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11/11/2016 1 SISTEMA DIGESTIVO Professor: Elton Chaves ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM AFECÇÕES DO O trato gastrointestinal é composto pela boca, pela garganta, pelo esôfago, pelo estômago, pelo intestino delgado, pelo intestino grosso, pelo reto e pelo ânus. O aparelho digestivo também inclui órgãos que se encontram fora do trato gastrointestinal, como o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar. INTRODUÇÃO É a inflamação do revestimento mucoso do estômago. A mucosa do estômago oferece resistência à irritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido. No entanto, pode irritar-se e inflamar-se por diferentes motivos. GASTRITE Manifestações Clínicas Hábitos dietéticos, como: Ingestão de quantidade excessiva de alimentos; Rápida mastigação; Ingestão de alimentos condimentados, ácidos, corrosivos, contaminados, com temperatura extrema, álcool, etc.; Refluxo biliar; Uso de certas drogas como a aspirina, drogas anti-inflamatórias não-esteróides (DAINE), digital, quimioterápicos, etc; Distúrbios como: uremia, choque, lesões do SNC, cirrose hepática, hipertensão hepática, tensão emocional prolongada, etc.

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SISTEMA DIGESTIVOProfessor: Elton Chaves

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM AFECÇÕES DO

O trato gastrointestinal é composto pela boca, pela garganta, pelo esôfago, peloestômago, pelo intestino delgado, pelo intestino grosso, pelo reto e pelo ânus. Oaparelho digestivo também inclui órgãos que se encontram fora do tratogastrointestinal, como o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar.

INTRODUÇÃO

É a inflamação do revestimento mucoso do estômago. A mucosa do estômago oferece resistência àirritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido. No entanto, pode irritar-se einflamar-se por diferentes motivos.

GASTRITE

Manifestações Clínicas

Hábitos dietéticos, como: Ingestão de quantidade excessiva de alimentos; Rápidamastigação; Ingestão de alimentos condimentados, ácidos, corrosivos, contaminados, comtemperatura extrema, álcool, etc.;

Refluxo biliar;

Uso de certas drogas como a aspirina, drogas anti-inflamatórias não-esteróides (DAINE),digital, quimioterápicos, etc;

Distúrbios como: uremia, choque, lesões do SNC, cirrose hepática, hipertensão hepática,tensão emocional prolongada, etc.

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Gastrite bacteriana segue-se normalmente a uma infecção por organismos como oHelicobacterpylori(bactérias que crescem nas células secretoras de muco do revestimentodo estômago). Não se conhecem outras bactérias que se desenvolvam em ambientesnormalmente ácidos como o do estômago, embora muitos tipos possam fazê-lo no casode o estômago não produzir ácido. Tal crescimento bacteriano pode provocar gastrite deforma transitória ou persistente.

GASTRITE

Gastrite aguda por stress, o tipo mais grave de gastrite, é provocada por umadoença ou lesão grave de aparecimento rápido. A lesão pode não afetar oestômago. Por exemplo, são causas freqüentes as queimaduras extensas e aslesões que provocam hemorragias maciças.

Tipos

Doença de Ménétrier é um tipo de gastrite de causa desconhecida. Nesta, as paredes doestômago desenvolvem pregas grandes e grossas, glândulas volumosas e quistos cheios delíquido. Cerca de 10 % dos afetados desenvolvem cancro do estômago.

GASTRITE

Gastrite erosiva crônica pode ser secundária a substâncias irritantes como osmedicamentos.

Gastrite viral ou por fungos pode desenvolver-se em doentes crônicos ouimunodeprimidos.

Tipos

Desconforto epigástricoHipersensibilidade abdominalEructação, náuseas e vômitosCólicas, diarréia 5 horas após a ingestão de substâncias ou alimentos contaminadosHematêmese, às vezes

GASTRITE

Suspeita-se duma gastrite quando o paciente tem dores na parte alta do abdome, bemcomo náuseas ou ardor. Se os sintomas persistirem, muitas vezes não são necessáriasanálises e começa-se o tratamento em função da causa mais provável.

Caso a gastrite se mantiver ou reaparecer, deve-se procurar a causa, por exemplo, umainfecção, analisa os hábitos dietéticos, o consumo de medicamentos e a ingestão deálcool. A gastrite bacteriana pode ser diagnosticada com uma biopsia.

Sintomas

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Farmacológico: antieméticos; antiácidos, etc;Regime dietético;Muitos especialistas tratam uma infecção por Helicobacterpylori se provocar sintomas. Por vezes,pode ser difícil eliminar o Helicobacterpylorido estômago.

GASTRITE

Proporcionar conforto e segurança, um ambiente repousante, calmo e tranqüilo;Manter uma ventilação adequada no ambiente;Dar apoio psicológico, ouvir com atenção e anotar as queixas do paciente;Orientar as visitas e familiares para evitar conversas que pertubem o paciente;Diminuir a atividade motora do estômago oferecendo uma dieta branda e várias vezes aodia;Higiene oral 3 vezes ao dia com uma solução anti-séptica.

