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APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema Avançado de Produção O módulo APS é a mais nova ferramenta que irá auxiliar no gerenciamento da produção. O principal objetivo do APS é a determinação exata do programa de produção, respeitando simultaneamente todas as restrições modeladas. Esta programação é feita com base em um horizonte de curtíssimo prazo e bastante detalhado em função dos objetivos declarados pelo Departamento de PCP. Para o perfeito funcionamento deste módulo, existem alguns passos que devem ser seguidos. 1º Passo 2º Passo 3º Passo 4º Passo Cadastrar Operações Cadastrar os Recursos Cadastrar o Tipo de Calendário Atualizar o Cadastro de Fases

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APS – Advanced Plainning and Scheduling –

Sistema Avançado de Produção

O módulo APS é a mais nova ferramenta que irá auxiliar no gerenciamento da produção.

O principal objetivo do APS é a determinação exata do programa de produção, respeitando simultaneamente todas

as restrições modeladas. Esta programação é feita com base em um horizonte de curtíssimo prazo e bastante

detalhado em função dos objetivos declarados pelo Departamento de PCP.

Para o perfeito funcionamento deste módulo, existem alguns passos que devem ser seguidos.

1º Passo 2º Passo 3º Passo 4º Passo

Cadastrar

Operações

Cadastrar os

Recursos

Cadastrar o

Tipo de

Calendário

Atualizar o

Cadastro de

Fases

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1 Cadastro de Operações

O acesso a este cadastro é feito pelo menu principal em PRODUÇÃO � Cadastros � Operações

(Figura 1)

Uma operação é definida como sendo a menor parte possível de um processo produtivo.

Caso o usuário controle o processo produtivo através das operações, será necessário preencher alguns campos de

extrema importância especificados abaixo (Figura 2).

• Potencial Produtivo (em peças): Capacidade produtiva da operação.

• Peças hora/minuto: Padrão de tempo (Relacionado ao potencial produtivo).

• Time buffer (pulmão em horas): De acordo com a teoria das restrições (TOC), o time buffer é um período de

tempo com a finalidade de fornecer proteção contra imprevistos ao Recurso Restritivo Crítico (RCC).

• Splitting (em peças): É a divisão (Split) da operação em pequenos lotes de peças a ser definido pelo usuário.

Page 3: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

(Figura 2)

Page 4: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

2 Cadastro de Tipo de Calendário

O acesso a este cadastro é feito pelo menu principal em PRODUÇÃO � APS � Cadastro � Tipo Calendário (Figura

3).

(Figura 3)

No cadastro de tipo de calendário (Figura 4), o usuário poderá definir o mês e o ano desejado e alterar uma data

específica.

Page 5: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

(Figura 4)

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3 Cadastro de Recursos

O acesso a este cadastro é feito pelo menu principal em PRODUÇÃO � APS � Cadastro � Recursos (Figura 5).

(Figura 5)

Neste cadastro, o usuário irá informar: todos os recursos (humanos ou máquina), habilitar ou desabilitar um recurso

(caso não esteja sendo utilizado) e definir o tipo de calendário a ser utilizado por este recurso (Figura 6). O usuário

poderá ainda arbitrar na utilização dos recursos:

• Utiliza Recursos da Ficha Técnica: Caso esta opção seja marcada o usuário deverá informar na própria ficha

técnica do produto, no grid Recursos, o conjunto de recursos utilizados e o respectivo potencial produtivo.

• Utiliza as Operações deste Recurso: Caso esta opção seja marcada o usuário deverá informar, no próprio

cadastro de recursos, o conjunto de operações que constituem a utilização deste recurso.

• Utiliza as Operações da Ficha Técnica: Significa que o usuário controla o processo produtivo por operação.

Nesse caso, o usuário deverá informar na ficha técnica do produto quais as fases, a seqüência e as

operações por ele usadas.

Page 7: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

(Figura 6)

Page 8: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

4 Cadastro de Fases

O acesso a este cadastro é feito pelo menu principal em PRODUÇÃO � Cadastro � Fases (Figura 7).

(Figura 7)

Foram implementados neste cadastro (Figura 8) alguns novos parâmetros de extrema importância neste cadastro,

sendo eles:

• Flag (Permite Acesso ao Módulo APS): Com este campo marcado, a fase acessará o agendamento da

produção.

• Percentual de Produtividade: Este fator vai de 1 a 100 % e define o quanto estará disponível uma fase

dentro do processo produtivo. Neste campo devem ser considerados e descontados percentuais de fadiga,

setup-de-máquina, pausas etc.

