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kappa magazine 1 ARARAQUARA GANHA MAIOR PORTAL DE NOTÍCIAS DA REGIÃO O portal k3 chega completo, oferecendo a melhor cobertura jornalística, de entretenimento e de serviços, tendo como destaque a tecnologia de web 2.0, uma ferramenta que permite ao leitor organizar a home da forma que preferir. Com o lançamento de mais esse produto, a Abelhaneda Editora e Serviços de Comunicação, que já conquistou os mercados editorial e comercial com a revista kappa, agora se consolida como um dos mais importantes grupos de mídia de Araraquara e região www.portal Araraquara • Ano 2 | Edição 46 - Nº 21 auditada por: PricewaterhouseCoopers distribuição gratuita auditada por: PricewaterhouseCoopers distribuição gratuita .com.br

ArArAquArA gAnhA mAior portAl de notíciAs dA região · foto de 1961, da Banda Infanto Juvenil, do maestro Olá-vio Fellippe. Dois daqueles jovens que fazem parte da banda são meu

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ArArAquArA gAnhA mAior portAl de notíciAs dA região

O portal k3 chega completo, oferecendo a melhor cobertura jornalística, de entretenimento e de serviços, tendo como destaque a tecnologia de web 2.0, uma ferramenta que permite ao leitor organizar a home da forma que preferir. Com o

lançamento de mais esse produto, a Abelhaneda Editora e Serviços de Comunicação, que já conquistou os mercados editorial e comercial com a revista kappa, agora se consolida

como um dos mais importantes grupos de mídia de Araraquara e região

www.portal

Araraquara • Ano 2 | Edição 46 - Nº 21

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A boa notíciajá está no ar

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Aqui você tempoder de escolha

www.portalk3.com.br

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Sumário

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50O projeto de reformulação da Avenida 7 de Setembro, que deve começar ainda neste mês, inclui obras no trânsito e na estrutura urbanística.

Especial destaca a história da indústria de Araraquara, investimentos no setor, a infraestrutura dos Distritos Industriais, além da organização da incubadora de empresas, entre outros assuntos.

comportamento

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kappinha

moda

social

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obras

Conversamos com alguns internautas que assumem o vício na web, entre eles está Márcia Ceschini (foto), relações-públicas com especialização em Mídias Sociais.

Confira algumas sugestões de looks para as mulheres arrasarem na estação mais fria do ano.

Meninos e meninas usam óculos sem problemas ou traumas. Eles conseguiram unir estilo à necessidade do acessório.

Araraquara ganha o portal k3, com cobertura jornalística rápida e com credibilidade. O portal é o terceiro produto da Abelhaneda Editora e Serviços de Comunicação, de Luciano Abelhaneda (foto).

Destacamos a festa de lançamento do portal k3, no Bazuah Café; o Baile Junino no Clube Náutico, além de lançamentos de coleções.

O ex-vereador Darcy Moralles, falecido em 1995, deixou como marcas a solidariedade e o trabalho em prol do próximo.

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Ano 2 | Edição 46 | Nº 21 Araraquara, 20 de junho de 2012

Tiragem desta edição: 25.000 exemplares

Expediente: kappa é uma publicação da Abelhaneda Editora e Serviços de Comunicação Ltda.

Diretor Comercial - Adilson Haddad

Gerente Comercial RegionalAlexandre Roveri Piglialarme

Editora-chefeMarcia Bessa Martins - [email protected]. 24.567

ReportagemFernanda Andrade- [email protected]. 43.628Fernanda Manécolo- [email protected]. 36.744Gabriela Marques - [email protected] MTb. 67.283Patricia Piacentini - [email protected]. 42.440Micheli Valala - [email protected] MTb. 48.230

Criação: Aldo Pasetto Francisco, Alexandre Veras, Luigi Ignacio e Michel Kary

Fotógrafos - Fabiano Vagner - MTb. 67.502/Kris Tavares - MTb. 25.604/ Lucas Tannuri - MTb.59.775

Colunista social - Antonieta Magalhã[email protected]

Jornalista ResponsávelLuciano Abelhaneda - MTb. 23.733

Revisão - Jussara Lopes

Diretor Jurídico - Fernando Abelhaneda

Diretor Financeiro - Mário Gonçalves de Mattos Jr.

Diretora de Eventos - Daniela Abelhaneda

kappa magazine Via Abdo Najn, 3555 - Jd. Santa Julia16 3305-5533 - Araraquara-SP | 14.811-005www.revistakappa.com.br

Elogios, críticas e sugestões: [email protected]

Quero anunciar: [email protected]

kappa não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e informes publicitários.

EditorialPorLucianoAbelhaneda

auditada por:

PricewaterhouseCoopersdistribuição gratuita

K3: notícias, serviços e entretenimento

A raraquara pode ser considerada uma cidade privilegiada, ga-nhou de presente a revista kappa, há dois anos, que hoje já é a maior do interior de São Paulo. Agora, a cidade ganha o primeiro portal da região em web 2.0.

A produção de conteúdo é o forte da Abelhaneda Editora e Serviços de Comunicação; a convergência de informações se completa com o chamado “quente” no jornalismo.

O portal k3 estará 24 horas por dia ligado em tudo o que acontece em Araraquara e região. E você pode ter certeza que jornalismo sério é o nosso foco e dever. Estamos escrevendo um capítulo que ficará marcado na his-tória da cidade. Com seriedade, respeito e o compromisso de fazer o mais simples, que é noticiar, ouvir os dois lados , deixando para o leitor decidir a sua opinião. Isto é democracia, imprensa livre.

Chegar neste momento da minha vida com esse potencial de conteúdo real e comprovado. Ouvindo as pessoas, fotografando os fatos, mostrando as diferenças de opiniões e sempre respeitando as ideias contrárias.

A cultura do jornalismo na cidade terá um novo conceito com a chegada do portal k3. E esperamos fazer parte da vida de nossos internautas.

Queria mais uma vez agradecer a minha equipe, clientes e parceiros, que fizeram deste projeto um sucesso absoluto, desde o seu lançamento, já batendo recordes de acesso/dia. Em breve mostraremos os números para todos os leitores e internautas.

Obrigado, e como sempre digo – estamos só começando.Agora é hora de acessar www.portalk3.com.br

facebook.com/kappamagazine

twitter.com/kappamagazine

Portal k3 e kappa magazine: revista e internet a serviço da informação

Fabi

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Vagn

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CArTAs

Gostaria de registrar a satisfação de minha família, principalmente do meu pai Valdemir Bataiello, com a matéria “O resgate da música” (edição 45), que traz uma foto de 1961, da Banda Infanto Juvenil, do maestro Olá-vio Fellippe. Dois daqueles jovens que fazem parte da banda são meu pai e meu tio Valdecir, já falecido. A foto emocionou toda a família, principalmente meu pai. São esses pequenos detalhes que fazem da kappa um veí-culo diferenciado de comunicação. Muito obrigada.

Paula Andréia Bataiello

Escrevo para agradecer a reportagem dos Pangarés (edição 45), ficou bem legal e muita gente já veio per-guntar sobre o grupo. Saímos do anonimato!

Um abraço!Ana Maria Minarelli Gaspar

A matéria sobre o “lendário” Jardim Martinez (Bair-ros – edição 45) ficou ótima e muito bem conduzida – tanto no texto como nas fotos. Meu e-mail já está cheio de recados simpáticos de pessoas que nos conhecem e, principalmente, de algumas que querem conhecer. Obrigado pelo carinho nas colocações e podem contar conosco para qualquer coisa. Vocês receberam “cidada-nia do bairro”; são da casa. Parabéns.

Vicente da Silva Junior

Todos os comentários, elogios, críticas e sugestões de matérias de nossos leitores são bem-vindos. Quer falar com a gente? Basta enviar email para contato@

revistakappa.com.br ou acessar facebook.com/kappamagazine ou twitter.com/kappamagazine

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CApA

Portal k3: informação, entretenimento e serviçosO novo site é o mais completo de Araraquara e região

Por Fernanda manécolo Fotos Fabiano Vagner e Kris Tavares

A Abelhaneda Editora e Servi-ços de Comunicação, editora da kappa magazine, lançou

o mais novo portal de notícias de Araraquara e região, o portal k3. O novo produto chega para oferecer aos internautas uma opção segura e dinâmica de informação, com cober-tura jornalística, de entretenimento e de serviços.

“Queremos que os nossos inter-nautas tenham as notícias em pri-meira mão. Estamos lançando um

produto que vai informar e prestar serviço à população”, enfatiza o dire-tor Luciano Abelhaneda.

O portal, que está sendo desen-volvido desde 2011, tem como dife-rencial a tecnologia de web 2.0, ou seja, o leitor tem total capacidade de interagir. Além de contar com ferramentas de compartilhamento em redes sociais e enviar notícias por e-mail, o internauta pode ainda organizar a home da forma que pre-ferir, além disso, é possível falar dire-tamente com a equipe k3, através de sugestões de pautas, críticas e recla-mações.

O k3 conta hoje com 12 editorias

e mais de 20 subeditorias. Na editoria de Notícias, o internauta terá acesso a conteúdos diários sobre Cidade, Economia, Política, Polícia, Região, Meio Ambiente, Solidariedade, Em-prego, Tecnologia, Brasil e Mundo.

A editoria de Esportes contempla o esporte regional e nacional, com espaço especial para a Ferroviária. O Divirta-se é uma editoria especial para o internauta se programar; lá está programação de shows dicas das melhores opções de bares e res-taurantes, além da programação dos cinemas, com uma síntese dos filmes em cartaz.

Karaka é a coluna social do por-

Equipe da redação do portal k3

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tal, assinada pela colunista Marcia Belotti, que vai destacar as fotos das principais baladas e eventos de Ara-raquara e região. O Pet é um espaço de serviços destinado aos animais de estimação, com dicas e orientações para os proprietários dos bichinhos.

O AutoKa é a sessão de veículos, com matérias de serviços e lançamentos. Em Casa, o foco é decoração e ar-quitetura. Beleza e Moda e Estilo são duas editorias que terão dicas e ma-térias especiais para homens e para mulheres.

Saúde e Bem-Estar busca enfo-car informações para que as pesso-as vivam melhor e com mais quali-dade de vida. A editoria de Cultura tem espaço para Comportamento, Personagem, kappinha e Memória. Esta editoria é também um espaço importante de pesquisa, onde o ara-raquarense poderá conhecer mais sobre a sua história de sua cidade e seus personagens.

FACILIDADE - A navegação pelo site é fácil e intuitiva. A visualização também chama atenção pelo layout moderno e limpo. “Com o portal, queremos aliar a modernidade da web, já que não podemos negar que o virtual tem tomado cada dia mais conta das nossas vidas, com o bom jornalismo”, resume Abelhaneda.

E para garantir informação rápida

e com credibilidade, o portal k3 reu-niu uma equipe grande de profissio-nais competentes e comprometidos, que chegaram para somar à equipe jornalística da revista kappa, que circula quinzenalmente e já se con-solidou como importante veículo de comunicação da cidade.

O portal k3 tem Marcia Bessa Martins como editora-chefe e, ao seu lado, as editoras Fernanda Manéco-lo e Fernanda Miranda. Das equipes que circulam pelas ruas da cidade fazem parte os repórteres Fernanda Andrade, Gabriela Marques, Marcos Leão, William Bizarro, Patrícia Pia-centini, Micheli Valala e Andressa Fernandes, e os fotógrafos Fabiano Vagner, Kris Tavares e Lucas Tannuri.

Autoridades elogiam o novo site

O lançamento do portal k3 reu-niu cerca de 400 pessoas no Bazuah Café, no último dia 14 de junho. En-tre os convidados, autoridades e per-sonalidades locais elogiaram a ini-ciativa de investimento em um novo portal de notícias em Araraquara.

“Acho muito importante o lança-mento deste novo portal. A internet hoje é um veículo de comunicação fundamental e Araraquara precisa disso, já que a cidade está se desen-volvendo e conquistando destaque. Informação é primordial e a empre-sa já tem a revista kappa, que dará ainda credibilidade ao site”, diz o pre-feito Marcelo Barbieri (PMDB), que aprovou o portal k3.

O vereador e presidente da Câ-mara, Aluísio Braz (PMDB), observa no lançamento do portal a expansão do meio jornalístico, sobretudo na internet, em Araraquara. “Vejo o k3 como um mundo de possibilidades.

O diretor Luciano Abelhaneda, durante discurso na festa de lançamento do portal

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É um site que chega para enriquecer, com credibilidade. E ainda mais em Araraquara, que tem uma população que sabe cobrar e busca uma im-prensa séria”, diz Braz.

“Investimentos em comunicação são fundamentais. O k3 chega com um grupo de profissionais de grande competência, tendo à frente um em-presário que tudo que faz dá certo, que é o Luciano Abelhaneda. Arara-quara e região ganham muito com o portal k3”, afirma Dimas Ramalho (PPS), deputado federal.

Para o deputado estadual e presi-dente do PT-SP, Edinho Silva, o portal K3 representa um instrumento de democratização da informação, per-mitindo o diálogo, a transparência e o debate de ideias.

“Um grande benefício para Ara-raquara, que, amparada pela força de sua imprensa, alcançou o nível de um dos municípios mais evolu-ídos culturalmente do Brasil. Para-benizo o jornalista Luciano Abelha-neda e toda sua equipe. Pessoas que sonharam juntas e ajudaram dia após dia na construção desses espaços. Que o portal K3 seja mais um veículo que reflita a força da

nossa cidade e região”. Também na opinião do deputado

estadual Roberto Massafera (PSDB), o lançamento do portal K3 não é só uma grande expansão da Abelhane-da Editora. “Mais do que isso, repre-senta uma ferramenta importante de democratização e acesso à infor-mação. Essa é uma condição essen-cial para a participação das pessoas na vida política do País. O portal K3 é mostra da maturidade e engaja-mento da nossa região que valoriza o profissionalismo, a ética e a quali-dade da informação”, declarou Mas-safera.

