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Abril / 2019
PESQUISA: Perfil dos(as) Secretários(as) Municipais de Saúde
do Estado do Rio de Janeiro2017-2018
COSEMS-RJ / OPAS / LAPPIS-IMS-UERJ
BL 9 9 100,00%
M2 7 7 100,00%
MP 12 12 100,00%
N 8 8 100,00%
Se 16 16 100,00%
No 14 14 100,00%
CS 10 11 90,91%
M1 10 12 83,33%
BIG 2 3 66,67%
Estado 88 92 95,65%
Sujeitos da pesquisa: gestores que ocupavam o cargo em dezembro de 2018.
Mudanças após essa data não foram consideradas!
Coleta de dados: de 12/12/18 a 31/01/19
Ex-gestores: identificamos no período 100 ex-gestores, porém não
conseguimos retorno considerável deste grupo
(19 em 100)
Apenas 01 secretário não aceitou responder após leitura do termo de consentimento!
Considerações sobre a metodologia e índice de respostas
01 - Dados pessoais
O secretário municipal de saúde fluminense é: - 52 são homens (59,7%);- 72 estão na faixa de 30 a 60 anos (83%), pendendo para o centro deste intervalo;- 76 são brancos (87,3%);- 58 são casado (66,6%);- 68 têm filho(s) (78,1%).
Quanto à formação:- 78 Possui curso superior (89,6%);- Dos graduados, 50 com formação na área da Saúde (64,1%);
- 58 fizeram pelo menos uma especialização (66,6%)- Desse total de especialistas, 49 fizeram na área da Saúde (84,4%);- E dos especialistas na área da Saúde, 23 fizeram cursos com
interface com a área de gestão (46,9%).N = 87
01 - Dados pessoais
Ainda em relação aos dados pessoais:- 67 dos secretários moram no município em que trabalham (77%);- 45 (51,7%) ganham entre 05 a 10 salários mínimos (de R$4.770,00 a R$9,540,00),
com uma tendência de estar mais próximo do limite superior dessa faixa.- 35 possuem outra atividade profissional remunerada (40,2%)
45
21
17
2 2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Entre 05 e 10 saláriosmínimos (Entre
R$4.770,00 e R$9.540,00)
Entre 10 e 15 saláriosmínimos (Entre
R$9.540,00 eR$14.310,00)
Menos de 05 saláriosmínimos (Abaixo de
R$4.770,00)
Acima de 15 saláriosmínimos (Acima de
R$14.310,00)
Prefiro não responder
Faixa de Renda (87)
N = 87
Dados pessoais
Masculino ; 52; 60%
Feminino; 35; 40%
Sexo
Masculino Feminino
41 a 50 anos; 33;
38%
51 a 60 anos; 20; 23%
31 a 40 anos; 19;
22%
Mais de 60 anos; 10;
11%
Até 30 anos; 5; 6%
Qual sua faixa etária?
41 a 50 anos 51 a 60 anos 31 a 40 anosMais de 60 anos Até 30 anos
Branca; 76; 87%
Parda; 10; 12%
Preta; 1; 1%
Qual sua cor ou raça/etnia?
Branca Parda Preta
Casado(a) / União
estável; 58; 67%
Solteiro(a); 17; 19%
Divorciado(a) / Desquitado(a) /
Separado(a)
judicialmente; 7; 8%
Viúvo(a); 4; 5% Prefiro não
responder; 1; 1%
Qual seu estado civil atual?
Casado(a) / União estável Solteiro(a)
Divorciado(a) / Desquitado(a) / Separado(a) judicialmente Viúvo(a)
Prefiro não responder
Dados pessoais
Sim; 68; 78%
Não; 19; 22%
Tem filho(a)(s)?
Sim Não
Dados pessoais
Qual o perfil dos Secretários(as) Municipais de Saúde?
42
29
6 5 41
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Especialização Superiorcompleto
Mestrado Superiorincompleto
Ensino médiocompleto
Doutorado
Escolaridade
Qual o perfil dos Secretários(as) Municipais de Saúde?
Sim; 67; 77%
Não; 20; 23%
Reside no município em que é gestor(a)?
Sim Não
Sim; 35; 40%
Não; 47; 54%
Prefiro não responder; 5; 6%
Além da função de Secretário(a) Municipal de Saúde você exerce outra
atividade profissional remunerada?
Sim Não Prefiro não responder
02 – Trajetória Profissional
N = 87
Sim; 30; 34%
Não; 57; 66%
Era servidor estável quando ocupou co cargo de
Secretário(a)?
Sim Não
50
24
103
0
10
20
30
40
50
60
01 (uma) vez 02 (duas)vezes
03 (três) vezes Mais de 03(três) vezes
Quantas vezes já foi Secretário(a) Municipal de Saúde?
