Aquisição Da Linguagem (Scielo)

8/12/2019 Aquisição Da Linguagem (Scielo)

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Aquisição da Linguagem: Uma Retrospectiva dosÚltimos Trinta Anos

(Language Acquisition: A Survey of the Research of the Last Thirty Years)

Letícia Maria Sicuro CORREA (PUC-Rio)

ABSTRACT: A survey of the research on language acquisition is presente! in "hichthe #a$or trens! controversies an finings of the last %& years are highlighte'The stuy of language acquisition carrie out in Brail is situate "ithin the roaerconte*t of the research in this area' The perspectives of a theory of languageacquisition are consiere'

+,-./R0S: 1anguage acquisition2 1inguistic evelop#ent

PA1A3RAS-C4A3,: Aquisi56o a linguage#2 0esenvolvi#ento ling78stico

! "ntro#u$%o

Este artigo a&resenta u'a retros&ectiva #o estu#o #a aquisi$%o #a inguage'situan#o a &esquisa e' Aquisi$%o #a Linguage' con#u*i#a no +rasi nos ,ti'os -anos nos #esenvovi'entos te.ricos #esse ca'&o que to'ara' for'a e' 'ea#os#este s/cuo!

A aquisi$%o #a inguage' a&resenta0se co'o u'a quest%o fun#a'enta na TeoriaLing1ística e no estu#o #a cogni$%o hu'ana! O estu#o #a aquisi$%o #a inguage'visa a e2&icar #e que 'o#o o ser hu'ano &arte #e u' esta#o no qua n%o &ossuiquaquer for'a #e e2&ress%o ver3a e natura'ente ou se4a se' a necessi#a#e#e a&ren#i*age' for'a incor&ora a íngua #e sua co'uni#a#e nos &ri'eiros anos#e vi#a a#quirin#o u' 'o#o #e e2&ress%o e #e intera$%o socia #ea #e&en#ente!

O 'ateria e'&írico #e que esse estu#o #is&5e s%o #a#os #a &ro#u$%o #a&erce&$%o e #a co'&reens%o #e enuncia#os ing1ísticos &or crian$as o3ti#os e'con#i$5es naturais ou e2&eri'entais! O estu#o #e casos e2ce&cionais e' con#i$5esa#versas / ta'3/' #a 'aior reev6ncia #a#o que esses casos &er'ite' que se

consi#ere' as con#i$5es necess7rias &ara que o &rocesso #e aquisi$%o #ainguage' transcorra se' ser significativa'ente atera#o!



To#a crian$a / e' &rincí&io ca&a* #e to'ar a íngua #e sua co'uni#a#e co'oíngua 'aterna e #e a#quirir si'utanea'ente 'ais #e u'a íngua! A aquisi$%o #eca#a íngua ir7 requerer a i#entifica$%o #e seu siste'a fono.gico sua 'orfoogiaseu /2ico o que h7 #e &ecuiar e' sua sinta2e e no 'o#o co'o rea$5esse'6nticas se esta3eece'! 8iante #a varia3ii#a#e #as ínguas a crian$a ter7 #ei#ar co' u'a s/rie #e vari7veis nessa i#entifica$%o! A #es&eito #isso o &rocesso

#e aquisi$%o #a inguage' a&resenta u' &a#r%o #e #esenvovi'ento e' gran#e&arte co'u' aos #iferentes in#iví#uos nas #iferentes ínguas o que re'ete 9quioque na inguage' / co'u' a es&/cie hu'ana! Ca3e a u'a teoria #a aquisi$%o#a inguage' e2&icar esse fato consi#eran#o #e que 'o#o a aquisi$%o #e u'aíngua es&ecífica &o#e euci#ar o &rocesso &eo qua a aquisi$%o es&ont6nea #equaquer íngua hu'ana se reai*a! ;'a teoria #a aquisi$%o #a inguage' &o#e&ortanto ser conce3i#a co'o u' 'o#eo #a #in6'ica #esse &rocesso! Essa teoria#ever7 caracteri*ar o 'o#o co'o a crian$a i#a co' o 'ateria ing1ístico #e que#is&5e e2train#o #ee infor'a$%o reevante so3re a íngua e' quest%o e e2&icar#e que for'a esse &rocesso se fa* vi7ve &ara quaquer íngua!

O #esenvovi'ento #e u'a teoria #a aquisi$%o #a inguage' fa* su&or u'a

conce&$%o ou 'o#eo #o esta#o est7ve #o #esenvovi'ento a ser atingi#o e #oesta#o inicia #esse &rocesso! <%o h7 contu#o no estu#o #a aquisi$%o #ainguage' tota consenso quanto ao 'o#o #e se conce3ere' os esta#os inicia e=fina=! "sso se #eve &or u' a#o 9 #u&ici#a#e #e o34etos a que o ter'oinguage' &o#e re'eter íngua e for'a #e e2&ress%o ver3a o que #7 'arge' a#iferentes 'o#os #e se conce3er o &ro3e'a #e aquisi$%o! >or outro a#o as#iverg?ncias #ecorre' #o confronto #e #iferentes tra#i$5es ou &osturase&iste'o.gicas no trata'ento #e u' &ro3e'a inter#isci&inar!

A Teoria Ling1ística@ #e orienta$%o racionaista &arte #o &ressu&osto #e u' esta#oinicia for'ua#o e' ter'os #e u'a ra'7tica ;niversa (;) correatoing1ístico #o ti&o #e &rogra'a$%o 3io.gica ti#a co'o necess7ria &ara que ínguas

a&resente' as &ro&rie#a#es que as #efine' e se4a' a#quiri#as nu' &erío#o #ete'&o reativa'ente curto! O estu#o #a aquisi$%o #a inguage' no conte2to #o#esenvovi'ento #a crian$a a&oia#o nu'a conce&$%o e'&irista #e aquisi$%o #econheci'ento ten#e a &ressu&or 'enos infor'a$%o es&ecifica'ente ing1ística ouse4a 'aior in#eter'ina$%o quanto a for'a #as ínguas a sere' a#quiri#as noesta#o inicia #o &rocesso!

E2iste' ain#a #ificu#a#es o&eracionais &ara u'a a&ro2i'a$%o co' a TeoriaLing1ística &or &arte #aquees que no 6'3ito #as ci?ncias cognitivas n%o se#e#ica' #ireta'ente ao #esenvovi'ento #e u' 'o#eo for'a #e ínguain#e&en#ente'ente #e seu &osiciona'ento e&iste'o.gico! Mo#eos for'aisten#e' a ser #e gran#e co'&e2i#a#e e 'uitas #as sou$5es encontra#as &ara

&ro3e'as #escritivos a&resenta'0se &ouco ou n%o 'otiva#as!B ran#e &arte #oestu#o #o &rocesso #e aquisi$%o #a inguage' #esenvove0se &ois #e for'a&ratica'ente in#e&en#ente #a Teoria Ling1ística ain#a que a incor&ora$%o #e u'ateoria #e íngua nu'a teoria #a aquisi$%o #a inguage' se4a necess7ria! <aaus?ncia #e consenso quanto ao 'o#o #e se conce3er a íngua a ser a#quiri#a e o&onto #e &arti#a #o &rocesso #e aquisi$%o te' havi#o 'ais #iverg?ncia #o queconverg?ncia e' #ire$%o a u' cor&o te.rico coerente ao ongo #e cerca #e 'eios/cuo #e &esquisa nessa 7rea!

>o#e0se n%o o3stante visu'3rar o início #a revers%o #esse qua#ro! Evi#?nciase'&íricas &rovenientes #e resuta#os #a &esquisa &sicoing1ística e e' 7reas afinst?' contri3uí#o &ara tornar 'enos i#eo.gica a #iscuss%o reativa 9 autono'ia #a

íngua no con4unto #a cogni$%o hu'ana! 8a#os #a &erce&$%o #a faa &or 3e3?s (cf!ucD*yD @F) requere' que se atri3ua ao esta#o inicia #o &rocesso #e aquisi$%o

http://www.scielo.br/scielo.php?%20script=sci_arttext&pid=S0102-44501999000300014&lng=pt&nrm=iso#back1






#a inguage' &eo 'enos u' a&arato &erce&tua es&eciai*a#o &ara o trata'ento#o 'ateria ing1ístico! "n#iví#uos co' #efici?ncias cognitivas &rofun#as #e orige'gen/tica ou cong?nita que 'ant?' sua ca&aci#a#e ing1ística &reserva#a #e u'a#o (+eugi et a @-G Curtiss @H@G S'ith I Tsi'&i @J) e a e2ist?ncia #e#/ficts es&ecifica'ente ing1ísticos no #esenvovi'ento #e outro (+isho&@H)sustenta' a hi&.tese #a es&eciai*a$%o #e #o'ínios cognitivos! As &er#as seetivas

na afasia (ro#*inDy @G SKinney I urif @J) sugere' ain#a haveres&eciai*a$%o n%o a&enas entre #o'ínios cognitivos co'o no &r.&rio #o'ínio #aíngua! E a ro3uste* #o &rocesso #e aquisi$%o #e u'a íngua 'aterna e' con#i$5essocia'ente a#versas &er'ite que se restrin4a' as con#i$5es necess7rias &ara o#esenvovi'ento ing1ístico (SDuse @-)! Co' isso a necessi#a#e #e se conce3eru'a &rogra'a$%o 3io.gica es&ecífica &ara a íngua e &ara siste'as &erce&tuais#e#ica#os ao &rocessa'ento #e 'ateria ing1ístico revea0se ho4e #e for'a 'aiscara #o que e' 'ea#os #esse s/cuo!

Os #esenvovi'entos recentes no 6'3ito #a Teoria Ling1ística &or sua ve* ten#e'a faciitar u'a 'aior a&ro2i'a$%o entre esta e o estu#o #o &rocesso #e aquisi$%o#a íngua! ;' 'o#eo #e ; for'ua#o e' ter'os #e &rincí&ios universais e #e

&ar6'etros co' u' n,'ero fi2o #e vaores &ossíveis faciita a for'ua$%o #ehi&.teses acerca #o que se a&resenta 9 crian$a co'o &ro3e'a #e aquisi$%o(Cho'sDy @H@G @H)! E' sua for'ua$%o 'ais recente (Cho'sDy @JG @F)essa teoria &assou a evar e' conta a necessi#a#e #e caracteri*ar níveis #einterface entre íngua e siste'as #e #ese'&enho no 'o#eo #e íngua interna(íngua0" #e interna e intensiona Cho'sDy @H) a ser to'a#o co'ore&resentativo #o esta#o est7ve #o &rocesso #e aquisi$%o! Consi#era0se a&ossi3ii#a#e 'es'a #e estes siste'as infuenciare' a for'a co'o e2&ress5esing1ísticas se a&resenta' ao #efinire'0se con#i$5es #e egi3ii#a#e #os níveis #einterface (Cho'sDy @F)! Essa conce&$%o conte'&a #e certo 'o#o a i#/ia #eu' =funcionais'o= &erce&tua h7 'uito intuí#a &or +ever (@F aG 3) (cf! N) ao#iscutir a rea$%o entre íngua e siste'as &erce&tuais! >araea'ente u'a vers%o

aternativa #e ; nos ter'os #a cha'a#a Teoria #a Oti'i#a#e (>rince IS'oensDy @-G McCarthy I >rince @- a&u# ager @) fornece u' 'o#eo'enos #eter'inístico #o esta#o inicia tornan#o0se 'ais aceita &or &arte #ascorrentes inicia'ente 'ais refrat7rias 9 i#/ia #e inatis'o no estu#o #o#esenvovi'ento ing1ístico! 8e quaquer for'a &ersiste a #iverg?ncia quanto aograu #e in#eter'ina$%o #o esta#o inicia o que re'ete a #iferentes ti&os #e teorias#e aquisi$%o!

O estu#o #a aquisi$%o #a inguage' con#u*i#o no +rasi inscreve0se nesse conte2toteorica'ente #iversifica#o e assu'e #ireciona'entos &r.&rios! Esse estu#o teveinício na #/ca#a #e F no auge #a &o?'ica e' rea$%o a cha'a#a hi&.teseinatista (Cho'sDy @J) e ao grau #e autono'ia a ser atri3uí#o ao

#esenvovi'ento ing1ístico e' face #os #e'ais as&ectos #a cogni$%o! 8e 'o#o asituar a &esquisa e' Aquisi$%o #a Linguage' con#u*i#a no +rasi no curso #o#esenvovi'ento #e u'a teoria #a aquisi$%o #a inguage' / necess7rio &ois&ercorrer a tra4et.ria #esse ca'&o #e investiga$%o e 3uscar enten#er o &orqu? #e'uito #a controv/rsia e' torno #o 'o#o #e caracteri*ar o &rocesso #e aquisi$%o #ainguage'!

A &resente retros&ectiva &arte #o &ro3e'a #a aquisi$%o #a inguage' for'ua#ona Teoria Ling1ística e a&resenta as &rinci&ais #ire$5es to'a#as &eo estu#o #o&rocesso #e aquisi$%o #a inguage' a &artir #essa for'ua$%o! A &rinci&acontrov/rsia no que concerne 9 aquisi$%o #a inguage' qua se4a o quanto #einfor'a$%o reativa 9 for'a #as gra'7ticas #as ínguas hu'anas atri3uir ao

&rogra'a 3io.gico que caracteri*a o esta#o inicia #o &rocesso #e aquisi$%o'anifesta0se no 'o#o co'o a rea$%o entre #esenvovi'ento ing1ístico e cognitivo/ a3or#a#a no 'o#o co'o a rea$%o entre sinta2e e se'6ntica no





B! A conce&$%o for'a #a aquisi$%o #a inguage' e o estu#o #o &rocesso a &artir#e ;

8e u' &onto #e vista a3strato o &rocesso #e aquisi$%o #a inguage' foiconsi#era#o inicia'ente &ea Teoria #a A&ren#i3ii#a#e (o# @F a&u# >inDer@FG a'3urger I e2er @F-G @FJG >inDer @FG @H) que for'ua

hi&.teses so3re as &ro&rie#a#es a sere' atri3uí#as a siste'as for'ais &ara queestes se4a' i#entifica#os &or u' #a#o &roce#i'ento #e a&ren#i*age' (ta'3/'#efini#o a3strata'ente) e' con#i$5es es&ecíficas (tais co'o a &resen$a ouaus?ncia #e fee#3acD &ositivo ou negativo e a &resen$a ou aus?ncia #e evi#?ncianegativa nos #a#os ing1ísticos &ri'7rios) (cf! Cuicover @F)!

Essa &esquisa #e'onstrou &or e2e'&o que os 'o#eos #e gra'7tica #e ínguasnaturais ent%o conce3i#os n%o a&resentava' ínguas &assíveis #e sere'i#entifica#as &or u' &roce#i'ento co' &ro&rie#a#es ta'3/' atri3uíveis ao&roce#i'ento hu'ano #e aquisi$%o #a &ri'eira íngua! Ou se4a &or u'&roce#i'ento #e a&ren#i*age' que n%o te' acesso ao con4unto #e senten$as 47&rocessa#as ao i#ar co' u'a nova senten$a ou e2&ress%o #a íngua (e si' 9

gra'7tica #a íngua) que n%o se 3aseia e' evi#?ncia negativa e / insensíve afee#3acD negativo i'e#iato quanto 9 for'a co'o sugere' o3serva$5es so3re o&a&e #a corre$%o e2&ícita #o a#uto 9 for'a #os enuncia#os &ro#u*i#os &orcrian$as (cf! "ngra' @H)!

ora #essa a3or#age' estrita'ente for'a o estu#o #a aquisi$%o #a inguage'vincua#o 9 Teoria Ling1ística nos anos F a&resentava u'a vertente &reocu&a#ae' for'uar hi&.teses so3re o &rocesso #e aquisi$%o evan#o e' conta#ireta'ente #a#os #o #ese'&enho ing1ístico #e crian$as! +uscava0se &ara issoavaiar sua co'&et?ncia ing1ística &or 'eio #e e2&eri'entos #e co'&reens%o (cf!artigos a&resenta#os na coet6nea #e TavaDoian @H@ co'o re&resentativos#essa a3or#age')! Esse ti&o #e a3or#age' n%o se reveou contu#o #os 'ais

&ro#utivos! >or u' a#o a conce&$%o #e gra'7tica #a /&oca U gra'7tica co'osiste'as #e regras fa*ia co' que o &ro3e'a #a aquisi$%o #e u'a íngua fosseconce3i#o co'o #e aquisi$%o #e suas regras (tais co'o reativi*a$%o ea&assiva$%o) conce&$%o esta que se reveou equivoca#a (cf! Cho'sDy @H@)! >oroutro a#o a an7ise e inter&reta$%o #os #a#os #o #ese'&enho ing1ístico #acrian$a encontrava u'a s/rie #e #ificu#a#es! Esses #a#os era' to'a#os co'orefe2o #a co'&et?ncia ing1ística #a crian$a se' que a 'e#ia$%o entre esta esiste'as #e #ese'&enho fosse consi#era#a! Atera$5es no #ese'&enho ing1ísticoera' ent%o enten#i#as co'o atera$5es no esta#o #a co'&et?ncia ing1ística e&rocessos 'aturacionais autVno'os no #o'ínio #e ; a&resentava'0se co'oe2&ica$%o &riviegia#a &ara tais atera$5es! (cf! Corr?a @)!

Os #esenvovi'entos no 6'3ito #a Teoria #a A&ren#i3ii#a#e nos anos Fcontri3uíra' &ara que a Teoria Ling1ística chegasse a u' 'o#eo #e ; for'ua#oe' ter'os #e &rincí&ios universais e &ar6'etros (co'o &or e2e'&o a &osi$%o #oco'&e'ento e' rea$%o a u' n,ceo e2ica) cu4os vaores seria' fi2a#os (#entreu' con4unto #e vaores &referencia'ente 3in7rios) a &artir #o contacto #a crian$aco' u'a #a#a íngua (Cho'sDy @H@G @H)! 8essa for'a o &ro3e'a #aaquisi$%o #a inguage' &assou a ser enten#i#o 3asica'ente co'o u' &ro3e'a#e fi2a$%o #e &ar6'etros e #e aquisi$%o #o /2ico #a íngua! ;'a ve* que a fi2a$%o#e u' #eter'ina#o &ar6'etro re&ercutiria e' #iferentes su3siste'as #a íngua'uito #o que antes ficava #e&en#ente #e aquisi$%o es&ecífica &assou a serei'ina#o! A aquisi$%o #o /2ico (cf! CarD @-) &or outro a#o e'3oraacentua#a aos #ois anos #e i#a#e constitui u' &rocesso que &o#e esten#er0se at/

u'a i#a#e avan$a#a o que torna &ausíve su&or tratar0se #e u' &rocesso regi#o&or fatores #istintos #os que o&era' na sinta2e e na fonoogia!