A vereadora Márcia Lia também elogiou o portal k3. “A informação clara e isenta é um bem essencial no fortalecimento da democracia e o portal K3 surge como um instrumen-to nesse sentido, ampliando os ca-nais de comunicação com Araraqua-ra e região. Isso significa muito para todos nós, que prezamos a liberdade de expressão e a informação qualifi-cada. Parabenizo a Abelhaneda Edi-tora, seus diretores e funcionários, por mais este importante passo.”

“Em primeiro lugar trata-se de mais um importante instrumento de informação, que vem agregar valor e dar continuidade ao excelente traba-lho desenvolvido pela kappa, que se fortalece. Não tenho dúvidas de que quem ganhará com isso é a cidade e a democracia pela informação”, de-clarou João Farias (PRB), vereador.

“Só tenho que elogiar e agrade-cer aos profissionais, os quais estão fazendo tudo benfeito. Agradeço por mais essa proposta de informação”, afirma Elias Chediek Neto (PMDB), vereador

O juiz Paulo Treviso também acre-dita que o portal k3 chega para acrescentar no mercado jornalístico. “Achei fantástico. Penso que Arara-

O prefeito Marcelo Barbieri foi uma das autoridades que discursaram no Bazuah Café

Adilson Haddad, diretor comercial, em noite de festa

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quara estava carente de um portal deste nível. É bastante completo e

informação nunca é demais. Existem outros sites aqui, mas não como o k3.

Parabéns ao Luciano Abelhaneda pela iniciativa”, diz.

“Portal k3 vai surpreender”, diz diretor comercial

O diretor comercial do portal k3, revista kappa e Publiout, Adilson Haddad, diz que o novo site será um marco para Araraquara, já que pretende aliar jornalismo, serviços e entretenimento. “Além disso, buscamos o que há de mais moderno em tecnologia. É certo que o k3 irá surpreender”, diz ele.

kappa: Qual a importância deste novo produto jornalístico para o mercado publicitário de Araraquara?Adilson Haddad: Na verdade, não será apenas um novo produto jornalístico e de entretenimento e, sim, um marco para a publicidade de Araraquara. Este portal está antenado com o dia a dia da cidade de uma forma ágil, moderna e atuante. Buscamos o que há de melhor em tecnologia, sempre antenados com este mundo das mídias on-line. Será uma opção de ferramenta muito eficaz para os publicitários, pois a expectativa nos números de acessos é enorme, passando a ser a referência em informação de qualidade.

kappa: Como os clientes e agências reagiram ao conhecerem o portal?Haddad: Fizemos várias apresentações do portal aos clientes e agências de publicidade, a receptividade foi extraordinária, nos surpreendendo muito. Buscamos a excelência em tudo e o resultado não poderia ser outro. Um portal com “cara de gente grande”, onde a leveza e harmonia predominam em sua navegação, além de contar com um conteúdo completo da nossa cidade, Brasil e mundo.

kappa: Quais são as expectativas da empresa em relação ao k3?Haddad: Estamos aumentando o nosso portfólio de mídias, com isso, nossas

ferramentas se completam cada vez mais. Continuaremos a trabalhar de forma séria e buscando estar atualizado com as tendências deste mercado importante.

kappa: O portal k3 traz muitas coisas diferentes. Qual é a grande novidade?Haddad: Utilizamos uma plataforma de desenvolvimento que permite a navegação ágil e modular, fazendo com que tenhamos um controle muito alto na qualidade da codificação do site, e controle de códigos e atividades. A união destes fatores, mais a qualidade do banco de dados, dá a estrutura perfeita para a quantidade de acessos e a facilidade de customização de todo o portal. Trabalhamos com tecnologias Microsoft, que é a empresa que provê as plataformas de desenvolvimento mais sólidas do mercado, juntamente com um sistema de banco de dados Open Source, que garante a qualidade do serviço que estamos propondo para nossos usuários.

kappa: O portal ainda pode apresentar mais surpresas?Haddad: O portal e seu gerenciamento de conteúdos foram criados de acordo com as necessidades do nosso negócio, gerando uma identidade do nosso trabalho. Isto significa que temos total flexibilidade para criar ou gerar negócios a partir do sistema atual, sem que tenhamos que reestruturar todo o portal para suportar este tipo de demanda. Estaremos constantemente buscando novidades e garanto que serão várias. A ideia é de tornar este portal não só uma referência em entretenimento e informação de qualidade, mas também em uma fonte inesgotável de diferenciais e lançamentos tecnológicos.

Equipes dos Departamentos Comercial e de Criação do portal k3

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EQuipE

Márcia Belotti: nova integrante do portal k3Além de cobrir as baladas araraquarenses mais disputadas, a colunista social abre espaço para cobertura de festas e eventos particulares

Por micheli Valala Fotos Fabiano Vagner

A equipe da kappa e portal k3 ganham o reforço de Márcia Belotti, colunista social que,

além de ser dona de uma simpatia ím-par, traz uma bagagem de 20 anos do ramo da fotografia. É o início de mais uma etapa de sua vida profissional.

Além de cobrir as baladas arara-quarenses mais disputadas, mostrando gente bonita que sabe curtir as noites, Márcia Belotti também abrirá espaço para cobertura de festas e eventos par-ticulares. Sem dúvida, com esse reforço, a kappa e o portal k3 poderão ampliar as coberturas sociais. Seu segredo é le-var alto astral aos lugares em que com-parece. “As pessoas gostam de ver suas fotos publicadas nos veículos de comu-nicação. Isso eleva a autoestima”, conta.

Márcia começou a fotografar em 1992, quando era sócia de uma loja de foto e vídeo em Araraquara, mas não atuava diretamente. Certo dia, havia dois casamentos para serem fotografa-dos. “Meu sócio entregou a câmera na minha mão, com vários filmes, bateria líquida e o flash e em 10 minutos me

passou algumas orientações. Nunca havia fotografado profissionalmente. Tremia mais do que a noiva. Quanto ao enquadramento, ocorreu tudo bem, mas não acertei a luz”, conta.

A partir daí, Márcia decidiu que seria uma fotógrafa profissional. Em pouco tempo, já dominava a arte de fotografar eventos. “Passei a ter mais confiança em mim e no equipamento que carregava. Foi um desafio, mas consegui”.

Sua simpatia, elegância e compe-tência, além de sua família, que é muito conhecida, fizeram com que ela se tor-nasse cada vez mais querida na cidade. Tudo isso contribuiu para ela ser cha-mada para fotografar eventos para a ex-tinta revista Viver e trabalhar como fo-tojornalista para o Jornal de Araraquara. Mas a grande virada ocorreu em 2002 depois de uma viagem para Ubatuba (SP). Tratava-se de um evento voltado para membros da imprensa araraqua-rense. “Lá fiz mais amizades e, logo após a minha volta, fui chamada na Tribuna Impressa, pois um dos fotógrafos havia faltado”. Na época, o colunista social era Paulo Campos, já falecido. “Ele gostou muito do meu jeito de fotografar e me disse: você está no lugar errado, o seu

lugar é na coluna social”. Nesta mesma conversa, ele lhe confessou que não estava bem de saúde e pensava em abandonar a profissão, mas queria que Márcia ficasse em seu lugar.

Então, ela foi chamada para um teste no jornal para colunista social e foi aprovada, pois além das fotos bem feitas, publicou várias notas que apenas ela tivera acesso às informa-ções, em virtude de conhecer pesso-as influentes e colunáveis.

O carisma de Márcia Belotti é tão marcante que vai além das fronteiras de Araraquara. Como colunista social, ela recebeu inú-meros convites para participar de grandes eventos na região, São Paulo e até Curitiba (PR). E nessas idas e vindas, coleciona um álbum com famosos. Segundo ela, dentre todos, o mais marcante foi Anto-nio Fagundes. “Eu sou fã dele e quando o vi passando do meu lado, fiquei muito nervosa. Liguei para três amigas só para contar. Daí, pedi para fazer uma foto dele e, tímida, pedi que um outro profissio-nal fizesse uma fotografia minha ao seu lado”, conta.

Márcia Belotti, colunista social da kappa: “Quando vou a um

evento, vou de coração aberto. Curto e participo dele”

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“É um produto muito bom, um projeto diferenciado, com uma linguagem fácil, moderna e clean. Pelo que nos foi apresentado, o K3 está em pé de igualdade com os portais nacionais. Só vem agregar como veículo de comunicação. É mais uma ferramenta para a publicida-de trabalhar com a criatividade, uma vez que a internet é mais flexível”. Danilo Morelli, sócio proprietário da Inpacto Propaganda

iNTErNET

Publicitários conhecem e aprovam portal K3Novo produto da kappa deve ser lançado neste mês

A revista kappa magazine deve lançar ainda neste mês seu mais novo produto no

segmento de comunicação: o portal

de notícias K3. Um dos grandes dife-renciais, além da agilidade da informa-ção, será o foco em serviços. Para vali-dar, a empresa recebeu a visita de

várias agências de publicidade de Ara-raquara que comprovaram a qualida-de desta nova proposta de mídia e layout. Confira algumas opiniões.

“Gostamos muito da proposta. Além de um visual atrativo, moderno e com design clean, semelhante aos dos grandes portais jornalísticos, surge como uma nova ferramenta de mídia, com grande potencial de abrangência e visibilidade. Vem com a proposta de conteúdo jornalístico inovador, ágil, o que transmite credibilidade e com isso agrega valor aos anuncian-tes. Sempre que um grupo de comunicação diversi-fica suas mídias, traz benefícios para o mercado pu-blicitário. Para nós está claro o investimento feito na ampliação da estrutura, na contratação de jornalistas e profissionais altamente qualificados e na plataforma técnica onde o portal ficará implantado. Sem falar da integração do K3 com as outras mídias do grupo: revista kappa, busdoor e outdoor”. Marcos Montene-gro Isern, da Somma Comunicação Integrada

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“A proposta inovadora e diferenciada para Araraqua-ra vem para somar. Um veículo forte e com grande respaldo. A estrutura da empresa está crescendo com o K3 porque é um novo produto para oferecer aos clientes inúmeras oportunidades de criações e propostas, não ficando apenas em anúncios estáti-cos. Como a agência já possui um setor de web dá para trabalharmos juntos na elaboração de peças e campanhas. A internet hoje tem muita coisa para ser explorada”. Luis Henrique Sanches e Fernando Lucato Sotrati, da Tarp Comunicação

“A apresentação do portal k3 foi mais surpreendente do que eu havia imaginado. Na minha opinião, será essencial ter notícias atualizadas constantemen-te. Acredito que vai ser um ótimo produto para o mercado publicitário e, quando as pessoas tomarem conhecimento do portal, vão valorizar ainda mais”. Ricardo Pereira Loffredo, da Matéria-Prima

“Depois da apresentação, achei o portal maravilhoso, gostei muito. É mais um meio para anunciar, mais um produto com preço diferenciado. Acredito que vai melhorar a profissionalização da publicidade em Araraquara”. Fernanda Franco, da Comtexto

“Mais uma vez o grupo vai surpreender o mercado, pois o portal K3 será muito mais que um simples site de notícias locais. A interatividade com o internauta é surpreendente e com certeza será um dos sites mais acessados de nossa cidade e região. Gerando visibili-dade e consequentemente resultados para cada um dos anunciantes e parceiros. Você consegue reconhe-cer um bom navegador quando a maré está brava. Em todos esses anos de existência, a Publiout só cresceu, prosperou e trouxe a kappa, que já nasceu fazendo um sucesso indiscutível. Agora, com o portal, o grupo está cercado por três grandes mídias e para tudo isso funcionar só mesmo com uma equipe de profissionais compromissados com o resultado final”. Jofre Ferreira da Costa Neto, da MSM Ilimitada

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iNTErNET

“Achei uma proposta muito interessante e ousada, pois já está mais que na hora das pessoas perceberem a importância e a necessidade de estarem integradas ao mundo web, usufruindo assim da rapidez nas infor-mações. É um passo à frente de outras empresas, pois fechará um ciclo muito forte na comunicação da ci-dade, oferecendo excelência em mídia exterior, mídia impressa e agora web. Parabéns a todos e sucesso”. Bruno Nunnes, da Ninho Criativo

“Achei ótima a ideia, porque vai ser um portal bem abrangente. Considero excelente agregar mais um produto ao grupo, que com o k3 se fortalece ainda mais. Será muito bom para o mercado publicitário”. Rudson Silva, da Ponto de Ideias

“Achei a ideia fantástica, principalmente no que diz respeito à tecnologia utilizada e à abrangência que o k3 terá. Agregar o portal à revista kappa e à Publiout é um mix completo para a publicidade, principalmen-te com um produto voltado para a internet”. Antônio Fernando Borges Lordello, da Icthus

“Acho que todo tipo de mídia que tenha uma estru-tura profissional bem elaborada é bem-vinda no mer-cado, possibilitando assim novos investimentos para o cliente, diversificando e aumentando seu plano de atuação. Um portal com essa estrutura somente vem agregar e somar com os demais produtos da empresa, trazendo muitos benefícios para o cliente bem como para toda a cidade e a todos que poderão acessá-lo”.Sérgio Luiz Sanchez, Tranzarte Comunicação

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“O portal será muito bom para as vendas. Está muito bonito! Acho que vai ser ótimo para o mercado publicitário e está parecendo que vai superar outros portais. Estamos bem animados”. Neusa Nunes Gua-glianoni e Lineu Carlos de Assis, da W & L

“Achei bem legal o portal. Pelo que vi, é bem moderno e estamos com boas expectativas. É mais um pro-duto, mais uma opção. É só esperar para ver a aceitação”. Alexandre Bonini, da 8 Comunicação

“Na minha opinião, o portal k3 é uma iniciativa muito legal e bastante inovadora. Achei o máximo. A cidade ganha com mais um produto”. Henrique Cesar Braga de Abreu e Lima, da MC²

“Será mais um mix de produtos para a mídia. É muito bacana para a cidade”. Lucas Napoli e Marcelo Alves Pereira, da Chilli 360

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HisTÓriA

Anos 20: auge do desenvolvimento industrial araraquarenseEmpreendedores natos, como Bento de Abreu Sampaio Vidal, contribuíram muito para a história econômica da cidade

Por micheli Valala Fotos Fabiano Vagner

O cenário industrial contempo-râneo de Araraquara é mar-cado por inúmeros segmen-

tos, com participação importante nos mercados nacional e internacional. Hoje existem 639 indústrias ativas e 17.604 trabalhadores. Mas nem sem-pre foi assim.

