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INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Curso de Turismo 3º Ano Itinerários Turísticos Arcos de Valdevez Discentes Carlos Domingues, nº 6161 Lara Loureiro, nº 6225 Ano lectivo: 2009-2010 Docente Dr. Carlos Fernandes Viana do Castelo, 15 de Abril de 2010

Arcos de Valdevez - cardomingues · Este trabalho foca-se na realidade dos itinerários ... pelos turistas que a vila recebe. ... como o próprio nome indica, parte integrante do

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

Curso de Turismo

3º Ano

Itinerários Turísticos

Arcos de Valdevez

Discentes

Carlos Domingues, nº 6161

Lara Loureiro, nº 6225

Ano lectivo: 2009-2010

Docente

Dr. Carlos Fernandes

Viana do Castelo, 15 de Abril de 2010

Resumo

Este trabalho foca-se na realidade dos itinerários turísticos no concelho

de Arcos de Valdevez.

Numa primeira fase iremos contextualizar o destino escolhido, Arcos de

Valdevez, e de seguida, apresentamos uma listagem de vários recursos deste

concelho e ainda uma outra listagem da oferta turística.

Posteriormente, realizamos uma revisão bibliográfica sobre itinerários

turísticos, a sua importância para os destinos e ainda algumas dificuldades da

sua criação. De forma resumida referimos ainda alguns dos passos básicos

para criar itinerários turísticos num destino.

Por fim, e tendo em costa o restante trabalho, determinamos quais os

tipos de itinerários turísticos que mais se adequam para o concelho de Arcos

de Valdevez.

Índice

1. Introdução .................................................................................................... 1

2. Metodologia ................................................................................................. 1

3. Apresentação do destino ............................................................................. 2

4. Oferta ........................................................................................................... 2

4.1. Património natural ................................................................................. 3

4.2. Património construído ........................................................................... 4

4.3. Estabelecimentos de restauração ......................................................... 6

4.4. Estabelecimentos hoteleiros (inclusive TER) ........................................ 7

4.5. Bares e discotecas ................................................................................ 8

4.6. Equipamentos desportivos e empresas de animação ........................... 8

4.7. Equipamentos de apoio à cultura .......................................................... 9

4.8. Feiras, Festas e Romarias .................................................................... 9

4.9. Artesanato ........................................................................................... 10

4.10. Gastronomia .................................................................................... 10

5. Procura ...................................................................................................... 11

6. Itinerário turístico ....................................................................................... 13

7. O itinerário para Arcos de Valdevez .......................................................... 16

8. Conclusão .................................................................................................. 17

9. Bibliografia ................................................................................................. 18

1

1. Introdução

Este trabalho encontra-se inserido no âmbito da disciplina de Itinerários

Turísticos em que o principal objectivo é realizar um itinerário turístico para o

destino Arcos de Valdevez.

Antes de considerar o itinerário em si existem assuntos que devem ser

pensados. Deve-se mostrar que se conhece bem o destino, o que ele é, o que

pretende ser e o que tem para oferecer.

Ainda antes dos pormenores mais específicos do destino é necessário

perceber bem o que é um itinerário turístico e qual a melhor forma de o fazer

entre outros aspectos mais relacionados ao planeamento e ao inicio do projecto.

Assim, este trabalho irá apresentar informação relativa ao planeamento de

itinerários que irá ser de vital importância para a fase final de construção do

itinerário específico. Irão também ser apresentados os recursos do destino que

poderão ser utilizados na fase final.

2. Metodologia

Para a realização deste trabalho escrito decidiu-se recorrer a fontes

secundárias. Para efectuar a recolha da informação relativa aos recursos e à

oferta de Arcos de Valdevez efectuamos pesquisas no site da Câmara Municipal

de Arcos de Valdevez.

No que toca à

O trabalho foi realizado de acordo com as regras estabelecidas no Guia de

Apresentação de Trabalhos Académicos, para assim estar em conformidade com

as normas em vigor.

2

3. Apresentação do destino

O destino escolhido para a realização deste trabalho foi Arcos de Valdevez.

Para uma questão de enquadramento é necessário realizar uma breve

apresentação do município escolhido.

