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ARE ACE 3 6 2 O · ES TADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLIC ContinunT:o. IT.I 4, . recpondorac porguntan dns Ex.ma°. nutorldadon. Dada a pa-lavra ao Polocado do llomiddlo,

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ARE ACE 3 6 2 O /

ESTADO DE PERNAMBUCO

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLIC

ContinunT:o. IT.I

4, . recpondorac porguntan dns Ex.ma°. nutorldadon. Dada a pa-

lavra ao Polocado do llomiddlo, dicp, Rospondendo U3 porcuztac,

Ca nutoriCado, o declarante informou: QUE, o Po. Antonio E:enrique

era airotamonto licado a Arquoidlococo. Sou trabalho coa oc cota

crn era docorroncia do nua nomoação como Azo tonto do Parf::°

rnl da Juvontudo. QUE, quanto a cacunda pergunta, renpondo fluo:

no coa trabalho com numorococ Grupou do jovem pormivolmo.,,..cv

aqul olz ali, poderia encontrar-co con algum viciado ou drcc?..-::

to no entanto não par000 conntitutir nonhun perigo ocpocial. O

porlco vinha o provavolmonto foi a causa do cua norte do simnler5

gato do lhe dar cozi jovono o particularmonto cozi jovonn octu-1:1-

tes. Quem, vivou o clima Co 1n:te:anca inntoria criado pela C.0.0.,

o donanciado ainda uma voz na declaração hoje pronto:da a á Delocacla do namid.aloc, cabo quo para entoe radicais da Jiwc:E;5. '

trabannw can jovem, noono Ontr=13 do Evangoitto ora trabalho ti

ao como pericoso o cubvorcivo. Quanto a tercoim porcuntal res-

pondeu que: o Po. rionriquo noo =tinha a par dan cuao atividadon

das dificuldados encontra o do consolo não raro recebido. Ui*

doe Pontoo on que maio exito obtovo, foi an cua.tontativa do ani'o mimar cernçZoc, loto 4, aror4nril. paio o =loa. A rounio Co ti

QUD CC.11,1 ao cor wquectrado na mito tracica ora rouniSo Co fiiiion o paio, o Cl= revola o contido contrutivodo mu trabalho ovo

c.uantz a quarta porcunta, rospondou: que outra na radwao • • accictonto da Pantoral da Juvaatudo, facilitar o dialogo i

entro oc jovonn o o lar, a occola o a Icroja; Entra o trabalho .10 °c jovonn na rovicão ao valorou anractorictloa do cadã.

gora(jao„ =alo pnrtioularncnto Laportanto o cravo na hora z.pain.o nauta (lu° vivcnoa. A raotoral da Juvontudo não toa ootrutura. :Ato i'l=1 o cc.-mit:hoz proctabolooldoa. morro nuito Co oopirlto rd c da imaginação criadora de quan dentro Can dirotrizoc corais

da IJJ-70in dzvo osjovonn an cou encontro cozi cm nos •• Jempo e em =azo nolo. Quanto a quinta porcunta, informa QUCO

.Crsto C0111103223ZtO doo ameaçar: quo cotava rocobondo vindas do.-,0

Continua. TV

• e

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Continuação. — IV— . • . . C.C.C. Declarou que oe momo assim não pensou em afasta-

lo do cargo, foi por trôo. razões principais: Conhecer o zelo do'

Pe. Henrique que não trepidaria em correr ris000 para cumprir Ai

Duas mizoõeo evandelicas; o fato do serem bastante gonoralizadjá

as ameaças em zíres estudantis conformo se comprova na propria da

claração de hoje, anexada a estes autos; o fato do jamais podar'

inacinnr que as ameaças se cumprissem e de modo tão barbaro. Rã

pendendo a sexta pergunta, disse: que, conforme consta da decla—

ração anexada nos autos, houve durante osso pariodo inocriçõos

Dixe do Palacio do Uanguinilo na sede da Cúria Arquicliocacwaa (GI

riquiti) e na rosidoncia particular da 'areja das Pronterac sen

do que esta por duas vozes foi alvejada a tiros. Ameaças tolefo—

nicar" no meu caco particular não constituem propriamente novi—

dade. Respondendo a rotina pergunta, disso: que, opto° advogadas -

jarda funcionaram em carater oficial como advogados da Arquidio—

cese. Roapondendo a oitava pergunta, disse: que, quando da pausá gem por essa cidade do Eminentissimo Cardeal Roy e da Comera t!st

exiotencia do uma comissão do justiça e paz, ao monos um dolesii

o ar. parlo Trindade se ofereceu para prestar ajuda a aludida co =lesão. Reopondenda a nona pergunta, disco: que, na minhn decla—

raç.., recordei que estd afastada 14 meu ver em definitivo a dos—moralizada tentativa do explicar o crime om t6rmoo pacionais; quanto à nresença evea?tual de algum toxicomono entre os oxowatiin

tos a hipoteco não pare o apbsurda, embora de maneira alguma ex—clua o carator politico que mo parece claro e indàscutivol nos

proprios autos do processo, Respondendo a 1C4 perjunta, disco: que naõ considera papel seu acusar, digo, apontar culpados nem pedir vincana. O que invariavelmente vem fazendo (5 solicitar a atenção

para cononcidencias rocaaltadas por várias tootemunhao, polo Juiz

Uori dos Santos, pelo Promotor que atuou na terceira fusoli do procecso, quanto a mais que provavel atuação do C.C.C. — Se in cir,-Je em solicitar atenção para este ponto e sobro tudo poquo se trata do ameaça a outras ementuais vitimas, se cç que verdadeira-1 monte o C.C.C. se trasmudou ora Gorilão. Respondendo a 11c incrcan--ta, disse; que, seria leviano de minha parte indicar nomes como""

contiva. V

O Nj

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Continuação. a- V -

. seria omisão deixar do solicitar das autoridades cempeton

tas que so esclareça a missa sinistra desse nosso esquadrão da*

norte. As pistas na ocasião do assassinato do Pe. Henrique, os.-

tavam quentes. 'lesmo hoje por não me parece impossível que as

Enwas. autoridades da Soeurança do Estado auxiliadas eventual-'

nonto nelas autoridades da Segurança Federal, localizem estes ,;

sequectradores, torturadores e assassinos. riso mais uma vos ;

que esse apelo, não inclui a mais levo sede de vingança: o impor

tanta é criar um clima de responsabilidade em que, mesmo na hi-

poteco do crimes à apurar sejam respeitadas as normas estabeleci

das em, um regime que se deseje democratico e humano. Respondendo a 12a pergunta, disse: que, calvo engano considera que levantar*

novos nomes só servirá par cria,;ão de novas pistas diversionia-:

tas. Nos autos j& contêm elementos que devidadento esclarecidos

o aprofundados conduzirão muito provavelmente ao exclarecimento

que todos desejamos. Nada mais a perguntar, foi dada a palavra*

ao ar. Promotor Páblic), o qual perguntou ao seguinte. Porueuoi

considerava político o crime contra o Pe. Henrique, esclareceu;

que, ao cri. ver o C.C.C. interpetrou a atuação do nosso sacordo te no moio dos jovens estudantes como atuação subversiva e coma nista. Peruntado ae a atuação do C.C.C. co =h-trine° ou não ao

Estado do Pernambuco, respondeu: que, hoje no mundo inteiro a I

forças Co extrema direita com os mais diferente nomes mais em i

coral se ententendo e se articulando entre el. Lembrou por oxen

pio que o surgimento e atuação dc C.C.C. entre nós, foi precedi

ia de longa pregação feita por omissarios de um organismo do ara oito nacional e =esmo latino-amáricano denominado T.F.P. (Tradi

ção Familia e Propriedade). lereutnado não tem nenhum conhecímon

to Co prisão do prado Henrique nem no Rio nem qm qualquer ponto

do Pais. Interrogado quanto a provavol da tentativa de explicar

passionalmento o crime do que foi vítima o Pe. Henrique, paoos-

co-lho caro que seria uma boa maneira de fazer esquecer a incon

=oda expliaação politica. Recordou a repulsa rapida e cateeori-

c.a dada a esta interpretação por país numerosos conhecedores do

continua. VI

• e

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Continuação.

VI- , . „ bom quo o Po. Henrique prestava 127.o apenas aos joves, mais

ao :volvias fami lias. Perguntado co Dam Helder Câmara pode dar

nonos do pessoas cujas ligações com o Po. Henz•jeue em tendo um i

carater imoral, podesse estabelecer e exornar o crime do carater

de passionalidade, respondeu: que, de modo algum, o que houve

muito co cont=rio foi a puveriação de qualquer tentaviva Co íí.

alvosontaoU do casos concretos. Tivesse surgido fatos objetiv6ã;

nome; circunstancias e as Emas. autoridade teriam facilmente es

clarocido o carater passional. Pergunatado se Dom Helder não es-

tranhou as caracteristioas completamentes opostas no atontado ao

ostr.dante Candido, que foi metralhado, e na ()cisão do P. Ednriqeu

que teve morto após sofrer servicias, respondeu quo, a seu ver I

a =trona brutalidade do que se revestiu o assassinato do 20.

Henrique traduzia uma inte,"2ão de intimidar de vez, de fazer Ca

lar a Igreja que sem pretençUel de ser maior do que nenhuma ouro

tra instituição, vem tentando mesmo com sacrifícios defender os"

oprinídos e ser a voz dos sem ',Oz. Perguntado se antes do crime'

quando tanto o interrogando como o Pe. Henrique receberam ameaças

do C.O.C., coligaram ambos a pedir a policia g=rantias as 01,94 vi

das =caçadas, respondeu: que, sendo público e notorio os piza-1

mentes, c. inscrições e inclusive os alvejamentos de predios, pa receu-lho claro, que o fato não deveria passar despercebidos úas

autoridades policiais, razão pela qual não pediu grantias para ept

-)ropia vida e do Pe. Henrique. Perguntado se alguma vez foi inti

nado para depor sobre o processo em epgrafe, ou se pretendendo J1

expontanianonto dizer sobre o fato delituoso sobre jates, so#doi

na tiltirl hipoteco obstado, respondeu: que, jamais foi intimadoí

a depor no presente processo, como tombem não sentiu nececoida

de oferocor-se expontnniamente para depor, pois confiava como cOn 21a I= autoridades judiciarias do Pais. Supõe polo que ocorreu' no presente convite para c.por que na hipoteco do ter desejado Cie

tremor esclarecimento na teria havido obstaculos, nem da parte'

da autoridade policiais, nem das partes judiciarias. Perguntado; co a tostemnnha alguma voz quando no seu oficio sagrado de ouvii.

continua, VII

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Continuação.

— VII—

. o pessoa° no confioionario chegou a tomar conhecimento a'cra—

vos delas .ovos dos autoras doÁ barbar() homicídio, respondou: cj

ovidcntimente co algum nome tivesse ouvido to sacramento da con—

fissão estaria proso polo maior dos sigilos. Ocorre no entanto 1

que desde a minha chagado, a Olinda e Recife, dada a min'In função

de pastor abrir não aqui na diocese de funcionar como Juiz no ca

oraaento da penitencia, fora do confiseionario tenh aloraia a ,t

meias informaçUs por parte do quem não tem a neceesdrias

gen para assumir a reoponnabilidn'e para tão graves acusag300.1 i

Perguntado ao dona Izaíra jd for' ouvida em sou confiseionario;i

respoodeu: que, cono sacerdote não me julgo com o direito do

zer soquer c nome de quem se confessa ou não comigo o que queria

parecer um começo de revelação do sigilo -sacramental. Insisto '

apenas na informação acima prestada de que no meu pastoroiro

Olinda e Recife, prefiro a mirado de pastor e pai à de Juiz mou:.

mo no iaic misericordioso do todos os tribunais. Perguntada n ti

tostomunha eo Dona Izafras poroira só confessara com Dam NoldeX1

\I

Cariara, reafirmou o interrogando que como padre nSo se julga no,

J direito de informar quem o procura ou não na qaalidade de peitem

te. Perguntado se no caco de uma pessoa revelar a quem o confes—

se quo dentro de pouco tempo matará um ser humana°, se o Padra 1

nesse caso d desobrigado a esse sigilo, respondeu: que, tratando

se do pergunta evidentimonto fora Co processo, prefere reoponj.er

a ao-na an carator particular. Perguntado se a testemunhe- alguma

vez comentou com Dona Izairas Pereira Neto a respeito dos possi—

veio matadores do seu filho Pe. Henrique e co recebeu dela infor

maçtos, respondeu: que, om suas infoldigo, da sua Declaração, eu

ja anoxação ao prosonto processo colicItou, teve o cuidado do ro

claras que não tinha luzes espociallesimaa ã trazer, naís apenas

aproveitou oportunidade par co12citar atenção especial para o,

carauer politico do crime, peauado indicações doo proprior autos.

Quand.o a dona Izaíras, lembra que tom por ela o respeito o acata

Continua. VITI

mo.44~~41.4•41•4114.

4 4 •

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Continuaçao. — VIII ..

acutamento o a aminsdo quo coroca a mãe horoica Cotr-14.2 ocuo o 2o. lionriquo. Nada maio natural do que ootn pobro t!

nZo traumatinada, oomajada nuul o ali perca a paclomia nua2c-i

doodnporo, cito norma que lho tonhan eido citaclos, nocto

ra Co ronpdito absoluto, maio do oonproonçEo por cou twonondo

entrado do cara que ouço Co voo on unndo cota mulhor coraf,or;a

raras PereuntaC,-1 o tendo •a testemunha perfilado pana Inalrr‘n eo

no ur-t mulher corajosa o rara, dmareou o Promotor Público a

Helder a luo atribiLt o fato do haver aoueado frontalmento o Dr.

roce i2, fJaloo, Deloeado Co rolicia da Capital de havermarardo ¥

o Cominoario Varogo pronaor o Po, Uonriquo, renmondou: que, DO

monte a propria dona Uai= poderá travor roepoata a =couto,

quoctr.O. rocroalmonte repito, não tenho dadoopara choear a

;llwr,,L'o do nono alcun, alam da citada olaia C.C.C. —Percuntado

c.inda a Dom neldor co aquolo docooporo ora que co oncontra pon—e

maida dores Ias 3 freira, doterminara a acuoação ao Eolew4o-citado, roopondeu: que, ? inoitoncia aa poreunta sotento cabo

uma inointencia na ronpoota, nononto dona IzafLrno podo dar a 1.8n

O

ponta solicitada. Aponan eoclaroço que lida com atonção minha do

el-.t.ração cobro ela, não co pode concluir que no trate de ;.-11cn=.

-:;:reolocado. Por fim declarou que tando no convite para trasor,e

sou depoimento como 1:',13 desenrolar do toda ceção da tardo Co hoZ je, CA nenhum =conto no sentiu conotraneido. Rocei= tratamento

cortân o fiCaleo dam perten cari ErJaao. nutoriaadon policiais. • Y. maio Cisco, nos lho foi po:uwntado, mandou a autorldndo moer , rar o procento tono que lido o achado corri orno o aosina com ou Copoontc, ova o or. Promotor P-f.bliec Ga Capital, uai: rroson • • l „ co Co Araújo, o comia() eocrivão que o datiloernfoi.

7 im,v

je visiterai ceux du Nord et du Nord-Est du Brésil. et cette année

•N,

,,..i,.., à P.,eiçe du landi 22 au vendredi 26 décembre

au matin, je serei três heureux de pouvoir vaus rencontrer au cours de ce

séjour, si vous-mame vous trouvez dans votre diocèse, à ce moment-là.

Si cela vous est possible, vous vo..drez bien le dire au

Père René Guerre qui s'occupe de l'organisation de mon séjour à Recife.

Dans l'espoir de cette rencontre, en vous redisant mon union

de priére, je vous assure de mes sentiments fraternels.

C Orliré Episcopal }rance • Américi uc L.

Dom Helder CAMARA

Châlons,

le 11 octob:c 1975

b2 /e 5,At' áti

u/4 't oxry aA

IÁ President

ço

Cher Père,

Je ne sais vaus vaus rappelez de moi, mais je garde un

grand souvenir de ma rencontre

C'est en tant qUe Président du

je vous écris.

Cheque année je

cais, dans l'un ou l'autre des

avec vous à Recife, 111 y a quelques années.

Comité episcopal France Amérique latine que

sais un voyage pour visiter les pretren fran-

pays d'Amérique latine ils travaillent, •

:5

AVION Li AvioN ["2

o Dom Helder CAMARA

RECIFE BRESIL

PAR AV1ON

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Lucien BARDONNE

Evoque de Châlons

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SUPLEMENTO SEMANAL

P 375 Rec'.fe, 17 de outubro de 1975

5% E MIMA VIAGFM INTERNACIONAL DE DOM HIPTDER EM 1975 — O sr.Arcebispo, Dom Helder Câmera, viajou, na quarta.

feira pasoada com destino aos Estados Unidos o à Europa, atendendo a vários convites. Cumpro lembrar que Dom Helder vem recebendo ultimamente, cada ano, dezenas do convi tos para viagens internacionais. Na prática, o sr. Arcebispo aproveita 4 ou 5 via gens ao estrangeiro por ano, atendendoí de cada vez, vários convites, somando todas

01) juntas o tempo do pouco main do um mas. Os convites sgo feito pelo Bispo do lugar e sempre para pregar a Justiça e o Amor como caminho para a Paz.

A 5% o última viagem doste ano está sendo realizada, entre 15 e 26 do corren= dek te me's do outubro e atingirá os Estados Unidos, a Holanda, a Inglaterra e a Bélgica. WEstados Unidos — Dia 16, Cincinnati(Ohio) — D.Helder receberá o Prêmio da Paz 1975,

1";-OTIMWO-FJE Federaçao'Norte Americana das Ordens Terceiras de S.Francisco, sob os auspícios da Arquidiocese do Centro Católico Newman, de Cincinnati. Palestra: "Fran cisco do Assis o os desafios aos homens dos nossos dias". Dia 17j Minneapolis Con gresso Católico de Educação do Alto Midwest da Arquidiocese do S.Paulo e Minneapolin e das Dioceses de Minnesota, Dakote do Norte e do Sul. Palestra: (tema pedido pelo Congresso) "3Q Mundo, problema do justiça". Dia 18, Davenport — Receberá o Premioeon ferido pela•Dioceso p 'através do Conselho Católico Inter—Racial] para os que combatem os Racismos. Palestra: "Racismo, câncer do que livrar o Mundo". Holanda — Dia 20,Lms terdem — Palestra na Universidade Livre, do Amsterdam. Recepção =orado honor causa em Ciências Sociais. Inglate/ra — Dia 21, Loeds — Palestra a Jovern vindos do toda a Inglaterra: "Tentati:vadeer---"---- ráci7t para os direitos humanos".'Din Londres — Entro •a do"Pr?mio de Paz Victor Golianez, 1975", polo Lorde Montbautten, Condo do Burma, ex—Vice Rei da India. Nesta oportunidade, dirigirá uma "Mensagem Fraterna à

^Inglaterra". Bélgica — Dia 23, Bruxelas — Na série das —"Grandes Conferências Catéli ‘wcas", diálogo="cardeal Suonons sobre "Reconciliaçgo e Justiça". Dia 24,Contrai:

Encontro, na Universidade J111 Jovens do toda a Bélgica. Palestra: "Jovens de hojel ar tíficos '10 um Mando mais justo?" — No dia 25, Dom Helder estará de regresso ao Bra

o ao huuife.

O origi:.al deste documento (com ef folhas) foi apresentado

parcialmente ilegT.vel para microfilmagem, não sendo possível sul leitura

completa no original nem na microficha.

