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Apresentação do Relatório Técnico Incêndio boate Kiss (27/01/2013) Santa Maria/RS/Brasil Comissão Especial do CREA-RS fev/2013

Apresentação do Relatório Técnico - al.rs.gov.br · PDF fileEspecialistas Convidados • Prof. Eng. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (coordenador), diretor do Centro Universitário

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Apresentação do Relatório TécnicoIncêndio boate Kiss (27/01/2013)

Santa Maria/RS/Brasil

Comissão Especial do CREA-RSfev/2013

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Mandato• O CREA-RS, cumprindo sua missão institucional de

fiscalização do exercício profissional e promoção dadefesa da sociedade, compreende que é suaresponsabilidade, nesse momento, envidar todos osesforços para entender o acontecido e tirar lições eaprendizados técnicos que ajudem a elucidar quais asfalhas, deficiências e demandas de melhoria dosistema gaúcho de Segurança contra Incêndio ePânico (SCIP) .

• Comissão de Especialistas

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Especialistas Convidados

• Prof. Eng. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (coordenador), diretordo Centro Universitário de Estudos e Pesquisa sobre Desastres(CEPED/RS) e Diretor da Escola de Engenharia (EE) da UFRGS;

• Eng. Carlos Wengrover (coordenador adjunto), coordenador doComitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio da ABNT –Núcleo RS e membro do Conselho Consultivo da ARES;

• Eng. Eduardo Estevam Camargo Rodrigues, Capitão do Corpo deBombeiros da Brigada Militar e conselheiro suplente da CEESTdo CREA-RS;

• Eng. Telmo Brentano, professor da UFRGS-PUC/RS;• Eng. Marcelo Saldanha, conselheiro da Câmara Civil e presidente

do IBAPE-RS.

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Escopo• A apuração das responsabilidades civis e criminais deve ser

efetuada pelas autoridades competentes, com todo o rigor e adisciplina necessárias diante da importância do caso em tela.

• Cabe ao meio técnico e ao CREA-RS analisar criticamente e comgrande cuidado as causas e fatores que contribuíram para atragédia de Santa Maria, buscando identificar as lições a seremaprendidas e as ações necessárias para que se modifique arealidade vigente.

• Acreditamos que essa é a única forma de fazer jus à memória dasvítimas do sinistro, a única maneira de gerar algum bem a partir daperda irreconciliável e traumática que entristece a todos.

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Estrutura do Relatório Técnico• Introdução

• Escopo• Considerações sobre a estrutura atual da

legislação de segurança contra incêndio epânico

• Histórico de Utilização da Edificação

• Parecer Técnico (Preliminar)• Proposta de Ações

• Anexo I

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Documentos Examinados

• Arquivos CREA-RS– ART

• Prefeitura Municipal de Santa Maria– Alvarás e Licenças

• Corpo de Bombeiros– PPCI

• Imprensa– Testemunhos e relatos

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Visita ao Local• Realizada em 31/01/2013• Após o IGP• Sem coleta de amostras

– Análise material (composição, toxicidade, reação aofogo)

• Verificação dinâmica incêndio– Deterioração materiais, marcas de fumaça, etc

• Verificação Configuração Espaços– Simulação numérica (consórcio internacional)

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Fachada – Revestimento emMadeira

Incêndio na Boate Kiss

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Boate Kiss – Salão 1

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Boate Kiss – Salão 1 -Palco

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Boate Kiss – Salão 2

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Boate Kiss – Salão 2 - Bar

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Boate Kiss – Entrada eSaída

Rota de Fuga de Saída do Público

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Boate Kiss – Portas de Emergência (4x0,80m)

Rota de Fuga de Saída do Público

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Salão 1 - Corredor de Saída (1,00m) eCirculação de Acesso para a Saída

Rota de Fuga do Público

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Salão 1 – corredor de saída com escada eporta de saída de emergência

