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Ensaio de granulometria
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CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRA DE SOLO COLETADA NA REGIÃO DE PATOS DE MINAS ATRAVÉS DE ENSAIOS DE GRANULOMETRIA, SUA
APLICAÇÃO E USO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
André Fontebassi Amorim Silva(1), Jéssica da Silva Coelho, Jéssica Laila Rodrigues de Sousa, Maria Fernanda Melo de Mendonça; Nancy Tieme Isewaki(2)
(1) Graduando em Engenharia Civil do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM. [email protected](2) Professor do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Patos de Minas – [email protected]
INTRODUÇÃO
Segundo PINTO (), a primeira característica que diferencia os solos é o tamanho das
partículas, ele cita que a separação entre as frações silte e areia é frequentemente tomada
como 0,075 mm
MATERIAL E MÉTODOS
O procedimento experimental foi realizado no Laboratório de Solos do Centro
Universitário de Patos de Minas sob a orientação da Professora Nancy TiemeIsewaki e sob a
monitoria da aluna Cristina. O ensaio consistiu em submeter uma amostra de solo de
aproximadamente 1 kg às etapas do ensaio de peneiramento e assim obter sua granulometria.
A amostra foi retirada de um canteiro de obras localizado no distrito de Major Porto
deste município, usando máquina própria para escavar estacas a aproximadamente três metros
da superfície, no dia 11 de fevereiro de 2015 em meio chuvoso e transportada para o
Laboratório de Solos no mesmo dia, onde foi depositada no Quarto Úmido.
Os testes no laboratório foram realizados pelos integrantes do grupo nos dias 28 e 30
de março de 2015, sendo dividido em duas etapas: a preparação da amostra e o peneiramento.
Primeiramente foi retirada uma amostra de solo com pouco mais de 1 kg e exposta ao
ambiente natural por 3 dias para que pudesse chegar próximo à umidade higroscópica, em
seguida foi retirada 1000,4 g dessa amostra e colocada em um tabuleiro para que os torrões
fossem desmanchados e a amostra homogeneizada.
Após esse procedimento, foi realizada a preparação da amostra para peneiramento
grosso, onde peneiramos manualmente os 1000,4 g de solo na # nº 10 de 2 mm. A porção
retida na peneira foi lavada e colocada em estufa. Preparamos também a amostra para
peneiramento fino, onde da porção passante na # nº 10, retiramos aproximadamente 120 g,
peneiramos manualmente na # nº 200 de 0,075mm, o passante desse segundo peneiramento
também foi lavado e levado à estufa.
Além disso, foram separadas amostras do solo passante da peneira de 2 mm e
colocadas em casulas metálicas para serem submetidas à estufa e verificar a umidade do solo.
Após aproximadamente 34 horas, foram retiradas todas as amostras que estavam na
estufa (fração fina, fração grossa e cáspsulas metálicas). As cápsulas metálicas tiveram suas
massas medidas e os valores anotados. As frações fina e grossa foram submetidas ao agitador
mecânico para peneiramento, conforme NBR 7181/1984, a primeira subtida por 10 minutos e
a segunda submetida por 5 minutos ao agitador.
As quantidades retidas em cada peneira, escolhidas também de acordo com a norma
técnica citada anteriormente foram anotadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As massas das cápsulas sem e com as amostras de solo, antes e depois de ir à estufa
estão dispostas na Tabela 1.
Tabela 1 – Massas de amostras de solo afim de verficar a umidade do solo.
Cápsulas
vazias (g)
Cápsulas com
solo úmido (g)
Cápsulas com
solo seco (g)
1 8,1 25,3 24,5
2 9,4 29,7 24,0
3 8,8 31,9 30,8
Portanto, através da equação w = ... podemos encontrar o teor de umidade de cada
amostra e através da média entre os três valores encontramos um teor de umidade médio do
solo.
W1=
W2=
W3=
Wmédio=
O material retido no peneiramento grosso está disposto na tabela 2 abaixo:
Tabela 2 – Massas retidas no peneiramento da fração grossa.
Peneiramento Grosso
Peneira Massa (g) Porcentagem de Ocorrência (%)
12,5 mm ou
1} over {2¿
5,4 11,32
9,5 mm ou
3} over {8¿
3,1 6,50
6,3 mm ou
1} over {4¿
14,4 30,19
4,75 mm ou 4” 6,2 13,00
Cuba 18,6 38,99
TOTAL 47,7 g 100 %
O material retido no peneiramento fino está disposto na tabela 3 abaixo:
Tabela 3 – Massas retidas no peneiramento da fração fina.
Peneiramento Fino
Peneira Massa (g) Porcentagem de Ocorrência (%)
1,2 mm 0,6 0,72
0,6 mm 1,6 1,93
0,42 mm 7,6 9,17
0,3 mm 11,4 13,75
0,15 mm 42,2 50,91
0,075 mm 19,3 23,28
Cuba 0,2 0,24
TOTAL 82,9 g 100 %
Com a quantidade de massa retida em cada peneira, foi possível calcular a
Porcentagem de Ocorrência de cada diâmetro de partícula, usando a quantidade de massa
retida em relação a massa total e multiplicando por 100, e os resultados pordem ser
observados nas Tabela 2 e Tabela 3.
Através desses resultados é possível traçar a curva granulométrica das partículas com
mais de 0,075 mm desse solo conforme abaixo:
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (ABNT). NBR 6457/86. Amostras de Solo: Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. 9 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (ABNT). NBR 6502/95. Rochas e Solos. 18 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (ABNT). NBR 7181/84. Solo - análise granulométrica: Método de Ensaio. 13 p.
MORAES, Michel Carvalho Gomes de. Mecânica dos solos. Disponível em: < http://drb-assessoria.com.br/granulometriadossolos.pdf>. Acesso em: 31/03/15
VARELA, Marcio. Granulometria. Disponível em: <file:///C:/Documents%20and%20Settings/Infraestrutura/Meus%20documentos/Downloads/Ensaios_Granulometria_Inchamento_Densidade_LabMatConst.pdf>. Acesso em: 31/03/15.