O estu#o #a aquisi$%o #a inguage' for'ua#o e' ter'os #a fi2a$%o #e&ar6'etros #eu orige' a u'a s/rie #e quest5es teorica'ente reevantes co'o &ore2e'&o: 8eve0se assu'ir o &ressu&osto #a continui#a#e ou se4a o #e que os&rincí&ios #e ; est%o acessíveis no esta#o inicia #a aquisi$%o #a inguage' e o#esenvovi'ento #i* res&eito unica'ente 9 fi2a$%o #os &ar6'etrosW Ou #eve0seassu'ir que esses &rincí&ios est%o su4eitos a u' cronogra'a 'aturaciona

tornan#o0se accessíveis #e for'a gra#ativa no #esenvovi'ento (ei2 @BG>enner I issen3orn @)W O que &ro'overia a fi2a$%o #e u' #a#o &ar6'etroW>or que estan#o #es#e o início e2&osta a evi#?ncias reevantes a fi2a$%o #e u'#a#o &ar6'etro a crian$a &arece =seecionar= infor'a$%o (+orer I e2er @HF)WA fi2a$%o #e &ar6'etros envoveria &roce#i'entos #e a&ren#i*age' ou #e auto0#esenca#ea'ento (3ootstra&&ingJ)W (>yyshyn @FFG >inDer @HF)! O quanto #ee2&osi$%o a evi#?ncias &ositivas reativas a u' #eter'ina#o vaor / necess7rio &araque &ar6'etros se4a' fi2a#os (Lightfoot @HG Ran#a @B)W E' que níve #eencai2a'ento #a ora$%o estaria a infor'a$%o necess7ria &a#a a fi2a$%o #e&ar6'etros (Lightfoot @HG Roe&er I eisen3orn @)W >ar6'etros &o#e' serrefi2a#osW averia u' vaor #efaut (y'es @H)W averia =erros= &revisíveis no&rocesso (arris I eer @)W (ver Meise @F &ara u'a intro#u$%o 9s

quest5es que orienta' essa &esquisa)!

A &artir #essas quest5es te'0se u'a segun#a gera$%o #e estu#os #o &rocesso #eaquisi$%o #a inguage' vincua#os 9 Teoria Ling1ística que 3usca testar hi&.tesesreativas ao 'o#eo #e ; e ao &rocesso #e fi2a$%o #e &ar6'etros nos #a#os #o#ese'&enho ing1ístico #e crian$as &articuar'ente nos #a#os #a &ro#u$%oes&ont6nea! >ersiste' contu#o #ificu#a#es 'eto#o.gicas nessa a3or#age'! Asevi#?ncias que sustenta' as hi&.teses for'ua#as s%o #e u'a 'o#o geranegativas ou se4a sustenta'0se &ea n%o o3serv6ncia #e ago que n%o seria&revisíve &ea teoria #e ; e' quest%o! A/' #isso fatores reativos ao#esenvovi'ento #e ha3ii#a#es #e &rocessa'ento #o 'ateria ing1ístico &o#e'ser #eter'inantes #o #ese'&enho ing1ístico #a crian$a nu' #a#o 'o'ento! <%o /

caro &ois se evi#?ncias co'&atíveis co' a hi&.tese #e u'a #escontinui#a#e no#esenvovi'ento re'ete' necessaria'ente a #iferen$as quanto a infor'a$%o#is&oníve a &artir #e ; nu' #a#o 'o'ento (cf! ato @) 8e quaquer for'aesse 'o#o #e investiga$%o te'0se revea#o &ro#utivo!

ran#e &arte #a &esquisa e' Aquisi$%o #a Linguage' que to'ou for'a no +rasi a&artir #os anos H vincua0se 9 &esquisa e' Teoria Ling1ística na 6'3ito #ocha'a#o 'o#eo #e >rincí&ios e >ar6'etros (Cho'sDy @H@G @H)! 8a#os #a&ro#u$%o #e crian$as na aquisi$%o #o &ortugu?s s%o consi#era#os #e 'o#o acontri3uir &ara essa teoria a&resentan#o evi#?ncias ou &roven#o sou$5es &ara&ro3e'as es&ecíficos #e fi2a$%o &ara'/trica (cf! ato @J)! T.&icos co'o osu4eito nuo e o o34eto nuo t?' si#o &articuar'ente enfoca#os co' 3ase nesses

#a#os a/' #e quest5es reativas 9 hi&.tese #a continui#a#e consi#eran#o0se a&resen$a ou aus?ncia #e categorias funcionais nas gra'7ticas iniciais (ver ato@ &ara u' evanta'ento #e #isserta$5es e teses nessa inha #e &esquisaG>erroni @G Si'5es @H)!

<o 6'3ito #a fonoogia te'0se ta'3/' a &artir #a #/ca#a #e H u'a inha #e&esquisa e' aquisi$%o #o &ortugu?s e #esvios fono.gicos #o #esenvovi'entofun#a'enta#a nu'a conce&$%o #e ; e2&ressa nos ter'os #a onoogia Auto0seg'enta (Ce'ents I u'e @J) (La'&recht@JG @G ernan#orena@JG @G @ aG @3G Mota @G Ra'os @)! Mais recente'enteavaia0se o &otencia e2&anat.rio #a Teoria #a Oti'i#a#e co'o aternativa &ara #arconta #esse ti&o #e #a#os (cf! La'&recht (@) e refer?ncias ai conti#as)!





-! A aquisi$%o #a inguage' e o #esenvovi'ento #a crian$a

8e u' &onto #e vista 'ais concreto ou n%o for'a o &rocesso #e aquisi$%o #ainguage' foi a3or#a#o &or &sic.ogos #o #esenvovi'ento que &assara' a &rover#escri$5es ongitu#inais #o &ercurso evoutivo #a aquisi$%o #o ing?s (+roKn @F-GMenyuD @G @F@G +oo' @FG @F-) reto'an#o a tra#i$%o #os #i7rios #e

3e3?s #e for'a inguistica'ente 'ais infor'a#a #o que a /&oca #e seusantecessores (Leo&o# @-0N e Stern I Stern @F a&u# +u'entha @F ea&u# "ngra' @H)!

A infu?ncia #a Teoria Ling1ística so3re esta inha #e investiga$%o 'anifestou0se #efato 'ais no forneci'ento #e u' instru'enta #escritivo &ara a a&resenta$%o #e#a#os #o #esenvovi'ento #o que no #e u'a hi&.tese so3re a nature*a #o&rocesso #e aquisi$%o #a inguage'! A for'ua$%o #esse &rocesso #o &onto #evista #a a&ren#i3ii#a#e #e gra'7ticas n%o se a&resentava atraente &ara o estu#o#o #esenvovi'ento centra#o na crian$a tave* &or a3strair a crian$a nu'&roce#i'ento #e a&ren#i*age'! >sic.ogos #o #esenvovi'ento e ing1istas&unha'0se e' gran#e &arte e' #istri3ui$%o co'&e'entar! Enquanto Cho'sDy

'anifestava0se c/&tico quanto 9 reev6ncia #e #a#os #a faa #e crian$as &ara oestu#o #o &rocesso #e aquisi$%o #a inguage' (Cho'sDy @N a&u# Aen I van+uren @F@ &!@-N) Roger +roKn #i*ia0se &ouco 'otiva#o a es&ecuar so3re#is&ositivos #e aquisi$%o #a inguage' 'a #efini#os (cf! +roKn @F-&!@)fa*en#o refer?ncia 9 no$%o #e LA8 0 Language Acquisition 8evice intro#u*i#a &orCho'sDy (@J) #e 'o#o a 'ateriai*ar a i#/ia #e que &roce#i'entos #eaquisi$%o e siste'as &erce&tuais es&ecíficos #efini#os co'o &arte #e u'afacu#a#e #e inguage' seria' requeri#os &ara que a crian$a viesse a i#ar co' oscha'a#os #a#os ing1ísticos &ri'7rios!

<a ver#a#e a quest%o #o que seria necess7rio atri3uir ao esta#o inicia #o &rocesso#e aquisi$%o #a inguage' n%o se a&resentava cara'ente a >sicoogia Evoutiva!

A in#iferencia$%o #o esta#o inicia #o #esenvovi'ento &or #o'ínios cognitivos erao &ressu&osto 37sico #a tra#i$%o e'&irista na qua a >sicoogia se inseria! Logo o#iscurso racionaista recu&era#o &ea Ling1ística erativista &rovocava rea$%o entre&sic.ogos #o #esenvovi'ento &or a3aar seus fun#a'entos e&iste'o.gicos! ;'ave* que as 3ases 3io.gicas #e u'a &ossíve #iferencia$%o &or #o'ínios no esta#oinicia #o &rocesso era' a&enas con4etura#as (Lennen3erg @F) o #iscurso #aLing1ística corria o risco #e ser visto na .tica #e &sic.ogos #e for'a$%o e'&iristaco'o u' retrocesso &ara u'a conce&$%o &r/0científica #a ativi#a#e 'enta!

<os anos 0F a >sicoogia Evoutiva norte0a'ericana #istancian#o0se #o+ehavioris'o a3ria0se 9 infu?ncia #o &ensa'ento euro&eu atrav/s #e tra#u$5es&ara o ing?s #os tra3ahos #e >iaget (X@B @JG X@J@ @BG X@N @FN)

acerca #o #esenvovi'ento cognitivo! Ao 'es'o te'&o as i#/ias #e Cho'sDychegava' 9 Euro&a (Lyons @FG Aitichison @F) era' a&arente'entea3sorvi#as &ea escoa >iagetiana (Sincair @F aG @F 3) e a3aava' u'a ongatra#i$%o funcionaista na Ling1ística e u'a forte tra#i$%o e'&irista na iosofia(cf!ai#ay @FJG +runer @H-)! <esse conte2to as rea$5es entre inguage' ecogni$%o &or u' a#o e entre inguage' e co'unica$%o ou intera$%o socia &oroutro &assara' a assu'ir o foco #a aten$%o #e &sic.ogos ing1istas e fi.sofossen#o esse interesse &rogressiva'ente a3sorvi#o &or u'a a'&a co'uni#a#einteectua co'o &V#e ser constata#o no fa'oso =#e3ate= entre Cho'sDy e >iagete' @FJF! (>iatei0>a'erini @H)!

8iante #e #iferentes &ers&ectivas e a3or#agens o estu#o #a aquisi$%o #a

inguage' &assou a ser #o'ina#o &ea controv/rsia! 8e u' a#o a &ro&ostainatista #a Teoria Ling1ística e #e outro #iferentes &osturas e' rea$%o ao quanto







#e es&ecifici#a#e / necess7rio atri3uir 9 ínguaQge' quan#o co'&ara#a a outrossiste'as cognitivos e ao quanto #e in#e&en#?ncia &o#e ser atri3uí#a ao#esenvovi'ento ing1ístico no con4unto #o #esenvovi'ento cognitivo! 8e u' a#oa centrai*a$%o #o &ro3e'a #a aquisi$%o #a inguage' e' seu as&ecto sint7tico(cf!@) e #e outro a &reocu&a$%o co' os conceitos e rea$5es se'6nticas e2&ressasna faa #a crian$a e a hi&.tese #e u'a &rece#?ncia #a se'6ntica so3re a sinta2e

no &rocesso #e aquisi$%o! (+oo' @FG Schesinger @F@G +oKer'an @F-)! 8eu' a#o a i#/ia #a &recarie#a#e #o in&ut ing1ístico #a crian$a (Cho'sDy @Na&u# Aen I van +uren @F@) e #e outro a caracteri*a$%o #a faa #irigi#a 9crian$a co'o u' registro &ecuiar (cf! SnoK @H)! 8e u' a#o o#esenvovi'ento ing1ístico to'an#o for'a a &artir #a #iscri'ina$%o #o sinaac,stico #a faa nos &ri'eiros #ias #e vi#a (Ei'as @FN a&u# Meher I 8u&ou2@) e #e outro o #esenvovi'ento ing1ístico visto co'o fun#a#o e'ha3ii#a#es co'unicativas ou &rag'7ticas &r/0ing1ísticas (+ates @F)!

oi a &artir #essa controv/rsia que o interesse &ea aquisi$%o #a inguage' foi#ifun#i#o &ara a/' #o 'un#o angofVnico e / no conte2to te.rio #os anos F quea &esquisa e' aquisi$%o #a inguage' te' início no +rasi! S%o #essa /&oca os

estu#os &ioneiros #e #e Le'os (@FJ) so3re a aquisi$%o #os ver3os ser e estarrefetin#o #e certa for'a a confu?ncia #e #iferentes tra#i$5es na r%0+retanhaH oestu#o #e Sciar0Ca3ra (@FF) &rocuran#o aternativas te.ricas &ara i#ar co' a#escri$%o #e gra'7ticas e'ergentes e o tra3aho #e Mota Maia (A3ano) (@FJ)anaisan#o a nega$%o na faa #a crian$a #e 'o#o a refetir so3re a &ro&ostagerativista! Z nessa #/ca#a que te' início o &ro4eto #e Aquisi$%o #a Linguage'coor#ena#o &or C7u#ia #e Le'os na ;<"CAM> a &artir #o qua irra#iou e'gran#e &arte o interesse so3re esse t.&ico no &aís (cf! #e Le'os @H e Sciar0Ca3ra @H &ara u' evanta'ento #os tra3ahos #essa /&oca)!

oi u'a /&oca rica e' i#/ias que #eu 'arge' a 'uitos #ireciona'entos &ara oestu#o #a aquisi$%o #a inguage'! Ao 'es'o te'&o foi u'a /&oca &ovoa#a &or

'a0enten#i#os #evi#os at/ certo &onto 9 n%o #istin$%o entre #iferentes ti&os #equest5es: quest5es reativas 9 aquisi$%o #e u'a #eter'ina#a íngua ao#esenvovi'ento #e ha3ii#a#es #e &rocessa'ento ing1ístico e ain#a a for'as #ee2&ress%o #e&en#entes #e u'a inguage' ver3a! A inter#isci&inari#a#e que&assou a caracteri*ar o estu#o #a aquisi$%o #a inguage' ao 'es'o te'&o queenriquecia o trata'ento #o &ro3e'a contri3uía &ara u'a futua$%o conceitua que#ificutava o #e3ate co'o &o#e ser o3serva#o nos #iferentes usos #e ter'os taisco'o estrutura &rofun#a universais ing1ísticos estrat/gias gra'7tica se'6ntica#entre outros na iteratura #e ent%o!

Reconstituir u' &ouco #essa /&oca i#entifican#o os &ontos #e controv/rsia e#issoven#o0a quan#o &ossíve &er'ite enten#er as &rinci&ais quest5es que t?'

orienta#o o estu#o #a aquisi$%o #a inguage' nesses - anos e o atua esta#o0#a0arte! O 'o#o co'o a &esquisa e' aquisi$%o #a inguage' con#u*i#a no +rasi seinscreve nessa hist.ria #ever7 e'ergir 9 'e#i#a que essas quest5es fore'te'ati*a#as!

-!@! 8esenvovi'ento cognitivo e a re&resenta$%o #e rea$5es gra'aticais

Sa3e0se que &or vota #os anos F o &ara#ig'a te.rico 3ehaviorista 47 se havia#esgasta#o! Requeria0se u'a teoria #e #esenvovi'ento que #esse conta #e u'acrian$a cognitiva'ente ativa e ing1istica'ente criativa e' contra&osi$%o 9 crian$ao34eto #a a$%o con#icionante #o 'eio antes a&resenta#a &ea cha'a#a Teoriaera #a A&ren#i*age' que havia #o'ina#o a >sicoogia Evoutiva norte0a'ericana

na &ri'eira 'eta#e #o s/cuo!







O #iscurso #a E&iste'oogia en/tica #e >iaget (cf! >iaget @F) enfati*an#o aa$%o #a crian$a so3re o 'eio físico #a qua #ecorreria a constru$%o #e estruturascognitivas fun#a'entais &ara to#o o ti&o #e #esenvovi'ento 0 os esque'assens.rio0'otores 0 a&resentava u'a aternativa atraente 9quea teoria! 8a#o o seucar7ter generaista i!e! in#e&en#ente #e #o'ínio a teoria #e >iaget &assou a serto'a#a co'o refer?ncia &ara a caracteri*a$%o #o #esenvovi'ento cognitivo #a

crian$a! A &ossi3ii#a#e #e esta teoria #e #esenvovi'ento a3sorver o#esenvovi'ento ing1ístico ("nhe#er @HG Morehea# I Morehea# @FNG Sincair@FaG @F3) ou fornecer u' 'o#eo #e #esenvovi'ento ca&a* #e #escrever o&rocesso #e #esenvovi'ento no #o'ínio es&ecífico #a inguage' (ar'ioff0S'ith@F) gerou #iferentes inhas #e investiga$%o so3re a aquisi$%o #a inguage' noconte2to #o #esenvovi'ento #a crian$a!

<o &ri'eiro caso a nature*a estrutura #a teoria #e >iaget faciitou suaa&ro2i'a$%o co' o ti&o #e 'o#eo for'a #e íngua a&resenta#o &ea TeoriaLing1ística no que este tinha #e #escritivo! <essa a&ro2i'a$%o o 'o#eo #e ínguafoi visto co'o re#utíve 9 estrutura .gico0'ate'7tica &assíve #e ser a3straí#a e'to#os os #o'ínios #a cogni$%o #e acor#o co' a conce&$%o #e >iaget (cf! >iaget

@FG @H)! A g?nese #a íngua ficava assi' su3'eti#a 9 g?nese #essaestrutura cognitiva qua se4a aos esque'as sens.rio0'otores for'a#os a &artir #aa$%o #a crian$a so3re o 'eio no &ri'eiro ano e 'eio #e vi#a #is&ensan#o0se co'isso a necessi#a#e #e u'a es&eciai*a$%o ing1ística for'ua#a nos ter'os #e u'a; (e'3ora esse argu'ento n%o necessaria'ente ei'inasse a &ossi3ii#a#e #eu'a &rogra'a$%o 3io.gica es&ecifica'ente ing1ística)!

