16
Página 3 Página 16 A INTOLERÂNCIA É MAIOR DO QUE IMAGINA A VÃ FILOSOFIA CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI, PRESTA HOMENAGENS ÀS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO O BULLYING AO EXTREMO Página 5 ISENÇÃO DE IMPOSTOS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA! Página 14 NOVA SEDE DA SUB- SEÇÃO JUDICIÁRIA DA JUSTIÇA FEDE- RAL DE NITERÓI Página 16 Acesse o site: www.programasos verdade .com.br e AssistA o progrAmA nº 273, onde o generAl de BrigAdA AmAUri pereirA leite - (dd.comAn- dAnte dA Ad/1) fAlA soBre o diA do exército BrAsileiro. gAleriA de fotos - páginA 12 19 de ABril - diA do exército BrAsileiro Niterói, abril de 2011 - ANO VII - Edição 92 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Abril de 2011 1

Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Arauto dos Advogados - Edição 92 - Abril de 2011

Citation preview

Page 1: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

Página 3

Página 16

A intolerânciA é mAior do que imAginA A vã filosofiA

CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI, PRESTA HOMENAGENS ÀS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

O BULLYING AO EXTREMO

Página 5

isenção de impostos, umA questão de justiçA!

Página 14

novA sede dA sub-

seção judiciáriA

dA justiçA fede-

rAl de niteróiPágina 16

Acesse o site: www.programasosverdade.com.br e AssistA o progrAmA nº 273, onde o generAl de BrigAdA AmAUri pereirA leite - (dd.comAn-dAnte dA Ad/1) fAlA soBre o diA do exército BrAsileiro. gAleriA de fotos - páginA 12

19 de ABril - diA do exército BrAsileiro

Niterói, abril de 2011 - ANO VII - Edição 92 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaAbril de 2011 1

Page 2: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:

» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida» Vice-Presidente: Dr. Celço Mendonça Azevedo» Tesoureiro: Dr Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Ar-chilia Daniel

Diretoria de Departamento:

» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga

Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werne-ck Salgueirinho;

Conselho Deliberativo e Fiscal:

» Presidente: Gilmar Francis-

co de Almeida» Vice-Presidente: Cesar Au-gusto Valentim Meira» Secretário: Dr. Raimundo Afonso Martins Feitosa

Membros do Conselho:

Alessandro Pinto de Almeida;Clélio Ramos de Faria;Dilene Alves C. dos Santos;Nelson Fonseca;Francisco Paulino Campelo;Henrique Tostes Padilha Filho;Shubert Ribeiro da Silva;Wombeles Matosinho Curis;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Roberto Santos, Rosângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, Eliane Almeida, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de responsabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: Gráfica LanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuita aos advogados, serventuários da justiça, orgãos do po-der judiciário, entidades associativas e clubes filiados à ACAERJ.

editorialCUIDADO COM O LEÃO

você tem até o dia 29 de abril, para apresentar sua declaração de im-

posto de renda. fique atento, peça ajuda se necessário e cum-pra sua obrigação.

Vale ressaltar que a inflação dos últimos dois anos vem cres-cendo assustadoramente. daí a necessidade de se ter mais atenção com seus bens declarados perante o imposto de renda, principalmen-te pessoa física. Atenção...

-

COMO SER SÓCIO DO CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI:

Bastaseradvogado,acadêmicodedireito,bacharelouservidordajustiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecer à sede do CAN e preencher a proposta de associado.

• AcademiadeGinásticacomPilates,ErgometriaeGinásticalocalizada,comprofissionaisdealtonível.Venha comprovar.

• MASSOTERAPIA: LUIZ PANTERA - Atendimento c/hora marcada, pelos telefones 3601-6968 ou 9284-8140.Massagensestética,terapêutica,desportivaeRelaxante,c/pedrasquenteereflexologia.ANALÚCIAPACHECO-TecnólogaemEstéticaeCosmetologia(9888-8199)

• CANTINA-Encontra-seemfuncionamentoaCantinadosAdvogados,direçãodeJorgeeErli,comoBu-ffetSabordaFamíliaTels.2629-4650/2620-5583/9182-6195,oferecendoalmoçorealmentecaseiroelanches,desegundaasextafeira.Venhaexperimentarecomprovaraqualidadedoatendimento.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISSEX: SOB A DIREÇÃO DE WELL, com cabeleireiros e manicures de alto nível.TEL.2620-4532.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISEX II: SOB A NOVA DIREÇÃO DE ALBALENE TAMANDARÉ, com serviços detecnologiadeEstéticaeCosmetologia.Agendamentopelotelefone2717-1062

• CONVÊNIOS–Estamosfirmandodiversosconvênioscomempresas,comintuitodealcançarmosalgu-mas regalias para sócios do CAN e para os advogados inscritos na OAB/RJ.

• EXCURSÃO:Jáestamosrealizandoexcursões,viagenseturismoatravésdoCAN.Informaçõesatravésdos tels. 2717-1062 / 2719-1801.

progrAmAção do mÊs de Abril/2011:dias 07, 14 e 28 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00hseresta dançante com ArAujo & convidAdos

progrAmAção do mÊs de mAio/2011:dias 05, 12, 19 e 26 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00hseresta dançante com ArAujo & convidAdos

Página Abril de 20112

Page 3: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

AcAerj Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

ACAERJ – A LUTA CONTINUA

enquanto continuamos aguardando a solução que será dada pelo

conselho federal da ordem dos Advogados do brasil, com relação ao projeto 4165/03, que irá proporcionar o lazer para o advogado e seus familiares, e ainda a criação do retiro dos AdvogAdos, o

cAn- clube dos Advogados de niterói caminha para novas conquistas. Agora, com a possibilidade de que os advogados possam freqüentar a Academia de ginástica do cAn, gratuitamente, bastando receber o oK da cAArj. Alô dr. felipe santa cruz, dd. presidente da cAArj, a bola esta com você !

A INTOLERÂNCIA é MAIOR DO qUE IMAGINA A VÃ fILOSOfIA

A demonstração de igno-rância, racismo, intole-rância e estupidez, ao

vivo e em cores, no programa de uns humoristas na tv aberta, mostrou que o deputado federal jair bolsonaro (pp-rj) merece a fidelidade de quem o elegeu. É verdade. cada voto está estam-pado em palavras e gestos deste parlamentar de tendência à ul-tra direita, que leva seu público cativo ao orgasmo sempre que vocifera impropérios do calão exato ao qual está acostumado a exercitar diante os seus, em casa, junto à mulher dele, aos filhos e a um cunhado o qual classifica, sem qualquer constrangimento, simplesmente de “negão”. nem cabe, aqui, relembrar o lamentá-vel episódio, apenas repassá-lo sob a ótica da realidade brasilei-ra, pois carece o público leitor das lentes translúcidas de uma análise eqüidistante da hipocrisia e da leviandade que reinam neste império tropical.

em seu sexto mandato, bolso-naro coleciona uma série de in-frações, todas relativas a pronun-ciamentos racistas ou relativos a ódio aos gays.

