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22/4/2014 Após um ano, PEC não muda rotina de domésticas - economia - versaoimpressa - Estadão http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,apos-um-ano-pec-nao-muda-rotina-de-domesticas,1156821,0.htm 1/3 POLÍTICA ECONOMIA ESPORTES LINK DIVIRTA-SE PME JORNAL DO CARRO Opinião Acervo Rádio Eldorado Piauí Broadcast Político BUSCAR PASADENA Dilma rebate declaração de Gabrielli sobre refinaria SAÚDE Vacinação contra a gripe começa nesta terça-feira PELA 1ª VEZ Mercado prevê inflação acima do teto da meta em 2014 VIAGEM Galápagos: sinfonia natural sem filtro VIAÇÃO URUBUPUNGÁ Bando incendeia mais de 30 ônibus em Osasco Federação de domésticas pressiona por carteira assinada para diaristas Órgão faz campanha por revisão da Anistia Corintiano Malcon se Notícia A+ A- Tweet 19 Você está em Economia Após um ano, PEC não muda rotina de domésticas Sem regulamentação, profissionais têm dificuldade de cobrar direitos como FGTS e férias 22 de abril de 2014 | 2h 04 Anna Carolina Papp, Jéssica Kruckenfellner e Jéssica Otoboni, especial para O Estado de S.Paulo - O Estado de S.Paulo Pouco mais de um ano após ser aprovada, a chamada "PEC das Domésticas", emenda constitucional que amplia os direitos trabalhistas dos empregados domésticos no País, ainda depende de regulamentação, que está parada na Câmara. Com a maioria dos benefícios ainda sem regulamentação - como FGTS, férias e adicional noturno -, a emenda não provocou mudanças significativas no mercado de trabalho e ainda não conseguiu aumentar a formalização no setor. Segundo dados da pesquisa Pnad Contínua, do IBGE, apesar de a formalização no mercado de trabalho ter crescido em todas as regiões do Brasil no último trimestre de 2013, no segmento de empregados domésticos o índice permaneceu estável - foi de 31,3%, no último trimestre de 2012, e de 31,1%, no mesmo período de 2013. Em São Paulo, o Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos registrou um aumento de 5% no número de profissionais com registro em carteira em Os salários da USP Opinião 19-04-2014 Esportes 31-03-2014 No Corinthians, Malcom se inspira em Emerson 'só em campo' Esportes 08-04-2014 Perguntas sobre jogadores afastados do São Paulo irritam Muricy Ramalho Esportes 23-03-2014 Lutador americano é demitido e cancela combate preliminar do UFC Natal VEJA MAIS 12:39 22 DE ABRIL DE 2014 Patrocinado por Hom e Economia Negócios AE Mercados Suas Contas Sua Carreira Seu Imóv el Fatos Relev antes Broadcast Blogs · Vídeos · Infográficos · Tópicos · Últimas Enviar 10 Recomendar Compartilhar NOTÍCIAS RELACIONADAS

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Após um ano, PEC não muda rotina dedomésticasSem regulamentação, profissionais têm dificuldade de cobrar direitos como FGTS e férias22 de abril de 2014 | 2h 04

Anna Carolina Papp, Jéssica Kruckenfellner e Jéssica Otoboni, especial para O Estado de S.Paulo - O Estado de S.Paulo

Pouco mais de um ano após ser aprovada, a chamada "PEC das Domésticas", emendaconstitucional que amplia os direitos trabalhistas dos empregados domésticos no País,ainda depende de regulamentação, que está parada na Câmara. Com a maioria dosbenefícios ainda sem regulamentação - como FGTS, férias e adicional noturno -, aemenda não provocou mudanças significativas no mercado de trabalho e ainda nãoconseguiu aumentar a formalização no setor.

Segundo dados da pesquisa Pnad Contínua, do IBGE,apesar de a formalização no mercado de trabalho tercrescido em todas as regiões do Brasil no último trimestrede 2013, no segmento de empregados domésticos o índicepermaneceu estável - foi de 31,3%, no último trimestre de2012, e de 31,1%, no mesmo período de 2013.

Em São Paulo, o Sindicato das Empregadas eTrabalhadores Domésticos registrou um aumento de 5%no número de profissionais com registro em carteira em

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2013. Mesmo com esse crescimento, Eliana GomesMenezes, diretora do sindicato, acredita que o atraso naregulamentação pode ter incentivado demissões no setorao longo do último ano. "Quem contrata está com medo deser penalizado e prefere demitir a funcionária", diz.