Essa inha #e investiga$%o 'ostrou0se no entanto equivoca#a! >or u' a#orea$5es gra'aticais n%o s%o re#utíveis a rea$5es .gico0'ate'7ticas #a#o quen%o h7 correa$%o entre 'e#i#as #e co'&e2i#a#e sint7tica e 'orfo.gica e'e#i#as #e #esenvovi'ento cognitivo #efini#as nos ter'os #as o&era$5escaracteri*a#as &or >iaget! >or outro a#o as &revis5es #e "nhe#er (@H) quanto 9

#e&en#?ncia #a íngua ao #esenvovi'ento sens.rio0'otor n%o se confir'ara' (cf!Cro'er @H@G Ya'a#a @B)! 8e fato a fragii#a#e #a &ro&osta #e >iaget e'rea$%o 9 íngua a&oia#a nu'a conce&$%o fiogen/tica insustent7ve foi revea#ano 47 cita#o #e3ate (>iatei0>a'erini @HG @N)!

O estu#o #a aquisi$%o #a inguage' con#u*i#o no +rasi nessa /&oca incor&orou aconce&$%o construtivista #e #esenvovi'ento segun#o a qua categorias eestruturas #e conheci'ento s%o gra#ativa'ente for'a#as a &artir #a a$%o #acrian$a so3re o 'un#o! Contu#o a&enas aguns tra3ahos 'ais vota#os &ara o#esenvovi'ento #a teoria &iagetiana #o que &ara o estu#o #a aquisi$%o #ainguage' e' si veicuara' vis%o se'ehante 9 #e Sincair (ver! evanta'ento #etra3ahos #a /&oca e' Sciar0Ca3ra @F)! <a &ers&ectiva aqui #o'inante #o

cha'a#o s.cio0construtivis'o esse ti&o #e a3or#age' foi critica#o! A a$%oconstrutiva #a crian$a na intera$%o ver3a / so3 essa &ers&ectiva vista co'o#ireciona#a &ara &r.&ria inguage' (#e Le'os e Castro Ca'&os @FHG #e Le'os@H) (cf! -!N!@)!

;'a outra inha #e a3or#age' &ara a aquisi$%o #a inguage' a &artir #e u'a&ers&ectiva &iagetiana to'ou for'a 47 no fi' #a #/ca#a #e F co' vistas a'anter a conce&$%o #e #esenvovi'ento #a E&iste'oogia en/tica #e >iaget ao'es'o te'&o que ei'inan#o a i#/ia #e re#u*ir0se a aquisi$%o #a inguage' ao#esenvovi'ento cognitivo (ar'ioff0 S'ith @F)! Ao i#ar co' a quest%o #aaquisi$%o #e #eter'inantes ar'ioff0S'ith (@F) a&resenta a ínguaQge' co'ou' es&a$o0&ro3e'a &ara a crian$a (e' senti#o equivaente ao #e es&a$o #e a$%o

&ara >iaget)! <esse senti#o esse enfoque a&ro2i'a0se #a Teoria Ling1ística quea&resenta a íngua co'o #o'ínio es&ecífico! <o entanto #ifere #as teorias #eaquisi$%o #a inguage' a ea vincu#as ao su&or que a crian$a ter7 #e atuar



cognitiva'ente so3re o 'ateria ing1ístico organi*an#o0o #e #iferentes for'as aoongo #o #esenvovi'ento evan#o e' conta incusive as &ossíveis fun$5es #efor'as ing1ísticas no #iscurso! <esse &onto essa a3or#age' a&ro2i'a0se #a&ro&osta #e #e Le'os (cf! @HJ) segun#o a qua categorias ing1ísticas s%oto'a#as co'o resuta#o #a a$%o #a crian$a so3 a &r.&ria inguage'! 8ifere #estacontu#o ao #esconsi#erar o &a&e #o interocutor nesse &rocesso (cf! -!N!@)!

A a3or#age' cognitiva e funciona (no senti#o #e reaciona#o 9 fun$%o #a íngua no#iscurso) #e ar'ioff0S'ith &ercorreu os anos H focai*an#o e' &articuar aaquisi$%o #e for'as &rono'inais vistas co'o &urifuncionais! O fato #e u'a #a#afor'a co'o o &rono'e referencia a#'itir 'ais #e u'a fun$%o #iscursiva ('antere aterar a refer?ncia) a&resentaria 9 crian$a u' &ro3e'a #e aquisi$%o no'a&ea'ento entre for'a e fun$%o (ar'ioff0S'ith @H@G @HJG @HF)! A crian$ai#aria co' esse &ro3e'a atrav/s #e u' &roce#i'ento gera a&ic7ve a #iferentes#o'ínios #a cogni$%o o qua refetiria u' 'o#o &articuar #e organi*a$%o #oconheci'ento nu' #a#o est7gio #e #esenvovi'ento cognitivo (ar'ioff0S'ith@HJG @HF)! A aquisi$%o #a inguage' coor#ena#a &or u' #esenvovi'entocognitivo 'ais a'&o &assaria &or u' &rocesso #e sucessivas re0#escri$5es

(ar'ioff0S'ith @B)!

A &ro&osta #e ar'ioff0S'ith requer u' 'o#eo #e íngua que incua are&resenta$%o #as fun$5es #iscursivas assu'i#as &or u'a #a#a for'a! E'3oratenha' si#o feitas tentativas nessa #ire$%o e' vertentes funcionaistas #aLing1ística o ti&o #e 'o#eo #e íngua &ro&osto (cf! uno @HF) &or n%o serco'&ro'eti#o co' o o34etivo #e a&resentar u'a íngua que satisfa$a a crit/rios #ea&ren#i3ii#a#e n%o &o#e ser i'e#iata'ente incor&ora#o a u'a teoria #e aquisi$%o#a inguage'!

<%o / caro contu#o at/ que &onto a i#/ia #e se incor&orare' re&resenta$5es #enature*a #iscursiva e' u' 'o#eo #e íngua / &ro'issora! A ha3ii#a#e #e se

con#u*ir &rocessa'ento sint7tico e inter&reta$%o se'6ntica no níve #a senten$a&arece estar at/ certo &onto #issocia#a #a ha3ii#a#e #e se con#u*ir&rocessa'ento no níve #o #iscurso co'o sugere' os #/ficits que se 'anifesta'#e for'a #iferencia#a nessas ha3ii#a#es (cf! S'ith I Tsi'&i @J) e a reativain#e&en#?ncia no 'o#o co'o &rocessos sint7ticos e #iscursivos s%o fisica'entei'&e'enta#os e' he'isf/rios #istintos #o c/re3ro (cf! 8ennis@HG Cohen I Le<or'an# @H)!

<o +rasi o estu#o #o #esenvovi'ento #e ha3ii#a#es #iscursivas te' atraí#oconsi#er7ve interesse tanto no que concerne ao #esenvovi'ento #a &ro#u$%o oraquanto #a escrita (ui'ar%es@NG Soares @@G @FG ;er @)! <o que #i*res&eito 9 refer?ncia &rono'ina contu#o a i#/ia #e a &urifuncionai#a#e #o

&rono'e referencia constiuir u' &ro3e'a #e aquisi$%o #a inguage' no senti#o#e aquisi$%o #e íngua ta co'o a&resenta#o &or ar'ioff0S'ith (@H@G @HJG@HF) te' si#o questiona#a (Corr?a @JcG @a @3) a &artir #e u'a&ers&ectiva te.rica que incor&ora u' 'o#eo #o &rocessa'ento #o 'ateriaing1ístico no trata'ento #e quest5es reativas 9 aquisi$%o #a inguage' (cf! N)!

-!B! Rea$%o sinta2e Q se'6ntica na aquisi$%o #a inguage'

O estu#o #a aquisi$%o #a inguage' no conte2to #o #esenvovi'ento #a crian$anos anos F ta'3/' coocou e' foco a se'6ntica na aquisi$%o #e u'a íngua! Ointeresse e' as&ectos se'6nticos nessa /&oca &o#e ser visto e' gran#e &arteco'o u'a rea$%o 9 ?nfase na sinta2e que havia &re#o'ina#o nos anos co'

#escri$5es #a &ro#u$%o ing1ística #a crian$a e' ter'os #e gra'7ticas &ivot(+raine @-G Mac<ei @) e faa teegr7fica (cf! +roKn @F-)! A &esquisa no



6'3ito #a Ling1ística erativista vivenciava intenso #e3ate quanto ao 'o#o #esituar u' co'&onente se'6ntico no 'o#eo #e íngua e #e se for'ai*are'as&ectos se'6nticos n%o ca&ta#os no cha'a#o 'o#eo &a#r%o (i!e! Cho'sDy@J) (cf! i'ore @HG McCaKey @HG LaDoff @F@)! "sso evou os #issi#entes#a =autono'ia #a sinta2e= a constituire' a Se'6ntica erativa co'o correntete.rica autVno'a! Esses 'o#eos ing1ísticos aternativos &arecia' oferecer ao

estu#ioso #a aquisi$%o #a inguage' 'eios #e #escrever rea$5es se'6nticasatri3uí#as 9 faa #a crian$a (cf! Schesinger @F@G +roKn @F-G +oKer'an @F-)!+uscou0se assi' caracteri*ar o que as crian$as #i*e' quan#o co'e$a' a &ro#u*irenuncia#os ing1ísticos e conce3eu0se o '/to#o #a inter&reta$%o rica atrav/s #oqua #iferentes significa#os s%o atri3uí#os a enuncia#os a&arente'entese'ehantes e' fun$%o #o conte2to e' que fora' &ro#u*i#os (+oo' @FG@F-)! A 47 'enciona#a infu?ncia #o &ensa'ento &iagetiano no estu#o #aaquisi$%o #a inguage' evou a que se caracteri*asse' as rea$5es se'6nticase2&ressas na faa #a crian$a co'o e2&ress%o #a inteig?ncia sens.rio0'otora(+roKn @F-) e so3 a infu?ncia #a Se'6ntica erativa conce3eu0se u'a#escontinui#a#e no #esenvovi'ento ing1ístico co' re&resenta$5es inicia'entese'6nticas no senti#o #e te'7ticas evouin#o &ara re&resenta$5es sint7ticas no

&rocesso #e aquisi$%o #a íngua (cf! Antinucci I >arisi @F-G +oKer'an @F-)!

A inter&reta$%o #as rea$5es #e senti#o e2&ressas &ea crian$a e' ter'os #e u'a.gica sens.rio0'otora fica n%o o3stante co'&ro'eti#a quan#o se questiona' as3ases e'&íricas #a teoria #e #esenvovi'ento cognitivo e' quest%o! Co' o#esenvovi'ento #e t/cnicas #e e2&eri'enta$%o co' 3e3?s co'o a 'ensura$%o#o te'&o e' que o 3e3? oha &ara #eter'ina#o &onto te' si#o &ossíve atri3uir 9crian$a u'a rea$%o conce&tua co' o 'un#o 3e' 'ais a3strata #o que fa*ia su&ora .gica sens.rio0'otora (cf! S&eDe @G @N)! [uanto 9 hi&.tese #a#escontinui#a#e entre o que seria' rea$5es se'6nticas e sint7ticas esta n%o sea&resenta satisfat.ria no trata'ento #e #a#os ongitu#inais e #ei2a e' a3erto o'o#o co'o u'a atera$%o quaitativa nas re&resenta$5es gra'aticais transcorreria

(ver AtDinson @HB &ara u'a revis%o crítica #a iteratura #essa /&oca)!

Os &ri'eiros estu#os #a aquisi$%o #a inguage' con#u*i#os no +rasi inserira'0sena #iscuss%o so3re o ti&o #e 'o#eo que seria 'ais a#equa#o na caracteri*a$%o #eesta#os #a co'&et?ncia ing1ística #a crian$a ao ongo #o #esenvovi'ento! 8eacor#o co' as ten#?ncias #a /&oca focai*ava' as&ectos #e nature*a se'6nticana aquisi$%o #a inguage' e a&ontava' &ara i'ita$5es #o 'o#eo cho'sDyano #egra'7tica na caracteri*a$%o #aquees (cf! Sciar0Ca3ra (@FF) (A3ano) Mota Maia(@FJ) #e Le'os (@FJ))!

A necessi#a#e #e se incor&orare' ee'entos se'6nticos nu' 'o#eo #e ínguaco'&ro'eti#o co' =a#equa3ii#a#e e2&anat.ria= tornara0se evi#ente! <o 6'3ito

#a Se'6ntica erativa a for'ai*a$%o #e rea$5es sint7ticas a &artir #e rea$5esse'6nticas n%o se 'ostrou contu#o factíve o que &ro'oveu u're#ireciona'ento na &esquisa que evouiu #essa vertente &ara a cha'a#aLing1ística Cognitiva (cf! LaDoff@)! <o 6'3ito #o erativis'o =c7ssico=sou$5es for'ais tais co'o a atri3ui$%o #e u'a estrutura argu'enta a n,ceose2icais (cf!ri'shaK @) e a caracteri*a$%o #e &osi$5es estrutura'ente#efini#as &ara o esta3eeci'ento #e rea$5es #e co0refer?ncia (cf! Cho'sDy ILasniD X@- e' Cho'sDy @JG Reinhart @H) t?' si#o 3usca#as &ara que asrea$5es entre sinta2e e se'6ntica &ossa' ser e2&icita#as!

Atua'ente a hi&.tese #e u'a #escontinui#a#e entre categorias sint7ticas ese'6nticas no #esenvovi'ento ing1ístico n%o 'ais se a&resenta co'o ta!

[uest5es reativas 9 #escontinui#a#e encontra'0se &ratica'ente restritas aas&ectos es&ecíficos #a 'orfoogia #a íngua e #o /2ico (+oKer'an @HBG @@Gigueira @FFG @JG @)! E' to#o o caso o questiona'ento e' torno #e u'a



&ossíve =&riori#a#e e&iste'o.gica= #e rea$5es te'7ticas so3re rea$5es sint7ticasgera#as no 6'3ito #o estu#o #a aquisi$%o #a inguage' te' retorna#o 9 TeoriaLing1ística (cf! >esetsDy @HB a&u# Cho'sDy an# LasniD X@- e' Cho'sDy@J)!

ran#e &arte #a #ificu#a#e no trata'ento #e quest5es reativas 9 se'6ntica no

estu#o #a aquisi$%o #a inguage' a#v/' #a fata #e care*a quanto ao queenten#er &or =se'6ntica= quan#o a inguage' #a crian$a / anaisa#a! So3in(@HJ) &or e2e'&o #esenvove u' estu#o co'&arativo #a aquisi$%o #ainguage' e' #iferentes ínguas &artin#o #a hi&.tese #e que h7 universai#a#e naor#e' #e aquisi$%o #e conceitos e to'a ta or#ena$%o co'o &ar6'etro #eco'&ara$%o! 8iferen$as no curso #a aquisi$%o #e #iferentes ínguas s%o vistasco'o #ecorrentes #e #ificu#a#es no 'a&ea'ento entre for'a ing1ística e fun$%oou conte,#o se'6ntico cu4o #esenvovi'ento &or ser #e nature*a cognitiva seriaconstante! Assi' se nu'a #a#a íngua a crian$a utii*a &or e2e'&o a fe2%o #en,'ero nu'a #a#a i#a#e e e' outra íngua n%o o fa* consi#era0se que h7 u'i'&e#i'ento for'a &ara a e2&ress%o #e u' conte,#o se'6ntico 47 incor&ora#o&ea crian$a (cf! So3in (@F-G @HJ) e >eters (@HJ) &ara u'a #iscuss%o #e

#ificu#a#es #essa &ro&osta)!

<ote0se que nesse ti&o #e a3or#age' &revaece u'a conce&$%o =3oo'fie#iana=#e se'6ntica enten#en#o0se &or se'6ntico conceitos inten$5es o o34eto ouevento #a refer?ncia enfi' tu#o &ara o que a íngua a&resentaria u' r.tuo! Essaconfus%o entre se'6ntico conceitua e referencia se fa* &resente e' gran#e &arte#a iteratura e' aquisi$%o e #esenvovi'ento #a inguage' co'o assinaa Cro'er(@H@) que cha'a aten$%o &ara u'a #isitin$%o entre se'6ntico 0 reativo 9significa#o na íngua e conce&tua 0 no #o'ínio estrita'ente cognitivo!

<as ,ti'as #/ca#as a #iscuss%o e' torno #a rea$%o entre sinta2e e se'6ntica naaquisi$%o #a inguage' te' si#o con#u*i#a no 6'3ito #e teorias que &arte' #o

&ressu&osto #e u'a es&eciai*a$%o ing1ística e que a#'ite' a hi&.tese #acontinui#a#e no que concerne 9 #is&oni3ii#a#e #os &rincí&ios #e ; a &artir #oesta#o inicia #o &rocesso #e aquisi$%o #e u'a &ri'eira íngua! E2iste u'aa&arente controv/rsia quanto ao &a&e a ser atri3uí#o 9 infor'a$%o #e nature*ase'6ntica no &rocesso #e aquisi$%o #a íngua que contra&5e a cha'a#a hi&.tese#o 3ootstra&&ing@ se'6ntico (>inDer @HFG @H) ao cha'a#o 3ootstra&&ingsint7tico@@ (eit'an @)!

Segun#o a hi&.tese #o 3ootstra&&ing se'6ntico a crian$a seria 3ioogica'ente&rogra'a#a &ara assu'ir u'a correa$%o entre sinta2e e se'6ntica ain#a que a&ri'eira n%o se4a re#utíve 9 segun#a e seria ca&a* #e #erivar re&resenta$5esse'6nticas a &artir #e infor'a$%o e2ica e conte2tua! (>inDer @HF) (o que /

&osterior'ente revisto &ara re&resenta$5es conce&tuais requeren#o u'a'e#ia$%o ing1ística &ara a for'a$%o #e re&resenta$5es se'6nticas (>inDer@H))! Tais re&resenta$5es correaciona#as a &a#r5es sint7ticos #esenca#earia'#e ; as &ro&rie#a#es reevantes &ara a i#entifica$%o #as rea$5es sint7ticas e'quest%o@B! A hi&.tese #o 3ootstra&&ing sint7tico &or outro a#o re'ete ao &a&e #ainfor'a$%o sint7tica reativa a tra$os #e su3categori*a$%o na aquisi$%o #osignifica#o #e ver3os e &rev? 'aior i'&ort6ncia 9 infor'a$%o sint7tica #o que 9infor'a$%o #e nature*a conce&tua na atri3ui$%o #e senti#o a u' enuncia#o &eacrian$a!