De acordo com estudo da professo-ra doutora Helena Carvalho de Lorenzo, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Local (NEPDL) da Uniara, a história do desen-volvimento industrial da cidade come-çou a ser traçada no início do século XX com muitas pequenas indústrias, algu-mas até artesanais, as quais atendiam

apenas a demanda local. E um excelen-te representante dessa passagem foi Bento de Abreu Sampaio Vidal.

Para entender a formação da in-dústria na região, é necessário com-preender que o setor passou por vários processos, com forte influência, com o auge e com o declínio do café, o qual foi o motor desse crescimento.

Helena explica que a primeira fase do desenvolvimento industrial em Ara-raquara ocorreu no início do século XX e durou até a década de 40, época em que havia um conjunto de atividades bastante diversificado. Essas indústrias estavam ligadas às necessidades do café mais diretamente, bem como às necessidades do mercado que o café criava. “Tínhamos metalúrgicas, fabri-cantes de pequenos equipamentos

para agricultura, como peneiras e en-xadas, indústria para o beneficiamento de arroz, para a pasteurização de leite, roupas, brinquedos, tamancos, cerveja, vestuário, meia, sabonete. Eram coisas muito pequenas, mas eram atividades de transformação industrial. Umas mais artesanais, outras um pouco mais me-cânicas, e sempre muito pequenas, mas muito diversas. Essas indústrias aten-diam o mercado local e a concorrência era pequena”, diz.

Antes do advento do café, Arara-quara e outras cidades paulistas eram cercadas de pequenos vilarejos e fazen-das mistas com gados, milho e mandio-ca. Era uma comunidade que vivia da atividade de subsistência. Os morado-res faziam algumas trocas, mas não era uma atividade mercantil propriamente

Helena Carvalho de Lorenzo conta

como surgiu o desenvolvimento

industrial em Araraquara

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dita. Com a chegada do café e das fer-rovias, a economia entra em ebulição e faz com que o desenvolvimento indus-trial comece a florescer.

Embora a ferrovia fizesse esse trânsito de pessoas e de mercadorias, a concorrência era muito pequena e essas pequenas indústrias viviam protegidas pelos custos diferenciais de transporte, ou seja, era muito difícil

trazer um produto de longe para cá, pois era mais barato consumir o que era produzido aqui.

VISIONÁRIO - Normalmente, os industriais eram fazendeiros de mais visão, como foi Bento de Abreu Sam-paio Vidal. Segundo Helena, ele pode ser considerado um excelente repre-sentante, pois soube usar seus recur-

sos financeiros e sua inteligência para ampliar seus negócios. “Era um homem que tinha uma visão de futuro, conse-guia olhar para frente e entender que a diversificação produtiva era fundamen-tal. Ele buscava informações. Em 1911,

Antigamente havia várias atividades, porém pequenas. Na foto, uma indústria de beneficiar café e arroz, de 1915

Bento de Abreu, um dos homens mais visionários do início do século XX, em Araraquara

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HisTÓriA

por exemplo, foi à Argentina para sa-ber como é que se fazia pasteurização de leite.” Para Helena, homens como ele e Carlos Baptista Magalhães eram ricos, preparados, cultos, que conheciam o mundo e traziam dentro de si o espírito empreendedor, que prioriza o inves-timento e não o lucro, porque sabiam que o lucro vem do investimento.

Segundo o livro Para uma História de Araraquara (1800-2000), de Rodol-pho Telarolli, Bento de Abreu foi chefe político da cidade desde as eleições de 1908 até a Revolução de 30. Era dono de muitas fazendas, não só em Araraquara, como em Jaboticabal, Pi-rajuí e Marília, esta última, cidade que foi fundada na década de 20 e da qual era dono de quase toda a área urba-na. Muito otimista e com larga visão de negócios e experiência, já antevia a necessidade de encontrar alternativas econômicas substitutas para o café, como a criação de gado zebu para leite e carne, produção do vinho, criação do bicho da seda, com as plantações das necessárias amoreiras; a fruticultura em geral; criação de porcos e galinhas.

IMIGRANTES - Além de homens como Bento de Abreu, Araraquara se desenvolveu industrialmente também com a ajuda de imigrantes, mas não os que vieram para trabalhar no café, e sim imigrantes mais preparados, que já vinham com algum conhecimento.

“Era gente que consumia, tinha renda, e comprava, então era preciso produzir e atender essa demanda”, diz.

Na visão de Helena, é um momento importante da formação do mercado interno brasileiro, um período todo com o auge nos anos 20, que foram re-almente os anos de grandes progressos e de grandes transformações. Para ela, não foi à toa que aconteceu a Sema-na de Arte Moderna em São Paulo em 1922, a qual trouxe a visão de moderni-dade que chegou no país pela educa-ção, pela economia e pela indústria.

Dados do livro de registro de im-postos sobre atividade, indústria e pro-fissão indicam que, em 1910, havia 40 estabelecimentos industriais em Ara-raquara; em 1920, eram 126; em 1930, 141, e em 1940, esse número cai para 54. Observa-se aqui que de 1910 para 1920 o número de indústria mais que dobrou e na década de 40 há uma que-da brusca.

Isso foi reflexo da crise que come-çou em 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, que atingiu o Brasil e muitos fazendeiros faliram. E o mais grave, de acordo com a professora doutora Helena Carvalho de Lorenzo, é que, conforme a economia paulista co-meçava a se recuperar, a indústria, que até 30 era puxada pelo café, migrava para próximo da capital, porque São Paulo dispunha de energia elétrica, o que possibilitava produzir mais barato e em grande escala.

Com essa concentração das indús-trias próximas da capital, lá também co-meçou a ter mais mão de obra, melhor infraestrutura e mais oferta de serviços. Por outro lado, as indústrias já apre-sentavam uma característica diferente: eram voltadas para o mercado interno, com isso, as pequenas do interior que-braram e boa parte desapareceu. “Toda aquela diversidade daquelas pequenas atividades que a gente via aqui desapa-

receu. Vinham pela ferrovia produtos mais baratos, em melhores condições, mais modernos. Sobreviveram alguns poucos ramos ou o industrial que era um pouco mais forte do ponto de vis-ta financeiro ou indústrias que ainda tinham custo diferencial de transporte”.

Cana e laranja - A competição passou a existir, porque havia um mercado interno, a partir dos anos 40, mais ou menos estruturado. A dinâmi-ca nesse segundo momento era outra, as novas indústrias foram aquelas liga-das à agroindústria que começava a se formar, uma vez que o café deixou espaços em branco e a cana, que já era muito antiga na região, começava a se fortalecer. Depois nos anos 60, veio a laranja e, essa agroindústria de expor-tação é que deu o próximo avanço no processo de industrialização e do de-senvolvimento industrial da região.

Helena conta que ficaram na região algumas sobreviventes, como Lupo e Nigro, dentre outras, como as de con-sumo local perecível (padaria, leite, macarrão), bem como indústrias que construíam máquinas e equipamentos para atender o setor da agroindústria, que começava a aparecer. No entanto, é a partir dos anos 40 mesmo que a agroindústria ganha força, com o renas-cimento das usinas de açúcar.

Como já havia o Instituto de Álcool e Açúcar (IAA) instalado no Brasil, ele viabilizou a até patrocinou a compra de cotas de produção de açúcar do nor-deste que estava em decadência: até

Foto do antigo prédio da Lupo, uma das indústrias que resistiu a todas as

crises

Destilaria de álcool da Refinadora Paulista S/A da Usina Tamoio

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então a produção açucareira brasileira era dominante no Nordeste, o restante do país era proibido de produzir muito para não atrapalhar. Então, várias usi-nas da região, como a Maringá, Storani, Santa Cruz, que logo comprou a Santa Isabel, começaram a crescer.

Com a atividade canavieira a todo vapor, começaram a ser criadas várias indústrias do setor metalmecânico para dar o suporte. Muitos desses industri-ários vieram da Estação Ferroviária de Araraquara (EFA): eram mecânicos que haviam trabalhado nas oficinas e deti-nham conhecimento. Por exemplo, a Pistão Rocatti começou assim.

Logo depois chegaram as frutas cítricas, uma agroindústria diferente do café, que, por um lado precisa da indústria e, por outro, alimenta a indús-tria. “Ela forma uma relação complexa

e a região vai pegando rabeira nesses processos, por exemplo, começa-se a produzir trator na década de 60 no Bra-sil porque já tinha gente para consertar por aqui”, diz.

Depois dos anos 70 houve muitas mudanças com a globalização e ou-tros processos que trouxeram outras dinâmicas. Atualmente, para Helena, a indústria na região tem se diversifi-cado extraordinariamente. O apare-cimento de novos segmentos produ-

tivos, principalmente na área de informática, as tecnologias de infor-mação, que têm potencial de cresci-mento e hoje a dinâmica econômica é muito grande. A indústria moderna cria uma demanda para ela. As anti-gas atendiam uma demanda que existia. Tinha imigrante com dinhei-ro, então precisava produzir para aquela gente vir comprar, porque eles precisavam. Hoje o industriário cria as necessidades.

Algumas das pequenas indústrias da cidade

1911 – Fábrica de Gelo Polo Norte1911 – Pasteurização de leite (Bento de Abreu Sampaio Vidal)1911 – Fábrica de sabonete Maziero1912 – Fábrica de móveis (Celso Martinez Correa)1919 – Meias Lupo

1921 – Meias José Karan1923 – Faculdade de Farmácia e Odontologia da Unesp1928 – Escola técnica de comércio Jorge Borges Correa – para mostrar que tinha essa relação de aprendizagem

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Projetos, licenças e gerenciamento de obrasTatiane Wagner Arquitetura Ltda é uma empresa que trabalha com projeto arquitetônico, 3D, prefeitura, fundação, estrutural, elétrico, hidráulico, prevenção e combate a incêndio, licenças Cetesb, entre outros

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todo o processo profissionais qua-lificados, que garantem um bom desempenho da obra e, em custo benefício, conseguem uma redu-ção de até 25% no valor global. Isso porque a empresa gerencia a compra dos materiais e a contrata-ção dos profissionais adequados para cada etapa da obra.

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Região de Araraquara registra 2,6 mil postos de trabalho na indústria em 2012Em abril, houve um acréscimo de 200 postos de trabalho, com novas vagas abertas em diferentes áreas industriais

Por patricia piacentini Foto lucas Tannuri

P esquisa da Diretoria Regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

em Araraquara, região composta por 17 municípios, apontou que, no ano, houve um acréscimo de 2.600 postos de trabalho na indústria, um aumen-to de 4,59%. Em abril, a variação foi positiva (0,3%), o que equivale a cer-ca de 200 postos de trabalho, porém nos últimos 12 meses a variação foi negativa (-1,05%), ou seja, uma per-da de aproximadamente 650 postos de trabalho.

No ano, a indústria registrou ape-

nas resultados positivos na criação de postos de trabalho: março (1,07%), fe-vereiro (0,72%) e janeiro (2,44%).

O setor de Coque, Petróleo e Biocombustíveis foi o que influen-ciou o resultado positivo em abril, com variação de 8,98%, seguido pelo de Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (2,58%) e Outros Equipamentos de Transpor-te (0,99%). Os setores que tiveram variação negativa foram Produtos Têxteis (-1,39%) e Produtos Alimen-tícios (-1,02%).

Segundo a Diretoria Regional do CIESP de Araraquara, em 2011 foram gerados mais de 5 mil postos de tra-balho, o que representa um aumen-to de 9% em relação ao ano anterior.

Outro dado relevante é que o CIESP daqui da cidade ocupa a 11ª posição no ranking de exportação dentre as 43 diretorias do Estado de São Paulo, tendo dobrado o saldo da balança comercial em relação a 2011.

PERFIL – Araraquara possui apro-ximadamente 639 indústrias com cadastro ativo na Prefeitura. Jaime Vasconcelos, economista do Sinco-mércio Araraquara e pesquisador da Unesp, aponta que a indústria repre-senta 24,15% do total dos empregos da cidade, de acordo dados do CA-GED 2011 e da Rais 2010.

Segundo os mesmos dados, a maior parte dos trabalhadores é do sexo masculino (67,7%), está

No ano, a indústria registrou apenas resultados positivos na criação de postos de trabalho

Emprego

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na faixa etária de 30 a 39 anos (26,38%) e quase a metade deles

Ensino Médio completo (49,38%).Em relação ao rendimento só es-

tão disponíveis dados do Ministério do Trabalho de 2010 que apontam que a maior parte dos trabalhadores da indústria recebe de dois a três sa-lários mínimos (26,39%).

