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(61) 3966-1200 | www.uniceub.br | [email protected] Unidade sede: SEPN 707/907 CEP: 70790075 Brasília-DF Área de Concentração: Políticas Públicas, Estado e Desenvolvimento Linha de Pesquisa I: Políticas Públicas, Constituição e Organização do Estado Disciplina: Políticas Públicas e Direitos Sociais Professora: Dra. Patrícia Perrone Campos Mello 1 ([email protected]) Semestre: 2017.1 PLANO DE ENSINO I – EMENTA As incontáveis demandas por direitos sociais, a necessidade de flexibilização das normas trabalhistas, a elaboração de um plano de enfrentamento da pobreza e, por fim, a imperatividade da realização de uma reforma no sistema de previdência social são questões que integram a ordem do dia: reiteradamente estampadas nos jornais, proclamadas pelas autoridades, julgadas pelo Judiciário e postuladas pelos cidadãos. O enfrentamento da crise econômica experimentada pelo país, a retomada do desenvolvimento e a melhoria das condições de vida da população dependem da compreensão e da composição de tais temas. Dependem, ainda, de uma conciliação equilibrada de concepções econômicas mais liberais e de concepções econômicas voltadas para o social. Tal conciliação ocorre justamente por meio de políticas públicas. A disciplina Políticas Públicas e Direitos Sociais se propõe a desenvolver uma reflexão sobre as referidas matérias e pertinentes políticas públicas, de forma a oferecer aos alunos o instrumental necessário para que participem desse debate de fundamental relevo para o país. II – PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. TEORIA GERAL DOS DIREITOS SOCIAIS: 1. Exposição de abertura: apresentação do tema. 2. Dignidade humana, mínimo existencial e concepções da filosofia moral. 3. Afirmação e efetividade dos direitos sociais. Princípios. Regras. Ponderação. 4. O alcance da normatividade dos direitos sociais: mínimo existencial, estrutura normativa, questão democrática e obstáculos à efetividade plena. 5. Reserva do possível, escolhas trágicas, custo dos direitos e vedação ao retrocesso. 1 Currículo Lattes. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/5868299371482978>

Área de Concentração: Políticas Públicas, Estado e … · 2017-03-10 · POLÍTICAS PÚBLICAS, ORÇAMENTO E JUDICIALIZAÇÃO: 6. Orçamento, decisões alocativas e processo

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Área de Concentração: Políticas Públicas, Estado e Desenvolvimento

Linha de Pesquisa I: Políticas Públicas, Constituição e Organização do Estado

Disciplina: Políticas Públicas e Direitos Sociais

Professora: Dra. Patrícia Perrone Campos Mello1 ([email protected])

Semestre: 2017.1

PLANO DE ENSINO

I – EMENTA

As incontáveis demandas por direitos sociais, a necessidade de flexibilização das normas trabalhistas,

a elaboração de um plano de enfrentamento da pobreza e, por fim, a imperatividade da realização

de uma reforma no sistema de previdência social são questões que integram a ordem do dia:

reiteradamente estampadas nos jornais, proclamadas pelas autoridades, julgadas pelo Judiciário e

postuladas pelos cidadãos. O enfrentamento da crise econômica experimentada pelo país, a

retomada do desenvolvimento e a melhoria das condições de vida da população dependem da

compreensão e da composição de tais temas. Dependem, ainda, de uma conciliação equilibrada de

concepções econômicas mais liberais e de concepções econômicas voltadas para o social. Tal

conciliação ocorre justamente por meio de políticas públicas. A disciplina Políticas Públicas e Direitos

Sociais se propõe a desenvolver uma reflexão sobre as referidas matérias e pertinentes políticas

públicas, de forma a oferecer aos alunos o instrumental necessário para que participem desse debate

de fundamental relevo para o país.

II – PROGRAMA DA DISCIPLINA

1. TEORIA GERAL DOS DIREITOS SOCIAIS: 1. Exposição de abertura: apresentação do tema. 2.

Dignidade humana, mínimo existencial e concepções da filosofia moral. 3. Afirmação e efetividade

dos direitos sociais. Princípios. Regras. Ponderação. 4. O alcance da normatividade dos direitos

sociais: mínimo existencial, estrutura normativa, questão democrática e obstáculos à efetividade

plena. 5. Reserva do possível, escolhas trágicas, custo dos direitos e vedação ao retrocesso.

1 Currículo Lattes. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/5868299371482978>

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2. POLÍTICAS PÚBLICAS, ORÇAMENTO E JUDICIALIZAÇÃO: 6. Orçamento, decisões alocativas e

processo democrático. 7. Políticas públicas, conceito e ciclos. 8. Judicialização das políticas públicas.

