empurrados mais para baixo

272

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Procede-se à extensão da cabeça� ATENÇÃO: nas situações que a vítima

possa ter feito traumatismo da coluna cervical não pode se feita a extensão da cabeça� Sub-luxação da mandíbula

� Várias situações podem causar traumatismo da coluna cervical, nomeadamente� Acidente de viação, queda, acidentes de

mergulho, agressão por arma de fogo

273

- Com a Vítima na posição encontrada (se possível), coloca-se a mão na testa e faz-se pressão para provocar a extensão da cabeça

- O polegar e o indicador ficam livres para tapar o nariz se for necessário fazer a Ventilação Artificial

- Com a ponta de dois dedos da outra mão colocados no mento, elevar o queixo

- - Esta manobra, por si só, pode permitir o reinício da Ventilação espontânea

Extensão da Cabeça com elevação do queixo

274

Avaliação da Existência de Ventilação Espontânea - B

� Mantem-se a Via Aérea permeável.Ver, Ouvir e Sentir se respira (mais do que um “Gasping” ocasional), durante 10 segundos

275

� Se a Vítima respira:

- Coloca-se a Vítima em Posição Lateral de Segurança (Se não houver T.C.E.; T.V.M.ou outra situação que possa comprometer a estabilidade Ventilatória ou Circulatória da Vítima)

- Observa-se atentamente e confirma-se que continua a respirar

- Pedir ajuda

276

SUPORTE BÁSICO DE VIDA� Se a Vítima não

respiraChamar alguém para ajudar.- Se estiver sozinho, abandonar

a Vítima e pedir ajuda - 112.- Voltar para junto da Vítima e

iniciar a Ventilação. - Se necessário colocar a Vítima

deitada de costas. - Se disponível, deve ser

utilizado um dispositivo de protecção como, por exemplo, uma máscara de bolso.

- Efectuar duas insuflações lentas e eficazes; As insuflações devem provocar a elevação e a descida do Tórax.

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47

277

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Pedido de Ajuda

Quando existirem duas pessoas no socorro, um deles deve ir buscar ajuda, enquanto o outro inicia (se souber) SBV.

Sempre que a causa de Paragem Cardio-Respiratória for:

1. Trauma

2. Pré-afogamento

3. Obstrução da Via Aérea

4. Intoxicação por drogas ou álcool

5. A Vítima for uma criança de idade inferior a 8 anos

Quem presta socorro deverá fazer um minuto de SBV e só depois abandonar a Vítima para ir pedir ajuda.

278

SUPORTE BÁSICO DE VIDAAssegura-se que a cabeça está em extensão, o queixo levantado e que não há objectos estranhos na boca.

Abre-se ligeiramente a boca, mantendo o queixo levantado.

Tapa-se o nariz apertando as narinas entre o polegar e o indicador.

Inspira-se profundamente e coloca-se os lábios à volta da boca da Vítima, garantindo uma adaptação completa.

Sopra-se para o interior da boca da vítima, certificando se que não há fugas de ar. Se necessário, reajusta-se a adaptação à boca da Vítima

279

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Observa-se a expansão do tórax. A insuflação completa demora cerca de dois segundos.

Mantendo-se a cabeça em extensão e o queixo levantado, observa-se a saída do ar, através da descida do tórax.

Inspira-se profundamente e repete-se a sequência, efectuando sempre duas insuflações eficazes.

Se houver resistência:- Reavalia-se a cavidade oral- Confirma-se posição da cabeça

Fazer até cinco tentativas

280

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Ventilação Ventilação com com adjuvantes adjuvantes de via de via aérea:aérea:

Boca a Máscara

281

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Pesquisar sinais de Circulação - C

10 Seg.

282

SUPORTE BÁSICO DE VIDA� Se estiver seguro que detectou sinais de

Circulação

- Continua-se a Ventilar até a Vítima conseguir respirar sem ajuda- Após cada dez Insuflações (mais ou menos um minuto) reavaliar os

sinais de circulação, sem demorar mais de dez segundos- Se recuperar a ventilação espontânea, colocar em P.L.S. e vigiar as

Funções Vitais

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283

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� Se não há sinais de Circulação:

284

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

285

SUPORTE BÁSICO DE VIDA� Vítima deitada sobre superfície dura.