-77 erri• açOP

O AUTORITARISMO E A DEMO- CRATIZAÇÃO NECESSÁRIA — Fernando Henrique Cardoso (Introdução ao seu último livro Au- toritarismo e Democratização)

SARTRE AUTORETRATO AOS SETENTA ANOS — entrevis-ta de Jean-Paul Sartre a Michel Coo-tat

-./

SARTRE E BRECHT — ENGAJA-

• I MENTO NA LITERATURA — saio de Theodor Adorno

O QUE DIRIA S. TOMÁS DE AQUINO DIANTE DE KARL MKPX? — palestra proferida por D. Helder Câmara

A CRIATIVIDADE FEMININA NA CIÊNCIA Lucia T..)si

o

4-3

GABRIEL GA'ZCIA MÁRQUEZ — entrevista concedida a Eduardo Ber- mejo

'OUTONO DO PATRIARCA — ho do último livro de Gabriel Gar- Márquez

A CULTURA DA 'RESISTÊNCIA — Marta Traba e Ángel Rama (Compreende dois artigos: Um lugar com limites c a transculturação na narrativa Ibtino-americana)

NOEL ROSA — 200 MOS1CAS EM 26 ANOS, 4 MESES E 23 DIAS DE v!DA — Sérgio Cabral

£3

DEBATE: A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL E O MODELO POLITI-CO BRASILEIRO — Celso Furtado e Fernando Henrique Cardoso

iivru é urna publicaçiu: da Editora !Inibia

vi

gem, Te.1;;;:x;,. • Opus 'fl.:: : .

las de Sc-7 r• do ("ouse::: -pular do gem e do Som r: neiro.

2

COLABORADORES

Theodor ' Wiessengrund Adorno (1903-1969)

Integrante da chamada "Escola de Frankfurt", junto com Herbert Marcu-se, Walter Benjamin, Max Horkheimer. Exila-se na Inglaterra em 1933 lecio-nando em Oxford até 1938, quando se muda para os Estados Unidos. Seus estu-dos tiveram ampla ..nfluên-cia nos movimentos estu-dantis da Europa na déca-da de 60.

D. Helder amara

ArcebispO4 de Olinda e Recife, no estado de Per-nambuco desde 1963. Rece-beu no ano passado o Prê-mio Popular da Paz, na Suécia e, em maio deste ano, foi diplomado como Doutor .Fronoris Causa da Sorbonne, tendo sido esco-lhido para falar em nome dos diplomados na cerimô-nia de entrega dos títulos.

Tosi

Nasceu em Euenc.s Aires, Argentina, on:le estudou até Obt.t:a o deutorado na Faculdade de CA-ncias da Universidade 'racional. Vi-ve hoje na Franca cnde realiza pesau4.f..,a-s em es-nentrosco-,:: F.'jbstáncíe. para biájog,- -;.

fundador do Grupo Laun:rainerlcano de Mulheres de Paris e cola-bora regular=ente no bole-tim que este zroiio publica.

4

Angel Rama (1926) Traba

Sergio Cabral

Uruguaio de Montevi-

déu. Professor de Literatu-

ra, crítico literário, editor,

escr..tor e jornalista. Obras

mais importantes: La

Aventura Intelectual de

(ensaio), Tierra si/1,

p as (narrativa), La

Inundaciáv„ Lucrecia, Que-

ridos Amigos (teatro).

Fundadora e diretora, por dez anos, do Museu de Arte Moderna de Bogotá, é natural da Argentina. Ro-mancista., crítica de arte, possui urna série de livros publicados, entre os quais: La Rebelión de los Santos (ensaio), El Arte La,'-inoa-mericano Actual; Dos De-eadas Vulnerables en e/ Ar-te Latinoamericano: 1950-1970, e Las Cerimonias de Per ano, romance premiado pela Cw.a de Ias Americ,as de Havana, em 196G.

Carieca. 17 anos. Fo de, e dcc diretores Coni, positor, tutor de te-.- trais

• -

3e) P•10.1. •••••

de Opinião

DOCUMENTO

O que faria S. Tomás diante de Karl IViarx?

1

Paies:ra realizada por D. Helder

Cr.."..ara, arcebispo • de Olinda e Recife, na 1.7niversidacie de Chicar-ro (USA) ; no dia 29 de outubro

de 1974.

— GESTO POSITIVO.E FECUNDO DA

UNIVERSIDADE DE CHICAGO

À prirreira vista, nJo é fácil en-tender e ace:tar que nos Estados Unidos, em pieno século XX, a Univers:Jade cc ChicaT) gaste tempo pa—a vemerorer o 7q cen-tenário ca morte de S. Tomás d'-Aquino. No er.:ante, vossa Uni-versidade te.rn razão: S. Tomás tem lições impc.—aa.7,::..ss:mas a transmi-tir aos horr..ehr C.2 hoje c As ho-mens de zc.dos or terrpos.

ca.e duas dessas lic•J.:.• das maiores` ae e i-famani- dade: meJo, a lição ,::e iidar com

em seu tempo. r.;:“‘a.). um ma-

'._""r27,:"..unlzv;,•-st.. o que teria cri ..ão aprende7 ts•.c pe,tsa(I(,r cujas teses ft.17.:.a•- cc.r.tracii:v.varn pontos e,sien:'.:Ás do crist:.en:.smo. Lembre,,`-se que o per.samento de Aristçr.tt'es. além do ma:s. che-gava deturpado por per...ecr.oreç mt., çulmanos, corno Avicena, c Ave:-roés e por pensadores mo Moici:s hen

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CU 1-

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:ião Cadernos de Opinião 39

,••••••••••1• ••••••11•1•••••••••••••••••••••

va-se ainda que o sistema aristo-té.lico era monolítico, que tentar colher, dentro dele, algumas ver-dades esparsas, importaria em ter de aceitar o sistema inteiro.

S. Tomás, como teremos o cui-dado de recordar, enfrentou cm vida, e até depois da morte, com-bates terríveis e maldições antes de ser proclamado o Doutor Angé-Ii:.„, o Doutor convim, o Doutor • dos Doutores. • Mais forte e mais bela do que .

.a sua coragem foi a sua perene • sede de verdade. Para buscar a verdade, por mais escondida que ela estivesse, por mais deformada

• que ela se achasse, prisioneira ou até enlouquecida, Tomás não me-dia esforços e aceitava quaisquer sacrifícios. • • Para tornar clara a importán-cia

de aproveitar estes exemplos de S.. Tomás, terei a confiança de lembrar como, nos nossos dias, não faltam pensadores que representam desafios, no gênero de Aristóteles. Entre vários que estão aí, como si-dais de centradição, acenarei com o nome de Karl Marx.

Marx, entre vári.ar, outros que poderiam ser apontados, desafia a

- nossa coragem porque é materia-lista, ateísta militante, agitador,

. subversivo, anticristão. E se, feliz-mente, hoje, a Igreja não tem mais poderes contra os hereges e os anticristãos, não faltam poderosos, que se defendem apresentando-se como defensores da civilização cristã.

Mara, também, tem — por que negá-lo? ern seu•sistema, ver-dades que, certamente, poderão ajudar a marcha do pensamento humano.

Não faltará quem diga, de um ângulo estritamente filosófico, que Marx não é filosófico, ou pelo menos não é filósofo que mereça ser posto em paralelo com Aris- tóteles. Deixemos aos filósofos a discussão deste pormenor. Quando um homem, filósofo ou não, em-polga milhões de criaturas huma-nas, sobretudo de jovens; quando um homem inspira a vida e a mor-te de grande parte da Humanidade, e faz poderosos da :.erra tremer

de ódio e de medo, este homem merece que o estudemos, como certamente o estudaria quem en-frentou Aristóteles e dele soube destacar tudo o que havia de certo, de positivo, de fecundo, sem se preocupar com a ganga que envol-via as pedras preciosas.

2 — RECORDANDO ASPECTOS, QUE

NÃO DEVEM SER ESQUECIDOS •

2.1 — Tomás, como estudante e como professor, enfrenta á escritor perigoso --

Quando Tomás veio estudar em Parism.de- 1247- a- 1248m-já havia, _ desde 1210, sob pena de exco-

-i-isiiiihrO:r. Pra iíçao de eyóin""irs ta r os livros filosóficos de Aristóteles. Esta proibição tinha sido renovada em 1215, em 1219, em 1225, em 1228, em 1231, e em 1247. E verdade que Gregório IX, na proi-bição de 1231, faz a ressalva de que os escritos de Aristóteles fos-sem examinados e purgados de to-da suspeição de erros.

Para a direita, Tomás era um traidor de Cristo e da Igreja.

Para a esquerda, era um tinido. um

inconseqüente, que parava ao meio do

caminho, impedido por preconceitos e por

medo da igreja.

Tomás de Aquino ensinou em Paris de 1252 a 1259 e de 1269 a 1272. De 1265 a 1270, Tomás sofre uma verdadeira tempestade de ataques pelo fato de estudar e ensinar Aristóteles.

E como os tempos se mpeterni Os ataques vinham ea direita e da esquerda. Para a direita, "t'rmás era um traidor de Cristo e da Igreja, por entregar-se ao jogo da razão humana, emancipada, e• à curiosidade do livre pensamento. Para a esquerda, era um tímido,

um inconseqUente, que parava ao meio do caminho, írn::,e.dido por preconceitos religiosos e por medo da Igreja.

Ainda em vida de S. Tomás, a Inquisição começou perseguir os averroistas. Foi quando Siger de Brabante foi condenaria à prisão perpétua e de fato morreu em uma masmorra da Inquisição.

Em 1273, S. Boaventura dita cursos contra S. Tomás. E já de-pois de sua morte, em 1277, entre os 219 artigos do Syllabus pu-blicado . pelo bispo de Paris, con- denando o aristotelismo, as sus-peições não atingirem apenas aris-totelistas extremados como Siger. de Brabante, mas o próprio Tomás

Aquipp, _ _

Que "heresia?' eram es- tas e corno tomás as en- frentou

• S. Tomás tinha bastante con-

fiança na fé cristã para saber que ela nada tinha a perder, senão muito a ganhar, com qualquer uso autêntico da razão.

Se havia erros em Aristóteles, eles só podiam ser conseqüência de insegurança no-uso da razão. A visão aristotélica da realidade dava para assustar qualquer pen-sador cristão clue não tivesse a perspicácia e a selam- anca de S. Tomás. Aristóteles apresentava o universo como um todo harmonio-so, indo, desde a ma:éria-prima, pura potência, cr si inexistente, até o 19 Motor. Ato puro. por si subsistente, sendo c eprjuroo re-gido por necessidaa

S. Tomás apammt: s princípios de Aristóteles: parMa deles, apro-fundou-os e supera... o Stagirita, como ele próprio se mperaria, apli-cando devidmme-_-.:a seUs próprios princípios, à lua da inspiração cristã.

Aristóteles maresentava a ma-téria e o movi:armo como sendo. ctn.mos. r.-ovou que, em ri- gor, movimenms e matéria eter-nos não excloiara a idéia de Cria-

.- ção. Por que o Criador não potle•. ria, de toda a eternidade, ter cria-• do a matéria e o movimente?

s

do/

C.2.:-:t77'..`;'. de Opinião

t

Aristóteles apresentou o homem como unidade substancial e a alma intelectual, como forma única do corpo. Tomás apenas esclareceu e completou que a alma, embora essencialmente ligada ao corpo'e a ele essencialmente sempre orde-nada, enquanto espiritual, é imor-tal, podendo mesmo subsistir sem o corpo, quando vem a morte.

Tomás alargou a visão aristoté-lica do binômio ato-potência, apli- cando-o nãcy ao plano da forma, para explitácao da mudança subs-.tancial, mas também, coerente com o fato da Ciação, estendeu o bi-nômio ato-potência ao plano do-ser ou não-ser.

Tomás aceitou a idéia aristoté-lica de Deus como 19 Motor, mas livrando-o do condicionamento de uma transcendência como perten-cente ao mundo c não passando de sua culminância, e livrando-o, também, de uma concepção de imanência em que o 19 Motor não conhece o mundo e não se preo-cupa com ele. •

Tomás conheceu o 19 Motor, como Ato puro, como livre comu-nicação do ser, o que garante -a total transcendência ç a total ima-nência de Deus.

Tomás assumiu a ética aristoté-lica, alargando-a e comnletando-a pela integração do bem particular do homem na ordem universal da vontade de Deus, de modo que a felicidade do homem seja a glória de Deus.

Tomás assumiu a política aristo-télica, apesar da justificação da es-cravidão: timbrou em salientar a dignidade e autonomia fundamental de cada homem, enquanto ima-gem de Deus.

Diante de Aristóteles, Tomás nem tomou a posição de descon-fiança impotente, nem de adesão irresponsável e desmedida. Reve-lou abertura e discernimento. Aproveitou as riquezas do pensa-mento aristotélico imprimido, à altura dos tempos, um caráter cien-tífico à teologia. Não tivesse agido sem medo, não tivesse ido a Aris-tóteles buscando aprof,.ndar os princípios dominantes de sua física e cosmologia, de sua antropologia,

de sua metafísica, de sua teodicéia, de sua ética e de sua política, os cristãos não teríamos estado à al-tura do desafio que se abriu, com Aristóteles, para o pensamento cristão.

O mais interessante e instrutivo é ver S. Tomás em contato com a filosofia de Aristóteles, redesco-brir valores cristãos, comprometi-dos, por exemplo, por certos as-pectos do platonismo. A maior contribuição de Aristóteles, neste gênero, foi a noção de natureza: ação natural, fim natural, ordem natural. S. Tomás, ao proclamar• que " a graça não suprime a na-tureza" e na ensinar que "negar perfeição às criaturas é negar per-feição ao poder divino", preparava

— para defender o valor e a autonomia da razão natural, a dis-tinção entre fé e razão, entre filo-sofia e teologia;

— para valorizar a dimensão corporal do homem (nada chega à inteligência sem passar pelos :sen-tidos);

O que Marx sustenta a propósito de

Religião, como força alienada e alienante, deveria valer como alerta permanente para os fiéis de

todas as religiões e, evidentemente, também

para nós, cristãos.

— para valorizar o conheci-mento da natureza material, objeto de uma ciência específica: a física, a filosofia natural, origem da ciên-cia moderna;

— para valorizar as virtudes, encorajando a agir segundo a ra-zão iluminada pela fé;

— para reconhecer e valorizar a autonomia relativa do Estado em relação à Igreja.

Tomás firmou os valores natu-rais, sem cair em dicotomias, fru-

tos da decadénma ica'asta. Valo-res naturais e va'amaa: a-anscenóert- tes compõem-se t::;idades dia- léticas do inunda aistórico, e como visão unitária da 'neacão htstári• ca do homem, a tempo, cria- tura e filho de Daus.

3 O EXEMPLO OTIMIÇTA E A PRESE.a'ÇA DO

MARXISMO NO NOSSO CAMINHO

3.1 — Em teoria e na prática, o rnarxivr.o parece intrin-sicatnetue amilt-religioso e anticristão

Se o pensamento de Ativa:neles dava para assustar c pensamento

a:cristão,. que-dizer do pensamento marxista, e, ainda mais, aa prá-tica marxis,a?

Nu seu oropósao de levar o ha-mem a libertar-sa, a realizar-se.pie-namente como homem, Kari Mara o incita a superar as alienações, entre as quais. e não a manar. Ite parece a religião. Não se trata ape-nas de constatar que a religião. tradicionalmente, se alia aos opres-sores e torna aceitável a escravi-

embriagazdo o homem com a esperança de urna recompensa extraterrera. Para o marxismo, aceita- Deus é, pelo fato mesmo, atribui, ao Caiador todos os po-deres e recit.r c homem a um es-cravo, a um obje.t.a.

A única maneira de suscitar um humanismo améra...:a consiste em liquidar a idéia de Deus, em eli-minar a crença em cetra vida. O homem, e apenas o homem, é o agente de sua a_,Is:::aita o constru-tor de um manda :;ern escravidão.

Entende-se - fiiósofos cris- tãos se :-.-2.'indo-se com uma filesc _ .__. e atéia, por suprira': homem no luza:

O gr:. esta visão do mundo rt não é teoria que os abandonem ao chegar ao paiei onde assumiram ;•.'Catierno, tentani. com todos os rect -sos da mais avançada técnica, imp..a.:,:ar um ateismo mi-litante. O ateismo, que era fe:',5-meno de algumas raras criaturas.

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sorna-se fenômeno de massas, ao menos como tentativa de, em lar-, escala, ser destinado às mas-

saso materialismo como ciência e comportamento prático dentro da vida. Na melhor das hipóteses, a religião é tolerada no recinto dos leres e das igrejas. Mas todos os privilégios pertencem aos ateus e, oficialmente, só existe um Partido ateísta.

Como não entende o horror que se apodera de cristãos sinceros, que tremera ante a simples idéia da expansão do marxismo?... E nós sabemos que a análise das contra-dições do capitalismo leva o mar-xismo a afirmar a luta de classes como dado a enfrentar para a eli-minação do capitlismo e a implan-tação do comunismo, como liber-tação universal.

3.2 — No entanto, há verdades a redescobrir e a valciri- zar no marxismo

O que Marx sustenta a propó-sito de Religião, como força alie-nada e alienante, deveria valer co-roo alerta permanente para os fiéis de todas as religiões e, evidente-mente par nós cristãos. Mas nós deveríamos:

— de uma parte, comunicar aos irmãos que temem a existên-cia de Deus como sinônimo de re-dução inevitável do homem a uma condição de escravo, que Deus, o verdadeiro Deus, que nada tem de egoísta, encontrou meios de criar o homem à sua imagem e seme-lhança, faz o homem participar de sua natureza divina e de seu poder criador, encarrega o homem de do-minar a natureza e completar a criação, sem limites, como um co-Criador. Para os que conhecem o verdadeiro Deus e não suas nu-merosas contrafações, tantas vezes apresentadas até em livros de teo-logia, por mais longe que o ho-mem avance não há sustos, não há medo de que ele ultrapasse li-mites eventuais estabelecidos por um pseudodeus, mesquinho e ciu-mento... Quanto mais longe che-

gar o homem, tanto mais glória causará ao Criador e Pai...

— de outra parte deveríamos cobrar amavelmente, aos irmãos marxistas, mais respeito à reali-dade. Se é tristemente verdade que, no passado, a religião se apresen-tou e, não raro, ainda hoje, se apresenta como força alienada e alienante, a realidade aí está nos apresentando, não só dentro do cristianismo, religiões, grupos que, longe de aceitar a religião como alienação, buscam viver e fazer viver a religião como força de li-bertação para os oprimidos e co-mo pressão moral libertadora, exercida sobre os opressores. Este dado real obriga aos que não in-terpretam__ Marx como _doma a assumir posição inteiramente nova dianteoda rellgião„Nad.p,, aliás, mais anti-Marx, do que se pren-der, servilmente ao que ele disse e ao que ele fez, em lugar de tentar fazer e dizer, diante de rea-lidades novas, o que ele diria e haveria de fazer...

Mesmo que a maior parte dos que se guiam pela fé continue alienada e alienante, fica provado que a ligação entre religião e alie-nação não é, de modo algum, nem inevitável. Aí estão, diante dos olhos que não se deixam cegar pela intolerância, grupos sempre mais numerosos que vivem e pro-curam fazer viver a certeza de que a eternidade começa agora e aqui; que vivem e procuram viver o es-forço permanente de construir a própria história, não como quem rouba um poder divino; mas corno quem tenta corresponder a um de-sejo e até a uma ordem do pró-prio Deus.

Se tenho a confiança de indicar pontos do sistema de Marx que são verdades cristãs, submersas em um todo que se quer ateísta (em pleno derraparnento de Mara para a metafísica que ele pretendeu eli-minar), não é verdade, evidente-mente, para tentar o que caberá a especialistas e o que exigira anos c anos de pesquisa paciente e de elaboração à altura das Sumas To-mistas.

Além da contribuição de Marx que leva os cristãos a redescobrir

a visão bíblica co beamear. como • co-Criador, salta aos olhos, no to-cante à Brolia, por to:amole,. a con-cepção bíblica da fé. :se Abraão à Maria, mãe do Crisao,. a fé que a Bíblia apresenta é -essencialmente comprometida com 'ave. na histó-ria do povo, em luza: de ser ati-. tude de pura contemplação. Diante desta exigência bíblica quanto a urna fé autêntica, um dos maiores comunistas de todos os tempos —excomungado pela intolerância de comunistas, - cegos pelo integrismo comunista, tão pernicioso quanto o integrismo cristão — Roger Ga-raudy, exclamou: "Mas, então, fé o militância são irmãs"!

Entre outros numerosos pontos do-sistema .de Marx. que os elabo-radores das novas Sumas haverão, -certamentmode incorporar, como verdades cristãs que se ignoram, impossível esquecer um aspecto es-sencial ao marxismo: a análise das relações de produção, que geram. as classes, as tensões, a explora-ção, a revolta, a luta de classe, as ideologias, as superestruturas. Aliás, quando Marx levanta a uto-pia de uma sociedade sem clas-ses, confraternizada e feliz, os cris-tãos não devem espantar-se, pois o profeta Isaías vai ainda mais longe do que ele, antes enfio as ar-mas se transformando em arados, e o leio e o cordeiro comendo jun-tos, como irmãos...

