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PSICOTERAPIA BREVE PSICANAL+ìTICA

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  • PSICOTERAPIAS BREVESO QUE PSICOTERAPIA ?Psicoterapia o tratamento, por meios psicolgicos, de problemas de natureza emocional, no qual uma pessoa treinada estabelece um relacionamento profissional com o paciente, com o objetivo de: remover, modificar ou retardar sintomas existentes; interferir em padres perturbados de comportamento; promover o desenvolvimento e crescimento positivo da personalidade.(Wolberg)

  • PSICOTERAPIAS BREVESO QUE ANLISE?Rigorosamente falando, a psicanlise em sua forma pura consiste na criao, por um profissional profundamente treinado, da neurose de transferncia atravs da manuteno da neutralidade, anonimato e passividade na relao com o paciente; este mtodo inclui sesses freqentes (quatro a cinco por semana), o uso do div, a adoo da regra fundamental da associao livre, a utilizao e interpretao dos sonhos, o focalizar em memrias infantis e a interpretao da resistncia.( Wolberg)

  • PSICOTERAPIAS BREVESO QUE ANLISE?Pode-se comparar a Anlise como a faanha realizada pelos holandeses com o seu Mar do Sul, uma drenagem. Onde h mar deve aparecer a terra; eis o que aconteceu com o Mar do Sul e ainda acontece. Traduzindo em psicoterapia, a tarefa : Onde h inconsciente deve aparecer o consciente. A Anlise a conscientizao do inconsciente.( Freud)

  • PSICOTERAPIAS BREVESO QUE PSICOTERAPIA BREVE de INSPIRAO PSICANALTICA?

    A PB um tratamento de natureza psicolgica, de inspirao psicanaltica, cuja durao limitada ( Gilliron-1968).

    Na PB o terapeuta ajuda o paciente a se ajudar; assumindo um papel mais diretivo e ativo, desprezando a neutralidade, a abstinncia e com ateno direcionada para os relatos do paciente.

  • PSICOTERAPIAS BREVESO QUE PSICOTERAPIA BREVE de INSPIRAO PSICANALTICA?

    Alm de conhecer-se a si mesmo, o paciente precisa adquirir suporte emocional para enfrentar as dificuldades que aparecem no seu dia-a-dia, vendo-as como algo que faz parte do contexto de vida de todas as pessoas, e que precisa ser visto com normalidade.

  • O DESENVOLVIMENTO DA PSICOTERAPIA BREVEA psicoterapia breve surgiu como necessidade emergencial e em resposta ao problema assistencial colocado pelo nmero cada vez maior de populao carente de um tratamento nos centros de sade mental, nas instituies privadas e nos hospitais psiquitricos.

    As terapias de curto prazo, individuais e grupais permitem ampliar a assistncia, atendendo s limitaes econmicas de muitos que procuram ajuda teraputica e atendem um nmero de pacientes maior do que numa prtica de longa durao.

  • HISTRIA DA PSICOTERAPIA BREVEOs primeiros trabalhos de Freud no perodo pr-analtico foram breves.

    Freud atendeu a Gustavo Mahler, durante quatro sesses e com resultados satisfatrios.

    O homem dos ratos, em 1907, cujo histrico clnico foi publicado em 1909 e durou apenas 11 meses.

    Em 1914 o Homem dos Lobos que foi editado em 1918, Freud fixou pela primeira vez uma data para o trmino da anlise, numa tentativa de acelerar o trmino da anlise ou a fixao dos ganhos teraputicos.

  • HISTRIA DA PSICOTERAPIA BREVE Em 1916 Ferenczi mencionou, pela primeira vez, a necessidade de uma psicoterapia breve, sendo repreendido por Freud.Em 1918, Freud fez uma conferncia em Budapeste sobre Os caminhos da terapia psicanaltica, propondo uma terapia de base psicanaltica combinando-se os recursos teraputicos da anlise com outros mtodos para atender necessidade assistencial da populao.

  • HISTRIA DA PSICOTERAPIA BREVEDe 1920 a 1925 S. Ferenczi e O. Rank, escreveram um livro no qual defendem a idia de se abreviar a cura psicanaltica com uma tcnica chamada Mtodo Ativo, sendo criticado por Freud.

    Em 1937 Freud escreveu um artigo intitulado Anlise terminvel e interminvel, no qual assinala a necessidade de se abreviar a durao da anlise.

    Em 1941 foi realizado o primeiro congresso sobre psicoterapia breve no Instituto de Psicanlise de Chicago, e comea a crescer o interesse pelo tema nos E.U.A.

  • PSICOTERAPIA BREVE NO BRASILNo Brasil, o crescimento da Psicoterapia Breve tem se verificado nas duas ltimas dcadas com publicaes sobre o assunto por parte de autores brasileiros.

    Tivemos o I Encontro Nacional de PB realizado na PUC do Rio de Janeiro em 1984, e que deu origem a vrios outros encontros e cursos no Pas, com professores de renome internacional.

    Destacamos a vinda de P. Sifneos, da Universidade de Harvard, ao Rio de Janeiro em 1990, em 1991 e 1993 em Porto Alegre falando sobre PB Provocadora de Ansiedade.

  • PSICOTERAPIA BREVE NO BRASILEm 1994, M. Laikim, do Hospital Beth-Israel, de Nova Iorque, esteve no Rio de Janeiro falando sobre PB - Dinmica Intensiva.

    Em 1995, E. Gillieron, da Policlnica Universitria de Lausane, tambm esteve no Rio de Janeiro falando sobre PB em quatro sesses.

