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Armas+Mágicas

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 Armas Mágicas Armas Mágicas Armas Mágicas Armas Mágicas

Editado pela profª Nath Nicole Riddle

Conteúdo exclusivo para alunos e professores da Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts

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CAPÍTULO 1 – Aspectos Gerais

Dentre as várias categorias de objetos de que a Magia se utiliza existe uma muito específica e de grande

importância: a das armas. Em todas as culturas o exercício das Artes Mágicas é implementado por uma

série de objetos destinados a apoiar e direcionar o fluxo das energias espirituais.

Assim surgem os cajados, espadas, varinhas e punhais com os quais as sacerdotisas e magos sustentam os

seus combates mágicos. Outros objetos, como cristais, cordas, sinos, anéis e colares também costumam

ser utilizados com finalidades tanto ofensivas quanto defensivas.

Cada tipo de arma obedece a um critério diferente e seu poder está em relação direta com o poder pessoal

de seu dono e com o grau de preparação que lhe deu. Nesse tipo de objeto a personalização é

fundamental, "domesticando" a peça e "personalizando-a". Nesse sentido, decorá-la com símbolos

pessoais, fazer-lhe entalhes ou uma bainha própria são formas de alimentar a capacidade da arma. A boa

técnica da Guerra enfatiza que as armas devem ser mantidas à mão, limpas, afiadas e ocultas. "As armas

não devem ser vistas”.

Também é muito freqüente que elas possuam nome próprio, mantido em completo segredo, conhecido

apenas por seu dono. Talvez não seja demasiado acrescentar que cada arma possui um tipo de inteligência

bruta que é refinada a medida em que ela vai se especializando através de novos ritos e combates.

Extensão da mente e do braço do guerreiro, as armas mágicas defendem um espaço sagrado e

administram a Justiça dos Deuses.

CAPÍTULO 2 – Os Cajados

Os cajados, comuns a todas as culturas, funcionam tanto no sentido de emitir energias quanto de absorver

as emanações negativas. É bem conhecido o episódio em que os magos do Faraó transformam os seus

cajados em serpentes e Moisés transforma o seu em outra, que as devora (Êxodo. Cap. 7, V.12).

Merlin, São Tiago, João Batista e os feiticeiros tribais, todos apoiavam os seus passos em seus bastões de

peregrinos, verdadeiros eixos místicos, pólos que unem o Céu e a Terra e penetram até os Reinos

Inferiores. Algumas tribos norte-americanas chamam esse tipo de arma mágica de "bastão-falador", que

desempenha entre eles idênticas funções. Em geral apresentam elementos naturais agregados, tais comopenas, fragmentos de cristal de rocha e uma infinidade de outros. Também podem ter símbolos gravados,

o que particulariza as suas várias funções. Naturalmente, quanto mais velho vai ficando, melhor para o

seu dono.

Na cultura mágica medieval encontramos vários tipos de instruções para a confecção da famosa "varinha

mágica", em geral feita de um galho de aveleira reto e sem nós, de tamanho que pudesse caber na manga

do antebraço, de onde originaram-se as varinhas "mágicas" dos prestidigitadores modernos. A feiticeira

Circe transformava os homens em animais por meio de uma dessas e foi apenas graças ao pronto uso da

espada que o astuto Ulisses conseguiu resistir aos seus encantos.

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CAPÍTULO 3 – Espadas e Armas Cortantes

As espadas e armas de corte oferecem uma dimensão de maior alcance para as práticas mágicas, onde os

conflitos são freqüentes e mesmo inevitáveis. Os magos possuem todo tipo de adversários, tanto

espirituais quanto humanos, e as guerras mágicas podem surgir por motivos tão banais como a inveja ou a

mera disputa de territórios, assim como outros animais. As espadas, adagas e punhais servem não só para

absorver as emanações negativas, como um pára-raio, como também para traçar símbolos no ar ou no

solo, onde riscam os limites dos círculos mágicos, essenciais em alguns ritos.

Golpes de esgrima podem ser brandidos contra entidades hostis, já que o simples assobio da lâmina pode

desfazer os conteúdos etéricos delas, meros agregados astrais. Círculos traçados no ar delimitam acima do

solo um limiar intransponível para as forças adversárias e um golpe de ponta pode destruir com facilidade

a estrutura astral que as sustenta. Os punhais, chamados de "athame" na Tradição Wicca e de "tchuri"

entre os ciganos da tribo Rom, desempenham idêntica função protetora, mas apresentam uma correlação

simbólica com as forças lunares, sendo atributos de deusas como Hécate e Lilith e parte essencial de

muitos ritos dessa natureza.

A finalidade da varinha é de projetar energia para determinado lugar, pessoa, objeto ou dimensão, para

desenhar símbolos mágicos ou o circulo no solo. Estes são normalmente confeccionados em madeira, os

mais tradicionais são, o salgueiro, o carvalho, a macieira, o pessegueiro, a avelã e a cerejeira, mas poderá

ser de outro material.