;'a s/rie #e estu#os e2&eri'entais te' #e'onstra#o que crian$as eva' e'conta infor'a$%o sint7tica ao inferir o significa#o #e enuncia#os reaciona#os a u'a

cena ou situa$%o! Esses resuta#os t?' si#o inter&reta#os co'o evi#?ncia #e que aaquisi$%o #o significa#o #e ver3os / #ireciona#a &or infor'a$%o reativa aos










esque'as (fra'es) sint7ticos e' que estes se encontra' (eit'an @G isheret a! @N)! isher et a @N &or e2e'&o investigara' a infu?ncia reativa #erestri$5es #e or#e' conce&tua (u'a a$%o &ressu&5e u' agente causa) e sint7tica(reativas 9 transitivi#a#e #o ver3o) no 'o#o co'o crian$as #e - e N anos infere'o significa#o #e ver3os inventa#os utii*a#os na #escri$%o #e situa$5es &assíveis #esere' inter&reta#as e' ter'os #e rea$5es se'6nticas #istintas tais co'o

#arQrece3er &erseguirQesca&ar! Perificou0se que a infu?ncia #e restri$5es sint7ticas/ 'aior #o que as #e or#e' conce&tua na atri3ui$%o #o &a&e #e agente a u' <>&ea escoha #o ver3o utii*a#o &eas crian$as &ara &arafrasear a #escri$%o #a cena!Seria contu#o esse ti&o #e resuta#o u'a evi#?ncia contr7ria 9 hi&.tese #o3ootstra&&ing se'6nticoW!

Resuta#os que a&onta' &ara a 'aior reev6ncia #e infor'a$%o #e nature*asint7tica #o que generai*a$5es #e or#e' conce&tua na aquisi$%o #o significa#o #ever3os n%o afeta' a tese #o 3ootstra&&ing se'6ntico! Esta n%o #i* res&eito ao'o#o co'o o significa#o #e itens e2icais &o#e ser a#quiri#o e si' ao 'o#o co'o osiste'a co'&utaciona #a íngua (ou su3siste'as #este) &o#e ser o&eracionai*a#oou =iniciai*a#o= a &artir #e re&resenta$5es #e or#e' se'6ntica! >or outro a#o a

&ro&osta #e aquisi$%o #e significa#o e2ica fun#a#a na sinta2e n%o e2cui o &a&e#a refer?ncia a eventos nesse &rocesso co'o a eitura #e >inDer (>inDer @N) fa*crer (cf! eit'an @)! Assi' o confronto entre 3ootstra&&ing se'6ntico esint7tico n%o se fa* &ertinente &ois ca#a hi&.tese #i* res&eito a u' &rocesso#istinto! A &rinci&a #ificu#a#e #a hi&.tese #o 3ootstra&&ing sint7tico #i* res&eitoao fato #e n%o haver corres&on#?ncia 3iunívoca entre &a#r5es sint7ticos e rea$5esse'6nticas #e 'o#o a garantir a efic7cia #o &rocesso &ara to#o o ti&o #e ver3o! <oque concerne ao 3ootstra&&ing se'6ntico essa hi&.tese incor&ora a #ificu#a#e #ese caracteri*ar o 'o#o co'o &rocessos &erce&tuais #%o orige' a re&resenta$5esconce&tuais e co'o estas se reaciona' co' re&resenta$5es se'6nticas nu'a#a#a íngua!

8e fato a rea$%o entre re&resenta$5es conce&tuais e se'6nticas a&resenta u'#os &ro3e'as #e 'ais #ifíci resou$%o no 6'3ito #e u'a teoriase'6nticaQing1ística sen#o recentes as &ro&ostas &ara u' trata'ento for'aintegra#o #essas rea$5es e' níve &ro&osiciona e e2ica (cf! acDen#off @H-G>uste4ovsDy @J)! Mas a #es&eito #as #ificu#a#es e' &rover0se u' trata'entofor'a &ara essa rea$%o a articua$%o entre #esenvovi'ento conce&tua eing1ístico te' si#o u'a &reocu&a$%o no estu#o #a aquisi$%o #a inguage' #es#esua fase inicia!

Esta quest%o foi a3or#a#a #ireta'ente &or Cro'er ((@FN)) o qua &ro&Vs acha'a#a i&.tese #a Cogni$%o co'o aternativa ao #eter'inis'o ing1ísticoe2&resso na cha'a#a hi&.tese Sa&ir0horf ain#a #o'inante nos anos ! Estu#os

e2&eri'entais co' crian$as co' 'enos #e @ ano vinha' #e'onstrar aanteriori#a#e #e conceitos e' rea$%o 9 sua e2&ress%o ing1ística (cf! Macna'ara@FF) 4untan#o0se a u'a s/rie #e evi#?ncias que #ava' su&orte aquea hi&.tese(Cro'er (@@))! Contu#o o &r.&rio Cro'er a&resenta argu'entos quegra#ativa'ente a reativi*a' revisan#o estu#os so3re a aquisi$%o #e ter'os quese #istingue' e' fun$%o #a vari7ve X\Q0 cont7ve &or crian$as a#quirin#o ing?s eso3re a aquisi$%o #a categoria n,'ero &or crian$as faantes #e ing?s e #e Yucatec(íngua Maia na qua a&enas no'es X0ani'a#os a#'ite' &ura)! O resuta#os#esses estu#os evi#encia' &rocessos que eva' e' conta #iferen$as for'ais nai#entifica$%o #e categorias se'6nticas!

Recente'ente estu#os so3re a aquisi$%o #o /2ico 0 &rocesso que &arece to'ar

for'a &or vota #os 'eses #e i#a#e (cf! usc*yD @F) t?' sugeri#o que for'asing1ísticas (&aavras novas) contri3ue' &ara que 3e3?s #essa i#a#e categori*e'o34etos (a2'an @N)! A &ossi3ii#a#e #e for'as ing1ísticas contri3uíre' &ara a



aquisi$%o #e conceitos foi &articuar'ente aventa#a &or PygotsDy (@B) e / eva#ae' conta e' for'ua$5es te.ricas que atri3ue' 9s rea$5es inter&essoais que seesta3eece' &ea inguage' ver3a u' &a&e fun#a'enta no esta3eeci'ento #erea$5es se'6nticas na íngua (cf! -!N)!

-!-! A faa #irigi#a 9 crian$a e as con#i$5es necess7rias 9 i#entifica$%o #e u'a

íngua

;'a outra vertente #e &esquisa a3erta no estu#o #o #esenvovi'ento #a crian$a a&artir #a hi&.tese inatista 3uscou caracteri*ar a faa #irigi#a 9 crian$a e verificar o&ossíve efeito #a quai#a#e #esta no #esenvovi'ento ing1ístico!

A argu'enta$%o que aco'&anhava a hi&.tese inatista a&resentava os #a#osing1ísticos &ri'7rios #e que a crian$a #is&5e co'o constituí#os #e enuncia#osfrag'enta#os cheios #e fasos co'e$os e &ouco trans&arentes quanto 9s &ossíveisrea$5es gra'aticais nees e2&ressas! >sic.ogos #o #esenvovi'ento &artira' #ahi&.tese #e que a faa #irigi#a a crian$a (8C) seria #istinta #a faa #irigi#a aoa#uto o que &o#eria contri3uir &ara faciitar o acesso #a crian$a 9 íngua! Co'3ase nu'a a'&a 3ase #e #a#os #e crian$as a#quirin#o ing?s e &osterior'enteoutras ínguas foi constata#o que a faa #irigi#a 9 crian$a (8C) #istingue0se #afaa #irigi#a a a#utos e' fun$%o #e u'a s/rie #e vari7veis tais co'oco'&e2i#a#e sint7tica ('e#i#a e' ter'os #e n,'ero #e 'orfe'as &or enuncia#on,'ero #e ora$5es encai2a#as n,'ero #e ora$5es su3or#ina#as e' &osi$%oinicia etc!) 3oa0for'a$%o (caracteri*a#a e' fun$%o #a &resen$a hesita$5es fasosco'e$os &ausas #entro #e constituintes etc nos enuncia#os) for'as e2icais(for'as &r.&rias co' re#u&ica$%o #e sía3as) tornan#o0se a&arente'ente 'aissi'&es 3e' for'a#a e re#un#ante #o que a faa entre a#utos (cf! aye @Ha&u# "ngran @HG SnoK @H)! 8e u' &onto #e vista fon/tico verificou0se que a8C a&resenta caracteristica'ente u' ato &itch u' 'aior eque #e freq1?ncias eentona$%o 'ais varia#a #o que a faa #irigi#a ao a#uto (cf! "ngra' @H)! Estu#os

reai*a#os na cutura oci#enta revea' ain#a que #es#e ce#o (registros a &artir#os - 'eses) a faa #irigi#a ao 3e3? ten#e a referir0se a ee e a &artir #o 'o'entoe' que seu foco #e aten$%o &ossa ser #irigi#o a o34etos ou ativi#a#es #o seuinteresse (cf! SnoK @H)!

Tais resuta#os cara'ente contra#i*ia' o que era &ressu&osto &or Cho'sDy (@Na&u# Aen I van +uren @F@))! Contu#o co'o a#'ite SnoK (@H) estasevi#?ncias s. &o#eria' ei'inar a necessi#a#e #e u'a &re#is&osi$%o es&ecífica&ara a aquisi$%o #e ínguas caso fosse #e'onstra#o que outras es&/ciesco'&ara#o o níve #e inteig?ncia seria' 3e' suce#i#as na tarefa #e a#quirir u'aíngua hu'ana 'e#iante #a#os si'&ifica#os o que cara'ente n%o / o caso (cf!Aitchison@F)! A/' #isso a e2ist?ncia #esse resgistro es&ecia n%o i'&ica que o

uso #este se4a u'a con#i$%o necess7ria &ara a aquisi$%o #e u'a íngua!

"ngra' (@H) a&resenta u' su'7rio #e estu#os etnogr7ficos que revea'#iferentes atitu#es cuturais e' rea$%o ao 3e3? que fa*e' co' que n%o he se4a#irigi#a a &aavra at/ que ee fae se4a co'o for'a #e &roteger sua a'a entre os[uich/ #a uate'aa &orque ta atitu#e iria #e encontro a conven$5es #e etiquetaentre os Sa'oanos #a <ova uin/ &orque 3e3?s ain#a =n%o s%o hu'anos= entreos avaneses ou si'&es'ente &or &rovocare' ci,'e entre os Mun#ugu'or!Estu#os #e casos #e crian$as que a#quirira' u'a &ri'eira íngua e' con#i$5essocia'ente &rec7rias ta'3/' sugere' que a 8C n%o / con#i$%o necess7ria &araa aquisi$%o #e u'a íngua 'aterna! SDuse (@-) reata u'a s/rie #e casos #ecrian$as su3'eti#as a situa$5es e2tre'as #e isoa'ento ou a3an#ono na &ri'eira

e '/#ia inf6ncia as quais u'a ve* integra#as socia'ente fora' ca&a*es #ea#quir u'a íngua 'aterna! O 'ais i'&ressionante / o caso #e "sa3ee que viveu



isoa#a co' u'a '%e sur#a0'u#a at/ os anos e segun#o o reato a&.s u'ase'ana #e contato co' íngua ora@- co'e$ou a vocai*ar tornan#o0se e' u'ano ca&a* #e a&ren#er a er e a escrever! Crian$as co' au#i$%o nor'a cu4os &aiss%o sur#os n%o a#quire' contu#o a íngua #a co'uni#a#e 'ais a'&aassistin#oa teevis%o ou &resencian#o situa$5es eventuais #e interocu$%o ora e'que n%o este4a' envovi#as (Sachs +ar# I onhson @H@)! Z &ossíve &ois que a

i'ers%o #a crian$a nu' &articuar 'o#o #e intera$%o ing1ística (ora ou #e sinais)se4a con#i$%o crucia &ara que seu &otencia ing1ístico se4a ativa#o e n%onecessaria'ente seu contato co' u' registro co' as &ro&rie#a#es #a 8C!

A quai#a#e #a intera$%o entre a crian$a e o a#uto &o#e n%o o3stante afetar o#esenvovi'ento ing1ístico! Estu#os #e casos evi#encia' que crian$as cu4osinterocutores n%o costu'a' e2&an#ir ou 'anter o t.&ico #o #i7ogo ten#e' a&ro#u*ir u'a faa re&etitiva &ouco infor'ativa e co' &ro3e'as #e articua$%o(Lieven @FH a&u# SnoK @H)! >arece &ois que as e2&ans5es s%o #e gran#ereev6ncia &ara o #esenvovi'ento #o &otencia e2&ressivo #a inguage' e'3ora a&r7tica #e o a#uto e2&an#ir os enuncia#os #e crian$as &ossa n%o ser essencia &araa que a crian$a i#e co' o 'o#o #e o&era$%o #a íngua e i#entifique sua

&ro&rie#a#es organi*acionais 37sicas! (cf! Ochs I Sheiffein @HNG SnoK @H)!

<o +rasi o estu#o #a 8C n%o teve 'aior e2&ress%o@N! O que atraiu consi#er7veaten$%o #e &esquisa#ores no &aís foi o #i7ogo visto co'o 'eio #e inser$%o #acrian$a na íngua no #iscurso e co'o for'a #e torn70a su4eito #a inguage'!

-!N! A intera$%o e o #i7ogo na aquisi$%o #a inguage'

Ain#a na #/ca#a #e F a intera$%o co'unicativa e o #i7ogo &assara' a atrairaten$%o no estu#o #o #esenvovi'ento ing1ístico! ai#ay (@FJ) a&resentavau'a an7ise funcionaista #as e'iss5es vocais #e seu fiho <ige nu'a fase #ita=&r/0ing1ística= segun#o a qua u'a s/rie #e inten$5es i#entifica#as co' fun$5es#a inguage' s%o atri3uí#as 9 crian$a! +ates (@F) conce3e u'a orige'&rag'7tica &ara a inguage' intro#u*in#o u'a conce&$%o te.rica que te' co'o&rinci&a &ro3e'a #ar conta #a #escontinui#a#e entre o que seria' categorias #enature*a co'unicativa e categorias gra'aticais no #esenvovi'ento (ver ta'3/'+ates Ca'aoni Poterra@FG +ates I Machinney @HB)! +runer(@H-)@J!&arafrasean#o Austin (@B) &ergunta0se =hoK to get things #one Kith Kor#sW= eintro#u* o &ro3e'a #e co'o a crian$a #esenvove a ha3ii#a#e #e &ro#u*irenuncia#os &rag'atica'ente efetivos nu' #a#o conte2to!

A &ro&osta #e +runer ao contr7rio #as #e'ais n%o atri3ui u'a orige' &rag'7tica&ara íngua! Segun#o ee 4ogos interativos entre '%e (a#uto) e crian$aa&resentaria' a esta esque'as interacionais necess7rios ao #esenvovi'ento #e

ha3ii#a#es ing1ísticas #e car7ter &rag'7tico tais co'o a ha3ii#a#e #e soicitar #eesta3eecer refer?ncia #entre outras (+runer i#! i3i#!)! +runer eva e' conta o&ro3e'a .gico a&resenta#o &ea Teoria Ling1ística ao su&or a necessi#a#e #e u'=LA8= (cf! B!@!@)! Consi#era contu#o necess7rio intro#u*ir o conceito #e LASS(Language Acquisition Su&&ort Syste') nu'a teoria #o #esenvovi'entoing1ístico! O LASS consistiria #e u' esque'a (for'at) interaciona inicia'enteso3 o controe #o a#uto o qua seria necess7rio &ara que o LA8 fosse &osto e'funciona'ento! Assi' a 'e#i#a que a crian$a fosse inseri#a nu' 'o#o #e agir&or 'eio #a inguage' &oria e' funciona'ento u' a&arato &ara aquisi$%o #aíngua e' quest%o!

O &ensa'ento #e +runer tornou0se infuente &articuar'ente no conte2to

euro&eu@ (Ca'aioni @FG McShane@H)! A conce&$%o #e 4ogos interacionaisevaria 9 for'ua$%o #os conceitos #e es&ecuari#a#e co'&e'entari#a#e e











reci&roci#a#e &ara caracteri*ar a intera$%o entre '%e (a#uto) e crian$a a &artir#os enuncia#os #e u'a &aavra (Ca'aioni@F)! Esses conceitos fora' re0significa#os &or #e Le'os (cf! #e Le'os @H) ao a&ro2i'70os #a teoriaconstrutivista #e #esenvovi'ento cognitivo #e >iaget conciia#a 9 &ers&ectiva #ePygotsDy no que concerne ao &a&e #a intera$%o socia &or 'eio #a íngua nesse#esenvovi'ento (cf! -!N!@)

A inha #e &esquisa inicia#a &or #e Le'os no +rasi te' si#o i#entifica#a co'os.cio0interacionis'o ou s.cio0construtivis'o@F! Essa inha #esenvoveu0se co'aunos e coa3ora#ores a &artir #o &ro4eto Aquisi$%o #a Linguage' (cf! -) que teveinício e' @F (Castro Ca'&os @H-G @BG #e Le'os @H@G @HH a @H 3@HG igueira @FFG @HJG e3ara (Scar&a) @FHG @HJG Lier0#e0Pito @H-G@NG Mota Maia (A3ano)@H @H >erroni Si'5es @FFG @FHG @@G Scar&a@)! O s.cio0interacionis'oQconstrutivis'o a&resenta0se co'o a a3or#age''ais característica #o estu#o #a aquisi$%o #a inguage' con#u*i#o no +rasi at/recente'ente! Ca3e &ois caracteri*ar essa &ro&osta reacionan#o0a co' o&ro3e'a #a aquisi$%o #a inguage' ta co'o a&resenta#o &ea Teoria Ling1ística ea3or#a#o no 6'3ito #o estu#o #o #esenvovi'ento ain#a que corren#o0se o risco

#e n%o ca&tar #e for'a &recisa to#as as suas i'&ica$5es!