Desses 37, 16 já atuaram em mais de
um município (43,2%)
Trajetória profissional
Analisando o último vínculo dos secretários antes de assumirem o cargo,
notamos que 50 deles (57,5%) deles tiveram seu último vínculo na área da
Saúde, com experiências das mais variadas, que vão desde cargos em
secretarias municipais, gestão de unidades, como também ações na iniciativa
privada e o desenvolvimento de suas especificidades profissionais.
Trajetória profissional
Todas sempre no mesmo município; 18; 53%
As experiências foram em 2 (dois) municípios diferentes;
13; 38%
As experiências foram em 3 (três) municípios diferentes;
3; 9%
Atuação como secretário(a) em outro município?
Todas sempre no mesmo município As experiências foram em 2 (dois) municípios diferentes As experiências foram em 3 (três) municípios diferentes
Trajetória profissional
Acima de 10 anos; 5; 8%
De 05 a 10 anos; 11; 18%
De 02 a 05 anos; 8; 13%De 01 a 02 anos;
20; 32%
Abaixo de 01 anos; 18; 29%
Tempo como secretário
Acima de 10 anos De 05 a 10 anos De 02 a 05 anos De 01 a 02 anos Abaixo de 01 anos
Trajetória profissional
Em uma pergunta sobre experiências anteriores na área de gestão em Saúde, em que podiam apontar mais de uma experiência, obtivemos 182 respostas apontando para a existência dessas experiências.
Destacaram-se nesse item, em ordem decrescente de citação:Outro cargo de gestão na Secretaria Municipal de Saúde – 30Atenção Básica – 27Hospital policlínica ou UPA – 26Subsecretaria Municipal de Saúde – 24Planejamento – 17Saúde Privada – 16Vigilância em Saúde – 13
03 – Percepções sobre estar Secretário(a) Municipal de Saúde
N = 87
65 6257 57 54
46
27
1611
3 20
10
20
30
40
50
60
70
Questões que foram muito importantes em sua indicação como secretário
03 – Percepções sobre estar Secretário(a) Municipal de Saúde
N = 87
6864 61 58 56 54
5 5 3 10
10
20
30
40
50
60
70
80
Fortalecer o SUS Assumir novosdesafios
Conhecer melhoros problemas de
saúde dapopulação
Servir minhacidade
Adquirirexperiência em
gestão
Por em práticaconhecimentos
adquiridos
Ganharnotoriedade
Cumprir umamissão político-
partidária
Ampliar meuprestígio político
Vínculo comentidade sindical
Questões que foram muito importantes para assumir a secretaria de saúde
03 – Percepções sobre estar Secretário(a) Municipal de Saúde
N = 87
Sim; 61; 70%
Não; 8; 9%
Prefiro não responder; 18; 21%
Sim Não Prefiro não responder
Aceitaria assumir o cargo novamente?
Percepções sobre estar Secretário(a) Municipal de Saúde
Neste item, buscou-se compreender junto aos Secretários Municipais suas
percepções sobre alguns elementos que influenciam o exercício da função, desde
a participação deste em entidades e instituições, as motivações que levaram a
aceitar o cargo, passando por questões relativas à micropolítica local e sua
própria avaliação se aceitaria exercer o cargo em uma nova oportunidade.
Quanto à participação como gestor em entidades e/ou instituições, não ligadas
à área da saúde, tais como entidades religiosas, universidade, conselhos
profissionais, ONGs, entre outros, nota-se que é uma experiência vivenciada por
cerca de 40% dos secretários (34 de 87).
Percepções sobre estar Secretário(a) Municipal de Saúde
Motivo de ser escolhido
As questões ligadas às competências pessoais, tais como competência técnica,
confiança pessoal e liderança foram muito citadas como fatores importantes,
sendo que as duas primeiras citadas em índices maiores que 70% como tendo
sido muito importantes para a escolha.
Num patamar um pouco menor, de 50 a 65% (como muito importante), aparecem
questões de ordem mais geral ligadas à Saúde, como: Defesa do SUS (65,5%),
Desempenho em atividades de gestão anteriores (62%) e ser da Saúde (52,9%).
Percepções sobre estar Secretário(a) Municipal de Saúde
Motivo para assumir o cargo
Novamente observando apenas o citado como Muito Importante, temos os seguintes motivos em ordem descrente: Fortalecer o SUS (78,1%), assumir novos desafios (73,5%), conhecer melhor os problemas de saúde da população (71,1%),
servir minha cidade (66,6%) e adquirir experiência de gestão (64,3%) e por em prática conhecimentos adquiridos (62,2%).