Essa figura pitoresca, é sem-pre bom frisar, não chegou on-tem à vida pública. cumpre o sexto mandato, eleito em outubro último, conferido por 120.646 votos. se não bastasse, condu-ziu os filhos Carlos Bolsonaro, eleito na capital fluminense com 28.209 para uma vaga na câ-mara municipal, e flávio bol-sonaro, como deputado estadual no rio de janeiro, com 58.322 sufrágios. eles são porta-vozes de um eleitorado garantido, que lhes rende poder e prestígio des-de a queda do regime de exceção inaugurado há mais de quatro décadas e ainda insepulto, o qual ele e os seus ainda defendem

com unhas e dentes. falar em abrir os arquivos enterrados nos porões da ditadura, no gabinete do ex-militar, é comentar sobre a resistência da corda na casa de enforcado. lembrar que o país vive um período de relativa de-mocracia, então, será enxovalhar a memória dos heróis facistas que lhe polvilham a lembrança dos Anos de chumbo, como os urubus que pontilhavam o céu dos sertões do Araguaia durante o Milagre Brasileiro.

trata-se, porém, de um extre-mo da sociedade que, em qual-quer sistema político do mundo, ecoa as vozes de parcela da po-pulação, doutrinada no capitalis-mo extremado, que se cristaliza nos regimes fascista e nazista, à direita, ou no comunismo mais rarefeito, como nas eras de pol pot ou do Kmer vermelho. é im-portante, no entanto, que existam exemplares como este, da mesma forma que são imprescindíveis, na natureza, as formas de vida mais toscas, como as amebas, por exemplo. é óbvio que serão sempre pouquíssimos aqueles que se propõem, espontânea e voluntariamente, a alimentar tal invertebrado em seus intestinos. mas a existência de tipos assim é necessária para a sobrevivência do protozoário, logo, merecem o reconhecimento da (imensa) maioria, que reconhece o perigo de conviver com o micróbio.

o tecido social brasileiro, no entanto, é esgarçado pela pres-são dos discursos raivosos, pro-nunciados entre os dentes dos próceres desta fatia mais extre-mada da sociedade. trata-se de gente intolerante, criada em um ambiente de ódio e nutrida por quilos de um poderoso veneno, cuja fórmula os judeus sentiram na pele, durante o Holocausto. idem os negros, os ciganos e os

homossexuais. tal parcela da nação, longe de estar segregada em seu próprio meio, convive tranquilamente com a população e, ao contrário do que apregoam aos desafetos, repudiam a pecha do autoritarismo como a nódoa que lhes marca a existência, a exemplo das tatuagens na pele daqueles que feneceram nos guetos imundos da Alemanha de Hitler.

As lições da história são ape-nas contos da carochinha para quem acredita que a cor da pele, o credo religioso ou a preferên-cia sexual são determinantes para a classificação dos seres humanos em uma espécie de es-cala na qual gente é medida com base neste ou naquele valor. ne-gar, porém, que tal escala exista é lançar mão, sem qualquer re-morso, do expediente aplicado por avestruzes diante do perigo. esconder a cabeça no buraco da ignorância não livrará os brasi-leiros de serem atropelados por um bonde carregado de miséria e rancor. melhor será reconhecer a existência de uma casta pusilâni-me diante dos avanços da huma-nidade a relegar este bolsão de insensatez ao limbo do esqueci-mento, onde proliferam todos os fantasmas da humanidade.

obviamente, o nobre depu-tado responderá, nas barras dos tribunais, por cada um de seus atos, posto a democracia assim o exigir. mas não se deve, neste caso, combater o mal com um mal ainda maior, que seria o da intolerância descrita, em deta-lhes, na cartilha em que rezam o parlamentar, seus eleitores e simpatizantes. estes, então, formam uma massa indistinta e enrustida, muito maior do que imagina a vã filosofia. portan-to, todo cuidado é pouco.

política Sérgio Nogueira LopesSociólogoeEmbaixadordaSociedadePestalozzidoBrasil

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓIeditAl de convocAção

AssembléiA gerAl ordináriAficam convocados estatutariamente, de acordo com as letras A e

b e parágrafo único do artigo 8º, os sócios do cAn, que estejam em gozo dos direitos sociais, a se reunirem no dia 05 de maio de 2011 (5ª feira), na sede administrativa , situada na Av. ernani do Amaral peixoto 507, 5º andar, centro, niterói, nesta cidade, às 18:30h, em primeira convocação com 1/3 do quadro social, e às 19:00h, em se-gunda convocação com qualquer número, na forma do art. 20, letra A e pArágrAfo 1º do estatuto social, visando a apreciação do balanço do exercício anterior e previsão orçamentária para o exer-cício seguinte.

niterói, 04 de fevereiro de 2011.reinaldo josé de Almeida

presidente do cAn

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓIeditAl de convocAção

AssembléiA gerAl ordináriAficam convocados estatutariamente, de acordo com as letras A e

b e parágrafo único do artigo 8º, os sócios do cAn, que estejam em gozo dos direitos sociais, a se reunirem no dia 06 de maio de 2011 (6ª feira), na sede administrativa , situada na Av. ernani do Amaral peixoto 507, 5º andar, centro, nesta cidade, às 18:30h, em primeira convocação com 1/3 do quadro social, e às 19:00h, em segunda con-vocação com qualquer número, na forma do art. 20, letra b e pArá-grAfos 1º, 2º e 3º, do estatuto social, visando a eleição de (04) quatro membros para compor o conselHo diretor(presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro), para o biênio 2011/2013.

os associados que desejarem participar do referido conselho, de-verão observar o regulamento eleitoral, expedido igualmente nesta data, e disponível na secretaria do clube

niterói,04 de fevereiro de 2011.reinaldo josé de Almeida

presidente do cAn

PáginaAbril de 2011 3

Page 4: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

MárciaAlbernazdeMiranda | Auditora Fiscal do Trabalho

voltam-se os olhos à questão da responsabi-lidade civil no tocante

à proteção das crianças chaci-nadas em realengo. os colégios particulares já de muito contam com sistemas de controles nas portarias. mas o colégio alvo da tragédia é um colégio público. indaga-se quanto à possibilidade punitiva e reparatória, vez que há comoção da sociedade em face da impossibilidade de persegui-ção penal do autor dos disparos, dada sua morte no episódio, con-quanto mesmo que vivo teria di-ficuldades em entender a censura de sua conduta, pela clara pertur-bação mental. pelo brevemente exposto, querendo frear o efeito viral desta categoria de matança, surge a necessidade de imputar a um dos “príncipes”, municipal ou estadual, a responsabilida-

de pela guarda de crianças nas instituições de ensino por estes administradas. A constituição federal orientou-se pela respon-sabilidade objetiva da Adminis-tração, sob a modalidade do risco administrativo e não chegou ao extremo do risco integral. reza a carta que as pessoas jurídicas de direito público e as de direi-to privado prestadoras de servi-ços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. como toda ati-vidade estatal é exercida, direta ou indiretamente, em benefício de todos, prega a teoria adminis-trativa que, também no caso de dano, o estado, que representa todos, deve suportar o ônus de sua atividade sem que se cogite

da culpa de seus agentes. mas risco administrativo não é sinô-nimo de risco integral.

