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Apresentação do PowerPoint...evidencia no presente caso, com o Decreto nº 3.927/01 promulgou o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta, entre a República Federativa do Brasil

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Direito Internacional na OAB – Temas mais cobrados:

1) Nacionalidade;

2) Tratados Internacionais no Brasil;

3) Missão Diplomática.

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Ponto 1:

NACIONALIDADE

A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada.

- Originária: Adquirida com o nascimento;

- Derivada ou Secundária: Adquirida por vontade posterior;

Nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:

Ius soli – É nacional aquele que nascer no solo do país (compreendendo extensõesterritoriais como navios de guerra e navios mercantes em alto mar);

Ius sanguinis – É nacional aquele que for filho, ou seja, que tiver o SANGUE denacional do país;

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No Brasil a regra é o ius soli – nasceu em solo brasileiro será brasileiro.

Contudo, temos exceções onde a Constituição adotou o ius sanguinis.

Art. 12. São brasileiros:

NACIONALIDADE ORIGINÁRIA OU PRIMÁRIA NO BRASIL

I - natos:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,desde que estes não estejam a serviço de seu país;

ius soli + não ser filho de estrangeiros que esteja a serviço do seu país noBrasil. É a Regra da nacionalidade no nosso país.

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b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquerdeles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

ius sanguinis + o trabalho no exterior para o BR.

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejamregistrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na RepúblicaFederativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade,pela nacionalidade brasileira;

1º Parte: ius sanguinis + registro no exterior na repartição pública competente(em regra consulados); 2º Parte: nascimento no exterior + ius sanguinis + venha aresidir no Brasil + maioridade + opção pela nacionalidade.

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ATENÇÃO as mudanças do art. 12, I, “c” da CF que ocorreram com a ECde revisão nº 3 de 1994 (tirou a possibilidade do registro em repartiçãocompetente no exterior) e a EC nº 54/2007, pois as mesmas criaram umasituação para os nascidos entre as duas revisões que está regulada no art. 95do ADCT:

“Art. 95. Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a data da promulgaçãodesta Emenda Constitucional, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão serregistrados em repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício deregistro, se vierem a residir na República Federativa do Brasil. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 54, de 2007)”

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NACIONALIDADE DERIVADA OU SECUNDÁRIA NO BRASIL

A nacionalidade derivada pode se dar por três motivos diferentes:casamento, trabalho ou residência, a constituição brasileira mencionasomente a hipótese de residência como forma de adquirir nacionalidadeoriginária para estrangeiro.

II - naturalizados:

a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aosoriginários de países de língua portuguesa apenas residência por um anoininterrupto e idoneidade moral;

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1º Parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os requisitosconstantes na lei (Lei nº 13.445/17 – Arts. 64 ao 72); 2º Parte: poderão se naturalizaros indivíduos originários de países de língua portuguesa que tenham residênciaininterrupta de 1 ano no país e idoneidade moral.

b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa doBrasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde querequeiram a nacionalidade brasileira.

Para o estrangeiro não originário de país com língua portuguesa as exigênciassão a residência ininterrupta no território nacional por mais de 15 anos, ausência decondenação penal e requerimento de naturalização.

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DA NATURALIZAÇÃO NO BRASILSeção IIDas Condições da Naturalização

Art. 64. A naturalização pode ser:I - ordinária;II - extraordinária;III - especial; ouIV - provisória.

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Art. 65. Será concedida a naturalização ordinária àquele quepreencher as seguintes condições:I - ter capacidade civil, segundo a lei brasileira;II - ter residência em território nacional, pelo prazo mínimo de 4(quatro) anos;III - comunicar-se em língua portuguesa, consideradas as condiçõesdo naturalizando; eIV - não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termosda lei.

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Art. 66. O prazo de residência fixado no inciso II do caput do art. 65 será reduzidopara, no mínimo, 1 (um) ano se o naturalizando preencher quaisquer das seguintescondições:I - (VETADO);II - ter filho brasileiro;III - ter cônjuge ou companheiro brasileiro e não estar dele separado legalmente ou defato no momento de concessão da naturalização;IV - (VETADO);V - haver prestado ou poder prestar serviço relevante ao Brasil; ouVI - recomendar-se por sua capacidade profissional, científica ou artística.Parágrafo único. O preenchimento das condições previstas nos incisos V e VI do caputserá avaliado na forma disposta em regulamento.

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Art. 67. A naturalização extraordinária será concedida a pessoa de qualquernacionalidade fixada no Brasil há mais de 15 (quinze) anos ininterruptos e semcondenação penal, desde que requeira a nacionalidade brasileira.

Art. 68. A naturalização especial poderá ser concedida ao estrangeiro que seencontre em uma das seguintes situações:I - seja cônjuge ou companheiro, há mais de 5 (cinco) anos, de integrante doServiço Exterior Brasileiro em atividade ou de pessoa a serviço do Estadobrasileiro no exterior; ouII - seja ou tenha sido empregado em missão diplomática ou em repartiçãoconsular do Brasil por mais de 10 (dez) anos ininterruptos.

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Art. 69. São requisitos para a concessão da naturalização especial:I - ter capacidade civil, segundo a lei brasileira;II - comunicar-se em língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando; eIII - não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termos da lei.