As opções: ganhar notoriedade, aumentar o prestígio político, cumprir missão político-partidária e vínculo com entidade sindical não alcançaram 10% das indicações como tendo sido um fator muito importante para terem aceito o
cargo.
04 – O fazer gestão no cotidiano da Secretaria Municipal de Saúde
N = 87
Sim; 78; 90%
Não; 9; 10%
Teve acesso ao Manual do Gestor?
Muito importante;
57; 65%
Importante; 13; 15%
Relevante; 11; 13%
Irrelevante; 6; 7%
Sobre o conteúdo do Manual do Gestor?
04 – O fazer gestão no cotidiano da Secretaria Municipal de Saúde
N = 87
30
37
2
17
10
5
10
15
20
25
30
35
40
Aprovando suaredação final.
Participandodiretamente das
discussões eavaliações
Não participei Assumi com oPlano Municipal já
elaborado
O município nãopossui PlanoMunicipal de
Saúde
Participou da elaboração do Plano Municipal
04 – O fazer gestão no cotidiano da Secretaria Municipal de Saúde
N = 87
Muito relevante; 72; 83%
Relevante; 14; 16%
Pouco relevante; 1; 1%
Relevância do PMS na tomada de decisão
Muito relevante Relevante Pouco relevante
Situações vivenciadas no município que refletem o processo de construção do PMS: SIM% dos
Secretários
O Plano Municipal de Saúde foi construído através de um processo participativo, com a adesão e inclusão de atores estratégicos para o projeto da gestão em saúde do município, envolvendo gestor, áreas técnicas e controle social.
69 79,31%
O Plano Municipal de Saúde considerou a análise situacional da saúde do município, com as suas necessidades, condicionantes e determinantes em saúde, para construção de objetivos, diretrizes, metas e indicadores
68 78,16%
O diagnóstico em saúde levantou as seguintes informações para construção do Plano Municipal de Saúde: demográficas, epidemiológicas e assistenciais; informações sobre os recursos humanos, a qualidade das unidades e serviços assistenciais; informações dos sistemas de apoio terapêutico e diagnóstico; informações sobre sistema de apoio logístico; informações sobre o ciclo orçamentário da gestão.
47 54,02%
O Plano Municipal de Saúde é compatível com o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
41 47,13%
O processo de construção do Plano proporcionou discussão, melhoria da comunicação entre os setores e construção de consensos sobre os principais problemas de saúde a serem enfrentados.
32 36,78%
O Plano Municipal de Saúde colocou a integralidade do cuidado a partir das necessidades em saúde na agenda da gestão municipal do SUS.
30 34,48%
O Plano é flexível, dinâmico e adaptável às especificidades do município. 29 33,33%
O Plano propôs estratégias de monitoramento das ações, resultados alcançados e indicadores. 25 28,74%
A construção do Plano possibilitou uma análise de sua viabilidade em suas dimensões política, econômica e organizativa e busca de estratégias de enfrentamento.
17 19,54%
05 – Espaços de representação, gestão interfederativa, regionalização e controle social
N = 87
74
103 0
53
28
51
4032
13
2
43
34
82
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Participo regularmente Participo eventualmente Não tive oportunidade departicipar
Não participo devido aoutros afazeres da agenda
Participação nos espaços de gestão interfederativa
Conselho Municipal de Saúde CIR
Assembleia de Gestores do Cosems CIB
05 – Espaços de representação, gestão interfederativa, regionalização e controle social
N = 87
17
33
24
8
14
32
38
75 4
1
31
39
52
73
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Espaço de gestão epactuação avançadasem necessidade de
aprimoramento
Espaço de gestão epactuação comnecessidade de
poucas mudanças
Espaço de gestão epactuação incipientecom necessidade de
mudanças
Espaço de gestão epactuação muito
frágil, necessitando demuitas mudanças
priorizo essa agenda
Não tive oportunidadede conhecer
Prefiro não responder
Avaliação CMS / CIR / CIB
Conselho Municipal de Saúde CIR CIB
05 – Espaços de representação, gestão interfederativa, regionalização e controle social
N = 87
Muito atuante ; 54; 62%
Atuante; 29; 33%
Neutro; 3; 4%Prefiro não
responder; 1; 1%
Atuação do Cosems na defesa e mobilização da gestão municipal
Muito atuante Atuante Neutro Prefiro não responder
Espaços de representação, gestão interfederativa, regionalização e controle social: participação e avaliação
Participo regularmente; 27; 45%
Participo eventualmente; 13; 22%
Não tive oportunidade de participar; 16; 27%
Prefiro não responder; 4; 6%