Tratamento

Cuidados de Enfermagem

(Ano: 2010 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Campinas-SP Prova: Enfermeiro)

Gastrite, Megacolon, escabiose, ascaridíase e elefantíase são causadas por:

A) Microbacterium, vírus, helmintos, protozoário e helminto.

B) H. pylori, Sarcoptes scabiei, Trypanossoma cruzi, Ascaris e Wucheria bancrofti.

C) H. pylori, Trypanossoma cruzi, Sarcoptes scabiei, Ascaris e Wucheria bancrofti.

D) Nenhuma das alternativas está correta.

(Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro - Oncologia)

Dentre os agentes biológicos relacionados ao desenvolvimento do câncer, está um que se relaciona à gastrite. Este agente é o:

A) Papiloma Vírus Humano (HPV).

B) Vírus da hepatite B.

C) Helycobacter pilori.

D) Epbasten-Baar vírus.

E) Virus linfotrópico da célula humana (HTLA).

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Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

É uma ferida bem definida, circular ou oval, causada por o revestimento do estômago oudo duodeno ter sofrido lesão ou simples erosão pelos ácidos gástricos ou pelos sucosduodenais. Quando a úlcera é pouco profunda, denomina-se erosão.

ÚLCERA PÉPTICA

A pepsina é uma enzima que trabalha juntamente com o ácido clorídricoproduzido pela mucosa gástrica para digerir os alimentos, sobretudo asproteínas. A úlcera péptica forma-se no revestimento do tratogastrointestinal exposto ao ácido e às enzimas digestivos (principalmente doestômago e do duodeno).

Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Os nomes das úlceras identificam a sua localização anatômica ou as circunstâncias em quese desenvolvem. A úlcera duodenal, o tipo mais comum de úlcera péptica, surge noduodeno (os primeiros centímetros de intestino delgado imediatamente a seguir aoestômago).

As úlceras gástricas, que são as menos freqüentes, normalmente situam-se na parte altada curvatura do estômago.

ÚLCERA PÉPTICA

A repetida regurgitação de ácido procedente do estômago para o segmentoinferior do esôfago pode provocar inflamação (esofagite) e úlcerasesofágicas.

As úlceras que aparecem como conseqüência do stress derivado dumadoença grave, queimaduras ou traumatismos, denominam-se úlceras destress

Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Uma úlcera desenvolve-se quando se alteram os mecanismos de defesa que protegem oestômago ou o duodeno do suco gástrico (por exemplo, quando se altera a produção daquantidade de muco). Não se conhecem as causas de tais alterações.Praticamente todas as pessoas produzem ácido no estômago, mas só entre 1 % e 10 %desenvolvem úlceras.

ÚLCERA PÉPTICA

A úlcera típica tende a curar-se e a recidivar. Os sintomas podem variarconforme a localização e a idade do indivíduo. As crianças e as pessoas deidade avançada podem não apresentar os sintomas habituais ou até nenhumtipo de sintoma. Nestas circunstâncias, as úlceras descobrem-se só quandosurgem complicações.

Causas

Sintomas

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Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Apenas cerca de metade dos afetados com úlceras duodenais apresentam sintomastípicos: dor, ardor, corrosão, sensação de vazio e fome.

ÚLCERA PÉPTICA

A dor tende a aparecer quando o estômago se encontra vazio. A úlceranormalmente não dói ao acordar, mas a dor normalmente começa pelo meioda manhã.

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Sintomas

A dor é constante, de intensidade ligeira ou moderada e localiza-se numa área definida,quase sempre mesmo abaixo do esterno. A ingestão de leite, de alimentos ou deantiácidos normalmente alivia-a, mas costuma voltar duas ou três horas depois.

ÚLCERA PÉPTICA

Os sintomas das úlceras gástricas não seguem muitas vezes os mesmospadrões que as úlceras duodenais, visto que o comer pode desencadear ouaumentar a dor mais do que aliviá-la. As úlceras gástricas são mais propensasa provocar edema da porção do estômago que se abre para o duodeno, oque pode impedir que a comida saia adequadamente do estômago. Istopode provocar distensão do abdome, náuseas ou vômitos depois dasrefeições.

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Sintomas

Deve-se suspeitar da presença duma úlcera quando a pessoa sente uma dor característicano estômago. Pode ser necessário fazer exames para confirmar o diagnóstico, Para facilitaro diagnóstico das úlceras e identificar a sua origem, o médico pode fazer uso dumendoscópio, requerer radiografias com contraste, analisar o suco gástrico e fazer análisesao sangue.