9. Processo coletivo. Técnicas de solução de conflito de direitos sociais. Parâmetros de controle de

políticas públicas.

3. DIREITO DO TRABALHO, TRANSFORMAÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS: 10. Processo de afirmação dos

direitos sociais e de institucionalização do Direito do Trabalho. Impactos sobre a cidadania. Transição

democrática. 11. Direito coletivo do trabalho. Liberdade sindical. 12. Flexibilização, terceirização e

outras tendências.

4. POLÍTICAS PÚBLICAS, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROTEÇÃO A VULNERÁVEIS: 13. Assistência social no

mundo. Visão global. Importância e finalidade. Assistência social no Brasil. Sistema Único de

Assistência Social. Custeio. Estrutura governamental. Benefícios. Serviços. Programas. Sujeitos

protegidos. Avaliação crítica.

5. POLÍTICAS PÚBLICAS E PREVIDÊNCIA: 14. Crise e reforma da previdência: diagnóstico. 15. Crise e

reforma da previdência: tratamento.

III – CRONOGRAMA 1. TEORIA GERAL DOS DIREITOS SOCIAIS Aula 1. Exposição de abertura e ajuste do Plano de Aula. Aula 2. Dignidade humana, mínimo existencial e concepções da filosofia moral. Conteúdo: Dignidade humana. Mínimo existencial. Direitos sociais e concepções de filosofia moral. Bibliografia básica: RAWLS, John. Liberalismo político. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 3-55. SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa. Tradução: Heloisa Matias e Maria Alice Máximo. 21. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016. p. 303-333. WALZER, Michael. Esferas da justiça: uma defesa do pluralismo e da igualdade. Tradução: Jussara Simões. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 1-39. Bibliografia complementar:

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BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios: o princípio da dignidade da pessoa humana. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. p. 201-308. DELGADO, Maurício Godinho. O princípio da dignidade da pessoa humana e o direito do trabalho. In: SARLET, Ingo; MELLO FILHO, Luiz Felipe Vieira de. Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. Estudos em homenagem a Rosa Maria Weber. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 203-218. PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2011. p. 125-180. Aula 3. Afirmação e efetividade dos direitos sociais. Princípios. Regras. Ponderação. Conteúdo: O processo histórico de afirmação dos direitos sociais. A efetivação dos direitos sociais e sua exigibilidade em juízo. Características das normas constitucionais que dispõem sobre direitos sociais. Como se concretizam os direitos sociais. Como se solucionam as antinomias entre normas constitucionais que dispõem sobre direitos sociais e outras normas da Constituição. Bibliografia básica: SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais na perspectiva constitucional. 12. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015. p. 38-58 e 288-380. BARROSO, Luís Roberto. Interpretação de aplicação das normas constitucionais. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 347-389. Bibliografia complementar: ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução: Virgílio Afonso da Silva. 2. ed. São Paulo: Malheiros. p. 85-179. ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2003. DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução: Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2010. p.23-204. Aula 4. O alcance da normatividade dos direitos sociais: mínimo existencial, estrutura normativa, questão democrática e obstáculos à efetividade plena. Conteúdo: Alcance da noção de mínimo existencial. Qual é a extensão em que os direitos sociais podem ser exigidos em juízo. Em um quadro de escassez de recursos, a quem cabe a decisão sobre os direitos a serem atendidos? Qual é a relação entre a legitimidade para tomar essa decisão e o processo democrático? Bibliografia básica:

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TORRES, Ricardo Lobo. O direito ao mínimo existencial. Rio de Janeiro: Renovar, 2009, p. 35-83, 83-137 e 137-178. Bibliografia complementar: CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Metodologia Fuzzy e ‘camaleões normativos’ na problemática atual dos direitos sociais, econômicos e culturais. In: CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Estudos sobre direitos fundamentais. Coimbra: Coimbra Editora, 2004. PULIDO, Carlos Bernal. Fundamento, Conceito e Estrutura dos Direitos Sociais: Uma Crítica a “Existem Direitos Sociais?” de Fernando Atria. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 137-177. SARMENTO, Daniel. Dignidade da pessoa humana: conteúdo, trajetórias e metodologia. Forum, 2016. p. 189-241. DAVIS, D. M. Socio-Economic Rights. ROSENFELD, Michel; SAJÓ, András. The Oxford Handbook of Comparative Constitutional Law. Oxford: Oxford University Press, 2012. p. 1020-1036. Aula 5. Reserva do possível, escolhas trágicas, custo dos direitos e vedação ao retrocesso. Conteúdo: A efetivação dos direitos sociais depende de prestações positivas pelo Estado e, portanto, demanda recursos. Em que medida a concretização desses direitos pode ser obstada pela alegação de inexistência de recursos? Na impossibilidade de atender a todos os direitos garantidos pela Constituição, como age o administrador? Bibliografia básica: GARGARELA, Roberto. Dialogic justice in the enforcement of social rights: some initial arguments. In: YAMIN, Alici Ely; GLOPPEN, Siri. Litigating health rights: can courts bring more justice to health? Cambridge: Harvard University Press, 2011. p. 232-245. SARMENTO, Daniel. A proteção judicial dos direitos sociais: parâmetros éticos-jurídicos. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 553-586. SUNSTEIN, Cass; HOLMES, Stephen. The Cost of Rights: why liberty depends on taxes. New York: W. W. Norton Company, 1999. p. 13-76. Bibliografia complementar: AMARAL, Gustavo. Direito, escassez e escolha. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. LOPES, José Reinaldo Lima. Em torno da reserva do possível. In: SARLET, Ingo Wolfgang; TIMM, Luciano Benetti. Direitos fundamentais, orçamento e reserva do possível. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 155-174.

