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7/29/2019 A+Psicoterapia+Breve+Infantil
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PSICOTERAPIA BREVEINFANTIL
(PBI)CURSO DE FORMAO EMPSICOTERAPIA BREVE
Profa Dra Carmen M.B. Neme
Profa Ms. Cristiane A Dameto
- 2009 -
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PSICANLISE FREUDIANA PRIORIZOU O FUNCIONAMENTO
INTRAPSQUICO PARACOMPREENDER O SER HUMANO
DESENVOLVIMENTOS NAPSICANLISE E DEMAIS TEORIAS:MOSTROU A NECESSIDADE DESE COMPREENDER TAMBM OSER HUMANO INTERRELACIONAL.
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DesenvolvimentosPsicanalticos
MELANIE KLEIN: RESSALTA ARELAO ME-BEB E SUAINFLUNCIA NA VIDA
INTRAPSQUICA. WINNICOTT: RESSALTA RELAESMES-CRIANA NA ESTRUTURAODA PERSONALIDADE INFANTL
ACKERMAN (1958): J PROPUNHAQUE SE RETIRASSE O FOCOUNICAMENTE DO INDIVDUO,COLOCANDO-O NO GRUPOFAMILIAR.
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ATUALMENTE EXISTE CONSENSO DE QUE A
DINMICA FAMILIAR AUNIDADE BSICA NA FORMAODA ESTRUTURA DAPERSONALIDADE E NOESTABELECIMENTO DE PADRESDE RELACIONAMENTO.
FORMA DE ABORDAR A FAMLIA EO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANA: DIFERENTES FORMAS E
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PSICOTERAPIA BREVE ESSENCIAL PARA A INSERO DA
FAMLIA NO TRATAMENTO DACRIANA.
PAIS: TM PAPEL DETERMINANTENO SURGIMENTO DAPROBLEMTICA INFANTIL E EMSEU TRATAMENTO, DADA ARELAO DE DEPENDNCIAEMOCIONAL DA CRIANA.
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CRAMER (1974) SUGERE O CONCEITO DE REA
DE CONFLITO MTUO =RESULTANTE DO INTERJOGO DEPROJEES, INTROJEES EIDENTIFICAES ENTRE OS PAISE A CRIANA.
A RESOLUO DESTE CONFLITODETERMINAR O QUANTO ACRIANA PODER OU NODESENVOLVER-SE DE FORMA
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Desenvolvimento eTratamento da Criana
O PROCESSO DE INDIVIDUAO DACRIANA PODE SER FACILITADORDE SEU DESENVOLVIMENTO OUTORN-LA PRESA DOS DESEJOS ENECESSIDADES DOS PAIS.
O SUCESSO DO TRATAMENTOPSICOTERPICO DA CRIANA:DEPENDER DA CAPACIDADE DOSPAIS DE SUPORTAR AREINTRO EO DE SEUS ASPECTOS
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ASPECTOS DA PSICOTERAPIABREVE COM CRIANAS
A PROCURA POR AJUDATERAPUTICA
O PSICODIAGNSTICO CRITRIOS DE INDICAO DA
PSICOTERAPIA BREVE
EVOLUO DO PROCESSOTERAPUTICO MANUTENO DOS PROCESSOS
ALCANADOS
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PSICOTERAPIA BREVE COMCRIANAS - PBI (Segre, 1997)
Caracterizao: Processo psicoterpico realizado
com crianas e seus pais, indicadopor meio de critrios definidos deseleo, em tempo delimitado, comum foco definido, em conjunto com
os pais. planejado para atingir
determinados objetivos, por meiode estratgias flexveis,selecionadas elo tera euta como
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Critrios de Indicao AVALIAO DAS PROJEES DOS PAIS SOBRE A
CRIANA ( se for intensa e negativa, pior;capacidade dos pais de pegar para si a parcelaque lhes pertence)
PR-TRANSFERNCIA QUE OS PAISESTABELECEM COM O TERAPEUTA ( a mesmaque os pais transferem para a criana)
CONDIES PSQUICAS DA PRPRIA CRIANA
(Ex: a criana mais velha tem mais recursospara lidar com o problema)
MOTIVAO: pais e criana
AVALIAO DA REALIDADE (ex; no caso deinstituies: possvel trabalhar com PB;
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Objetivos Limitados, indo desde a remisso
de sintomas at a elaborao deum conflito nuclear da famlia.
A PBI visa: identificar osacontecimentos reais recentes e
as angstias que osacompanham, derivadas desituaes passadas dos pais,possibilitando que reintrojetemaspectos que projetaram na
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KNOBEL Enfatiza o aspecto cognitivo, a
mudana da informao falsapara a informao verdadeira.
Esta mudana: alivia a criana epermite que ela modifique, pelomenos em parte, objetos evnculos objetais alterados peladistoro cognitiva.
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LESTER (1967)
Prope interveno no momentode crise, orientada para ossintomas.
