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Não são de pedra as nossas casas, mas de mãos... Pág. Donativos 2 Inauguração do busto de José Ribeirinha Machado 3 Poemas ao Professor Ribeirinha 7 Carnaval de Vilarandelo 2013 8 e 9 Aniversários 10 Dia de São Vicente no Centro Dia 11 GNR no Jardim de Infância 11 Afinal quem são os medíocres? 12 Baú dos Sonhos 13 Encerramento da Caixa Agrícola? 13 X Raid TT Rota do Folar 14 Visita dos Técnicos da Federação de Folclore Português 14 Festa de Natal e Reis no Jardim de Infância 15 Sala Azul do Jardim de Infância 16 Fevereiro - 2013 II SÉRIE ANO VIII NÚMERO 35 AJUDE-NOS A AJUDAR!... A conteceu no dia 16 de Janeiro de 2013, como estava previs- to, a inauguração do busto do professor José Ribeirinha Machado. Foi uma Quarta-feira, dia em que se celebrava o seu octogésimo nono ani- versário. Meteorologicamente o dia amanheceu chuvoso, ventoso e com nevoeiro à mistura. Inquietei-me, mas sempre na esperança de que na hora certa, poderia aparecer uma boa aber- ta que permitisse realizar, com calma e dignidade, a cerimónia de inaugura- ção. E assim aconteceu, porque quis a natureza, com a graça de S. Pedro, bafejar-nos com uma tarde de Sol qua- se primaveril. E, então, o povo pôde sair à rua e as- sistir, serenamente, ao desenrolar da cerimónia e, posteriormente, apreciar a obra escultórica que, com muita se- melhança, representa a figura do “mag- nânime” professor José Ribeirinha Ma- chado, como o identificou seu sobri- nho e afilhado, João Paulo, no discurso que proferiu no acto da inauguração. Pela minha parte, sinto-me lisonjeado por ter pertencido a esta comissão organizadora, pois habituei-me, desde a minha juventude, a admirar a obra de José Ribeirinha, de quem fui amigo, mantendo, felizmente, ainda nos dias de hoje um laço de grande amizade com a família. Não tendo sido meu confessor, nem meu professor, recebi dele alguns conselhos e ensinamentos que me ajudaram a ter uma postura de mais trabalho na vida académica, de mais solidariedade na vida social e de mais respeito no seio familiar e comu- nitário. Além de um grande exemplo para a sociedade em geral, foi um mes- tre para muitos dos jovens vilarande- lenses, nas últimas décadas do século passado. É um dever de justiça que a memória individual de cada vilarandelense não esqueça, em cada momento, os be- nefícios que na oportunidade colheu, como também é sensato e útil que a memória colectiva preserve os exem- plos e ensinamentos legados, bem como a obra que deixou, muito bem recordada pelo Dr. Francisco Taveira, aquando do seu discurso, proferido no acto inaugural. Pela vasta obra que nos legou, tenho como justificadas todas as canseiras, preocupações, aborrecimentos e desi- lusões que senti ao longo dos últimos meses e sinto-me feliz e realizado por ter sido possível homenagear José Ri- beirinha Machado, no dia do seu ani- versário, com a inauguração de seu busto. António José Garcia Ferreira Secretário da Direcção 2013 C

ARAUTO FEVEREIRO 2013-CASA POVO VILARANDELO

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ARAUTO FEVEREIRO 2013- CASA POVO VILARANDELO

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Page 1: ARAUTO FEVEREIRO 2013-CASA POVO VILARANDELO

Não são de pedraas nossas casas,mas de mãos...

Pág.

Donativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2Inauguração do busto deJosé Ribeirinha Machado . . . . . . . . . 3Poemas ao Professor Ribeirinha . . . 7Carnaval de Vilarandelo 2013 . . . . . 8 e 9Aniversários . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Dia de São Vicente no Centro Dia . 11GNR no Jardim de Infância . . . . . . . 11Afinal quem são os medíocres? . . . 12Baú dos Sonhos . . . . . . . . . . . . . . . . 13Encerramento da Caixa Agrícola? . 13X Raid TT Rota do Folar . . . . . . . . . 14Visita dos Técnicos da Federação de Folclore Português . . 14Festa de Natal e Reis no Jardim de Infância . . . . . . . . . . . . 15Sala Azul do Jardim de Infância . . . 16

Fevereiro - 2013 • II SÉRIE • ANO VIII • NÚMERO 35

AJUDE-NOS A AJUDAR!...

Aconteceu no dia 16 de Janeiro de 2013, como estava previs-to, a inauguração do busto do

professor José Ribeirinha Machado. Foi uma Quarta-feira, dia em que se celebrava o seu octogésimo nono ani-versário. Meteorologicamente o dia amanheceu chuvoso, ventoso e com nevoeiro à mistura. Inquietei-me, mas sempre na esperança de que na hora certa, poderia aparecer uma boa aber-ta que permitisse realizar, com calma e dignidade, a cerimónia de inaugura-ção. E assim aconteceu, porque quis a natureza, com a graça de S. Pedro, bafejar-nos com uma tarde de Sol qua-se primaveril.E, então, o povo pôde sair à rua e as-sistir, serenamente, ao desenrolar da cerimónia e, posteriormente, apreciar a obra escultórica que, com muita se-melhança, representa a figura do “mag-nânime” professor José Ribeirinha Ma-chado, como o identificou seu sobri-nho e afilhado, João Paulo, no discurso que proferiu no acto da inauguração.Pela minha parte, sinto-me lisonjeado por ter pertencido a esta comissão organizadora, pois habituei-me, desde a minha juventude, a admirar a obra de José Ribeirinha, de quem fui amigo, mantendo, felizmente, ainda nos dias de hoje um laço de grande amizade com a família. Não tendo sido meu confessor, nem meu professor, recebi dele alguns conselhos e ensinamentos que me ajudaram a ter uma postura de mais trabalho na vida académica, de mais solidariedade na vida social e de mais respeito no seio familiar e comu-nitário. Além de um grande exemplo para a sociedade em geral, foi um mes-tre para muitos dos jovens vilarande-lenses, nas últimas décadas do século passado.É um dever de justiça que a memória individual de cada vilarandelense não esqueça, em cada momento, os be-nefícios que na oportunidade colheu, como também é sensato e útil que a memória colectiva preserve os exem-plos e ensinamentos legados, bem como a obra que deixou, muito bem recordada pelo Dr. Francisco Taveira, aquando do seu discurso, proferido no acto inaugural.Pela vasta obra que nos legou, tenho como justificadas todas as canseiras, preocupações, aborrecimentos e desi-lusões que senti ao longo dos últimos meses e sinto-me feliz e realizado por ter sido possível homenagear José Ri-beirinha Machado, no dia do seu ani-versário, com a inauguração de seu busto.

António José Garcia Ferreira Secretário da Direcção

Editoriala avrn l 2013aCvilarandelo

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AgradecimentoA família de Ilda Rio Torto Curopos vem, muitosensibilizada, agradecer as inúmeras provas de pesare carinho que lhe foram manifestadas aquando dasexéquias fúnebres do seu ente querido.

Agência Funerária Mariana Lino Lda. - Vilarandelo

AgradecimentoA família de Fernando Medeiros vem, muitosensibilizada, agradecer as inúmeras provas de pesare carinho que lhe foram manifestadas aquando dasexéquias fúnebres do seu ente querido.