Rota de Fuga do Público

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Salão 2Corredor de Saída(1,50m)

Salão 2Saída de Emergência

ROTA

DE

FUGA

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PARECER TECNICO

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Causas (raiz) do Incêndio• Emprego de

revestimentoacústico inflamável

- Sem licença prévia- Sem informar autoridades

- Ausência de requisitos de norma/certificação

- Ausência de Projeto deSegurança contra Incêndio ePânico, elaborado porprofissional qualificado e comformação específica

• Uso de materialpirotécnico

- Sem licença- Sem informar

autoridades- Uso de material

inadequado

- Necessidade de legislaçãoespecífica e unificada

- Multas e penalidades

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Combate à Propagação doIncêndio

• Falha do extintor- Certificado OK- Uso inadequado?

Vazio?

- Treinamento para uso- Percepção de risco – não é

brinquedo

• Sprinklers?- Fumaça! Pânico- Obrigatoriadade- Manutenção- Pressão

• OUTROSSISTEMAS

- Cortinas- Powder Balls

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Fuga (Evacuação)• Saídas de

Emergência- Ocupação

691?

- Número e posição- Bloqueio / Sinalização

- Consolidar requisitos denorma/leis visando reduzirdiscricionaridade

- Exigir Projeto SCIP c/ ART- Punir bloqueio

• ComportamentoFuncionários

- Ausência de Treinamento

- Ausência de comunicação- Bloqueio portas

- Treinamento compulsório/certificação em gestão deemergências e primeiros socorros

- Sistema de Comunicação

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Abandono do Local (Evacuação)

• Ausência deControle de Fumaça

- Sem aberturas- Sem tiragem- Sem alarme- “Falha” da iluminação de

emergência

- Necessidade de avanços emnormas e leis

- Sinalização de piso- Revisão funcionamento

equipamentos de iluminação

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Quadro de DeficiênciasSistêmicas

• Envolvidos – condutas de risco / descumprimento leis enormas

• Normativa/legislativa – fragmentação, dubiedade / faltade atualização

• Fabricantes – respeitar normas / fornecer dados

• Administração Pública – financiamento SCI / respeitoPPCI / demanda ART / certificação – proibição materiaisinadequados

• Ensino – capacitação / formação específica

• Fiscalização CB – SIG-PI / Recursos (Dep. Técnico) /Compreensão Importância ART - Projeto SCPI

• Fiscalização profissional – Controle ART / capacitação

• Sociedade - Percepção de risco – valorização segurança

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Contextualização SituaçãoPré-Santa Maria

• Anos 70 (Joelma, Andraus, Renner)

• Melhorias significativas – salvaram muitas vidas• Dormencia da percepcao de risco

• Técnicos - Preocupacao com fragmentacao,atualizacao, controle de fumaca,responsabilidade tecnica

• Pouco interesse fora do meio;• Tragedia anunciada… Passivo letal em todo o

país

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Qual nossa resposta???

27/01/2013

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Ações Urgentes• Desfragmentar/Consolidar/Atualizar

Legislação– Diretrizes gerais– Risco Aceitável– Interesse Privado x Público

• Atualizar/Complementar Normas– Especificação materiais– Estrutura laboratorial de suporte

Agenda MínimaCONTROLE DE FUMAÇA

REAÇÃO AO FOGO DE MATERIAIS(Classificação/Especificação)

LOCAIS DE REUNIÃO (Cuidados particulares)CLASSIFICAÇÃO DE RISCO POR CARGA DE INCÊNDIO

ABORDAGEM POR DESEMPENHO

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Ações Urgentes

Sociedade

Proprietário

• Reconhecer necessidade e promover equilíbrio de Responsabilidades

Profissional (Eng/Arq)

PROJETO SCIP

Corpo de Bombeiros

ANALISE PPCI(Dep. Tecnico)