Ajuntemos, ainda_ que o pró-prio método marxista ra pr-xis foi vivido, por antecipação, por g. Tomás, que uniu.._= pra=oria vida, meditação e ensina. zte:-..itação e ação, desejoso de r..:."7zipassar tan-to os que pensara Sern agir como os que agem sem remsar.

3.3 -- O dit-Uo9,-

O diálogo ou zeatativa de diá-logo entre crioala‘s e marxistas, na alta cúpula, c. era o abriu, dando o que se chamou mas "salto quali-tativo", foi o -a:: a João XXIII, ao receber, sala primeira vez, um dirigente comunista como Mexei Adzubei. Paulo VI completou o gesto do papa João recebendo. cm

• cedemos de Opinião 4'

.•••••••••••

# •

‘,0 7a- t"-•.

42 (....-.aderra-a- de Opinião

1967, no Vaticano, o presidente da União Soviética, Nicolau Pod-gorny.

Mas, antes, em 1965, em nível de pensadores cristãos c marxistas, tinha havido o Encontro de Salz-burgo; e, em 1966, o Encontro da Baviera, em Heerenchimsee, sob o tema de "Humanismo cristão e Humanismo marxista". Estes en-contros foram marcados, de am-bas as partes, pela lealdade, pela tentativa de objetividade, pelo es-for0 sincero de entender o outro lado.

Lumière et Vie consagra o seu número de abril-agosto de 1967, a examinar o problema, à primeira vista, contraditório e absurdo, do cristão-marxista Escritores sérios examinaram o tema delicado, de ângulos capazes de ajudai o conti—nuação e aprofundamento do dia• logo, que muitos poderiam imagi-nar esgotado e sem possibilidades de prosseguir.

3.4 — A realidade esmagará o diálogo?

3.4.1 — A primeira vista, sim

A primeira vista, parece perda de tempo tentar diálogos entre cris-tãos e marxistas.

De que adianta pretender apre-sentar o marxismo como humani-zante e como autêntico libertador do homem se, nos países domina-dos pelo marxismo, quem não acei-ta o materialismo científico é mar-ginalizado, a pessoa humana é es-magada?

Aliás, as superpotências marxis-tas tornaram-se impérios como as superpotências capitalistas. Quan-do aos dois lados convém, sabem explorar, muito bem, as mútuas di-vergências. Mas sabem, também, caminhar juntos, quando os res-pectivos interesses falam mais forte.

A corrida arrnatnentista não pára em nenhum dos dois lados. E, sob o mesmo pretexto de sal-vtr a liberdade dos oprimidos, quando os fabricantes de armas e de guerras, dividem os países le-vando irmãos a se estraçalharem, os dois blocos estão sempre por detrás das guerras dos pequenos.

Com todo o humanismo que o marxismo poderia ser, as superpo-tências de inspiração marxista, em face dos povos produtores de ma-téria-prima, em face do 39 e do 49 mundos, revelam a mesma insen-sibilidade e o mesmo tipo de ajuda paternalista e interesseira de que as superpotências capitalistas.

Aliás, é patente que, à propor-ção que os anos passam, a mística dos primeiros tempos da Revolu-ção e a austeridade, a princípio implantada, vão cedendo lugar à marcha do egoísmo, à marcha da instalação. Para que maior sinal desse aburguesamento que a insta-lação de macro-empresas, multina-cionais, nos países dominados pelo marxismo?

Dialogar com marxistas? Mas com que--marxistas; -se -era. pouco --mais de 50 anos de governo eles já se dividem em grupos que se combatem e se excomungam, com extrema violência?

Seria curioso tentar um diálogo entre discípulos de Lênin, de Tro-tsky, de Stálin, de Rosa de Luxem-burgo, de Lukács, de Panehock, Otto Bauer, Gramsci, Wilhelm Reich, Lefèbvre, Althusser e de Mão Tsé-tung...

Nós, cristãos, temos que reconhecer que

somos os precursores do absurdo que

perdura em pleno século XX: o emprego

de torturas. -

3.4.2 — Na realidade, o diálogo entre Cristãos e Marxistas deve prosseguir

Se é necessário não ser ingênuo e ter os olhos abertos para as dis-torções, as contradições c divisões do mundo marxista, nós cristãos não podemos ter o farisaísmo de apresentar-nos corno vivendo o Evangelho do Cristo apresentando o espetáculo edificante de um só coração e dc uma só alma.

Tenhamos a coragem de reco-nhecer que 'é cristã, ao menos de nome e de origem, a minoria mí-nima que, de maneira injusta, de-

len-, a quase taraldaze dos recur-sos da terra, de.trzando mais de 2/3 da Humanidade, e= situação sub-humana.

Tenha.rnos a coragem de reco-nhecer que a par cristã do mun-do produtor de matéria-prima —a América Lati:. — oferece o es-petáculo bem pouco cristão do pior dos coionialismos: o colonia-lismo 'alterno, is:c é, latino-ame-ricano mantendo a própria riqueza à custa da miséria de mais de 2/3 de concidadãos, que se afundam na miséria e cia fome.

Tenhamos a coracem de reco-nhecer que, ao bater-nos pela mu-dança pacífica, mas efetiva e rá-pida das estruturas injustas, que esmagam a maior parte da Hu-manidade, nós, cristãos, vemos a Igreja .também atingida pela en-grenagem capitalista e com uma sobrecarga de estruturas a rever. Isto, aliás, embora crie obrigações urgentes, para as quais ainda nem vemos saída, não chega a esCan-dalizat-nos, pois sabemos rue a Igreja, divina em seu Fundador, o Cristo, está entregue à nossa fra-

, quezo humana. Para acrescentar ainda uma ra-

zão de humildade, nós, cristãos, tenhamos a CCratern. de reconhe-cer que, cora a incuisição, somos tristes precursores do absurdo que perdura em vigília do sé- culo XXI: de empregar torturas incríveis a pretezto de obter con- fissões julgadas necessárias, como se fosse possível acreditar, de ver- dade, em informaeões prestadas de-baixo do esmaaa:nento e do terror.

4 — À

GO

Já que a Urzrversidade de Chie?, go assumia s....zevaonsabilidate dc festejar o ',".? .zaaaaezário de S. To-más de Actaizzi., ternos o direito de sugerir-lhe qua.somo a melhor das maneiras de czmernorar o Cente-nário do Auto: da "Suma Teoló-gica" e da "5,:tma contra os gen-tios", a Lir.ivers;dade tente fczc:, hoje, com Kari Marx, o que S. Tomás fez corá Aristóteles. •

Saddeutsc:ier Rundfunk Stuttgart Anstalt deo Offentfichen %chia

§0ddautschar Rundfunk, 7000 Stuttgart 1, Postfach 837

Rev. Helder tâmara

Rue Babosa

Palacio dos Manginios

50.000 Recife - PE

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Chefredaktion Kultur

Brasilien Telefon (07 11) 2070

Ihr Zelchen Ihro Nathricht vom

Linear Zelchen

Datum

Dr.St./sz

15.12.75

Dear Dom Helde?,

I tias very pleased to hear your voice so clearly

on the phone on December 4th and thank you very

much for your kind agreement to prepare a manuscript

ofhalf an hour (appr. 20 pagos) on the topic: Outlook

'on a possible fraternal church.

We thought that out of the experiente of your diocese

in the North of Brasil you would be able to express

some ideas how a church of brothers has to be and

how the churches in the world have to.change to

become the very effigy of an "ecclesia fraterna:is".

Your work will best reflect the social and personal

chances that are necessary for such a community.

As you can see from the list included your talk

will be on ais on March 21. But because we will

have to translate the french manuscript I ask you

to send it to us at the beginning of February. We

would be only too glad if you could also tape the

talk at "Radio Olinda" and send the tape at the

some time. This way welcould dub the manu=ipt 'ater

- 2-

Funkhaue: Necktretra3a 145 Tales 7 23456 Bankai,: Dreedner Benk (BLZ 00080000) Konto 9026 071 und Warttemberg.ache Bank (BLZ 600 200 33) Konto &4812 Postecheckamt Stuttgart (8112 60010070) Konto 181 90-700

e.

— 2--

on. Please let us know to which buak or person

(perhaps someone in Europe) we coulá send the

stipend of 2.000.- German Marks, which, we hope,

will be quite helpful in ycur work.

Waiting for your answer I wish for :Jou and your—

community a bit of the old judaeic experience

of waiting for thu Messiah and his reign.

Cordially yours,

(Dr. Bernd H. StapPert)

• ' • 1•

SUDDEUTSCHER RUNDFUNK Dezember 1975

CHEFREDAKTION KULTUR

24.12.

Die unbekannte Brüderlichkeit

einrich Bdll

Plen einer Sendereihe

Wie Brüderlichkeit anfüngt

25.12. Im Namen der Brüderlichkeit Friedrich Heer

26.12. Die Brüderlichkeit Jesu Heinz Robert Schlette

28.12. Das Beispiel des Vinzenz von Paul: Hans Kühner-Wolfskehl Krieg gegen den Krieg

4.1. Das Prinzip Brüderlichkeit - radikaler els der Marxismus

Fritz Vilmar

6.1. Experimente der Brüderlichkeit Alfons Rosenberg

11.1. Brüderlichkeit als Revolution Pierre Bertaux

18.1. Der Preis der. Brüderlichkeit Ossip K. Flechtheim

25.1. Unsere Brüler: die Tiere Walter Dirks

1.2. Brüderlichkeit heif3t: Hans-Eckehard Bahr Fantasie statt Gewalt

8.2. Brüderlichkeit und politische Theodor Ebert Gegnerschaft

15.2. Brüderlichkeit im politischw. Alltag Erhard Eppler

- 2 -

- 2 -

O

22.2.

29.2.

Brüderlichkeit als Basis des Friedens

Der Marxismus znd die Brüderlichkeit

John Galtung

Adem Schaff

7.3. Unsere Traume von der Brüderlichkeit Menès Sperber

14.3. Erziehung zur Brüderlichkeit Peolo Freire

21.3. Wie ruüBte eine brüderliche Kirche eussehen?

Helder Câmara

28.3. Kampfmittel der Brüderlichkeit Danilo Dolci

4.4. Vision einer brüderlichen Robert Jungk Gesellschaft

Alle Uberschriften sind Arbeitstitel.

Der Beitrag von Ernst Simon über

Brüderlichkeit im Judentum

kann leider erst - els Nachzügler

im Mai gesendet werden. 1

LP-7 L"2" /7 L-7 il. 7 L7,7

4,' i 3ft, LIC:11-4

1,41k7,:vettowt1:__ = 1 9

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Rev. Helder Câmara

Rue Babosa Palacio dos Manginios

Süddeutscher Rundfunk Stuttgart

7000 Stuttgart 1, Postfach 837

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1. UM OLHAR SOBRE A CIDADE

Ao comemorarmos o 3° Centenáno da Diocese de Olinda — filha da Diocese-Primaz do Brasil e Mãe do tantas Dion ceses em nosso Nordeste e ao longo do São Francisco — cabe, de cheio, um olhar sobre a Cidade... Como a Dioce-se de Olinda se transformou na Arqui-diocese de Olinda e Recife, nosso olhar sera sobre as duas queridas Cidades, entregues por Deus aos nossos cuida-dos pastorais: meus e vossos I Claro que ao falarmos em Olinda e Recife, estaremos pensando em todas as Ci-dades, e Distritos, e Bairros, e Altos e Córregos, incluidos em nossa Diocese...

Olinda conti lua linda 1 Quem chega ao Alto da Sé e contempla o panorama que dali se descortina, solta, instintivamen-te, o mesmo brado atribuido a Duarte Coelho Se percorrer a Cidade, desco-brirá cantos e recantos, que importam em verdadeirás banhos de beleza e de serenidade...

Recife é diferente, mas tem, também, sua nota de encanto... Quem atraves-sar suas pontes; quem se detiver em acomr.anhar sua modernização, ainda com a salvaguarda de árvores e até de pássaros, entenderá que Olinda e Re-cife sejam muito mais do que simples Vizinhas : sejam Irmãs I

Mas ,um olhar sobre as nossas Cida-des suscita. problemas graves e desa-fios sérios.

É agradável ir, em 10 minutos, de Reci-fe a Olinda por uma auto-estr.A'a, servida por um Complexo como o de Salgadinho. Mas, e para onde foram le-vados, e como se 5.1,7ontram, de ver- dade; os que seus mocambos destruidos, para que nossos carros des.

rapida e confortavelmente ?

Só a verdade nos libertará. Ao encon-trar em nossas Cidades, Camelots em númsro impressionante; Filhos de Deus buscando comida no lixo; Irmãos nos-sos dormindo ao relento, e tanto de-semprego, e tanto sub-emprego, tenha-mos a coragem de procurar descobrir

' as raizes destes males. Não nos apres-semos.em jogar, comodamente, e res-ponsabilidade toda sobre o Governo : um pouco todos nós temos nossa par-te de culpa diante de aberrações co-mo estas, que tornam desumanas as nossas Cidades.

2. PERSPECTIVA HISTÓRICA

Quando os Descobridores chegaram a terras do Brasil, havia, sem dúvida, grandeza no gesto deles : enfrentar os mares desconhecidos, com um mínimo de aparelhagem, exigia mais heroismo do que partir para outros Planetas, com a super-proteção da moderna tecnolo-gia. E de /ia haver uma certa verdade no propósito ou pretexto de querer expan-dir a fé. Desse pretexto ou desse pro-pósito são testemunhos os numerosos Templos que implantara n em nossas Criados.

Mas, a distribuição da 'ferra em Capita-nias hereditárias, e a subdivisão das Capitanias em latifúndios de modo a haver duas ou très dúzias de Famí-

lias donas de cada Capitania, rdarca-ram, profundamente, nossa vida econô-mico-social. Ainda hoje, não estamos muito distantes deste modelo.

As Capitanias que abrangiam a área on-de se implanta a nossa Diocese, chega-ram a ser — com a cana de açucar --das mais ricas ou, talvez, as mais ricas

'do Pala.

Que história dolorosa a das nossas ma-térias-primas, aproximadamente a mes-ma em todo o Continente e em todo o Terceiro-Mundo I Cada área, em gerai girava em torno de u'a monocultura e os preços dos nossos produtos eram e continuam sendo fixados nos grandes Centros de decisão, oscilando à mer-cê dos interesses e das manobras dos Senhores do Mundo I

Nestas bandas, vivemos mais a exp, -riência dolorosa da Escrí- vidão Afric., na do que propriamente da Escravidã'i Indígena. Também nesse ponto, o m(,• delo, em grande parte, continua o mes-

EVANGELIZAÇÃO

NO INICIO DO 4° ScCULO DA DIOCESE DE OLINDA

Mensagem Pastoral' de Dom Helder Câ-mara aos seus Diocesanos, por oca.4ão do Tricenteruirio da Criação da Diocese de

e

:

g R

g

c.

g

mo : apenas, em lugar de Africanos, temos Trabalhadores ou Sub-Trabalna-dores Nacionais, e temos Escravidão não-oficial, sem nome de Escravidão...

Quando houve interesse dos Países in-duatriais em implantar indústrias no Bra-sil, São Paulo ganhou uma diant ara enorme, em grande parte, com o sa ori- fício do Nordeste.

Quando o desnivelamento econômico-fi-financeiro entre o Sul e o Nordeste se tornou muito gritante foi criada a Sudene, que teve o dom e a responsa-bilidade de galvanizar a esperança dos Nordestinos para u'a mudança de es-truturas que, provadamente, mantinham Grupos de Pavilegiados do nosso pró-prio País, cuja riqueza é construída com o sacrifício de milhares e milhares de Concidadãos, mantidos em condição sub-humana.

Esperava-se que a industrialização do Nordeste conduzisse, indiretamente, às reformas de base — a começar pe-la reforma agrária — reformas que, de modo direto, se revelaram impraticá-veis.,.

Hoje, a própria Sudene se vê na con-tingência do conduzir projetos que ela sabe que só na aparência são reformas de base... Já não se fala, por exemplo, em Reforma Agrária... Grandes Empre-sas, a pretexto de modernização agrí-cola, estão dispensando antigos Mora-dores rurais, que se vêm na contingên-cia do buscar Cidades como o Recife, que mais incham do que crescem... Da-da a teimosia. providencial da esperan-ça, 'esmo expulsos do meio rural e par-tindo, praticamente sem nada, pare o desconhecido, imaginam que, na Cida-

- de, vão arranjar trabalho, vai haver es-colas para os filhos, hospital se alguém adoecer e até casa para o Povo, como a propaganda espalha por toda parte...

A desilusão é terrível. Têm que se con-formar com Mocambos improvisados na Beira-Mar ou Beira-Rio... Mas, até desses lugares desumanas, em breve. os expulsa, novamente, e especulação imobiliária.

Z. E A IGREJA : ONDE ESTAVA E COMO AGIA ?

A Igreja é de Cristo, que lhe Imprime santidade essencial e a garante pela ação do Espirito Santo. Mas a Igreja de Cristo é confiada à nossa fraqueza hu-mana. Quando estamos quase compro-metendo a Igreja de Cristo, o Espírito Santo interfere, arrancando-a da engre-nagem em que a metemos. Ela sai ma-chucada. ferida. mas oela como nunca...

É fácil apontar heroismo e santidade na caminhada destes 3 séculos da Igreja de Cristo que se acha em Olinda. Quan-do for publicada a História das Bispos de Olinda, se verá que Dom 'Frei Vital não está só no seu amor Igreja e na sua caragem de anunciar verdade. Quando for publicada uma História da Igreja de Cristo que está em nossa área, se verá quanta dedicação heróica, quan-ta caridade autêntica da parte de Pa-dres, Religiosas, Religiosos e Leigos.

Mas, sem julgar ninguém (Cristo nos en-sina que não nos cabe julgar) e, ainda menos, sem pretender julgar o passado com a visão de hoje, reconheçamos que, com as melhores intenções

— aqui, como praticamente em toda a América Latina, a preocupação em manter a Autoridade e a Ordem So-cial não nos permitiu descobrir as terríveis injustiças que se escora. diam e ainda se escondem para além da Desordem estratificada que se cobre com o nome de Ordem;

— aqui, como praticamente em toda a América Latina, pregamos ao nos-so Pcvo um Cristianismo exceniva-monte passivo : paciência, abadiara

, aceitação dos sofrimentos... Grandes virtudes, sem dúvida : on-tem, hojo e sempre. Mas, no contex-to em que foram apresentadas, aju-daram a or -unir nossa Gente;

— sem esquecer obras numerosas de ajuda aos pobres, para socorra-los, nos apoiávamos demais nos Ricos.. Andando com eles, não soubemos, de modo geral, assumir a atituda do Cristo com Zaqueu; com Simão.

Fariseu; com o jovem Rico... pea cobrimos maneiras de adoçar muita os alertas gravíssimos dados pelo Cristo quanto ao perigo das rique-zaa a, em geral, não nes soubemos aproaeitar da circunstância de ter, em nossos Colégios, os filhos dos Ricos, os Ricos de amanhã...

— dentro da mentalidade da época'. aceitamos e vivamos uma situaçaa do prestígio. Sem deixar do servir. aceitamos muito ser servidos. Se é enganosa a impressão de riqueza apresentada por várias de nossas Igrejas e por alguns dos nossos Pa, lácios, vivemos uma condição de prestigio e de grandeza terrena.

4. E A IGREJA : ONDE ESTA E COMO PRETENDE AGIR ?

De modo algum, os Cristãos e oa laia; tores de hoje nos julgamos mais inteli g antea, e mais cultos, mais humana; •

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mais santos do que nossos antecesso-res. O que temos a mais, é responsa-bilidade :

— a situação de nossa Área, de nosso Pais, de nosso Continente, do Mun-do de ho' se torna sempre mais grave e mais critica : mais de 2/3 da Humanidade em situação sub-hu-mana;

— as Cartas dos ,ntos Padres, so- bretudo de Leãj XIII a Paulo VI, se tornam sempre mais exigentes de justiça e de amor, como condições de uma paz verdadeirs duradoura;

— vivemos r, milagra do Concilio Esumê lie() Vaticano II e o prodígio da Reunião, em Medellin, dos Bis-pos da América Latina, para aplicar ao nosso Continente as conclusões do Concílio providencialmente con-vocado pelo Papa João e concluído pelo Santo Padre Paulo VI.