  • QUADRO COMPARATIVO DAS PSICOTERAPIAS DO CAMPO FREUDIANO

    PsicanlisePsicoterapia PsicanalticaPsicoterapia BrevePsicoterapia Psicanalticade ApoioTeoria FreudianaSIMSIMSIMSIMPapel do TerapeutaPASSIVOPASSIVO /ATIVOATIVOATIVOSesses Semanais4 OU MAIS2 OU 31 OU 2VARIAVELUso do DivSEMPRES VEZESNONOAnlise da TransfernciaSEMPRES VEZESNONOAnlise das ResistnciasSEMPRES VEZESS VEZESNOAssociao LivreEXCLUSIVASIM, MASNO EXCLUSIVANONORecursos/Extra sessesNUNCAPOSSVELPOSSVELPOSSVELDurao da PsicoterapiaINDETERMINADAINDETERMINADACURTAINDETERMINADA

  • INDICAES PARA PSICOTERAPIA BREVE A indicao deve obedecer a um diagnstico e avaliao prvia do paciente. Para Sifneos, a PB indicada para pacientes motivados a entenderem a si prprios e predispostos a mudanas, e que possam preencher os seguintes critrios:

  • INDICAES PARA PSICOTERAPIA BREVE CRITRIOSQueixa principal circunscrita;Motivao para mudana;Capacidade de expressar sentimentos e de interagir flexivelmente como terapeuta; Capacidade intelectual acima da mdia e sofisticao psicolgica;Ter tido pelo menos um relacionamento emocional significativo na infncia.

  • INDICAES PARA PSICOTERAPIA BREVE Para Malan so contra-indicados os pacientes que tiverem como caractersticas psicopatolgicas:

    Srias tentativas de suicdio,

    Dependncia de drogas; alcoolismo crnico severo e incapacitante;

    Sintomas fbicos crnicos e severos.

  • QUADRO DEMONSTRATIVO DAS INDICAES E CONTRA-INDICAESINDICAOESPECFICA

    F30 Transtorno Depressivo Leve; Distimia

    F40 Fobia social; TAG Sndrome de Pnico; Transt. de Ajustamento; Reaes ao estresse

    F60 Transt. de personalidade Evitativo; anancsticoINDICAORELATIVA

    F10 Dependncia de substncia

    F30 Transtorno Depressivo moderado

    F40 Fobias Especficas;TOC; Transt.Dissociativo; Transt. Somatoforme

    F50 Anorexia; Bulimia

    F60 Transt. de Personalidade Paranico Esquizide, Borderline; narcisista

    CONTRA-INDICAO ABSOLUTA

    F0 Sndromes orgnicas

    F20 Esquizofrenia

    F30 Transt. Depressivo Grave; Transt. Manaco; Transt. Bipolar

    F60 Transt. de personalidade anti social

    F70 Retardo mental

    F80 Autismo

  • ENTREVISTA & ANAMNESE ENTREVISTA Coletar informaes preliminares do paciente. Conhecer sua queixa principal (o que o trouxe a Anlise) Estabelecer o Contrato Teraputico Dar incio a Aliana Teraputica

  • Abordagem do Paciente eDefinio da Terapia conveniente dizer-se ao paciente desde o incio que o tratamento ter durao limitada.

    conveniente limitar-se a UM aspecto particular do sofrimento do paciente (o de maior destaque), focalizando um sintoma.

    Desde o incio adotar uma atitude ATIVA de interpretao, qual poder se referir aos primeiros movimentos transferenciais surgidos no processo do tratamento, sem negligenciar os movimentos extratransferenciais.

    Adotar a posio face-a-face, ou melhor assento assento, ao invs de colocar o paciente num div.

    Reduzir a freqncia das sesses, mas no o tempo de durao das mesmas.

  • ASPECTOS A SEREM ADOTADOS PELO TERAPEUTA NA ENTREVISTAManter uma conduta profissional, porm flexvel, acolhedor;Oferecer autonomia ao Paciente;Fazer suas abordagens de forma no diretiva;Motivar o paciente a contar sua histria do seu modo;Ouvir mais e intervir menos;Orientar a entrevista, sempre que necessrio para reas de maior importncia;Atentar para a linguagem verbal e no verbal do paciente;Anotar somente o essencial;Estabelecer uma comunicao visual com o paciente;Estar frente a frente com o paciente de forma que possa ter uma viso geral dos seus movimentos;

  • ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS NA ENTREVISTAOrientar a entrevista, sempre que necessrio para reas de maior importncia;Atentar para a linguagem verbal e no verbal do paciente;Anotar somente o essencial;Estabelecer uma comunicao visual com o paciente;Estar frente a frente com o paciente de forma que possa ter uma viso geral dos seus movimentos;

  • Tcnica Utilizada por GilironA primeira entrevista: semi-estruturada, centra-se essencialmente nas queixas atuais do paciente, passando progressivamente sua histria pessoal. A segunda entrevista: orientada pela impresso resultante da anterior; em se considerando uma PB, o terapeuta dever formular uma hiptese psicodinmica simples que apresente a problemtica neurtica do paciente, o melhor possvel. A terceira entrevista: visa a colimao dos resultados das anteriores e tomada de deciso quanto modalidade do tratamento (horrio, freqncia, honorrios, local, etc.)

  • N O T A !A formulao de sua hiptese psicodinmica global NO comunicada ao paciente. A nica instruo dada a regra das associaes livres, na medida em que as intervenes feitas tenham permitido ao paciente compreender a natureza do trabalho em desenvolvimento.

  • Problemas de Limites1. Fixar, desde o incio, uma "tarefa definida", estabelecida pelo terapeuta em conjunto com o paciente. Esta deve ser, geralmente, a resoluo de um problema trazido pelo paciente. Assim ambos devem estar em acordo quanto ao trabalho que ambos estaro enfrentando durante o processo terpico.2. Especificar que a tarefa de alcanar juntos um objetivo no realizvel com todos os pacientes - fator de risco. Isto torna necessrio o uso de processos adequados para a seleo de pacientes candidatos PB, com critrios muito bem definidos e especficos.3. A natureza dos conflitos psicolgicos do paciente deve ser explicitada. No so superveis por qualquer tipo de abordagem psicoteraputica aquelas que so fruto de questes genticas, e no emocionais.4. A especificao do tipo de interveno psicoterpica que deve ser empregada.