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PIOVESAN, Flávia. Planos global, regional e local. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 697-721. DERBLI, Felipe. A aplicação do princípio da proibição de retrocesso no Direito brasileiro. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 343-383. 2. POLÍTICAS PÚBLICAS, ORÇAMENTO E JUDICIALIZAÇÃO Aula 6. Orçamento, decisões alocativas e processo democrático. Conteúdo: Qual é a importância do orçamento na discussão sobre a alocação de recursos escassos? Qual é a relação entre orçamento e processo democrático? Qual é a relação entre orçamento, cidadania, legitimidade e efetividade das políticas públicas? Bibliografia básica: ROSE-ACKERMAND, Susan. Análise econômica do direito e o novo direito administrativo. In: MATTOS, Paulo; PRADO, Mariana Motta; ROCHA, Jean Paul Cabral Veiga. Regulação econômica e democracia: o debate norte-americano. São Paulo: Editora 34, 2004. MENDONÇA, Eduardo. Da faculdade de gastar ao dever de agir. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 231-279. AVRITZER, Leonardo. O orçamento participativo e a teoria democrática: um balanço crítico. In: AVRITZER, L.; NAVARRO, Z. (Org.). A inovação democrática no Brasil: o orçamento participativo. São Paulo: Cortez, 2003. p. 1-52. Bibliografia complementar: LANGFORD, Malcolm. Social rights jurisprudence: emerging trends in international and comparative law. Cambridge: Cambridge University Press, 2008. MÜLLER, Pierre. Las políticas Públicas. Tradução: Jean-François Jolly; Carlos Salazar Vargas. Colômbia: Universidad Extrenado de Colombia, 2002. p. 137-146; 171-180. Aula 7. Políticas Públicas, conceitos e ciclos. Conceito: O que são políticas públicas? Quais são as etapas envolvidas em sua formulação e execução? Bibliografia básica: BUCCI, Maria Paula Dallari. O conceito de política pública em Direito. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 1-49.

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HOWLETT, Michael; RAMESH, M.; PERL, Anthony. Política Pública: Seus Ciclos e subsistemas. Uma abordagem integral. Tradução: Francisco G. Heidemann. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p. 103-219. Bibliografia complementar: LANGFORD, Malcolm. Social rights jurisprudence: emerging trends in international and comparative law. Cambridge: Cambridge University Press, 2008. MÜLLER, Pierre. Las políticas Públicas. Tradução: Jean-François Jolly; Carlos Salazar Vargas. Colômbia: Universidad Extrenado de Colombia, 2002. p. 137-146; 171-180. Aula 8. Judicialização das políticas públicas. Conteúdo: Em que medida as etapas de formulação e execução de políticas públicas são impactadas pela judicialização? A judicialização é positiva? O Poder Judiciário tem legitimidade democrática para decidir sobre a alocação de recursos públicos? Há diferença entre controle judicial das políticas públicas e judicialização da política? Bibliografia básica: GONÇALVES, Jane Reis. Direitos sociais, Estado de Direito e desigualdade: reflexões sobre as críticas à judicialização dos direitos prestacionais. Revista Quaestio Juris, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p. 2080-2114, 2015. TORRES, Ricardo Lobo. O mínimo existencial como conteúdo essencial dos direitos fundamentais. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 313-343. VIANNA, Luiz Werneck; BURGOS, Marcelo Baumann; SALLES, Paula Martins. Dezessete anos de judicialização da política. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ts/v19n2/a02v19n2>. Acesso em: 25 jul. 2016.