Agência Funerária Mariana Lino Lda. - Vilarandelo

Donativos

DoNATIVoS PARA A oBRA eSCulTóRICA De hoMeNAGeM Ao PRoF . RIBeIRINhA

Antes de informar sobre os donativos recebidos, cumpre-nos fazer uma correcção .No Arauto de Agosto de 2012 e relativamente ao peditório efectuado em Julho, referenciámos incorrectamente um nome, identificando-o como JAIME TEIXEIRA DA SILVA quando de facto se trata de JAIME MORAIS DA SIlVA . As nossas desculpas pelo lapso .

hugo Miguel Vieira Ribeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30,00€Maria elisabete Martins Morais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .250,00€Anonimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €Américo António Cavalheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €Ricardo Cavalheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25,00 €Maria Cândida Pascoal Teixeira Melo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50,00 €António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25,00 €Padre Delmino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100,00€

DoNATIVoS ARAuTo

Isabel Marques Brandão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €Maria Emília Nogueira Lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Dr. Luís António Mariano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50,00 €Maria elisabete Martins Morais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25,00 €Anonima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25,00 €Carla Alexandra Cavalheiro Magalhães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Maria eugénia Conde Magalhães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €António José Gomes Teixeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €Amélia Nogueira dos Santos Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Anonimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Anselmo dos Santos Iseda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Manuel Alves Ferreira (por Lapso não foi referenciado na Arauto anterior) . . . . . . . . . . . . .40,00 €Maria Manuela Nogueira Cavalheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Ana Teixeira da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .150,00 €Rita Nogueira Cavalheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Fernando de Almeida Pascoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Maria da Conceição Cavalheiro Morais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €António dos Santos lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Adelino José Ferreira lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Manuel da Silva lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Maria Emília Teixeira Ferreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Mário Milheiro Cancelinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Maria lurdes Baia Polónio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Nelson Vieira Nogueira Abelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Ana Nogueira Polónio Borges . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Francisco Medeiros (herdeiros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .150,00 €Ana Florencio Pereira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Custódia olimpia Nogueira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,00 €Alice Garcia Milheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Aida da Rosa Mitras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Maria Vieira Abelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €Amélia Reis Magalhães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15,00 €Nuno André Alves lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15,00 €António José Magalhães lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15,00 €Amândio Martins Teixeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,00 €Francisco Avelelas de Almeida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30,00 €Maria helena Avelelas de Almeida esteves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €António Brandão de Almeida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €Amélia Martins Coroado Machado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00 €Manuel Avelelas Morais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30,00 €

DoNATIVoS PARA o RANCho FolCloRICo

Dr. Luís António Mariano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100,00 €

DoNATIVoS PARA o CAT

Dr. Luís António Mariano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100,00 €eduardo Ferreira da Costa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100,00 €Alice Garcia Milheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €

DoNATIVoS PARA o lAR

Rita Nogueira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €Alice Garcia Milheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 €

Data Doador Doação 04-12-2012 Manuel Vaz 20 kg de diospiros 04-12-2012 Virgilio 2 jerimuns

14-12-2012 Escola de valpaços 6 dz de rabanadas, 8 dz de bolos de bacalhau, 9 dz de rissois, 4 dz de filhoses, 3 dz de croquetes.

18-12-2012 Agrupamento de Escolas de Carrazedo

2 kg de Açucar, 14 lt leite, 2 latas pessego , 1 bem. madalenas 600 gr, 2 emb. - bolacha maria 600gr, 7 bem. bolacha maria 200gr, 1 bem. bolacha oreo 154 gr, 3 chocolates 100 gr, 1 bem. caramelos 300 gr, 1 emb.- rebuçados 250 gr.

18-12-2012 Agrupamento Carrazedo

20kg massas variadas, 10kg de arroz, 1lata feijão vermelho, 9 latas salsichas 350 gr, 8 latas. atum 120 gr

18-12-2012 Eutávio 5 lt de vinho

18-12-2012 Amândio Teixeira 5 kg de espinafres 19-12-2012 José Milho 1 emb. de fanta em lata, 1 caixa de óleo lt

21-12-2012 Distribui 1 cx. de Rissóis 21-12-2012 Pereira e Ribeiro 1 cx. de polvo 22-12-2012 Cruz vermelha 336 tortas 26-12-2012 Intermarché Vários brinquedos 27-12-2012 Mario machado 2- Azeite 5 litros

29-12-2012 Carla Santos 4-"pão de ló", 168 - Snack de chocolate, 11 -bolos variados

30-12-2012 Elvira Imaginário 3 cx.- bombons, 1 - bolo rei, 1- "pão de ló" 30-12-2012 José Cavalheiro 5 kg de couve 31-12-2012 João Calado 1 - Saco de nabos 02-01-2013 Alfredo Brandão 40 kg couve 08-01-2013 Manuel Vaz 10 kg de couve 09-01-2013 Alfredo Pires 16 kg de Abobora

15-01-2013 Frutas Agripino 6,3 kg melão; 6 kg de ananás; 2 kg de Manga

16-01-2013 Adelaide Polónio 10 kg de Palhada 16-01-2013 Adelaide Polónio Pão centeio

17-01-2013 Manuel Sidónio Paulo de Sousa 10 garrafões de Azeite 5 lt

22-01-2013 Talho Artur Gomes Charcutaria 24-01-2013 Cruz vermelha de Chaves 424 tortas industriais

DoAÇÕeS eM GÉNeRoS

A instituição tem recebido doações (em géneros) de pessoas que têm colaborado no trabalho social da Casa do Povo de Vilarandelo.

As doações têm sido essenciais para que a instituição possa garantir a qualidade do serviço prestado aos grupos vulneráveis da nossa comunidade. Detetamos que, por lapso, não estávamos a registar de forma eficaz os dados dos doadores nem a agradecer devidamente estas doações. Nesta sequência, solicitamos que sempre que façam um donativo, deixem os dados do doador com o colaborador que recebeu a doação.

Page 3: ARAUTO FEVEREIRO 2013-CASA POVO VILARANDELO

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Inauguração do busto deJosé Ribeirinha Machado

A bandeira da Casa do Povo foi retirada pela viúva do homenageado, Amélia M. Coroado Machado e pelo Eng. Francisco Batista Tavares, Presidente da Câmara Municipal de Valpaços.

Intervenção de António José Garcia FerreiraComissão organizadora

Começo por saudar a assistência e regozijo-me pelo elevado número de vilarandelenses e amigos de Vilarandelo aqui presentes.Servindo-me da sabedoria de Fernando Pessoa, reproduzo um

conceito de vida que nos legou e que se repete na prática de cada dia do mais comum dos mortais, “ Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.Mais uma vez aconteceu, pois Deus quis, porque é de absoluta justiça; o homem sonhou, por dever de gratidão; a obra nasceu, pela solidariedade do povo de Vilarandelo e do poder autárquico, Câmara Municipal e Junta de Freguesia.Acresce mais uma variável de relevante importância, a sorte. Como diz o povo, “é preciso ter sorte na vida” e, desta feita, a sorte protegeu-nos ao ter encontrado um artista, o escultor Hélder Carvalho. Com dedicação, profissionalismo e muita arte conseguiu, de forma soberba, transmitir para o bronze a imagem de José Ribeirinha Machado.Cumpre-me agora cumprimentar de forma muito especial toda a família aqui presente, nomeadamente, a sua esposa D. Amélia Coroado, o seu irmão Dr. João Machado e seus sobrinhos.Depois, saudar os restantes membros da comissão organizadora, Dr. Manuel Jorge Seca, cuja presença nesta hora não foi possível por razões profissionais inadiáveis, Dr. Francisco Taveira, Dª Eugénia Terra, também ausente por razões de saúde e Dª Josefa Soares. Foi desde a primeira hora um grupo de trabalho coeso e com objectivos bem definidos e conseguidos.Por fim, agradecer a presença do Sr. Eng. Francisco Batista Tavares e outros membros da Câmara Municipal. Agradecer ainda a disponibilidade assumida, desde o primeiro contacto, para apoiar, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Valpaços, a iniciativa de homenagear tão ilustre vilarandelense.Assim, não só diligenciou pela requalificação deste espaço, que agora se mostra bonito e agradável, como contribuiu, financeiramente, para a concretização desta obra escultórica que perpetua uma figura ímpar da nossa terra. Obrigado.