devem ser demonstrados a conduta estatal (positiva ou ne-gativa), o dano, o nexo causal e a inexistência de causa excludente desse nexo, isto é, fato da vítima ou de terceiro, caso fortuito ou força maior, para que a respon-sabilidade objetiva do estado aflore. Há ainda discussão acerca da limitação da responsabilidade objetiva (independente de culpa) ApenAs às condutas comissi-vas. exigindo-se dolo ou culpa, esta numa de suas três verten-tes, negligencia, imprudência ou imperícia, para que possa haver responsabilização em condutas negativas, de “non facere”. já a teoria do risco integral inadmite que se oponham as excludentes. o legislador constituinte brasi-

THE KING CAN STILL DO NO WRONG???

ANTES qUE O DIABO SAIBA qUE VOCÊ ESTÁ MORTO

- “Não ser amado é uma simples fatalidade; a verdadeira desgraça é não amar”.Albert Camus (1913-1960)

- “A fama é um vapor; a popularidade, um acidente; a riqueza tem asas. Só uma coisa perdura: o caráter”. H. Greeley (1811-1872)

“sem mais, eu fico onde estou, prefiro continuar distante’.

é que, junto com a brisa leve e as folhas secas desse início de outono, nessa estação de reco-lhimento, uma vez mais vejo minha terra associada a notícias e acontecimentos muito pouco lisonjeiros. são coisas que nos chocam, porque não tem profun-didade alguma. é tudo raso, tal como os personagens envolvidos nos episódios. são tragédias que,

nesse canto de mundo, acabaram ficando banais de tão repetitivas e grotescas. um surto de espan-to e pesar. vê-se a olho nu per-sonagens desafinados em uma ópera bufa. é como já foi dito: o sentido do acontecimento é o acontecimento não ter qualquer sentido. por muito pouco ou nada, mancha-se, sem qualquer modéstia e apenas pela vaida-de de aparecer a qualquer custo e preço, o real com o grotesco. Tudo fica fora do lugar e chega-

-se a pensar que não há mesmo lugar certo para nenhuma coi-sa abaixo do céu. são rodas de negociações cinzentas, aparição e desaparição de seres, convul-são de insensatez e forças es-tranhas. tudo de maneira óbvia e escancarada, num submundo tosco de riquezas efêmeras, em que seres corpulentos empurram e absorvem tudo em orifícios estranhos. nessas horas, vale fechar os olhos, fugir do tempo e se perder, como diz a canção.

quando voltamos dessa viagem, dá vontade de perguntar: por que o vento não desfaz toda essa sucessão de fracassos? por que esses personagens não são leva-dos daqui? As formigas, baratas, urubus e ratos não se interessam por detritos? riso, choro, pena, compaixão? Que significado ex-trair desses acontecimentos? ne-nhum. nada. venderam a alma ao diabo, mas quem come o pão que ele amassou é nosso povo. fica a triste sensação de que,

‘bem mais que o tempo que nós perdemos está ficando para trás o que também nos juntou’.

tribuna livre Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

leiro procedeu deste modo, sob pena de haver risco de que todos os danos fossem atribuídos ao estado. e tal não pode ser admi-tido, pois o estado não é segu-rador universal. por outro lado, a doutrina da responsabilidade civil caminha no sentido de se ampliar cada vez mais a necessi-dade de cobertura, dada a previ-sibilidade de certas condutas.

será que o estado prestou o serviço de forma deficiente? Se sim, responde por este ato negli-gente, que se traduz num ilícito causador do dano, não evitando, quando de direito deveria evitar. A omissão genérica, que é a de deixar de prover um serviço de forma a atender às necessidades, não deve ser punida, é impos-sível dar garantia de segurança integral a todos cidadãos. mas nossos tribunais têm reconheci-

do a omissão específica do Esta-do quando a inércia administra-tiva é a causa direta e imediata do não-impedimento do evento, como por exemplo, nos casos de morte de detento em peni-tenciária e acidente com aluno de colégio público durante o pe-ríodo de aula, quando a polícia presente ao desdobramento dos fatos, deixa de agir... desta for-ma, continuamos a desejar uma sociedade mais fraterna, um es-tado mais democrático, no qual não existam diferenças gritan-tes entre ensinos públicos e pri-vados. entre a saúde, pública e privada, ricos e pobres, quando desenvolvem o conhecimento... em suma, entre as prestações de serviço público e privado, o que in casu só se concretizará por meio da justiça.

Página Abril de 20114

Page 5: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

VOCÊ é OU ESTÁ GORDO?

quem nunca se fez esta pergunta diante do espe-lho, que coma o primeiro

bombom de chocolate. calma! foi apenas uma brincadeirinha, mas... será que você não é um daqueles que não pode ouvir falar em comi-da? especialmente quando a noite começa a cair e você se transforma no terrível... ladrão de geladeira! Hummm... é sinal de que alguma coisa vai mal.

Fabiana tem dois filhos e estava com seus 32 anos, 1,73 cm, che-gou a pesar 137kg! fez todos os tipos de dietas que viu na televi-são ou que as suas amigas haviam lhe recomendado, procurou um endocrinologista, depois foi parar na nutricionista com mais dietas que controlavam as calorias com pontuações e tudo mais, teve até um “personal trainer” e nada! foi uma tremenda frustração! o que estava havendo com fabiana? será

que ela era uma “extra-terrestre” condenada a ser gorda para sem-pre? foi quando ela surgiu no meu consultório buscando ajuda psico-lógica, apresentando sintomas de compulsão alimentar e o início de uma depressão para completar o seu quadro de desespero emocio-nal. Aliás, era justamente um pro-blema de ordem emocional que estava desencadeando e piorando cada vez mais aquele sintoma de sobrepeso na vida de fabiana.

não adiantava fazer dietas ou malhar nas academias, pois a sua mente sabotava o processo todo. Kátia f. chegou a fazer a famosa cirurgia de redução do estômago e não perdia peso como as outras, em poucas sessões descobrimos que ela fraudava a família e a si mesma, tomando grandes quanti-dades de leite condensado escon-dido do marido e da família.