� Exerce-se pressão sobre o Esterno e provoca-se uma depressão de cerca de 4 a 5 Centímetros

(compressão)

� Liberta-se a mão sem perder o contacto entre a mão e o Esterno (descompressão)

� Manter ritmo de 100 compressões por minuto

286

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

� R.C.P. com um Socorrista

287

SUPORTE BÁSICO DE VIDA� Sincroniza-se a Ventilação e

as Compressões:

� Após 30 Compressões, inclina-se a cabeça, eleva-se o queixo e efectua-se 2 Insuflações eficazes.

� Recoloca-se as mãos no Esterno e efectuam-se 30 compressões. Mantem-se a sequência de Compressões e para-se para reavaliar apenas se a Vítima esboçar algum tipo de movimentos.

288

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289

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

290

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

O direito a ser reanimado conquista-se

pelo dever de saber reanimar

291

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

No final, nunca esquecer...

292

EMENTAS E EMENTAS E REFEIÇÕESREFEIÇÕES

293

A ALIMENTAÇÃO

• Os alimentos são substâncias que fornecem ao organismo os materiais necessários ao crescimento e reparação dos tecidos, permitindo assegurar o seu equilíbrio.

• Na doença, é frequente depararmo-nos com situações de falta de apetite (astenia e anorexia), ou outras, como por exemplo dificuldades em engolir.

294

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

DEFINIÇÃO – consumo dos alimentos que contenham os elementos ou grupos de elementos, correspondentes às necessidades do organismo e com a finalidade de:

• Promover o desenvolvimento, a conservação e a reparação dos tecidos

• Fornecer ao organismo os materiais necessários para a produção de energia, de calor, permitindo á pessoa o seu trabalho diário

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295

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

• Fornecer ao organismo os materiais necessários ao metabolismo (processos físico-químicos que se realizam para aproveitamento dos próprios alimentos)

• Fornecer ao organismo as substâncias necessárias para que o mesmo possa criar reservas alimentares, habitualmente sob a forma de gorduras

296

TIPOS DE DIETA

» Depende da condição física e das doenças ou problemas associados.

» Os vários tipos de dietas são:

– Normal ou geral;– Hipolípidica (pobre em gorduras – Ex.: pessoas

com colesterol elevado) – Hipoglucídica ( pobre em glícidos – Ex.: pessoas

com Diabetes)

297

TIPOS DE DIETA

– Hiperproteica (rica em proteínas) – ex.: em pessoas necessidades nutricionais aumentadas)

– Hipoproteica (pobre em proteínas) – Ex.: em pessoas com patologias do fígado)

– Hipossalina (pobre em sal) – ex.: em pessoas com hipertensão arterial

– Pastosa – em pessoas com dificuldades na mastigação (Ex. – por falta de dentes)

– Líquida – por via oral ou por SNG

298

ALIMENTAÇÃO ORAL

Na alimentação oral, deverão haver cuidados determinados cuidados

relativamente ao ambiente, á pessoa e aos alimentos em si.

299

ALIMENTAÇÃO ORAL

CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO À PESSOAINDEPENDENTE OU SEMI-DEPENDENTE

• A refeição deverá ser servida num local atraente, com um ambiente calmo e sem cheiros

• Se a pessoa for colaborante e o seu estado o permitir, as refeições deverão ser no refeitório ou num local onde se possa distrair (por exemplo, junto a uma janela)

300

ALIMENTAÇÃO ORAL

• Antes das refeições, proporcionar à pessoa a lavagem das mãos e verificar se existe alguma medicação para tomar.

• A refeição deverá chegar à pessoa com bom aspecto, com temperatura adequada e em pequena quantidade para estimular o apetite – ter sempre em atenção as preferências da pessoa

• No final da refeição, administrar a medicação, retirar todo o material utilizado, proporcionar a lavagem das mãos e dos dentes e instalar a pessoa confortavelmente para o repouso

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301

ALIMENTAÇÃO ORALCUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO À PESSOA DEPENDENTE

• Exige um maior número de cuidados e mais vigilância

• Erguer a pessoa e deixá-la semi- sentada com o auxílio de almofadas

• Colocar a mesa de refeições junto da pessoa, à altura adequada

• Incentivar a pessoa a comer sozinha

302

ALIMENTAÇÃO ORAL• Se a pessoa não se puder levantar, erguer ligeiramente a

cabeça, colocando uma almofada, e alimentá-la com paciência e lentamente.