  • Psicoterapia Reveladora conveniente dizer-se ao paciente desde o incio que o tratamento ter durao limitada. conveniente limitar-se a UM aspecto particular do sofrimento do paciente (o de maior destaque), focalizando um sintoma.Desde o incio adotar uma atitude ATIVA de interpretao, qual poder se referir aos primeiros movimentos transferenciais surgidos no processo do tratamento, sem negligenciar os movimentos extratransferenciais.Adotar a posio 'face-a-face', ou melhor "assento - assento", ao invs de colocar o paciente num div.Reduzir a freqncia das sesses, mas no o tempo de durao das mesmas.

  • RELAO TERAPEUTA / PACIENTE Ser estabelecida a partir da capacidade do paciente de fazer uma boa relao de trabalho com o terapeuta, observando-se suas transferncias, resistncias, Insights e fluncia verbal.

  • Aspectos Facilitadores do PacienteO paciente deve estar motivado para superar os problemas;Ter disposio para colaborar com o terapeuta;Ter participao ativa no tratamento;Estabelecer uma relao de confiana no seting analtico;

  • Aspectos facilitadores do TerapeutaFazer interpretao visando favorecer a colaborao do paciente: ( Indagar, questionar, pontuar, sugerir relatos, questionar; evitando a frustrao).Falar suavemente, ouvir sem julgar, no censurar,demonstrar apio e empatia.Evitar reaes contra-transferencias inconscientes.No intervir nos relatos do paciente;Usar uma linguagem que o paciente compreenda

  • Fatores Especficos e No Especficos em PB - BeckUma Psicoterapia Breve me parece indicada quando as quatro condies seguintes so cumpridas:

    Ego forte do paciente;Boa motivao;Possibilidade de delimitar um foco;Slida aliana teraputica entre o mdico e o paciente.

  • Teoria da CRISE - 1Lindemann: sintomatolgicas > Luto Normal X Luto Patolgico situaes de risco emocional X Crises (distrbio agudo, s vezes prolongado, que pode ocorrer como resultado de um Risco Emocional)Lent:Situao potencialmente Crtica paciente no pode utilizar o seu repertrio bsico de respostas para a soluo do problema que enfrenta.Solues propostas:Construtiva e Rgida abordagens Comportamentais e No analticas.Empregadas (s vezes por Psiclogos) para choques na vida presente e no para casos de origem de traumas passados.Conceitos:Crises Evolutivas resultantes do desenvolvimento da pessoaCrises Acidentais imprevisveis desencadeadas por fatos inesperados.

  • Teoria da CRISE - 2Lemgruber:Situao de Instabilidade (susceptvel s influncias externas) Preveno Primria => objetivando Equilbrio mais EstvelSituao de Ruptura e Equilbrio (Crise) ao imediata para evitar a instalao e cronificao do distrbio Preveno Secundria (prpria p/ PB).Em funo de necessidades e condies internas do paciente 2 tipos de terapia:Terapia de Apoio quando o paciente NO tem recursos egicos suficientes Terapia medicamentosa, analtica, comportamental e se ambiente.Terapia de Interveno em Crise (Tcnica Focal , PB) exige considervel potencial de recursos egicos do paciente.

  • O Processo Psicoterpico em PBO funcionamento intrapsquico;A relao intersubjetiva e suas propriedades especficas;O enquadre.

    Uma vez que no funcionamento intrapsquico do paciente, o enquadre e o analista no so levados em conta (apenas do ponto de vista subjetivo), estes parmetros no devem ser considerados apenas do ponto de vista psicanaltico, tornando-se imperioso recorrer-se a outros paradigmas tericos para possibilitar a definio articulada destes parmetros.

  • Modelo Sistmico de Abordagem do Processo Psicoteraputico

  • Fatores Teraputicos em PBMalan: considera a PB de Inspirao Analtica3 prticas questes preliminares:Critrios de seleo: quais os pacientes que se beneficiariam com esta forma de terapia?Tcnica: quais os tipos eficientes de interveno?Resultado: que resultados se podem obter? Fatores determinantes do Resultado PositivoAlta motivao do paciente. nico critrio de seleo com valor prognstico.Entusiasmo elevado do terapeuta; concluso inferida da tendncia de cada terapeuta em conseguir um notvel sucesso com seu primeiro paciente.Capacidade de relacionar a transferncia com a infncia.Capacidade de elaborar sentimentos de tristeza e de raiva em relao ao trmino do tratamento.

  • Fatores Teraputicos em PBGiliron: considera a PB de Inspirao PsicanalticaConsideraes Introdutrias:A relao terapeuta-paciente, as questes de transferncia e a tcnica evolvida.Quanto ao s mtodos de medida (questes estatsticas): juzes ou questionrios de avaliao?O que medir? Ponto fundamental para manter o direcionamento e objetividade dos resultados.

    Questes quanto aos Resultados:Os pacientes mudaram ao final do tratamento?Distribuio dos resultados segundo o momento da catamnese.Qual a influncia da experincia do terapeuta no processo?A durao do tratamento tem influncia na evoluo do mesmo?Quais so os fatores teraputicos evocados pelos pacientes? (Ponto considerado importantssimo para o terapeuta ter condies de avaliao do progresso, no s do paciente como tambm de sua percia tcnica).

  • Interao Paciente-Terapeuta = Giliron

  • EXAME PSQUICO modelo para parecerAPARNCIA - O paciente compareceu entrevista com vestes sujas e cabelos em desalinho,barba por fazer e outros

    ATITUDE - Mostra-se desconfiado olhando em soslaio, observando tudo.Aparncia descuidada, ou boa.

