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MATRIZ ENERGÉTICA Seminários da Energia Programa de Pós Graduação em Energia Universidade Federal do ABC Albemerc Moraes - Físico Anna Carolina Fournier - Bióloga Eduardo Raposo - Eng. Ambiental Giovano Candiani - Ecólogo Vinicius Suppioni - Eng. Eletricista Agosto/2010

Apresentação [Modo de Compatibilidade]pgene.ufabc.edu.br/docentes/Riascos/ensino/disciplinas/... · 2010-08-12 · Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas

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MATRIZ ENERGÉTICA

Seminários da EnergiaPrograma de Pós Graduação em Energia

Universidade Federal do ABC

Albemerc Moraes - FísicoAnna Carolina Fournier - Bióloga

Eduardo Raposo - Eng. AmbientalGiovano Candiani - Ecólogo

Vinicius Suppioni - Eng. Eletricista

Agosto/2010

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Estrutura de Apresentação

• Balanço Energético Nacional.• Plano Nacional de Energia.

– Metodologia de Elaboração.– Projeções de Demanda e Oferta Energética.– Petróleo e Gás Natural.– Biomassa.– Eletricidade.– Eficiência Energética.

• Análise Integrada da Matriz.• Considerações do Grupo.• Discussão.

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Balanço Energético Nacional

O Balanço Energético Nacional (BEN) consistiu uma ampla

base de dados energéticos, atualizada anualmente,contemplando a contabilidade de toda a energiaproduzida, importada, exportada, ofertada econsumida no Brasil.

O documento é elaborado desde 2006 pela Empresa de

Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de

Minas e Energia (MME).

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BEN Preliminar 2010Oferta Interna de Energia no Brasil (2009)

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BEN Preliminar 2010Oferta Interna de Energia no Mundo (2007)

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BEN Preliminar 2010Consumo Final de Energia por Fonte no Brasil (2009)

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BEN Preliminar 2010Consumo Final de Energia por Setor no Brasil (2009)

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O Plano Nacional de Energia 2030

Desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para oMinistério de Minas e Energia (MME), o PNE 2030 é o primeiro estudode longo prazo do governo brasileiro que analisa integralmente osrecursos energéticos disponíveis e como estes são e serão utilizados.

A elaboração do PNE 2030 contou com a participação deespecialistas do setor energético e foi elaborado em três etapas:

•Análise da Oferta;•Análise da Demanda; e,•Debates Públicos.

http://www.epe.gov.brhttp://www.mme.gov.br/mme

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Metodologia PNE 2030

Macroeconômico

OfertaDemanda

Estudos Finais

Oferta InternaConsumo Final

Fonte: PNE 2030

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Metodologia PNE 2030

A aplicação do Modelo de ConsistênciaMacroeconômica de Longo Prazo utiliza os seguintesdados de entrada:

•Taxa de crescimento do PIB;•Crescimento do comércio mundial;•Política fiscal e monetária;•Investimento interno direto; e,•Evolução da produtividade total dos fatores.

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Cenários Macroeconômicos Mundiais

Para a criação de cenários macroeconoômicos mundiais, considera-se três incertezas críticas:

• Padrão de Globalização;• Estrutura do Poder Político e Econômico;• Solução de Conflitos.

Assim são criadas 3 diferentes abordagens para cada uma das incertezas;

• Mundo Uno;• Arquipélago;• Ilha.

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Cenários Nacionais

Para a elaboração de cenários nacionais levou-se em contaas potencialidades e fraquezas que o país apresenta:

Potencialidades

•Estabilidade Macroeconômica;•Mercado Interno;•Biodiversidade e RecursosNaturais;•Potencial de Energia Renovável; e,•Diversidade Cultural e Étnica.

Obstáculos

•Expansão da Infra-estrutura;•Desigualdades Regionais;•Custo do Capital; e,•Conflitos Federativos eInstitucionais.