os gordos, de um modo geral,

aprenderam desde pequeninos a transferir as suas frustrações, ansiedades, mágoas e toda a sua afetividade para a comida, como se fosse um calmante qualquer e, no fim da história, produzindo um ciclo vicioso: eles se deprimem ao ver a gordura lhe tomando as for-mas, transformando a sua imagem estereotipada - de glutão que veste GGG - numa espécie de morte in-terna, a morte dos sentimentos que o fazem abandonar a vida social e a viver – muitas vezes – na so-lidão... no abandono e, desistindo de quase tudo, sobretudo, comen-do mais ainda para tentar enganar a depressão que vai lhe desgastan-do.

meus amigos leitores, não se enganem! A obesidade é uma doença do corpo e sobretudo da alma. fingir que ela não existe, poderá ser uma decisão de vida ou morte. e isto, não é nenhum

exagero de minha parte, pois as gorduras contribuem largamente para o aumento da pressão san-guínea, colesterol – entupindo artérias – causando aterosclerose e a ameaça de um infarto fulmi-nante a qualquer momento.

se este é o seu caso, você pre-cisa urgentemente de um bom nutricionista ou talvez, de um competente endocrinologista e provavelmente, de uma boa academia ou daquela saudável caminhada diária, malhando re-gularmente. mas... com tudo isto, se você esquecer do psicó-logo, quem vai trabalhar com a sua compulsão alimentar? quem vai trabalhar a sua atitude emo-cional inconsciente, resumida naquela “beliscadinha” boba? daquelas mentirinhas que con-tamos para nós mesmos – e que segundo a “Legião Urbana”, é a pior mentira.

o primeiro passo mais im-portante: conscientização. de-pois, uma escolha decidida para ser um vitorioso. isto é diferente daqueles que querem uma pílula mágica ou um remédio que faça tudo por eles, de preferência sem esforço algum, ou seja, sem che-gar a lugar nenhum.

se isto é difícil? obviamente que sim, por isto que você neces-sita de uma ajuda profissional. A obesidade não conhece classes sociais, fronteiras ou religiões, Atinge indiscriminadamente adultos e crianças e, segundo a oms (organização mundial de saúde) já é uma das doenças que mais sobrecarregam os sistemas de saúde do planeta, causando milhões de óbitos todos os anos, pela simples falta de informação.

e você, será que também vai fazer parte dessas estatísticas? tomara que não! ou vai?

psicologiaDr.MarcosCalmon-PsicólogoClínicoEspecialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura3026-8460 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

fiscal da leiO BULLYING AO EXTREMO.

ninguém imaginaria que no brasil pudesse haver uma resposta tão grave a

mais um caso de bullying, que não passou despercebido, mas que nin-guém tomou qualquer atitude para reintegrar o jovem aluno ao grupo que o hostilizava. é muito comum entre crianças e adolescentes – que estão com suas personalidades em formação – rejeitar colegas que lhe pareçam diferentes. o bullying nunca foi novidade, ele sempre existiu em todas as nações, em todos os tempos e locais: escolas, faculdades, trabalho, instituições religiosas, clubes e etc., onde tem aglomerado de seres humanos tem

bullying, e terá sempre a não ser que políticas públicas sociais de consciência e respeito ao diferente sejam colocadas em prática efeti-va. é inconcebível que num país rico como o nosso ainda exista racismo, ainda exista homofobia e bullying. não é possível que o lamentável episódio envolvendo uma antiga vitima de bullying, que corroeu essa magoa durante anos, e matou 12 pessoas inocentes den-tro de sua ex-escola, não sirva para que as pessoas abram os olhos para a gravidade do problema que é de todos nós. O fato de não termos fi-lhos vítimas ou autores de bullying não nos exclui dessa responsabili-

dade, pois quantas vezes ninguém toma qualquer atitude quando vê na rua briga de estudantes ou quando assiste, inerte, uma chaco-ta que o próprio filho faz de outra criança? é certo que todos devem colaborar. por exemplo, na família a educação deve ser consistente no que toca ao respeito por tudo que é diferente, principalmente pesso-as, então os pais não devem nunca apoiar qualquer gracejo do filho, ainda que pareça inócuo dirigido a obesos, gays, deficientes físicos, pessoas oriundas de outras regiões ou países e etc., ainda que essas pessoas não tomem conhecimento desse gracejo, a atitude do pai em

cortar pela raiz esse tipo de com-portamento nocivo só vai tornar o filho mais digno perante a Socieda-de em que vive. nas escolas, onde sempre temos a sensação e con-fiança de que nossos filhos estão bem, deve haver uma revisão de conceitos e ações. não é possível que as orientadoras, professoras, psicólogas, diretoras, zeladores ou quem quer que seja não perceba que alunos estão sofrendo ofensas morais, psicológicas e até físicas. parece ser uma questão cultural aceita pela maioria – como os la-mentáveis trotes das universidades – onde pensam que tais atitudes dos colegas não passam de adap-

tação e logo vai cessar quando a vitima das ofensas aderir aos con-ceitos da maioria, deixando de ser ela mesma. então o pensamento é esse? As escolas não conseguem fazer com que o diferente seja acei-to e reintegrado com a habilidade que só os educadores têm, mas pre-ferem ignorar a situação e apostar que nada nunca vai acontecer. o comportamento das pessoas tem que mudar não pela força bruta como quis o infeliz assassino ci-tado acima, mas sim pelo respeito que todos devemos ter por nossos semelhantes, respeito esse garanti-do pela constituição federal e sem qualquer efetividade prática.

Soraya Taveira Gaya - ProcuradoradeJustiça

PáginaAbril de 2011 5

Page 6: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

NARIZTUPIDO- no interior de minas, um casal de amigos caminhava pelo pasto de umafazenda, até que viram um cavalo transando com uma égua, e a amiga logo perguntou... * carzarbertoo..., o que é aquilo?**elis tão casalano, sô! A égua tá no cio, o cavalo percebeu isso e ta mandano brasa!!!* mais cumé co cavalo sabe que ela tá no cio, Arbertoo?**Aaara!!, é co cavalo sente o cheiro da égua no cio, sô!-passaram mais adiante, e tinha um bode transando com uma cabra, e a amiga perguntou de novo, e o Amigo deu a mesma resposta.-mais na frente, lá estava um boi pegando uma vaca, e ela tornou a perguntar, e ele deu a mesma resposta: que o boi também sentia o cheiro da vaca no cio.-foi aí que a amiga perguntou:* Ô Carzalbertoo, se eu perguntá uma coisa pr’ocê, ocê jura que num vai ficá chatiado?**craro que não, miga! ocê pode perguntá!* ocÊ tá com o NARIZTUPIDO sÔ?