• Nunca apressar a pessoa a comer.

• No final da refeição, administrar a medicação, retirar todo o material utilizado, proporcionar a lavagem das mãos e dos dentes, arranjar a cama, instalando a pessoa confortavelmente para o repouso

303

• Ter hábitos alimentares saudáveis não significa fazer uma alimentação restritiva ou monótona. Pelo contrário, um dos pilares fundamentais para uma alimentação saudável é a variedade.

• Quanto mais variada for a selecção alimentar, melhor! Diferentes alimentos contribuem com diferentes nutrientes o que, potencialmente, enriquece o dia alimentar de cada pessoa.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

304

• Produtos hortícolas, frutos, cereais e leguminosas são alimentos ricos em fibra, vitaminas, sais minerais e com baixo teor de gordura, por isso devem ser os “alimentos base” do seu quotidiano. Isto é, a maior parte das calorias que se consome diariamente devem ser provenientes destes alimentos de origem vegetal.

• Fazer uma alimentação saudável deve ser encarado como uma oportunidade para expandir o leque de escolhas e experimentar novos pratos, deste modo enriquecem-se os hábitos alimentares e evita-se que a alimentação se torne rotineira e monótona.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

305

• Por outro lado, é fundamental procurar obter um equilíbrio entre a energia que se consome e a energia que se gasta – ou seja, não se deve consumir mais energia do que aquela que se consegue gastar, caso contrário haverá acumulação de gordura e aumento de peso!

• Assim, quanto menos energia se gastar no dia a dia, menos calorias se deve consumir, e viceversa.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

306

• A alimentação, entre muitas outras funções:– Assegura a sobrevivência do ser humano;– Fornece energia e nutrientes necessários ao bom

funcionamento do organismo;– Contribui para a manutenção do estado de saúde

físico e mental;– Desempenha um papel fundamental na prevenção de

certas doenças (ex.: obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, certos tipo de cancro, etc.);

– Contribui para o adequado crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

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307

• Os nutrientes ou nutrimentos, compostos resultantes da decomposição dos alimentos ingeridos, dependendo das suas propriedades e características, podem-se agrupar em hidratos de carbono, gorduras, proteínas, fibras, vitaminas, sais minerais e água.

• Os hidratos de carbono, as proteínas e as gorduras são os nutrientes que fornecem energia.

• Esta pode expressar-se em Kilocalorias, vulgarmente denominadas de calorias.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Energia fornecida por cada nutriente

9 caloriasGordura

4 caloriasProteínas

4 caloriasHidratos de Carbono

Fornece cerca de:1 grama de

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Necessidades de energia na idade adulta

• Os valores de energia médios aconselhados para adultos saudáveis variam geralmente entre as 1800 e as 2500 calorias, dependendo como já foi referido, do estilo de vida de cada pessoa, designadamente do dispêndio em actividade física.

• Nas mulheres os valores médios variam geralmente entre as 1500 e as 1800 calorias e nos homens estes valores podem variar entre as 2000 e as 2500 calorias.

• É totalmente desaconselhado manter um plano alimentar que forneça menos de 1200 calorias (no caso das mulheres), e menos de 1500 calorias (no caso dos homens), pois abaixo destes valores as necessidades nutricionais fundamentais podem não estar asseguradas.

• Planos alimentares muito restritivos (tanto em energia como em diversidade de alimentos) podem estar na origem de carências que debilitam o seu estado de saúde.

309

• Os hidratos de carbono devem ser a principal fonte de energia. Os principais fornecedores de hidratos de carbono são os alimentos de origem vegetal: pão, massa, arroz, batatas, cereais (trigo, aveia, etc.), feijão, grão, ervilhas, etc.

• De origem animal, apenas o leite e o iogurte fornecem hidratos de carbono em quantidade significativa.

• O açúcar simples (açúcar de cana simples ou adicionado a refrigerantes, produtos de pastelaria e confeitaria, rebuçados, gomas, chocolates, sobremesas doces, marmeladas, etc.) é um tipo de hidrato de carbono que, pelos seus efeitos prejudicais à saúde, deve ser consumido com regra e muita moderação.

