Armario Optico Rede Aerea Distribucion

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UNIVERSIDADE DE TAUBAT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELTRICA

PROJETO DE ENLACE PARA ARMARIO PTICO E REDE AREA DE DISTRIBUIO SECUNDRIA METLICA PARA O BAIRRO DO JARAGU EM TAUBAT SP

por

OSVALDO BEZERRA DE MELO

ACADMICO DA 5 SRIE DO CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAES

PROF. FBIO CARLI RODRIGUES TEIXEIRA Professor Orientador

TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

Taubat SP 2007 UNIVERSIDADE DE TAUBAT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELTRICA

PROJETO DE ENLACE PARA ARMARIO PTICO E REDE AREA DE DISTRIBUIO SECUNDRIA METLICA PARA O BAIRRO DO JARAGU EM TAUBAT SP

por

OSVALDO BEZERRA DE MELO

ACADMICO DA 5 SRIE DO CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAES

Trabalho de concluso de curso apresentado ao Departamento de Engenharia Eltrica da Universidade de Taubat, como parte da disciplina Metodologia Cientfica e Trabalho de concluso de curso. Resultado: Aprovado Banca Examinadora:

Prof. Mc Jos Valentino Volpato

- UNITAU

Prof. Fbio Carli Rodrigues Teixeira

- UNITAU

ENG

Taubat, 09 de novembro de 2007 2

PROJETO DE ENLACE PARA ARMARIO PTICO E REDE AREA DE DISTRIBUIO SECUNDRIA METLICA PARA O BAIRRO DO JARAGUA EM TAUBAT SP

Trabalho final de curso apresentado como atividade obrigatria para obteno do grau de bacharel em Engenharia de Telecomunicaes da Universidade de Taubat UNITAU

Orientador: PROF. FBIO CARLI RODRIGUES TEIXEIRA

Taubat 2007

3

M528p

MELO, Osvaldo Bezerra de. Projeto de enlace para armrio ptico e rede area de distribuio secundria metlica para o bairro do Jaragu em Taubat SP./ Osvaldo Bezerra de Melo. Taubat: Unitau, 2007. 68 f. :il;30 cm. Monografia (Trabalho de Concluso de Curso) Universidade de Taubat. Faculdade de Engenharia Eltrica. Curso de Engenharia de Telecomunicaes. Orientador: Fbio Carli Rodrigues Teixeira. 1. Enlace ptico. 2. Rede Area. 3. Projeto de Rede. I. Universidade de Taubat. Departamento de Engenharia Eltrica. II. Ttulo.CDD(21) 621.3821

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Dedicatria

Dedico este trabalho aos meus pais em especial ao senhor Luiz Bezerra de Melo que teve a coragem de sair do serto de Pernambuco para dar um futuro melhor para a sua famlia, e a Valquria que me fez encontrar o equilbrio e a serenidade frente aos desafios que a vida me proporcionou.

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Agradecimentos

Agradeo a Deus primeiramente por ter me dado a oportunidade de estar escrevendo estas palavras, agradeo a Universidade de Taubat por ter me concedido atravs de bolsa de estudo a oportunidade de me formar Engenheiro de Telecomunicaes, agradeo em especial ao senhor Claudemir que perdeu varias horas de seu descanso precioso ajudando-nos a executar projetos, estando sempre disposto a ajudar.6

Cientistas olham as coisas como elas so e perguntam, Por qu? Engenheiros olham as coisas como elas podiam ser e perguntam, Porque no? Robert F. Kennedy

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ResumoRESUMO: Este trabalho tem como objetivo projetar um enlace ptico saindo da Central Telefnica Quinze de Novembro at um armrio ptico no bairro do Jaragu e tambm o projeto da rede de distribuio metlica secundria para o bairro citado anteriormente. Palavras chave: Rede Area, Enlace ptico, Armrio ptico, Projeto de Rede.

AbstractThis work had with objective project an optic link exiting of the center telephonic Quinze de Novembro to the cabinet at the district Jaragua and also the project of metallic secondary network of the district mentioned. Key words: Optic link, Secondary Network, Optic Cabinet, Network Project.

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Lista de Figuras1.4 1.5 2 2.1 4 5.1.9 5.1.10 5.1.11 5.1.12 5.1.13 7.1.1 7.1.2 7.1.3 7.2.1 7.2.2 7.2.3 7.2.4 7.3 7.3.1 7.3.2 7.4.1 7.4.2 7.8.1 7.8.2 7.8.3 7.8.4 7.8.5 7.9 7.10 7.11 7.12 7.13 7.14 7.15.1 7.15.2 7.16 7.17 7.18 8.4 8.5 9.4 9.5 12 13 15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 Esquemtico da rede de distribuio Armrio ptico Infra estrutura de rede existente Rede adequada Cronograma do projeto Esquemtico do dispositivo de fuso de fibras Mquina de emenda por fuso Conector mecnico tipo FIBRLOCK II explodido Conector mecnico tipo FIBRLOCK II fechado Emenda ptica atravs de adaptador Bloco de insero 50 pares Bloco de insero de condutores engate rpido 10 pares Bloco de conexo de condutores em distribuidores gerais Conector de topo contato simples e conector de topo contato duplo Conector par seco Conector linear de sangria Conector de topo B1 e B2 Conector ST Conector MIC Conector VF-45 Vista explodida conector ST Elementos bsicos do conector ptico Deslocamento axial ou lateral Deslocamento longitudinal Desalinhamento angular Perda ou retorno por reflexo Qualidade da superfcie Terminal de acesso a rede Caixa de emenda area ventilada horizontal Caixa de emenda area selada horizontal Caixa de emenda area selada vertical Conjunto de emenda pressurizada subterrnea Conjunto de emenda de galeria Mdulo de Proteo para Centrais Telefnicas Modulo de Proteo para Redes ADSL Filtro de RF Terminal de conexo de aterramento Conector de blindagem CBV Formao dos cabos Cdigo de cores para cabos de pares entranados Simbologia de caixa de emenda subterrnea Representao de cabo telefnico Alteraes de rede Calculo de parmetros de rede metlica Central Telefnica XV de Novembro e Trajeto do Enlace ptico Esboo do Projeto Metlico Simbologia de Projeto do Enlace ptico Representao Geral de Postes para Suporte de Rede de Distribuio Secundria Metlica Representao geral de cabos secundrios e armrio de distribuio Representao Geral de Caixas de Distribuio ou Terminais de Acesso a Rede

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Lista de Tabelas

4 Cronograma 9.4 Cabos 9.5 Capacidade dos cabos telefnicos 9.6 Representao de Cabos Telefnicos em Desenho 9.7 Representao de Emendas de Cabos Telefnicos 9.8 Representao Geral 9.9 Representao Geral de Postes 10- Cdigo de Fabricao e Simbologia de Desenho de Cabos Telefnicos 11 Dimetro dos Condutores de Cabos Telefnicos 14 Dados de Sistema STM - 1

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Lista de Abreviaturas e SiglasARD O Armrio de Distribuio ptico 3M Fabricante de Conectores e outros Produtos de Fixao Ble Bloco de Ligao Externa BP Balano de Potncia Carrier Sistema de Multiplexao de Assinantes CBV Conector de blindagem Rigido CBC Conector de blindagem flexvel db Decibel dbm Decibel DGO - Distribuidor Geral ptico Duplex Mtodo de Comunicao em que a transmisso possvel simultaneamente em ambos os sentidos de um canal de telecomunicaes. Espinado Ao de juntar o cabo de suporte ao cabo telefnico por meio de um arame espiralado ao longo da rede area. FC Conector usado em fibras singlemode ou multimode para redes de telecomunicaes e comunicao de dados. FDDI Fiber Distributed Data Interface Pado ANSI de LAN de alta velocidade (100 Mbps). Usa fibra ptica e a topologia um anel duplo, para prover redundncia, com sentidos contrrios de rotao. Giga de Teste Sistema que possibilita fazer o teste da rede sem que seja preciso a sua desconexo. ITU International Telecommunication Union Km - Kilmetro LAN Local Area Network Rede de alcance local tipicamente construida para operar em ambiente privado. Modem Modulador/Demodulador MAN Metropolitan Area Network Rede de cobertura metropolitana, rede compreendida para cobertura de uma cidade de grande porte. Mbps Megabits por segundo ou seja milhes de bits por segundo. MIC Conector de Interface Mdia MS Margem de segurana nm Nanmetro NRZ Codificao no retorna zero PABX Public Automatic Branching Exchange PDH Hierarquia Digital Pleosicrona Pig Tail Tipo de conector ptico com Trecho de Fibra ptica Conectado. SC Conector usado em fibras singlemode ou multimode para redes de CATV e equipamentos de teste. SDH Hierarquia Digital Sncrona Simplex mtodo de operao em que a transmisso permitida alternadamente em cada sentido de um canal de telecomunicaes. ST Conector usado em fibras singlemode ou multimode de redes locais. STM Synchronous Transfer Mode Modo de Tranferncia Sincrona. TAR Terminal de Acesso a Rede Tubete Tubo termoretratil para proteo de emenda ptica. VF - 45 Conector ptico com Caractersticas de Fixao iguais a conectores metlicos RJ 45 XDSL Tecnologia de Transmisso de Sinais Digitais WAN Wide rea Network

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Sumrio1 INTRODUO 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 Meio de Transmisso Meios de Transmisso Guiados Meios de Transmisso No Guiados Rede Telefnica Rede ptica Primria Rede Secundria Metlica 14 14 14 14 14 15 16 16 20 20 21 21 21 21 22 22 22 22 23 23 23 24 25 26 26 26 27 27 28 29 30 31 31 31 32 32 32 33 33 34 34 35 36