ÚLCERA PÉPTICA

A endoscopia é um procedimento ambulatório em que se introduz, atravésda boca, um tubo flexível de visualização (endoscópio) que permite observardiretamente o interior do estômago. Com um endoscópio, pode ser feitauma biopsia (obter uma amostra de tecido para ser examinada aomicroscópio) para determinar se uma úlcera gástrica é cancerosa.

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Diagnóstico

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Um dos aspectos do tratamento das úlceras duodenais ou gástricas é o deneutralizar ou diminuir a acidez. Este processo é iniciado com a eliminaçãode possíveis agentes irritantes do estômago, como os medicamentosantiinflamatórios não esteróides, o álcool e a nicotina. Embora a dieta molepossa ocupar um lugar no tratamento da úlcera, não existem evidênciasdefinitivas que apóiem a opinião de que tais dietas acelerem a cura ouevitem as recidivas. No entanto, deverá evitar as comidas que possam piorara dor e a distensão.

ÚLCERA PÉPTICA

Tratamento

1- Antiácidos

Os antiácidos aliviam os sintomas, facilitam a cura e diminuem o número de recidivas dasúlceras. A maioria dos antiácidos pode ser adquirida sem receita médica.

ÚLCERA PÉPTICA

Tratamento

2- Medicamentos antiulcerosos

As úlceras são normalmente tratadas durante 6 semanas, no mínimo, comfármacos que reduzam o meio ácido do estômago e do duodeno. Qualquerdos medicamentos antiulcerosos pode neutralizar ou reduzir o ácido doestômago e aliviar os sintomas, geralmente em poucos dias. Habitualmente,se estes não forem aliviados por completo ou se reaparecerem quando sesuprime o fármaco, fazem-se outros exames.

3- Cirurgia

Só raramente é necessária a cirurgia para as úlceras, se tiver em conta que otratamento médico é muito eficaz. A cirurgia é reservada principalmente paratratar as complicações duma úlcera péptica, como uma perfuração, uma obstruçãoque não responde ao tratamento farmacológico ou que recidiva, perante duas oumais crises significativas de hemorragia, ou quando existe a suspeita de que aúlcera é cancerosa e perante recidivas frequentes e graves duma úlcera péptica.

ÚLCERA PÉPTICA

Penetração, perfuração, sangramento, obstrução.

Complicações

Tratamento

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(Ano: 2014 Banca: Idecan Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias-RJ Prova: Enfermeiro)

A lavagem gástrica é um procedimento terapêutico, ao longo do qual se introduz uma sonda nointerior do estômago, para irrigar e aspirar o seu conteúdo. Está indicada nos seguintes casos,EXCETO:

A) Perioperatório.

B) Hemorragia gástrica.

C) Intoxicação exógena.

D) Algumas afecções gástricas.

E) Após a ingestão de substâncias corrosivas

É a perda de sangue maciça e rápida devido a algum trauma. A maioria das causas relaciona-se aafecções que podem ser curadas ou controladas, podendo não ser grave, mas é importante localizar afonte do sangramento que pode ser proveniente de qualquer área do trato digestório.

HEMORRAGIA DIGESTIVA

O estômago é ponto mais freqüente de hemorragia causada por úlceras. O álcool emedicamentos contendo ácido acetilsalicílico podem desenvolver a úlcera gástrica que, aoaumentar de volume,faz uma erosão em um vaso, levando à hemorragia.No trato digestivo baixo, o intestino grosso e o reto são locais freqüentes de hemorragia(sangue vivo). A causa mais comum são as hemorróidas, mas fissuras anais, inflamações,infecções, tumores ou pólipos podem também ser fatores causadores de hemorragias.A hemorragia pode ainda ser proveniente de tumores benignos ou câncer. Finalmente, àmedida que se fica mais velho, anormalidades nos vasos do intestino grosso podem serdesenvolvidas, resultando em sangramento recorrente.

Sangramento do Estômago

HEMORRAGIA DIGESTIVA

Dor epigástrica,náuseas,vômitos, febre, ascite, hematêmese (vômito com sangramento,podendo ser vermelho brilhante ou cor de “borra decafé” (quando a hemoglobinasofreu alteração no estômago); melena ( fezes com sangue, de cor enegrecida e fétida).

Manifestações Clínicas

Diagnóstico

O objetivo do diagnóstico é identificar e estancar com rapidez o sangramento. Geralmente é realizado pelo exame de endoscopia.Ahemorragia do sistema digestório é um sinal de problemas digestivos, e não uma doença em si.

Endoscopia - É o método de escolha para a avaliação do trato digestivo superior. Permite determinar a presença de sangramento ativo ou recente.

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(Ano 2014 Banca: AOCP Órgão: UFC Cargo: Técnico em Enfermagem)

Ao transcrever o relatório de enfermagem, Pedro Camargo, técnico de enfermagem da ala masculina,lembrou-se de que o paciente que estava atendendo referiu fezes pastosas de cor escura e cheirofétido, que parecia ter sangue velho misturado. Qual é a terminologia correta a ser escrita?