“O concelho de Arcos de Valdevez fica situado em Portugal, na província

do Minho, no distrito de Viana do Castelo. Confronta, a poente, com Ponte de

Lima e Paredes de Coura, na partilha de águas do Rio Vez. A norte, tem o seu

termo frente aos concelhos de Monção e Melgaço, nos limites naturais da Portela

do Extremo (…). A sul, o concelho chega às margens do Rio Lima, que o separa

do concelho de Ponte da Barca. A nascente, o território alcança a raia de

Espanha, no rio Laboreiro.” (Caldas; 1994; p.21).

“Situada no Vale do Vez, Arcos de Valdevez é uma vila típica do Alto

Minho: marcada por uma paisagem verde, arquitectura solarenga e um rio que

marca a vida arcuense. Segundo alguns estudiosos, o Rio Vez é o menos poluído

da Europa, com flora e fauna abundantes. Com uma localização geográfica

atractiva, são muitos aqueles que não perdem uma visita ao Parque Nacional

Peneda-Gerês, ao Soajo, à Peneda e ao Lindoso. Envolta em montanhas, a vila

apresenta recantos e miradouros de uma beleza única, realçando-se a Serra da

Peneda e os miradouros de Adrão e Penedo da Meadinha. No que se refere ao

património cultural, destacamos os monumentos, a arqueologia, os valores

artísticos e etnográficos relacionados com a arte popular, ofícios e utensílios, o

folclore, as festas e exposições aliados a uma gastronomia típica e variada”. 1

4. Oferta

Os recursos de Arcos de Valdevez podem ser analisados a vários níveis,

com destaque para património natural e património arquitectónico, mas a

atractividade de um destino não se fica por aí. É necessário ter em conta a oferta

ao nível hoteleiro, restauração, equipamentos, empresas de animação,

1 S.a. (Acedido em 07-10-2009); “Arcos de Valdevez”; [on-line], disponível em: http://www.solaresdeportugal.pt/PT/concelho.php?concelhoid=1

3

actividades, entre outros aspectos que providenciem aos turistas a maior

satisfação possível na estadia que têm num local. Na realização de um itinerário

turístico é necessário conhecer todos os aspectos ligados à oferta e ter muita

informação sobre eles, isto porque, só assim se conseguirá fazer as melhores

opções para o itinerário ideal.

4.1. Património natural

O património natural é de grande importância para Arcos de Valdevez pela

sua proximidade com o Parque Nacional Peneda Gerês, pelo rio que atravessa a

vila e o concelho, pelas paisagens verdejantes e vistas de perder a respiração. A

natureza existente em Arcos de Valdevez é um, se não o maior, responsável

pelos turistas que a vila recebe.

Rio Vez – para além da beleza das águas transparentes deste Rio que

percorrem este concelho, o Rio Vez é também rico em truta, pelo que a

pratica de pesca é frequente e permite ainda a prática de diversos

desportos de rio, como canyoning ou canoagem. A Desafios – Desporto e

Aventura é uma empresa de actividades desportivas que usufrui deste

suporte para realizar algumas das suas actividades.2

Serra da Peneda (PNPG) – a Serra da Peneda é, como o próprio nome

indica, parte integrante do Parque Nacional da Peneda Gerês. Este é só

por si um chamativo muito eficaz para os turistas. “This is a beautiful and

immense Park with astonishing landscapes, with mountains, plateaus,

valleys, damns, waterfalls and a very rich fauna and flora that this park

aims to protect, while preserving its value to the existent human and

natural resources, with tourism and education as other goals to achieve.”3

2 S.a. (acedido em 20-10-2009); “Desafios – desporto e aventura”; [On-line]; disponível em: http://www.desafios-lda.pt/ S.a. (acedido em 20-10-2009); “Pesca nas águas interiores – calendário de pesca”; [On-line]; disponível em: http://cacaepescaemportugal.no.sapo.pt/Pesca.htm 3 S.a. (acedido em 20-10-2009); “ Peneda National Park (Arcos de Valdevez)”; [On-line]; disponível em: http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=15598&distritoid=16

4

Trilhos e roteiros - Arcos de Valdevez é um concelho com uma beleza

paisagística única. Daí, que aposte muito em trilhos que exploram não só

essa beleza natural como também o património do concelho. São

promovidos ainda roteiros gastronómicos, como é o caso do “Circuito

interpretativo do ciclo do pão"4.