Page 9: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

• Percentual do Lote de Transferência: Este fator vai de 0 a 100 % e indica uma fração do lote a ser

processado. Ou seja, o lote de transferência é a definição do tamanho dos lotes que vão ser transferidos

para posteriores operações.

• Recursos: O usuário poderá especificar quais os recursos (humano ou máquina) utilizados pela fase.

(Figura 8)

Page 10: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

Passos auxiliares para utilização do recurso de APS

Atualização da Ficha Técnica

(Figura 9)

De acordo com a opção Utiliza Recursos da Ficha Técnica, disponível no cadastro de recursos, o usuário poderá

informar um conjunto de recursos utilizados em especifico por uma determinada ficha técnica. Basta selecionar o

grid Recursos (Figura 10) e informar o recurso, o potencial produtivo e a escala de tempo (peças hora / minuto).

Page 11: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

(Figura 10)

E, por último, poderá controlar o processo produtivo por Operação (Figura 11). Ao selecionar a opção Utiliza as

Operações da Ficha Técnica disponível no cadastro de recursos, poderá informar a fase, seqüência, operação e

potencial produtivo utilizado naquela ficha técnica especifica.

Page 12: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

(Figura 11)

A partir deste ponto o usuário poderá iniciar o agendamento da produção, detectar o melhor recurso a ser utilizado,

otimizar ao máximo o recurso gargalo e tomar outras decisões importantes inerentes processo fabril.

Page 13: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

Agendamento de Produção

O acesso a este cadastro é feito pelo menu principal em PRODUÇÃO � APS � Agendamento de Produção (Figura

12).

(Figura 12)

Nesta tela, o usuário poderá iniciar o Agendamento Avançado da Produção, acessando na barra de ferramentas o

botão “Assistente de Planejamento” (Figura 13).

Page 14: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

(Figura 13)

Após ter feito a seleção das ordens de produção e confirmado a sequência, o sistema irá iniciar a programação.

Através do gráfico de Gantt (Figura 14), o usuário poderá analisar, identificar e tomar algumas medidas corretivas

tais como:

• Reduzir o tempo de atravessamento (Lead Time)

• Reduzir os custos da manufatura

• Reduzir o inventário no chão de fábrica

• Reduzir o número de entregas atrasadas

• Identificar o Recurso Restritivo Crítico (RCC ou recurso gargalo)

• Ampliar a capacidade para atender novos pedidos.

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(Figura 14)

Page 16: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

Mapa do Agendamento

O acesso a este recurso é feito pelo menu principal em PRODUÇÃO � APS � Mapa do Agendamento (Figura 15).

(Figura 16)

Page 17: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

Análise dos Pedidos Agendados

Nesta tela de análise gerencial, o usuário poderá identificar de forma analítica o iniício, término, duração, atraso e

status das ordens de produção relacionadas aos pedidos de vendas (Figura 17).

(Figura 17)

Page 18: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

Mapa do Agendamento

Nesta tela de analise gerencial, poderá o usuário identificar de forma analítica o início, término, duração, atraso e

status das ordens de produção (Figura 18).

(Figura 18)

Page 19: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

Análise de Capacidade

O acesso a este recurso é feito pelo menu principal em PRODUÇÃO � APS � Analise de Capacidade (Figura 19).

(Figura 19)

A análise de capacidade é uma ferramenta gerencial, que deve fornecer ao usuário respostas de nível “macro”

dentro da sua estrutura organizacional. Por exemplo:

- O Departamento de Vendas pergunta ao Departamento de PCP se é possível alocar um pedido de 50.000 peças

para os próximos 30 dias.

- O responsável pelo PCP, acessa esta tela e verifica quais os recursos que estão super alocados e ou disponíveis mês

a mês. A partir destas informações o responsável pelo PCP poderá aceitar ou rejeitar a solicitação de do

Departamento de Vendas (Figura 20 e Figura 21).

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(Figura 20)

Page 21: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

(Figura 21)

Page 22: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

Apontamentos

O acesso a este cadastro é feito pelo menu principal em PRODUÇÃO � APS � Apontamento de Operações (Figura

22).

(Figura 22)

Através desta tela, o usuário visualizará a produtividade diária do recurso (Figura 23) e (Figura 24).

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(Figura 23)

Page 24: APS – Advanced Plainning and Scheduling – Sistema …

(Figura 24)

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Relatórios

O módulo APS dispõe de alguns relatórios gerencias para acompanhamento da produção.

• 318–Agendado x Realizado: Neste relatório o usuário poderá confrontar o planejado x realizado.