Percepção RiscoCondutas “Seguras”

$$ ResponsabililidadeTécnica

Capacitação

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Ações Urgentes

Sociedade

Proprietário

• Compartilhamento Obrigações de Fiscalização

Profissional (Eng/Arq)

PROJETO SCIP

Corpo de Bombeiros

ANALISE PPCI(Dep. Tecnico)

Percepção RiscoCondutas “Seguras”

$$ ResponsabililidadeTécnica

Capacitação

LICENÇA

Autoridades Municipais

ALVARÁ

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Ações Urgentes

Sociedade

Proprietário

• Compartilhamento Obrigações de Fiscalização

Profissional (Eng/Arq)

PROJETO SCIPCorpo de Bombeiros

LICENÇA

Autoridades Municipais

CREA

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Ações Urgentes

• Estabelecer papel do PROJETO DESEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO comoparte fundamental da enorme maioria dosPPCIs– Capacitação– Reforma curricular

• Consolidar e equipar um DEPARTAMENTOTECNICO de Corpo de Bombeiros– Valorizar foco na prevenção– Valorizar formação técnica– Assegurar Autonomia / Recursos

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Ações Urgentes

• Fiscalização– PPCI (Bombeiros)– Alvará (Prefeitura)– ART (CREA-RS)

• Reformar SIG-PI– Orientar– Incorporar protocolos legais– Facilitar fiscalização

SISTEMAS DE INFORMAÇÃOINTEGRADOS

Forças-Tarefa (Emergencial)

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Proposta de Ações• Criação de Forças-Tarefa nos municípios de grande porte, com

representantes da Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Inspetorias do CREA-RS e outros interessados, para fazer uma análise urgente da situaçãovigente em locais de grande aglomeração de pessoas e outras situaçõesde risco;

• Criação de uma Comissão de Estudos , com participação do CREA-RS,Corpo de Bombeiros, entidades acadêmicas, representantes dasinstituições da área, preferencialmente em parceria com a ABNT, paramapear as deficiências existentes no corpo normativo e no conjunto de leise decretos que regulamentam a matéria, e propor alterações visandoreduzir a discricionariedade e melhorar a aplicação dos requisitos dasresoluções, leis e normas, em caráter administrativo e técnico;

• Criação de uma Comissão Parlamentar Multipartidária para elaborar umCÓDIGO ESTADUAL DE SEGURANÇA CONTRA INCENDIO E PANI CO,com base nos trabalhos da comissão de Estudos;

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Proposta de Ações• Edição de Decreto do Governo do Estado ou do Corpo de Bombeir os

disciplinando, provisoriamente, até edição do CÓDIGO ESTADUAL DESEGURANÇA CONTRA INCENDIO E PANICO, algumas questõesurgentes relativas à SCIP, inclusive:

– Tornando obrigatória a apresentação de PROJETO DE SEGURANÇACONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (que deve ser visto como um projetocomplementar, assim como são o hidráulico e o elétrico), devidamentedetalhado e emitido por profissional competente, como base para oPPCI;

– Estabelecer que todo o material usado em revestimentos deve sercertificado pelo fabricante, que deve demonstrar que o mesmo atendeos requisitos das normas de propagação de incêndio e de geração defumaça;

– Proibindo que sejam emitidos licenciamentos provisórios de atividadesde risco sem alvarás expedidos pelo Corpo de Bombeiros;

– Determinando que todos os funcionários que atuam na segurança delocais de concentração de público tenham treinamento e certificaçãopara lidar com situações de emergência (pode-se considerar as normasNFPA 1221, 1561, 1710 e 1720 como base);

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Proposta de Ações

– Determinando que todos os funcionários que atuam em locais deconcentração de público recebam e sejam treinados para operarequipamentos de comunicação;

– Tornando obrigatória a instalação de detecção e alarme contraincêndio em todos os locais de alta circulação ou concentração depúblico;

– Proibindo shows com uso de material pirotécnico em locais internos;