Assembleia do Consórcio Intermunicipal de Saúde
Participo regularmente Participo eventualmente Não tive oportunidade de participar Prefiro não responder
06 – Desafios para a gestão municipal e fortalecimento do SUS
N = 8703 respostas
68
42
27 26 25
16 1612 12 10
30
10
20
30
40
50
60
70
80
Atenção Básica Média e Altacomplexidadeambulatorial e
hospitalar
Judicializaçãono SUS
Planejamentoem Saúde
Financiamentodo SUS
Redes deAtenção à
Saúde(temáticas, demédia e alta
complexidade)
Vigilância emSaúde
Regionalizaçãoem saúde
Assistênciafarmacêutica
EducaçãoPermanente
em Saúde
Controle social
Que temas devem receber atenção prioritária
06 – Desafios para a gestão municipal e fortalecimento do SUS
N = 87
Avalia o grau de implementação dos princípios do SUS no seu município
ImplementadoMediamente
implementado
Pouco
implementado
Não
implementado
Universalidade44 37 6 0
50,57% 42,53% 6,90% 0,00%
Equidade39 41 7 0
44,83% 47,13% 8,05% 0,00%
Integralidade35 38 13 1
40,23% 43,68% 14,94% 1,15%
Descentralização27 42 17 1
31,03% 48,28% 19,54% 1,15%
Regionalização25 41 21 0
28,74% 47,13% 24,14% 0,00%
Participação social33 36 15 3
37,93% 41,38% 17,24% 3,45%
Destaque as 05 principais ações que devem ser implementadas pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde -COSEMS.
Auxiliar os gestores no diálogo com os órgãos de controle e com o poder judiciário 63
Realizar atividades de formação para gestores e técnicos municipais, visando o fortalecimento do protagonismo da gestão municipal, com especial atenção para a formação dos Secretários de Saúde.
47
Fortalecer a estratégia do apoio institucional por meio dos apoiadores 43
Construir agenda integrada com a SES para fortalecer as práticas de gestão objetivando a implementação da Regionalização
43
Fortalecer as ações regionais do Conselho de Secretários de Saúde - COSEMS 42
Fortalecer o sistema de comunicação com os municípios, auxiliando assim na tomada de decisão 42
Apoiar, em articulação com a SES, os gestores municipais na construção e monitoramento dos instrumentos de gestão (Plano Municipal, Relatório de Gestão e Programação Anual de Saúde )
41
Apoiar, em articulação com a SES, os municípios na discussão de temas vinculados a gestão do trabalho e educação na saúde, com ênfase na fixação de profissionais e qualificação das equipes técnicas e gestoras.
34
Apoiar as ações de implementação das Redes de Atenção no âmbito das Regiões de Saúde 31
Realizar oficinas e cursos sobre temas prioritários aproveitando a semana das reuniões da CIR 30
Destaque as 05 principais ações que a Secretaria Estadual de Saúde deve implementar para o ciclo de gestão 2019 -2022.
Ampliar o apoio financeiro para programas estratégicos voltados para a melhoria do acesso a população 67
Fortalecer o funcionamento das CIR e CIB, inclusive na infraestrutura, para possibilitar uma ação integrada entre gestores municipais e estadual, visando o fortalecimento da governança regional e estadual
53
Implementar um amplo processo de capacitação dos gestores municipais em parceria com o Cosems 40
Investir nas práticas de contratualização de serviços e da gestão na perspectiva de fortalecer a governança regional 36
Trabalhar em prol da definição dos critérios de rateio estabelecidos na Lei 141/12 propiciando a divisão equânime dos recursos financeiros do SUS
35
Fortalecer o diálogo com o Ministério da Saúde na perspectiva de fortalecer e ampliar a capacidade dos gestores municipais em torno das práticas de planejamento, monitoramento e avaliação
33
Apoiar os gestores municipais na construção dos instrumentos de gestão (Plano Municipal, Relatório de Gestão e Programação Anual de Saúde )
30
Fortalecer sua capacidade de construção e monitoramento do Planejamento Regional, com o objetivo de efetivar Redes Regionais e Estadual de atenção à saúde.
28
Implantar a Política Estadual de Regulação. 27Construir agenda integrada com o Cosems para fortalecer as práticas de gestão objetivando a implementação da Regionalização
24
Fortalecer as ações de apoio técnico aos municípios, investindo na sua capacidade de coordenação das políticas públicas no estado.
23
Apoiar os municípios, em articulação com o Cosems, na discussão de temas vinculados a gestão do trabalho e educação na saúde, com ênfase na fixação de profissionais e qualificação das equipes gestoras
16
Desenvolver ações visando o fortalecimento e ampliação do Programa Mais Médicos 15