Dr. Francisco Taveira, quando no uso da palavra, disse:

No ato solene – em 16.01.2013 – de inauguração do busto em memoria de JOSÉ RIBEIRINHA MACHADO, o primeiro pensamento vai para a PESSOA E OBRA do Senhor Prof Ribeirinha,

como todos o conhecemos, homem multifacetado que decidiu dedicar toda a sua vida à causa pública e ao bem dos outros.Em boa hora o Povo de Vilarandelo, pela mão duma das suas melhores obras – a casa do povo, decidiu render-lhe tributo, levantando um monumento em pedra e bronze para que possa perdurar e lembrar aos vindouros quem foi e as razões por que agora decidiu homenageá- lo. Quem foi JOSÉ RIBEIRINHA MACHADO?Nasceu em Vilarandelo, concelho de Valpaços, Distrito de Vila Real em 16.01.1924, no seio duma família transmontana, de lavradores abastados com dois irmãos. Frequentou a instrução primária na sua terra natal e fez formação no Seminário de Vila Real, tendo desempenhado a sua missão como pastor de almas na Paróquia de Oliveira - nas margens do rio Douro. Aqui interiorizou as grandes dificuldades com que se vivia na época – são anos após a segunda guerra mundial. A baixa instrução, o trabalho precário, a má alimentação e a fome eram realidade do dia-a-dia. Vilarandelo era, nessa época, uma aldeia em desenvolvimento com centenas de miúdos e jovens de diferentes, muito diferentes estratos sociais. Por aqui os ricos lutavam pela vida e os pobres sobreviviam com muitas dificuldades. A instrução era vedada por razões económicas à grande maioria da população. Era o tempo de emigração para França, Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Brasil.Consciente desta realidade e do muito que havia a fazer para elevar o bem-estar e educação da gente comum veio trabalhar para próximo da sua Terra e idealizou um plano de trabalho visando melhorar a literacia, a educação, o bem-estar e o nível do seu povo, liderando uma mobilização que fizesse de Vilarandelo uma terra mais desenvolvida, mais evoluída mais capaz. Deitou mãos à obra.Em 16 de Dezembro de 1960, conforme Ata número um – Reorganiza- se

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de pessoas envolvidas e pela disseminação da cultura e arte a todos os residentes e participantes. A Casa do Povo, sede e local onde todas as obras eram idealizadas e muito frequentemente arrancavam, servia de suporte administrativo, armazém, sala de reuniões, sala de cinema, sala de teatro, consultórios, biblioteca, salão de ping-pong, sede da banda. Foi ainda sede inicial da Telescola e do posto médico. Jornal “O PROGRESSO” - Como uma carta de Família era a união dos residentes com os ausentes. Ligava o mundo - Portugal continental, Províncias ultramarinas, emigrantes, embaixadas, soldados, embarcados, viajantes, turistas, associações culturais, Secretarias de Estado, Governos Civis, … Foi uma porta aberta a todos os que desejassem contribuir. Página dos estudantes, página dos emigrantes, Editorial, Notícias das realizações religiosas, festas e comemorações. Reportava nascimentos ilustres, casamentos, Falecimentos, conquistas, politica Nacional, Legislações etc. - Chegando a ter 8 páginas, era uma carta da Terra Mãe para seus filhos. Seguiu-se o «Arauto» com o mesmo espírito e disponibilidade. O arquivo destes jornais é hoje um espólio muito valioso da história de Portugal, da história da nossa Terra e das nossas gentes, a nossa memória coletiva.Proteção do ambiente e melhoria do bem-estar – A Instalação da luz elétrica foi uma festa. O povo, sem exceção, veio à rua e o representante do Governo foi obrigado a caminhar desde a poça até à Casa do Povo, pois a multidão obrigou a parar o automóvel que o transportava. A construção da sala de ordenha; a colocação de Saneamento Básico; a construção do Campo de futebol e respetivos balneários; a construção da sede da Junta de freguesia; a remodelação e cobertura dos lavadouros públicos, a instalação da rede pública de abastecimento de água, a construção da variante de Vilarandelo, o arranjo urbanístico do Toural, são outras realizações. Dotado de capacidade invulgar para coordenar esforços, construir equipas e levar todo um povo a participar em realizações, perseguindo os seus objetivos, era tido em consideração pelas autoridades Públicas e Políticas que, vendo na sua capacidade o modo mais barato e mais eficaz de executar o desenvolvimento social, lhe forneciam os meios disponíveis, pois gozava de enorme prestígio e era considerado de elevada confiança.As freguesias vizinhas muito beneficiaram também da generalidade destas obras dado que o acesso era livre a todos os que estivessem na disponibilidade de pagar o bilhetinho do cinema, do teatro ou das diversas realizações. Progressivamente, sob estas obras, foi a segurança social implantando esquemas de apoio social de todas as freguesias limítrofes com sede na Casa do Povo de Vilarandelo que assim se tornou um centro de atração cada vez mais evidente – veja-se o uso das atuais valências aqui funcionantes.

Morreu em plena realização de mais uma obra, inquieto com os meios, as datas e a possibilidade de não se terminar favoravelmente.Deixo uma palavra de apreço pelos que souberam continuar o seu sonho e a sua obra – não nomeio ninguém para não esquecer alguém e para deixar claro que hoje a nossa atenção vai toda direitinha para a nossa referência – a ESTRELA QUE É O NOSSO NORTE – PROFESSOR JOSÉ RIBEIRINHA MACHADO.O tempo e a evolução da economia em Portugal e na Europa permitiu que alguns feitos como a cantina dos pobres se tenham tornado desnecessários – cumpriram o seu objetivo e fazem agora parte da história. A larga maioria das suas obras e ações tiveram de ser revistas e modernizadas, sendo hoje tão necessárias e úteis como na hora da sua implementação. O tempo veio confirmar a lucidez, a perspetiva e a capacidade de prever a evolução pela positiva do mundo rural – Vilarandelo e freguesias vizinhas do Portugal dos anos 50, 60 e 70 do século XX. Com a evolução que Portugal leva no nosso tempo, estou certo que esta estrela vai aumentar progressivamente a intensidade do seu brilho pela capacidade que teve em antecipar a evolução histórica desta comunidade. É minha convicção que, a continuar a política Nacional pelos caminhos que atualmente percorre, teremos que fazer nascer outro professor Ribeirinha para instalar de novo a sopa dos pobres.Estou consciente que transmiti uma pálida ideia do homem, do seu querer e da sua obra. Não tenho maior engenho nem arte. Tentei dar expressão a todo o seu trabalho e dedicação. A Sua personalidade e obra já foram motivo de estudo – Mestrado da UTAD. Reconhecendo os seus méritos e entrega à causa pública, foi homenageado - HOMENAGEM PUBLICA A PERSONALIDADE RELEVANTE NO SEU MEIO PELO TRABALHO A BEM DA COMUNIDADE- pelo Rotary Club de Chaves.No lugar eterno onde se encontra, estamos certos de que repousa tranquilo pela certeza do dever cumprido, pela obra feita, observando o reconhecimento dos seus vindouros, a beleza, o encanto e a imensa colheita da sua sementeira. Tranquilo pensará “DEUS QUIS, SONHEI E A OBRA NASCEU”.

São dele as palavras finais deste testemunho – cito do «Arauto» de Dezembro de 1985 –“ UM POVO NUNCA PODE PARAR NOS CAMINHOS DO PROGRESSO”.