Nossa mudança do atitude não é pre-venção contra ninguém, nem fruto de ressentimentos, nem nascida de ideolo-gias esquerdizantea, nem busca de po-pularidade. São os sinais dos tempos e os sinais de Deus que estão exigin-do de nós posições serenas e firmes, sem sombra de ódio, mas, também, .sem sombra de covardia.

Na hora em que penetramos no limiar do 4° séóulo da Diocese de Olinda, com a responsabilidade de falar como Pas-tor de Olinda e Recife, aqui deixamos as mais urgentes diretrizes da Evange-lização para o nosso tempo e o nosso meio

4.1. Direito e dever de evangelizar

Trairia minha missão de Pastor e a me-mórie de Irmãos como Dom Frei Vital se não reafirmasse o nosso direito e dever de evangelizar, no sentido am-plo e total da missão que Cristo con-fiou à sua Igreja. Não podemos reco-nhecer ao Estado o direito do encan-tonar a Igreja na Sacristia, admitindo apenas uma Evangelização desinces-nada, separada da Humanização. Não podemos reconhecer ao Estado o di-reito de julgar nossa missão evange-lizadora, incriminando-a de subversão e comunismo. É muito cômodo pro-curar encobrir assim a denúncia de injustiças que oprimem a maior par-te de nossa Gente.

Nosso Povo sente e sabe que não se trata de defender o direito e o de-ver de evangelizar apenas para o seu Bispo. É verdade que o Bispo tem, no caso, direito e dever especiais. Mas o plural está sendo usado não

em termos majestáticos, como se di-zia: o plural está sendo usado, por-que todo o Povo de Deus é Igreja e é a toda, a Igreja que cabo a missão evangelizadora.

Nosso Povo sente e sabe que a ação evangelizadora da Arquidiocese de Olinda e Recife se desdobra em per-feita fidelidade às diretrizes e ú mente da Igreja de Cristo.

Nosso Povo sente e sabe que perigo-so como ser ingênuo diante do Co-munismo, é aceitar a acusação de co-munismo para a necessária e urgen-te promoção humana de Filhos de Deus mantidos sim condição sub-hu-mana.

Deixemos bem claro o ensinamento da Igreja: democracia não é e não po-de ser sinónimo de ausência de Au-toridade; mas, também, não é criação do Estado (o que importaria em To-talitarisms de direita ou de esquerda). Democracia é um regime político em que todos aceitem uma Autoridade, que governa em nome do bem -:omurn, poder maior ao qual as próprias Au-toridades estão sujeitas. Quanto à li-berdade e aos direitos fundamentais do homem são realidades inerentes à condição humana.

4.2. Diretrizes do Evangelização para a Igreja do cristo em Olinda e Recife

Ajudcmo-nos, mutuamente, a viver nossa opção prioritária e sem exclusi-vismos pelos Pobres, dentro da linha do Vaticano II, de Medellin e da CNBB, tendo em vista, especialmente :

— o empenho de, sempre mais e de verdade, preferir servir a ser ser-vido;

— o cuidado de sempre mais traba-lhar com o Povo, em lugar de epe-

3 trabalhar para u Povo:

— tempo, inteligência e coração gas-tos para ajudar o Povo a libertar-se das tristes lições de egoísmo, in-dividualismo e divisões, recebidas dos Grandes:

— o esforço de ajudar nossa Gente a acreditar no próprio valor, a ca-minhar com os próprios pés e a usar a própria cabeça;

— o acompanhamento encorajarior de toda autêntica evangelização popu-lar e de toda tentativa aut(inhca de conscientizar o meio indepen-dente, para a necessária e urgen-te mudança de estruturas injustaa, lembrados da palavra de Cristo de

à •

que o impossível para os homens,¡ nãa é impossível para Deus...

Ajudemo-nos, mutuamente, a enfren-tar e a ajudar a enfrentar, com a gra-ça divina a conversão em face dos pecados pessoai' de cada um, e a conversão em face dos pecados co-letivos, dos estruturas injustas que, não raro, bradam aos céus... As duas conversões, longe de ee excluírem, se integram, se completam.

Tenhamos, sempre leais presente, o apelo extremo do Cristo, imediata-mente antes de Sua Paixão : que todos sejamos um, corno Ele e o Pai são um. Tenhamos bem presente que há muito mais o que nos une do que o que nos separa. Tenhamos, sobretu-do, bem presente de que o Inimigo antigo, o Pai da mentira — travestido rios mais inesperados Instrumentos --é especialista em dividir-nos e sepa-rar-nos.

Precisamos, com urgência, de uma re-visão pastoral da Arquidiocese. Nossa álea e apanhada de-cheio pelo fenô-meno ea urbanização. Temos que estar alertas para as linhas de crescimen-to ou antes de inchação de nossas C-dacies. — Estamos longe das tranqui-ias e quase imóveis Paróquias do pas-sado. Temcis de partir, quando preci-so, para deslocamentos de campos de ação. Temos de criar estilos novos e vias novas para a evangelização de :sempre. Torna-se Impossível a rotina. Será absurdo o isolamento pastoral. Ou nos unimos, sempre mais, e agi-mos juntos; ou superamos, de vez, mesquinhos egoismos e melindres ri-dículos e descabidos, ou não estare-mos à altura do que a Providência es-pera e exige de nós, agora e aqui. O desafio diante do qual Deus nos colo-ca é incarnar a Igreja una e eterna do Cristo ,neste pedaço do Nordeste Brasileiro, do fim do século 20 e na ante-Vigília do século 21.

Claro que, para nós, só tem sentido a Igreja particular, na medida em que nos integramos em nosso Regional, em nossa Conferência Nacional dos Bispos do Braumi, no GELAM, na Co-legialidade Episcopal e na Correspon-sabilidade Eclesial do Mundo inteiro, em plena fidelidade ee Vigário de Cristo, o Santo Padre, o Papa Pau-lo VI.

Em um Mundo jovem, em um Conti-nente jo-em, em um País jovem, te-remos o bom senso de abrir para os

Jovens .em nosso pastoreio, o lugar que merecem e do qual tanto podemos esperar e;

Atrairá, certameete. as bênçãos de Deus para o nosso apostolado a vi-vência de um lirgo e sincera Ecume-nismo, largo como o coração de Cris-to, sincero como deve ser todo gesto de um Cristão.

Na medida em que nos transformar-mos, senipre mais, com a graça divi-na. em Igreja Evangelizadora, Missio-nária, Libertadora, surgirão, sempre mais. os Carismas e Ministérios de que necessitames,

Na medida em que os Pastores viver-mos o nosso Sacerdócio Ministerial, e as Religiosas e os Religiosos vive-rem sua vacação de doação total, com espirito d a fé, com esperança com amor, com alegria e paz, teremos sem-pre mais, seguidores I

5. APELO A MÃE DE CRISTO E MÃE DA IGREJA

Maria, Mãe de Cesto e Mãe da Igreja: ao festejarmos os 300 anos da Dioce-se de Olinda e ao preparar-nos para a missão evangelizadora que nos cabe continuar, alargar e aprimorar, pensa-mos em Til Es Mestra em ouvir a Pa-lavra de Deus e em põ-la em prática. Ao longo da Caminhada de 3 séculos, —jamais abandonaste nossa Diocese: in-tercedes, constantemente, por ela, jun-to a teu Filho e nosso Salvador.

Mas, de modo especial, pensamos em T, pelo modelo perfeito de ação de gra-ças que é o hino que cantaste quan-do tua prima Santa Isabel, Mãe do João Batista, te proclamou a mais feliz den-tre as mulheres.

Não paraste em tua felicidade: pensas-te na Humanidade inteira. Pensaste em todos, mas assumiste urna clara opção pelos Pobres, como teu Filho faria de-pois.

Que ná em Ti, em tuas palavras em tua voz, que anuncias, no Magnificat, a de-posição dos Poderosos e a elevação dos Humildes, o saciamento dos que têm fome e o esvaziamento dos Ricos. e ninguém ousa julgar-Te subversiva oi, olhar-Te com suspeição?...

Empresta-nos tua voz: canta conosco.: Pede a teu Filho que em todos nós e er,-. nossa Diocese so realizem, plenamente. os planos do Pail

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CR CA DE

LÃ GUEITIA

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Ei 24 O. marno se cumpiiaron doce meses de la implantaciOn de la más cruel dictadura militar que heya sufrido nuestro pueblo. gero tambien han sido doce meses en aos que ha empazado a cobrar forma una hero•ca resistencia. Todo ei crienic ocide i tos militares sanguinarios

Ias trzbasaocires mas &varandas bar uetriostraoo en ir lucha. :or. • a

cuii es ei que anima y animara a ta restssencia, duo ha de generaiizarse • eetenoerse.

1-as %emas guerrilleras mantueitron . Vive ia Pariu os.: combate Por 111 democracia y Is iibertaP. En las narina tee: enernepo. tas uni:umes dei ERP be-a•on permanentemente, golpeando y oesa e:aramando. emoqueciendo a los r- res ases: n ProOa5ar, izando lá resistencia armacsa antidactatorial y aplicando la lustec.a popular.

L PAS DZ. LA DICTADUItA

e. se s. c•.-e. ir :. iz Dictadura ha r :amar to sus afilio:WS

ahogar Ia resistencia.

Plingún deracho constitucional riga hoy pana proteger la vida y ta litrertad de radie. La prensa ha sido sometida y reducida al ps.pel de vocero fiel de la Dictadura ~las. Con su politica econômica ha nevado ia presencia de te meseria a tos ho9ares populares, nunca desde face más de 30 anos ha estado ter baio et nivel de vida de tos trabajadores.

Ee caintal arnuereaitsta ha pop desvergonzacarreente oosequiacío m n un. tanticiad de leyes entreguistas. Saha shmetido al pais, mediante la acuda, a Ia arbitrariedad cie la banca internacional. La política economica de los militares es ia politica dictada por los monopoleos imperialistas.

El °crocito de las massa populares a Ia cultura, t. a Is educación, ate salud. no existe boy ameias a ta labor de un ano de Dictadura.

Este es, a grandes rasgos, ei balance de ia

Dictadura Militar ar estos doce meses. St ha manifestado en ptenitun su caracter de gobierno anfroamnerattro narnOreadory

inanciainiante raiare:iro, da guerra contra liá pueblo.

LA R-L-51=er A POPULAR Y EL COMBATE GLIE.RIRILLE1110

.1u ai miareo Qut protagonize, y mil combates porta

MARZO Rosario. Fuerzas dei campe popular hicieron Detonar un artetacW explosivo. ar une concesionarta de automotores provocando cuantiosos danos materiales.

goente Aires Fuer7es dei camti Oorolar rucem or, atona: uri arta:actci e. iÍQsiYo en une retine de sefulles en la Estacibn San MWtIrl dei farrocarril Mate.

EI Cornando M. latechM40 de te UritU80 Alberto Grachello dei ERP tomb un miro

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Con su DO, i SiCer económica tia levedo Ia cr-esencia de Ir miser is a lo, hogares popuiares, nunca desde hace mas de 3C anos ha estado tan bato el nivel de vida cie los trabajadores.

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Este es, a grandes rasgos, ei balance de la Deciaoura Milrtar en estos doce meses. Se ha manifesusoc en niemtuc se caracter de oobierne arittoemocratico riamoreador y anitliciaimentie rapreapc-e, de guerra contra • pusbio.

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que transportaba obreias oe ia ¡adice Centenera en Capitel Feaeral. repartignoose volantes. DeriOdrao y arenganoc a fos tornparieros obteres. Quienes escucharon atentarca..:s tua recibida con entusiasmo y inc campas:tinta se retirai- dl siri inCOrIVtiflittale11. 9 La Plata. A ias 8.30 cari comando armado de ta Juventud Guevarsta tom() un aula dei conio poleado en es cabes 7 y 33 de esta citioac cionoe se oirulua ei curso oe abev:. ocra ei inpresre ta universioaa. Se iepartieton ciem:iteres de Juventud Rebelde entre los -estudantes quienes rwitoieron con cenho a :iuestros wompafieros_

Buenos Aires. Fuerzas -dei campo popular nicie:on oetonar un artefacto larizepantscos en te planta de ENTEL de Vilta Ballester. • Los volantes tiacian referes. ia ai tonina.' oue rnantienen los telefónicos

Buenos Aires. EI Comando 19 oe Julio :v jnicao Hérnes na Villa Marte `! PPi-

CdUla 12 Buenos Aires. La unioad RoDerfo Otaso te! ERP cocô ei hei! de entrada de ia fábrica Rigohe.a._ reduciendc a! ;.iersorial oc sepurioaa Se volante() y

pintaron corridas. En ia retirada SE oroduio un entrentamiento con fuerics enemiias aiE causaran una haja en mestras filas. (ver parte de Querro).

a Bueaos Aires cumpiuse um .mas delas .suceos de Villa Urquiza. e'. Cornando Ciara F.oss. oei ERP rosiizó un acto.en nomenete a los compaheros meios ear ase Tnornas JuraMento. Si ptnterOn constarias v se vnianteb le

.— CCerMaNN9S V no! auÉ raveron

La Piete Fuerzas Oto campo popular materno thlOnal Ui+ anelai:tu tiAptusieu M ei editado de ENTE.. de ese ceidad.

EDTTORIAL

• .ra ELE EIGTAERA

CE FIESTEUGLA

1

1

eesarmb um oustodin dei Frigorifico Saioe. , -i- -.rr,e-encic or. arma v 7 rnii!unes 3C PesOS Gere , . —

:1110.""PudinirePerviri¥7.1 414 -Na,

ojekleasa-1-~'1".. 4404_,

*ti* :°13 •

• - erro"`", "à"tiirs.. ,"4"r

4.1gipd, • n

yerreos. Exile que también a el. viejo soldado. se k admita en ernato cheta:rd/watts. natio coa Moi,. Considera que tUdasna ritme bastante firme la mano para golpear a loN aiernanrs. le ha amargado mocho que no se Ic hasa sumptasado en sus qi.'se0s. los Mjors nietus s ',ermos les ha invocado solemnetnente ante la mesa de ia suanuon de icclutainiento.

Combalis,. Pimpo mios. igual que ION rum" Ca Stalingrado.

El sole que se ha ekvado altamente sobre Ias saem:baias quebradas dc los moestes. bana de oro

sonz• de ta• ha5as arnaridemas nua.,

de los areirs os los buis-sares. l siais animadas las ruidosas calles de ia capitai 'morres:ta. Atocha cento as ha ourado en ia piara deiante de una. ,„-ornenies, Picarras ~lares en las que. por ia inaudita,

etm tira 10, Ultimo,. 'Tarte. dei boro de Informa-

c-tis* Senietico. o, como to llaman .1144Ua. 4/iel BIS. Se ha arrai.intidt• tanto pueblis que los de atras no Nen nada 5 alguien dc los que 4.'4417 4.1:1 s anguardìa

fee el runeen sol ates. Lis:ente Naeci. ,na sivamente , a cada noticia. Las que :multei:to Ia conquista de eitidades, siMre todo en los Carhatt". som actsgidas core aplausos 5 con eira...lues, de lengua. que es aqui la forma nrrás expresis a de estímulo.

mediodia. en las catre. inundadas &sol irrumpen j e per iójwo,„ isegin:Oos. Fui-amemos

y vu‘ingleros, como todos los sendedisru-s dc periOdi-errs del mundo. Agitando manojo. de diarios recién impress". &man a ,,,u1 en euello

;Prisrdzi. Glua nur.xlu, Vta'ffiállé morim. Bitt•ornik; ;Prurdu. Prarda!

Vocean coes tanto Cã) sia mercancia más Seri por entusiasmo. puem. literalmente. los periódicos se los quico de las manos. Todos los partidos que com-Ponen cl bloque democrático editan aqui sus periódi-4xn. Se publicai también do. resistas. El Jário de( !Unido Comuniva (lana Prurdu y riu tirada se anta en media hora. lie pedido a un miizalbete pelirrojo que me diens Prutda se ha negado coa la mayor firmcaa a rixibir Ia moneda que le currespon-dia: ha querido regalar el periódico a un oficial ruso. Cuandu yo insisto en pagar. se rokpregunta si tengo alguma mamada dc mi pairS* coo et escudo sosietico ocualquier bouin coo ia 4.Nifeila dei Ejéreitis Rojo

Aqui se punen dc mandiesto a cada pau). en cosas grandes y en peq. uctleces. un avido interes por nuestro pais y un amor y profundisimo respeio por et Ejército Rojo. Nos quedamos tremendamente turbado, cuandu po. 'a tarde. ai entrar en un café, la orquesta ha tocado de prumo el hinine dc ta URSS 5 todos los presentes. de pie. lan saltei:ido cimo aplausos a los Metades sus iétieos.

capitam de Fstado Mayor. sa en us.lad proveria, que marcha coo una comounia de rectittas a reforrar una unidad de insurrectos que somhaten en montada. dice a los soldados:

e

A

.44 T.1.51 wireela. ,;r0 á;

r

En los dias de grandes prtiehas belica.. herrn:mi-to*, luchad por nuestrus entra?iahles montarias corno los rusos han combatido por cerra. Tot tad como ejemplo a los guerreros de Stalingrado. Ysi.• olsidaos de que, a traves dc los montes. eorren muda nui:stra tos ejércitos rusos. ;Ai lado de &os, multe nu, pudra vencer!

En estas pequenas ciudades s en los puebios y aldeas, sumergidos entre la fronda, nunca se sisió con una unimación tan febril como chora.

La sida cal en plena ebullición. En cabanos eu-' Nertos de espuma, en motocicletas polvorientas > en

lujosos automóviles dtstinados para viajes turísticos y adaptados de prisa y corriendo u la guerra Ilegan al del Estado Ma, or de las tropas insurre- ccionale.s emisarios de las tiaidades. Por telefono se transmiten partes desde ias posicione, asanradas. El enemigo presiona. Los alemanes, a quimos tis insurrectos han tomado importantes sias. atacan rabiosos. Sin embargo, los insurrectos se mantienen tesoneramente, en los montes. en los puertos, y ellos rnismos san al ataque. Se ha propagado el !lama-miento de los tiempos de la guerra en Espada:

— ¡No pasarán En estos porfiados y ardientes combates que !ta-

mpe') en las montarias en torno a los lugares que. como islows, ocupan les insurrectos, el ejercito in-surreccional se robustece. se templa y aprende los secretos dei arte de Ia guerra. Ho). igual que a5er. en Ia pizarra anunciadora dei Estado hlasor de los insurrectos, %04%enlOs a teca: "; Todos los ataques de Ias Tropas alemanas han sido rechazados!"

democracia, la litaertad y el tJi•nester, mismo cuyos maiores nuas peitearon coa las

armas en Ia mano engrolar, fites guarritherat.

pretendo ser torprendido.larffitado y et:Justado por la tiestiaiidad militar. Pesa e

toda la barturie despieeada. en ooto tampa ia Dictadura conocto lias pfullerOS s•ntorrias ae

ia hereica resis*.encia popular. Con una terras unidad y con metodos violentos de lucra como

el sabotaje, comarszó a mandestarse ia moviiizaciOn antidiC-táltoriat.

t. a guiri-111a, golpeada ai principio y amoldandosa a Ias nuevaS condiciones, no disto de responder con el combate persistente y reyuiar, a lo fanfarronadas de tos militares que anunciaban ia "erradicacion de Ia sulaversión". Continuaron ias :,cciones de propaganda armada. Ia recuperacián de armamento, el hostigarmente a las fuerzas enemigas y a 103 exptotadcres y et eiercicid de ia juçticia popular contra los verdugos dei puob!o, en especial contra Ia oficiai;dau de tas Fuerzas Armadas contrarrer olucionaria:.

A pesar dal enorme despltegue represivo, de la presencia canstante dei enerr ara Ia calda, er. ios barrias, en !os tu,.., ,es de t-abalo, fueron ice meses de rem '.'teia. doce meses en los que la flama dei zombare guemilero no deio de alentar, acompariar y estimular Ia lucha antidictatoriat de todo ei puebio.