-!N!@! A conce&$%o s.cio0construtivista #e aquisi$%o #a inguage'

A &ro&osta s.cio0interacionistaQconstrutivista #e #e Le'os co'&artiha co' +runera i#/ia #e que esque'as interacionais serve' co'o 'eio &ara intro#u*ir a crian$ana íngua! 8iferente'ente #e +runer contu#o a &ro&osta #e #e Le'os n%o ve'co'&e'entar a conce&$%o #o &ro3e'a =aquisi$%o #a inguage'= ta co'ofor'ua#o na Teoria Ling1ística votan#o0se &ara o #esenvovi'ento &rag'7tico! Os.cio0interacionis'oQconstrutivis'o i#entifica0se co' correntes antagVnicas 9 i#/ia#e inatis'o no estu#o #o #esenvovi'ento #a crian$a (cf! #e Le'os @Ha)e'3ora n%o su3'eta o #esenvovi'ento ing1ístico a u' cronogra'a regi#o &or

u' #esenvovi'ento cognitivo 'ais a'&o ne' atri3ua u'a orige' &rag'7tica&ara a íngua! Cooca0se &ois no e2tre'o o&osto #a hi&.tese que orienta a TeoriaLing1ística no que concerne ao quanto #e infor'a$%o acerca #as &ro&rie#a#es #osiste'a co'u' 9s #iferentes ínguas estaria accessíve 9 crian$a no esta#o inicia#a aquisi$%o #a inguage' e #istancia0se #as &rinci&ais a3or#agens &ara aaquisi$%o #a inguage' no estu#o #o #esenvovi'ento! Enquanto a TeoriaLing1ística &ressu&5e ato grau #e #eter'ina$%o &ara a for'a #as ínguas hu'anasa &artir #o esta#o inicia #o &rocesso a &ro&osta s.cio0construtivista assu'e u'ato grau #e in#eter'ina$%o! Segun#o essa vis%o categorias fun#a'entais &ara osiste'a ing1ístico tais co'o <o'e e Per3o n%o estaria' accessíveis &ara aan7ise e &ara a &ro#u$%o #a faa &ea crian$a! Teria' #e ser construí#as ao ongo#o #esenvovi'ento nu' &rocesso #e&en#ente #a intera$%o co' u' a#uto

(agu/' que #o'ina a íngua)!

A in#eter'ina$%o atri3uí#a ao esta#o inicia #o #esenvovi'ento acarreta u'a#ificu#a#e 'eto#o.gica na an7ise #a faa #a crian$a que torna0se o34eto #e&recu&a$%o nessa &ro&osta (#e Le'os @H3! @H @G Scoon @F)! Osenuncia#os &ro#u*i#os &ea crian$a nu'a fase inicia #o &rocesso #e aquisi$%o #aíngua n%o seria' anais7veis e' ter'os #e categorias ing1ísticas #a#o que as'es'as n%o estaria' #is&oníveis no início #esse &rocesso! Tais enuncia#oscorres&on#eria' a frag'entos n%o anaisa#os to'a#os #a faa #o a#uto nu'aes&/cie #e i'ita$%o #eferi#a@ (ver ta'3/' >eters @HJ)! A sou$%o a&resenta#a&ara essa #ificu#a#e 'eto#o.gica seria to'ar o #i7ogo e n%o a senten$a co'ouni#a#e #e an7ise (#e Le'os @H3 @HG @G Scoon @F)! <esse qua#ro o

&rinci&a &ro3e'a te.rico consiste e' e2&icar #e que 'o#o a crian$a anaisaria asuni#a#es n%o necessaria'ente ing1ísticas to'a#as #a faa #o a#uto #e 'o#o aco'&or uni#a#es ing1ísticas e' u' siste'a &ro#utivo! O #i7ogo / to'a#o co'o










'eio atrav/s #o qua o &rocesso #e constru$%o #a íngua se reai*a a &artir #e taisfrag'entos assu'in#o assi' u'a reev6ncia tanto 'eto#o.gica quan#o te.ricano estu#o #a aquisi$%o #a inguage' !

O &rocesso #e aquisi$%o #a inguage' atrav/s #o #i7ogo &o#e ser enten#i#o #e#uas for'as: co'o u' &roce#i'ento #e &ro#u$%o atrav/s #o qua crian$a e

interocutor co'&5e' con4unta'ente u' enuncia#o =ing1ístico= e co'o&rocesso ontogen/tico #e constru$%o #e categorias ing1ísticas! <o &ri'eiro casofrag'entos (equivaentes ao que seria' &aavras sintag'as ou senten$as na faa#o a#uto) &ro#u*i#os e' turnos &ea crian$a e &eo a#uto #aria' orige' a u'enuncia#o co' u'a es&/cie #e sinta2e vertica ta co'o caracteri*a#a &or Scoon(@F) (cf! #e Le'os @H@)! Essa rea$%o #ia.gica teria co'o &ro&rie#a#es aes&ecuari#a#e (o a#uto es&ehan#o o enuncia#o #a crian$a &arafrasean#o0o co'a estrutura o senti#o e a inten$%o que atri3ui a ee)G a co'&e'entari#a#e (oa#uto ou a crian$a reto'an#o &arte o enuncia#o #o outro e co'&e'entan#o0o) ea reci&roci#a#e (a crian$a &assan#o a iniciar o #i7ogo instauran#o o a#uto co'ointerocutor) (cf! #e Le'os @H)! <o segun#o caso esse 'es'o &rocesso #e&ro#u$%o &er'itiria a crian$a agir so3re a faa (sua e #o interocutor) U con#i$%o

to'a#a co'o necess7ria &ara a constru$%o #e categorias ing1ísticas e oesta3eeci'ento #e rea$5es entre eas!

Essa &ro&osta co'&artiha co' ar'ioff0S'ith (@F) a conce&$%o #e#esenvovi'ento ing1ístico fun#a#a na a$%o #a crian$a so3re a íngua #an#oorige' a &rocessos reogani*acionais! Ta co'o na teoria #e #esenvovi'entoing1ístico #e ar'ioff0S'ith a conce&$%o #e íngua su34acente 9 &ro&osta s.cio0interacionistaQconstrutivista n%o / e2&icita#a! Aos &rocessos reorgani*acionais /n%o o3stante atri3uí#o u' car7ter 'etaf.rico e 'etoní'ico (#e Le'os @B)!"sso sugere que a conce&$%o #e íngua intuí#a na &ro&osta s.cio0interacionistafun#a'enta0se e' rea$5es #e car7ter ana.gico!

>arece &ois haver u'a inco'&ati3ii#a#e entre a conce&$%o #e íngua su34acente9 &ro&osta s.cio0interacionistaQconstrutivista e o 'o#eo #e íngua a&resenta#o&ea Teoria Ling1ística! Enquanto esse ,ti'o incor&ora u' 'ecanis'o gerativo #ecar7ter essencia'ente 'o#uar no qua categorias e2icais #efini#as a &artir #etra$os funciona' co'o &ri'itivos a conce&$%o #e íngua a&arente'ente intuí#ana &ro&osta s.cio0interacionista &arece a&resentar a &ro&rie#a#e #e isotro&iaB e ocar7ter [uinerianoB@ co' que o#or (@H-) caracteri*a os siste'as centrais #a'ente 0 siste'as cognitivos que atuaria' e' quaquer #o'ínio #a cogni$%o e quei#aria' co' infor'a$%o &roveniente #e to#o o ti&o #e fonte e' contra&osi$%o aossiste'as 'o#uares! Assi' sen#o #iferentes o34etos &arece' estar envovi#osquan#o a aquisi$%o #a inguage' / a3or#a#a #o &onto #e vista #a TeoriaLing1ística e #o &onto #e vista #a &ro&osta s.cio0interacionista! ;'a quest%o

te.rica que se a&resenta / se o o34eto íngua ta co'o intuí#o nessa &ro&osta u'ave* for'ai*a#o aten#eria a con#i$5es #e a&ren#i3ii#a#e que garantiria' aaquisi$%o #e u'a íngua 'aterna evan#o e' conta os &roce#i'entos #ea&ren#i*age' nea caracteri*a#os!

E2iste' ain#a outras #iferen$as que #istingue' o esta#o est7ve ou fina #o&rocesso #e aquisi$%o a&resenta#o &ea Teoria Ling1ística #o que / to'a#o co'oresuta#o #o #esenvovi'ento na conce&$%o s.cio0interacionista! <essa conce&$%oa aquisi$%o #a inguage' te' co'o &ro#uto n%o a&enas u'a íngua internai*a#a'as u' su4eito &sico.gico constituí#o &ea inguage' consi#era#o a &artir #eu'a &ers&ectiva e&iste'o.gica segun#o a qua su4eito e o34eto #efine'0se'utua'ente! A aquisi$%o #a inguage' teria assi' no #i7ogo n%o a&enas as

con#i$5es ti#as co'o necess7rias &ara a constru$%o #e u'a íngua 'as ascon#i$5es essenciais &ara o esta3eeci'ento #as rea$5es intersu34etivas #as quaise'ergeria a crian$a co'o su4eito #a inguage'! 8aí o interocutor ser usua'ente







a&resenta#o nos tra3ahos #essa inha co'o o =Outro= ou se4a co'ore&resentante #a ateri#a#e nu'a rea$%o inter0su34etiva (cf! #e Le'os @H aGLier0#e0Pito I Arantes @HG #e Castro @H)!<esse as&ecto a &ro&osta s.cio0interacionista a&ro2i'a0se inicia'ente #o &ensa'ento #e PygotsDy (@B) (cf!#e Le'os @H) e &osterior'ente #a >sican7ise e #a An7ise #o 8iscurso (cf! #eLe'os @aG #e Le'os @a)!

8e PygotsDy o s.cio0interacionis'o 3uscou incor&orar o &a&e atri3uí#o 9 inguaenti#a#e que &or ser socia'ente co'&artiha#a ao 'es'o te'&o que /instru'enta na aquisi$%o #o conheci'ento intro#u* a crian$a no curso #e u'#esenvovi'ento s.cio0hist.rico! ;'a reto'a#a ao &ensa'ento #e PygotsDy &o#en%o o3stante &rover u' 'eio #e a&ro2i'ar0se u'a conce&$%o s.cio0construtivista#e aquisi$%o #a inguage' #e hi&.teses que su&5e' u' 'aior grau #e#eter'ina$%o quanto 9 for'a #as ínguas a &artir #o esta#o inicia #o &rocesso #eaquisi$%o!

PygotsDy (@B) atri3ui 9 inguage' ver3a ou se4a 9 íngua reai*a#a co'o for'a#e e2&ress%o no #iscurso u' &a&e centra no #esenvovi'ento cognitivo! A

crian$a #e &osse #a íngua co'o instru'ento #esenvoveria o que / cha'a#o #e=&ensa'ento ver3a= 0 ativi#a#e 'enta que ao tornar0se consciente ou #ei3era#ano &ane4a'ento #e a$5es vota#as 9 sou$%o #e u'a tarefa cognitiva quaquernecessita #e u'a inguage' #e a&oio! PygostDy enfati*a que esse =&ensa'entover3a= e' contra&osi$%o 9 faa n%o seria inato e si' #eter'ina#o socio0historia'ente! Assi' ao esta3eecer #istin$%o entre &ensa'ento ver3a e faaPygotsDy atri3ui u' car7ter socio0hist.rico ao &ri'eiro e 3io.gico a esta ,ti'aBB!

A 'e#ia$%o e2erci#a &ea íngua na aquisi$%o #e conceitos e #o #iscurso organi*a#ono #esenvovi'ento #o &ensa'ento .gico / vista co'o o &a&e crucia assu'i#o&or fatores s.cio0hist.ricos no #esenvovi'ento cognitivo! A a$%o #e agentessociais nesse #esenvovi'ento seria n%o o3stante restringi#a &eo cronogra'a

'aturaciona #a crian$a! A&enas estan#o a crian$a nu'a =*ona #e #esenvovi'entoi'inente= &o#eria sua intera$%o co' o a#uto aceerar a #esco3erta #a sou$%o &arau'a #a#a situa$%o0&ro3e'a na #in6'ica #o &rocesso evoutivo!

A&ro2i'ar a &ro&osta s.cio0construtivista &ara a aquisi$%o aquisi$%o #a inguage'#o &ensa'ento #e PygotsDy requer trans&ortar o &a&e 'e#ia#or #a inguage'&ara atuar na aquisi$%o #a &r.&ria ínguage' (cf! #e Le'os @H3)! a*0senecess7rio contu#o #istinguir os #iferentes significa#os #o ter'o inguage' nesseconte2to &ara faciitar o enten#i'ento #as #iferentes #i'ens5es #essa &ro&osta!Assi' a inguage' co'o íngua reai*a#a no #iscurso incor&ora to#o o significa#os.cio0hist.rico que he &ossa ser atri3uí#o! Esta reai*a$%o viria a interferir naaquisi$%o #a inguage' enten#i#a co'o íngua (equivaente a u'a íngua interna

construí#a) ao 'es'o te'&o que &ro'overia a constitui$%o #a crian$a co'osu4eito #a inguage' enten#ia co'o for'a #e e2&ress%o!

8e acor#o co' a conce&$%o #e PygotsDy u'a interfer?ncia #essa nature*a estariacon#iciona#a ao cronogra'a #e #esenvovi'ento #a crian$a! ;'a ve* que ainterfer?ncia no #esenvovi'ento cognitivo estaria su3'eti#a ao cronogra'a #esteu'a atua$%o #a inguage' no #o'ínio #a íngua teria #e o3e#ecer o cronogra'a#essa ,ti'a! A incor&ora$%o #o &ensa'ento #e PygostsDy e' u'a teoria #aaquisi$%o #a inguage' &arece &ois &ressu&or u'a conce&$%o #e íngua fun#a#anu'a &rogra'a$%o 3io.gica es&ecífica res&ons7ve &or ta cronogra'a #e#esenvovi'ento! Logo a incor&ora$%o #o &ensa'ento #e PygotsDy a u'a teoria#e aquisi$%o #a inguage' n%o &arece requerer a hi&.tese #e in#eter'ina$%o

su34acente 9 &ro&osta s.cio0interacionista!





O3serva0se que as #ificu#a#es #e se assu'ir tota in#eter'ina$%o no &rocesso #eaquisi$%o #a inguage' t?' si#o a&onta#as e eva#as e' conta no 6'3ito #eteorias #e incor&ora' &rocessos construtivos ao #esenvovi'ento ing1ístico! >eters(@HJ) &or e2e'&o assinaa que quaquer &rocesso #e reestrutura$%o &ressu&5ea &erce&$%o #e #eter'ina#as &ro&rie#a#es #o sina ac,stico co'o &assíveis #esere' ing1istica'ente reevantes! Scar&a (@) consi#era o &a&e #a &ros.#ia

&ro'oven#o u' 3ootstra&&ing fono.gico e' rea$%o a u' 'o#eo #e ; ins&ira#ona Teoria #a Oti'i#a#e! A3ano que ve' #esenvoven#o u'a inha #e &esquisainseri#a na Teoria #a A$%oB- co' vistas a caracteri*ar u' continuu' evoutivo #asens.rio0'otrici#a#e 9 cogni$%o fun#a#o no conceito #e gesto articuat.rio (cf!A3ano @) consi#era a &ossi3ii#a#e #e conciia$%o #essa &ers&ectiva co' u'conceito #e ; ta co'o a&resenta#o naquea teoria (A3ano co'unica$%o&essoa)!

A i#/ia #e &rocessos construtivos &o#e ser &ortanto co'&ati3ii*a#a co' hi&.tesesque &ressu&onha' restri$5es 9 for'a #e ínguas a sere' a#quiri#as a &artir #einfor'a$%o #is&oníve no esta#o inicia #o &rocesso ou #as &ro&rie#a#es #esiste'as &erce&tuais (articuat.rios) #e#ica#os ao &rocessa'ento ing1ístico! <ote0

se que o &rocesso #e aquisi$%o conce3i#o na &ro&osta s.cio0interacionista to'a acrian$a a &artir #o 'o'ento e' que esta faa! Muito #o &rocesso #e aquisi$%o #eu'a íngua transcorre contu#o antes que &ro#u$%o #a faa se reai*e (cf! N)!

ran#e &arte #os estu#os e' aquisi$%o #a inguage' orienta#os &ea &ers&ectivas.cio0interacionista vota0se &ara as&ectos #o #esenvovi'ento reativos ao /2ico9 se'6ntica ou &ara ha3ii#a#es #e nature*a #iscursiva (cf! #e Castro (Ca'&os)@H-G @BG igueira @FFG @HJG @JG @G >erroni Si'5es @FFG @FHG@HG @@)! Z &ossíve &ois que os &rocessos #e #esenvovi'ento caracteri*a#osnessa &ro&osta ain#a que &ossa' n%o ser necess7rios 9 constru$%o #e &ri'itivosing1ísticos corres&on#a' a &rocessos requeri#os e' #o'ínios es&ecíficos #ainguage'!

N! >roce#i'entos #e aquisi$%o e ha3ii#a#es #e &rocessa'ento ing1ístico #ecrian$as

;' requisito fun#a'enta #e u'a teoria #a aquisi$%o #a inguage' consiste e'&rover u' 'o#eo #a #in6'ica #esse &rocesso ou se4a #os &roce#i'entos atrav/s#os quais a aquisi$%o #e u'a íngua quaquer se reai*a! 8es#e os anos F a>sicoogia Cognitiva te' 3usca#o caracteri*ar &roce#i'entos #e aquisi$%o #e u'aíngua 'aterna que &o#e' &ressu&or 'aior ou 'enor grau #e #eter'ina$%oquanto 9 for'a #as ínguas hu'anas! 8iferente'ente #as teorias #e 3ase

interacionista aci'a a&resenta#as os &roce#i'entos #e aquisi$%o s%o conce3i#os a&artir #e u' 'o#eo #o &rocessa'ento #o 'ateria ing1ístico &ea crian$a!

<o artigo c7ssico #e @F +ever conce3e estrat/gias &erce&tuais &ara a aquisi$%o#e u'a &ri'eira íngua que visa' a e2trair senti#o #e enuncia#os ing1ísticos a&artir #e generai*a$5es quanto 9 for'a su&erficia (ou configura$%o) #os 'es'os!Tais estrat/gias era' vistas co'o su3'eti#as a restri$5es gerais 9 &erce&$%o enesse &onto era' situa#as as 3ases cognitivas &ara a aquisi$%o #a inguage'! A&ro&osta #e +ever n%o se a&resentava contu#o antagVnica 9 Teoria Ling1ísticau'a ve* que as estrat/gias &erce&tuais incor&orava' u'a s/rie #e &ressu&ostosgra'aticais (tais co'o a reev6ncia #a or#e' #os consituintes ing1ísticos areev6ncia #e &aavras funcionais) que teria' #e ser atri3uí#os a u'a ;! Ao ongo

#essa #/ca#a u'a s/rie #e estrat/gias #e aquisi$%o foi a&resenta#a (cf! Cro'er@F)! O &ro3e'a #a utii*a$%o #o conceito #e estrat/gia no estu#o #a aquisi$%o





#a inguage' resi#ia contu#o no fato #e &or u' a#o confun#ire'0se estrat/gias#e co'&reens%o ('eios #e se atri3uir senti#o a u' enuncia#o) co' estrat/gias #eaquisi$%o #e íngua (cf! Corr?a @HBG @H) e &or outro no fato #e a teoria #eíngua ent%o &ressu&osta (o 'o#eo &a#r%o (Cho'sDy @J)) requerer a aquisi$%o#e regras es&ecíficas 0 conce&$%o que se 'ostrou i'&ro#utiva (cf! B)! Co' isso asestrat/gias &ro&ostas ain#a que #esse' conta #o &a#r%o #e res&ostas #e crian$as

e' tarefas #e co'&reens%o n%o era' ca&a*es #e e2&icar a #in6'ica #o &rocesso#e aquisi$%o!