Araraquara é considerado o ter-ceiro município mais desenvolvido no país, segundo o índice FIRJAN (Federação das indústrias do Rio de Janeiro) e, no primeiro semestre de 2011, ocupou a sexta posição no ranking das exportações no Estado.

No ano passado, ainda, em es-tudo realizado pela Fundação Sea-de/Emplasa, a cidade tornou-se Centro Regional C, de acordo com a “Morfologia e Hierarquia da Rede Urbana Paulista”, classificação con-cedida a municípios que possuem capacidade de gestão no nível ime-diatamente inferior ao das metró-poles, com área de influência de âmbito regional e que servem como referência em um conjunto de atividades para um grande nú-mero de municípios.

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Engenharia

IESA: um dos maiores parques industriais da América LatinaA empresa fornece equipamentos para os mais variados segmentos de infraestrutura no Brasil

A raraquara é o berço da IESA , uma das empresas da Inepar S/A Indústria e Construções,

situada em uma área de 840 mil m², um dos maiores parques industriais da América Latina. A empresa é res-ponsável pela fabricação de equi-pamentos pesados nas áreas de geração de energia, equipamentos de processo, movimentação de ma-teriais e transporte metroferroviário.

Atualmente, a empresa está pre-sente nos maiores empreendimen-tos de geração de energia do mun-do, fabricando equipamentos para as Usinas Hidrelétricas de Santo An-tônio, Jirau e Belo Monte. “Podemos dizer que 1/3 do que está sendo fa-bricado para a Usina de Belo Monte é de responsabilidade nossa”, acres-centa João Leal, vice-presidente In-

dustrial e de Engenharia da IESA”. Na área de Equipamentos de

Processo, a empresa possui um rico histórico de fornecimento para re-finarias e plataformas da Petrobras. Entre os equipamentos produzidos estão: Vasos de Pressão, Torres de Pressão, Reatores, Torres/Colunas

de Processo, Esferas e Trocadores de Calor. “Muita gente não faz ideia do que fazemos aqui. Fabricamos equi-pamentos para plataformas e refina-rias da Petrobras, por exemplo. Esta-mos construindo o futuro do país”, enfatiza João Leal.

Na área de transporte metrofer-

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Vista área da IESA

João Leal, vice-presidente Industrial e de Engenharia da IESA

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Conheça as áreas de atuação da IESA:

�•� Geração� de� Energia: Com expressiva atuação no mercado nacional, a IESA produz turbinas, geradores, rotores, distribuidores, comportas, condutos, grades e válvulas.

•�Compensação�Reativa: Atua nos setores de transmissão e distribuição de energia elétrica, com a fabricação e fornecimento de equipamentos para melhorar a eficiência dos sistemas elétricos. Mantém convênio para suporte tecnológico com a General Electric Americana, líder tecnológica mundial no segmento.

•� Equipamentos� de� Processo: Atende as mais diversas linhas de equipamentos para produção e processamento de Petróleo e Gás. Possui mais de 30 anos de experiência na fabricação e montagemde unidades de processo como refinarias, plantas químicas e petroquímicas, de papel e celulose, entre outras.

•�Movimentação�de�Materiais: utilização de tecnologia própria, tendo forte presença no Brasil e exterior, com mais de 2.500 pontes rolantes

entregues. Dentre os equipamentos estão: pórticos rolantes, guindastes portuários, máquinas para carregamento e descarregamento de navios, equipamentos de mineração, entre outros.

•�Transporte�Metroferroviário: a unidade industrial possui instalações adequadas para a reforma e modernização trens de passageiros, fabricação de truques para trens de transporte de passageiros e de cargas.

roviário, a IESA está fechando um acordo com a japonesa Hitachi para a construção de Trens de Monotri-lhos. Além disso, a empresa trabalha na reforma e modernização de trens do Metrô de São Paulo.

Com mais de 2.000 colaboradores, a IESA desenvolve uma série de proje-tos sociais, tanto que recentemente foi destaque do Prêmio Regional da Indústria, pelo seu trabalho na área de Responsabilidade Social, em evento realizado pelo CIESP. “Além de ser uma grande empregadora na cidade, a IESA também é uma escola, formando profissionais altamente ca-pacitados para o mercado de traba-lho”, diz o vice-presidente.

Você sabia?

•�que, ao apertar um dos interruptores da sua casa ou do escritório, a energia passará por um dos equipamentos fabricados pela IESA?•�que a IESA possui certificações ISO 9000, 14001 (Gestão Ambiental), OHSAS 18001 (Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho), selos ASME S, U e U2 e certificação na área nuclear?•�que a IESA institui e mantém uma bolsa de estudos para os filhos de funcionários, desde a pré-escola até a universidade?•� que a IESA promove campanhas beneficentes, arrecadando alimentos, agasalhos, brinquedos, e abastecendo entidades beneficentes em Araraquara?•� que a IESA, por meio de projetos voltados à comunidade de baixa

renda, promove cursos de qualificação para as áreas de Caldeiraria e Soldagem?•�que a IESA, em parceria com a Andritz Hydro Inepar, possui o mais moderno Laboratório de Testes Hidráulicos do Brasil em Araraquara, gerando mais de 300 novos postos de emprego?•�que a IESA construiu a maior Retomadora de Minério Tipo Portal do mundo, com capacidade para carregar até 8 mil toneladas de minério por hora?•�que a IESA forneceu os três maiores Bancos de Capacitores Série do mundo em potência e tensão de operação, para a subestação de Furnas (SP), ligando Itaipu a São Paulo? in

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Reforma de um dos trens do metrô de São Paulo

Comporta segmento para a UHE de Belo Monte

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Empresas incubadas de Araraquara têm faturamento anual de R$ 462 milIncubadora dá apoio e consultoria para novos negócios

Por patricia piacentini Fotos Kris Tavares

A Incubadora de Araraquara abriga hoje 14 empresas que faturam anualmente R$ 462

mil e empregam 47 funcionários. O interesse de empresários que estão iniciando um negócio em participar do projeto é grande e hoje a lista de espera está em 20 empresas.

A incubadora de Araraquara teve início em 1997 com a gestão da Fiesp. Desde 2011, tem prédio próprio no Distrito Industrial VIII e está em sua quarta gestão, tendo a Prefeitura como interveniente e a Unesp como gestora, com um pla-no de ação desenvolvido a partir do

modelo de gestão de incubadoras do professor Sergio Fonseca. Den-tre seus objetivos estão criar novos negócios, contribuir para o cresci-mento local, gerar emprego e renda, promover a inovação e desenvolver novos produtos e serviços. Tem in-fraestrutura com boxes individuais, sala de reuniões que pode ser utili-zada para atendimento de clientes, fornecedores ou funcionários, sala da administração, biblioteca e re-cepção, auditório para treinamentos, cursos, palestras e eventos, refeitório e cozinha, estacionamento externo e espaço para exposição de produtos.

As empresas incubadas recebem um acompanhamento mensal e con-tam também com a parceria do Servi-

ço de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae). “Além disso, há um contato direto com a Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Eco-nômico”, acrescenta Fonseca. As em-presas podem ter outros benefícios com a Prefeitura como doação de ter-reno depois que saem da incubadora.

PERFIL – A incubadora do Muni-cípio é de base mista, com empresas tecnológicas e tradicionais, das áreas de alimentos, bebidas, metal-me-cânica e tecnologia da informação. “Temos hoje 12 empresas residentes, instaladas no prédio, e duas associa-das, que não utilizam o espaço físico mas recebem toda a consultoria”,

Sergio Fonseca, coordenador do projeto, e Ricardo

Bonotto, gerente executivo da incubadora de Araraquara

Daniel Schmidt Messi e Carlos Eduardo Fermino, proprietários da Solunia, empresa incubada, destacam a importância do suporte e consultoria que recebem

Empreendedorismo

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Processo seletivo

Empresários interessados em se instalar na Incubadora devem fazer a inscrição online (www.incubadora-araraquara.com.br) ou pessoalmente. Depois passam por uma entrevista e devem elaborar um plano de negócios, com orientação da própria Incubadora. “O plano vai para o conselho gestor formado por entidades da cidade (Unesp, Prefeitura, Uniara e Sebrae) que reúne e classifica os melhores. Mais informações pelo telefone: (16) 3333-4989.

destaca Ricardo Bonotto, gerente executivo da incubadora. As empre-sas residentes pagam R$ 7 por m² (cada box tem 50 m²) mais 10% de taxa de administração. Podem ficar 24 meses na incubadora, prazo que pode ser prorrogado por mais 12 meses. Já as associadas têm um cus-to mensal de R$ 200. São oferecidas consultorias de finanças, marketing e comunicação, bem como consul-torias específicas como jurídica, pla-nejamento, recursos humanos. As empresas contam ainda com cursos e treinamentos e são incentivadas a participar de feiras específicas do se-tor em que atuam.

A ideia é fortalecer as empresas nos seus três primeiros anos, um período crítico, em que muitas não sobrevivem. “A incubadora de Arara-quara já assistiu 84 empresas, sendo que apenas sete desistiram, ou seja, o

índice de mortalidade foi de 8%”, in-forma Bonotto. “Pesquisas do Sebrae apontam que 70% das empresas não conseguem sobreviver aos três pri-meiros anos”, compara.

INCENTIVO – A Solunia, de pro-jetos e automação industrial, está na incubadora desde março de 2011. Segundo os empresários Carlos Edu-ardo Fermino e Daniel Schmidt Mes-si, foi um grande incentivo participar do projeto porque eles contam com todo o suporte, consultoria para o negócio e benefícios da Prefeitura.

Hilgemberg Alves Garcia, pro-prietário do Empório de Talha, está na incubadora desde fevereiro do ano passado com a produção de bis-coitos diferenciados. “Você aprende como trabalhar. Viemos aqui para nascer, ter as instruções corretas e foi muito bom”, comemora Garcia.

Hilgemberg Garcia e o filho Fabiano estão com uma empresa de alimentos na incubadora

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OHMS agradeceapoio da Prefeitura Empresa recebeu terreno, ampliou atividades e triplicou empregos gerados

A OHMS Construções Elétricas e Civis – que presta serviços de construção e eletrificação em

subestações, linhas de transmissão e instalações elétricas em áreas indus-triais – agradece ao prefeito Marcelo Barbieri e ao vereador Ronaldo Na-peloso que, juntos com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Eco-nômico e a Câmara Municipal, pos-sibilitaram a cessão do terreno, em regime de comodato, na Avenida Es-trada de Ferro.

Segundo os irmãos e proprietários, Jorge Alberto Prandi, engenheiro elé-trico e Ana Carolina Prandi, adminis-

tradora de empresas, o terreno onde anteriormente a OHMS estava instala-da ficou pequeno com o crescimento do empreendimento e, com a doação, foi possível ampliar as atividades e o número de empregos gerados: de 53 funcionários da antiga unidade pas-sou para 177.

Desde 2007, a OHMS está consoli-dada na cidade, atende todo o Brasil e conta com profissionais especializados. A empresa realiza projetos de instala-ções elétricas e painéis diversos para a

implantação de sistemas de forças em áreas industriais e sistema de controle em subestações.

AGrAdECimENTo

Serviço

OHMS Construções Elétricas e

Civis Ltda.

Av. Estrada de Ferro, 1722

Telefone: (16) 3305-5599

www.ohms.com.brin

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OHMS contribuindo para o desenvolvimento do País

Ana Carolina e Jorge Prandi,

proprietários

Fachada da OHMS

OHMS agradece ao vereador Ronaldo Napeloso e ao prefeito Marcelo Barbieri

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Distritos Industriais não atendem demanda localÁrea no Parque Gramado será concluída no final do ano e abrigará mais 40 empresas; Prefeitura registra fila de espera de novos empreendedores

Por patricia piacentini Fotos Kris Tavares e lucas Tanuri

Das 639 indústrias de Arara-quara, 122 concentram-se nos dez Distritos Industriais.

Porém a demanda de empresas que querem se instalar na cidade é gran-de e a Prefeitura está iniciando as obras do Distrito Industrial XI, que será instalado no Parque Gramado, próximo à Rodovia Antonio Macha-do Sant’Anna (SP 255). Porém, só a partir de 2013 a Prefeitura poderá ceder as áreas para as indústrias, por conta da legislação eleitoral.

“Primeiro vamos estruturar o distri-to”, justifica José Roberto Cardozo, secretário municipal de Desenvolvi-mento Econômico.

“No local, de 74 m², serão ins-talados 40 pequenas e médias em-presas, que gerarão, no mínimo, mil empregos. A previsão é de que o distrito esteja concluído no final do ano”, anuncia.

O investimento para a infraestru-tura da área foi de R$ 3 milhões. Esse novo distrito, inicialmente, ocuparia a área de 146 mil m², próxima ao Parque Basalto, que depois foi des-tinada à Eletronorte (Centrais Elétri-

Obras em Distrito Industrial

Infraestrutura Infraestrutura

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cas do Norte do Brasil S/A).Mas o Município não consegue

atender a demanda de ampliação do número de indústrias existen-tes nem receber novos empreendi-mentos com essa nova área no Gra-

mado. “Precisamos realizar estudos para desapropriação de novas áre-as”, destaca ele, acrescentando que Araraquara atrai muitos negócios principalmente pela logística, devi-do à posição central no Estado, mas

também pela qualidade de vida no Município. “Não há favelas e temos 100% do esgoto e água encanados e uma cidade limpa”, complementa.