2 OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS 3 METODOLOGIA E DESCRIO DE FASES 4 CRONOGRAMA 5 CABO PTICO 5.1 - Emendas pticas 5.1.1 Processo de Emenda 5.1.2 Limpeza 5.1.3 Decapagem 5.1.4 Clivagem 5.1.5 Atenuao em Emendas pticas 5.1.6 Fatores Intrnsecos 5.1.7 Fatores Extrnsecos 5.1.8 Fatores Refletores 5.1.9 Emenda por Fuso 5.1.10 Emenda ptica Mecnica 5.1.11 Emenda ptica por Conectorizao 6 PAR TRANADO 6.1 6.2 - Descrio Fsica - Utilizao

7 ELEMENTOS DE REDE 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 - Blocos de Distribuio - Conectores Metlicos - Conectores pticos - Elementos de Construo de um Conector ptico - Aplicao de Conectores pticos - Atenuao - Fatores Intrnsecos - Fatores Extrnsecos 7.8.1 - Deslocamento Axial ou Lateral 7.8.2 - Deslocamento Longitudinal 7.8.3 - Desalinhamento Angular 7.8.4 - Perdas por Retorno ou Reflexo 7.8.5 - Caractersticas Construtivas - Caixas de Distribuio ou Terminal de Acesso a Rede - Conjunto de Emendas Metlicas - Proteo Eltrica

7.9 7.10 7.11

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8 INTERPRETAO DE REDE TELEFNICA 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 - Hierarquia de Pares - Hierarquia de Grupos - Hierarquia de Super-Grupos - Tipos de Formao de Cabos - Cdigo de Cores para Pares Entranados - Identificao de Elementos de Rede Telefnica 8.6.1 Cabo Telefnico e Subida de Lateral 8.6.2 Caixa de Emenda de Subida de Lateral 8.6.3 Caixa de Distribuio ou Terminais de Acesso a Rede

37 37 37 37 38 40 41 41 41 41 42 42 42 42 42 43 48 48 48 48 48 49 49 49 49 49 49 49 49 49 50 50 52 53 53 53 54 55 55 55 55

9 DESENHO DE PROJETO DE REDE TELEFNICA 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 Definio Desenho de Projeto de Rede Subterrnea Desenho de Projeto de Rede Area Simbologia Nomenclatura Abreviada em Funo do Tipo de Cabo

10 TIPOS DE CABOS TELEFNICOS 10.1 - Descrio dos Tipos de Cabos Telefnicos 10.1.1 - Cabo CT 10.1.2 - Cabo CT APL 10.1.3 - Cabo CTP APL 10.1.4 - Cabo CI 10.1.5 - Cabo CTP APL/G 10.1.6 Cabo CTP Pb 10.1.7 Cabo C 10.1.8 Cabo CF 10.1.9 Cabo CTA 10.1.10- Cabo CCE APL ASF 10.1.11- Cabo CTP- APL SN 10.1.12- Cabo CFOA SM APL

11 DIMETRO DOS CONDUTORES DOS CABOS 12 ALTERAES NA REDE 13 CLCULO DE PARMETROS DE REDE METLICA 14 PROJETO DE ENLACES PTICOS 14.1 Introduo 14.2 Balano de Potncia 14.3 Balano de Disperso 14.4 Projeto de Enlaces pticos de Longa Distncia 14.4.1 Referncias 14.4.2 Consideraes Sobre Interfaces pticas 14.4.3 Seguintes Abreviaes na Formao dos cdigos de Aplicao (Tabela 14)

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15 PROJETO DE ENLACE PARA ARMRIO PTICO E REDE AREA DE DISTRIBUIO SECUNDRIA METLICA PARA O BAIRRO DO JARAGU EM TAUBAT SP 57 15.1 Esboo do Projeto 57 15.1.1-Legenda 58 15.2 Enlace ptico Partindo da CENTRAL XV DE NOVEMBRO com Destino ao Bairro do Jaragu 58 15.2.1 Descrio do Sistema 58 15.2.2 Metodologia do Projeto 60 15.2.3 Parmetros dos Componentes do Sistema ptico 60 15.2.4 Simbologia do Projeto 60 15.2.5 Memorial de Clculos 16 REDE METLICA DE DISTRIBUIO SECUNDRIA PARA O BAIRRO DO JARAGU 62 16.1 Descrio do Sistema 62 16.2 Simbologia de Projeto 63 16.3 Memorial de Clculos 66 16.3.1 Clculo do Desequilbrio Capacitivo 66 16.4 Consideraes Importantes 67 17 RESULTADOS E CONCLUSES 67 18 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 67

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1 - INTRODUO 1.1 - Meio de Transmisso O meio de transmisso fornece os canais fsicos necessrios para interligar os ns de uma rede ou sistema de transmisso. Estes se classificam em meios guiados e no guiados. 1.2 - Meios de Transmisso Guiados Caracterizam-se pelo sinal seguir confinado no meio de transmisso, nesse grupo temos como exemplo o par tranado, cabo coaxial e a fibra ptica, onde os dois primeiros so sensveis a induo eletromagntica e o ltimo no, pois este fabricado com materiais dieltricos que no sofrem a ao de campos eletromagnticos externos. 1.3 - Meios de Transmisso No Guiados Caracterizam-se pelo sinal no seguir confinado no meio de transmisso, nesse grupo temos como exemplo os sistemas de rdio, microondas e infravermelho. Estes sistemas so extremamente sensveis a rudo dado que a propagao se faz pelo ar, so sistemas muito aceitos para prestar servios de telecomunicaes em grandes reas geogrficas devido ao seu menor custo de implantao. 1.4 - Rede Telefnica A figura 1.4 mostra o esquemtico de uma rede de distribuio telefnica;

Distribuidor Geral

S u b i d a d e l a t e r a l

Rede area de distribuio A s s i n a n t e

Armrio Galeria de cabos Canalizao primria Canalizao Secundria

Fig 1.4 Os segmentos em azul so o foco deste trabalho.

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1.5 - Rede ptica Primria

O uso de enlaces pticos em redes primrias tem por objetivo principal diminuir o gasto com a implantao de infra-estrutura de dutos e tambm otimizar a estrutura j existente, haja vista que essas solues adquiriram uma boa relao custo beneficio e se tornaram acessveis em relao a alguns anos atrs quando o preo dessas solues inviabilizavam o investimento. Nosso maior desafio o de fazer a interface entre redes primrias pticas com redes secundrias metlicas, temos ento que usar um facilitador, neste caso os armrios pticos, que mostrado na figura 1.5.

Fig 1.5 Pois estes desempenham esta funo com grande desenvoltura devido s caractersticas citadas abaixo: - Dimenses reduzidas o que propicia uma fcil instalao em praas e caladas; - Grande capacidade de primrios o que propicia atender a um grande nmero de assinantes; - Conexo com a internet coisa que sistemas Carrier (sistemas de multiplexao alimentados e conectados por um par metlico que propicia o aumento do nmero de acessos em detrimento da largura de banda de cada canal), tanto analgicos como digitais no propiciam; Mas este sistema tambm tem algumas desvantagens, que so: - Necessidade de redes eltricas para seu funcionamento, e por esse motivo sensvel a interrupes de fornecimento de energia;

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Profissionais especializados, o que eleva seus custos de manuteno; Tempo de resposta a defeitos maior, haja vista que o chamado primeiramente atendido por um profissional no especializado, e to logo este constate que o problema no de sua alada repassa a informao central de manuteno, que providencia a vinda do profissional qualificado. Mas os seus ganhos superam em muito as suas perdas no que diz respeito ao nmero de assinantes atendidos e conseqentemente temos um maior ganho comercial e financeiro. 1.6 - Rede Secundria Metlica A rede secundria metlica vai fazer a ligao do armrio ptico (rede primria) com a casa do assinante. Este tipo de rede tem como objetivos: - Diminuir o comprimento dos cabos que fazem a ligao das caixas de distribuio com a casa do assinante propiciando um melhor padro esttico e de manuteno; - Menor custo de manuteno, pois a rede mais capilarizada, o que inviabiliza o uso de redes pticas que demandariam um investimento muito grande em equipamentos e cabos. - Uso de mo de obra menos qualificada para expanso, readequao e manuteno da rede. - Menor concentrao de assinantes em relao rede primria e conseqentemente uma menor necessidade de banda por canal podendo esta ser suprida por sistemas XDSL.

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2 - OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA Este trabalho tem por objetivo prover uma alternativa para o bairro do Jaragu de uma infra-estrutura de rede fixa adequada, pois a infra-estrutura de rede fixa existente no condiz com nenhum padro nacional ou internacional para prestao de servios de telecomunicaes, haja vista a Fig 2 que ilustra a situao atual.

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Fig 2 (a)

Fig 2 (b)

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Fig 2 (c)

Como proponente deste trabalho acredito que devo apresentar uma proposta de melhoria da situao da rede daquele local, haja vista que impossvel prestar um servio de telecomunicaes adequado com a estrutura acima, pois esta situao gera os seguintes problemas: Maior tempo de resposta a defeitos devido dificuldade de encontrar qual o cabo do assinante, pois isso s pode ser feito com a ajuda de mais um profissional que ira bater o cabo (identificar a linha de assinante correta correndo a rede toda), ao que no seria necessria se dispusssemos de uma estrutura organizada onde um profissional poderia fazer a manuteno e localizar o defeito em um espao de tempo menor; outro problema que ao fazer esta ao podemos ocasionar novos defeitos devido ao uso de fora de trao para localizar o cabo desejado; Maior comprimento dos cabos de ligao entre a caixa de distribuio e o assinante, aumentando a incidncia de problemas de ao externa (linha de pipa, caminhes, etc.); Maior custo ao longo da vida til da ligao, pois a linha que apresentar defeito tem que ser totalmente substituda (emendas so permitidas somente em lances de 400 metros, que o comprimento de um rolo fio externo determinao das operadoras de telefonia). Outro fator o da esttica, pois no h cidado que gostaria de ter esta vista em frente a sua residncia.