INCORPORARSE AL ERP, INCORPORARSE A LA LUCHA CONTRA LA DICTADURA Y POR LA LIBERTAI/

La Dictadura Militar ha sido una formal declaración de guerra al pudblo, a todo argentino patriota, amante de Ia paz, ia democracia y Ia libertad, la justicia y et bienestar. Pero esta guerra no ha de definisse

rápida desde et no sais nsayoria coo ei a • más rea rmnr...r.tu Poder • contrai lar ta ei campo campa puebia • ~mu! y aqui • .

A to lar. Itens de camba --desde I las grau • Para te Dictadu iajustici da Ia •

En esta argenti Dictad incorp • de suei, C0111011 • las unid nUtn1,3, milita

Nuest r• debe J. que

Ilidia •

Por Ia patrié • Ia RE

lar urarpearióte dei rabie:~ por loa medir.. .

lia reprimida antipopakar mar cara: arruo t•

/mato naextro ~No fremir e iin desafio h

la bicha rettobecwatearta ya rmanocky e las en -

1 gloriosa por is mo o, morna erre

aaerrnalem". Mala Rabear:ta Sannteloo

11

aleameme.

'

- • enbekt,

•" 4. t . sk 't á bil.1 •

A

1.LaiaáráCiamiiará.Ã.,~amalla~

sk•ado. se te n coa dto..

eme ta fluiu, vado Muno

% steMneinente

èentio.

te,. fua* en

e sobre tas bana de oro

.i• roias animadas ias ‘lucha ta• onlierdeN

nana, de Informa-

...kl BIS. S-. de atrás no

'a aneuardia sivainente -

ednunida de ,ora aeogidaç . que e. aqui

• sol irruir . bar:Joh:me.

re. de renotli-tliario. reeten

iny, fittencnik;

- mas birra tsur riodieos lus idos que com-ui •u• pernitii-

-. El digno dcl su tirada se

un morathete nevado eon Ia

.• le eorrespon-un oficial ruso. egunta si longo . sos telhe°

nuas Rojo pesa, CO estias ft."s por nuestro

. por et Ejéreito .rete turbado.

-afé, la orcii,esta URSS y todos

eon aplausos a

4nk/d prosa-te, lula. a retornar imtraten cri la

— En dias de grandes prtieha, hel teu, hermani.

te".• Ita:bad por nue•tra• entranattle• montana, couro loa ru,a)N han etunbando por sie 'Letra. Toe tad ,011t etempitt a los guerreros dc Staangrado. olsidao. de que, a Cra,,eN Je to. emente., coreen en aguda nuestra los erered0%. al lado de el o., nadie no, podra

En estas pequenas eiudades en los pueblo, y

alde-as, sumergidos entre la fronda, nunca se .isiO con una animaeiún tan febril corno ahora.

La ,ida está en plena ebullición. En eaballos eu-

'Neli°, de espuma. en motoeteletas polsonentas s en

(U.e. sOs autOnlók des destinados para kiaje, luri•ateo• y adaptados de prisa y comendo a la guerra 112ean

al .editieto dal Estado Nlayor de Ias tropas insurre-ocionales emisarios de Ias unidades. Por telefono se transmiten partes desde las po'aciories asanzadas. El enemigo presiona. Los alzinanes. a quienes los insurrectos han 10M34.10 importantes sias, ataean rabiosos. Sin embargo, los insurrectos se mantienen tesoneramente, en los montes. en los puenos, y- ellos rnismos san al ataque. Sc ha propagado el Ilama-miento de los tiempos de la guerra en Espada:

— No pasaran' En estos porfiados y ardientes combates que Ila-

mean en las montaras en torno a los lugares que, como islote, ocupan los insurrectos, el ejéreito in-surrextonal se robustece. se templo y aprende los secretos dei arte de la guerra. Ho), „I que ater, en ia pizarra anunciadora dei Estado ‘layor de los insurrectos, soisemos a !erre "; Todos !os ataques de Ias tropas aiemanas han sido recharados!"

democracia, la l'uertad y ei bfeniester, sismo cuyos ,rtejores hijo; palearan coa las

armas en la 'nano engrosao n las guirritheras.

pretend ser sorprendido.ltran tado y aolastado por la bestialidad militar. Pesa a toda la barbaria despregada, en poco tempo ia

Dictadura carioca lua primeros sintomas de

ta heroica resistencia popular. Con una ¡erma unidad y con matados violentos de lucha como e/ sabotaje, comenzo a raandestarse II movilización antbdictatoinal.

La guarrilla. golpeada ai principio y amoldandose a ias nuevas condicionai, no dejo de responder con et combate persistente y regular. a las fanfarronadas de tos militares que anunciaban la "erradicacion de ia subversion". Continuaron las acciones de propaganda armaria. la recuperación de armamento, et hostgamiente a Ias fuerzas enemigas y a los explotadores y et erercicio de ia justicia popular contra los verdugos dei pueblo, en especial contra la oficiaiidan de Fuerzas Armadas contrarrevoiiirionarias.

A pesar dei enorme despliegue represivo,

de la presencia constante dei ene, en Ia caile, en los barrias, en los tu, .es de tratado, fueron coce meses de re,.

doce meses en ios que la liama de, _ornou, guerrillero no dedo de alentar, acompanar y estimular ta lucha antidictatorial de todo et pueblo.

INCOtriPORAFLSE AL ERP, INCOFIPORARSE A LA LUCHA CONTRA LA DICTADURA Y POR LA LICERTAD

La Dictadura Militar ha sido una formai decliracion de guerra pueblo, a todo argentino patriota, amante de la paz, la democracia y la libertad, la justou y et bienestar. Pero esta guerra no Ne da ~mine

rapidamente. Cierto et cias los militam tabas desde, ai inicio perdida ta bataita política, • ' no han podido yanarse ni to natio, a ia gran rnayoria dei ouebio. A cambes de acto, euivelataei coes ei apoyo de: imperiaioneo y de tas sectores mas reacel-,narlas de nuiestra soexadad, minoeitatiis, raro isconomeamante ~Serosos. Esta —Sante Alianza'' contrarrmoiuceonaria luchara Nerozmerrter

- baeta et tis, solo hemos cie: vericerle, en ~opa militar. core occurrosas Melastes de .:^ ,aata fruto de 'a unidad de todo ei pueboo patriotco Y cleenceratiod• de Ia animulacion de fuerzas inateriates, de y equipes y de ax3erhende en el combate.

A to largo de una guerra prolongada. !Sena de sacrificsos. zescte 'as peuoenos combatas, nasta ias grandes oaeraciories, desde los pequenos grupos geei-ride ros nasta tas grandes unidades nos iremos preparando Para terminar definitivamente con esta Dictadura v con too: ia aprestou y ia injusticia, para ta iedeoenclencui definitiva de la patota.

En esta colosal empresa, es deber lie todo argentino dispuesto a iu-Nar contra ta Dictadura con ias armas n ta mano. incorporarse al ERP. Con N recluUmiento de nuevos combatentes de ia lipen ao se consolidará nuestro Ejercito, se fortaieceran las unidades existentes y se crearan otras suaves, única garantia de ta alotaria, sobre los militares proimpertaiistas y ateSMOL.

Nuestro trabajo politica y ~entra propagas za debe 'legar a mas v mas contactos explicando que Ia buba guerreiem es Ia bamba Por ira libertad y la bocha uretra ta Dictadura. es Ia alcoice por la libertad.

Por la justicia de su causa y con la unidad Patriótica de todo et puebto es ei combate ia RESISTENCIA POPULAR TRIUNFARA.

"Ur macipersiiis dc gotrieneo por toe mann:rex y n reenedereenewom dr

Ia represa:ia arnipopaály pire cerne te. ao ido mirim DsceneWre rodeie e

sedo ~errar ~No freme a lex dereier hestáreco era uns .vaie rape de

ia arries newoarciosamer ye ~nade, e Lis Temerias de em ergam talante

y glorioso por is for "o morri* t" iadº t determinada na ielizaanna

arserriaere". Mino Rate!~ Sdriemehre

3 '

del pais, ocupado por los alemarieslikandera nacio-nal tricolor de Ia insunrecvion. Pronto para dos meses que tos insurrectos combaten contra L.1 e, ',Ione., ale - manas armadas h..sta los clientes.

Por una marasillosa carretera dc montana. que trepa por pendientes pobladas de bosque. contor-neando periascus azules y arrastrandose ont cl borde de procipscios. vamos a la ciudad que es cl centre de la insurromión.

Por Ia caLeada de tosas y las estrechas aceras de asfalto, que limpwn cor trapos. como se friegan lias suelos, pisando cor sus botas hl-Er:b,. rosa un na-tallón de insurrectos. En la, ter-raias descubiertas donde antes los turistas aburridos chupaban cor una pap bebidas refrescantes. estan sentados ahora guerrilleros sencillamente vestidos. h-onerados v barbudos. eun lato. tricolores en lo» somttreros gorros. Sus armas de cansan junto a eitos. Las grandes manos campesinas n idosas reposan sobre el mármol de los velatiores. ri ateados de espejeante niquel, y tos camareros, ol adandose de los otros consu-midores. se apresurr . 'fables a servir a estos 1 azos grandes y bondadosos. En los primorosos miradores de Ias pensiones aristocráticas están sentauus los insurrectos heridos. cubriendose cor lujosas batas de babo.

Ante el ii donde ahora estacionado tf besta. Toda furgones. Las cor cintas s h cereanos han al percho besta. cor sus

E I leniente y -a entrado en corno solunta habil sentido aklcas emer Iodos loas est • cela la un rstn guie kmales 1: ma,. en una a

tstaeti.", N VEM .

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a , • 4

AJUSTICIAMIENTO DEL C.APITAN DE NAVIO

• LUIS MARIA BARU!

Parta de Juerra

Buenos Aires 23 de morzo de 1 977

A las 9.30 dei. cifa de la fecho Let comando de Ia Unidad 'Alberto G ia cch e I lo dei Ejército Revolucionorio del Pueblo, detuvo y ajustició en la intersección de los calles Zapiola y Dardo Rocha de Bemol ai Capitán de Navio Luis Maria Bardi (primo dei Ministro de Bienestar Social) que se desempenaba corno Contador dei Ministerio de Bienestar Social.

A pesar dei empeno puesto de manifiesto por el enemigo en ocultar lo muerte de este miembro de la Armada asesinc ,.rt-Massenn, como osi toda información referida a la lu verdad revolucionaria sicmpre (lego al pueblo.

Uno vez rnbs nuestro ERP demuestra en el combate que no ducla ni dudard jarnás en hacer tronar sus armas contra toda los enemigos de nuestro pLeblo trobo ¡odor.

Ni NGUNA TREGUA A LAS FF.AA. ASESINAS! ADELANTE CON EL FUSIL DEL COMANDANTE! LA DICTADt IRA CONTRA EL PUEBLO EL PUEBIC CU .TRA LA DICTADURA! A VENCER O M01.iR POR LA ARGENTINA!

a J

C..^. r_ , `Z

CAPITAM DE NAVIO

Parte de guerra

'01

• 1

?."17

rifa de Ia fecha un comando de la Unidad ia ache I Io'Ejército Revolucionario dei o y ajustici6 en la interseccian de las allfes o Rocha de Berna1 ai Capitar, de Navio Luis

rimo dei Ministro de Bient..sra• ..ocial) que se mo Contador dei Ministerio de Bienestar Social.

peno puesto de manifiesto por el enemigo en rte de este miembro de ia Armada asesinc asi todo informacián referida o ia accifx

lucionorio siempre Ilego al pueblo.

uestro ERP demuestra en el combate que no jamas en ha cer tronar sus armas contra toda

e nuestro pueblo traba ¡odor.

NA TREC-UA A LAS FF.AA. ASESINAS! TE CON EL FUSIL DEL. COMANDANTE!

TADURA CONTRA EL PUEBLO LO CONTRA LA DICTADURA! ER O MORIR POik PGENTINA]

—.vevuia\

‘1%

dei país, ocupado por los alemarieslikandera nacio-nal tricolor de la insurro:vain. Pronto hara dos meses

que los insurrectos combaten contra disioones ale-

manas armadas hasta los ()pentes. Por una maravillosa carretem dc montaria, que

trepa por pendicnies pohladas de bosque. contor-

neando periascos azules y arrastrandose txir el borde

de precipícios. vamos a Ia eiudad que CS el centro

de la insurreceión. Por lu uliactie de tosas y Ias estrixhas acera,. de

asfalto, que limpian com trap.s...somo se friegan tios suelos. pisando con sus botas herr:idas. Noa uii nra-

tallein de insurreeP• En tias terra/as deseubiertas

donde antes los ..riscas ateurrodos chttpaban com una para bebidas refres...—intes, eNtan sentados ahora

guerrilleros seneiltarnente vestidos, bronceados v barbudos. etnt 14110= tricolores en los somtveros

gorros. Sus armas descansan junto a dias. Las grandes manos campesinas nudosas reposan sobre el mármol de los veladores. ribeteauos de espejeante

y los camareros, olvidándose dr los otros consu-midores. se apresuran afables a servir a estos mozos grandes y boridadosos. En !OS primorosos mirador".s

de Ias pensiones aristocráticas están sentadas los insurrectos heridos, cabriendox com lujos,,s batas de babo.

se/

.4k1 1.•

r rà• /Tr o

Ante el lindo palacete de un barón magiar bundo

donde ahora radica cl ...entro de reclutamiersto.ie estacionado una muchedumbre vestida coo topa dc

finta. Toda ia calle ha sido invadida por largo-

furgones. Las cones dc sus eaballos estan adorriadie

coo cintas y brillantes datas ~faies. De los puebick

eercancis han venido los jarretes campesinos Notada, al ejercrio ehecoslovaco. Man venido como a usa

besta. con sus mejores trajes. El temente dc la comisión dc reclutansiento, oficiai

sa entrado en anos. doctor en tkredio. incorporado

como soluntario al é,etato, dbCC el pueblo rumai

tuba sentido tanto entusiasmo como Aboca . Limar)

aldeas enterSer-Ha, gran numero de ,druniarjp, de

todos los estratos dc ia N./Mac...ri. 1 1 leniente ins

seriala un pinturesco gri rio dc c.impesti, cri trajes

rucionales dc cesta. Se Juin sentado Jim,: de tom. en una alli,mhra durada por ia hoiar.o...a de Aos

c-asfalto,. s v desayunan coo qi.ii;:so de cabra. pais

y sino. E. una funtilt.r de onee personas, eneaticiada por

el siem campesino ‘lanar kosae. de mosca cabellerd s grandes bigotes. Ist.i sentado a/ pie de tin eon su camisa bordada. en la que ha prendido sus

4.TUISN s med./lias. ‘larixt ticu=m ha traído para incorporarse a tilas J cinco fotos, dos neetos tires

LAS MiLSAJ

POPULARES DE

CHECOSLOVAQULA JIlO SE RESIGI.'AROR' A

LA OCUPACION,

AL FRENTE DE

LA LUCHA DE

LAS FUERZAS

PATRIOTICAS SE PISO

EL PARTIDO COMUM:ST.4

DE CHECOSLOFAQUIA.

Les lesurndtus DE ECLIMMA

- Dei IBsra LIBERACION, dedicado o aquellcs que comartierai Iseroiosmente en roi e;trcitas de ~raciones, cies to CO mentos de guerrilierca y organizacionas clandestina; populares contra el fascismo, en la II Guerra Mundial, extroemos este reioto. Al trotar sobre lo inyessi6n de lo Alertai;: ;sito a Ct,ecogjo,niqujo se desboca el heroico de los mesas p polares que no se resipnoren o ia ocucocitita•

'Borá ocie,,0:, autor oe este ortkuto estante, entre <MOS COM, sei momento oe uso insut,ección y lo corticimeión patriótica y aoluntorio 2e todo urso tomilho de 11 penarias que templdndola en lo ocno o yudó o prosergore. llorminiento de loa tirempos de quimo en

'santo: tvt PASARAfS..

La . 41111%*Ineeardei 24 C: miare°, a un ano

mexam, nuestro Ejérerto Revosucionano

DICTADUPA • UN ANO DE FtESI

En este 24 de unir= y a trarv6 de esta

Trabanidores •nraccaon polibco-militar

al puebto trombo° a golpeei numa

nas el compromiso de ia unidad y ta

iLA DICTADURA CONTRA T iADELANTE CON EL FU6iL DEL iCON LA UNtDAD, LA ORGANIZ

Lei RESISTENCIA POPULAR

CAPITAL FEs EI&AL

Se colocaroa 17 artefactos 'aplaina en 21.3 Trust Propiedades. Cornetim, al 1100 - FIAT Sentar. Comentes al 300 - Fio :Nacional de Desarmei°. Capital • deitai Joyeria Ricciardi - Donatte Hnos. • Nau Santa Fe al 1500 - Banco Supervrelle • Santa Fe al 900 • Credo de ()ticuns Fmanfor - Banas de Ilesnoe -

24.3 Bana) de Galina • Conca sionaria FIAT Bravo y Rivadavia • Banco de Crédito -Posadas. Centro de çízrenpusu dei Baleei Coneesionaria FORDrsre (ordoba y Cate de Cabddu al 25011 • Frises/a de Cabide Cabilda ai ?non • reincesionana Peugeot

25.3 A Ias 12.30 se Muni un capital coo 91 mima hora se coloco una cajita votam

ZONA NORTE dei 19 al 24 de mano Acto a Ias 5.20 en Obligadu y Ader d e colgó una banden dei Ejeteis° solarei en Mirre y San Lorenzo de V. Lopez * de la fábrica Dei Carlo y em una cate eu todos los moa. • Acto ei,...,'''remera colgó una bandeia dei ERP. sv cortam *Artefacto explosivo eu ia emeestoaaria *A :facto explosivo en la casa de are explosivo ea Fia, de Rivadana y Cai *Artefacto expiem:ver en ei Ba,. Abanar Ia parte pausem de em colecovo de ha dal Sanniento con paquete SMILL1.11.Ddi, e IlUltedlitekUle3 dos cantas panfleteadaras. Conanado 'Se °atoo una baadera ea 14

Elltee el 23 y el 25 da mano te ralhai Mercedes Benz - La Lanuibtica - geng Gonzailez Catia.

e

El 29 de septiembre de 1938. en Ia Conferencia de kl un Seis de los 'cies de gobierno de Inglaterra, Francia. Alemanha e batia se decideo sausfacer las pretensiones territuriales de Aternania en Checoslosaquia. 'Desde entonces. las palabras -Munich" y -et acuerdo de Munieh" se con vinieron por largo tiempoen sinónimo de colusión secreta. dc uses:kin a los intereses sitales de las macas populares.

La invasión de Checosiena.quia se efectuo en la primavera de 1939. Despues de ocupar las zonas checas dei pais. Alemanha formo en dias el llamado -protectorado de Bohemia y Moravas". Simultanea-mente se instauro el Estado odeie eslovaco, regido por un Gobierno profasasta. Sobre Checoslovaquia despedazada se tendió la siniestra noche de la do-minación hitleriana. Los ocupantes implantarem en el pais uri %aturdo terror. Más dr 200.000 patriotas checos y eslovacos perecieron a manos de los verdugos fascistas.

Las matas populares dc Checoelovaquia no se resignaron a la ecupación. Al frente de Ia lucha de las fiterzas patrióticas °anon tos hitierianos se pasce et Partido Comunista dc C hecoslovaquia. La aproai-~case dei Ejército Rojo a la frontera cbecoslovaca fue la seta; para la imenstficación dal mosnmiento de rearmencia en ei pais. cri agosto de 1944 estalló en kaiosaqusa la insurreacion popular, que mar el comaenzo de una [MeV& etapa en ei movinbento dc libe-um:Mn nacional.

Sobre cieno punia geográfico cl avieis empiera descender bruscamente, rasga la densa Y riradj piei de nube, que .-eluce baio el sol, dibuia un circulo por encima de las montahas I.. Imas enrojecidas por ei foliai,: moia& y. un instante de,pues. se dedica de costado. aterriza y corre a lo largo de: la pista serde dal aeródromo. lasada por cl rocio matinal. Lm Moo, zumban todas ia a causa dei remido descresse

atuara ya resuenan palabras extraiu, a nuestro idioma. peixe muy asonanues con el. Militares que Ilesah capotes verdes. diferences de los nueurot. corren hasta el asam, saludando con las gorras dc ancha sestra en alto. AI pie de la poneruela de la cabina nos recebe un oficial alto. con las sienes ca-nosa,. ene amistosa sonrisa ilumina su abierto teatro eslaso. Con difecultad pronuncia una frase cntresejida de Matem% eslosacas y rosas:

;Saleido fraternal dei ejércisu ehecoalotaco a los oficial" dei grais herege Rojo:

Do& un momento y. de pronto. mos ido por un sincero impulso, nos abrara y nos beta en las dos mentias.