Inauguração do busto de José Ribeirinha MachadoContinuação

a Casa do Povo, como base para todas as suas obras posteriores e inicia a publicação do Jornal O PROGRESSO.Deve dizer-se que não trabalhou sozinho, tendo, pelo contrário, constituído uma equipa com muitos Vilarandelenses importantes e disponíveis para a sua grande obra. Convidou as figuras ilustres da Terra e com elas constituiu uma equipa sólida de trabalho. Rodeou-se de muitos e bons amigos que foram também seus colaboradores e companheiros de luta.Cito ata nº 1 – “ Aos dezasseis dias do mês de Dezembro do ano de mil novecentos e sessenta, pelas vinte horas, efetuou-se no salão nobre da Casa do Povo uma sessão presidida pelo Exº Senhor Delegado do I.N.T.P. com o fim de reorganizar a Casa do Povo…. Nomeou a Comissão Administrativa que ficou assim constituída: -Presidente – José Ribeirinha Machado; Secretário – Dr. Carlos Alberto Ferreira; Tesoureiro – Mário Lopes Bandeira; 1º Vogal – Agostinho Teixeira Lopes; 2º vogal – Manuel Pascoal….” - Citei.Casou em 06 de Dezembro de 1969 com Dona AMÉLIA MARTINS COROADO RIBEIRINHA MACHADO que cumpriu de forma brilhante o ditado popular – “ Atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher”.De Espírito inquieto, altruísta, antes quebrar que torcer, perseguindo os seus objetivos até os atingir, iniciou de imediato a sua obra que se caracterizou pelo crescimento constante, evolução permanente numa procura incessante de respostas para os desafios presentes em cada momento. As obras sucederam-se no tempo privilegiando a infância, a saúde, a instrução pessoal, Vivência e Cultura comunitária, Proteção do ambiente, Socorro Social e a Paz.

Os idosos As crianças e jovens

Nas laterais da peanha que suporta o busto estão colocadas 2 figuras que pretendem realçar duas grandes preocupações do Prof . Ribeirinha:

Bem sabia e proclamava que «UM POVO CULTO É UM POVO PACÍFICO E FELIZ». Quando se festejavam os 25 anos de dedicação à causa, no Jornal “Arauto” de Dezembro de 1985 escreveu – “O diálogo gera a PAZ, a paz permite o trabalho, o trabalho gera o progresso”- Citei. Do seu legado destaca-se:Socorro Social – Sopa e cantina dos pobres – Servia o pequeno-almoço com pão, queijo e leite. Almoço com a sopa e pão. Dava o lanche. Chegou a servir mais de 500 refeições por dia. Não há engano, eram mais de 170 crianças e três refeições diárias. A capacidade dos três potes era medida em almudes - 25 litros.Saúde – Atendimento e Posto médico – instala o Posto Médico na Casa do Povo – onde vão prestar serviço Ilustres Médicos de Vilarandelo – Srs. Dr. Olímpio Seca e Dr. Carlos Ferreira – prestação gratuita naturalmente. Construção do Posto Médico que evoluiu depois para Centro de Saúde. Ampliação do cemitério.Proteção à infância- Jardim infantil de Vilarandelo. – Esta foi a realização em que colocou mais empenho e foi sem dúvida a menina dos seus olhos - Obra de raiz, dotada de água potável e corrente captada no toural e com saneamento próprio. A abertura desta obra aguardou cerca de dois anos para poder ser entregue às irmãs franciscanas de Nossa Senhora que em Vilarandelo desenvolveram obra social, pastoral, educação religiosa e formação. Pelo exemplo que durou até aos nossos dias um «muito obrigado» a estas irmãs.Instrução – Criou o posto nº 8 da Telescola – primeiro passo para o ensino do 5º e 6º anos. Fazia uso dos seus bens pessoais, colocando-os ao serviço da comunidade. Cito apenas, para exemplo, o facto de que as aulas da telescola serem recebidas na sua própria televisão, que viajava à cabeça de sua casa para a casa do povo pelas 13 horas e voltava ao domicílio, pelas 19 horas depois das aulas. Transportava o lanche dos alunos que vinham doutras freguesias no seu carro e levava os alunos de boleia. Mais tarde luta e consegue a construção de raiz da escola básica de Vilarandelo, sendo possível frequentar do pré-escolar até ao 9º ano nesta freguesia.Cultura comunitária- Esta foi a área de maior abrangência pelo número

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Inauguração do busto de José Ribeirinha MachadoContinuação

Discurso do sobrinho João Paulo

Exmo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Valpaços,Exmo Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Vilarandelo,Caros vilarandelenses,

Não posso deixar de começar, por agradecer a honra de em nome dos irmãos e sobrinhos, poder expressar umas breves palavras nesta cerimónia de justa homenagem ao meu tio, e padrinho,

pessoa por quem nutro grande admiração e respeito.As maiores felicitações ao autor da obra, Sr. Arqto. Hélder Carvalho, pela excelência da mesma.Gostaria também de deixar aqui registo de apreço para com os vilarandelenses, bem representados na direção da Casa do Povo, que desta forma, novamente demonstram que são gente reconhecida, que não esquece quem se dedicou a esta terra e às suas gentes.Igual registo para com a CM Valpaços, melhor dizendo, pelo Sr. Engº Francisco Tavares, pelos mesmos motivos.Para o Tozé Garcia, é mais difícil encontrar palavras; pelo que, simplesmente

lhe dirijo um grande abraço!Penso que esta obra é muito importante, para que o Prof. Ribeirinha possa continuar a ser útil à sua terra e aos seus conterrâneos. Como homem humilde e simples que foi, estou certo que o Prof. Ribeirinha, no céu, está hoje a interceder para que esta obra sirva para ajudar os seus conterrâneos a serem homens magnânimos. Por isso, talvez mesmo preferisse, que em vez do memorial à sua pessoa, estivesse apenas “À Magnanimidade”.Magnanimidade, significa ânimo grande; alma grande onde cabem muitos. A força que nos dispõe a sairmos de nós próprios, e empreendermos obras valiosas em benefício de todos.E a imagem do Prof. Ribeirinha ficaria certamente muito bem numa escultura dedicada ao homem magnânimo. Ao homem em quem não tem lugar a mesquinhez, a medida estreita ou o cálculo egoísta. O que dedica, sem reservas, as suas forças ao que vale a pena; e por isso é capaz de se entregar a si próprio. Não se conforma apenas com dar: dá-se!E porquê este comentário? Porque daqui a poucas gerações, provavelmente as obras que promoveu já não existirão. Ou porque já não serão precisas, ou porque entretanto foram substituídas por outras mais consentâneas com os tempos vindouros. Mas da magnanimidade, dessa virtude que cada vez parece ser mais rara, sempre precisaremos; e ai da sociedade que não tiver homens magnânimos. Sempre precisaremos de homens, e mulheres obviamente, que realizem com responsabilidade um serviço de desenvolvimento da sociedade; que aliviem as cargas dos outros; que criem e ajudem a manter muitas obras assistenciais, e pela cultura, pela ciência, pelo desporto, etc., em prol dos indivíduos e dos povos mais desfavorecidos.E para que esses homens e mulheres existam, precisamos de educar, criar um ambiente estimulante, uma atmosfera equilibrada e sensata de sentimentos