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A Fig 2.1 ilustra um exemplo de rede adequada;

Fig 2.1 (a)

Fig 2.1 (b) Onde mostrado dois cabos telefnicos e um de TV a cabo a outra fotografia mostra uma caixa area de distribuio.

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3 - METODOLOGIA E DESCRICO DE FASES A metodologia do projeto ser desenvolvida baseando-se nos conhecimentos de projeto usualmente adotados pelas empresas prestadoras de servio de telecomunicaes, tal como a Telefnica/Telesp, e na experincia do proponente na construo de redes areas de telecomunicaes, adquirida em dois anos de trabalho desenvolvido em empresas como Tele Redes, Gym Vale Azul, Alcatel e Intervia. So previstas as seguintes fases: 3.1 Pesquisa bibliogrfica; 3.2 Traar a rota do cabo ptico; 3.3 Identificar o comprimento estimado do cabo ptico; 3.4 Identificar a localizao para implantar o armrio ptico; 3.5 Levantamento de campo da rede secundria; 3.6 Verificao do nmero de ruas e comprimento estimado; 3.7 Localizao dos postes para fixao das caixas de distribuio; 3.8 Clculo do enlace ptico; 3.9 Desenho do projeto do enlace ptico; 3.10 Desenho de projeto da rede area; 3.11 Apresentao final do trabalho;

4 CRONOGRAMA Ilustrado pela Tabela 1 temos o cronograma do projeto. ETAPAS 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 Fig 4 SEMANAS1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8

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5 - CABO PTICO Cabo ptico constitudo por fibras pticas do tipo monomodo ou multmodo com revestimento primrio em acrilato, protegidas por um tubo de material termoplstico. O interior do tubo preenchido por um composto para evitar a penetrao de umidade e garantir fibra uma maior proteo mecnica. O tubo, juntamente com o elemento de trao dieltrico, so revestidos por material termoplstico. 5.1 - Emendas pticas Uma emenda ptica consiste na juno de dois ou mais segmentos de fibras, podendo ser permanente ou temporria. Servem para prolongar um cabo ptico, uma mudana de tipo de cabo, para conexo de um equipamento ativo ou efetuarmos manobras em um sistema de cabeamento estruturado. Como caractersticas caractersticas: bsicas, as emendas apresentam as seguintes

- Baixa Atenuao: tpica de 0,2 a 0,02dB por emenda; - Alta Estabilidade Mecnica: cerca de 4 kgf de trao; - Aplicaes em Campo: requer poucos equipamentos para sua implementao. Existem trs tipos de emendas pticas: - Emenda por Fuso: as fibras so fundidas entre si; - Emenda Mecnica: as fibras so unidas por meios mecnicos; - Emenda por Conectorizao: so aplicados conectores pticos, nas fibras envolvidas na emenda. As emendas pticas, sejam por fuso ou mecnicas, apresentam uma atenuao muito menor que um conector ptico. 5.1.1 - Processo de Emenda Quando efetuamos um dos 3 tipos de emendas mencionados, devemos obedecer etapas distintas do processo de emenda, estas etapas so necessrias para que possamos ter o desempenho desejado. O processo de emenda consiste nas seguintes operaes: 5.1.2 - Limpeza Os passos envolvidos nesta etapa so: 1. Remoo da capa do cabo; 2. Remoo do tubo LOOSE; 3. Remoo do gel com o uso de lcool isoproplico, utilizando-se algodo, lenos de papel ou gaze.

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5.1.3 - Decapagem Esta operao consiste em: 1. Remoo do revestimento externo de acrilato da fibra; 2. Limpeza da fibra com lcool isoproplico; 3. Repetir o processo at que todo o revestimento externo da fibra seja removido. 5.1.4 - Clivagem A clivagem de uma fibra ptica consiste no corte das extremidades das fibras em um ngulo de 90, ou seja, cada ponta da fibra deve ter sua face paralela. Esta necessidade do ngulo ser de 90 deve-se ao fato de quando fizermos sua emenda, ambas as faces devero estar paralelas para uma perfeita emenda. nesta etapa que devemos ter o mximo de cuidado com o manuseio da fibra, desta etapa que sara a fibra pronta para a emenda. A clivagem de uma fibra ptica feita usando um equipamento que faz um risco na fibra, analogamente ao corte de um vidro pelo vidraceiro. As operaes envolvidas so: 1. 2. Clivagem da fibra; Limpeza das extremidades com lcool isoproplico.

5.1.5 - Atenuaes em Emendas pticas Como j mencionado em conectores pticos, existem 2 tipos de fatores que influenciam o processo de emenda, que so: - Fatores Intrnsecos; - Fatores Extrnsecos; - Fatores Reflexivos. 5.1.6 - Fatores Intrnsecos So os fatores que envolvem a fabricao da fibra ptica, so os seguintes: - Variao do dimetro do ncleo; - Diferena de perfil; - Elipticidade ou Excentricidade do ncleo ou casca. especialmente crtico a variao do dimetro do ncleo para as fibras Monomodo.

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5.1.7 - Fatores Extrnsecos So os fatores que decorrem do processo de emenda, so os seguintes: - Preciso no alinhamento da fibra; - Qualidade das terminaes da fibra; - Espaamento entre as extremidades; - Contaminao ambiental. 5.1.8 - Fatores Refletores So os fatores que advm das prprias emendas, estas podem gerar em seu interior, reflexos de luz que iro atenuar os sinais transmitidos, ocasionando perda de potncia. Com os equipamentos empregados no processo de emenda, e a constante melhoria na qualidade da fabricao da fibra, este tipo de atenuao inferior a 50dB. 5.1.9 - Emenda por Fuso o processo pelo qual, dois seguimentos de fibra so fundidos entre si, atravs de uma descarga eltrica produzida pelo equipamento. As etapas envolvidas so: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. limpeza; Decapagem; Clivagem; Insero do protetor de emenda, "Tubete Termo Contrtil"; Colocao das fibras no dispositivo V Groove da mquina de fuso; Aproximao das fibras at cerca de 1m; Fuso atravs de arco voltaico; Colocao do protetor e aquecimento.

A Fig 5.1.9 ilustra o esquemtico do dispositivo de fuso das fibras

Fig 5.1.9 24

A Fig 5.1.10 mostra uma M Mquina de Emenda por Fuso - Furukawa

Fig 5.1.10 5.1.10 - Emenda ptica Mecnica o processo pelo qual, dois seguimentos de fibra so unidos usando usando-se um Conector ptico Mecnico. Neste tipo de emenda os processos de limpeza, decapagem e clivagem so iguais aos processo por fuso. As etapas envolvidas so: 1. 2. 3. 4. 5. 6. limpeza; Decapagem; Clivagem; Insero de cada extremidade da fibra em uma extremidade do conector; extremidade Verificao da correta posio das fibras; Fechamento do conector.

A Fig 5.1.11 mostra um Conector Mecnico tipo FIBRLOCK II explodido explodido, fabricao 3M.

Fig 5.1.11

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A Fig 5.1.12 mostra um Conector Mecnico FIBRLOCK II fechado

Fig 5.1.12 5.1.11 - Emenda ptica por Conectorizao Neste tipo de emenda, as fibras pticas no so unidas e sim posicionadas muito perto, isto conseguido atravs do uso de outro tipo de conector chamado de Adaptador, mencionado na parte de conectores. Este tipo de emenda executada de forma rpida, desde que os conectores j estejam instalados nos cordes pticos. Ele tambm muito usado em acessrios pticos chamados de Distribuidores pticos, onde fazem a interface entre um cabo vindo de uma sala de equipamentos e os equipamentos ativos instalados no andar, no Armrio de Telecomunicaes. A Fig 5.1.13 mostra uma Emenda ptica atravs de adaptador.

Fig 5.1.13

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6 - PAR TRANADO 6.1 - Descrio Fsica Consiste em dois fios de cobre (ou outro material condutor) isolados entre si enrolados em espiral. Um cabo contm vrios pares entranados, podendo seu nmero ser da ordem das centenas. O entranamento tem como objetivo diminuir a interferncia eletromagntica entre os pares. A seguir temos valores de condutividade dos principais materiais usados como condutores.7 -1

Cobre (Cu) = 5,7 x 10 S.m7 -1

Alumnio (Al) = 5,7 x 10 S.m 6.2 - Utilizao O cabo de par tranado muito utilizado em comunicaes telefnicas e em redes locais de telecomunicaes, para sistemas de transmisso essencialmente usado para aplicaes de baixo custo e desempenho mdio/ baixo. Tem como vantagem a fcil instalao e o custo reduzido quando comparado com outros meios de transmisso. No transporte de sinais analgicos em distncias elevadas, usam-se tipicamente amplificadores distanciados entre si 6 Km. Na rede telefnica, a largura de banda de canal de 4000 Hz, no sendo esta uma limitao dos pares tranados. A limitao da largura de banda deste meio de transmisso est vinculada aos fatores de qualidade da rede, distncia do assinante central, isolao dos cabos, etc. Novas tecnologias de transmisso de dados utilizando pares tranados esto exigindo cada vez mais dos cabos da rede atual, pois estes foram projetados exclusivamente para o trfego de voz. Este meio pode ser usado para transmitir mensagens digitais num canal de voz, usando um modem (modulador/ demodulador). Como exemplo ritmos de 9600 bps em PSK por canal podem ser conseguidos, o que d um ritmo agregado de 230,4 kbps num par com 24 canais. Podem-se tambm transmitir sinais digitais, no par entranado, com ritmos de at 1 Mbps para distncias de 1 km ou 10 Mbps para distncias 200 m, necessitam seguir por longos trechos espinadas em cordoalhas, o que acarreta uma induo eletromagntica da rede eltrica, motivo pelo qual cabos pticos so indicados para instalaes areas espinados em torno de uma cordoalha, ou em instalaes subterrneas em dutos.