<u'a inha 'enos co'&ro'eti#a co' a Teoria Ling1ística e'3ora &ressu&on#ou'a s/rie #e uni#a#es ing1ísticas co'o &ri'itivos So3in (@F-G @HJ) conce3eu&roce#i'entos que aquisi$%o #e ínguas a &artir #aquio que enuncia#os ing1ísticosteria' #e &erce&tua'ente saiente e' quaquer íngua e que &u#esse sergra'atica'ente reevante! So3in (@HJ) &artin#o #e u' a'&o estu#oco'&arativo entre #iferentes ínguas #esenvove a conce&$%o #e &rincí&ioso&eracionais universais for'ua#os e' ter'os #e instru$5es &ara u' 'ecanis'o#e aquisi$%o #a inguage'! A aus?ncia #e u'a teoria #e íngua &or u' a#o e #eu' 'o#eo #e &rocess'ento ing1ístico no qua sai?ncia &erce&tua &u#esse ser

caracteri*a#a #ificuta' contu#o essa &ro&osta!

Machinney (@HF) nu'a &ers&ectiva 'enos concii7ve co' a Teoria Ling1ísticaa&resentou o cha'a#o 'o#eo #a co'&eti$%o 0 'o#eo &ro3a3iístico segun#o oqua u' 'a&ea'ento for'a0fun$%o / caracteri*a#o &on#eran#o0se a i'&ort6nciareativa #e u'a =for'a= na íngua (ta co'o a or#e' #e &aavras) e seu custo #e&rocessa'ento! 8a#os #e #iferentes ínguas servira' #e 3ase &ara sua &ro&osta!Contu#o a fata #e res&a#o #e 3ase e2&eri'enta &ara o que / ti#o co'o f7ci #e&rocessar aia#a a car?ncia #e u'a teoria #e íngua te' co'o resuta#o 'ais u'invent7rio #escritivo 3asea#o e' crit/rios #iversifica#os #o que &roce#i'entosque &ossa' e2&icar o 'o#o co'o o &rocesso #e aquisi$%o se reai*a!

O &ossíve efeito #e &ro&rie#a#es #istri3ucionais e conting?ncia se'6ntica foie2&ora#o &or Maratsos I ChaDey (@H@) no que se refere 9 i#entifica$%o #ecategorias gra'aticais! A &ro&osta #e Maratsos I ChaDney incor&orai'&icita'ente u'a s/rie #e &ri'itivos ing1ísticos! Entretanto esses&roce#i'entos &arece' acarretar &ro3e'as co'uns a &roce#i'entos #ea&ren#i*age' in#utiva n%o satisfa*en#o &ortanto aos crit/rios #e a&ren#i3ii#a#erequeri#os #e teorias #e aquisi$%o #e ínguas naturais (ver >inDer @HF)!

Mais recente'ente &roce#i'entos #e nature*a cone2ionista t?' si#ocaracteri*a#os &ara 'o#ear o &rocesso #e aquisi$%o (ou #e a&ren#i*age') #aíngua 'aterna (cf! >unDett @F)! Tais &roce#i'entos #e 3ase e'inente'enteassociacionista s%o e' &rincí&io concii7veis co' 'o#eos #e cunho &ro3a3iístico

tais co'o o #e Machinney (@HF)! Mo#eos &ro3a3iísticos ou 'o#eoscone2ionistas &ara a aquisi$%o #a inguage' requere' n%o o3stante u'a teoria#e íngua que se4a co' ees co'&atíve! A Teoria #a Oti'i#a#e a&resenta0se co'ou'a &ossíve 3ase te.rica &ara tais 'o#eos 'uito e'3ora esta &ressu&onha'aior grau #e #eter'ina$%o e es&ecifici#a#e #e #o'ínio #o que &roce#i'entoscone2ionistas 0 caracteristica'ente in#e&en#entes #e #o'ínio usua'ente&ressu&5e'! <o +rasi u'a inha #e &esquisa e'ergente 3usca u'a a3or#age'cone2ionista &ara a aquisi$%o #a inguage' (cf! >oerch et a @H)!

As &ro&ostas &ara &roce#i'entos #e aquisi$%o #e íngua 'aterna conce3i#as at/ent%o &arte' #e u' est7gio #o &rocesso no qua uni#a#es e2icais 'orfo.gicas esint7ticas 47 s%o seg'enta#as! >o#e0se #i*er &ortanto que i#a' co' o &rocesso

#e aquisi$%o #a inguage' nu'a fase avan$a#a quan#o co'&ara#a co' o&rocessa'ento #o 'ateria ing1ístico que se o&era at/ que se &ossa atri3uir 9



crian$a a seg'enta$%o #e tais uni#a#es! Aternativa'ente nu'a a3or#age'&sicoing1ística &ara aquisi$%o #a inguage' que ta'3/' to'ou for'a nos anosF 3usca0se caracteri*ar o que a crian$a &rocessa #o sina ac,stico (vincua#o oun%o a outros estí'uos que contri3ua' &ara a i#entifica$%o #e seu significa#o)antes #e ea e'itir enuncia#os caracteristica'ente ing1ístico (ver hist.rico erefer?ncias e' Meher I 8u&ou2 @)!

Os estu#os #a &erce&$%o #a faa &or 3e3?s t?' revea#o que 'uito #o &rocesso #eaquisi$%o #a inguage' transcorre antes #e a crian$a atuar inguistica'ente &or'eio #a faa! ;'a s/rie #e resuta#os sugere a necessi#a#e #e u'a teoria #aaquisi$%o #a inguage' incor&orar u' a&arato &erce&tua ata'ente es&eciai*a#o&ara o &rocessa'ento #e ínguas que se4a &osto e' funciona'ento aos &ri'eiroscontatos #a crian$a co' u'a íngua! O rec/'0nasci#o / &or e2e'&o ca&a* #e#iscri'inar 'eo#ias #e vo*es (Asin >isoni usc*yD @H-)! Aos - 'eses 3e3?sorienta'0se &ea vo* #a '%e (cf! LocDe @F)! Aos 'eses reconhece' o &a#r%ofonot7tico #a íngua e' aquisi$%o (usc*yD et a @N)! A&arente'enteca&aci#a#es fon/ticas #iscri'inat.rias que se #esenvove' nos &ri'eiros 'eses #evi#a &o#e' ser #eter'inantes #e u'a =sur#e*= &ara #istin$5es que n%o s%o

fon?'icas na íngua 'aterna o que sugere que a i#entifica$%o #o siste'afono.gico &o#e se reai*ar antes 'es'o #e uni#a#es e2icais sere' seg'enta#as(8u&ou2 I >e&erDa'& no &reo)! 8iante #essas ca&aci#a#es a necessi#a#e #esu&or u'a &rogra'a$%o 3io.gica inguistica'ente es&ecífica e a &ossi3ii#a#e #eu' 3ootstra&&ing fono.gico ou via &ros.#ia t?' si#o a'&a'ente consi#era#as(Christo&he I 8u&ou2 @FG Scar&a @)!

Ta'3/' no que se refere 9 sinta2e e ao /2ico ca#a ve* 'ais o estu#o #o &rocesso#e aquisi$%o #a inguage' vota0se &ara as ca&aci#a#es #e &rocessa'ento #ecrian$as co' i#a#e inferior a #ois anos quan#o 'uitas ain#a n%o &ro#u*e'enuncia#os #e 'ais #e u'a &aavra! Constata0se &or e2e'&o que crian$as antes#e &ro#u*ire' inguage' faa#a s%o sensíveis a or#e' #os constituintes #a

íngua #istinguin#o e' fun$%o #esta os &a&/is #e agente e o34eto #a a$%o (cf!irsh0>aseD I oinDoff @@)! +e3?s #e 'eses a&resenta'0se sensíveis afronteiras sintag'7ticas (usc*yD et a @B) e a uni#a#es e2icais (a2'an@N)! Aos @@ 'eses crian$as &arece' #intinguir no'es (Myers et a! @) e sersensíveis a 'orfe'as funcionais (Shafer et a! @H)!

<o +rasi o estu#o #a aquisi$%o #a inguage' #o &onto #e vista #o &rocessa'entoing1ístico te' si#o con#u*i#o nu'a inha #e &esquisa que teve inicío e' 'ea#os#a #/ca#a #e H! <u'a &ri'eira inst6ncia foi consi#era#a a necessi#a#e #e sefor'uar u' 'o#eo #o esta#o est7ve #o #esenvovi'ento ing1ístico e' ter'os#e &rocessa'ento #e 'o#o a #istinguire'0se &ro3e'as #e aquisi$%o #e íngua #e&ro3e'as #e #esenvovi'ento #e ha3ii#a#es #e &rocessa'ento #a#o que a'3os

&o#e' se confun#ir nos #a#os #o #ese'&enho ing1ístico #a crian$a! (Corr?a@HG @JaG 3)! <u' segun#o 'o'ento 3ucou0se questionar a necessi#a#e #ese atri3uir a crian$a #ificu#a#es na aquisi$%o #e for'as &rono'inais a &artir #eu' 'o#eo e' que as fun$5es assu'i#as &or estas for'as #ecorre' #e con#i$5es#e &rocessa'ento es&ecíficas (Corr?a @JcG @a 3) (cf! -!B)! A &ro&osta #e#istinguir ha3ii#a#es #e&en#entes #o siste'a co'&utaciona #a íngua #eha3ii#a#es #e &rocessa'ento es&ecíficas no #esenvovi'ento ing1ístico orienta otra3aho #e Ro#rigues (@) so3re a &ro#u$%o #e senten$as coor#ena#as! Maisrecente'ente essa inha te'0se vota#o &ara a i#entifica$%o #e ha3ii#a#es #e&rocessa'ento no que concerne 9 &erce&$%o #e uni#a#es 'orfo.gicas e aoesta3eeci'ento #e rea$5es #e concor#6ncia &or crian$as co' i#a#e inferior a #oisanos (Corr?a @cG <a'e e' &re&!) assi' co'o a #istin$%o entre ha3ii#a#es

#e &rocessa'ento ing1ístico 'ais #ireta'ente #e&en#entes #o siste'aco'&utaciona #a íngua #e outras n%o #ireta'ente a este vincua#as e'&orta#ores #e #/ficits #a cogni$%o (#e reitas a sair)!



J! ;' 3aan$o fina

Este artigo 3uscou a&resentar os #esenvovi'entos #a &esquisa e' aquisi$%o #ainguage' co'&on#o u' &anora'a hist.rico0te'7tico #esta segun#a 'eta#e #es/cuo que &er'itisse situar a &esquisa e' aquisi$%o #a inguage' con#u*i#a no+rasi a &artir #o 'o'ento e' que teve início h7 quase - anos! <essaretros&ectiva &rocurou0se evantar o que houve ou h7 #e 'ais controverso notrata'ento #esse te'a #es#e a for'ua$%o #a cha'a#a hi&.tese inatista ei#entificar os &ontos e' que essa controv/rsia resi#e na tentativa #e #issov?0a!

A &rinci&a constrov/rsia #i* res&eito ao quanto #e infor'a$%o reativa 9s&ro&rie#a#es #as ínguas hu'anas estaria #is&oníve no esta#o inicia #o &rocesso#e aquisi$%o! As &rinci&ais #ificu#a#es #ecorre' &or u' a#o #a fata #e u''o#eo #e íngua que se4a to'a#o co'o re&resentativo #o esta#o est7ve #e#esenvovi'ento na 'aioria #as a3or#agens &ara o #esenvovi'ento ing1ístico e&or outro #a necessi#a#e #e se e2&icitar nu' 'o#eo #e íngua seus 'o#os #earticua$%o co' siste'as #e #ese'&enho!

A Teoria Ling1ística na sua &rinci&a vertente enca'inha0se ho4e &ara afor'ua$%o #e u' 'o#eo que e2&icite ta articua$%o! Co' isso #ever7 ser&ossíve caracteri*ar o quanto #as restri$5es a for'a #as ínguas hu'anas &o#ea#vir #o 'o#o #e o&era$%o #esses siste'as! Ao 'es'o te'&o 'o#eosaternativos v?' sen#o &or&ostos o que #ever7 &er'itir que se avaie o &otenciae2&anat.rio #e teorias 'ais ou 'enos #ete'inísticas #a for'a #as ínguashu'anas a &artir #e u'a ;! O estu#o #a aquisi$%o #a inguage' vota0se &or suave* 'ais #ireta'ente &ara as ha3ii#a#es #e &rocessa'ento #e crian$as #e tenrai#a#e o que &er'ite u'a 'ehor caracteri*a$%o #o que h7 &ara ser a#quiri#o a&artir #a &ro#u$%o #a faa e #o que #eve estar!#is&oníve no esta#o inicia #o&rocesso!

A #es&eito #e 'uitos #os &ercursos &ara o estu#o #a aquisi$%o #a inguage' n%otere' si#o &ro#utivos e #o car7ter insatisfat.rio #e 'uitas #as &ro&ostas aquirevisa#as o resuta#o #a &esquisa e' aquisi$%o #a inguage' nos ,ti'os - te'u' sa#o &ositivo! Aquee que ho4e ingressar no estu#o #a aquisi$%o #a inguage'encontra u' ca'&o 'enos confituoso e &ro3e'as 'ais 3e' #efini#os #o que h7B ou - anos!atr7s! <o que se refere ao estu#o #a aquisi$%o #a inguage'con#u*i#o no +rasi verifica0se a a'&ia$%o #o interesse nessa 7rea e u'a 'aior#iversifica$%o #e a3or#agens #o que nos anos F! Z entretanto &ro&orciona'ente&equeno o n,'ero #e &esquisa#ores vota#os &ara a aquisi$%o #a íngua 'aternano que concerne 9 sua i#entifica$%o no &aís!

O estu#o #a aquisi$%o #a inguage' to'a#o e' senti#o a'&o co'&orta n%oo3stante u'a s/rie #e t.&icos n%o incuí#os nessa retros&ectiva e que no +rasit?' ti#o 'aior #esenvovi'ento! Estes incue' a/' #o 47 'enciona#o estu#o #o#esenvovi'ento #e ha3ii#a#es #iscursivas (cf! -!B) a aquisi$%o #a escrita(A3aurre @) os &rocessos #e eitura e o etra'ento e' gera (ri''0Ca3ra@HG Sciar0Ca3ra @H) assi' co'o a consci?ncia 'etaing1ística e sua rea$%oco' a afa3eti*a$%o (cf! Sciar0Ca3ra @H)BN! Ca#a u' #esses te'as a3re u'ca'&o te.rico &r.&rio n%o necessaria'ente integra#o ao #a aquisi$%o #a íngua'aterna e' senti#o estrito! Situ70os teorica'ente iria 'uito a/' #o que se&o#eria requerer nos i'ites #esse artigo! Acre#ita0se n%o o3stante que u'&osiciona'ento e' rea$%o 9s quest5es fun#a'entais / crucia quaquer que se4a o

as&ecto #o #esenvovi'ento ing1ístico consi#era#o!





REER]<C"AS +"+L"OR^"CAS:

A+A;RRE! M! +! (@) ori*ontes e i'ites #e u' &rogra'a #e investiga$%o e'aquisi$%o #a escrita! "n: La'&recht R!R! (org!) Aquisi56o a 1inguage#: 9uestese An;lises! >orto Aegre: E8">;CRS! X LinDs

A"T"C"SO< ! (@F) The Articulate <a##al ! Lon#on: utchinson X LinDs

AL+A<O E! (@HF) E'ergin#o #a ius%o re#ucionista e' &sicoing1ística! Caernose ,stuos 1ing78sticos 12: N0@N X LinDs

(@) O gesto articuat.rio co'o uni#a#e fVnica a3strata: in#ícios #afaa infanti e evi#?ncias #a faa a#uta! "n: La'&recht R!R! (org!) Aquisi56o a

1inguage#: 9uestes e An;lises! >orto Aegre: E8">;CRS! X LinDs

ALLE< !>!+! I >!P! PA< +;RE< (@F@) Cho#s=y: Selecte Reaings! O2for#:O;>! X LinDs

A<T"<;CC" ! I 8! >AR"S" (@F-) Eary anguage acquisition: a 'o#e an# so'e#ata! "n: C!A! erguson I 8!"!So3in (e#s!) Stuies of Chil 1anguage0evelop#ent ! <eK YorD: ot Reinehart I inston! X LinDs

ASL"< R!<! 8!+! >"SO<" >!! ;SCY (@H-) Au#itory #eveo&'ent in s&eech&erce&tion in infancy! "n: M! aith I ! Ca'&os (e#s!) Car#ichael>s 4anoo= ofChil Psychology: ?nfancy an 0evelop#ental Psychoiology ! <eK YorD: ohn iey

I Sons! X LinDs

AT""<SO< M! (@HB) ,*planations in the Stuy of Chil 1anguage 0evelop#ent !Ca'3ri#ge: C;>! X LinDs

A;ST"< ! (@B) 4o" to o things "ith "ors! O2for#: O;>! X LinDs

+ATES E! (@F) 1anguage an Conte*t: The Acquistion of Prag#atics! <eK YorD:Aca#e'ic >ress! X LinDs

+ATES E! L! CAMA"O<" I P! POLTERRA (@F) The acquisition of &erfor'atives&rior to s&eech! "n: E! Ochs I +!+! Scheffehn (e#s!) 0evelop#ental Prag#atics!<eK YorD: Aca#e'ic >ress! X LinDs

+ATES E! I +! MAC"<<EY (@HB) unctionaist a&&roaches to gra''ar! "n: E!anner I L! eit'an (e#s!)1anguage Acquisition: The State of the Art ! <eK YorD:C;>! X LinDs

+ELL;" ;! S! MARS A! +"RLE I ! SA+O (@-) 8issociation 3etKeenanguage an# cognitive functions in iia's syn#ro'e! "n: 8! +isho& I ! Mogfor#(e#s!) 1anguage 0evelop#ent in ,*ceptional Circurnstances! ove: LaKrenceEr3au'! X LinDs

+ERO ! (@JH) The chi#_s earning of Engish 'or&hoogy! .or 14: @J0@FF!X LinDs



+EPER T!! (@Fa) The cognitive 3asis for inguistic structures! "n: ! R! ayes(e#!) Cognition an the 0evelop#ent of 1anguage! <eK YorD: ohn iey I Sons!