A agência de empregos Única, especializada na contrataçãode trabalhadores domésticos, teve queda de 50% nonúmero de contratos fechados entre março e abril do anopassado, época da aprovação da PEC - e nunca mais voltouao patamar anterior.

Por ora, apenas a nova jornada de trabalho já está em vigor - 44 horas semanais. Noentanto, muitos empregados continuam com uma carga horária superior. É o caso deMaria de Oliveira, doméstica há quatro anos, mas sem registro em carteira. Contratadahá um mês, ela afirma que ainda negociará a formalização com os patrões, desde que osalário não diminua por causa dos benefícios. "Como eu recolhia os impostos comoautônoma, a lei não mudou nada na minha vida", conta.

Ela recebe R$ 1,7 mil para trabalhar de segunda a sexta, valor acima da média domercado. Por outro lado, cumpre uma carga diária elevada: dorme na casa dos patrões,começa o expediente às 7h e encerra às 22h, com uma hora de intervalo.

Diaristas. Para escapar da obrigatoriedade do registro em carteira, Maria AugustaBruschini, que agencia domésticas voluntariamente na Paróquia Santa Teresa de Jesus,no Itaim, em São Paulo, explica que os contratantes optam por duas profissionais paranão estabelecer vínculo trabalhista.

Joselita dos Santos, diarista há três anos sem registro, confessa que não notou muitasmudanças com a nova legislação. "Não conheço ninguém que tenha passado a receberFGTS ou aumento de salário. Pelo contrário, algumas pessoas estão recebendo menos."Ela argumenta que os patrões não podem manter a mesma remuneração e ainda arcarcom as despesas dos benefícios.

No entanto, alguns trabalhadores já usufruem dos novos direitos. Maria das GraçasNunes Silva, de 56 anos, era registrada há 18 anos, mas não tinha controle de jornada detrabalho - chegava a trabalhar até 15 horas por dia. "Em maio, logo após a aprovação,minha patroa sentou com a gente para discutir o assunto", conta.

Hoje, Maria trabalha das 13h às 21h, recebe hora extra e até o FGTS - que ainda nem foiregulamentado. "É ótimo porque agora eu tenho mais tempo livre e até faço academia."Ela diz que algumas conhecidas passaram até a estudar à noite.

Para Mário Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal, a emenda tem o potencialde aumentar rapidamente a formalização no setor, mas necessita de ajustes. "A PEC éboa, porque quebra talvez a última barreira de uma cultura escravagista. No entanto,como o empregador não é uma empresa, é preciso deixá-la equilibrada", diz. "Estimo que,até dezembro, com a multa, a informalidade no setor deve diminuir uns 30%. Se a lei forregulamentada de forma que olhe os dois lados, podemos diminuir até 50%."

Patrões. Já para o Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado de São Paulo, alegislação não é viável por ser muito onerosa ao contratante. "Não adianta gerar direitos emais direitos de uma categoria em detrimento daqueles que os empregam", dizMargareth Galvão, presidente da instituição. "O salário (dos patrões) não subiu namesma proporção que os encargos trabalhistas criados pela emenda." Segundo ela, osindicato recebe cerca de 30 ligações por dia, sendo a preocupação maior o cuidado aoidoso, que inclui jornada noturna.

Para a voluntária Maria Augusta Bruschini, é cada vez mais difícil encontrar profissionaisdispostos a pernoitar no trabalho - em parte porque as funcionárias não querem etambém pela dificuldade de delimitar a carga de trabalho. "Na época em que a lei saiu, aprocura caiu bastante, porque as patroas não sabiam como registrar ou não queriam ovínculo trabalhista."

Para simplificar essa dinâmica, surgiram empresas de pagamento eletrônico defuncionários como a Pagga Domésticos, que ajudam os patrões a cuidar da burocracia.Pelo modelo, o empregador paga um boleto com o valor total e a doméstica recebe osalário em conta ou por meio de um cartão de débito oferecido pela empresa.

A companhia tem 11 mil empregadores cadastrados, sendo que 4,6 mil utilizam osserviços ativamente. "Quem se cadastrou ainda não utiliza o serviço porque estáaguardando a regulamentação da lei, principalmente o início da obrigatoriedade dorecolhimento do FGTS", explica o presidente da empresa, Armando Ribeiro. Com aregulamentação da emenda, a estimativa da Pagga é atingir 100 mil trabalhadores.

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