Os Nutrientes: Hidratos Carbono

310

• As proteínas são nutrientes plásticos fundamentais, isto é, o organismo utiliza as proteínas que consumimos para a construção de órgãos, músculos, pele, cabelo e muitos outros compostos.

• Os principais fornecedores alimentares de proteínas são de origem animal: peixe, carne, ovo, leite, queijo e iogurte.

• Existem alguns alimentos de origem vegetal que também fornecem quantidades significativas de proteínas (ex.: feijão, grão), não tão “completas”, mas que dão um contributo importante para a ração proteica diária, diminuindo assim as necessidades em proteínas provenientes de alimentos de origem animal.

• O organismo não precisa de quantidades exageradas de proteínas, pois o excesso, a ser aproveitado, é usado na constituição de reservas de gordura.

Os Nutrientes: Proteínas

311

• A gordura é um nutriente necessário, mas o seu consumo deve ser cuidadoso, pois em excesso é um dos factores que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, obesidade, determinados tipos de cancro, entre outras.

• Existem na alimentação diferentes tipos de gorduras: saturadas, monoinsaturadas, polinsaturadas, colesterol, etc. As gorduras saturadas e o colesterol existem principalmente nos alimentos de origem animal (carne, banha, manteiga, toucinho, produtos de charcutaria e salsicharia, etc.).

• O principal fornecedor de gorduras monoinsaturadas é o azeite, e como a gordura monoinsaturada é a que melhor se adapta às necessidades do organismo, o consumo de azeite deve ser sempre privilegiado em relação às outras gorduras.

• As gorduras polinsaturadas existem principalmente em alimentos de origem vegetal (ex.: óleo de amendoim, óleo de girassol, margarinas, nozes, amêndoas, etc.) e na gordura do peixe.

• No dia alimentar deve procurar-se reduzir o consumo de gorduras saturadas e colesterol, favorecendo sempre as gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas.

Os Nutrientes: Lípidos (gorduras)

312

• São um conjunto de substâncias existentes nos alimentos de origem vegetal, que o organismo não consegue digerir e que, portanto, não são absorvidas.

• Actuam no processo digestivo, contribuindo para um bom trânsito intestinal. Um baixo consumo de fibras está relacionado com o aparecimento de certas doenças, como a obstipação (prisão de ventre), hemorróidas, obesidade, diabetes, diminuição da absorção do colesterol alimentar ao nível do intestino, etc.

• Como contribuem para o aumento da velocidade do trânsito intestinal, diminuem a exposição da parede do cólon a agentes potencialmente carcinogénicos, o que diminui o risco de cancro do cólon.

Os Nutrientes: Fibras Alimantares

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313

• As vitaminas e os sais minerais são micronutrientes reguladores, ou seja, apesar de não nos fornecerem energia (calorias), são indispensáveis para a nossa saúde, activando, facilitando e regulando quase todas as reacções bioquímicas que têm lugar no nosso organismo.

Os Nutrientes: Vitaminas e Sais Minerais

314

• A água é fundamental para a nossa sobrevivência e para a manutenção do nosso estado de saúde. Cerca de 70% do nosso corpo é constituído por água, daí que seja importante não descuidar as quantidades de água que se bebem.

• Qual a quantidade de água aconselhada? Deve beber água suficiente para que a sua urina seja abundante, clara e inodora (sem cheiro). Algumas consequências de um baixo consumo de água são:

• obstipação (prisão de ventre),

• problemas renais (o funcionamento dos rins fica dificultado, aumenta o risco de infecções urinárias, etc.),

• hipertensão arterial,

• a sua pele fica com pior aparência (pode ficar mais áspera e seca envelhecendo mais rapidamente),

• maior risco de aparecimento de celulite,

• cabelos secos e sem brilho,

• desidratação, que em casos extremos, pode levar à morte.

Água

315

Bebidas Alcoólicas• Apesar de não ser um nutriente, o álcool fornece calorias:

– (1g de álcool fornece cerca de 7 calorias).

• Se é um adulto saudável, quando consumir bebidas alcoólicas faça-o às refeições e com muita moderação, tendo em atenção que estas contribuem para o aumento do total de calorias que consome diariamente.