Art. 70. A naturalização provisória poderá ser concedida ao migrante criança ouadolescente que tenha fixado residência em território nacional antes de completar 10(dez) anos de idade e deverá ser requerida por intermédio de seu representante legal.Parágrafo único. A naturalização prevista no caput será convertida em definitiva se onaturalizando expressamente assim o requerer no prazo de 2 (dois) anos após atingira maioridade.

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Art. 12 da CF

§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houverreciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentesao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Parágrafo comredação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

O caso do presente parágrafo trata-se de uma quase nacionalidade oucomo a doutrina tem chamado brasileiros por equiparação. A reciprocidade seevidencia no presente caso, com o Decreto nº 3.927/01 promulgou o Tratadode Amizade, Cooperação e Consulta, entre a República Federativa do Brasil e aRepública Portuguesa, celebrado em Porto Seguro em 22 de abril de 2000.

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§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos enaturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

AS DISTINÇÕES CONSTITUCIONAIS ENTRE BRASILEIROS NATOS ENATURALIZADOS

art. 5º, LI;

art. 12, 3º;

art. 12, § 4º, I;

art. 89, VII (Conselho da República – seis brasileiros natos);

art. 222 (propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão –brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos).

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§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

III - de Presidente do Senado Federal;

IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;V - da carreira diplomática;

VI - de oficial das Forças Armadas;

VII – de Ministro de Estado da Defesa. (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 23,de 1999)

Atenção, pois se todos os ministros do STF devem ser brasileiros natos, temos maisum cargo que é exclusivo de brasileiro nato, contudo o mesmo na está na lista doparágrafo 3º, que é o cargo de Presidente do CNJ (art. 103, § 1º, da CF).

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§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, emvirtude de atividade nociva ao interesse nacional;

II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela leiestrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, aobrasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição parapermanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

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Ponto 2: Tratados Internacionais Incorporados no Brasil

NO BRASIL assinam e negociam tratados o Chefe de Estado e o Ministrodas relações Exteriores e também o PLENIPOTENCIÁRIO (pessoa escolhidapelo Presidente com a confirmação do Min das rel. Exteriores) e Delegaçãonacional, ambos necessitam de “CARTA DE PLENOS PODERES”. Que significaque é um doc. expedido por autoridade competente dando os poderesnecessários, para firmar, negociar e alterar acordos em nome da nação.

TRATADOS são normas de direito externo até serem internalizadospelos ordenamentos jurídicos de cada nação. O Brasil adotou a teoria daincorporação no art. 5º, §s 2º, 3º e 4º da CF/88.

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No Brasil, assinado o tratado, o mesmo é enviado ao CongressoNacional e deve ser aprovado nas duas casas, sendo aprovado é emitidopelo Presidente do Congresso Nacional um Decreto Legislativoautorizando o presidente a ratificar o acordo, uma vez ratificado porDecreto presidencial, o tratado será promulgado e publicado passando avaler no território nacional.

Conflito entre o tratado e norma interna, a doutrina majoritáriaprega a prevalência do direito internacional sobre o direito interno. Noentanto, nenhum tratado internacional poderá contrariar a CF/88, paraser incorporado no ordenamento legislativo brasileiro.

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Hierarquia dos Tratados – Incorporados a Legislação do BR

1º) CF e Tratados de DH com força de EC (Art. 5º,§ 3º da CF)

2º) Tratados de DH com Força Supralegal;

3º) Leis e Tratados Internacionais que não falam de DH;

4º) Demais Normas.

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Tratados de Direitos Humanos incorporados com força de EmendaConstitucional (Art. 5º, § 3º da CF)

1º) Decreto nº 6.949/09 – 1º Tratado - Convenção Internacional sobreos Direitos das Pessoas com Deficiência; e 2º Tratado -ProtocoloFacultativo à Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência.

2º) Decreto nº 9.522/18 – 3º Tratado - Tratado de Marraqueche paraFacilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com DeficiênciaVisual ou com Outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso

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“Reserva” significa uma declaração unilateral, qualquer queseja a sua redação ou denominação, feita por um Estado ao assinar,ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, com oobjetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certasdisposições do tratado em sua aplicação a esse Estado.

A “Denúncia” é um ato unilateral, de efeito jurídico inverso aoda ratificação e da adesão, manifestando, o Estado, sua vontade dedeixar de ser parte no acordo internacional.

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Ponto 3: Missão Diplomática

AGENTES DIPLOMÁTICOS: são responsáveis pela representação dopróprio Estado em território estrangeiro, perante o governo.

Missão Diplomática: é formada pelo conj. De diplomatas querepresentam os Estados ou organizações intergovernamentais.

OS EMBAIXADORES são a própria representação da nação no estadoestrangeiro ou no organismo internacional, são responsáveis pelarepresentação política. Os prédios das embaixadas são invioláveis.

DIREITO DE LEGAÇÃO: consiste na prerrogativa dos Estados de enviar(ativa) e receber (passiva) agentes diplomáticos (Embaixadores) de outrosEstados.