DONA DE CASA – (MEXE COM qUE ESTA qUIETA. THAN....)Um homem chegou a casa, após o trabalho, e encontrou os seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo os pijamas.estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa. A porta do carro da sua esposa estava aberta.A porta da frente da casa também. o cachorro estava sumido, não veio recebê-lo. enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça. A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede. na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas. na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão. sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta. Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalha-dos e de peças de roupa suja. será que a minha mulher passou mal?’ pensou. será que alguma coisa grave aconteceu?’ Daí viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro. lá encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia. A pasta dos dentes tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbor-dando água e espuma. finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou a mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista. ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: que diabos aconteceu aqui em casa?por quê toda esta bagunça? ela sorriu e disse: - todos os dias, quando você chega do trabalho, me pergunta: Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa? Bem...Hoje eu não fiz nada, FOFO!!!!

Sentiu a diferença???

PRESENTE DE DEUS...

Há alguns anos ganhei a vidacomo presente de deus.tirado dos braços da mortepor um guerreiro de luz,meu filho voltou para mim.por isso hoje eu escrevoversos de puro amorpara Aquele que nos conduz.não importa o nome chamadono momento da oração.Deus é um ser unificadoque temos no coração.para Aquele que não se vê.para Aquele que só se sente,escrevo versos de amor.minha forma de dizerque nunca vou me esquecerdo teu presente, meu deus.e aos amigos que tenhoguardados no coraçãorenovo com emoçãomeu carinho e bem querer,pedindo-lhes para não esque-cerque o melhor da vida é viver.

Nara Vasconcellos

TILENOL GERIÁTRICO

Homero Vianna Jr.

esta e vi e ouvi! estava no interior de uma farmácia

quando a gorda senhora, de lá da porta, gritou para a

moça que me atendia:

-tem tilenol? eu quero tilenol, mas não serve geri-

átrico, não.

A mocinha, coitada, não entendeu direito. desviou

um pouco a atenção do que fazia e soltou um sonoro “o

quÊ que A senHorA quer???”.

isto deve ter aborrecido a gorda senhora, que toman-

do por desaforo aquela pergunta, gritou mais alto ainda:

- tilenol. está surda? eu falei tilenol. mas não que-

ro geriátrico! entendeu agora, ou não sabe o que é ti-

lenol e o que é geriátrico?

A jovem funcionária da farmácia, sorriso indulgente

nos lábios, indagou:

- tilenol eu sei o que é, minha senhora. tem infan-

til, mas não existe tilenol geriátrico, não. não seria

genérico?

encabulada, a gorda senhora concordou:

- é, é isso aí. (Extraído do Livro: “O Seqüestro do Bife” e outras histórias)

Página Abril de 20116

Page 7: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470» Prerrogativas OAB 7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

PEIXE ASSADO NA CHURRASqUEIRA

1 pescada, ou outro peixe da sua preferência com cerca de 1,5 kg2 dentes de alho amassadossalpimenta-do-reinosuco de 1 limãogalhos de salsinhaazeite

Modo de preparo:lave e limpe a pescada. tem-pere, por dentro e por fora, com alho, sal, pimenta, os galhos de salsinha e limão, embrulhe no alumino dando pelo menos 4

voltas, coloque na grelha média e com o carvão em brasa, espere cerca de 20 minutos para virar,

deixe do outro lado mais 20 mi-nutos, abra o alumínio retire a pele e sirva em lascas.

CANJICA CREMOSA

1/2 pacote de canjicaágua para cozinhar a canjica até cobrir1/2litro de leite1/2 xícara de açúcar1 lata de leite condensado2 caixinhas de creme de leitecanela em pó

Modo de preparo:deixe a canjica de molho de um dia para o outrocozinhe a canjica com água até que ela fique bem molinha e se-que toda a água

depois coloque 1/2 litro de leite ou a gosto, deixe ferver bemlogo em seguida colocar o açú-car.depois 1 lata de leite condensa-

do, mexer semprepor último desligar o fogo, colo-car o creme de leite, mexer bemdespejar em um pirex e polvi-lhar a canela em pó.

dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.

Adilson vAsconceloscArlos Antonio spitZ britocelço mendonçA clAudete bArcellosedgArd ferreirA de souZAfátimA fernAndes cHristofelipe sAntA cruZmárciA dA silvA v. e silvAmAriA dA grAçA rufino guidomAriA mArtA jesus dA s. de AlmeidAnoé dos sAntospAolA rosA meirArose sAYãorodrigo cruZ oliveirAroberto cArneirorenAto( bAtAtAs crAc)

PáginaAbril de 2011 7

Page 8: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

» Dr. Antonio Américo e Dr. Reinaldo de Almeida, du-rante entrevista. » Dr. Jadir Zanard e Dra. Suzana Erthal. » Sra. Léa Silva, Grazielle da Mata, Sonia Mathiello

e Di Ronaldo.

» Sr. George Costa, Sr. Marcelo Mirandella, Sr. Lula Aparicio e Dr. Victor Hugo.

» Bruno Mirandella, Andrea Souza, Sr. Elson Carlos e Sra. Mirian Alves.

» Sr. Nelson Gomes, Sra. Acilete Cruz, Sr. Marcelo Ma-galhães e Sra. Ivani Gomes.

» Marcelo de Jesus, MC Paulinho e o cantor Valdeci Alamino.

» Grace Kelly, Raquel Pereira, Wagner Oliveira e An-derson Lourenço. » Carolina Peixoto e Rafael Erthal.

Página Abril de 20118

Page 9: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

» Dr. Victor Hugo e Dr. Reinaldo de Almeida, durante entrevista.

» Sra. Léa Silva e Dr. Reinaldo de Almeida, durante entrevista.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res Carolina Peixoto.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res a Sra. Léa Silva.

» Alguns dos convidados, saboreando um delicioso Café Carreteiro.

» Sra. Elsa Rosa, Sr. Jorge (Buff et Sabor da Família), Sr. Carlos Fernandes, Sr. Francisco Fernandes, Sra. Iracy Fernandes, Dra. Fáti ma Fernandes Christo e Dr. Reinaldo de Almeida, comemorando a convidada n. 7.000 (Sra. Elsa Rosa).

» Sr. Cristi ano Fonseca, Dr. Francisco Carrera e Dr. Carlos Henrique dos Reis.

» Sr. Antonio Cássio, Sra. Mônica Lins e Sr. Luiz Pedro Santoro.

» André Souza, seu pai mãe e irmães, Dr. Adelino de Souza, Sra. Eliane, Bárbara e Carla, durante jantar da Adhonep.