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35%

37%36% 37%

23%21%

23%24%

15% 15% 15%

12%

8% 8% 8% 8%7%7%

7% 8%

6% 6%7% 8%

2% 2%1% 1%

4%3% 3% 3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Cenário A Cenário B1 Cenário B2 Cenário C

Derivados do petróleo Eletricidade Produtos da cana Gás natural Carvão mineral Lenha e carvão vegetal Biodiesel1 Outros

474.014(milhares de tep)

402.821(milhares de tep)

356.285(milhares de tep)

309.283(milhares de tep)

PNE 2030Projeções de Consumo de Energia por Fonte

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PNE 2030Projeções de Consumo de Energia por Setor

6% 5% 5% 5%7% 7% 6% 6%

32%

35%33%

31%

46%

43% 44%45%

9%10%

12% 13%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Cenário A Cenário B1 Cenário B2 Cenário C

Agropecuário Comercial/Público Transportes Industrial Residencial

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Projeções GeraisProjeções Gerais

Plano Nacional de Energia 2030• Os estudos do PNE 2030 sinalizam, para os próximos 25

anos, um forte crescimento na demanda de energia primáriano Brasil;

• Os estudos também apontam para uma maior diversificaçãoda matriz energética brasileira. Em 1970, apenas doisenergéticos (petróleo e lenha), respondiam 78% do consumode energia; em 2000, eram três os energéticos queexplicavam 74% do consumo (além dos dois já citados, maisa energia hidráulica); para 2030, projeta-se uma situação emque quatro energéticos serão necessários para explicar 77%do consumo: além do petróleo e da energia hidráulica,entram em cena a cana-de-açúcar e o gás natural, e reduz-se a importância relativa da lenha.

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Fonte: PNE, 2030.

Oferta interna de energia no Brasil - 2030

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Destaca-se no PNE 2030 a reversão na tendência de redução daparticipação das fontes de energia renovável na matriz;

Em 1970, essa participação era superior a 58%, em razão dapredominância da lenha. Com a introdução de energéticos maiseficientes, deslocando principalmente esse energético, talparticipação caiu para 53% no ano 2000, chegando a 44,5% em2005.

Fontes energéticas renováveis na matriz energética brasileira. Fonte: PNE, 2030.

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O cenário traçado para 2030 estima, para uma população demais de 238 milhões de habitantes, uma demanda total deenergia primária (oferta interna de energia) de cerca de 555milhões de tep. A demanda per capita (tep/106 habitantes) evolui,nessas condições, de 1,19 (2005) para 2,33 (2030).

População e demanda por energia per capita. Fonte: PNE, 2030.

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Mesmo considerando o aumento da participação de fontesrenováveis na matriz, o nível de emissões deverá se ampliar:projetam-se emissões de pouco mais de 970 milhões de toneladasde CO2 em 2030.

Fonte: PNE, 2030.

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Fonte: PNE, 2030.

Investimentos no setor energético (US$ 800 bi)

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Análise socioambiental e indicadores de energia

Indicadores de energia: sintetizar as informações sobreuma realidade complexa e variável

Intensidade energética;

Acesso à energia;

Indicadores de meio ambiente;

Emissões de GEE;

Indicadores de segurança energética;

Dependência externa de energia;

Disponibilidade de recursos.

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Elaboração própria. Fonte: Matriz Energética 2030 (EPE, 2007)

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Reservas estimadas no Pré-Sal: 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás)

90% de confiabilidade1,2 trilhões de barris no mundo.Brasil detém cerca de 1%

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Meio Ambiente

Acidente no golfo do México!

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Biomassa

• Dentro de uma perspectiva de longo prazo, a biomassa para fins energéticos é uma das fontesrenováveis com maiores possibilidades.

• O termo biomassa compreende a matéria vegetal gerada pela fotossíntese e seus diversos produtos esubprodutos derivados, tais como florestas, culturas e resíduos agrícolas, dejetos animais e matériaorgânica, contida nos rejeitos industrial e urbano.

• Essa matéria contém a energia química acumulada através da transformação energética da radiaçãosolar e pode ser diretamente liberada por meio da combustão, ou ser convertida, através dediferentes processos, em produtos energéticos de natureza distinta, tais como carvão vegetal, etanol,gases combustíveis e de síntese e óleos vegetais combustíveis.

• As condições naturais e geográficas favoráveis do Brasil justificam o entendimento de que o paísreúne vantagens comparativas expressivas para assumir posição de destaque, no plano mundial, naprodução e uso da biomassa como recurso energético.