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O Chefe da Missão Diplomática é chamado de embaixador ou núncio.Também em missões sem embaixadas o chefe poderá ser chamado deenviado ou ministro ou encarregado de negócios.

Embaixador é uma função ocupada e não uma classe da carreiradiplomática, o último nível da carreira diplomática é ministro de primeiraclasse.

As Embaixadas, que são o local onde funciona a missão diplomáticacompreendendo o conjunto de suas instalações físicas, são invioláveissegundo a Convenção de Viena.

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AGENTES CONSULARES: são funcionários públicos enviadospelo Estado para a proteção de seus interesses e de seusnacionais;

CONSULADOS são repartições públicas estabelecidas pelosEstados em portos ou cidades de outros Estados. Sãoresponsáveis pela representação comercial, administrativa e ade caráter notarial.

Espécies de cônsul: Honorário eleito entre os nacionais dopaís onde está o consulado; de Carreira funcionário público dopaís que o consulado representa;

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Nomeação do Cônsul depende de aceitação prévia do nomeindicado (feito mediante o exequatur que é a autorização concedidapelo Estado receptor que admite o agente consular para o exercício desuas funções), competindo tal função a cada Estado individualmente,nos termos de sua legislação específica.

CARTA PATENTE: é o documento que representa a investidura doagente consular;

ATENÇÃO: Nem embaixadores e nem agentes consulares tem comofunção a colheita de provas. Portanto, não é admitida a solicitação decolheita de provas a representantes diplomáticos ou agentesconsulares.

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OS LOCAIS DA MISSÃO DIPLOMÁTICA NÃO PODEM SER VIOLADOS;

O AGENTE DIPLOMÁTICO GOZA DE ISENÇÃO DE IMPOSTOS ETAXAS, HAVENDO EXCEÇÕES A ESSE RESPEITO;

OS BENS DA EMBAIXADA SÃO INVIOLÁVEIS E NÃO PODEM SEROBJETOS DE PENHORA.

A CORRESPONDÊNCIA E A COMUNICAÇÃO OFICIAL DA MISSÃODIPLOMÁTICA É INVIOLÁVEL.

A MALA DIPLOMÁTICA NÃO PODERÁ SER ABERTA OU RETIDA.

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Imunidade

Em razão do desempenho das suas funções, o agente diplomáticogoza de privilégios e imunidades.

Esses privilégios e imunidades podem ser classificados em:inviolabilidade, imunidade de jurisdição civil, administrativa e criminale isenção fiscal.

A inviolabilidade abrange o local da Missão diplomática e asresidências particulares dos agentes diplomáticos. Nesses locais, oEstado acreditado não pode exercer qualquer tipo de coação (invasãopela polícia), a não ser que haja autorização do Chefe da Missão. Domesmo modo, não pode haver uma citação dentro da Missão.

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A inviolabilidade cessa se os locais da Missão forem utilizados de modoincompatível com as funções da Missão. Cessa ainda em caso de emergência(incêndio).

É inviolável também a correspondência.A inviolabilidade também significa que os agentes diplomáticos não

podem ser presos.O Estado acreditado deverá proteger os imóveis da Missão, bem como

a própria pessoa dos Agentes Diplomáticos.Os atos da Missão, praticados como representante do Estado

acreditante (assinatura de Tratado) não podem ser apreciados pelos tribunaisdo Estado acreditado.

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O Agente Diplomático goza de imunidade de jurisdição criminal. Éabsoluta e aplica-se a qualquer delito. Ele tem ainda imunidade de jurisdição civile administrativa.

A imunidade de jurisdição não significa que ele esteja acima da lei, massignifica apenas que ele deverá ser processado no Estado acreditante.

Poderá haver renúncia à imunidade de jurisdição do agente diplomático oude qualquer pessoa que dela se beneficie.

De um modo geral, tem sido sustentado que a imunidade penal cessa emcaso de flagrante delito que não esteja ligado ao exercício de suas funções.

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A imunidade fiscal abrange o Estado acreditante e o Chefe da Missão.

ATENÇÃO AOS arts. 31 e 32 da Convenção de Viena de 1961 dobre o DireitoDiplomático:

Artigo 31

1. O agente diplomático gozará de imunidade de jurisdição penal do Estado acreditado.Gozará também da imunidade de jurisdição civil e administrativa, a não ser que se trate de:

a) uma ação real sobre imóvel privado situado no território do Estado acreditado, salvo se oagente diplomático o possuir por conta do Estado acreditado para os fins da missão.

b) uma ação sucessória na qual o agente diplomático figure, a titulo privado e não em nomedo Estado, como executor testamentário, administrador, herdeiro ou legatário.

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c) uma ação referente a qualquer profissão liberal ou atividade comercialexercida pelo agente diplomático no Estado acreditado fora de suasfunções oficiais.

2. O agente diplomático não é obrigado a prestar depoimento comotestemunha.

3. O agente diplomático não esta sujeito a nenhuma medida de execuçãoa não ser nos casos previstos nas alíneas " a", " b " e " c " do parágrafo 1deste artigo e desde que a execução possa realizar-se sem afetar ainviolabilidade de sua pessoa ou residência.