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7 - ELEMENTOS DE REDE 7.1 - Blocos de Distribuio Blocos de distribuio tem como funo a organizao e a fcil identificao de pares de condutores em armrios de distribuio, caixas terminais em edifcios e distribuidores gerais em centrais telefnicas. A seguir temos alguns exemplos destes componentes e suas devidas utilizaes. A Fig 7.1.1 mostra um Bloco de insero 50 pares aplicado em armrios de distribuio

Fig 7.1.1 A Fig 7.1.2 mostra os tipos de Blocos de insero de condutores de engate rpido, 10 pares aplicado em armrios de distribuio e caixas terminais em edifcios.

.

Fig 7.1.2

A Fig 7.1.3 mostra um Bloco de conexo de condutores e proteo contra descargas eltricas instalado em centrais de distribuio e PABX.

Fig 7.1.3

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7.2 Conectores Metlicos Tem como funo fazer a emenda e a derivao de cabos metlicos, protegendo estas emendas e derivaes contra a umidade. Pode ter o seu interior preenchido por uma resina destinada a impedir a penetrao de umidade. A Fig 7.2.1 mostra um Conector de topo contato simples e um Conector de topo contato duplo derivao.

Fig 7.2.1 A Fig 7.2.2 mostra um conector par seco que utilizado em emendas e reparos em caixas de distribuio ventiladas.

Fig 7.2.2

A Fig 7.2.3 mostra um Conector linear de sangria tem como funo fazer a derivao do par metlico sem interromper a continuidade do condutor.

Fig 7.2.3 A Fig 7.2.4 mostra os Conectores de topo (B1 azul) e (B2 laranja) derivao famlia de conectores utilizada em redes mais antigas com caixas de distribuio ventilada, este tipo de conector est sendo substitudo gradativamente por conectores de topo.

Fig 7.2.4

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7.3 - Conectores pticos So dispositivos passivos que servem de interface e providenciam a conexo da fibra ptica, seja de um cabo ou de um cordo, aos dispositivos ativos aos cabos backbones instalados em uma rede. A Fig 7.3 ilustra um conector ST. Os conectores pticos servem de interface para vrios tipos de equipamentos, por exemplo: - Interfaces em redes: LAN's, WAN's, ou MAN's; - Conexo entre cabos do tipo ponto-a-ponto; - Painis de conexo para roteamento de cabos; - Conexo entre equipamentos ativos e rede. Os conectores pticos, quando ligados a um equipamento ativo, so conectados em receptculos que esto ligados diretamente aos dispositivos pticos transmissores ou detectores instalados nos equipamentos ativos.

Fig

7.3

Os conectores pticos tambm so usados para ligar dois cabos, quando isto se faz necessrio usado um dispositivo chamado adaptador. Estes dispositivos so instalados em painis o que permitem que vrios cabos sejam terminados e suas conexes estejam disponveis para qualquer equipamento. Apesar de o conector ST ser o mais usado, existem outros conectores tambm muito usados. O conector MIC (Medium Interface Connector) que mostrado na Fig 7.3.1, basicamente usado por redes FDDI, traz as duas fibras presas em um mesmo conector. Assim no h como instalar um conector no lugar de outro.

Conector MIC

Vista explodida do conector MIC Fig 7.3.1

30

J o conector VF-45 mostrado na Fig 7.3.2 mostrado a seguir, parece ter futuro. Trata-se de um conector para fibras pticas do tamanho de um conector RJ-45 padro. Esse conector s encaixado numa nica posio, impedindo a instalao de uma fibra no lugar de outra.

Fig 7.3.2 As principais caractersticas dos conectores pticos so: - Baixas perdas por insero e reflexo; - Estabilidade eltrica da conexo; - Montagem bastante simples; - Alta estabilidade mecnica; - Tipo de conectores padronizados pela indstria; - Permite vrias conexes e desconexes; - Baixo custo de operao, aplicao e manuteno. 7.4 Elementos de Construo de um Conector ptico Um conector ptico composto basicamente por: - Corpo: providncia estabilidade mecnica ao conector; - Ferrolho: faz o acoplamento entre cabos ou dispositivos. A Fig 7.4.1 mostra a vista explodida de um conector ptico ST.

Fig 7.4.1

31

A figura 7.4.2 demonstra os elementos bsicos de um conector ptico.

Fig 7.4.2

7.5 - Aplicao de Conectores pticos Os conectores pticos so aplicados nas seguintes situaes: - Extenses pticas ou "Pig-Tail": O conector aplicado em uma das pontas e a outra ser conectada em uma fibra ptica vinda de um cabo externo ou interno atravs de uma emenda por Fuso ou Conector Mecnico; - Em Cordes pticos com 1 ou 2 fibras - Simplex ou Duplex: Neste caso o conector aplicado nas 2 extremidades, dando origem a um Cabo de Manobra ou Path Cord ptico; - Em Cordes pticos Adaptadores: Quando aplicamos em cada extremidade de um cordo ptico 2 tipos diferentes de conectores pticos; - Multi Cordes: Nesta aplicao so aplicados vrios conectores pticos em um cabo de fibra ptica do tipo TIGHT. 7.6 - Atenuao Quando trabalhamos com conectores pticos, devemos ter em conta que por mais cuidadosos que sejamos quando da manipulao do conector, este sempre apresentar algum tipo de atenuao. As atenuaes presentes em um conector podem ser divididas em: - Fatores Intrnsecos: aqueles que esto associados fibra ptica utilizada; - Fatores Extrnsecos: so aqueles associados conectorizao. 7.7 - Fatores Intrnsecos Uma fibra ptica composta por um ncleo e uma casca, quando fazemos a conectorizao de uma fibra ptica, esta ser ligada a um Dispositivo ptico ou outra fibra atravs de um adaptador, existem, por mais perfeitas que sejam as fibras, diferenas entre seus ncleos e cascas, estas diferenas causam atenuaes, estas atenuaes so motivadas por:

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- Diferenas na Geometria do Ncleo; - Diferenas na Concentricidade entre Ncleo e Casca. Estas diferenas ocasionam na emisso e recepo dos sinais pticos, causando Atenuao. Diferentes tipos de fibras pticas com diferentes dimetros da casca necessitam de diferentes tipos de conectores, com diferentes sistemas de travamento de fibra. 7.8 - Fatores Extrnsecos Estes so motivados por imperfeies quando da execuo das conectorizaes e as principais so: 7.8.1 - Deslocamento Axial ou Lateral A Fig 7.8.1 mostra o tipo de deslocamento axial ou lateral que pode ocorrer quando h uma diferena entre os conectores por deslocamento da fibra instalada no Ferrolho, ou deslocamento entre Ferrolhos causados por Adaptadores de m qualidade.

Fig 7.8.1 7.8.2 - Deslocamento Longitudinal Quando conectamos 2 conectores pticos em adaptador comum deixarmos um espao mnimo entre ele para que no haja desgaste mecnico entre eles. Ocorre que quando usamos adaptadores que no so confiveis, este tm uma folga entre os conectores, o que ocasiona uma reflexo da luz incidente (Efeito de Fresnel). Este efeito ocorre por que a luz vindo de um meio N1, no caso a fibra ptica, atravessa um meio N2, no caso o ar, e retorna ao meio N1, extremidade do outro conector o que causa o deslocamento longitudinal que mostrado na Fig 7.8.2.

Fig 7.8.2 33

7.8.3 - Desalinhamento Angular A Fig 7.8.3 mostra o desalinhamento angular, este tipo de desalinhamento causa atenuao do sinal e ocorre quando o alinhamento dos conectores no esta dentro das tolerncias exigidas. Parte da luz incidente no aproveitada pelo conector receptor.

Fig 7.8.3 7.8.4 - Perdas por Retorno ou Reflexo: A perda ou retorno por reflexo mostrada na Fig 7.8.4 ocorre quando h um desalinhamento Longitudinal entre as extremidades dos Conectores, ou seja, h uma reflexo entre as junes.

Fig 7.8.4 - Qualidade da Superfcie: Mostrada na Fig 7.8.4.1, este tipo de atenuao ocorre quando a clivagem da fibra no foi bem executada, gerando uma superfcie no perpendicular ao eixo da fibra ou uma clivagem diferente de 90. Para evitarmos este tipo de atenuao, devemos efetuar uma clivagem cuidadosa e um polimento na ponta do conector controlada.

Fig 7.8.5

34

7.8.5 - Caractersticas Construtivas Todos os conectores mostrados apresentam caractersticas distintas de construo, polimento e uso, na tabela abaixo encontramos os tipos mais comuns de conectores e adaptadores usados em uma rede local. Entretanto, independente do fabricante, os Conectores e Adaptadores pticos entre si. Tipo Corpo SC Plstico Ferrolho Cermico Encaixe Push Pull Tipo de Polimento SPC - Super Physical Contact Polimento em forma de Domo, com pequeno ngulo em relao fibra aplicada ao ferrolho. SPC - Super Physical Contact Polimento em forma de Domo, com pequeno ngulo em relao fibra aplicada ao ferrolho.