Com crianas institucionalizadas:o objetivo ajudar a criana asuportar ligaes patolgicascom os pais e fortalecer-se comoindivduo.
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Estratgia de trabalho Varivel Ligada ao objetivo
Atenta ao foco do trabalho Utiliza intervenes adequadas
s condies do paciente
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Postura do terapeuta Mais flexvel e mais ativa
Visa: Manter a focalizao e tentar
atingir os objetivos no tempoproposto.
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ETAPAS DO PROCESSO- Diagnstica -
Constituda de algumas entrevistas com os paise contatos com a criana, se necessrio, comuso de materiais ldicos e/ou testespsicolgicos.
Objetivos: a) investigar a queixa de forma mais completa,
conhecer a histria da criana e dos pais, almda dinmica de suas relaes;
b) compreender o funcionamento dos pais apartir de suas relaes originais com seusprprios pais;
c) identificar os tipos de relao que os paisestabelecem com o terapeuta, visandocompreender melhor o sintoma da criana comouma manifestao de dificuldades noresolvidas do casal arental.
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ETAPAS DO PROCESSO- IDENTIFICAO DO FOCO: rea de conflito mtuo
- Objetivos: so estabelecidos de acordo
com os recursos disponveis de cadacaso e as condies do paciente.Podem visar modificaes mais
profundas ou mais perifricas,mudanas de atitudes ou ambientaisque levem reduo dos conflitos esofrimento.
Estratgias: sero definidas de acordocom os objetivos e quanto ao nmero efreqncias das sesses; se serorealizadas em conjunto com pais ecriana ou separadamente; tipos deintervenes a serem feitas, etc..
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FOCOSituao atual estruturada em torno de um eixo:
motivo da consulta e conflito nuclear
COMPONENTES DO FOCO:
aspectos histricos,genticos,individuais,familiares e sociais determinantes do contexto social mais amplo:
econmicas, culturais ,ideolgicas aspectos caracteriolgicos individuais:
psicodinamismos, condutas defensivas,recursos situao grupal: dinamismos, conflitos, papeis,
recursos
momento evolutivo individual, familiar e social.
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DESENVOLVIMENTO INFANTIL- conhecimento indispensvel para definio
do foco e a PB infantil- Processo vital dividido tradicionalmente em
perodos: infncia, adolescncia, idade adulta,velhice e morte.
Normas de desenvolvimento: idade mediana naqual os indivduos apresentam determinadoscomportamentos ou habilidades, por meio dainterao organismo biolgico meio ambiente.
O ser humano prematuro com relao aosanimais ( um ser cultural).
Desenvolvimento processo para toda a vida:envolve continuidade e transio e cumulativo.
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As fasesAs fases Para Freud: o desenvolvimento concebido a partir do
conceito de Libido (energia de carter biolgico, emfuno dos impulsos sexuais e de vida em geral).
A libido: serve ao impulso de auto-preservao(incluindo alimentao)
Para M. Klein: libido afeto e emoo e no energia,porm, de base biolgica. D bastante importncia aoimpulso de morte (separao).
Para Winnicott: o ambiente muito importante (a mesuficientemente boa). No d muita relevncia aoconceito de impulso de morte.
E. Erikson: conceito de crise psicossocial: questesvivenciais enfrentadas pelo indivduo em suasrelaes sociais. Faz uma leitura psicossocial dasfases de Freud.
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Crises psicossociais3 a . crise descoberta da marcha e da linguagem: a
criana abandona o engatinhar e o balbucio, alm dosentimento de indiferenciao entre ela e o adulto.
Conquistas da criana: marcha (permite que a crianase afaste da me e a perceba como diferente dela); o
controle dos esfncteres = autonomia.4 a . crise a primeira escolarizao (2 a 5 anos): a
criana abandona a idia de que os pais tem o mesmosexo (diferenciao sexual) e abandona oninhoseguro da famlia.
Realiza conquistas fora da famlia: trocas, amizades,incio de seus desejos como menino ou menina.Conserva sempre o sentido de famlia.
a fase da resoluo edpica e da sexualizao dacriana.
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Crises psicossociais5 a . crise a descoberta do EU, da vida interior (6-7
anos) perodo da Latncia. Comea a angstia e os pensamentos sobre
morte e desenvolve o pensamento abstrato. Abandona: a certeza de que os pais conhecem seus
pensamentos e sentimentos. Conquista: a razo, a conscincia da morte, a vida
interior e os primeiros segredos/mentiras/devaneios =preparao para a adolescncia.
6a
. crise adolescncia: separao dos pais. Para Erikson: todos conservamos um pouco de cada
fase no desenvolvimento normal.
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Melanie Klein (1940-50)
Descreve a luta emocional entreamor e dio (integrao edestrutividade) da fase oral.
O desenvolvimento: traduz atentativa do indivduo de fortalecerseus afetos amorosos para poderlidar com sua agressividade.
Amor e dio: de base constitucional,assim como a libido.