A) Hematêmese.

B) Enterorragia.

C) Hemorragia digestiva alta.

D) Melena.

E) Hematoquezia.

A pancreatite aguda é definida como um processo inflamatório agudo do pâncreas. Suascausas são: pedras da vesícula que se deslocam e impedem o escoamento das substânciasproduzidas pelo pâncreas; ingestão abusiva de álcool e de alguns medicamentos comocorticóides e imunodepressores; tumores que obstruem os canalículos do pâncreas;traumatismo pancreático; níveis elevados de colesterol e triglicérides e fatores genéticos.

O pâncreas é um dos órgãos acessórios do sistema digestório. Encontra-sesituado no abdômen, atrás do estômago. Ele é responsável pela produção dosuco pancreático que ajuda na digestão e pela produção de hormônios comoinsulina e glucagon.

PANCREATITE

Um cálculo impede o fluxo da bile e de suco pancreático para o duodeno, favorecendo napenetração de elementos irritantes para o tecido pancreático, que desenvolve umaresposta inflamatória.

Primeiramente podemos destacar a dor severa que se inicia subitamente naregião epigástrica, após excesso de ingestão alimentar ou de bebida alcoólica.Irradia para a reborda costal, piorando ao andar e deitar. Melhora quando ocliente senta ou se inclina para frente. Ocorrem vômitos, náuseas, febre,icterícia, ascite. Os casos mais graves podem apresentar manifestações clínicasde choque: taquicardia, hipotensão, desorientação, extremidades frias esudorese.

PANCREATITE

Fisiopatologia

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É indispensável a realização de exames complementares, como o exame de sangue, ondeé avaliada a dosagem da enzima amilase sérica, leucocitose e a glicemia. Os examesradiográficos mais solicitados são: RX do abdômen e do tórax; ultrassom abdominal;tomografias computadorizadas.

O tratamento inicial da pancreatite aguda é basicamente clínico. É indicada amanutenção do jejum para inibir a estimulação e secreção de enzimaspancreáticas. Caso seja necessário, o aporte calórico será mantido pela nutriçãoparenteral total (NPT).

PANCREATITE

Diagnóstico

Tratamento

A sonda nasogástrica aberta objetiva aliviar náuseas e vômitos. Medicamentos, comoanalgésicos, antibióticos e antiácidos, são administrados conforme prescrição. Deve-seadministrar insulina, caso seja preciso. O tratamento cirúrgico consiste em remover totalou parcialmente o pâncreas. É indicado, entre outros, em casos de necrose ou de graveinfecção bacteriana.

administrar analgésico, conforme prescrição, para o alívio da dor;explicar a finalidade e importância do jejum;manter a hidratação hídrica e de eletrólitos, prevenindo a desidrataçãodecorrente de vômitos ou diarréias;manter aberta e pérvia a sonda nasogástrica;realizar higiene oral, mantendo os lábios umidificados;orientar a necessidade do repouso no leito;

PANCREATITE

Tratamento

Medir a circunferência abdominal, atentando para alterações; pesar diariamente;

Monitorizar os sinais vitais;

Controlar glicemia capilar;

Realizar balanço hídrico;

Encaminhar o cliente a um grupo de apoio de alcoólicos anônimo sou deautocuidado para Diabetes Mellitus;

Orientar a auto-aplicação de insulina, quando indicada.

PANCREATITE

Equipe de Enfermagem

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Definição: É um processo inflamatório, comum que pode ocorrer isoladamente ou como parte deuma doença sistêmica, da mucosa oral, podendo afetá-la totalmente ou em parte.

Tipos:Estomatite herpética: causada pelo herpes vírusEstomatite aftosa: causa desconhecida e pode estar associada ao estresse, fadiga, ansiedade,estados febris, exposição excessiva ao sol, deficiência de vitaminas...

Sinais e Sintomas: queimor, tumefação, halitose, sensação de ardência, dordurante a alimentação ( disfagia), gengivas sensíveis e com sangramento, febre.

Diagnóstico: Anamnese e exame físico e exame laboratorial (esfregaçodo exsudato e culturas virais)

Tratamento: Drogas tranquilizantes, dietas leves e pastosas,antibióticos, antifúngicos, corticóides tópicos, bochechos

ESTOMATITE

O esôfago é a porção do tubo digestivo que conecta a garganta (faringe) aoestômago. As paredes do esôfago impulsionam o alimento até o interior doestômago com ondas rítmicas de contrações musculares denominadasperistaltismo. Próximo à junção da garganta com o esôfago, existe uma faixamuscular denominada esfíncter esofágico superior. Logo acima da junção doesôfago com o estômago, existe uma outra faixa muscular denominadaesfíncter esofágico inferior. Quando o esôfago está em repouso, essesesfíncteres contraem e impedem o refluxo de alimento de alimento e de ácidogástrico do estômago para a boca.