4. A imunidade de jurisdição de um agente diplomático no Estadoacreditado não o isenta da jurisdição do Estado acreditante.

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Artigo 32

1. O Estado acreditante pode renunciar à imunidade de jurisdição dos seus agentesdiplomáticos e das pessoas que gozam de imunidade nos termos do artigo 37.

2. A renuncia será sempre expressa.

3. Se um agente diplomático ou uma pessoa que goza de imunidade de jurisdiçãonos termos do artigo 37 inicia uma ação judicial, não lhe será permitido invocar aimunidade de jurisdição no tocante a uma reconvenção ligada à ação principal.

4. A renuncia à imunidade de jurisdição no tocante às ações civis ou administrativasnão implica renúncia a imunidade quanto as medidas de execução da sentença,para as quais nova renúncia é necessária.

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-Da isenção de impostos ao representante diplomático:Artigo 34

O agente diplomático gozará de isenção de todos os impostos e taxas, pessoais ou reais, nacionais,regionais ou municipais, com as exceções seguintes:

a) os impostos indiretos que estejam normalmente incluídos no preço das mercadorias ou dos serviços;

b) os impostos e taxas sobre bens imóveis privados situados no território do Estado acreditado, a não ser queo agente diplomático os possua em nome do Estado acreditante e para os fins da missão;

c) os direitos de sucessão percebidos pelo Estado acreditado, salvo o disposto no parágrafo 4 do artigo 39;

d) os impostos e taxas sobre rendimentos privados que tenham a sua origem no Estado acreditado e osimpostos sobre o capital referentes a investimentos em empresas comerciais no Estado acreditado.

e) os impostos e taxas que incidem sobre a remuneração relativa a serviços específicos;

f) os direitos de registro, de hipoteca, custas judiciais e imposto de selo relativos a bens imóveis, salvo odisposto no artigo 23.

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MANTRA DO SU

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MANTRA:

SUSAI URUBU

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MENTALIZA O TEU SUCESSO!!!

QUEM PASSA?E A FGV?

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Direitos Humanos – Temas mais cobrados:

1) Teoria Geral dos Direitos Humanos;

2) Revisão da Convenção Americana sobre Direitos Humanos;

2) Proteção dos Direitos Humanos na Constituição Federal.

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Ponto 1: Das Categorias e classificação de Direitos Humanos.

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Ponto 2:Da Convenção Americana Sobre Direitos Humanos ou Pacto de São Joséda Costa Rica – Dec. nº 678/92Dos direitosDo Direito à Vida

Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deveser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção.

Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente (Regulação da Penade Morte).

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Da Pena de Morte

Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá serimposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunalcompetente.

A Pena de Morte não estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se apliqueatualmente.

Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.

Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada a delitos políticos, nem adelitos comuns conexos com delitos políticos.

Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetraçãodo delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher emestado de gravidez.

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Da Proibição da Escravidão e da Servidão

Não constituem trabalhos forçados ou obrigatórios: os trabalhos ouserviços normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumprimento desentença ou resolução formal expedida pela autoridade judiciária competente.

Direito à liberdade pessoal

Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita osmandados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude deinadimplemento de obrigação alimentar. (art. 5º, LXVII, da CF).

Súmula Vinculante nº 25 do STF = É ilícita a prisão civil do depositário infiel.

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Direito à propriedade privada

Toda pessoa tem direito ao uso e gozo de seus bens. A lei podesubordinar esse uso e gozo ao interesse social.

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MEIOS DE PROTEÇÃO - DOS ÓRGÃOS COMPETENTES

São competentes para conhecer de assuntos relacionados com o cumprimentodos compromissos assumidos pelos Estados-partes nesta Convenção:

a) a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada aComissão; e

b) a Corte Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada aCorte.

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Das Funções da Comissão

A Comissão tem a função principal de promover a observância e a defesa dosdireitos humanos.

Realiza o juízo de admissibilidade dos casos para a Corte.

Competência para Acessar a Comissão (ATENÇÃO IMPORTANTE)

Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não-governamentallegalmente reconhecida em um ou mais Estados-membros da Organização, podeapresentar à Comissão petições que contenham denúncias ou queixas de violaçãodesta Convenção por um Estado-parte.

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CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

A Comissão comparecerá em todos os casos perante a Corte.

Somente os Estados-partes e a Comissão têm direito de submeterum caso à decisão da Corte.

A Corte tem competência para conhecer de qualquer caso, relativoà interpretação e aplicação das disposições desta Convenção, que lhe sejasubmetido, desde que os Estados-partes no caso tenham reconhecido oureconheçam a referida competência.

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Em casos de extrema gravidade e urgência, e quando se fizernecessário evitar danos irreparáveis às pessoas, a Corte, nos assuntos deque estiver conhecendo, poderá tomar as medidas provisórias queconsiderar pertinentes. Se se tratar de assuntos que ainda não estiveremsubmetidos ao seu conhecimento, poderá atuar a pedido da Comissão.

COMPETÊNCIA CONSULTIVA DA CORTE

Os Estados-membros da Organização poderão consultar a Cortesobre a interpretação desta Convenção ou de outros tratadosconcernentes à proteção dos direitos humanos nos Estados americanos.