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Bibliografia complementar: BARCELLOS, Ana Paula de. Neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e controle das políticas públicas. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/43620/44697>. FONTES, Felipe. Políticas públicas e direitos fundamentais. 2. ed. São Paulo: Saraiva. 2015. p. 165-204 e 230-273. GUEDES, Jefferson Carús. Direito processual de grupos sociais no Brasil: uma versão revista e atualizada das primeiras linhas. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 5, n. 2, p. 553-587, 2015. NEVES, Marcelo. A força simbólica dos direitos humanos. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 417-451. STF, STA 175 (direito à saúde, âmbito de proteção e separação dos poderes); ADPF 45 MC (reserva do possível); ARE 727864 (direito à saúde); RE 639.337 AgR (direito à creche); RE 581.352 AgR (direito à assistência materno-infantil); ADPF 347 (presídios e estado de coisas inconstitucionais); ADI 1232, Rcl 4374, RE 567985 e 580.963, (Benefício de Prestação Continuada, mínimo social). Aula 9. Processo coletivo. Técnicas de solução de conflito de direitos sociais. Parâmetros de controle de políticas públicas. Conteúdo: Quais são os recursos processuais e as técnicas disponíveis para a solução de conflitos em matéria de direito social? Como é possível reduzir o volume de casos em juízo, assegurar o tratamento isonômico a todos os potenciais demandantes e garantir maior previsibilidade às decisões em matéria de direitos sociais? Como possibilitar ao Judiciário uma avaliação sistêmica sobre a viabilidade e as consequências do deferimento de certos benefícios? Qual é o papel dos precedentes vinculantes nesta tarefa? É possível formular parâmetros e standards judiciais diferenciados de controle em matéria de direitos sociais? Bibliografia básica: BARROSO, Luís Roberto. Da falta de efetividade à judicialização excessiva: direitos à saúde, fornecimento gratuito de medicamentos e parâmetros para a atuação judicial. Conjur, [s/d]. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/dl/estudobarroso.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. GARAVITTO, César Rodriguez. Más allá del desplazamiento, o como superar um estado de cosas inconstitucional. In: _____. Más allá del desplazamiento: políticas, derechos y superación del desplazamiento forzado em Colombia. Bogotá: Ediciones Uniandes, 2010. MELLO, Patrícia Perrone Campos. Trabalhando com uma nova lógica: a ascensão dos precedentes no Direito brasileiro. Revista da AGU, Brasília, v. 15, n. 3, p. 9-52, jul./set. 2015, p. 9-52. Bibliografia complementar:

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MANCUSO, Rodolfo de Camargo. A resolução dos conflitos e a função judicial no contemporâneo Estado de Direito. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 345-419. MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes obrigatórios. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 457-523. SOUZA NETO, Cláudio Pereira. A justiciabilidade dos direitos sociais: críticas e parâmetros. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 515-553. STF, ADPF 347: Estado de coisas inconstitucional nos presídios e reconhecimento dos direitos básicos dos detentos. 3. DIREITO DO TRABALHO, TRANSFORMAÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS. Aula 10. Processo de afirmação dos direitos sociais e de institucionalização do Direito do Trabalho. Impactos sobre a cidadania. Transição democrática. Conteúdo: A forma diferenciada pela qual se deu a afirmação dos direitos sociais no Brasil (“de cima para baixo”), sob a vigência de um Estado autoritário, e seus impactos sobre a cidadania e sobre a relação com o Estado. Os reflexos do Estado autoritário sobre o desenho institucional da Justiça do Trabalho e sobre as normas trabalhistas. A transição democrática experimentada pelo Direito do Trabalho com a Constituição de 1988: a tutela à dignidade da pessoa humana, ao primado do trabalho e à justiça social. Os resquícios autoritários da Constituição. Bibliografia básica: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. p. 87-153 e 219-229. DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15. ed. São Paulo: LTR, 2016, p. 110-139. Bibliografia complementar: MELLO FILHO, Luiz Philippe Vieira de; DUTRA, Renata Queiroz. Centralidade da pessoa humana na Constituição versus centralidade do cidadão trabalhador: o desafio de reler o trabalho a partir da Constituição Federal de 1988. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MELLO FILHO, Luiz Phillipe Vieira; FRAZÃO, Ana de Oliveira. Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. Estudos em homenagem a Rosa Maria Weber. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 553-589. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. O Novo Âmbito do Protecionismo do Direito do Trabalho. Revista Legislação do Trabalho, v. 66, n. 8, p. 905-921, ago. 2002. SARLET, Ingo Wolfgang. Os direitos dos trabalhadores como direitos fundamentais na Constituição Federal brasileira de 1988. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MELLO FILHO, Luiz Philippe Vieira de; FRAZÃO, Ana Oliveira de (Org.). Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 15-73. SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo. Democracia e trabalho: os caminhos de uma complexa relação na história e na cidadania. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito

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sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 975-997. VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e sindicato no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. VIANNA, Oliveira. Direito do Trabalho e Democracia Social: o problema da incorporação do trabalhador no Estado. São Paulo: José Olympio, 1951. Aula 11. Direito coletivo do trabalho. Liberdade sindical. Conteúdo: A relação entre entes coletivos. Os sindicatos. A equivalência entre os entes coletivos. Os princípios que regem o direito coletivo do trabalho. A possibilidade de normatização autônoma, de autogoverno por parte dos trabalhadores e seus reflexos capacitantes para o exercício da cidadania. Limites à normatização autônoma. As restrições à liberdade sindical previstas na Constituição e a necessidade de uma reforma sindical que assegure mais responsividade dos sindicatos a seus associados. Bibliografia básica: DELGADO, Maurício Godinho. Direito coletivo do trabalho. 8. ed. São Paulo: LTR, 2014, p. 45-71; 121-142; 152-161. STF, RE 590.415: Reconhecimento da validade de acordo coletivo que conflitava com a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. LOGUERCIO, José Eymard. Aspectos da liberdade sindical: balanço crítico pós-Constituição de 1988. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MELLO FILHO, Luiz Philippe Vieira de; FRAZÃO, Ana Oliveira de (Org.). Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 443-479. Bibliografia complementar: REIS, Daniela Muradas. Crise do Estado Social e Negociação Coletiva. In: PIMENTA, José Roberto Freire [et al] (Org.). Direto do trabalho: evolução, crise, perspectivas. São Paulo: LTr, 2004. p. 184-209. SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da. Arranjos Institucionais e Estrutura Sindical: o que há de novo no sistema jurídico sindical brasileiro? In: DELGADO, Gabriela Neves; PEREIRA, Ricardo José Macêdo de Britto Pereira (Org.). Trabalho, constituição e cidadania: a dimensão coletiva dos direitos sociais trabalhistas. São Paulo: LTr, 2014. p. 258-286. Aula 12. Flexibilização, terceirização e outras tendências. Conteúdo: Flexibilização por norma heterônoma e autônoma. Limites. Terceirização. Histórico. Jurisprudência atual. Argumentos favoráveis e contrários. Projeto de Lei nº 4330-I/2004 (PL da Câmara 30/20015, no Senado). Bibliografia básica:

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NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Os novos paradigmas do sindicalismo moderno. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, Porto Alegre, v. 65, n. 1, p. 160-186, out./dez. 1999. Disponível em <http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/86094/011_nascimento.pdf?sequence=1>. Acesso em: 25 jul. 2016. STF, ADPF 324: Estudo de caso sobre a terceirização. Ler e relatar: (i) inicial, (ii) arrazoado da Central Única dos Trabalhadores - CUT, da Força Sindical - FS, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores – NCST (petição conjunta de amicus curiae) e (iii) parecer do Ministério Público. ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. Campinas: Editora Cortez, 2006. p. 159-192. Bibliografia complementar: BARRETO JUNIOR, Irineu Francisco; SILVA, Josiane Machado da. Teletrabalho e sociedade da informação: modalidades e jornada de trabalho. Revista Magister de direito do trabalho, v. 12, n. 70, p. 51-72, jan./fev. 2016. BARROS, Alice Monteiro de. Contratos e regulamentações especiais de trabalho: peculiaridades, aspectos controvertidos e tendências. 5. ed. São Paulo: LTr, 2012. p. 460-471. DELGADO, Gabriela Neves; AMORIM, Helder Santos. Os limites constitucionais da terceirização. São Paulo: LTr, 2014. p. 67-160. MAGANO, Octavio Bueno. A Flexibilização do Direito do Trabalho. Revista do Advogado, n. 54, p. 7-13, dez. 1998. MARTINS, Sergio Pinto. Flexibilização das Condições de Trabalho. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2015. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Tercerizacion mediante agencias de trabajo temporal en America Latina. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_dialogue/---actrav/documents/publication/wcms_227991.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. ROMITA, Arion Sayão. Flexibilização do direito do trabalho (especialmente no direito italiano). Revista Legislação do Trabalho, v. 80, n. 1, p. 14-29, jan. 2016. ROMITA, Arion Sayão. Sindicalismo, economia, Estado democrático: estudos. São Paulo: LTr, 1993. p. 22-53. SOUTO MAIOR, Jorge Luiz. A terceirização sob uma perspectiva humanista. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, Porto Alegre, v. 70, n. 1, p. 119-129, jan./jun. 2004. Disponível em: <http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/3812/008_soutomaior.pdf?sequence=7> . Acesso em: 25 jul. 2016. 4. POLÍTICAS PÚBLICAS, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROTEÇÃO A VULNERÁVEIS. Aula 13. Assistência social no mundo. Visão global. Importância e finalidade. Assistência social no Brasil. Sistema Único de Assistência Social. Custeio. Estrutura governamental. Benefícios. Serviços. Programas. Sujeitos protegidos. Avaliação crítica.