• Entre elas destacam-se a grande quantidade de terra agricultável com características adequadas dosolo e condições climáticas, a perspectiva de incorporação de novas áreas onde os impactosambientais estão circunscritos ao socialmente aceito, além da possibilidade de múltiplos cultivosdentro do ano calendário.

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Tecnologia

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Oferta de energia (2010) - PNE 2030Biomassa e produtos da cana - 32,0%

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Evolução na oferta de energia (EPE, 2007) - PNE 2030biomassa

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Caracterização no uso e ocupação do solo (EPE, 2007) -PNE 2030: expansão na fronteira agrícola

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Cana-de-açúcar - PNE 2030: evolução

hidrólise da biomassa para a produção de etanol - tecnologia

recuperação da palha deixada no campo - adaptações na colheita

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Potencial de produção de eletricidade a partir da biomassa da cana

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Etanol: evolução na produção e consumo

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Etanol: tecnologia do celulósico

• Desenvolvimento industrial e domínio da tecnologia, particularmente dodesenvolvimento da hidrólise de lignocelulósicos pelas rotas ácida eenzimática, que por sua vez decorrem do domínio científico e industrial dosprocessos químicos e bioquímicos e da produção de enzimaseconomicamente viáveis;

• As condições mundiais de comercialização do etanol, em razão daspotenciais barreiras de acesso aos mercados;

• Composição e integração das unidades de negócio de produção de açúcar,etanol e energia elétrica, pela complementaridade entre a contratação firmepor longo prazo da energia elétrica do setor sucroalcooleiro e asvolatilidades do mercado interno e externo das commodities.

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Evolução da oferta de energia - biomassa: cenário ambientalista Greenpeace (2010) e WWF (2007) - 2050

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Cana-de-açúcar: impactos sócioambientais

Plantio da cana e produção de açúcar e etanol:• a cadeia produtiva não é sustentável;• interferências na produção de alimentos;• contínua ocupação de novas áreas: desmatamento e redução de

biodiversidade;• aplicação de agroquímicos (fertilizantes e defensivos agrícolas): danos aos

ecossistemas e cadeias ecológicas;• processos erosivos e assoreamento de recursos hídricos;• alteração na qualidade do ar - emissões: material particulado (queimadas),

NOx e CO2;• alteração na qualidade das águas - lançamento: vinhaça;• alteração na qualidade do solo - disposição: torta do filtro;• aumento da pressão sobre a infra-estrutura viária e urbana (transporte e

migrações) dos municípios sob influência dos empreendimentos.

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Cana-de-açúcar: benefícios sócioambientais

Plantio da cana e produção de açúcar e etanol:

• aumentar a diversificação da matriz energética, reduzindo a dependência decombustíveis fósseis com a utilização da biomassa como recurso energético;

• avanço da tecnologia nacional para produção de biocombustíveis, devido àexperiência acumulada desde a implantação do PROALCOOL;

• geração de empregos, diretos e indiretos, inclusão social, geração de maisatividades econômicas, fortalecimento da indústria local, promoção dodesenvolvimento regional e redução do êxodo rural;

• uso da biomassa: avanços no Tratado de Quito - créditos de carbono (2012).

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Matriz elétrica brasileiraComposição Atual

Empreendimentos em Operação

TipoCapacidade Instalada

%Total

%N.° de Usinas (kW) N.° de Usinas (kW)

Hidro 851 79.160.626 67,38 851 79.160.626 67,38

GásNatural 94 11.055.618 9,41

127 12.331.101 10,50Processo 33 1.275.483 1,09

PetróleoÓleo Diesel 815 3.998.494 3,40

844 6.442.497 5,48Óleo Residual 29 2.444.003 2,08

Biomassa

Bagaço de Cana 300 5.337.777 4,54

368 6.982.422 5,94Licor Negro 14 1.240.798 1,06Madeira 38 327.767 0,28Biogás 9 44.672 0,04Casca de Arroz 7 31.408 0,03

Nuclear 2 2.007.000 1,71 2 2.007.000 1,71Carvão Mineral Carvão Mineral 9 1.594.054 1,36 9 1.594.054 1,36