• Mulheres grávidas e a amamentar, crianças, adolescentes e jovens, com menos de 17 anos, não devem consumir qualquer porção de bebidas alcoólicas.

316

Recomendações Nutricionais

• Tenha-se em atenção que se devem ingerir frutos, hortícolas, legumes e cereais suficientes para obter um mínimo de 25g de fibra diários, esta recomendação é independente do total de calorias consumidas diariamente.

317

Aplicação Necessidades Nutricionais

318

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319

Boas Práticas na Alimentação

320

Distribuição pelo dia• Para fazer uma adequada distribuição dos alimentos ao

longo do dia, procure variar o mais possível na escolha dos alimentos que consome, adaptando as quantidades ingeridas à actividade física diária.– Pequeno Almoço:

• (ex.: 1 copo de leite meio-gordo, um pão e escuro e uma peça de fruta);

– Meio da manhã:

• evitar os snacks pré-preparados que são ricos em açúcar e gordura e optar, por exemplo, por iogurte magro;

– Almoço

• com uma sopa rica em hortaliças e legumes, no prato tenha uma pequena porção de peixe ou carne acompanhada por hortícolas (em salada ou preparados de outro modo) e arroz, massa, leguminosas ou batatas; para a sobremesa procure optar sempre por uma peça de fruta fresca;

321

Distribuição pelo dia– Meio da tarde

• pode-se ingerir por exemplo 1 copo de leite e 1 pão escuro ou cereais sem açúcar, juntamente com uma peça de fruta;

– Jantar • deve-se fazer uma refeição semelhante à do almoço, mas de

preferência menos abundante nas quantidades, procurando alternar sempre carne com peixe e variar na fruta consumida à sobremesa;

• Se é costume deitar-se tarde, pode-se sentir a necessidade de consumir algum alimento ao deitar, neste caso 1 iogurte ou uma infusão quente de cidreira ou camomila acompanhada de um pequeno pedaço de pão escuro pode ser o suficiente para evitar a fome durante a noite.

• Não esquecer de beber água em abundância ao longo de todo o dia e não apenas quando sente sede!

322

Equivalências Alimentares

323

Equivalências Alimentares

324

Não Esquecer!!!!• No grupo dos hortícolas podemos incluir:

– cebola, cenoura, abóbora, tomate, pepino, alho, alho francês, couve galega, penca, grelos, couve branca, nabo, pimento, nabiças, couve lombarda, couves de Bruxelas, agriões, beringela, espargos, feijão verde, bróculos, couveflor,etc.

• Deve-se usar a imaginação para aproveitar a grande diversidade que estes alimentos nos proporcionam.

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325

Boas Práticas Alimentares• Num dia alimentar saudável, os alimentos muito processados industrialmente

(ex.: refrigerantes, bolos, folhados, salgadinhos, aperitivos, produtos de salsicharia e charcutaria, etc.) podem ser consumidos desde que em pequenas porções e com pouca frequência!

• Deve-se destinar o orçamento que se dispensa para estes alimentos, para outros itens alimentares mais saudáveis (frutos frescos, hortaliças, legumes, etc.), deste modo simplifica-se a alimentação e consegue-se aplicar “saudavelmente” o dinheiro.

• Deve-se ter em atenção o rótulo dos produtos que se compram, procurar o prazo de validade, sempre que mencionado

• Ler a informação nutricional, estar atento à lista de ingredientes.

• Sabiam que na lista de ingredientes, estes estão organizados por ordem decrescente? Ou seja, o que é mencionado em primeiro lugar existe em maior quantidade no alimento que está a comprar.

• É importante que leia o rótulo do produto enquanto escolhe, assim pode optar pelo que lhe parecer mais saudável e mais adequado às suas necessidades.

326

Recomendações para uma Alimentação Diária mais

Saudável:

• Iniciar sempre o dia com um pequeno almoço completo e saudável. Para isso:

– Consumir leite ou seus derivados com baixo teor de gordura (meio-gordo ou magro);

– Pão escuro ou de mistura ou cereais integrais sem adição de açúcar são excelentes fornecedores de energia e fibras, que nunca devem ser dispensados nesta primeira refeição;

– Fruta: fresca ou em sumo natural (sem adição de açúcar!) é um complemento indispensável para que o dia comece da melhor forma;

327

• Evitar estar mais de 3 horas e meia sem comer.