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DA DECISÃO DA CORTE

A sentença da Corte deve ser fundamentada. A sentença da Corteserá definitiva e inapelável.

Os Estados-partes na Convenção comprometem-se a cumprir adecisão da Corte em todo caso em que forem partes.

A parte da sentença que determinar indenização compensatóriapoderá ser executada no país respectivo pelo processo interno vigentepara a execução de sentenças contra o Estado.

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Ponto 3:Força e a Hierarquia dos tratados de Direitos Humanos no Brasil.Direitos Humanos na Constituição FederalIDC – Incidente de Deslocamento de Competência.Art. 109, CF. Aos juízes federais compete processar e julgar:§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento deobrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanosdos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunalde Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente dedeslocamento de competência para a Justiça Federal.

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Quem solicita o IDC? Procurador Geral da República (PGR).Para quem é solicitado? Superior Tribunal de Justiça (STJ).Em quais hipóteses é possível ocorrer o IDC? Hipóteses de grave violação de

direitos humanos.Qual a finalidade do IDC? Assegurar o cumprimento de obrigações

decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil sejaparte.

Em que momento o IDC poderá ser suscitado? Em qualquer fase do inquéritoou processo.

Como funciona o IDC? Aceito o IDC pelo STJ o inquérito ou processo seráretirado do âmbito da Justiça Estadual e enviado para a Justiça Federal.

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Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03)

Atendimento Prioritário

Diferenciação entre os Idosos

Notificação Compulsória dos Serviços de Saúde

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Do Direito das PCD’s

Lei nº 13.146/15 – Estatuto da PCD

A presunção de Capacidade plena para as PCD.

Atendimento prioritário.

Aos direitos fundamentais dos PCD’s.

Curatela: Patrimonial e Negocial; Tomada de Decisão apoiada.

Atenção ao Tratado de Marraqueche!!!

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Nome Social – ADI 4275 do STF

É possível ao “Trans” trocar de nome no registro civil sem realizarcirurgia de mudança de sexo e/ou tenha uma decisão judicial.

Art. 58 da Lei nº 6.015/73

Prenome definitivo

X

Art. 1º, III/Art. 3º, IV e Art. 5º, X ambos da CF.

- Da Omissão legislativa do Art. 5º, XLI da CF

- Crimes de Homofobia e Transfobia ADO 26 e MI 4733

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Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/10)

Quem é o negro?

O estudo da história da África e da população negra brasileira?

A propriedade dos remanescentes de quilombos + Características.

ADC 41 = Cotas no serviço público federal;

AÇÕES AFIRMATIVAS

ADPF 186 – reserva de vagas nas universidades públicas

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Direito Ambiental – Temas mais cobrados:

1) Direito Ambiental Constitucional;

2) Responsabilidade pelo Dano Ambiental;

3) Sistema Nacional da Unidades de Conservação (SNUC);

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Ponto 1:Direito Constitucional Ambiental

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamenteequilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidadede vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever dedefendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações (Princípioda Equidade ou Solidariedade intergeracional).

O direito fundamental tutelado pelo Art. 225 é “ao meio ambienteecologicamente equilibrado”.

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Quais são as atribuições do Poder Público para defender e preservar o meioambiente:Art. 225, §1º da CF§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejoecológico das espécies e ecossistemas;II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizaras entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seuscomponentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressãopermitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa aintegridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

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Da Constitucionalidade da Reserva Legal para alteração e supressão deespaços territoriais especialmente protegidos

Tese: "A dicção do texto constitucional não provoca maiores problemasquanto à definição de ato normativo apto à instituição/criação de espaçosterritorialmente protegidos, dentre os quais se pode destacar as unidades deconservação regulamentadas pela Lei 9.985/2000. Tendo a Carta se referido àreserva de legislação somente como requisito de modificação ou supressãode unidade de conservação, abriu margem para que outros atos do PoderPúblico, além de lei em sentido estrito, pudessem ser utilizados comomecanismos de instituição de espaços ambientais protegidos.” ADI 3.646, rel.min. Dias Tofolli, j. 20-9-2019, P, DJE de 2-12-2019.

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As medidas provisórias não podem veicular norma que altere espaçosterritoriais especialmente protegidos, sob pena de ofensa ao art. 225,inc. III, da Constituição da República. As alterações promovidas pela Lei12.678/2012 importaram diminuição da proteção dos ecossistemasabrangidos pelas unidades de conservação por ela atingidas,acarretando ofensa ao princípio da proibição de retrocessosocioambiental, pois atingiram o núcleo essencial do direito fundamentalao meio ambiente ecologicamente equilibrado previsto no art. 225 daConstituição da República. [ADI 4.717, rel. min. Cármen Lúcia, j. 5-4-2018, P, DJE de 15-2-2019.]

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Art. 225, § 1º da CF

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora designificativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se darápublicidade;

Aplicação dos princípios da Precaução e Prevenção:

Princípio da Prevenção: O objetivo final do princípio da prevenção é evitar que o dano possachegar a produzir-se, para tanto, necessário se faz adotar medidas preventivas. Certezacientífica do impacto ambiental. Conhece e previne.