    Atitude - suspicaz.

  • EXAME PSQUICO modelo para parecerCONSCINCIA - Paciente desperto, interagindo com o meio.ORIENTAO - Sabe informar seu nome, local em que se encontra e data.ATENO - Concentrada no entrevistador, nota o que acontece a sua volta.Lcido

    Orientado Auto e Alopsiquicamente

    Normoprosexo

  • EXAME PSQUICO modelo para parecerCONSCINCIA DO EU - Diz que algum colocou pensamentos em sua mente,diz que deus,outra entidade ou pessoa.MEMRIA - fornece dados precisos sobre sua vida passada, consegue lembrar-se de 5 dgitos 5 minutos aps.Conscincia do EU alterada ou preservada.

    Perda da autonomia do EU. Memria sem alterao, ou alterada.

  • EXAME PSQUICO modelo para parecerINTELIGNCIA - Entende as perguntas feitas e interpreta bem provrbios apresentados.

    SENSOPERCEPO - Ouve vozes mesmo quando no esto falando com ele, sente-se perseguido, tem alucinaes visuais e outras.Inteligncia preservada ou alterada

    Sensopercepo alterada, com alucinaes.

  • EXAME PSQUICO modelo para parecerPENSAMENTO - Diz que a CIA e a KGB querem mata-lo, eles esto por toda parte.LINGUAGEM - Apresentando neologismos como: "eles querem me inframagnetizar".HUMOR - Mostra-se com bom estado de espritoPensamento com ou sem alterao de curso e forma

    Linguagem apresentando Neologismos

    Normotmico

  • EXAME PSQUICO modelo para parecerAFETIVIDADE - Desinteressado nas relaes familiares e sociais, distante, no olha nos olhos do entrevistador.VONTADE E PRAGMATISMO Passa os dias em casa, deitado sem fazer nada.Nexos afetivos superficiais

    Hipoblico, pragmatismo comprometido.

  • EXAME PSQUICO modelo para parecerPSICOMOTRICIDADE - Alterada quando se levanta e anda de um lado para o outro da sala, cruza e descruza os braos e pernas.

    CONSCIENCIA DO SEU ESTADO MRBIDO - No acredita ter nenhum problema, o problema so os outros.

    PLANOS PARA O FUTURO - Os mais absurdos e fantasiosos possveisPsicomotricidade alterada, apresentando Exaltao.

    No tem conscincia da doena.

    Planos para o futuro inadequados e inconsistentes.

  • EXAME PSQUICO - ResumoAFETIVIDADE - nvel de interesse pela famlia, pessoas prximas, etc.APARNCIA - trajes, cabelos e unhas, barba, sapatos, modo de andar.ATENCO - nvel de concentrao no entrevistador, ateno difusa, etc.ATITUDE - nvel de confiana, exame do ambiente (observao)...CONSCINCIA - desperto, interao ambiental, sabe seu lugar...CONSCINCIA DO "Eu" - o paciente "viaja" ou no.CONSCINCIA DO ESTADO MRBIDO - culpa os outros, ele mesmo no tem problemas.HUMOR - estado de esprito.INTELIGNCIA - nvel de compreenso de perguntas, elaborao de respostas.LINGUAGEM - complexidade, redundncia, repetividade, adjetivao...MEMRIA - fornecimento de dados do passado, repetio de srie de nmeros aps determinado tempo.0RIENTACO - no espao e no tempo.PENSAMENTO - organizao, focalizao, conceito de culpa,...PLANOS FUTUROS - realistas ou utpicos, sonhos realizveis ou no.PRAGMATISMO - forma de realizar tarefas e o por que?PSICOMOTRICIDADE - irrequieto ou no (senta-levanta, balana perna)...SENSOPERCEPCO - ouve, sente, percebe, presenas ou vozes sem a presena real de pessoas.VONTADE PRPRIA - tem iniciativa ou espera ser empurrado...

  • As Intervenes VerbaisASSINALAR - relaes entre dados, seqncias, constelaes significativas, capacidades latentes e manifestas do paciente.CLARIFICAR - o relato do paciente com o intuito de ressaltar determinados contedos e revelaes feitas.CONFIRMAR - ou mesmo retificar, os conceitos do paciente sobre a sua situao.ENQUADRAR A TAREFA - local, durao e freqncia das sesses, bem como as ausncias e honorrios com sua forma de pagamento.INDICAR - especificamente a realizao de certos comportamentos com carter de prescrio (intervenes diretas).INTERPRETAR - o significado dos comportamentos, motivaes e finalidades latentes, em especial os conflitos.INTERROGAR - solicitao ao paciente de informaes precisas, explorando detalhadamente as repostas dadas.META-INTERVENCES - aclarar ou comentar o significado de haver recorrido a qualquer interveno anterior.PROPORCIONAR INFORMACES - esta uma atividade de ensino por parte do terapeuta, de um ponto de vista mais profundo, de determinados fatos humanos - ex.: interpretao de sonhos.RECAPITULAR - pontos essenciais sugeridos no processo exploratrio e do conjunto do tratamento, de cada sesso.SUGERIR - atitudes e mudanas a ttulo de exerccio para o paciente.OUTRAS INTERVENES - variaes ocasionais nos horrios, anunciar interrupes, variaes no ambiente, etc.

  • ANAMNESEGrego ana (ana) remontar, Mnesis (mnejis) memria Remontar as memrias do paciente

    Evocao voluntria feita pelo paciente sob a orientao do terapeuta.

  • ENTREVISTA & ANAMNESE OBJETIVOS DA ANAMNESEOrganizar e sistematizar os dados da vida pregressa do Paciente;Obter dados que permitam uma hiptese diagnstica;Facilitar a elaborao de um planejamento teraputico;Identificar se o paciente indicado para Psicoterapia Breve;A anamnese deve ocupar pelo menos 4 sesses at que se veja todos os dados indicados na ficha.