X LinDs

(@F3) The infuence of s&eech &erfor'ance on inguistic structure! "n:! ores #_ Arcais I !!M! Levet! (e#s!) Avances in Psycholinguistics!A'ster#a': <orth oan#! X LinDs

+"SO> 8!P! M! (@H) Unco##on Unerstaning: 0evelop#ent @ 0isorers of1anguage Co#prehension in Chilren! ove: >sychoogy >ress! X LinDs

+LOOM L! (@F) 1anguage 0evelop#ent: or# an unction in ,#ergingra##ars! Ca'3ri#ge Mass: M"T >ress! X LinDs

(@F-) /ne .or at a Ti#e! The ague: Mouton! X LinDs

+L;ME<TAL L! (@F) 1anguage @ Psychology ! <eK YorD: ohn iey I Sons!

X LinDs

+ORER ! I ! E`LER (@HF) The 'aturation of synta2! "n: T! Roe&er IE!iia's (e#) Para#eter-setting in 1anguage Acquisition! 8or#recht: Rei#e!

X LinDs

+OERMA< M! (@F-) ,arly Syntactic 0evelop#ent: A Cross-linguistic Stuy! "ithspecial reference to innish! Ca'3ri#ge: C;>! X LinDs

(@HB) Reorgani*ationa &rocesses in e2ica an# syntactic #eveo&'ent!"n: E! anner I L! eit'an (e#s!) 1anguage Acquisition: The State of the Art ! <eKYorD: C;> X LinDs

(@HJ) hat sha&es chi#ren_s gra''arW! "n: 8!"! So3in (e#!) The

Crosslinguistic Stuy of 1anguage Acquisition vo!B: Theoretica "ssues! is#ae<! !: LaKrence Er3au'! X LinDs

+RA"<E M!8!S! (@-) The ontogeny of syntactica &hrase structure: the first&hase! 1anguage 3: @0@-! X LinDs

+RO< R! (@F-) A irst 1anguage: The ,arlier Stages! ar'on#sKorth: >enguin+ooDs! X LinDs

+R;<ER ! S! (@H-) Chil>s Tal=: 1earning to Use 1anguage! O2for#: O;>!X LinDs

CAMA"O<" L! (@F) Chi#0a#ut an# chi#0chi# conversations: an interactionaa&&roach! "n E! Ochs I +!+! Scheffein (e#s!) 0evelop#ental Prag#atics' <eK YorD:Aca#e'ic >ress! X LinDs

COMSY <! X@J RevieK of SDinner_s Per3a +ehavior! "n: L!A! aDo3ovits IM!S! Miron (e#s!) (@F) Reaings in the Psychology of 1anguage! EngeKoo# Ciffs<! ! >rentice a! X LinDs

(@J) Aspects of the Theory of Synta* ! Ca'3ri#ge Mass!: The M"T

>ress! X LinDs



(@H@) 1ectures on overn#ent an Bining! 8or#recht: oris!X LinDs

(@H) +no"lege of 1anguage! <eK YorD: >raeger! X LinDs

(@J) The <ini#alist Progra#! Ca'3ri#ge Mass: The M"T >ress!X LinDs

(@F) <eK ori*ons in the Stu#y of Language! 0','1'T'A! 13! E#i$%oEs&ecia: Cho'sDy no +rasi: @0B! X LinDs

CR"STO>E A! I E! 8;>O;` (@) +ootstra&&ing e2ica acquisition: the roe of&roso#ic structure! The 1inguistic Revie"! 13: -H-0N@B! X LinDs

CLAR E! (@-) The 1e*icon in Acquisition! Ca'3ri#ge: C;>! X LinDs

CLEME<TS !<! I E! ;ME (@J) The "nterna Organi*ation of S&eech Soun#s!

"n: o#s'ith ! (e#) The 4anoo= of Phonological Theory ! O2for#: +acDKe!X LinDs

COE< ! I M!T! LE <ORMA<8 (@H) Language #eveo&'ent in chi#ren Kithsi'&e0&arieta eft0he'is&here e&ie&sy! Brain @ 1anguage N: N0NBB!

X LinDs

CORREA L! M! S! (@HB) Strategies in the acquistion of reative causes! "n: !Aitichison I <! arvey (e#s!).or=ing Papers of the 1onon PsycholinguisticsResearch roup 4: N0J! X LinDs

(@H) On the co'&rehension of reative causes: A #eveo&'enta stu#yKith reference to >ortuguese! ;n&u3ishe# >h8! 8issertation! ;niversity of Lon#on!

X LinDs

(@Ja) An aternative account of chi#ren_s co'&rehension of reativecauses! ournal of Psycholinguistic Research' BN (-): @H-0B-! X LinDs

(@J3) The reative #ifficuty of chi#ren_s co'&rehension of reativecauses: A &roce#ura account! "n: !E! <eson I ! R/ger (e#s!) Chilren>s1anguage H is#ae <!!: LaKrence Er3aun! X LinDs

(@Jc) A &urifuncionai#a#e #o &rono'e no #esenvovi'ento ing1ístico

reconsi#era#a! Caernos e ,stuos 1ing78sticos 2: @J-0@B! X LinDs

(@) 8ificu#a#es e &otenciai#a#es #o uso #o '/to#o e2&eri'enta noestu#o #a aquisi$%o #a inguage'! "n: M!!>! #e Castro (org!) / <Dtoo e o 0aono ,stuo a 1inguage#! Ca'&inas: E#! #a ;<"CAM>! X LinDs

(@a) A &ro#u$%o #e senten$as no #iscurso e a quest%o #a refer?ncia&rono'ina na aquisi$%o #a inguage' recooca#a! "n: L! ! Ca3ra I ! Morais(orgs!) ?nvestigano a 1inguage#: ,nsaios e# ho#enage# a 1eonor Scliar-Caral !orian.&ois: E#! Muheres! X LinDs

(@3) Sef0correction in the esta3ish'ent of &rono'ina reference

an# the the'atic su34ect strategy reconsi#ere#! Tra3aho a&resenta#o no P"""



"nternationa Congress for the Stu#y of Chi# Language San Se3astian! @B0@ #e 4uho! X LinDs

(@c) As&ectos #o &rocessa'ento #a concor#6ncia #e g?nero!Tra3aho a&resenta#o no " orDsho& +rasieiro "nternaciona so3re >rocessa'ento#e Linguagens orian.&ois @0@F #e nove'3ro!! X LinDs

CROMER R! ! (@FN) The #eveo&'ent of anguage an# cognition: The Cognitiony&othesis! "n: R! ! Cro'er (@@) 1anguage an Thought in Eor#al an4ancappe Chilren! O2for#: O;> (O3ras reuni#as e#i$%o &.stu'a)!

X LinDs

(@F) 8eveo&'enta strategies for anguage! "#! i3i#! X LinDs

(@H@) Reconce&tuai*aing Language Acquisition an# Cognitive8eve&'ent! "#! "3i#! X LinDs

(@@) The Cognition y&othesis of anguage acquisitionW "#! i3i#!X LinDs

C;L"COPER >! (@F) Synta* ! <eK YorD: Aca#e'ic >ress! X LinDs

C;RT"SS S! (@H@) 8issociations 3etKeen anguage an# cognition: cases an#i'&ications! ournal of Autis# an evelop#ental isorers 11: @J0B!

X LinDs

8E CASTRO (CAM>OS) M!! >! (@H-) >rocessos #ia.gicos e constru$%o #einfer?ncias e 4ustificativas na aquisi$%o #a inguage'! Tese #e #outora#o in/#ita!;<"CAM>! X LinDs

(@B) Apreneno a Argu#entar: U# <o#ento a Constru56o a

1inguage#! Ca'&inas: E#itora #a ;<"CAM>! X LinDs

(@H) So3re a inter&reta$%o e os efeitos #a faa #a crian$a! 1etras e

4o$e 112! Atas #o "P Encontro <aciona so3re Aquisi$%o #a Linguage'! >ortoAegre: @F! X LinDs

8E RE"TAS M! C! (e' &re&) Avaia$%o #as ha3ii#a#es ing1ísticas #e &orta#ores#e Sín#ro'e #e iians! 8isserta$%o #e Mestra#o >;C0Rio! X LinDs

8E LEMOS C!T! ! (@FJ) The use of ser e estar Kith &articuar reference to chi#anguage acqusition in +ra*iian >otuguese! ;n&u3ishe# >h8! 8issertation!;niversity of E#in3urgh! X LinDs

(@H@) "nteractiona &rocesses an# the chi#_s construction of anguage!"n: ! 8eutsch (e#!) The Chil>s construction of language! Lon#on: Aca#e'ic >ress!

X LinDs

(@Ha) So3re aquisi$%o #e inguage' e seu #ie'a (&eca#o) origina!"n: ! M! Meise (e#!) AquisiciFn e lengua$e GAquisi56o a linguage#! ranDfurt:Pervuert! X LinDs

(@H3) A sinta2e no es&eho! Caernos e ,stuos 1ing78sticos1!: J0@J! X LinDs



(@H) ;'a a3or#age' socio0constutivista #a aquisi$%o #a inguage':u' &ercurso e 'uitas quest5es! Anais o ? ,ncontro Eacional e Aquisi56o a1inguage# CEAAL0>;C0RS! X LinDs

(@B) Los &rocessos 'etaf.ricos y 'eto'ínicos co'o 'ecanis'os #eca'3io! Sustratu# 1"1:@B@0@-J! X LinDs

(@a) Ten#?ncias #e u'a Aquisi$%o #a Linguage' +rasieira: So3re o"nteracionis'o! Letras #eo4e Pou'e es&ecia! X LinDs

(@3) A crian$a co'(o) &onto #e interroga$%o! "n: La'&recht R!R!(org!) Aquisi56o a 1inguage#: 9uestes e An;lises! >orto Aegre: E8">;CRS!

X LinDs

8E LEMOS C!T! ! I M! ! #e Castro Ca'&os (@FH) Agu'as o3serva$5es so3re autii*a$%o #o 'o#eo &iagetiano e' recentes estu#os #e aquisi$%o #ainguage'! Caernos e ,stuos 1ing78sticos 1: J@0-! X LinDs

8E<<"S M! (@H) 8iscourse in Chi#ren Kith <euro#eveo&'enta 8isor#er Earyoca +rain "n4ury or Chi#hoo# Acquire# +rain "n4ury! Brain an 1anguage #1:-J0-F! X LinDs

8;>O;` E! I S! >E>ERAM> (no &reo) ossi 'arDers of anguage #eveo&'ent:&honoogica _#eafnesses_ in afut s&eech &rocessing! "n: +!LaDs an# ! 8uran#(e#s!) Cognitive Phonology ! O2for#: O2for# ;niversity >ress! X LinDs

EL"` S! ! (@B) Language acquisition as a 'aturationa &rocess! "n !eissen3orn ! oo#ucD I T! Roe&er (e#s!) Theoretical issues in languageacquisition! is#ae: <! ! LaKrence Er3au'! X LinDs

ER<AL8 A! (@HJ) our0'onth0o# infants &refer to isten to 'otherese! ?nfantBehavior an 0evelop#ent $: @0BJ! X LinDs

";E"RA R!A! (@FF) ^reas #e #ificu#a#e na aquisi$%o #o /2ico &eacrian$a! Anais o ?? ,ncontro Eacional e 1ing78stica! >;C0Rio: NN0NF!

X LinDs

(@HJ) Causativi#a#e: u' estu#o ongitu#ina #e suas &rinci&ais'anifesta$5es no &rocesso #e aquisi$%o #o &ortugu?s &or u'a crian$a! Tese #e#outora#o in/#ita! ;<"CAM>! X LinDs

(@J) Erro e enig'a na aquisi$%o #a inguage'! 1etras e 4o$e @BE#i$%o Es&ecia! Atas #o """ Encontro <aciona so3re Aquisi$%o #a Linguage': @NJ0@-! X LinDs

(@) Aquisi$%o #o ver3os &refi2a#os &or #es e'&ortugu?s! Palavra % (no &reo)! X LinDs

"LLMORE C! ! (@H) The case for case! "n: E! +ach I R! T! ar's(e#s!) Universals in 1inguistic Theory !<! Y!: ot Reinhart I inston! X LinDs

"SER C! 8! ! ALL S! RAO"T I L! LE"TMA< (@N) hen it is 3etter to

receive than to give: syntactic an# conce&tua constraints on voca3urary groKth!



"n: L! eit'an I +! Lan#au (e#s!) The Acquisition of the 1e*icon! Ca'3ri#geMass!: The M"T >ress! X LinDs

O8OR ! (@H-) The <oularity of <in: An ,ssay onaculty Psycology !Ca'3ri#ge Mass!: The M"T >ress! X LinDs

AR8<ER ! (@H) The <in>s Ee" Science: A 4istory of the CognitiveRevolution! <eK YorD: +asic +ooDs! X LinDs

E+ARA E! M! S! ( @FH) Marcas as&ectuais nos &ri'eiros est7gios #o#esenvovi'ento ing1ístico! Anais o ??? ,ncontro Eacional e 1ing78stica' PUC-Rio' X LinDs

(@HJ) "ntona$%o e &rocessos #ia.gicos: fus%o ou #iferencia$%o'

Aquisi56o a 1inguage#' S/rie Estu#os CCL";: J0FN! X LinDs

LE"TMA< L! R! (@) The structura sources of ver3 'eanings' 1anguage

Acquisition! 1: -0JJ! X LinDs

R"MM0CA+RAL L! (@H) Conheci'ento #o /2ico e a co'&reens%o e' eitura! "n:L! ri''0Ca3ra I E! orsDi (e#s!) 1ing78stica e ,nsino! orian.&ois: "nsuar!

X LinDs

R"MSA ! (@) Argu'ent Structure! 1inguistic ?nquiry <onograph @H!Ca'3ri#ge Mass: The M"T >ress! X LinDs

RO8"<Y Y! (@) Theoretical perspectives on language eficits! Ca'3ri#geMass: M"T >ress! X LinDs

;"MARES A! M! M! (@N) 8esenvovi'ento #a crian$a na fase #eetra'ento! Caernos e ,stuos 1ing78sticos 2#: @-0@@! X LinDs

ALL"8AY M!A!! (@FJ) 1earning 4o" to <ean! Lon#on: Ano#! X LinDs

AM+;RER ! I ! E`LER (@F-) "#entifia3iity of transfor'ationa gra''ars!"n: !!! intiDDa ! M! E! MoravicsiD I >! Su&&es (e#s!) Approaches to Eatural1anguage! 8or#rech: Rei#e! X LinDs

(@FJ) A 'athe'atica theory of earing transfor'ationagra''ar! ournal of <athe#atical Psychology 12: @-F0@JF! X LinDs

ARR"S T! I ! E`LER (@) The O&tiona "nfinite Stage in Chi# Engish:Evi#ence fro' negations! "n: ! Cahsen (e#!) enerative Perspectives on1anguage Acquisition! A'ster#a': ohn +en4a'in! X LinDs

ER<A<8ORE<A C!L!M! (@J) So3re a #escri$%o #e #esvios fono.gicos e #efenV'enos #a aquisi$%o #a fonoogia! 1etras e 4o$e 3! (N):!@0@@! X LinDs

(@) Rea$5es i'&icacionais na aquisi$%o #a fonoogia! 1etras e

4o$e 31 (B): F0F! @! X LinDs

(@a) Ten#?ncias #os estu#os e' aquisi$%o #a fonoogia #o &ortugu?s

3rasieiro: A &ertin?ncia #os 'o#eos gerativos! 1etras e 4o$e Pou'e Es&ecia!X LinDs



(@3) Aquisi$%o #a onoogia e i'&ica$5es te.ricas: u' estu#o so3reas soantes &aatais! "n: La'&recht R!R! (org!) Aquisi56o a 1inguage#: 9uestese An;lises! >orto Aegre: E8">;CRS! X LinDs

"RS0>ASE ! I OL"<O R! M! (@@) Language co'&rehension: a neKooD at so'e o# the'es! "n: <! rasnegor 8! Ru'3augh M! Stu##ert0enne#y IR! Schiefe3usch (e#s!) Biological an Behavioral Aspects of 1anguage Acquisition!is#ae <! !: LaKrence Er3aun! X LinDs

OOAY C!(@N) [uine! E S! utten&an (e#!) A Co#panion to the Philophy of<in ! O2for#: +acDKe! X LinDs

YMES <! (@H) 1anguage acquistion an the theory of para#eters! 8or#recht:Rei#e! X LinDs

"<RAM 8! (@H) irst 1anguage Acquisition: <etho! 0escription an,*planation! Ca'3ri#ge: C;>! X LinDs

"<EL8ER +! (@H) Cognitive sche'es an# their &ossi3e reativons to anguageacquisition! "n: M! >iatei0>a'erini (e#!) 1anguage an 1earning: The 0eateet"een ean Piaget an Eoa# Cho#s=y ! Ca'3ri#ge Mass!: arvar# ;niversity>ress! X LinDs

ACE<8O R! (@H-) Se#antics an Cognition! Ca'3ri#ge Mass!: The M"T>ress! X LinDs

L"ER08E P"TO M! I L!M! ARA<TES (@H) So3re os efeitos #a faa #a crian$a: aheterogenei#a#e #esses efeitos! 1etras e 4o$e 112! Atas #o "P Encontro <acionaso3re Aquisi$%o #a Linguage' >orto Aegre: @F! X LinDs

L"TOOT 8! (@H) The chi#_s trigger e2&ercience: #egree0earna3iity! Behavioral @ Brain Science 12 (B): -B@0--N! X LinDs

LOCE ! L! (@F) 8esenvovi'ento #a ca&aci#a#e &ara a inguage' faa#a! "n:>!etcher I +! Machinney (e#s!) Co#pHnio a 1inguage# a Crian5a! >ortoAegre: Artes M/#icas! X LinDs

LYO<S ! (@F) Cho#s=y' Lon#on: ontana! X LinDs

MAC<AMARA (@FF) ro' Sign to Language! "n: ! Macna'ara (e#!) 1anguage1earning an Thought ! <eK YorD: Aca#e'ic >ress! X LinDs

MAC<E"LL 8! (@) 8eveo&'enta >sychoinguistics! "n: ! S'ith I ! Mier(e#s!) The enesis of 1anguage! Ca'3ri#ge Mass: M"T >ress! X LinDs

Mac"<<EY +! (@HF) The co'&etition 'o#e! "n: +! Machinney(e#!) <echanis#s of 1anguage Acquisition! is#ae <!!: Er3au'! X LinDs

MARATSOS M! >! I M! CALLEY (@H@) The interna anguage of chi#ren_ssynta2: the ontogenesis an# re&resentation of syntactic categories! "n: ! <eson(e#!) Chilren>s 1anguage! vo!B! is#ae <! !: Er3aun! <eK YorD: ar#ner >ress!