Praia Fluvial da Valeta – local procurado por veraneantes locais e por

turistas. Para além de usufruir da água e do areal, as pessoas também

podem fazer um intervalo para visitar a cidade e os seus monumentos.

4.2. Património construído

O património construído á também importante pela história que representa.

Mesmo, talvez, não sendo o principal motivo da visita, é uma parte importante que

merece a visita de quem vem a este pacifico município.

Espigueiros do Soajo (24) – Espigueiros de origem galaico-minhota

dispostos num aglomerado granítico, que serve de eira colectiva. Imóvel

de Interesse público (Séc. XVIII e XIX)5

Castelo de Santa Cruz – importante castelo românico que serviu de

retaguarda aos castelos de Monção, Melgaço e Castro Laboreiro.

Actualmente apenas se conseguem discernir alguns traços da antiga

estrutura defensiva, mas a vista que se tem do castelo é fascinante.6

Núcleo Megalítico de Mezio – incorpora cerca de uma dezena de

monumentos, distribuídos por uma zona planáltica de cerca de 2km,

4 S.a. (acedido em 20-10-2009); “Trilhos pedestres”; [On-line]; disponível em http://www.saboresdominho.com/trilhos.htm 5 S.a. (acedido em 20-10-2009); “Património cultural – Soajo”; [On-line]; disponível em: http://www.aldeiasdeportugal.pt/PT/taxonomia.php?aldeiaid=10002&chave=291 6 Navio, Carla; (acedido em 20-10-2009); “Castelo de santa Cruz – Arcos de Valdevez”; [On-line]; disponível em: http://caminhosadentro.blogspot.com/2009/07/castelo-de-santa-cruz-arcos-de-valdevez.html

5

datados com mais de 5000 anos. As Mamoas da Serra de Soajo estão

classificadas como Monumento Nacional.7

Gravuras Rupestres de Gião – mais de 100 rochas gravadas com

diversos motivos de cariz simbólico e geométrico. São igualmente

originarias do Megalítico.8

Santuário de Nossa Senhora da Peneda – Santuário datado de 1857 e

que atrai todos os anos milhares de visitantes.9

Capela de São João Baptista – Imóvel de interesse público. Edifício do

estilo românico que foi edificado no séc. XII.10

Igreja da Lapa – imóvel de interesse público (1767). Edifício barroco de

estilo Rococó.11

Capela de Nossa Senhora da Conceição – imóvel de interesse público

(séc. XIV). Construção de transição entre o românico e o gótico.

Pelourinho de Arcos de Valdevez – Monumento Nacional, impulsionado

pelo foral concedido à vila por D. Manuel I em 1515. 12

Igreja Matriz de Arcos de Valdevez – Imóvel de interesse público (séc.

XVIII). Possui uma particular riqueza interior, com exemplares notáveis de

7S.a. (acedido em 20-10-2009); “Trilho do Mezio”; [On-line]; disponível em: http://aventuraequestre.com/v1/index.php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=41 8___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Trilho Megalitico do Gião”; [On-line]; disponível em: http://aventuraequestre.com/v1/index.php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=42 9___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Setembro é tempo de festa em Portugel”; [On-line]; disponível em: http://www.mundoportugues.org/content_printer.php?id=1074&keepThis=true&TB_iframe=true&height=320&width=500 10___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Capela de São João Baptista”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/mapas_interactivos/roteiro_historico_concelho/ficha.php?id=3 11___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Igreja da Lapa”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/mapas_interactivos/roteiro_historico_vila/ficha.php?id=1 12___S.a. (acedido em 20-10-2009); ”Pelourinho de Arcos de Valdevez”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/mapas_interactivos/roteiro_historico_vila/ficha.php?id=3