ESOFAGITE

Durante a deglutição, os esfíncteres relaxam e, consequentemente, o alimento podepassar para o interior do estômago. Quando então o esfincter esofagiano não estáfuncionando fisiologicamente bem e há repetidamente retorno de alimentos dealimentos e suco gástrico do estômago para o esôfago, o mesmo torna-se irritado,inflamado e até mesmo ulcerado.

ESOFAGITE

Há alguns fatores que provocam a fraqueza deste músculo: refluxogastroesofágico, nicotina, alimentos fritos ou gordurosos; alimentos e líquidosgelados ou quentes, derivados da cafeína: chocolate, café, Bebidas cítricas ealcoólicas; Instalação de sondas gástricas; Ingestão de substâncias corrosivas:soda cáustica.

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ESOFAGITE

Azia ou pirose: queimação após as refeições;

Disfagia: sensação de dificuldade de deglutição ( devido a estenose de esôfago);

Odinofagia: dor com regurgitação de fluido gastroesofágico;

Sialorréia: salivação excessiva;

Sinais e Sintomas

Consiste na dilatação e alongamento do esôfago, em que a peristalse pode se encontrarausente ou ineficaz e acompanhada de relaxamento do esfíncter esofagiano. A acalasia (cardioespasmo, aperistaltismo esofágico, megaesôfago) é a ausência de movimentosperistálticos no esôfago distal.

MEGAESÔFAGO OU ACALASIA

Hemorragias digestivas;Doença de Chagas; Diminuição do peristaltismo;Mau funcionamento dos nervos que envolvem o esôfago e inervam os seus músculos;Regurgitação.

Etiologia

A descida dos alimentos da boca até o estômago ocorre a deglutição e iníciodo peristaltismo, o que leva os alimentos rapidamente e cima para baixo,provocando a abertura da cárdia e a chegada ao estômago, com a frequenteregurgitação de alimentos e fluidos, a cárdia se estreita impedindo apassagem dos alimentos do esôfago para o estômago e issoconsequentemente leva a dilatação do esôfago. Como o alimento não chegaao estômago e posteriormente ao organismo, o paciente começa aemagrecer, sentir fraqueza, ficar caquético.

MEGAESÔFAGO OU ACALASIA

Fisiopatologia

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Disfagia,

Odinofagia,

Regurgitação,

Caquexia ,

Dilatação do esôfago,

Pirose,

Perda de peso pois o alimento não chega ao estômago.

MEGAESÔFAGO OU ACALASIA

Sinais e Sintomas

O estudo radiológico do esôfago realizado enquanto o paciente ingere uma solução debário revela a ausência de peristaltismo.

MEGAESÔFAGO OU ACALASIA

Tratamento

Sedativos e analgésicos;

O objetivo do tratamento é fazer com que o esfíncter esofágico inferior abra mais facilmente;

A primeira abordagem consiste na dilatação mecânica do esfíncter (p ex. cirurgia – esofagomiotomia).

A vesícula biliar é um pequeno órgão piriforme (forma de pêra) localizado sob o fígado. Avesícula biliar armazena bile, um líquido digestivo amarelo-esverdeado produzido pelofígado, até o sistema digestivo necessitá-lo.

COLELITÍASE

Os cálculos biliares são acúmulos de cristais que se depositam no interior davesícula biliar ou nas vias biliares (condutos biliares). Quando os cálculosbiliares localizam-se na vesícula biliar, a condição é denominada colelitíase.Quando eles localizam-se nas vias biliares, a condição é denominadacoledocolitíase.

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O colesterol é insolúvel em água e contém em grande quantidade na bile.Quando encontra-se supersturada de colesterol, precipitará a saída para forada bile. A bile acumulada favorece a autólise pois os vasos sanguíneos sãocomprimidos, comprometendo o suprimento sanguíneo do órgão.

COLELITÍASE

Fisiopatologia

A maioria dos cálculos biliares permanece assintomática durante longos períodos, principalmentequando eles permanecem na vesícula biliar. Raramente, no entanto, os cálculos biliares grandespodem provocar erosão gradativa da parede da vesícula biliar e podem penetrar no intestinodelgado ou no intestino grosso, onde podem causar uma obstrução intestinal (oclusão ileobiliarou íleo paralítico por cálculo biliar).

COLELITÍASE

Sintomas

Muito mais frequentemente, os cálculos biliares deixam a vesícula biliar e alojam-senas vias biliares.

Eles podem circular por esses condutos e atingir o intestino delgado sem qualquerincidente ou podem permanecer nos condutos sem obstruir o fluxo biliar ou causarsintomas. Quando os cálculos biliares causam obstrução parcial ou temporária de umducto biliar, o indivíduo apresenta dor.