magnânimos. São precisos exemplos, e esta escultura pode muito bem ajudar a esse fim.Existe uma lenda entre os índios norte-americanos que conta que um bravo guerreiro encontrou um ovo de águia e o colocou num ninho de galinholas, aves muito frequentes nesses lugares.A águia nasceu e cresceu, e acabou sendo mais uma entre as galinholas. Para comer não caçava como as águias, mas esgravatava a terra à procura de sementes e insetos. Corria e voava em saltos curtos, como as galinholas.Um dia viu um pássaro magnífico, voando alto. A sua aparência era majestosa, aristocrática, impressionante.-Que pássaro tão bonito! O que é? Perguntou.-Ignorante! Não sabes? Respondeu o vizinho. É uma águia: a Rainha dos pássaros. Mas não sonhes, que nunca poderás ser como ela.A águia lançou um suspiro nostálgico, baixou a cabeça, picou no chão e esqueceu a majestosa águia. E morreu acreditando que era uma galinhola.Acontece com muitas pessoas o mesmo que com esta pobre águia, inconscientes das suas origens e das suas possibilidades. Vieram ao mundo e fazem o que veem fazer ao seu redor, não se sentindo chamados para nada grande. Quando observam noutros, algo digno de imitação (e geralmente reparam pouco nisso) quase sempre veem-no como algo distante e inatingível para elas. Tal não foi porém o exemplo que nos deixou o Prof. Ribeirinha Machado. Sempre se transcendeu, sempre aspirou a mais; e foi lutando por isto, e mais aquilo, e aqueloutro, nunca se contentando com o chato decorrer da rotina. Sendo sem dúvida importante, e da maior justiça, evidentemente, o reconhecimento e gratidão pelas obras feitas, julgo no entanto que o seu maior legado foi o exemplo de vida ao serviço dos outros.Seja como for, quer dedicada ao meu tio, quer à Magnanimidade, faço sinceros votos que esta obra sempre incentive muitos vilarandelenses a, tal como o Prof. Ribeirinha, entenderem o grande; a magnanimidade das coisas.Muito obrigado.

Palavras muito carinhosas da afilhada Marta Alves:

Falo em meu nome e dos meus irmãos, Romeu e Amélia.Muitos dos presentes conhecem bem a grande obra do homem, mas poucos podem dizer que conhecem bem o grande homem. Obra que

muitos dizem que fala por si, mas nem de perto nem de longe será verdade. Por mais que esta magnifica obra, que cresce a cada dia, seja magnânima, nunca se poderá comparar com o ser de luz que faz hoje 89 anos, o nosso padrinho.Só quem sabe o que é dar sem pedir nada em troca, só quem ama como pai sem o ser, só quem dá conforto e esperança às pessoas com dificuldades sem ganhar nada com isso conhece um pouco de quem foi o nosso padrinho.Pessoas como ele não morrem, vivem para sempre no coração e na memória dos que o amam.

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Inauguração do busto de José Ribeirinha MachadoContinuação

Discurso do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Valpaços, eng . Francisco Batista Tavares

Sr. Garcia Ferreira, presidente da Comissão de Honra ao Busto do Sr. Prof. Ribeirinha, Presidente da Assembleia Municipal, Sr. Presidente da Junta de Freguesia, familiares e D. Amélia, digníssima esposa, minhas senhoras e meus senhores.Eu conheci o Prof. Ribeirinha em 1985. Conheci-o na altura em que me afirmei politicamente no concelho, procurei-o, desloquei-me a casa dele e solicitei-lhe apoio, ouvi-o atentamente, via-se nele, da forma como discursava, o humanismo que irradiava da sua palavra, o gosto que ele manifestava pelo seu concelho e por Vilarandelo e a vocação que ele tinha pelos assuntos sociais. Marcou-me profundamente e a partir de então fiquei a admirá-lo. Nos primeiros anos de mandato, muitas vezes se deslocou à Câmara Municipal a solicitar apoio para as suas obras, sempre correspondi dentro do possível, porque sabia que eram pedidos objectivos e consistentes, falava não de interesses pessoais, mas no interesse da freguesia. Muita obra foi feita nesta freguesia, graças ao dinamismo e empenho do Prof. Ribeirinha, como foi bem divulgado nas palavras do Dr. Francisco Taveira.

Hoje é justa a homenagem que se lhe presta. Há um provérbio que diz “ A gratidão não pertence aos homens, pertence à história”. A história aqui é recente, o prof. Ribeirinha morreu há poucos anos e são os homens que lhe querem prestar esta homenagem, é justo que assim seja. Ele merece este acontecimento, este tributo da qualidade. Quero também agradecer a forma como o escultor Helder Carvalho soube expor no busto, a sinceridade e a conduta do nosso homenageado. O prof. Helder Carvalho, arquitecto, já tem no concelho cerca de 5 obras, todas elas solicitadas e apoiadas pela Câmara Municipal. Ainda recentemente inauguramos aqui no concelho o busto de uma figura de Vilarandelo, que foi o Sr. Pe Manuel Torrão Mesquita, também obra do nosso escultor. Merece por isso o nosso respeito e a nossa admiração e também quero agradecer-lhe o empenho.Depois, ao nosso antigo presidente da Junta, pelo empenho que manifestou, para que esta obra fosse possível. Ele e o actual presidente da Junta, deslocaram-se à Câmara Municipal várias vezes, solicitando apoio para as infraestruturas envolventes, para que este busto ficasse bem enquadrado neste espaço urbano. Correspondemos, havendo empatia entre o pedido que era feito pela comissão e pela Junta de Freguesia e que teve a aceitação pela Câmara Municipal. Valeu a pena este esforço conjunto.A obra fica aqui a perpetuar a imagem e o percurso do Prof Ribeirinha. Obra que deve servir para os vindouros, para quando aqui passarem, verificarem que nesta terra houve uma pessoa que soube viver com dignidade e com empenho, com a sua alegria, pela sua freguesia, que soube trazer para aqui muitas obras que foram o germinar e foram o fermento de tantas outras. O exemplo desse apoio social que ele sempre soube manifestar, está aqui bem patente nesta obra à nossa frente, se não tivéssemos o fermento aqui em Vilarandelo do apoio social, seguramente este belo exemplar do Lar de Idosos que aqui existe, não existia.Na altura o Prof. Ribeirinha dava a sopa aos pobres, hoje este espaço social, presta excelentes serviços, de qualidade, à comunidade. Muito do seu empenho deve perdurar, deve ficar para sempre embutido no espírito dos Valpacenses. È um bom exemplo que fica, é bom que se reconheçam estes valores das pessoas dignas e capazes, que souberam dar na vida exemplo para o futuro. O Prof. Ribeirinha foi uma pessoa que me marcou profundamente. Eu também quis neste dia, terminar a minha permanência na Câmara Municipal, estando presente, inaugurando o busto que hoje aqui vamos todos homenagear. Fi-lo, combinei isso com o Sr. presidente da Junta e com o Sr. presidente da comissão de organizadora, dizendo que este seria o meu último acto solene como presidente da Câmara Municipal de Valpaços. Estive 27 anos à frente da Câmara Municipal de Valpaços, de uma forma honrosa, pretendo sair, homenageando um homem, um cidadão que honrou o concelho e a sua freguesia.

Bem haja por isso.Obrigado.

Intervenção de Francisco Fernandes Presidente da Junta de Freguesia de Vilarandelo

Boa tarde a todos.Queria saudar todos os presentes, muito em especial o Sr. Presidente da Câmara. E como é o seu último acto público, enquanto presidente

da Câmara Municipal de Valpaços, aproveitar esta solene ocasião para, publicamente, lhe agradecer a forma como sempre me recebeu, tanto como Presidente da Junta, quanto como director da banda musical de Vilarandelo, e desejar-lhe as maiores felicidades para a sua nova vida profissional e pessoal.Saudar também a comissão de honra ao busto do Sr. Professor José Ribeirinha Machado, por todo o empenho manifestado, para que esta homenagem fosse uma realidade.Saudar todos os ilustres convidados.Meus senhores e minhas senhoras, a homenagem que estamos aqui a prestar é mais que merecida, é um dever que, nós vilarandelenses, temos para com o cidadão professor José Ribeirinha Machado. Com todos os defeitos e virtudes que possa ter tido, marcou algumas décadas em Vilarandelo tanto no aspecto cultural como social. Vilarandelo está-lhe grato e onde estiver, aceite o nosso, “obrigado Professor”.

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AgradecimentoNa qualidade de viúva do homenageado, quero agradecer a

todos quantos contribuíram para que esta inauguração do busto do meu marido fosse possível.