Princípio da Precaução: é a garantia contra os riscos potenciais que de acordo com o estadoatual do conhecimento, não pode ser ainda identificados. Deste modo, a ausência de certezaabsoluta não deve servir de pretexto para se postergar a adoção de medidas efetivas de modo aevitar a degradação ambiental. A incerteza científica milita em favor do ambiente, carregando-se ao interessado o ônus de provar que as intervenções pretendidas não são perigosas e/oupoluentes. Não há certeza científica. Cautela;

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RE 627.189 do STF - Tema 479 de Repercussão Geral - Imposição deobrigação de fazer à concessionária de serviço público para que observepadrão internacional de segurança e reduza o campo eletromagnético desuas linhas de transmissão, de acordo com padrões internacionais desegurança, em face de supostos efeitos nocivos à saúde da população.

Tese: No atual estágio do conhecimento científico, que indica ser incerta aexistência de efeitos nocivos da exposição ocupacional e da população emgeral a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos gerados porsistemas de energia elétrica, não existem impedimentos, por ora, a quesejam adotados os parâmetros propostos pela Organização Mundial deSaúde, conforme estabelece a Lei nº 11.934/2009.

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Art. 225, § 1º da CF

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodose substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meioambiente;

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e aconscientização pública para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas quecoloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espéciesou submetam os animais a crueldade.

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Inconstitucionalidade da Vaquejada

A obrigação de o Estado garantir a todos o pleno exercício de direitos culturais, incentivando avalorização e a difusão das manifestações, não prescinde da observância do disposto no inciso VII doart. 225 da Carta Federal, o qual veda prática que acabe por submeter os animais à crueldade.Discrepa da norma constitucional a denominada "vaquejada".[ADI 4.983, rel. min. Marco Aurélio, j.6-10-2016, P, DJE de 27-4-2017.]

Proibição das Rinhas de Galo

Lei 7.380/1998 do Estado do Rio Grande do Norte. Atividades esportivas com aves das raçascombatentes. "Rinhas" ou "brigas de galo". Regulamentação. Inadmissibilidade. Meio ambiente.Animais. Submissão a tratamento cruel. Ofensa ao art. 225, § 1º, VII, da CF. (...) É inconstitucional alei estadual que autorize e regulamente, sob título de práticas ou atividades esportivas com aves deraças ditas combatentes, as chamadas "rinhas" ou "brigas de galo".

[ADI 3.776, rel. min. Cezar Peluso, j. 14-6-2007, P, DJ de 29-6-2007.]

= ADI 1.856, rel. min. Celso de Mello, j. 26-5-2011, P, DJE de 14-10-2011

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Da Inconstitucionalidade de “Farra do Boi”.

A obrigação de o Estado garantir a todos o pleno exercício de direitosculturais, incentivando a valorização e a difusão das manifestações, nãoprescinde da observância da norma do inciso VII do art. 225 da CF, no queveda prática que acabe por submeter os animais a crueldade.Procedimento discrepante da norma constitucional denominado "farrado boi". [RE 153.531, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j. 3-6-1997, 2ª T,DJ de 13-3-1998.] Vide ADI 1.856, rel. min. Celso de Mello, j. 26-5-2011,P, DJE de 14-10-2011

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Da Constitucionalidade do sacrifício de animais no cultos religiosos de matriz africana

A prática e os rituais relacionados ao sacrifício animal são patrimônio cultural imaterial e constituemos modos de criar, fazer e viver de diversas comunidades religiosas, particularmente das quevivenciam a liberdade religiosa a partir de práticas não institucionais. A dimensão comunitária daliberdade religiosa é digna de proteção constitucional e não atenta contra o princípio da laicidade. Osentido de laicidade empregado no texto constitucional destina-se a afastar a invocação de motivosreligiosos no espaço público como justificativa para a imposição de obrigações. A validade dejustificações públicas não é compatível com dogmas religiosos. A proteção específica dos cultos dereligiões de matriz africana é compatível com o princípio da igualdade, uma vez que suaestigmatização, fruto de um preconceito estrutural, está a merecer especial atenção do Estado. Tesefixada: ‘É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa,permite o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz africana’. [RE 494.601, rel. p/o ac. min. Edson Fachin, j. 28-3-2019, P, DJE de 19-11-2019.]

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Art. 225 da CF/88

§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meioambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão públicocompetente, na forma da lei.

§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão osinfratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

Tríplice Responsabilidade Ambiental por danos ambientais

- Responsabilidade Administrativa

- Responsabilidade Penal

- Responsabilidade Civil

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Da Inconstitucionalidade da Teoria da Dupla Imputação