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Conteúdo: A assistência social no mundo. Compreensão geral da Assistência Social no Brasil, princípios regedores e noção de mínimo social. Problemas: custeio, estrutura governamental, fragmentação. Panorama geral dos benefícios, serviços e programas de assistência social. As diversas iniciativas não integradas, a falta de um projeto sistêmico de enfrentamento da pobreza e a não otimização racional de recursos. Bibliografia básica: BALERA, Wagner. Sistema de Seguridade Social. 7. ed. São Paulo: LTr, 2014. p. 159-209. GARCÍA, Bonilla; GRUAT, J.V. Social protection: a life cycle continuum investment for social justice, poverty reduction and development. Genebra: OIT, 2003. p. 1-48. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Social Security: A New Consensus. 89th International Labor Conference. OIT: Genebra, 2001. p. 31-55 e 80-93. Disponível em: <http://www.ilo.org/public/english/protection/secsoc/downloads/353sp1.pdf>, 10/09/2008. Acesso em: 25 jul. 2016. Bibliografia complementar: BISSIO, Roberto. Por um Novo Contrato Social Global. Dignidade e Direitos – Seguridade Social como Direito Universal. Observatório da Cidadania, Relatório 2007, n. 11, p. 11-15, 2007. BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade Social e trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social. Brasília: UnB; Letras Livres, 2006. HAUGHTON, Jonathan e KHANDKER, Shahidur R.. Handbook on Poverty and Inequality. Washington, DC: Banco Mundial, 2009. p. 145-179. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. ILO Declaration on Social Justice for a Fair Globalization. Geneva: OIT, 2008. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@dgreports/@cabinet/documents/publication/wcms_099766.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. ______. Extending Social Security to All – A Guide Through Challenges and Options. Social Security Department. Geneva: OIT, 2010. p. 95-114. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@dgreports/@dcomm/@publ/documents/publication/wcms_146616.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. ______. World Social Security Report 2010/11 – Providing Coverage in Times of Crisis and Beyond. Geneva: OIT, 2010. p. 73-120. PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2011. p. 125-180. 5. POLÍTICAS PÚBLICAS E PREVIDÊNCIA Aula 14. Crise e reforma da previdência: diagnóstico.

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Conteúdo: Aspectos gerais da previdência social. A crise do Estado-Providência. Diminuição demográfica, envelhecimento das populações, desemprego crescente, aumento do trabalho informal. Aspectos gerais do Regime Geral de Previdência Social, benefícios e custeio. Déficit e avaliação crítica da necessidade da reforma. Bibliografia básica: GIAMBIAGI, Fabio; TAFNER, Paulo. Demografia, a Ameaça Invisível. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 1-105. Bibliografia complementar: BANCO MUNDIAL. Averting The Old Age Crisis – Policies to Protect the Old and Promote Growth. New York: Banco Mundial, 1994. p. 73-255. BARR, Nicholas. Economics of the Welfare State. 4. ed. New York: Oxford, 2004. ______. Reforming Pensions: Myths, Thuths, and Policy Choices. IMF Working Paper, WP/00/139, agosto de 2000. BEVERIDGE, Willian. O Plano Beveridge. Tradução: Amil de Andrade. Rio de Janeiro: José Olympio, 1943. BONOLI, Giuliano e PALIER, Bruno. Comparing old-age insurance reforms in Bismarckian welfare systems, 2006. p. 1-20. Disponível em: <http://www.people.fas.harvard.edu/~ces/conferences/bismarck/docs/pdf/bonoliPalier.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. PERSIANI, Mattia. Direito da Previdência Social. 14. ed. São Paulo: Quartier Latin. p. 82-108. ROSANVALLON, Pierre. A crise do Estado-Providência. Tradução: Joel Pimenta Ulhoa. Brasília: UnB, 1997. TAYLOR, A. J. P. Bismarck: o homem e o estadista. Tradução: Miguel da Matta. Coimbra: Edições 70, 2009. Aula 15. Crise e reforma da previdência: tratamento. Conteúdo: Aspectos gerais da previdência social. A crise do Estado-Providência. Diminuição demográfica, envelhecimento das populações, desemprego crescente, aumento do trabalho informal. Aspectos gerais do Regime Geral de Previdência Social, benefícios e custeio. Déficit e avaliação crítica da necessidade da reforma. Bibliografia básica: GIAMBIAGI, Fabio; TAFNER, Paulo. Demografia, a Ameaça Invisível. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 105-195.