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Posies na fase oral (Klein)
1a. POSIO: ESQUIZO-PARANIDE(nascimento at mais ou menos 4meses)
Posio de: ciso, idealizao,perseguio.
Dependncia extrema e angstia deaniquilamento:exigncias intensascom relao a objetos parciais (ex:fome)
A realidade ou boa ou m.
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Posies na fase oral (Klein)
2a. POSIO: DEPRESSIVA(de 4 a 5 meses edeve completar-se at mais ou menos 1ano)
Fase de: integrao, culpa depressiva ereparao. Desenvolvimento da percepo afetivaamorosa do objeto total (seio bom + seiomau). H a perda do objeto idealizado (sbom).
Os objetos parciais so percebidos como ums pelo desenvolvimento da tolerncia dacriana frente aos prprios impulsosagressivos.
Comea a aprender a tolerar a falha dooutro e a lidar com a r ria a ressividade.
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WINNICOTT nfase ao meio ambiente no
desenvolvimento psquico do serhumano.(representado inicialmentepela me ou seu substituto).
Processo de Maturao tendnciainata de se desenvolver e unificar:formao e evoluo do eu, do isso edo supereu e mecanismos dedefesa/indivduo sadio.
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Fase de dependnciaabsoluta
Seis primeiros meses de vida. Na mente do beb, ele e o meio so
uma coisa s. Me perfeita aquela que atende e
se adapta s necessidades do beb.
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dependncia absoluta Na fase de dependncia absoluta as
falhas da adaptao no so sentidascomo frustraes, mas provocam
carncias na satisfao dasnecessidades e criam obstculos aodesenrolar dos processos vitais.
As funes do eu importantes para odesenvolvimento e integrao dotempo no espao, o encontro com osobjetos do mundo externo e aunificao entre a vida psquica e ocorpo.
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A sensao de angstia causada quando no hsustentao do eu tem a sensao de uma ameaa de
aniquilao:
Despedaar-se Ter a impresso de uma queda
infindvel Sentir-se levado para alturas infinitas No ter relao com o prprio corpo
e no ter orientao temporo-espacial.
Segundo Winnicott : a essncia da
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Organizaes patolgicas:
Esquizofrenia infantil ou autismo. Esquizofrenia latente manifesta-se nas fases
de fadiga e tenso. Estado limtrofe ncleo psictico em paciente
neurtico. A personalidade construda com base num falso self leva o indivduo a experimentar umsentimento de irrealidade respeito de simesmo, dos outros e da vida em geral. Na
idade adulta se funde com o meio ambiente,persistindo um sentimento de irrealidade, devacuidade, pode acarretar vriasdescompensaes.
Personalidade esquizide: sadia com elementos
esquizides.
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Para Winnicott O tratamento analtico destinava-se
a pacientes que durante a primeirainfncia, teriam recebido cuidados
suficientemente bons neurticos. Para o paciente psictico a
possibilidade de cura passaria porum redirecionamento dos processosde maturao da primeira infncia.Isso implica uma relao dedependncia forte e absoluta com o
terapeuta.
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A teraputica envolveria aseqncia
Da adaptao do analista snecessidades do paciente.
Da liberao dos processos dematurao.
Da interveno de uma falta deadaptao.
Da clera sentida e expressada pelopaciente.
Do novo progresso do eu.
Fase da dependncia
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Fase da dependnciarelativa
Os fenmenos transicionais Quando o beb comea a perceber que
a fantasia no corresponde realidade,aps uma fase de iluso, ele enfrenta adesiluso
Para sustentar essa experincia difcil,geradora de angstia e, em particular,de angstia depressiva, a crianapequena desenvolve algumasatividades que Winnicott chamou defenmenos transicionais e, quandoutiliza algum objeto, ele recebe o nome
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Objeto transicional o beb leva a boca algum objeto junto com os dedos.
segura um pedao de tecido, chupaou no.
puxa fiapos de l e faz bolas, svezes engole.
surgem atividades bucaisacompanhadas de sons, balbucios,rudos anais e as primeiras notasmusicais.
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Um objeto transicional Serve de defesa contra a angstia
depressiva. Ele representa a me. dotado das qualidades da me dosmomentos tranqilos. Ele marca apassagem do controle onipotente,exercido na fantasia, para o controle
pela manipulao. Abre caminho ao processo de tornar-
se capaz de aceitar diferena e
similaridade.
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Processo da PB FASE TERAPUTICA: centrada no foco e
objetivos definidos, permitindoavaliao final.
TRMINO DO PROCESSO: importantefase.
Pacientes: tendem a reviverexperincias anteriores de perda eseparao.
Necessrio que o terapeuta auxilie o
paciente a distinguir encerramento dotrabalho de abandono ossibilitando
S A
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ENTREVISTA DESEGUIMENTO
Recurso para avaliao dosresultados e acompanhamentode evolues positivas enegativas.
Muito importante para opaciente, a famlia, o terapeuta ea pesquisa em PB.