6

altares de talha e pinturas dos finais do século XVII e segunda metade

do XVIII.13

Igreja do Espírito Santo – imóvel de interesse público (1681). Construção

com influências Maneiristas e notáveis exemplos de talha e pintura.14

Torre de Angiã – Datada do séc. XVIII, é uma construção em ‘L’ anexada

a um solar Barroco. Imóvel de Interesse Público.15

Casa do Castelo de Sistelo – Trata-se de um palácio revivalista de planta

rectangular, com duas torres com ameias a ladear o frontispício e um

jazigo Neo-gótico. O conjunto, que domina uma paisagem natural de

inegável beleza, foi edificado na segunda metade do século XIX.16

Paço da Giela – Monumento Nacional. Possui uma torre medieval com

janelas manuelinas. A envolvente paisagística torna ainda mais bela esta

construção.17

4.3. Estabelecimentos de restauração

Os estabelecimentos de restauração são de grande importância para um

destino, isto porque, se os turistas não tiverem onde comer será muito mais difícil

ficar nesse local. No que diz respeito aos itinerários turísticos este aspecto

reveste-se ainda de maior importância uma vez que o guia tem de pensar em

tudo, delinear horas e locais para tudo, inclusive para a refeição.

13___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Igreja Matriz de Arcos de Valdevez”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/mapas_interactivos/roteiro_historico_vila/ficha.php?id=4 14___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Igreja do Espírito Santo”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/mapas_interactivos/roteiro_historico_vila/ficha.php?id=5 15___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Torre de Angiã”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/mapas_interactivos/roteiro_historico_concelho/ficha.php?id=7 16___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Casa do Castelo de Sistelo”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/mapas_interactivos/roteiro_historico_concelho/ficha.php?id=11 17___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Paço da Giela”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/mapas_interactivos/roteiro_historico_concelho/ficha.php?id=15

7

Restaurante Alameda

Restaurante Alto da Prova

Restaurante do Mercado

Restaurante Ponte Nova

Restaurante Costa do Vez

Restaurante D.ª Isabel

Restaurante Floresta

Restaurante Minho Verde

Restaurante O Barriguinhas

Restaurante O Espigueiro

Restaurante O Lagar

Restaurante O Matadouro

Restaurante O Morais

Restaurante O Peregrino

Restaurante O Pote

Restaurante Saber ao

Borralho

Restaurante Videira

4.4. Estabelecimentos hoteleiros (inclusive TER)

Hotel da Peneda ***

Hotel Ribeira ***

Residencial Costa do Vez

Residencial D. António

Residencial D. Isabel

Residencial Tavares

Pousadinha da Juventude

Casa da Eira da Lage (CC)

Casa de João Fidalgo (CC)

Casa de Pereiró (CC)

Casa do Cavaleiro (CC)

Casa do Grilo (CC)

Casa do Rio Vez (CC)

Casinha de Loureda

Casa da Barreira (TA)

Casa da Ti Viúva (TA)

Casa de Carreiras (TA)

Casa de Riobom

Casa dos Videiras (TA)

Casa Porta da Mina (TA)

Quinta da Breia (AG)

Quinta da Imaculada

Quinta dos Abrigueiros (AG)

Casa de Avelar

Casa de Calvos

Casa do Adro (TR)

Quinta da Prova

Quinta do Fijó

Casa da Ponte (TH)

Casa dos Confrades do

Espírito Santo (TH)

Paço da Glória (TH)

Quinta de Cortinhas (TH)

Quinta de Parada Do Vez (TH)

Casa de Retiro Branda de

Murço (CR)

Casas de Abrigo de Adrão

(CA)

Casas de Retiro Baleiral (CR)

8

4.5. Bares e discotecas

Os bares e discotecas poderão ser importantes para um itinerário que seja

feita para pessoas mais jovens ou com um espírito mais aberto para terem um

local onde se divertirem e descontraírem nos tempos livres.

“Azenha - Bar

Bar Açougues

Bar Casa das Artes

Bar Clube de Rugby

Bar DNA

Irish Coffee Bar

Kloro Bar

Xeias Bar

Bar Discoteca Guia”18

4.6. Equipamentos desportivos e empresas de animação

Os equipamentos desportivos e empresas de animação poderão ser

essenciais na escolha do destino de férias para muita gente. Neste caso

poderão ser fundamentais na realização de um itinerário para pessoas mais

activas que gostem de várias actividades.

Piscinas Municipais – abertas de segunda a domingo. Têm aulas de

natação, hidroginástica e pólo aquático.