ST

Metlico e Plstico

Cermico e Baioneta Plstico Duplo Cermico Cermico

FDDI Plstico FC Cermico

Tipo Engate Plano - polimento em ngulo reto com Rpido relao fibra aplicada ao ferrolho. Rosca APC - Angled Physical Contact Polimento com um ngulo acentuado em relao fibra na ferrolho.

7.9 - Caixas de Distribuio ou Terminal de Acesso a Rede Mostrada na Fig 7.9 tem como funo fazer a distribuio secundria dos pares advindos do armrio de distribuio, estes podem ser providos de um, dez, quinze, vinte ou at vinte e cinco pares de conexo. A Fig 7.9 (a) mostra a caixa TAR de um par que utilizada na entrada do assinante podendo ser substitudo por um BLE.

Fig 7.9

Fig 7.9

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O terminal de acesso a rede vem sendo usado em larga escala nos cabeamentos areos modernos devido menor exposio das conexes a ao do tempo, tambm por proporcionar uma instalao a uma menor altura do solo quando comparado as caixas de distribuio areas ventiladas, gerando assim uma maior segurana aos profissionais de manuteno.

7.10 - Conjuntos de Emendas Metlicas Mostrados nas Fig 7.10 a 7.14, tem como objetivo principal proteger as emendas dos cabos metlicos contra a ao corrosiva causada pela umidade, podendo estas ser ventiladas ou seladas tendo sua aplicao tanto em redes areas como em redes subterrneas.

Fig 7.10

Fig 7.11

Fig 7.12

7.13

7.14

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7.11 - Proteo Eltrica As Fig 7.15 mostram modulos de proteo contra distrbios eltricos em distribuidores gerais (DG) e centrais PABX.

Fig 7.15.1

Fig 7.15.2 A Fig 7.16 mostra um filtro de RF utilizado em armrios pticos, o maior desafio manter este dispositivo na conexo, pois este constantemente retirado do sistema pelos profissionais de manuteno por ser instalado no bloco de insero e atrapalhar a insero da giga de teste no sistema.

Fig 7.16 A Fig 7.17 mostra um Terminal de conexo de aterramento que tem como funo fazer a conexo da cordoalha s hastes de aterramento introduzidas no solo.

Fig 7.17 A Fig 7.18 mostra um Conector de blindagem CBV tem a funo de manter a continuidade da capa APL em emendas de cabos.

Fig 7.18 37

8 - INTERPRETAO DE PROJETO TELEFNICO As redes telefnicas como as outras redes tem regras no que diz respeito interpretao, tanto em nvel de pares de condutores, como a elementos de rede, importante conhecer estas caractersticas de modo a projetar e manter estas redes de comunicao.

8.1 - Hierarquia de Pares Tem como objetivo classificar em uma hierarquia lgica a seqncia dos pares do primeiro ao vigsimo quinto, de modo a recuperar os mesmos tanto em uma ponta do cabo como na outra, para cabos com capacidade superior a 25 pares usa-se tambm a hierarquia de grupos e super-grupos.

8.2 - Hierarquia de Grupos Segue-se as mesmas regras de classificao dos pares, ou seja, forma-se 25 grupos de 25 pares em cada grupo, para cabos com mais de 100 condutores so usados os super-grupos. 8.3 - Hierarquia de Super-Grupos Tem como objetivo formar super-grupos contendo 4 grupos de 25 pares, ou seja, 100 pares. Exemplo Prtico: Deseja-se encontrar o par 423 de um determinado cabo com 2400 pares, como foi descrito anteriormente um cabo com 2400 pares tem 24 super-grupos de 100 pares, como o par desejado o 423 temos que encontrar o 5 super-grupo, pois este contm os pares de 401 a 500, encontrado o 5 super-grupo seguindo a hierarquia de combinao de cores, necessrio encontrar o 1 grupo que contm os pares de 401 a 425, encontrado o 1 grupo necessrio encontrar o 23 par que corresponde combinao das cores violeta e verde, assim feita a identificao dos pares de condutores na rede, cabe lembrar que estes pares so tranados por isto a designao par tranado. Obs.: Cabos antigos seguem formaes um pouco diferentes, no so descritos por no fazerem parte deste trabalho.

38

8.4 - Tipos de Formao de Cabos A Fig 8.4 retirada do catalogo FURUKAWA de cabos telefnicos mostra os tipos de formao dos cabos e as suas hierarquias.

Fig 8.4 (a)

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Fig 8.4 (b) Obs.: Par Piloto o par destinado a comunicao das empresas de reparo com a central : telefnica, foi implantada com o intuito de no fazer uso de telefones pblicos neste processo de comunicao, liberando assim este equipamento para seus devidos fins.

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8.5 Cdigo de Cores para Cabos de Pares Entranados A Fig 8.5 mostra o cdigo de cores para cabos de pares entranados que tem como objetivo facilitar recuperao de pares de conexo em casos de defeitos e tambm ordenar de uma forma lgica a instalao de redes novas.

Fig 8.5

41

Obs.: Par extra o par destinado ao reparo da rede em casos onde no possvel a recuperao da comunicao, devido ao defeito no cabo se encontrar no meio do lance. Identificao de Elementos de Rede Telefnica Os elementos da rede telefnica seguem regras prprias no que diz respeito a sua identificao e classificao, como ser demonstrado a seguir: 8.6.1 Cabo Telefnico e Subida de Lateral Os cabos telefnicos aps deixar a galeria de cabos subterrneos levam plaquetas metlicas que classificam o cabo conforme uma ordem crescente de cabos e laterais, ou seja, cabos antigos tm uma numerao menor que cabos mais novos, importante atentar que um cabo de muitos pares no ter como subida de lateral esta capacidade total, podemos concluir que este cabo ser seccionado em diversas subidas de laterais onde esta capacidade ser distribuda ao longo da rea a ser atendida pelo servio telefnico, entende-se subida de lateral o momento em que o cabo telefnico deixa de ser subterrneo a passa a ser areo, podendo ser cabos diretos, cabos estes que so classificados numericamente, ou cabos de armrios de distribuio, estes levam na posio de indicao do cabo trs letras que identificam a qual armrio de distribuio aquela subida de lateral pertence. 8.6.2 Caixa de Emenda de Subida de Lateral A caixa de emenda tem como funo proteger e identificar seces do cabo e a subida de lateral, esta identificao traz em tinta ou etiqueta os seguintes dados cabo/lateral e contagem, entende-se por contagem o par inicial e o par final ao qual aquela subida de lateral pertence. Os motivos desta classificao levam em considerao casos de manuteno da rede telefnica, onde o tcnico tem a possibilidade de verificar se o par metlico pertencente aquela contagem est aberto anteriormente subida de lateral, caso em que o profissional necessita repassar o defeito para profissionais que cuidam da parte subterrnea do sistema, ou manobrar o servio que esta sendo prestado para outro par metlico que apresente condies normais de funcionamento.

8.6.3 Caixa de Distribuio ou Terminais de Acesso a Rede

A caixa de distribuio ou terminais de acesso a rede levam a indicao do cabo ou armrio a que esta pertence, e tambm em qual lateral esto enquadradas, seguem a regra que quanto mais afastada da subida de lateral menor a sua numerao, levam tambm a indicao de contagem que indica o par inicial e o par final do cabo que esta pertence. Um ponto importante a ser observado e que estas contagens no so especificas daquela caixa de distribuio, pois estas trabalham muitas vezes em paralelo com caixas de distribuio situadas no interior de prdios ou mesmo em ruas paralelas, o que muitas vezes implica em transtornos, em que um acesso desligado que no foi retirado o fio de conexo, quando utilizado por outro assinante ocasiona o

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funcionamento da linha de um assinante indevidamente na residncia de outro, por este motivo importante a verificao das laterais.

9 - DESENHO DE PROJETO DE REDE TELEFNICA 9.1 Definio Desenho de projeto o meio utilizado para transmitir informaes, atravs de smbolos e cdigos das descries de servio e disposies de rede aos rgos de execuo das empresas. 9.2 Desenho de Projeto de Rede Subterrnea Desenho de projeto de rede area o desenho que mostra a posio do cabo subterrneo, em relao a um diagrama de rua, auto estrada ou acidentes geogrficos, caixas subterrneas, caixas de passagem e o nmero do poste de subida de lateral, entre outras informaes. 9.3 - Desenho de Projeto de Rede Area Desenho de projeto de rede area o desenho que mostra os postes, a rede de cabos areos e outros equipamentos a serem instalados, redispostos ou removidos, para garantir que os servios propostos possam ser acompanhados e entendidos com um mnimo de instrues suplementares. 9.4 - Simbologia Em um desenho de projeto de rede telefnica, as informaes so fornecidas atravs de smbolos e cdigos padronizados. O conhecimento destes smbolos e cdigos o que possibilitara a interpretao de desenhos de projetos de redes telefnicas. Como mostrado na Fig 9.4 em um exemplo de simbologia de uma caixa de emenda subterrnea e na Fig 9.5 que mostra um exemplo de uma representao de cabo telefnico. CC

PP

CS 105

CS 106

CL Fig 9.4 43

Onde:

PP = Distncia entre caixa (Parede a Parede) CC = Distncia entre centros CL = Metragem total do cabo a ser instalado incluindo PP mais o cabo necessrio para confeco da emenda e contorno da caixa para fixao do cabo. CS = Caixa subterrnea.

CP 40 1200 04 1-600 600M

Fig 9.5 CP = TIPO DE CABO 40 = DIMETRO DOS CONDUTORES 1200 = CAPACIDADE 04 = NMERO SEQUENCIAL DO CABO 1600 = CONTAGEM DOS PARES A SEREM LIGADOS 600M = TOTAL DE PARES MORTOS (NO LIGADOS)

9.5 - Nomenclatura Abreviada em Funo do Tipo de Cabo

A nomenclatura abreviada mostrada na tabela 9.4 tem a funo de identificar o tipo de cabo de uma forma simples e rpida pelos profissionais de telecomunicaes, a tabela 9.5 tem a funo de mostrar como a capacidade de cabo telefnico representado em projetos de rede telefnica e a tabela 9.6 tem como funo mostrar como o cabo telefnico representado atravs de desenhos tcnicos.

