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   A          U      E      T    A          O       A   T      E       I    N     Ã    O Agora, você vai ler um texto bem divertido. Embora seja estruturado em forma de narração, você vai  perceber que há um jogo de argumentação e contraargumentação entre as personagens pai e filho.  Hora de dor mir - Por que não posso ficar vendo televisão? - Porque você tem de dormir. - Por quê? - Porque está na hora, ora essa. - Hora essa? - Além do mais, isso não é programa para menino. - Por quê? - Porque é assunto de gente grande, que você não entende. - stou entendendo tudo. - !as não serve para você. " impr#prio. - $ai ter mulher pelada? - %ue &o&agem é essa? Ande, vá dormir que você tem colégio amanhã cedo. - 'odo dia eu tenho. - stá &em, todo dia você tem. Agora desligue isso e vá dormir. - spera um pouquinho. - (ão espero não. - $o cê vai ficar a) vendo e eu não vou. - *ico vendo não, pode desligar. 'enho horror de televisão. $amos o&ede+a a seu pai. - s outros meninos todos dormem tarde, s# eu que durmo cedo. - (ão tenho nada que ver com os outros meninos tenho que ver com o meu filho. á para a cama. - 'a m&ém eu vou para a cama e não durmo, pronto. *ico acordado a noite toda. - (ão comece com coisa não, que eu perco a paciência. - Pode perder. - /ei0e de ser malcriado. - $ocê mesmo que me criou. - quê? 1sso é maneira de falar com seu pai? - *alo como quiser, pronto. - (ão fique respondendo não2 cale essa &oca. - (ão calo. A &oca é minha. - lha que eu ponho de castigo. - Pode p3r. - $e nha cá4 5e der mais um pio, vai levar umas palmadas. - ... - %uem é que anda lhe ensinando esses modos? $ocê está ficando é muito insolente. - *icando o quê? - Atrevido, malcriado. u com sua idade 6á sa&ia o&edecer. %uando é que eu teria coragem de responder a meu pai como você fa7. le me descia o &ra+o, não tinha conversa. u porque sou muito mole, você fica a&usando... %uando ele falava está na hora de dormir, estava na hora de dormir. - (aquele tempo não tinha televisão. - !as tinha outras coisas. - %ue outras coisas? - ra, dei0e de c onversa. $amos desligar esse neg#cio. Pronto, aca&ou-se. Agora é tratar de dormir. - 8hato. - 8omo? 9epete, para você ver o que acontece. - 8hato. - 'o me para você aprender . amanhã fica de castigo, está ouvindo? Para aprender a te r respeito a seu pai. Aluno (a): Data: ___/___/____ 

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   A   R   G   U   M  E   N  T   A   Ç   Ã   O ,  F   A  T   O  E   O  P I   N I   Ã   O

Agora, você vai ler um texto bem divertido. Embora seja estruturado em forma de narração, você vai

 perceber que há um jogo de argumentação e contraargumentação entre as personagens pai e filho. Hora de dormir

- Por que não posso ficar vendo televisão?- Porque você tem de dormir.- Por quê?- Porque está na hora, ora essa.- Hora essa?- Além do mais, isso não é programa para menino.- Por quê?- Porque é assunto de gente grande, que você não entende.- stou entendendo tudo.- !as não serve para você. " impr#prio.- $ai ter mulher pelada?- %ue &o&agem é essa? Ande, vá dormir que você tem colégio amanhã cedo.- 'odo dia eu tenho.- stá &em, todo dia você tem. Agora desligue isso e vá dormir.- spera um pouquinho.- (ão espero não.- $ocê vai ficar a) vendo e eu não vou.- *ico vendo não, pode desligar. 'enho horror de televisão. $amos o&ede+a a seu pai.- s outros meninos todos dormem tarde, s# eu que durmo cedo.

- (ão tenho nada que ver com os outros meninos tenho que ver com o meu filho. á para a cama.- 'am&ém eu vou para a cama e não durmo, pronto. *ico acordado a noite toda.- (ão comece com coisa não, que eu perco a paciência.- Pode perder.- /ei0e de ser malcriado.- $ocê mesmo que me criou.- quê? 1sso é maneira de falar com seu pai?- *alo como quiser, pronto.- (ão fique respondendo não2 cale essa &oca.- (ão calo. A &oca é minha.- lha que eu ponho de castigo.

- Pode p3r.- $enha cá4 5e der mais um pio, vai levar umas palmadas.- ...- %uem é que anda lhe ensinando esses modos? $ocê está ficando é muito insolente.- *icando o quê?- Atrevido, malcriado. u com sua idade 6á sa&ia o&edecer. %uando é que eu teria coragem de responder ameu pai como você fa7. le me descia o &ra+o, não tinha conversa. u porque sou muito mole, você ficaa&usando... %uando ele falava está na hora de dormir, estava na hora de dormir.- (aquele tempo não tinha televisão.- !as tinha outras coisas.- %ue outras coisas?

- ra, dei0e de conversa. $amos desligar esse neg#cio. Pronto, aca&ou-se. Agora é tratar de dormir.- 8hato.- 8omo? 9epete, para você ver o que acontece.- 8hato.- 'ome para você aprender. amanhã fica de castigo, está ouvindo? Para aprender a ter respeito a seu pai.