Pavilhão Desportivo Municipal

Estádio Municipal

Skate Park

Centro Equestre do Mezio – Com trilhos equestres e pedestres

18 S.a. (acedido em 20-10-2009); “Bares e Discotecas”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/ver.php?cod=0C0K

9

Desafios – Desporto e Aventura – Com BTT, Canoagem, Canyonning,

marcha de montanha, Paintball, orientação, manobras com cordas,

todo-o-terreno e tiro com arco.

Equivaldevez – turismo equestre – Com Trilhos equestres. Aulas de

equitação. A Equivaldevez promove ainda vários eventos equestres

Clube Náutico de Arcos de Valdevez.

4.7. Equipamentos de apoio à cultura

Os equipamentos de apoio à cultura poderão ser essenciais para os

turistas terem locais onde passarem os seus tempos livres absorvendo cultura.

Casa das Artes – onde estão expostas várias exposições e diversos

filmes ao longo de todo o ano

Centro de Formação e Exposições

4.8. Feiras, Festas e Romarias

Este município tem ao longo do ano várias feiras, festas e romarias que

animam a população e os seus visitantes. Estas actividades são importantes

para os turistas pois são um meio de inter-agir com a população local. Nestes

locais podem passar momentos agradáveis apreciando o que este município

tem de melhor e sentir os cheiros, cores e sons tão característicos destes

locais.

Feiras mensais

Soajo.......................................................................... Out. a Dez (1º dia do mês)

…………………………………………..…...Jan. a Set. (1º Domingo de cada mês)

Sistelo (Portela do Alvito)……………………………...………12 e 28 de cada mês

Feiras quinzenais

Arcos de Valdevez........................................................................ Quartas-feiras

10

Feiras e exposições

Feira Mostra "Terras do Vez - Sabores e Tradições……... Abril - A. de Valdevez

Feira Campo Life Style - Soajo............................................ Julho/Agosto - Soajo

Expovez - Feira do Alto Minho............................................ Agosto - A. Valdevez

Festas e romarias

Festas do Concelho.......................................... 7, 8 e 9 Agosto - A. de Valdevez

Nossa Senhora do Castelo................................... Maio - Vilafonche/A. Valdevez

S. João................................................................ 23 e 24 de Junho - A. Valdevez

S.Bentinho de Ermelo.......................................................... 11 de Julho - Ermelo

Senhora das Boas Novas.............................................................Março - Oliveira

4.9. Artesanato

O artesanato é importante porque é algo que as pessoas gostam de

levar de recordação dos locais que visitam. Assim, também cabe ao guia e a

quem prepara os itinerários ter informações sobre o que os turistas poderão

encontrar e levar. O artesanato mais usual e comum nos Arcos de Valdevez é:

“Tecelagem em Linho; Tecelagem em Trapo; Cestaria; Alfaias Agrícolas em

Madeira e Ferro; Tamancos; Mantas; Cobertores; Passadeiras de Farrapos;

Esculturas em Pedra; Espigueiros; Carros de Bois (miniatura); Rocas, Cruchos,

Croças e Monelhas.”19

4.10. Gastronomia

A gastronomia é algo que, apesar de não ser palpável, é de vital

importância para que a experiência vivida seja excepcional. Muitos turistas

anseiam por experimentar as maravilhas gastronómicas da região que visitam,

sendo que muitos até fazem deste o motivo da sua visita. Em Arcos de

Valdevez é possível realizar workshops onde se pode preparar broa de milho,

licores, doces e compotas. É possível ainda degustar carnes de raças

19___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Artesanato; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/ver.php?cod=0C0J

11

autóctones, Carne de bovino - Raça Cachena, Carne de suíno - Raça Bísara e

ainda fazer Provas de vinhos.20

A gastronomia típica e os vinhos da região estão bem presentes nos

restaurantes do concelho onde se pode saborear deliciosos pratos da região:

“Pratos Típicos: Cozido à Minhota; Cabritinho Mamão da Serra;

Arroz de Feijão c/Posta Barrosã; Papas de Sarrabulho; Rojões;

Lampreia; Bacalhau à Violeta.

Doçaria: Charutos de Ovos; Doce Sortido "Casadinhos, Brancos";

Cavacas dos Arcos; Bolo de Mel; Rebuçados dos Arcos.”21

5. Procura

A procura do destino Arcos de Valdevez não foi analisada, deste modo

não existe informação sobre este município sobre as quais nos possamos

basear. Assim, tem de se analisar o território em que Arcos de Valdevez está

inserido sendo que, no que diz respeito às regiões de turismo, é Porto e Norte

de Portugal.