;Cuantas veces, oyendo la reputada sor de Ia palmear embora de los imurrectus, lanada desole aqui, desde el corarem dc emas montarias pchincoma, hemos pensado en estos valermos camaradas de armas' Y ateara nos encontramos en media de loa montes eslovacos, entre Io que, ualeendo al mateatro dei bereito Rojo atacante. han irado en el macro

LIBERACION, jedicaào u oquellos que comizotieren mente er: IN: e Itre irai cie casem c ionet dei to os men tos de ra y casionizociones ca,xlestina: populares coreto et Racismo, vuerro Mandiol, earromnot eme releio.

ar sobre to ineenión cie ia Alemonio /incise; o Cnecasloraquia el espirito beroico de ~TOS populares que no se

ora a lo seupecien.

gator de este oraculo evento, entre ohm caem, un o or ato inturreccidn y la o3rticipocion peorifiticia y CIO e todo ama ¡omina de 11 ~mos que teinpldodase an lo yudó a peopagor.ei Ilamentionta de ¡Ui Ne-tipos de guarita en

eiC PASARAN.

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11

ia de remia. siones •Desde rido de oremo

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imiento esta I ló marola

emento

Sobre cimo ponto geográfico el ation emacia a descender bruscamente. rasga Ia densa v rir. 1a piei dr nubes que relucc bajo el sol, dihui.a un eirealo por encima de las montanas rou'osas enrojecidas por el follaje mortal y. tio instante desr'ucs. se desfira dc costado. aterrora y corre a lo largo de la pista scrdc dei aeródromo, lasada por ei rocio matinal. Los eidos zumban todasta a causa dei rápido &els:lisa,

afuera ya resuenan pa!abras extranas a nuestre idioma. per° muy asonantes coo él Militares que Ilesan capotes verdes. diferentes de los maestros. corno hasta cl saludando cora las gorras de ancha .hera en alto. A pie de la 'soneto& de Ia cabina nos recibe un oficial alto. coo las ,ienes ca-nosas. Coa amistosa sonrisa ilumina su abicnu rastro nus°. Coo ditieultad pronuncia una frases-ntretenda dc ft:diabras eslosacas y rasas:

— ;Saltado fraternal de( ejército ehoixsslosaco a los ofeciales dei gran Ljercito Rojo!

Dude un momento 3. . dc. pronto. ~sido por un sincero impulso. nos abram y nos tesa en lis dos men Ila s.

;Cuantas vexes, oyendo ia reposadá sor de la pequena emesora de los insurrectos. beirada desde aqui, desde e/ C012/011 dc estas montarias penaseusas, hemos pensado en estos salerosos camaradas de armas! Y Mora nos enconeramos en medes de los montes "Bivacas. entre kr. que, raleentio ai eneuentro del Fjérciter Rogo atacante. hen azado era el cemm

La eanildli 24 de marro, a un afio de ta implarrtación da In andadura Mn. inesine, nastro Eiértito Revoiocionano dei Poleado realiób te Campana "UN AP) IX

DICIADURA • UN ANO DE RES1STENCIA"

En este 24 de rrerzo y a traves de esta Campana. ei Partido firocitucionario de ice

Trabatadores, deraccián politica-militei uai r_jenato Reeciocronano dal Rabio, lama

tal poetai° argentino a golpear meramente a lis mititann corninnba, a saltar una vez

más el correprarniso de la unided y la lucha per te libertad.

iLA DICTAI3LIRA E.C.iNTRA TOCOS • TODOS CONTRA LA DICTADURA!

iADELA1VTE COM EL FUSIL DEL COMANDANTE SANTUCHO!

;CON LA UN1DAD, LA ORGANIZAC'ON V L.A. LUCF1A,

LA RESISTENC1A Ps.sPULAR VEIrs~

CAPI1 AL ft DF RAI.

Se (X1d0C111011 17 artefactos expiarias en loa segmentes lutam*: 21-3 1rusi Propeedsdes. Corrientes cl 1100 - Bei/. Mercantil. Comentes ai 700 - FUT Sevilaz Comentes tal 300 - Faianceera Carteia. StePacha al 400 - Batam Nacional de Desarrollo, Capital • debato de un auto en Alem y Cordata. Joyerie Ricetardi • Donatti Hnos. • NiUtlele Centro - Com-cc./onerei Dodge de Siam Fe tal 1500 - Franco Supervielle • Banco Espanol - (rano:siamos& Camons de Santa Fe ai 900 - Círculo de eximia de Gendareneria, Paraguay al 900'. Finanfor - Banco de Boston -

24.3 Bania) de Cabeia Concesionaria FIM- de Corrientes ai 5700 - Renault. atavie Bravo y Rivadavia • &meu de '...redine Asgentano, Banco Supervielle dr Cal ao y Posadas. Centro de çizmputo del Barco de Italie. Córdoba y Sumat:na.

à Coneesionarie FOR13,- Cordobe y Rivadavie y B~tirsi • Banco. " de Cabilda al 25(111 • Frivega de Cabilda y Blanco Encalada • Banco Espanei de Cabildn at 7000 • coneesionana Peugeot de Cabilda a! 1 ll1C

25-3 A las 12.30 se coloco um espiral coei 900 volantes en Coniessees y Retida y a la misma hora se colocó iam caá* volanteadota ara el tabelioa.

LONA NORTE dei 19 al 24 de marro Acto a la S.20 en Obligado y Ader d e Vila Adelo, coe corte de PIUM: Et

eolgó una bandera del Erremo votanteandose la zona • (Ale/ y bandeei' dei ER? en Mestre y San Lorerizo ele N'. Lopez • Se culocaron ira banderas en Ias IM11~011811

de Ia fábrica Dei Carlo y en una cale interna de acceso e La fabnca. Se rreaatiaO en iodos 1 l" casos. • Acto

' brimera Junta s. Velei Sarshead Balistes,, ae

collin una bandera dei LRY. Nkcortarun Las calei. COO MOà0t0, .• ae eolaareO. 'Artefacto explanou en ta conceseonane IML era Rute Jf y O'Donell. ~mó. 'Artefacto explosivo en ia casa de un 'toldar retirado en Brita ,t ata • Amigam • explosivo en 1-sal de kiradavia v &Local. Morem. volantaiadose la soais. •Artefacto expkiaivo en ei Bota. Aleman de Talada Sc* coloco una bandeei tal ta parte poatenor de agi culectreo de II IMOS 49 (lei dais 23 e 241 *Cone ar viu dei Sarnnento coei paquete simulando explosivo em Momo y Cattniar • Cr IN

inmediaceines doa alais eadias. •Arte( acto CXFJOICIM te Segas de illearán Coroeado *Se colgo una bandeei en M erten Coroneclo certa ir ia ~cata

Entre el 23 y ei 25 de manto se redita propaganda amada e* las ~entra !óbvias: Morardes bem - las Cai:taboca • lkiessvard • Cloyske - Santa Roca y toda à ama da Gonoller Cetins

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el dibujo. • *********** LOS SUCESOS DE VI LIV RQU I ZA*

* *

*. UMA f.il3/A MORAI DE Cri2,11J'ATE

Con grandes titulares los diarios de Ias dias 15 y 16 de febrero

daban cuenta de un en'irentamiento ocurrido entre cornbatientes

del Ejército Revolucionaria del Pueblo y los Fuerzas Armadas

represivas, queriendo, como siempre,dar una Falsa imagen de los

hechos y sus reultados. He aquilo verdad de lo ocurrido:

El dia 15 de fehrero siendo las 6.15, un Sargento y tres

combatientes de la unidad 'Efrom-Cetrángolo' montar) una emboscado a un patrullero de Ia policia federal en la intersección

de las calles Rfo de Janeiro y Diaz Velez.

A pesar de (4ue por una falta los policias scn alertados, nuestras

combatientes en pocos minutos da-ninan la situación, causdndole

tres baias mortales al enemigo, y recuperando una subametralladora

Halcon. Uno de nuestros combatientes resulta h,:r;do en ura pierna y

el coche que usaban queda prdcticomente inutilizado pe; uno mala

maniobra.

Estos dos factores conducen a un error en la retirada que har:..n perder mucho tiemoo a los ccrnpartercs, quienes finalmente toman

un taxi con el objetivo de (legar a una casa sanita-ia. Es asa que el

enemigo, casualmente, ubica a los combatientes y en Ia esquina de

Echeverria y Donate.Alvarez un patrJllero detiene ai taxi. A pesar de

la sorpresa y dei poder de fuego dei enemigo, tres de los cunho

cornpaMeros logran romper ei cerco, causdndole nuevas baias. De los

tres comparteros, sOlo uno logra retirarse

Los inolvidables comparteros Sargento Chino y el combatiente Eduardo

panapetados desde una casa con solo dos armas cortas y escusa

rnuniciónresisten heroicamente contra todo tipo de armamento (hasta uno tanqueta) durante mós de dos horas.

Tomamos el tono que ver

adelante y Ia tiro larga y vamos

solda.-do cuidadosamente cada

aleta sobre Ia tira de tal

manem que el cano quede adentro, coando !legamos ai

final soldemos las dos puntas de

la tira y recortamos el pedazo

que sobra. Soldamos le fita chiai a

las aletas de Ia boca del oro cano

y soldamos éste con el resto , de

modo que Ias aletas de este

segundo cone queden por fu. a

de ia tira larga. Una vez hecho

esto,revisamos todas las

soldaduras y si hace falta podemos

soldar a esta especie de carcaza

una maniia.

Derretimas varias kilos de breei y

preparamos los recortes metdlicos,

bulones, clavos, que actuardn

como esquirlas. Co.a ayuda de una

cuchara o algo parecido colocamos

toda una copa de brea en ei inrerior

dc! cano (dellntero, par supuesto);

sobre lo brea pegamos recortes,

echamos ocra capa de brea y

volvemos a pegar mós recortes y

asa sucesivamente,hasta que ai final

terminamos con una caca de brea.

En ningún momento Ia brea tiene

que ser abundante sino lo suficiente

para ir pegando los recortes,así

mismo la capa de arriba debe ser

liviana. Esperamos que seque y damos •

En el próximo número -desarrollaremos

eléctricas y con espoletas.

** LOS SUCESOS DE VILLURQUIZA*

?iiIMAL GE CE13ATE

los diaric.J. de los dias 15 y 16 de febrero

frentamiento °curtido entre combatientes

rio dei Pueblo y las Fuerzas Armadas

como siempre,dar una falsa image, de los

. He aqui Ia verdad de lo ocurrida:

lendo ias 6.15, un Sargento y tres

idad 'Efrom-Cetrdngclo' mcntan una lero de In policiu federal en la interseccidn

neiro y Diaz Velez.

a falia los policias son alertados, nuestros

minutos daminan Ia situaci6n, causdndole

enemigo, y recuperando una subametralladora

os combatientes resulta herido en una r.ierna y

uedo prdcticamente inutilizado por una mala

ucen a un error en la retirado que hacen a los ccmpamercs, quienes finalmente toman

o de Ilegar a una casa sanitaria. Es asi que e! , ubica a los combatientes y en Ia esquina de

Ivorez un patruliero detiene ai taxi. A pesar de

r ele fuego dei enemigo, Ires de los cuatro

per el cerco, c-ausandole nuevas baias. De los

uno logra retirarse.

fieros Sargento Chino y el combatiente Eduardo

(asa coa solo dos armas cortas y es casa (aumente contra todo tipo de armamento (hasta más de dos horas.

Torramos el cano que va •

ad,.lante y ia tira largo y vamos

soldando cuidadosamente cada

afeta sobre la tira de tal

manera que el cano quede adentro, mando !legamos ai

final soldamos las dos pontas de

Ia tira y recortamos eI pedazo que sobra. Soldamos Ia tira chiai a

Ias aletas de la boca dal atro cano

y soldamos éste coa el resto, de

modo que las aletas de este

segundo cano queden por fuera

de Ia tira larga. Una vez hecho esto,rev:samos todas las

soldaduras y si hace falta , podemos

soldar a esta espécie de carcaza

una mania.

Derretirnos varia. trilos de breu y

preparamos ias recortes metal icos,

bulones, clavos, que actuaran

como esquirlas. Con ayuda de una

cuchara o algo parecido colocamos

toda una capa de breu en ei interior

dei cano (delantero, par supuesto);

sobre Ia breu pegamos recortes,

echamos otra capa de breu y

volvemos a pegar mas recortes y

as; sucesivarnente,hasta que al final terminamos can uno capa de breu.

En ningún momento Ia breu tiene

que ser abundante sino lo suficiente

para ir pegando los recortes,asi. mismo Ia capa de arriba debe ser

liviana. Esperamos que seque y darmos

vuelta para verificar que ha.quedado

bien armada y los recortes no se caca.

Proc•-dernas a Ilenar el recioiente

coa eI e,,piosivo, que puede ser R-2, Amatol o TNT fundido; NI

estos casos debemos agregar olrededor

de 100 o 150 g,.. de reforzador

ruzLrando a la caosula detonante.

Como 'reforzador podemos

usar TNT en polvo c acido

ptcrico, coa la precaucidn

era este último caso de a islarlo

dei metal can nyion. En su

defecto, podemos agregar un

detonante No. 8 por cada 10

gr. de reforzador. Sin reforzador

la explosión se produce igual peru

parte dei exclosivo se desaprovei:ria

pues no (lega a detonar. 4

Para hacerla funcionar recurrimos

a cualquier ipo de espoleta

personalmente mediante el

método eléctrico.* Cuando

seleccionamos el lugar para

colocaria recordamos,que si

bien los recortes salen bacia

adelante, aqui tiene vigencia

el principio de "accidin y

reacción" y bacia atras sede un

chofro de fuego que Ilega por lo

menos a 20 mts. y arrasa can

cuanto encuentra a su peso.

Por lo tanto hemos de colocamos d,-::-rds de la mina, a más de 20 mts., fuera de la zona dei fuego (figura 1).

En el próximo número desarrollaremoç los sistemas de detonaciern eléctricos y coa espoletas.

Is

esquirlas

detonante

mecha o cables

\y- e forzodor

Lrik. QPCYO

rei icre

11\1, \ AvNivi AJd

-

ASPECTO DE 1..A MI NA TERMINADA

e • • • . • e• •

zona defuego

FIGURA 1,

— • _ . • _ Wçhorro" • • • ,

esquirios xid

• largo, lo más ekst:echos pcesibies y yo poderrios cortar. Aparte, cortamos ursa tira de 80 cm. de largo por 8 cm. de ancho y una de 17 cm. de largo por 4 crn de ancho, paro el costado y Ia boca respectivamente.

rr zen 2cm

NV/1 ./

inzini¡a

explosivo

Uno vez recor.adas las dos planchas, que van a ser canos, doblamos todas las aletas pequenas y soldamos las largas para que adquieran forma de cono, luego de repasar las -saletas que tienen que quedar como

Cornenz6 a militar cuando se encontraba hociendo el servicio militar en Junin de los Andes,- alli conoci6 a Diego Frondizi y juntos organizon a sus compafieros soldados p.ira negarse a reprimir al pueblo.

A partir de ese momento pas6 por diferentes organizaciones revolucionarias en las cuales Ileg6 a

desempemar importantes responsabilidades. A mediados de 1 975 se ornaniz6 en un comando de opoyo ai ERP y al poco tiempo ingres6 o este wirrio combatiente, coracturizdndose siempre

Como deciamos, esta tenaz resistencia sólo fue pos feriemos en cuenta la moral inquebrantable de la de Jeblo,materializacia, en este caso, en los com•• Los diarios dieron 7 bojas al enemigo (6 suboficia les gravedad y un oficial inspector muerto). Nosotros, o contar todavia con un informe mós preciso, podemos • nuestros combatientes le infligieron cerca de 12 bojas represivas,

La férrea moral combativa de nuestros cuatro combati-cerca de mil policias federales.

La unidad 'Efrom-Cetrdngolo" a pesar de la psdida d compamerrs, unida como un solo hombre, s;gue sus per invalorable ejemplo de vencer o morir por la Argenti

Cornpameros Sargento Chino, Mario y Ed Presentes! Hasta Ia victoria siempre!

4-4-444- 4-4 4- 4- *4-44-4444 4- 4-4-44-

° Segundo M.Ponce (Sargento Chin.

por su compromiso y moral de combat-

Luego de casar por Militar,asume la J unidad de Capital en poco tiempo se

respeto y segurida. compafseros que co su lado. L') record

-participando en la tareas; reportos de entre el pueblo, a de Ia oficial idad e recuperad 6n de a demostrando siemp, de ser un m;embro • y su confianza en`,.

Una vez recortadas los dos planchas, que von a ser canos, doblamos todos tos aietas pequenas y soldamos las largas para que adquieran forma de corro, iuego de reposar Ias taletos que tienen que quedar como

2crn

ASPECTO DE LA MI NA TERMI NADA

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• • Como deciamos, esta tenaz resistencio sólo fue posible si tenemos en cuenta ia moral inquebrontabie de la guerrilla dei pueblo,materializada, en este caso, en los combatientes d sl ERP. Los diarios dieron 7 bojas al enemigo (6 subofic ia les heridos de gravedad y un oficial inspector muerto). Nosotros, a pesar de no contar todavfa con un informe mós preciso, podemos asegurar que nuestros combatientes Ia infligieron cerca de 12 bojas a Ias fuerzas represivas.

La férrea moral combativa de nuestros cuatro combatientes moviliz6 a cerca de mil policias federales.

La unidad 'Efrom-Cetrdngolor a pesar de la p4rdida de tan valiosos compa?eros, unida como un sólo hombre, sigue sus posas y su invalorable eirmplo de vencer o morir por la Argentina.

Compomeros Sargento Chino, Mario y Eduardo: Presentes! Hasta la victoria siempre!

-4-*****--1(~~-4-4-4-401-4--)1144-44-*-¥Aug-*******4-4-110I-44-4

Segundo M. Ponce (Sargento Chino)

por su compromiso revolucionorio y moral de combate.

Luego de posar porta Escuela Militar,asume Ia Jefatura de una unidad de Capital Federal y en poco tiempo se gana el cariPo, respeto y seguridad de los compumeros que comL'atieron a su lado. Lo recordamos participando en los diversas tareas; reportos de alimentos entre el puebl o, on iquilamiento de la oficial idad enemigo, recuperaci6n de armamento, demostrando siempre su orgulio de ser un miembro de nuestro ERP

y su confianza en Ia victoria final.

Comenz6 a militar cuando se encentraba hociendo ser-vicio militar en Junin de los Andes; allí conoci6 a Diego Frondizi y juntos organizan a sus compaineros soldados para negarse a reprimir al puebio.

A partir de ese momento pas6 por diferentes organ iza c iones revolucionarias en las cuales Ileg6 a

desempenar importantes responsabilidades. A mediados de 1 975 se organizó en un comando de apoyo al ERP y al poco tiempo ingres6 a • este como combatiente, coracterizdndcse siempre

PARTE DE GUERRA

A LA CLASE O8RERA Y EL "'Elia:

10 de Tekirciro d. 1477

A las 7.4.5 dei 10 de febrero un corre.ndo de lo unidad Alberto G limei-mito dei ERP, prooedió o

oiseticar, en lo interseccán te los aslitn Franca y Nen Fumes de Florida, a Eduardo Alberto to...bordem, Gerente de 9eiciciones Industtioles de TAmET. Este •nietnbro dei 3.reetorio de lo empreso, fue uh* de lar Ide rales 'locutores de los planes emotivas implementados por los r‘olotodores de TAMET y ~percebi* directo CPI despido de 26 compa~ce.