  • ENTREVISTA & ANAMNESE

    EXAME PSIQUICO o registro do que se observou sobre o estado mental do paciente, pode-se considerar um corte transversal ou uma fotografia mental do paciente. Este registro feito com termos no tcnicos citando trechos do relato do paciente.

  • ENTREVISTA & ANAMNESE

    SMULA PSICOPATOLGICA

    um resumo tcnico do Exame Psquico, para encaminhamento ou expedio de laudo.Elaborado de forma que outro profissional da rea de sade mental possa entender o que se registrou. Deve-se indicar somente os itens observados na anamnese.

  • Roteiro de uma AnamneseSo 6 grandes itens que compe este registro:

    identificao, queixa principal, histria da doena atual (HDA), histria patolgica pregressa (HPP),histria pessoal (HP) histria familiar (HF).

  • Roteiro de uma Anamnese - CrianasIdentificaoNome, data de nascimento, sexo, cor, filiao, Endereo, bairro, cidade, telefone (e complementos)Constelao familiar:IrmosPosio na ordem da famliaHistrico dos pais:inter-relaoConjugalPai e me com a crianaEspecficos da criana:Alimentao da criana no primeiro ano de vidaDentioDesenvolvimento fsicoDesenvolvimento psicomotorSonoLinguagemControle de esfincter

    Antecedentes mrbidos com a famliaSociabilidadeEscolaridadeDeficincia fsicaHbitos de higiene e outrosAtitudes inadequadasMedosFurtosMentirasRelatar um dia na vida da crianaPassou por processo cirrgico? Qual? Por que? Conseqncias?QueixasObservaes

  • Roteiro de uma Anamnese - AdultosIdentificaoNome, idade, sexo, raa, estado civilEscolaridade, profisso e ocupao atualNaturalidade, religioQueixa PrincipalProblema que motivou a consultaHistria da Doena Atual (HDA)Instalao, curso, duraoEventos temporalmente associados com a instalao, exacerbao ou remisso:Problemas mdicosProblemas scio-econmicosProblemas de relacionamento interpessoalSituao escolar ou trabalhistaHistria Patolgica Pregressa (histria mdica)Problemas mdicos concomitantesHistria mdica pregressaTabagismo, etilismo, uso de drogas (tipos)Histria Pessoal (Psicosocial) Perodo pr e perinatal Condies de gestao e parto Figura parental principal Perodo pr-escolar Desenvolvimento psicomotor Primeiras lembranas Perodo escolar e adolescncia Relaes sociais Histria escolar Sexualidade Idade adulta Atividades de labor Vida social Vida sexualHistria FamiliarHistria de doena mental na famliaRelacionamento com membros da famliaDinmica familiarSituao social atual

  • Conceitos ChaveTcnica focal a tcnica empregada na definio e no trabalho do ponto de convergncia das atenes do terapeuta ou o tema central de interpretao a respeito de uma determinada rea de vida do paciente, que necessita de ateno no processo teraputico (Malan), ou ainda rea circunscrita do conflito que envolve a formulao de uma estrutura bsica em termos psicodinmicos (Sifneos). Para tanto o terapeuta deve lanar mo de trs recursos:Interpretao Seletiva: trabalhar o material relacionado ao conflito focal.Ateno Seletiva: ateno voltada para o problema focalizado.Negligncia Seletiva: a eliminao de todo material que venha a desviar o curso da terapia da meta a ser alcanada.S.T.A.P.P. (Short Term Anxiety Provoking Psychotherapy) Psicoterapia Breve Provocadora de Ansiedade tcnica amplamente utilizada por Peter Sifneos.E.E.C. Experincia Emocional Corretiva o resultado alcanado no processo de PB, quando o paciente passa a ter uma experincia que vem corrigir a estrutura e reao emocional do mesmo. Dra. V. Lemgruber prefere empregar o termo Experincia Relacional Corretiva, trazendo o entendimento deste fenmeno para a rea comportamental (psicologia), desprezando os efeitos corretivos na estrutura interior do paciente.Efeito Carambola o efeito que se obtm quando, ao tocar-se em um ponto sensvel na vida do paciente, outros pontos venham a se manifestar, desencadeando assim uma reao em cadeia. Isto o que se procura alcanar para obteno de resultados mais permanentes.Tringulos de Interpretao tcnica desenvolvida e batizada por Malan, para facilitar o entendimento da psicodinmica do paciente, auxiliando o planejamento teraputico permitindo mais segurana na definio do foco a ser trabalhado.

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVEO TRIP DA TCNICA EM P. B.FocoAtividadePlanejamento

    O TRIP DA TCNICA PSICANALTICARegra da Livre AssociaoRegra da AbstinnciaNeurose de Transferncia

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVEPLANEJAMENTO TERAPUTICOO planejamento uma forma de se prevenir para que a terapia no fique na intuio e no improviso durante o seu andamento. O terapeuta deve ser dotado de flexibilidade que lhe permita modificar seus planos quando as circunstncias exigirem. O planejamento inclui, a possibilidade de alguns modelos de tratamento a serem utilizados pelo terapeuta, de acordo com o diagnstico do paciente e ainda outros dados significativos, como:

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE1) Com que linha breve de psicoterapia pretende trabalhar, breve focal, psicoterapia breve de apoio, psicoterapia breve integrada etc. 2) Os aspectos frgeis da vida do paciente a serem trabalhados, por exemplo: trabalhar as perdas, o luto no resolvido, reforar os aspectos positivos da vida do paciente, as fobias, afetividade, sexualidade, baixa auto-estima, pnico, fobia social, dificuldades nos relacionamentos interpessoais etc.;

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE3) A atitude teraputica a ser assumida diante dos mecanismos defensivos do paciente; neutralidade, anonimato, frustrar ou trabalhar os mecanismos de defesa do ego.