O art. 225, § 3º, da CF não condiciona a responsabilização penal da pessoa jurídica por crimes ambientais àsimultânea persecução penal da pessoa física em tese responsável no âmbito da empresa. A norma constitucionalnão impõe a necessária dupla imputação. As organizações corporativas complexas da atualidade se caracterizampela descentralização e distribuição de atribuições e responsabilidades, sendo inerentes, a esta realidade, asdificuldades para imputar o fato ilícito a uma pessoa concreta. Condicionar a aplicação do art. 225, § 3º, da CartaPolítica a uma concreta imputação também a pessoa física implica indevida restrição da norma constitucional,expressa a intenção do constituinte originário não apenas de ampliar o alcance das sanções penais, mas também deevitar a impunidade pelos crimes ambientais frente às imensas dificuldades de individualização dos responsáveisinternamente às corporações, além de reforçar a tutela do bem jurídico ambiental. A identificação dos setores eagentes internos da empresa determinantes da produção do fato ilícito tem relevância e deve ser buscada no casoconcreto como forma de esclarecer se esses indivíduos ou órgãos atuaram ou deliberaram no exercício regular desuas atribuições internas à sociedade, e ainda para verificar se a atuação se deu no interesse ou em benefício daentidade coletiva. Tal esclarecimento, relevante para fins de imputar determinado delito à pessoa jurídica, não seconfunde, todavia, com subordinar a responsabilização da pessoa jurídica à responsabilização conjunta e cumulativadas pessoas físicas envolvidas. Em não raras oportunidades, as responsabilidades internas pelo fato estarão diluídasou parcializadas de tal modo que não permitirão a imputação de responsabilidade penal individual.

[RE 548.181, rel. min. Rosa Weber, j. 6-8-2013, 1ª T, DJE de 30-10-2014.]

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§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra doMar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônionacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro decondições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusivequanto ao uso dos recursos naturais.

§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelosEstados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dosecossistemas naturais.

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§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sualocalização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º desteartigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizemanimais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º doart. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de naturezaimaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo serregulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dosanimais envolvidos. (Incluído pela EC 96/2017)

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Ponto 2:

Da Responsabilidade Civil

A responsabilidade civil ambiental é objetiva, ou seja, não vaise perquirir culpa quando da análise desta responsabilidade.

Como fundamentos da responsabilidade civil temos: Art. 927,parágrafo único, do CC e Art. 14, § 1º da Lei nº 6.938/81

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Art. 927 do CC. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, ficaobrigado a repará-lo.Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, noscasos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autordo dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

Art. 14 da Lei nº 6.938/81§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado,independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados aomeio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União edos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, pordanos causados ao meio ambiente.

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A teoria do risco integral determina a reparação dodano mesmo que involuntário (a exceção são os fatosexteriores ao homem) responsabilizando o poluidor por todosos acontecimentos vinculados ao evento danoso, esta teoriarelativiza a importância do nexo de causalidade para aconfiguração do dano.

A teoria do risco criado se diferencia da teoria anterior, pois buscaaplicar a causa adequada à existência do evento danoso, esta teoriaadmite excludentes.

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"A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do riscointegral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco seintegre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelodano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação deindenizar" (REsp n. 1.374.284/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO,julgado em 27/8/2014, DJe 5/9/2014).

Questão da Inversão do ônus da prova:Súmula 618 do STJ: A inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradaçãoambiental.

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Da responsabilização objetiva, fundamentada na teoria dorisco integral, temos alguns elementos que decorrem desta teoria:

A) A prescindibilidade da investigação da culpa;

B) A irrelevância da licitude da atividade;

C) A inaplicabilidade de algumas excludentes tradicionais e de cláusulade não indenizar;

D) A responsabilidade solidária do Art. 942 do CC

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Da Obrigação “propter rem”:

Súmula 623 do STJ – (Dje 17-12-2018)

As obrigações ambientais possuem natureza “propter rem”, sendo

admissível cobrá-las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos

anteriores, à escolha do credor.

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Da Prescrição das Ações de Responsabilidade Civil:

Quando o objeto da ação é a proteção ao meio ambiente, enquanto bem

fundamental (essencial a sadia qualidade de vida), temos que o pedido de

reparação constante na ação indenizatória será imprescritível, portanto, não

caberá prescrição para o pedido de reparação de danos.

Contudo, se a pretensão reparatória, buscar reparar lesão individual

causada de forma indireta pela poluição, ou pela degradação ambiental, o prazoprescricional será o trienal do Art. 206, § 3º, V do CC.

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Posição do STJ:

“É imprescritível a pretensão reparatória de danos ao meio

ambiente.”

REsp 1081257/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 13/06/2018

REsp 1641167/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe 20/03/2018

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Ponto 3:SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – SNUC (LEI Nº9.985/00)

A lei que cria o SNUC regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III eVII da CF/88, com destaque para o dever de definir, em todas as unidadesda federação, espaços territoriais e seus componentes a seremespecialmente protegidos, conforme dispõe o inciso III do artigoconstitucional citado anteriormente.

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Conceitos importantes da lei:

unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águasjurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo PoderPúblico, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial deadministração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;

conservação da natureza: o manejo do uso humano da natureza, compreendendo apreservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação doambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, àsatuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações dasgerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral;

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União, Estados, DF e Municípios, podem instituir unidades deconservação da natureza. O SNUC é formado pelo conjunto das unidadesde conservação de todos os entes federados.

As ações e a responsabilidade por todos os atos que dizem respeitoa política nacional de unidades de conservação da natureza passaram aser atribuição do Instituto Chico Mendes de Conservação daBiodiversidade – ICMBio, a partir da Lei nº 11.516/07.