Eólica 45 794.334 0,68 45 794.334 0,68

Importação

Paraguai 5.650.000 5,46

8.170.000 6,95Argentina 2.250.000 2,17Venezuela 200.000 0,19Uruguai 70.000 0,07

Total 2.246 117.482.034 100 2.246 117.482.034 100

Fonte: http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.asp

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Matriz elétrica brasileiraEmpreendimentos em construção e outorgados

Empreendimentos em Construção

Tipo Quantidade Potência Outorgada (kW) %

CGH 1 848 0EOL 2 70.050 0,40PCH 64 888.081 5,11UHE 16 10.128.500 58,33UTE 48 4.926.271 28,37UTN 1 1.350.000 7,77Total 132 17.363.750 100

Fonte: http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.asp

Empreendimentos Outorgados entre 1998 e 2010(não iniciaram sua construção)

Tipo Quantidade Potência Outorgada (kW) %

CGH 71 47.630 0,23CGU 1 50 0EOL 45 2.182.881 10,68PCH 150 2.110.327 10,33SOL 1 5.000 0,02UHE 11 2.190.000 10,72UTE 168 13.894.269 68,01

Total 447 20.430.157 100

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Matriz elétrica brasileiraComentários

• As hidrelétricas correspondem a 58,33% da capacidade de geração nos

empreendimentos em construção. Isto se deve a implantação de 3 novas usinas de

grande porte: Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira com capacidade de 6.450.400kW e

Estreito no Rio Tocantins com capacidade de 1.087.000kW.

• Nos empreendimentos outorgados ainda não está incluída a hidrelétrica de Belo

Monte, que deverá adicionar 11.223.100kW a capacidade gerada por hidrelétricas,

passando estas a corresponder por 42,38% do total, sendo este ampliado para

31.653.257kW.

•Nota-se que as hidrelétricas de maior capacidade serão instaladas na região norte em

solo amazônico. Isto se deve ao fato de que do total de 126.000MW de capacidade

hidrelétrica ainda aproveitável no Brasil 70% estar nas bacias do Amazonas e do

Tocantins/Araguaia.(Atlas ANEEL, 2008).

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Matriz elétrica brasileiraComentários

• O modelo de geração de energia elétrica atual, onde se tem poucas unidades

geradoras de uma mesma natureza (Hidroeletricidade) concentrando a maior parte da

capacidade instalada, apesar de prover grande quantidade de energia a um relativo

baixo custo, traz consigo impactos tanto de natureza técnica como socioambientais.

• Os impactos de ordem técnica se encontram principalmente na transmissão e

distribuição da energia gerada, que influenciam no seu custo final não somente pelo

tamanho dos sistemas e necessidade de manutenção como também pelas perdas que

ocorrem desde a unidade geradora até o consumidor final.

•Existe também a susceptibilidade de um sistema elétrico com predominância de

geração através dos recursos hídricos.

• Os principais impactos socioambientais predominantes ocorreram devido a formação

de reservatórios.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Potencial Hidrelétrico

• O potencial a aproveitar, de 126 mil MW, “encolhe” para 116 mil MW, se desconsiderados

os aproveitamentos que apresentam interferência direta com parques e florestas nacionais;

ou, então, para 87 mil MW, se desconsiderados aqueles que interferem diretamente com

terras indígenas; ou, ainda, para cerca de 77 mil MW se somadas as duas interferências.

• Não raro, tem ocorrido de se evoluir nas concepções de projetos com redução significativa

das interferências ambientais sem, no entanto, redução expressiva de seu valor energético.

•É verdade que poderá haver situações em que o desenvolvimento de uma região onde se

localiza um certo potencial leve ao aumento de interferências. Mas, é verdade também que

o conhecimento mais detalhado poderá indicar que as avaliações atuais estejam

superdimensionadas.

•Por tudo isso, não se deve descartar liminarmente nenhuma parcela do potencial por

essas interferências.Por outro lado, não se pode desconhecer que elas existem.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Potencial Hidrelétrico

As hipóteses adotadas para avaliação do aproveitamento do potencial hidrelétrico brasileiro a

longo prazo, foram:

1. Potencial passível de ser aproveitado até 2015: indicações já consideradas no Plano

Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006-2015;

2. Aproveitamento do potencial da bacia do Amazonas:

•Até 2020: potencial para o qual se considera que não há restrições ambientais

relevantes; ( Jirau, Santo Antônio e Belo Monte)

•Após 2020: demais;

3. Aproveitamento do potencial das demais bacias após 2015: evolução do índice de

aproveitamento (calculado sobre o potencial total) até 70%, ao ritmo ditado pela

competitividade e pela gradação das interferências ambientais;

4. Aproveitamento do potencial estimado remanescente: não considerado no horizonte do

estudo(2030).