    4) A durao total do tratamento, nmero e periodicidade das sees semanais e outros aspectos que forem considerados importantes pelo terapeuta

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE ALIANA TERAPUTICAFreud em 1913 j destacava que o primeiro objetivo da terapia ligar o paciente ao terapeuta para facilitar a colaborao entre os dois, principalmente nos casos em que o paciente oferea forte resistncia.

    Uma ligao entre paciente e terapeuta para facilitar o trabalho e fazer suportar todos os sentimentos que decorrero do material exposto pelo paciente, a ser trabalhado.

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE Greenson define aliana teraputica como: processo pelo qual o ego, maduro, racional e observador do paciente, usado em combinao com as capacidades analticas do terapeuta para desenvolver seu atendimento ao paciente.

    A Aliana Teraputica se estabelece nas primeiras sees e pode ser estimulada por uma srie de atitudes tanto do terapeuta, como do paciente:

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE ATITUDES DO TERAPEUTA NA ALIANADemonstrar entender e aceitar o paciente. Ser capaz de reconhecer quando o paciente faz progressos. Acreditar e demonstrar que o paciente capaz de entender-se. Considerar o trabalho teraputico como uma tarefa a ser desenvolvida juntamente com o paciente, e usar sempre o ns.

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE Ressaltar as experincias positivas da dupla;Apoiar o paciente na manuteno de defesas teis e de atividades construtivas. Aceitar e respeitar os sistemas de valores do paciente como pessoa; Perceber o sofrimento do paciente.

  • A TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE ATITUDES DO PACIENTE NA ALIANAInvestir na aliana com uma atitude de confiana;Estabelecer uma ligao de trabalho com o terapeuta;Formar um relacionamento dessexualizado e desagressificado com o terapeuta;

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVEO CONCEITO DE FOCO

    Define-se como FOCO o material consciente e inconsciente do paciente identificado como rea de conflito a ser trabalhada no processo teraputico. Malan definiu foco como sendo o ponto de convergncia das atenes do terapeuta, ou o tema central de interpretao a respeito de uma determinada rea da vida do paciente, que precisa ser trabalhada durante o processo de terapia.

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE Sifneos conceituou foco como sendo uma rea circunscrita do conflito que envolve a formulao de uma estrutura bsica em termos psicodinmicos.

    Para que se desenvolva um tratamento focal o terapeuta deve lanar mo de trs recursos:

    a) Interpretao seletiva - o terapeuta procura trabalhar todo material relacionado ao conflito focal.

    b) Ateno seletiva - ateno voltada para o problema focalizado.

    c) Negligncia seletiva - evitar qualquer material que possa desviar o curso do trabalho da meta a ser atingida.

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE USO DOS TRINGULOS DA INTERPRETAO NA TCNICA FOCAL

    Malan desenvolveu uma tcnica que ele mesmo batizou de tringulo de interpretao.

    Este recurso torna o planejamento teraputico mais claro e permite maior segurana no estabelecimento do foco a ser trabalhado.

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVEOs tringulos so assim representados.

    1 Tringulo do conflito A D

    I Impulso sentimentos encobertos Ansiedade consequncias temidas

    Defesa mtodos adotados para evitar sofrimento ou no enfrentar os sentimentos encobertos

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE 2 Tringulo da pessoa ou de insight

    O T

    P

    O Outras situaes do presente do paciente P histria de vida Passada (pais) T Transferncia ou relao teraputica

  • Tringulos de InterpretaoTringulo do ConflitoI = Impulso: sentimentos encobertosA = Ansiedade: conseqncias temidasD = Defesa: mtodos adotados para evitar sofrimento ou no enfrentar os sentimentos encobertos.Tringulo da Pessoa, ou de Insight O = Outras situaes do presente do pacienteP = Histria de vida Passada (pais)T = Transferncia ou Relao teraputica

  • Tringulos de InterpretaoObservaesNa abordagem FOCAL da PB, o vrtice O do tringulo de Insight o mais enfatizado, Na abordagem Psicanaltica o vrtice T o elemento importante para o estabelecimento da Neurose de Transferncia. Na interpretao os tringulos devem ser utilizados em conjunto, uma combinao, que exige a habilidade de discernimento quanto que aspectos de cada tringulo devem ser considerados numa interpretao a um dado momento. Inicia-se, em um processo gradual no tringulo do conflito, pela interpretao da defesa, seguindo-se para a ansiedade e depois o impulso, vinculando-se cada um destes elementos aos componentes respectivos do tringulo de Insight.

    Pela dificuldade encontrada na identificao da reao e sentimentos do paciente, vrios terapeutas relegam o uso deste recurso tcnico, em detrimento do processo terpico e do paciente.

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVEPara Malan o terapeuta deve interpretar o tringulo do conflito com os trs vrtices do tringulo de insight Presente, Passado e Transferncia. A abordagem deve ser gradual, comeando com o tringulo do conflito, pela interpretao da defesa, depois com a ansiedade, e a seguir com o impulso. Cada um desses vrtices deve ser vinculado respectivamente a cada componente do tringulo de insight.

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE importante ressaltar que, na abordagem focal em PB, o vrtice O do Tringulo de Insight o mais enfatizado, pois trata da situao presente da vida do paciente. Na abordagem psicanaltica trabalha-se mais o vrtice T, Interpretao transferencial, que serve como elemento importante para o estabelecimento da neurose de transferncia.

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE E.E.C. EXPERINCIA EMOCIONAL CORRETIVA.

    A E.E.C. acontece quando o paciente revivencia os seus conflitos originais dentro de ambiente seguro do relacionamento teraputico, mas de uma forma menos intensa do que na relao original.