• 319–Mapa de Recuo e Avanços: Neste relatório o usuário poderá confrontar de forma analítica o planejado x realizado.

• 324–Alocação dos Recursos Analítico: Neste relatório o usuário poderá aferir detalhadamente, o total de horas alocados e disponível por recurso no dia-a-dia (forma analítica).

• 325–Alocação dos Recursos Sintético: Neste relatório o usuário poderá aferir detalhadamente, o total de horas alocados e disponível por recurso no dia-a-dia ( forma Sintética ).

• 338–Análise de Capacidade: Este relatório fornece ao usuário uma planilha, onde será possível visualizar mês a mês a disponibilidade de horas de um recurso bem como o total de horas alocado.

• 363–Mapa do Agendamento: No Mapa do Agendamento o usuário poderá visualizar quais ordens estão agendadas.

• 364–Apontamento de Operações: Neste relatório o usuário poderá obter informações diárias sobre a produtividade de um determinado recurso.

(Figura 25)

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MRP - MRP II

O antecessor do MRP foi uma técnica chamada de sistema de solicitação trimestral, que foi detalhada por George

Plossl e Oliver Wight em 1967. Durante o período final da segunda guerra mundial e meados de 1950, muitas

indústrias manufatureiras estavam capacitadas de desenvolver planos de produção baseados somente na carteira de

pedidos firmes de clientes. Nesta época a economia americana explodia devido à escassez deixada pela guerra. O

estouro da demanda produzia uma grande quantidade de pedidos pendentes, e às vezes era comum 12 a 18 meses

de pedidos colocados. Esta situação cômoda fez com que as indústrias trabalhassem baseadas em trimestres, por

isto o sistema foi assim denominado.

Os pedidos pendentes serviam como previsão da demanda uma vez que, por serem muitos, não precisavam ser

previstos, apenas estudados trimestralmente e colocados na produção. No final da década de 1950 e início de 1960,

esta situação cômoda chega ao seu fim e a previsão da demanda se torna cada vez mais importante, já que os

pedidos começavam a escassear e as empresas precisavam antecipar a demanda futura, ou seja, a empresas iniciam

a produção para estoques. Em 1958 Magee lista três elementos básicos necessários para um sistema efetivo de

controle da produção:

1. A previsão da demanda, expressa em unidades de capacidade de produção;

2. Um plano de produção ou orçamento preliminar;

3. Procedimentos de controle para decidir com que velocidade repor os estoques nos níveis orçados, quando

erros de demanda ocorrerem, ocasionando excessos ou falta dos mesmos.

A partir desta data, apareceram muitas técnicas entre estas as mais conhecidas por nós: CPM, PERT etc.

No início de 1960, o campo do planejamento da produção e controle dos estoques está pronto para o MRP. As

técnicas e a documentação eram conhecidas e os computadores avançavam permitindo o acesso randômico aos

discos. A primeira empresa que desenvolveu um sistema de MRP em lotes (batch) foi a American Bosch Company

em 1959.

Em 1961 – 1962, o primeiro sistema de replanejamento seletivo foi desenhado na empresa J. I. Case sob a comando

do então diretor de produção, Dr. Joseph A. Orlicky.

Em 1965 G. R. Gedye declarou que os objetivos da empresa na procura do lucro deveriam ser:

1. Usar da melhor forma possível para minimizar o tempo perdido;

2. Obter uma ótima liberação de pedidos aos clientes e honrar as promessas;

3. Manter o trabalho em processo e os estoques acabados no mínimo consistentes com os objetivos dos dois

itens anteriores.

Nas décadas posteriores, surgem evoluções até a chamada Cruzada do MRP. O sistema foi discutido em reuniões

locais, regionais e até nacionais nos Estados Unidos, e os artigos se tornam freqüentes a partir de 1970. Até que

surge o MRP II e atualmente o ERP.

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Resumo

O MRP I ou simplesmente MPR é a sigla de Material Requirement Planning que pode ser traduzido por

Planejamento das Necessidades ou ainda Planejamento do Requisito de Materiais.

O conceito do MRP é simples: Baseia-se na idéia de que se são conhecidos todos os componentes de determinado

produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos calcular os momentos e as quantidades a serem

obtidas, de cada um dos componentes (para que não haja sobra ou falta de materiais) durante o processo produtivo.

Além dos materiais que já eram tratados, passou-se a considerar também outras variáveis como: mão-de-obra,

equipamentos, espaços disponíveis para estocagem, instalações, capacidade para realizar o plano de produção etc.

Surgindo então o conceito de Manufacturing Resources Planning, que pode ser traduzido por Planejamento dos

Recursos de Manufatura.