PáginaAbril de 2011 9

Page 10: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

» Sr. Elinaldo de Menezes (ganhador do II Concurso do Porteiro Legal), Sr. Deocliciano Braga e Sr. Adriano Silva.

» Vinícius Marinho, Sr. Ary Nunes, os cantores Orle-ans Marinho e Valdeci Alamino.

» Carolina Henrice, Alexander Henrice, Luciana de Freitas, Adriana de Freitas e Rafaella Ferreira.

» Sr. Ulisses Ferreira, Bruno, Sra. Ana Maria de Frei-tas, Rafaella Ferreira e Dr. Ulisses Monteiro Ferreira (Proprietário do Hotel Fazenda Canto da Serra).

» Dr. Ulisses Monteiro Ferreira, sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Ad-vogados de Niterói, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» O cantor Orleans Marinho, durante apresentação.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res a Sra. Adriana de Freitas.

» Dr. José Marinho dos Santos (advogado Tributaris-ta) e Dr. Reinaldo de Almeida, durante entrevista.

» Dr. José Marinho dos Santos (advogado Tributa-rista), sua esposa Dra. Marinete, e Sra. Rosa Maria Estevam Silva.

Página Abril de 201110

Page 11: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

» Sany Calvar, Susan Costa, Natalie Soares e Felipe Machado.

» Sra. Gilma Rodrigues, Tati ana Aires, Luiz Henrique Gomes e Pierre Lourenço. » Hélida Sérgio e Ana Lucia da Silva.

» Os cantores Valdeci Alamino e Mary-G, Marcelina (Coti nha) e Walter Fumaça.

» Sra.. Neusa Alves Garcia e seu esposo Dr. Gilmar Francisco de Almeida, Dr. Cirilo Neto e Dra. Namara Gurupy.

» Dr. Wilton, Dr. Antonio Carlos Freire Roboredo e Cel Abílio Targino.

» Sra. Ana Paulo Evangelho, Mariana de Azevedo e Dr. Jeronimo da Silveira Kalife (Juiz do II Juizado Es-pecial Cível de Niterói).

» Dr. Jeronimo da Silveira Kalife (Juiz do II Juizado Es-pecial Cível de Niterói), sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Niterói, pelo Presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Jeronimo da Silveira Kalife (Juiz do II Juizado Especial Cível de Niterói), Dr. Reinaldo de Almeida e Dra Mariana de Azevedo, durante entrevista.

PáginaAbril de 2011 11

Page 12: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

» A cantora Mary-G, durante apresentação. » Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res a Sra. Gilma Rodrigues de Carvalho.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res a Sra. Neuza Alves Garcia.

» Dr. Reinaldo de Almeida, parabenizando o casal Cel Abílio Medeiros e Dra. Fáti ma Fernandes Christo, pelo recente noivado.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res as Senhoras presentes.

» General de Brigada Amauri Pereira Leite(DD Comte da Arti lharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército), sendo home-nageado com o Diploma da Amizade da ACAERJ –Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro..

» Sra. Alaide Ayello, Sra. Adriane Marto e Cel Amadeu Marti ns Marto.

Página Abril de 201112

Page 13: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

» Sra. Rosemar Sonia Pereira, Sr. Helson Luiz Lemos e Sr. João Bati sta Melo (Escritor). » Cel Abílio Medeiros e Se Palo Campelo.

» Sr. João Bati sta Melo (escritor), sendo homenage-ado com o Diploma da Amizade do CAN –Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» O cantor João Mossoró, durante apresentação. » Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-

res a Sra. Rosemar Sonia Pereira (Presidente da Aca-demia de Letras da Região Oceânica de Niterói).

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl o-res a Sra. Alayde Ayello.

» Os cantores Valdeci Alamino, João Mossorá, e Hana Ramalho.

» Tenente Cel Halley de Faria Oliveira, Sra. Andrea Maciel Abibi, Sra. Karla Branco e o Tenente Cel Luciano Bati sta de Lima.

PáginaAbril de 2011 13

Page 14: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

injustiça social Geraldo Nogueira - AdvogadoPresidente da COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA OAB-RJe-mail:[email protected] - Tel.(21)2524.3924.-Fax:(21)7887.8030

ISençãO de ImpOStOS, umA queStãO de juStIçA!

projetos de lei que visam a isenção de impostos são ini-ciativas que acendem uma

luz na escuridão, revelando um ca-minho de políticas para a inclusão social da pessoa com deficiência.

um pequeno percentual das pessoas com deficiência tem aces-so aos equipamentos que substi-tuem suas funções físicas perdidas. podemos imaginar o que passam as pessoas que sofreram essa per-da. esta é uma dura realidade, pois sabemos que as funções naturais como andar, enxergar, respirar e ouvir são fundamentais para a so-brevivência.

o brasil dispõe do que há de mais moderno na área de fabri-cação de próteses, cadeiras de

rodas, softwers de computadores e outros equipamentos que substi-tuem estética ou funcionalmente o membro ou a função perdida, seja motivado por acidentes ou doen-ças. por outro lado, não obstante ao avanço da inovação tecnológica brasileira um atraso ainda persiste retendo considerável número de indivíduos que, antes de buscar sua sobrevivência como qualquer cidadão, empreende uma luta so-litária para solucionar a falta de acesso às ajudas técnicas que lhes possibilitem fazer aquilo que todos fazem para buscar sua subsistência de forma digna. o maior absurdo desta constatação está no fato de que não existe isenção de impos-tos para os produtos e equipamen-

tos, as conhecidas ajudas técnicas, para pessoas com deficiência. uma injustiça sem precedentes, pois o mais fragilizado é que paga impostos para andar, ouvir, enxer-gar, respirar ou acessar objetos e informações.

esta realidade cria um círculo vicioso de exclusão, pois não ten-do recursos para adquirir os equi-pamentos necessários para exercer suas funções básicas, a pessoa com deficiência não consegue trabalhar ou gerar renda. isso pode levar um cidadão com grande potencial de trabalho a um estado de necessi-dade, o que acabará por refletir em pobreza na sociedade onde vive. como pano de fundo e integrando--se com tais fatores, ressalta-se a

circunstância de que somente ago-ra o brasil começa a despertar para a necessidade de se preocupar com o bem estar dessa considerável fai-xa da população.

estatísticas registram elevado percentual de pessoas com defi-ciência. o ibge chegou a contar 14,5% da população brasileira de pessoas com deficiência. É claro que o percentual apurado consi-derou deficiências leves que não geram efetivas incapacidades, por-tanto, grande número desses indi-víduos não necessita de qualquer ajuda técnica para exercer atividades da vida cotidiana.