    O objetivo fazer o paciente perceber suas distores cognitivas, avaliando a irracionalidade e a inadequao de suas reaes emocionais.

    A Experincia Emocional Corretiva tanto pode acontecer na relao com o terapeuta, como pode acontecer em outras situaes de relacionamento interpessoal na vida diria do paciente (extra terapia).

  • TCNICA EM PSICOTERAPIA BREVE O EFEITO CARAMBOLATermo usado para expressar o mecanismo de potencializao dos ganhos teraputicos por meio da tcnica focal. Funciona como um jogo de bilhar; uma bola que tocada pode gerar movimentos em uma srie de outras bolas que no haviam sido diretamente atingidas pelo impacto inicial do taco. ( Um ganho leva a outro ganho)

  • O TRATAMENTO

    COMO TRABALHA O PSICANALISTA ORTODOXO

    Lida com o AbstratoTem como tarefa Conscientizar o InconscienteMotiva o Surgimento da ResistnciaValoriza os Insights, os Sonhos, as transferncias.Valoriza o Silncio do PacienteFrustra o paciente e Mantm o anonimato

  • O TRATAMENTO COMO TRABALHA O PSICANALISTA BREVEDesencoraja a TransfernciaTrabalha a ResistnciaMantm Aliana de TrabalhoAtividade Teraputica PsicodinmicaPode fazer uso da GratificaoAteno SeletivaNegligncia Seletiva

  • O TRATAMENTO UMA SESSO DE ANLISE TRADICIONAL

    Setting Analtico com uso do DivFaz uso da Livre Associao do paciente Livre Interpretao dos InsightsLivre Interpretao dos SonhosAnonimato do Terapeuta posio atrs do divAteno Uniformemente FlutuanteMotiva a Resistncia para surgimento da NeuroseO Terapeuta trabalha os conflitos e recalques primrios

  • O TRATAMENTO UMA SESSO DE PSICOTERAPIA BREVE ANALTICA

    Participao mais efetiva do TerapeutaPosio Frente a FrenteAssociao OrientadaPaciente fala o que precisa falar e no o que quer falarO Terapeuta trabalha os conflitos primrios e secundriosO Terapeuta Faz Interpretaes com o PacienteO Terapeuta pede relatos e faz devoluesO terapeuta gratifica o pacienteO Terapeuta sugere Tarefas

  • O TRATAMENTO ATENDIMENTO GRUPAL EM PB ANALTICA Anamnese individualGrupos de oito pacientesGrupos Heterogneos quanto ao tipo de neurosesO ideal trabalhar com dois terapeutasPromover a Coeso GrupalInstilao de Esperana

  • O TRATAMENTO ATENDIMENTO GRUPAL EM PB ANALTICACompartilhamento de InformaesUniversalidadeAltrusmoDesenvolvimento de Tcnicas SocializantesComportamento imitativoVentilao e Catarse (Intercmbio de sentimentos)Reedio do grupo familiar primrioAprendizado Interpessoal

  • O TRATAMENTO TIPOS DE INTERVENO VERBAL DO TERAPEUTAInterrogar: Pedir ao paciente dados precisos e explorar em detalhes as suas respostas.Proporcionar informaes Aqui o terapeuta tambm um docente interpretando e abrindo perspectivas (aspecto didtico-pedaggico).Confirmar ou retificar os conceitos do paciente;

  • O TRATAMENTOTIPOS DE INTERVENO VERBAL DO TERAPEUTA

    Clarificar - reformular o relato do paciente de forma que estes adquiram maior relevo;Recapitular resumir pontos essenciais;Interpretar o significado de comportamentos e conflitos; Sugerir atitudes e mudanas a ttulo de experincia;Indicar ou sugerir comportamentos diferenciados;

  • O TRATAMENTO RESISTNCIAChamamos de resistncia os diversos obstculos que o paciente expe para impossibilitar o acesso ao seu prprio inconsciente, para dificultar o trabalho teraputico, bem como a sua prpria cura. Em 1925, Freud, ao estudar mais profundamente o fator resistncia, distinguiu e sistematizou cinco formas diferentes de resistncia:

  • O TRATAMENTO RESISTNCIA 1) As resistncias da represso; 2) As resistncias da transferncia; 3) As resistncias do ganho secundrio da doena. 4) As resistncias do inconsciente 5) As resistncias do superego, derivadas da culpabilidade inconsciente e da necessidade de punio.

  • O TRATAMENTO RESISTNCIA

    Em Psicoterapia Breve a resistncia no costuma ser muito intensa pelo fato de haver uma relao teraputica menos frustrante para o paciente, j que existe um vnculo mais real e uma maior proximidade afetiva da parte do terapeuta.

    Mas o que fazer quando ela aparece? Alguns autores divergem quanto a esta questo, mas a maioria se inclina a um uso prudente e limitado das interpretaes das transferncias.

  • O TRATAMENTO

    RESISTNCIAMas em que situao se pode fazer uso da interpretao transferencial?

    Quando surgem resistncias como: ausncias, atrasos, esquecimentos, intervalos de silncio reiterados, afastamento do foco e outras dificuldades residuais da infncia. Em P.B. maior a participao cognitiva que afetiva do paciente.

  • O TRATAMENTOTRANSFERNCIAA transferncia a transposio ou o deslocamento do objeto interno para a figura do analista, isto , o paciente v no analista o seu prprio objeto interno e passa a nutrir por ele os mesmos sentimentos que nutria por este objeto, originalmente no passado.

  • O TRATAMENTOTRANSFERNCIA

    Ou ainda, a reedio de algumas figuras importantes da sua infncia, com a transferncia de sentimentos e reaes iguais s projetadas a essas figuras do passado remoto.

    O fator transferencial ambivalente, compreende tanto atitudes positivas e afetuosas, quanto negativas e hostis em relao ao terapeuta, que posto no lugar das figuras objetais.