• Fazer pequenas merendas entre as três principais refeições e se sentir necessidade, fazer uma pequena ceia antes de deitar.

• Nestas merendas deve-se procurar:– Consumir fruta fresca;– Acompanhar sempre a fruta com outros alimentos, por

exemplo: iogurte ou meia chávena de leite com baixo teor de gordura (meio-gordo ou magro), pequenas porções de pão escuro ou de mistura.

Recomendações para uma Alimentação Diária mais

Saudável:

328

• Limitar o consumo total de gorduras. As gorduras ingeridas nunca devem contribuir com mais de 30% do total de calorias que consome diariamente. Por isso:

– Deve-se reduzir a quantidade de gordura que usa para cozinhar, preferindo sempre o azeite a outros tipos de gorduras de adição (ex: óleos, margarinas, manteiga ou banha);

– Limitar a gordura usada para o tempero de alimentos no prato, preferindo sempre o azeite a outros molhos;

– Evitar fritar os alimentos; optar por processos que requerem menor quantidade de gordura (ex.: cozer, grelhar ou estufar “em cru”). Se assar no forno adicione pouca gordura, preferencialmente azeite, e rejeite sempre o molho que fica na assadeira;

– Restringir o consumo de produtos de charcutaria e salsicharia que são sempre muito ricos em gordura;

– Evitar os molhos muito gordurosos, especialmente os de preparação industrial (ex: maionese, mostarda, molhos com adição de natas);

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

329

• Limitar o consumo total de gorduras. As gorduras ingeridas nunca devem contribuir com mais de 30% do total de calorias que consome diariamente. Por isso:

– Retire toda a gordura visível dos alimentos antes de os confeccionar e também no prato;

– Dar preferência ao peixe e a carnes magras (ex.: aves e coelho, retirando-lhes sempre a pele), em detrimento de carnes de mamíferos ou outras com maior quantidade de gordura. Lembrar que o peixe ultra congelado pode ser uma alternativa segura e perfeitamente aceitável como substituto do peixe fresco;

– Consumir alimentos com muita gordura apenas esporadicamente, por exemplo: toucinho, pastas de fígado, chocolates, massas folhadas, rissóis, croquetes, produtos de pastelaria, etc.;

– Consumir leite e seus derivados com baixo teor de gordura (meio gordo ou magro).

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

330

• O colesterol é um tipo de gordura que se encontra em produtos de origem animal tais como: – carnes, alimentos enchidos e fumados (ex.: presuntos,

chouriços, alheiras...),– vísceras alimentares e miúdos, banha, toucinho,

massas folhadas, caldos concentrados, gema do ovo, leite e queijos gordos, manteiga, margarina;

– camarão, caranguejo, lagostim, polvo fresco, enguia, amêijoa, etc.

• Deve-se pocurar reduzir o consumo destes itens alimentares de modo a fazer um dia alimentar com um baixo teor em colesterol.

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

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331

• Se o idoso já tem os níveis de colesterol no sangue elevados, é importante que se evite o consumo regular dos alimentos anteriormente mencionados, mas é também fundamental que aumente o consumo de alimentos ricos em fibras.

• As fibras desempenham um papel indispensável na redução da absorção intestinal do colesterol alimentar (em termos práticos, as fibras permitem que uma menor quantidade do colesterol consumido nos alimentos seja absorvido ao nível do intestino e passe para o sangue).

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

332

• Como o tipo de gordura consumida é fundamental, deve-se procurar reduzir o consumo de gordura saturada (que se encontra principalmente em produtos de origem animal) e privilegiar as gorduras monoinsaturadas (por ex.: azeite) e polinsaturadas (ex.: óleo de amendoim, óleo de girassol, etc.), preferindo sempre o azeite a todas as outras gorduras!

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

333

• Deve-se aumentar o consumo de frutos, hortaliças e legumes. Para isso deve-se ingerir um mínimo de 400g de hortofrutícolas:

– Iniciar sempre o almoço e o jantar consumindo sopa rica em hortaliças e legumes, etc.