Através de informações no posto de turismo ficou-se a saber que os

turistas que ali se dirigem procuram mais informações sobre os percursos

pedestres e sobre o PNPG. No que diz respeito ao alojamento é possível ver

que a maioria é TER (Turismo no Espaço Rural). Estes dois aspectos levam a

que se perceba a forte componente de natureza e ruralidade na procura de

Arcos de Valdevez.

Sendo esta informação muito vaga recorreu-se a um estudo realizado

pelo Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) em

parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal

(ERTPNP) e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro publicado na revista Publituris

de 26 de Novembro de 2009.

Este estudo pretendeu analisar o perfil do turista do Porto e Norte de

Portugal. Foram apenas analisados os turistas que usaram o aeroporto como

20___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Sabores do Minho”; [On-line]; disponível em: http://www.saboresdominho.com/banquete.htm 21___S.a. (acedido em 20-10-2009); “Gastronomia/Vinhos”; [On-line]; disponível em: http://www.cmav.pt/ver.php?cod=0C0L

12

meio de sair do nosso país. Este estudo foi realizado com base em inquéritos

feitos no aeroporto.

Deste modo, o perfil do turista que visita o Porto e Norte de Portugal em

lazer é o seguinte: “tem entre 31 e 40 anos, é casado, possui estudos de nível

superior, aufere um rendimento entre 1.000 e 2.000 euros e na esmagadora

maioria dos casos visita o Porto e o Norte de Portugal pela primeira vez.

Através de um inquérito pessoal efectuado a 917 turistas, é possível concluir

que a maior parte dos visitantes que elege como destino o Porto e a Região

Norte, o faz com o claro intuito de gozar férias. Há um equilíbrio entre

percentagem de homens e mulheres.” 22

Os inquiridos deste estudo ficam durante cerca de cinco dias e a maioria

viajam em grupos de quatro pessoas. Visitar monumentos, experimentar a

gastronomia típica da região, fazer compras e visitar as caves do Vinho do

Porto são as actividades mais praticadas pelos turistas que gastam em média

843 euros.

Este estudo apenas foca os turistas que passam pelo aeroporto pelo que

os que vêm ao Norte de Portugal de carro, comboio, entre outros não foram

considerados. Assim, este estudo concluiu que a França é o principal emissor

seguidos pelos Alemães e pelos Belgas, sendo que a Inglaterra surge em

último lugar. No entanto, tem-se noção que ao Norte vêm muitos Espanhóis

que entram no país com o seu próprio carro.

A internet é o meio privilegiado de marcação das férias. De acordo com

o estudo, o turista típico desta região reserva com uma antecedência igual ou

superior a seis semanas a viagem e manifesta a intenção de, nos seis meses

seguintes, voltar a viajar, nomeadamente em lazer. Carro alugado, autocarro e

comboio são, pela ordem referida, os meios de transporte mais utilizados pelos

visitantes para se deslocarem no Porto e Norte de Portugal.

Pode-se dizer ainda que de forma global os turistas gostaram da região

e partem satisfeitos com a experiência que tiveram e pretendem recomendar a

amigos. Hospitalidade, simpatia e qualidade do alojamento são os aspectos

que mais agradam sendo que a escassez de eventos desportivos e de

animação nocturna são os aspectos considerados menos positivos.

22 Costa, Sónia (26-11-2009), "Está traçado o perfil do turista que visita o Porto e Norte de Portugal", Publituris, s.v., s.p. http://www.publituris.pt/2009/11/26/esta-tracado-o-perfil-do-turista-que-visita-o-porto-e-norte-de-portugal/

13

6. Itinerário turístico

Antes de se criar um itinerário turístico existem conhecimentos que se

deve obter sobre como o fazer, quais as melhores soluções, os melhores

meios, etc.

Em primeiro lugar importa definir o que são itinerários turísticos.