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O ICMBio é uma autarquia federal ligada ao SISNAMA e aoMinistério do Meio Ambiente, que nasceu com a função de implementara política nacional das unidades de conservação federais.

As unidades de conservação da natureza se dividem em unidadesde proteção integral e unidades de uso sustentável, esta divisão se dáconforme o grau de intensidade da proteção a ser realizada.

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As unidades de proteção integral são os locais onde é permitidoapenas o uso indireto dos atributos naturais. O uso indireto é aquele quenão envolve o consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais.

As categorias de unidades de proteção integral são as seguintes:estação ecológica, reserva biológica e parque nacional, todas elas públicas; jáo monumento natural e o refúgio da vida silvestre podem ser constituídospor áreas pertencentes a particulares. (art. 8º, 9º, 10, 11, 12 e 13 da Lei nº9.985/00).

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A Estação Ecológica (art. 9º) : posse e domínio público, se houver áreaparticular será desapropriada; é proibido visitação pública; pesquisa científicadepende de autorização prévia.

A Reserva Biológica (art. 10): posse e domínio público, se houver áreaparticular será desapropriada; proibida a visitação pública; pesquisa científicadepende de autorização prévia.

O Parque Nacional (art. 11): posse e domínio público, área particular serádesapropriada; visitação pública está sujeita às normas e restrições do plano demanejo; pesquisa científica depende de autorização prévia.

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O Monumento Natural (art. 12): pode ser constituído por áreas particulares(atenção §2º); visitação pública está sujeita às condições e restrições do plano demanejo.

O Refúgio da Vida Silvestre (art. 13): pode ser constituído por áreasparticulares (atenção §2º); visitação pública está sujeira às normas e restrições doplano de manejo; pesquisa científica depende de autorização prévia.

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As unidades de uso sustentável compatibilizam a conservação danatureza com o uso sustentável de parte dos recursos naturais. Nestasunidades é admitida a utilização e exploração de uma parcela dos recursosnaturais em regime de manejo sustentável desde que o zoneamento da áreacompreendida seja observado, bem como as limitações legais e o plano demanejo estabelecido para unidade de conservação da natureza.

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As categorias que compreendem as unidades de uso sustentávelsão as seguintes: área de proteção ambiental, área de relevanteinteresse ecológico, floresta nacional, reserva extrativista, reserva defauna, reserva de desenvolvimento sustentável e reserva particular dopatrimônio natural (arts. 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 e 21 da Lei nº9.985/00).

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A Área de Proteção Ambiental (art. 15): constituída por terras públicas ouprivadas; nas áreas públicas as condições para realização de pesquisa e visitação sãoda responsabilidade do órgão gestor da UC, nas privadas cabe ao proprietárioestabelecer as condições de pesquisa e visitação; disporá de um conselho (§5º).

A Área de Relevante Interesse Ecológico (art. 16): constituída por terraspúblicas ou particulares.

A Floresta Nacional (art. 17): posse e domínio público áreas particularesserão desapropriadas; visitação pública é permitida (atenção aos §s 2º e 3º);pesquisa é permitida e incentiva; dispõe de um conselho consultivo.

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A Reserva Extrativista ( art. 18): domínio público, com uso concedido àspopulações extrativistas tradicionais (art. 23); gerida por conselho deliberativo; visitaçãopública é permitida; pesquisa científica é permitida e incentivada; plano de manejoaprovado pelo CD; exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida embases sustentáveis.

A Reserva de Fauna (art. 19): posse e domínio público; visitação pública pode serpermitida.

A Reserva de desenvolvimento Sustentável (art. 20): domínio público; uso deáreas ocupadas pelas populações tradicionais (art. 23); gerida por um conselhodeliberativo; plano de manejo c/ zonas.

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A Reserva Particular do Patrimônio Natural (art. 21): área privada;gravada com perpetuidade; atenção ao § 1º; pesquisa científica;visitação.

A criação de unidades de conservação da natureza pode serrealizada ou por lei ou por decreto do chefe do Poder Executivo federal,estadual, do DF ou municipal. Da mesma forma ocorre quando se buscaampliar os limites da unidade de conservação já estabelecida.

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No entanto, a supressão e a alteração do regime de proteção com finsde diminuir a tutela, só poderão ocorrer mediante a edição de uma leiordinária.

A zona de amortecimento (art. 25 é o entorno de uma unidade deconservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas derestrições específicas, com propósito de minimizar os impactos negativossobre a unidade. A zona de amortecimento não faz parte da unidade deconservação, mas está sujeita a normas e restrições específicas do entefederado administrador da unidade.

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Todas as unidades de conservação devem possuir zona de amortecimento,exceto as Áreas de Proteção Ambiental (APA) e Reserva Particular doPatrimônio Natural (RPPN).

A implantação de uma usina nuclear em qualquer unidade de conservação,seja federal, estadual ou municipal, depende de prévia autorização realizadaapenas pela edição de lei federal definindo a localização, além de ser necessária aautorização e a validação do licenciamento pelo órgão gestor da unidade deconservação onde se localizará a usina.

Atenção aos corredores ecológicos (art. 2º, XIX).

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Boa Prova Alunos!!!Vamos Detonar com a FGV!!!