A todos muito abrigada.

Amélia Martins Coroado Machado

Obrigada Tó Zé

Como é do conhecimento de todos os Vilarandelenses, foi inaugurada no dia 16/01/2013, a estátua do Professor José Ribeirinha Machado, homenageando assim tão ilustre pessoa,

e toda a sua obra que deixou ao Povo de Vilarandelo.Esta tão merecida homenagem, acredito que foi da vontade da maioria dos Vilarandelenses.No entanto, também acredito que nunca teria sido feita, se não houvesse um grande Vilarandelense chamado António José Garcia Ferreira, O Tó Zé. Deixe-me assim tratá-lo. Talvez assim seja mais conhecido.O Tó Zé foi a pessoa que pôs pés a caminho e mãos à obra. Foi a pessoa que deu a cara enfrentando o Povo de Vilarandelo, o Presidente da Câmara e demais pessoas de quem precisou contactar a pedir ajuda.Como devem imaginar não é fácil fazer tudo isto. É preciso muita força de vontade, coragem, garra e com certeza muito sono perdido com muito nervos à mistura.Acredito que tenha tido momentos de arrependimento e desânimo por se ter metido em tão grandes trabalhos. Mas, os grandes homens não se deixam derrotar com facilidade e assim aconteceu, tudo se resolveu e a obra está em pé. Mais uma obra sua, que Vilarandelo ganhou e muito lhe agradece.

Bem haja Tó ZéJosefa Soares

Poemas ao Professor Ribeirinha

Hoje é dia de festaNa minha querida terrinhaUm dia de homenagemAo professor Ribeirinha.

Gostava de estar presenteMas não poderei estar.Mando este pequeno poemaPara me representar.

Sua estátua vai ficarSua obra foi construídaDeixo-lhe aqui uma véniaDo coração bem sentida.

O Professor RibeirinhaTrilhou um longo percursoPara construir uma obraLograda a todo o custoHoje vincada por nósNo seu grandioso busto.

O átrio da sua obraÉ um todo imponenteBordada com fio de ouroEla é de toda a gente.

Plantou suas sementesNo horto da juventudeQue floriu na primaveraLampejante e com saúde.

Porto, 15 de Janeiro de 2013 Margarida Fidalgo

Ao Professor Ribeirinha(No dia 16 de Janeiro aquando da inauguração do seu busto)

Como gostaria de estar presenteneste dia consagrado à sua pessoa.

Mas creia que jamais estará esquecido no meu coração.Obrigada por tudo que fez na terra que foi seu ninho.Obrigada pela forma simpática e intrínseca com que

sempre tratou as gentes de Vilarandelo;Obrigada pelo seu empenho e pela luta contínua que travou para dar à sua terra, que também é nossa, o que ela não tinha;

Obrigada pela honestidade de sempre dizer o que pensava e queria;

Obrigada pelo seu percurso ao longo da sua vida para ajudar os mais necessitados;

Obrigada por ter tido o prazer de o acompanhar no seu roteiro ao longo das intempéries da vida;Obrigada amigo de todos os vilandelenses…….Esteja onde estiver, aqui fica a minha gratidão

por toda a sua obra construída.Bem-haja!

Margarida Fidalgo

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Mais uma vez Vilarande-lo saiu à rua para brin-car ao Entrudo. Apesar

da chuva e do vento terem im-pedido de no Domingo se re-alizar o corso, na terça-feira o Corso carnavalesco saiu à rua. Foi debaixo de uma chuva miu-dinha e chata que cerca de 250 pessoas (já a contar com os 3 grupos de bombos) desfilaram pela estrada central de Vilaran-delo. Em nome da Comissão de Carnaval “Os maltezes”, damos os parabéns a todos os que participaram neste corso que apesar do mau tempo estive-ram sempre em animação. É de salientar este ano a pre-sença de mais grupos orga-nizados, para isso damos os parabéns à Casa do Povo de Vilarandelo que através da sua Direção mobilizou as várias valências a participarem neste corso ao qual deram mais cor, animação e mais vida. Para alem dos grupos das va-lências da Casa do Povo, agra-decemos as presenças já assí-duas do Rancho Folclórico de Vilarandelo e do grupo TT Us-prigozus.Agradecemos à Camara Muni-cipal e Valpaços, Junta da Fre-guesia de Vilarandelo e Casa do povo de Vilarandelo, que durante os 15 anos de existên-cia desta Comissão têm sem-pre colaborado connosco.Um agradecimento muito es-pecial ao pessoal que esteve nos peditórios, aos que estive-ram na confecção dos lanches para os grupos, aos 3 “padres” e pessoal que colaborou no Enterro do Entrudo, a todos os patrocinadores de Vilarandelo e do Concelho e a todos os Vi-larandelenses que colaboraram de uma forma ou outra com a Comissão.

P’la Comissão de Carnaval “Os Maltezes”

Paulo Pascoal

a avrn l 2013aCvilarandelo

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Comissão “Os Maltezes ” já tem 15 anos de existência. Parece que ainda foi ontem que começamos! Foram anos de muito trabalho e dedicação a Vilarandelo na tentativa de continuar uma tradição muito antiga das nossas gentes. Apesar dos altos e baixo que sempre surgem, das várias revindicações para um pavilhão, das noites frias a construir e enfeitar carros alegóricos, cá estamos para continuar esta luta e tentar colocar Vilarandelo no mapa como uma referência no panorama regional e nacional.

Comissão “os Maltezes ” já tem 15 anos de existência. Parece que ainda foi ontem que começamos! Foram anos de muito trabalho e dedicação a Vilarandelo na tentativa de continuar uma tradição muito antiga das nossas gentes. Apesar dos altos e baixo que sempre surgem, das várias revindicações para um pavilhão, das noites frias a construir e enfeitar carros alegóricos, cá estamos para continuar esta luta e tentar colocar Vilarandelo no mapa como uma referência no panorama regional e nacional.

Comissão “os Maltezes ”

15 anos de existência

Francisco A. TétéPROMOTOR • MEDIADOR

Rua Prof.ª Amélia Castelo, 18 - 5430-659 VILARANDELO Telem: 963 154 893 • Email: [email protected]

2013

CASA Do PoVo De VIlARANDeloParticipação no Corso de Carnaval 2013

Após o Carnaval de 2012, a Direcção constactou que os cola-boradores da Instituição poderiam dar o seu contributo, parti-cipando no corso de terça-feira. Numa reunião do Presidente

da Direcção com as três Directoras Técnicas e com a responsável dos Serviços Administrativos, a ideia foi bem aceite por todos e lan-çaram mãos à obra.

Assim sendo, no Corso de Terça Feira, a Casa do Povo participou em grande número, com três grupos bem distintos, mas todos eles de elevada qualidade e com enorme empenhamento de todos:

1 - Jardim de Infância – Creche e Pré-escolar; Tema “ As Bonecas de Tra-pos”- 16 personagens.

2 - Centro de Dia, CAT, RSI, CTT e Serviços Ad-ministrativos; Tema “ Ó Tempo não Voltes para Trás”- 35 personagens.

3 - lar de Idosos e Apoio Domiciliário; Tema “ Carna-val de Veneza”- 20 persona-gens.

A todos os colaboradores e colaboradoras que participa-ram, contribuindo para que o Carnaval deste ano tivesse mais brilho (apesar da chuva), a Direcção da Casa do Povo agradece profundamente e deixamos aqui o nosso muito obrigado! Parabéns e Bem hajam!...À Comissão de Carnaval” Os Malteses”, da Casa do Povo, creio que posso, em nome de todos os Vilarandelenses, dar-lhe os parabéns pelos 15 anos ao serviço do bem co-mum e por mais esta manifestação de qualidade que patentearam nos eventos deste ano. Bem hajam e … força para continuar!...