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Potencial Hidrelétrico

Fonte: PNE 2030.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Urânio

•Embora o debate não pareça próximo de uma conclusão, é certo que não se

pode descartar a geração nuclear como alternativa em uma perspectiva de longo

prazo. Até porque, questões objetivas, como o tamanho das reservas mundiais

de urânio e a relativa estabilidade do preço do mineral, sustentam o interesse

por essa forma de energia.

•A primeira usina a entrar em operação, Angra 1, de 657 MW, foi um projeto contratado, na

forma “turn-key” à Westinghouse que apresentou, durante um certo período, performance

operativa deficiente, sendo objeto, inclusive, de demandas judiciais. Hoje, opera com um

fator de disponibilidade superior a 80%. A segunda usina, Angra 2, com 1.350 MW,

decorreu do Acordo Brasil-Alemanha, firmado em junho de 1975. Suas obras enfrentaram

diversas paralisações, mas desde 2000 a usina vem gerando para o sistema interligado

nacional com fator de disponibilidade sempre superior a 60%.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Urânio -Expansão

Considerados 3 cenários:• custo de exploração inferior a US$40/kg;• custo de exploração entre US$ 40 e US$ 80/kg;• custo de exploração superior a US$80/kg;

Fonte: PNE 2030.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Térmicas - Carvão

•O Brasil detém a 10ª maior reserva de carvão do mundo, 1,1% das reservas totais,

suficiente para atender a produção atual por mais de 500 anos.

•Para efeito de avaliação do potencial de geração de eletricidade a partir do carvão,

considerando o carvão nacional, foram formulados dois cenários, que variam entre um

mais conservador, em que o potencial está limitado ao volume reconhecido como reserva

medida, até um mais otimista, em que as reservas medidas crescem 40% no período.

Fonte: PNE 2030.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Térmicas – Gás natural

• A maior restrição a utilização deste combustível para a geração de eletricidade está na

disponibilidade.

• São avaliados dois cenários:

• Mantendo o volume de importação em 50 milhões de m3/dia;

• Mantendo a proporção da importação em 40% do consumo previsto.

Fonte: PNE 2030.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Outras fontes – Biomassa –Eólica – Solar

• Apesar dos investimentos recentes estas fontes ainda terão participação pouco

expressivas na matriz elétrica em 2030.

• A maior parte da energia produzida por biomassa ainda será através da cogeração

utilizando-se o bagaço de cana.

• Para a energia eólica é citado apenas o limite previsto no PROINFA.

• A fonte solar deverá continuar sendo destinada a comunidades e cargas isoladas até que

o preço dos painéis se torne competitivo.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Projeções de demanda

• Historicamente a taxa de crescimento da demanda têm sido superior à da expansão da

economia.

• Uma maior eficiência no uso da energia só é atingida com melhor distribuição da renda, e

com isso maior disseminação tecnológica, o que tende a exercer pressões sobre a

demanda de energia elétrica.

• Nessas condições, o consumo total de energia elétrica no Brasil evolui de

aproximadamente 375 TWh, em 2005, para valores entre 850 e 1.250 TWh, em 2030,

dependendo do cenário macroeconômico tomado por referência.

.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Projeções de demanda

Fonte: PNE 2030.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Expansão das redes de transmissão e distribuição

• A expansão das redes de transmissão e distribuição tem limitações técnicas, econômicas

e ambientais. Desta forma, não poderá contemplar o país em sua totalidade.

• As interligações dos sistemas de maior porte, Manaus e Porto Velho, já vêm sendo

cogitadas há algum tempo e, mais recentemente, os estudos foram intensificados.

Esses dois sistemas, e mais as localidades da margem esquerda do Amazonas e o

Amapá, significam quase 90% do consumo de energia dos sistemas isolados da região

Norte.