”Segundo Carvalho (s.d.,p.2), podemos dizer que “Rotas,

circuitos, itinerários, convocando sítios e lugares como pontos de uma

rede, desenhados em diferentes escalas espaciais, ancorados ao

património e frequentemente ao turismo cultural, representam

caminhos validos para a construção de marcas de identidade

territorial, e são um estímulo para a articulação entre as diferentes

peças e a construção de um sentido de pertença ao conjunto”.

Através destas citações, podemos constatar que os itinerários turísticos

são um produto complexo, que envolve o património, lugares únicos, e a

cultura e identidade de um povo para atrair os turistas e lhes proporcionar uma

experiência única e que supere as suas expectativas.

“A rota turística pode ser definida como um itinerário temático

para a descoberta do património, capaz de provocar a realização de

uma viagem através do território que a sustenta, utilizando recursos e

serviços, sendo portanto, um produto elaborado e susceptível de ser

comercializado. O objectivo é promover a mobilidade dos visitantes ao

longo do itinerário, por sua vez estruturado em etapas, sítios e lugares

e estruturas de acolhimento; as acções de animação e promoção são

fundamentais segundo a perspectiva de permanência no tempo”

(Aguilar (1998, s.p.) cit in Carvalho (s.d., p.8)).

Esta citação, para além de ir ao encontro da primeira, refere ainda um

aspecto muito importante, que é a permanência de tempo. Aumentar a estadia

dos turistas é um dos objectivos do turismo, e pelo que podemos constatar, os

itinerários turísticos podem dar impulso no sentido de ajudar a atingir este

objectivo.

Importa referir, que também a comunidade desempenha um papel

importantíssimo, tanto na atracção do destino como na experiência. Os

itinerários também proporcionam a oportunidade de diferentes entidades

14

cooperarem em conjunto no sentido de valorizar os recursos e tentarem obter o

máximo de benefícios que o turismo possa trazer para o destino.

Podemos ainda referir que os itinerários turísticos têm o enorme

benefício de poder atrair todo o tipo de públicos devido à diversidade de temas

que os itinerários turísticos podem ter: culturais, paisagísticos, religiosos,

desportivos, vinícolas, etc. Veja-se que “Vários elementos do património

integram-se facilmente em itinerários turísticos ou circuitos temáticos” (Michael

Dower (1997, s.p.) cit in Carvalho (s.d., p.7).

Richards diz que “the development of thematic routes and itineraries has

received a renewed impulse in recent years thanks to the discovery of cultural

tourism as a major growth area in the European tourism market” (Richards

(1998, p. 106) cit in Carvalho (s.d., p.7)). Segundo esta citação de Richards, o

turismo cultural é uma área em grande expansão no mercado europeu, pelo

que devem ser realizados esforços com sentido a beneficiar deste tipo de

turismo, para o qual Portugal tem clara aptidão.

Para realizar um itinerário é necessária muita preparação. Tentar realizar

um itinerário sem passar por algumas fases obrigatórias irá comprometer

seriamente o sucesso desse itinerário. Segundo Carlos Fernandes (2009/10,

p.41-47), existem 8 fases mínimas obrigatórias: conhecer o cliente/grupo (suas

exigências, preferências e características), seleccionar a oferta e os outros

serviços necessários tendo em conta a fase anterior, considerar os aspectos

sócio-economicos do grupo/segmento, considerar os factores geopolíticos e

ambientais do destino, definir o tipo de itinerário, divulgar o itinerário e facultar

informações aos segmentos, definir um preço (sem esquecer a comissão) e

determinar uma forma de avaliar o itinerário.

Todas estas fases exigem muito trabalho de preparação. Por exemplo, é

necessário efectuar um levantamento da oferta do destino, para depois ser

mais fácil escolher a oferta que se adequa mais a cada grupo, e ainda efectuar

um levantamento dos recursos, para depois saber que recursos inserir em cada

itinerário (isto, tendo em conta o tema de cada itinerário).

Duas palavras que são muito importantes ao criar itinerários são: planear

e antecipar. Antecipar : antecipar as necessidades, antecipar os imprevistos,

antecipar os pedidos (que surgem sempre à ultima da hora), antecipar com

planeamento, antecipar de todas as formas porque assim será mais fácil

15

garantir qualidade e satisfação dos clientes e evitar os dissabores. Planear :

com antecipação (conforme referido acima mas ao contrário), planear todos os

aspectos recolhendo informação para que seja sempre mais fácil criar um

itinerário de qualidade e personalizar sempre que necessário.