– Procurar ingerir sempre salada e outros hortícolas no prato a acompanhar quer o almoço, quer o jantar;

– Fazer da fruta a sobremesa por excelência;

– Incluir a fruta fresca e alguns hortícolas crus nos intervalos entre as refeições;

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

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• Deve-se aumentar o consumo de frutos, hortaliças e legumes. Para isso deve-se ingerir um mínimo de 400g de hortofrutícolas:

– Se se ingerir sanduíches ao almoço, deve-se acrescentar alguma salada;

– Pelo menos 1 das peças de fruta que se consomem diariamente devem ser um fruto rico em vitamina C (ex: laranja, kiwi, tangerina, morangos, maçã…);

– Devem-se consumir hortícolas com cores vivas e/ou aromáticos, pois estes são muito ricos em vitaminas, minerais, oligoelementos e agentes anti-oxidantes, (ex: brócolos, couve lombarda, couve roxa, pimentos, couve portuguesa, cenouras, etc.);

– Lembre-se que os sumos de fruta naturais devem ser bebidos no momento em que são feitos, caso contrário o seu conteúdo em vitaminas diminui consideravelmente.

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

335

• Preferir os cereais integrais, porque sofreram um menor processamento e por isso têm mais fibras, mais vitaminas e mais minerais, logo são melhores para a saúde.

• Reduzir o consumo de açúcares simples, assim:– Evitar a adição de açúcar aos alimentos e bebidas (ex: frutos

frescos, leite, café, chá, sumos de frutos, limonadas, etc.)

– Limitar o consumo de produtos açucarados (ex: produtos de confeitaria e pastelaria, gelados, chocolates, gomas, rebuçados, caramelos, frutos cristalizados, mel, sobremesas açucaradas, marmeladas, etc.)

– Evitar os refrigerantes e sumos de frutos artificiais pois estas bebidas são ricas em açúcar. Preferir sempre a água!

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

336

• Reduzir o consumo de sal. Procurar não ingerir mais de 5g de sal por dia:

– Cozinhar com pouco sal;

– Optar por usar ervas aromáticas e especiarias para temperar e apaladar os seus cozinhados, assim pode-se reduzir significativamente o sal usado na confecção, sem que o sabor dos alimentos fique comprometido;

– Limitar a ingestão de alimentos salgados (ex: produtos de charcutaria, salsicharia, determinados queijos, alimentos muito processados industrialmente, caldos concentrados, alimentos tipo fast-food, etc...);

– Não levar o sal fino para a mesa;

– Evitar os molhos pré-preparados (ex: mostarda, ketchup, molhos para batatas fritas, etc.);

– Moderar a ingestão de águas minerais gaseificadas, pois estas são também ricas em sal.

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

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• Deve fazer-se um consumo adequado de leite e seus derivados, optando sempre pelos produtos com baixo teor de gordura (meio-gordo ou magro).

• Fazer da água a sua bebida de eleição. Consumi-la em abundância, ao longo de todo o dia e não apenas quando se tem sede. Água pura e simples, infusões de ervas, tisanas, água com limão, desde que nunca lhe seja adicionado açúcar, são bebidas ideais para que se mantenha devidamente hidratado.

• Se se consumir bebidas alcoólicas, faze-lo com moderação.

• Mulheres grávidas, mães a amamentar, adolescentes, jovens com menos de 17 de anos e crianças nunca devem ingerir bebidas alcoólicas pois qualquer porção, ainda que seja pequena, é sempre prejudicial.

Recomendações para uma Alimentação Diária maisSaudável:

338

FIM

339

HIGIENIZAÇÃO

340

Limpeza e Desinfecção

• Uma instituição de idosos pode ser um local onde muitas vezes proliferam agentes nocivos que potencialmente podem ser percursores de infecções.

• Estes são na sua grande maioria eliminados através do processo de limpeza e desinfecção dos locais e superfícies de contacto com os utentes.

341

Limpeza e Desinfecção

• Uma limpeza adequada e planificada no tempo pode por si só ser uma garantia de um tratamento de qualidade numa instituição de saúde.

• A prevenção da doença e/ou do seu agravamento é sempre mais económica que o seu tratamento, por isso devemos investir na higienização dos serviços evitando assim o risco de infecção.

342

Proposta de Plano de Limpeza

• Objectivos:

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Boas Práticas na Higienização

344

345

Notas:

346

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Exemplo:

351

Exemplo:

352