NI NGUNA•TREGLIA A LOS EXPLOTADORES LA RESISTENCIA POPULAR VENCERA

ADELANTE CON EL EUSIL DEL COMANDANTE

A VENCER O MORIR POR LÁ ARGENTINA

* * *

Oscar A. Ponce (miaria)

Proveniente de una

organizacidn hermana,

ingresa ai Partido

Revolucionaria de Ice Trabojadores En 1 976, el

Partido lo destina ai ERP, donde

por su entrega y su seguridad

Daniel li. Zervino (Eduardo)

A pesar de su corta edad, 18

amos, el cornpaFiero Eduardo

posa de Ia Juventud

Guevarista ai ERP por su

g.de. _inclina cidn a la tares militar

-y sus condiciones de cornbatiente nato. Ya en esta

tansa comienza a demostrar

su fuerza y entrega a la tr: Revolucidn siendo responsable

de un comando de apoyo a

nuestra Unidad, de un equipo

y responsable de la cMula

del Partido. Participa de

Importantes tarem como

en el combate, cus

lo ven como futuro oficial Jc

nuestro Ejército.

Sus esfuerzos por aprender y

ligarse a Ias masas hacen que

en poco tiempo sea responsable de un equipo de Ia un idad a

que pertenecra

— _

responsable, sintiendo los que

estaban a su lado la seguridad

y fuerza que el compaRero

Eduardo transmitia

Estando en Ia Juventud Guevarista el compamero es

detenido y torturado por el

enemigo demostrando

cabalmente su sólida -ncral

y caricio al pueblo.

El enemigo lo marca a

fuego entregdndolo al puebio

y ai Partido fortalecido

ideológicamente y uno de

Ias melares combatientes de

nuestra 'unidad.

• EL kl."

ta

Esta mina es producto dei perfeccionamiento de atra qt,e

Ias yankis usaron en la guerra de

Vietnam, para la defensa da los

perímetros de sus bases, denominada

mina "Cloymore". Se bosa en el principio de Ias

cargas acumulativas; v iéndola de adelante observamos algo as(

como un embudo muy chato o un

tono muy ancho hacia adentro. Al

producirse la explosión, ésto se da en formo perpendicular a la resistencia,

que ofrecen en este caso, las paredes del tono, de modo tal que se

concentra en un pinto cerco no y se

abre mds adelante y el rdsultado

concreto es como un chorro que o

los 20 o 25 mts. tiene un diâmetro

aproximado de 10 a 15 mis, segt:in

el tamaRo de Ia carga. (-a utilidad

de este fen6.neno, está en que si

Ilenamos el cano con una carga

de aproximadamente 1.5 kg. de

esquirlas de todo tipo, a la

distancio semlada pueden

atravesar algunos bi indo jes y

producen uno zona batida con Ias

Veremos aqui uno nina de ccestrucci•

internacional, la Vietnamita. Es.en g

construcción en el que fundamentalme

determinadas para garantizar los efect

4,ELRellpt‘!ng A tn rtiedttia

La dna JÀ1Á AÀÁÀJPg . J

Veremos aqui una mina de construcción cosera, fruto de la experiencia

internacional, la Vietnamita. Es,en general, un artefacto de fácil

construcci6n en el que fundamentalmente hay que respetar Ias medidas

determinadas para garantizar las efectos

en el combate, sus ciello.4,eros

lo ven como Futuro oficial ,le

nuestro Ejército.

Sus esfuerzos por aprender y ligorse a las moscs hacen que

en poco tiempo sea responsable

de un equipo de la unidad a

que pertenecta

responsable, sintiendo los que

estaban a su lado,la seguridad

y fuerza que el compaRero

Eduardo transmitia.

Estando en Ia Juventud Guevaristo el conximero es

deten ido y torturado por el

enemigo demostrando

cabalmente su sólida moral

y cario al pueblo.

El enemigo lo marco a

"go entregdndolo al pueblo

yal Partido fortalecido

ideológicamente y uno de

los majores combatientes de

nuestra "un ida d .

* * *

Esta mina es producto dei perfeccionamiento de atra que los yonkis usaron en la guerra de

Vietnam, para la defenso de, los

perímetros de sus bases, deaominada

mina "Cloymore". Se bala en el principio de las

cargos acumulativas; viéndola

de adelante observamos algo as(

como un embudo muy chato o un cano muy ancho hacia adentro. AI producirse Ia explosión, ésta se da en

forma perpendicular a la resistencia,

que ofrecen en este caso,las paredes del cono, de modo tal que se

concentra en un ponto cercano y se

abre mds adelonte y el resultado

concreto es como un chorro que a

los 20 o 25 mts. tiene didmetro

aproximado de 10 a 15 mts, según

el NmaMo de Ia carga. La utilidad

de este fenómeno, está en que si

Penamos el cono con una carga

de aproximadamente 1.3 kg. de

esquirlas de todo tipo, a Ia

distancia semalado pueden

atravesar algunos blindajes

producen una zona batida cai Ias

esauirlas dentro de la cumi es

mortal ubicarse. Para lograr el

redximcaprovechamiento ei cono debe tener un Engulo de

140 grados y la carga oscilar

entre los 2 a 2.200 kg.

de explosivo.

MET0100 DE CONSTRUCCION

Sobre una plancha de hojalato

marcamos dos circunferencias

de 25 cm. de didmetro, luego

marcamos un angulo de 22 grados

y el revo marcamos un bor'de de 2 cm. hacia afuera que

dibujamos en formo de

numerosas aletas, mientras más

estrechas mejor, y dentro del

angulito marcamos a todo lo

largo uno dieta d. 1 cm. En una de Ias circunferencias que

tememos marcadas, dibujamos en

su centro una peq,Je.,a

circunferencia de 5 cm de

didmetro y hacia el centro

marcamos aletas de 1.5 cm de

(µario)

6, ei

ERP, donde

• uridad

110 (Eduardo)

18

duardo

RU

militar

a en esto

ostrar

la

ponsable

yo a

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de

o

tonando de lo unklod Alberto Giocceella dei ERP, procedida e los cubes Froncio y Non F U111111 de Florida, a Eduardo Alberto lombordero, Ias de TAmEr, Ezt• ,iiembro dal d.rectorio de io empreso, lu* uno

loa planes recessivos implemar"odos par Ice esolohodaree de TAME r I da 26 cume:ene/ca.

UNA'TREGUA A LOS EXPLOTADORES SISTENC/A POPULAR VENCERA

NTE COP EL FUSIL DEL COMANDANTE

ER O MORIR POR LA ARGENTINA

13

desercionee en.sus filas, desbaratando asila defensa dei enemigo.

Introducfa entre las tropas realistas bol et ines, en donde se explicaba la necesidad de independizarse, donde se demostraba lo ¡ateve de la causa defendida por Ice patriotas y se liamba a ia insurrección.

Esta activa y sistemática propaganda alent6 a numeroscs soldados peruanos que integmban Ia troca enemiga y desertaron Fora cornbatir por Ia libertad.

GANEMOS A LOS SOLDADOS PARA LA CAUSA DEL PUEBLO

Hoy, como durante la guerra por .estra Primem Independencia, el

enemigo es salvaje y bdrbaro. Como entonces, los cuarteles son campos de ccncentracidn. Lo represidn contra el pueblo es constante. Igual que antes,ia sistemática propagando mentirosa pretende enganar a las mesas.

AI mismo tiempo que los militares opresores sirven-a Ias doses pardsitas y reaccionarias, los grandes patrones y terratenientes y a su jefe máximo ei imperialismo ycrnki, deben utilizar como come de caPçõn para dia,

o los hijos dei propio pueblo. Es

• justamente Ia vfctima de estas aves rapaces, quien arco trem alSo, debe ponerse a sus 6rdenes y empuhar las armas contra sus hermanos.

El tal6n de Aquiles dei Ejército enemigo lo constituye el servicio militar obligatorio; miles de j6venes en su mo yor fa de origen popular, obreros, campesinos, empleados, pequeFlos comerciantes, deben servir en sus filas.

Es primordial que, tomando et ejemplo de nuestros patriotas, continuemos batallando dentro dei ejército enemigo, que !leguemos permanentemente

nuestros hijos, hermanos, amigos, compaeeros de labor, conocidos que hoi son soldados para que, como aquellos heroicos patriotas cb la Primera indeperidencia, sepan cumpl ir con

su Beber de dignos hijos dei pueblo.

Recordemos Ias vai lentes ejemplos de los compaeeros soldados Gimenez, Provenzano, Invemizzi, Stanley, Petiggiani y siguiendo su poso no vacilemos en profundizar cada dia más la labor entre los soldados, liamando ai sabotaje, Ia insubordinoci6n.

Activemos Ia propogondo,centrdndola en !o justa resistencia de la Glose obrem y el pueblo a la criminalidad dei Ejército y ilamemos a no actuar contra el pueblo, o rebelorse contra Ia oficialidad homicida.

EL TEACAtO CE ER LAS F

Los largos arcos de lucha en que transcorre la guerra por. nuestra Primera Independencia, abundan en ejemplos de variadas tareas militares realizadas al servicio de la Patria. Nuestros revolucionaHos,claramente compenetrados de las necesidades dei momento, organizan innumerables barcas y las lievan a cabo ejemplarmente.

Asi vemos c6mo entre muchos trabajos a reaiizar, se consideraba mus; importante ei proselitismo rn;litar en ei ejército enemigo. Nuestros patriotas, sabias constructores y jefes dei Ejército de Ia indepe.ndencia, recalcaban la necesidad de ganarse para Ia justa causa de la libertad a la gran masa de soldados que integre:boa ei ejército realista.

Elias eran plenamente concientes de que el ejército espaeol, que bebia derrotado en varias oportunidades a nuestras fur.rzas, estaba organizado fundamentalmente con soldadas americanos. Generalmente eron indios de la regién dei Balo Perú (actual Bolivia) que habran sido reclutados con promesas o a la fuerza y que constitufan el

tc

,,, o

EL MACA% DE teS UMAS EU LAS FILAS EKEIVGAS

tas CS

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jus•-•nente la v retinia de estas4110

aves ravoces, quien ano Iras erro, debe par,erse o sus órdenes y empurrar las armas contra sus hermancs.

El tal6n de Aquiles dei Ejército enernigo lo constituye el servicio mirtar obiigatorio; miles de jóvfnes en su moyorra de origen popular, obreros, campesinas, empleados, pequenos comerciantes, deben servir en filas.

Es primordial que, tomando el ejemplo de nuestros patriotas, continuemos batallando dentro dei ejército enemigo, que !leguemos permaneetemen te a nuestros hijos, hermanos, amigos, companeros de labor, conocidos que hoy son soldados para que, como aquellos heroicos patriotas da la Primera Indeperidencia, sepon cumplir con su deber de dignos hijos dei pueblo.

Recordemos los valientes ejemplos de los companeros soldados Gimenez, Provenzono, Invemizzi, Stanley, Petiggiani y siguiendo su peso n' vacilemos en profundizar cada dia más Ia labor entre los soldados, Ilamando al sabotaje, la insubordinación.

Activemos lo propeganda,centrdmiola en Ia justa resistencia de la dose obrem y el pueblo a Ia criminalidad dei Ejército y ilomemos o no actuar contra el pueblo, o rebelarse contra Ia oficialidad homicir3n.

Los largos anos de lucha en que transcurre Ia guerra por. nuestre Primem Independencia, abundon en ejemplos de variadas tareas militares realizadas al servicio de Ia Potria. Nuestros revolucionarios, claramente compenetrados de las necesidades dei momento, organizan innumerables tareas y las llevan a cabo ejemplarmente.

Así vemos cómo entre muchos trobajos a realizar, se consideraba muy importante ei proselitismo militar en el ejército enemigo. Nuestros patriotas, sabios constructores y jefes dei Ejército de la Indepandencia, recalcalxrn Ia necesidad de ganorse para Ia justa causa de Ia libertad a Ia gran masa de soldados que integraban el ejército realista.

Eitos eran plenamente concientes de que ei ejército espamol, que /sobro derrotado en varias oportunidades o nuestras fuerzos, estaba organizado fundamentalmente con soldadas americanos. Generalmente eran indios de Ia región dal Bojo Perú (actual Bolivia) que habían sido reclutados con promesas o a Ia fuerza y que constitui el

punto mós débil dei ejérdto esponol.

La tares de proselitismo la van a realizar, fundamento 'mente; al lograr que seo el pueblo quien gane a sus propios

que combotran en el ejérato espano', de manera tal que se dieran todas Ias condiciones necesarias para desmembrar las fuerzas enemigas, debilitarias provocando !ó deswción y la insubordinacién, of e I erar tu derrota y lograr faindependenc.ia.

Es osi, que ante Ia impartancia de Ia tarea y conociendo ei velar y entrega de nuestro puebias pusieron en sus MONOS la rea I iza c ión de ésto.

b'Igrano, jefe ejemplar dei ejército patriota, impliisaba Ia empresa de ganarse la tropa enemiga con una inmensa ir

confianza, ya que contaba con que estos soldados que circunstancialmente o por la fuerza combotian en el ejército enemigo y contra su propiopueblo, no vacilarían en abandonar las filas

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realistas y se inc.zrporarfan a Ia

revolución ai comprender la

justa causa que defendia ei

ejército patrioti.

Por eso insistia permanentemente,

en la necesidad de gana7ia

guerra "can las armas y con la apinión". Y este principio.

sabiamente aplicado por él,daba

sus frutos. Cuando Ia revolución

había sufrido grandes derrotas en los enfrentamientos armadas,

triunfabo, por la fuer:a de la

justicia de su causa, entre Ias

malas y dentro de lo tropa de las

ejércitos espanoles. Est x,a pesar de

intentar ahogar en sai." Ia

revolución derrotando su ejército,

no habran podido derrotar el espiriru

del puebl o, y duetios del campo de

batalla o del terreno que ocupaban

con Ins armas, se veran paralizados en sus operaciones por Ias pueblos

:Ã.insurreccionados a su frente y

,retaguardia y por el peligro que

'isignificaba Ia desercián e

insubordinación de parte de su tropa.

Numerosos ejemplos demuestran que

Ia causa de la Independencionl ser

comprendida por Ia tropo de los

ejércitos espamoles era abrazada

sin vacilaciones.

Por ejemplo, luego de ia gran derrota

ue sufrid el ejército espaeol en

Salta, los restos de su tropa ai

regresar al Peri'', no cesaban de

informar por todas partes acerca

de Ia catdstrefe que el ejército

espafsol sufriera

predisponiendo, a la misma tropo,

a la insurrecci ás, "dedicdndose

algunos" dice un historiad

espoRol "a pervertir el espfritu

público, proclamando ei

entusiasmo y el brillo de las

tropas de Buenos Aires y pintando

con los colores más halagUefios la

causa que defendran". "Muchos

de ellos", dice otro, "imbuídos

de ideas nuevas, fue voz pública

que empezarcn a promover

conferencias y junta.; clandestinas,

de cuyas resultas se divulgaban

especies subversivas que no

dejorían de influir en la sensible

desercián que rnenquabliss filas

del ejército realista':

También el Gral. San Mortín,

extraordinario jefe patriota,

era conciente del trabajo

dentro del ejército enemigo. Para ello consideraba fundamental

la pmpaganda entre Ia población

y deniro del ejército realista .

Ante esta toPea fundamental,

y antes de iniciar la Comparsa

Libertadora, hizo que se construyero una imprenta de campam°,

que fuera junto con el ejército, que preparara boletines

informativos, partes de

victoria, etc., difundiendo los

principias de Ia revolución

argentina que las soldados I levaix3n en la punia de sus bayonetas.

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14.

LOS I NSUBORDI NADOS

Durante la batalla de Salta, una de las má

de Ia guerra por nuestra Primem independ

fuerzas realistas cosi toda lo ciudad, ante

patriótica comenzada por ei Gral. Belgra

americana que conformba el ejército ene

el ejército de Ia Independencia,genernliz

resto de la tropa esparlola. El grupo de ins

catedral de Salta e hizo ardas surdos o los

obterner respuesta ante la 'arder' impartida,

traidores" a este heroico grupo de soldados su pueblo.

.11.•••••••••••~.

LOS INSUBORDINADOS DE SALTA

Durante ia batalha de Salta, una de las rnds importantes de Ia historia de Ia guerra por nuestra Primera independencia y habiendo ocupado las fuerzas realistas cosi todo la ciudad, ante la arroliadora ofensiva patriótica comenzada por ei Gral. Beigrono, una parte de Ia tropa americanr, que conformaba ei ejército enemigo se neg6 a combatir contra el ejérc'to de la Independencia,generaiizdndose ia indisciplina en ei resto de Ia tropa esparloia. El grupo de insubordinados se acantonó en ia catedral de Salta e hizo oklos sordos a Ias liamados de su jefe, que al no obter respuesta ante la orden impartida, Ilamó "infames, cobardes y hvidores" a este heroico grupo de soldados que se negó a combatir contra su pueblo.

ejércitos esponoles. Estce,a pesar de intentar ohogar en solhe la revolucién derrotando su ejército, no habgan podido derrotar el espirito del pueblo, y doemos del campa de betono o del terreno que ocupaban con las armas, se veian paralizados en sus operaciones por los pueblos

?! insurreccionados a su frente y gretaguardia y por el peligro que

sign ificaba la deserci6n e insubordinacién de parte de su tropa.

Numerosos ejemplos demt, estran que la causa de Ia Independencia, ai ser comprendida por la tropa de los ejércitos espamoles era abrazada sin vacilaciones.

Por ejemplo, lueo de la gran derrota lue sufrid e.I e;' cito espamol en Solta, los rest.. :e su tropa a! regresor al Perá, no cesaban de informar por todas partes acerca de ia catástrofe que el ejército espado) sufriera predisponiendo, a Ia misma tropa, a la insurrecci én , "dedicdndose algunos" dice un historiador espaMol "a pervertir el espirito público, proclamando et entusiasmo y el bruno de Ias fiapos de Buenos Aires y pintando coa los colores mds halagu-emos ia musa que defendian". "Muchos de ellos", dice otro, "imbuídos de ideal nuevas, fue voz público que empezaron a promover conferencias y juntas clandestinas • de citas resultas se divulgaban

especies subversivas que no

dejarfan de influir en la sensible desercidn que menguabc.s filas

del ejército realista"

Tambn el Gral. San Martin, extraordinario jefe patriota, era conciente dei trabajo dentro dei ejército enemigo. Para dia ccnsideraba fundamental la p-opaganda entre la poblacién y dentro dei ejército realista.

Ante esta tarea fundamental, y antes de iniciar Ia Camparia Libertadora, hizo que se construyera una imprensa de camparia,

que fuera junto con el ejército, que preparara boletines informativos, partes de victoria, etc., difundiendo los princípios de la revolución argentina que los soldadas Ilevaban en Ia ponta de sus buyonetas.

Uno de los boletines que circolaba entre los soldados dei •

ejército espcsmol decra: "El bien no puede repcirtirse entre Esparsa y América Los intereses estás en oposicida. Asi, no le queda a Ia América paro su existencia y polf!ica sino exponerse a los riesoce• de ia revoluci6n. Un esfuerzo extraordinario la salvará en un solo dia. Coando el amor u la patria ho encendido ei entusiasmo, no hay que esperar que Ias crueldades apcguen este fuego".

Uno tares similar era enccracia, también por orden de San Martin, por el Gral. Arenales en el Penj.

Su acCi6n tendia a a islar el grueso dei ejército esparto) y poralizar la accidn de la reserva provocando

O Sr. Helder Câmara é um dos mais eficientes operadores da linha auxiliar do comunismo e da expansão soviética no Terceiro Mundo.

O Papa loa° XXIII abriu as portas do Vaticano ao entendimento com os marxistas. Foi o começo da aliança entre católicos e marxistas, que só favorece a expansão comunista no mundo.