PERFIL – Segundo Cardozo, o

Loteamentos mistos

Araraquara ganhará novas áreas para indústrias, comércio e serviços, que serão chamadas de loteamentos mistos. De acordo com Alessandra de Lima, secretária municipal de Desenvolvimento Urbano, já há dois loteamentos em estudo, próximos à Rodovia Washington Luís: um mais próximo à Avenida 36 e o outro perto da primeira entrada da cidade. “O objetivo é criar subcentros com vários tipos de atividades. Um dos loteamentos em estudo vai abrigar de 30 a 40 empresas”, esclarece Alessandra. Movimento de empresas

instaladas no Distrito Industrial

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Veja a distribuição das indústrias por distritos

Distrito Industrial I 8 indústriasDistrito Industrial II 29 indústriasDistrito Industrial III 20 indústriasDistrito Industrial IV 3 indústriasDistrito Industrial V 33 indústriasDistritos Industriais VI e VII 2 indústriasDistrito Industrial VIII 18 indústriasDistrito Industrial IX 8 indústriasDistrito Industrial X 1 indústria

José Roberto Cardozo, secretário

do Desenvolvimento Econômico: “Araraquara

atrai muitas empresas pela localização

privilegiada”

perfil das indústrias nos distritos é bem variado. “Temos diversos setores, muita metalurgia e indús-trias de alimentação”, diz. Quanto à infraestrutura, praticamente todos os distritos industriais, segundo ele, estão asfaltados. “Somente no V e VIII algumas quadras precisam receber asfaltamento”, esclarece.

Carlos Eduardo Rannucolli, pro-prietário da Essence Dental, que fabrica equipamentos médicos e odontológicos, tem a empresa ins-talada no Distrito Industrial VIII há 15 anos e confirma que a estrutura do local melhorou muito nos últi-

mos anos. “As ruas foram pintadas, sinalizadas e fiz pedido na Prefeitu-ra para colocar o nome da rua e fui prontamente atendido”, declara.

Ainda de acordo com o empresá-rio, as indústrias estão bem assisti-das na cidade. “O asfaltamento foi fi-nalizado e já tive a oportunidade de acompanhar policiamento de ma-drugada aqui na região”, diz Ranu-colli. “Só temos uma rua que vai para o Cecap com muitos buracos e acre-dito que o poder público poderia melhorar mais a circulação do trans-porte público para os funcionários”, acrescenta.

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pEsQuisA

Parceria entre universidades e indústrias ainda é um desafioPesquisadores do IQ da Unesp falam das dificuldades dessa interação

Por patricia piacentini Fotos lucas Tannuri e Fabiano Vagner

N as universidades, há o de-senvolvimento de produtos e tecnologia, muitos deles

posteriormente aplicados nas indús-trias. Porém, esse não é um caminho tão simples pela dificuldade da rela-ção entre as empresas e os centros de pesquisas acadêmicos. No Ins-tituto de Química (IQ) da Unesp de Araraquara, existem convênios com

indústrias, na área de fármacos, fi-toterápicos, combustíveis, dentre outros segmentos. “Temos um con-vênio com a Predilecta [Matão] para melhorar a produção e armazena-mento de sucos naturais”, exempli-fica o coordenador do programa de pós-graduação em Biotecnologia do IQ, Eduardo Maffud Cilli.

O IQ realiza ainda ensaios e aná-lises periódicas para indústrias e empresas, como o controle de quali-dade de combustíveis realizado pelo

Centro de Monitoramento e Pesqui-sa da Qualidade de Combustíveis, Biocombustíveis, Petróleo e Deriva-dos (Cempeqc). “É uma estrutura li-gada à Agência Nacional de Petróleo (ANP) que faz análises nos postos da região”, detalha o chefe do Departa-mento de Química Orgânica do IQ, Alberto José Cavalheiro.

Segundo Cavalheiro, apesar des-ses projetos, há uma dificuldade de se ajustar com as indústrias porque a universidade não conta com uma

Eduardo Maffud Cilli, coordenador do programa de pós-graduação em

Biotecnologia do IQ: “No caso dos fármacos, processo de pesquisa é

longo e tem um custo alto”

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estrutura profissional para atender essa demanda e muitas indústrias no Brasil não têm condições de fazer pesquisas. “Tentamos mediar essa relação com a ajuda de fundações e temos apoio da Agência de Inova-ção da Unesp, que fica em São Paulo, responsável por negociar patentes e convênios”, esclarece.

As indústrias, muitas vezes, pro-curam um resultado rápido e sem custos. No caso dos fármacos, o pro-cesso de pesquisa é longo e tem um custo alto: “Realizamos o desenvolvi-mento de moléculas, sintetizamos, fazemos testes in vitro, mas para cumprir todos os estágios clínicos e poder aplicar em seres humanos é bem caro”, detalha Cilli. “Desenvol-vemos o produto, porém é complica-do ver sua aplicação”, lamenta. “Para desenvolver um fármaco, realizando todos os ensaios requeridos pelas agências de controle, leva de 10 a 15 anos”, complementa Cavalheiro.

RISCOS – Os pesquisadores en-fatizam que as pesquisas podem ou não dar resultados positivos. “A

pesquisa de um medicamento pode chegar a sua fase final de desenvolvi-mento e se mostrar inviável”, afirma Cilli. Outro ponto que eles desta-cam é que as indústrias têm medo de investir em novos conhecimen-tos, mesmo quando pesquisadores desenvolvem um produto que se mostra viável. “Temos pesquisa de melhorias de leveduras para com-bustíveis que aumentam a produ-ção, porém isso envolve testes e a co-ragem da indústria em investir nessa aplicação, modificando as leveduras tradicionais”, explica Cilli.

No Brasil, o maior financiador de ciência e tecnologia é o poder público, ao contrário de muitos pa-íses, em que há participação da ini-ciativa privada nesse processo. “Isso está mudando no País, mas ainda de maneira muita lenta”, ob-serva Cilli. “É claro que queremos desenvolver novos produtos, mas a missão da universidade é gerar co-nhecimento e formar alunos que possam desenvolver produtos e tec-nologias para as indústrias e empre-sas”, finaliza Cavalheiro.

Alberto José Cavalheiro, chefe do Departamento de Química Orgânica do IQ: “A universidade não conta com uma estrutura profissional para atender essa demanda”

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Industriários em boas mãos

Beneficiários contam com atendimento nas áreas de educação, saúde, cultura e esportes

Por micheli Valala Fotos Kris Tavares

Um dos eventos que marcaram em Araraquara as comemora-ções do Dia da Indústria, em

25 de maio, foi a inauguração oficial do novo prédio escolar do Serviço So-cial da Indústria (Sesi), com uma área de 27 mil m², incluindo duas quadras cobertas e um campo de futebol so-ciety. Segundo a diretora Maria Etelvi-na Sestari Squair, o valor total da obra foi de R$ 14 milhões.

A história do Sesi em Araraquara começou há 42 anos, mas nos dez pri-meiros anos, disponibilizava somente alguns serviços na área de corte e cos-tura. Apenas depois é que o Centro de Atividades (CAT) formou a escola, bem como todo o complexo, cujo objetivo é promover a qualidade de vida do trabalhador da indústria nas áreas de

educação, do esporte, lazer, da cultura e da saúde.

De acordo com Maria Etelvina, o car-ro-chefe do Sesi é a educação, por isso, oferece educação fundamental do 1º ao 9º ano de escolaridade, ensino médio de 1º ao 3º ano. Há ainda a alfabetização de adultos e a educação a distância com te-lecurso fundamental, que seria de 5ª a 8ª série, e o telecurso do ensino médio, cor-respondente ao antigo colegial.

No ensino fundamental e médio, hoje, são 1,3 mil alunos, em média, sen-do 640 crianças no período integral. Além desses, são mais 690 entre jovens e adultos no ensino a distância e alfa-betização. O novo prédio escolar, com arquitetura totalmente moderna, veio da fusão de uma unidade isolada que ficava próxima da Avenida 36 o com a unidade dos Altos da Vila Xavier.

Para manter a atenção das crian-ças das 8 às 17 horas, o Sesi dispõe de

16 salas de aula, biblioteca, laborató-rios de línguas, física e biologia, salas de vivência nas áreas de esporte, cul-tural e social. As crianças que estudam no período integral recebem almoço e dois lanches, todos manipulados por auxiliares de cozinha, com orientação de nutricionista do próprio Sesi.

Além disso, durante a semana, todo esse complexo, chamado de grande campus, fica à disposição dos alunos, principalmente os do período integral, proporcionando a eles além das disciplinas referentes à Base Co-mum, vivência artística, esporte esco-lar, ciência e tecnologia, orientação de estudos, entre outros e para o período parcial, no horário inverso às aulas. “As crianças hoje não têm mais segurança para brincar na rua devido à violência, então aqui dentro eles experimentam todas essas vivências e brincadeiras”, diz a diretora local.

Maria Etelvina Sestari Squair,

diretora do Sesi Araraquara

SESI

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Os alunos do ensino médio, de certa forma, também já estão na pro-posta do período integral, pois a par-tir do 2º ano já têm vaga garantida no Senai, o chamado ensino articulado. Ele cursa o 2º ano do ensino médio no Sesi num período e faz um curso técnico no Senai no outro – ambos pertencem ao sistema S. Ao final do 3º ano, ele recebe um certificado do ensino médio e outro de um curso técnico. Atualmente existem dois cursos à disposição: eletroeletrônica e eletrotécnica.

SELEÇÃO – Para entrar na escola do Sesi, o aluno participa de um pro-cesso de inscrição, classificação e sor-teio, quando necessário; atualmente a entrada é de 100% beneficiários da indústria. E mesmo quando os pais

perdem o emprego ou deixam o tra-balho, o atendimento à criança é man-tido. A única diferença é que o valor da taxa escolar é diferente da categoria beneficiário. Um aluno no período in-tegral, por exemplo, paga em torno de R$ 142, incluindo as três refeições.

“A nossa bandeira, a nossa pro-posta é trabalhar com educação de excelência. Para isso, é preciso ter a criança bem cuidada, bem alimentada, recebendo um trabalho pedagógico adequado à época. O desenvolvimen-to deve ser nas esferas social, no física e

Novas dependências da unidade do Sesi, no Altos da Vila Xavier

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educacional”, diz Maria Etelvina.O que caracteriza ser beneficiário

ou não é o Código Nacional de Ati-vidades Econômicas (CNAE), emitido pela empresa do trabalhador. Nor-malmente, o que é transformação é caracterizado como indústria, essa separação existe porque há recolhi-mento para o comércio (Sesc), para o transporte (Sest/Senat) e assim por diante. Basta levar a carteira de tra-balho até o Sesi e fazer a verificação. O título de beneficiário é estendido para o cônjuge e os filhos.

Saúde para os beneficiários

O Sesi oferece também aos seus beneficiários uma unidade odontoló-gica que conta com seis dentistas. Os atendimentos são feitos nos períodos da tarde e da noite durante a sema-na e aos sábados de manhã. Os tra-tamentos disponíveis são, além dos rotineiros, nas áreas de próteses e en-dodontia. Para receber esse benefício, o usuário paga um valor bem abaixo do mercado.

A unidade odontológica realiza também um trabalho de orientação de escovação com as crianças, junto com a Divisão de Educação. Existe ainda o programa Indústria Saudável – Diag-nóstico de Saúde e Estilo de Vida, que tem o objetivo de fazer um diagnóstico de saúde do trabalhador da indústria para ajudar no envolvimento do indus-triário e também no investimento dele com relação à própria saúde.

De agosto de 2010 até agora, a Unidade local, responsável também por oito cidades da região – Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperan-ça do Sul, Ibitinga, Gavião Peixoto, Rincão, Santa Lúcia e Trabiju –, aten-deu aproximadamente 10 mil traba-

Tradição�no�esporte

O balneário de Araraquara, chamado de parque aquático pelo Sesi, é contemplado pelos ginásios de esportes, duas quadras cobertas, um campo de futebol society, quadras de tênis, quiosques para confraternizações e academia, que é amplamente procurada, equipada e com professores habilitados para esse trabalho., dentre outros espaços. A tradição nas competições esportivas é conhecida em toda a cidade, tanto nas quadras quanto nas piscinas, que compõem um dos maiores complexos da cidade nessa modalidade esportiva.A área de dança do Sesi oferece cursos de balé, jazz e sapateado. Perante o Estado, na Divisão de Esportes, Araraquara é polo de referência na dança. Inclusive há apresentações no Teatro Municipal todo final de ano, durante três dias. Na academia são atendidos somente beneficiários, pois a procura é muito grande. “Quem falta, perde a vaga”.

Quadra poliesportiva coberta da nova unidade

Complexo de piscinas utilizadas para natação e hidroginástica

Emprego

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lhadores da indústria com esse diag-nóstico, que investiga altura, peso, circunferência abdominal, pressão arterial, glicemia, faz avaliação bucal e aplica um questionário investiga-tivo de alimentação, de saúde e de estilo de vida desse trabalhador.

Depois todos esses dados são compilados e o Sesi entrega um re-latório com todos os dados compi-lados para a empresa com gráficos e percentuais, de como está a saúde daqueles funcionários, em compa-ração com os dados da Organização Mundial da Saúde. Assim, essa em-presa pode desenvolver um trabalho de Recursos Humanos e até investir na saúde do trabalhador. “Nosso ob-jetivo é colaborar com a empresa. O beneficiário pode agendar, a empre-sa precisa ser beneficiária, oferecer um espaço para fazer toda a avalia-

ção e o aval do empresário. É total-mente gratuito. Vai uma equipe com quatro auxiliares de enfermagem e um dentista para dentro da empre-sa”, diz a diretora do Sesi.

Cultura: do teatro à literatura

Na área cultural, o Sesi oferece um teatro, com uma programação

gratuita de teatro, de música, além do cinema. Há inclusive apresenta-ções de espetáculos de renome, al-gumas até internacionais, devido a uma parceria com a Inglaterra, mui-tas peças vêm de lá. O teatro é aberto para toda a comunidade. Para partici-par, basta ir até a unidade local 20 mi-nutos antes para retirada do ingresso.