Quando cálculos na vesícula biliar causam episódios recorrentes de dor apesar dasalterações da dieta, o médico pode recomendar a remoção da vesícula biliar(colecistectomia).

COLELITÍASE

Tratamento

A colecistectomia não acarreta deficiências nutricionais e não são exigidasrestrições alimentares após a cirurgia.

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A colecistite aguda é a inflamação da parede da vesícula biliar, comumente decorrentede um cálculo biliar localizado no ducto cístico, que causa um episódio de dor súbita deforte intensidade.

COLECISTITE

Causas

Hereditariedade, Obesidade e Calculose biliar. Pode ocorrer após grandesprocedimentos cirúrgicos, traumatismos, queimaduras(porque causamdesequilíbrio hidroeletrolítico e queda do suprimento sanguíneo visceral).

COLECISTITE

Tratamento

Medicamentos (dissolvem os cálculos formados pelo colesterol), litotripsia,colecistectomia; dieta hipolipídica, hipercalórica, hiperproteica imediatamenteapós a cirurgia.

Sinais e Sintomas

Dor em quadrante superior direito; Rigidez abdominal; Náuseas; Vômito;Icterícia; Acolia; Colúria; Intolerância a alimentos gordurosos; fezes cinzentas.

CONSIDERAÇÕES GERAIS DE DEMAIS AFECÇÕES DIGESTÓRIAS

HEMORRÓIDAS: São tecidos edemaciados que contêm veias e que estãolocalizados nas paredes do reto e do ânus. As hemorróidas podem inflamar,desenvolver um coágulo sangüíneo (trombo), sangrar ou podem tornar-sedilatadas e protuberantes. As hemorróidas que permanecem no ânus sãodenominadas hemorróidas internas e aquelas que se projetam para fora doânus são denominadas hemorróidas externas.

Elas podem ser decorrentes do esforço repetido para evacuar e a constipaçãopode fazer com que o esforço seja maior. As hepatopatias (doenças do fígado)aumentam a pressão sangüínea na veia porta e, algumas vezes, acarretam aformação de hemorróidas.

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HEMORRÓIDA

Tratamento

Normalmente, as hemorróidas não exigem tratamento, exceto quandoproduzem sintomas. O uso de emolientes fecais pode aliviar a constipação e oesforço para evacuar que a acompanha.

As hemorróidas sangrantes são tratadas com uma injeção de uma substânciaque produz obstrução das veias com tecido cicatricial. Este procedimento édenominado escleroterapia. As hemorróidas internas de grande volume e asque não respondem à escleroterapia são ligadas com faixas elásticas.

DOENÇA PILONIDAL / CISTO PILONIDAL

Para diferenciá-la de outras infecções, o médico verifica a presença dedepressões (pequenos orifícios na área infectada ou próximos a ela).

Um cisto pilonidal pode causar dor e edema. Geralmente, um abcessopilonidal deve ser seccionado e drenado por um médico. Normalmente, o cistopilonidal deve ser removido cirurgicamente.

A doença pilonidal é uma infecção causada por um pêlo que lesa a pele da regiãosuperior do sulco interglúteo (divisão entre as nádegas).

O abcesso pilonidal é o acúmulo de pus no local da infecção. O cisto pilonidal é umaferida com drenagem crônica de pus nesse local. Normalmente, a doença pilonidal ocorreem homens brancos jovens e hirsutos.

PROLAPSO RETAL

O prolapso retal é uma protrusão do reto através do ânus. O prolapso retalproduz inversão do reto, de modo que o revestimento interno torna-se visívelcomo uma projeção digitiforme vermelho escura e úmida, projetando-seatravés do ânus. Freqüentemente, lactentes normais apresentam um prolapsotemporário somente do revestimento do ânus (mucosa), provavelmentequando ele faz força para evacuar e raramente ele é grave. Nos adultos, oprolapso do revestimento do reto tende a persistir e pode piorar, de modo queuma maior parte do reto protrui.

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INCONTINÊNCIA RETAL

Incontinência fecal é a perda do controle das evacuações. A incontinênciafecal pode ocorrer por um curto período durante episódios de diarréia ouquando fezes endurecidas ficam alojadas no reto (impactação fecal). Osindivíduos com lesões anais ou medulares, prolapso retal (protrusão dorevestimento do reto através do ânus), demência, lesão neurológica causadapelo diabetes, tumores do ânus ou lesões pélvicas ocorridas durante o partopodem desenvolver uma incontinência fecal persistente.

INCONTINÊNCIA RETAL

O primeiro passo na correção da incontinência fecal é a tentativa deestabelecer um padrão regular de evacuações que produza fezes bemformadas.

As alterações dietéticas, incluindo a adição de uma pequena quantidade defibras freqüentemente são úteis. Se tais alterações não surtirem efeito, ummedicamento que retarda a evacuação (p.ex., loperamida) pode ser útil.