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Bibliografia complementar: DURAND, Paul. La Política Contemporánea de Seguridad Social. Madrid: Centro de Publicaciones MTSS, 1991. ESPING-ANDERSEN, Gøsta. The Three Worlds of Welfare Capitalism. New Jersey: Princeton Press, 1998. ______. The Incomplete Revolution – Adapting to Women’s New Roles. Cambridge: Polity Press, 2009. GIAMBIAGI, Fábio. Reforma da previdência: o encontro marcado. A difícil escolha entre nossos pais e nossos filhos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. GIAMBIAGI, Fabio; TAFNER, Paulo. Demografia, a Ameaça Invisível. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. IBRAHIM, Fábio Zambitte. A previdência social no Estado contemporâneo: fundamentos, financiamento e regulação. Rio de Janeiro: Impetus, 2011. p. 167-247. PALIER, Bruno. Gouverner la Sécurité Sociale – Lês Reformes du Système Français de Protection Sociale Depuis 1945. Paris: PUF, 2005. TAVARES, Marcelo Leonardo. Previdência e assistência social: legitimação e fundamentação constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003. IV – METODOLOGIA A disciplina encontra-se dividida em 15 encontros semanais, ao longo de um semestre, sendo o primeiro voltado à exposição do tema e da metodologia das aulas. A bibliografia básica de cada aula se comporá de dois a três textos, a serem relatados por dois a três relatores, respectivamente. Cada relatório durará até quinze minutos. As relatorias serão distribuídas por ordem alfabética e podem ser trocadas entre os alunos. Encerrada a relatoria, a professora conduzirá os debates pertinentes a cada texto. Os alunos deverão, ainda, apresentar, a cada aula, o fichamento pertinente aos textos que compõem a bibliografia básica. V – AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina será realizada por meio da atribuição menções (SS, MS, MM, MI, II e SR), conforme previsão regimental e levando em consideração os seguintes critérios: i) Exposição oral: Todos os encontros, à exceção do primeiro, contarão com a apresentação dos textos identificados como bibliografia básica pelos alunos. Será designado um relator para cada texto que integre tal bibliografia. O texto deve ser relatado em até quinze minutos, seguindo-se os debates. ii) Participação durante as apresentações: Serão levadas em consideração as intervenções dos alunos nos debates, sua capacidade argumentativa e a pertinência dos questionamentos feitos durante a aula.

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iii) Entrega das fichas e leitura: Os alunos deverão elaborar fichamentos dos textos constantes da bibliografia básica de cada encontro e entregá-los na data designada para o debate a seu respeito. Não se admitirá postergação da data de apresentação do fichamento. iv) Artigo científico: Ao final da disciplina, deverá ser apresentado artigo científico, correlacionado com as temáticas abordadas em sala de aula e que, preferencialmente, tenha aderência ao tema da dissertação do aluno. O artigo deverá ter entre 25 e 35 páginas (não computadas as referências bibliográficas) e seguir a formatação prescrita para a submissão de artigos à Revista de Direito Internacional da Uniceub. VI – BIBLIOGRAFIA GERAL ALVES, Giovanni. Dimensões da reestruturação produtiva: ensaios de Sociologia do Trabalho. 2. ed. Londrina: Práxis, 2007. _____. O novo (e precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005. _____. Trabalho e mundialização do capital: a nova degradação do trabalho na era da globalização. Londrina: Práxis, 1999. ANTUNES, Ricardo [et al]. Neoliberalismo, trabalho e sindicatos: reestruturação produtiva no Brasil e na Inglaterra. 2. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002. _______. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. AROUCA, José Carlos. Estabilidade e Previdência Social. In: FREUDENTHAL, Sérgio Pardal. A previdência social hoje: homenagem a Anníbal Fernandes. São Paulo: LTr, 2004. BARCELLOS, Ana Paula de. O Direito a Prestações de Saúde: Complexidades, Mínimo Existencial e o Valor das Abordagens Coletiva e Abstrata. In: SOUZA NETO, Claúdio Pereira de; SARMENTO, Daniel (Coord.). Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. BERCOVICI, Gilberto. Planejamento e políticas públicas: por uma nova compreensão do papel do Estado. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006. BIASOTO JR., Geraldo; AFONSO, José Roberto R. Tributação e Previdência: Formas Versus Reformas. In: FAGNANI, Eduardo; HENRIQUE, Wilnês; LÚCIO, Clemente Ganz (Org.). Debates contemporâneos, economia social e do trabalho, 4: Previdência social: como incluir os excluídos? Uma agenda voltada para o desenvolvimento econômico com distribuição de renda. São Paulo: LTr, 2008. BRUNKHORST, Hauke. Solidarity: From Civic Friendship to a Global Legal Community. Cambridge: MIT Press, 2005. BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2002.