A preocupação com a isenção de impostos deve concentrar--se nas deficiências que impõem

maior incapacidade ao indivíduo, o que acarreta utilização de equi-pamentos mais complexos. A dis-pensa de impostos representaria uma pequena perda no total arre-cadado e em contrapartida poderá aliviar a angústia de milhares de cidadãos que têm dificuldades para adquirir esses produtos. se consi-derarmos a inclusão da mão-de--obra das pessoas com deficiência como força de trabalho, os bene-fícios da isenção poderão voltar à sociedade na forma de geração de riquezas. pensar na isenção de impostos para esses casos é uma questão de justiça social.

meio AmbienteVilmar Bernna - Jornalista do Meio Ambiente - www.escritorvilmarberna.com.br

A DEMOCRATIZAÇÃO DA INfORMAÇÃO AMBIENTAL - MUDANÇAS DE RUMO

quando a rebiA – rede brasileira de informação Ambiental foi fundada, em

janeiro de 1996, não existiam os ser-viços de informação ambiental que existem hoje, disponíveis gratuita-mente, e em variadas versões e ten-dências, para quem se dispor a bus-car, quer receber, e dispõe dos meios intelectuais e das ferramentas para encontrar. nestes mais de dez anos, podemos dizer que houve avanços na oferta de informações ambientais que antes não existiam, pelo menos para um segmento de público da so-ciedade brasileira, incluído digital-mente e literariamente. entretanto, permanece o desafio de fazer com que a informação ambiental chegue aos demais segmentos da socieda-de brasileira, que não dispõem das mesmas ferramentas, do acesso à internet, nem do interesse em pro-

curar ou mesmo receber este tipo de informação.

A mídia de massa, não especia-lizada em meio ambiente, cada vez mais inclui a informação ambiental em suas pautas, e isso tem ajudado no aumento da oferta de informa-ções ambientais para a sociedade, e, por consequência, no aumento da consciência ambiental, gerando um circulo virtuoso de ampliação da consciência ambiental da sociedade. quanto mais consciente ambiental-mente estiver a sociedade, mais de-mandará por informações ambien-tais na mídia de massa.

entretanto, existe uma diferença entre a informação que se busca e se precisa da informação que se rece-be. A mídia de massa não consegue, nem tem como proposta, manter a cobertura sobre a informação am-

biental em seus diferentes aspectos e de forma permanente, até por que precisa cobrir assuntos variados de acordo com os interesses variados da sociedade. então, limita-se aos assuntos que estiverem mais em evidência naquele momento. nes-te sentido, a mídia ambiental surge como complementar à mídia de massa, mantendo a cobertura per-manente das informações ambien-tais, abrangendo diferentes aspectos de forma mais ampla e aprofundada, oferecendo ao público informações de qualidade de forma permanente, independente se algo está ou não em evidência. o problema é que a mí-dia ambiental, exatamente por não ser uma mídia de massa, mas uma mídia especializada, não tem a capa-cidade nem a proposta de atender a toda a sociedade, limitando-se a ser

uma mídia de segmentos específicos interessados na informação ambien-tal.

outra diferença sobre a informa-ção ambiental é que ela nem sempre é uma informação que a sociedade está disposta a pagar para ter ou dar audiência, por que em vez de entre-ter, é uma informação que incomoda que critica um modelo de desenvol-vimento e um estilo de vida preda-tório, poluidor, desperdiçador de recursos e injusto, e por que revela cenários futuros cataclísmicos, que assustam e inquietam. e quando a sociedade não quer pagar por uma informação, e não se dispõe a dar audiência, pelas regras da oferta e da procura do mercado, é uma informa-ção que não deve existir. qualquer visita às bancas de jornal e revistas revela esta realidade. existem varia-

dos títulos disponíveis de publica-ções que o público busca e se dispõe a pagar por elas, e quase nada sobre meio ambiente, sustentabilidade, consumo responsável, etc.

entretanto, por ser uma informa-ção que a sociedade precisa, então o poder público deve assegurar re-cursos e políticas, para que a infor-mação ambiental esteja acessível à população. E aos profissionais e cidadãos interessados que sabem da importância estratégica da informa-ção ambiental para que a sociedade seja capaz de fazer escolhas melho-res no rumo da sustentabilidade, cabe buscar estratégicas, linguagem, abordagem, forma e conteúdo capaz de atrair, sensibilizar, e mesmo con-vencer maiores segmentos da socie-dade brasileira para a importância da informação ambiental.

Página Abril de 201114

Page 15: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

direito tributário José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected]/(21)2621-0864-(21)9161-4723

ATUALIZAÇÃO DE BENS NO IMPOSTO SOBRE A RENDA

A grande preocupação do contribuinte hoje é a falta de atualização de

seus bens e direitos informa-dos na declaração de ajuste do imposto de renda de pessoa física, haja vista defasagem dos valores declarados em face da existência de inflação, oca-sionando quando da venda do imóvel um valor muito alto em relação ao imposto de renda na apuração do ganho de ca-pital.

A última correção dos bens e direitos permitida pelo go-verno ocorreu no ano de 1995, tomando-se por base o valor da ufir vigente em 01.01.1996, não se lhe aplicando qualquer atualização a partir dessa data.

A inflação era muito alta até o ano de 1994 e para proteger a arrecadação tributária os go-vernos que passavam à época, estabeleciam ou empregavam índices que garantiam a correção do cré-dito

tributário e das suas base de cálculos face aos efeitos infla-cionários. entre outros, ficou na mente do brasileiro os ín-dices como a ortn, a otn, o btn e o btnf. o último ín-dice de correção fiscal utiliza-do pelo governo federal foi a unidade fiscal de referência (ufir), instituída pela lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991.

por outro lado, a não atu-alização monetária do custo de aquisição de bens e direi-tos para fins de apuração de imposto de renda sobre ganho de capital, incluído pela lei 9.249, de 26 de dezembro de 1995, é confisco tributário e viola o princípio da capacidade contributiva.

no entanto, o contribuinte que esteve obrigado a apre-sentar a declaração de Ajuste anual do exercício de 1992 e

não apresentou quan-to o que esteve

obrigado a apre-sentar àquela

declaração e apre-s e n t o u , mas não i n c l u i u d e t e r m i -

nados bens, pode atualizá-los conforme tabela de Atualiza-ção do custo de bens e direi-tos constante da in srf nº 84, de 2001, observado o artigo 96 da lei nº 8.383/1991.

vale acrescentar, que a dife-rença entre o valor atualizado e o sem atualização deverá ser informada como rendimento isento e não tributável, n o s termos das normativas supra-mencionadas.

enquanto isso, a pessoa físi-ca que vender um imóvel que possua há vários anos pode ser vítima de uma tributação in-justa no imposto de renda. A legislação vigente determina a incidência do tributo sobre os chamados ganhos de capital, mas não autoriza a correção monetária do valor de aquisi-ção, fazendo com que em mui-tas situações a pessoa física seja obrigada a reco-lher imposto sobre lucro inexistente.