Aluno (a): Data: ___/___/____ 

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- ...- não adianta ficar a) chorando feito &o&o. $enha cá.- Amanhã eu não vou ao colégio.- $ai sim senhor. não adianta ficar fa7endo essa carinha, não pense que me comove. Anda, venha cá.- $ocê me &ateu ...- :ati porque você mereceu. á aca&ou, pare de chorar. *oi de leve, não doeu nem nada. Pe+a perdão a seu

 pai e vá dormir.- ...- Por que você é assim, meu filho? 5# para me a&orrecer. 5ou tão &om para você, você não reconhece. *a+otudo que você me pede, os maiores sacrif)cios. 'odo dia trago para você uma coisa da rua. 'ra&alho o diatodo por sua causa mesmo, e quando chego em casa para descansar um pouco, você vem com essas coisas.

 ntão é assim que se fa7?- ...- ntão você não tem pena de seu pai? $amos4 'ome a &en+ão e vá dormir.- Papai.- %ue é?- !e desculpe.- stá desculpado. /eus o a&en+oe. Agora vai.

- Por que não posso ficar vendo televisão?!ernando "abino#ispon$vel em% http%&&blogauladeportugues.blogspot.com.br&'(()&(*&horadedormir.html Acesso em '+ jul. '(-.

!aça um resumo da hist/ria contada pelo texto.

 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

' 1ue fato que desencadeia todo o enredo da hist/ria2

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

- 3or que o pai pro$be o filho de ver televisão2 1ue argumentos o pai utili4a para convencer o filho de que

deve desligar a televisão2

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 5 1ue argumentos o filho utili4a para convencer o pai a deixálo assistir televisão2

 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

6 3or que o texto tem in$cio e termina com o mesmo questionamento do filho para o pai2

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

Agora vamos analisar um texto argumentativo de tema mais complexo, para responder as quest7es de 6 a 8.

 Sem limites

 (ão há limites para o imaginário humano. !esmo em condi+;es adversas, o homem é capa7 de criar

representa+;es da realidade, se6a com a inten+ão de mudar uma situa+ão vigente, se6a pra sair da rotinamon#tona do cotidiano ou fugir de uma realidade hostil < vida. Essas imagens exercem um importante

 papel na alma humana e vão muito além da conotação recreativa, elas formam a esperança e, em alguns

casos, podem determinar a sobrevivência do indivíduo.

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 (o filme =A vida é &ela>, cu6o conte0to é o da 5egunda uerra !undial, um homem, prisioneiro emum campo de concentra+ão, tece uma gama de imagens positivas e divertidas para que seu filho, umacrian+a, pense estar em meio a uma &rincadeira. (esse caso, a fuga da realidade por meio da inventividadehumana, significou o alheamento do indiv)duo, mas isso lhe garantiu a so&revivência, pois o garoto resisteaté o fim para que possa rece&er sua recompensa.

 (o filme = naufrago>, o personagem interpretado por 'om Han@s imagina uma &ola falante dotadade pensamento, a qual foi dada o nome de ilson. ssa cria+ão do náufrago evitou que a solidão o levasse< loucura e ao suic)dio até ser resgatado. Am&os os e0emplos dados são su&stitui+;es da realidade porimagens, visando o =eu>, assim como ocorre na sociedade atual, em que o individuo cresce, a competi+ãoacirra-se e cria-se uma realidade hostil a fuga torna-se uma questão de so&revivência.

 Buther Cing, ao proferir a frase =1 have a dream>, referia-se < imagem criada por ele de um mundomelhor, em que o conv)vio entre &rancos e negos fosse pac)fico. A realidade, entretanto, era marcada porum verdadeiro apartheid, ataques de organi7a+;es como a @u @lu0 @lan, numa espécie de ca+a < &ru0as.

 Ap#s Cing, muito da intolerDncia diminuiu. A imagem criada por um homem salvou o coletivo. /essa forma, nem somente para fugir da realidade servem as imagens. las e0ercem papel

 fundamental na transforma+ão do mundo, o qual de hostil pode tornar-se melhor, como o conseguido por Cing.#ispon$vel em% http%&&letrasmundosaber.blogspot.com.br&'(()&'&textodissertativoargumentativo.html. Acesso em '+ jul. '(-.

6 1ual o tema do texto que você acabou de ler2

 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

+ 1ual a relação entre a temática e o t$tulo 9"em limites:2

 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

* Aponte a tese defendida pelo autor do texto.

 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

) ;dentifique três argumentos que o autor utili4a para defender seu ponto de vista.

Argumento %

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 Argumento '%

 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

Argumento -%

 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 

8 <amos começar esta atividade de forma bem direcionada% você vai apontar nos textos abaixo quais

apresentam fato =! e quais apresentam opinião =>.

= A educação brasileira patina no atraso e na defasagem, em relação ? dos pa$ses desenvolvidos.

= Equacionar a problemática da educação no pa$s @ inadiável.

= omo em todo tema polêmico, discutir a maioridade penal requer, pela gama de aspectos envolvidos,sensatez e muita responsabilidade dos legisladores.

= Bovamente, a discussão acerca da redução da maioridade penal ocupa lugar de destaque no congresso.

= A liberação da maconha, no Crasil, não pode ser levada a cabo antes de se promover um amplo,

objetivo e transparente debate com toda a sociedade brasileira.

= <olta ? pauta de discuss7es da cDmara a possibilidade de se liberar a maconha.

= > progresso c@lere e a qualquer custo tem levado ? exaustão dos recursos naturais do planeta.

= > homem moderno deve rever sua postura no tocante ? maneira como lida com os recursos naturais

ainda dispon$veis no planeta, sob pena de colocar em xeque o pr/prio futuro da humanidade.

= As pessoas são levadas a acreditar que s/ poderão ser plenamente feli4es se consumirem cada ve4

mais. Não percebem que a felicidade e a realização pessoal nada têm a ver com a posse material e o ter

mais e mais.

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