X LinDs





(@FH) Ensaian#o narrativas: #o =4ogo #e contar= 9s&rotonarrativas! Anais o ??? ,ncontro Eacional e 1ing78stica' PUC-Rio' X LinDs

(@H) A +ea e a era #a Aquisi$%o #a inguage' ! "n: ! M! Meise(e#!) AquisiciFn e 1engua$e G Aquisi56o a 1inguage#! ranDfurt: Pervuert!

X LinDs

(@@) A&ren#en#o a contar 'entiras! Caernos e ,stuos

1ing78sticos 21:J0BN! X LinDs

(@) >ARA na gra'7tica infanti #o >ortugu?s +rasieiro! 1etras e

4o$e! Pou'e es&ecia! X LinDs

>ETERS A! (@J) Language seg'entation: o&erating &rinci&es for the &erce&tionan# acquisition of anguage! "n: 8!"! So3in (e#!) The Crosslinguistic Stuy of1anguage Acquisition vo!B: Theoretica "ssues! is#ae <! !: LaKrence Er3au'!

X LinDs

>"AET ! (@J ) 1anguage an Thought of the Chil !Lon#on: Route#ge I egan>au! X LinDs

(@B) Play! 0rea#s an ?#itation in Chilhoo ! Lon#on: Route#ge Iegan >au! X LinDs

(@FN) The Chil an Reality: Prole#s of enetic Psychology' Lon#on:re#ericD Muer Lt#! X LinDs

(@F) >iaget_s Theory! "n: +! "nhe#er I !! Chi&'an (e#s!) Piaget

an 4is School: A Reaer in 0evelop#ental Psychology ! <eK YorD: S&ringer0Perag!X LinDs

>"ATELL"0>ALMER"<" M! (@H) (e#!) 1anguage an 1earning: The 0eate et"een ean Piaget an Eoa# Cho#s=y ! Ca'3ri#ge Mass!: arvar# ;niversity >ress!

X LinDs

(@N) Ever since anguage an# earning: afterthoughts on the >iaget0Cho'sDy #e3ate! Cognition %!: -@J0-N! X LinDs

>"<ER S! (@F) or'a 'o#es of anguage earning! Cognition $: B@F0BH-!

X LinDs

(@HF) The 3ootstra&&ing &ro3e' of anguage acquisition! "n: +!Machinney (e#!) <echanis#s of 1anguage Acquisition! is#ae <!!: Er3au'!

X LinDs

(@H) 1earnaility an Cognition: The Acquisition of Argu#ent

Structure' Ca'3ri#ge Mass!: The M"T >ress! X LinDs

(@N) oK cou# a chi# use ver3 synta2 to earn ver3 se'anticsW "n:eit'an I +! Lan#au (e#s!) The Acquisition of the 1e*icon! Ca'3ri#ge Mass!: TheM"T >ress! X LinDs



>L;<ETT ! (@F) A3or#agens cone2ionistas #a aquisi$%o #a inguage'! "n:>!etcher I +! Machinney (e#s!)Co#pHnio a 1inguage# a Crian5a! >ortoAegre: Artes M/#icas! X LinDs

>OERC ! M!et a! (@H) Contri3ui$5es #o &ara#ig'a cone2ionista na o3ten$%o#o conheci'ento ing1ístico!1etras e 4o$e 112: -0B! Atas #o "P Encontro

<aciona so3re Aquisi$%o #a Linguage' >orto Aegre @F X LinDs

>;STEOPSY (@J) The enerative 1e*icon! Ca'3ri#ge Mass: The M"T >ress!X LinDs

>YLYSY< ! (@FF) hat #oes it taDe to 3ootstra& a anguageW "n: ! Macna'ara(e#!) 1anguage 1earning an Thought ! <eK YorD: Aca#e'ic >ress! X LinDs

RAMOS A!>! (@) >rocessos #e estrutura si73ica e' crian$as co' #esviosfono.gicos: a co'&ati3ii#a#e entre o cico #e so6ncia e u' 'o#eo integra#o #e&erce&$%o e &ro#u$%o! "n: La'&recht R! R! (org!) Aquisi56o a 1inguage#:9uestes e An;lises! >orto Aegre: E8">;CRS! X LinDs

RA<8ALL (@B) The cata&ut hy&othesis: an a&&roach to unearning! "n: !eissen3o' ! oo#ucD I T! Roe&er (e#s!) Theoretical issues in languageacquisition! is#ae: <! ! LaKrence Er3au'! X LinDs

RE"<ART T! (@H-) Anaphora an Se#antic ?nterpretation! Lon#on: Croo' e'!X LinDs

RO8R";ES A! (@) Coor#ena$%o e concatena$%o #e ora$5es no#esenvovi'ento #a inguage'! Tra3aho a&resenta#o no Si'&.sio e'>rocessa'ento #a Linguage' #o "" Encontro <aciona #a A+RAL"<! X LinDs

ROE>ER T! I ! E"SE<+OR< (@) oK to 'aDe &ara'eters KorDW Co''entson Paian! "n: L! ra*ier I ! #e Piiers (e#s!) 1anguage Processing an 1anguage

Acquisition! 8or#recht: uKer! X LinDs

SACS ! +! +AR8 I M! S !O<SO< (@H@) Language earning Kith restricte#in&ut: case stu#ies of tKo hearing chi#ren of #eaf &arents! AppliePsycholinguistic s 2 --0JN! X LinDs

SCAR>A E! M! (@) "ntonation an# #iaogue &rocesses in eary s&eech! "n: Conti0Ra's#en ! I C! SnoK (orgs!) ChilrenIs language vo P""! X LinDs

(@) "nterfaces entre co'&onentes e re&resenta$%o na aquisi$%o #a&ros.#ia! "n: La'&recht! Aquisi56o a 1inguage#: 9uestes e An;lises! >ortoAegre: E8">;CRS! X LinDs

SCLES"<ER "! M! (@F@) >ro#uction of utterances an# anguage acquisition! "n:8!"! So3in (e#!) The /ntogenis of ra##ar' <!Y!: Aca#e'i# >ress! X LinDs

SCL"AR0CA+RAL L! (@F) O esta#o #a >sicoing1ística no +rasi! ArquivosBrasileiros e Psicologia Aplicaa! 2&(-): @N0@F! X LinDs

(@FF) A e2&ana$%o ing1ística e' gra'7ticas e'ergentes! Tese #e#outora#o ;S>! X LinDs





(@F)! As&ectos reativos 9 &ro#u$%o #e narrativas &or crian$as #e - a anos! Caerno e ,stuos 1ing78sticos! 2#: FB0@B! X LinDs

S"<<EY 8! I ;R" E! (@J) Syntactic &rocessing in a&hasia! Brain @1anguage %!: BBJ0B-! X LinDs

TAPAOL"A< S! L! ( @H@) (e#!) 1anguage Acquisition an 1inguisticTheory' Ca'3ri#ge ! Mass!: The M"T >ress! X LinDs

TE"`E"RA E! R! I +! L! 8AP"ES (@) >honetic &atterns an# a'3ient anguageinfuences in the s&eech acquisition of tKo +ra*iian >ortuguese s&eaDers! Tra3ahoa&resenta#o no P""" "nternationa Congress for the Stu#y of Chi# Language! SanSe3astian @B0@ #e 4uho! X LinDs

;LLER M! C! (@) ;' estu#o evoutivo #a &ro#u$%o e co'&reens%o #e rea$5esanaf.ricas! 8isserta$%o #e Mestra#o >;C0R! X LinDs

PYOTSY L!S! (@B) Thought an 1anguage! Ca'3ri#ge Mass!: The M"T >ress!X LinDs

A`MA< S! R! (@N) The #eveo&'ent of an a&&reciation of s&ecific inDages3etKeen inguistic an# conce&tua organi*ation! "n: L! eit'an I +! Lan#au(e#s!) The Acquisition of the 1e*icon! Ca'3ri#ge Mass!: The M"T >ress!

X LinDs

YAMA8A !E! (@B) 1aura: A Case for the <oularity of 1anguage! Ca'3ri#geMass!: The M"T >ress! X LinDs

@ O ter'o Teoria Ling1ística re'ete aqui 9 vertente #a Ling1ística que visa ae2&icar o fato #e ínguas hu'anas sere' a#quiri#as 'ais #o que a &rover#escri$5es ing1ísticas satisfat.rias &ara outros fins! At/ ent%o / a Ling1ísticaerativista 'ais es&ecifica'ente na corrente cho'sDyana que se te' cooca#o ta'eta!

B O co'ent7rio #e Cho'sDy / iustrativo #esse &onto:=e asD hoK 'uch of KhatKe are attri3uting to the facuty of anguage is reay 'otivate# 3y e'&iricaevi#ence an# hoK 'uch is a Din# of technoogy a#o&te# in or#er to &resent #ata

in a convenient for' Khie covering u& ga&s of un#erstan#ing! <ot unfrequentyaccounts that are offere# in technica KorD turn out on investigation to 3e ofroughy the or#er of co'&e2ity of Khat is to 3e e2&aine# an# invove assu'&tionsthat are not in#e&en#enty very Ke0groun#e#! ()= (Cho'sDy @F &!0@)!

- Esses #esenvovi'entos incue' o trata'ento #e &rocessos cognitivos e' ter'os#e &rocessa'ento #e infor'a$%o no 6'3ito #a >sicoogia Cognitiva o #esgaste #o&ara#ig'a 3ehaviorista afetan#o #ireta'ente a >sicoogia #o 8esenvovi'ento e osurgi'ento #e u'a Teoria #e ra'7ticas or'ais vincua#a 9 Teoria #aCo'&uta$%o!

N A&ren#i3ii#a#e / u' ter'o cunha#o a &artir #o ing?s earna3iity e re'ete 9s

&ro&rie#a#es a sere' atri3uí#as a u' siste'a for'a #e gra'7tica &ara que este&ossa ser i#entifica#o nu' con4unto #e gra'7ticas for'ais a &artir #e u'

http://www.scielo.br/scielo.php?%20script=sci_arttext&pid=S0102-44501999000300014&lng=pt&nrm=iso#top1










su3con4unto #as e2&ress5es ou senten$as &or ee gera#as ten#o0se #efini#o u'#a#o &roce#i'ento #e a&ren#i*age'!

J O ter'o 3ootstra&&ing #i* res&eito a u'a a$%o &ro'ovi#a &or u' siste'a que#esenca#eia outra que afeta a ee &r.&rio! Seu uso no conte2to #a aquisi$%o #ainguage' #i* res&eito a u'a a$%o &roveniente #o contato #a crian$a co' a

íngua #e seu 'eio socia que ir7 #esenca#ear ou o&eracionai*ar o siste'aco'&utaciona que estaria es&ecifica#o nu' &rogra'a 3io.gico

As #atas entre cochetes refere'0se 9 e#i$%o origina e' franc?s!

F Evento que reuniu >iaget Cho'sDy e e2&oentes #e #iferentes 7reas #oconheci'ento co'o ioosofia +ioogia Antro&oogia #entre outras &ara#iscurtire' a quest%o #o esta#o inicia #a aquisi$%o #a inguage' nas &ers&ectivasinatista e construtivista ocorri#o e' @FJ na a3a#ia #e Royau'ont na ran$a!

H Tra3aho con#u*i#o na ;niversi#a#e #e E#in3urgh!

Contri3uíra' &ara isso a/' #os argu'entos #e Cho'sDy e' sua crítica aoPer3a +ehavior #e SDinner (Cho'sDy X@J (@F)) os e2&eri'entos c7ssicos #e+runer oo#noK I Austin @J (a&u# Cro'er @H@) so3re a aquisi$%o #econceitos e #e +erDo (@JH) so3re o uso &ro#utivo #e 'orfe'as fe2ionais &orcrian$as a&resenta#as a &seu#o0&aavras!

@ Per nota N!

@@ <esse caso o uso #o ter'o 3ootstra&&ing cria u' contra&onto a&enas no'inaco' o =se'6ntico= #a#o que os &rocessos a que se refere' s%o #e nature*a#istinta u' re'ete ao siste'a co'&utaciona #a íngua e o outro ao /2ico! Z

a&enas e' rea$%o ao &ri'eiro que o senti#o #e auto0#esenca#ea'ento #e u'siste'a se a&ica (cf! >inDer @N)!

@B Esta / u'a a&resenta$%o si'&ifica#a! >ara #iscuss%o #os &ressu&ostos #essahi&.tese e #e #ificu#a#es inerentes a ea ver >inDer (@H)!

@- <%o consta #o reato que o registro co'u'ente utii*a#o co' 3e3?s tenha si#oa#ota#o!

@N A&enas #uas refer?ncias re'eten#o a #isserta$5es #e 'estra#o con#u*i#as na>;C0Rio ain#a nos anos F fora' encontra#as no evanta'ento #os estu#os #aaquisi$%o #a inguage' no +rasi a&resenta#o e' Sciar0Ca3ra @H!

@J O ivro a que essa refer?ncia re'ete foi e#ita#o a &artir #e u'a coet6nea #eartigos #a #/ ca#a #e F!

@ <a #/ca#a #e F +runer &assou u' &erío#o na ;niversi#a#e #e O2for# on#eentrou e' contato co' a iosofia #a Linguage'!

@F Per u'a retros&ectiva #e seu &ercurso nas #uas #/ca#as &rece#entes e' #eLe'os (@H) e #o #ireciona'ento que esta to'ou nos ,ti'os anos e' #e Le'os(@)!

@H >ara u' re#ireciona'ento te.rico ver A3ano @HF!
































@ A e2&ress%o =tocan#o #e ouvi#o= e'&rega#a &or A3ano (@) (nu' 'o#o #eteori*a$%o 47 #istancia#o e' 'uitos as&ectos #a &ro&osta s.cio0construtivista)&ara caracteri*ar u' &rocesso que &artiria #a faa co'o a$%o &ara a íngua ca&taa i#/ia #e in#eter'ina$%o categoria na a&reens%o hoística #a faa #o a#uto queestaria su4acente a faa #a crian$a!

B "sotro&ia #i* res&eito 9 quai#a#e #aquio que a&resenta as 'es'as &ro&rie#a#esfísicas e' to#as as #ire$5es! <o senti#o co' que o ter'o / incor&ora#o ao te2to #eo#or (@H-) #i* res&eito 9 &ro&rie#a#e #a =confir'a$%o= #e u'a hi&.tesee2traí#a #e quaquer ti&o #e evi#?ncia se4a e'&írica ou #e'onstrativa! o#orconsi#era que a ca&aci#a#e gera #e resover &ro3e'as / isotr.&ica e que aisotro&ia cognitiva &o#e ser 'ehor i#entifica#a no conte2to #e #esco3ertas #o queno #e verifica$%o #e hi&.teses &ois #i* res&eito 9 transfer?ncia #e infor'a$%o entre#o'ínios cognitivos a qua encontraria sua for'a 'ais &ura no raciocínioana.gico!

B@ O a#4etivo [uineriano re'ete a iar# [uine fi.sofo #e orige' e'&irista 'uitoinfuente no 6'3ito #a iosofia #a Mente #es#e a #/ca#a #e J! Co' &ro&ostas

que a3aara' os c6nones #a iosofia co'o a #a #issou$%o #a #istin$%o entre&ro&osi$5es anaíticas e sint/ticas assu'iu &osturas &o?'icas no que se refere 9Se'6ntica e 9 rea$%o entre o #o'ínio físico e o 'enta! O a#4etivo usa#o &or o#or&arece re'eter 9s consi#era$5es #e [uine so3re cren$as #ese4os e inten$5es cu4area$%o co' o co'&orta'ento 'anifesto / vista co'o in#ireta #e&en#ente #atotai#a#e #o in#iví#uo o que o eva a sugerir que as 3ases #e u'a inter&reta$%o&sico.gica n%o s%o re#utíveis a u' con4unto #e regras ou &rincí&ios! <a vis%o #e[uine tanto u'a #escri$%o &sico.gica quanto a tra#u$%o s%o in#eter'ina#as #efor'a que n%o h7 co'o avaiar e' ,ti'a an7ise o qu%o corretas s%o! O conceito#e e'&atia viria caracteri*ar o 'o#o co'o ta in#eter'ina$%o n%o acarretaria#ificu#a#es #e enten#i'ento na &r7tica (cf! ooDKay (@N) e ref?ncias aíconti#as)!

BB A seguinte cita$%o &o#e iustrar esse &onto:=O &ensa'ento ver3a n%o / u'afor'a #e co'&orta'ento inata e si' #eter'ina#a &or &rocessos hist.rico0cuturaiscu4as &ro&rie#a#es es&ecíficas e eis n%o &o#e' ser encontra#as nas for'asnaturais #o &ensa'ento e #a faa!= PygotsDy (@B &!J@ Tra#! LMSC)

B- <os ter'os #a Teoria #a A$%o (cf! uger I Turvey @HF a&u# A3ano @)u'a a$%o &o#e ser #efini#a co'o u'a ga'a #e 'ovi'entos &or 'eio #os quaisu'a con#uta 'otora se reai*a o que faciita u' trata'ento quantitativo &ara o#esenvovi'ento! <o 6'3ito #a on/tica essa a3or#age' te' faciita#o acaracteri*a$%o #e gesto articuat.rio fun#a'enta#a e' &rincí&ios #a 8in6'ica a&artir #a qua a continui#a#e #o #esenvovi'ento fon/ticoQfono.gico / e2&icita#a

(A3ano @)! A conce&$%o #e gesto articuat.rio ta'3/' orienta o tra3aho #eTei2eira so3re o #esenvovi'ento fono.gico (cf! Tei2eira I 8avis @)!

BN Per Atas #os Encontros <acionais #e Aquisi$%o #a Linguage' &ara i#entifica$%o#e #iferentes inhas #e &esquisa!

Todo o conte'do deste peri(dico) e*ceto onde est+ identi,icado) est+ licenciado so- umaLicença .reative .ommons

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