o artigo 131 do regulamento do imposto sobre a renda é taxativo determinando que não será atribuída qualquer atuali-zação monetária ao custo dos bens

e direitos adquiridos após 31 de dezembro de 1995.

na prática o contribuinte que tenha mais de um imó-vel declarado em 31.12.1995 por r$ 80.000,00 e vende em 2011 por r$ 280.000,00 pode vir a pagar 15% sobre a dife-rença que neste caso é de r$ 200.000,00 dando um imposto de r$ 30.000,00.

porém, se o valor original tivesse sido corrigido moneta-riamente nada teria de pagar. é evidente que do ano de 1995 para cá existe uma inflação acumulada enorme, que digam os trabalhadores com seus salá-rios defasados. vale salientar, que a correção monetária re-presenta, pura e simplesmente, a desvalorização

da moeda na-cional e o valor

cor-

r i -g i d o

possui o mes-

mo poder aquisitivo do valor original à época da aquisição. não houve, portanto, qualquer lucro ou ganho de capital que possa ser objeto de tributação. é sabido que a legislação vi-gente estipula pequenas isen-ções como para pequenos bens e para a venda de um único imóvel até determinado valor, e ainda para quem vende seu imóvel para compra de outro imóvel dentro de um determi-nado prazo.

A constituição proíbe tribu-to com efeito confiscatório e seja respeitada a capacidade contributiva do contribuinte. Assim, não ocorrendo a cor-reção monetária integral dos bens adquiridos a incidência do tributo não será sobre o ga-nho de capital, mas tão somen-te sobre o próprio patrimônio. Ao mesmo tempo o fisco uti-liza a taxa selic para atualizar os valores cobrados atrasados dos contribuintes.

em suma, o contribuinte somente poderia ter se benefi-ciado de algum acréscimo pa-trimonial se a venda do imóvel adquirido há anos fosse feita por um valor superior ao valor do imóvel corrigido moneta-

riamente, pois a variação do bem vendido que decorra

do fenômeno inflacionário não representa qualquer ren-

da, porque não decorre da re-alização de trabalho, nem

tampouco de resul-tado real do capital

aplicado. finalmente, é rele-

vante lembrar que a infla-ção dos últimos dois anos vem crescendo assustadoramente, como ficam seus bens perante o imposto de renda pessoa fí-sica sem a devida atualização daqui pra frente?

PáginaAbril de 2011 15

Page 16: Arauto dos Advogaodos - Ed. 92 - Abril de 2011

bArão ii

Nova sede da subseção Judiciária da Justiça Federal de Niterói

no dia 4 de abril, em concor-rida solenidade, o presidente do trf2, desembargador federal paulo espirito santo, lançou a pedra fundamental da nova sede da subseção judiciária da justi-ça federal de niterói, na Aveni-da ernani do Amaral peixoto nº 335, centro. A cerimônia, entre outras convidados, contou com a presença do ministro massami uyeda, do superior tribunal de justiça, dos desembargadores

federais maria Helena cisne e raldênio bonifacio costa, do trf2, do presidente do instituto nacional da seguridade social (inss) mauro luciano Haus-child, de vários juízes federais de niterói (entre eles, josé Arthur diniz borges, josé carlos da silva garcia, rogério tobias de carvalho e ricardo perlingeiro mendes da silva), do dr. Anto-nio josé (presidente da oAb/niterói) e do procurador geral

do município, bruno silva na-vega. parabéns dr. Antonio josé, pois os advogados militantes na cidade de niterói, têm ciência da participação efetiva da oAb/niterói, na luta incessante pela conquista desse novo espaço que virá integrar o corredor viário da justiça, na cidade de niterói, ga-rantindo melhores condições de trabalho adequadas para juízes, servidores, advogados e enfim, a toda a população do município.

cÂMara MuNiciPal de Niterói, Presta HoMeNaGeNs Às vÍtiMas do Holocausto

realizada na noite de segun-da-feira, dia 11, a sessão solene na câmara dos vereadores de niterói em lembrança aos judeus mortos durante a segunda guer-ra mundial serviu para marcar a data e homenagear diversas personalidades ligadas ao movi-mento judaico e pela paz. Após a sessão foi aberta no saguão prin-cipal a exposição sobre a vida e obra do cientista Albert einstein, judeu que também foi persegui-do pelo regime de segregação racial alemão. presidida pelo vereador padre Wilde ricardo rocha, a noite teve momentos de grande emoção.

Alekssander laks, presidente da Associação dos sobreviven-tes do Holocausto sharit-Ha-pleitá fez um discurso emocio-nado, lembrando que foi um dos sobreviventes dos campos de concentração nazista, onde teste-munhou a morte do próprio pai. já sergio niskier, representante do consulado de israel, fez um agradecimento ao ex-vereador e ex-presidente da casa, o atu-al vice-prefeito de niterói, josé vicente filho, que sancionou lei, em 2006, introduzindo no calen-dário oficial da cidade os eventos lembrando o massacre aos ju-deus e o dia municipal em me-mória às vítimas do Holocausto. “A perseguição que sofremos foi contra todas as minorias eu-ropéias daquela época: judeus, negros, asiáticos, homossexuais,

doentes físicos e mentais”, disse.no início da sessão seis velas

foram acessas por diversas per-sonalidades presentes, para lem-brar os seis milhões de judeus mortos. em seguida, o memorial judaico de vassouras, a Associa-ção david frishman de cultura e recreação, o centro israelita de niterói, a sociedade Hebraica de niterói, a bnai-brith, e a or-ganização feminina Wizo-cen-tro scylla schneider de niterói receberam moções de aplausos propostas pelo presidente do legislativo, vereador paulo ba-gueira. Ao final do evento, o Pa-dre ricardo, em nome de todos os vereadores, disse que “a câ-mara sempre estará ao lado dos discriminados” e que o “ato vai além das seis milhões de vítimas e chega a todos os que sofrem seu holocausto pessoal”.

A exposição “vida e obra de Albert Einstein” fica em cartaz na câmara até 29 de abril e es-tará aberta a alunos das escolas públicas e privadas de niterói, além do público em geral. A co-leção pertence ao museu judaico do rio de janeiro que cedeu todo o material para a exposição. no ano passado, a mostra sobre a vida do professor polonês janusz Korczak, morto em um campo de concentração da polônia, foi vista por mais de duas mil pes-soas. A câmara de vereadores de Niterói fica na Avenida Amaral peixoto, 625, centro de niterói.

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

Os presidentes Reinaldo José de Almeida (ACAERJ), Felipe Santa Cruz(CAARJ)e Antonio José (OAB/Niterói), em recente acontecimento.

Página Abril de 201116