•De uma forma geral, as demais localidades da região Norte devem permanecer

isoladas eletricamente do sistema interligado nacional. A interligação nesses casos

dificilmente se justificaria economicamente, seja pela pequena expressão da carga,

seja pelas dificuldades técnicas a serem superadas.

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Matriz elétrica brasileiraPNE-2030- Expansão das redes de transmissão e distribuição

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Fonte: PNE 2030.

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Font

e: G

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BE

RG

, 199

8

Pontos Para DebateSegundo o PDE 2019, a oferta de energia per capita no Brasil ultrapassará 2 tep/hab em 2019, o que representaria uma melhora nos indicadores sociais como: aumento da expectativa de vida, redução da mortalidade infantil e analfabetismo, além do equilibrio na taxa de fertiliade.

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Pontos Para DebateA competição entre o mercado de petróleo e as energias alternativas é desleal uma vez que, no primeiro, não são internalizados os custos sócio ambientais.

$46,0$72,0

$109,0

$157,0$173,0

$162,0

$0,0

$20,0

$40,0

$60,0

$80,0

$100,0

$120,0

$140,0

$160,0

$180,0

$200,0

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Investimentos em Fontes Alternativas para Geração de Energia (US$ Bi)

$37,66

$50,04

$58,30 $64,20

$91,48

$53,48

Preço do Petróleo (US$)

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Aspectos a serem discutidos• Desafios:

inexistência de uma oferta segura e adequada de energia a preços acessíveis

danos ambientais pelo excessivo consumo de energia

reduzir a demanda de combustíveis fósseis

• Cenário 2030:

energia fóssil manterá a liderança

as emissões de carbono aumentarão

o crescimento das fontes renováveis é insuficiente no ritmo atual

energia nuclear aponta como alternativa promissora

os biocombustíveis dependem de novas tecnologias

desenvolvimento do etanol lignocelulósico

políticas para o desenvolvimento das fontes renováveis

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Biomassa: considerações gerais

• Evitar que esse desenvolvimento afete negativamente a produção dealimentos;

• Respeitar os aspectos ambientais (desmatamento e poluição com agrotóxicos);• Respeitar a sustentabilidade dos sistemas produtivos;• Propiciar as comunidades locais e/ou isoladas a produção própria de energia;• Constituir-se em vetor de geração de emprego e renda;• Evitar o êxodo rural;• Aumentar as fontes energéticas renováveis;• Encorajar o desenvolvimento tecnológico relacionado com a biomassa;• Segurança energética, por meio da diversificação das fontes e/ou vetores

energéticas.

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Considerações Finais

A viabilidade econômica da utilização de fontes alternativas de energia será evidente apenas quando forem contabilizados os custos sócioambientais de cada recurso disponível

As variáveis sócioambientais não têm a devida relevância no planejamento energético nacional onde segurança energética e modicidade tarifária são os objetivos principais.

Avaliação do ciclo de vida de cada fonte energética;Avaliação ambiental estratégica do SIN;Incentivo a geração de energia elétrica com 100% fontes alternativas nos sistemas isolados;Criação de mercados internos de carbono;Aplicação direta de parte dos royalties do pré-sal no desenvolvimento de tecnologias nacionais de produção de aerogeradores, painéis fotovoltaicos e eficiência energética.

Criação de grupo de pesquisa multidisciplinar orientado à pesquisa de um modelo energético geopolíticamente estratégico, econômicamente viável e socioambientalmente aceitável.

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Pontos para debate“ Bastaria, portanto, ter acesso a uns tantos parâmetros técnicos e

econômicos para poder desvendar, através de fórmulas adequadas ebons instrumentos de cálculos, os números exatos que traduziriam atrajetória a ser percorrida nos anos futuros.

Para se conhecer a futura demanda de energia nos paísessubdesenvolvidos bastaria ter presente a evolução já verificada nospaíses industrializados. Existe aí uma visão linear da história. Este éimaginado como uma procissão, em que todos percorremnecessariamente o mesmo trajeto. A prazos muito curtos, os modelos deprevisão ainda podem conseguir uma razoável margem de acerto. Noshorizontes de longo prazo, porém, o futuro não é objeto de predição, masde decisão.”

Antônio Carlos Bôa Nova - Energia e Classes Sociais no Brasil (1985)