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UNIVERSIDADE POTIGUAR ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE JORNALISMO CRÔNICA 2011.1 14/05/22 1

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UNIVERSIDADE POTIGUARESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES

CURSO DE JORNALISMOCRÔNICA

2011.1

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‘Sem Salto’ ouComo Virgínia se ligou a Gregório

Trabalho submetido ao XIX Prêmio Expocom 2012, na categoria Jornalismo – modalidade Produção em Jornalismo Informativo: Crônica.

Autor: ALEXANDRE GOMES, aluno do 5º período do curso de Jornalismo.

Orientadora: Profa. Ms. MARIA STELLA GALVÃO SANTOS, do curso de Comunicação Social – Jornalismo.

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‘Que metamorfose havia sido, afinal, reservada à Virgínia?’

‘Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregório Samsa deu porsi na cama transformado num gigantesco inseto.'

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A crônica como gênero jornalístico• ‘Sem Salto’ resultou do exercício prático de gêneros

jornalísticos na disciplina Redação Jornalística. • A produção de resenhas e crônicas foi estimulada a

partir da leitura de clássicos da literatura universal, como Franz Kafka, Dostoievski, Machado de Assis e Clarice Lispector.

• Nossa escolha recaiu sobre ‘Metamorfose’, do escritor tcheco F. Kafka, obra que tem influenciado gerações de leitores desde que foi escrita (1912).

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Metamorfoseando possibilidades

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• Gênero jornalístico que permite a livre criação textual, a crônica abre-se a qualquer abordagem ficcional;

• Conforme Umberto Eco, o acordo ficcional entre autor e leitores inclui a aceitação de uma história imaginária, ainda que contrária à realidade;

• Sem essa “suspensão da descrença” (Eco, 2006, p. 83) não é possível, por exemplo, entender a natureza de um terreno ficcional onde lobos falam e homens acordam metamorfoseados em insetos.

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Imaginário x Realismo• Kafka precisa situar sua história

inverossímil num ambiente verossímil e assim expõe toda a teia social e familiar que envolve Gregório.

• Com Virgínia, não é diferente.• Salva do abandono e orfandade

por um cão andarilho, ela evidencia uma ou outra sequela em meio à rotina maçante: “dava de ombros para os moços da cidadezinha, tendo histórico de mordidelas nos garotos que ousaram um pouco mais.”

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O bibliotecário de Babel, Arcimboldo (1527-1593)

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• Oxana Malaya foi  criada por cães em um barracão em um bairro pobre da Ucrânia depois de ser abandonada pelos pais.  Ela  foi  encontrada em 1991,  aos oito  anos. Oxana tinha atitudes  iguais aos dos cães – ela rosnou , latiu, andou por todos os lados como um cão, cheirou a comida antes de comer. Os sentidos de audição, olfato e visão estavam extremamente aguçados na menina. 

• Ela vive hoje em uma instituição para deficientes.

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Densidade e liberdade na escrita

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“Na crônica, embora não haja a densidade do conto, existe a liberdade do cronista. Ele pode transmitir a aparência de superficialidade para desenvolver o seu tema, o que também acontece como se fosse ‘por acaso.’” (SÁ, 1997)

Escreve-se sem amarras e, portanto, pode-se dar vida a toda imaginação literária, sem se preocupar com o princípio da imparcialidade, sem se ater ao compromisso jornalístico de “mostrar os dois lados”.

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• Encontrar um ponto de partida para o relato de Virgínia permitiu viajar pelas atitudes femininas, sensibilizadas pelas emoções e alteração de comportamentos, e pelas atitudes que mesclam ousadia e auto-aceitação.

• A viagem transformadora, seja um escapismo da realidade ou pulsão do desejo, é narrada com senso de humor sem perder de vista o trágico que se aproxima do melodrama.

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Sujeito e de Sociedade de Consumo

• A ideia foi reunir o ímpeto transformador vivenciado pela personagem Virgínia, com cenários contemporâneos relacionados à Sociedade do Consumo, ao culto a celebridades e à vida comum e ordinária que enreda tantos seres na teia dos centros urbanos.

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Sem salto falso mas no controleSem salto falso mas no controle

Livre, escreve-se sem amarras e, portanto, pode-se dar vida a toda imaginação literária, sem se preocupar com o princípio da imparcialidade, sem se ater ao compromisso jornalístico de “mostrar os dois lados” – como deve ser feito numa notícia convencional

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Por ser contemporânea e explorar o cotidiano, a crônica tende a analisar algo que afeta diretamente quem lê, aumentando essa sensação de proximidade e identificação.

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OBRIGADO!

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