  • O TRATAMENTO CONTRATRANSFERNCIA

    A contratransferncia a transferncia do terapeuta para o seu paciente. Ela estimulada pelo material trazido pelo paciente, inclusive seus componentes transferenciais.

  • O TRATAMENTO

    CONTRATRANSFERNCIA

    A contratransferncia um fenmeno sutil e quase imperceptvel pelo terapeuta: preciso que ele esteja atento para no correr o risco de se envolver com o paciente num jogo transferencial, ou mesmo vir a rejeit-lo sem uma explicao lgica.

    Recomenda-se, que o terapeuta passe por anlise antes de analisar algum, pois quando analisado ele pode utilizar as suas prprias experincias para penetrar em camadas profundas da vida do paciente sem correr riscos.

  • O TRATAMENTO INSIGHT O insight a aquisio do conhecimento da prpria realidade psquica. Este conhecimento uma experincia que envolve tambm uma participao afetiva. uma descoberta que pode ser carregada de emoes.

  • O TRATAMENTOINSIGHT

    O insight em psicoterapia breve est mais limitado em sua extenso, uma vez que o terapeuta trabalha em torno de um foco, desprezando a livre associao e motivando a busca dos dados circunscritos ao foco.

    A dinmica da P.B. tambm facilita o alcance e a compreenso mais rpida dos contedos guardados no inconsciente.

  • O TRATAMENTOELABORAOA elaborao o processo pelo qual um paciente em anlise descobre gradualmente as questes recalcadas atravs da interpretao ou compreenso do insight.

    A elaborao um trabalho de busca do paciente que resulta na assimilao das interpretaes feitas de forma correta pelo analista, condio essencial para o xito teraputico.

  • O TRATAMENTOELABORAOA elaborao requer do paciente alguns requisitos como: 1) Tempo e trabalho; 2) Uma atividade de busca regressiva do analisando;3) Uma anlise exaustiva dos conflitos primrios.

  • O TRATAMENTOELABORAO importante acrescentar que numa psicoterapia breve o insight e a elaborao tero que ser em boa parte estimulados, facilitados e agilizados, mediante o papel ativo do terapeuta em torno das condies de focalizao e da curta durao do tratamento.

  • Tabelas Comparativas de Tcnicas de PB e Tratamento-padro Psicanaltico

    PsicanliseAlexanderTerapia psicanalticaBellack &SmallPsicoterapia de emergncia e psicoterapia breveLewinEncontros brevesDavanildoPsicoterapia dinmica de curta durao com foco abrangenteContexto:EspaoTempoFreqnciaDiv poltronaNo limitadoRegular (3 5)Div ou Face-a-faceNo definidoVarivel Face-a-face6 sessesVarivel Face-a-faceNo definidoRegular Face-a-faceLimitao no definidaRegular Tcnica:AtitudeAtividade-PassividadeEscutaNeutralidadepassivaTodas as associaesFlexvelAtivoVarivelApoio eclticoAtivoFocos edipianosPedaggico-sugestivaAtivoFoco pr-estabelecido (masoquismo de base)Confrontao DesafioExtremamente ativoFoco (traos de carter) Relao com o terapeutaCritrios de SeleoFlexveisFlexveisFlexveisFlexveisAmpliados (traos graves de carter)

    PsicanliseSifneosPsicoterapia de curta durao provocadora de ansiedade (STAPP)MalanPsicoterapia FocalMannPsicoterapia de tempo limitadoGilliernPsicoterapia de inspirao psicanaltica breveContexto:EspaoTempoFreqnciaDiv poltronaNo limitadoRegular (3 5)Face-a-faceLimitao no definidaRegular (1)Face-a-faceDefinidoRegular (1 2)Face-a-faceEstritamente limitado (12 h)Regular (1 2)Face-a-faceEstritamente limitadoRegular (1 2 )Tcnica:AtitudeAtividade-PassividadeEscutaNeutralidadepassivaTodas as associaesPedaggicaMuito ativaFocos edipianosNeutralidadeAtivaFocoHiptese psicodinmica(edipiana-pr-edipiana)EmpatiaBastante ativaFocoSeparaoNeutralidadePassivaTodas as associaesCritrios de SeleoFlexveisMuito estritosUm pouco menos estritos que os de SifneosFlexveisFlexveis

  • O TMINO EM PSICOTERAPIA BREVE O PROCESSO DE ALTAA Psicoterapia Breve parte da marca psquica mais proeminente do momento para ressignificar as vivncias primrias, enquanto a Psicanlise parte das vivncias originais primrias para reorganizar as marcas psquicas.O processo de alta deve obedecer a critrios bsicos, como: Remisso dos sintomas,Retomada do curso normal do desenvolvimento para a idade correspondente no momento;

  • O TMINO EM PSICOTERAPIA BREVEO PROCESSO DE ALTAEquilbrio no relacionamento com a famlia,Sentir prazer na vida, Que esteja com a sua identidade mais definida;Com autoestima elevada, Que possa se preocupar com os outros de maneira genuna,Que tenha adquirido capacidade de avaliar seus pais e aceita-los com suas virtudes e defeitosQue possa ter uma viso mais realista do mundo.

  • O TMINO EM PSICOTERAPIA BREVE O PROCESSO DE ALTA EM PSICOTERAPIA BREVE Nosso objetivo no ser dissipar todas as peculiaridades do carter do ser humano em benefcio de uma normalidade esquemtica, nem to pouco exigir que a pessoa que foi completamente analisadas no sinta paixes nem desenvolva conflitos internos. A misso da anlise garantir as melhores condies psicolgicas possveis para as funes do ego; com isso ela se desincumbiu de sua tarefa. (Freud, Anlise Terminvel e Interminvel, 1937).

  • O TrminoPara aSatisfaode ambasas partes.TenhamUmaBoaPrtica!