No que toca a itinerários turísticos, várias expressões podem ser

consideradas, tais como circuitos, pacotes turísticos (package tour), touring ou

passeio.

Wang (2000, p.179), divide os tours em: informações antes da viagem,

viagem de ida e volta (via aérea), estadia num hotel ou similar, restauração

(normalmente de pratos típicos), transporte no destino ou região,

acompanhamento por um guia, compras (artesanato, lembranças, etc), tours

opcionais ou outras tarefas opcionais, e outras actividades. De forma notável,

Wang (2000, p.186), conseguiu determinar, através de questionários a turistas

que fizeram Tours que os componentes que mais influenciam a satisfação ou

insatisfação dos turistas são as compras, tours e outras tarefas opcionais e

viagem de ida e volta (via aérea).

Seguidamente irá verificar-se qual a importância dos itinerários turísticos

(Package Tours). Wang (2000, p.177) diz-nos que “In many countries,

especially in Asia, the group package tour (GPT) is the mainstream mode of

outbound travel” e ainda que “Group package Tours is one of the main modes

of outbound travel in most Asian countries and areas” (Wang; 2007, p.362).

Através destas citações de Wang podemos afirmar que os itinerários turísticos

têm uma grande relevância no fenómeno turístico, pois representam uma

percentagem enorme das viagens turísticas. Os itinerarios turísticos

organizados impressionam-nos ainda mais se tivermos em conta o número de

turistas que compram, e que podem vir a comprar, tours; veja-se o exemplo da

Alemanha, uma vez que Wang diz que “destination countries like Germany

could expect one million (…) organized tour tourists by the end of the decade”

(Anonymous (2003) cit in Wang (2007, p.361)).

16

7. O itinerário para Arcos de Valdevez

Nesta fase iremos seleccionar, tendo em conta tudo o que já foi referido

anteriormente, qual ou quais os tipos de itinerários que mais se adequam a

Arcos de Valdevez.

Conforme foi possível constatar, Arcos de Valdevez é um concelho com

muito património, tanto a nível cultural como monumental, podemos referir os

Espigueiros do Soajo, as figuras rupestres do Gião e ainda o Santuário de

Nossa Senhora da Peneda. Podemos ainda referir todo o artesanato que se

produz e ainda realçar que Arcos de Valdevez é um concelho inserido no

Minho, região fluentemente conhecida pela sua Gastronomia. Por este motivo,

os itinerários culturais encaixam perfeitamente neste destino.

Por outro lado, não nos podemos esquecer que uma parte do Parque

Nacional da Peneda Gerês pertence ao concelho de Arcos de Valdevez (Serra

da Peneda), factor altamente atractivo para os turistas que procurem

experiências relacionadas com a natureza. Convém ainda referir que o Rio Vez

é o menos poluído da Europa, e que o “verde” é uma cor constante neste

destino. Por estes motivos, justifica-se a criação de itinerários de natureza.

17

8. Conclusão

Com a realização deste trabalho pudemos sentir a necessidade de

planeamento quando se trata de criar itinerários turísticos. É uma tarefa

complexa e que exige muita preparação.

Efectuar uma listagem da oferta e de recursos revelou-se uma fase

fulcral para a concepção e análise do potencial de Arcos de Valdevez no que

toca itinerários turísticos. Tendo como base esta mesma listagem é possível

determinar que recursos incluir em cada tipo de itinerário e para cada cliente,

maximizando assim recursos importantes, como o tempo. Desta forma é

igualmente mais simples assegurar qualidade nos itinerários criados, uma vez

que se conhecem as características de cada elemento inserido no itinerário.

No caso de Arcos de Valdevez, foi concluído que tem um enorme

potencial para itinerários turísticos, e tendo em conta o número de itinerários

deste destino, este potencial já foi descoberto e está a ser aproveitado.

Uma vez que Arcos de Valdevez é um concelho rico em cultura,

tradição, gastronomia, vinhos, paisagens verdes, um rio cristalino, calma e

tranquilidade, os tipos de itinerários que mais se adequam são itinerários

culturais e de natureza.

.

18

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