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CABOS PROJETO E CADASTRO DE REDE EXTERNA TIPO DE CABO CTP-APL CA CT-APL CP CT-APL-C CPC CT CT CTA-APL AP CTA-APL-C APC CTP-APL-ASF CAF FOAM SKIN, COBRE, GELEADO CSG FOAM SKIN, ALUMINIO, GELEADO ASG FOAM SKIN, COBRE, NO GELEADO CS FOAM SKIN, ALUMINIO NO GELEADO AS CTP-APL-SN CAN CCE-APL CAE CCI CCI CCE-APL, GELEADO CAEG CTP, APL, GELEADO CAG CTP-APL-PCM, NO GELEADO CAP CTP-APL-PCM,GELEADO CAPG CTP-APL-AS CAS CI CI

Tabela 9.4

CAPACIDADE DOS CABOS TELEFONICOS CAPACIDADE NOMINAL SIMBOLOGIA DE DESENHO 10 10 20 20 30 30 50 50 75 75 100 100 200 200 300 300 400 400 450 450 600 600 900 900 1200 1200 1500 1500 1800 1800 2400 2400 3600 3600

Tabela 9.5

45

REPRESENTAO DE CABOS TELEFNICOS EM DESENHO Simbologia de Desenho Descrio Projetado Existente ----x----x----x----x----x----x----x----x---A Retirar A Redispor Prolongamento Futuro REPRESENTAO GERAL Simbologia de Desenho Descrio Cabo Enterrado

EN AE

CG 65 CG 65

100 100 Tabela 9.6

EN AE

Cabo Areo

A tabela 9.7 mostra como as emendas de cabos telefnicos so representadas.REPRESENTAO DE EMENDAS Simbologia de Desenho Descrio Emenda de cabos iguais Emendas de cabos com capacidade, dimetro ou tipos diferentes Emendas de cabos com capas ou isolamentos diferentes Emendas de cabos com coto de transio Emendas de cabos com pares isolados Emendas de cabos com corte e isolao Emenda area de pronto acesso

9.7 A rede de cabos telefnicos composta de equipamentos que suportam ou auxiliam o seu funcionamento ou que corrigem distores causadas pelo meio de transmisso, e estes equipamentos so representados atravs da simbologia descrita na tabela 9.8. 46

REPRESENTAO GERAL Simbologia de Desenho Descrio

ARMRIO DE DISTRIBUIO CAIXA DE DISTRIBUIO

CT 50 - 200

Subida de Lateral

Reserva de Pares

Coto Vinculao Aterramento Alcance de superviso do fuxostato Bloqueio prova de Presso ou umidade

ASF

P

Pressostato

Vlvula de Tomada de Presso

Bobina de Pupinizao

Pote de Pupinizao

100Pote de Capacitores

50Terminal de Pronto Acesso com Bobina de Pupinizao

Tabela 9.8

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A tabela 9.9 mostra como os postes so representados em projetos telefnicos, levando em considerao sempre a caracterstica do servio por ele prestado, e tambm se o mesmo j existe ou se foi projetado para atender o servio telefnico.

REPRESENTAO GERAL DE POSTES DESCRIO ATIVIDADE EXISTENTE PRPRIO SIMBOLOGIA DE DESENHO FORA E LUZ

X X

PROJETADO

RETIRAR

SUBSTITUIR 3m REDISPOR CONVENO DE POSTES DE TERCEIROS

3m

X T A F P

FORA E LUZ TELGRAFO TROLLEYBUS ONIBUS ELTRICO ESTRADA DE FERRO PARTICULAR

Tabela 9.9

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10 - TIPOS DE CABOS TELEFNICOS Os cabos so classificados quanto ao cdigo de fabricao e simbologia de desenho que ilustrado na tabela 10.Cdigo de Fabricao CT CT-APL CTP-APL CI CTP-APL/G CTP-APL/AS CTP-PB C CF CTA CCE-APL-ASF CTP-APL-SN CFOA-SM-APL Simbologia de Desenho CT CP CA CI CG CAS M Pb QD C CF CTA ASF CAN FO

Tabela 10 10.1 - Descrio dos Tipos de Cabos Telefnicos 10.1.1 - Cabo CT Cabo com condutores em cobre isolados em papel, blindagem e capa de chumbo e capa externa de PVC, usado em redes areas e subterrneas. 10.1.2 - Cabo CT-APL Cabo de condutores em cobre isolados em papel e blindagem de alumnio laminado politenado colado a capa externa de polietileno APL este tipo de cabo usado em redes subterrneas. 10.1.3 - Cabo CTP-APL Cabo com condutores em cobre isolados em polietileno , blindagem e capa APL cabo usado em redes areas de distribuio.

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10.1.4 - Cabo CI Cabo com condutores em cobre isolados em PVC, blindagem de alumnio e capa externa de PVC tem seu uso em redes internas de prdios e centrais telefnicas.

10.1.5 - Cabo CTP-APL/G Cabo com condutores em cobre isolados em polietileno, preenchido de gelia de petrleo e blindagem e capa APL tem seu uso em redes subterrneas. 10.1.6 - Cabo CTP-Pb Cabo de transio, com condutores em cobre isolados em plstico e blindagem e capa em chumbo este tipo de cabo usado em subidas de lateral.

10.1.7 - Cabo C Cabo coaxial com tubos 2,6/9,5 mm. 10.1.8 - Cabo CF Cabo coaxial com tubos 1,2/4,4 mm. 10.1.9 - Cabo CTA Cabo com condutores de alumnio isolados em papel, blindagem e capa APL. 10.1.10 - Cabo CCE-APL-ASF Cabo com condutores em cobre isolados em polietileno ou polipropileno blindagem de alumnio e capa APL. 10.1.11 - Cabo CTP-APL-SN Cabo com condutores de cobre estanhado isolados em pelietileno e blindagem de alumnio e capa APL. 10.1.12 - Cabo CFOA-SM-APL Cabo de fibra ptica monomodo com condutores isolados em acrilato blindagem e capa APL geleiado.

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11 - DIAMETRO DOS CONDUTORES DOS CABOS

A tabela 11 mostra os dimetros dos condutores de cabos telefnicos.

DIMETRO D0S CONDUTORES DOS CABOS Dimetro Nominal Simbologia de Desenho 0,32 mm 32 0,40 mm nenhum smbolo ou 40 0,50 mm 50 0,65 mm 65 0,90 mm 90

Tabela 11

12 - ALTERAES NA REDE

A Fig 12 ilustra como mostrar as alteraes na rede, e estas podem ser do tipo corte automtico ( CA ), mudana de distribuio (MD) ou transferncia de linha ( TL), que significam respectivamente corte de cabo sem necessidade de ao anterior, mudana de contagem de pares visando usar seqncia de pares livres no cabo, tendo como ao anterior a identificao da devida seqncia de contagem, e a transferncia de linha onde podemos citar como exemplo a redisposio de um cabo direto (Cabo que sai direto da central telefnica para rede de distribuio sem passar por armrio) para se tornar uma rede primria de alimentao de um armrio de distribuio.

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Indicao de seqncia de servios

XSN Y

X= N Cabo envolvido no servio SN= Posio numrica do servio Y= Tipo de servio CA, MD, TL ou TLG Z= Independente

Z

XSN Y

DEP= Dependente DEP. X S N = Dependente de X-S-N

DEP- X-S- N

XSN Y

A = Anteriores. DEP. S A = Depende de S - A

DEP S - A Fig 12

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13 - CALCULO DE PARMETROS DE REDE METLICA A Fig 13 mostra como calcular os parmetros de uma rede metlica, estes parmetros tem por objetivo servir de balizador aps a rede concluda, quando esta devera ser testada e apresentar devera caractersticas inferiores aos mximos permitidos atravs do levantamento de parmetros.

Fig 13

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14 PROJETO DE ENLACES PTICOS 14.1- Introduo Este TCC desenvolve a metodologia de projeto de enlaces pticos de curta ou longa distncias, que utilizam apenas um nico comprimento de onda. A diferena entre enlaces de longa e curta distncias ocorre somente em nvel de sistema, portanto os conceitos aqui empregados so de valia para ambos os casos.