Para quem gosta bastante de te-atro, Maria Etelvina traz uma boa no-tícia. A partir do segundo semestre

Alunos na aula de vivência musical

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deste ano, haverá vagas para aulas de teatro, para cada faixa etária. Cada módulo dura seis meses e, no final, os integrantes receberão o certifica-do e montarão peças, as quais serão apresentadas nas unidades do Sesi de toda a região.

Ainda dentro dessa área, o Sesi desenvolve um projeto de incentivo à leitura. Trata-se da Caixa de Cultura, uma espécie de biblioteca circulante, que contêm um acervo que varia en-tre 80 a 100 exemplares em cada cai-xa. As indústrias interessadas entram em contato com uma agente cultural do Sesi, a qual faz uma investigação sobre o gosto do trabalhador e, a partir daí, personaliza a caixa. Esse trabalho também não tem custo nenhum, basta apenas que haja al-guém dentro da empresa que faça o controle de entrega e recebimento desse livro. Maria Etelvina diz que em junho deste ano o Sesi já havia aten-dido 63 empresas na região.

DIVISÃO DE NUTRIÇÃO E RES-PONSABILIDADE SOCIAL – Nes-

te segmento, o Sesi disponibiliza o programa Alimente-se Bem, que visa o aproveitamento integral dos alimentos. É um trabalho desenvolvi-do na unidade local, bem como nos assentamentos e em ONGs. As aulas são abertas a toda comunidade de forma gratuita. No ano passado, por meio desse programa, foi oferecido um curso de formação para as me-rendeiras de Gavião Peixoto, de Ibi-tinga e de Araraquara.

Além disso, Maria Etelvina ressal-ta a existência de trabalhos bastante focados, como livros de receitas pró-prios para quem tem problemas de colesterol e pressão alterada; alimen-tação específica para adolescentes, com valor nutricional adequado, vi-sando combater a obesidade infantil. Há ainda receitas da culinária japone-sa e outras temáticas, por exemplo, atualmente o Sesi está trabalhando com enfoque nos grãos e cereais.

Também aberto para a comuni-dade, porém com a cobrança de uma pequena taxa de inscrição, o Sesi

oferece curso de costura e moda, onde a pessoa aprende a traçar, a cor-tar e a costurar, desde as noções bási-cas até a costura de peças e customi-zação. Existem cursos também de artesanato e artes plásticas, com pin-tura em tela, patchwork, decoupage e confecção de bolsas. Cada época tem um determinado curso. Quem quiser conhecer o trabalho das alunas, pode visitar a unidade, onde é realizada a Faz – Feira de Artesanato do Sesi, em que as peças produzidas são coloca-das a venda.

Nova área de alimentação dos

beneficiários

Torneio�de�robótica�

A partir de uma parceria com a Lego, o Sesi desenvolve trabalhos na parte de montagem com os alunos, os quais desenvolvem conteúdos na área de robótica, com apoio dos analistas de informática educacional. Em 2010, o Sesi começou a participar de um torneio de robótica de nível nacional em que premia os três primeiros colocados com viagens ao exterior. Os alunos de Araraquara ficaram em terceira colocação e foram para Taiwan. Neste ano, duas turmas do estado de São Paulo, uma de Piratininga e outra de São José do Rio Preto, pegaram 1º e 2º lugar, uma turma está na Alemanha e a outra está nos Estados Unidos.A primeira eliminatória ocorre em nível regional, depois participam da disputa os campeões do Sesi em todo o estado de São Paulo, em seguida participam do estadual normal, com outras escolas, e por fim vão para o torneio brasileiro e os três primeiros lugares ganham a viagem para o exterior, normalmente os destinos são os EUA, Europa e Oriente.

Turma da aula de robótica

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HomENAGEm

Amigos que deixam saudadeMárcio Brefe e Ricky De Arriba eram muito conhecidos na cidade e referência internacional na criação da raça pastor alemão

Por patricia piacentini Fotos Arquivo

No dia 9 de junho, Araraqua-ra perdeu dois profissionais que, além de terem con-

quistado muitos amigos em suas trajetórias, eram referência na cria-ção de cães da raça pastor alemão: os amigos Márcio Brefe e Ricky De Arriba, sócios no canil Vom Haus Breff. Eles saíram de Araraquara para Brasília para participar de uma exposição e, por volta das 5 horas do sábado, foram atingidos, nas proximidades de Goiás (GO), na rodovia, por uma carreta. Com os criadores estavam sete cães; três

morreram e um fugiu.A kappa, em sua 10ª edição,

teve a oportunidade de acompa-nhar o trabalho dos criadores no canil e era marcante o carinho e cuidado com os cães, desde os fi-lhotes até aqueles treinados com muita disciplina para as compe-tições. Na matéria, Brefe definiu o pastor alemão como um atleta. “Apesar de trabalhar com cachor-ros de clientes, tratamos como se fossem nossos”, declarou Arriba.

Os amigos tinham o objetivo de melhorar a raça, e pelo trabalho sério que sempre realizaram o canil Vom Haus Breff ganhou o título de melhor criador da raça pastor alemão do

Brasil em competição realizada em Holambra em novembro de 2011, a principal competição do Brasil, em que concorrem cães de outros países. Além disso, não era raro os cachorros treinados pelos amigos conseguirem premiação em compe-tições nacionais e internacionais.

“Antes do canil, Márcio trabalhou com vendas e depois teve um pet shop, sempre foi envolvido com cães. Ele e o Ricky eram reconhecidos inter-nacionalmente na criação da raça”, diz Marcos Brefe, irmão de Márcio.

Por onde passavam, além de despertarem admiração pelo traba-lho que realizavam, eles deixavam muitos amigos.

Ricky De Arriba e Márcio Brefe, com seus cães, em foto tirada para a edição 10 da kappa

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obrAs

Projeto de remodelação viária segue para a 7 de SetembroAlém das obras nas Roseiras, Coca Ferraz também trabalha em projeto de remodelação no Carmo

Por patricia piacentini Fotos Kris Tavares e lucas Tannuri

A raraquara enfrenta problemas de mobilidade de trânsito, nos horários de pico, em pra-

ticamente todas as principais ruas e avenidas do centro. Em dias de chuva, fica ainda mais complicado circular. O desafio é manter e administrar 140 mil veículos circulando em uma cidade com cerca de 200 mil habitantes. Além disso, corredores comerciais importan-tes, como a Avenida Sete de Setembro, demandam de melhorias na sinaliza-ção de trânsito e também do ponto de vista urbanístico para garantir o fluxo harmonioso de veículos e pedestres.

Esse é o próximo projeto do engenhei-ro Coca Ferraz, coordenador do Núcleo de Estudos da Segurança no Trânsito (Nest - USP). Em parceria com a Prefei-tura, Coca está elaborando mudanças viárias que serão implantadas em dife-rentes pontos da cidade, a exemplo do que está sendo feito na rotatória das Roseiras. São ações que visam melhorar a mobilidade dos veículos de Araraqua-ra. Confira entrevista da kappa com o especialista em trânsito.

kappa: Por que Araraquara ganhou problemas tão críticos de mobilidade de trânsito?

Coca: Na cidade, são 67 veículos para cada 100 habitantes, um índice 76% maior que a média nacional e que

supera a França, Alemanha e se apro-xima do Japão. Somente nos últimos quatro anos, a frota de Araraquara pas-sou de 109 mil para 140 mil veículos. Um aumento considerável.

kappa: Quais outros projetos viá-rios serão feitos na cidade?

Coca: A Avenida Sete de Setembro passará por uma revitalização, que tem previsão de começar neste mês de ju-nho: ganhará sinalização e semáforos modernos, do tipo pórtico, suportes de sinalização coloridos, totem com informações sobre as lojas do quar-teirão, esquinas com floreiras, recuo de guia, nova iluminação e novo tipo de pavimento na calçada, com reves-timento ecológico e piso tátil. Tudo

O engenheiro Coca Ferraz, coordenador do Núcleo de

Estudos da Segurança no Trânsito (Nest - USP)

Trânsito na Avenida 7 de Setembro, que passará por reformulação viária

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feito de acordo com normas recentes de acessibilidade universal. Serão tro-cados os bloquetes da rua por asfalto,

porque não se fabricam mais bloque-tes e é muito difícil de mantê-los. Além disso, a fiação será embutida e haverá

colocação de palmeiras. Inicialmente, as mudanças ocorrerão entre as Ruas 9 [Rua Humaitá] e 13 [Rua João Gurgel]. A via continuará com estacionamento dos dois lados e passagem para dois veículos.

Outro projeto, que está em estudos, será uma mudança viária na rotatória do hipermercado Savegnago para me-lhorar a fluidez no trânsito naquela área de semáforos.

kappa: Por que mexer de novo na rotatória das Roseiras? As modificações de trânsito implantadas no ano passa-do não resolveram?

Coca: A mudança que a Secretaria de Trânsito realizou na rotatória no ano passado, com a instalação de semáfo-ros, trouxe ganho na parte de seguran-ça e comodidade de usuários, porém, a fluidez de veículos ficou comprome-tida. Há congestionamento, tempo

de espera grande nos semáforos, filas grandes que, em alguns momentos, chegam a bloquear o cruzamento an-terior. Além disso, em alguns pontos não há faixas de pedestres e problemas graves de acessibilidade.

kappa: Como o novo projeto de remodelação irá melhorar a situação do trânsito naquela região, considerada há muitos anos uma das mais críticas da cidade?

Coca: O projeto trará ganhos na fluidez de veículos, aumentando a ca-pacidade total da rotatória em 67% (6.606 veículos/hora para 11.050 veícu-los/hora). Vamos reduzir o tamanho das filas e o tempo de espera dos semáforos a menos da metade. Haverá nova sinali-zação, mais moderna, utilizando semá-foros com nova arquitetura e indicação de tempo, bem como semipórticos para as placas de sinalização. O proje-

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to é fruto de um convênio entre a USP (Universidade de São Paulo) e a Prefei-tura e envolve a Secretaria de Desen-volvimento Urbano, de Trânsito e Meio Ambiente. O prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) está muito preocupado com a mudança dos trilhos: uma parte dessa área central, onde os trilhos serão retira-dos, tem que ser utilizada para um siste-ma viário. A curto prazo, a preocupação é com a remodelação da rotatória das Roseiras com mudanças nos sistemas viário e de trânsito que sejam viáveis do ponto de vista econômico, ambiental e urbanístico.

kappa: Para o motorista, que mu-danças vão ocorrer?

Coca: A maior modificação será o tráfego direto no sentido Avenida Luiz Alberto para a Vila Xavier pela alça oes-te da rotatória, antes interditada. Da Vila Xavier para a Via Expressa, o retorno será a 200 metros da rotatória na Ave-nida Luiz Alberto com conversão pela Rua José Parisi. O motorista que vem pela Via Expressa poderá seguir em frente pela Maurício Galli ou virar à di-reita sentido Vila Xavier. Para ir à Fonte, deverá virar à esquerda pela José Parisi. Quem vem da Maurício Galli continua com passagem direta à Via Expressa e Luiz Alberto. Para o acesso à Vila Xavier, o motorista continua utilizando a Emílio Ribas, mas com a mudança consegue seguir direto pela Luiz Alberto, em vez de seguir até a José Parisi.

kappa: Você falou de mudanças que dizem respeito às questões am-

bientais. O que será feito?Coca: Nos estudos que fizemos, de-

tectamos uma série de problemas do ponto de vista urbanístico, ambiental e estético. O projeto não tem a preocupa-ção só com trânsito. Colocaremos sinali-zação moderna, grama nos canteiros, pintaremos as calçadas e gradis, como já começou na Alameda Paulista. Haverá ainda reformulação da entrada do Jar-dim Brasília. Será criada uma ilha verde entre a estrada de Américo Brasiliense e a ferrovia, com uma área fechada desti-nada à plantação de árvores e vegeta-ção. O projeto total de remodelação da rotatória servirá de modelo para outras cidades e até para outros países e a previ-são de término é até o final deste mês de junho, se não continuar chovendo.

Balão do supermercado Savegnago: plano de obras em estudo

Obras na rotatória das Roseiras

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modA

Peças básicas para arrasar no invernoConfira as dicas de looks para a estação mais fria do ano

Por patricia piacentini Fotos Kris Tavares

A temperatura começa a baixar e, muitas vezes, é difícil esco-lher as peças e montar looks

diferenciados. A kappa selecionou quatro composições para que as mulheres arrasem neste inverno.

Quem dá as dicas é Márcia Faria, gerente da Equilíbrio, que elegeu quatro peças fundamentais para montar as composições: jaqueta de couro, trending coat (casaco mais comprido), calça de couro ecológico e shorts para ser usado com meia.

“No primeiro look, sugerimos re-gata de seda nude, saia tweed clás-sica, meia-calça, jaqueta de couro e clutch, uma bolsa pequena para levar o básico, como batom e celular”, des-

creve Márcia. Outra composição que vai deixar as mulheres bem elegan-tes combina trending coat (casaco mais comprido), calça fleur (boca de sino), que está em alta na estação, e cachecol.

A calça de couro ecológico, de couro falso, também é tendência e o destaque de mais uma dica: é uma peça que cai superbem com uma re-gata de corte diferenciado e um car-digã. “A calça de couro ecológico está em voga, principalmente com toda a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade”, diz a gerente.

O último look sugerido pela Equi-líbrio abusa do clássico preto e bran-co: combina regata que imita chifon, jaqueta branca mais curta, shorts estilo hot pants (de cintura mais alta) e meia com o fio mais grosso. “Algu-

mas mulheres têm resistência em usar o shorts hot pants, mas é a gran-de tendência”, salienta Márcia.