O exercício dos músculos anais (esfíncteres) aumenta seu tônus e força eajuda a evitar a saída do material fecal. Com o uso do biofeedback, oindivíduo pode retreinar os esfíncteres e aumentar a sensibilidade retal àpresença de fezes. Cerca de 70% dos indivíduos com boa motivação sãobeneficiados pelo biofeedback.

INCONTINÊNCIA RETAL

A obstrução mecânica do intestino é a presença deum bloqueio que interrompe completamente oucompromete seriamente o trânsito do conteúdo intestinal. A obstrução pode ocorrer em qualquersegmento do intestino. A parte acima da obstrução continua funcionando. À medida que o intestinovai se enchendo de alimento, líquidos, secreções digestivas e gás, ele dilata progressivamente, comouma mangueira macia.

Em adultos, uma obstrução duodenal pode ser causada por um câncer do pâncreas, porcicatrizes (de uma úlcera, de uma cirurgia prévia ou da doença de Crohn) ou poraderências, nas quais uma faixa fibrosa de tecido conjuntivo encarcera o intestino.

Além disso, pode ocorrer uma obstrução quando uma parte do intestino dilata por meiode uma abertura anormal (hérnia), como uma área enfraquecida da musculaturaabdominal, e torna-se encarcerada.

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OBSTRUÇÃO MECÂNICA DO INTESTINO

A obstrução mecânica do intestino é a presença deum bloqueio que interrompe completamente oucompromete seriamente o trânsito do conteúdo intestinal. A obstrução pode ocorrer em qualquersegmento do intestino. A parte acima da obstrução continua funcionando. À medida que o intestinovai se enchendo de alimento, líquidos, secreções digestivas e gás, ele dilata progressivamente, comouma mangueira macia.

Em adultos, uma obstrução duodenal pode ser causada por um câncer do pâncreas, porcicatrizes (de uma úlcera, de uma cirurgia prévia ou da doença de Crohn) ou poraderências, nas quais uma faixa fibrosa de tecido conjuntivo encarcera o intestino.

Além disso, pode ocorrer uma obstrução quando uma parte do intestino dilata por meiode uma abertura anormal (hérnia), como uma área enfraquecida da musculaturaabdominal, e torna-se encarcerada.

OBSTRUÇÃO MECÂNICA DO INTESTINO

Os sintomas da obstrução intestinal incluem a dor abdominal tipo cólica, acompanhadapor distensão abdominal. A dor pode tornar se intensa e constante. Em comparação coma obstrução do intestino delgado, o vômito, um sintoma comum, ocorre mais tarde naobstrução do intestino grosso.

A obstrução completa provoca uma constipação grave, enquanto que aobstrução parcial pode causar diarréia. A febre é comum e pode ocorrersobre tudo quando ocorre uma perfuração da parede intestinal. A perfuraçãopode levar rapidamente à inflamação e à infecção graves, causando o choque.

Sintomas e Diagnóstico

APENDICITE

A apendicite é inflamação do apêndice. O apêndice é uma pequena estrutura tubular em forma dededo , de aproximadamente 10 cm, que se projeta do intestino grosso próximo do ponto onde esteune - se ao intestino delgado.

O apêndice pode ter alguma função imune, mas não é um órgão essencial.

O apêndice enche-se de alimento e esvazia-se regularmente no ceco, como sua luz épequena é propenso a tornar-se obstruído. Com exceção das hérnias encarceradas, aapendicite é uma das principais causa mais comum de dor abdominal súbita e intensa ede cirurgia abdomina. A apendicite é mais comum entre os 10 e 30 anos de idade.

A causa da apendicite não é totalmente compreendida. Na maioria dos casos, é provávelque uma obstrução no interior do apêndice desencadeia um processo no qual ele torna-se inflamado e infectado.

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APENDICITE

Menos de metade dos indivíduos com apendicite apresenta a combinação de sintomas característicos:náusea, vômito e dor intensa na fossa ilíaca direita (região abdominal inferior direita).

A dor pode iniciar subitamente na região abdominal superior ou em torno da cicatriz umbilical. Aseguir, o indivíduo apresenta náusea e vômito. Após algumas poucas horas, a náusea cessa e a dorlocaliza se na fossa ilíaca direita. Quando o médico pressiona essa área, ela dói, e quando a pressão éaliviada, a dor aumenta abruptamente (sinal da descompressão positivo ou sensibilidade de rebote).

Uma febre de 37, 7 °C a 38, 3 °C é comum.

A dor, particularmente em lactentes e crianças, pode ser generalizada e não restrita àfossa ilíaca direita.

Em idosos e gestantes, a dor normalmente é menos intensa e a área é menos sensível.No caso de ruptura do apêndice, a dor e a febre podem tornar-se intensas. Oagravamento da infecção pode levar ao choque.