• Criação de uma Comissão de Estudos para desenvolver um projeto, aser apresentado ao Sistema CONFEA-CREA, de formação específicaem Segurança contra Incêndio e Pânico / Gestão de E mergências ,em nível de especialização ou graduação, que se torne requisitoobrigatório para habilitação de elaboração de Projetos de Segurançacontra incêndio;

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Proposta de Ações• Criação de uma Campanha Institucional Estadual , em conjunto com o

Corpo de Bombeiros, CREA-RS, Instituições Profissionais e de Classeassociadas à Construção Civil e Meio Acadêmico, para divulgação deinformações e melhoria da percepção de risco, que cheguem inclusive àsfamílias que ocupam residências unifamiliares, as quais não sãoabrangidas pela legislação vigente e apresentam a maior incidência deincêndios no Estado. Ações simples podem envolver a introdução deinformativos sobre a capacidade máxima de locais e a introdução deinstruções sobre emergências em cardápios;

• Criação de uma Comissão de Trabalho , incluindo associações,conselhos de classe e representantes do meio acadêmico e do corpo debombeiros, para estudar e implantar um PLANO EMERGENCIAL DECAPACITAÇÃO específico para os profissionais que atuam na área dePrevenção de Incêndios;

• Solicitar á ABNT, através do CB-24, a abertura de Comissão Especialvisando elaborar propostas de normas brasileiras para especificação demateriais de revestimento e estabelecimento de requisitos mínimos paraSCIP em edificações com ocupações destinadas a reunião de público;

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Proposta de Ações• Criação e operacionalização, no âmbito do Corpo de Bombeiros, de um

Departamento Técnico que agregue engenheiros habilitados e outrosprofissionais experientes para lidar com questões estratégicas e operacionaisde Segurança contra Incêndio, que possibilite a consolidação de um sistemade gestão padronizado em todo o Estado, com uniformidade deprocedimentos;

• Buscar linhas de financiamento para criação de um Centro de ReferenciaLaboratorial que possa gerar conhecimento e certificar materiais e sistemasem relação ao comportamento e reação frente ao fogo;

• Criação de uma Comissão de Trabalho para analisar avanços necessáriosnos Sistemas de Sinalização e Iluminação de emergência, à luz do verificadoem Santa Maria.

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Proposta de Ações

• Por fim, é necessário estabelecer uma Comissão de Trabalho pararevisar e melhorar o Sistema SIG-PI, ou criar um novo modelo degestão digital.A Comissão entende que proporcionar celeridade ao processo através de sistemasinformatizados eficientes é imprescindível para o atendimento da demanda existente. Porém,tornar o processo célere não incorre em transformá-lo superficial. Este é uma importanteferramenta, mas não deve substituir o conhecimento técnico representado pelos projetos ememoriais específicos, nem as etapas de análise regulamentares. Sugere-se sim, um sistemainformatizado eficiente de gerenciamento processual, tanto para uso interno dos órgãos defiscalização, como para os profissionais, dentro dos seus níveis de acesso. Este poderia criaruma interface na Internet com a automação do nível de uma loja virtual, para os profissionais eproprietários de imóveis e de estabelecimentos.

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Proposta de Ações• A nova interface poderia possibilitar as seguintes ações:

– a) Envio do PPCI para exame;– b) Geração de boletos para o pagamento das taxas e multas aplicadas

na rede bancária;– c) Interface com o sistema de verificação da habilitação técnica do

profissional contratado para a elaboração do PPCI e dos projetosespecíficos que o compõem;

– d) Recebimento on-line do Certificado de Conformidade após a análisedo plano e projetos;

– e) Agendamento on-line das inspeções;

– f) Resultado das inspeções gerados automaticamente com a utilizaçãode equipamentos como tablets ou smartfones;

– g) Recebimento do Alvará de Prevenção e Proteção contra Incêndiocom certificação digital após o cumprimento de todas as etapas.