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CAMARGO, Ricardo Antônio Lucas. O direito ao trabalho no contexto do capitalismo brasileiro – Interpretando o artigo 6º da Constituição de 1988. In: SÉGUIN, Elida; FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de Figueiredo. Direitos sociais: estudos à luz da Constituição de 1998. Curitiba: Letra da Lei, 2010. CARBONELL, Miguel. Los derechos sociales y el cine. In: MONTEROS, Javier Espinoza de los; ORDÓÑEZ, Jorge (Org.). Los derechos sociales en el Estado Constitucional. Madrid: Tirant Lo Blanch, 2013. CARELLI, Rodrigo de Lacerda. Terceirização e intermediação de mão de obra: ruptura do sistema trabalhista, precarização do trabalho e exclusão social. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. CASSAR, Vólia Bonfim. Direito do trabalho. Niterói: Impetus, 2011. CASTEL. Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. COURTIS, Christian. Critérios de Justiciabilidade dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais: uma Breve Exploração. In: SOUZA NETO, Claúdio Pereira de; SARMENTO, Daniel (Coord.). Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. DALLARI, Sueli Gandolfi. Políticas de Estado e políticas de governo: o caso da saúde pública. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006. DUARTE, Leonardo de Farias. Obstáculos econômicos à efetivação dos direitos fundamentais sociais. Rio de Janeiro: Renovar, 2011. FERRAJOLI, Luigi. Derechos sociales y esfera pública mundial. In: MONTEROS, Javier Espinoza de los; ORDÓÑEZ, Jorge (Org.). Los derechos sociales en el Estado Constitucional. Madrid: Tirant Lo Blanch, 2013. FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Reforma da previdência. Questões tópicas. Contrubuições dos já aposentados e dos pensionistas. O artigo 9º da Emenda Constitucional nº 41/03. Inconstitucionalidade da remissão do artigo 9º ao artigo 17 da ADCT da Constituição de 1998. In: MODESTO, Paulo (Org.). Reforma da previdência: análise e crítica da emenda constitucional nº 41/2003 (doutrina, pareceres e normas selecionadas). Belo Horizonte: Fórum, 2004. GARGARELLA, Roberto. Democracia Deliberativa e o Papel dos Juízes Diante dos Direitos Sociais. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel (Coord.). Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. _______. Justicia dialógica y derechos sociales. In: MONTEROS, Javier Espinoza de los; ORDÓÑEZ, Jorge (org.). Los derechos sociales en el Estado Constitucional. Madrid: Tirant Lo Blanch, 2013. GEMIGNANI, Flávia T. F. Governança no regime de previdência complementar fechado. In: Gestão de fundos de pensão – aspectos jurídicos. São Paulo: ICCS SINDAPP, 2006.

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SANT’ANNA, Sérgio Luiz Pinheiro. Os vinte anos da Carta Fundamental e os desafios dos Direitos Sociais. In: SÉGUIN, Elida; FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de Figueiredo. Direitos sociais: estudos à luz da Constituição de 1998. Curitiba: Letra da Lei, 2010. SANT’ANNA, Sérgio Luiz Pinheiro. A Educação como prioridade nas políticas públicas e como estratégia de desenvolvimento sustentável do Estado contemporâneo. In: SÉGUIN, Elida; FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de Figueiredo. Direitos sociais: estudos à luz da Constituição de 1998. Curitiba: Letra da Lei, 2010. SANTOS, Boaventura Sousa de. O Estado, as relações salariais e o bem-estar social na semi-periferia: O caso português. In: SANTOS, B. S. de (Org.) Portugal: Um Retrato Singular. Porto: Edições Afrontamento, p. 17-56. SANTOS, Marisa Ferreira dos. O princípio da seletividade das prestações de seguridade social. São Paulo: LTr, 2003. SARMENTO, Daniel. A Proteção Judicial dos Direitos Sociais: Alguns Parâmetros Ético-Jurídicos. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel (Coord.). Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da. Democracia e Trabalho: Os Caminhos de uma Complexa Relação na História da Cidadania. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel (Coord.). Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. VIANNA, João Ernesto Aragonés. Limitações constitucionais à instituição de contribuições de seguridade social. São Paulo: LTr, 2007.