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Apresentação do PowerPoint · no plano especial; e) não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos

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Direito Concursal

Cuida das situações em que a empresa se vê em crise e o empresário precisa se organizar para realizar o maior número de pagamentos possíveis.

Pode se dar pela:

Recuperação de Empresas Falência Liquidação de

Empresas

Recuperação de Empresas

Busca mais que colaborar para que a empresa supere a

situação de crise economica-financeira, mas também

preservar a fonte produtiva, as relações de emprego e os

interesses dos credores, reforçando a função social da

empresa.

É faculdade do devedor

empresário

Falência

É uma situação jurídica que atinge a saúde creditícia

do empresário ou sociedade empresária,

desdobrando-se num processo de execução coletivo,

sendo um instituto jurídico híbrido.

Não é meio de cobrança

Liquidação de Empresas

Procedimento pelo qual se dá o encerramento do empresário

sob administração de um liquidante, que será nomeado após a

dissolução da empresa, para proceder da melhor forma com a

satisfação do passivo, observados os dispositivos legais e

contratuais, especialmente art. 1.103 do CC.

Artigo 1.103 do Código Civil Art. 1.103. Constituem deveres do liquidante: I - averbar e publicar a ata, sentença ou instrumento de dissolução da sociedade; II - arrecadar os bens, livros e documentos da sociedade, onde quer que estejam; III - proceder, nos quinze dias seguintes ao da sua investidura e com a assistência, sempre que possível, dos administradores, à elaboração do inventário e do balanço geral do ativo e do passivo; IV - ultimar os negócios da sociedade, realizar o ativo, pagar o passivo e partilhar o remanescente entre os sócios ou acionistas; V - exigir dos quotistas, quando insuficiente o ativo à solução do passivo, a integralização de suas quotas e, se for o caso, as quantias necessárias, nos limites da responsabilidade de cada um e proporcionalmente à respectiva participação nas perdas, repartindo-se, entre os sócios solventes e na mesma proporção, o devido pelo insolvente; VI - convocar assembléia dos quotistas, cada seis meses, para apresentar relatório e balanço do estado da liquidação, prestando conta dos atos praticados durante o semestre, ou sempre que necessário; VII - confessar a falência da sociedade e pedir concordata, de acordo com as formalidades prescritas para o tipo de sociedade liquidanda; VIII - finda a liquidação, apresentar aos sócios o relatório da liquidação e as suas contas finais; IX - averbar a ata da reunião ou da assembléia, ou o instrumento firmado pelos sócios, que considerar encerrada a liquidação.

LEI 11.101/2005

Disposições em Comum:

Recuperação de Empresas Falências

Legitimidade Passiva:

A Lei de Recuperações de Empresas e Falências (LREF) aplica-se apenas ao empresário e à sociedade empresária. Portanto, somente quem desenvolve uma empresa está capacitado a buscar a recuperação de seus negócios sob a proteção desta lei.

Rever conceito de empresário EIRELI, MEI

Legitimidade Passiva – EXCEÇÕES:

I - empresa pública e sociedade de economia mista; II - instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores

Art. 2º

JUÍZO COMPETENTE

Local onde funcione o estabelecimento

Principal Estabelecimento, havendo filiais

A filial brasileira, quando sua sede for fora do Brasil

ATENÇÃO: Incompetência de foro é absoluta

Pode ser decretada de ofício

JUÍZO COMPETENTE

Justiça Comum

Vara Especializada, onde houver

Nas demais, será a Vara Cível

Prevento Universal Indivisível

Vis Actraticva ou Juízo universal

Característica do juízo falimentar

em atrair para si todos os processos

de conteúdo patrimonial que

correm contra o falido.

Vis Actraticva ou Juízo universal

Trabalhistas Execuções Fiscais Justiça Federal

Característica do juízo falimentar

em atrair para si todos os processos

de conteúdo patrimonial que

correm contra o falido.

Obrigação

Ilíquida

Exceções ou incompetência?

Administrador Judicial

Cargo criado para auxiliar a organização e gestão das

atividades tanto na Recuperação de Empresas quanto na

Falência.