Quem veste as composições é Tatiane Aparecida Faccio, que está sempre antenada com as tendên-cias de moda: “No inverno, gosto de abusar das camisas, seda e algodão, calça de alfaiataria, saia lápis e aces-sórios como cintos e cachecol”, afir-ma. A gerente da Equilíbrio concorda e, além de recomendar as camisas – estampadas, lisas, listradas –, diz que estão em alta também os casaqui-nhos de tricô, muito vermelho nas peças e o jeans, que é sempre um coringa no guarda-roupa.

PARA ELES – Os homens devem abusar das camisas no inverno. “Elas podem ser lisas, listradas, mas a mais

Jaqueta de couro, regata de seda nude, saia tweed

clássica, meia-calça e clutch

Trending coat (casaco mais

comprido), calça fleur

(boca de sino) e cachecol

Jaqueta de couro com camisa xadrez para eles

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pedida da estação ainda continua sen-do a xadrez. Você pode usá-la em vá-rias situações, seja com bermuda em um almoço ou passeio, ou calça jeans ou de sarja numa reunião ou balada ou até mesmo com o costume, num evento mais formal”, indica Alessandra Paulillo, proprietária da Mr. Kitsch.

Outra dica é o cardigã e o suéter. “Eles deixam seu look mais arrumado sem nenhum esforço. Você pode op-tar por peças básicas e bem discretas ou arriscar em um tom mais forte, já que neste inverno a grande novi-dade são as cores vibrantes, antes só usadas no verão”, diz Alessandra, que recomenda sobreposições, com camisas ou camisetas por baixo e jaquetas por cima. “O cachecol com-pleta o look”, acrescenta.

Já o blazer é mais sofisticado e pode ser encontrado em diferentes tecidos e cortes do mais esportivo

ao mais clássico. Segundo a proprie-tária da Mr. Kitsch, ele pode ser usa-do tanto com camisa quanto com camiseta, ou até mesmo com um cardigã por baixo.

Calça de couro ecológico com

regata de corte diferenciado e

cardigã

Regata que imita chifon, jaqueta

branca mais curta, shorts hot pants (de cintura mais alta) e

meia-calça

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HomENAGEm

Darcy Moralles: vocação para fazer o bemAmigos dão sequência ao trabalho social plantado pelo ex-vereador

Por micheli Valala Fotos Kris Tavares e arquivo pessoal

D arcy Moralles atuou como vereador durante quatro le-gislaturas, de 1960 a 1963,

de 1964 a 1969, de 1989 a 1992, e de 1993 a 1995. Nascido em Doura-do em 2 de junho de 1924, veio para Araraquara aos dez anos. Faleceu em 13 de novembro de 1995 e deixou apenas uma herdeira: Salete Moral-les. “Eu tenho boas lembranças do meu pai. Ele sempre lutou pelos mais

necessitados, mesmo não tendo di-nheiro. Seus comícios eram feitos na nossa própria casa”, recorda.

Salete diz, no entanto, que várias tentativas de seu pai foram em vão. “Ele chegou a construir um pronto--socorro, comprou até ambulância, mas não deu certo. Por falta de apoio político, não conseguiu um médico para ser o responsável”, recorda.

Mas suas iniciativas em bene-fício do próximo começaram mui-to antes das pretensões políticas, ainda bem jovem. De acordo com

seu amigo de juventude, João Car-los de Oliveira Franco, Darcy sem-pre foi muito ousado. “Ele pensava em como ajudar as pessoas. Desde muito jovens, quando ainda morá-vamos na Vila Xavier e jogávamos bola juntos, ficava pensando de que maneira poderia ajudar os po-bres”, recorda o amigo.

Detalhe, Darcy também era po-bre. Seu primeiro emprego foi como engraxate na praça da Igreja Santa Cruz. “Um dia, ele veio me pergun-tar o que eu achava que deveria ser

O pronto-socorro construído por Darcy Moralles: iniciativa que não deu certo por falta de apoio

Darcy Moralles sempre lutou para ajudar os mais necessitados

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feito. Então, falei que sentia falta de uma linha de ônibus que ligasse a Vila Xavier ao Carmo. Darcy procurou o então prefeito Benedito de Olivei-ra, que deu permissão para ele con-seguir o ônibus. Darcy foi até a Villa-res, em São Paulo, e voltou com dois

ônibus”, conta.O amigo revelou que Darcy tinha

ideias mirabolantes para ajudar os mais necessitados. Certa vez mon-tou uma fábrica de blocos no Jardim Universal, com a finalidade de cons-truir casas populares. Com apoio

político, conseguiu que o senhor Francisco Almeida cedesse dois ter-renos no Jardim Santa Lúcia, onde construiu 28 casas, as quais foram vendidas por um valor simbólico, com parcelas de baixo valor. Mais tarde, o local foi batizado como Vila

O político fazia comícios na varanda de sua residência

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Darcy Moralles.Antonio Roberto da Silva é um

dos moradores da Vila Darcy Mo-ralles. “Valeu muito a pena. Mora-va no Centro, mas pagava aluguel. Aqui pude comprar a minha pri-meira e única casa própria. A casa era simples, porém de ótima quali-dade. Com o tempo, fiz uma refor-ma. Faz quase 40 anos que moro aqui”, conta.

Ainda segundo o amigo João

HomENAGEm

Antonio Roberto da Silva, um dos moradores da Vila Darcy Moralles

A perua em que Darcy levava as cadeiras para os doentes do INPS

João Carlos de Oliveira Franco, amigo de Darcy desde a juventude

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Carlos, Darcy certa vez comprou um carrinho de lanches, também na praça da Santa Cruz. Para quem ti-nha fome e não podia pagar, acaba-va dando lanche de graça. Depois

criou a “vaca mecânica”, para doar leite de soja. Mais tarde, construiu uma madeireira para fornecer pro-dutos mais baratos. Mas ele ficou conhecido mesmo por causa das

400 cadeiras que levava todas as manhãs para os doentes que en-frentavam fila em frente ao antigo INPS e da construção de casas po-pulares pelo sistema de mutirão.

Os�frutos�de�um�trabalho�árduo�

Em 1979, para melhor atender a comunidade necessitada, Darcy Moralles fundou a Sociedade Araraquarense de Assistência à Família (Saaf), com a participação de Paulo Faria, assessor parlamentar do vereador Paulo Maranata, e o amigo Nivaldo Camargo. Na Saaf, que tem como presidente licenciado o vereador Paulo Maranata, com ajuda da coordenadora social Telma Schalk, são desenvolvidas diversas atividades.Telma explica que todos os sábados, a partir das 10 horas, ela vai até a sede provisória, localizada na Vila Xavier, para atender às cerca de 20 famílias assistidas. Após um cadastro e triagem, a Saaf doa roupas, alimentos, medicamentos e materiais de higiene e limpeza.Além disso, existe um trabalho voltado para dependentes químicos e usuários de drogas com seus

familiares. “Temos uma parceria com uma clínica em São Carlos e, quando necessário, fazemos o encaminhamento para lá”, diz ela.Faria ressalta que há outra parceria com o Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), onde existe um projeto de formação para o primeiro emprego e noções básicas de informática. A Saaf está sempre pronta a atender a comunidade, independentemente de religião. Quem precisar de ajuda ou quiser colaborar com a entidade, por meio de doações de qualquer espécie, basta entrar em contato com Telma pelo telefone (16) 9732-1651. O endereço da Saaf é Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 439 – Vila Xavier. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3472-3505

Paulo Faria, Telma Schalk ao lado da única filha de Darcy, Salete

Moralles

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KAppiNHA

Eu uso óculos!Companheiro inseparável de muitas crianças, que não podem ficar sem o acessório

Por patricia piacentini Fotos Kris Tavares

É uma questão de necessidade: muitas crianças não podem ficar sem óculos, porque isso

atrapalharia a vida escolar, o dia a dia e até nas brincadeiras. Mas você acha que elas se importam? Pelo

contrário, os pequenos curtem es-colher os modelos e até se esque-cem que estão usando óculos.

Foi a professora de Heitor Pri-miano Gomes, de 6 anos, que per-cebeu que o aluno não enxergava bem. “Tinha hora que ficava tudo embaçado”, relembra o menino, que foi ao médico, descobriu a

miopia e depois, na ótica, aprovei-tou para provar todos os modelos até escolher o mais legal: o dele tem todo um estilo, com haste xadrez azul e branca. “Veio ainda com uma mochila”, faz questão de destacar Heitor, que não se separa do acessório nem para brincar. “No judô, tenho que tirar só em alguns

Heitor Primiano Gomes aproveitou para provar todos os modelos na ótica

Jhonatan Pelizon

Moreno: “Tem que tomar cuidado para não levar

uma bolada”

Marcelle Shincato Sassaki: “Na escola, eu não estava

enxergando de longe”

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momentos”, diz ele.Para Marcelle Shincato Sassaki,

de 11 anos, os óculos são um com-panheiro recente: “Comecei a usar no final do ano passado, porque na escola não estava enxergando de longe”, justifica. Ela conta que não ficou com medo de ir ao médico. “Depois que passei a usar óculos, tudo ficou mais nítido”, relembra.

Quando foi escolher o modelo, ela optou por uma armação mais neutra. “Eu escolhi, mas minha mãe ajudou”, diz Marcelle. “Estou usan-do direto, às vezes, até durmo de óculos”, revela.

Quando tinha 5 anos, Gabriela Rocha Nepomuceno, hoje com 8 anos, percebeu que tinha dificul-dade de enxergar a lousa na sala de aula – foi um alerta para os pais a levarem ao oftalmologista. “Eu acordo e já procuro os óculos, não tiro nem para brincar”, diz. A mãe Silvana conta que, muitas vezes, ela não tira nem para tomar ba-nho. “Minhas amigas acham legal”,

conta Gabriela, que estava usando uma armação vermelha, mas ficou enjoada da cor e hoje usa uma lilás, bem delicada com flores na haste.

HARRY POTTER – Há 5 anos, Jhonatan Pelizon Moreno, de 11 anos, descobriu que não poderia ficar sem óculos. Segundo ele, a adaptação foi bem tranquila. “O complicado é ter que limpar toda hora”, destaca ele, que tem mio-pia, sendo que um dos olhos com 5 graus. Na hora da consulta com o oftalmologista, o menino diz que o chato é aplicar o colírio.

Para brincar, Jhonatan explica que dá para ficar com o acessório, o problema é no futebol. “Tem que tomar cuidado para não levar uma bolada”, alerta. A parte mais legal, revela ele, é escolher a armação. “Peço opinião para o meu pai”. Hoje, o garoto usa óculos azul, mas o anterior era uma armação oval e, por isso, os amigos o chamavam de Harry Potter.

Gabriela Rocha Nepomuceno: “Eu acordo e já procuro os óculos, não tiro nem para brincar”

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iNFrAEsTruTurA

Você tem @vício de quê?Crianças, adolescentes e adultos confessam que não vivem mais sem a bendita internet

Por micheli Valala Fotos Fabiano Vagner e lucas Tannuri

A maioria dos brasileiros, ex-ceto alguns que já atuavam profissionalmente nas áreas

de informação, veio a conhecer os benefícios da internet por volta de 1995. Desde então, de geração em geração, poucas são as pessoas que conseguem manter-se longe, por muito tempo, dos recursos propi-

ciados pela internet, principalmente das redes sociais.

Marcia Ceschini conta que co-meçou usar a internet entre 1995 e 1996. Seu marido, que na época era seu namorado, era analista de sis-temas e tinha uma empresa do se-tor. Isso fez despertar seu interesse. Formada em Relações Públicas, aos poucos ela foi descobrindo como usar as plataformas e as redes sociais, desde o primeiro ICQ até o MSN e as

salas de bate-papo. “Eu só sabia o bá-sico, todos os macetes aprendi com os próprios internautas”, conta.

Ela enfatiza que, no seu caso, já no primeiro contato com a internet, o hábito se tornou um vício. É lógico que precisou se controlar, pois pre-cisava dar atenção à família. Quan-do decidiu fazer pós-graduação, em 2006, o foco foi estudar as ferramen-tas da internet como novas mídias sociais. “Percebi que esse seria um

Marcia Ceschini fez de seu hobby uma forte aliado no trabalho que

desenvolve no marketing

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novo campo a ser explorado pelo marketing, pelo forte apelo dentro da comunicação. Hoje trabalho exa-tamente com isso”, diz.

Marcia cita a interatividade que a internet proporciona. “Existe um fenômeno chamado Segunda Tela que funciona assim: as pessoas assis-tem à televisão e ao mesmo tempo vão postando comentários nas redes instantâneas de comunicação, uma delas é o Twitter, por exemplo. Hoje somos 80 milhões de brasileiros co-nectados, em média, 12 horas por

dia, de acordo com uma pesquisa que li recentemente no Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil)”, des-taca a internauta. Segundo ela, há inclusive uma síndrome conhecida

como F.O.M.O. A sigla vem do inglês e significa fear of missing out ou medo de estar por fora, que é na ver-dade esse temor sentido pelas pes-soas quando não têm acesso à rede.

Célia Maria Minguini é viciada em internet: antes mesmo de escovar os dentes, liga o computador

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Célia Maria Minguini, analista fi-nanceira, diz que sempre trabalhou com computador, mas descobriu a internet como hobby, ou melhor, vício, em 2006. “Entro em desespero quando fico sem internet. A primei-ra coisa que faço ao acordar é ligar o notebook, mesmo antes de escovar os dentes”, revela.

Para ela, a internet tem sido uma grande aliada e parceira. Faz tudo

pela rede, inclusive compras. Sua mais nova aquisição foi uma câmera fotográfica, outra paixão de Célia Maria. Além disso, ela diz que fez muitos amigos nas redes sociais, como Orkut e Facebook. “Acreditem ou não, há muitos anos conheci pela internet um português, residente na Suíça, que veio até a minha casa só para entregar seu convite de casa-mento”, conta.