AO os próprios soviéticos que confessam, através de uma de suas

inúmeras publicações oficiais. a . Revistaihtemaçional, a participação ativa da hierarquia católica na conspiração contra o regime político vigente, qualificado pelos dirigentes russos como uma ditadura militar e naturalmente fascista, por não se t;-atar de um regime progressista ou socialista. nos moldes marxistas. Os comunistas soviéticos esmeram-se na confissão aberta sobre a união entre membros da hierarquia católica brasileira e ativistas comunistas e saúdam esse diálogo permanente entra "crentes e comunistas" como meio de atingir o grande propósito da Russia. aue é a conquista do Brasil para o comunismo e para sua área de influencia Confirmam-se,_assim, de forma cabal, ás denúncias de D. Geraldo Sigju_d sobre a partíçipação ativa_de_gadreS e bispos católicos, entre os quais.os senhores Casaldáliga,. Beldulf70.e, Hercrer Câmara — este amavelmente citado pela ptibtiOação çõViética como falider_dcLmovimento Cristão-comunista e adversáriq dg regime militar brasiffiírg_— na agitaffig comunista nas Cidj_dett e np Cam_pp. Eles usam a CNBB para sua pregação marxista e subversiva, a

pretexto de defender os desprotegidos da sorte, vítimas "do capitalismo cruel". A revista soviética afirma, no seu texto esclarecedor, que o capitalismo e o imperialismo americano perdera .n um dos seus mais sólidos aliados t. pilares na América Latina, que era i‘ Igreja Católica, antes inimiga mortal do comunismo, e, para a Rússia, sus;ntáculo do imperialismo e do capitalismo, assim como a religião era, para mestre Lénin, o ópio do povo. Mas Lénin já era. Os tempos são outros e a religião já não é para os pragmáticos lideres soviéticos o ópio do povo da cartilha leninista. mas uma aliada importante q e está sendo conquistada, seja através da colaboração entre marxistas e católicos de esquerda. preocupados com a pobreza e a miséria dos paises subdesenvolvidos. seja através da propaganda maciça e eficiente de Moscou: seja ainda através da infiltração evidente de comunistas nos quadros hierárquicos na Igreja. Talvez o comunismo internacional não tenha encontrado, ao longo do tempo, melhor e mais eficiente aliado que a Igreja Católica, para ...eus objetivos imperialistas, tendo em vista a força da Igreja e sua extraordinária influência no mundo ocidental, particularmente na América Latina, submetida às

pressões políticas e injustiças comerciais praticadas pelos países industrializados, principalmente os Estados Unidos. A condescendência do Vaticano com o comunismo internacional, a convivência dita pacífica entre a Igreja Católica Apostólica Romana com os governos comunistas

,Ç.otribuiram decisivamente para que ""os padres em toda parte do mundo liberassem suas restrições ao comunismo e às atividades dos comunistas, em nome de um absurdo "socialismo cristão", que constitui, sem dúvida, uma heresia tanto para o cristianismo como para o socialismo. O resultado dessa abertura do Vaticano, a partir de João XXIII, é que a Igreja Católica tornou-se uma aliada natural da expansão comunista do Terceiro Mundo, uma espécie de linha auxiliar do imperialismo soviético que é a realidade mais trágica desta parte do século. Ao se conciliar com c comunismo e consentir que padres obviamente marxistas e agitadores, como Casaldáliga, Balduino, Helder e outros seguidores do "socialismo cristão" opera contra os regimes latino-americanos pregando a subversãb da ordem, a Igreja nega-se a si mesma e torna-se o principal aliado e agente da subversão i;omunista e do totalitarismo toviétic0 no Terceiro Mundo.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

M.J. - DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL EM PERNAMBUCO

SERVIÇO DE CENSURA DE DIVERS3ES PL1BLICAS.

EMISSORA DE RADIO - RbIO OLINDA

PRECRAMA RVIDIOFÔNICO - "UM OLHAR SOBRE A CIDADE".

DATA - QUARTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 1978.

HORÁRIO - 6:55 h.

RESPCNSAVEL PELO PROGRAMA - D. Fi"DER CZMARA .

CONTEÚDO:

Diz o Art. 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos:"Nin -

00ujm será sujeito à interferência da sua vida privada, na sua família, no seu lar ou da sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação.

Todo homem tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ata-

ques." Estas e outras garantias asseguradas pelas Naçães Unidas são vali -

das para tempos de paz, tempos normais. Quando a Segurança Nacional se tor

na o valor supremo, o valor dos valores, entramos no domínio do vale-tudo.

Não ha barreira, desde que se alegue que se trata de salvaguardar a Seguran

ça Nacional.

A vida privada, fojo, pode ser invadida com a maior facilidade. /

No Correio de países que controlam a correspondência de pessoas suspeitas ,

na salas especiais , em que técnicos, com a maior facilidade, abrem qual -/

quer envelope. O xerox tira cópia em 5

Iiimentação fica perfeita a irrefutável.

E quem não sabe,hoje,que de um carro parado em frente de uma ca-

sa e possível captar tudo o que se conversa, mesmo em meio tom, na intimida_ da do lar?:

Um amigo ia entrando comigo nasala em que eu trabalho, no Palácio

do Manguinho. De repente ele parou. Fez-me sinal, chamando-me para for# da

sal, e me disse: posso garantir, com absoluta segurança, que nesta sua sala

hz: um aparelho gravando tudo o que nela se diz. Eu achei graça e comentei :

quer dizer que seu aparelho detectou a presença de um aparelho em minha sa-

la?: Ele não teve divida de me confirmar que sim e mostrou-me o aparelhin-,

nho, discreto como um alfineto do gravata, que dava sinal, quando na rodon-

deza algum aparelho do gravitação estava funcionando. Meu amigo ficcu admi-

rado com a calma com que eu insisti em convorsar com ele na sala em que ele

garantia que estava funcionando um aparelho de escuta e gravação. Não li -

guiai a mínimas Não nasci para conspirar. Prefiro ate que tude or/4o1110

ue eu di- 'dE. 014

ts:

C5.1

C

o

cr,

o

segundos. ii carta segue, mas a do-

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Go seja gravado, porque eu respondo polo que ou digo e não pelo que dizem '

que eu disse. Mas não deixa de ser tri:,te , que a vida intima, a Jida pri-

vada esteja sujaita a tantos assaltos e tantas' agressões.

XXXXXX XXY,XXX XXXXXX

DPF/SR/PE • 014

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

Dossiô n.O. 001 Documonto AVULSO A nexddo em j,

Edição de 14 FEV 81.

Dom Hélder contesta Chico Juliâo

— Tenho grande respeito por Fran-cisco Julião. Não é nada fácil para mim discordar dele, de tal modo lhe respeito a sinceridade. Mas acredito que o próprio J uhã o entende que a dificuldade de cami-nhar com marxistas reside no fato de que é raro encontrar marxistas que, ao invés de transformarem Marx em dogma, repe-tindo servil mente o que ele disse e fazendo servilmente o que ele fez, o que aliás é pro-fundamente a nti-Marx, tentem dizer e fa-zer o que ele diria e faria".

Esta foi a resposta dada por dom HM, aer Câmara, arcebispo de Olinda e Recife, ao ex-deputado Francisco Julião, que através de uma carta publicada pelo DIÁRIO DE PERNAMBUCO, propôs a unikè de marxistas e cristãos.lConforme argumenta Julião, é desejo de seu partido, o PDT, caminhar em linhas paralelas com a Igreja, para com ela confluir mais adiante em uma nova sociedade, marcada pela justiça e pela igualdade de direitos,

Questionado quanto à possibilidade de encaminhamento de um trabalho a ser realizado lado a lado com os partidos polí-ticos, o arcebispo declarou que a grande preocupação dos partidos deve ser a de-fesa do bem comum. Segundo esclareceu, a Igreja estimule. a m ilitância dos cristãos nos partidos políticos. que em seus programas e através de seus líderes, efeti-vamente se batam pelo bem comum.

Dom Hélder contesta Chim Julião

— Tenho grande respeito por Fran-cisco Julião. Não é nada fácil para mim discordar dele, de tal modo lhe respeito a sinceridade. Mas acredito que o próprio Julião entende que a dificuldade de cami-nhar com marxistas reside no fato de que é raro encontrar marxistas que, ao invés de transformarem Marx em dogma, repe-tindo servil mente o que ele disse e fazendo servilmente o que ele fez, o que aliás é pro-fundamente a nti-Marx, tentem dizer e fa-zer o que ele diria e faria".

Esta foi a resposta dada por dom Hél-der Cámara, arcebispo de Olinda e Recife, ao ex-deputado Francisco Julião, que através de uma carta publicada pelo DIARIO DE PERNAMBUCO, propós a união de marxistas e cristãos.IConforme 'Argumenta Jubilo, é desejo de seu partido, o PDT, caminhar em linhas paralelas com a Igreja, para com ela confluir mais adiante em uma nova sociedade, marcada pela justiça e pela igualdade de direitos,

Questionado quanto à possibilidade de encaminhamento de um trabalho a ser realizado lado a lado com os partidos polí-ticos, o arcebispo declarou que a grande preocupação dos partidos deve ser a de-fesa do bem comum. Segundo esclareceu,

Igreja estimula a militáncia dos cristãos nos partidos políticos, que em seus programas e através de seus lideres, efeti-vamente se betam pelo bem comum.

DIÁRIO DE PERNAEBUCO

DoSit:s3 n.° .0.00/ Docurn to Av "Q

Anexai() em . 1 6./ C,

Edição de 14 FEV 81.

1

"O POTI" — NATAL/RN

25 JAN 1981

Dom Helder \'

faz discurso

violento RECIFE (AE-0 POTI) — O

Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Helder Gamara, ao paranin- far a turma João Paulo II, de co cluintes de Pedagogia da Unive sidade Federal de Pernambuco,

disse que "mais de dois terços dai humanidade vivem em cond101 suburm,'A, de miséria e de fome

a parte restante enfrenta o risco de cair em situação desumana, pelo excesso de conforto e luxo. Nosso

querido Brasil é um triste resumo deste quadro terrível".

Em outro trecho do discurso, D. Helder Câmara fez uma retrospec-tiva histórica sobre os índios e es-

cravos africanos e acrescentou: "depois de 13 de maio de MS, o colonialismo interno estava fir-

mado: é exercido por um pequeno grupo de ricos do nosso país, que só sabe lidar com escravos, ontem

africanos, hoje brasileiros; ontem na agricultura, hoje no que resta de agricultura e no que despontou com s indústria".

"E com a escravidão não oficial, mas plenamente herdeira da sen-zala, e da condição subumana de

miséria e fome, só se fez e se faz agravar com a aliança natural en-tre as multinacionais, que vêm

liquidar nossas matérias-primas, e os que viviam e vivem o colonialis-mo interno nem chegam a dez por

cento dos brasileiros, mas criam ama ilusão de um Brasil, oitavo país do mundo em grandeza do

produto bruto nacional, apesar da inflação de mais de 110 por cento e da dívida externa que ultrapassa 50 bilhões de dólares".

O paraninfo da turma João Paulo II conclamou os pedagogos a ten-tarem uma "luta pacífica para ob-ter a aparente impossível brecha nos grandes meios de comunicação social, particularmente a TV. for-ça vital para as multinacionais, que são as modernas donas mundo.

Dossiê n.° ao o Documento A' SO Anexado em..2/ -49/

1

Dom Helder

faz discurso

violento

meez•Klia

Dossiê

D)cume.nto AV LSO

Araexcids) (11.2 / 54/

RECIFE (AE-O POTI) O Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Helder Camara, ao paranin-

far a turma João Paulo II, de co cluintcs de Pedagogia da Unive sidade Federal de Pernambuco

disse que "mais de dois terçQ, dai humanidade vivem em condis,: ,, subumana, de miséria e de fo w•

a parte restante enfrenta o riu.- 0_1? cair em situação desumana, pelo excesso de conforto e luxo. Nosso

querido Brasil é um triste resumo deste quadro terrível".

Em outro trecho do discurso, D. Helder Câmara fez uma retrospec-tiva histórica sobre os índios e es-

cravos africanos e acrescentou: "depois de 13 de maio de 1888, o colonialismo interno estava fir-

mado: é exercido por um pequeno grupo de ricos do nosso país, que só sabe lidar com escravos, ontem

africanos, hoje brasileiros; ontem na agricultura, hoje no que resta de agricultura e no que despontou com a indústria".

'' E com a escravidão não oficial, mas plenamente herdeira da sen-zala, e da condição subumana de

miséria e fome, só se fez. e se faz agravar com a aliança natural en- tre as multinacionais. que vêm

liquidar nossas matérias-primas, e os que viviam e vivem o colonialis- mo interno nem chegam a dez por

cento dos brasileiros, mas criam uma ilusão de um Brasil, oitavo país do mundo em grandeza do

produto bruto nacional, apesar da inflação de mais de 110 por cento e da dívida externa que ultrapassa 50 bilhões de dólares".

O paraninfo da turma João Paulo II conclamou os pedagogos a ten-tarem uma "luta pacífica para ob-ter a aparente impossível brecha nos grandes meios de comunicação social, particularmente a TV, for-ça vital para as multinacionais. que são as modernas donas dr murado.

mIXILO Um documento com mais de 500 assinaturas elaborado por ini-ciativa dos arcebispos brasileiros Dom Hélder Câmara e Dom Aloísio Lorscheider foi pu-blicado ontem pelo jornal "Excelsior" da capital mexicana, acusando a junta civil-militar do governo sal-vadorenho de "exter-mínio, genocídio, sequestro e desapa-recimentos de pes-soas".

A denúncia começa dizendo que nós, os bispos, sacerdotes e pastores das igrejas do México, América Cen-tral e América do Sul, dirigimo-nos a vocês para denunciar como cristãos, mais unia vez, a terrível situação de que é vítima o povo salvadorenho por par-te da junta militar democrata-cristã que o oprime."

r) documento con-tém a assinatura de cinco bispos brasi-leiros, cinco mexi-cano.s e mais de quinhentos sacerdotes de outros países da América Latina. Ele acusa de "gravíssimos delitos" a junta pre-sidida por José Na poleon Duarte e foi enviado à conferência episcopal dos Estados Unidos, a Conferência do Canadá e ao Con-selho Mundial de Igrejas, com sede em Genebra.

Sua divulgação, dis-seram os signatáriós, visa a "impedir a inter-venção maciça do Exército dos Estados Unidos e de seus aliados da América Central e do Sul" do pequeno país abalado pela virtual guerra civil".

"A junta é a autora

do crime de extermínio e genocídio perpe- trado contra dezenas de milhares de sal-

vadorenhos em pouco mais de um ano", sus-

tenta o documento numa alusão a 18 mil pessoas mortas duran-

te os últimos 15 meses,

conforme dados do arcebispado salva- dorenho.

"A junta é também responsável pelo delito dos sequestros e desaparecimentos de pessoas", afirma ainda o documento acres-centando que a junta comete outros crimes: "elaborar decretos de ordem política e ju-rídica que violam os mais elementares direitos da pessoa humana e do povo".

O governo dos Es-tados Unidos é acu-sado de "afirmar pac-tos com os exércitos circunvizinhos da região para intervir milita mente contra A povo de El Salvador.

João Pessoa, quarta-feira 29 de abril de 1981

Dom Hélder denuncia os crimes da junta militar

Dossiê n.° 491 -Documento AVULSO

Anexado em .2//5"*"/7/.

I.1

documento com mais de 500 assinaturas elaborado por ini-ciativa dos arcebispos brasileiros Dom Hélder Câmara e Dom Aloisio Lorscheider foi pu-blicado ontem pelo jornal "Excelsior" da capital mexicana, acusando a junta civll-militar do governo sal-vadorenho de "exter-mínio, genocídio, sequestro e desapa-recimentos de pes-soas".

A denúncia começa dizendo que nós, os bispos, sacerdotes e pastores das igrejas do México, América Cen-tral e América do Sul, dirigimo-nos a vocês para denunciar como cristãos, mais uma vez, a terrível situação de que é vítima o povo salvadorenho por par-te da junta militar democrata-cristã que o oprime."

O documento con-tém a assinatura de cinco bispos brasi-leiros, cinco mexi-canos e mais de quinhentos sacerdotes de outros países da América Latina. Ele acusa de "gravíssimos delitos" a junta pre-sidida por José Na poleon Duarte e foi enviado à conferencia episcopal dos Estados Unidos, a Conferência do Canadá e ao Con-selho Mundial de Igrejas, com sede em Genebra.

Sua divulgação, dis-seram os signatários visa a "impedir a inte venção maciça do Exército dos Estados Unidos e de seus aliados da América Central e do Sul" do pequeno país abalado pela virtual guerra civil".

"A junta é a autora

do crime de extermínio

e genocídio perpe-

trado contra dezenas

de milhares de sal-

vadorenhos em pouco

mais de um ano", sus-

tenta o documento

numa alusão a 18 mil

pessoas mortas duran-

te os últimos 15 meses,

conforme dados do arcebispado salva- dorenho.

"A junta é também responsável pelo delito dos sequestros e desaparecimentos de pessoas", afirma ainda o documento acres-centando que a junta comete outros crimes. "elaborar decretos de ordem politica e ju-rídica que violam os mais elementares direitos da pessoa humana e do povo".

O governo dos Es-tados Unidos é acu-sado de "afirmai pac-tos com os exércitos circunvizinhos da região para intervir militarmente contra povo de El Salvador.

..~111111~1110

NORTE

Dossiô n."

Doctun.,.;nto AVULSO

Anex41,) e to .2/ i:,/g,/

Ioão Pessoa, quarta-feira 29 de abril de1981

mu,

Dom Hélder denuncia os crimes da junta militar

Nssidt n.°

J-Jurtionto AVULSO

Ankmadu ton,u, )

JORNAL DO COMM ataol

Recife — Sexta-feira, 08 de janeiro de 1982

D. Hélder diz que defende os poloneses

O arcebispo Hélder Camara des-mentiu, ontem, que houvesse tirado omisso em relação ao golpe militar na Polónia. Ele disse que desde o Pr1 • ro instanle protestou contra o "novo esmagamento da Polônia", mas observou: "o que não agrada a al-ie= é que, ao lastimar o que ee nas-sa naquele pais, digo que o mais tris-te é ter de escutar as noticias rx,m muita atenção, porque Mio raro iinpressiio é que se trata do Ireasil

Disse o arcebispo de Olinda e F.e-ele que, "quando us acontecimentos cia Polónia abalam tociaa as liceu-sei de convicções democráticas, é sivel esquecer o ccmeeo cio moderno martírio cia Polônia. Durante a 2a. Guerra Mundial, para vencer o mala-mo, a América da Norte esqueceu que o comunismo era a besta-fera e pediu ajuda sovietica pica vencer Hitler".

"O comunismo teve a veleidade de tentar levar — prosseguiu — os po-loneses a esquecer a te católica. £ impressionante a fidelidade polonesa a Cristo Era questão de tempo surgir o Solidariedade e um líder eximo Wa-lesa.

Claro que decide o primeiro iria tante tenho protestado contra o novo esmagamento da Polônia. Foi o que fiz através da missa pela Rádio Olin-da, celebrada aos domingos, no Colé-gio Salesiano, • tenho aproveitado momentos solenes como a formatura da turma da nossa Faculdade de Di-reito do Recife, que me deu a honra de adotar meu nome".

Dnssiô n."

D..:Klumento AVULSO

Art..íAadt,) iin

JORNAL DO COMMERCIO

Recife — Sexta-feira, 08 de janeiro de 1982

D. Hélder diz que defende os poloneses

O arcebispo Hélder Câmara des-mentiu, ontem, que houvesse ficado omisso em relação ao golpe militar na Polônia. Ele disse que desde o prl-Insiro Ins~ protestou contra o "novo esmagamento da Polônia", mas observou: "o que não agrada a ai-atina é que, ao lastimar o que se pas-sa naquele pais, digo que o mais tris-te é ter de escutar as notif:_rs com muita atenção, porque não rato a impressão é que se t ita do Brasil".

Disse o arcebispo de Olinda e Re-cife que, "quando co acontecimentos ria, Polónia abalam todas as pascais de convicções democráticas, é Impos-sivel aquecer o começo do moderno martírio da Polônia. Durante a 2a. Guerra Mundial, para vencer o nazis-mo, a América do Norte esqueceu que o comunismo era a besta-fera e pediu ajuda sovietica para vencer Httler".

"O comunLsmo teve a veleid. -te de tentar levar — prosseguiu — os po-loneses a esquecer a te católica. k impressionante a fidelidade polonesa a Cristo Era questão de tempo surgir o Solidariedade e um lider como Wa-lesa.

Claro que desde o primeiro lua. tante tenho protestado contra o sovo esmagarnento da Polônia. Foi o que fiz através da missa pela Rádio Olin-da, celebrada aos domingos, no Cole-g:o Salesiano, e tenho aproveitado momentos solenes como a formatura da turma da nossa Faculdade de Di-reito do Recife, que me deu a honra de atimememenedo iarmeu nome".