14.2- Balano de Potncia

Um sinal luminoso ao se propagar por uma fibra ptica e atenuada devido a um conjunto de fatores, como espalhamento Rayleigh, absoro por impurezas, curvaturas, etc. A atenuao faz com que a potencia injetada na fibra ptica seja atenuada ao longo do percurso chegando com um valor nominal menor do que tinha na sada do transmissor, o balano de potncia busca fazer com que a potencia entregue ao receptor seja capaz de sensibiliz-lo e manter uma taxa de erro de bits dentro de padres aceitveis. Com todos esses fatores chega-se na seguinte relao:

BP = Pin- So BP = ( Perdas) + MS + Pd ( Perdas) = fL + c + e + p

Onde: Pin = potncia mdia injetada na fibra pela fonte de luz. So = sensibilidade do receptor. f = coeficiente de atenuao da fibra ptica em dB/Km. L = comprimento do enlace. c = perda de insero de cada conector em dB. e = perda de insero de cada emenda da fibra em dB. p = perda de insero de componente passivo em dB. MS = Margem de segurana. Pd = Penalidades decorrentes dos mecanismos de disperso e da presena de rudo

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Atravs destas relaes dado um conjunto de componentes, o balano de potencia permite calcular o alcance do enlace, limitado pela atenuao, isto , o comprimento mximo que um enlace pode ter sem a necessidade de se utilizar regeneradores ou amplificadores pticos. 14.3 - Balano de Disperso O balano de disperso consiste no calculo do alargamento que um pulso de informao sofre ao se propagar ao longo de um enlace ptico. O alargamento total sofrido pelo pulso dever ser menor que um valor mximo definido pelas especificaes do sistema. Esse valor usualmente, uma frao do intervalo de tempo correspondente a um bit. O termo alargamento de pulso est sendo utilizado, por simplicidade, em substituio ao termo alargamento rms do pulso. Alm disso, todas as explicaes feitas utilizando o alargamento do pulso podem ser substitudos por argumentos que consideram o tempo de subida do sinal (ptico ou eltrico) de sada a um degrau de excitao. A relao entre o tempo de subida e o alargamento de pulso depende da resposta impulsiva do subsistema ou, equivalentemente, da sua resposta em freqncia. As origens do alargamento de pulso em um sistema de comunicaes pticas so as seguintes: 1 Tempo de subida do transmissor: o mecanismo de converso de carga eltrica em ftons, associado velocidade da eletrnica de excitao das fontes de luz, faz que um sinal luminoso, em resposta a um degrau de corrente eltrica, apresente um tempo de subida maior que zero. 2 Tempo de subida da fibra ptica: um pulso luminoso, ao se propagar ao longo da fibra ptica, sofre disperso modal e disperso cromtica. A disperso modal decorre das diferentes velocidades de grupo de propagao, dos diferentes modos que se estabelecem em uma fibra ptica multmodo, entende - se modo de propagao os feixes de luz que seguem na fibra e carregam a informao. O alargamento total do pulso devido fibra ptica , finalmente, dado por:

fibra = ( modal*modal + cromtico*cromtico)3 Tempo de subida do receptor: o mecanismo de converso de ftons em corrente eltrica, associado velocidade da eletrnica de deteco e amplificao dos receptores, faz com que o tempo de subida seja maior que zero. Ou seja, o alargamento total do pulso dado pela contribuio dos atrasos causados no transmissor, na fibra e no receptor e seguem a equao definida abaixo:

total = ( tx*tx + fibra*fibra + rx*rx)Onde:

total o alargamento rms do pulso devido a contribuio do transmissor, da fibra e doreceptor; tx o alargamento rms de pulso no transmissor ptico;

fibra o alargamento rms de pulso na fibra ptica; rx o alargamento rms do pulso no receptor ptico;

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O tempo de subida total do sistema dado pela equao abaixo:

ttotal = ( ttx*ttx + tfibra*tfibra + trx*trx) ,Onde:

ttotal o tempo de subida devido a contribuio do transmissor, fibra e receptor; ttx o tempo de subida no transmissor ptico; tfibra o tempo de subida na fibra ptica; trx o tempo de subida no receptor ptico;14.4 Projeto de Enlaces pticos de Longa Distncia 14.4.1 Referncias As referncias existentes no Brasil eram as Prticas Telebrs N 235-350-711 (Padro) Especificaes de Cabo de Fibras pticas Tipo Monomodo. As fibras utilizadas nos projetos so em geral as que operam nas janelas de comprimento de onda 1300 nm e 1500 nm. No caso de equipamentos que operam com a Hierarquia Digital Plesicrona (PDH) deve-se prever uma margem de degradao no seu desempenho, alm das especificaes dos fabricantes. Esta margem da ordem de 2 a 3 dB para os equipamentos e componentes pticos. Para equipamentos que operam com Hierarquia Digital Sncrona (SDH) os valores fornecidos pelo fabricante ou pelo projetista devem ser o de pior caso, considerando no final da vida til prevista e vlidos para as condies de operao. Neste caso a margem de segurana pode ser nula. 14.4.2 Consideraes Sobre as Interfaces pticas So normalmente consideradas as interfaces pticas Intra-Office que correspondem s distncias at 2 Km, Short Haul Inter-Office que correspondem s distncias de interconexo de aproximadamente 15 Km e a interface do tipo Long Haul Inter Office que correspondem s distncias de interconexo de aproximadamente 40 Km para a janela de 1310 nm e de aproximadamente 60Km para a janela de 1550 nm. Este projeto se utilizara da interface Short Haul Inter Office. 14.4.3 Seguintes Abreviaes na Formao dos Cdigos de Aplicao (tabela 14) a) Nvel STM l Intra-Office S Short Haul L Long Haul i. Sufixo branco ou 1 para fontes com comprimento de onda de 1310 nm (fibras tipo I); ii. Sufixo 2 para fontes com comprimento de onda de 1550 nm (fibras tipo I para aplicaes short haul e fibras tipo I e III para aplicaes Long Haul); iii. Sufixo 3 para fontes com comprimento de onda de 1550 nm para fibras do tipo II. 56

b)

Fibra do Tipo I (CCITT G.652) monomodo com disperso zero otimizada para a janela de 1310 nm e possvel utilizao na janela de 1550 nm, sem otimizao. Fibra do Tipo II (CCITT G.653) monomodo com disperso deslocada e otimizada para a janela de 1550 nm e com coeficiente de disperso que aumenta monotonicamente com o principio de onda. Fibra do Tipo III (CCITT G.654) monomodo com disperso zero na janela de 1310 nm e atenuao otimizada na janela de 1550 nm.

c)

d)

A tabela 14 mostra dados de um sistema STM-1 que sero usados posteriormente no calculo do enlace ptico que tem por objetivo alimentar o armrio de distribuio ptico situado no bairro do JARAGU.

Sinal Digital Taxa de Transmisso Cdigo tmin- tmax Transmissor Fonte ptica Modo de Oscilao do Laser P tmin-P tmax Maxima Largura Espectral SSR min r min Caminho ptico Atenuao M Max. Reflet. Entre S e R Receptor Detector ptico Pr (TEB = 10exp-10) R Max Max Refletncia Pd

1273-1355nm Laser FP MLM -15 a -8 dBm 2,5 nm 0,15 0 - 18 dB 90 ps/nm.KM APD Ge -34 dBm -8 dBm -14 dBm 1 dBm 2 ns

STM-1 34,368 Mbit/s NRZ 1294-1324nm Laser FP MLM -3 a 0 dBm 1,7 nm 0,1 5 - 30 dB 200 ps/nm.Km -20 dB APD Ge -34 dBm -5 dBm -14 dBm 1 dB 2 ns

1525-1575nm Laser FP SLM -3 a 0 dBm 0,3 nm 30 0,1 8 - 33 dB 2300 ps/nm -20 dB APD III/IV - 37 dBm -8 dBm -14 dBm 1 dB 2 ns

ttx = trx

Tabela 14

57

15 - PROJETO DE ENLACE PARA ARMRIO PTICO E REDE AREA DE DISTRIBUIO SECUNDRIA METLICA PARA O BAIRRO DO JARAGU EM TAUBAT SP 15.1 Esboo do Projeto A Fig 15.2 mostra o esboo do projeto comCENTRAL TELEFONICA XV DE NOVEMBRO ARMRIO PTICO

3,4 km

20 m 8m

50 m 10 m

300 m 100 m

75 m

300 m 100 m

75 m

300 m 100 m 300 m

75 m

75 m

58

15.1.1 Legenda Cabo ptico Cabo Metlico 200 Pares Cabo Metlico 100 Pares Cabo Metlico 50 Pares Cabo Metlico 30 Pares Cabo Metlico 10 Pares

15.2 - Enlace ptico Partindo da CENTRAL XV DE NOVEMBRO com Destino ao Bairro do Jaragu 15.2.1 - Descrio do Sistema O cabo ptico utilizado seguira partindo da central XV de Novembro passando pela Av. Marechal Deodoro da Fonseca onde na bifurcao com Avenida Francisco Barreto Leme e Avenida Amador Bueno da Veiga, seguir por esta at a esquina com a Travessa Jos Tefilo da Cruz onde o armrio ptico ser instalado. A figura 15.1 mostra a Central Telefnica XV de Novembro e o trajeto do cabo ptico.

15.1 (a) Vista frontal

Rua XV de Novembro15.1 (b) Rota do cabo ptico

59

Av. Marechal Deodoro15.1 (c) Rota do cabo ptico

Av. Amador Bueno da Veiga15.1 (d) Rota do cabo ptico

Av. Amador B da Veiga x Trav Jos Tefilo da Cruz

15.1 (e) Rota do cabo ptico

60

15.2.2 Metodologia de Projeto Na execuo deste projeto ponto a ponto, foi identificado alguns componentes e seus parmetros, e foi efetuado tambm algumas anlises importantes. 15.2.3 Parmetros dos Componentes do Sistema ptico Transmissor ptico Potncia do transmissor = -20 dBm Perdas de acoplamento com a fibra = 0,3 dB Comprimento de onda de operao = 1330 nm Largura espectral da fonte = 1,5 nm Codificao em banda bsica = NRZ Fibra ptica Tipo de fibra = Monomodo com disperso zero Comprimento de onda de operao = 1310 nm Atenuao por quilmetro = 0,4 dB/Km Disperso nula = 1310 nm Receptor ptico Sensibilidade = -36 dBm Banda Passante = 565,148 Mbps Taxa de erro (BER) = 10exp-9 Componentes passivos Perda de conexo (conectores) = 1 dB Perda de Acoplamento (fonte x fibra) = 0,3 dB 15.2.4 Simbologia de Projeto A Fig 15.3 ilustra a simbologia de projeto do enlace ptico. Conector tx Transmissor (tx) fibra plugue plugue Conector rx Receptor (rx)