Nova geração

As crianças e adolescentes de hoje praticamente nasceram com o boom da internet. Portanto, é quase que impossível mantê-los longe das telas, seja dos computadores, dos tablets e dos celulares. Os irmãos Luan e Kedley Damásio Barretto, 9 e 15 anos, respectivamente, confessam que adoram usar a web. O caçula até brinca dizendo que a internet é sua melhor amiga.Eles usam bastante, porém, com controle. O mais novo, por exemplo, só pode acessar nos finais de semana e com a condição de combinar o uso com a prática de alguma atividade esportiva. O mais velho tem um pouco mais de liberdade, porque usa a rede também como suporte para suas pesquisas escolares, no entanto, também é orientado a fazer exercícios físicos. Para eles é difícil ignorar a internet, mas os pais ficam atentos. Sabem o que podem ou não acessar, quem podem ou não adicionar e o quanto podem ficar conectados.Privilegiam os estudos e a questão da saúde, no tempo que sobra é que vão para a rede.

Os irmãos Luan e Kedley Damásio Barretto, se

pudessem passariam mais tempo na internet

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obrAs

Comunidade vende rifa de apartamento para garantir obras na MatrizReforma da igreja está orçada em R$ 5 milhões; conclusão depende de doações

Por Fernanda Andrade Fotos Fabiano Vagner

A comunidade da Matriz de São Bento está apostando em doações de fiéis e popu-

lação em geral para a conclusão da reforma da igreja. O projeto prevê um investimento de aproximada-mente R$ 5 milhões e a expectativa de que tudo seja finalizado até 2016.

Uma doação de R$ 170 mil garan-tiu o início da reforma do telhado, or-çada em R$ 480 mil. O valor foi doado pelo Grupo Tonin, que em breve irá inaugurar uma loja em Araraquara.

Para dar continuidade aos traba-lhos, está circulando uma rifa de um apartamento, doado por um fiel da igreja, com mil números. O valor da rifa é R$ 250 e, de acordo com o padre

Marcelo Aparecido de Souza, respon-sável pela igreja há dois anos, cerca de 600 números já foram vendidas, res-

tando 400, que ele pretende vender até julho, quando ocorrem as festas em homenagem ao padroeiro, São Bento.

Até lá, outras ações beneficentes, como jantares e chás, também serão feitas para conseguir o valor neces-sário para a conclusão da obra.

LUTA - Fundada com a estrutura atual em 1961, a Matriz São Bento já completou meio século de existência e continua inacabada. Para a conclu-são da obra, uma comissão formada por membros da igreja se mobilizou e tomou à frente a luta por recursos, por meio de doações. “Vai depender da caridade e mobilização da população araraquarense. Só assim poderemos concluir e superar a lenda que envol-ve a igreja e que tenta explicar algo

Homens trabalham no interior da igreja

Padre Marcelo Aparecido de Souza: “Dependemos da caridade de todos”

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inexplicável”, diz o padre Marcelo, se referindo à lenda popular que diz ter uma cobra escondida embaixo da Ma-triz. Ainda segundo o padre, devido ao porte da construção, é preciso muito investimento financeiro para sua con-clusão e só por esse motivo a igreja encontra-se inacabada há tantos anos. “Aos poucos, de acordo com um valor que era arrecadado, foram sendo fei-tos alguns reparos pequenos que não ganharam grande dimensão visual, como a troca do piso e dos bancos da igreja”, justifica o padre.

MUDANÇAS - Segundo a arqui-teta Dagmar Bizzinotto, responsável pelo planejamento da obra, será re-feita a parte de acesso frontal da igreja para que haja uma reintegra-ção com a praça localizada em frente à Matriz. Também será recuperado o

que está danificado na estrutura de toda igreja. “Por conta do tamanho, a igreja não aguenta mais peso, por isso, vamos recuperar os tijolinhos à vista para evitar mais camadas em sua estrutura”, diz Dagmar. Ela ressal-

ta ainda que também serão feitas modificações para melhorar a acessi-bilidade em toda igreja. Entre outros reparos, ela aponta a pintura e a ilu-minação, que realçará os detalhes da construção.

Dagmar Bizzinotto, arquiteta: “Com a obra, Matriz irá recuperar a história e a imagem pública”

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gourmetkappa

Yumi: o verdadeiro sabor da culinária japonesaParceria reformulou o restaurante, reinaugurado em maio deste ano

A culinária japonesa é realmente apaixonante. Foi justamente dessa paixão que surgiu uma parceria entre os casais Yukitoshi e Luzia e Ricardo e Ana

Lacerda, o que gerou a reabertura do restaurante Yumi – Culinária Japonesa, em maio deste ano.

Ricardo conta que sempre foi fã da cozinha japonesa e cliente do restaurante Yumi. Após 35 anos trabalhando como publicitário em São Paulo, decidiu, em uma conver-sa com Yuki, fazer a sociedade. Ele é o chefe de cozinha e tem vasta experiência, trabalhou inclusive no Japão, no Hotel Caesar Park, e em vários restaurantes japoneses em

São Paulo. Quem ganhou com isso foram os araraquaren-ses, pois ele trouxe para cá o verdadeiro sabor da culinária oriental. O Yumi fica aberto para o almoço (executivo) de terça a sexta, das 12 às 14h30, e aos sábados e domingos, no mesmo horário, com cardápio a la carte. À noite funcio-na de terça a sábado, a partir das 19h30, também com car-dápio a la carte.

Serviço

Yumi – Culinária Japonesa

Rua Imaculada Conceição (Rua 12), 1621 – atrás do

Clube Araraquarense - (16) 3332-4941

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O chef Yukitoshi e seu sócio Ricardo Lacerda, com algumas das delícias servidas no Yumi

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GAsTroNomiA

La Fontana Pizza & PastaAraraquara conta com um novo e aconchegante espaço para melhor receber você

A partir de fevereiro de 2012 , o casal André e Glaucia deixou a franquia Bella Capri e inaugurou a La Fonta-

na Pizza & Pasta, com novas propostas para atender cada vez melhor sua clientela.

A gastronomia está no sangue de An-dré Barganian, o qual é proprietário de um restaurante a la carte, em São José do Rio Preto. Juntos André e Glaucia querem mos-trar para Araraquara suas aptidões culinárias.

A La Fontana foi planejada com muito carinho e todos os detalhes possíveis para surpreender seus clientes. O ambiente ganhou uma nova decoração e as pizzas, sob o comando do pizzaiolo Edimilson Ferreira da Silva, ganharam novos sabo-res, como as de Salmão (com cream che-

ese, algas e outros ingredientes) e a Árabe (com coalhada e peito de peru), exclusi-vas da casa.

Houve também mudança na carta de vinhos. Hoje a La Fontana apresenta mais de 70 rótulos, ou seja, vinhos de várias partes do mundo e para todos os gostos. A carta de azeites também foi ampliada. Outra novidade são as massas e os riso-tos, elaborados pelo chef Carlos Eduardo Nascimento. Tudo isso para você!!!

Os clientes contam com o play-ground e o sistema delivery. É im-possível resistir às delícias da La Fontana, sendo um espaço excelen-te para confraternização com os fa-miliares e amigos.

Serviço

La Fontana Pizza & Pasta

Avenida Bento de Abreu, 481 – Fonte

Luminosa

Domingo a quinta, das 18 às 23h30, e de

sexta e sábado, das 18 às 0h30

(16) 3336-6650

info

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Glaucia e André Barganian apresentam a deliciosa pizza de Salmão

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FEsTA JuNiNA

Baile do Náuticosurpreende mais uma vezTendo o cangaço como tema, festa encantou público de todas as idades

O s eventos promovidos pelo Clube Náutico se superam a cada ano.

Essa expectativa faz com que milhares de pessoas aguardem com ansiedade o momento de conferir as novidades no clube.

O recente Baile Junino encantou a todos com uma estrutura maravi-lhosa, atrações de primeira linha e uma decoração que remeteu o pú-blico ao cangaço.

Painéis contaram a história do fe-nômeno ocorrido no nordeste brasi-leiro. As informações ilustradas com posters contaram a trajetória de per-sonagens famosos, como Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e Maria Bonita, entre outros. Atores caracteri-zados interagiram com o público num cenário típico do sertão brasileiro.

A festa contemplou ainda praça

de alimentação com os ritmos dan-çantes da banda Portal do Som; ten-da eletrônica com VJ, DJs e a dupla Carlos Victor e Thiago, e o baile, ani-mado pela eclética The Champ Ban-da e Coral.

Como destaque, a bela noite nauticana teve ainda espetáculo pi-rotécnico e show de João Bosco e Vi-nícius, na praia. A dupla arrasou com sucessos que estão nos sete CDs e três DVDs gravados, como Chora, Me Liga, que estourou em 2009 e foi a mais tocada nas emissoras de rádio.

Educados, os artistas atenderam fãs e elogiaram a estrutura do Náu-tico, dizendo que pretendem voltar mais vezes.

Ainda nos camarins, a dupla de-monstrou que não se esqueceu das origens em Coxim, Mato Grosso do Sul.

‘Sempre que dá, vamos lá comer

um pacu’, brincou João Bosco.O show na praia nauticana diver-

tiu e emocionou.

João Bosco e Vinícius levaram fãs ao delírio

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Decoração contou a história do cangaço

Show pirotécnico coloriu o céu do Náutico

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soCiAl ClubE NáuTiCo

Os primos Paola, Rafael e Mariana Sartori

O presidente do Clube Náutico Rubens Tositto Junior recepciona João Bosco e Vinícius

Isabela Balbino Cavassani, Paloma Zunareli e Isadora Balbino Cavassani

Henrique Alves e Renan Pagliarini

Valdinei de Oliveira Junior e Fabiana Mine

Silvia Alves Pinto e

Cristiano Saska Bruno

José Geraldo Sorbo

Bombarda e a esposa Sirlene

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Agatha Lupo e o casal Nivaldo Dakusaku e Olga Denise Bernardi

Pérsio de Paula Júnior Kiko

Heloísa Massafera com a dupla João Bosco e Vinícius

Ana Ortigosa e Bruna Moreschi

Karina Arone, Marina Branco e

Bianca Pipoli

Adriano Janke, Mariane Silvestre e

o irmão André

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socialkappa Por

Antonietamagalhães

fotos Fabiano Vagner

Carmem Silvia Tavares Mariotto, Eli Schiavi e Silvia Elena Mariotto

José Roberto Cardoso e Aluisio Braz

Juliany Rodrigues e Carlos Aiello

Guto e Daniela Abelhaneda

Raquel e Lelis Cardoso

Daniel e Daniela Gorla

Portal K3

O portal k3 foi apresentado em grande estilo, no Bazuah Café. O evento reuniu parceiros, autoridades e políticos. Nesta edição, destacamos alguns flashes da festa. A galeria completa de fotos você encontra acessando o www.portalk3.com.br

Sérgio Sanchez e sua

esposa Leida

Michele Rampani, Carol Gonçalves e Rogério Portapila

Maria Helena Massi e Ronaldo Napeloso

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Wadyha e Tufich Haddad

Marcia e Nicolino Lia Jr.Rafael Souza e Daniele Ferreira

Marcio e Daniela Botelho

Elisa Sarmento e Marcelo Lyra

Paulo Piffer e Antonio Carlos Massabni

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soCiAl

Dimas RamalhoGreice e João

Farias

Renata Gregolin, Luciano Abelhaneda com Zi e

Marcelo Barbieri

Luiz e Maria José Loureiro

Adriana Portari e Marcelus Biagioni

Vicente Pião

Josimeire Carvalho e Débora Rodrigues

Jofre Ferreira da Costa Neto e a esposa Talita

Luzia Abelhaneda

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VArAl

BB & KidsModa e Acessórios Infantis

(16) 3472-0411

Fábio Gibertoni e Cristina Zampieri

Família Frigo - Gustavo,

Carmensita, Paulo e Felipe

Danusa e Edvar Alves

Rafaela Bessegato e

Junior Brunetti

Regina e Elias Chediek Neto

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Sépia A nova Sépia foi inaugurada

em grande estilo. O espaço é

ainda mais amplo e mantém o

requinte já conhecido da loja

em Araraquara.

Abiael Franco Santos e Fátima Brasil

Ana Laurini e Cristiana Sabbag

Andréia Sabbag e Paula Sabbag Artacho

Cristiane Alves Pinto

Isabele Bose e Paula Sabbag ArtachoEdi Buainain

Isa Juarez e Giseli Julieta

Gérson Braz e Ana Paula Sabbag Braz

Giseli Urban e Lili

Puccinelli

Eduardo Segnini

soCiAl

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Casa Senior A Casa Sênior foi apresentada

com um café da manhã para

convidados. A humanização e

o cuidado com os idosos são

marcas do novo espaço.

Dess by TVZConvidados brindaram o bom

gosto da moda da Dess by

TVZ, no Shopping Jaraguá.

D.J. Bruno Pinheiro

Silvia de Sá e Larissa Urga

Denise PinheiroJuliana e Luiza Cury

Michel Fernando e Vanessa lopes

Fernando, Norma, Daniela e Sônia

Fernando Torres e Márcia Torres

Gustavo Lucarelli e Dário Baldo Júnior

Josiane e Antonio A. Santos

Itálias Secondini Barbosa

Flávio e Nice Duch

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soCiAl

Isabela Priminano e Juliana Ronquim

João Vitor e a esposa Egiane Primiano

Ariana Braga

Gilberto Nepomuceno

Willian Rosko

Neurivan Sousa, Odilon Elias e Wladmir Nery

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