O Presidente da Direcção da Casa do PovoNormando Alves

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A N I V e R S Á R I o S

Adelaide Charrua, 83 anos, nascida a 09-01-1930,

natural de Vilarandelo

Elvira Imaginário, 92 anos, nascida a 12-01-1921,

natural de Ervões

Hermes Aspeçada, 73 anos, nascido a 02-12-1939,

natural de Barreiros

Rita Cancelinha, 85 anos, nascida a 09-01-1928,

natural de Vilarandelo

Esperança dos Prazeres, 82 anos, nascida a 07/12/1931,

natural de Mirandela

João Nogueira, 75 anos, nascido a 23/12/1938,

natural de Vilarandelo.

Adélia dos Anjos, 88 anos, nascida a 20/01/1925

, natural de Mirandela

Ana de Morais, 92 anos, nascida a 21/01/1921,

natural de Vilarandelo.

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Dia 22 de Janeiro celebrou-se o Aniversário de São Vicente, padroeiro do Centro de Dia da Casa do Povo de Vilarandelo.Esta resposta social encontra-se em funcionamento desde

1999. O Centro de Dia surge com a finalidade de dar resposta às necessidades da pessoa idosa, quando esta se encontra em situações de risco ou perde a retaguarda familiar. O centro de dia promove o convívio social através de diversas atividades, (desportivas, lúdico recreativas, culturais, etc.) contribuindo desta forma para que o idoso tenha uma vida mais ativa e criativa, promovendo a sua autonomia.No período da manhã, foi apresentado um vídeo com os momentos mais relevantes vividos pelos utentes e colaboradores. No período da tarde, recebemos a visita dos utentes do Lar de Idosos, que em conjunto com os utentes do Centro de Dia festejaram esta data tão especial.

Sandra oliveiraTécnica Superior de Desporto

Dia de São Vicente

Os meninos do pré-escolar querem agradecer aos nossos amigos GNR: Cabo Paulo Penso e o Guarda Ricardo Pereira que fazem parte da SECÇÃO DE PROGRAMAS ESPECIAIS, Núcleo Escola Segura de Chaves, pela tarde maravilhosa que nos proporcionaram. Mostraram-nos um pequeno power-point que nos irão ajudar a ter mais cuidado quando andamos a passear com os nossos pais, fizemos o jogo do Zé Peão e aproveitamos para tirarmos algumas dúvidas. O nosso muito obrigado por estas informações tão valiosas para nós.

Os meninos do pré-escolar

Centro de Dia

Jardim deInfância

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Afinal quem são os medíocres?

O forte morre nas mãos do fraco e quanto maior é o burro, maior é o tombo.Isto vem a propósito de há dias uma esquadrilha de guerra

espanhola perseguir uma pequena aeronave não identificada. Depois, do nosso lado, os caças F16 viram-na e perderam-na como uma agulha num palheiro, sem deixar rasto. Se isto não é medíocre, roça o ridículo, porque numa guerra porta a porta ou corpo a corpo, o canhão é uma simples peça decorativa.Se os cartéis que fazem o tráfico da droga, usam lanchas em toda a nossa costa e a pesca clandestina é feita com pequenos barcos, então para que servem os submarinos? ….Aqui os medíocres são aqueles que os negociaram sob todas as suspeitas.Ainda há pouco tempo, num trajeto combinado na cidade de Lisboa, um burro ganhou uma corrida a um Ferrari por uma larga vantagem e limpinho, sem espinhas. Agora fez-me lembrar a fábula da tartaruga, pachorrenta, matreira, que sem sair do sítio enganou, numa corrida, a lebre toda elegante e vaidosa, mas medíocre.As invisíveis pulgas, põem em pânico um monstruoso elefante, que se envouga desesperadamente na lama, dizendo mal da sua impotência, perante um medíocre inseto. Se na assembleia da república, são os técnicos que põem a papinha da informática toda em ordem, então porque o dinheiro e a fama vai para os deputados, que vão para lá dormir e levantar o braço a custo !!??!!... Aí, também se tratam mal, dizem mentiras e fazem de nós medíocres.O cuco, pássaro matulão, usa o pequeno ninho das cotovias, porque não quer ter trabalho a fazer o próprio ninho. Põe lá o ovo e, quando nasce, manda os cotovios para fora do ninho e fica ele dono do bolo. A cotovia com mil cuidados, alimenta aquele estafermo, só porque lhe nasceu em casa, ou seja, podíamos tirar milhares de lições medíocres

da nossa sociedade, iguais ou piores às do cuco…Nos anos sessenta, um Moçambicano era o homem mais alto do mundo, com os seus dois metros e sessenta ou setenta. Num teatro circo o espetáculo era: o anão que só lhe dava pelo joelho, mas, agarrava-se-lhe ora a uma perna ora a outra, mordia-o nas canelas e o homem gigante mas com pouca ação de movimentos não conseguia deslindar-se dele. Correram o mundo e no fim de cada espetáculo o anão ganhava sempre o duelo ao medíocre gigante.Reparem no Titanic, luxuoso, imponente, inafundável na boca

dos técnicos que o construíram, chegaram a dizer blasfemas, que não havia deuses que o afundassem e por ironia do destino, logo na primeira viagem e com a fina flor da sociedade, foi ao fundo!... Os icebergues, blocos de gelo silenciosos flutuam à deriva e os homens desafiam a natureza, mas com Deus convém “muitas graças e poucas chalaças”. As lendas, algumas embora medíocres, dão-nos sempre uma lição e um mau rei faz um mau povo. As vespas, exército de farda amarela, era aliada dos grilos, farda negra defendiam a pastora Comba dos assédios do Rei de Orelhão. Então a vespa sentinela alerta disse: Rei grilo sai fora da terra,Lá vem Rei de Orelhão desafiar-te à guerra,Por atacar a Comba no alto da serra.Mas foram tantas as picadas no cú e nas nalgas,

Que se não fosse o mandar-se ao rio de Orelhão,Levava-o o diabo naquela ocasião.

Aconselho a leitura da história de Santa Comba e do Rei de Orelhão, um rei medíocre e com orelhas de burro…

eduardo Ferreira da Costa

Baú dos Sonhos

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Superloja ZemagComércio de Eléctrodomésticos, Lda.

Tel./Fax 278 74 97 88 - Rua D. Amélia Castelo, 46 • 5430-659 VILARANDELOvisite-nos em www.superlojazemag.com

E s t e Baú surge a propósito

da ideia de aproximar o CAT da comu-nidade alargada. O CAT não é uma instituição fe-

chada, mas sim uma instituição com regras que protejam a privacidade das crianças que aqui residem. No entanto, estas

crianças integram todos os equipamentos sociais adaptados á sua faixa etária e desenvolvimento global, conforme características pessoais.Acolhemos crianças e jovens entre os 0 e 16 anos de idade (sexo feminino) ou até aos 12 anos (sexo masculino), que frequentam escolas de 1º, 2º ou 3º ciclo, na creche ou pré-escolar da Casa do Povo de Vilarandelo. Têm possibilidade, conforme interesse e disponibilidade, de integrarem outras organizações recreativas e culturais da área de residência. A vida no CAT pretende asseme-lhar-se o mais possível a uma vida familiar… só que aqui a família é maior!!!O CAT está na dependência direta da Casa do Povo de Vilaran-delo, mas porque ajuda crianças a crescer, a responsabilidade é mais significativa. Nesta tarefa precisamos de todos e, em sentido mais alargado, de toda a comunidade em que está inserido. Cri-ámos nesta sequência uma Bolsa de Voluntários, que de forma mais ou menos regular mantém a sua participação em atividades,

em organização de even-tos e festas, comemoração de aniversários, oferta de prendas no Natal ou apenas brincadeiras mais organizadas, propostas no Projeto Educativo do CAT.Este ano queremos consolidar o poder de participação de to-dos no crescimento destas crianças. Temos vindo a sentir al-gumas necessidades recorrentes ao longo da nossa existência. Ajudar a crescer não é tarefa fácil nem igual para todos… O Baú dos Sonhos pretende dar a conhecer à comunidade que existem sonhos que queríamos concretizar: ideias práticas que podem fazer a diferença na vida destas crianças. Consideramos que dando a conhecer as pretensões do CAT e as dificuldades que muitas vezes surgem, possamos de forma mais clara dizer--vos que precisamos da vossa colaboração, às vezes em coisas tão simples, como ajudar nos deveres escolares.O Baú dos Sonhos vai trazer-vos notícias dos sonhos que temos e daqueles que convosco vamos conseguindo realizar, porque acreditamos que a dificuldade de uma pessoa, é a dificuldade da comunidade onde ela vive.