FO

DGO

ARD-O

61

15.2.5 - Memorial de Clculos Dados do Sistema ptico Distncia = 3 Km Taxa de Transmisso = 34,368 Mbps Taxa de Erro = (10exp-10) MS = 3 dB Balano de Potncia no Sistema ptico BP = Pin- So BP = ( Perdas) + MS + Pd ( Perdas) = fL + c + e + p Onde: Pin = potncia mdia injetada na fibra pela fonte de luz. So = sensibilidade do receptor. f = coeficiente de atenuao da fibra ptica em dB/Km. L = comprimento do enlace. c = perda de insero de cada conector em dB. e = perda de insero de cada emenda da fibra em dB. p = perda de insero de componente passivo em dB. MS = Margem de segurana. Pd = Penalidades decorrentes dos mecanismos de disperso e da presena de rudo ( Perdas) = 0,4*3 + 2*1 + 2*0,3 + 2*0,3 = 4,4 dB BP = 4,4 + 3 + 1 = 8,4 dB Pin = BP + SO = 8,4 + (-36) = -27,6 dB Como a potncia do transmissor de -20 dBm e est acima do que o enlace necessita para um bom funcionamento ou seja, -27,6 dB podemos concluir que o projeto atende as especificaes necessrias quanto ao balano de potncia. Caractersticas do Sistema ptico Para a codificao NRZ usa-se a equao 15.1 para o calculo do tempo de subida total do sistema, a equao 15.2 para o calculo da disperso modal e este tipo de disperso s ocorre em fibras multmodo pois fibras mono modo apresentam somente um modo de propagao, e a equao 15.3 calcula a disperso cromtica.

Ttotal mxima = 0,7/TNRZ (15.1) tmodal = 0,35*L/0,71*B (15.2) tcromatica = L*M* (15.1) ttx = Valor Tabelado pelo Fabricante trx = Valor Tabelado pelo Fabricante tfibra = ( tmodal* tmodal + tcromatica*tcromatica) (15.3)62

Balano de Disperso do Sistema ptico O tempo de subida total do sistema dado pela equao abaixo:

ttotal sistema= ( ttx*ttx + tfibra*tfibra + trx*trx) ,Onde: ttotal o tempo de subida devido a contribuio do transmissor, fibra e receptor;

ttx o tempo de subida no transmissor ptico; tfibra o tempo de subida na fibra ptica; trx o tempo de subida no receptor ptico;Portanto temos os seguintes valores encontrados;

ttotal max = 0,7/TNRZ = 0,7/ 34,368exp(6)= 20,37 ns tmodal = 0 tcromatica = L*M* = 3 Km*200ps/nmKm*1,7nm = 1,02 ns ttx = 2 ns trx = 2 ns tfibra = ( tmodal* tmodal + tcromatica*tcromtica) = ( 0*0 + 1,02exp(-9)*1,02exp(-9)) = 1,02 ns ttotal sistema = ( ttx*ttx + tfibra*tfibra + trx*trx) = ( 2 exp(-9)*2 exp(-9) + 1,02 (exp-9)*1,02 (exp-9) +2 exp(-9)* 2 exp(-9)) = 9,0404 as = 9,0404exp(-18) s

Como a disperso total do sistema e menor que a disperso total mxima foi concuido que o sistema atende as especificaes do projeto. 16 - REDE METLICA DE DISTRIBUIO SECUNDRIA PARA O BAIRRO JARAGU 16.1 - Descrio do Sistema A rede secundria de pares metlicos ter como ponto inicial o armrio ptico localizado na esquina da Avenida Amador Bueno da Veiga com a Travessa Jos Tefilo da Cruz e seguira a distribuio e a identificao indicadas no desenho tcnico descrito na simbologia do projeto.

63

16.2 - Simbologia do Projeto A Fig 15.4 ilustra a representao geral de postes para suporte da rede de distribuio secundria metlica.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X64

X

A Fig 15.5 ilustra a representao geral de cabos e armrio de distribuio secundria metlica.

CP 50 - 200

CP 50 200

CP 40 200 - AE CP 40 200 AE

CP 40 -20 - AE

CP 40 50 - AE

CP 40 50 - AE

CP 40 100 - AE

CP 40 50 - AE

CP 40 30 - AE

CP 40 100 - AE

CP 40 50 - AE

CP 40 30 - AE

CP 40 100 - AE

CP 40 50 - AE

CP 40 30 - AE

65

A Fig 15.6 ilustra a representao geral de caixas de distribuio ou terminais de acesso a rede.

X

X24 381 - 400

19 301 310

X

20 311 330

X

21 331 350

X

X

22 351 370

23 371 - 380

18 281 - 300

13 201 210

X

14 211 230

X

15 231 250

X

X

16 251 270

17 271 - 280

12 181 - 200

07 101 110

X

08 111 130

X

09 131 150

X

X

10 151 170

11 171 - 180

06 81 -100

01 01 - 10

02

03

04

05 71 - 80

X

11 - 30

X

31 - 50

X

X

51 - 70

66

16.3 Memorial de Clculos 16.3.1 - Calculo do Desequilbrio Capacitivo Este projeto leva em considerao o pior caso, ou seja o par metlico com maior comprimento sendo o valor da seguinte soma: L(Max) = 20+8+50+100+100+100+300 = 678 m Que corresponde ao terminal de acesso a rede com a contagem do par 01 ao 10 do terminal de acesso a rede 01. a) Desequilbrio capacitivo par a par; Mdia Quadrtica Mxima; c (L) = 45,3*(L/1000) (pF) = 45,3*(678/1000) = 37,3 (pF) Mximo Individual; c (L) = 181*L/1000 (pF) = 181*678/1000 = 122,718 (pF) b) Par Terra; c (L) = 574*L/1000 (pF) = 574*678/1000 = 389,172 (pF) Mximo Individual; c (L) = 2625*L/100 = 2625*678/1000 = 1779,75 (pF) 16.3.2 Calculo do Resduo de Telediafonia (RT); Mdia Quadrtica Mnima; 150 KHZ RT (L) = 68 + 10*log (L/1000) (dB) = 68 + 10*log(678/1000) = 69,69 (dB) 1024 KHZ RT(L) = 52 + 10*log(L/1000) (dB) = 52 + 10*log(678/1000) = 53,69 (dB) Mnima Individual; 150 KHZ RT (L) = 58 + 10*log (L/1000) (dB) = 58 + 10*log(678/1000) = 59,69 (dB) 1024 KHZ RT(L) = 35 + 10*log(L/1000) (dB) = 35 + 10*log(678/1000) = 36,69 (dB)

67

16.4 - Consideraes importantes Os clculos descritos no item 16.3.1 e 16.3.2 so verificados aps a rede terminada pela operadora de servio de rede fixa, pois na sua grande totalidade o servio de construo de redes areas de distribuio repassado para empresas de prestao de servios, e estas muitas vezes no dispem de equipamentos para a devida medio. O que estas empresas utilizam como parmetros so prticas j consolidadas, um exemplo destas prticas seria o nmero de piruetas feitas em emendas de cabos que padronizada em trs o que culmina no final da rede em valores de desequilbrio capacitivo e resduo de telediafonia bem prximos dos aceitveis nvel de projeto. 17 RESULTADOS E CONCLUSES Esta monografia teve como objetivo estruturar o processo de concepo de um projeto de rede de telecomunicaes, como tal pode ser aperfeioado ou at modificado visando ampliar o nmero de informaes e conseqentemente melhorar a sua qualidade e tambm culminar em um melhor resultado do projeto final. A concluso final que a monografia cumpriu o seu papel, no que diz respeito a incentivar os novos engenheiros a desenvolver projetos com base em estruturas lgicas e de fcil interpretao. 18 - REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS Livros: 1. Amazonas, Jos Roberto Almeida. Projeto de Sistemas de Comunicaes pticas. Barueri,SP: Manole, 2005. 2. Toledo, Adalton Pereira de. Redes de Acesso em Telecomunicaes. So Paulo, SP: Makron Books, 2001. 3. Tele Redes. Instalao e Reparo de Linhas e Aparelhos. Rio de Janeiro: Tele Redes, 1999. 4. Telefnica, Engenharia. Construo de Rede Area de Cabos. So Paulo: Telefnica, 1999. 5. Ferrari, Antonio Martins. Telecomunicaes Evoluo & Revoluo. So Paulo, SP: Erica, 2005. 6. Anatel. Manual do Agente de Fiscalizao Volume 1 Introduo, Postura e tica, Estrutura da Fiscalizao e Generalidades. Braslia, DF: Anatel 20/01/2003. 7. Anatel. Manual do Agente de Fiscalizao Volume 3 Procedimentos Especficos. Braslia, DF: Anatel 16/01/2003. 8. Anatel. Manual do Agente de Fiscalizao Volume 5 Anexos. - Braslia, DF: Anatel 16/01/2003. 9. Coraine, Ana Lcia S. Curso AutoCAD 14 Bsico Volume 1. So Paulo, SP: MAKRON Books, 1998. 10. L com. Master Catalog Connnectivity Products Cables, Connectors & Suplies N. Andover, MA: L com, 2007. 11. Apostilas da Disciplina Comunicaes pticas Taubat, SP: Fabio Carli Rodrigues Teixeira, 2007.

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Saites:

1 www.itu.int 2 www.furukawa.com.br 3 www.bargoa.com.br 4 www.anatel.gov.br 5 www.ericsson.com.br 6 www.siemens.com.br 7 www.ptinovacao.pt 8 www.teleco.com.br 9 www.educatorscorner.com 10 www.unisanta.br 11 www.elmasa.com.br 12 - www.cisco.com.br 13 www.mc.gov.br 14 www.3m.com 15 www.agylent.com 16 www.hp.com

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