Sintomas

APENDICITE

O hemograma revela um aumento moderado dos leucócitos (glóbulosbrancos) (leucometria) em resposta à infecção. Normalmente, nas fasesiniciais da apendicite, a maioria dos exames (incluindo as radiografias, aultrasonografia e a TC) não é útil. Comumente, o médico baseia o diagnósticonos achados do exame físico.

A cirurgia é imediatamente realizada para evitar a ruptura do apêndice, aformação de um abcesso ou a peritonite (inflamação do revestimento dacavidade abdominal). Em aproximadamente 15% das cirurgias de apendicite,o apêndice encontra-se normal.

Diagnóstico e Tratamento

(Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ Órgão: Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ )

Paciente procurou atendimento em Unidade de Pronto Atendimento (UPA), relatando, ao enfermeirodo Acolhimento, presença de dor epigástrica que progride para dor no quadrante inferior direito,acompanhada de febre baixa, náuseas e anorexia. Diante da queixa, o profissional identificou umpossível quadro de:

A) diverticulite

B) doença de Crohn

C) apendicite

D) colite ulcerativa

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(Ano 2015 Banca: AOCP Órgão: EBSERH Cargo: Técnico em Enfermagem)

Cliente, 26 anos, masculino, dá entrada no hospital com queixa de algia intensa em flanco inferiordireito, de início súbito a 2 dias. Ao exame clinico, o médico plantonista coloca como hipótesediagnóstica apendicite, solicitando exames laboratoriais e ultrassonografia para conclusão. Apósrealização dos exames, é confirmado o diagnóstico. Essa cirurgia, de acordo com o potencial decontaminação, é classificada como:

A) contaminada. B) limpa. C) potencialmente contaminada. D) infectada. E) reparatória

(Ano 2012 Banca: FCC Órgão: TER-RR Cargo: Técnico em Enfermagem)

Após submeter-se à apendicectomia, devido à perfuração do apêndice, o escriturário apresentousintomas como febre, dor, rigidez abdominal, vômitos e desidratação. Essas manifestaçõescaracterizam a complicação denominada:

A) gastrite. B) diverticulose. C) intolerância à lactose. D) doença de Whipple.E) peritonite.

COLITE

É uma doença inflamatória recorrente da camada mucosa do cólon e reto. Opico de incidência é dos 30 aos 50 anos de idade. É uma doença séria,acompanhada por complicações sistêmicas e com alta taxa de mortalidade.Eventualmente 10% a 15% dos pacientes desenvolvem carcinoma do cólon.

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AFECÇÕES HEPÁTICAS

O fígado, que se localiza do lado direito do abdome, é a maior glândula doorganismo, é constituído por milhões de células. Cada célula desempenhauma função específica, essencial para o equilíbrio do organismo. O fígado éum órgão de funções múltiplas e fundamentais para o funcionamento doorganismo.

FUNÇÕES DO FÍGADO

Secretar a bile - A bile é produzida pelo fígado em grande quantidade, de 600ml a 900mlpor dia. Num primeiro momento, ela se concentra na vesícula e depois é enviada para ointestino, onde funciona como detergente e auxilia na dissolução e aproveitamento dasgorduras.Armazenar glicose – A glicose extraída do bolo alimentar é armazenada no fígado sob aforma de glicogênio, que será posto à disposição do organismo conforme seja necessário.Nesse caso, as células hepáticas funcionam como um reservatório de combustível.Produzir proteínas nobres - Entre elas, destaca-se a albumina, responsável pelapropriedade osmótica ou oncótica. Além dessa, a albumina serve de meio de transporte,na corrente sanguínea, para outras substâncias, como hormônios, pigmentos e drogas.Desintoxicar o organismo – O fígado tem a capacidade de transformar hormônios oudrogas em substâncias não ativas para que o organismo possa excretá-los.

FUNÇÕES DO FÍGADO

Sintetizar o colesterol – No fígado, o colesterol é metabolizado e excretado pela bile.

Filtrar microorganismos - Há uma extensa rede de defesa imunológica no fígado.

Transformar amônia em uréia - O fígado é um órgão privilegiado. Tem uma artéria e umaveia de entrada e uma veia de saída. A veia de entrada recebe o nome de “veia porta” e éresponsável por 75% do sangue que chega ao fígado, levando consigo substânciasimportantes, como as vitaminas e as proteínas. No entanto, por ela chega também aamônia produzida no intestino e derivada especialmente de proteínas animais para sertransformada em uréia. Se o órgão estiver lesado, a amônia passará direto para acirculação e alcançará o cérebro, provocando, no início, alterações neuropsíquicas(mudanças de comportamento, esquecimento, insônia, sonolência) e, depois, pré-comaou coma.

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SISTEMA DIGESTIVOProfessor: Elton Chaves

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM AFECÇÕES DO