Iochabel FerreiraDiretora Técnica CAT

Centro de

Acolhimento

Temporário

Baú dos Sonhos

eNCeRRAMeNTo DA CAIXA AGRÍColA De

VILARANDELO?SeSSÃo De eSClAReCIMeNTo Ao PoVo De VIlARANDelo e NÃo Só…No DIA 24/02/2013, DoMINGo, PelAS 15,00 hoRAS, (TRÊS DA TARDe), VAI DeCoRReR No SAlÃo De FeSTAS DA CASA Do PoVo De VIlARANDelo, uMA SeSSÃo De eSClAReCIMeNTo SoBRe A AMeAÇA Que eXISTe Do PoSSÍVel eNCeRRAMeNTo DA CAIXA AGRÍColA De VIlARANDelo .NÃo FAlTe! . . . eSTeJA INFoRMADo! . . . NÃo PoDeMoS PeRMITIR MAIS eSTA FuGA De SeRVIÇoS DA NoSSA TeRRA! . . .

O Presidente da Junta de Freguesia.

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Alvará de Construção: 67448

Rua da Cerca, n.º 29 • 5430-649 VILARANDELOEMAIL: [email protected]

Telemóvel: João Mairos: 968 637 700 • Luis Pessoa: 917 196 013

Execução de Projectos e Técnicas de Engenharia Civil, Execução de Moradias, Armazéns, Muros de Suporte, Acabamentos, Pinturas, Impermeabilizações e Assentamentos

No passado Sábado dia 2 de fevereiro de 2013 o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vilarandelo teve a visita de 3

elementos da comissão técnica da Federação do Folclore Português.A Federação está a fazer visitas técnicas a todos os grupos Federados do país. A ideia é fazer uma espécie de “inspeção” pedagógica, aconselhando a melhorar aspetos que estão menos bem, dando assim orientações para melhorar e incentivar para a qualidade nos grupos.A visita começou com um almoço no Restaurante “Lisboa”. Por volta do 15:00 o grupo deslocou-se ao Salão de Festas da Casa do Povo onde atuou para os visitantes da Federação.Para além de nos verem a atuar, os elementos da Federação também pediram um Processo Técnico em formato papel e digital onde está referenciado: o histórico do grupo, várias recolhas, trajes, adereços, músicas, danças, fotos, etc.

Visita dos Técnicos da Federação do Folclore Português

Ficamos assim a aguardar as conclusões a esta Inspeção técnica que pensamos ser francamente positiva porque o Rancho Folclórico de Vilarandelo procura ser um fiel

representante das tradições da terra Fria do Alto Tâmega.

Pl’a DirecçãoPaulo Pascoal

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Festa de

Natal

Reis

jardim de infancia

Mais uma vez, como tem sido hábito, no dia 7 de Janeiro fomos cantar os Reis aos nossos amigos idosos. Durante a manhã, fomos todos juntos ao Centro de Dia e ao Lar.

Cantamos várias canções e claro tivemos a nossa merecida recompensa… uns deliciosos rebuçados.No período da tarde, os nossos amigos mais crescidos vieram deliciar-nos com músicas bem agradáveis. Muito obrigado aos nossos amigos mais crescidos que gostam muito da nossa companhia e nós da deles.Também tivemos a visita dos nossos amigos do Grupo Etnográfico de Sonim que nos vieram alegrar com muita cantoria e música à mistura. Os meninos do Jardim de Infância

Olá amigos, no dia 19 de Dezembro realizamos a nossa festa de natal juntamente

com os nossos amigos mais crescidos. Foi uma tarde bem passada onde não faltou música, animação, muita magia e o tão esperado Pai Natal. No fim cantamos os parabéns ao Menino Jesus, comemos um bolo delicioso e bebemos um sumo.E como nos portamos muito bem, o nosso amigo Pai Natal deu-nos presentes bem giros.

Jardim de Infância

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16 A R A U T O16

Jardim de Infância

Este é o nosso grupo: Rodrigo Mairos, David Rodrigues, Joana Pires, Afonso Pires, Carlos Machado, Nicole Alves, Lander Barreira, Mateus Fonte, Barbara Redondo, João Dinis Magalhães, Micael Teixeira, Maria de Lurdes Barreira, Francisco Cancelinha, Gustavo Rosa, Diogo Morais, Rodrigo Lobão, Dinis Teixeira, Gonçalo Calado, Nuno Alves, Lara Tender

Segundo Piaget, nós as crianças da Sala Azul, encontramo-nos no Estádio Pré-Operatório, que varia dos dois anos aos cinco/seis anos.

É neste estádio que o nosso pensamento sofre várias transformações, sendo estas a nível da linguagem, cognitivo, das estruturais mentais e entre outros. A nível da linguagem, começamos a desenvolver o nosso vocabulário, como também a capacidade de compreender e a usar as palavras. Nesta fase não damos tanta importância à precisão da palavra, mas sim contentamo-nos apenas a imitar o som e a experimentar e criar novas palavras. Desta forma podemos dizer que quanto mais rico e diversificado for o nosso meio verbal, mais depressa a nossa linguagem irá se desenvolver. Também é característico nesta fase criar amigos imaginários, criar fantasias, ter conversas connosco próprias ou com objetos inanimados. Estas ações são formas que temos para experimentar e desenvolver a linguagem. A nível das estruturas mentais, estas podem ser intuitivas, livres e imaginativas.Quanto ao jogo, é nesta fase que este é predominantemente simbólico, onde no jogo do faz de conta, “brincamos aos pais”, “ao patrão e empregado”, o jogo de construções

converte-se em jogo simbólico com a influência da assimilação (Ex.: no jogo dos legos - dizemos que a nossa construção é, por exemplo, um avião. Mas no entanto para os adultos, aquela construção não tem qualquer semelhança com o avião.Quanto aos nossos desenhos, nós, as crianças de três anos somos capaz de desenhar riscos na vertical, na horizontal, espirais, círculos, mas não designamos o que desenhamos. Mas aos quatro anos já somos mais criativas, os adultos começam a perceber os nossos desenhos e muitas vezes demonstramos no desenho o que sentimos.Neste ano 2012/2013 a nossa Sala Azul é constituída por um grupo de vinte e 20 crianças com idades compreendidas entre os 3 e 4 anos. Neste grupo misto temos 15 meninos e 5 meninas. Somos um grupo homogéneo, logo as brincadeiras, o modo de brincar e de estar na sala tornam-se idênticas.De acordo com as características observadas no nosso grupo, as principais áreas de intervenção são: o nosso desenvolvimento social e afetivo; o desenvolvimento da nossa linguagem, assim como o desenvolvimento cognitivo e da nossa autonomia.Concluindo, o nosso grupo é constituído por muitas individualidades e isso nunca pode ser esquecido, especialmente quando trabalham connosco, crianças. Por isso o trabalho connosco no dia-a-dia deverá ser sempre adaptado às nossas características individuais porque o que uma pode necessitar de desenvolver pode noutra ser um dos seus pontos fortes.

Sala Azul