Na Recuperação Judicial, sua nomeação se dá no

momento do deferimento do benefício. Na Falência, na

Sentença der Falência.

Administrador Judicial

Nomeado pelo juízo, age por ele (juiz), mas em nome próprio

(responde), devendo zelar também pelos interesses dos

credores.

Deve ser profissional idôneo que seja preferencialmente

administrador de empresas, advogado, contador ou

economista.

PF ou PJ

Administrador Judicial

Sua remuneração não poderá ultrapassar 5% do

valor total pago aos credores. Recebe durante o

processo, mas 40% do valor a ele devido ficam

reservados para pagamento após a apresentação do

Relatório Final.

Verificação e Habilitação dos Créditos

Tanto na Falência quanto na Recuperação Judicial, será feita pelo Administrador Judicial, com base bos livros contábeis e documentos comerciais e fiscais do devedor. A partir desses documentos e das habilitações realizadas, publicará edital contendo a relação dos credores na ordem de preferência e com o valor dos pagamentos.

HABILITAÇÃO DOS CREDORES

Todos os credores deverão se habilitar em 15 dias a partir da publicação do edital da decretação da falência.

Em 45 dias o Administrador Judicial deve publicar o 1º Quadro Geral de Credores, que poderá ser impugnado

por qualquer credor habilitado, pelo Ministério Público ou pelo Comitê de Credores., no prazo de 10 dias.

ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES

É a reunião dos credores sujeitos aos efeitos da falência, ordenados em categorias derivadas da

natureza de seus créditos.

O juízo poderá convoca-la para deliberar sobre incidentes do processo falimentar e sobre a forma de

realizar o ativo.

ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES

A convocação deve ser publicada na Imprensa Oficial e em jornais de grande circulação da sede e das filiais,

com antecedência mínima de 15 dias na primeira convocação e de 5 dias na segunda.

Não sendo convocada pelo juízo, poderá ser por

credores que representem 25% do valos total dos créditos de determinada classe.

COMITÊ DE CREDORES

É formado por no máximo 3 representantes, sendo um representante da classe dos

trabalhadores, outro da classe dos direitos reais e um dos quirografários .

É órgão faqcultativo, convocado pelo juízo ou

pela Assembleia de Credores

Suas funções estão no art. 27, LREF

Na falta do Comitê, suas funções são assumidas pelo Administrador Judicial

COMITÊ DE CREDORES

I - na recuperação judicial e na falência: a) fiscalizar as atividades e examinar as contas do administrador judicial; b) zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei; c) comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ou prejuízo aos interesses dos credores; d) apurar e emitir parecer sobre quaisquer reclamações dos interessados; e) requerer ao juiz a convocação da assembléia-geral de credores; f) manifestar-se nas hipóteses previstas nesta Lei;

COMITÊ DE CREDORES

II - na recuperação judicial: a) fiscalizar a administração das atividades do devedor, apresentando, a cada 30 (trinta) dias, relatório de sua situação; b) fiscalizar a execução do plano de recuperação judicial; c) submeter à autorização do juiz, quando ocorrer o afastamento do devedor nas hipóteses previstas nesta Lei, a alienação de bens do ativo permanente, a constituição de ônus reais e outras garantias, bem como atos de endividamento necessários à continuação da atividade empresarial durante o período que antecede a aprovação do plano de recuperação judicial.

DIREITO EMPRESARIAL CADU WITTER

RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

Por que recuperar uma empresa?

FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA Em torno da atividade empresarial gravitam vários

interesses que vão além daqueles dos investidores. (empregados, fisco, consumidores)

RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

Procedimentos que objetivam resguardar a atividade do empresário, preservando a economia e as diversas pessoas

envolvidas no negócio empresarial.

RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

Modalidades

O art. 50 da LREF prevê instrumentos financeiros, administrativos e jurídicos

RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

Espécies

Pode ser feita em juízo, JUDICIAL ou fora dele, EXTRAJUDICIAL.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Processo Judicial para reorganizar a empresa que pressupõe a prática de atos judiciais não só pelo juiz, mas também pelo Ministério Público, pelas partes envolvidas e por alguns órgãos específicas que funcionam neste processo.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Órgão deliberativo que representa a vontade dos credores

Assembleia Geral de Credores

Órgãos

Comitê de Credores

Órgão facultativo com função fiscalizatória. É ele quem elabora o PLANO DE RECUPERAÇÃO

ALTERNATIVO, quando houver.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Depende da vontade do DEVEDOR

Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do

devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses

dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade

econômica.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL:

Requisitos para pletitea-la

a) Existir regularmente há mais de 2 anos

b) não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; c) não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial; d) não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial; e) não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL:

A Petição Inicial deve obedecer aos termos dos artigos 319 a 321 do CPC, mas também ser instruída conforme artigo 51 da LREF:

a) Exposição das causas

b) Demonstrações contábeis c) Relatório da situação da emnpresa

d) Relação dos credores e) Relação dos empregados

f) Contrato social ou estatutro g) Lista de bens dos sócios

h) Últimos extratos bancários e de investimentos i) Certidões de protesto

j) Relação das ações judiciais em andamento

FASES DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Postulatória Deliberativa Implementação do Plano

FASE POSTULATÓRIA

O devedor, ou algum credor, apresenta o pedido ao juízo, que fará uma análise formal de verificação dos

requisitos, podendo deferir o pedido.

Deferindo, supendem-se as ações e execuções em trâmite contra o requerente.

Promove-se as citações e intimações.

FASE DELIBERATIVA

Inaugura-se com o prazo de 60 dias para que o devedor apresente o seu Plano de Recuperação, que será publicado em edital para que o credor que deseje possa impugná-lo. O juízo convocará e instalará a Assembleia de Credores que em 150 dias deliberará sobre o Plano, podendo rejeitá-lo, aprová-lo ou sugerir alterações a ele.

VISÃO GERAL DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL:

Fase postulatória Fase Deliberativa Fase de implementação | | | / / | Pedido de Recuperação Deferimento Plano de Votação do Plano do Pedido Recuperação Execução do Plano

PLANO DE RECUPERAÇÃO

Consiste num documento que contém a proposta que o devedor fará aos credores, com a descrição detalhada das fontes e recursos a serem implementados e das formas, prazos e valores de pagamento, demonstrando a sua viabilidade econômica, com laudos economico-financeiros e avaliações de bens e ativos.

PLANO DE RECUPERAÇÃO

Limitações: Pagamento com prazo superior a 1 ano para créditos trabalhistas

Alienação de bem gravado com garantia real, sem anuência do credor garantido

CONVOLAÇÃO EM FALÊNCIA

a) Deliberação dos credores em AGC

b) Devedor não apresentar o Plano de Recuperação no prazo de 60 dias

c) Rejeição do Plano pela AGC

d) Descumprimento do Plano

Ocorre nas seguintes hipóteses:

RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL É o acordo entre o devedor e seus credores.

Não há requisitos para pleitea-la.

Caso os credores adiram ao plano, ele pode ser colocado em execução.

Caso a aderência seja de pelo menos 3/5 dos créditos de

cada espécie atingida pelo Plano, deverá pedir a homologação judicial, para obrigar ao Plano aqueles

que não aderiram.

RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Requisitos:

Atender às condições da Recuperação Judicial Não possuir pedido de recuperação em trâmite

Não ter sido concedida a Recuperação há menos de 2 anos

O plano não prever o pagamento antecipado de

nenhuma dívida Tratamento paritário a todos os credores

Plano abranger somente créditos existentes na data do pedido

Se o crédito for em moeda estrangeira, só pode afastar a variação cambial com anuência do credor

RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Havendo apresentação de impugnação, o devedor terá prazo de 5 dias para se manifestar.

O mesmo prazo para o Ministério Público.

Da sentença que homologar o Plano de Recuperação,

caberá Apelação.

RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Credores não sujeitos:

Créditos trabalhistas Créditos tributários

Proprietário fiduciário, arrendador, vendedor ou promitente vendedor de imóvel por contrato

irrevogável Vendedor titular de reserva de domínio

Instituição financeira

Fase Cognitiva

Levantamento dos Créditos

Arrecadação dos Bens

Habilitação dos Credores